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Hinos: (I) 273: Confia em Deus (M) 525: Obedecer é Melhor (F) 373: Deus Cuidará de Ti 1. Sucessão paterna de autoridade. 2. O dobro da porção de herança entre os irmãos. 3. Privilégio de ser o sacerdote da Família. Especial pro Hebreu (descendente Abraão) 4. Promessa da Canaã Terrestre. 5. Hora de ser progenitor de Jesus.

Esau e Jaco: bênçãos da maneira de Deus

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Sermão preparado pelo Pr. Harley BurigattoTexto Base: Gênesis 25:21-23

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Page 1: Esau e Jaco: bênçãos da maneira de Deus

Hinos:

(I) 273: Confia em Deus

(M) 525: Obedecer é Melhor

(F) 373: Deus Cuidará de Ti

1. Sucessão paterna de autoridade.

2. O dobro da porção de herança entre

os irmãos.

3. Privilégio de ser o sacerdote da Família.

Especial pro Hebreu (descendente Abraão)

4. Promessa da Canaã Terrestre.

5. Hora de ser progenitor de Jesus.

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ESAU & JACO: BENCAOS A MANEIRA DE DEUS EGW | História da Redenção, pág. 87 – Cap. “Jacó e Esaú”

“Deus conhece o fim desde o princípio. Sabia, antes do nascimento de Jacó e Esaú, que caráter ambos iriam desenvolver. Sabia que Esaú não teria um coração obediente a Ele. Respondeu à aflita oração de Rebeca e informou-a de que teria dois filhos e que o mais velho serviria o mais novo. Apresentou-lhe a história futura dos dois filhos, que eles seriam duas nações, uma maior do que a outra, e que o mais velho serviria o mais jovem. O primogênito era agraciado com vantagens peculiares e privilégios especiais, os quais não pertenciam a nenhum outro membro da família”

idem

“Rebeca arrependeu-se amargamente do conselho errado que havia dado a Jacó, pois isto significou sua separação dela para sempre. Ele foi compelido a fugir para salvar a vida da ira de Esaú, e sua mãe nunca mais voltou a ver-lhe o rosto. Isaque viveu muitos anos depois de ter abençoado a Jacó, e ficou convencido, pela conduta de Esaú e Jacó, que a bênção certamente pertencia a Jacó”

EGW | Patriarcas e Profetas, 207 – Seção II cap.19 “A Volta para Canaã”

“Esaú e Jacó tinham sido instruídos de modo semelhante no conhecimento de Deus, e ambos estavam em liberdade para andar em Seus mandamentos e receber Seu favor; porém, não preferiram ambos fazer isto. Os dois irmãos tinham andado em caminhos diferentes, e suas veredas continuariam a divergir mais e mais uma da outra.”

ibidem

“Esaú havia desprezado as bênçãos do concerto. Dera mais valor aos bens temporais do que aos espirituais, e recebera o que desejava. Foi pela sua própria e deliberada escolha que se separou do povo de Deus. Jacó escolhera a herança da fé. Esforçara-se por obtê-la pela astúcia, traição e falsidade; Deus, porém, permitira que seu pecado operasse a correção ao mesmo. ... Os elementos inferiores de seu caráter foram consumidos na fornalha de fogo, o verdadeiro ouro foi refinado, até que a fé de Abraão e de Isaque apareceu aclarada em Jacó”

EGW | Patriarcas e Profetas, 177-180

“Jacó e Esaú, os filhos gêmeos de Isaque, apresentam um notável contraste,

tanto no caráter como na vida... Esaú cresceu amando a satisfação própria, e

centralizando todo o seu interesse no presente. Não tolerando restrições,

deleitava-se na liberdade selvagem da caça, e cedo escolhera a vida de caçador.

Contudo, era o favorito do pai... Foram ensinados a considerar a primogenitura

como coisa de grande importância, pois que incluía não somente a herança das

riquezas terrestres, mas a preeminência espiritual... Esaú, porém, não tinha

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amor à devoção nem inclinação para uma vida religiosa. Os requisitos que

acompanhavam a primogenitura espiritual eram para ele uma restrição

importuna e mesmo odiosa. A lei de Deus, que era a condição do concerto divino

com Abraão, era considerada por Esaú como um jugo de escravidão. Propenso à

satisfação própria, nada desejava tanto como a liberdade para fazer conforme

lhe agradasse. Para ele, poderio e riquezas, festas e orgias, eram felicidade. Ele

se gloriava na liberdade sem restrições de sua vida selvagem e errante...

[Rebeca] repetia a Isaque as palavras do anjo; mas as afeições do pai

centralizavam-se no filho mais velho, e ele era inabalável em seu propósito. Jacó

soubera por sua mãe da indicação divina de que a primogenitura lhe recairia, e

encheu-se de um indescritível desejo de obter os privilégios que a mesma

conferia. Não era a posse da riqueza de seu pai o que ele desejava

ansiosamente; a primogenitura espiritual era o objeto de seu anelo. Ter

comunhão com Deus, como fizera o justo Abraão, oferecer o sacrifício expiatório

por sua família, ser o pai do povo escolhido, e do Messias prometido, e herdar a

posse imortal que estava compreendida nas bênçãos do concerto - eis aí os

privilégios e honras que acendiam os seus mais ardentes desejos.

Assim desprezou Esaú a sua primogenitura. Dispondo dela, experimentou uma

sensação de alívio. Agora seu caminho estava desimpedido; podia fazer como

quisesse. Por este prazer desenfreado, erroneamente chamado liberdade,

quantos ainda estão a vender o seu direito de primogenitura a uma herança pura

e incontaminada, eterna, nos Céus! Sempre sujeito às meras aparências e

atrações terrenas, Esaú tomou duas mulheres das filhas de Hete. Eram

adoradoras de deuses falsos, e sua idolatria acarretava uma dor amargurada para

Isaque e Rebeca. Esaú tinha violado uma das condições do concerto, que proibia

o casamento misto entre o povo escolhido e os gentios; Isaque, todavia, ainda

estava inabalável em sua intenção de conferir-lhe a primogenitura. O raciocínio

de Rebeca, o desejo veemente de Jacó pela bênção, e a indiferença de Esaú

pelas obrigações da mesma bênção, não tiveram o efeito de modificar o intuito

do pai. Passaram-se anos, até que Isaque, velho e cego, e esperando logo

morrer, resolveu não mais demorar a concessão da bênção a seu filho mais

velho... Ela estava certa de que isto era contrário ao que Deus revelara como Sua

vontade. Isaque estava no perigo de incorrer no desagrado divino, e de privar

seu filho mais moço da posição para a qual Deus o chamara. Em vão, ela tentou

argumentar com Isaque; e decidiu recorrer à sutileza... Desde a hora em que

recebeu a primogenitura, Jacó sentiu sobre si o peso da condenação própria.

Tinha pecado contra o pai, o irmão, a própria alma, e contra Deus. Em uma

rápida hora, efetuara uma ação para o arrependimento de uma vida. Vívida se

achava esta cena diante dele nos anos posteriores, quando o procedimento ímpio

de seus próprios filhos lhe oprimia a alma. Apenas saíra Jacó da tenda de seu pai,

entrou Esaú... "Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho", disse ele,

"para que me abençoe a tua alma." Gên. 27:19.

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A tremer de espanto e angústia, o velho pai cego soube do engano que havia sido

praticado contra ele... Contudo, subitamente passou-lhe pela mente a convicção

de que fora a providência de Deus que frustrara seu propósito e fazendo

acontecer o que ele havia resolvido impedir. Lembrou-se das palavras do anjo a

Rebeca, e, apesar do pecado de que Jacó era agora culpado, viu nele o que em

melhores condições estava para cumprir os propósitos de Deus. Enquanto as

palavras de bênçãos estavam em seus lábios, havia ele sentido sobre si o Espírito

de inspiração; e agora, conhecendo todas as circunstâncias, ratificou a bênção

involuntariamente pronunciada sobre Jacó: "Abençoei-o; também será bendito."

Gên. 27:33. Esaú havia tido em pouca conta a bênção enquanto esta parecia ao

seu alcance, mas desejava possuí-la agora que a mesma se havia dele retirado

para sempre. Toda a força de sua natureza impulsiva e apaixonada despertou-se,

e sua dor e raiva foram terríveis. Clamou com um brado excessivamente amargo:

"Abençoa-me também a mim, meu pai." "Não reservaste pois para mim bênção

alguma?" Gên. 27:38 e 36. Mas a promessa dada não devia ser revogada. A

primogenitura que ele tão descuidadamente dera em troca, não a poderia

readquirir agora. "Por um manjar", ou seja, por uma satisfação momentânea do

apetite, o qual nunca fora restringido, Esaú vendeu sua herança; mas, quando

viu sua loucura, era demasiado tarde para recuperar a bênção. "Não achou lugar

de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou." Heb. 12:16 e 17.

A Esaú não foi excluído o privilégio de buscar o favor de Deus pelo

arrependimento; mas não podia encontrar meios para recuperar a

primogenitura. Sua mágoa não se originava da convicção do pecado; não

desejava reconciliar-se com Deus. Entristecia-se por causa dos resultados de seu

pecado, mas não pelo próprio pecado. Devido à sua indiferença para com as

bênçãos e preceitos divinos, Esaú é nas Escrituras chamado "profano". Heb.

12:16. Representa aqueles que têm em pouco valor a redenção a eles comprada

por Cristo, e estão prontos para sacrificar sua herança no Céu por amor às coisas

perecíveis da Terra. Multidões vivem para o presente, sem qualquer pensamento

ou cuidado pelo futuro... Assim como Esaú despertou-se para ver a loucura de

sua permuta precipitada quando era demasiado tarde para recuperar sua perda,

assim será no dia de Deus para aqueles que houverem trocado sua herança no

Céu pela satisfação egoísta”