Empreenda (quase) sem dinheiro - José Dornelas

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    www. sa ra i v aun i . c om .b r

    EMPREENDAQUASE SEM

    DINHEIRO

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    Crie sua empresa

    com pouco ousem dinheiro e tenhasucesso na atividade

    empreendedora

    JOS DORNELAS

    EMPREENDAQUASE SEM

    DINHEIRO

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    ISBN 978-85-02-08655-5

    CIP-BRASIL CATALOGAO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

    D757e

    Dornelas, Jos Carlos Assis,Empreenda (quase) sem dinheiro : crie sua empresa com

    pouco ou sem dinheiro e tenha sucesso na atividade empreendedora/ Jos Carlos Assis Dornelas. - So Paulo : Saraiva, 2009.

    -(101 Maneiras)

    Inclui bibliografiaISBN 978-85-02-08655-5

    1. Empreendimentos. 2. Empresas novas. 3. Administraode empresas. I. Ttulo. II. Srie.

    09-4958 CDD 658.4012CDU 65.012.2

    Copyright Jos Dornelas2009 Editora Saraiva

    Todos os direitos reservados.

    Diretora editorial: Flvia Helena Dante Alves BravinGerente editorial: Marcio CoelhoEditores: Rita de Cssia da Silva

    Juliana Rodrigues de QueirozProduo editorial: Viviane Rodrigues NepomucenoSuporte editorial: Rosana Peroni FazolariMarketing editorial: Nathalia SetriniAquisies: Gisele Folha MsArte e produo editorial: Crayon Editorial

    Capa e projeto grfico: Alberto Mateus

    Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio

    ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva.

    A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e

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    PAR/AMAPTravessa Apinags, 186 Batista CamposFone: (0XX91) 3222-9034 / 3224-9038 / 3241-0499 Belm

    PARAN/SANTA CATARINARua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho

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    SO PAULOAv. Marqus de So Vicente, 1697 Barra FundaFone: PABX (0XX11) 3613-3000 / 3611-3308 So Paulo

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    Sobre o autor

    Jos Dornelas um dos maiores especialistas brasileiros em

    empreendedorismo e um dos mais requisitados conerencis-tas sobre o tema no pas. J empreendeu vrios negcios de su-

    cesso e preside a Empreende consultoria especializada em

    empreendedorismo, plano de negcios e captao de recursos.

    Realizou seu ps-doutoramento nos Estados Unidos e oi o pri-

    meiro e nico proessor brasileiro como Visiting Scholar noCentro de Empreendedorismo do Babson College considera-

    da a melhor escola de negcios com oco em ensino de em-

    preendedorismo no mundo. engenheiro pela USP-So Carlos,

    com mestrado e doutorado tambm pela USP, especializao

    em marketing pela ESPM e cursos de extenso em Harvard e

    no MIT. Leciona em cursos de MBA na Fundao Instituto de

    Administrao (FIA), na Universidade de So Paulo (USP) e

    como proessor convidado em diversos programas no pas e no

    exterior. autor de diversos livros e mantm o blogsite , com dicas e inormaes aos inte-

    ressados em empreender.

    Contato com o autor: [email protected].

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    Apresentao

    Saber como empreendersem dinheiro o desejo da maioria

    dos brasileiros que sonham com o negcio prprio, j que nemtodos tm o mnimo necessrio para iniciar suas empreitadas

    no mundo do empreendedorismo e da autorrealizao como

    empresrios de sucesso. A coleo 101 Mtraz de or-

    ma simples e objetiva recomendaes comprovadamente efi-

    cazes queles que buscam colocar suas ideias em prtica.As dicas esto apresentadas em dez partes que contm ma-

    neiras relacionadas obteno e utilizao de recursos para a

    sua (utura) empresa e voc poder usar antes, durante e aps

    a criao do seu prprio negcio. E o mais importante que

    mesmo sem dinheiro voc pode azer acontecer no Brasil, poishoje em dia h alternativas de recursos at a undo perdido.

    claro que no to simples assim, pois em empreende-

    dorismo nada acontece sem o mnimo de dedicao e para

    chegar ao sucesso o empreendedor ter de trabalhar muito. O

    objetivo deste livro auxiliar voc a trabalhar da orma correta,

    evitando cometer os erros mais comuns relacionados obten-

    o e utilizao de recursos nas empresas, permitindo que

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    concentre seus esoros no que realmente interessa: o desen-

    volvimento do seu negcio.

    Dessa orma, se voc seguir algumas das lies aqui apre-

    sentadas ou por que no todas? , com certeza suas chan-

    ces de sucesso sero muito maiores. No se trata de teoria,muito pelo contrrio, trata-se de aprendizado prtico obtido

    dos empreendedores que conseguiram vencer o desafio do

    acesso a recursos e hoje podem se orgulhar de ter realizado

    seus sonhos.

    O que voc est esperando? Siga em rente. Mas, antes, apren-da com quem j chegou l. E se mesmo assim ainda restarem d-

    vidas acesse meu blogsite para obter mais inormao e material

    complementar para download: .

    Boa leitura!

    J D

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    SumrioPARTE 1Quem empreende sem dinheiro?

    1 Voc no est sozinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    2 Empreender no Brasil no muito dierentede empreender em outros pases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

    3 Todo empreendedor comea com

    menos dinheiro do que gostaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    4 Siga os conselhos dos seus avs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    5 Dinheiro apenas o combustvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    6 No adianta reclamar do governo: aa a sua parte . . . . . . . . . 297 Faa o dinheiro trabalhar por voc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    8 No busque emprstimos quando voc mais precisa . . . . . . . . 34

    9 Divida a pizza para az-la crescer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

    10 Conhea seu perfil de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

    PARTE 2 De quanto dinheiro voc precisa?11 Determine sua necessidade de recursos . . . . . . . . . . . . . . . . 43

    12 O investimento inicial s o comeo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    13 Busque o equilbrio entre dvida e patrimnio . . . . . . . . . . . . 47

    14 Antes de gastar, descubra o que essencial . . . . . . . . . . . . . . 49

    15 Descubra quanto tempo voc ficar sem receber . . . . . . . . . . . 51

    16 Voc no ter rias... Ento tire umasantes de comear o negcio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    17 S comece depois de ter quitado todas as suas dvidas . . . . . . . 55

    18 Planeje a necessidade de recursos pessoais . . . . . . . . . . . . . . 57

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    19 Dilua os riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

    20 Conhea seu perfil financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    PARTE 3Planeje cada etapa do negcio

    21 Ideias no recebem investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    22 Oportunidades atraem investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . 6723 Cuidado com previses aproximadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

    24 As trs perguntas essenciais do planejamento . . . . . . . . . . . . 71

    25 No comece o negcio sem antes conhecer

    uma histria de sucesso no seu ramo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

    26 Voc precisa gostar de nmeros para ser empreendedor . . . . . . 75

    27 O fluxo de caixa o Rei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

    28 No coloque todos os ovos no mesmo cesto . . . . . . . . . . . . . . 79

    29 Simule como ser a empresa antes de abri-la . . . . . . . . . . . . . 81

    30 Voc sabe planejar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    PARTE 4Onde est o dinheiro?

    31 Conhea as principais ontes de recursos . . . . . . . . . . . . . . . 89

    32 Busque dinheiro no lugar certo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    33 Descubra onde est o dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

    34 O mapa da mina: dinheiro a undo perdido . . . . . . . . . . . . . . 95

    35 Fontes de dinheiro a undo perdido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    36 Inovar az a dierena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

    37 Entenda o capital de risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

    38 Investidor anjoversusscio capitalista . . . . . . . . . . . . . . . . 104

    39 Amigos, amlia e o seu prprio dinheiro . . . . . . . . . . . . . . 106

    40 Agora com voc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

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    PARTE 5Como conseguir dinheiro para o seu negcio

    41 No busque dinheiro, apresente uma oportunidade . . . . . . . . 113

    42 Desistir no az parte do vocabulrio do empreendedor . . . . . 115

    43 Networkingunciona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

    44 Entenda o que voc deve oerecer ao investidor . . . . . . . . . . 119

    45 Pense duas vezes antes de ir ao banco . . . . . . . . . . . . . . . . 12146 J que vai ao banco, aprenda a negociar . . . . . . . . . . . . . . . 123

    47 Ansiedade pode prejudicar o acesso a (mais) recursos . . . . . . 125

    48 Aprenda a no perder o dinheiro que ainda no conquistou . . 127

    49 Pagando a conta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

    50 Voc sabe vender seu peixe? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

    PARTE 6Agora que conseguiu o dinheiro, multiplique-o!

    51 No pense que o mais difcil oi conseguir o dinheiro . . . . . . . 135

    52 Liquidez tudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

    53 Evite emprstimos de curto prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139

    54 Endivide-se para crescer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

    55 Prepare-se para a ase de vacas magras . . . . . . . . . . . . . . . . 14356 Permuta, permuta, permuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

    57 Crescer rapidamente pode no ser para voc . . . . . . . . . . . . 146

    58 Crescimento orgnico nem sempre unciona . . . . . . . . . . . . 148

    59 Alm de vender, voc precisa saber receber . . . . . . . . . . . . . 150

    60 Quando 1 + 1 igual a 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

    PARTE 7Reduzindo custos para no precisar de mais dinheiro

    61 Reduza os custos entrando em

    uma incubadora de empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

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    62 Compartilhe servios no essenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . 159

    63 Negocie com ornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161

    64 Recuse clientes que daro prejuzo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

    65 Comprando vista e vendendo a perder de vista . . . . . . . . . . 165

    66 Ponto importante, mas no para todos os negcios . . . . . . . 167

    67 No imobilize seus recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169

    68 Cuidado com ativos que depreciam . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170

    69 Crie o comit de reduo de custos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172

    70 Faa sua lio de casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174

    PARTE 8Fazendo mais com menos

    71 Faa marketing com pouco dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

    72 Marketing na internet barato e unciona . . . . . . . . . . . . . . 179

    73 Construa uma marca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181

    74 Venda mais aos mesmos clientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183

    75 Tenha receitas recorrentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

    76 Imagem (quase) tudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187

    77 Atraia os melhores talentos sem recursos . . . . . . . . . . . . . . 189

    78 Proponha participao nos resultados e evite desembolsos . . . 191

    79 Faa promoes e esvazie o estoque . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

    80 Entenda o recado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195

    PARTE 9Minimize os riscos

    81 No terceirize as decises financeiras da empresa . . . . . . . . . 199

    82 Assessoria jurdica pode ajudar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 201

    83 No economize com bons profissionais . . . . . . . . . . . . . . . 203

    84 Fio do bigode inelizmente no vale mais . . . . . . . . . . . . . . 205

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    85 A difcil deciso de parar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

    86 No dependa de um nico cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

    87 Controleversusagilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211

    88 Focoversusdiversificao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213

    89 Empreendedores no ganham escala . . . . . . . . . . . . . . . . . 215

    90 Prepare-se para o crescimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216

    PARTE 10A hora da colheita

    91 Empreendedor no pensa s em dinheiro . . . . . . . . . . . . . . 221

    92 As lies tambm so vlidas se voc j tem dinheiro . . . . . . 222

    93 Empreenda mais de um negcio

    com pouco ou sem dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22394 Vender a empresa pode ser uma sada . . . . . . . . . . . . . . . . 225

    95 Fuso e aquisio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227

    96 Abertura de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229

    97 Empreendedor no se aposenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231

    98 Passando o basto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

    99 Agora que voc j sabe, empreenda de novo . . . . . . . . . . . . 235100 Entenda o que empreender sem dinheiro . . . . . . . . . . . . . 237

    101 Empreender vale a pena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238

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    Parte 1

    Quem empreendesem dinheiro?

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    1

    17

    Voc no est sozinho

    No se desespere, pois voc no est sozinho! isso mesmo,

    alm de voc, tenha certeza de que mais de 90% dos empreende-dores ou candidatos a empreendedor encontram-se na mesma

    situao: tm uma ideia, querem abrir um negcio ou j monta-

    ram a empresa e esto procura do combustvel essencial que

    ar o negcio decolar. Se isso no serve de consolo, atente para o

    ato de que mesmo nessa situao os empreendedores que acre-ditam no prprio sonho no se desanimam com obstculos como

    esse. Os empreendedores no se limitam pela necessidade de re-

    cursos. Entendem que o dinheiro parte essencial do processo de

    empreender e buscam alternativas para conseguir obter e alocar o

    mximo de recursos na hora e no lugar certos.Muitos desistem antes da hora e reclamam que a alta de

    dinheiro o principal motivo que os impede de criar e desen-

    volver seus negcios. No verdade. Esse o discurso dos que

    alharam. Voc j se perguntou quantos brasileiros esto en-

    volvidos com o prprio negcio? Surpreenda-se: mais de 15milhes de pessoas! E como eles conseguiram? So vrias as

    ontes, como ser apresentado ao longo do livro, mas no oi a

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    alta de dinheiro que os impediu de tentar. Pelo contrrio, a

    motivao de azer acontecer os levou ao prximo estgio, ven-

    cendo um desafio aps o outro.

    Porm, apenas motivao no suficiente. preciso em-

    pregar tcnicas comprovadamente eficazes, praticadas pelosque venceram a barreira da alta de recursos, para ento azer

    parte desse seleto grupo que busca e consegue concretizar seus

    projetos empreendedores.

    No se sinta prejudicado, excludo ou sem sorte. Esse tipo

    de sentimento no condiz com o apetite de vencer dos empreen-dedores. Prepare-se, conhea o seu negcio e entenda que con-

    seguir dinheiro apenas uma parte do processo. E no se

    surpreenda com a quantidade de nos que receber. Voc

    no ser o nico. Aprenda com cada no para melhorar o seu

    projeto e o seu discurso de venda para ento chegar ao sim.Mude seu jeito, no seja mais um reclamando das condi-

    es para empreender no Brasil. Foque no lado positivo do

    empreendedorismo, pois os empreendedores de sucesso co-

    nhecem suas limitaes e desafios e os enrentam com pre-

    paro e determinao. No pense voc que se sua ideia denegcio osse desenvolvida em outro pas a situao seria

    muito dierente.

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    Empreender no Brasilno muito dierente deempreender em outros pases

    Voc j deve ter ouvidocomentar que no Brasil complicado

    empreender, que o acesso a recursos muito limitado e as ta-

    xas cobradas pelos bancos so extorsivas. De certa orma, quem

    passa por esse processo de busca de dinheiro realmente vai en-contrar um cenrio nada convidativo se a nica alternativa

    considerada or bater porta de bancos comerciais. Mas ser

    que esse um enmeno brasileiro?

    Longe de ser uma caracterstica do sistema de crdito brasi-

    leiro, isso ocorre na maioria dos pases, mesmo nos mais desen-volvidos. O ato que o empreendedor precisa entender que

    qualquer negcio em ase embrionria ou de planejamento

    sempre vai representar um alto risco para quem empresta recur-

    sos financeiros. Mesmo negcios j estruturados que buscam

    dinheiro em bancos comerciais enrentaro grandes desafios. a lgica do risco versusrecompensa. O empreendedor

    imagina, erroneamente, que os bancos so os principais

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    parceiros iniciais pa-

    ra comear um ne-

    gcio. Mas os bancos

    analisam o negcio em

    ase inicial como umaaposta muito arriscada e,

    assim, cobram caro pelo recur-

    so, quando emprestam, pois na

    maioria dos casos solicitam uma ga-

    rantia real do empreendedor em caso de nopagamento do emprstimo. O que muda em relao aos ou-

    tros pases est no ato de que certas economias mais est-

    veis praticam taxas de juros menores e permitem que os

    bancos cobrem menos juros dos emprestadores de dinhei-

    ro: os empreendedores. Mas no muda muito, pois o neg-cio em ase inicial em qualquer lugar do mundo ter riscos

    e, dessa orma, ser menos convidativo para receber em-

    prstimos vantajosos.

    O que voc deve azer? Deve analisar todos os riscos do

    negcio, planejar cada passo e, o mais importante, levantarTODAS as alternativas de investimento e inanciamento

    existentes. Com isso, perceber que os bancos comerciais

    Mesmo negciosj estruturados quebuscam dinheiro embancos comerciais

    enfrentarograndes desafios.

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    no so a onte de recursos mais adequa-

    da para um negcio em ase inicial em ne-

    nhum lugar do mundo. H um mito de

    que os bancos comerciais so o lugar cer-

    to, onde o empreendedor deve bater por-ta para comear o seu negcio. Errado!

    Voc aprender aqui que os negcios que

    chegam ao sucesso comeam de orma di-

    erente tanto no Brasil como em qualquer

    outro pas. E se voc acertar desde o incioter mais chances de vencer. Do con-

    trrio, poder cometer um erro

    atal... Pense bem!

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    O negcio em faseinicial em qualquer

    lugar do mundoter riscos e, dessaforma, ser menos

    convidativo parareceber emprstimos

    vantajosos.

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    Todo empreendedorcomea com menosdinheiro do que gostaria

    natural que voc queiracomear seu negcio com o mon-

    tante de recursos completamente definido e sem precisar de

    mais nada, pois assim no ter problemas uturos. Mas ser

    que na prtica o que ocorre? Inelizmente, no bem assim...Na verdade, os empreendedores nem sempre planejam bem

    o incio dos negcios e estimam de orma precria a neces-

    sidade de recursos. O que ocorre que a partir da abertura ee-

    tiva da empresa a realidade mostra-se bem dierente do

    cenrio terico imaginado pelo empreendedor. E mesmo quealguns saibam disso no esperam at conseguir todo o recur-

    so, preerem antecipar-se com agilidade e colocar o negcio

    para uncionar a levantar 100% do dinheiro que julgam ser

    o necessrio.

    O problema-chave a ser analisado aqui o erro ou a alta deplanejamento. Principalmente quando o empreendedor nova-

    to, ele visualiza apenas cenrios positivos para o negcio, esquece

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    atores como sazonalidade, alta de experincia, marca desco-

    nhecida, competio acirrada etc., e projeta receitas recorrentes

    mensais que no se mostraro verdadeiras no incio. Nesse caso,

    importante criar cenrios alternativos, principalmente aque-

    le que nenhum empreendedor gostaria de enrentar, mas nodeve esquecer de considerar: o cenrio em que as vendas no

    ocorrero na velocidade imaginada. A partir da, o empreende-

    dor perceber que vai precisar no s do recurso inicial, mas de

    uma ajuda extra para levar a empresa at o ponto de equilbrio,

    quando ela prpria gerar os recursos suficientes para manteras operaes sem a necessidade de investimento externo.

    E no caso de o empreendedor ter planejado adequada-

    mente o negcio, definido o montante necessrio

    para az-lo sair do papel, o que ocorre no

    muito dierente. Mesmo quando o em-preendedor no obtm todo o recur-

    so do qual precisa, ele se antecipa

    e cria o negcio na crena que

    conseguir o dinheiro em eta-

    pas. Em tese o empreende-dor no est errado, mas

    estar assumindo um risco

    O problema--chave a ser

    analisado aqui

    o erro oua falta de

    planejamento.

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    calculado. Ele sabe que ter caixa para manter a empresa por

    alguns meses e nesse perodo ter de encontrar alternativas

    para atrair mais dinheiro para o negcio.

    Por que isso acontece? Porque os empreendedores tm

    apetite pelo risco? Ou porque eles no querem deixar a oportu-nidade passar? A resposta um pouco de cada coisa. O cenrio

    ideal, no qual o empreendedor define com clareza a necessidade

    de investimento do negcio e consegue esse investimento,

    menos requente. Por isso, mesmo que no tenha todo o recur-

    so em mos, pense se no vale a pena definir uma estratgiaousada e colocar o negcio em ao. Mas cuidado, pois se a es-

    tratgia no uncionar voc pode quebrar a em-

    presa antes de saber se ela realmente

    tinha potencial.

    importantecriar cenriosalternativos,principalmente

    aquele que nenhumempreendedorgostaria de enfrentar.

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    Siga os conselhosdos seus avs

    Diz o ditado quese conselho osse bom no seria dado de graa,mas seus avs com certeza lhe deram conselhos que se mostra-

    ram ou se mostraro verdadeiros. Em empreendedorismo, ouvir

    a voz da experincia az a dierena e antecipa ou evita muitos

    problemas. Voc no pode se comportar como um super-homem

    ou uma mulher-maravilha, pois os empreendedores so pessoasde carne e osso e no super-heris. Isso mesmo, empreendedo-

    res de sucesso no chegaram ao auge porque tm superpoderes

    ou pensam de orma dierente, mas porque pensam e agem com

    simplicidade e tentam dividir em etapas as atividades que bus-

    cam desenvolver, dando oco adequado a cada uma delas.Alm disso, os que chegam ao sucesso descobrem bem

    cedo, ainda durante o processo de empreender, que buscar ou-

    vir outros empreendedores e ter um ou mais conselheiros a

    quem recorrer em momentos de dvida ser especialmente in-

    teressante. No pense que os empreendedores se isolam e to-mam decises sem pedir orientao. Muitos azem isso, claro,

    mas a maioria que chega ao sucesso escolhe algumas pessoas

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    Dinheiro apenaso combustvel

    Sem dinheiro no h negcio,mas empreendedores de pri-meira viagem do excessiva importncia posse do dinheiro

    para azer acontecer. Na verdade, h um mito muito diundido

    de que o dinheiro o principal ingrediente para criar o negcio

    prprio. Porm, se o negcio or mal estruturado ou criado sem

    o mnimo de planejamento, no ser o dinheiro injetado quear a empresa prosperar, muito pelo contrrio. Negcios mal

    geridos que recebem dinheiro indiscriminadamente acabam

    por se tornar malsucedidos.

    O que ocorre muito parecido com a analogia do iceberg. O

    empresrio visualiza apenas a ponta ou pequenos problemas eacredita estar prosperando pelo ato de ter vendas crescentes.

    Mas no consegue mensurar o quanto est gastando para atin-

    gir os objetivos de vendas. s vezes, o resultado lquido cada

    vez pior, mas como o caixa mal gerido isso no aparece clara-

    mente. S quando um evento inesperado acontece como aqueda brusca nas vendas devido ao cancelamento de um con-

    trato que o empresrio se preocupa com uma anlise mais

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    criteriosa dos custos, do caixa da empresa e com a perspectiva

    exata de retorno do investimento. Vender essencial, mas ven-

    der com lucro imperativo.

    Quando o empresrio no tem todo o dinheiro de que ne-

    cessita para criar o negcio e mesmo assim o az, acaba tendode gerir com muito zelo cada centavo que entra e sai da empre-

    sa e aprende na prtica o que empreender sem dinheiro. Ele

    planeja cada passo do dia a dia e considera variveis como sa-

    zonalidade, concorrncia, equipe, prazo para desenvolvimento

    de produtos, qualidade do que se vende etc., bem como se pre-para para negociar com ornecedores e parceiros.

    Em empreendedorismo essencial ter trs ingredientes

    presentes para levar a empresa ao sucesso: pessoas, oportuni-

    dade e recursos. Pessoas so a equipe que ar sua empresa

    crescer; oportunidade a carncia ou lacuna presente no mer-cado e para a qual voc identificou uma soluo; recursosso o

    combustvel que ar a empresa progredir. Sem os dois primei-

    ros ingredientes bem equilibrados no adianta ter ape-

    nas o combustvel, pois todo negcio precisa de um

    motor potente e de uma direo clara de onde sequer chegar.

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