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Esclerose múltipla e outras doenças desmielinizantes

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Esclerose múltipla e outras doenças desmielinizantes. Esclerose Múltipla (EM). Doença neurológica progressiva; Envolve a substância branca do SN C; É a causa mais comum de incapacidade em adultos jovens; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Esclerose múltipla

e outras

doenças

desmielinizantes

Page 2: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Esclerose Múltipla (EM)• Doença neurológica progressiva;

• Envolve a substância branca do SNC;

• É a causa mais comum de incapacidade em adultos jovens;

• Caracteriza-se por uma tríade de: Inflamação, Desmielinização e Gliose (formação de cicatrizes);

• Lesões estão espalhadas por todo SNC, com predileção pelo nervo óptico, tronco cerebral, medula espinhal e substância branca periventricular;

• A evolução varia de uma doença benigna e com poucos sintomas a um distúrbio rápido, progressivo e incapacitante.

Page 3: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

EPIDEMIOLOGIA• É aproximadamente 3x mais comum em mulheres do que em homens

• Inicio típico entre 20 e 40 anos (um pouco mais tarde nos homens)

• Gradientes geográficos foram observados, com taxas de prevalência crescentes em latitudes mais altas. Mais observada no norte europeu , EUA e Canada e

pouco observada na África Equatorial e no Oriente Médio

• Deficiência de Vitamina D está associada ao aumento do risco de EM

Page 4: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

ETIOPATOGENIA• A causa da EM não é conhecida

• Podem contribuir para a patogênese da desmielinização: Suscetibilidade genética Mecanismos auto-imunes Infecções Viróticas

• Há uma leve atrofia e alargamento dos sulcos cerebrais, com aumento do 3º ventrículo e dos ventrículos laterais

• Lesões antigas > Áreas acizentadas e irregulares• Lesões recentes > Áreas rosadas

Page 5: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

• Placas da EM, áreas descoradas, são encontradas no tronco cerebral e no cerebelo

• Externamente, a medula geralmente está normal, mas pode apresentar-se diminuída ou edemaciada em diversos segmentos

• Lesões cerebrais tendem a agrupar-se em torno do 3º ventrículo e ventrículos laterais

• As lesões da EM(placas) variam, em tamanho, de 1 ou 2 mm a vários centímetros

• Pode-se encontrar placas na substância cinzenta, nos nervos, quiasma ou tratos ópticos. Lesões no corpo caloso não são raras

Page 6: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

• A destruição da mielina na lesão é variável, com um grau menor de dano aos neurônios, proliferação de células gliais, alterações nos vasos sanguíneos e preservação “boa” da estrutura fundamental

• Lesão inicial ou aguda

Hipercelularidade acentuada, com infiltração de macrófagos e astrocitose, acompanhadas de inflamação perivenosa com presença de linfócitos e plasmócitos

Perda quase que total de oligodendrócitos e a gliose é extensa

Page 7: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

• Remielinização em placas de EM, geralmente é aberrante e incompleta, e é consequência da diferenciacao de células precursoras comuns aos Astrócitos II e Oligodendrócitos

• Áreas de mielinização incompleta (“placas sombras”) são evidentes em algumas lesões crônicas.

Page 8: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Síndrome de Devic (Neuromielite Óptica)

• Caracteriza-se pelo início agudo de neurite óptica bilateral e mielite transversa, simultaneas ou não, em um paciente que não apresentou anteriormente sintomas de EM;

• Mais comum no Japão e na Ásia que na Europa e nos EUA;

• Não há nenhum tratamento estabelecido, mas o tratamento sintomático das espasticidade e dos dintomas vesicais ou intestinais é útil.

Page 9: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

• Sintomas: Perda marcante da Visão (NO) Alterações de sensibilidade Fraquesa muscular Espasticidade Incoordenação Ataxia Incontinência urinária e fecal

•Difere-se da EM e de outras doenças: Distúrbio agudo da medula e dos nervos ópticos, sem características

do tronco cerebral , cerebelares e medula;

Patologia: Necrose e cavitação da medula, com paredes vasculares mais espessas e ausência de infiltrados inflamatórios;

Não há lesões desmielinizantes no cérebro, tronco cerebral ou cerebelo.

Page 10: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Doença de Balo(Esclerose Concêntrica)

• É considerada uma variante da EM

• Não pode ser diferenciada clinicamente da EM

• Diagnóstico é feito pela Patologia

• Zonas desmielinizadas são Hipercelulares e contêm Macrófagos

• Sobrevida ruim de menos de um ano

Zonas concêntricas de substância branca mielinizada e desmielinizada

Page 11: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Doença de Marchiafava-Bignami

• É a desmielinização do Corpo Caloso, sem inflamação

• Alterações do Estado mental, Crises convulsivas, e Sinais neurológicos multifocais

• Necrose da zona medial do Corpo Caloso, variando de, amolecimento e descoramento até cavitação e formação cística.

• As orlas Dorsal e Ventral são poupadas

• As lesões formam pequenos focos simétricos que se estendem e tornam-se confluentes

Page 12: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

• Mais de 100 casos relatados, mas provavelmente é mais comum

• Diagnóstico difícil antes da morte

• Causa não é conhecida

Sintomas e achados inespecíficos

• O Corpo Caloso pode sofrer um infarto em consequência da oclusão da artéria cerebral anterior

• Sinais e Sintomas: Perda de memória Confusão mental Estados maníacos, paranóides ou delirantes Depressão Apatia extrema

• Doença lenta e progressiva e leva à morte em 3 a 6 anos

• Há uma rara febre agudo, durando dias ou semanas

Page 13: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Mielinólise Pontina Central (MPC)• Destruição simétrica das bainhas de mielina na base da Ponte

• As manifestações clínicas variam desde casos assintomáticos ao coma

• Hiponatremia, Alcoolismo crônico (?) e Desnutrição

• Anormalidades do comportamento; Oftalmoparesia; Paralisia Bulbar e Pseudobulbar; Hiper-reflexia; Quadriplegia; Convulsões e Coma

• Evolução rápida, com morte em alguns dias ou semanas

• Tratamento inclui a correção criteriosa da Hiponatremia com solução salina normal e restrição a água livre, correção das anormalidades metabólicas e reabilitação intensiva

Page 14: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Manifestações Clínicas

Page 15: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Sistema MotorFraqueza Muscular 65 – 100

Espasticidade 73 – 100

Reflexos (Hiper-reflexia, Babinski, abdominais ausentes) 62 – 98

Page 16: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Sistema SensorialDistúrbio do sentido

vibratório/posicional 48 – 82

Distúrbio do tato, dor/temperatura 16 – 72

Dor (moderada/intensa) 11 – 37

Sinal de Lhermitte 1 – 42

Page 17: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Sistema CerebelarAtaxia (membros/marcha/tronco) 37 – 38

Tremor 36 – 81

Nistagmo* 54 – 73

Disartria* 29 – 62

*de causa cerebelar

Page 18: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Nervos Cranianos/Tronco CerebralNeurite Óptica 36 – 38Distúrbios Oculares 18 – 39V, VII e VIII NNCC 5 – 52

V : Neuralgia do TrigêmioVII: FraquezaVIII: Vertigem / Hipoacusia

Page 19: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Sistema AutonômicoDisfunção Vesical 49 – 93Disfunção Intestinal 39 – 64Disfunção Sexual 33 – 59Outras anormalidades 38 – 43

Page 20: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Sistema Cognitivo/PsicológicoDepressão 8 – 55Euforia 4 – 18Anormalidades Cognitivas 11 – 59

Perda de MemóriaLento processamento

Page 21: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Demais SistemasFatigabilidade

Muito prevalenteRelacionada a graus menores de esforço físicoSem relação com idade do paciente ou

incapacidade física

Page 22: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Importante!Evanescência dos sintomas

Remissões dos sintomas

Page 23: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos1. Exame físico: anormalidades objetivas no

SNC2. Comprometimento de:

a) Vias piramidaisb) Vias cerebelaresc) Fascículo longitudinal mediald) Nervo ópticoe) Colunas posteriores da medula espinhal

Page 24: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos3. Exame físico e anamnese: comprometimento

de duas ou mais áreas do SNCa) Se apenas mostrar uma lesão, utilizar RM

para documentar a segunda lesãoRM: 4 lesões na substância branca OURM: 3 lesões, sendo 1 em localização periventricular

b) Uso de Potencial Evocado para documentar segunda lesão.

Page 25: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos4. Padrão clínico

a) Dois ou mais episódios distintos de exacerbação afetando áreas distintas do SNC, tendo, cada um, duração mínima de 24hs e ocorrendo em intervalo de pelo menos 1 mês.

b) Progressão gradual da incapacidade por 6 meses, associada do aumento clínico da síntese de IgG no LCR (ou de RM para documentar disseminação no tempo se nova lesão em T2 for vista 3 ou mais meses após uma síndrome clínicamente isolada).

Page 26: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos5. Quadro neurológico não atribuível a outra

patologia

Page 27: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios DiagnósticosEM definida: cinco critérios preenchidosEM provável: cinco critérios preenchidos,

apesar deApenas uma anormalidade objetiva apesar de

dois episódios sintomáticos;Apenas um episódio sintomático apesar de

duas ou mais anormalidades objetivasSob risco de EM: critérios 1, 2, 3 e 5

preenchidos. Apenas uma anormalidade e apenas um episódio sintomático.

Page 28: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Potenciais EvocadosMedem a atividade elétrica encefálica e da

medula espinhal.Inespecíficas para EM.Retardo acentuado: desmielinização?Realizado de acordo com a área testada

Visuais: eletrodos em lobo occipitalAuditiva: eletrodos em lobo temporalSomatossensorial (braço e perna): eletrodos

em lobo parietal

Page 29: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

LCRAumento do nível de IgG (Imunidade

humoral)

Page 30: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T1 SC

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 31: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T1 CC

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 32: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T2

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 33: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

FLAIR

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 34: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Diagnóstico DiferencialEncefalomielite Disseminada Aguda

Precedida por infecções ou vacinaçõesFebre, meningismo e cefaléia são comuns

Mielopatia Associada ao HIVRealizar sorologia

NeurossífilisSorologia do soro e LCR

Leucoencefalopatia Multifocal ProgressivaEstado de imunossupressão

Page 35: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Diagnóstico DiferencialLúpus Eritematoso Sistêmico

Anti-Sm, Anti-DNA (atividade)Síndrome de Sjogren

Mucosas secasDoença de Behçet

Úlceras orais /genitais; Neoplasias

Page 36: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

TratamentoEpisódios Agudos/Iniciais de desmielinização

Glicorticóides (Metilprednisolona). Efeitos colaterais: ganho ponderal, retenção

hídrica, hipopotassemia, acne, labilidade emocionalPlasmaférese

Casos refratários à corticoterapia

Page 37: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

TratamentoAgentes Modificadores da Doença

Diminuem a freqüência dos episódiosReduzem a intensidade dos episódiosInterferon-β.Acetato de GlatirâmerNatalizumabe

Page 38: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

PrognósticoIncapacidade neurológica progressivaPrognóstico de incapacidade

Manifestação clínica Neurite óptica ou sintomas sensorias Sintomas piramidais

RM do encéfalo no 1º evento desmielinizante. RM normal: < 20% de risco de EM em 10 anos. 3 ou mais lesões: 70 – 80% de risco de EM em 10 anos

ÓbitoConseqüência direta: raro Complicação.

Page 39: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Evolução Clínica RRMS: Esclerose Múltipla Remitente RecorrenteSPMS: Esclerose Múltipla Progressiva SecundáriaPPMS: Esclerose Múltipla Progressiva PrimáriaPRMS: Esclerose Múltipla Progressiva Recorrente

Page 40: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos1. Exame físico: anormalidades objetivas no

SNC2. Comprometimento de:

a) Vias piramidaisb) Vias cerebelaresc) Fascículo longitudinal mediald) Nervo ópticoe) Colunas posteriores da medula espinhal

Page 41: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos3. Exame físico e anamnese: comprometimento

de duas ou mais áreas do SNCa) Se apenas mostrar uma lesão, utilizar RM

para documentar a segunda lesãoRM confirmatória: 4 lesões na substância branca OU 3 lesões, sendo 1 em localização periventricular

b) Uso de Potencial Evocado para documentar segunda lesão.

Page 42: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos4. Padrão clínico

a) Dois ou mais episódios distintos de exacerbação afetando áreas distintas do SNC, tendo, cada um, duração mínima de 24hs e ocorrendo em intervalo de pelo menos 1 mês.

b) Progressão gradual da incapacidade por 6 meses, associada do aumento clínico da síntese de IgG no LCR (ou de RM para documentar disseminação no tempo se nova lesão em T2 for vista 3 ou mais meses após uma síndrome clínicamente isolada).

Page 43: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios Diagnósticos5. Quadro neurológico não atribuível a outra

patologia

Page 44: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Critérios DiagnósticosEM definida: cinco critérios preenchidosEM provável: cinco critérios preenchidos,

apesar deApenas uma anormalidade objetiva apesar de

dois episódios sintomáticos;Apenas um episódio sintomático apesar de

duas ou mais anormalidades objetivasSob risco de EM: critérios 1, 2, 3 e 5

preenchidos. Apenas uma anormalidade e apenas um episódio sintomático.

Page 45: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Potenciais EvocadosMedem a atividade elétrica encefálica e da

medula espinhal.Inespecíficas para EM.Retardo acentuado: desmielinização?Realizado de acordo com a área testada

Visuais: eletrodos em lobo occipitalAuditiva: eletrodos em lobo temporalSomatossensorial (braço e perna): eletrodos

em lobo parietal

Page 46: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

LCRAumento do nível de IgG (Imunidade

humoral)

Page 47: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T1 SC

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 48: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T1 CC

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 49: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

T2

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 50: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

FLAIR

Fem., 11 anos, portadora de imunodeficiênciaprimária. Maio de 2007: cefaléia holocraniana refratária a tratamento convencional, evoluindo com episódios de crises convulsivas do tipo parcial motora

Page 51: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

RM

Page 52: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Diagnóstico DiferencialEncefalomielite Disseminada Aguda

Precedida por infecções ou vacinaçõesFebre, meningismo e cefaléia são comuns

Mielopatia Associada ao HIVRealizar sorologia

NeurossífilisSorologia do soro e LCR

Leucoencefalopatia Multifocal ProgressivaEstado de imunossupressão

Page 53: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

Diagnóstico DiferencialLúpus Eritematoso Sistêmico

Anti-Sm, Anti-DNA (atividade)Síndrome de Sjogren

Mucosas secasDoença de Behçet

Úlceras orais /genitais; Neoplasias

Page 54: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

TratamentoEpisódios Agudos/Iniciais de desmielinização

Glicorticóides (Metilprednisolona). Efeitos colaterais: ganho ponderal, retenção

hídrica, hipopotassemia, acne, labilidade emocionalPlasmaférese

Casos refratários à corticoterapia

Page 55: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

TratamentoAgentes Modificadores da Doença

Diminuem a freqüência dos episódiosReduzem a intensidade dos episódiosInterferon-β.Acetato de GlatirâmerNatalizumabe

Page 56: Esclerose múltipla e   outras doenças desmielinizantes

PrognósticoIncapacidade neurológica progressivaPrognóstico de incapacidade

Manifestação clínica Neurite óptica ou sintomas sensorias Sintomas piramidais

RM do encéfalo no 1º evento desmielinizante. RM normal: < 20% de risco de EM em 10 anos. 3 ou mais lesões: 70 – 80% de risco de EM em 10 anos

ÓbitoConseqüência direta: raro Complicação.