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Ensino de Gramática

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Gramática

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  • ENSINO DE GRAMTICA

    PROFA. DRA. MARIA APARECIDA SILVA

    DISCIPLINA: PROJETOS INTEGRADORES VI

    INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOASCAMPUS MACEICOORDENAO DE LICENCIATURACURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

    TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramtica e interao: uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 graus. 8. ed. So Paulo: Cortez, 2002.

  • QUESTO NORTEADORA

    Para que se d aulas de Portugusa falantes nativos de Portugus?

  • OBJETIVOS DO ENSINO DA LNGUA MATERNA

    Desenvolver a competncia comunicativa dos usurios dalngua, isto , a capacidade do usurio de empregaradequadamente a lngua nas diversas situaes decomunicao.

    Levar o aluno a dominar a norma culta ou lngua padro eensinar a variedade escrita da lngua.

    Levar o aluno ao conhecimento da instituio lingustica, dainstituio social que a lngua , ao conhecimento de como elaest constituda e de como funciona (sua forma e funo).

    Ensinar o aluno a pensar, a raciocinar.

  • CONCEPES DE LINGUAGEM

    1) Linguagem como expresso do pensamento A expresso se constri no interior da mente, sendo sua

    exteriorizao apenas uma traduo. O modo como o texto estconstitudo no depende em nada de para quem se fala, em quesituao se fala, para quem se fala.

    2) Linguagem como instrumento de comunicao,como meio objetivo para a comunicao A lngua vista como um cdigo, ou seja, como um conjunto de

    signos que se combinam segundo regras, e que capaz de transmitiruma mensagem, informaes de um emissor a um receptor.

    3) Linguagem como forma ou processo de interao O indivduo, ao usar a lngua, no somente traduz e exterioriza um

    pensamento, ou transmite informaes a outrem, como realizaaes, age e atua sobre o interlocutor (ouvinte/leitor).

  • CONCEPO DE GRAMTICA Gramtica normativa: concebida como um manual com regras de

    bom uso da lngua a serem seguidas por aqueles que queremexpressar-se adequadamente. o conjunto sistemtico de normaspara bem falar e escrever, estabelecidas pelos especialistas, combase no uso da lngua consagrado pelos bons escritores.

    Gramtica descritiva: faz uma descrio da estrutura efuncionamento da lngua, de sua forma e funo. um sistema denoes mediante as quais se descrevem os fatos de uma lngua,permitindo associar a cada expresso dessa lngua uma descrioestrutural e estabelecer suas regras de uso, de modo a separar oque gramatical do que no gramatical.

    Gramtica internalizada: conjunto das regras que o falante de fatoaprendeu e das quais lana mo ao falar. Corresponde ao saberlingustico que o falante de uma lngua desenvolve dentro de certoslimites impostos pela sua prpria dotao gentica humana, emcondies apropriadas de natureza social e antropolgica.

  • EXEMPLOS PARA ANLISE(1)

    Eu vi ele ontem.

    Os menino saiu correndo.

    Me empresta seu livro.

    Vende-se frangos.

    O homem que eu sa com ele.

    Nis trabaia pros homi.

    (2)

    O chefe pediu para mim dizer a vocs que estudo bem.

    Meus sentimentos porque sua me bateu as botas.

    Ento a velha bateu as bota?!

    Meus sentimentos pela perda de sua me.

    Jos S. V., conhecido traficante de drogas, com mais de 50 mortesnas costas, abotoou ontem o palet de madeira em um tiroteio coma polcia, quando recebia mais um carregamentos de cocana.

  • TIPOS DE GRAMTICA Gramtica normativa: estuda apenas os fatos da lngua

    padro, da norma culta de uma lngua. Apresenta e ditanormas de bem falar e escrever, normas para a corretautilizao oral e escrita do idioma, prescreve o que se deve e oque no se deve usar na lngua.

    Gramtica descritiva: Descreve e registra para umadeterminada variedade da lngua em um dado momentode sua existncia as unidades e categorias lingusticasexistentes, os tipos de construo possveis e a funodesses elementos, o modo e as condies de uso deles.

    Gramtica internalizada: o conjunto de regras que dominado pelos falantes e que lhes permite o usonormal da lngua.

  • Gramtica implcita: a competncia lingusticainternalizada do falante e que seria implcita, porque o falanteno tem conscincia dela, apesar de ela estar em sua mentee permitir que ele utilize a lngua automaticamente, quandodela necessita para qualquer fim, em situaes especficas deinterao comunicativa.

    Gramtica explcita ou terica: representada por todosos estudos lingusticos que buscam, por meio de umaatividade metalingustica sobre a lngua, explicitar suaestrutura, constituio e funcionamento.

    Gramtica reflexiva: a gramtica em explicitao.Representa as atividades de observao e reflexo sobre alngua que buscam detectar, levantar suas unidades, regras eprincpios, ou seja, a constituio e funcionamento da lngua.

    Gramtica contrastiva ou transferencial: a que descreveduas lnguas ao mesmo tempo, mostrando como os padresde uma podem ser esperados na outra.

  • Gramtica geral: a que compara o maior nmero possvelde lnguas, com o fim de reconhecer todos os fatos lingusticosrealizveis e as condies em que se realizaro. Buscaformular certos princpios aos quais todas as lnguasobedecem, e que fornecem a explicao profunda doemprego destas.

    Gramtica universal: uma gramtica de base comparativaque procura descrever e classificar todos os fatos observadose realizados universalmente, ou seja, investiga quaiscaractersticas lingusticas so comuns a todas as lnguas domundo.

    Gramtica histrica: a que estuda a origem e a evoluode uma lngua, acompanhando-lhe as fases desde o seuaparecimento at o momento atual.

    Gramtica comparada: a que estuda uma sequncia defases evolutivas de vrias lnguas, normalmente buscandoencontrar pontos comuns.

  • TIPOS DE VARIEDADES LINGUSTICAS

    1) Variao dialetal: variedade que ocorre em funo das pessoas.

    Territorial, geogrfica ou regional

    Social

    De idade

    De sexo

    De gerao

    De funo

    2) Variaes de registro: variedade que ocorre em funo do uso quese faz da lngua.

    Grau de formalismo

    Modo

    Sintonia

  • O TEXTO E O DISCURSO Texto: entendido como uma unidade lingustica concreta,

    que tomada pelos usurios da lngua, em uma situao deinterao comunicativa especfica, como uma unidade desentido e como preenchendo uma funo comunicativareconhecvel e reconhecida, independentemente da suaextenso (KOCK e TRAVAGLIA, 1989, p. 8-9).

    Discurso: visto como qualquer atividade produtora deefeitos de sentido entre interlocutores, portanto qualqueratividade comunicativa, englobando os enunciados produzidospelo interlocutores e o processo de sua enunciao, que regulado por uma exterioridade scio-histrica e ideolgicaque determina as regularidades lingusticas e seu uso, suafuno.