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COLEÇÃO CIDADANIA
ENSINO FUNDAMENTAL
LIVRO DE
ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO
FUNDAMENTAÇÃOANUAL
Capa_Fundamentação_Fund I.indd 1 21/01/2015 11:13:38
Editoração, impressão e comercialização:Editora Gráfica OPET
Avenida Des. Hugo Simas, 1220CEP 80520-250 | Curitiba – PR
Tel.: (41) 3017 0111 e 0800 41 0034Fax: (41) 3017 0100
AUTORIADéborah de Araujo Maia
Direção-GeralCristina Swiatovski
Gerência de ProdutosGilberto Santos
Coordenação EditorialAnna Carolina G. Mendes Curto
Assistência EditorialCristiane Marthendal
Consukltoria PedagógicaVasco Moretto
Análise de LínguaGabrielle Caroccia
RevisãoEquipe Editorial Opet
Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira Quaresma
EditoraçãoAlfredo Netto
Coordenação de Patrimônio IntelectualSandra Sebastião
ENSINO FUNDAMENTAL
COLEÇÃO CIDADANIA
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Prezados professores,Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que embasam a proposta curricular da Coleção Cida-
dania do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Esses fundamentos são fruto de estudos e reflexões sobre as relações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade, realizados por um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão em busca de um pensamento contextualizador e globalizador.
Esta obra expõe ainda o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania – a leitura como sustentação da apren-dizagem, uma prática educativa que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta, também, a organização didática do material, os pressupostos teóricos de cada área de conhecimento, os quadros de conteúdos, os critérios gerais para avaliação e as referências bibliográficas.
Esperamos que este documento subsidie seu planejamento de trabalho e possa indicar alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e cooperativos.
Bom trabalho!Editora Opet
Apresentação
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SumárioColeção Cidadania ............................................................................................................................ 3
Currículo e princípios epistemológicos da Coleção Cidadania ....................................................... 5
O modelo e os princípios da Coleção Cidadania ............................................................................ 5
Organização e estrutura didática .....................................................................................................11
O Ensino de 1.º ao 5.º ano (anos iniciais) ........................................................................................ 16
Matemática ...................................................................................................................................... 23
Natureza e Sociedade ..................................................................................................................... 26
Arte ................................................................................................................................................... 29
Língua Inglesa ................................................................................................................................. 31
2.º ao 5.º ano ..................................................................................................................................... 33
Língua Portuguesa .......................................................................................................................... 33
Língua Inglesa ................................................................................................................................. 46
Arte ................................................................................................................................................... 53
Matemática ...................................................................................................................................... 60
Ciências Naturais ............................................................................................................................. 68
Geografia ..........................................................................................................................................74
História ............................................................................................................................................. 79
Portal Opet Virtual ........................................................................................................................... 85
Referências ...................................................................................................................................... 95
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3LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
[...] Desenvolver o conhecimento ajus-taDo De si mesmo e o sentimento De
Coleção Cidadania“Cidadania é uma invenção coletiva.
Cidadania é uma forma de visão do mundo.”
Paulo Freire
A primeira referência que embasou a escolha do nome Cidadania para esta Coleção foi a iden-tidade pedagógica do Ensino Fundamental ex-pressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/96 – a educação em valores.
Cada ano escolar do Ensino Fundamental exige atenção e, acima de tudo, é decisivo para a formação humana e cidadã. Basta observar as mudanças físicas e comportamentais que ocor-rem com os alunos em cada nível de ensino. Essa é a razão essencial de essa ser a etapa da educação básica de maior compromisso com a construção da cidadania. Daí a importância do trabalho com temáticas sociais voltadas à com-preensão da realidade social, ao conhecimento dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e à afirmação do princípio da participação política (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs).
O desenvolvimento da aprendizagem cidadã é ponto determinante nos documentos oficiais e também em todas as propostas de desdobra-mentos que buscam uma prática educativa inovadora, demonstrando que a formação de cidadãos não se restringe ao meio familiar ou a ambientes alheios à escola, mas se constitui em parte indissociável da formação e do desenvolvi-mento humano. Entre os objetivos listados pelos PCNs para o Ensino Fundamental, estão:
Nessa proposta, o currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo res-significado para cada novo tempo e cada nova sociedade, ou seja, que articula as disciplinas com conteúdos e valores almejados para que o aluno aprenda com vistas à sua inserção partici-pativa no seu contexto social como profissional e como cidadão. Na faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental, é necessário considerar os aspectos curriculares, com destaque aos recur-sos cognitivos, afetivos e sociais a serem desen-volvidos para sua formação integral, com vistas à sua inserção social.
Embasamentos teóricos da Coleção Cidadania
A concepção teórica que fundamentou a elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental foi a construção interativa do conhecimento em busca do desenvolvimento de competências. Nesse enfoque, o conhecimento
é concebido como uma construção do educan-do, a qual ocorre com base em sua interação com saberes socialmente construídos com a mediação do professor. Em outras palavras, o conhecimento é uma construção individual me-diada pelo social.
Essa proposta de construção interativa do conhecimento em busca do desenvolvimento de competências tem seu fundamento episte-mológico na visão de que o conhecimento não é uma simples descrição do mundo “como ele é”, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na “realidade socialmen-te construída”. Encontra eco em várias teorias elaboradas por pensadores e pesquisadores ao longo da história do desenvolvimento da edu-cação. Uma delas é a de Vygotsky, que foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os me-canismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa. Sua teoria propõe que as funções psicológicas são um produto da atividade cerebral e explica como ocorre a transformação dos processos psicológicos ele-mentares em processos complexos dentro da história dos diferentes grupos sociais. Outra teoria que muito contribuiu para a compreensão dos processos da aprendizagem foi a de Jean Piaget. Segundo esse psicólogo, o sujeito cons-trói o conhecimento em um processo de contí-nua interação com os objetos de conhecimento socialmente construídos, significando-os e res-significando-os continuamente. É importante ressaltar que essas teorias são complementa-res, embora com enfoques distintos em suas abordagens.
Vygotsky enfatiza tanto a importância do pro-cesso histórico-social como o papel da lingua-gem no desenvolvimento cognitivo do indivíduo.
confiança em suas capaciDaDes afetiva, física, cognitiva, ética, estética, De inter--relação pessoal e De inserção social, para agir com perseverança na busca De conhecimento e no exercício Da ciDaDa-nia;[...] que os alunos sejam capazes De com-preenDer a ciDaDania como participação social e política, assim como exercício De Direitos e Deveres políticos, civis e sociais, aDotanDo, no Dia a Dia, atituDes De soliDarieDaDe, cooperação e repú-Dio às injustiças, respeitanDo o outro e exiginDo para si o mesmo respeito. (brasil, 1998).
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4 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Sua questão central é o processo da aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos com base nas relações inter e intrapessoais de troca com o meio, por intermédio de um processo denominado media-ção.
Nessa perspectiva, a relação entre o pro-cesso do desenvolvimento e o da aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em meio social, sendo este a alavanca para esses dois processos. Isso quer dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo. A teoria de Vygotsky se opõe às interpretações cor-rentes acerca das relações de ensino e de apren-dizagem, que afirmam que seria preciso atingir necessariamente um nível de desenvolvimento para que fosse possível lidar com certas apren-dizagens. Para o teórico, a aprendizagem deve antecipar-se ao desenvolvimento, por este ser um mecanismo que a completa e a eleva a níveis superiores. Ou seja, não é suficiente ter todo o aparato biológico da espécie para realizar uma tarefa, mas é necessário que o indivíduo parti-cipe de ambientes e práticas específicas que propiciem essa aprendizagem. Podemos afirmar que o desenvolvimento biológico favorece certas aprendizagens, da mesma forma que estas são favorecidas pelas interações sociais. Esses pro-cessos podem ser vistos como complementares, e não excludentes.
No modelo proposto por Vygotsky, o sujei-to – no caso, o aluno – é reconhecido como ser pensante capaz de vincular sua ação à represen-tação de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo em que isso é vivenciado, no qual o ensino e a aprendizagem envolvem, diretamente, a interação entre sujeitos.
Essa interação e a sua relação entre os pro-cessos de ensino e de aprendizagem podem ser compreendidas quando Vygotsky se utiliza de uma pesquisa que distingue, no curso do desenvolvimento humano, duas zonas denomi-nadas de zona de desenvolvimento real (ZDR) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP). A primeira (ZDR) é a conquista ou as sínteses das experiências já vivenciadas pelo sujeito em sua história social; é aferida pelas avaliações de de-sempenho e pode oferecer indicadores de possi-bilidades de novas aquisições. A segunda (ZDP) refere-se às possibilidades abertas por um nível já consolidado e que estão em vias de se tornar desenvolvimento real, sendo, nesse caso, ne-cessária a mediação intencional de um parceiro mais competente, por exemplo, o professor, que, como mediador, pode ajudar o sujeito a superar as dificuldades do percurso em busca do nível superior de desenvolvimento. Esse movimento incessante dará ênfase à aprendizagem como provocadora de desenvolvimento real e de novas ZDPs, uma vez que, de acordo com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de realizar hoje, com a ajuda de outro mais experiente, será capaz de realizar sozinho amanhã.
Como foi destacado anteriormente, será no âmago das interações no coletivo que o aluno terá condições de construir as próprias estrutu-ras psicológicas. É assim que ele, apresentando habilidades parciais, desenvolve-as com a ajuda de parceiros mais habilitados (mediadores) até que tais habilidades passem de parciais a totais. Temos de trabalhar, portanto, com a estimativa das potencialidades dos alunos, as quais, para se tornarem desenvolvimento efetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os media-dores e as ferramentas estejam distribuídos em
um ambiente adequado. Entretanto, devemos ter claro que se a ZDP cria possibilidades, também impõe limites, o que é de grande importância ob-servar para não penalizar aqueles que, por falta de recursos – cognitivos, estruturais ou de outra ordem –, não conseguem chegar aos objetivos propostos. Enfim, é necessário dizer que o al-cance de um mesmo nível de desenvolvimento efetivo por vários sujeitos, na mesma etapa de desenvolvimento, não é o indicador de suas ZDPs, pois elas são extremamente diferenciadas.
Nas palavras de Teresa Cristina Rego, ao descrever a teoria vygotskyana:
em síntese, nessa aborDagem, o sujeito proDutor De conhecimento não é um mero receptáculo que absorve e con-templa o real nem o portaDor De ver-DaDes oriunDas De um plano iDeal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua relação com o munDo, com seu objeto De estuDo, reconstrói (no seu pensamento) este munDo. o conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar Do homem (rego, 2002, p. 98).
O professor que tem como referência a teo-ria vygotskyana é aquele que, detendo mais ex-periência, intervém e media a relação do aluno com os saberes socialmente construídos. Ele está sempre, em seu esforço pedagógico, pro-curando criar novas ZDPs, isto é, atuando como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP, o professor atua de forma explícita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avan-ços que não ocorreriam espontaneamente. Nes-se sentido, o modelo da Construção Interativa do Conhecimento resgata a importância da escola e do papel do professor como agentes nos pro-cessos de ensino e de aprendizagem. Por isso
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5LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
as ideias de Vygotsky aplicadas à educação em contexto escolar constituem-se em uma aborda-gem tanto da transmissão cultural quanto do de-senvolvimento do sujeito.
Currículo e princípios epistemológicos da Coleção Cidadania
Currículo
O currículo desenvolvido no material pro-posto na Coleção Cidadania tem por base as diretrizes curriculares oficiais propostas nos documentos oficiais do Ministério da Educação (MEC). Há, contudo, uma especificidade que caracteriza a Coleção, que se relaciona tanto ao conceito de currículo que inspirou a Coleção como à visão epistemológica e didático-pedagó-gica que fundamenta as atividades em contexto escolar.
A primeira função do currículo, diríamos sua razão de ser, é explicitar o Projeto Político Peda-gógico tanto nas intenções como no plano de ação que preside as atividades educacionais escolares. Nesse sentido, César Coll resume a ideia de currículo dizendo que “[ele é] como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ação adequadas e úteis para os pro-fessores, que são diretamente responsáveis pela sua execução”.
Nessa linha de pensamento, afastamo-nos do conceito de currículo comum a muitos pro-fessores: a simples distribuição de conteúdos
a serem ministrados aos alunos. Devemos res-saltar que esse componente do currículo – dis-tribuição de conteúdos – é muito importante para dar sequencialidade aos conteúdos conceituais. Outro aspecto a ressaltar, não menos importante, é a relevância de certos conteúdos em relação a outros. A visão de currículo desenvolvida nesta coleção é muito mais ampla, pois envolve ações de planejamento, de metodologia e técnicas de ensino, avaliação da aprendizagem e uso de tec-nologias para a aprendizagem.
Acerca disso, César Coll apresenta o currí-culo com quatro componentes que o fundamen-tam:
a) informações sobre o que ensinar;b) informações sobre quando ensinar;c) informações sobre como ensinar;d) informações sobre o que, como e quan-
do avaliar a aprendizagem.Esses componentes serão apresentados,
mesmo que resumidamente, no modelo peda-gógico proposto para a Coleção Cidadania do Sistema de Ensino Opet.
O modelo e os princípios da Coleção Cidadania
Para responder às questões levantadas pelo currículo em seus componentes fundamentais, o modelo pedagógico que dá suporte à Coleção Cidadania, proposto no Sistema de Ensino Opet, pode ser enunciado como “a construção interativa do conhecimento em busca do desenvolvimento de competências”. Nesse modelo estão as orientações para os educadores sobre
como o aluno aprende, como se deve ensinar e
como avaliar a aprendizagem, tendo como obje-
tivo final responder, teórica e praticamente, à per-
gunta “que cidadãos queremos ajudar a formar e
para que sociedade?”.
Os princípios filosóficos que fundamentam o
Projeto Político Pedagógico (PPP) Opet dão uma
primeira resposta sobre a orientação da forma-
ção para a cidadania:
... oferecer uma consistente proposta De ensino; Desenvolver as capaciDaDes cog-nitivas que levam à construção Do pensa-mento complexo; oportunizar o acesso e o Domínio Das novas ferramentas tecnológi-cas; preparar seus alunos para um Desem-penho competente Das ativiDaDes profissio-nais e o empreenDeDorismo; privilegiar, no cotiDiano, atituDes e comportamentos com compromisso ético, social e ambiental.
Da mesma forma, os fundamentos didáti-
co-pedagógicos do mesmo PPP estabelecem
as relações entre professores, alunos e conheci-
mentos socialmente construídos que orientam as
ações pedagógicas:
... o aluno é o principal protagonista Da aprenDizagem; a realiDaDe [socialmente construíDa] é o objeto De estuDo; o conhecimento é o objetivo a ser alcan-çaDo; os recursos DiDáticos são ferra-mentas necessárias para a construção Do conhecimento e o Desenvolvimento pessoal e social; o professor é o gestor meDiaDor Do processo.
Como o aluno aprende
O conceito de aprender depende do modelo
que escolhemos para analisá-lo. Assim, dizemos
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6 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
que um papagaio aprende a falar; um cachorro
aprende a sentar, deitar, fingir de morto, guiar um
cego; um cavalo aprende a saltar, marchar etc.
O aluno também aprende (às vezes como o pa-
pagaio ou como o cachorro!). No entanto, esse
aprender depende do modelo que utilizamos
para analisar o conceito.
David Ausubel, em seu modelo de aprendi-
zagem, parte do princípio de que cada sujeito
tem uma estrutura cognitiva organizada, e novas
ideias e informações podem ser aprendidas e
retidas à medida que conceitos relevantes e in-
clusivos estejam adequadamente claros e dis-
poníveis na estrutura cognitiva do indivíduo e
funcionem, dessa forma, como ponto de ancora-
gem para novas ideias e conceitos.
Em sua teoria, Ausubel nomeia essa forma
de aprender como aprendizagem significati
va. Ela é “um processo por meio do qual uma
nova informação relaciona-se com um aspecto
especificamente relevante da estrutura de co-
nhecimento do indivíduo, ou seja, esse processo
envolve a interação de nova informação com a
estrutura de conhecimento específica”. Assim,
nesse modelo, o aluno terá uma aprendizagem
significativa se a nova informação adquirir senti-
do no conjunto de informações que ele já possui.
Estas constituem os pontos de ancoragem para
as novas informações. Chamaremos os conheci-
mentos que constituem a estrutura cognitiva do
sujeito de concepções prévias para a aprendi-
zagem. Elas serão o elemento fundamental para
a construção de novos conhecimentos do aluno.
Quanto melhores e mais amplas forem as con-
cepções prévias do aluno, melhor será a cons-
trução de novos conhecimentos.
Marco A. Moreira (1999) apresenta esse princípio da aprendizagem significativa de Ausubel dizendo:
para ele [ausubel], o fator isolaDo que mais influencia a aprenDizagem é o que o aluno já sabe [cabe ao professor iDen-tificar isso e ensinar De acorDo]. novas iDeias e informações poDem ser aprenDi-Das e retiDas, na meDiDa em que conceitos relevantes e inclusivos estejam aDequa-Damente claros e Disponíveis na estrutura cognitiva Do inDivíDuo e funcionem, Dessa forma, como pontos De ancoragem às novas iDeias e conceitos (p. 152).
Em contraposição à aprendizagem significativa, Ausubel apresenta o que chamou de aprendi-zagem mecânica (ou automática). Nesse caso, o aluno aprende novas informações sem rela-cioná-las com elementos já existentes em sua estrutura cognitiva. Essas informações ficam com pouca ou nenhuma interação com concei-tos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Nesse caso, dizemos que a nova informação é armazenada de forma isolada e arbitrária, pois não estabelece relação com informações já ar-mazenadas. Vulgarmente, essa aprendizagem é chamada de “decoreba”.
Em síntese, no modelo pelo qual optamos, da construção interativa do conhecimento em busca do desenvolvimento de competências, a opção é pela aprendizagem significativa, e não pela meramente mecânica. Isso não significa que o aluno não deva aprender de cor certas in-formações. O decorar é importante, desde que seja dado sentido ao que foi decorado.
É importante ressaltar, de tudo o que vimos anteriormente, dois conceitos: informação e co-nhecimento. Nesse contexto, entendemos como informação um conjunto de dados organizados
logicamente e que fazem sentido para um sujeito ou para um grupo de sujeitos. São informações as seguintes sentenças: “João tem 15 anos”; “As palavras não têm sentido em si mesmas, quem lhes dá o sentido é o contexto no qual são utili-zadas”; “A terceira lei de Newton diz que a toda ação corresponde uma reação na mesma dire-ção e em sentido contrário”. São informações porque dizem alguma coisa que tem sentido e podem ser entendidas por qualquer sujeito. Podemos até afirmar que estão descontextuali-zadas, mas dizem algo lógico e compreensível. Elas estão informando algo, por isso as chama-mos de informações.
Os livros trazem informações sobre os mais diversos assuntos. Os professores, por sua vez, transmitem-nas aos alunos. Estes, ao recebê-las, podem apenas interiorizá-las, sem estabelecer relação com as informações já existentes em sua estrutura cognitiva. Nesse caso, dizemos que há uma aprendizagem meramente mecânica. Por outro lado, os alunos podem receber as infor-mações e relacioná-las significativamente com outras já existentes em sua estrutura cognitiva e, dessa forma, construir o que chamamos de seus novos conhecimentos. Assim, quando falarmos, neste texto, de conhecimento, estaremos nos referindo ao que o aluno constrói como resul-tado da aprendizagem significativa, que amplia cada vez mais sua estrutura cognitiva. Devemos ressaltar que, embora utilizemos a palavra es-trutura, ela não é estática, e sim dinâmica, pois, a cada novo conhecimento construído, novas relações se estabelecem, e os conhecimentos anteriormente construídos se modificam com novas relações estabelecidas. Por isso dizemos que a aprendizagem é uma construção indivi-dual mediada pelo social. O social, nesse caso,
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7LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
não representa apenas os saberes construídos
socialmente, mas também a linguagem utilizada
como meio dessa construção.
Um segundo aspecto da aprendizagem que
podemos abordar é o epistemológico, ou seja, o
que tem como foco a natureza do conhecimen-
to construído. Nesse caso, podemos considerar
o conhecimento como descrição de mundo ou
como representação de mundo.
No modelo que estamos propondo, a opção
epistemológica do conhecimento é baseada na
teoria construtivista sociointeracionista, funda-
mentada nas teorias de Piaget e de Vygotsky,
entre outros. Essa opção é por considerar o co-
nhecimento como uma representação de mundo.
Moretto (2011) resume essa visão em três ideias fundamentais:
a) Não devemos supor a existência de um mundo exterior independente do observador para levar em conta a ati-vidade daquele que observa.
b) A realidade é construída (inventada) pelo sujeito cognoscente; ela não é um dado pronto para ser descoberto.
c) Os conhecimentos não são uma des-crição da realidade dada, mas uma representação que dela construímos. Construção esta cuja função é adap-tativa, isto é, permite ao indivíduo prever regularidades e assim viver num mundo de limitações, represen-tado pelo mundo das coisas. (p. 43)
Concluímos esse tópico, cujo foco é
“como o aluno aprende” no modelo da cons-
trução interativa do conhecimento em busca do
desenvolvimento de competências, afirmando que o aluno aprende à medida que constrói re-presentações de mundo, a partir dos saberes socialmente construídos pelos diferentes grupos sociais, como resultado de suas experiências e vivências no mundo social que o cerca.
Como devemos ensinar
No modelo que estamos propondo, o aluno aprende construindo representações em um pro-cesso de interações com saberes socialmente construídos. Surge de imediato a questão: “qual é, então, o papel do professor?”. Ou seja, pre-cisamos conceituar o que é ensinar dentro do mesmo modelo.
Ora, se aprender é construir significados, po-demos dizer que ensinar é oportunizar essa cons-trução. Ensinar é planejar e realizar as melhores condições para que a aprendizagem ocorra. Com esse foco, entendemos o processo de ensinar de forma diferente do ensino tradicional da simples transmissão de informações para que os alunos as interiorizem (nem sempre as assimilem) para reproduzi-las em momentos de avaliação. Esse ensino, o qual Paulo Freire criticava chamando--o de Educação Bancária, é contrário ao mode-lo que estamos propondo, no qual o ensinar é o processo de organização de condições que favo-reçam uma aprendizagem mais eficiente.
As melhores condições de aprendizagem estão relacionadas à aprendizagem significativa de conteúdos relevantes. Já falamos sobre a pri-meira delas. Aprofundemos então o que enten-demos por conteúdos relevantes.
A relevância de um conteúdo pode ser vista como sua abrangência e capacidade de ancorar novas informações. Quanto mais abrangente for,
maior será sua relevância, ou seja, maior será sua capacidade de ancorar novas informações, estabelecendo relações significativas no univer-so simbólico da estrutura cognitiva do sujeito que aprende. Então, um dos papéis importantes do professor é descobrir, no conjunto de conteú-dos a serem ensinados, quais são os de maior potencial de abrangência e ancoragem. Em seu planejamento, são estes os conteúdos que o professor deve enfatizar, pois serão eles que for-marão a estrutura cognitiva do aluno, permitindo a aprendizagem significativa. Os outros con-teúdos, também significativos, mas não tão re-levantes, serão ensinados, mesmo sabendo-se que, provavelmente, serão logo esquecidos. De nossas experiências na escola, todos nos lem-bramos da quantidade enorme de conteúdos que nos foram dados durante nossos estudos no Ensino Fundamental, no Médio e no Superior. Por sua pouca relevância ou aplicabilidade, es-ses conteúdos acabaram sendo esquecidos ao longo do tempo. No entanto, sabemos também que, se foram aprendidos de forma significativa, mesmo sendo pouco relevantes, poderiam ser rapidamente reaprendidos. Essa ideia nos leva a um aspecto importante do ensino: precisamos ensinar o aluno a aprender a (re)aprender.
A relevância de um conteúdo pode ser analisada sob três aspectos. O primeiro está relacionado à capacidade do conteúdo de ancoragem de maior número de outros conteú-dos. Diremos que conteúdos mais gerais, com maior capacidade de proporcionar relações com outros conteúdos, portanto mais inclusivos, se-rão mais relevantes. Assim, em Matemática, o conceito de função é de grande relevância, pois nele se ancoram os conceitos de relações, de funções de primeiro e de segundo graus, de
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8 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
funções exponenciais e logarítmicas, de repre-sentações gráficas, entre outros. Em Física, o conceito de campo é altamente relevante, pois nele podem ser ancorados conteúdos referentes a campo elétrico, campo gravitacional, campo magnético. Em Língua Portuguesa, o conceito de texto é relevante, pois nele ancoramos tipos de texto, componentes de texto (palavras, frases, orações), lógica textual, entre outros.
O segundo aspecto a ser analisado como indicador da relevância de um conteúdo a ser ensinado é sua aplicabilidade. Ao estudar de-terminados conteúdos, alunos questionam os professores: “Para que preciso estudar isso aí se nunca vou utilizar na vida?”. E muitos professores ficam sem resposta, pois sabem que realmente há conteúdos de pouca ou nenhuma aplicabili-dade para a vida dos alunos. Mas, defendem-se os mestres: “esses conteúdos fazem parte do currículo e tenho de ensiná-los”. Por isso, o en-sinar envolve um aspecto importante do plane-jamento, que é o de encontrar alguma forma de relacionar os conteúdos com algum aspecto da vida real dos alunos ou do grupo social ao qual pertencem, visando estabelecer relações que le-vem à aprendizagem significativa.
O terceiro aspecto do conceito de relevân-cia de um conteúdo está na sua capacidade de despertar interesse no aluno incentivando-o a motivar-se para a aprendizagem. Assim, mesmo que um conteúdo seja potencialmente significa-tivo, isto é, tenha grande possibilidade de ser aprendido significativamente, se o aluno não ma-nifestar disposição para aprendê-lo dessa forma, poderá até haver uma aprendizagem mecânica, mas não significativa. Isso ocorre, por exemplo, com muitos alunos de Física, Química ou Mate-mática que decoram fórmulas para aplicá-las em
soluções de problemas clássicos e nem sempre sabem seu significado.
Considerando esses três aspectos liga-dos à relevância de um conteúdo, podemos citar Moreira (1999):
esta conDição [Disposição Do aluno para aprenDer significativamente] implica que, inDepenDente De quão potencial-mente significativo seja o material a ser aprenDiDo, se a intenção Do aprenDiz for simplesmente De memorizá-lo, arbitrá-ria e literalmente, tanto o processo De aprenDizagem como seu proDuto serão mecânicos (ou automáticos). De maneira recíproca, inDepenDente De quão Dis-posto para aprenDer estiver o inDivíDuo, nem o processo nem o proDuto Da apren-Dizagem serão significativos, se o mate-rial não for potencialmente significativo.
O que estamos apresentando pode também ser relacionado ao modelo de aprendizagem de Vygotsky, quando este fala da zona do desen-volvimento proximal, como já foi apresentado em itens anteriores desta fundamentação. Podemos, assim, associar a estrutura de desenvolvimento do sujeito em determinado momento com a cha-mada de zona de desenvolvimento real, no mo-delo vygotskiano. Ela é constituída de conceitos, relações, habilidades que o aluno já adquiriu ao longo de sua trajetória de experiências e apren-dizagens. Há também outro conjunto de conhe-cimentos a serem aprendidos pelo sujeito, que estão “próximos” da zona de desenvolvimento, ou seja, ainda não foram aprendidos, mas que o sujeito tem possibilidade de aprendê-los significa-tivamente, bastando para isso um mediador para facilitar a ancoragem do novo conhecimento ao conhecimento já existente no aluno. Em Vygotsky, é a chamada zona de desenvolvimento potencial.
Essa ideia nos leva ao papel do professor como mediador do processo da aprendizagem, ou seja, como o organizador das melhores condições da aprendizagem. Ele é o protagonista do processo do ensino ao exercer seu papel de mediador do processo da aprendizagem.
Como devemos avaliar a aprendizagem
Na apresentação do modelo proposto nesta Coleção, abordamos dois aspectos importantes: como o aluno aprende e como devemos ensi-nar. O terceiro aspecto desse modelo vem de imediato a nossa mente: “como devemos ava-liar a aprendizagem, mantendo coerência com o modelo proposto?”. Precisamos, então, como fizemos até agora, conceituar o que é avaliar a aprendizagem no modelo da construção interati-va do conhecimento.
Para avaliar o conhecimento construído pelo aluno, devemos levar em conta uma dificuldade inerente ao conceito de conhecimento. Como dissemos anteriormente, quando falamos, neste texto, de conhecimento, estamos nos referindo ao que o aluno constrói como resultado da apren-dizagem significativa. Sendo o conhecimento, na visão epistemológica que estamos propondo, uma representação de mundo, ressaltamos suas caraterísticas: é intangível, imponderável e inco-mensurável, ou seja, não podemos atingi-lo dire-tamente. Então como avaliar sua construção? Só podemos fazê-lo obtendo elementos (palavras, sinais, estruturas, símbolos) que, interpretados pelo professor, podem oferecer sinais da possí-vel aprendizagem. Nesse caso, estamos falando da aprendizagem significativa que ocorre ao es-tabelecerem-se novas relações na estrutura cog-nitiva do aluno.
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Se pensarmos em uma aprendizagem mecâ-nica, segundo o conceito de Ausubel, a aprendi-zagem parece ser mais evidente. Se ensinei que 3 + 4 = 7 e no momento da avaliação pergun-tar quanto é 3 + 4 e o aluno responder 7, apa-rentemente poderei dizer que ele aprendeu. No entanto, não posso saber que representação ele faz dessa operação. Se eu perguntar: somando 3 maçãs e 4 laranjas, quantas frutas teremos, e o aluno responder 7, imaginamos que aprendeu e a representação poderá ser de “sete frutas”. No entanto, se eu perguntar quanto é 3 cenouras mais 4 vacas e o aluno também responder 7, em função de ter apenas decorado que 3 + 4 = 7, percebemos que não houve aprendizagem sig-nificativa, e sim apenas mecânica, pois não de-monstraria uma representação coerente.
Nessa linha de pensamento, no modelo da construção interativa, a avaliação da aprendiza-gem é um processo que permite ao professor colher “sinais” indicadores das representações construídas pelos alunos no processo da apren-dizagem. Nesse sentido, o foco da avaliação não está apenas em verificar se o aluno demonstra ter as informações transmitidas e é capaz de re-peti-las, mas verificar qual significado ele dá às informações, como elas se associam na sua es-trutura cognitiva e como ele é capaz de resolver situações complexas, novas ou não, que exigem dele a capacidade de assimilar e relacionar seus conhecimentos para a construção de represen-tações, estabelecendo novas relações em outros contextos.
Em busca do desenvolvimento de competências
Em vários documentos oficiais, sobretudo a partir do Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), nº 009/2001, é apresentada a
orientação do desenvolvimento de competên
cias para a Educação Básica e Superior. Embora
ao longo de seu texto não dê um conceito claro
e preciso para competência, apresenta uma sé-
rie de indicadores que permitem construir uma
representação do que o documento parece en-
tender com essa orientação. Destacamos, neste
parecer, dois tópicos que nos parecem bons indi-
cadores para a construção da representação do
conceito de competência:
o professor, como qualquer outro pro-fissional, liDa com situações que não se repetem nem poDem ser cristalizaDas no tempo. portanto precisa, permanente-mente, fazer ajuste entre o que planeja ou prevê e aquilo que acontece na intera-ção com os alunos. boa parte Dos ajustes tem que ser feitos em tempo real, ou em intervalos relativamente curtos, minutos e horas na maioria Dos casos – Dias ou sema-nas, na hipótese mais otimista – sob o risco De passar a oportuniDaDe De intervenção no processo De ensino aprenDizagem. além Disso, os resultaDos Das ações De ensino são apenas previsíveis em parte. o contexto no qual se efetuam é complexo e inDeterminaDo, DificultanDo uma anteci-pação Dos resultaDos Do trabalho peDa-gógico. Ensinar rEquEr dispor E mobilizar conhEcimEntos para improvisar, isto é, agir Em situaçõEs não prEvistas, intuir, atribuir valorEs E fazEr julgamEntos quE fundamEn-tEm a ação dE forma mais pErtinEntE E Eficaz possívEl. (parecer cne 009/2001).
No texto, o grifo é nosso no sentido de dar
o primeiro indicador do conceito de competên-
cia: mobilizar recursos para resolver situações
novas, no momento em que elas se apresen-
tam. No mesmo sentido está outra proposição
do Parecer:
as competências tratam sempre De alguma forma De atuação, só existem “em situação” e, portanto, não poDem ser aprenDiDas no plano teórico nem no estritamente prático. a aprenDizagem por competências permite a articulação entre teoria e prática e supera a traDicional Dicotomia entre essas Duas Dimensões, dEfinindo-as pEla capacidadE dE mobilizar múltiplos rEcursos numa mEsma situação, entre os quais os conhecimentos aDquiriDos sobre as questões peDagógicas e aquelas construíDas na viDa profissional e pessoal, para responDer às Diferentes DemanDas Das situações De trabalho.
Nosso grifo neste texto encaminha para ou-tro aspecto do conceito de competências: mobi-lização de recursos diversos para resolver uma situação complexa (situação-problema). Por isso o modelo da construção interativa do conheci-mento tem como objetivo a busca do desenvol-vimento de competências, tanto do professor quando dos alunos. O primeiro demonstrando suas competências nas situações de planejar, ministrar aulas e avaliar a aprendizagem; os segundos, adquirindo recursos que permitam desenvolver competências em situações com-plexas que lhes forem propostas em processos avaliativos.
Com base nos textos do Parecer do CNE an-teriormente transcritos e nos estudos de vários autores sobre o assunto, vamos adotar para o nosso modelo o seguinte conceito: “Competência é a capacidade de mobilizar recursos, visando abordar e resolver situações complexas” (MORETTO, 2012).
Usamos o termo situação complexa (enten-dido também como situação-problema) de acor-do com a linha de pensamento de Edgar Morin. Analisando as ideias desse pensador, Moretto (2012) apresenta algumas características de uma situação complexa:
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1. Pode ser um fenômeno da natureza, um fato social, um acontecimento, um problema “que pode surgir tanto de uma inquietação do indivíduo diante do mundo e de si mesmo como também de determi-nadas necessidades sociais que a vontade de alguns ou de muitos quer resolver. O pro-blema nasce da relação entre o homem e os outros homens. Nasce fundamentalmente da práxis humana” (PAVIANI, 2005:83).
2. Supõe uma variedade de relações que pre-cisam ser consideradas para a análise e compreensão de um problema a ser solu-cionado.
3. Encerra o desafio de relacionar pontos de vista muitas vezes opostos, exigindo esco-lhas para a solução do conflito.
4. Pode conter soluções ainda não encontra-das e que fujam dos paradigmas estabele-cidos.
5. Exige do sujeito que aprende um esforço de elaboração que envolve suas concep-ções prévias, suas habilidades, sua visão de mundo, seus valores e suas ideologias, ou seja, as soluções da situação complexa mobilizam variáveis internas (do sujeito) ou externas (do contexto).
6. As relações entre os elementos da situação se apresentam em gradientes de dificulda-des do ponto de vista de quem aprende, estando o grau de dificuldade relacionado com a estrutura cognitiva do sujeito.Voltando ao conceito de competência que
apresentamos – capacidade de mobilizar recur-sos para resolver situações complexas –, temos na primeira parte a afirmação: capacidade de mobilizar recursos. Ou seja, diante de uma situação complexa, como descrevemos anteriormente, o
sujeito competente precisa ter desenvolvido re-cursos para resolvê-la. Que recursos seriam es-ses? Para situações complexas diferentes, seriam necessários recursos diferentes? De que ordem e em que extensão eles seriam?
A partir da análise do Parecer do CNE 009/2001 e de outros estudos sobre o desenvol-vimento de competências, Moretto desenvolveu um modelo segundo o qual são cinco os recur-sos que o sujeito deve ter desenvolvido para abordar e resolver com competência uma situa-ção complexa.
a) Conteúdos conceituais. Toda situação envolve um conjunto de conceitos entre os quais se pode estabelecer relações para encontrar uma possível solução. Nesse caso, dizemos que se estabelece uma rede de conceitos, com a analogia de rede, na qual os nós seriam os con-ceitos e as ligações seriam as relações que se estabelecem entre eles.
b) Habilidades. Nesse contexto, cha-mamos de habilidades ao saber-fazer. Alguém pode ter todos os conteúdos en-volvidos em um problema, mas se não forem desenvolvidas as habilidades ne-cessárias para relacioná-los e contextua-lizá-los, faltará um pilar da competência, sendo difícil sua solução.
c) Linguagens. Conteúdos e habilidades se relacionam por meio da linguagem. Quanto mais ela for desenvolvida e quan-to mais clareza e precisão ela apresentar, maior será a probabilidade de solução para a situação complexa abordada.
d) Valores culturais. Conteúdos, habili-dades e linguagens estão sempre re-lacionados aos valores culturais. As
experiências pessoais e sociais do sujeito permitirão construir um conjun-to de conhecimentos que constituem sua estrutura cognitiva. Essa estrutura é desenvolvida a partir da cultura, dos saberes socialmente construídos e das experiências do sujeito. Ao abordar uma situação complexa nova, será esse con-junto que permitirá analisar a situação, estabelecer novas relações, encontrar possíveis soluções e ancorar a nova aprendizagem ampliando, assim, sua estrutura de desenvolvimento cognitivo.
e) Administração do emocional. Embora pareça estranha a ideia, esse recurso nos parece fundamental. A experiência tem mostrado que sujeitos aparente-mente competentes, com muito conteú-do teórico e boas habilidades, podem sucumbir diante de uma situação nova, por falta de capacidade de administrar seu emocional. Como exemplo, pode-mos citar alunos que se preparam para provas de vestibular, que estudam os conteúdos, desenvolvem suas habili-dades fazendo centenas de exercícios, dominam as linguagens, mas, na “hora H”, apavoram-se, não controlam seu emocional, “têm um branco” e fracas-sam. Outro exemplo foi a triste atuação da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 2014, no jogo con-tra a Alemanha. Teoricamente, para a Seleção Brasileira, foram escolhidos os jogadores mais competentes, que co-nheciam os fundamentos teóricos e as regras do futebol, seriam os mais habili-dosos no trato com a bola, dominavam
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a linguagem do futebol e interpretavam suas regras e as orientações do treina-dor, eram oriundos do “país do futebol”, onde os valores culturais ligados a esse esporte estão em cada esquina. O que faltou então para demonstrar a compe-tência da equipe no momento da pres-são? Podemos dizer que faltou o recurso da administração do emocional. Em poucos minutos, uma Seleção desequili-brada emocionalmente, tomou um, dois, três e mais gols. “Inexplicável”, diziam todos. “O que aconteceu?”, pergunta-vam-se atônitos os brasileiros. O que fez o treinador? Nada, pois nada tinha a fazer. A Seleção sofreu um “apagão”, falhou a competência da equipe, entre outras razões, porque seus jogadores não tinham o recurso da administração do emocional para resolver a situação complexa que se apresentava naquele momento: jogar uma partida de futebol na Copa do Mundo contra uma seleção que demonstrou competência de grupo com os cinco recursos necessários para esse fim.
Organização e estrutura didática
Cada etapa da Coleção Cidadania está or-ganizada em quatro volumes anuais. Cada volu-me apresenta todos os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental.
A organização bimestral da obra segue uma das opções apresentadas pela LDB no que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre
apresenta duas unidades temáticas. Os temas são criteriosamente selecionados porque devem não apenas ir ao encontro dos interesses da fai-xa etária ou do ano escolar a que se destinam – do 1.º ao 9.º ano (6 a 14 anos) –, mas também abrir espaço para a pesquisa, o estudo, o diálo-go e o desenvolvimento de valores, de atitudes e da participação social. Propiciar a ampliação do conhecimento de maneira mais significativa e de forma integrada, permitindo o debate, po-sicionamentos e oportunidades de fazer leituras diversas do mundo, tendo como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs.
A coleção é composta de:• livro de fundamentação para o professor do
Ensino Fundamental – anual;• livro do aluno – bimestral;• livro do professor – bimestral.
Livro de Fundamentação
Apresenta os pressupostos teóricos e epis-temológicos que norteiam e encaminham a Co-leção Cidadania, tendo em vista a necessidade de reflexão sistemática acerca da prática do pro-fessor com a ajuda da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e su-jeitos reais.
Livro do Professor
Contribui para a formação e aperfeiçoamen-to do educador, oportuniza o desenvolvimento de práticas inovadoras e apresenta orientações e su-gestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada.
Em cada bimestre, o material é precedido por uma exposição de:
• Unidade temática: assunto relevante para a disciplina e para a realidade dos alunos;
• Objetivos: os objetivos específicos que de-verão ser alcançados com o trabalho na uni-dade;
• Conteúdos: um quadro que explicita os conteúdos referentes a cada unidade do bi-mestre;
• Orientações didáticas: respostas das ati-vidades com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho em sala de aula, em consonância com as ideias que subsidiam a proposta pe-dagógica. Traz, ainda, indicação de leituras complementares;
• Referências: são as referências bibliográfi-cas utilizadas pelo autor ao elaborar o mate-rial e sugestões de leituras para o professor ampliar seus conhecimentos;
• CD Língua Inglesa (1.º ao 5.º Ano): traz gravações de diálogos, exercícios e músi-cas relativas aos conteúdos trabalhados no bimestre.Vale ressaltar que o professor tem papel
fundamental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e apresentar as informações, aprofundar os as-suntos por meio de pesquisas, levar diferentes materiais para a sala de aula e orientar correta-mente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expandir seu trabalho além do material di-dático e utilizar o tempo em sala de aula com ou-tras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas aulas e correspondam ao in-teresse manifestado pelos alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complemen-tares para alcançar o objetivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes.
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Livro do Aluno
O Livro do Aluno apresenta, a cada bimestre: • sumário por área de conhecimento;• duas unidades;• páginas de abertura da unidade;• propostas de leitura de diferentes gêneros textuais;• seções de estudos que orientam a organização do trabalho educativo
tanto do aluno quanto do professor. Essas seções seguem uma abor-dagem metodológica de apresentação dos conteúdos coerente com os pressupostos teóricos, pautando-se pelos seguintes passos:
1. Formular uma situação-problema que desencadeie a investiga-
ção/instigação e o interesse do aluno.
2. A partir de sua bagagem pessoal, construir novos modelos ou
estruturas cognitivas do saber socialmente produzido.
3. Visualizar a aplicabilidade do novo conhecimento.
4. Aferir a aprendizagem adquirida.
5. Finalmente, transformar o conhecimento em atitudes e comporta-
mento socioambiental responsáveis.
• as seções são identificadas por ícones, que são recursos gráficos vi-
suais cuja função é dar visibilidade à ação de cada seção.
Livro do Aluno – Seções – 1.º ano
SEÇÃO ÍCONES DO 1.O ANO
LerSão os momentos de leitura compartilhada de textos de diversos gêneros. É uma atividade em que a criança é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ouvir a leitura expressiva feita pelo professor, a observar as palavras, as ilustrações e vivenciar o prazeroso mundo da leitura.
LER
ConversarSão momentos de conversas cuidadosamente pensadas pelo professor para desenvolver a oralidade, promover a integração do grupo e verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Essa é uma prática que deve acontecer diariamente em sala de aula.
CONVERSAR
RegistrarSão atividades elaboradas para que o aluno possa explicitar seus conhecimentos e demonstrar suas aprendizagens sobre os temas abordados.
REGISTRAR
ProduzirTrata-se de um espaço com propostas de atividades que incentivam a criança a relacionar os conhecimentos adquiridos à sua realidade de forma significativa, por meio do trabalho cooperativo, estimulando a criatividade.
PRODUZIR
InvestigarMomentos que envolvem a prática da pesquisa de forma individual ou coletiva, incentivando o aluno a buscar informações para enriquecer sua aprendizagem e desenvolver a postura crítica diante da diversidade de dados que podem ser acessados.
INVESTIGAR
BrincarMomentos de ampliação da aprendizagem, envolvendo jogos que estimulam a brincadeira e a interação do aluno com os colegas.
BRINCAR
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13LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
SEÇÃO ÍCONES DO 1.O ANO
CantarMomentos de interação com a música. A criança é estimulada a identificar e explorar os elementos musicais para se expressar e interagir com os outros.
CANTAR
ResolverMomentos em que são apresentadas situações-problema desafiadoras, visando estimular o raciocínio lógico da criança.
RESOLVER
Warm-upMomento em que é apresentado o tema principal da unidade. O professor deve interagir com seus alunos, buscando a participação de todos, a fim de fazê-los reconhecer informações do seu cotidiano.
WARM-UP
Stop and thinkTem por objetivo sistematizar a linguagem. O aluno deverá perceber a estrutura utilizada para expressar suas ideias.
STOP AND THINK
SongTem por objetivo cantar como forma de praticar a entonação e a pronúncia, além de ser uma forma divertida de aprender e fixar as palavras.
SONG
Role playTem por objetivo a interação do aluno com a linguagem oral, na qual ele substituirá informações do diálogo já trabalhado por dados pessoais.
ROLE PLAY
PracticeTem por objetivo praticar a leitura e a pronúncia, fixando a aprendizagem.
PRACTICE
PlayTem por objetivo trabalhar a linguagem de uma forma divertida e descontraída com os alunos.
PLAY
PaintApresenta sempre uma proposta de pintura ao aluno.
PAINT
Key wordsRevisão das palavras introduzidas na unidade para verificar a pronúncia e a grafia de cada uma, pois elas passam a fazer parte do vocabulário ativo do aluno.
KEY WORDS
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14 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Livro do Aluno – Seções – 2.º ao 5.º ano
SEÇÃO ÍCONES DO 2.O AO 5.O ANO
LeituraA leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de todas as áreas dos saberes. É por meio das diferentes leituras que o aluno compreende a realidade que o cerca e chega a conclusões sobre o mundo e os aspectos que o compõem.
LEITURA
READ
Troca de ideiasBase da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação entre sujeitos mediada pela linguagem. É o momento fundamental de construção, reflexão e consolidação da aprendizagem.
TROCA DE IDEIAS
WARM-UP
InterpretaçãoVisa, por meio de perguntas, à compreensão da ideia e informações contidas no texto.
INTERPRETAÇÃO
UNDERSTAND
AtividadesTêm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais, como memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação, visando à construção significativa de conhecimentos.
ATIVIDADES
ACTIVITIES
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15LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
SEÇÃO ÍCONES DO 2.O AO 5.O ANO
ProduçãoFixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo. Trabalhar a interdisciplinaridade. Possibilitar a formação de atitudes para o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do aluno e proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais objetivos desta seção. As atividades são propostas por meio de desafios cujo principal objetivo é explorar o princípio de aprendizagem cooperativa e a interação entre os alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo conteúdo.
PRODUÇÃO
PRODUCTION
Fique ligadoÉ o momento em que se relacionam os saberes com a prática social, possibilitando, assim, o confronto de ideias, estimulando o aluno a tornar-se um agente de transformação.
FIQUE LIGADO
WATCH OUT
VocabulárioTraz o significado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos textos. Esta ferramenta auxilia no processo de leitura e de compreensão de texto.
VOCABULÁRIO
VOCABULARY
Apresentamos, na sequência, as principais ideias do modelo pedagógico que orienta a Coleção Cidadania do Sistema de Ensino Opet. Serão ana-lisadas as orientações específicas para a aplicação desse modelo em cada uma das disciplinas que compõem o currículo.
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16 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
O Ensino de 1.º ao 5.º ano (anos iniciais)
1.º ano
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Brasil. Ministério da Educa-ção/Conselho Nacional de Educação, Resolução CEB n. 2, 1998) constituem o documento legal que traça uma direção para que as escolas refli-tam sobre suas propostas pedagógicas. Como eixos das propostas pedagógicas das escolas, as Diretrizes definem os seguintes princípios: a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabi-lidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) Princípios Políticos dos Direitos e De-veres da Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, Criatividade e Diversi-dade de Manifestações Artísticas e Culturais.
O trabalho pedagógico com as crianças de seis anos de idade, nos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental, deve garantir o estudo ar-ticulado das Ciências Sociais, das Ciências Na-turais, das Noções Lógico-Matemáticas e das Linguagens.
Linguagem Oral e Escrita
Na área das Linguagens, é preciso assegu-rar um ensino pautado por uma prática peda-gógica que permita a realização de atividades variadas, as quais, por sua vez, possibilitem prá-ticas discursivas de diferentes gêneros textuais, orais e escritos, de usos, finalidades e intenções diversos.
Linguagem oral
Nos anos iniciais, a escuta da leitura de textos diversos, como o de histórias e textos li-terários, textos produzidos pelas próprias crian-ças, de músicas, enfim, de textos que circulam no cotidiano das crianças, deve fazer parte da rotina diária da sala de aula. A escrita espontâ-nea de textos diversos, mesmo sem o domínio das convenções da escrita; a participação em jogos e brincadeiras com a linguagem, entre outras, também devem fazer parte da prática pedagógica do professor dos anos iniciais. Ao lado disso, as crianças devem ser encorajadas a pensar, a debater, a conversar e, especialmente, a raciocinar sobre a escrita alfabética, pois um dos principais objetivos do trabalho com a lín-gua nos primeiros anos do Ensino Fundamental é lhes assegurar o conhecimento sobre a natu-reza e o funcionamento do sistema de escrita, compreendendo e se apropriando dos usos e convenções da linguagem escrita nas suas mais diversas funções.
Assim, a proposta para o desenvolvimento da linguagem oral que apresentamos na Coleção Cidadania está centrada no uso de metodologias que privilegiam o universo dinâmico das letras, das palavras, das formas e das cores, vivenciado pelas crianças nos dias atuais.
Consideramos que as crianças, perante o processo de aprendizagem e de ensino, não são passivas. Elas interagem, expressam pensa-mentos, ideias, fazem elaborações, levantam hi-póteses. Utilizam a expressão corporal, gestual, sonora, no processo de comunicação com os demais.
A concepção que se tem sobre a lingua-gem é que ela não é inata e nem estática. É fruto das relações que as pessoas estabelecem
umas com as outras, ao longo do processo his-tórico de produção. Por meio de símbolos lin-guísticos é que cada indivíduo organiza suas ideias e ações, comunica fatos, crenças e co-nhecimentos.
A linguagem, como veículo de comunicação de ideias, utiliza-se de símbolos e de diferentes formas de representação. No processo de esco-larização, as crianças necessitam trabalhar com os variados símbolos presentes no cotidiano e perceber que eles são representações social-mente convencionadas.
Linguagem escrita
É uma forma de representação muito elabo-rada, a compreensão desse processo perpassa pelo gesto, pelo desenho, pelo símbolo e pelo jogo.
Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constroem hipóteses sobre o objeto de conhe-cimento, pois na realidade em que se movi-mentam, deparam-se com diversos materiais escritos. Necessitam da mediação do profes-sor para que possam reelaborar suas ideias, interpretando as informações que lhes são transmitidas sobre como a escrita se organiza.
Portanto, para se definir alfabetização, torna--se necessário apresentar alguns fundamentos que embasam a proposta de construção intera-tiva da linguagem, pois acredita-se que a alfabe-tização não é somente o aprendizado da escrita das letras, das palavras e das frases. Alfabetiza-ção é a inserção do sujeito nas práticas sociais de leitura e de escrita.
São elementos que compõem a aprendiza-gem do ler e escrever:
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17LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Símbolos
Códigos são criados com determinadas in-tenções e reconhecidos pelas pessoas que intera-gem com eles. Simbolizar significa que as pessoas são capazes de representar, na mente, os objetos e fatos concretos, mesmo na ausência destes. As crianças, na faixa etária de quatro a seis anos, utili-zam a linguagem verbal na maioria das ações de-senvolvidas, tendo possibilidades de argumentar as escolhas realizadas, narrar fatos em sequência, reconhecer sons e símbolos, explorar os materiais que lhes são colocados à disposição, inter-relacio-nando-os em diferentes contextos.
Desenho
Pelo desenho, os alunos representam, de for-ma gráfica, suas ideias. É preciso que o desenho seja utilizado como uma forma de expressão dos conhecimentos apropriados. Quando o professor o utiliza, deve comentar com as crianças que as ideias podem ser representadas por meio dele. Os desenhos, quando convencionados, represen-tam algo e, para que a mensagem seja entendida, é necessário conhecer o que esses símbolos sig-nificam. Decorre daí a importância de se trabalhar com placas de orientação, placas de indicação, logotipos e emblemas. Segundo Vygotsky (1998), pelo desenho, a criança busca expressar aquilo que sabe e o que está representando.
Gestos
Com os gestos também é possível comunicar algo, representar alguma coisa. Os gestos são as primeiras formas de linguagem que a criança adquire; são utilizados por todas as pessoas, o que as torna uma convenção social. O gesto de estender a mão para outra pessoa, em nossa
sociedade, é interpretado como cumprimento. Quando se acena da janela do ônibus que está partindo, entende-se como um adeus, até logo. A interpretação dos gestos ocorre porque seus sig-nificados são conhecidos e possíveis de serem expressos por movimentos do corpo, por uma ação em relação a um objeto, e são transforma-dos em símbolos, pelo desenho e pelo grafismo.
Para entender o mundo à sua volta, comu-nicarem-se e interagirem, as crianças utilizam linguagens como o desenho, o gesto, a fala e também a escrita. Juntamente com o jogo, estas se constituem como formas de representação.
Isto porque, a criança, para compreender a dinâmica do mundo e a ação dos adultos, preci-sa agir sobre esse mundo e, por meio do jogo, pode superar os limites próprios da idade.
O jogo proporciona o desenvolvimento das funções psíquicas superiores, como a abstração, a memória, a generalização, a percepção, a aten-ção e a capacidade de criação. No jogo de faz de conta, um objeto acompanhado de movimen-tos gestuais e sonoros transforma-se em pessoa ou animal. Essa possibilidade de representação, de simbolização, ou seja, de operar mentalmente com objetos ou fatos, mesmo na ausência deles, auxilia, posteriormente, no processo de aquisi-ção da escrita, que também é uma capacidade de simbolizar.
Abordagem metodológica
Sendo assim, as práticas de alfabetização essenciais para o trabalho em sala de aula são:• leia diariamente para as crianças e de-
monstre prazer nessa leitura. Escolha tex-tos interessantes e adequados à idade delas. Prepare-se antes para a leitura, se o texto permitir, faça suspense, desafie-os a
adivinhar o que virá depois. Não são apenas
crianças pequenas que gostam de ouvir lei-
tura – todos podem vir a gostar, depende de
como a atividade é conduzida;
• escreva no quadro de giz ou em um cartaz o
título do texto lido e os nomes dos persona-
gens, se houver;
• peça aos alunos que reproduzam o que
você leu, por meio de desenho ou escrita,
como souberem;
• disponha materiais de leitura ao alcance dos
alunos;
• comente livros ou outros textos que você te-
nha lido e achado interessante;
• trabalhe com textos que permitam memoriza-
ção (poemas, parlendas, adivinhas). Organi-
ze coletâneas com esses textos e incentive os
alunos, que ainda não leem, a praticar “leitura
de memória” – sabendo o texto de cor, fazem
de conta que estão lendo;
• leve, para a classe, embalagens vazias, fo-
lhetos de propaganda de supermercado, de
anúncios de filmes, catálogos de livro etc.
Faça a leitura de imagens e sinais, pergun-
tando o que acham que está escrito (exercí-
cio de antecipação);
• crie situações em que a escrita se faça
necessária: bilhetes, avisos, recados, pro-
pagandas, cartas, textos para mural, coletâ-
nea, jornal da escola ou da classe, convites,
cartões de aniversário, entre outros;
• faça a produção coletiva de textos. Enquan-
to eles criam o texto, você vai escrevendo no
quadro de giz ou em cartaz. Tire cópias para
que possam colá-lo no caderno ou organizá-
-lo em forma de coletânea;
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18 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
• procure ler o que os alunos rabiscam ou tentam escrever, indagando sobre o que queriam registrar, atribua significado a esses rabiscos e traduza para a
escrita convencional, sem apagar o que eles fizeram (deixe as duas formas juntas);
• distribua letras móveis e desafie-os a formar e ler palavras (em dupla ou individualmente);
• ofereça jogos e incentive-os a jogar várias vezes na semana. Inclua isso na rotina semanal;
• elogie todas as tentativas dos alunos, faça com que sintam que você está com eles.
Objetivos
• Compreender e fazer uso dos conteúdos da Língua Portuguesa por intermédio da leitura e da análise de diferentes tipos de textos que abordam o mesmo
tema.
• Desenvolver a habilidade e o uso da linguagem oral e escrita.
• Desenvolver a habilidade de elaborar opiniões.
• Desenvolver a habilidade de empregar estruturas básicas da língua.
• Estimular o desenvolvimento da argumentação por meio da lin guagem oral.
• Trabalhar a intertextualidade.
• Desenvolver a consistência argumentativa em textos escritos e orais.
• Reconhecer as características dos diferentes tipos de textos traba lhados.
• Desenvolver a habilidade de organização das ideias.
• Despertar o interesse pela leitura, promovendo a leitura com preensiva e interpretativa.
• Desenvolver a habilidade de consulta ao dicionário.
• Reconhecer e estabelecer a integração das diferentes áreas dos saberes.
• Desenvolver a criatividade.
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19LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
1.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Todas as pessoas
têm um nome
Unidade 2Muitos, muitos nomes
Unidade 3Conversas, muitas conversas
Unidade 4Para ler, cantar e...
Falar e escutar
– Ritmo de discurso oral
– Articulação correta das palavras
– Uso da linguagem para cominucar e expressar:
– opiniões
– ideias
– experiências vividas
– histórias ouvidas
– Reconhecimento da in-tencionalidade dos textos
– Elaboração de perguntas e respostas
– Inserção progressiva de elementos que caracteri-zam ampliação e riqueza de ideias
– Reconhecimento da internacionalidade apresentada nos textos
– Domínio de vocabulário de acordo com a idades
– Clareza na exposição oral de fatos e ideias
– Amplicação do vocabulário oral
– Exposição oral de fatos e ideias
– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias
– Reconto de histórias conhecidas, aproxi-mando-se das características da história original
– Produção de textos de comunicação de pequenas mensagens como recados e convites
– Reconhecimento da intencionalidade apre-sentada nos textos
– Articulação correta dos fonemas
– Percepção da fala do professor e dos colegas
– Domínio do vocabulário de acordo com a idade
– Inserção progressiva de elementos que ca-racterizam a ampliação e riqueza de ideias
– Reconto de histórias conhecidas, aproximan-do-se das características da história original quanto à descrição dos personagens, cenários, objetivos, com e sem auxílio do professor
– Texto de comunicação de pequenas mensa-gens como recados
– Textos como parlendas, trava-línguas, adivi-nhas, quadrinhas e músicas
Prática de leitura
– Participação em situações de leitura coletiva
– Reconhecimento de símbolos usuais
– Exposição das ideias relacionadas aos textos
– Ritmo, fluência na leitura coletiva
– Compreensão das fun-ções da escrita
– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão
– Participação em situa-ções diversas de leitura
– Compreensão das funções da escrita
– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão: mímica, dramati-zação, desenho, entre outros
– Participação em situações de leitura de diferentes gêneros
– Compreensão das funções da escrita
– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão: mímica, dramatização, dese-nho etc.
– Participação em situações de leitura, em que o adulto lê textos de diferentes gêneros
– Participação em situações de leitura
– Observação e manuseio de materiais im-pressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, entre outros
– Discriminação visual das letras do alfabe-to, reconhecimento das letras e seu valor fonético
– Reprodução das ideias veiculadas pelos textos
– Leitura de palavras do seu cotidiano
– Reconhecimento das rimas
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20 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
1.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Todas as pessoas
têm um nome
Unidade 2Muitos, muitos nomes
Unidade 3Conversas, muitas conversas
Unidade 4Para ler, cantar e...
Prática de leitura
– Reconhecimento de ideias contidas em sím-bolos usuais
– Participação em si-tuações de leitura não convencional
– Situações de leitura em que os alunos leiam, ainda que não o façam de manei-ra convencional
– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita
– Reconhecimento da direção da escrita
– Identificação global de palavras e nomes de pessoas
– Reprodução das ideias veiculadas pelos textos
– Leitura de palavras do cotidiano
– Reconhecimento das rimas
– Compreensão das funções da escrita
– Utilização e interpretação de formas variadas de expressão: mímica, dramatização, dese-nho etc.
– Participação em situações de leitura, em que o adulto lê textos de diferentes gêneros
– Participação em situações de leitura
– Observação e manuseio de materiais im-pressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, entre outros
– Discriminação visual das letras do alfabe-to, reconhecimento das letras e seu valor fonético
– Reprodução das ideias veiculadas pelos textos
– Leitura de palavras do seu cotidiano
– Reconhecimento das rimas
Prática de escrita
– Relação oralidade e escrita
– Uso do desenho como forma de representação
– Escrita do próprio nome
– Discriminação visual das letras
– O alfabeto, símbolos da escrita
– As letras do alfabeto e as letras do nome
– Direção da escrita
– Escrita alfabética
– Letra inicial e da letra final do nome
– Quantidade de letras nas palavras
– Relação entre oralidade e escrita
– Uso do desenho como uma forma de represen-tação
– Registros utilizando desenhos
– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada
– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético
– Escrita do nome e sobre-nome
– Registro de palavras com base na junção de letras e de sílabas
– Composição de novas palavras com base na junção de letras e de sílabas
– Registro e utilização de acordo com a situação de outras formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, entre outros
– Identificação da escrita como forma de representação
– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada
– Distinção entre os símbolos da escrita e outros elementos gráficos
– Identificação das letras do alfabeto, do traçado legível das letras, compreen-dendo o valor fonético nas relações biunívocas
– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que esta-belecem seguindo o valor posicional
– Percepção dos valores fonéticos a partir de palavras
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre pala-vras do texto
– Registro e utilização de com a situação de outras formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações, entre outros
– Produção de textos individuais com auxílio do professor e de acordo com as possibilida-des dos alunos
– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada
– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa de palavras
– Reconhecimento de novas palavras a partir da junção de letras, sílabas
– Reconhecimento do número de letras em palavras
– Identificação de rimas
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21LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
1.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6Conviver e aprender
Unidade 7Um nome para tudo!
Unidade 8Lendo e escrevendo com a natureza
Falar e escutar
– Intencionalidade do texto
– Articulação correta dos fone-mas
– Parlendas, quadrinhas, poemas
– Vocabulário de acordo com a idade
– Clareza na exposição oral de fatos e ideias
– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e a riqueza de ideias
– Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os contextos vivenciados
– Intencionalidade apresentada no texto
– Articulação correta dos fonemas
– Dominio de vocabulário
– Exposição clara, oral de fatos e ideias
– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias
– Relatos de experiências
– Narração de fatos
– Reprodução de textos, adivi-nhas e músicas
– Compreensão da fala do profes-sor e dos colegas
– Identificação de textos e a respec-tiva intencionalidade
– Articulação correta das palavras
– Domínio do vocabulário de acordo com a idade
– Representação de textos: cantigas de roda
– Exposição de fatos e ideias
– Inserção de elementos que carac-terizem a ampliação e a riqueza de ideias
– Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os contextos vivenciados
– Reconhecimento da intencionalidade apresentada no texto
– Articulação correta dos fonemas
– Domínio do vocabulário de acordo com a idade
– Clareza na exposição oral de fatos e ideias
– Inserção progressiva de elementos que caracterizam a ampliação e riqueza de ideias
– Relatos de experiências vividas e narra-ção de fatos
– Reprodução de textos como adivinhas e músicas
Prática de leitura
– Funções da escrita
– Interpretação de mímica e de desenho
– Acompanhamento de leitura de diferentes gêneros textuais
– Situações de leitura em que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional
– Símbolos utilizados na escrita
– Direção da escrita
– Leitura de palavras do coti-diano
– Rimas
– Funções da escrita
– Interpretação de mímica, de desenho, da dobradura
– Leitura de diferentes gêneros textuais
– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita
– Manuseio de materiais im-pressos como livros, revistas, histórias em quadrinhos
– Direção da escrita
– Leitura de palavras do coti-diano
– Rimas
– Funções da escrita
– Interpretação de outras formas de linguagem, como gestos e desenhos
– Participação em situações de leitura nas quais o adulto lê textos de diferentes gêneros
– Participação em situações de leitura em que as crianças leiam, ainda que não o façam de manei-ra convencional
– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita
– Reconhecimento da direção da escrita
– Leitura de palavras do cotidiano
– Reconhecimento das rimas
– Utilização e interpretação da mímica, do desenho, da dobradura e dos símbolos
– Participação em situações de leitura, nas quais o adulto lê textos de tipologia e gêneros diferentes
– Participação em situações de leitura em que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional
– Observação e manuseio de materiais impressos, como livros diversos, revis-tas, histórias em quadrinhos
– Reconhecimento da direção da escrita
– Leitura de palavras do seu cotidiano
– Reconhecimento das rimas
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22 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
1.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6Conviver e aprender
Unidade 7Um nome para tudo!
Unidade 8Lendo e escrevendo com a natureza
Prática de escrita
– Registro e utilização, de acordo com a situação, de diversas formas de expressão: dese-nhos, gestos, dramatizações etc.
– Escrita como forma de repre-sentação
– Tentativas de escrita, de acordo com a situação apresentada
– Letras do alfabeto
– Traçado de letras com certa legibilidade
– Letras do alfabeto e o valor fo-nético nas relações biunívocas
– Letras do alfabeto e valor foné-tico segundo o valor posicional
– Valores fonéticos com base em palavras
– Direção da escrita
– Espaçamento entre palavras do texto
– Grafia fixa de palavras
– Número de letras e de sílabas nas palavras contextualmente apresentadas
– Registros de palavras com base na junção de letras e de sílabas
– Registro e utilização, de acordo com a situação, de diversas formas de expressão: desenhos, gestos, dramatiza-ções etc.
– Identificação da escrita como forma de representação
– Realização de tentativas de escrita
– Produção de pequenos textos coletivos
– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biunívocas
– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que estabelecem seguindo o valor posicional
– Percepção dos valores foné-ticos
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa das palavras
– Registro de novas palavras com base na junção de novas letras e de sílabas
– Registro e utilização, de acordo com a situação, de outras formas de expressão: desenhos, gestos, dramatizações etc.
– Identificação da escrita como forma de representação
– Identificação das letras do alfabeto, traçando-as com certa legibilidade
– Identificação das letras do alfabe-to e do valor fonético
– Reconhecimento do valor fonético estabelecido nas sílabas de acor-do com o valor posicional
– Direção da escrita
– Espaçamento entre as palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa das palavras
– Registros de palavras com base na junção de novas letras e de sílabas
– Reconhecimento da grafia fixa das palavras
– Registro e utilização de acordo com a situação de outras formas de expres-são: desenhos, gestos, dramatizações, entre outras
– Realização de tentativas de escrita de acordo com a situação apresentada
– Produção de pequenos textos coletivos, com auxílio do professor e de acordo com as possibilidades de escrita
– Identificação das letras do alfabeto, traçando-as com certa legibilidade
– Identificação das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações biuní-vocas
– Reconhecimento das letras do alfabeto e do valor fonético nas relações que es-tabelecem seguindo o valor posicional
– Utilização da direção da escrita e do espaçamento entre palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa de palavras
– Reconhecimento do número de letras e de sílabas nas palavras apresentadas nos textos
– Registros de novas palavras a partir da junção de letras e de sílabas
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23LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
MatemáticaAprender Matemática é adquirir, desde
cedo, um conhecimento que foi construído e pro-duzido pelos homens, de acordo com as suas necessidades, com o objetivo de compreender as relações sociais e as possíveis e necessárias transformações que a realidade exige.
É certo que o simples domínio de contagens e registros simbólicos das quantidades não é su-ficiente para o uso em sociedade. É necessário que os alunos percebam esses registros numéri-cos como parte de suas atividades fora do con-texto escolar, relacionando-os significativamente no seu cotidiano, permitindo-lhes estabelecer relações com sua realidade e serem capazes de argumentar, questionar e interferir individual ou coletivamente nas relações com os demais seres humanos e com a natureza.
De acordo com os PCNs, a Matemática deve se caracterizar como uma forma de compreen-der e atuar no mundo.
Segundo Imenes (1992), para o exercí-cio da cidadania é essencial se ter alguma educação matemática, pois nas sociedades modernas, grande parte das informações é veiculada em linguagem matemática. A crian-ça, desde cedo, vive cercada em um mundo de taxas, de registros de quantidades, de ta-belas e de gráficos. Para decodificar essas informações, é preciso ser alfabetizado mate-maticamente.
Assim, os conteúdos estão dispostos nos seguintes eixos norteadores:
Números e Operações – Medidas e Grandezas – Espaço e Forma (Geometria) – Tratamento da informação.
O domínio desses conteúdos por si só não garante a visão de totalidade do conhecimento matemático. É preciso desenvolver os conteúdos matemáticos, fazendo com que os alunos com-preendam as conexões existentes entre os sabe-res matemáticos elaborados e o conhecimento utilizado por eles no dia a dia. É preciso encami-nhar os conteúdos de forma interativa e mediata, interferindo no processo de aquisição do conheci-mento, mas explicando as relações desse conhe-cimento em um contexto histórico e significativo.
Abordagem metodológica
Quando a criança adentra nos anos iniciais, de modo geral, ela já conhece os símbolos 1, 2, 3, 4, 5... etc. Entretanto, é pela contagem de diferentes objetos, nas mais variadas situações elaboradas pelo professor, que a criança apren-de o sentido do número. O símbolo numérico só faz sentido quando associado: cinco bombons, nove maçãs. O professor pode utilizar, como compreensão de contagem, a quantidade cor-respondente ao próprio corpo, quantidade de dedos, de mãos, de pés, de letras do nome etc. Pode também provocar situações que necessi-tem de quantidades maiores que dez, para que o aluno elabore essas novas representações.
O trabalho com seriações e classificações leva à sistematização e à apropriação dos con-ceitos inerentes à classe numérica. Agrupar, se-gundo um ou mais critérios, trabalhar a relação de inclusão (dois está contido em oito), identifi-car ordens, levará a uma maior compreensão do conceito numérico.
De acordo com os PCNs, os conceitos geo-métricos constituem parte importante do ensino de Matemática, pois por meio deles os alunos
desenvolvem um tipo especial de pensamento que lhes permite compreender, descrever e re-presentar o mundo em que vivem. Além disso, se esse trabalho for feito com base na exploração dos objetos do seu mundo (tridimensional), das obras de arte, dos desenhos etc., permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas dos saberes.
O trabalho com tratamento da informação se faz necessário, pois uma pessoa que nunca ana-lisou tabelas e gráficos dificilmente questionará variáveis relativas a taxas de juros, descontos e elaboração de políticas salariais.
Medir é comparar grandezas de uma mesma espécie. Para se ensinar a medir, deve-se partir de unidades arbitrárias: nas medidas de compri-mento, usar partes do próprio corpo, como o pé, o braço, a polegada etc.; nas de massa, o leve, o pesado e, posteriormente, lançar-se às medidas convencionais, pois foi com base em suas ne-cessidades que o ser humano criou os padrões de medidas de que atualmente faz uso.
Quanto à medida de valor, é importante explicar e comparar o Real com as moedas de outros países, usando as moedas em sala e criando situações-problema que possibilitem a ideia de compra e de venda.
Salientamos, também, o uso do jogo no ensino de Matemática, pois ele introduz uma linguagem matemática que, pouco a pouco, será incorporada aos conceitos matemáticos formais, para desen-volver a capacidade de lidar com informações e criar significados culturais para os conceitos mate-máticos e o estudo de novos conteúdos.
A Matemática, dessa forma, deve buscar no jogo a ludicidade das soluções construídas de situações-problema sérias vividas pelos seres humanos.
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24 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Objetivos
• Reconhecer a função social do número em diferentes situações.• Perceber as diferentes formas geométricas presentes no espaço.• Identificar diferentes lugares e posições que os objetos ocupam no espaço, localizando-os.• Identificar os critérios (“segredos”) presentes em uma sequência lógica.• Criar sequências lógicas de objetos, de ideias ou de ações.• Perceber a passagem do tempo e identificar algumas unidades de medida: hora, dia, semana.• Construir a ideia de número, relacionando o símbolo à quantidade que ele representa.
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ANO 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1“Quem conta... Reconta”
Unidade 2“Quem monta... Desmonta”
Unidade 3Passa o tempo, o tempo passa
Unidade 4Números e formas
Número
– Contagem
– Comparação de quantidades
– Registro de quantidades
– Representação de quantidades
– Resolução de situações-problema
– Possibilidades de agrupamentos
– Sequência
– Ordenação
– Seriação
– Classificação
– Contagem
– Registro de quantidades
– Agrupamentos
– Conservação de quantidades
– Situações-problema
– O zero
– Sucessor e antecessor
– Sequências numéricas
– Contagem
– Comparação de quantidades
– Sequências numéricas
– Situações-problema
– Função social do número
– Contagem e representação numérica
– Registros e representação de quantidade
– Sequências numéricas
– Seriações
– Situações-problema
– Adição
– Contagem e registro da quanti-dade 10
– Composição da dezena
Medidas
– Contagem do tempo
– Organização temporal – antes e depois
– Medidas de tempo: meses e anos
– Organização espacial: perto e longe
– Medidas de valor
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25LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Geometria
– Noção espacial
– Noção de lateralidade
– Expressão corporal
– Dobraduras
– Posição
– Simetria
– Identificação da forma cúbica e quadrangular
– Obtenção de formas planas
– Identificação de quadrados, retân-gulos e círculos
– Identificação da forma triangular – Formas presentes nos objetos diários
– Construção de maquetes
Tratamento das informações
– Levantamento de dados
– Preenchimento de tabelas
– Leitura de gráficos
– Levantamento de dados e preen-chimento de tabelas
– Leitura de gráficos
– Levantamento de dados
– Construção de gráficos
– Levantamento de dados
– Leitura de tabelas
– Leitura de gráficos
1.o ANO 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5As trocas do nosso dia a dia
Unidade 6Os números: conhecer,
aprender e usar
Unidade 7Medidas e números no dia a dia
Unidade 8Outras formas de medida
Número
– Situações de troca envolvendo quantidades
– Base diferente de 10 (base 5)
– Registro de quantidades
– Composição da quantidade 10
– Base 10 S.N.D.
– Composição e decomposição de quantidades até 20
– S.N.D. Princípio Aditivo
– Ideia de multiplicação
– Agrupamentos de 2 em 2
– Sequências numéricas de 2 em 2
– Função social do número
– Registro de quantidades
– Composição e decomposição
– Sequências numéricas
– Estimativas
– Situações-problema
– Operações de adição e subtração
– Dezenas exatas
– Situações-problema
– Sequência numérica
– Composição e decomposição de quantidades
– Composição das dezenas exatas até 100
– Registro de quantidades
– Estimativa
– Conceito de dobro
– S.N.D.
– Composições e decomposições de quantidades
– Sequência numérica
– Sucessor e antecessor
– Adições
– Subtrações
– Situações-problema
Medidas – Situações de troca envolvendo
medidas – Medidas de valor
– Medidas de comprimento
– Medidas de massa
– Medidas de valor
– Medidas de capacidade
Geometria – Figuras planas: triângulos e
retângulos
Tratamento das informações
– Leitura e preenchimento de tabelas
– Leitura e interpretação de tabelas
– Construção de gráficos
– Preenchimento e leitura de tabelas
– Leitura de tabelas
– Construção de gráficos
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26 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Natureza e SociedadeO trabalho com Natureza e Sociedade visa
instigar as crianças, desde pequenas, a obser-var fenômenos naturais, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para expe-rimentos, além de conhecer diferentes contextos históricos e sociais, localizando-os no espaço e no tempo. Podem, também, compartilhar ideias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui--las e representá-las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem. Contu-do, é preciso ter claro que esses conhecimentos, nesta etapa de aprendizagem, estão em cons-trução e que devem promover a interação com o meio natural e o social.
É com essa ação que as formas de repre-sentação e de explicação do mundo social e natural podem vir a auxiliar as crianças a esta-belecer a diferenciação, de maneira progressiva, das explicações sobre fatos da natureza dadas pelo senso comum das que são apresentadas pelo conhecimento científico.
Abordagem metodológica
Os conhecimentos de Natureza e Socieda-de podem e devem ser explorados nas situa-ções do cotidiano. Muitas experiências podem ser realizadas, como o preparo de um bolo, a observação das condições do tempo ou do nascimento de uma determinada espécie de animal. Esses fatos cotidianos possibilitarão à criança a compreensão das transformações que ocorrem no meio em que estão inseridas, a avaliação das condições necessárias para se viver em determinados lugares e a importância
do ambiente para a vida. Enfatiza-se a obser-vação das transformações físicas, biológicas, assim como sociais, pois isso é fundamental para que ela construa sua identidade pessoal e social.
Os conteúdos estão organizados em eixos:
Organização dos grupos
As crianças, desde que nascem, participam de diversas práticas sociais no seu cotidiano, dentro e fora da instituição de Educação Infantil. Dessa forma, adquirem conhecimentos sobre a vida social no seu entorno: a família, os parentes, os amigos, as instituições etc.
Os lugares e suas paisagens
Ao fazer a leitura das diferentes paisagens que compõem cada espaço, faz-se necessá-rio que a criança perceba que os componentes da paisagem decorrem da ação da natureza, tanto quanto da ação intencional do ser huma-no sobre ela. Ou seja, o ser humano vai modi-ficando a paisagem à sua volta, transformando a natureza e construindo o lugar onde vive em atendimento às suas necessidades, para morar, trabalhar, plantar, divertir-se etc.
Objetos e processos de transformação
O trabalho, neste eixo, implica conhecer as relações dos seres humanos com a natureza e as formas de transformação e utilização dos recursos naturais que as diversas culturas de-senvolveram, produzindo diferentes objetos em diferentes épocas e por diferentes grupos so-ciais. Para essa compreensão, é importante que a criança confeccione objetos variados, como brinquedos feitos de materiais diversos.
Os seres vivos
O trabalho com este eixo oferece à criança inúmeras possibilidades de ampliação da com-preensão sobre o mundo social e natural, assim como, aos poucos, ela vai desenvolvendo atitu-des de respeito à vida e de preservação ao meio ambiente, bem como atitudes relacionadas à saúde.
Fenômenos da natureza
Observar a chuva, as estrelas, a seca etc. sempre desperta na criança muito interesse. É importante estabelecer relação entre os fenôme-nos da natureza de diferentes regiões por meio de fotografias, vídeos, ilustrações de jornais e revistas, ou ainda fazer passeios pelos arredores da escola, da cidade, observando os elementos que compõem a paisagem, por exemplo: rios, la-gos, morros, entre outros.
Objetivos
• Perceber o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
• Reconhecer, no meio ambiente, a diversida-de das formas de vida existentes.
• Participar de atividades que envolvam his-tórias, brincadeiras, jogos e canções que dizem respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
• Conhecer o próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
• Utilizar diferentes fontes para buscar infor-mações, como objetos, fotografias, documen-tários, relatos de pessoas, livros, mapas etc.
• Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias e maquetes.
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27LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
• Registrar as informações, utilizando diferentes formas: desenhos, textos orais ditados pelo professor, comunicação oral registrada em gravador etc.• Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado.• Identificar alguns dos papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição escolar.• Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social e despertar o interesse por conhecer diferentes formas de expressão da cultura.
Organização dos conteúdos curriculares
1.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Entendendo as diferenças
Unidade 2Com quem me relaciono
Unidade 3Conhecendo lugares
Unidade 4Conhecendo as pessoas
Organização dos grupos
– Identificação dos diferentes mo-dos de viver, de ser e de trabalhar das pessoas
– Percepção da organização do grupo familiar
– Identificação do modo de ser e viver da família
– Identificação de alguns papéis sociais no grupo de convívio familiar
– Noções relacionadas à conceituação de origem espacial
– Tipos de construções e sua organiza-ção, de acordo com as necessidades e interesses dos grupos
– Organização dos grupos no acesso aos diferentes espaços
– A instituição escolar: modo de orga-nização e distribuição dos espaços construídos
– Os diferentes prestadores de serviço para a comunidade: funções principais
– Relação dos cuidados com a criança nas diferentes etnias
Os lugares e suas paisagens
– Percepção dos diferentes aspec-tos das paisagens
– Reconhecimento das diferenças existentes entre o meio rural, urbano, floresta e litoral
– Observação das diferenças entre os lugares
– A paisagem local
– Elementos que constituem a paisagem local
– A utilização dos espaços geográfi-cos conforme a identidade cultural e regional
– Os elementos naturais presentes em determinados espaços
– A ação humana na organização dos elementos culturais e preserva-ção dos elementos naturais
– Relação entre as construções (escola) e os diferentes lugares
Objetos e processos de transfomação
– Reconhecimento dos diferentes tipos de moradias e constru-ções
– A transformação dos elementos natu-rais da paisagem pelo ser humano
– Preservação dos elementos naturais
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28 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Os seres vivos
– Observação das características físicas:
– masculino/feminino
– alto/baixo
– gordo/magro
– cor da pele
– Percepção das diferenças físicas
– Reconhecimento das partes do corpo
– Identificação das característi-cas das pessoas de um grupo familiar
– Identificação das etapas do desenvolvimento
– Identificação de características pessoais
– Necessidades e cuidados na infância
– Cuidados com a alimentação
– Higiene do corpo humano
Fenômenos da natureza
1.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Se esta rua fosse minha, eu
cuidava. E você?
Unidade 6É preciso respeitar
Unidade 7Nós fazemos parte da natureza
Unidade 8Conhecendo, conhecendo um
pouco mais
Organização dos grupos
– Participação dos grupos na pre-servação dos espaços públicos
– Participação das pessoas quanto à construção de meios de trans-porte
– Deveres dos motoristas e pedes-tres
– O convívio das pessoas com o ambiente e com os elementos que o compõem
– Reconhecimento do modo de se comunicar entre as pessoas ontem e hoje
Os lugares e suas paisagens
– A rua como um espaço de circu-lação
– Diferentes tipos de rua
– A rua como espaço de circulação, em especial o trânsito
– Observação dos diferentes luga-res que os animais habitam
– Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente
– Reconhecimento das característi-cas dos meios de comunicação e a evolução que sofreram
Objetos e processos de transfomação
– Ação do homem nos diferentes espaços
– Reconhecimento de algumas características dos meios de transporte em diferentes épocas
– O reconhecimento da matéria--prima e do seu valor na vida das pessoas (suas propriedades e funções)
Os seres vivos
– A capacidade de ouvir dos seres humanos
– O sentido da visão das pessoas
– Distinção entre as cores
– Identificação dos animais e suas características (cobertura, tama-nho e modo de se alimentar)
– Percepção dos órgãos dos senti-dos: olfato, paladar e tato
– Sensibilidade (calor e frio)
– Cuidados básicos com a saúde do corpo
– Alimentação
Fenômenos da natureza
– Participação em diferentes ativida-des, envolvendo a observação e a pesquisa sobre a fonte de calor que aquece a Terra
– Clima
– Mudança de temperatura
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29LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
ArteA Arte se fez presente como linguagem
quando o ser humano primitivo transformou a imagem em símbolos e fez seus registros nas paredes das cavernas. Nesse ato, o homem usou toda a sua capacidade de interpretação e de representação.
Enquanto área dos saberes, a Arte é um processo de formação integral, envolvendo, em suas linguagens, as artes plásticas, a dança, a música, o teatro, o cinema etc. Atividades rítmi-cas, melódicas, danças e as produções de de-senhos ajudam o aluno a desenvolver conteúdos da Arte e a compreender de forma significativa o seu entorno.
A educação e, consequentemente, a arte-e-ducação vêm passando por grandes modifica-ções nos últimos anos. Atualmente, as aulas são contextualizadas. É necessário que o aluno tenha uma referência histórica, que compreenda os conteúdos da Arte, apreciando a produção artís-tica, e produza trabalhos de forma criativa e pra-zerosa. Para que aconteça a aprendizagem em Arte, o ser humano precisa ser sensível ao meio ambiente, reter informações e processá-las.
O desenvolvimento artístico, nos anos ini-ciais, é resultado de formas complexas de apren-dizagem que se apoiam no desenvolvimento do ser humano, envolvendo a percepção e a sensa-ção. Essa é a nova tendência da arte-educação, que tem como objeto de estudo a história da Arte, a leitura de imagem e o fazer artístico. Esses três eixos norteadores de ensino proporcionam
ao educando a aprendizagem dos conteúdos específicos da Arte de forma lúdica, exercitando o senso crítico, que amplia sua visão do mundo.
Abordagem metodológica
O material didático de Arte na Coleção Ci-dadania para as crianças de 6 anos, apresenta a diversidade do fazer artístico, como: artes plás-ticas, música, teatro e dança, visando à forma-ção integral do indivíduo e o respeito à cultura da infância. Essas atividades são relacionadas à História da Arte Brasileira e Mundial.
Considerando o desenvolvimento infantil, os conteúdos de Arte podem ser divididos em três blocos:1. Trabalho e exploração de diferentes
materiais2. Desenvolvimento da expressão
• Exploração de diferentes superfícies e cores.
• Criação de objetos, observando diferen-ças entre peso, volume e equilíbrio.
• Composição com base em situações--problema.
• Representações imagéticas de sensa-ções, emoções e expressões, explo-rando diferentes técnicas e materiais artísticos.
3. Elementos das linguagens das artes visuais• Exploração dos elementos gráficos da
linguagem visual (ponto, linha, forma, cor, volume...).
• Percepção da relação entre figura e fun-do: bi e tridimensional, posição etc.
• Exploração dos elementos rítmicos das linguagens artísticas.
• Observação das obras de arte.• Representação gráfica do corpo huma-
no em diferentes posições e nas diferen-tes áreas da Arte.
Objetivos
• Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo, explorando as possibilidades de cada linguagem artística.
• Observar as produções artísticas, identifi-cando, relacionando e compreendendo a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas.
• Explorar, por meio dos sentidos, os mais di-versos materiais e instrumentos artísticos, de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, por meio de experiências concretas.
• Desenvolver a percepção e a consciência do próprio corpo e do espaço como subsídio para representações artísticas.
• Amadurecer a autoconfiança na produção artística pessoal e coletiva.
• Ampliar o repertório imagético por meio das linguagens artísticas.
• Trabalhar com a construção do conhecimen-to da linguagem da Arte, apreciando-a de modo sensível.
• Perceber o trabalho de arte como represen-tação da realidade.
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30 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
1.o ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Nosso corpo, nossa arte!
Unidade 2Pontos, linhas e formas
Unidade 3A Magia das cores
Unidade 4Fazendo arte com Portinari
Artes visuais
– Composição bidimensional (dese-nho e pintura)
– Figura e fundo
– Linha de contorno
– Cores e formas
– Exploração de diferentes mate-riais e técnicas artísticas
– Construções tridimensionais explorando volumes
– Formas e texturas
– Análise histórica do povo indígena e suas manifestações artísticas
– Símbolos
– Ponto
– Pontilhismo
– Linha
– Formas geométricas
– Linha de contorno
– Conhecendo a vida e a obra de artistas brasileiros
– Cores
– Linhas
– Leitura de composição plástica
– Composição bidimensional
– História da Arte Brasileira
– Leitura de imagens
– Mistura de tintas
– Natureza-morta
Música
– Pesquisa de músicas referentes aos índios
– Confecção de instrumentos musi-cais para acompanhar as músicas
– Músicas relacionadas ao tema – Músicas relacionadas ao tema – Músicas de brincadeiras cantadas
– Músicas do cotidiano infantil
Teatro e dança
– Dramatização
– Esquema corporal
– Expressões faciais relacionadas às etnias
– Danças indígenas
– Brincadeiras lúdicas com o corpo, como morto e vivo
– Traçado das linhas no espaço
– Andar sobre linhas desenhadas no chão
– Danças dentro de figuras geomé-tricas desenhadas no chão
– Interpretação corporal de músicas relacionadas com o tema
– Brincadeiras corporais
– Expressão corporal com temas de brincadeiras cantadas
– Mímica sobre brincadeiras infantis
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31LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Língua InglesaO trabalho com a Língua Inglesa deve ter
por base os quatro eixos: a leitura (reading), a ex-pressão escrita (writing), a compreensão auditiva (listening) e a expressão oral (speaking).
Para isso, o encaminhamento a ser adotado para a língua estrangeira deve permitir a prática, tanto oral como escrita. Precisa também envolver situações cotidianas, levando em consideração o meio social dos falantes, as diferenças entre as línguas, bem como a variedade fonética existente nelas.
Abordagem metodológica
Na fase inicial da aprendizagem de uma lín-gua estrangeira, as atividades de leitura se fazem presentes com textos não autênticos, explorando o conhecimento prévio do aluno, respeitando o ritmo de cada um e assegurando um aprendiza-do gradativo. Dessa forma, o educando estará sendo motivado a expor seus conhecimentos re-lativos ao texto apresentado.
Os vocabulários são representados, inicial-mente, por figuras dentro de um contexto, auxilian-do a compreensão deles. Para atividades escritas, o professor deverá destacar a diferença entre a fala e a escrita. Deixar clara a função da última, ou seja, comunicar algo a um determinado interlocutor ou a um grupo de interlocutores, sendo este amplo ou não, respeitando cada indivíduo, pois a escrita é um processo permanente de construção.
Para que o aluno esteja incentivado a desen-volver uma atividade, é necessário que haja uma motivação, ou seja, ele precisa de uma razão cla-ra e bem definida para executar uma tarefa. Isso, no caso específico das atividades que envolvam compreensão oral, afasta a possibilidade da au-dição passiva.
O CD é mais um recurso didático para sala de aula, este é um estimulo para o desenvolvi-mento das habilidades orais e de compreensão (escuta) essenciais para a aprendizagem de uma segunda língua. Além disso, favorece o uso, com segurança, dessas habilidades linguísticas nas situações do dia a dia, criando desta forma uma maior interação com os conteúdos trabalhados no material.
O professor deve sempre estimular que os alunos escutem os listening. E orientá-los para que prestem atenção aos sons das palavras e expressões e incentivando a repetir, desta for-ma os alunos estarão acostumando o ouvido ao novo idioma.
Cada unidade apresenta inicialmente uma vinheta, seguida de atividades como diálogos, leitura de exercícios, músicas com ritmos dife-rentes (incluindo karaokê ) e o vocabulário tra-balhado.
Antes de ouvir um texto, um diálogo ou uma música, o professor deve conversar sobre o que será trabalhado, levando o aluno a levantar hipó-teses em relação ao conteúdo.
Para o desenvolvimento da expressão oral, deve-se proporcionar ao aluno maneiras para
que ele reproduza o que foi aprendido. O profes-sor deve envolver o aluno, escrevendo no quadro de giz, fazendo bilhetes, promovendo a interação social.
A fala é uma das habilidades mais pratica-das e a mais esperada no ensino de uma língua estrangeira. Portanto, cabe ao professor oportu-nizar ao aluno práticas de oralidade em inglês, que podem ser iniciadas com diálogo simples, até chegar a diálogos mais elaborados.
Objetivos
• Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para compreensão.
• Permitir aos alunos que expressem suas ideias e experiências por meio de jogos, brincadeiras e atividades, para que o apren-dizado da Língua Inglesa aconteça de forma lúdica e divertida.
• Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades que estimulem a participação e interação do alu-no com base em sua própria experiência de vida.
• Contribuir para o desenvolvimento cognitivo, bem como o crescimento emocional, as ha-bilidades motoras básica e fina e a sociabili-dade do aluno.
• Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e outras culturas, familiari-zando o aluno com uma outra comunidade linguística.
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32 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
1.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Names and colors
Unidade 2Pets
Unidade 3The city
Unidade 4My ball
Speaking Linguagem oral
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e da entonação
Writing Linguagem escrita
– Diferenciar e reconhecer os vocábulos
– Representar as palavras por meio do desenho
– Diferenciar e reconhecer os vocábulos
– Representar as palavras por meio do desenho
– Diferenciar e reconhecer os vocábulos
– Representar as palavras por meio do desenho
– Diferenciar e reconhecer os vocábulos
– Representar as palavras por meio do desenho
Listening Análise e reflexão da língua
– Reconhecimento do vocabulário referente às cores e aos cumpri-mentos por meio de atividades lúdicas e por repetição
– Reconhecimento do vocabulário aprendido por meio de atividade lúdicas e por repetição
– Reconhecimento do vocabulário aprendido, por meio de atividades lúdicas e por repetição
– Reconhecimento do vocabulário referente a animais de estimação e a números
– Reconhecimento do vocabulário referente à cidade, aos adjetivos (big, small) e às profissões
– Reconhecimento dos vocabulá-rios referentes a brinquedos e a números de 1 a 10
– Revisão das cores
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33LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.º ao 5.º ano
Língua PortuguesaO domínio da língua é fundamental para o
exercício da cidadania, porque é por meio do uso competente da língua que o ser humano se comunica, expressa-se, defende seus pontos de vista, obtém a informação e produz novos conhe-cimentos.
Nesse sentido, o entendimento do uso da Língua Portuguesa no cotidiano escolar vai muito além do estudo da gramática e de seus padrões, isto porque a linguagem oral e a linguagem escrita são indispensáveis para a formação de pessoas.
Assim, o trabalho com a Língua Portuguesa deve visar a uma prática que incentive o aluno a participar, desde os anos iniciais, de situações de leitura, de produção de textos e de outras ati-vidades nas quais ele possa expressar ideias, opiniões e sentimentos, apresentando argumen-tos coerentes e coesos.
Abordagem metodológica
Linguagem oral
A oralidade na área de Língua Portuguesa é um caminho a ser desenvolvido já que, no pas-sado, esse tópico não era efetivamente trabalha-do com os alunos.
Atualmente é necessário ensinar a diferença entre linguagem falada e escrita, a diversidade linguística e os diferentes discursos (formal e in-formal).
A oralidade é o primeiro meio que o ser hu-mano conhece como forma de comunicação, tanto que, as marcas dessa modalidade ficam
evidentes na escrita. Esse “fenômeno” se dá por-
que, ao ingressar na escola, a criança reproduz
a sua fala por meio da escrita, sendo essa uma
das únicas referências em que se pode apoiar.
Logo, deve-se trabalhar, nas aulas, com o intui-
to de desenvolver a leitura e a argumentação
da criança de maneira que ela se expresse de
forma clara e com fluência na formalização livre,
em seu discurso oral. Ou seja, a criança precisa,
na espontaneidade da fala e no calor do debate,
argumentar com clareza e coerência. Para isso,
é necessário orientar as crianças a falar e opinar
sobre quaisquer assuntos de forma que consi-
gam expressar claramente aquilo que pensam a
respeito de um tema.
Segundo Kleiman (1995), os estudos sobre
o letramento se voltam para a transformação
social, ou seja, para práticas e eventos cultu-
rais relacionados ao uso, função e impacto da
língua na sociedade. Por esse prisma, a palavra
de ordem é “potencializar por meio do letramen-
to”, para que o discente tenha a habilidade oral
e escrita no uso da língua, a fim de expressar-se
com clareza.
A escola precisa valorizar e desenvolver a
linguagem falada, mostrando ao aluno as dife-
renças existentes entre a fala e a escrita, além
da importância e da função de ambas na socie-
dade. Vale lembrar que a oralidade foi a primeira
forma de disseminação da literatura.
Logo, é necessário estabelecer com os alu-
nos quando é possível ou não utilizar a lingua-
gem oral em textos escritos e como argumentar
de forma clara e coerente no discurso oral. Co-
nhecer as práticas sociais da língua, e saber utili-
zar o seu idioma são habilidades indispensáveis
aos cidadãos efetivamente letrados.
Leitura
Segundo Cagliari (1993), “... a leitura é a rea-
lização do objetivo da escrita...” e, como conse-
quência, a escrita é o objetivo da leitura, e ler é
uma atividade extremamente complexa que en-
volve problemas semânticos, culturais, ideológi-
cos, filosóficos e fonéticos.
O ato de ler exige do leitor várias habilida-
des, entre elas, a assimilação do conhecimento,
sua interiorização e compreensão, além da apre-
sentação de opiniões próprias sobre o que leu.
Assim, ter-se-á um leitor letrado, ou seja, com
base no texto lido, interfere na leitura de acordo
com o seu mundo interior, seu conhecimento tá-
cito. É nesse sentido que a leitura deve consti-
tuir-se em ação produtora de sentidos por parte
dos sujeitos, segundo suas experiências sociais
e culturais exteriores à escola. Esse sentido,
atribuído ao ato de ler, é confirmado por Lajolo
(1982), segundo a qual, ler um texto “é ser capaz
de atribuir-lhe significado, é conseguir relacioná-
-lo aos demais textos, reconhecendo nele a leitu-
ra que o autor pretendia, entregando-se à leitura
ou rebelando-se e propondo uma nova ideia, sen-
do dono da própria vontade”.
Tudo isso faz com que, além da decodifica-
ção do texto (primeiro contato com o ler), atri-
bua-se a uma leitura competente outras ações
fundamentais: detecção das ideias implícitas no
texto (compreender as entrelinhas e suas pressu-
posições), confrontação das ideias nele contidas
com outros pontos de vista (intertextualidade),
extrapolação das ideias do texto lido, dando um
toque pessoal à interpretação (reelaboração do
que o autor defende, com base em conhecimen-
tos pessoais, como leitor). Assim, o ler não pode
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34 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
ficar simplesmente no entender e assimilar pas-
sivamente o que é repassado. Faz-se necessário
compreender, interpretar, ir além do texto e, prin-
cipalmente, reescrever, inserir seus apontamen-
tos, interligando-os às ideias lidas ou ouvidas.
Assim, pela diversidade textual proposta
nesta coleção, almeja-se desenvolver, por meio
das leituras e dos debates organizados em sala,
as habilidades de falar com clareza e argumentar
de forma convincente e persuasiva.
Linguagem Escrita
O ensinar a escrever, ou seja, elaboração de
texto, é um ato que vai muito além da técnica de
colocar letras no papel, implicando na apropria-
ção da competência escrita como competência
própria. Geraldi (1997) há muito tem defendido
que a produção escrita envolve saber o quê, para
quê, para quem e como escrever. Afinal, no exer-
cício de escrita que envolve a autoria e a criação,
o sujeito/escritor precisa saber articular todos
estes planos: do conteúdo (o que dizer) e da
expressão (como dizer), da motivação (para que
dizer) e da perspectiva de seu(s) interlocutor(es)
(para quem dizer).
Segundo Demo (1996), “[...] o que não se ela-
bora não se muda”. Nesse sentido, é preciso ter
em mente que a reflexão passa pelo trabalho ela-
borativo. Aprender a escrever com competência
exige leitura, pesquisa e compreensão do tema
a ser exposto e, para isso, é preciso dedicar-se
ao assunto sobre o qual se vai debater e redigir.
Logo, é necessário permitir ao aluno a busca de
informações sobre o tema, mostrar a importância
de conhecer a respeito do assunto, para que ele
tenha conhecimento e possa produzir, com de-
senvoltura, seu texto.
Afirma o mesmo autor (1996) que “ler é
escrever” e ainda mais: escrever também é ler,
porque é possível compreender, analisar e tirar
conclusões daquilo que se conhece e se escreve
a respeito. Por isso, é fundamental a leitura prévia
ou estudo do tema. Deve-se lembrar que é por
meio da escrita do outro que, durante as práticas
de produção, cada aluno desenvolverá seu esti-
lo, suas preferências, tornando suas, as palavras
do outro (BAKHTIN, 1992). Para aprender, é pre-
ciso ultrapassar o mero olhar no que está escrito.
Afinal, assimilar passivamente o conteúdo não
basta, porque a leitura inclui o desenvolvimento
da competência de compreender, que se cons-
titui em: interpretar, refazer e reelaborar o que
foi lido (DEMO, 1996). Assim, o aluno se tornará
competente em qualquer assunto.
“tudo isso quEr dizEr quE a Escrita dEvE tEr significado para o Educando, uma nEcEssi-dadE intrínsEca dEvE sEr dEspErtada nElE, E a Escrita dEvE sEr incorporada a uma tarEfa nEcEssária E rElEvantE para a sua vida. só assim podErEmos Estar cErtos dE quE a Escrita rEprEsEntará, para ElE, não um mEro ExErcício dE mãos E dEdos, mas uma forma nova E complExa dE linguagEm” (vYgotsKY, 1994).
As aulas de Língua Portuguesa, mais especi-ficamente de produção escrita, têm por objetivo, segundo os PCNs (2000, p. 65), “[...] formar es-critores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes”.
O que seria um escritor competente?
um escritor competente é alguém que, ao proDuzir um Discurso, conhecenDo possi-biliDaDes que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu Discurso se realizará escolhenDo aquele que for apropriaDo a seus objetivos e à circunstância enunciativa em questão. [...] um escritor competente é alguém que planeja o Discurso e, consequentemente, o texto em função Do seu objetivo e Do leitor a que se Destina, sem DesconsiDerar as características específicas Do gênero. é alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notas Durante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estuDar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiên-cias ou opiniões. um escritor competente é, também, capaz De olhar para o próprio texto como objeto e verificar se está confuso, ambíguo, reDunDante, obscuro ou incompleto. é ainDa um leitor compe-tente, capaz De recorrer, com sucesso, a outros textos quanDo precisa utilizar fon-tes escritas para a sua própria proDução. (pcns, 2000, p. 65-66).
Com base na realidade dos alunos e com uma nova perspectiva de ensino de produção tex-tual, na qual a tessitura produzida pelo discente seja clara e coerente, desenvolver-se-á um escri-tor capaz de ler, de compreender, de analisar, de criar e de recriar ideias, argumentando de forma convincente e tornando seu texto claro e coeso.
A Coleção Cidadania apresenta propos-tas de produção de textos com base em temas atuais e contextualizados, contemplando diver-sos gêneros e oferecendo amplas possibilida-des para que o aluno compreenda e valorize o uso da escrita e suas funções. Dessa forma, ele poderá apropriar-se da modalidade escrita para
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35LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
comunicar-se e expressar suas ideias e senti-
mentos, selecionando o gênero e a linguagem adequados a cada situação.
Análise e Reflexão da Língua
Ao se falar em formar um escritor competen-te, sabe-se que, para se alcançar esse objetivo, faz-se necessário um trabalho contínuo e com-prometido não só com o acúmulo dos conteú-dos (gramaticais), mas, principalmente, com as práticas e usos desses conteúdos na vida social e cultural dos sujeitos.
Escrever é compreender, reelaborar e produ-zir conhecimentos. A respeito do ato de escrever, o primeiro aprendizado do aluno é saber que um texto não se faz em uma primeira versão, ou seja, não é escrever e ponto final. Logo, o professor precisa mostrar ao aluno, em seu texto, onde é preciso “consertar”, refazer o texto e por que as arrumações fazem-se necessárias. Assim, o aluno terá consciência de suas dificuldades e desenvolverá a competência escrita com maior atenção e eficácia, ao transmitir uma mensagem, produzindo textos claros, coerentes, coesos, bem como atentando-se para os aspectos rele-vantes de ordem mais especificamente grama-ticais. No entanto, Geraldi (1997), diz que “... a análise linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais quanto questões amplas a propósito do texto ...” e que por isso esta prática não pode limitar-se à “higienização do texto do aluno em seus aspectos gramaticais e ortográ-ficos, limitando-se a correções”, é necessário
fazer a análise do texto, com o discente, fazendo com que ele perceba se há clareza, coerência e coesão em suas ideias.
Os exercícios apresentados na Coleção Ci-dadania trabalham os conteúdos gramaticais de modo contextualizado, ou seja, considera-se a leitura, a compreensão e a interpretação como tarefas efetivas do texto e indispensáveis ao de-senvolvimento da competência linguística. Toma--se o texto como unidade de sentido, e não como simples pretexto para a classificação gramatical.
Os estudos da análise da língua, atualmente, vivem um período de transição, entre o enfoque da gramática tradicional e a dimensão da língua tomando o texto como objeto de estudo. Então, vale ressaltar a análise de Franchi, Negrão e Viotti (1999), “[...] não precisamos [...] abandonar tudo o que aprendemos a respeito da gramática. No trabalho de avaliação da chamada ‘gramática tra-dicional’ alguns dados parecerão resultantes de uma excelente intuição sobre o sistema da língua e a estrutura sintática de muitas expressões. Ou-tras, terão de ser corrigidas, estendidas, ou melhor, delimitadas”. Logo, a nomenclatura gramatical é pronunciada nesta coleção, porém o foco de es-tudo é em torno da Língua Portuguesa e seu uso.
É bom lembrar, ainda, que na atividade de reescrita de textos com os alunos, o professor precisa sensibilizar-se para os fatos linguísticos, sem discriminar a linguagem dos alunos. Para tal, deverá, tomando-se alguns cuidados, esta-belecer um vínculo de confiança com a turma, a fim de não provocar nenhum constrangimento ou estigma, ou preconceito. Neste sentido, citamos
Marcuschi (2003), para reforçar que a noção de língua adotada é fundamental no processo de ensino e de aprendizagem, pois “as diferenças entre fala e escrita podem ser frutiferamente vis-tas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema. [...] levando em consideração não o có-digo, mas os usos do código”. Assim sendo, em vez de conferir ao diferente o estigma de “erro”, o professor deve suprir as necessidades dos alu-nos, de forma a desenvolver potencialidades lin-guísticas, necessárias ao exercício da cidadania em uma sociedade letrada.
Com todo esse trabalho, o professor estará contribuindo para a ampliação da compreensão do uso adequado da linguagem escrita e da lei-tura e, certamente, o educando terá condições de produzir seus textos com autocriticidade, com competência e com maior consciência da função do ler e do escrever, sabendo aplicar as variantes linguísticas de acordo com a necessidade e sa-bendo utilizar-se da linguagem formal.
Objetivos
• Desenvolver as habilidades de ouvir, falar, redigir, codificar e decodificar mensagens, com base nas linguagens oral, escrita e não verbal.
• Analisar e escrever as mensagens de manei-ra crítica e participativa, utilizando os vários conhecimentos linguísticos, valorizando a linguagem como forma de integração social, conservando seu uso adequado no meio em que vive.
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36 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
2.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Símbolos de nosso tempo
Unidade 2Fazendo descobertas
Unidade 3Saber brincar é uma arte!
Unidade 4Direitos e deveres
Linguagem oral
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Desenvolvimento da oralidade
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da orali-dade
– Articulação correta das palavras
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade e clareza
– Consistência argumentativa
– Fluência na leitura de textos
Ling
uag
em e
scrit
a
Leitu
ra
– Poema
– Símbolo
– Quadrinhas
– Imagens
– Histórias em quadrinhos
– Imagens
– Histórias em quadrinhos
– Texto publicitário
– Poema
– Texto informativo
– Poema
– Texto narrativo
– Texto instrucional
– Parlenda
– Textos informativos
– Poemas
– Letras de músicas
– Textos narrativos
Pro
duç
ão
– Representação de ideias por meio de desenhos
– Produção individual e coletiva
– Símbolos
– Convite
– Reescrita de textos
– Representação de ideias por meio de desenhos
– Produção individual e coletiva de textos
– Histórias em quadrinhos
– Texto informativo
– Reescrita de textos
– Produção individual e coleti-va de textos
– Reescrita de textos
– Entrevista
– Texto instrucional
– Diário
– Versos
– História em sequência
– Representação de ideias por meio de desenho e escrita
– Formação de palavras e frases
– Produção de textos individuais e coletivos
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37LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Símbolos de nosso tempo
Unidade 2Fazendo descobertas
Unidade 3Saber brincar é uma arte!
Unidade 4Direitos e deveres
Análise e reflexão da
língua
– Ideia de representação/compreen-são de símbolos
– Alfabeto
– Ordem alfabética
– Sequência lógica das ideias
– Ideia central
– Estrutura poética
– Rimas
– Relação entre letra e som: relações biunívocas, arbitrárias e cruzadas
– Espaçamento entre as palavras
– Direção da escrita
– Ampliação vocabular
– Sinais gráficos
– Ortografia: L final
– Divisão silábica
– Ideia de representação/compreen-são de símbolos
– Emprego adequado das letras do alfabeto
– Sequência lógica de ideias
– Ideia central dos textos
– Ampliação vocabular
– Legibilidade
– Espaçamento entre as palavras
– Direção da escrita
– Sinais gráficos
– Ortografia: SS
– Concordância
– Diminutivo
– Estrofes, versos e rimas de um poema
– Divisão silábica
– Siglas
– Ideia central dos textos
– Ampliação vocabular
– Ortografia
– Concordância
– Paragrafação
– Pontuação
– Espaçamento entre as palavras
– Paragrafação
– Direção da escrita
– Coerência e coesão textual
– Poema: estrofe e verso
– Rimas
– Divisão silábica
– Pontuação
– Sinal gráfico: cedilha
– Antônimos e sinônimos
– Ortografia
2.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Conhecendo outros lugares
Unidade 6Tempo de ouvir, ler e contar
histórias!
Unidade 7Inventando moda
Unidade 8Conhecendo um outro mundo
Linguagem oral
– Sequência
– Objetividade
– Consistência argumentativa
– Articulação correta das palavras
– Sequência
– Objetividade
– Consistência argumentativa
– Articulação correta das palavras
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Ler para aprender as ideias do texto
– Leitura com fluência, ritmo e entonação
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38 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Conhecendo outros lugares
Unidade 6Tempo de ouvir, ler e contar
histórias!
Unidade 7Inventando moda
Unidade 8Conhecendo um outro mundo
Ling
uag
em e
scrit
a
Leitu
ra
– Leitura e interpretação de texto
– Ler com fluência, ritmo e entonação
– Leitura e interpretação
– Ler com fluência, ritmo e entonação
– Imagens
– Poesia
– Texto informativo
– História em quadrinhos
– Imagens
– Poesia
– Texto informativo
Pro
duç
ão
– Formação de palavras
– Textos: adivinhas, representação de imagens teatrais, lendas, história, história em quadrinhos, bilhete, paródia
– Charadas
– Fábulas
– Histórias
– Representação de imagens
– Trava-língua
– História em quadrinhos
– Confecção de cartazes
– Adivinhas
– Dramatização
– Entrevista
– Texto narrativo
– Imagem
– História em quadrinhos
– História em quadrinhos
– Texto informativo
– Texto narrativo
Análise e reflexão da
língua
– Nomes próprios e comuns
– Ampliação vocabular
– Ortografia: G e J;
– G (gue, gui); Z (início e final de sílaba); S com som de Z
– Dígrafos (ch, lh, nh)
– Relação oralidade X escrita
– Ideia de representação/legibilidade
– Espaçamento entre palavras
– Sequência e paragrafação
– Unidades estruturais: narrativas, paródia, bilhete
– Apresentação: data/título/margem/parágrafo/assinatura
– Sinais de pontuação: (., !, ?)
– Sinais gráficos: uso do travessão
– Ortografia: letras
– M (antes de p e b), n (final de síla-ba/encontro consonantal e dígrafo), rr e r (início, intermediário e final de palavras)
– L (depois da vogal e final de sílaba/intermediário)
– Relação oralidade X escrita
– Ideia de representação
– Símbolos convencionais e direção da escrita
– Uso de maiúsculas e minúsculas
– Pontuação
– Acentuação
– Legibilidade
– Espaçamento entre palavras
– Ampliação vocabular
– Sequência e paragrafação
– Argumentação
– Unidade temática
– Relação oralidade X escrita
– Uso de maiúsculas e minús-culas
– Pontuação (!)
– Uso do hífen (-)
– Acentuação
– Espaçamento entre as pala-vras, sequência e paragra-fação
– Elementos coesivos
– Rima
– Ortografia: S (som de Z); NH e LH
– Relação oralidade X escrita
– Uso de maiúsculas e minúsculas
– Pontuação (!) e (?)
– Sinal gráfico: cedilha, uso do hífen
– Acentuação
– Espaçamento entre as palavras, sequência e paragrafação
– Elementos coesivos
– Ortografia:
– S e Z (mesmo som)
– S e SS/C e Ç/SC e SÇ/X e XS (com sons de S)
– Letra X com sons de Z, S, CS, CH, SS
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39LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Vida de bicho!
Unidade 2É difícil acreditar... Mas é verdade!
Unidade 3Brinquedos e brincadeiras
Unidade 4Quem brinca com o quê?
Linguagem oral
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Debate e argumentação
– Articulação correta das palavras
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Objetividade
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Argumentação
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Argumentação
Ling
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em e
scrit
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ra
– Poesia/Música
– Texto informativo
– Carta
– Notícia
– Diálogo
– Texto informativo
– Texto narrativo
– História em quadrinhos
– Poema
– Texto instrutivo
– Texto narrativo
– Instrucional
– Informativo
– Poema
– Cantigas
– Texto narrativo
– Propaganda
– Texto informativo
– Poema
– História em quadrinhos
– Trava-línguas
– Adivinha
Pro
duç
ão
– Poema
– Narrativa
– História em quadrinhos
– Carta
– Placa educativa
– Lista
– Texto informativo
– Diálogo
– Texto narrativo
– Anúncio
– Texto narrativo
– Instrucional
– Informativo
– Propaganda
– Texto informativo
– Trava-línguas
– Adivinha
Análise e reflexão da
língua
– Compreensão de texto
– Função do título
– Paragrafação
– Ordem alfabética
– Sequência lógica das ideias
– Argumentação
– Pontuação: ponto de interrogação
– Aspas
– Uso de maiúscula
– Ortografia:
– X com som de S e Z
– R e RR
– S e SS
– Compreensão de texto
– Onomatopeia
– Função do título
– Travessão
– Ortografia: X com o som de cs e s
– Substantivo
– Adjetivo
– Ampliação vocabular
– Concordância verbal
– Concordância nominal
– Função do título
– Pontuação: travessão
– Ortografia: G/GU QU, L/U, ÃO/ÃES/ÕES
– Diferença entre MAS/MAIS
– Elementos da narrativa
– Uso de maiúsculas (substantivo próprio/comum)
– Ampliação vocabular
– Concordância verbal
– Argumentação
– Linguagem formal e informal (gíria)
– Onomatopeia
– Ortografia: N/M
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40 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5E viveram felizes para sempre...
Unidade 6Contando mais histórias...
Unidade 7Comer, comer... É o melhor
para poder crescer!
Unidade 8Viajar é preciso!
Linguagem oral
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Argumentação e objetividade
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Fluência
– Articulação correta das palavras
Ling
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a Leitu
ra
– Texto narrativo
– Imagem
– Informativo
– Carta
– Texto publicitário
– Poesia
– História em quadrinhos
– Texto narrativo
– Entrevista
– Carta
– Receita
– Texto narrativo
– Texto narrativo
– Cartão-postal
– Notícia
– Informativo
– Poema narrativo
Pro
duç
ão
– Narrativo
– Imagem
– Carta
– Manchete
– Notícia
– Imagem
– Informativo
– Texto informativo
– Rótulo
– Propaganda
– Tiras
– Receita
– Narrativo
– Cartão-postal
– Informativo
– Poema
Análise e reflexão da
língua
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Elemento coesivo: pronomes
– Substantivo diminutivo
– Adjetivo e locução adjetiva
– Emprego da vírgula
– Concordâncias verbal e nominal
– Ortografia: NH/LH, C/Ç
– Pronomes pessoais – caso reto e oblíquo
– Prefixo RE
– Tempo verbal
– Compreensão de texto
– Concordância verbal
– Pronomes retos
– Pronomes de tratamento
– Elemento coesivo: conjunções
– Ampliação vocabular
– Linguagem informal
– Ortografia: Z/S, C/Ç
– M em final de sílaba
– Função das aspas
– Compreensão de texto
– Paragrafação
– Ampliação vocabular
– Pontuação: emprego da vírgula e dois-pontos
– Tempos verbais: presente, passado e futuro
– Parênteses separando aposto
– Onomatopeia
– Linguagem formal e informal
– Ortografia: encontro conso-nantal
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Elementos da narrativa
– Pronomes
– Discurso direto e indireto
– Adjetivos pátrios
– Concordâncias: verbal e nominal
– Ortografia dos numerais
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41LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1No mundo da escrita
Unidade 2O mundo da comunicação
Unidade 3Imagens e palavras... Todo dia...Toda hora...
Unidade 4De olho nas imagens...
Linguagem oral
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversifica-dos
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
Ling
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– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados: poético, narrativo, informativo
– Leitura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados: carta, bilhete, narrativa
– Compreensão e interpretação de textos:
– Estrutura de textos diversi-ficados
– Narrativo, informativo, his-tória em quadrinhos, tira
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
Pro
duç
ão
– Texto informativo
– Dramatização
– Texto narrativo
– Cartazes informativos
– Texto narrativo
– Texto informativo
– Carta
– Bilhete
– Produção teatral
– Entrevista
– História em quadrinhos
– Tira
– Jornal mural
– Texto narrativo
– Texto descritivo
– Texto poético
– Propaganda
– Texto narrativo
– Texto informativo
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42 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1No mundo da escrita
Unidade 2O mundo da comunicação
Unidade 3Imagens e palavras... Todo dia...Toda hora...
Unidade 4De olho nas imagens...
Análise e reflexão da
língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Pontuação: uso da vírgula (,)
– Ortografia: dígrafos
– Adjetivo
– Intensificação do adjetivo
– Verbos (tempo verbal: passado/presente/futuro)
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Comunicação verbal e não verbal
– Pontuação: uso do travessão (–)
– Palavras primitivas e derivadas
– Sinônimos
– Ortografia: uso do X e CH
– Tempos verbais (presente e pas-sado)
– Linguagem formal e informal: gírias
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Numerais
– Sílaba tônica e divisão silábica
– Identificação de balões utilizados nas histórias em quadrinhos
– Onomatopeia
– Tipos de frases
– Pontuação:
– Exclamação (!)
– Interrogação (?)
– Reticências (...)
– Ponto final (.)
– Travessão (–)
– Estrutura narrativa
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Ortografia: uso dos porquês
– Estrutura poética
– Linguagem formal e informal: gírias
– Formas verbais: imperativo e gerúndio
– Sinônimos
4.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Um mundo de seres vivos
Unidade 6Alguém para cuidar
Unidade 7Dinheiro... Dinheiro...
Seu real valor na sociedade
Unidade 8Compras e mais compras... Nessa
sociedade de consumo
Linguagem oral
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
FUN_ENS_FUN_I.indd 42 19/01/2015 14:20:24
43LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Um mundo de seres vivos
Unidade 6Alguém para cuidar
Unidade 7Dinheiro... Dinheiro...
Seu real valor na sociedade
Unidade 8Compras e mais compras... Nessa
sociedade de consumo
Ling
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Leitu
ra
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Imagens
– Texto informativo
– Texto narrativo
– Imagens
– Texto informativo
– História em quadrinhos
– Texto poético
– Texto narrativo
Pro
duç
ão
– Entrevista
– Texto narrativo
– Texto informativo
– Texto de opinião
– Pesquisa
– Entrevista
– Texto de opinião
– Texto narrativo
– Texto informativo
– Produção individual e coletiva
– Pesquisa
– Texto narrativo
– Texto poético
– Texto de opinião
– Produção de cartazes
– Produção individual e coletiva
– Texto de opinião
– Texto informativo
– História em quadrinhos
– Texto descritivo
– Pesquisa
– Texto poético
Análise e reflexão da
língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Intensificação dos adjetivos
– Intensificação dos advérbios
– Pontuação
– Estrutura de textos com diálogos
– Linguagem formal e informal: gírias
– Substantivo próprio e comum
– Ortografia: uso do /c/ e /ç/
– Estrutura poética
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Pontuação
– Ortografia: som nasal do /m/ e /n/
– Adjetivos pátrios
– Linguagem formal e informal
– Gênero dos substantivos
– Estrutura poética
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Sequência lógica das ideias
– Ideia central
– Paragrafação
– Argumentação
– Elementos coesivos: prono-mes oblíquos
– Pontuação: uso da vírgula (,)
– Encontro consonantal
– Dígrafo
– Sinônimo
– Antônimo
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Sequência lógica das ideias
– Ideia central
– Paragrafação
– Argumentação
– Ficha catalográfica
– Acentuação tônica
– Pontuação: uso de reticências (...)
– Adjetivo
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44 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.º ano 1.º Bimestre 2.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Lição de amor à natureza
Unidade 2A água na natureza é VIDA!
Unidade 3Dizendo não ao preconceito
Unidade 4Começo de um novo tempo...
Linguagem oral
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversifica-dos
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
Ling
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– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados: poético, narrativo, informativo e jornalístico
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados: poético, estrutura frasal
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversifi-cados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
Pro
duç
ão
– Texto de opinião
– Produção de cartazes informativos
– Entrevista
– Manifesto
– Texto de opinião
– Texto informativo
– Poesia
– Produção de cartazes informativos
– Entrevista
– Texto de opinião
– Pesquisa
– Texto narrativo com diálogo
– Texto informativo
– Confecção de painel
– Produção de cartazes
– Pesquisa
– Poema
– Confecção de mural
– Texto acróstico
– Texto poético
Análise e reflexão da
língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Sinônimo
– Pontuação: uso de (,) (“ ”) (.) (:)
– Ortografia: X com som /z/, /ch/, /s/ CH – início e meio das palavras
– Acentuação: uso da crase
– Numeral
– Intensificação do adjetivo
– Uso de mau/mal
– Verbo: tempo verbal e infinitivo
– Elementos coesivos
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Elementos coesivos
– Pontuação: uso de (...)
– Uso do MAIS e MAS
– Verbo: tempo verbal
– Concordância nominal
– Numeral
– Sujeito
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragra-fação
– Verbos: forma nominal do infi-nitivo e 3.ª pessoa do singular e do plural
– Verbos no imperativo
– Gênero do substantivo: mas-culino, feminino, comum de dois gêneros
– Adjetivos
– Adjetivos pátrios
– Locuções adjetivas
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Elementos coesivos:
– preposição: contração e com-binação
– Pronomes pessoais do caso reto
– Pronomes indefinidos
– Advérbios
– Estrutura poética
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45LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.º ano 3.º Bimestre 4.º Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5O nascimento do esporte
Unidade 6Futebol: paixão nacional
Unidade 7Brasil, meu Brasil!
Conhecendo um pouco do turismo brasileiro
Unidade 8Brasil, meu Brasil! Desbravando a
cultura brasileira
Linguagem oral
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e opiniões
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
Ling
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– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Imagens
– Texto informativo
– Texto poético
– Imagens
– Texto informativo
– Texto poético
– Trava-línguas
– Adivinhas
– Provérbios
– Cantigas de roda
– Frases de para-choque (populares)
Pro
duç
ão
– Produção de cartazes
– Fábula
– Texto narrativo
– Pesquisa
– Pesquisa
– Texto informativo
– Texto poético
– Biografia
– Texto informativo
– Produção individual e coletiva
– Pesquisa
– Texto poético
– Produção de cartazes
– Texto narrativo
– Produção individual e coletiva
– Texto de opinião
– Pesquisa
– Texto informativo
– Entrevista
Análise e reflexão da
língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Encontro consonantal
– Dígrafo
– Elementos coesivos: pronomes pessoais e oblíquos
– Artigo definido e artigo indefinido
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Pontuação
– Verbos: ação nos tempos presente, passado e futuro
– Sinônimos
– Conotação
– Estrutura poética
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Sequência lógica das ideias
– Ideia central
– Paragrafação
– Argumentação
– Verbos: ações no plural
– Palavras homônimas e parô-nimas
– Sinônimos
– Antônimos
– Acentuação das palavras paroxítonas
– Compreensão de textos
– Ampliação vocabular
– Sequência lógica das ideias
– Ideia central
– Paragrafração
– Argumentação
– Elementos coesivos: conjunção
– Plural das palavras terminadas em /l/
– Adjetivos
– Grau comparativo dos adjetivos
– Formas nominais: particípio, gerún-dio e infinitivo
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46 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Língua Inglesa
Abordagem metodológica
Dominar uma língua estrangeira, atualmente, significa muito mais do que falar um novo idioma, pois em um mundo globalizado como o nosso, a Língua Inglesa assume uma importância cada vez maior. É a condição para que o indivíduo possa sentir-se inserido na realidade e dela par-ticipar ativamente.
Há algum tempo, a Língua Inglesa tornou-se um dos principais veículos de comunicação nos meios diplomáticos, no comércio mundial, nas competições esportivas, no turismo, nos encon-tros de líderes políticos mundiais, nos congres-sos sobre ciência, tecnologia, arte etc.
A Língua Inglesa é o idioma internacional mais utilizado no mundo. É a língua das viagens aéreas e marítimas, da computação, da música, da ciência, da medicina, da TV e dos filmes. O mundo, atualmente, é um lugar muito pequeno, a comunicação e as viagens são muito rápidas, então, é preciso uma língua comum: a Língua Inglesa.
A Língua Inglesa amplia as possibilidades das pessoas para conhecer outros semelhantes, outras culturas e obter novos conhecimentos, sem ficar preso no seu próprio mundo, tanto no aspecto profissional como no cultural.
Entender-se e comunicar-se sem idiomas in-termediários, é uma necessidade primordial, pois saber a língua do outro é entender sua realidade e reinterpretar a nossa, assim como proporcionar um melhor relacionamento com os semelhantes
e com o avanço tecnológico. A existência de um grande intercâmbio entre os povos é mais um motivo para o aprendizado dessa língua.
Assim, o conhecimento da Língua Ingle-sa não é atualmente mais um diferencial, uma vantagem, não mais um requisito básico para a entrada no mercado de trabalho. Se no passado era uma garantia de pontos a mais em uma con-corrência, atualmente é fator decisivo para entrar e participar da concorrência.
O professor de Língua Inglesa passa, então, a desempenhar uma função muito importante: a de corresponsável pelo sucesso pessoal e pro-fissional de seus alunos. O professor possibilitará o amadurecimento de muitos aspectos da perso-nalidade do aluno (domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus, participar ativamente na sociedade, conscientizar-se do seu lugar nas realidades so-cial, política e cultural e valorizar sua própria cul-tura. O professor formará e informará. Para isto, procura-se, nesta coleção, fazer com que a Lín-gua Inglesa seja uma matéria ensinada e apren-dida com entusiasmo e com prazer, oferecendo ao professor e aos alunos um livro agradável e estimulante e que sistematiza as estruturas bá-sicas de forma eficiente, atual, contextualizada e temática; por exemplo, o professor fala a cor em inglês, o aluno encontra a respectiva cor e aponta para ela.
É preciso fazer uso de diferentes metodo-logias técnicas e recursos, visando fornecer ao aluno conhecimentos que possam lhe ser úteis dentro dos mais variados contextos acadêmicos e profissionais. Assim, apresentam-se algumas possibilidades de como utilizar diferentes técni-cas no desenvolvimento da prática educativa.
Situação 1
Objetivo: empregar o imperativo afirmativo e negativo.
Técnica usada: total physical response (executar as ações sob o comando de alguém) esta técnica criada pelo professor James J. Asher parte do prin-cípio de que as pessoas aprendem melhor quando estão ativamente envolvidas na lição e entendem a linguagem que ouvem.
GO TO THE DOOR! OPEN THE WINDOW!DON’T TALK!A ordem é dada em inglês e executada pelo
aluno.
Situação 2
Objetivo: identificar cores.Técnica usada: silent way (período silencioso)
técnica que se espelha no período silencioso de um bebê, que apenas ouve e absorve as informações até o dia em que começa sua produção oral da lin-guagem absorvida.
Situação 3
Objetivo: compreender o texto dado.Técnica usada: grammar/translation. (utilização
de explicações gramaticais e tradução de vocábulos desconhecidos para agilização do processo) em uma turma de nível muito heterogêneo, como é a maioria, o professor lê o texto e pede para os alunos traduzi-rem as palavras desconhecidas antes de passar às demais atividades (interpretação, leitura).
FUN_ENS_FUN_I.indd 46 19/01/2015 14:20:24
47LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Situação 4
Objetivo: fixar aprendizagem de comparativos.Técnica usada: audiolingual method drills (uso
de repetições de estruturas, em conjunto e indivi-dualmente, fazendo substituições de sujeito, verbo, adjetivo etc., conforme o que se queira praticar no momento).
Professor: tall – Susan is taller than Maria.Aluno 1: thin – Susan is thinner than Maria.Aluno 2: intelligent – Susan is more intelligent
than Maria.
Situação 5
Objetivo: compreender um texto sobre plane-tas.
Técnica usada: direct method (no translation) (método direto, ou seja, o aluno é capaz de com-preender tudo sem o auxílio de sua língua-mãe, pois o que é dito ou lido é demonstrado por meio de mí-micas, gravuras, gráficos, tabelas etc.).
O professor mostra o sistema solar e entrega um parágrafo aos alunos, eles leem e o professor aponta para os planetas, à medida que vão lendo:
This is the solar system. It contains the sun and eight planets, the first planet is Mercury, it is closer to the Sun than Venus etc.
Sun
MercuryVenus Earth Mars
JupiterSaturn Uranus
Neptune
Situação 6
Objetivo: comunicar-se com o colega ao en-contrá-lo.
Técnica usada: communicative approach (abor-dagem comunicativa; diálogos são usados para que a aprendizagem ocorra da maneira mais natural pos-sível).
a: How are you?b: Fine, ______. And you? a: Fine ______. What are you doing now?b: I’m ______. Do you want to come?a: Sure. Let’s go.
Interação:O professor é a e o aluno 1 é b. O professor é b e o aluno 2 é a.O aluno 3 é a e o aluno 4 é b.Na sequência, os demais alunos praticam em
pares.
A demonstração dessas práticas enfatiza-
ram que cada tipo de atividade e cada conteúdo
pode ser apresentado com uma técnica dife-
rente, conforme os resultados que a prática tem
demonstrado. O essencial é que se tenha uma
orientação sobre qual técnica funciona melhor,
em cada situação.
O manual do professor, por bimestre, traz to-
das as explicações necessárias, bem como res-
postas de exercícios e sugestões de atividades
para cada lição.
Além disso, propõe-se uma sistematiza-
ção linguística baseada em funções (functional
approach), sempre contextualizada e temática,
abrangendo não só a estrutura gramatical de for-
ma espiralada (retomando conteúdos dos anos
anteriores, porém variando a abordagem), mas
também trabalhando os aspectos culturais dos povos que têm o inglês como sua língua-mãe. Assim é importante uma variedade textual, pen-samentos, ditados, histórias em quadrinhos, diálogos, cartas, cartões, e-mails, artigos de jornal, poemas, letras de canções, entre outros. Também sugere-se, oportunamente, trabalhos em pares e grupos de pesquisa, de criação, de análise, de síntese, de tradução, procurando fa-zer com que a Língua Inglesa, em seus diferentes aspectos, seja um veículo que transporta o aluno e o professor ao maravilhoso mundo do conhe-cer, do fazer, do conviver e do ser.
Outro aspecto a ser considerado, do ponto de vista educacional, é a função interdisciplinar que a aprendizagem de língua estrangeira pode desempenhar no currículo. O benefício resultante é mútuo. O estudo das outras disciplinas, notada-mente de História, Geografia, Ciências Naturais, Arte, Matemática, passa a ter outro significado se, em certos momentos, forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de língua estrangeira, levando-se em consideração, é cla-ro, o projeto educacional da escola. Essa é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo so-cial, isto é, como fazer uso da linguagem para agir no mundo social.
A aprendizagem de língua estrangeira no Ensino Fundamental não é só um exercício in-telectual em aprendizagem de formas e estrutu-ras linguísticas em um código diferente; é sim, uma experiência de vida, pois amplia as possi-bilidades de se agir discursivamente no mundo. Assim, contribui-se para a construção e para o cultivo pelo aluno, de uma competência, não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.
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48 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Objetivos
• Ler textos e diálogos com pronúncia correta.• Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para compreensão.• Fazer uso das estruturas funcionais básicas apresentadas, distinguindo entre os diferentes tempos verbais: presente simples, presente contínuo, passado
simples, passado contínuo, futuro simples e futuro contínuo.• Adquirir competência comunicativa mínima para manter uma conversa básica com um falante nativo de Língua Inglesa, bem como elaborar pequenos
textos, diálogos, bilhetes e e-mails, ainda que conduzidos ou direcionados.• Experimentar uma nova língua como um verdadeiro meio de comunicação.• Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades lúdicas com base em sua própria experiência de vida.• Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e a outras culturas, familiarizando-se com outra comunidade linguística.
Organização dos conteúdos curriculares
2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1English around the world
Unidade 2Some toys
Unidade 3The colors
Unidade 4My family
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Diferenciar e reconhecer os vocá-bulos por meio da leitura
– Representar os vocábulos por meio de desenhos e da produção escrita
– Diferenciar e reconhecer os vocá-bulos por meio da leitura
– Representar os vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Leitura dos diferentes vocábulos – Leitura dos diferentes vocabu-lários
– Representação dos vocabulários, dos desenhos e da produção escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Diferenciar e reconhecer, por meio da fala e da repetição, o vocabu-lário aprendido
– Vocabulário relacionado a cum-primentos
– Diferenciar e reconhecer, por meio da fala e da repetição, o vocabu-lário aprendido
– Vocabulário relacionado a brin-quedos
– Vocabulário relacionado às cores – Vocabulário relacionado aos membros da família
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49LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5The nature
Unidade 6The animals
Unidade 7Numbers
Unidade 8Let’s make a picnic
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio da leitura e da repetição
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio da leitura e da repetição
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
WritingLinguagem escrita
– Leitura dos diferentes vocábulos
– Representação: desenhos e produção escrita
– Escrita dos diferentes vocábulos – Reconhecimento dos diferentes vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento dos diferentes vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Vocabulário relacionado à natu-reza
– Música com vocábulos referentes a animais
– Diferenciação e reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocábulos referentes a numerais cardinais de 1 a 20
– Diferenciação e reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente a nome de frutas
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1My school
Unidade 2Transportation
Unidade 3My numbers
Unidade 4My favorite pets
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Expressão da oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Reconhecimento das palavras por meio da leitura
– Representação das palavras por meio de desenhos e da produção escrita
– Reconhecimento das palavras por meio da leitura
– Representação das palavras por meio de desenhos e da escrita
– Reconhecimento, por meio da leitura, dos diferentes vocábulos
– Reconhecimento, por meio da leitura, de diferentes vocábulos
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Reconhecimento do vocabulário aprendido por meio da fala e da repetição
– Vocabulário relacionado às partes e aos objetos da escola
– Reconhecimento do vocabulário aprendido por meio da fala e da repetição
– Vocabulário relacionado aos meios de transporte
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário relacionado aos numerais
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos já aprendidos
– Vocabulário relacionado a animais
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50 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5This is my face and my body
Unidade 6Food
Unidade 7The city
Unidade 8How are you today?
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por meio de leitura e repetição
WritingLinguagem escrita
– Reconhecimento, por meio de leitura e figuras, dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento, por meio de leitura e figuras, dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento, por meio da leitura, dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento dos vocábulos escritos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente às partes do corpo
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente a alimentos e frutas em geral
– Reconhecimento e diferenciação, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente aos lugares da cidade e às profissões
– Reconhecimento e diferenciação, por meio da fala e da repetição, dos vocábulos aprendidos
– Vocábulos que expressam a qua-lidade dos nomes, os adjetivos
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1The numbers
Unidade 2This is my house
Unidade 3There is a pet in the basket
Unidade 4What is your profession?
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: nume-rais e meses do ano
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: partes da casa
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: prepo-sições in/on/under/next to/behind
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: profis-sões, artigos a/an e verbo to be
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51LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Is it time to be happy?
Unidade 6This is my whole family!
Unidade 7Don’t jump on the bed!
Unidade 8What can you do?
SpeakingLinguagem oral
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e entonação
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Diferenciar e reconhecer os dife-rentes vocábulos
– Demonstrar reconhecimento de vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Diferenciar e reconhecer os dife-rentes vocábulos
– Demonstrar reconhecimento de vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Vocabulário referente a horários e números
– Verbo to be
– Vocabulário envolvendo membros da família
– Ampliação de vocabulário
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbos de ação e verbo auxiliar (do/does) na forma imperativa
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbo can e verbos de ação
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1I can’t fly
Unidade 2How many states are there in our
country?
Unidade 3What do you like to wear?
Unidade 4Happy birthday, Peter!
SpeakingLinguagem oral
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbos e adjetivos
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbo to be, numerais, how many, there is, there are
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: ves-tuário e estações do ano
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário referente à festa de aniversário e pronomes interrogativos
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52 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5What are you doing?
Unidade 6The picnic at the park
Unidade 7My daily routine
Unidade 8Do you like popcorn?
SpeakingLinguagem oral
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento na pronúncia e entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento na pronúncia e entonação
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos vocá-bulos
– Desenvolvimento da oralidade
WritingLinguagem escrita
– Diferenciação e reconhecimento dos vocábulos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Diferenciação e reconhecimento dos vocábulos
– Representação dos vocábulos por meio de desenhos e de produção escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por meio da escrita
ListeningAnálise e reflexão da língua
– Present continuous tense
– Verb + ING
– Vocabulário referente a alimentos e fast food
– Simple Present Tense
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: simple present, verbos de ação, períodos do dia (manhã/tarde/noite)
– Reconhecimento, por meio da fala e da repetição, do vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: simple present, verbos de ação, prono-mes pessoais e verbo auxiliar do/does na afirmativa e negativa
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53LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Arte
Abordagem metodológica
Para se compreender melhor a concepção atual do ensino de Arte, é preciso fazer uma re-leitura das tendências pedagógicas que vêm in-fluenciando o trabalho educativo dessa área.
Na Tendência Idealista Liberal ou Modelo Social Libertador, as aulas de Arte se resumiam em cópias e reprodução de modelos propostos pelo professor, sem liberdade de criação. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo So-cial Transformador buscou as destrezas motoras, sugerindo, assim, desenvolver uma educação que visa libertar as pessoas da opressão e abrir espaço para a crítica social, com o objetivo de transformar a sociedade. Por muito tempo a edu-cação artística foi uma atividade centralizada, estritamente, no fazer gráfico/plástico, quase sempre desvinculada do conhecimento históri-co/artístico.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n. 5.692/71, instituiu a educação por meio da Arte como atividade obrigatória no currículo escolar, tendo como princípio o desenvolvimento integral do indivíduo e propondo o trabalho com as lin-guagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e cênica). Essa proposta auxilia o aguçamen-to da sensibilidade, da percepção e fruição do mundo, no desenvolvimento da imaginação, em um processo semelhante ao da aquisição da lin-guagem verbal (falar/ouvir; escrever/ler).
Assim, desde o início da década de 1970, os professores do ensino da Arte procuram no-vos caminhos na reestruturação de seu trabalho educacional.
A partir dos anos 1980, surgiu, no Brasil, a ideia de que Arte não é só expressão, mas é também conhecimento, valorizando a produção artística como uma das vertentes da construção de conhecimentos, em que informações culturais e históricas precisam ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal modo de ensinar Arte reú-ne as quatro instâncias do conhecimento: a pro-dução, a crítica, a estética e a história da arte. Este fazer didático passou a integrar o currículo escolar, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n. 9.394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obri-gatoriedade da educação artística nos currículos escolares:
o ensino Da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos Diversos níveis Da eDucação básica, De forma a promover o Desenvolvimento cultural Dos alunos.
A Arte passa a integrar o currículo escolar comprometida com a formação integral do in-divíduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico, que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, anali-sando a melhor forma de utilizá-las.
Vale ressaltar que o ensino da Arte não se dá no vazio. É necessário inseri-lo em um de-terminado espaço cultural, tempo histórico e condições particulares que envolvam aspectos sociais, econômicos, ambientais, etários, cultu-rais etc. Cabe ao professor de Arte situar o fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alunos e o fazer dos artistas de todos os tempos.
A função da Arte na escola é apresentar elementos que desafiem ou provoquem os es-tudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimentar, fazer relações, refletir e, principal-mente, que aprendam com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que o conhecimento artístico apresenta. Com base nesse conheci-mento, é possível que realizem produções cujo objeto de estudo é a própria Arte.
Para isso, propiciou-se uma ação pedagó-gica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a pro-dução nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.
Artes Visuais
A imagem é uma constante no mundo atual. Poucas ideias são concebidas sem o uso da imagem. Isso gera a necessidade de uma edu-cação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e transforme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionan-do-se criticamente diante da realidade.
Ao usar a imagem como objeto de estudo, possibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época histórico-política em que a imagem foi produzida e, ainda, uma articulação com os ei-xos da história da arte e do fazer artístico.
Mostrando-se várias obras, produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explora a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar, ao aluno, trabalhar uma visão crítica e ampliar sua visão de mundo. A consciên-cia crítica e a compreensão da realidade desen-volvidas com compromisso pedagógico, visando
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54 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
à real importância do conhecimento artístico, for-marão cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.
Por meio de uma prática pedagógica funda-mentada nos conhecimentos da produção artís-tica nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecerem e utilizarem elementos da lingua-gem visual, integrando técnicas, procedimentos e informações históricas em trabalhos individuais e em grupos, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir seus próprios conceitos artís-ticos.
Para que o aluno possa situar-se na histó-ria, no início de cada ano será apresentada uma linha do tempo, que deverá ser ampliada e con-sultada sempre que necessário.
Música
Propõe-se que, na escola, a educação mu-sical tenha como referência o conhecimento e as experiências que o aluno traz do seu cotidiano.
Na Coleção Cidadania são sugeridas letras de músicas, que estão dentro do contexto da uni-dade, para o professor desenvolver um trabalho de percepção e utilização de elementos caracte-rizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Nas atividades pro-postas, o professor deve promover momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater inúmeras músicas.
Para isso, é preciso criar situações de apren-dizagem nas quais o aluno possa ouvir vários rit-mos musicais, assistir a videoclipes, escutar CDs e programas específicos de rádio, participar de eventos musicais, shows, concertos, festivais, apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical dos alunos.
Expressão Corporal, Teatro e Dança
A expressão corporal inicia-se com o proces-so imitativo da infância. O processo interpretativo do teatro e da dança é a mais pura expressão do corpo.
Na Coleção Cidadania são propostas suges-tões de jogos dramáticos, principalmente no livro do professor, para desenvolver o movimento e a expressão, favorecendo o conhecimento do pró-prio corpo que, ao transcender suas limitações, possibilita a representação de outras realidades.
Em suas apresentações, o aluno deverá participar de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sonoplastia e iluminação, culminan-do com a apresentação de sua criação e inter-re-lação com o público.
Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao aluno que aprofunde seu conhecimento, reflita e se posicione em rela-ção ao tipo de informação que recebe.
Leitura na Arte
Não se pode estudar Arte sem conhecer a arte. A imagem é uma constante em todas as unidades. Ao professor cabe a tarefa de fazer a leitura dessas imagens, conforme os conteúdos já apreendidos pelos educandos, e inserir novos conteúdos com os quais pretende trabalhar.
Objetivos
• Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.
• Expressar-se e comunicar-se em arte, man-tendo uma atitude de busca pessoal e/ou
coletiva, articulando a percepção, a imagina-ção, a investigação, a sensibilidade e a re-flexão ao realizar e fruir a produção artística.
• Experimentar e conhecer materiais, instru-mentos e procedimentos em arte (artes vi-suais, música, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, identifi-cando-os na apreciação e os contextualizan-do culturalmente.
• Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas.
• Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas di-versas culturas, conhecendo, respeitando e observando as produções presentes no en-torno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural. Identificar a existência de diferenças nos padrões artísti-cos e estéticos de diferentes culturas.
• Observar as relações entre arte e realidade. Refletir, investir, indagar, com interesse e curiosidade. Exercitar o debate, a sensibili-dade. Argumentar e apreciar a arte de modo sensível.
• Identificar, relacionar e compreender diferen-tes funções da arte, do trabalho e da produ-ção artística.
• Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e compreenden-do a variedade dos produtos artísticos e as concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
• Pesquisar e saber organizar informações so-bre a arte em contato com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação.
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55LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Arte de fazer arte
Unidade 2Pontos e linhas
Unidade 3Jeitos de morar
Unidade 4O som está em toda parte
Artes visuais
– História da arte pré-histórica
– Leitura de imagens de pinturas rupestres
– Desenho com carvão
– Ttintas feitas com pigmentos naturais
– Experimentação de diferentes materiais registrando pontos
– Leitura de imagens das pinturas de Cláudio Tozzi, representando o pontilhismo
– Reconstrução da imagem por meio de quebra-cabeças
– Desenho e recorte das linhas gráficas
– Realização da representação de uma colcha de retalhos visando à decoração imitando tecidos
– História da Arte
– Leitura de imagens
– Fazer artístico:
– linhas
– formas
– cores
– equilíbrio
– harmonia
– estética
– Histórias, usando os elementos básicos do desenho, como linha, forma e cores, para completar uma ilustração
– Confecção de objetos tridimensio-nais, utilizando noções de forma, volume etc.
Música
– Instrumentos musicais da Pré-História
– Por meio de músicas e sons naturais, explorar:
– Altura
– Intensidade
– Duração
– Cantigas populares por meio do som e dos gestos
– Sons dos animais
– Escutar os sons naturais e explorá-los
– Explorar ritmos em músicas e brincadeiras cantadas
– Produzir sons com o próprio corpo
– Cantar seu próprio nome usando ritmos diferentes
Teatro e dança
– Dramatização da vida do homem na Pré-História com danças, sons que se combinam em forma de música
– Por meio da dramatização, explorar:
– movimento
– caracterização
– Jogos dramáticos:
– mímica
– imitação de animais
– Esquema corporal e exploração do gesto, desenvolvendo a coor-denação motora e a lateralidade
– Explorar as atividades do cotidia-no por meio da dramatização
– Jogo dramático utilizando músi-cas: ouvir a música e cumprir as ordens que ela transmite
– Dramatizar o homem pré-históri-co produzindo sons, músicas e danças
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56 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5A arte e a natureza
Unidade 6Cores, muitas cores
Unidade 7A textura e a arte
Unidade 8Pintando e representando
pássaros
Artes visuais
– História da arte – Leitura de imagens das obras de
Frans Krajcberg – Trabalhos com sucata – Transformação de natureza em arte – Relevos – Sombras
– Cores primárias – Mistura de cores – Cores secundárias
– Textura natural – Textura de elementos criados pelo
homem – Textura gráfica – Decalque – Milton da Costa
– Pontos, linhas, formas e cores para representar pássaros
– Textura gráfica – Rogério Dias
Música – Músicas que reproduzem os sons
naturais – Músicas de roda e de brincadei-
ras cantadas – Pesquisa de músicas relaciona-
das ao tema
Teatro e dança
– Dramatização: reflorestamento com base na germinação da semente
– Brincadeiras de roda e brinca-deiras cantadas, explorando o movimento e o texto da música
– Por meio de dramatização da história presente nas páginas 12 e 13, explorar: – Personagem – Movimento – Texto – Caracterização – Sonoplastia
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Arte espontânea
Unidade 2Cores
Unidade 3A arte de representar o mar
Unidade 4A arte de representar
naturezamorta
Artes visuais
– História da arte e leitura de ima-gens da arte Naïf
– Esculturas Naïf de Mestre Vitalino – Modelagens – Figuras e fundo – Festas populares:
– Músicas – Personagens – Danças – Dramatizações
– Cores primárias – Mistura de cores – Cores secundárias – Produção artística nacional: Alde-
mir Martins e João Turin – Releituras, observando traços
simples e cores – Modelagem com papel machê
– História da arte – Marinhas – Linha do horizonte – Cores e tons – Peixes em obras de arte – Origami
– Leitura de imagens – Linhas – Formas – Cores – Equilíbrio – Natureza-morta – Estilo de pintura – Origami – Perspectiva
Música
– Músicas e sons naturais – História da música
– Músicas e sons naturais: – Altura – Intensidade
– História da música
– Músicas e cantigas com temas relacionados ao mar
– Ouvir e cantar músicas relaciona-das ao tema
– Grafias musicais
Teatro e dança
– Expressão rítmica: – Movimento – Caracterização – Expressão cênica
– Dramatização: – Personagem – Movimento
– Jogos dramáticos e de mímicas representando animais marinhos
– Expressão corporal e jogos de mímica representando como comer uma fruta
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57LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Álbum de retratos
Unidade 6Os brinquedos na obra de arte
Unidade 7Teatro de fantoches
Unidade 8Diferentes texturas
Artes visuais
– História da arte – Leitura de imagens – Fazer artístico:
– Retrato – Autorretrato – Expressões fisionômicas – Construções de jogos lúdicos
com sucata
– História da arte – Leitura de imagens das obras de
Candido Portinari – Origami – Noções de perspectiva e profundi-
dade na leitura das obras de Por-tinari e na realização de atividades que explorem figura e fundo
– Ilustrações de texto (interpreta-ção)
– Construções tridimensionais – Origami – Construção com sucata – Interpretação de músicas – Confecção de fantoches de palito
– Textura: – Natura (visual / tatel)l – Gráfica
– Figura e fundo – Cores – Perspectiva e volume
Música – Pesquisa e interpretação – Músicas relacionadas às expres-
sões faciais
– Pesquisa de músicas com o tema brinquedos e brincadeiras
Teatro e dança
– Por meio da dramatização explorar: – Expressões faciais – Jogos dramáticos
– Jogos de mímicas com o tema espantalho
– Construção de fantoche com jornal (sucata)
– Cenário – Criação de passos de dança e
coreografia da música escolhida
– Por meio da dramatização, explorar: – Personagem – Movimento – Texto – Cenografia – Caracterização
– Representação de texturas por meio de movimento corporal
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Barroco brasileiro
Unidade 2História em quadrinhos
Unidade 3Um povo cheio de arte
Unidade 4O movimento modernista
brasileiro
Artes visuais
– História da arte: Barroco brasileiro – Leitura de imagens, obras de
Aleijadinho – Expressões fisionômicas – Modelagem – Caricatura
– Histórias em quadrinhos – História em quadrinhos
brasileira – Mauricio de Sousa – Personagens – Recursos gráficos – Releituras – história em
quadrões – Mauricio de Sousa – Criação de seu próprio personagem
– Arte indígena: – Modelagem – Cestaria – Plumária – Corporal – Tatuagem
– Semana de Arte Moderna Brasi-leira
– Análise da vida e obra de: – Lasar Segall – Anita Malfatti
– Ditado de obra de arte – Intervenção
Música
– Pesquisa de músicas barrocas – Músicas relacionadas a persona-gens de histórias em quadrinhos
– Utilização de materiais sonoros na confecção de instrumentos musicais
– Músicas e cantigas indígenas – Instrumentos musicais indígenas
– Tradução simbólica de realida-des interiores e emocionais ao registrar uma música por meio de desenhos
Teatro e dança
– Dramatização – Boneco articulado
– Dramatização – Personagem – Movimento – Texto e legenda – Caracterização
– Seleção de gestos e de movi-mentos observados em danças indígenas, imitando, recriando e mantendo as características individuais
– Combinação de movimentos de dança e expressão corporal ao som das músicas de Villa-Lobos
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58 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5A Semana de Arte Moderna
de 1922
Unidade 6Simplesmente Tarsila
Unidade 7Arte moderna:
Cubismo e Surrealismo
Unidade 8Arte contemporânea brasileira
Artes visuais
– História da arte – Semana da Arte Moderna, 1922
– Di Cavalcanti – Victor Brecheret – Figura e fundo – Construção com sucata: plano e
volume – Escultura – Modelagem
– História da arte – Leitura das obras de Tarsila do
Amaral – Fazer artístico:
– Observação e análise de elementos que representem o Brasil e o Modernismo
– Trabalhos relacionando as fases da pintura de Tarsila
– História da arte: Cubismo e Surrealismo
– Leitura de imagens: – Vicente do Rego Monteiro – Ismael Neri – Cícero Dias
– Fazer artístico: – ponto – linhas – formas – cores – plano: figura e fundo
– História da arte: Arte Contempo-rânea
– Leitura de imagens: – Tomie Ohtake – Manabu Mabe
– Fazer artístico: – linhas – formas – cores: policromia e monocromia – plano: figura e fundo
– Cartaz de apresentação de um espetáculo
– Ideogramas
Música – Pesquisa de músicas e composi-
tores da época – Pesquisa de músicas e composi-
tores da época
Teatro e dança
– Jogos dramáticos: dramatizar com o corpo as esculturas de Brecheret
– Dramatização – Personagem – Movimento – Texto – Caracterização
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Pintando com aquarela
Unidade 2Teatro de sombras
Unidade 3Símbolos do cotidiano
Unidade 4Gravuras, muitas gravuras!
Artes visuais
– Diferentes técnicas de pintura: – Aquarela
– Figurativo e abstrato – A viagem de Langsdorff registra-
da pelas aquarelas de Rugendas e Taunay
– Criação de vários personagens no jogo das sombras
– Reprodução da silhueta humana – Silhueta na produção artística
nacional – Recorte de silhuetas – Teatro de sombras
– História da arte – Leitura de imagens – Instalações – Pinturas – Silhueta
– História da arte – Leitura de imagens – Fazer artístico:
– Coleção – Múltiplos nas artes – Gravura – Serigrafia – Litogravura – Xilogravura – Gravura em metal – Literatura de Cordel – Positivo e negativo
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59LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Pintando com aquarela
Unidade 2Teatro de sombras
Unidade 3Símbolos do cotidiano
Unidade 4Gravuras, muitas gravuras!
Música
– Músicas relacionadas ao tema fi-gurativo, abstrato e poesia, como Aquarela, explorando:
– Altura
– Intensidade
– Duração
– Timbre
– Densidade
– Músicas e sons naturais:
– Altura
– Intensidade
– Duração
– Instrumentos musicais de corda, sopro, percussão e metais
– Criação de versos para a
– Literatura de Cordel e recitação
Teatro e dança
– Dramatização da história de Langsdorff
– História do Teatro de Sombras:
– Personagem
– Movimentos
– Texto
– Cenografia
– Caracterização
– Sonoplastia
– Situações do cotidiano
– Dramatização de situações do cotidiano
– Por meio da dramatização, explorar:
– Literatura de Cordel
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5As cores do Brasil
Unidade 6A arte dos murais,
arte para todos
Unidade 7Movimentos da arte
contemporânea brasileira
Unidade 8Cultura Hip-Hop
Artes visuais
– Cores e símbolos que represen-tam o Brasil
– História da arte
– Leitura de imagens que tenham símbolos nacionais
– Símbolos nacionais
– Murais
– Mosaico
– História da arte
– Leitura de imagens: Poty Lazza-rotto
– Fazer artístico:
– HQ
– História da arte contemporânea
– Leitura de imagens:
– Cláudio Souza
– Fazer artístico:
– Formas
– Textura
– Plano, figura, fundo
– Volume
– Proporção
– Perspectiva
– Movimento
– Bi e tridimensional
– Surrealismo
– História da arte: a influência de outras culturas na arte nacional
– Fazer artístico:
– Figura/fundo
– Instalação
– Grafite X Pichação
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60 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5As cores do Brasil
Unidade 6A arte dos murais,
arte para todos
Unidade 7Movimentos da arte
contemporânea brasileira
Unidade 8Cultura Hip-Hop
Música
– O Hino Nacional e suas interpre-tações
– Pesquisa de músicas regionais – Inter-relação da música com o objeto de estudo
– Por meio da música Rap, explorar:
– História da música inserida na cultura Hip-Hop
– Ritmo
– Música-verbal
Teatro e dança
– Dramatização de situações em que os símbolos nacionais são utilizados
– Dramatização da vida do artista Poty Lazzarotto, da história da cidade e da história do colégio
– Mímicas
– Jogos dramáticos
– Personagem
– Movimento
– Cenografia
– Caracterização
– Sobreposições espaciais
– Coreografias
– Cartazes
– Dança Break Dance:
– Movimento
– Caracterização
– Sonoplastia
– Situações do cotidiano
Matemática
Abordagem metodológica
Desde o início da humanidade, o homem
sempre esteve envolvido, de uma forma ou de
outra, com a Matemática. Por meio da história,
percebemos que o conhecimento matemático
nasceu da necessidade que o ser humano teve de
controlar seus pertences, comparar grandezas,
medir e ocupar melhor o espaço em que vivia,
construindo e ampliando as suas relações sociais.
É fato, também, que a Matemática foi cons-
truída em um processo contínuo e cumulativo,
com acertos e erros, formando um corpo de
conhecimentos com características próprias,
estruturadas e formalizadas, adquirindo, inclusi-
ve, um certo rigor na linguagem, raciocínios, abs-
trações e registros.
Atualmente concebe-se a Matemática como
a ciência das relações, uma vez que é essencial-
mente produzida pelo homem, e busca construir
significados por intermédio das interações com
o meio e da aplicação das suas propriedades e
operações.
Assim, o ensino da Matemática não deve
estar fora do contexto histórico, social e cientí-
fico, mas relacionado e percebido pelo aluno
em situações do cotidiano, que são ampliadas,
registradas, abstraídas e trabalhadas, propor-
cionando o significado dos símbolos, registros,
procedimentos, ideias e raciocínios.
Dessa forma, poDemos entenDer ser possí-vel buscar na história Da matemática apoio para atingir, com os alunos, objetivos peDagógicos que os levem a perceber, por exemplo: (1) a matemática como uma cria-ção humana; (2) as razões pelas quais as pessoas fazem matemática; (3) as necessi-DaDes práticas, sociais, econômicas e físicas que servem De estímulo ao Desenvolvimento Das iDeias matemáticas; (4) as conexões existentes entre matemática e filosofia, matemática e religião, matemática e lógica, etc.; (5) a curiosiDaDe estritamente intelectual que poDe levar à generalização e extensão De iDeias e teorias; (6) as per-cepções que os matemáticos têm Do pró-prio objeto Da matemática, as quais muDam e se Desenvolvem ao longo Do tempo; (7) a natureza De uma estrutura, De uma axioma-tização e De uma prova.
(miguel; miorim, 2004, p. 53)
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61LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Portanto, é fundamental que o conheci-mento matemático seja tratado de maneira não fragmentada, e que o aluno seja envolvido em atividades significativas, nas quais ele seja sujei-to ativo na construção do próprio conhecimento e nas relações sociais a que está sujeito.
Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo habilidades, raciocínios, valores e atitudes dian-te das diversas situa ções que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender.
Portanto, o ensino e a aprendizagem da Ma-temática devem abrir possibilidades e propiciar re-flexões e raciocínios, e espaços para o intercâmbio entre disciplinas, com o objetivo de ampliar e com-preender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando consciente e criticamente na construção da sua própria história e da sociedade da qual faz parte.
O conhecimento matemático no Ensino Fun-damental deve buscar, gradativamente, a inser-ção do aluno no universo da linguagem e dos raciocínios matemáticos. A Matemática é uma produção humana, e o conhecimento matemáti-co um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, regras, símbolos e racio-cínios, capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza e a sociedade.
Para conhecer, entender, trabalhar ou criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos com ideias e símbolos, conceitos e representa-ções, participando individual e coletivamente da construção e da incorporação do conhecimento.
Ensinar e aprender Matemática consiste em perceber o sentido matemático presente em cada conteúdo, seja nas formas geométricas, nas
quantidades e operações, na álgebra, nas gran-dezas e medidas, no tratamento das informa-ções, assim como nos símbolos, nas abstrações e na sua lógica interna de estruturação.
Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no dia a dia fazem com que ele de-senvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar infor-mações, fazer previsões e tomar determinadas de-cisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essa capacidade, sem subestimar o poten-cial matemático do aluno, este apresentará melho-res resultados no processo ensino-aprendizagem.
Segundo Corrêa (in SBEM, 2001, p. 39),
“[...] quanDo se tem em vista um apren-DizaDo mais crítico e significativo Da matemática, mais importante Do que as estratégias e/ou ativiDaDes programaDas é o ambiente criaDo: De interesse, parti-cipação, troca, Descoberta, criativiDaDe, DúviDas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretuDo, De muita emoção e afe-tiviDaDe”.
Nesse sentido, o professor cumpre um pa-pel fundamental na medida em que cria um am-biente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desenvolver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões, calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos e possibilitar a reelabo-ração de suas experiências.
Com base nessas considerações, estabele-ceu-se no Material Didático e na Orientação ao Professor uma abordagem dos conteúdos ma-temáticos para a prática educativa, que tende a uma diminuição na ênfase de processos me-cânicos, dando maior espaço para as situações
que envolvem problematizações, observação,
interpretação, análise, comparação, troca de
ideias e registros. Isso é feito por meio de textos,
atividades de leitura, resoluções de problemas,
construções de ideias e raciocínios, exposições,
imagens e fotos, assim como o confronto de
ideias e opiniões presentes na diversidade de
estimativas, procedimentos de cálculos, obser-
vações, registros e raciocínios.
Os conteúdos historicamente construídos
e sistematizados estão distribuídos em quatro
grandes eixos: números e operações, espaço e
forma, grandezas e medidas, tratamento da infor-
mação. Em cada unidade de estudo foi prioriza-
da a integração, além da especificidade desses
quatro eixos. Há momentos em que estes estão
intimamente relacionados dentro da unidade, en-
quanto que em outros, há uma aparente ruptura,
ocasionada propositalmente, com o objetivo de
quebrar a monotonia na unidade. Cabe ao pro-
fessor questionar o aluno sobre as possíveis li-
gações entre um e outro, favorecendo a reflexão.
Os conteúdos não se esgotam em uma única
unidade ou ano. Muitos são retomados no decor-
rer dos anos ou em anos (níveis) específicos, a fim
de possibilitar ao aluno construir gradativamente o
conceito e amadurecer o conhecimento ao longo
do seu aprendizado, revendo o conteúdo sob vá-
rios aspectos, ampliando-os e aprofundando-os.
Todos os eixos buscam permear o desen-
volvimento do raciocínio lógico e de criatividade.
Esses elementos garantem ao aluno fazer arti-
culações mentais cada vez mais elaboradas, à
medida que avança no processo de aquisição de
conhecimentos, que lhe permitem acessar outras
áreas e participar de diferentes situações do co-
tidiano, de forma crítica e reflexiva.
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62 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
A seguir, estão descritos alguns aspectos dos quatro grandes eixos matemáticos.
Números e Operações
O conhecimento numérico trabalhado nos anos iniciais continua sendo construído e amplia-do, ressaltando-se o significado de cada ideia, re-gistro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações. O aluno per-ceberá a existência de diversos tipos de números, os seus significados e aplicações em diferentes situações e contextos; assim como irá operar com esses números, utilizando-se de variados tipos de cálculos: aproximado, mental, estimativa, exato e, também, o uso da tecnologia (calculadora).
Espaço e Forma
O conhecimento geométrico surgiu de pro-cedimentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam a perceber, construir e repre-sentar, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o formalismo mate-mático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas ca-racterísticas, desenvolvendo, então, um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.
O trabalho da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, do qual os alunos, na-turalmente, gostam e se interessam pelo mesmo. A Geometria também contribui para o estudo e a compreensão de números, medidas e álgebra, pois estimula o aluno a observar, perceber seme-lhanças e diferenças, identificar regularidades, perceber representações algébricas etc.
O conhecimento dos conceitos geométricos auxilia o aluno na visualização e representação do mundo.
Grandezas e Medidas
O conhecimento dos conteúdos relaciona-dos a Grandezas e Medidas se dá com certa facilidade, em razão de sua forte relevância so-cial, seu caráter prático e utilitário, e pela possi-bilidade de variadas conexões com outras áreas. As medidas estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham um papel importan-te nas experiências e aprendizagens escolares, pois mostram claramente, ao aluno, a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano.
Tratamento da Informação
Vive-se na era da informação e da comuni-cação. Por isso, as informações estatísticas e as formas de apresentá-las à sociedade ocupam lugar importante na realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, é comum serem veiculadas informações matemáticas, sendo que, em muitas delas, são utilizadas tabe-las e gráficos, e tudo isso faz parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importância de estudar o processo de obtenção e de análise dos dados estatísticos, bem como prever e tirar con-clusões sobre um fenômeno em estudo.
Ao trabalhar com o aluno conceitos e apli-cações básicas de informações matemáticas presentes na mídia, agrega-se a interpretação, a leitura e a análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, favorecendo, assim, a formação crítica e cidadã.
Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa procedimentos para coletar, organizar e comu-nicar dados, utilizando tabelas, gráficos e repre-sentações que aparecem, frequentemente, em seu dia a dia. Além disso, possibilita ao aluno calcular algumas medidas estatísticas, como mé-dia, mediana e moda, com o objetivo de fornecer
elementos para interpretar dados estatísticos pre-sentes na sociedade na qual ele está inserido.
Objetivos
• Perceber a Matemática como uma produ-ção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de esta-belecer relações entre as pessoas, a nature-za e a sociedade.
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transfor-mar o mundo à sua volta e perceber o ca-ráter do jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de inves-tigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de aspec-tos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utili-zando o conhecimento matemático: aritméti-co, geométrico, métrico e algébrico.
• Resolver situações-problema, desenvolven-do formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia, esti-mativa e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tec-nológicos disponíveis.
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resulta-dos com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecer sua relação com as diferentes representações matemáticas.
• Desenvolver, gradativamente, o raciocínio ló-gico e a criatividade.
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63LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Ideias e formas
Unidade 2Relacionando quantidades
Unidade 3De olho no espaço e nas relações
de quantidade
Unidade 4Dando um passo a mais!
Números e operações
– Sequências lógicas
– Números de 1 a 9 e o zero
– Sequência numérica
– Adição com resultados até 9
– Subtração com resultados até 9
– Dezenas e unidades
– Adição
– Subtração
– Resolução de situações-problema
– Uso do número em situações diversas
– Ideia quantitativa
– Composição dos números
– Os números no nosso dia a dia
– Os algarismos
– Sequência numérica
– Composição e decomposição de números
– Multiplicação por 2
– Fazer combinações
– Calcular mentalmente
Grandezas e medidas
– Percepção do tempo – Noções de medida de compri-mento
– Medindo comprimento
– Sistema monetário
– Noções intuitivas de proporcio-nalidade
Espaço e forma
– Formas e posições – Reta numérica – Formas geométricas espaciais
– Sólidos geométricos
– As formas espaciais e a arte
– Formas geométricas e seus contornos
– Figuras planas: quadrados, retân-gulos, triângulos e círculos
Tratamento da informação
– Construção e interpretação de tabelas e gráficos
– Uso de legenda
– Registro em tabelas – Tabelas
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Desenvolvendo ideias
Unidade 6Ideias e operações
Unidade 7Composições e formas
Unidade 8Ampliando as relações
de quantidade
Números e operações
– Multiplicação por 3
– Multiplicação retangular
– Números ordinais
– Composição de números
– Subtração
– Ideia de repartir
– Divisão
– Multiplicação por 4
– Multiplicação retangular
– Produção de texto envolvendo a ideia de multiplicação
– A centena
– Unidade, dezena e centena
– Sequências numéricas
– Contando de 12 em 12: dúzia e meia dúzia
– Problematização com as quatro operações
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64 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Desenvolvendo ideias
Unidade 6Ideias e operações
Unidade 7Composições e formas
Unidade 8Ampliando as relações
de quantidade
Grandezas e medidas
– Percebendo o tempo – Medidas de capacidade: o litro (L) – Noções intuitivas de área e ângulos
– Deslocamento no plano (distân-cia)
– Medida de comprimento: metro e centímetro
– Medida de valor: o real
– Conhecendo as moedas e cédulas do Sistema Monetário Brasileiro
– Compondo valores
– Medidas de tempo
Espaço e forma
– Figuras geométricas planas
– Multiplicação retangular
– Observação das figuras geomé-tricas das embalagens que são comercializadas em litros (L)
– Compondo figuras planas e arte
– Localização no plano
– Direções: direita, esquerda, para frente, para trás
– Multiplicação retangular
– Criando painéis
– Regularidades
Tratamento da informação
– Tabelas
– Listagens
– Tabelas
– Estimativas
– Possibilidades no deslocamento de diferentes caminhos
– Estimativa de comprimentos
– Tabelas
– Tabela
– Listagem de produtos comerciali-zados em dúzia
– Gráfico de barras em malha quadriculada
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Os números estão à nossa volta
Unidade 2De olho no espaço em que
vivemos
Unidade 3Estabelecendo relações
de grandezas e quantidades
Unidade 4Construindo conceitos e ideias
Números e operações
– Números presentes no dia a dia
– Números pares e ímpares
– Sequências
– Resoluções de situações-pro-blema
– O número cem
– A classe das centenas
– Agrupamentos de 10 em 10
– Valor posicional dos números
– Números ordinais até 10
– Adição e subtração sem reagru-pamento
– Multiplicação sem reagrupamento
– Ideias de divisão
– Dobro de uma quantidade
– Triplo de uma quantidade
– Partindo ao meio
– Divisão
– Multiplicação
– Operação de adição
– Adição e reagrupamento
– Decomposição e composição
– (SND)
– Operação de subtração
– Subtração e reagrupamento
– Multiplicação por 2, 3, 4 e 5
Grandezas e medidas
– Medindo valores: cédulas e moedas
– Utilização da medida de compri-mento
– Metro e centímetro
– Medidas usadas em receitas culinárias
– Medidas de tempo
– Medidas de valor
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65LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Os números estão à nossa volta
Unidade 2De olho no espaço em que
vivemos
Unidade 3Estabelecendo relações
de grandezas e quantidades
Unidade 4Construindo conceitos e ideias
Espaço e forma
– Identificação das formas presen-tes no espaço
– Poliedros e corpos redondos
– Metade de uma figura plana
– Percebendo a simetria
– Regularidades
– Planificação
– Figuras tridimensionais e figuras planas
– Localização
Tratamento da informação
– Construção e interpretação de tabelas e gráficos
– Leitura, compreensão e interpre-tação de tabelas e gráficos
– Tabelas – Preços de produtos
– Cheque
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Estabelecendo relações de
grandezas e medidas
Unidade 6Ampliando ideias e raciocínios
Unidade 7Compondo e decompondo
Unidade 8Problemas à vista!
Números e operações
– Dividindo: ideia de repartir e “ideia” de medida
– Algoritmo da divisão
– Produção de texto envolvendo a ideia de divisão
– Explorar quantidades
– Sistema de Numeração Decimal: ordens e classes
– Fazer estimativas
– Construir sequências multiplicati-vas (tabuadas do 3, 6, 7, 8 e 9)
– Explorar possibilidades
– Cálculo mental
– Multiplicação e Divisão
– Problemas envolvendo as ideias da divisão e os diferentes enfo-ques da multiplicação
– A multiplicação e seus diferentes enfoques: soma de parcelas iguais, combinação e multiplica-ção geométrica
– Divisão e suas ideias: repartitiva e subtrativa
– Algoritmos da multiplicação e da divisão
– Problematizando com as 4 ope-rações
– Construindo o milhar
– Percebendo regularidades na multiplicação
Grandezas e medidas
– Percebendo o tempo:
– Instrumentos para medir o tempo
– Medidas de massa: kg e g
– Aplicação de diferentes unidades de medida em situações-proble-ma
– Medindo capacidade: litro (L) – Medidas de valor
Espaço e forma
– Figuras geométricas planas
– Composição do retângulo com outras figuras planas
– Malhas quadriculadas na elabora-ção de gráficos
– Composição com figuras planas
– Algumas características das figuras planas
– Regularidades
– Trabalho com malhas
– Geometria e arte
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66 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Estabelecendo relações de
grandezas e medidas
Unidade 6Ampliando ideias e raciocínios
Unidade 7Compondo e decompondo
Unidade 8Problemas à vista!
Tratamento da informação
– Tabelas
– Gráficos de barra
– Pesquisa: produtos comercializa-dos em kg e g
– Possibilidades
– Tabelas
– Gráfico de barras
– Possibilidades
– Estimativas
– Tabelas
– Uso social das diferentes formas geométricas planas
– Gráfico de barras
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Números e formas presentes nos
diversos contextos
Unidade 2Operações fundamentais
Unidade 3Nem tudo é inteiro!
Unidade 4Trabalhando com as partes e com
o todo!
Números e operações
– Sistema de Numeração Decimal
– Valor posicional
– Composição e decomposição
– Pares e ímpares
– Escrita por extenso
– Ordens e classes
– Sucessor e antecessor
– As quatro operações fundamen-tais:
– Adição
– Subtração
– Multiplicação
– Divisão
– Cálculo mental
– Estimativas
– Multiplicação por 10, 100, 1 000...
– Ideia de comutatividade na multi-plicação
– Número fracionário
– Conceito de fração
– Inteiro e suas partes
– Comparação de frações
– Frações equivalentes
– Operações com números fracio-nários:
– Adição
– Subtração
– Problemas que envolvem frações
Grandezas e medidas
– Diferentes unidades e instrumen-tos de medidas utilizadas no cotidiano
– Conceito de medir
– A superfície ocupada por um retângulo
– Medidas fracionárias – Representações espaciais:
– Maquetes
Espaço e forma
– Blocos e vistas:
– Vista lateral
– Vista de frente
– Vista de cima
– O cubo soma
– A bidimensionalidade do retângulo
– Multiplicação retangular
– Representação geométrica das frações
– Formas geométricas espaciais
– Figuras planas
Tratamento da informação
– Tabelas
– Sequências
– Regularidades
– Tabelas
– Gráficos
– Frações na mídia e no cotidiano
– O uso de frações em diferentes contextos do dia a dia
– Pesquisa sobre o uso das frações na mídia e no cotidiano das pessoas
– Noções de proporcionalidade e escala
– Tabela
– Estimativa
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67LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Números, formas e o cotidiano!
Unidade 6Os cálculos e as medidas
estão à nossa volta!
Unidade 7Percebendo a matemática em diferentes contextos
Unidade 8Problematizações
Números e operações
– Números decimais:
– O que é um número decimal
– Conceito de número decimal
– Inteiro e suas partes
– Comparação de números decimais
– Aplicações de números decimais
– Operações com números decimais:
– Adição
– Subtração
– Situações-problema
– Operações de multiplicação e divisão:
– Com um algarismo
– Com dois algarismos
– Problemas
– Resolução de problemas envolvendo o SND e as quatro operações fundamentais
Grandezas e medidas
– Medidas de valor – Medindo contornos:
– Perímetro
– Medindo comprimentos – Noções intuitivas de ângulo
Espaço e forma – Figuras planas – Localização espacial – Simetria – Ampliando e reduzindo figuras
Tratamento da informação
– O uso da calculadora – Cálculo mental
– Estimativa
– Uso do ábaco e da calculadora
– Noções de porcentagem – Noções intuitivas de porcentagem
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Um olhar sobre os números
e as formas
Unidade 2Percebendo relações entre tempo e espaço
Unidade 3Relações presentes nos
números naturais, formas planas e medidas
Unidade 4A lógica presente nas operações,
nas retas e nas medidas
Números e operações
– Sistema de Numeração Decimal
– Sucessor e antecessor
– Composição e decomposição de números
– Ordens e classes
– Princípios: aditivo, decimal e posi-cional
– Cálculo de termo desconhe-cido: adição e subtração de medida de tempo
– Base sexagesimal
– Os números naturais:
– Composto e primo
– Par e ímpar
– Sucessor e antecessor
– Operações com números naturais:
– Resolução das quatro operações fundamentais
– Resolução de problemas
– Elaboração de situações-proble-mas
Grandezas e medidas
– Ângulo:
– Conceito
– Tipos de ângulos
– Instrumentos para medir ângulos
– Medida de tempo – Medidas de massa – Medidas de capacidade
Espaço e forma
– Poliedros e corpos redondos:
– Elementos: face, aresta e vértice
– Poliedros de Platão
– Poliedros e corpos redondos
– Elementos de um poliedro
– Relação de Euler
– Obtendo figuras planas:
– Polígonos e não polígonos
– Nomeando alguns polígonos
– Retas paralelas e perpendiculares
Tratamento da informação
– Gráfico de setor – Tabela
– Gráfico de linha
– Tabelas e gráficos – Possibilidades
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68 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Ampliando ideias e raciocínios
Unidade 6Construindo conceitos e ideias
matemáticas
Unidade 7No mundo das operações,
formas e tecnologia
Unidade 8Problemas à vista!
Números e operações
– Números fracionários
– Operações e frações
– Problemas com números fracio-nários
– Números decimais:
– Adição
– Subtração
– Multiplicação
– Problemas
– Operações de multiplicação e divisão com números naturais e decimais
– Resolução de problemas que envolvam as ideias de multiplicar e dividir
– Resolução de problemas que envolvem o SND e as quatro operações fundamentais, com números naturais, fracionários e decimais
Grandezas e medidas
– Noções de volume – Medindo temperaturas – Área e perímetro – Resolução de problemas que envolvem medidas
Espaço e forma
– Quadriláteros – Triângulo:
– Rigidez do triângulo
– Geometria e arte – Círculo e circunferência:
– Compreendendo formas redondas
Tratamento da informação
– Porcentagem – Média aritmética – Cálculo de porcentagem
– O uso da calculadora
– Chance
– Possibilidade
– Probabilidade
Ciências Naturais
Abordagem metodológica
O ensino das Ciências Naturais deve propor-cionar uma relação harmônica entre o educando e seu objeto de estudo, ou seja, as dinâmicas na-turais e suas interações com a vida do ser huma-no. O sujeito aprendiz deste processo, em seu desenvolvimento ontológico e epistemológico,
necessita de mediação intelectual, sensorial e afetiva, para que possa desenvolver uma postura crítica e reconhecer sua interdependência com o meio natural e social que o cerca.
Os grandes avanços científicos e tecnológi-cos vividos nos últimos anos, especialmente nos séculos XX e XXI, além dos benefícios, trouxeram também outras consequências, como alterações no meio ambiente.
É necessário entendimento de que a Ciência é dinâmica e não fragmentada, e é influenciada
por aspectos sociais, políticos e econômicos que
motivam a sua evolução por meio das descober-
tas científicas. Assim, os estudos que já foram
um dia inovadores, podem se tornar ultrapas-
sados; teorias outrora aceitas há algum tempo,
podem estar, hoje, ultrapassadas.
Considerando esses aspectos, a Coleção
Cidadania trabalha os conteúdos por meio de
temas atuais, de forma interdisciplinar, com base
nos eixos temáticos a seguir.
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69LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Terra e Universo
Neste eixo são abordados conceitos básicos de astronomia, organização do Universo, Siste-ma Solar, movimentos da Terra e suas influências no clima e na organização dos sistemas biológi-cos, relacionados com a entrada da energia solar no sistema terrestre.
Vida e Ambiente
Neste eixo são abordados conceitos bási-cos de ecologia, diversidade biológica, caracte-rísticas específicas dos seres vivos e não vivos, fontes e transformação de energia, fotossíntese e respiração, teia alimentar e demais dinâmicas am-bientais, destacando-se sempre as relações de in-terdependência entre os seres vivos e o ambiente.
Ser Humano e Saúde
Este eixo tem como foco principal a concep-ção do ser humano como um ser vivo e social. O corpo é apresentado como um sistema inte-grado, que interage com o ambiente e reflete a história do sujeito individual e também coletivo. Temas como sexualidade humana, ritmos orgâ-nicos e suas variações individuais, ciclo vital, crescimento, desenvolvimento humano, cuida-dos com a saúde, prevenção de doenças e de-senvolvimento de comportamentos individuais e coletivos para a saúde são abordados.
Tecnologia e Sociedade
Este eixo temático enfoca o processo de desenvolvimento científico e das tecnologias
que têm transformado os recursos materiais e a vida em sociedade. Assim, a questão do de-senvolvimento tecnológico perpassa todos os demais eixos temáticos e explicita as relações entre tecnologia e saúde, meio ambiente, e as relações da ética com os avanços do conheci-mento científico.
O ensino de Ciências Naturais ganha uma nova perspectiva, ou seja, ultrapassa as ações metodológicas embasadas na memorização ou na apresentação de conteúdos fechados, e passa a ser trabalhado oportunizando a apren-dizagem significativa. Para se cumprir com essa finalidade, apresenta-se uma proposta metodo-lógica que tem como ponto de partida a pro-blematização, que leva a criança a refletir, fazer uso dos conhecimentos que detém ou buscar informações em fontes diversas; e tem como ponto de chegada o conhecimento constituído pelo sujeito, ou seja, aquilo que o estudante compreendeu e sistematizou ao final de suas investigações.
Ao professor cabe a tarefa de orientar o aluno por meio de diferentes estratégias como observação, debate, experimentação, textos in-formativos, etc., e mediar a sistematização dos dados encontrados, o que poderá acontecer em diferentes situações de registro como desenhos, textos coletivos ou individuais, relatórios, painéis, dramatizações, seminários etc.
Compreende-se, então, que o objetivo do es-tudo da ciência é levar o ser humano a entender e explicar o ambiente que o rodeia e a respeitar a natureza, para que a interferência e a modificação
do ambiente não tragam consequências mais drásticas do que as que já ocorreram.
Portanto, este trabalho se faz por meio de ati-vidades problematizadoras, nas quais será ques-tionado o conteúdo a ser trabalhado, relacionado com a prática social do aluno. Tais atividades remetem o aluno à reflexão, bem como à busca de respostas em sua própria experiência/vivência e, de forma interdisciplinar, interligando conceitos aprendidos com aplicabilidade no cotidiano.
Objetivos
• Perceber que a ciência não é um conjunto de conhecimentos preestabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo.
• Compreender os conhecimentos científicos de modo que o aluno possa entender os fe-nômenos que ocorrem na natureza, acompa-nhando as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e avaliando os aspectos éticos dessas descobertas.
• Desenvolver o pensamento lógico e o es-pírito crítico, utilizando-os para identificar e resolver os problemas, formular perguntas e hipóteses, testar e debater, a fim de explicar os fenômenos naturais.
• Relacionar o conhecimento científico ao de-senvolvimento da tecnologia e às mudanças da sociedade, entendendo que esse conhe-cimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações devem servir a diversas áreas de pesquisas e da so-ciedade.
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70 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Organização dos conteúdos curriculares
2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Eu, um ser vivo!
Unidade 2O que é a vida?
Unidade 3O ser vivo e os outros seres
da natureza!
Unidade 4Os seres vivos e seus espaços
Vida e ambiente
– Características da vida de pes-soas, animais e plantas
– A melhor maneira de crescer – Seres vivos e elementos não vivos – Diversidade animal e vegetal
Ser humano e saúde
– Fases da vida – Alimentação – Saúde dos dentes – Cuidados necessários nas dife-
rentes fases da vida
– Germinação de uma planta – Nascimento de um animal
– Funções vitais do ser humano – Necessidades básicas dos seres
humanos: água, ar, luz, alimento
– Ambiente saudável e saúde do Sistema Respiratório
Terra e universo
– Fatores que interferem nas adap-tações dos ecossistemas e dos seres vivos
– Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra
Tecnologia e sociedade
– Necessidades das crianças e das pessoas mais velhas
– Alimentos industrializados
– Experimentações – Observações
– Desenvolvimento de determina-das tecnologias e suas relações com saúde e poluição ambiental
– Saúde ambiental e controle de poluição
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5A vida vegetal
Unidade 6Se eu fosse um bicho,
eu seria um...
Unidade 7Olho, cheiro, escuto, sinto!
Unidade 8Ser menina, ser menino...
Vida e ambiente
– As plantas e seus frutos – Os vegetais: órgãos e funções – Estratégias reprodutivas e vege-
tativas
– Os animais vertebrados e inver-tebrados
– As diferentes percepções de al-guns animais e suas adaptações ambientais
Ser humano e saúde
– As frutas na alimentação humana – A saúde da coluna vertebral dos seres humanos
– Os sentidos humanos e sua importância para o bem-estar
– A capacidade de adaptação dos portadores de necessidades especiais
– Características físicas e compor-tamentais de meninos e meninas
Terra e universo
– Fatores ambientais que interferem nas adaptações dos ecossiste-mas e dos seres vivos
– Fatores ambientais que interferem nas percepções dos animais
Tecnologia e sociedade
– Estratégias alimentares e cultivo de vegetais
– Estímulo à solidariedade humana por meio de campanhas de agasalhos
– Reconhecimento das diferenças presentes na sociedade
– Características comportamentais relacionadas à cultura
– Estímulo ao respeito às individua-lidades
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71LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Muitos animais e plantas em nosso mundo. Tão iguais e
tão diferentes!
Unidade 2E por falar nos animais...
Unidade 3A cadeia alimentar
Unidade 4Onde é que está todo mundo?
Vida e ambiente
– Biodiversidade
– Diversidade vegetal
– Vida animal
– Os mamíferos, as aves e os répteis
– Animais silvestres e domésticos
– Cadeias e teias alimentares – Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra
Ser humano e saúde
– O uso medicinal das plantas – Características dos seres humanos
– Riscos à saúde humana pelo contato com animais
– Nutrição e interdependências ecológicas
– Adaptação dos seres humanos aos climas da Terra
Terra e universo
– Diversidade dos ambientes da Terra
– As relações entre os ecos-sistemas com base nas teias alimentares
– Os ecossistemas do planeta Terra e suas relações com a entrada de energia solar
Tecnologia e sociedade
– Conhecimento científico e comu-nicação sobre a biodiversidade
– Processo de extinção da fauna e comércio ilegal
– Medidas de controle e prevenção
– Produção de alimentos por meio de atividades biológicas
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Um ser que veio se adaptando
pela vida afora
Unidade 6Da mão à semente, da semente ao pão.
Unidade 7Como funciona o nosso corpo?
Unidade 8Quem sou eu? Quem é você?
Vida e ambiente
– Conservação da Natureza e uso humano
– As pragas na agricultura e o desequilíbrio ambiental
– Comportamento reprodutivo de alguns animais em relação à proteção da prole e gestação
Ser humano e saúde
– Modos de vida e relações com os ecossistemas
– O impacto da biotecnologia na saúde humana
– As principais funções orgânicas e sua integração: respiração, diges-tão, circulação e excreção
– As diferentes fases de desenvolvi-mento do ser humano e aspectos da reprodução: fecundação, regulações hormonais, gestação e nascimento
Terra e universo
– Modos de apropriação da Nature-za, nos diversos ambientes
– Transformação dos ambientes pelos impactos antrópicos
– Fatores ambientais que interferem nas adaptações dos seres huma-nos e sua cultura
– Adaptações comportamentais dos animais em relação aos ambientes onde habitam, para a proteção da prole
Tecnologia e sociedade
– Relações culturais e ambientais
– Modos de apropriação da nature-za, em diversos ambientes
– Impactos ambientais
– Produção de alimentos, economia e cultura
– Biotecnologias e condutas éticas
– Agricultura orgânica
– Segurança alimentar
– Ética e solidariedade humana para a doação de órgãos
– Solidariedade humana em relação às crianças e aos adolescentes órfãos
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72 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Ora, direis, ouvir estrelas!
Unidade 2A dança da Terra!
Unidade 3A história da Terra
Unidade 4O planeta das rochas
Vida e ambiente
– Observação da vida no planeta Terra
– Adaptações fisiológicas dos seres vivos
– Noções de paleontologia e relações entre atividades biológicas e trans-formação dos ambientes terrestres
– A influência do magnetismo ter-restre sobre os seres vivos
Ser humano e saúde
– Os ritmos biológicos – A importância do sono – Ritmos circadianos e sazonais
– Ancestralidade da espécie humana, e vestígios na Pré-História
– Relações ambientais e impactos antropogênicos
Terra e universo
– Universo: corpos celestes – Sistema Solar – Órbitas dos planetas – Localização da Terra na
Via-Láctea e no Sistema Solar
– Movimentos da Terra – A energia solar no planeta
– História geológica, vestígios fósseis e outras evidências de paleoambientes
– Deriva continental, estrutura e funcionamento da litosfera
– Deriva continental: estrutura e funcionamento da litosfera
Tecnologia e sociedade
– Tecnologia para observar o céu – Desenvolvimento de tecnologias para o estudo das dinâmicas terrestres
– Utilização das rochas pelo ser humano
– Desenvolvimento de tecnologias para o estudo das dinâmicas terrestres; a utilização das rochas pelo ser humano
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Gaia, o planeta vivo!
Unidade 6As várias faces de Gaia
Unidade 7As terras de Gaia! Os grandes
ambientes terrestres
Unidade 8Viva eu, viva tu,
viva o rabo do tatu!
Vida e ambiente
– Os diferentes ecossistemas e sua biodiversidade
– Os seres marinhos e sua adapta-ção aos diferentes ecossistemas aquáticos
– Adaptação dos organismos aos diferentes fatores ambientais e a biodiversidade
– A biodiversidade brasileira e seus ecossistemas
Ser humano e saúde
– A saúde humana e a degradação ambiental
– A riqueza da biodiversidade e as possibilidades de desenvolvimen-to de remédios com base no seu conhecimento e manipulação
– A riqueza da sociodiversidade brasileira, as etnias que compõem o povo brasileiro, e suas relações ambientais
Terra e universo
– A biosfera terrestre
– Os ciclos da natureza
– Os ecossistemas da Terra: Oceanos
– Fatores climáticos e sua influência sobre os diferentes ecossistemas terrestres
– Os grandes ecossistemas brasileiros e suas características específicas
Tecnologia e sociedade
– Os problemas ambientais globais – O desenvolvimento urbano nas regiões costeiras e os problemas ambientais
– Direitos de uso da biodiversidade e problemas com biopirataria
– O patrimônio genético da natureza brasileira e sua importância para os povos e para a Ciência brasileira
– Estímulo ao sentimento de pa-triotismo em relação às riquezas culturais e naturais do Brasil, e para ações socioambientais locais
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73LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o ANO 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Um ser da natureza!
Unidade 2Depois da boca, vem o quê?
Unidade 3Respirar é preciso!
Unidade 4Haja coração!
Vida e ambiente
– Interdependência entre os seres vivos: cadeia alimentar
– Transformação de energia e de matéria
– Teia da vida
– O ser vivo em constante transfor-mação no ambiente
– A função respiratória nos seres vivos
– A função circulatória nos animais
Ser humano e saúde
– O funcionamento do corpo humano
– Energia do nosso corpo: térmica e elétrica
– Células
– Alimentação
– Higiene e conservação dos alimentos
– Tipos de alimentos
– A transformação do alimento em nosso corpo: trajetória do alimento
– A importância dos dentes: higiene bucal
– Sistema Digestório: ser humano e outros animais
– Saúde do Sistema Digestório
– Doenças do Sistema Digestório
– O sistema respiratório humano – forma e função; a saúde do sistema
– O sistema circulatório humano – forma e função; a saúde do sistema, algumas relações car-diorrespiratórias e metabólicas
– Sistema imunológico e algumas doenças
Terra e universo
– A energia solar – A atmosfera terrestre e a oferta de oxigênio e de gás carbônico
– A disponibilidade de metais na natureza e nos alimentos e sua capacidade de captação de oxigênio
Tecnologia e sociedade
– Guia nutricional: manual prático do consumidor
– O controle de qualidade da atmos-fera dos ambientes construídos como shoppings, restaurantes, sa-las de aula, que utilizam o sistema de ar-condicionado
– Produção de vacinas
– Transfusão e doação de sangue
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5E a vida continua...
Unidade 6Ai! Que nervos!
Unidade 7Um animal terrestre
Unidade 8Somos parte da terra e
ela faz parte de nós!
Vida e ambiente
– Reprodução da natureza – O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos nos outros animais
– A inteligência e sua expressão na natureza
– Os sistemas excretor, esquelético e locomotor de alguns animais: abordagens e fisiologia compa-rada
– Qualidade ambiental do solo, da água, da atmosfera e relações ecológicas entre os seres huma-nos e outros seres vivos
Ser humano e saúde
– Reprodução humana, fases de desenvolvimento, construção de identidade
– O sistema nervoso, fisiologia do cérebro, órgãos dos sentidos
– Evolução biológica humana
– O sistema excretor humano, estrutura e funcionamento; os sistemas esquelético, locomotor e de revestimento. Questões de saúde da coluna vertebral
– Conceito de saúde, individual e coletiva e saúde ambiental
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74 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5E a vida continua...
Unidade 6Ai! Que nervos!
Unidade 7Um animal terrestre
Unidade 8Somos parte da terra e
ela faz parte de nós!
Terra e universo
– Adaptações dos animais aos ambientes terrestre e aquático, com ênfase nos sistemas excretor e esquelético, localizando as adaptações da espécie humana ao ambiente terrestre
– Percepção das inter-relações entre qualidade ambiental e quali-dade de vida
Tecnologia e sociedade
– Relações de gênero: sociedade, cultura e igualdade
– A biotecnologia e as transforma-ções nas relações sociais
– Estímulo à solidariedade com pessoas portadoras de necessi-dades especiais
– Estímulo ao sentimento de igualdade e à solidariedade com pessoas portadoras de necessi-dades especiais de locomoção
– Reconhecimento da saúde como um direito constitucional
– Estímulo a ações comunitárias para a melhoria da saúde
Geografia
Abordagem metodológica
A Geografia, como ciência, estuda o espa-ço geográfico, entendido como o produto das relações entre o ser humano e o meio físico (natureza), ou seja, ele é o resultado das forças de transformação das ações humanas sobre o meio. Contudo, nem sempre foi assim. Há algum tempo, a Geografia baseava-se apenas na des-crição dos lugares e fenômenos naturais.
Atualmente, a prática pedagógica da Geo-grafia confronta os modelos tradicionais pre-concebidos e faz uma leitura integrada, crítica e aprofundada da realidade. Por exemplo: ao fazer análise das atividades econômicas de uma de-terminada região, a Geografia busca relacionar implicações de diversas origens, sejam sociais, de trabalho, de poder, ambientais e culturais, tendo como proposta a visão integrada de to-dos os elementos que a compõem. Isso permite ao aluno compreender a realidade de maneira
integrada e correlacionada, diferentemente da-quela visão apresentada anteriormente: frag-mentada, unitária e limitada, que não estabelecia a relação dos elementos entre si.
Assim, o trabalho educativo na área de Geo-grafia não pode realizar seu estudo sem obser-vância das inter-relações espaciais, como chave de sua compreensão e sem descartar os conteú-dos essenciais, sejam eles naturais ou não natu-rais. Sejam quais forem os métodos descritivos, regionais, sistemáticos ou analíticos, eles são utilizados inter-relacionados.
A Geografia, recentemente, passou por uma vi-gorosa mudança de renovação teórica, que criticou o tradicionalismo e introduziu novas orientações metodológicas. A máxima “Ensinar Geografia” pas-sa a problematizar o mundo mais do que “explicá--lo” de forma unilateral (MORAES, 2004).
A atividade pedagógica da Geografia precisa integrar o estudo da população, da economia, dos aspectos naturais e geopolíticos. Essa integração não é artificial. Ela existe! Infelizmente, muitas ve-zes, captamos o mundo de forma fragmentada. O trabalho do professor deve ser orientado no sentido de integrar diversos assuntos como parte
de uma realidade. Dessa forma, optamos por tra-balhar a Geografia por meio dos eixos temáticos: Espaço, Cultura, Trabalho e Natureza.
A abordagem metodológica de cada eixo permitirá ao professor desenvolver, na prática, procedimentos como: observação, registro, des-crição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos naturais e culturais que com-põem o espaço geográfico em questão. O pro-fessor buscará a compreensão da realidade e a participação efetiva do aluno, trazendo para sala de aula problematizações que demonstrem o en-volvimento relacionado das questões na escala global e local. Esse processo de interação do alu-no com as questões globais relacionadas com os locais vividos no dia a dia, acontecerá por meio de recursos diversos, sejam documentos, propa-ganda, textos, artigos, fotos, filmes, músicas etc.
Consideramos, ainda, como base para o encaminhamento metodológico dos conteúdos que: o conhecimento precisa ser construído e não repassado; a construção do conhecimento exige a participação efetiva do aluno; o conhecimento dá consistência às críticas; a crítica é a consciên-cia e o posicionamento diante da realidade.
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75LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Objetivos
• Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
• Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
• Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.• Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são
conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
• Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens.
• Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortaleci-
mento da democracia.
Organização dos conteúdos curriculares2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1O lugar de aprender
Unidade 2Meu lugar na sala de aula
Unidade 3Outros lugares: Aqui! Ali! Lá!
Unidade 4Lugares de convivência
Espaço
– Os espaços da escola: – A sala de aula
– A organização do espaço na sala de aula
– O espaço de morada: limite, vizinhança e divisa
– Os espaços de vivência: seme-lhança e diferenças
– Lugares de lazer
– Lugares – Diferentes espaços no mesmo
espaço – Função de cada lugar
Cultura – A escola por dentro e por fora – O lugar da escola no quarteirão
– Cuidados com o espaço na sala de aula
– Os diferentes espaços de vivência: tamanho, estilo, uso e características
– Diversidade cultural de cada lugar – Diferenças sociais
Trabalho – O trajeto de casa à escola – As pessoas que trabalham na
escola
– Elementos que compõem o espa-ço da sala de aula
– O trabalho do ser humano em construções
– Condições de trabalho de cada lugar
Natureza
– Os espaços que ocupam – Paisagem local
– O lugar de cada um na sala de aula
– Organização do espaço da sala de aula
– A preservação da natureza – A relação do lugar com a nature-za: qualidade de vida
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76 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5A rua
Unidade 6Como as mudanças acontecem!
Unidade 7Os espaços de trabalho
das pessoas
Unidade 8A cultura das pessoas e
seus ambientes
Espaço
– A rua, um espaço de circulação
– Tipos de ruas
– Mudança dos lugares, permanên-cia e transformação
– Os espaços de trabalho
– Mesma função em espaços diferentes
– A forma de viver das pessoas
Cultura
– A função dos espaços de circu-lação para os diferentes grupos sociais
– Comunicação visual
– Comportamentos humanos nos espaços de circulação
– Formas de produzir – Ambientes criados pelas pessoas
Trabalho
– Ampliação e construção das ruas – Espaços construídos pelo ser humano
– Organização dos códigos de sinalização do trânsito
– O resultado do trabalho – Os problemas ambientais
Natureza – A preservação das áreas verdes
nas construções dos espaços – Os instrumentos de trabalho – Cuidando dos ambientes
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Diferentes representações
Unidade 2Os lugares
Unidade 3Caminhos por onde andamos
Unidade 4As formas das paisagens
Espaço
– Diferentes representações
– Formas de representar o espaço
– Os lugares da cidade – Rua – espaço de circulação
– Outros caminhos
– Diferentes paisagens de cada lugar
– Conceito de lugar
Cultura
– Mapeando o corpo
– Mapeando a sala de aula
– Bairros: as características de cada um
– Sinalização nas ruas: advertência, regulamentação
– Respeito aos nomes estabeleci-dos para circulação de pessoas e veículos
– Representação das diferentes paisagens
Trabalho
– Relações de convivência no espa-ço da sala de aula
– A planta baixa da sala de aula e da escola
– Circulação de pessoas e veículos nos bairros
– Conservação dos espaços de circulação
– Ação do homem na transforma-ção da paisagem
– Ocupação do lugar
Natureza – Representação do trajeto casa/
escola – Os lugares de trabalho
– A transformação dos lugares
– Preservação dos elementos natu-rais que compõem cada espaço
– Diferentes paisagens
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77LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Paisagens que conhecemos
Unidade 6Outras paisagens
Unidade 7Orientandose no espaço
Unidade 8Os recursos naturais no ambiente
Espaço
– Paisagens naturais e culturais
– Mudança na paisagem: Sol e Lua
– Estações do ano
– Outras paisagens – Pontos de referência
– Representação de lugares
– Mapas
– O planeta Terra
Cultura
– Modo de vida em diferentes paisagens
– Trajetos:
– Terrestres
– Aéreos
– Marítimos
– Fluviais
– Comportamento das pessoas em relação aos recursos naturais
Trabalho – As paisagens construídas pelos
seres humanos – A diversidade do trabalho humano – A construção dos trajetos – O uso da água no abastecimento
das cidades, no transporte e na irrigação
Natureza
– As formas naturais da paisagem
– Elementos da natureza: Sol e Lua
– O trabalho humano nas paisa-gens
– Representação de lugares dife-rentes
– As relações presentes na nature-za: terra, água, ar e solo
– Preservação dos elementos da natureza
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Localização
Unidade 2Representando lugares
Unidade 3A paisagem no município
Unidade 4As paisagens rurais
Espaço
– Localização do lugar onde mora
– Referências de localização:
– Pontos cardeais
– Pontos de referência
– Formas de localização
– Mapas:
– Legenda
– Escala
– Tipos de representação
– Características da área urbana
– Identificação dos espaços da cidade
– Conhecendo o espaço rural
Cultura – Organização dos espaços – Características da cidade: arquite-
tura, urbanização – O que é produzido na área rural?
Trabalho – Ocupação de espaços da cidade
e do campo – Formas de trabalho: atividades
secundárias e terciárias – A atividade pecuarista
– As atividades agrícolas
Natureza
– Relações do ser humano com a natureza
– Os problemas das cidades
– Um produto da agricultura brasileira
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78 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5A vida no campo
Unidade 6Conhecendo melhor a cidade
Unidade 7A sociedade humana e suas
relações com a natureza
Unidade 8Os ambientes da costa brasileira
Espaço – A distribuição da terra no Brasil:
latifúndio e minifúndio – Conhecendo melhor a cidade – Os espaços naturais – A extensão do litoral brasileiro
Cultura – O lazer no campo está mu-
dando – Necessidades dos habitantes
– Moradia na cidade
– Elementos da natureza – Elementos da natureza
Trabalho
– O ecoturismo – O clima e suas variações na cidade
– A poluição
– O efeito estufa
– A inversão térmica
– Os recursos naturais são finitos – Paisagens litorâneas
Natureza – Os problemas do campo – A natureza na cidade
– Áreas verdes na cidade
– A vegetação natural – O mangue e as falésias
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1A localidade
Unidade 2O país onde moro
Unidade 3Você mora em um país tropical
Unidade 4As vias de acesso aos lugares
Espaço
– Localização espacial: o lugar onde vivo
– Espaço brasileiro – Zonas climáticas da Terra – Espaços de circulação: aéreo, terrestre, fluvial e marítimo
– Vias de acesso aos lugares
Cultura
– Localizando o lugar onde vivo
– Linhas que circulam a Terra (meri-dianos e paralelos)
– Hemisférios
– Dados relevantes sobre o Brasil
– Principais rodovias do Brasil
– Parques e reservas brasileiras
– Características do modo de viver em uma região tropical
– Tipos de transporte:
– As rodovias
– As hidrovias
– As ferrovias
– O aéreo
– Meios de comunicação
Trabalho
– O cotidiano das pessoas nos diferentes espaços
– Construção das redes de comu-nicação
– Manutenção das vias de acesso aos lugares
Natureza
– Os elementos que compõem a área urbana e a rural
– Paisagens brasileiras – A diferença entre tempo e clima
– Os fenômenos naturais: tufões, tornados, furacões e tempestades
– A transformação das paisagens para a criação dos espaços de circulação
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79LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Conhecendo a população
Unidade 6Os movimentos populacionais
Unidade 7O ambiente natural do Brasil
Unidade 8A natureza e suas relações
Espaço – A população brasileira
– A população do mundo
– O crescimento da população – Situando o Brasil – O relevo brasileiro
Cultura – Origem da população brasileira
– Modo de viver dos brasileiros
– Os imigrantes – Diversidade das paisagens – A altitude de um terreno
Trabalho – Qualidade de vida – Distribuição da população – Ecossistema – Formas de relevo
Natureza – Os diferentes povos e sua influên-
cia na formação da população brasileira
– A população urbana e a rural – Conhecendo alguns tipos de vegetação
– A distribuição das águas
História
Abordagem metodológica
Consideramos que o trabalho com os co-nhecimentos da História levam o aluno à com-preensão do processo histórico, estabelecendo relações entre o passado e o presente, tendo em vista a formação de um aluno crítico e participan-te das transformações socias.
Portanto, o objeto de estudo de História são as sociedades no seu permanente processo de transformação, porque cada sociedade possui características próprias que decorrem do seu processo histórico, mas possuem também se-melhanças e diferenças entre si. Qualquer mo-mento histórico, ligado a um espaço, remete a relações de trabalho, de poder e apresenta uma produção cultural específica.
Em uma articulação entre o simples e o complexo, entre os líderes e seus liderados, en-tre o mais forte e o que tem pouca força, entre o letrado e o que não sabe ler etc., a História
deverá recuperar as diversas formas de regis-tros e ações humanas nos campos do poder, da cultura, do espaço e do tempo. Deve, ain-da, procurar dar os devidos conceitos e impor-tância às pessoas, às instituições, aos meios de produção, aos lares, às comemorações, às guerras, e aos conflitos cotidianos. Dessa for-ma, estará garantindo a manutenção de valores e crenças, leis e filosofias – que têm fundamen-tos culturais e são necessários –, bem como das transformações naturais e sociais de que tanto o ser humano da contemporaneidade ne-cessita.
Segundo o Parâmetro Curricular Nacional de História (PCN 4, p. 46-48), “A sociedade atual so-licita que se enfrente a heterogeneidade e que se distingam as particularidades dos grupos e das culturas, seus valores, interesses e identidade. Ao mesmo tempo, ela demanda que o conheci-mento das diferenças não fundamente relações de dominação, submissão, preconceito ou desi-gualdade” e “A contribuição mais substantiva da aprendizagem de História é propiciar ao jovem situar-se na sociedade contemporânea para me-lhor compreendê-la”.
Nessa compreensão, faz-se necessária uma reflexão para que o estudante perceba o momen-to de agir com responsabilidade no seu tempo e lugar, e que busque a sua capacidade crítica e criativa de compreender a cultura dos seus as-cendentes e, em uma dinâmica viva e conscien-te, colocando-se para contribuir na construção de um mundo melhor.
Com base nessa nova concepção, a refle-xão e a construção da História passam a traba-lhar com questões essenciais próprias do papel histórico das pessoas, da sociedade e do Esta-do, em face do processo da sua formação e da sua cultura. Desse modo, a diversidade cultural e as realidades em que as sociedades se situam têm apresentado antigos, novos e complexos temas para debate, e levado as pessoas a vol-tarem no tempo e no espaço para entender as sociedades em que estão inseridas. Mulheres, crianças, grupos étnicos diversos, grupos mar-ginalizados, dominação econômica, dominação política, diversidade cultural etc., têm sido objeto de estudos na compreensão e redimensiona-mento do cotidiano, ao mesmo tempo em que promovem diálogos com o seu tempo, em uma
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80 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
compreensão e ação micro e macro-histórica, vi-sando à configuração da sua própria identidade. Reflexões sobre a atuação individual no grupo, as afetividades e atitudes de compromissos com classes, grupos sociais, valores e com gerações do passado e do futuro é o papel mais importan-te que a História deve desempenhar.
Atualmente, trabalha-se com as permanên-cias e as mudanças, analisando-se as situações ocorridas em épocas e lugares próximos ou distantes, considerando a relação pessoa-pes-soa e pessoa-natureza, com o presente-passa-do-presente, o presente como uma construção histórica, e presente-passado-futuro, como a possibilidade de permitir às pessoas a criação de projeções e utopias. Entende-se, com isso, que há uma continuidade de acontecimentos que po-dem sofrer rupturas em suas estruturas, provo-cando a descontinuidade.
Quanto à sucessão e simultaneidade da His-tória, entende-se que os fatos mais significativos acontecem próximos uns dos outros e se fundem simultaneamente nas transformações deles de-correntes, respeitando suas diferenças e seme-lhanças. Portanto, a relação do presente com o passado tem como suporte e base a própria cronologia, compreendendo que a História se dá em uma progressão contextual cíclica na qual convivem diversidades de relações de conflitos, competições, assimilações, transformações, acomodações etc., dentro de uma estrutura de tempo. O tempo cronológico, assim, possibilita referenciar o lugar e os momentos dos fatos his-tóricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade.
Dessa forma, a apreensão das noções de tempo e lugares históricos, em suas multidiversi-dades e complexidades, visa ao desenvolvimento
da reflexão e da formação do ser social, valo-rizando e resgatando o aluno como agente de construção do conhecimento para as múltiplas realidades culturais, econômicas, políticas e so-ciais, essenciais para o exercício da cidadania. À medida que o aluno vai assumindo, de maneira consciente e livre, seu compromisso de transfor-mação ativa no contexto individual e socioesco-lar-comunitário, vai entendendo que a História é um produto da ação reflexiva e concreta das pes-soas, e que se manifesta na construção do pró-prio meio. Assim, os conhecimentos de História se tornam essenciais para o desenvolvimento da identidade pessoal e coletiva com base em expe-riências que os grupos sociais compartilharam.
A construção da cidadania se dá com base na compreensão das noções e conceitos de tempo e espaço, cultura e poder históricos em suas multidiversidades e complexidades, e com base na atuação de cada um nesse meio, pela ação consciente, livre e crítica, possibilitada pelo aprendizado e pelo discernimento dos limites e possibilidades de uma atuação ativa e responsá-vel na permanência ou na transformação da rea-lidade na qual se encontra inserido. Dessa forma, entende-se que a reflexão da realidade histórica enquanto interdependente e inter-relacional, do passado e do presente, é o ponto de partida para a formação da cidadania e para a construção da História.
Para exercer as condições de protagonista da História, importa que o trabalho escolar ga-ranta, ao estudante, a aquisição ou o aprimora-mento de algumas competências e habilidades essenciais que ultrapassem a simples memori-zação dos fatos passados.
Embasados nesse pressuposto, os ei-xos norteadores – Trabalho, Poder e Cultura e
Sociedade – apontam para a possibilidade de o aluno compreender a sociedade, bem como seus diferentes grupos sociais na sua organiza-ção e produção de vida.
Podemos, sob este ponto de vista, entender: • o Trabalho, como toda atividade humana in-
tencional que prevê planejamento, é tranfor-mador e pressupõe mudanças, sendo fruto de experiências socialmente acumuladas;
• o Poder remete à ideia de Estado, por meio de suas instituições, e a outros poderes significativos na sociedade atual, como as-sociações de bairros, sindicatos, ONGs, instituições religiosas e filantrópicas, entre outras que assumem papel de relevância social;
• a Cultura é entendida como a forma pela qual as pessoas podem expressar-se de maneira significativa, expondo seu modo de pensar, sentir, criticar um determinado mo-mento ou situação, por meio das artes, da filosofia e das ciências de maneira geral;
• a Sociedade diz respeito às relações entre os grupos de que o aluno faz parte, sua ori-gem étnica, seus familiares, antepassados e o espaço onde vive. Como elemento signifi-cativo, será estudada nas diferentes séries.A História é vista como articuladora de te-
máticas atuais e necessárias ao conhecimento do aluno. Estudar História é estudar o presente tendo como referência outros tempos como mo-mentos que construíram a sociedade em que o aluno está inserido.
O olhar da História representado nesta co-leção aponta para a visão de uma Nova História que vê a produção humana, seus grupos sociais e os seus modos de viver como o foco do traba-lho pedagógico.
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81LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Para refletir sobre a História e para construí--la na direção da cidadania é essencial a utiliza-ção de metodologias que privilegiem o uso de diferentes linguagens, representadas nas artes, nas expressões de valores, nas obras literárias, nos escritos históricos, nas fontes primárias, nas fontes vivas, nas diversas visões de mundo, na ação de cada sujeito na vida social, nos espaços públicos e particulares. Sendo assim, propõe-se uma postura metodológica que possa:• extrapolar a instância do político e do eco-
nômico que reproduzem o conteúdo como passado em uma visão pronta e acabada;
• identificar o cotidiano e o imaginário, os va-lores, o lazer e a religiosidade das pessoas como elementos essenciais na produção da história;
• relacionar o presente com o passado, em um processo cíclico;
• relacionar o cotidiano com o político, o eco-nômico e o cultural;
• compreender as diferenças entre as socie-dades, respeitando-as em suas particulari-dades;
• ampliar os conceitos necessários à constru-ção da identidade individual e social para poder praticar a cidadania;
• desenvolver atitudes de pesquisa científica e de fundamentação teórica, exigidas para a sustentação de uma afirmação e condição;
• evidenciar as interfaces da história com ou-tras áreas do conhecimento e dimensões humanas;
• promover atividades nas quais os conceitos sejam construídos de forma articulada com os fatos e fenômenos históricos, juntamen-te com as experiências de cada sujeito, no grupo, e os conteúdos históricos possam
ser elaborados com base em suas relações com outros conhecimentos, propiciando a interdisciplinaridade;
• desenvolver atividades que promovam uma aprendizagem e assimilação especiais, além de servirem para o processo de ava-liação e formação para a ética e cidadania, assim como elaborar pesquisas de campo que proporcionem um contato ativo, curio-so, prazeroso e crítico com as ruas, praças, prédios públicos, monumentos, cotidianos, dando fundamento para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.Quanto às atividades extraescolares – as
saídas da escola para uma visita, um teatro, uma viagem, uma entrevista etc.–, orienta-se para os seguintes critérios: é necessária a composição da equipe com um líder, um relator, um redator, um cronometrista, um observador do compor-tamento do grupo (para possíveis análises do trabalho do grupo após o retorno). Não se pode esquecer, se for possível, da máquina fotográfica, da filmadora, do caderno e lápis para registro, do dinheiro para a produção de cópias de documen-tos e para lanches. É preciso que o grupo saia bem organizado para que se atinja o objetivo relacionado à atividade. Os significados de fes-tas, monumentos, museus, arquivos, áreas pre-servadas, patrimônios públicos, praças, shows, teatros, cinemas, visitas à cidade são construídos pela sociedade e pelo poder público e os alunos devem pesquisar e descobrir como funcionam as artimanhas das ideologias e das produções so-ciais nas quais estão inseridos, tornando o ensino uma aprendizagem que tem relevância.
Estrategicamente, ainda se faz necessário que, no início do estudo de cada tema, o professor esclareça aos seus alunos quais competências
eles aprimorarão e serão capazes de demonstrar ao final dos estudos. Para tal, o professor deve estabelecer algumas estratégias, como: deixar claro aos alunos como é o seu sistema de ad-ministrar a aula; que tipos de avaliações irá apli-car (objetivas e/ou descritivas); que valor terão as pesquisas escritas, visitas a monumentos, museus, praças etc.; se serão consideradas as participações nos debates; se irá pedir pesqui-sas fora do ambiente escolar (e que valor terão); se irá solicitar a elaboração de algum tipo de pro-jeto; se irá considerar a constância e dedicação nos trabalhos e nas aulas; se haverá leitura com-plementar (e como isso será feito e avaliado); se propiciará sessões de filmes históricos (e como deverão ser explorados); se a atitude de respeito e cidadania, em sala de aula, ou na comunidade, será acompanhada.
Objetivos
• Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que os alunos estabelecem com outros tempos e espaços.
• Organizar alguns repertórios histórico-cul-turais que lhes permitam localizar aconteci-mentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de di-ferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecen-do semelhanças e diferenças entre eles.
• Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua reali-dade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço.
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82 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
• Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas institu-cionais de atuação política e organizações coletivas da sociedade civil.
• Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros.• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortaleci-
mento da democracia.
Organização dos conteúdos curriculares
2.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Tudo é história... Você é história!
Unidade 2Passado e presente;
O ontem e o hoje
Unidade 3Tempos, tempos diferentes
Unidade 4O modo de viver dos indígenas
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– Identidade:
– Pessoal
– Familiar
– Identificação social:
– Documentos de identidade
– Características físicas
– Semelhanças e diferenças:
– Étnicas
– De gênero
– Noções de tempo:
– Marcas temporais
– Divisões culturais de tempo
– Divisões naturais de tempo
– Conceito de tempo
– Divisões culturais do tempo
– Manhã/tarde/noite
– Dias da semana
– Meses do ano
– Grupos indígenas brasileiros
– Organização do tempo cultural para os indígenas
2.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Você, a sua família e as famílias de
outras pessoas
Unidade 6As famílias na história
Unidade 7As casas na atualidade
Unidade 8As casas na história
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– Unidade familiar
– Relações familiares
– As pessoas da família
– Papel social das pessoas ou da família
– Relações de parentesco
– Árvore genealógica
– Modo de viver das famílias em diferentes tempos e espaços
– Questões culturais
– Relações de poder
– O papel do homem
– O papel da mulher
– O papel das crianças
– As casas das famílias
– Casas pelo mundo
– Os diferentes tipos de casa
– As casas de outros
– As casas de outros tempos
– Habitação no mundo antigo
– Os astecas
– Habitação dos indígenas
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83LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
3.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Os grupos sociais na comunidade
Unidade 2Brincadeiras de outros
tempos e de hoje
Unidade 3A escola em diferentes
lugares e épocas
Unidade 4Todos trabalhando
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– Grupos sociais: – Família, escola, comunidade – Direitos e deveres da criança e
do adolescente – Etnias
– Grupos: – Indígenas: as brincadeiras e os
brinquedos – Outros grupos sociais em dife-
rentes tempos (as brincadeiras e os brinquedos)
– Brinquedos na sociedade atual
– A escola em diferentes épocas e lugares
– O cotidiano escolar de alunos de outras escolas, em outros tempos e lugares
– Identificação da escola como espaço educacional e também histórico
– Relações de trabalho na escola – Profissões no espaço escolar – Os papéis sociais do aluno e de ou-
tras pessoas na escola, seus direitos e deveres
– As relações de trabalho na socieda-de atual e de outros tempos
3.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5As ruas também têm história
Unidade 6Cidades, sempre cidades
Unidade 7Os meios de transporte e as
pessoas...
Unidade 8A história dos transportes
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– A história das ruas em diferentes tempos e espaços
– Como as ruas estão organizadas nas cidades e bairros atualmente
– Aspectos da organização dentro da cidade
– A estrutura com base na história dos grupos que a compõem
– As cidades nos diferentes tempos – As cidades gregas – A cidade de Roma Antiga – A cidade de Tenochtitlán
– Meios de transportes e suas funções
– Classificação de transportes pagos e não pagos, leves e pesa-dos, públicos e particulares
– Os meios de transporte na história – Os meios de transportes e os
costumes – Os animais e os transportes – Os automóveis
4.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1A comunicação das pessoas na cidade
Unidade 2Os meios de comunicação no
século XXI
Unidade 3Como é a cidade?
Unidade 4As cidades de ontem e hoje
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– História do cotidiano – Contextualização das
transformações tecnológicas da comunicação urbana no presente e no passado
– Transformações tecnológicas da comunicação no presente
– As cidades brasileiras e suas característi-cas históricas, políticas e sociais
– Cidades planejadas, turísticas e litorâneas – Organização das cidades – Relações de trabalho – Origem das cidades – Chegada dos portugueses – Documento histórico: trecho da carta de
Pero Vaz de Caminha – Relações de Poder – Municipal: o Pelourinho
– O crescimento das cidades – As primeiras cidades brasileiras – Origem das cidades – Modo de viver das pessoas – Relações de trabalho, de poder:
Pelourinho, símbolo do poder municipal
– As capitais brasileiras: Salvador, Rio de Janeiro e Brasília
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84 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
4.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Os poderes locais
Unidade 6As questões ambientais
Unidade 7Patrimônio histórico
Unidade 8As cidades históricas
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– As relações de poder: – Poder público – Poder privado
– Poderes: – Executivo – Legislativo – Judiciário
– Poderes não governamentais
– Os cuidados com o ambiente: o indígena; o europeu
– Os cuidados nos dias atuais com o ambiente
– A população atual, os aspectos culturais do uso e da ocupação do espaço brasileiro
– A memória cultural brasileira – O patrimônio histórico – A educação patrimonial – O ambiente histórico
– As cidades históricas brasileiras – Valorizando a memória histórica – Patrimônio histórico brasileiro
5.o Ano 1.o Bimestre 2.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 1Organização do tempo – o
cotidiano de todos nós
Unidade 2O tempo na vida das pessoas
Unidade 3A população brasileira
na atualidade
Unidade 4A ocupação e a exploração
do Brasil
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– Organização histórica e temporal
– A história e o tempo:
– O cotidiano das pessoas
– Fontes históricas:
– Fotografias, livros, mapas, mitos e lendas
– Diferentes registros histó-ricos
– Organização histórica e temporal
– Periodização pessoal
– Periodização histórica basea-da nas questões culturais de diferentes grupos sociais
– Conhecimento e uso de dife-rentes medidas de tempo
– População brasileira atual
– Questões sociais no Brasil
– As etnias formadoras da população brasileira
– Cultura brasileira
– Danças, festas, folguedos
– As grandes navegações
– Tratado de Tordesilhas
– As diversas versões
– A chegada dos portugueses
– Os indígenas do Brasil
– A colonização
– A divisão das terras: Capitanias Hereditárias
– A administração do Brasil Colonial
5.o Ano 3.o Bimestre 4.o Bimestre
UnidadesEixos de estudo
Unidade 5Muitos brasileiros
Unidade 6O Brasil já foi império!
Unidade 7Nos primeiros tempos da
República
Unidade 8A República nos séculos XX
e XXI
Trabalho Poder Cultura Sociedade
– Os indígenas, os europeus, os afrodescendentes
– O engenho colonial e a sua or-ganização agrário-exportadora
– A chegada da família real portuguesa ao Brasil – modifi-cações econômicas e sociais
– Brasil Império – As relações de poder no regime monárquico – Dia do fico – O Brasil independente – 7 de setembro – Emancipação política do Brasil – As lutas pela Independência – O Brasil e a dívida externa – A primeira Constituição brasileira – O governo de D. Pedro I – O governo de D. Pedro II – Os imigrantes
– Final do Império D. Pedro II – Início da República – Símbolos Nacionais – Canudos – Contestado
– Revolta da vacina – Os movimentos sociais no
período Republicano – Movimento dos trabalhadores – Os movimentos políticos – Movimentos políticos atuais
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85LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Portal Opet Virtual
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Apresentação
As tecnologias de informação e comunicação estão presentes desde cedo na vida das crianças e adolescentes – nos computadores, jogos eletrônicos, tablets e telefones celulares. Muitas vezes, inclusive, eles dominam esses meios com mais habilidade do que os adultos. Com o Portal Opet Virtual, os alunos têm a oportunidade de direcionar sua habilidade para o aprendizado, e os professores podem ampliar suas possibilidades de trabalho. Para a família, o Portal é uma ferramenta importante de participação na formação de seus filhos.
Para os alunos: interesse, informação e conhecimento
No Portal Opet Virtual, há conteúdos especialmente dirigidos aos alunos e aos professores do Ensino Fundamental. Esses conteúdos podem ser acessa-dos a partir das abas “Ensino Fundamental – Anos Iniciais” e “Ensino Fundamental – Anos Finais”, localizadas na parte superior da tela de abertura (Fig. 01).
Figura 01 – As abas “Ensino Fundamental – Anos Iniciais” e “Ensino Fundamental – Anos Finais” estão situadas na parte superior da tela de abertura
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86 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Ao clicar na aba “Ensino Fundamental – Anos Iniciais”, os alunos acessam uma tela que traz uma série de possibilidades de trabalho voltadas ao seu nível de ensino. Elas abrangem as seções “Criando Histórias”, “Estudos Interativos”, “Surpresa”, “Jogos Educativos” e muito mais (Fig. 02).
Figura 02 – Menu da aba “Ensino Fundamental – Anos Iniciais”
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87LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Conheça algumas seções disponíveis: A seção “Criando Histórias” é uma ferramenta para o próprio aluno criar suas histórias, a partir de uma biblioteca de figuras, inserir texto e imprimir, se
desejar. (Fig. 03).
Figura 03 – Seção “Criando Histórias”
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88 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
A seção “Estudos Interativos” (Fig. 04) traz atividades ligadas aos conteúdos estudados em sala de aula. O próprio Portal contém sugestões, mas a escola pode incluir atividades condizentes com os conteúdos que desenvolve em sala.
Figura 04 – Seção “Estudos Interativos”
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89LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
A seção “Surpresas” (Fig. 05) é um ambiente com jogos e brincadeiras que divertem e ensinam, propondo uma maior interatividade com o aluno.
Figura 05 – Seção “Surpresas”
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90 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
A seção “Jogos Educativos” (Fig. 06) faz uso de quebra-cabeças eletrônicos para desenvolver a percepção e a capacidade de estabelecer relações.
Figura 06 – “Jogos Educativos”
Para os professores: uma excepcional ferramenta pedagógica
No Portal, os professores encontram áreas especialmente formatadas para auxiliá-los no planejamento e na prática docente. Para acessá-lo, basta clicar na aba “Educadores” e observar o menu à esquerda. Em cada seção há conteúdos especialmente desenvolvidos para o entendimento pleno e o aprofunda-mento do trabalho pedagógico.
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91LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Os professores também têm uma ferramenta específica para esclarecer dúvidas ou enriquecer o conteúdo de suas aulas. Trata-se do “Professor WEB” (Fig. 07), que coloca à disposição dos professores da Educação Infantil ao Ensino Médio consultores nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Geo-grafia, História, Física, Química, Ciências Biológicas, Inglês, Espanhol, Literatura e Sociologia. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
Figura 07 – “Professor WEB”
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92 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
No Portal Opet Virtual, os professores também têm acesso ao material do aluno em arquivos digitais. Para chegar a esses documentos, basta clicar em “Coleção Cidadania”, no menu “Nossa Escola” e, em seguida, selecionar o segmento (Fig. 08).
Figura 08 – Tela de acesso para a “Coleção Cidadania”
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93LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
O Portal oferece uma opção interessante para ampliar os limites da sala de aula e aproximar os professores dos alunos e da família no ambiente virtual. É o “Blog Aula” (Fig. 09), que permite ao docente criar um blog para a publicação de conteúdos pedagógicos e de informações à família. O mecanismo de construção dos blogs abrange uma série de possibilidades de inclusão e edição de conteúdos. Ele pode ser acessado a partir do menu “Nossa Escola”, no link “Blog Aula”.
Figura 09 – “Blog Aula”
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94 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
Para a família: proximidade do processo educacional
O Portal Opet Virtual reserva um espaço para a família. Na aba “Pais”, no link “Filhos e Pais” (Fig. 10), eles encontram temas relevantes relacionados à educação de seus filhos. Produzidos por especialistas, os textos permitem refletir sobre os diversos aspectos associados à formação cidadã. E esses conteúdos ainda podem inspirar os encontros de pais realizados pelas escolas.
Figura 10 – “Filhos e Pais”
Enfim...
O Portal Opet Virtual fornece subsídios para que alunos, professores e família possam extrair o máximo das possibilidades da tecnologia na área educa-cional. Na medida em que as novas tecnologias representam uma nova cultura, a “cultura digital”, a utilização frequente do Portal faz com que os usuários se aprofundem e ampliem sua capacidade de trabalho com uma ferramenta muito rica em possibilidades pedagógicas.
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95LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃOENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
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100 LIVRO DE FUNDAMENTAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL I | COLEÇÃO CIDADANIA
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ANOTAÇÕES
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ALEGRIA
ÉTICA
PACIÊNCIA
SOLIDARIEDADECRIATIVIDADE
HONESTIDADE
LEALDADE
CIDADANIASINCERIDADE
RESPEITO
IGUALDADE
PERSISTÊNCIA
CRIATIVIDADE
AMOR
ALEGRIA DIVERSÃO
CIDADANIA
PACIÊNCIA
SINCERIDADEAMIZADE
RESPEITOIGUALDADE
ÉTICA
LEALDADE
HONESTIDADEAMOR
PERSISTÊNCIAGRATIDÃO
COOPERATIVIDADEAMOR
DIVERSÃO
ÉTICAGRATIDÃO
CIDADANIAPACIÊNCIA
SINCERIDADEAMIZADE
PAZ
IGUALDADE
ÉTICA
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PONTUALIDADEEMPATIA
PERSISTÊNCIA
GRATIDÃOSOLIDARIEDADE
CRIATIVIDADE
HONESTIDADE
COOPERATIVIDADE
AMOR
ALEGRIA
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GRATIDÃO
PERSISTÊNCIA
ALEGRIA
GRATIDÃOGRATIDÃOCIDADANIA
CRIATIVIDADE
COOPERATIVIDADE
DIVERSÃO HONESTIDADE LEALDADEPERSISTÊNCIA
AMORÉTICAPERSISTÊNCIA
ALEGRIA
RESPEITOCRIATIVIDADE
HONESTIDADE
LEALDADE
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PERSISTÊNCIA
ALEGRIA
SINCERIDADE
RESPEITOIGUALDADE
AMORGRATIDÃO
AMOR
AMIZADEÉTICA
LEALDADE
PONTUALIDADEEMPATIA
GRATIDÃO
HONESTIDADE
COOPERATIVIDADE
AMOR
GRATIDÃOCIDADANIA
CRIATIVIDADE
DIVERSÃOPERSISTÊNCIA
AMORRESPEITO
CRIATIVIDADE
RESPEITOEMPATIA
PERSISTÊNCIA
DIVERSÃOALEGRIA
ALEGRIA
ÉTICA
PACIÊNCIA
SOLIDARIEDADECRIATIVIDADE
HONESTIDADE
CIDADANIASINCERIDADE
RESPEITO
IGUALDADE
PERSISTÊNCIA
CRIATIVIDADE
AMORDIVERSÃO
CIDADANIA
PACIÊNCIA
SINCERIDADE
HONESTIDADEAMOR
PERSISTÊNCIACOOPERATIVIDADE
ÉTICAGRATIDÃO
CIDADANIAPACIÊNCIA
SINCERIDADE
PAZ
IGUALDADE
ÉTICA
PERSISTÊNCIA
SOLIDARIEDADE
CRIATIVIDADE
HONESTIDADE
COOPERATIVIDADE
AMOR
ALEGRIA
DIVERSÃO
GRATIDÃO
PERSISTÊNCIA
ALEGRIA
GRATIDÃOCIDADANIA
CRIATIVIDADE
COOPERATIVIDADE HONESTIDADE LEALDADE
AMOR
ÉTICAPERSISTÊNCIA
ALEGRIA
RESPEITO
ALEGRIA
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LEALDADE
IGUALDADE
ALEGRIA
SINCERIDADE
RESPEITOIGUALDADE
AMORGRATIDÃO
AMOR
AMIZADE
ÉTICA
LEALDADE
PONTUALIDADEEMPATIAGRATIDÃO
HONESTIDADE
COOPERATIVIDADE
GRATIDÃOCIDADANIA
CRIATIVIDADE DIVERSÃOPERSISTÊNCIA
AMORCRIATIVIDADE
RESPEITOPERSISTÊNCIA
DIVERSÃOALEGRIA
PAZ
VALORESConhecer para praticar
LEALDADE
CIDADANIASINCERIDADE
RESPEITO
IGUALDADE
PERSISTÊNCIA
CRIATIVIDADE
AMOR
ALEGRIA DIVERSÃO
PACIÊNCIA
LEALDADE SOLIDARIEDADE
COOPERATIVIDADE
ALEGRIAGRATIDÃOPAZ
CIDADANIA
COOPERATIVIDADE
DIVERSÃO HONESTIDADE LEALDADEPERSISTÊNCIA
AMORÉTICAPERSISTÊNCIA
ALEGRIA
RESPEITOCRIATIVIDADE
LEALDADE PERSISTÊNCIA
ALEGRIA
LEALDADE
COOPERATIVIDADE
GRATIDÃOCIDADANIA
DIVERSÃOPERSISTÊNCIA
AMORRESPEITO
CRIATIVIDADE
CIDADANIA
PACIÊNCIA
SINCERIDADEAMIZADE
RESPEITOIGUALDADE
ÉTICA
LEALDADE
RESPONSABILIDADEEMPATIA
PERSISTÊNCIAGRATIDÃO
OTIMISMO
PERDÃO
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COOPERATIVIDADE AMORALEGRIA
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