Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Ementa de Disciplina 2017.1:
Disciplina: História da Medicina Tropical
Código: COC-166M / COC-167D
Curso: Mestrado/Doutorado
Status: Eletiva
Professor(es) responsável(is):
Jaime L. Benchimol e André Felipe Cândido da Silva (PPGHCS/COC/Fiocruz), Isabel Amaral (FCT/UNL) e Jorge Seixas (IHMT/UNL)
Professores convidados:
Ana Rita Lobo (FCT/UNL) Bruno Navarro (FCT/UNL)
Denis Guedes Jogas Junior (PPGHCS/COC/Fiocruz) Juliana Manzoni (PPGHCS/COC/Fiocruz)
Magali Romero Sá (PPGHCS/COC/Fiocruz) Marcos Cueto (PPGHCS/COC/Fiocruz) Philip Havik (IHMT/UNL)
Rômulo Andrade (PPGHCS/COC/Fiocruz) Simone Petraglia Kropf (PPGHCS/COC/Fiocruz)
Carga horária: 120hs
Créditos: 04
Dia/Horário: Quartas-feiras, das 09:00 às 13:00hs (horário Brasília) ou 13:00 às 17:00 (horário Lisboa)
Início do curso: 15.03.2017
Local das aulas: Oficina-Escola de Manguinhos/Casa de Oswaldo Cruz
1. Funcionamento
As aulas serão ministradas através de uma plataforma de e-learning para turmas presenciais em Lisboa e no
Rio de Janeiro e para alunos conectados a esta plataforma em qualquer região lusófona. As aulas presenciais terão
lugar na Faculdade de Ciências e Tecnologia (Almada) e na Casa de Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro). Decorrerão entre
as 13:00 e as 15:00 ou as 17:00 (hora de Lisboa), e entre as 9:00 e as 11:00 ou as 13:00 (hora Rio de Janeiro). O aluno
terá de cursar no mínimo as duas primeiras horas de aula, conforme sua ligação com um dos programas patrocinadores
do curso.
Cada sessão consistirá em duas horas de aula expositiva e duas horas de debates sobre textos previamente
indicados pelos professores. Os alunos dos programas de pós-graduação brasileiros e os do programa da Faculdade de
Ciências e Tecnologia de Lisboa devem obrigatoriamente participar das 60 horas aula; os demais podem cursar apenas
30 horas, ou seja, as duas primeiras horas de cada aula.
Os alunos do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo
Cruz (PPGHCS) e alunos externos de outros programas brasileiros de pós-graduação que venham a cursar as
60 horas da disciplina receberão, caso sejam aprovados, os 4 créditos conferidos pelo PPGHS, assim como
um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e
IHMT).
Os alunos do programa doutoral em História, Filosofia da Ciência e Património da Ciência e da Tecnologia
(FCT/UNL), bem como os alunos externos que venham a cursar as 60 horas da disciplina receberão, caso sejam
aprovados, 6 créditos conferidos pelo PDHFCT (de acordo com os requisitos definidos para este programa doutoral),
assim como um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e
IHMT).
Por sua vez, os alunos do programa doutoral em Doenças Tropicais e Saúde Global (IHMT-Lisboa), bem
como os alunos externos de outros programas de pós-graduação que venham a frequentar a disciplina receberão, caso
sejam aprovados, 3 créditos assim como certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação da
disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT).
Neste curso também poderão se matricular alunos ouvintes que cumpram os requisitos acima enunciados,
ainda que não se submetam a avaliação. Neste caso receberão um certificado de curso livre emitido pelas três
instituições envolvidas na creditação da disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT/UNL).
2. Sinopse do curso
O reconhecimento das complexas relações entre doenças, microrganismos, seus hospedeiros e vetores levou à
institucionalização de novos campos de conhecimento a partir do último quarto do século XIX. O curso examina a
constituição da medicina tropical como especialidade médica a partir da interface com disciplinas como a
parasitologia, zoologia médica e ecologia, assim como as interações desta medicina (que teve outros nomes à época)
com a teoria dos germes e a chamada revolução pasteuriana. Ênfase será dada às articulações entre estas novas
medicinas e a expansão colonial e imperialista em curso em diferentes regiões do globo.
No período histórico demarcado, serão estudados diversos processos numa moldura que contempla os
seguintes pontos: 1) diferentes representações construídas sobre os trópicos; 2) conhecimentos produzidos e práticas
adotadas na Europa, América, África e Ásia, em contextos nacionais, coloniais e pós-coloniais; 4) redes estabelecidas
entre pesquisadores e instituições dessas regiões; 5) circulação de conhecimentos, tecnologias, profissionais, objetos e
organismos por meio de publicações, congressos, acordos de cooperação, missões médicas e científicas e outros
meios; 6) ações e políticas globais nos campos da saúde e da ciência articuladas por agências, instituições e
organizações governamentais e não governamentais.
A história convencional da medicina tropical dá ênfase aos países do hemisfério norte como “centros” de
produção de conhecimentos de lá “irradiados” a outras partes do mundo. Fazendo uso da chamada história
transnacional ou conectada, o curso colocará em evidência os intercâmbios entre diferentes impérios ou contextos
nacionais, desnudando redes mais amplas e multicêntricas de colaboração e/ou competição técnico-científica
envolvendo o estudo e controle das doenças tropicais.
Serão analisadas algumas doenças com particular destaque às leishmanioses, às tripanossomíases, à malária, à
esquistossomose e à oncocercose, tendo em conta: 1) conhecimentos e práticas sobre essas doenças, seus patógenos e
vetores e as interações entre ciclos biológicos, meio ambiente e relações sociais envolventes; 2) formas de tratamento
e prevenção em diferentes contextos históricos; 3) medidas de saúde pública ou assistência médica direcionadas a
populações ou indivíduos suscetíveis e afetados; 4) controvérsias, reações ou movimentos que conhecimentos e
práticas possam ter suscitado no meio científico ou em outros fóruns da sociedade.
A partir de meados do século XX, com a hegemonia de programas e ideologias desenvolvimentistas, as
representações sobre doenças tropicais combinaram-se com as das “doenças da pobreza”, convergindo finalmente na
ideia de “doenças negligenciadas”. Intervenções nos ambientes de regiões então qualificadas como
“subdesenvolvidas’ favoreceram a emergência ou persistência de doenças envolvendo hospedeiros, parasitos e vetores
encapsulados em ciclos dependentes tanto de relações ecológicas intrincadas quanto de condições sociais precárias.
Nesse contexto devem ser incluídas as iniciativas visando o saneamento de espaços insalubres e a dimensão bioética
das investigações com populações humanas e do uso nelas de tratamentos quimioterápicos ou imunobiológicos.
3. Programa
(Na bibliografia relativa a cada aula há textos que devem lidos pelos alunos e leituras complementares, para quem
quiser se aprofundar; os primeiros e parte dos segundos estarão disponíveis em forma de pdf quando começarem as
aulas)
Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação), dos
professores e alunos e ainda dos principais conceitos/questões implicados na história medicina tropical [Todos os
professores]
Debate sobre o vídeo “Hans Rosling: 200 countries, 200 years, 4 minutes”:
https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo
Aula 2 – 22.3.2017 – Olhares sobre os trópicos. Da história natural e medicina dos climas quentes à medicina tropical
mansoniana [Jaime L. Benchimol & Isabel Amaral]
VIANA, Larissa. Os trópicos na rota do Império britânico: a visão de Mungo Park sobre a África em fins do
século XVIII. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.1, jan.-mar. 2011, p.33-50.
ARNOLD, David. “Introduction: Tropical Medicine before Manson. In: Arnold David (ed.) Warm Climates
and Western Medicine. Amsterdam-Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 1-19.
STEPAN, Nancy. “The new tropical pathology”. Picturing tropical nature. Ithaca: Cornell University Press,
2001, p. 149-179
CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.
Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3
“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical
Medicine”, pp. 104-129.
Fontes:
Manson, Patrick. "The necessity of special education in tropical medicine". The Lancet, v. ll, 1897, p. 842-
845; Preface to the third edition of Tropical Diseases: a manual of diseases of warm climates. London,
Cassel and Company, 1903.
Peixoto, Afrânio “Clima e Salubridade: as chamadas ‘doenças tropicais’. Clima e Saúde. 1907 (1938), p.
153-170
.
Leituras complementares (para quem quiser se aprofundar)
KURY, Lorelai B. “Entre utopia e pragmatismo: a história natural no iluminismo tardio”. In: Soares, L. C.
(org.) Da revolução científica à big (business) science. São Paulo/Rio de Janeiro, HUCITEC/EDUFF, 2001,
pp. 105-153
HARRISON, Mark. Climates and Constitutions. Health, Race, Environment and British Imperialism in India
1600-1850. Oxford, Oxford Univ. Press, 1999
Aula 3 – 29.3.2017 – Revolução pasteuriana, bacteriologia e suas articulações com a medicina tropical [Isabel
Amaral & Jaime L. Benchimol]
FARLEY, John. Parasites and Germ Theory, in Charles Rosenberg e Janet Golden (editors), Framing Disease
- Studies in Cultural History. New Brunswick, Rutgers University Press, 1997, pp. 33-49.
MOULIN, Anne-Marie. “Tropical without the Tropics: the turning-point of Pastorian Medicine in North
Africa”, in: Arnold, David (ed.). Warm climates and western medicine: the emergence of Tropical Medicine,
1500-1900. Amsterdam/Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 160-80.
WORBOYS, Michael. “From heredity to infection: tuberculosis, bacteriology and medicine, 1870-1900”,
“Conclusion”, Spreading Germs. Disease theories and medical practice in Britain, 1865-1900. Cambridge
University Press, 2000, pp. 193-233, 277-92.
CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.
Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3
“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical
Medicine”, pp. 104-129.
WORBOYS, Michael. “Germs, Malaria and the Invention of Mansonian Tropical Medicine: From ‘Diseases
in the Tropics’ to ‘Tropical Diseases’”. In David Arnold (ed.), Warm Climates and Western Medicine: The
Emergence of Tropical Medicine 1500-1900. Amsterdan/Atlanta, Rodopi, 1996, p. 181-207.
Leituras complementares
CAPONI, Sandra. “Coordenadas epistemológicas de la medicina tropical”, História, Ciência,
Saúde – Manguinhos, v.10 n.1 Rio de Janeiro jan./abr. 2003.
LEAVITT, Judith Walzer. ‘Typhoid Mary’ strikes back. Bacteriological theory and practice in
early twentieth-century public health”, Isis, 1992, 83, pp. 608-629.
GRADMANN, Christopher. Robert Koch and the pressures of scientific research: tuberculosis
and tuberculin. Medical History, v. 45, p. 1-32, 2001. Latour, Bruno. Pasteur, une science, um
style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.
ROSEN, George (1994). Uma História da Saúde Pública. São Paulo, Unesp- Hucitec/Abrasco,
capítulo VII: “A era bacteriológica e suas conseqüências”, p.231-266; capítulo VIII: “A era
bacteriológica e suas consequências (conclusão)”, p.267-371.
PORTER, Roy. From Pasteur to penicillin. The greatest benefit to mankind. A medical history of
humanity. New York. London: W . W. Norton & Company, 1999, p.428-461.
CUNNINGHAM, Andrew & WILLIAMS, Perry (eds.). (1992). The Laboratory Revolution in
Medicine. Cambridge, Cambridge University Press, “Introduction” e capítulo 7 “Transforming
plague: the laboratory and the identity of infectious disease”, p.209-244.
LATOUR, Bruno. Pasteur, une science, um style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.
TOMES, Nancy. The gospel of Germs. Men, women and the microbe in american life. Harvard
Univ. Press, 1988: “Introduction”, pp. 1-20; “Apostles of the Germ”, pp. 23-47; “Disciples of the
laboratory”, pp. 91-112; Tuberculosis Religion, pp. 113-134.
Aula 4 – 5.4.2017 – Medicina e Império. 1) A medicina nos projetos de colonização, nas políticas imperialistas e nas
políticas de afirmação nacional. 2) A Institucionalização da medicina tropical - o caso português: da Escola de
Medicina Tropical de Lisboa ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical [Bruno Navarro & Isabel Amaral]
ARNOLD, David. “Medicine and colonialism”, in Bynum, W.F.; Porter, Roy (eds.). Companion
Encyclopedia of the History of Medicine. London/New York, Routledge, v. 2, 1997, pp. 1393-1416.
AMARAL, Isabel. "A Medicina Tropical e o Império Português em África: diálogo entre política, ciência
e misticismo (1887-1935)", in Maria Paula Diogo e Isabel Amaral (coord.), A outra face do império:
ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX), Edições Colibri, Lisboa, 2012, 131-147.
AMARAL, Isabel. “Building tropical medicine in Portugal: the Lisbon School of Tropical Medicine and
the Colonial Hospital (1902-1942)”, Dynamis, 28(8), 301-328, 2008.
NEILL, Deborah J. “Building Networks in Tropical Medicine”, Networks in Tropical Medicine.
Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford, Stanford
University Press, 2012, p. 12 a 43.
MOULIN, Anne Marie. Patriarchal science: The network of the overseas Pasteur institutes. In: Petijean,
Patrick; Jamie, Catherine; Moulin, Anne Marie. Sciences and Empires, London: Kluwer Academic
Publishers; 1992, p. 307-322.
Leituras complementares
POWER, Helen. Tropical medicine in the twentieth century: A history of the Liverpool School of Tropical
Medicine, 1898-1990. London: Kegan Paul International; 1999.
WORBOYS, Michael. The emergence of tropical medicine: a study in the establishment of a scientific
speciality. In: Lemaine, Gerard; MacLeod, Roy; Mulkay, Michael, eds. Perspectives on the emergence of
scientific disciplines. Mouton: The Hague; 1976, p. 75-98.
ABRANCHES, Pedro. O Instituto de Higiene e Medicina Tropical: um século de história 1902-2002 2ª
edição, ed. - Lisboa : CELOM - Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos, 2016.
WILKINSON, Lise; Hardy, Anne. Prevention and cure: The London School of Hygiene and Tropical
Medicine, a 20th Century quest for global public health. London: Kegan Paul; 2001.
RIBEIRO, Pedro. A emergência da Medicina Tropical em Portugal (1887-1902). [Doctoral thesis].
Universidade Nova de Lisboa; 2002.
ARNOLD, David. Introduction: Disease Medicine and Empire, in David Arnold, (ed.) Imperial Medicine
and Indigenous Societies (Manchester, Manchester University Press, 1989), p.1-27.
CURTIN, Philip D. Disease and Empire: the health of European troops in the conquest of Africa.
Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
LEWIS, Milton (ed). Disease, medicine and empire: Perspectives on Western medicine and the
experience of European expansion. London: Routledge; 1988.
HAYNES, Douglas. From periphery to the centre: Patrick Manson and the development of tropical
medicine in Great Britain, 1870-1900. [doctoral thesis]. University of California; 1992.
MCLEOD, Roy. “Introduction”, McLeod, Roy & Lewis, Milton (eds.), Disease and Empire. Perspectives
on Western medicine and the experience of European expansion. London, Routledge, 1988, pp. 1-18.
ANDERSON, Warwick. Immunities of Empire: Race, Disease, and the New Tropical Medicine, 1900-
1920. Bulletin of the History of Medicine, Vol. 70, No. 1 (Spring 1996), pp. 94-118.
Aula 5 –12.4.2017 - A Institucionalização da medicina tropical. O caso brasileiro: da Escola Tropicalista Baiana aos
institutos e escolas brasileiras atuais [Jaime L. Benchimol]
Textos para os alunos
BENCHIMOL, Jaime. Pasteur, a saúde pública e a pesquisa biomédica no Brasil. Em Nísia Trindade Lima &
Marie-Hélène Marchand (org.). Louis Pasteur & Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz / Banco BNP
Paribas Brasil S.A., 2005, 55-107, 215-73.
BENCHIMOL, Jaime & Silva, André, Felipe C. da. Ferrovias, doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira
República. História, Ciência, Saúde – Manguinhos, v. 15, n. 3, p. 719-762.
PEARD, Julyan G. 1996. «Tropical Medicine in Nineteenth Century Brazil: the case of the Escola Tropicalista
Baiana, 1860-1890». In Warm Climates and Western Medicine: the emergence of tropical medicine, 1500-1900,
ed. D. Arnold. Amsterdam: Rodopi, 108-132.
BENCHIMOL, Jaime L. Medical and agricultural entomology in Brazil: a historical approach. Parassitologia,
Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.50, 2008, p.233-246
Leituras complementares
EDLER, Flavio Coelho. A medicina no Brasil imperial. Clima, parasitas e patologia tropical. Rio de
Janiro, Editora Fiocrus, 2011.
STEPHAN, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política científica e
médica. Rio de Janeiro: Arte Nova, 1976.
BENCHIMOL, Jaime L.. Do sonho à vida: a ciência na Belle époque. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1990
BENCHIMOL, Jaime L.. “Adolfo Lutz and the origins of medical entomology in Brazil”. Parassitologia,
Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.47, n.3-4, p.279- 89, 2006
BENCHIMOL, Jaime Larry & TEIXEIRA, Luiz Antônio. Cobras e lagartos & outros bichos. Uma
história comparativa dos institutos Butantã e Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, FIOCRUZ/ Editora da URFJ,
1994.
Aula 6 – 19.4.2017 - Malária, doença tropical paradigmática: etiologia e modo de transmissão, estratégias profiláticas
e terapêuticas [Rômulo Andrade, Ana Rita Lobo; Juliana Manzoni]
Vídeo: Malária no Inferno Verde. Rio de Janeiro, Jean Manzon Films, 1954 (acompanha transcrição)
SILVA, Renato da; HOCHMAN, Gilberto. Um método chamado Pinotti: sal medicamentoso, malária e
saúde internacional (1952-1960). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.2, abr.-
jun. 2011, p.519-543
LEDERER, Susan. “The right and wrong of making experiments on human beings”: Udo J. Wille and
syphilis. Bulletin of the History of Medicine, 58(3):380-97, 1984.
PACKARD, Randall M. The making of a Tropical Disease: a short history of malaria. Baltimore: The
Johns Hopkins University Press, 2007. Cap. 4. Tropical development and malaria, pp. 84-110
LOBO, Rita. 2012. O combate à malária em Portugal no século XX (1903-1973). In A outra face do
Império – Ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX-XX), ed. Fernando Mão de Ferro, 183 - 195. ISBN:
978-989-689-288-3. Lisboa: Edições Colibri.
HAVIK, Philip. Saude publica, microbiologia e a experiência colonial: o combate a malária na Africa
Ocidental (1850-1915). In Cristiana Bastos e Renilda Barreto. A circulação do conhecimento: medicina,
redes e império. Lisboa: ICS, 2011, 375 – 417.
BRUCE-CHWATT, Leonard; ZULUETA, Julian de. “Malaria eradication in Portugal”. Transactions of
the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, vol.71, no 3: 232-240, 1977.
CAMBOURNAC, Francisco J. C. 1952. Sobre a Epidemiologia e a Luta Anti- Sezonática em Portugal.
Separata dos Anais do Instituto de Medicina Tropical, IX, n.o 2. s.i.: s. ed.
SILVA, André Felipe Cândido da & BENCHIMOL, Jaime L. Malaria and quinine resistance: the
circulation of a medical and scientific issue between Brazil and Germany (1907-1919). Medical History,
v. 58, n. 1, p. 1-26, 2014.
Leituras complementares
HUMPHREYS, Margaret. Poverty, race and public health in the United States. Baltimore: The Johns Hopkins
University Press, 2001, capítulo 3 (pp. 49-68)
SNOWDEN, Frank M. The conquest of malaria. Italy, 1900-1962. New Haben/London: Yale University
Press, 2006: 3 capítulos, pp. 7- 86.
WHITE, N. J. Delaying antimalarial drug resistance with combination chemotherapy. Parassitologia, n. 41:
301-308. 1999.
MURALEEDHARAN, V. R. Quinine (Cinchona) and the incurable malaria: India c. 1900-1930s.
Parassitologia, 42: 91-100. 2000.
DUMETT, Raymond. “The Campaign against Malaria and the Expansion of Scientific and Medical Services
in British West Africa”. African Historical Studies, 1, 2, 1968: 153-97.
FARLEY, John. To Cast Out Disease: A history of the International Health Division of The Rockefeller
Foundation (1913-1951). Oxford, NY: Oxford University Press, 2004.
Lobo, Ana R. M. A História da Malária em Portugal na Transição do Século XIX para o Século XX e a
Contribuição da Escola de Medicina Tropical de Lisboa (1902-1935), Tese de doutoramento, FCT/UNL,
2013.
Aula 7 – 26.4.2017 - Doença do Sono/Doença de Chagas (e outras tripanossomíases). As glossinas e os barbeiros:
consolidação da entomologia médica. Missões de combate e erradicação das tripanossomíases. [Simone Kropf &
Isabel Amaral]
COSTA, Luís Manuel Neves - Conhecer para Ocupar. Ocupar para Dominar.Ocupação Científica do Ultramar
e Estado Novo. História. Revista da FLUP. Porto, IV Série, vol. 3 - 2013, 41-58.
NEVES, Jaime. A Doença do sono, uma doença social. Anais da Escola Nacional de Saúde Pública e de
Medicina Tropical. 1967; 1: 179-184.
KROPF, Simone Petraglia; SÁ, Magali Romero. The discovery of Trypanosoma cruzi and Chagas disease
(1908-1909): tropical medicine in Brazil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v., 16, supl. 1, p. 13-34,
2009.
KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 16, supl. 1, p. 205-227, 2009.
TILLEY, Helen. 2004. “Ecologies of Complexity: Tropical Environments, African Trypanosomiasis, and the
Science of Disease Control Strategies in British Colonial Africa, 1900–1940.” Osiris 19: 79–92.
AMARAL, Isabel. Bactéria ou parasita? A controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a participação
portuguesa, 1898-1904, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, volume 19, nº4, 2012: 1275-
1300. Disponível em: http://www.scielo.br/hcsm.
Leituras complementares
SANT’ANNA, Firmino. A Tripanosomíase humana na Rhodesia. Arquivos de Hygiene e Pathologia
Exoticas. 1913; 4: 1-46.
BRUTO DA COSTA, Bernardo. Relatorio – Trabalhos sobre a doença do somno na Ilha do Principe. Lisboa:
A Editora Limitada; 1913.
LYONS, Maryinez. “Epidemiology and ecology of human sleeping sickness” e “’The Lure of the Exotic’:
sleeping sickness, tropical medicine and imperialism”. The colonial disease. A social history if sleeping
sickness in northern Zaire, 1900-1940. Cambridge, Cambridge University Press, 1992, pp. 37-63; 64-101
WORBOYS, Michael. “The comparative history of sleeping sickness in East and Central Africa, 1900-1914”,
History of Science, 32, 1994, pp. 89-102.
NEILL, Deborah J. “Contagions and camps: the sleeping sickness campaigns, 1901-1910”. Networks in
Tropical Medicine. Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford,
Stanford University Press, 2012, p. 103-137.
MARTIN, Gustave; Leboeuf, Alexandre; Roubaud, Emile. Rapport de la Mission d´Étude de la Maladie du
Sommeil au Congo Français, 1906-1908. Paris: Masson & Cia. Éditeurs; 1909.
BRUTO DA COSTA, Bernardo; Firmino Sant’Anna, José; Correia dos Santos, António; Araujo Alvares,
M.G. Sleeping Sickness: A record of four years’ war against it in Principe, Portuguese West Africa. London:
Baillière, Tindall and Cox; 1916.
KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz, 2009.
Aula 8 – 3.5.2016 - Mosquitos, vírus e modernidade: febre-amarela, dengue, zyka e chikungunya [Jaime L.
Benchimol]
STEPAN, Nancy. “The interplay between socio-economic factors and medical research: yellow fever
research, Cuba and the United States”, Social Studies of Science, 8(4), 1978, pp. 397-423.
MCNEILL, J. R. Mosquito Empires: Ecology and War in the Greater Caribbean, 1620-1914. Cambridge:
Cambridge University Press, 2010. Part I – Setting the Scene, pp. 15-62.
WATTS, Sheldon. “Yellow Fever, malaria and development: Atlantic Africa and the New World, 1647 to
1928”, Epidemics and history. Disease, power and imperialism. New Haven/London, Yale University Press,
1997, pp.213-68.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Hideyo Noguchi e a Fundação Rockefeller na campanha internacional contra a
febre amarela (1918-1928). Em Cristiana Bastos e Renilda Barreto (orgs) Impérios, centros e províncias: a
circulação do conhecimento médico (cap. XVIII), p. 199 a 338. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, série
digital, 2011.
LOWY, Ilana. Zika and Microcephaly: can we learn from history? Physis [online]. 2016, vol.26, n.1 [cited
2017-03-01], pp.11-21.
ENDY, Timothy P., Scott Weaver, and Kathryn Hanley. 2010. “Dengue Virus: Past, Present and Future.” p.
3–12 in Frontiers in Dengue Virus Research, ed. K. Hanley and S. Weaver. Norfolk, UK: Caister Academic
Press.
Leituras complementares
BENCHIMOL, Jaime. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. 20. ed. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz/Bio-Manguinhos, 2001, parte 2, pp. 111-224.
MCNEILL, J. R. Yellow Fever and Geopolitics in the American Tropics, 1620–1825.” Environment and
History 5, no. 2: 175–84.
LÖWY, Ilana. Vírus, mosquitos e modernidade. A febre amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2006. Capítulo 3, A febre amarela e a “ saude publica norte –americana: A Fundação
Rockefeller no Brasil, 1920-1945, pp. 123-146. .
Kinkela, David. 2011. DDT and the American Century: Global Health, Environmental Politics, and the
Pesticide that Changed the World. Chapel Hill, NC: University of North Carolina Press.
Aula 9 – 10.5.2017 - Oncocercose: enquadramento histórico [Magali Romero Sá & Isabel Amaral]
Grácio, A. J. dos Santos; Shelley, A. J.; Raybould, J.; Gil Forte, J. A.; Charalambous, M.; Lowry,
C. A.; Nhaque, A. T.; Molyneux, D.; Grácio, Maria Amélia A. Eco-epidemiology of the
onchocerciasis in Guinea Bissau (West Africa): a review. Acta Parasitológica Portuguesa, 2010, 17
(1): 23 - 39.
Aula 10 - 17.5.2017 – Esquistossomose, a doença do caramujo e da barriga d’água [André Felipe Cândido da Silva]
FARLEY, John. Bilharzia. A history of tropical medicine. Cambridge, Cambridge University Press, 1991,
pp. 1-96.
Aula 11 - 24.5.2017 - Leishmanioses: complexo de doenças dos trópicos que se tornou risco global [Denis Jogas
Junior & Jaime L. Benchimol]
JUNIOR, Denis G. Jogas. Uma doença americana? A Leishmaniose Tegumentar e a construção da
medicina tropical no Brasil (1909 - 1927). Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, Uberlândia, v.
13, ano XIII, n. 2, Jul./ Jan. de 2016.
JOGAS JUNIOR, Denis. Trópicos, ciência e leishmanioses: uma análise sobre circulação de saberes e
assimetrias. História, Ciências, Saúde- Manguinhos, 2017 (artigo aceito, ainda não publicado, de acordo
com o editor será publicado na próxima edição)
KILLICK-KENDRICK, R. Oriental sore: an ancient tropical disease and hazard for European travelers.
Wellcome History. Vol. 43, 2010, p. 4-7
DUTTA, Achintya Kumar. Kala-azar in British India. . In Biswamoy Pati & Mark Harrison. The Social
History of Health and Medicine in Colonial India. New York, Routledge, 2009, p.93-112.
CAMPINO, Lenea et al. Epidemiologia das Leishmanioses em Portugal. Acta Medica Portuguesa, 23 (5),
(2010): 859-864.
CAMPINO, Lenea; Abranches, P. Leishmaniose cutânea - uma doença rara em Portugal? Acta Medica
Portuguesa, 15, (2002): 387-390.
Leituras complementares
AGUIAR, S. Botão do Oriente em Portugal. Gazeta Sanitaria, 19 (1970): 193-195.
ABRANCHES, P; Pires, C. A. O Kala-azar em Portugal. Revista Portuguesa de Doenças
Infeciosas, 3, (1980): 203-217.
ABRANCHES, P. O kala-azar na zona metropolitana de Lisboa e da região de Alcácer do Sal.
Estudo sobre os reservatórios doméstico e silvático e sobre a população humana em risco de
infeção. Tese de Doutoramento. Lisboa, 1984.
CAMPINO, Lenea. Leishmanioses em Portugal - características emergentes da epidemiologia e
diagnóstico. Tese de Doutoramento, Lisboa, 1998.
Aula 12 - 31.5.2017 Leishmanioses e outras endemias rurais: políticas de saúde e enquadramento como doenças
negligenciadas [Jaime L. Benchimol & André Felipe Cândido da Silva]
DUTTA, Achintya Kumar. Fighting the fever. The return of kala-azar in India. Wellcome History.
Vol. 43, 2010, p. 2-3.
DANTAS-TORRES, Felipe & BRANDÃO FILHO, Sinval. Visceral leishmaniasis in Brazil:
revisiting paradigms of epidemiology and control. Revista do Instituto de Medicina Tropical de S.
Paulo, v. 48, n. 3, p. 151-156, May-June 2016.
PATZ, Jonathan A.: Graczyk, Thaddeus K.; Geller, Nina ; Vittor, Amy Y. Effects of environmental
change on emerging parasitic diseases. International Journal for Parasitology 30 (2000) 1395-1405
LIMA, Nísia Trindade & HOCHMAN, Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso
médico-sanitário e interpretação do país. Ciência e saúde coletiva, 5(2)313-332, 2000.
KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, supl.1, jul. 2009, p.205-227.
Aula 13 – 7.6.2017 - Medicina, ecologia e meio ambiente [André Felipe Cândido da Silva & Dominichi Miranda
de Sá]
TILLEY, Helen. “Ecologies and complexity: tropical environments, African trypanosomiasis and the science
of disease control in British Colonial Africa, 1900-1940”, Osiris, 19, 2004.
SUTTER, Paul. El control de los zancudos en Panamá: entomólogos y cambio ambiental durante la
construcción del Canal. História Crítica, n. 30, p. 67-90, Jul-Dec. 2005.
CARTER, Eric. Malaria Control in the Tennessee Valley Authority: health, ecology and metanarratives of
development. Journal of Historical Geography, 43, p. 111-127, 2014.
Leituras complementares
ANDERSON, Warwick. “Natural histories of infectious disease: ecological vision in twentieth century
science”, Osiris, 19, 2004.
ARNOLD, David. “The ecological frontier”, “The environmental revolution”. The problem of nature:
environment, culture and European expansion. Blackwell Publishers, Oxford/Cambridge,1996 , pp. 98-140.
King, Nicholas. 2002. “Security, Disease, Commerce: Ideologies of Post-Colonial Global Health.” Social
Studies of Science 35, no. 5–6: 763–89.
Aula 14 – 14.6.2017 Medicina tropical e saúde global: das Convenções Sanitárias Internacionais às campanhas
internacionais de erradicação de doenças tropicais. O papel da Organização Mundial de Saúde e de outras agências e
ONGs. [Philip Havik & Marcos Cueto]
BIRN, Emmanuelle. The stages of international (global) health: Histories of success or successes of
history? Global Public Health, 4, 1 (2009): 50-68.
BOROWY, Iris. The League of Nations Health Organization: from European to global health
concerns? In: A. Andresen et al (eds.) International and Local Approaches to Health and Health
Care (Oslo: Novus, 2010):11-29.
LIDÉN, J. The World Health Organization and Global Health Governance: post-1990, in: Public
Health, 128 (2014): 141-147.
MARCHAL, B.,Van Dormael, M.;Pirarda, M, Cavalli, A, Kegels, G. Polman, K. Neglected tropical
disease (NTD) control in health systems: the interface between programmes and general health
services, in: Acta Tropica, 120S (2011): S177-185.
BROWN, Theodore M.; CUETO, Marcos & FEE, Elizabeth. A transição de saúde pública 'internacional' para
'global' e a Organização Mundial da Saúde. História, ciências, Saude-Manguinhos, 2006, vol.13, n.3, p.623-
647.
Leituras complementares
SIDDIQI, J. World health and world politics: the World Health Organisation and the UN system (Columbia:
University of South Carolina Press, 1995).
PACKARD, R.M. Visions of postwar health and development and their impact on public health interventions
in the developing world, in: F. Cooper and R. Packard (eds.) International development and the social
sciences: essays on the history and politics of knowledge. Berkeley, CA: University of California Press
(1997): 93-115.
PALMER, Steven. Gênese da Saúde Global: a Fundação Rockefeller no Caribe e na América Latina. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. Apresentação - Odisseia da Saúde. p. 19-48.
WENDLING, P. The League of Nations Health Organization and the rise of Latin American participation,
1920-40. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 13, n. 3, p. 1-14, July-Sept. 2006.
CUETO, Marcos. Los ciclos de la erradicación: la Fundación Rockefeller y la salud pública latinoamericana,
1918-1940, in Marcos Cueto (ed.), Salud, Cultura y Sociedad en America Latina. Lima, IEP/OPS, 1996,
pp.179-201
CUETO, Marcos, Theodore Brown, Elizabeth Fee. El proceso de creación de la Organización Mundial de la
Salud y la Guerra Fría. Apuntes, (2011) http://revistas.up.edu.pe/index.php/apuntes/article/view/121/104.
FARLEY, John. To Cast Out Disease. A History of the International Health Division of the Rockefeller
Foundation (1913-1951). New York, Oxford University Press, 2003. Cap 16 Postwar confusion: what to do
next (p. 267-283); cap 17: Conclusion: swinging pendulums” (p. 284-303).
Aula 15 – 21.6.2017 Mesa redonda: Doenças negligenciadas: cruzando perspectivas históricas e contemporâneas
[professores e convidados externos].
MEDCALF, Alexander & BHATTACHARYA, Sanjoy (ed.). Tropical diseases: lessons from history/Doenças
tropicais: lições da histórica. Orient BlackSwan/Centre for Global Health Histories, 2014
[https://dlib.york.ac.uk/yodl/app/home/detail?id=york%3a822632&ref=browse]