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ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVEL

Empresa responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, a Norte

Energia S.A. contribui para o desenvolvimento econômico e social do País e da região do

Xingu (PA) com geração de energia limpa e renovável. O empreendimento em construção no

município de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, é um projeto moderno e totalmente

adequado aos princípios de sustentabilidade, viabilidade técnica e econômica, com baixo

impacto socioambiental e grande alcance social.

Com potência instalada de 11.233,1 MW e 4.571 MW médios de garantia física, a UHE Belo

Monte vai atender 18 milhões de residências, o equivalente a 60 milhões de pessoas, uma

população proporcional à da França. A concessão da Usina (Nº 06/2009) foi leiloada pela

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em abril de 2010. A Norte Energia vai explorar o

empreendimento até agosto de 2045 (por 35 anos).

Com operação em regime a fio d’água, Belo Monte terá reservatórios de 478 km², dos quais

274 km² (57%) correspondem ao leito original do rio Xingu no período de cheia. Em

comparação com o projeto original, a área de inundação foi reduzida em 61%. A relação de

área alagada por MW instalado é 0,04 km², uma das menores do mundo.

A energia gerada pelas duas casas de força do empreendimento – a Principal, no Sítio Belo

Monte (11.000 MW de potência instalada), e a Complementar, no Sítio Pimental (233,1 MW) –

será destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através de cinco linhas de transmissão de

500 kV com cerca de 13 quilômetros cada. Estas linhas vão interligar o Sítio Belo Monte à

Subestação Xingu, que se conectará às regiões Norte e Nordeste por linhas de transmissão de

500 kV, e ao Sudeste, por uma linha de corrente contínua de cerca de 2,1 mil quilômetros entre

o Pará e Minas Gerais. Esta será a primeira linha em corrente contínua da América Latina a

operar na tensão de 800 kV, o que reduz as perdas de energia durante a transmissão.

A maior parcela (70%) da energia produzida por Belo Monte foi comercializada no Ambiente de

Contratação Regulada (ACR) para 27 distribuidoras que atuam no mercado cativo de 17

estados (residências, comércio e serviços e grande parcela da indústria). Outros 10% seguirão

para empresas autoprodutoras (APE), sócias da Norte Energia, e 20%, para o mercado livre

(Ambiente de Contratação Livre, ACL).

11.233,1 MW – capacidade instalada

4.571 MW médios – garantia física de energia de 41% da capacidade instalada)

Energia para 18 milhões de residências (equivalente a 60 milhões de pessoas)

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MARCOS DA OBRA

2010

1º de fevereiro – O Ibama concede a Licença Prévia da UHE Belo Monte.

20 de abril – A Aneel realiza o leilão da concessão da Usina.

21 de julho – Constituição da empresa Norte Energia S.A.

26 de agosto – Assinatura do contrato de concessão.

2011

26 de janeiro - Ibama concede Licença de Instalação para os canteiros.

9 de fevereiro - Assinatura de contratos para fornecimento dos equipamentos principais.

18 de fevereiro – Assinatura de contrato para realização das obras civis.

1º de junho - Ibama concede a Licença de Instalação do empreendimento.

23 de junho – Início da instalação do canteiro de obras do Sítio Belo Monte.

2012

11 de maio – Aprovações dos Ensaios de Modelo Reduzido das turbinas do Sítio Pimental.

22 de junho – Aprovações dos Ensaios de Modelo Reduzido das turbinas do Sítio Belo Monte.

18 de dezembro – Assinatura do Contrato de Financiamento de Longo Prazo com BNDES.

2013

15 de janeiro – Inauguração do Sistema de Transposição de Embarcações, no Sitio Pimental.

31 de janeiro – Desvio do Xingu - 1ª Fase (até Ilhas Marciana e da Serra).

13 de fevereiro – Início da concretagem da Casa de Força do Sítio Pimental.

15 de abril – Início da concretagem da Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte.

18 de junho – Início da montagem eletromecânica da Casa de Força do Sítio Belo Monte.

22 de junho – Aprovações dos Ensaios de Modelo Reduzido das turbinas do Sítio Belo Monte.

2 de agosto – Licença de Operação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará para a Estação

de Transbordo de Cargas (ETC).

26 de setembro – Início da montagem eletromecânica na Casa de Força do Sítio Pimental.

Dezembro – Conclusão do Travessão 27 da Rodovia Transamazônica.

2014

13 de fevereiro – Assinatura do contrato de montagem eletromecânica da Usina.

19 de maio – Início das obras do Sistema de Transmissão Restrito.

10 de junho – Início da operação da Ponte Rolante e descida do pré-distribuidor da UG 1 da Casa de

Força do Sítio Belo Monte.

29 de julho – Início da montagem das comportas do vertedouro do Sítio Pimental.

Julho – Conclusão do concreto rolado da Tomada d’água no Sítio Belo Monte.

4 de setembro – Descida do pré-distribuidor da UG 2 da Casa de Força do Sítio Belo Monte.

9 de setembro – Início da montagem da turbina da UG 1 do Sítio Pimental.

15 de Setembro – conclusão do acesso ao muro lateral esquerdo e Tomada D’água pela barragem do

fechamento esquerdo na elevação 100 no sítio Belo Monte.

24 de setembro – Atingimento da cota 100 na Tomada D’água do Sítio Belo Monte.

6 de novembro – Concluída a concretagem dos pilares do vertedouro do Sítio Pimental.

25 de novembro – Expedição da roda da turbina da UG 1 do Sítio Belo Monte.

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NÚMEROS DA UHE BELO MONTE

11.233,1 MW – potência total instalada

4.571 MW médios – garantia física

35 anos – prazo da concessão da Norte Energia (a partir de 26/08/2010)

478 km² – área do reservatório (274 km² no leito original do rio Xingu - 57%)

61% – redução do tamanho do reservatório em relação ao projeto original

97 metros – nível d’água normal no reservatório principal

90 metros – desnível natural do rio ao longo da Volta Grande do Xingu

2 casas de força – Belo Monte (principal) e Pimental (complementar)

(52% é a média de produção das Usinas Brasileiras)

SÍTIO BELO MONTE

11 mil MW – potência instalada

4.419 MW médios – garantia física

18 turbinas (tipo Francis)

611,11 MW – potência unitária das turbinas

SÍTIO PIMENTAL

233 MW – potência instalada

152,1 MW médios – garantia física

6 turbinas (tipo Bulbo)

38,8 MW – potência unitária das turbinas

CANAL DE DERIVAÇÃO

20 km de extensão

25 metros de profundidade

210 metros de largura na base

300 metros de largura na superfície

DIQUES

28 diques

27 milhões de m³ – volume total do aterro

68 metros – maior altura

(equivale a um prédio de 22 andares)

BARRAGENS SÍTIO BELO MONTE

Barragem de Fechamento Direito

790 metros de comprimento da crista e 5,9

milhões de m³ de aterro

Barragem de Fechamento Esquerdo

1.085 metros de comprimento da crista e 1,4

milhão de m³ de aterro

Barragem da Vertente do Santo Antônio

1.310 metros de comprimento da crista e 8,1

milhões de m³ de aterro

BARRAGENS DO SÍTIO PIMENTAL

Barragem de Terra Lateral Esquerda

5.100 metros de comprimento da crista e 3,4

milhões de m³ de aterro

Barragem do Canal Direito e Ilha da Serra

1.100 metros de comprimento da crista e 1

milhão de m³ de aterro

INVESTIMENTOS

Total – R$ 25,8 bilhões (data–base Abril/2010)

Ações compensatórias – R$ 3,7 bilhões (inclui R$ 500 milhões do PDRS–X)

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ENERGIA PARA O BRASIL

Energia da UHE Belo Monte comercializada no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) vai

atender consumidores em 17 estados.

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OBRAS CIVIS

67% das obras civis da UHE Belo Monte estão concluídas

As obras civis da Usina Hidrelétrica Belo Monte chegaram a 67% de conclusão no final de

novembro. O volume de concreto utilizado alcançou 1.855.749 m³; o de cimento, 359.748

toneladas; e o de aço, 68.193 toneladas até o final do mês de outubro. Até 2019, quando

entrará em operação a última das 24 turbinas da Usina Hidrelétrica Belo Monte, terão sido

aplicados mais de 3 milhões de m³ de concreto.

Todas as turbinas da UHE Belo Monte estarão operando em janeiro de 2019.

Outras informações

• Mais de 20 mil trabalhadores contratados (novembro/2014). 51% originários do Pará.

• 14.950 trabalhadores atendidos pelo Programa Capacitar para Crescer.

• Mais de 2.300 casas construídas para trabalhadores na Vila Residencial Belo Monte.

OBRAS CONDICIONANTES

Transporte da roda da turbina da 1ªunidade geradora A maior peça das turbinas de geração da Usina Hidrelétrica Belo Monte está a caminho de Vitória do

Xingu (PA). Com 320 toneladas, a roda da turbina Francis da Unidade Geradora 1 do Sítio Belo Monte

(Casa de Força Principal) saiu de Taubaté (SP) no dia 25 de novembro em um caminhão especial com

32 eixos e 256 pneus. A previsão de chega é de 90 dias no sítio Belo Monte. Foto: Arquivo/Alstom.

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OBRAS CONDICIONANTES

Investimentos superam R$ 1,9 bilhão na região do Xingu

A Norte Energia já destinou mais de R$ 1,9 bilhão para ações socioambientais nos municípios

das áreas de Influência Direta (AID) e Indireta (AII) da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Como

parte do Projeto Básico Ambiental (PBA) são desenvolvidos 117 projetos de cunho ambiental,

econômico, social e cultural desenvolvidos nos cinco municípios da Área de Influência Direta.

Os recursos contemplam projetos do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu

(PDRS–X), do plano que atendeu às comunidades indígenas entre 2010 e 2012 e o Projeto

Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI). O valor também inclui acordos com o

Governo do Pará, o Ministério da Pesca e Aquicultura e outras entidades e órgãos públicos.

ATENDIMENTOS A MUNICÍPIOS E ENTIDADES*

Área de Influência Direta da UHE Belo Monte

Altamira R$ 980.950.426

Anapu R$ 41.577.420

Brasil novo R$ 33.002.820

Senador José Porfírio R$ 27.897.579

Vitória do Xingu R$ 122.551.640

Área de Influência Indireta da UHE Belo Monte

Gurupá R$ 4.026.495

Medicilância R$ 5.359.587

Pacajá R$ 9.374.633

Placas R$ 6.371.386

Porto de Moz R$ 4.337.717

Uruará R$ 4.828.080

Total

R$ 1.240.277.782 *Até 29/10/2014. Fonte: Norte Energia

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SAÚDE

27 unidades de saúde para atender a região do Xingu

A Norte Energia reforça e qualifica a estrutura da rede de saúde pública na região do Xingu

com obras do Projeto Básico Ambiental (PBA) da UHE Belo Monte e do Plano de

Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X). A Empresa já construiu e equipou

27 Unidades Básicas de Saúde. Em novembro, foi entregue o hospital da Vila Residencial Belo

Monte, em Vitória do Xingu. Outros dois hospitais estão em fase final em construção, em

Altamira e Anapu. Em dezembro começarão as obras do Hospital de Vitória do Xingu.

Rede hospitalar

Hospital em Altamira - A Norte Energia está construindo em Altamira um moderno hospital

com 100 leitos para atendimentos de baixa e média complexidade. As obras do Hospital Geral,

no Bairro Mutirão, começaram no final de abril de 2013 e devem ser concluídas em dezembro

de 2014. O hospital, que será equipado pela Norte Energia, é resultado de acordo entre a

Empresa, a Secretaria de Saúde do Pará e a Prefeitura Municipal de Altamira. Quando estiver

concluído, a Norte Energia dará início à reforma do Hospital Municipal São Rafael, hoje com 98

leitos, que será transformado em um Hospital Materno-Infantil.

Hospital de Anapu: Construção do novo hospital para 32 leitos. Em andamento desde

setembro de 2013, com entrega prevista para dezembro de 2014.

Hospital de Vitória do Xingu: Construção do novo hospital com 32 leitos, cujo início está

previsto para dezembro de 2014 e conclusão prevista para outubro de 2015.

Hospital da Vila dos Trabalhadores do CCBM (Vitória do Xingu): Concluído em outubro e

entregue em novembro de 2014.

Hospital de Uruará – Reformado e entregue. Recurso financeiro do Plano de Desenvolvimento

Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X).

Hospital de Placas - Em reforma. Recurso do Plano de Desenvolvimento Regional

Sustentável do Xingu (PDRS-X).

Hospital Regional da Transamazônica – A Norte Energia doou equipamentos para qualificar

o atendimento do hospital, que possui 100 leitos e atende casos de média e alta complexidade.

Curso de Medicina – A Norte Energia apoia o curso de Medicina no Campus de Altamira da

Universidade Federal do Pará (UFPA), que iniciará a formação de médicos a partir de 2015. O

convênio é parte do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X).

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Rede básica de saúde

Unidades Básicas de Saúde (UBS) – Construção e equipagem de 27 Unidades nos cinco

municípios da Área de Influência Direta e construção de uma UBS com recursos do Ministério

da Saúde e equipada pela Norte Energia. Estão em construção mais três Unidades nas áreas

dos cinco novos bairros de Altamira, com previsão de entrega, inteiramente equipadas, no final

do primeiro semestre de 2015. Esta ação é realizada em parceria com a Prefeitura de Altamira.

Malária - Redução de 90,9 % dos casos em Altamira, Anapu, Brasil Novo, Pacajá, Senador

José Porfírio e Vitória do Xingu na comparação entre os dez primeiros meses de 2014 (838

casos) com o mesmo período de 2011 (9.211). Os municípios são atendidos pelo Plano de

Ação para Controle da Malária, do PBA da UHE Belo Monte, realizado em conjunto com o

Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde do Pará e as prefeituras.

Doações para as Secretarias Municipais de Saúde

11 Ambulâncias; 4 Ambulanchas; e 4 Odontomóveis.

Apoio às prefeituras da Área de Influência Direta da UHE Belo Monte

Termos de cooperação firmados pela Norte Energia fortalecem a assistência à saúde nos

municípios da Área de Influência Direta da UHE Belo Monte. Os recursos repassados são

destinados a ações como compra de medicamentos e material médico-hospitalar e contratação

de 11 equipes de Saúde da Família (8 em Altamira, 2 em Vitória do Xingu e uma em Anapu).

RECURSOS REPASSADOS AOS MUNICÍPIOS (em R$)*

Município Incentivo à

saúde Traumato ortopedia

Equipes de saúde

Emergência hospitalar

Total

Altamira 5.400.000,00 2.040.000,00 3.300.000,00 917.424,00 11.657,424,00

Anapu 1.520.000,00 0,00 630.000,00 0,00 2.150.000,00

Brasil Novo 1.600.000,00 0,00 0,00 0,00 1.600.000,00

Senador José Porfírio

1.216.000,00 0,00 0,00 0,00 1.216.000,00

Vitória do Xingu 840.000,00 0,00 1.740.000,00 0,00 2.580.000,00

Total 10.576.000,00 2.040.000,00 5.670.000,00 917.424,00 19.203.424, 00

* Até outubro de 2014. Fonte: Norte Energia

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EDUCAÇÃO

21.460 alunos beneficiados na Área de Influência Direta

A Norte Energia reforça a estrutura de educação nos municípios da Área de Influência Direta

da UHE Belo Monte. Como parte do Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, a

Empresa já concluiu 52 obras de educação. As obras somam 266 salas de aulas construídas

ou reformadas e outras 102 ampliadas, em um total de 368, beneficiando diretamente 21.460

alunos. As unidades de educação contam com refeitórios, banheiros, salas de leitura,

laboratórios de informática e salas de apoio aos professores. As quadras cobertas

poliesportivas também são um importante espaço de esportes e lazer que beneficiam a

comunidade escolar da região.

Principais ações

• 52 obras de educação concluídas.

• 5 escolas com obras em andamento.

• 3 escolas em fase de contratação.

• 14 escolas em elaboração de projeto.

• 266 salas construídas, ampliadas e/ou reformadas.

• 21.460 alunos beneficiados.

Escola Arthur Teixeira, obra realizada pela Norte Energia em Altamira. Foto: Jaime Souzza/Norte Energia.

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SANEAMENTO BÁSICO

Obras de água e esgoto em Altamira em fase conclusão

Altamira contará com oito novos reservatórios de água potável. Foto: Regina Santos.

Mais de 96% das redes de água e esgoto concluídas em Altamira

A Norte Energia já contratou mais de R$ 485 milhões em projetos de saneamento básico

(esgoto e água potável) para qualificar os serviços e melhorar a qualidade de vida da

população nos municípios da Área de Influência Direta da UHE Belo Monte. Em Altamira serão

instalados 220 quilômetros de redes de esgoto e 170 quilômetros de redes de água potável.

São mais de 32 frentes de trabalho e 96% dos trabalhos concluídos. Na área urbana de Vitória

do Xingu, a Empresa já concluiu a implantação de 30 quilômetros de rede de esgoto e 12,5

quilômetros de rede de drenagem de águas pluviais.

Principais ações

• Mais de R$ 485 milhões já investidos nas cidades da região.

• 8 reservatórios de água potável em Altamira. Três prontos e em fase de testes operacionais.

• Conclusão das obras de drenagem (320 metros) e de esgoto sanitário (4,3 quilômetros) no

distrito de Belo Monte do Pontal, em Anapu.

• Conclusão das obras de drenagem (220 metros) e esgoto sanitário (2,3 quilômetros) no

distrito de Belo Monte, em Vitória do Xingu.

• Conclusão da implantação de 11,6 quilômetros de rede de água na sede de Vitória do Xingu.

• Conclusão da implantação de 9,8 quilômetros de rede de esgoto e 5,6 quilômetros de

drenagem pluvial, 12,8 quilômetros da rede de água tratada, 5,8 quilômetros de

pavimentação no distrito de Leonardo d’Vinci, em Vitória do Xingu

• Construção de aterros sanitários em Vitória do Xingu e Altamira, que já estão em operação.

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HABITAÇÃO

Mais de 1.200 famílias já moram nos novos bairros de Altamira

Mais de 1.200 famílias já residem no Jatobá, no São Joaquim e em Casa Nova, três dos cinco

novos bairros que a Norte Energia constrói em Altamira para receber moradores que vivem em

áreas historicamente alagadas pelo Rio Xingu e nos igarapés que cortam a cidade. A Empresa

também começou a desenvolver o projeto de implantação de um novo bairro na cidade,

denominado Pedral. Os seis bairros beneficiarão aproximadamente 4.600 famílias.

As casas dos novos bairros, de 63 m², são construídas em terrenos com área mínima de 300

m² e seguem normas rígidas de segurança e qualidade, primando pelo conforto e facilidade de

manutenção. O padrão adotado assegura temperatura no interior da residência inferior a do

meio externo. Os novos bairros contam com infraestrutura completa – saneamento, rede de

água potável, energia elétrica, iluminação pública, ruas asfaltadas, calçadas especiais para

portadores de deficiência, escolas, unidades de saúde, recolhimento de lixo e transporte

escolar gratuito para filhos de moradores que estudam da rede pública.

Milésima família nos novos bairros de Altamira A milésima mudança para os novos bairros de Altamira foi feita no dia 10 de novembro. A chave da casa 1.000 foi entregue no bairro Jatobá ao casal de pescadores Luzia Ernestina de Assunção, a dona Neta, 58 anos, e José Ademir da Silva, 59 anos, que há seis anos moravam numa palafita no Beco do Pó, na Rua da Peixaria, no bairro Colina do Forte, região do igarapé Ambé, área historicamente alagadas pelas cheias do Xingu. Com o casal também se mudaram quatro filhos. Agora, as famílias, no total de 25 pessoas, que residiam em uma construção de 66,2 metros quadrados, vão morar em cinco casas de 63 metros quadrados. Foto: Norte Energia.

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SEGURANÇA PÚBLICA

R$ 95 milhões para reforçar as ações na região do Xingu

A Norte Energia já destinou mais de R$ 95 milhões para projetos e ações que fortalecem a

segurança pública na região do Xingu. As ações estão previstas no Termo de Cooperação

Técnica e Financeira firmado com o Governo do Pará em maio de 2011, que foi aditado em

maio de 2013 para mais dois anos. No total serão mais de R$ 115 milhões destinados a obras

e aquisições, que incluem a compra e aluguel de equipamentos e aquisição de materiais, como

caminhonetes, motocicletas, guinchos, ônibus, lanchas, sistemas de rádio e de vídeo

monitoramento, algemas e coletes à prova de bala. Entre esses investimentos está a compra

de um helicóptero (R$ 35 milhões) que será doado ao poder público.

Principais ações

• Locação de 50 veículos novos para a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) para

atender os 11 municípios da região de Belo Monte.

• Compra de helicóptero para uso da Polícia Militar do Pará.

• Reforma do alojamento do 16º Batalhão da Polícia Militar de Altamira (R$ 500 mil).

• Construção do Complexo Penitenciário em Vitória do Xingu (obra no valor de R$ 25 milhões

com previsão de entrega em novembro de 2015).

• Conclusão do prédio provisório do Instituto Médico Legal (IML) de Altamira (R$ 172 mil).

• Ampliação e reforma do prédio da seccional da Polícia Civil de Altamira (R$ 1,6 milhão, com

Previsão de entrega em abril de 2015).

• Conclusão da Unidade Integrada de Segurança Pública (Propaz) de Brasil Novo (R$ 850 mil,

por meio do PDRS-X).

• Construção de hangar para helicóptero no aeroporto de Altamira.

• Construção de Unidade de Internação em Altamira.

• Construção da Unidade Integrada Propaz de Vitória do Xingu (R$ 1,145 milhão, com recursos

do PDRS-X e do convênio com a Segup). Previsão de entrega em agosto/2015.

• Apoio à contratação de agentes de trânsito e treinamento de guardas municipais em Altamira.

• Construção de Núcleo Integrado da Segup com serviço de identificação em Altamira.

• Entrega de duas lanchas de patrulha de 30 pés (R$ 700 mil) para operações no rio Xingu e de

dois micro-ônibus (R$ 550 mil) para transporte de tropas da Polícia Militar em Altamira.

• Compra de um caminhão de abastecimento para Altamira. (R$ 490 mil).

• Implantação do Sistema de Monitoramento por meio de vídeo para Altamira com 60 câmeras

móveis e fixas. Previsão de operação a partir de janeiro de 2015.

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AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS

3,9 mil atendimentos a famílias em situações de vulnerabilidade social

Como parte do Projeto Básico Ambiental da UHE Belo Monte, a Norte Energia desenvolve uma

série de ações em áreas de assistência social, capacitação, educação ambiental, assistência

técnica, preservação do patrimônio. Em Altamira e Vitória do Xingu destacam-se os serviços do

Núcleo de Atendimento Social e Psicológico às Comunidades Interferidas e ao Migrante. Os

serviços são prestados por equipes técnicas qualificadas que têm em seus quadros

profissionais locais e da região como assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, entre outros.

A equipe técnica realiza busca ativa por meio de visitas domiciliares às famílias e

comunidades. São realizados atendimento e acompanhamento de famílias e migrantes em

situação de vulnerabilidade social, ou risco pessoal. Desde a implantação do projeto, foram

visitadas mais de 6 mil famílias, com 3.939 atendimentos a situações de vulnerabilidade.

Principais ações

• Núcleos de Educação Ambiental do Xingu (Nucleax) em funcionamento nos bairros Jatobá e

São Joaquim, com 476 atividades realizadas e 2.402 pessoas envolvidas.

• 52 escolas concluídas nos cinco municípios de área de influência direta da UHE Belo Monte.

• Transporte escolar gratuito para 778 estudantes dos novos bairros de Altamira.

• Parceira com Embrapa e Emater-PA para estruturar produção de pequenos produtores rurais.

• Parceria com a Fiepa para estimular o empreendedorismo, capacitar fornecedores e

estruturar o desenvolvimento da economia local, totalizando 1.107 pessoas capacitadas.

• Convênio com o Ministério Público Estadual no projeto “Reconhecimento da Paternidade”,

com a realização de 1.135 atendimentos e 368 reconhecimentos de paternidade.

Galpão de Oportunidades – Em novembro, em Altamira, foram entregues certificações a

267 formandos de 13 cursos do Galpão de Oportunidades, ação do PBA da UHE Belo

Monte. O Galpão de Oportunidades é uma parceira da Norte Energia com a Federação das

Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). Foto: Jaime Souzza/Fiepa.

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CONSERVAÇÃO DA FAUNA E DA FLORA

Sustentabilidade e preservação ambiental

Como parte das condicionantes da UHE Belo Monte, a Norte Energia desenvolve 14 planos

voltados para conservação do meio ambiente (físico e biótico) na região do Xingu. O trabalho

reúne dados importantes para aprofundar o conhecimento sobre plantas e animais, mitigar

impactos decorrentes da implantação do empreendimento. Na Usina Hidrelétrica Belo Monte, a

área de preservação/recuperação ambiental terá cerca de 26 mil hectares – cinco vezes maior

que a dos ambientes florestais que serão suprimidos para a criação dos reservatórios.

O Projeto Básico Ambiental também é voltado à proteção e ao uso dos recursos hídricos dos

reservatórios da Usina, que serão margeados por uma Área de Preservação Permanente

(APP). O uso múltiplo dos reservatórios é contemplado no Plano Ambiental de Conservação e

Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais (Pacuera).

Principais ações

Meio Físico-Biótico

• 5.351 amostras de água superficial pelo Projeto de Monitoramento Limnológico e da

Qualidade de Água coletadas em 35 pontos para coleta trimestral de água superficial,

sedimento e biota aquática na montante do futuro reservatório do Xingu; em 24 pontos para

coleta mensal de água superficial; e 55 pontos de amostragem de águas subterrâneas

(campanhas trimestrais), para análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos;

• 630 coletas de macrófitas no âmbito do Projeto de Monitoramento e Controle de Macrófitas

Aquáticas distribuídas em 45 pontos ao longo do rio Xingu e principais tributários;

• 2.106 amostras com macro fósseis e 571 amostras de micro fósseis em ações de salvamento

paleontológico;

• 3 estações sismográficas (960 dias de monitoramento em cada estação);

• 3 estações climatológicas telemétricas (54.833 registros horários);

• 11 estações envolvendo 441 campanhas mensais (882 laudos de análise de amostras de

sedimentos e 912 dias de trabalhos de campo);

• 9 estações com réguas digitais (junto com réguas linimétricas) – linígrafos (186.283 registros

horários);

• 12 estações com réguas linimétricas (60.468 leituras);

• 600 medições de vazão nas estações (912 dias de campo);

• 2 postos pluviométricos nos igarapés Altamira e Panelas (5.536 leituras);

• 2 postos com pluviógrafos nos igarapés Altamira e Panelas (46.775 registros horários);

• 4 postos com pluviógrafos (62.179 registros horários);

• 4 postos com pluviômetros (5.784 leituras).

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Resgate da Flora

• 404 espécies de 51 famílias botânicas catalogadas;

• 77.577 mudas produzidas para recuperação de áreas degradadas e humanização de

canteiros;

• 15.000 novas mudas em produção;

• 3.059.850 ementes e propágulos resgatados nas frentes de supressão e áreas de coleta

demarcadas;

• 13.436 exsicatas produzidas para fins científicos e enviadas a instituições de ensino e

pesquisa;

• 145.807 espécimes de plantas e plântulas resgatadas, das quais 98,2% foram reintroduzidos

na natureza e 1,8% direcionadas para monitoramento.

Resgate da Fauna e Ictiofauna

• 162.575 animais resgatados desde o início das obras, incluindo as atividades de supressão

nas áreas dos canteiros, dos reservatórios e das LTs 230 Kv e 500 Kv. A maioria é de anfíbios

(75.212, ou 46,26%), seguida pelos répteis (73.285, ou 45,08%), mamíferos (13.229, ou 8,14%)

e aves (849, ou 0,52%);

• Dos animais resgatados, 151.976 (93,48%) foram encaminhados para as áreas de soltura e

os demais (6,52%) foram doados a instituições científicas, ou residem no Centro de Estudos

Ambientais (CEA);

• Resgate de 143.172,35 quilos de peixes durante atividades realizadas pelas equipes da

Ictiofauna desde o início das obras, nos quatro sítios construtivos.

Monitoramento de Ictiofauna

• 401 peixes das espécies pacu-de-seringa (55), curimatá (153), pirarara (121), surubim (62) e

filhote/piraíba (10) são monitorados por sistemas de telemetria acústica e rádio para estudos de

aspectos como migração antes e depois da construção da UHE Belo Monte. Os receptores das

oito zonas de telemetria registraram 3.139.544 de detecções válidas (acústica: 2.927.987;

rádio: 211.557).

Preservação de quelônios

• Monitoramento de 10 tartarugas-da-Amazônia (Podocnemis expansa) na região do Tabuleiro

do Embaubal e 10 tracajás (Podocnemis unifilis) à jusante e à montante do barramento do

Pimental, por sistema de radiotelemetria via satélite.

Monitoramento da fauna terrestre

• Ocorrência de 58 espécies de abelhas, o que equivale a 90% do total de espécies registradas

na Amazônia brasileira até 2005. É um dos maiores registros observados em um único estudo.

• Registro de novas espécies de pequenos roedores pertencentes aos gêneros Neacomys e

Oecomys e do morcego Nyctinomops sp., em fase de estudos complementares.

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Museu Emílio Goeldi recebe 2.800 amostras de fósseis

O acervo paleontológico do Museu Paraense Emílio Goeldi ganhou um reforço expressivo com

a entrega de aproximadamente 2.800 amostras coletadas nas áreas onde ficarão os dois

reservatórios da Usina Hidrelétrica Belo Monte. O trabalho desenvolvido nos últimos três anos

pela Norte Energia inclui fósseis raros e alguns ainda não identificados pela Ciência. O material

chegou à instituição, em Belém, no dia 19/11.

O superintendente dos Meios Físico e Biótico da Norte Energia, Gilberto Veronese, define a

doação como um avanço importante para os estudos de Paleontologia na Amazônia. “Belo

Monte é uma usina que gera conhecimento”, ressalta. Pela primeira vez no Pará foi realizado

um trabalho de tamanha abrangência, em área de 296 quilômetros quadrados, correspondente

a 62% da área total dos reservatórios da Usina.

Com as peças coletadas nos últimos três anos em Belo Monte, o número de amostras da

entidade passou de cerca de 4 mil para cerca de 6.800. Dentre as peças mais importantes

doadas, destacam-se a impressão de peles de peixes marinhos do limite do período Siluriano-

Devoniano e conchas muito bem preservadas de braquiópodes do gênero Língula.

A coleta inclui macrofósseis e amostras que servirão à micropaleontologia. Há alguns blocos de

rocha que contêm mais de 70 fósseis agregados. Os fósseis coletados indicam que há cerca

de 419 milhões de anos a região do Xingu estava submersa por um mar gelado habitado por

seres invertebrados e peixes anteriores à presença do homem.

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COMPONENTE INDÍGENA

Investimentos de R$ 190 milhões para comunidades indígenas

A Usina Hidrelétrica Belo Monte desenvolve um Projeto Ambiental Básico de Componente

Indígena (PBA-CI). Desde novembro de 2010, a Norte Energia destinou mais de R$ 190

milhões para a melhoria da qualidade de vida das comunidades indígenas da região da UHE

Belo Monte. As ações desenvolvidas em áreas indígenas são pactuadas com os órgãos

responsáveis e com a Funai, que, em maio de 2014, assinou com a Norte Energia um Termo

de Compromisso que define a forma de acompanhamento dos projetos, com participação de

lideranças indígenas. O Termo de Compromisso tem vigência de 35 anos, mesmo prazo de

concessão da Usina Belo Monte. Os reservatórios de Belo Monte não alagarão nenhum

centímetro de terra indígena. Parte das aldeias beneficiadas está a centenas de quilômetros de

distância da área do empreendimento.

Principais ações

Casas de moradia – 714 unidades em 34 aldeias, beneficiando aproximadamente 700 famílias

(cerca de 3 mil indígenas).

Combustível e lubrificantes – Doação de 1,8 milhão de litros entre outubro/2012 e

outubro/2014 (cotas mensais de 44.300 litros de gasolina, 22.000 litros de diesel e 2.184 litros

de lubrificantes).

Motores para Barcos – 667 unidades (577 já entregues).

Barcos e Voadeiras – 410 unidades (366 já entregues).

Veículos – 44 adquiridos (42 já entregues).

Motosserras e roçadeiras – 387 (entregues).

Geradores – 98 unidades (entregues).

Manutenção e Peças de Reposição – 832 atendimentos entre outubro de 2012 e outubro de

2014 (R$ 1,237 milhão).

Pistas de Pouso –21 pistas para aldeias da região (12 estão concluídas e quatro contratadas

e em execução).

Escolas – A Norte Energia apoia o Governo Federal na execução dessa política pública junto

aos povos indígenas. Até o final de 2014 está previsto o início da construção de 13 escolas. No

total serão 34 escolas. Também são realizadas ações de aperfeiçoamento de professores,

melhoria de gestão, produção de material didático, como dez cartilhas de letramento para dez

diferentes povos indígenas.

Navegação – Está em operação um sistema gratuito de transposição de embarcações de até

35 toneladas que permite aos índios e ribeirinhos continuar navegando na área da barragem do

Sítio Pimental.

Construção e Recuperação de Estradas – Foram reconstruídas e reformadas estradas de

acesso às Aldeias Indígenas no entorno de Altamira, totalizando 424 quilômetros.

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Saúde – A saúde indígena também é uma responsabilidade do Estado brasileiro que recebe

apoio da Norte Energia. O número de casos de malária nas aldeias, por exemplo, caiu 87%

entre 2011 e 2014. Até o final de 2014 está previsto o início da construção de 13 Unidades

Básicas de Saúde Indígena (UBSI). No total serão 34 UBSIs.

Casas de Farinha – Todas as 34 casas de farinha estão contratadas e com as empresas

mobilizando materiais de construção e trabalhadores para as aldeias, sendo que três casas de

farinhas foram finalizadas e entregues às comunidades indígenas.

Produção e Comercialização – Estão sendo realizados estudos sobre processos produtivos

das aldeias e oportunidades de comercialização de seus produtos.

Energia Elétrica – A Norte Energia está em articulação com o Governo Federal para que as

políticas públicas de eletrificação, especialmente o Programa Luz Para Todos, deem prioridade

às aldeias da região que se encontram próximas às redes existentes, para que nestes casos

sejam realizadas extensões de rede. Onde não é possível o acesso à rede convencional serão

instalados sistemas fotovoltaicos (placas solares), ou outras fontes alternativas.

Casa do Índio em Altamira – Obra com área construída de 1.600 m² para hospedar os

indígenas em trânsito pela cidade de Altamira. A Funai assinou o Termo de Recebimento do

imóvel em setembro e os indígenas já estão ocupando o espaço.

Comunicação – Está em operação uma rede de comunicação com 42 estações de rádio que

abrange todas as aldeias da área de influência, associações de índios citadinos, Funai Altamira

e o Centro de Comunicação Indígena.

Sistema de Abastecimento de Água – A Norte Energia finalizou a construção de 13 Sistemas

de Abastecimento de Água e está executando 16 sistemas nas aldeias das Rotas Iriri e Xingu.

Comitês de Gestão – Em outubro e novembro foi realizada a Primeira Rodada de Reuniões

dos Subcomitês de Gestão para ampliar o diálogo entre Norte Energia, órgãos responsáveis,

Funai e povos indígenas. A inciativa permite que cada uma das etnias externe suas

necessidades, estabeleça calendários próprios e priorize projetos.

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DESENVOLVIMENTO DO XINGU – PDRS-X

As ações da Norte Energia para promover o desenvolvimento sustentável no Xingu também

são feitas por meio do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X),

que abrange municípios das áreas de Influência Direta (Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador

José Porfírio e Vitória do Xingu) e Indireta (Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz

e Uruará) da UHE Belo Monte. Em 20 anos, serão destinados R$ 500 milhões para projetos

associados ao desenvolvimento da região da Transamazônica e do Xingu.

O PDRS-X, instituído em 2010, foi elaborado por um Grupo de Trabalho formado por 19 órgãos

e entidades federais, 27 órgãos do Estado do Pará, governos municipais e sociedade civil. As

ações são estruturadas em quatros eixos (Ordenamento Territorial, Regularização Fundiária e

Gestão Ambiental; Infraestrutura para o Desenvolvimento; Fomento às Atividades Produtivas

Sustentáveis; e Inclusão Social e Cidadania) e monitoradas pelo Comitê Gestor (CGDEX),

formado por 15 representantes de órgãos governamentais e 15 de organizações da sociedade

civil. A Coordenação-Geral do CGDEX é apoiada por Câmaras Técnicas, compostas de forma

paritária por governos e sociedade, que participam das propostas levadas às Plenárias.

Recursos da Norte Energia para projetos do PDRS-X

Câmara Técnica 2011 2012 2013 2014* TOTAL

Comitê Gestor

- R$ 3.889.304,64 - - R$ 3.889.304,64

Ordenamento Territorial,

Regularização Fundiária e

Gestão Ambiental

R$ 1.985.400,00 R$ 3.352.395,00 R$ 7.191.058,06 R$ 437.500,00 R$ 12.966.353,06

Infraestrutura para o

Desenvolvimento Sustentável

- R$ 1.200.000,00 R$ 6.852.550,00 R$ 437.500,00 R$ 8.490.050,00

Fomento às

Atividades Produtivas

Sustentáveis

R$ 3.510.625,12 R$ 3.473.560,53 R$ 10.955.139,82 R$ 437.500,00 R$ 18.376.825,47

Inclusão Social

R$ 5.198.930,00 R$ 1.632.669,76 R$ 4.600.119,28 R$ 437.500,00 R$ 11.869.219,04

Monitoramento

R$ 90.000,00 - R$ 4.929.600,00 R$ 437.500,00 R$ 5.457.100,00

Câmara Técnica dos Povos Indígenas e

Comunidades Tradicionais

R$ 1.570.000,00 R$ 2.499.986,66 R$ 8.232.412,53 R$ 437.500,00 R$ 12.739.899,19

Saúde

R$ 1.472.486,46 R$ 12.520.000,00 R$ 5.044.639,82 R$ 437.500,00 R$ 19.474.626,28

Educação

R$ 3.024.825,00 R$ 1.867.330,24 R$ 3.267.855,30 R$ 437.500,00 R$ 8.597.510,54

TOTAL

R$ 16.852.266,58 R$ 30.435.246,83 R$ 51.073.374,81 R$ 3.500.000,00 R$ 101.860.888,22

* Valores aprovados até 28/11/2014. Fonte: Secretaria Executiva do Comitê Gestor do PDRS-X

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PERGUNTAS FREQUENTES

O Brasil precisa da energia de Belo Monte?

Sim. Com capacidade instalada de 11.233,1 MW, a Hidrelétrica produzirá, ao longo do ano,

4.571 MW médios de energia limpa e renovável que vai beneficiar 18 milhões de residências,

ou cerca de 60 milhões de pessoas, uma população equivalente à de um país como a França.

Como será distribuída a energia produzida por Belo Monte?

A maior parte vai atender ao consumo residencial. No leilão realizado pela Aneel, em 2010, a

Norte Energia vendeu 70% do que será produzido a 27 distribuidoras de energia elétrica que,

em 17 estados, atendem o mercado cativo formado por residências, comércio e serviços e

parcela da indústria. Outros 10% vão atender empresas autoprodutoras sócias da Norte

Energia e 20% serão negociados no mercado livre.

Os estudos para a construção de Belo Monte foram suficientes?

Belo Monte é a hidrelétrica mais estudada da história do Brasil. Os primeiros estudos, de

meados dos anos 70, previam seis usinas no rio Xingu. Em 2008, o Conselho Nacional de

Politica Energética determinou a construção de apenas uma usina. O reservatório original de

1.225 km² foi reduzido para apenas 478 km², dos quais 274 km² (57%) correspondem ao leito

do Xingu no período de cheia.

Belo Monte vai alagar terras indígenas?

Nenhum milímetro das 11 terras indígenas na região de influência da UHE Belo Monte será

alagado. Belo Monte conta com um Projeto Ambiental Básico de Componente Indígena (PBA-

CI) que está sendo implementado desde novembro de 2010 com o objetivo de assegurar e

melhorar a qualidade de vida destas comunidades. Parte das aldeias beneficiadas encontra-se

a centenas de quilômetros de distância da área do empreendimento. Todas as ações

desenvolvidas nas áreas indígenas são pactuadas com os órgãos responsáveis e com a Funai.

Os indígenas foram consultados sobre a construção da Usina?

O diálogo com as comunidades indígenas é constante. Durante o processo de obtenção da

Licença Prévia foram realizados mais de 30 encontros, reuniões e audiências com

representantes de todas as aldeias da área de influência da UHE Belo Monte. Com tradutores

indicados pelos indígenas, a Eletrobrás e a Funai explicaram a obra e o licenciamento

ambiental para obter o consentimento para os trabalhos necessários para elaborar o Estudo de

Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA).

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A Volta Grande do Xingu vai secar quando a Usina entrar em operação?

Não. A licença ambiental concedida pelo Ibama para a construção da Usina assegura vazão

mínima de 700 m³/s na região da Volta Grande do Xingu, volume maior que a mínima histórica

registrada na região, de apenas 400 m³ /s. Esta vazão é suficiente para manter o curso original

do rio e o ecossistema local, com garantia de navegação para os moradores da região na

época de seca e manutenção da vida aquática.

Qual o investimento do Projeto Básico Ambiental de Belo Monte na região?

O PBA da UHE Belo Monte é referência para grandes obras de infraestrutura no País. Nos

cinco municípios da Área de Influência Direta do empreendimento (Altamira, Anapu, Brasil

Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu), serão realizados investimentos da ordem de

R$ 3,2 bilhões em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura e saneamento

básico. O valor corresponde a cerca de 13% do valor do projeto (R$ 25,8 bilhões – data-base

abril 2000). Outros R$ 500 milhões serão destinados pela Norte Energia a projetos

socioambientais do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável da Região do Xingu

(PDRS-X), do Governo Federal, que também contemplam os municípios da Área de Influência

Indireta do empreendimento (Gurupá, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz e Uruará).

Qual a contribuição de Belo Monte para a saúde na região do empreendimento?

Por meio do PBA, a Norte Energia já construiu e equipou 27 Unidades Básicas de Saúde e

está concluindo as obras de dois hospitais, em Altamira e Anapu. Em novembro, entregou um

Estabelecimento de Assistência à Saúde (EAS) na Vila Residencial Belo Monte, em Vitória do

Xingu. A Empresa promove um amplo programa de saneamento básico a Vitória do Xingu e

Altamira com a implantação de 250 quilômetros de rede de esgoto e 182,5 quilômetros de rede

de água potável. Outra contribuição à saúde é a construção dos novos bairros em Altamira,

com casas com infraestrutura completa, com esgoto e água potável, que vão proporcionar

melhoria da qualidade de vida para famílias que vivem em condições insalubres em áreas

historicamente alagadas pelo Xingu.

O que vai ocorrer com as famílias que vivem em áreas alagadas pelo Xingu em Altamira?

A Norte Energia realizou na cidade um amplo e público processo de cadastramento das

famílias que vivem em áreas historicamente alagadas pelo rio Xingu. O Cadastro

Socioeconômico concluído em janeiro de 2013 gerou 7.790 cadastros socioeconômicos e

identificou 5.141 imóveis, incluindo residências, prédios públicos e comerciais, terrenos vazios,

templos religiosos, obras de infraestrutura, entre outros. As famílias que comprovaram residir

nas casas visitadas até aquela data puderam optar pela transferência para novos bairros que a

Norte Energia está construindo em Altamira, ou por indenização, definida por meio de

pesquisas do mercado imobiliário local realizadas por avaliadores habilitados pelo CREA.

Pouco mais de mil proprietários optaram por indenização e os demais, por moradias nos novos

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bairros. Até o final de novembro, a Norte Energia havia realizado mais de 2,5 mil negociações.

Em 97% dos casos houve acordo com os moradores

Quantas famílias serão transferidas para os novos bairros de Altamira?

Aproximadamente 5.500 famílias. Elas mudarão para seis novos bairros que a Norte Energia

está construindo na área urbana do município. As obras estão adiantadas no Jatobá, Casa

Nova, São Joaquim, Água Azul e Laranjeiras. O sexto bairro, o Pedral, está em fase de projeto.

As moradias, de 63 m², ocupam terrenos com área mínima de 300 m² e são construídas com

materiais resistentes e de qualidade, com tecnologia certificada pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). As casas possuem três quartos (uma suíte), sala de estar e jantar

conjugada com cozinha, banheiro social, com opção de banheiro adaptado para pessoas com

deficiência. Os novos bairros tem infraestrutura completa – saneamento, rede de água potável,

energia elétrica, iluminação pública, ruas asfaltadas, calçadas especiais para portadores de

deficiência, escolas, unidades de saúde, recolhimento de lixo e transporte escolar gratuito para

filhos de moradores que estudam da rede pública.

Qual a contribuição da UHE Belo Monte para a preservação da Amazônia?

No entorno dos reservatórios da UHE Belo Monte (do Xingu e Intermediário), a Norte Energia

vai implantar uma Área de Preservação Permanente (APP) contínua com cerca de 26 mil

hectares, cinco vezes maior que a área fragmentada de ambientes florestais que serão

suprimidos. A implantação da APP e seu enriquecimento com o plantio de espécies nativas

garantirá, além da recuperação ambiental da área do entorno dos dois reservatórios, a sua

conexão com outros ambientes preservados da região, assegurando condições propícias para

a manutenção da fauna silvestre.

Belo Monte prejudica a pesca no Rio Xingu?

Não. O Xingu continua sendo um rio piscoso, como mostram levantamentos do Projeto de

Incentivo à Pesca Sustentável, realizado pela Norte Energia em parceria com a Universidade

Federal do Pará (UFPA). Os dados obtidos desde abril de 2012 comprovam não ter havido

redução dos estoques pesqueiros. Para avaliar possíveis impactos em pontos específicos do

rio, a Norte Energia, em parceria com as entidades representativas de pescadores, está

aprofundando os estudos. A Empresa também desenvolve estudos de identificação de

espécies, tipos e quantidades de peixes e, com a utilização de telemetria, de rotas utilizadas

pelas espécies migradoras.

O barramento do rio Xingu vai interromper as rotas de peixes migradores?

Não. O projeto de Belo Monte garante a continuidade das rotas migratórias com a instalação do

Sistema de Transposição de Peixes (STP) na barragem do Sítio Pimental. O Sistema é

formado por um canal com 1.200 metros de extensão e será alimentado por uma vazão de

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40m³/s. Desse volume, 28m³/s serão descarregados no canal por meio de quatro difusores,

dispositivos montados para criar turbulência na água e atrair os peixes.

Como Belo Monte contribui para estruturar a cadeia produtiva da pesca artesanal?

Em março de 2014, a Norte Energia firmou Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da

Pesca e Aquicultura para promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas

pesqueiras e aquícolas na região do Xingu. Até 2016, a Empresa vai destinar R$ 22 milhões

para projetos de estruturação destas atividades. Além da construção e reforma das sedes das

colônias de pescadores de Vitória do Xingu, Senador José Porfírio, Anapu, Gurupá, Porto de

Moz, iniciada em novembro de 2014, será instalado, em Altamira, um Centro Integrado de

Pesca Artesanal (Cipar), com áreas para beneficiamento de pescado, fábrica de gelo,

comercialização (Mercado de Peixes) e para peixes ornamentais. Um Comitê Gestor formado

por representantes da Empresa, do Ministério, das Colônias de Altamira, Vitória do Xingu,

Senador José Porfírio, Porto de Moz, Anapu e Gurupá e da Associação de Criadores e

Exportadores de Peixes Ornamentais (Acepoat) acompanha o andamento dos trabalhos.

Belo Monte contribui para a produção de conhecimento científico?

Sim. Entre estas contribuições destaca-se a reprodução, em julho de 2014, no Laboratório de

Aquicultura e Peixe Ornamental do Centro de Estudos Ambientais (CEA) da Norte Energia, de

filhotes de Acari Zebra, peixe ornamental típico da Volta Grande do Xingu ameaçado de

extinção devido à captura predatória e ao contrabando internacional. O laboratório tornou-se o

primeiro do País, legalmente autorizado, a reproduzir esta espécie em cativeiro. Em novembro

de 2014, a Norte Energia entregou ao Museu Paraense Emílio Goeldi aproximadamente 2.800

amostras de fósseis coletadas em áreas da Usina. Alguns dos fósseis ainda não são

identificados pela Ciência. O acervo paleontológico do Museu, que realiza pesquisas desde

meados do século 19, cresceu de cerca de 4 mil para cerca de 6.800 amostras de fósseis.

Fotos desta edição

Capa – Bióloga Viviane da Paixão. Foto: Gutemberg Cruz

Página 2 – Ponte Rolante do Sítio Belo Monte. Foto: Evair Almeida

Página 27 – Coruja-de-crista resgatada pelo Centro de Estudos Ambientais (CEA). Foto: Regina Santos

Contracapa – Vista da Casa de Força Principal da UHE Belo Monte. Foto: Evair Almeida

Page 27: ENERGIA LIMPA E SUSTENTÁVELnorteenergiasa.com.br/.../wp...BELO-MONTE-DEZEMBRO.pdfA maior peça das turbinas de geração da Usina Hidrelétrica Belo Monte está a caminho de Vitória

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