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INTRODUÇÃO
Épica
- Épos: palavra, discurso
- Épea: a epopéia
- Poemas sobre os heróis em hexâmetro dactílico
Épica Grega
- Longa tradição (provavelmente indo-européia).
- Ciclos épicos: Hércules, Teseu, os argonautas, ciclo tebano, ciclo troiano.
- Homero: Ilíada e Odisséia, séc. VIII a.C.
- Apolônio de Rodes: A Argonáutica, séc. III a.C.
- Quinto de Esmirna: Sequência a Homero, 14 cantos que narram os eventos
ocorridos entre a Ilíada e a Odisséia, séc. IV d.C.
- Nono de Panópolis, Dionisíacas, 48 cantos que contam a expedição de Dioniso
à Índia, séc. V d.C.
CICLO ÉPICO
Poesia épica
- Tradição oral: aedos
- Indo-europeus, micênicos (séc. XVI-XII a.C.), Idade das Trevas (séc. XII-VIII
a.C.).
- Fontes: eventos históricos, contos populares, mitologia, criação dos poetas,
influência oriental.
- Ciclos: deuses (ex. Titanomaquia), Hércules, Teseu, ciclo tebano, ciclo troiano,
os argonautas.
Ciclo Épico
- Perdidos, escritos entre os séculos VIII – V a.C, provavelmente baseados em
tradições independentes de Homero.
- Criticados por Aristóteles.
- Resumo feito por Proclo, Crestomatia, conservado na Biblioteca de Fócio.
- Poemas Cíprios: Etiópias, Pequena Ilíada, O Saque de Tróia, Regressos,
Telegonia, etc.
HOMERO
Questão Homérica
- Gregos: poeta cego de Quios.
- Alexandrinos: Homero jovem na Ilíada, velho na Odisséia
- Neoplatônicos: poesia alegórica.
- Romantismo: compilador do gênio poético grego.
F. Wolf e os analistas
- Prolegomena ad Homerum (1795)
- Cultura oral: ausência de escrita, invocação às musas, catálogos.
- Dificuldades nos poemas: problemas de estrutura, erros de continuidade.
- Histórias independentes, inventadas pelos homéridas de Quios e por Homero.
- Contra: unitários, que enfatizam a originalidade homérica, a unidade e
extensão dos poemas.
M. Parry (1930) e A. Lord (1960) - Estilo oral dos poemas homéricos: repetições, fórmulas e epítetos escolhidos
por razões métricas.
- Comparação com os bardos dos Bálcãs, que tinham poemas sobre heróis.
- Avdo Mejedovich: poema do tamanho da Odisséia para transcrição.
- Grécia: aedos, que criam durante a recitação empregando elementos
tradicionais como fórmulas, tramas e personagens.
Estudos contemporâneos
- B. Powell: unitário, enfatiza a originalidade de Homero.
- Poemas longos demais para serem recitados.
- Os poemas homéricos foram o primeiro registro com o alfabeto grego.
- G. Nagy: os poemas homéricos são uma evolução gradual de uma tradição de
poemas maiores.
Historicidade da Ilíada
- Descrença no século XIX.
- Heinrich Schliemann: Hissarlik, 1873 .
- Tróia VI, séc. XIII.
- Hititas: ataque dos Ahhiyawa (aqueus) à Tarwisa (Ílion e Tróia).
- Arqueologia: taça de Nestor, elmo de presas de javali, etc.
- Também objetos mais recentes.
- Distanciamento épico: idade dos heróis.
A ILÍADA
Unidade
Ação: a cólera de Aquiles e a destruição que trouxe para gregos e troianos
(maior sinal de sua grandeza heróica)
Narração
- Momento específico da guerra de Tróia, sob certo ângulo
- Recapitula e simboliza toda a guerra.
- Início: Helena e Príamo, Páris e Menelau.
- Os grandes heróis: aristéiai.
- Dolonéia: a aristéia de Odisseu.
- A morte de Aquiles: definida pela escolha, simbolizada na morte de Pátroclo.
- O saque de Tróia: Príamo, Heitor
Partes
- Início: cólera de Aquiles, retomada da batalha.
- O plano de Zeus: aristéiai dos gregos e dos troianos.
- O retorno de Aquiles
Episódios
- Canto I: cólera de Aquiles
- Canto II: O Sonho de Agamêmnon; Catálogo das Naus
- Canto III: Helena e Príamo no muro; Menelau x Páris
- Canto IV: Pândaro acerta Menelau; início da guerra
- Canto V: aristéia de Diomedes
- Canto VI: Glauco e Diomedes; Heitor em Tróia
- Canto VII: Heitor x Ajáx; trégua, muro e embaixada
- Canto VIII: Plano de Zeus, que proíbe os outros deuses de participarem na
guerra
- Canto IX: Embaixada à Aquiles
- Canto X – Dolonéia
- Canto XI: Agamêmnon, Diomedes e Odisseu se sobressaem e acabam se
ferindo
- Canto XII: Batalha junto ao muro
- Canto XIII: Batalha junto aos navios
- Canto XIV: Dios Apáte
- Canto XV: Vantagem dos troianos junto às naus
- Canto XVI: Patrocléia
- Canto XVII: batalha ao redor do corpo de Pátroclo
- Canto XVIII: o escudo de Aquiles
- Canto XIX: reconciliação de Aquiles com Agamêmnon
- Canto XX: Aristéia de Aquiles
- Canto XXI: deuses e numes (batalha com o rio, batalha dos deuses)
- Canto XXII: Morte de Heitor
- Canto XXIII: Funeral de Pátroclo
- Canto XXIV: resgate do corpo de Heitor
Estrutura
- Cantos I e XXIV: início e fim da cólera de Aquiles
- Cantos II e XXIII: sonho de Agamêmnon e de Pátroclo
- Cantos III e XXII: Menelau x Páris, Aquiles x Heitor
- Cantos IV e XXI: início e fim da batalha
- Cantos V e XX: aristéiai de Diomedes e Aquiles
- Cantos VI e XIX: Heitor em Tróia e Aquiles no acampamento se preparam
para a batalha
- Cantos VII e XVIII: chance inicial de paz, não mais essa chance para Aquiles
- Cantos VIII e XVII: batalha difícil para ambos os lados
- Cantos IX e XVI: proposta a Aquiles, proposta de Aquiles
- Cantos X e XV: ataque grego ao acampamento troiano, ataque troiano ao
acampamento grego
- Cantos XI e XIV: vantagem troiana, vantagem grega
- Cantos XII e XIII: batalha junto ao muro, batalha junto aos navios
Conclusão
- Ilíada, poema da força.
- Auerbach: realismo homérico.
- Redfield: poema trágico.
- Charles Upton: maya
- Imortalização de Aquiles (morrer antes de morrer)
ODISSÉIA
Unidade
- O retorno e o reestabelecimento de Odisseu em Ítaca
- Kléos: o nóstos (simbolizado pelos presentes dos feácios)
Narração
- Complexidade narrativa: espacial e temporal.
- Regressão épica (hysteron próteron).
- Narrativa dentro de narrativas.
- O estatuto da ficção e a autoconsciência poética.
- Evolução interior a partir de sinais exteriores: katábase, reconhecimentos
Partes
- - Telemaquia
- - As viagens extraordinárias
- - A chegada em Ítaca e a morte dos pretendentes
Episódios
- Canto I: Assembléia dos deuses, Atenas e Telêmaco
- Canto II: Assembléia em Ítaca por Telêmaco, início da viagem, à noite
- Canto III: Telêmaco em Pilo, nostos de Nestor
- Canto IV: Telêmaco em Esparta, nostos de Menelau, plano dos pretendentes
para matar Telêmaco
- Canto V: Odisseu na ilha de Calipso
- Canto VI: Odisseu e Nausícaa
- Canto VII: Odisseu na corte dos feácios
- Canto VIII: jogos dos feácios, Odisseu começa a contar sua história
- Canto IX: Cicones, Lotófagos, Ciclope
- Canto X: Éolo, Lestrigões, Circe
- Canto XI: Nekyia
- Canto XII: Sereias, Cila e Caríbdis, gado do Sol, ilha de Calipso
- Canto XIII: retorno de Odisseu
- Canto XIV: Odisseu e o porqueiro Eumeu
- Canto XV: retorno de Telêmaco, a história de Eumeu
- Canto XVI: Odisseu e Telêmaco
- Canto XVII: Odisseu chega ao palácio
- Canto XVIII: Odisseu x Iro, Penélope aparece aos pretendentes
- Canto XIX: Odisseu e Penélope, a cicatriz
- Canto XX: Banquete dos pretendentes
- Canto XXI: Prova do arco
- Canto XXII: Massacre dos pretendentes
- Canto XXIII: Odisseu é reconhecido por Penélope
- Canto XXIV: pretendentes no Hades, Odisseu reconhecido por Laertes,
resolução do conflito em Ítaca com a ajuda de Atena e um trovão de Zeus
(Aristófanes de Bizâncio e Aristarco de Samotrácia consideravam que o texto
terminava no canto XIII, 296).
Estrutura
- Telemaquia: I-IV (4 cantos).
- O retorno de Odisseu: V-XII (8 cantos).
- Viagens de Odisseu (IX-XII).
- Odisseu em Ítaca: XIII-XXIV (12 cantos).
- Odisseu no palácio (XVII-XX)
- Estabelecimento de Odisseu em Ítaca (XXI-XXIV)
Conclusão
- Evolução interior de Odisseu: morte e renascimento.
- Odisseu polútropos: identidades em uma cultura da vergonha.
- Atena como auxiliar e rival: imortalização.
- Símbolo: se a Ilíada é um símbolo da vaidade do mundo, a Odisséia foi
entendida como o símbolo da busca pela verdadeira pátria.
ARGONÁUTICA
Alexandria
- Fundada em 331 a.C. por Alexandre.
- Dinastia dos Ptolomeus, 305.
- Cultura helenística: Museu, biblioteca.
- Filologia: edição de Homero, scholia.
- Poesia erudita: variantes obscuras de mitos, alusões.
- Calímaco: Aitía, poemas elegíacos sobre as origens de cultos e costumes.
- Teócrito: o amor de Polífemo por Galatéia
Apolônio de Rodes
- Nascido possivelmente em Alexandria, viveu aproximadamente entre 300 e
230 a.C.
- Viveu em Rodes quando jovem ou velho.
- De algum modo, discípulo de Calímaco, com quem, segundo certa tradição,
entrou em conflito.
- Bibliotecário de Alexandria, escreveu trabalhos sobre Homero e Hesíodo e a
Argonáutica (aproximadamente em 250 a.C.)
O Mito dos Argonautas
-Aesão, Pélias, Jasão
Velo de ouro: lã de um carneiro alado que tentou salvar os filhos de Néfele (Frixo
e Hele), primeira mulher do rei Atamante, perseguidos por Ino, a segunda
mulher. Hele caiu e afogou-se no mar, que passou a se chamar Helesponto;
Frixo chegou na Cólquida, onde sacrificou o carneiro a Zeus e consagrou o velo
do animal num bosque dedicado à Ares. O rei da Cólquida, Eetes, guardava a
relíquia.
Para cumprir a missão, Jasão pediu ajuda a Argos, filho de Frixo, que construiu
a Argo. Também reuniu um grande número de companheiros, da geração
anterior à guerra de Tróia.
A expedição dos argonautas. Medéia se vinga de Pélias, enganando suas filhas
e persuadindo-as a esquartejarem o pai e o ferverem, acreditando que assim o
rejuvenesceriam.
Jasão e Medéia, banidos de Iolco, vão para Corinto. Creonte, o rei, oferece sua
filha em casamento a Jasão. Como vingança, Medéia mata a princesa e seus
próprios filhos, fugindo em um carro voador. Após uma estada em Atenas, junto
a Egeu, pai de Teseu, retorna à Cólquida e restitui o reino a Eetes, que havia
sido despojado pelo irmão Perses.
Trama
Jasão e os argonautas partem em uma expedição em busca do velo de ouro
que está em poder do rei Eetes, conseguem obtê-lo com a ajuda de Medéia,
filha de Eetes e, com dificuldade, retornam para Iolco.
Partes
- - Introdução: proêmio e catálogo dos heróis
- - Viagem rumo à Cólquida
- - Na Cólquida
- - Retorno a Iolco.
Episódios
Livro I: proêmio, catálogo dos heróis, Hipsípila e as mulheres de Lemnos, os
Doliônios, a separação de Hilas, Hércules e Polifemo na costa da Mísia.
Livro II: a luta entre Pólux e Amico, as Hárpias e Fineu, a passagem pelos
Rochedos Movediços, viagem pelo mar negro.
Livro III: Chegada à Cólquida e desafio de Eetes, a paixão de Medéia, a aristéia
de Jasão ao arar os campos com os touros que cospem fogo, semear o dente
do dragão e lutar contra os guerreiros que nascem da terra.
Livro IV: o dragão que guarda o velo, a tomada do velo de ouro, o retorno, com o
assassinato de Apsirto, o encontro com Circe na Itália, Orfeu contra as sereias,
os feácios, a Argo presa na costa da Líbia e transportada para o mar, o gigante
Talos contra Medéia, a chegada.
Heróis
- - Orfeu, com seu canto.
- - Zetes e Calais, filhos de Bóreas, que podem voar.
- - Linceu, com sua visão poderosa.
- - Eufemo, filho de Poseidon, que corre nas águas.
- - Hércules e Hilas.
- - Idmon, adivinho, filho de Apolo.
- - Télamon e Peleu, filhos de Éaco, pais de Ájax e Aquiles.
- - Castor, domador de cavalos e Pólux, grande boxeador, irmãos de Helena e
Clitemnestra, etc.
Jasão
- Homem comum, anti-herói (contraste com Idas).
- Corajoso, bom negociador e desejável para as mulheres (Hipsípila e Medéia).
- Capa feita por Atenas ao se encontrar com Hipsípila x o escudo de Aquiles
feito por Hefesto antes da vingança.
Medéia
- Recatada e apaixonada, frágil e poderosa.
- Apaixonada por Jasão que a usa e depois a descarta, com resultados funestos.
- Jasão evoca como exemplo a ajuda de Ariadne a Teseu.
- A Medéia de Eurípides: ataques de fúria, a morte do irmão para ficar com
Jasão
Deuses
- Deusas ativas.
- Hera, Atena e Afrodite.
Proêmio
- Celebrar os kléa heróis distantes.
- Começando por Apolo: deus do campo, início da história por causa do oráculo
ao rei Pélias; referência à Ilíada, que também começa com Apolo (e a chaga que
leva aos aqueus)
Musas
- A musa: referência literária.
- Não se pede inspiração no início, apenas a partir do catálogo de heróis.
- Relação cada vez mais intensa: início leve, pedido a Erato no livro III que
esteja do lado do poeta; admissão da incapacidade e pedido para que a musa
assuma responsabilidade no livro IV; o poeta canta em obediência à musa no
final
Alusões a Homero
- Início evocando a Ilíada, aventuras como as da Odisséia.
- Jasão, Aquiles e Odisseu.
- Mundo homérico (concílios dos deuses, deusa auxiliadora) em um contexto
helenístico (origem de ritos e costumes, foco no romance entre Jasão e Medéia,
Jasão como anti-herói).
- Retomadas: os Rochedos Movediços, Cila e Caríbdis, Circe, os feácios.
- Homero no contexto da geografia helenística.
- Outras fontes épicas não homéricas: mitos, exploração da fantasia.
CONCLUSÃO
Épica: gênero que sempre se reinventa
Ciclo épico
- Tradições independentes.
- Elementos fantásticos.
- Maior erotismo (aventuras amorosas de Aquiles, filhos de Helena, Odisseu,
etc.).
- Tamanho menor e menos tensão dramática.
- Referências à imortalização dos heróis
Ilíada
- Fundação da cultura Ocidental.
- Inspiradora de novos discursos: épica, tragédia, filosofia.
- Unificação da teologia grega.
- Powell: primeiro uso do alfabeto.
- Diálogo com a épica de seu tempo: menos elementos fantásticos, mortalidade
dos herois.
- A imortalidade é o poema.
- Maior tensão dramática.
Odisséia
- Powell: o mesmo autor.
- Como a Ilíada: tamanho, tensão dramática, menos fantasia (restrita ao mundo
fantástico), ênfase na mortalidade dos heróis, que é simbolizada e aludida nos
poemas.
- Diálogo: a Ilíada não é repetida, mas complementada.
- Teodicéia: sobre a justiça divina e o mal no mundo.
- A força de Aquiles x a métis de Odisseu
Argonáutica
- Cultura oral x literária.
- Mentalidade helenística: erudição, viagens.
- Jasão, o anti-herói.
- A capa x o escudo.
- Cooperação entre os heróis e o uso da diplomacia.
- Origem de costumes e ritos
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