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EMBARQUES COMPENSADOSBrasil e UE fecham entendimento para aumentar volume
de exportação da carne de frango
04 Observatório
05 Agenda
06 Sindiavipar
08 Na mídia
10 Radar
12 Entrevista
14 Sanidade
16 Insumos
20 Pesquisa e Tecnologia
22 Mercado
22 Abate Halal
32 Cooperativas
32 Carnes em expansão
24 Capa
36 Associados
38 Artigo técnico
44 Notas e registros
46 Evento
48 Estatísticas
Sumário
Brasil fecha entendimento com a União Europeia para exportar mais frango.
24 Capa
País se prepara para os primeiros sinais de recuperação econômica. Confira dicas!
16 Insumos
Cooperativas paranaenses entre as 1000 Maiores e Melhores empresas do Brasil.
34 Mercado
Sindiavipar
Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de Oliveira Secretário: Olavio Lepper Tesoureiro:João Roberto Welter Suplentes:Luiz Adalberto Stabile Benicio, Ciliomar Tortola,Vallter Pitol e Roberto KaeferConselheiros fiscais Efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro,Dilvo Grolli e Rodrigo GuimarãesSuplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Celio Batista Martins Filho e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Luiz Adalberto Stabile BenicioSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro
Sindicato das Indústrias de ProdutosAvícolas do Estado do ParanáAv. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 - Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br | [email protected]
As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.
Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na Revista Sindiavipar, escreva para nós:[email protected].
Fale conosco
Expediente
ProduçãoCentro de Comunicaçãocentrodecomunicacao.com.br
Jornalista responsávelGuilherme Vieira (MTB-PR: 1794)
ColaboraçãoCamila Castro, Gabrielle Comandulli, Jorge de Sousa,
Laura Espada, Paulinne Giffhorn, e Dimitri Valle
Design e diagramaçãoCleber Brito
Comunicação e MarketingMônica Fukuoka
ImpressãoMaxi Gráfica
Anuncie na revista SindiaviparMônica Fukuoka
Gerente de Comunicação e [email protected]
(41) 3224-8737
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
EditorialApós três anos de negociações, o Brasil fechou en-
tendimento com a União Europeia (UE) para aumentar as cotas de importação de carne de frango e de peru in natura. Com o acordo de compensação, devido a entrada da Croácia no bloco, em 2013, a exportação de carne de frango será acrescida de 4.766 toneladas, e de peru, de 610 toneladas, com tarifa zero dentro do limite da cota. Entendimento que representará ganhos nos negócios brasileiros com a região.
Além deste, os órgãos governamentais junto a en-tidades do setor, como a Associação Brasileira de Proteí-na Animal (ABPA), buscam outros acordos comerciais para liberar entraves do comércio e suprir a demanda pelo ali-mento nas regiões. O assunto será amplamente retratado em nossa matéria de capa da Revista Sindiavipar edição 54.
Boas notícias também estão contempladas na edito-ria de mercado. As cooperativas paranaenses estão entre as 1000 Maiores e Melhores empresas do Brasil, lista divulgada pela Revista Exame. Além disso, o volume de exportações para os países do Oriente Médio saltou 14,5% em 2016, mostrando o cuidado e o rigor com as exigências do abate halal no Brasil, país referência na prática deste conceito.
Informações sobre sanidade, envolvendo os cuida-dos durante a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, e tecnologia, destacadas em uma das principais feiras do setor, a ANUTEC BRAZIL, estão contempladas nesta edição.
Boa leitura!
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Sindiavipar
ObservatórioObservatório
Cuba vira importador avícola do Brasil
O comércio de pintos e de ovos férteis nacio-
nal conseguiu alcançar mais um importador. Trata-se
de Cuba, país da América Central, que a partir de se-
tembro iniciou a compra de material genético. Atual-
mente cerca de 50 países realizam esse comércio com
o Brasil, o que movimentou, somente em 2015, um
valor aproximado de US$ 123 milhões. Em sua carta
de aprovação, as autoridades cubanas citaram o forte
controle sanitário brasileiro como fator preponderante
na realização do acordo comercial.
Nos sete primeiros meses desse ano as ex-
portações brasileiras do agronegócio conseguiram
bom índices, sendo responsáveis por 49,6% dos em-
barques nacionais, com um total de US$ 52,8 bilhões
de arrecadação. Esse número mostra superávit de
cerca de 1% sobre o mesmo período de 2015. Os
dados foram divulgados pela Secretaria de Relações
Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Agronegócio exportoubilhões em 2016
Líder em embarquesde produtos brasileiros
A China é a principal parceira comercial do Brasil
nos últimos anos e em 2016 atingiu uma importância
ainda maior para o mercado nacional. Dos cinco principais
produtos de exportação brasileiros (soja, minério de ferro,
óleos brutos de petróleo, açúcar e carne de frango), apenas
o insumo avícola não tem a nação asiática como líder
(que é a Arábia Saudita), tendo o país o segundo posto
nos embarques. Atualmente cerca de 55% do total das
exportações nacionais tem como destino a nação asiática.
Parceria entre Brasile Argentina
Os ministros da agropecuária brasileira e argen-
tina (Blairo Maggi e Ricardo Buryaile, respectivamente)
se reuniram em Buenos Aires para debater o futuro do
Mercosul, com foco nas exportações dos dois países. As
discussões ainda avançaram as tratativas comerciais nas
áreas do agronegócio e da biotecnologia entre as nações.
“Nós somos parceiros e podemos andar juntos mundo
afora fazendo o enfrentamento no mercado mundial”,
afirmou Maggi após o encontro.
4 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Data29 a 31 de agosto de 2017
LocalSão Paulo (SP)
RealizaçãoABPA
Telefone(11) 3095-3120
Siteabpa-br.com.br/siavs
SIAVS
Data22 a 24 de novembro de 2016
LocalPorto Alegre (RS)
RealizaçãoASGAV / SIPS / SINDILAT e FIERGS
Telefone(51) 3228-8844
Siteasgav.com.br
V AVISULAT
Sindiavipar
Data27 e 28 de outubro de 2016
LocalFoz do Iguaçu (PR)
RealizaçãoSindiavipar
Telefone(41) 3224-8737
Sitesindiavipar.com.br
IV Workshop Sindiavipar
InauguraçãoA cidade Marechal Cândido Rondon, re-
gião oeste do Paraná, inaugurou no dia 8 de
setembro um Centro de Pesquisa em Avicul-
tura, localizado no Campus da Universidade
do Oeste do Paraná (Unioeste). O espaço será
disponibilizado para realização de experimen-
tos do Grupo de Estudos em Metabolismo e
Desempenho de Aves (GEMADA), fundado em
2010 pelo professor da universidade, Ricardo
Vianna Nunes.
Com área de 715 m², o galpão abriga
um aviário formado por 114 unidades experi-
mentais (boxes), cada um com 2 m² de área,
permitindo alojar cerca de 25 aves em cada
box. O Centro de Pesquisa é complementado
por laboratório de processamento de carne, la-
boratório de análises, sala de freezer, sala de
metabolismo, escritório, copa, banheiro, sala
de ração e depósito.
Parabéns, veterinário
No dia 9 de setembro foi comemorado o dia do médico veterinário, profissional importante em todos os elos da cadeia produtiva animal. Se atualmente o Brasil e o Paraná são referências mundiais de status sanitário, o comprometimento e a dedicação do médico veterinário foram determinantes para que isso fosse possível. Nossos sinceros parabéns e muito obrigado a todos os veterinários paranaenses!
5sindiavipar.com.brSindiavipar
Mais informações: sindiavipar.com.br | (41) 3224-8737
Associe-se! Porque juntos somos mais fortes!
No mês de agosto, representantes do Sindiavipar participaram de uma reunião no Sinca-
bima sobre a implantação do plano de logística reversa no setor de alimentos. Diversas questões
técnicas foram abordadas, além dos aspectos legais da logística reversa no Paraná. Também foi
apresentada a nova legislação de Rotulagem de Alergênicos RDC 26/15.
Os temas tratados na reunião foram pautados por engenheiros químicos, de alimentos e
advogados do setor.
Logística Reversa
Dos dias 2 a 4 de agosto, o Sindiavipar participou como expositor da ANUTEC Brasil,
maior feira de negócios voltada para a indústria de alimentos do país. A edição desse ano foi
realizada na cidade de Curitiba (PR), no EXPO Unimed.
No estande o sindicato apresentou informações sobre as empresas avícolas associadas e
dados da atividade no estado. Além disso foram divulgadas ações do sindicato, como a Revista
Sindiavipar e a programação do IV Workshop da Avicultura Paranaense, que teve parcerias pros-
pectadas durante o evento.
ANUTEC Brasil
6 sindiavipar.com.br Sindiavipar
No dia 29 de agosto, a empresa Gralha Azul Avícola, sendo representada por Roberto
Pecoits, participou de uma audiência pública no plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná
a respeito do Projeto de Lei nº 419/2016, que trata de um reajuste fiscal no estado, inclusive na
taxação na captação de água pelas empesas, o que acarretará em um substancial aumento de
custos de produção aos avicultores paranaenses
Após a audiência foi encaminhado para todos os associados os seis desmembramentos
feito pelo Poder Legislativo através de um comunicado da Fiep-PR.
Ajuste Fiscal
Na mídia
Nos meses de julho e agosto,
o crescimento em expor-
tação e produção avícola
contribuiu para que a avicultura pa-
ranaense estivesse em destaque em
mais de 200 notícias neste período.
No primeiro semestre de 2016, os
embarques de carne de frango no
Paraná aumentaram 17% em volu-
me, se comparado ao mesmo perío-
do do ano passado, segundo dados
da Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), vinculada ao Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Co-
mércio Exterior (MDIC). A produção
também foi positiva e registrou o
abate de 893,84 milhões de aves no
primeiro semestre deste ano, alta de
11,62% quando comparado as 800,76
milhões de cabeças no mesmo perí-
odo do ano anterior.
Os números foram repercu-
tidos no Valor Econômico, Jornal de
Londrina, Tribuna do Vale, Diário do
Noroeste, BandNews, Globo Ru-
ral, Correio do Cidadão, Diário
da Indústria & Comércio, Canal
Rural, entre outros. Ao todo, o
retorno de mídia espontânea
somou aproximadamente R$
1 milhão com inserções em di-
versas plataformas como rádio,
televisão, revista, jornais e sites
ao longo desses dois meses.
O IV Workshop do Sindia-
vipar: Avicultura do Paraná para o
Mundo, também pautou os veículos
especializados em agronegócio. O
tema rendeu matéria para o Agro-
link, Sindirural, Avisite, Revista
Feed & Food, etc. Para o presidente
do Sindicato das Indústrias de Pro-
dutos Avícolas do Estado do Paraná
(Sindiavipar), Domingos Martins, o
evento é de grande utilidade para
o setor visto que “o debate é im-
portante para nos posicionarmos
sempre à frente, atendendo as mais
altas exigências de mercado, tanto
nacional como internacionalmente.
Pensando nisso, acrescentamos um
dia de programação”, explica.
Crescimento constanteBalanço positivo
da indústria avícola paranaense, no 1º semestre, mostrou força do estado
Retorno de mídia - Julho
49%
7%
Online
Revista27%Jornal17%
TV
32%
19%
Online
Revista
Retorno de mídia - Agosto
49%Jornal
8 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Radar
Nosso trabalho hoje é para abrir novas fronteiras ao Paraná, que de acordo com o Financial Times,
é o Estado com a melhor estratégia de atração de investimentos da América do Sul
Carlos Alberto Richa, Governador do Paraná
Nós temos que pegar a mala e viajar pelo mundo e pedir aos governos para que autorizem
a compra dos produtos agropecuários brasileiros
Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Acreditamos que a reforma deverá proporcionar
importantes ganhos paraa sustentabilidade do
emprego no paísFrancisco Turra, presidente da
ABPA, sobre a reforma trabalhista proposta pelo Ministério do Trabalho
10 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Expandindo horizontes
Entrevista
Para se manter próxima aos consumidores da América Latina, Evonik inaugura fábrica no Paraná
Aalemã Evonik é referência
em especialidades quími-
cas. Com seu olhar atento às
tendências de setores como nutrição,
eficiência de recursos e globalização,
está presente em mais de 100 países.
No Brasil desde 1953, a empresa alia
estratégia coorporativa e tecnologia
integrada para desenvolver produtos
que são utilizados como matéria-
-prima em importantes setores indus-
triais nacionais. Para alavancar ainda
mais seus resultados nacionalmente,
a Evonik inaugurou, recentemente,
uma nova fábrica em Castro (PR). Para
entender um pouco sobre este inves-
timento, o diretor regional e vice-pre-
sidente da Evonik Nutrition and Care
na América Latina, Martin Toscano,
conversou com a Revista Sindiavipar.
Qual a expectativa da Evonik com este investimento?
A Evonik anunciou que sua
nova planta, em Castro (PR), fabricará
L-lisina, Biolys®. Com esse investi-
mento nós estamos aproveitando as
oportunidades de crescimento nos
mercados emergentes da América
Latina. O Brasil desempenha um pa-
pel vital nos mercados mundiais de
proteína e queremos estar aqui para
apoiar os nossos clientes. A planta
terá como objetivo atender à crescen-
te demanda que a Evonik tem acom-
panhado para o Biolys® na América
Latina e particularmente no Brasil.
Estamos avaliando permanentemen-
te e de forma intensiva o fornecimen-
to e desenvolvimento da demanda
nos mercados globais e afirmamos
que estamos prontos, com capacida-
des adicionais para atender às neces-
sidades de aminoácidos para alimen-
tação animal.
Por que a Evonik escolheu Castro (PR) para trazer a nova fábrica?
A proximidade com os nos-
sos principais clientes da região, es-
pecialmente do Paraná. Os serviços
e a logística locais, bem como ma-
térias-primas produzidas localmente
e acesso aos mercados de expor-
tação também foram essenciais no
processo de tomada de decisão para
estarmos em Castro. A planta tem
uma capacidade de produção anual
de cerca de 80 mil toneladas e cerca
de 100 empregos serão criados. A
Evonik está claramente empenhada
em manter o ritmo com o desenvol-
vimento do mercado através da ex-
pansão de capacidades e excelência
operacional das novas e já existentes
instalações.
Qual o impacto na avicultura paranaense?
Nossa estratégia tem sido e
será garantir a segurança de abas-
tecimento para todos e cada um
dos nossos clientes no mundo. Ao
produzir localmente, estamos nos
aproximando dos nossos clientes no
Brasil e na região da América Latina,
podendo oferecer melhor e maior
segurança de abastecimento para
os nossos parceiros de negócios no
mercado do Paraná, entre outros. A
Evonik Industries tem uma forte pe-
gada ecológica em aminoácidos para
alimentação animal no Brasil. Nossos
clientes confiam em nossos serviços
e contam com nossas novas soluções
para os atuais e novos desafios.
12 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Foto
: Ale
x Si
lva
/ Ev
onik
MercadoO Brasil continuará atraindo grandes investimentos e um maior crescimen-to nos negócios ligados à agricultura e proteína.
Sanidade Entendemos que alguns aditivos, como os probióticos, irão desempe-nhar um papel fundamental na reso-lução de problemas de qualidade e segurança alimentar nessa área.
AviculturaO Brasil está entre os quatro melho-res em termos de demanda total de carne, que é fornecido integralmente pela produção local e onde a indús-tria avícola desempenha um papel fundamental.
InsumosA abundância de matérias-primas lo-cais disponíveis, devido ao aumento da produção de grãos, e as excelentes condições de produção dos animais locais são os principais fatores que mantêm o país em uma boa posição.
Martin ToscanoÉ formado em Química, Agronegócios, Administração de Empresas e Gestão de Contas de instituições em todo o mundo.
Vai e volta
O Brasil desempenha um papel vital nos mercados mundiais
de proteínae queremos estar
aqui para apoiar osnossos clientes
Iniciou a carreira na Evonik em 1997, como Gerente de Vendas e Serviços Técnicos.
Hoje é diretor regional e vice-presidente da Evonik Nutrition and Care na América Latina.
Trabalhou na área de nutrição animal do Méxicoe Estados Unidos.
O Brasil é uma potência
mundial do agronegó-
cio, sendo um dos lí-
deres de exportação em diversos
produtos. E grande parte desse
sucesso no mercado internacio-
nal se deve as rigorosas normas
sanitárias realizadas pelo país.
Em agosto, a cidade do Rio de
Janeiro recebeu os Jogos Olímpi-
cos de Verão e mais de 1,2 milhão
de turistas durante a competição,
sendo que desses mais de 400
mil eram estrangeiros, segundo
dados do Ministério do Turismo.
Com o objetivo de impedir a en-
trada de pragas e doenças que
acometam a agropecuária o Mi-
nistério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) lançou
um provimento de biosseguri-
dade para o recebimento dessas
pessoas nos aeroportos e portos
nacionais, além de aumentar o
número de fiscais agropecuários
nessas localidades.
O coordenador-geral do
Sistema de Vigilância Agropecu-
ária, Fernando Augusto Pereira
Mendes, explicou que os pro-
cedimentos de fiscalização não
foram feitos apenas com os tu-
ristas, mas também com as dele-
gações olímpicas. “Aqui no Brasil
já é feito um procedimento muito
rigoroso e foi ainda mais inten-
sificado para os Jogos. Tivemos
que criar uma normativa especí-
fica para as delegações que tra-
ziam cavalos para competições,
rações e outros objetos para as
provas”. Todo esse processo le-
vou quatro anos de planejamento
e contou com a participação de
todos os órgãos do setor agrope-
cuário do Governo Federal. “No
final de tudo podemos dizer sem
dúvida que foi um sucesso”, ava-
liou Mendes.
Mas não foi apenas nos
aeroportos e portos nacionais
que a fiscalização foi ampliada.
Internamente o controle também
foi reforçado durante o período
A vinda de mais de 400 mil estrangeiros para os Jogos Olímpicos fez o Governo Federal aumentar a fiscalização
Sanidade
Perigoestrangeiro
400milturistas estrangeiros estiveram no Brasil durante os Jogos
Olímpicos
dos Jogos Olímpicos. A Associa-
ção Brasileira de Proteína Ani-
mal (ABPA) também lançou um
provimento para seus associados,
tendo como objetivo a conscien-
tização sobre a importância da
restrição de visitantes no interior
das granjas. “É primordial reali-
zar esse isolamento dos interiores
14 sindiavipar.com.br Sindiavipar
de nossas granjas, especialmente
em um momento de grande aten-
ção com relação à manutenção
do status sanitário brasileiro fren-
te à enfermidades graves presen-
tes em países da Ásia, Europa e
América, como é o caso da In-
fluenza Aviária ou Peste Suína
Clássica”, afirmou o diretor de
relações institucionais da ABPA,
Ariel Antônio Mendes.
Aqui no estado do Paraná
a fiscalização também foi aprimo-
rada. Segundo o gerente de Saú-
de Animal da Agência de Defesa
Agropecuária do Paraná (Adapar),
Rafael Gonçalves Dias, o princi-
pal foco do órgão foi a vigilância
nas propriedades rurais parana-
enses. ”O estado tem dois pontos
turísticos importantes, Curitiba e
Foz do Iguaçu, mas a fiscalização
nos aeroportos dessas cidades já
é muito rigorosa. Por isso foca-
mos em aumentar a vigilância nas
propriedades, seja ela ativa, que
é quando produtor nos chama até
a localidade, ou a passiva, que é
quando recebemos alguma infor-
mação de possível problema sani-
tário”, esclarece. Dentro do cená-
rio avícola nacional, o Paraná tem
grande importância, sendo o líder
de exportações (35% do total dos
embarques brasileiros) e de aba-
tes nacionais (152,4 milhões de
cabeças de frango somente em
julho desse ano).
A expert ise e a t radição
paranaense, unidas à
boa oferta de grãos,
estão colocando a av icultura
em um novo e bom per íodo. A
nova fase chega depois da es-
cassez do milho e dos efeitos
da crise econômica, situações
que formaram um cenário de-
saf iador para o agronegócio
nos primeiros seis meses de
2016. Na av icultura, a expec-
tat iva é de boas not ícias daqui
pra f rente.
Essa realidade se con-
solidou no dia a dia das gran-
jas, onde os produtores foram
criat ivos e empreendedores
para superar a recente crise. O
que f ica de lição para os av i-
cultores a part ir de agora é a
importância da atenção aos
movimentos do mercado para
melhorar e aumentar as recei-
tas. “Devemos f icar atentos,
pois nossa at iv idade é muito
dinâmica”, af irma Domingos
Mart ins, presidente do Sindia-
v ipar. Para ele, a principal dica
é estar de olho nas informações
e tendências que o mercado e
a economia forem t ransmit in-
do até o início do ano que vem.
Com a promessa de uma
boa safra brasileira de grãos
e o volume que chega da Ar-
gent ina, Paraguai e até dos Es-
tados Unidos, o preço do mi-
lho pode dar sinais de recuo,
aponta Mart ins. a lém disso,
ele af irma que as ferramen-
tas já presentes na cadeia da
av icultura, como a nut rição e
a pesquisa genét ica, junto com
a est rutura de primeiro mun-
do disponível nos av iários do
país, devem ser usadas para
reagir a esse per íodo de t ran-
sição da crise para o de início
de recuperação.
“Temos meios de ser
compet it ivos nos dois merca-
dos, interno e externo, e dis-
pomos a part ir de agora do
fator internacional de bons es-
toques no milho e na soja. São
estoques confortáveis que vão
inibir a especulação do produ-
to”, ressalta Mart ins.
O presidente também
destaca que a produção de
carne está se recuperando,
com estabilidade dos preços.
“Com a recuperação da econo-
mia para 2017, temos a oportu-
nidade de aumentar as vendas
nos mercados interno e exter-
no. Nas exportações, o Paraná
pode obter crescimento, pois
sempre teve uma polít ica de
Insumos
A força daavicultura
Registro de aviários de frango de corte aumenta a segurança da produção e é incentivado por Comitê Estadual de Sanidade Avícola
O avicultor está acostumado a
enfrentar crises periodicamente,
independentementeda conjuntura
econômica atualAvicultor Alexandre Pirih Pecoits
Expectativaem alta
Avicultura vê sinais de fim da crise. Produtor deve usar expertise para aproveitar chegada de novo período
16 sindiavipar.com.br Sindiavipar
compet it iv idade e sanidade
exemplares”, observa.
Cotações em quedaOs bons ventos também
sopram sobre os insumos. “Te-
mos a lgumas not ícia s boas. A
saf ra americana 2016/17 do
milho e da soja es tá ót ima e
tende a ser saf ra recorde dos
dois produtos. Isso tem leva-
do a uma queda das cotações
internaciona is”, destaca o
professor universitário e con-
sultor de agronegócio Eugênio
Stefanello.
Um outro fator que pode
ajudar é a boa expectativa so-
bre a safra de milho nacional,
que começa a ser semeada a
part ir de setembro, diminuindo
a dependência das importações
a part ir do próximo ano.
Stefanello lembra a in-
da que a situação polít ica
brasilei ra, com impeachment
de Dilma Rousseff, também
tem capacidade de influen-
ciar nas cotações. “Acredito
que passamos a pior fase e
temos indicadores de a lento
que ev idenciam que estamos
emergindo”, diz Stefanello.
Na práticaEnquanto a tão aguarda-
da mudança de cenário a inda
depende desta série de fato-
res, empresários ex ibem cau-
tela e ot imismo. Em Francisco
Belt rão, no sudoeste do Para-
ná, na Gralha Azul Avícola, já
foram acionadas mudanças na
rot ina do processo produt ivo.
É possível descartar ovos incu-
báveis para ev itar excesso de
oferta de pint inhos. Mat rizes
mais ant igas deixam de pro-
duzir e vão para o mercado da
carne. Out ra medida é reduzir
estoques de milho para garan-
t ir capita l de giro.
“Obviamente o av i-
cultor está acostumado a en-
f rentar crises periodicamente,
independentemente da conjun-
tura econômica atual”, af irma
o empresário Alexandre Pirih
Pecoit s, da Gralha Azul Aví-
cola. Segundo ele, o produtor
deve f icar atento à questões
como custo de energia e tam-
bém das commodit ies, dois
Para equilibrar contas écada vez mais importanteque os avicultores seconcentrem nos movimentosdo mercado
Expectativaem alta
Cotações após normalização dos
estoques
US$ 3 o bushel
US$ 9
hoje oscila até US$ 3,80. É o preço aguardado para o milho
hoje está em atéUS$ 10,50. É a cotação esperada para a soja
17sindiavipar.com.brSindiavipar
Insumos
fatores que não dependem de
ações da cadeia da av icultura.
“Ficamos muito sujeitos à va-
riação dos preços das commo-
dit ies e da energia”.
Para o presidente da Co-
opavel, Dilvo Grolli, o país já se
prepara para os primeiros sinais
de recuperação econômica, o
que deve se acentuar com o im-
peachment de Dilma Rousseff.
“Teremos crescimento em 2017.
O mercado de milho está abas-
tecido e o preço estabilizado”,
observa o dirigente cooperati-
vista. Ainda segundo Grolli, “a
produção de carne está se recu-
perando com melhores preços.
Com a recuperação da econo-
mia para 2017, temos oportu-
nidade de aumentar vendas no
mercado interno”.
De acordo com o diri-
gente, a cadeia da avicultura
já tem trunfos para se benef i-
ciar da retomada, como a es-
t rutura tecnológica disponível
nas granjas e nos abatedouros,
além do quadro de prof issio-
nais capacitados para gerenciar
esse novo per íodo.
Como estar atento à retomada, de acordo com os especialistas:• Acompanhar as cota-
ções das commodities;
• Verif icar noticiário po-
lít ico;
• Crises passadas servem
de modelo para enfren-
tar situação atual;
• Usar a tecnologia das
granjas para tornar o
produto ainda mais
competit ivo;
• Adequar a rotina de
produção, impedindo
crescimento desorde-
nado das criações.
Devemos ficar atentos pois nossa atividade é muito
dinâmicaDomingos Martins, presidente do Sindiavipar
Cadeia da avicultura já tem trunfos para se
beneficiar da retomada
18 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Tecnologia
Representar as necessidades
do setor e fortalecer o mer-
cado agroalimentar: essa
é a intenção da ANUTEC BRAZIL,
feira bienal referência internacional
em tecnologia, embalagem e pro-
cessamento de proteína animal. Re-
alizada no início de agosto em Curi-
tiba, a feira contou com mais de 110
expositores e 40 empresas vindas
de 13 países.
Por ser um estado de desta-
que na produção avícola e com taxas
de crescimento que vão em direção
contrária ao momento da economia
nacional, a capital paranaense foi
escolhida como sede da feira por
ser um ponto estratégico e berço
para um bom desenvolvimento de
negócios. “O evento é organizado
em sintonia com as necessidades do
mercado. O nosso propósito é fazer
com que a indústria entenda as al-
ternativas que possui e busque ferra-
mentas sustentáveis para ter sucesso
em meio à crise”, conta o diretor geral
da Koelnmesse, Cassiono Facchinetti,
empresa organizadora da feira.
Além de apresentar os prin-
cipais lançamentos para o setor, a
programação da Anutec contou com
seminários, palestras e painéis. A
programação paralela foi criada para
cumprir o papel de unir os princi-
pais fornecedores de equipamentos,
embalagens e insumos e debater
assuntos procurados pela indústria
regional. Várias empresas tiveram a
oportunidade de se apresentar por
meio de uma rodada de negócios,
que os colocou em contato direto
com os clientes, como no caso da
Milmeq, especialista em tecnologias
para processamento de alimentos.
Para o gerente de desenvol-
vimento e especialista em tecno-
logia da empresa, Paulo Mariotto,
um dos pontos altos da feira é este
contato com o cliente. “As empresas
em geral têm projetos de investimen-
tos, novas plantas ou expansões. A
avicultura paranaense é referência
em aplicação de novas tecnologias
para o bem-estar animal, resultando
em custos competitivos e qualidade
do produto para o mercado local
e exportação”, comenta Mariotto.
Novos olharesANUTEC foi palco de discussões e lançamentospara o setor avícola
20 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Segundo o gerente, a ANUTEC foi
palco para diversas empresas procu-
rarem um melhor desempenho em
temas como eficiência energética,
redução de perdas e automatização
de processos.
Outro expositor presente na
feira foi a Meyn, representante de
produtos para processamento aví-
cola. Segundo o diretor de projetos
e vendas da marca, Ricardo Pivatto,
a ANUTEC possibilitou a integra-
ção entre empresas e fornecedores,
que renderam projetos que devem
ser executados em breve. Para ele,
os temas que tiveram mais destaque
foram investimentos para o próximo
ano, redução de custo de produção
e otimização das estruturas dispo-
níveis. “Estamos focados no merca-
do avícola. Visando isso, montamos
uma base no oeste do Paraná para
atender este setor com crescimento
constante e altos padrões de qualida-
de”, afirma Pivatto.
Lançamentos Para a Milmeq, a novidade é
a linha de freezers industriais e movi-
mentação de materiais (MFAST). Já a
Meyn lançou o sistema de cortes Flex
Plus, para atender clientes com difi-
culdades em espaço físico com boa
qualidade e alta produtividade. Além
disso, apresentou, também, um novo
sistema de escaldagem.
A próxima edição, que será
realizada em 2018, já foi confirmada
na capital paranaense. A previsão é
continuar com um desenvolvimento
acentuado, já que esta edição obteve
um aumento de 40% no número de
empresas expositoras, 25% em espaço
e 16% em número de visitantes. “Esse
resultado mostra a força do setor que
tem reagido à instabilidade econô-
mica atual e confirma que o evento
está no caminho correto. Com isso,
nosso papel é o de continuar ouvindo
o mercado, avaliar o que precisa ser
melhorado e como podemos entregar
um evento ainda melhor para nossos
expositores, parceiros e visitantes e,
assim, desenvolver ainda mais esse
setor”, finaliza Facchinetti.
40%
13
representa o crescimento do número
de empresas expositorasda ANUTEC
países participaram desta edição
ANUTEC BRAZIL
21sindiavipar.com.brSindiavipar
Ocuidado e rigor com as
exigências do abate ha-
lal fazem do Brasil um
modelo na prática deste conceito.
O grande volume de exportações
para os países do Oriente Médio
demonstra a confiança nos proce-
dimentos seguidos pelas empresas
brasileiras. Só nos primeiros cinco
meses deste ano, os países islâmi-
cos adquiriram 883 mil toneladas
de frango do Brasil, volume 14,5%
maior que em 2015. E no Paraná
não foi diferente. De acordo com
dados do Sindicato das Indústrias
de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar), o primei-
ro semestre de 2016 já contabilizou
254 mil toneladas de frango halal
exportadas, 10 mil toneladas a mais
que o mesmo período do ano pas-
sado, que registrou um volume de
244 mil toneladas exportada, o que
representa um aumento de 4,1%.
Conhecido por suas regras
na produção de carne, o conceito
halal significa, segundo o Alcorão,
o que é “permitido para consumo”.
Nesta concepção, o abate do ani-
mal deve seguir uma série de nor-
mas, como por exemplo, uma po-
sição específica na hora da degola,
o abate, que deve ser feito por um
mulçumano, palavras proferidas
durante o processo, entre outros.
A maior demanda por este tipo de
produção foi sentida nas empresas
paranaenses, que alegam um au-
mento expressivo nas exportações
de frango halal. “Se compararmos
o mês de junho deste ano e do ano
passado, tivemos um aumento de
38% na exportação halal na em-
presa. Hoje, no total, 40% da nos-
sa exportação é destinada a países
do Oriente Médio. Esses países
aumentaram o consumo e buscam
suprir isso aqui no Brasil”, afirma
o diretor executivo da DIP Frangos,
Othmar Rempel.
Além de seguir as exigên-
cias do abate halal, as empresas
precisam ser certificadas, como
forma de garantir aos compradores
a segurança de adquirir produtos
fiscalizados. Segundo o especia-
lista em mercado halal e presidente
da certificadora SiiLHalal, que ofe-
rece Serviço de Inspeção Islâmi-
ca, Chaiboun Darwiche, possuir a
certificação passou a ser o diferen-
Seguido à riscaExportação de frango halal aumenta no estado e jáé sentida por empresas do setor
Mercado
22 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Seguido à riscacial no mercado. “Os países não-
-islâmicos já exigem o certificado
halal como sinônimo da qualidade
do produto, o que amplia ainda
mais o leque de exportações dos
frigoríficos certificados. Nos úl-
timos três meses percebemos um
aumento mensal médio de 12% nas
emissões de certificados” explica.
O especialista ressalta
também que a avicultura brasileira
é vista como um setor que respeita
e aplica nos seus processos as re-
gras de segurança alimentar esta-
belecidas pelos países do Oriente
Médio. “O Brasil é um dos países
mais tranquilos e respeitados do
mundo para se trabalhar. Pesqui-
sas realizadas no Oriente Médio
mostram que o melhor frango no
quesito de qualidade é o brasilei-
ro”, acrescenta.
FuturoSegundo a Federação das
Associações Muçulmanas (FAM-
BRAS) o mercado halal movimen-
ta hoje US$ 2.5 trilhões no mundo.
Esse número se reflete também nas
exportações avícolas, que tem gera-
do boas expectativas para o setor.
“A produção e a exportação tendem
a aumentar cada vez mais, assim
como o número de empresas com
habilitação halal para atender a essa
demanda crescente da população
muçulmana que hoje representa um
mercado de 1,73 bilhão de consumi-
dores”, ressalta o especialista em
mercado halal Chaiboun Darwiche.
14,5 %
2,5 triUS$
foi o aumento no volume das exportações
halal em 2016 no Brasil
é o quanto o mercado halal
movimenta hoje no mundo
CotaajustadaBrasil e União Europeia fecham entendimento para aumentar volumede exportação da carne de frango para o bloco
Capa
24 sindiavipar.com.br Sindiavipar
E nt re a s proteína s an i-
ma is, a de f rango é a
que apresenta o ma ior
p ercent ua l de embarques para
o mercado ex ter no. Hoje,
aprox imadamente 30% da
produção bra si lei ra de aves
é des t inada para o ex ter ior,
enquanto na s car nes bov ina e
suína os embarques g i ram em
tor no de 15%. O que faz da s
expor t ações um grande a l i-
cerce da s empresa s av ícola s
diante de um cenár io desaf ia-
dor dent ro do pa ís.
Diante da impor t ância
do mercado ex ter no para o
s etor, um comunicado div ul-
gado recentemente p elo Mi-
n is tér io da Agricul t u ra, Pecu-
ár ia e Aba s tecimento (Mapa)
sobre o entendimento ent re o
pa ís e a Un ião Europeia (UE)
foi mot ivo de comemoração
do s etor. O acordo i rá au-
mentar a cot a de impor t ação
de car ne de f rango e de p er u
in nat ura (f res ca e congela-
da) e açúcar, o que b enef icia-
rá a s expor t ações bra si lei ra s
e consequentemente o s etor
como um todo.
A a l t eração é uma
compensação p ela ent rada
da Croácia no bloco europ eu,
em 2013, já que a s condições
de aces so ao mercado croa-
t a eram ma is favoráveis ao
Bra s i l. De acordo com o v ice-
-pres idente de mercados da
Associação Bra s i lei ra de P ro-
teína An ima l (ABPA), R icar-
do Sant in, “foram t rês anos
de negociações fei t a s com o
apoio da ABPA, que resu l tou
na ampl iação da s cot a s com
t ar ifa de impor t ação redu-
z ida. Es t a ampl iação repre-
s ent ará ganhos nos negó-
cios bra s i lei ros com o bloco
europ eu. São boa s not ícia s
chegando do I t amaraty, que
poderão s er ampl iada s a inda
ma is s e o acordo ent re Un ião
Europ eia e Mercosul for con-
sol idado”, a f i rma.
O entendimento prevê
que a expor t ação de car ne
de f rango s eja acres cida de
4.766 tonelada s, e de p er u,
de 610 tonelada s, com tar i-
fa zero dent ro do l im ite da
cota. Atua lmente, s egundo
dados da Secretár ia do Co-
mércio Ex ter ior (Secex), v in-
culada ao Min is tér io do De-
senvolv imento, Indús t r ia e
Comércio Ex ter ior (MDIC), a
Un ião Europeia (EU), um dos
mercados ma is ex igentes do
mundo, já é responsável p elo
Esta ampliação representará ganhos
nos negócios brasileiros com o bloco europeu.
São boas notícias chegando doItamaraty
Ricardo Santin, vice-presidentede mercado da ABPA
25sindiavipar.com.brSindiavipar
Capa
Acordos comerciais de diferentes perfis estão no radar dos órgãos governamentais e entidades do setor
consumo de cerca de 8,5% do
volume tot a l expor t ado p elo
pa ís no acumulado des te ano
(156,52 m il tonelada s).
Para a p esquisado-
ra da s área s de suínos, aves
e ovos do Cent ro de Es t u-
dos Avançados em Economia
Apl icada (Cepea) da Escola
Super ior de Agricul t u ra Luiz
de Quei roz da Univer s idade
de São Paulo (Esa lq/ USP), Ca-
m ila Br i to Or telan, os b enef í-
cios vão a lém do aumento do
volume embarcado. “Ter con-
s eguido essa aber t ura da UE
é um grande pa sso. Com esse
avanço, a s indús t r ia s bra si-
lei ra s tem a possibi l idade de
t raba lhar da melhor forma
com os pa ís es integrantes do
gr upo”, expl ica.
O acordo também rei-
tera a referência em qualida-
de e sanidade da proteína de
f rango produzida no Brasil,
ressalta o presidente do Sindi-
cato das Indúst rias de Produ-
tos Avícolas do Estado do Pa-
raná ( Sindiav ipar), Domingos
Mart ins. “É o ponto mais forte,
eu acredito. Não ex iste nada
que tenha um cont role sanitá-
rio mais relevante do que a av i-
cultura do Paraná e do Brasil.
Você cuida do seu negócio com
todo o carinho e todo o zelo
e atenção para ev itar qualquer
t ipo de t ranstorno. As empre-
sas paranaenses têm muita
responsabilidade em relação a
isso”, complementa.
Mesmo com o enten-
dimento acer t ado, o Mapa
es clareceu em nota que a in-
da há um cam inho a s er
p ercor r ido para que os ex-
por t adores bra si lei ros s e b e-
nef iciem dessa s nova s cota s.
“O processo dent ro da União
Ter conseguido essa abertura da UE é um grande passo.
Com esse avanço, as indústrias brasileiras
tem a possibilidade de trabalhar da melhor forma com os países integrantes do grupo
Camila Brito Ortelan,pesquisadora do Cepea
26 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Europeia é longo, tendo que
pa ssar inclusive p ela aprova-
ção do Par lamento Europeu”,
ressa l tou o adido agr ícola
Luís Henr ique Barbosa da Si l-
va, representante do Min is té-
r io da Agricul t u ra, Pecuár ia
e Aba s tecimento na Organ i-
zação Mundia l do Comércio,
com sede em Genebra (Suíça).
Efeito Brexit Para os especia l is ta s, a
decisão do Reino Unido pela
sa ída da União Europeia não
deve inter feri r neste acordo
de compensação. A conf irma-
ção do desl igamento deve até
mesmo impactar posit ivamen-
te as relações do Brasil com
Inglaterra, I r landa do Norte,
Escócia e Pa ís de Gales. Isso
porque, o Reino Unido deve
adotar regras mais flex íveis
e uma postura de importação
mais aberta e tende a favore-
cer as embarcações brasilei-
ra s.
Segundo levantamen-
to do Inst ituto Paranaense de
Desenvolv imento Econômico
Socia l ( Ipardes), o Brasil é o
terceiro pa ís que mais expor-
ta carne indust ria l izada de
f rango para o Reino Unido. “O
Reino Unido já conhece a car-
ne de f rango brasilei ra e esse
deve ser o momento para que
o Pa ís tente, por meio da área
de relações internaciona is,
ampliar mercado”, diz Mar-
t ins.
Ainda não há como sa-
ber o aumento das exportações
para o Reino Unido quando a
sa ída se concret izar, ent retan-
to há expectat iva de que se-
jam acelerados novos acordos
comercia is com pa íses fora da
União Europeia. “Os britâni-
cos são grandes consumidores
de carne de f rango e precisa-
rão dessas importações. Parte
do f rango fornecido ao Reino
Unido vem dos Pa íses Ba ixos,
que por sua vez importam do
Brasil. A tendência é que não
haja mais essa intermedia-
ção”, f ina l iza o presidente do
Sindiav ipar.
Negociações futuras Em nota divulgada
pelo Mapa para anunciar o
entendimento ent re o pa ís e
a UE, o m in is t ro da Agricul-
t ura, Pecuária e Abas tecimen-
to, Bla i ro Maggi, af i rma que
a grande opor tun idade que o
Bra si l tem de sa i r da cr is e é
p elo agronegócio. “Nós temos
Capa
Segundo os avicultores, a rotina no trabalho também sofreu mudanças ao longo do tempo
Não existe nada que tenha um controle
sanitário mais relevante do que a
avicultura do Paranáe do Brasil
Domingos Martins, presidentedo Sindiavipar
28 sindiavipar.com.br Sindiavipar
que pegar a ma la, v iajar p elo
mundo e pedi r aos gover nos
para que autor izem a compra
dos produtos agropecuários
bra si lei ros”.
Pensando nisso, a lém
deste entendimento de com-
pensação com a UE, acordos
comercia is de diferentes per-
f is es tão no radar dos órgãos
governamenta is e ent idades
do setor. Segundo Sant in,
ex is tem negociações para no-
vos mercados na Ásia, como
Vietnam e Camboja, e também
questões já em andamento,
como o pa inel na Organização
Mundia l do Comércio (OMC)
cont ra a lgumas barreiras im-
postas pela Indonésia.
De acordo com o v ice-
-presidente de mercados da
ABPA, R icardo Sant in, es tas
negociações são imprescin-
díveis para o crescimento.
“Acordos comercia is como os
que a lmejamos junto à União
Europeia busca l iberar as t ra-
vas do comércio e conseguir
condições vantajosas para su-
pri r a demanda dos mercados
em questão. O mundo está
caminhando para esta dire-
ção. Basta ver a dimensão e
o peso do TPP, o “Transpacíf i-
co”, que terá impactos diretos
em todo o comércio mundia l”,
exemplif ica.
Capa
Nós temos que pegar a mala e viajar pelo mundo e pedir aos governos para que autorizem a
compra dos produtos agropecuários
brasileirosBlairo Maggi, ministro daAgricultura, Pecuária e Abastecimento
30%
4.766
da produção brasileira de aves
é exportada
toneladas de carne de frango serão acrescidas
à cota
610toneladas de carne de peru
serão acrescidas à cota
Acordo representará ganhos nos negócios
brasileiros com o bloco europeu
30 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Responsáveis por 56% do
Produto Interno Bruto (PIB)
agropecuário do estado, as
cooperativas evidenciam a força do
agronegócio paranaense. Resultado
disso é o ranking das 1000 Maiores e
Melhores empresas do Brasil, divul-
gado pela Revista Exame, que traz o
nome de 17 cooperativas paranaenses.
Os dados reforçam a importância do
setor cooperativista tanto para a eco-
nomia local quanto nacional.
O 1º lugar no item Aves e Su-
ínos da pesquisa ficou para a Copacol,
agroindustria de Cafelândia, com 600
pontos. Também ficaram classificadas
neste segmento a C.Vale, de Palotina, no
4º lugar com 420 pontos, e a Coopavel
de Cascavel na 10ª colocação com 275
pontos. O ranking leva em conta os
números contidos no documento anu-
al Indicadores Sociais Econômicos do
Cooperativismo Paranaense, elaborado
por técnicos do Sistema Ocepar.
Na práticaDe acordo com o superinten-
dente da Ocepar, Robson Mafioletti,
os resultados positivos servem de
exemplo para o sistema cooperativo
brasileiro. “O diferencial está na agre-
gação de valor, expansão territorial e
planejamento, que aliados a um mer-
cado favorável contribuem para os ne-
gócios”, explica.
Ocupando o 1º lugar no item
“Aves e Suinos”, a Copacol registrou
em 2015 um faturamento de R$ 3 bi-
lhões, 18% maior que no ano anterior.
São mais de 5,2 mil associados e 9,1
mil colaboradores. Do faturamento
total da empresa, 60% é decorrente
A forçaparanaense17 cooperativas do estado estão no ranking das 1000 Maiores e Melhores empresas do Brasil
Mercado
32 sindiavipar.com.br Sindiavipar
da atividade de avicultura. O presi-
dente da cooperativa, Valter Pitol, ex-
plica que o planejamento é continuar
este crescimento com o olhar voltado
para o mercado de forma que a quali-
dade e a segurança alimentar sejam o
requisito fundamental.
A C. Vale, que ocupa o 4º lu-
gar no mesmo item do ranking, atribui
o crescimento da empresa a expansão
da área de atuação e a agregação de
valores. Com uma produção calcula-
da em 3,49 milhões de toneladas em
2015, a empresa alcançou um fatura-
mento de R$ 5,5 bilhões com mais de
17 mil associados e mais de 7,4 mil
funcionários. “Entre 2014 e 2015, me-
lhoramos nossa colocação na pesqui-
sa devido ao aumento do recebimento
de grãos, a ampliação da produção de
frangos e a alta do dólar. Esses fatores
foram decisivos para melhorar nosso
desempenho em 2015”, ressalta o
presidente da C. Vale, Alfredo Lang.
ExpectativasSegundo a Ocepar, entre
2014 e 2015, o faturamento das 220
cooperativas paranaenses aumentou
19,44%, passando de R$ 50,51 bi-
lhões para R$ 60,33 bilhões. A meta
é, com o Plano Paraná Cooperativo,
chegar aos R$ 100 bilhões nos próxi-
mos anos.
A expectativa das empresas
agora é principalmente em relação
à economia. “Esperamos que bai-
xem as turbulências políticas e que
a economia volte a se recuperar. É
fundamental termos regras claras e
segurança jurídica para a retomada
dos investimentos. Também é neces-
sário reduzir os juros, que estão en-
carecendo muito os financiamentos”,
finaliza Lang.
Associados do Sindiavipar entreas 1000 maioresdo Brasil:• C. Vale• Copacol• Lar• Coopavel• Copagril
Aprojeção da Organização
das Nações Unidas (ONU)
de que a população mun-
dial alcançará a marca dos 9,6 bi-
lhões de pessoas até 2050 eviden-
cia que o consumo manterá alta a
demanda de carnes. O Brasil, que
possui papel essencial na exporta-
ção de carnes, continuará tendo par-
ticipação fundamental para suprir
essa demanda. Na última década, as
exportações de carnes no país cres-
ceram 8% e a previsão é de que até
2025 o aumento seja ainda maior, de
14%. A abertura do mercado chinês
e americano são alguns dos fatores
que tem impulsionado os embarques
no país.
Os dados foram apresenta-
dos durante o painel “Carnes: pro-
messa de expansão para alimentar
o mundo” com a participação do
presidente da JBS Mercosul, Miguel
Gularte e do presidente da Associa-
ção Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), Francisco Turra, no 4º Fó-
rum de Agricultura da América do
Sul. A palestra apresentou números
e discutiu as expectativas do setor.
No caso do mercado chinês,
bilionário em termos de habitantes
e consumo, a exportação brasileira
tem chegado de forma direta. “A li-
derança neste mercado nos permite
ter uma política de preços agressiva
e constante. Outro efeito transfor-
mador, que ainda vai se concretizar
na prática é a abertura do mercado
americano, que é extremamente im-
portante para o campo brasileiro.
Não é importante só pelo que eles
irão comprar, mas sim pelo equilí-
brio e a constância que isso vai trazer
nas relações comerciais com os ou-
tros mercados”, explica o presidente
da JBS Mercosul, Miguel Gularte.
Outro fator destacado du-
rante o painel, que colabora para
as projeções, são as condições da
América Latina para produção. “Te-
mos recursos naturais abundantes e
isso é um grande diferencial. Ter um
bom solo, água, um povo trabalha-
dor, agricultores e pecuaristas bem
informados, tecnologia e empresas
de ponta mostra que temos a voca-
ção para produzir e exportar”, res-
saltou Gularte.
MercadoaquecidoBrasil tem papel fundamental para atender a crescente demanda mundial de carnes
Mercado
34 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Acada dois anos, grandes
nomes da avicultura se
reúnem em um workshop
que discute temáticas relevantes para
o desenvolvimento do setor no país.
Neste ano, o evento, realizado pelo
Sindicato das Indústrias de Produtos
Avícolas do Estado do Paraná (Sin-
diavipar) chega à quarta edição e será
realizado nos dia 27 e 28 de outubro
em Foz do Iguaçu (PR).
Visando fomentar a avicultu-
ra e capacitar o setor, o IV Workshop
Sindiavipar: Avicultura do Paraná para
o Mundo traz palestras e uma feira de
exposições relacionada ao agronegócio
e indústrias, que prometem oferecer
conhecimentos técnicos e novas visões
para fortalecer e alavancar o desenvol-
vimento do setor no futuro.
O que esperar?Mercado avícola, bem-estar,
nutrição e saúde animal: estes são
os temas que nortearam os debates
realizados nas últimas edições do
Workshop. Neste ano, este quarteto
continua indicando as tendências para
o setor. Pensando no melhor para o
futuro avícola, o especialista de frango
de corte da Cobb, Marcus Briganó, será
um dos palestrantes do Workshop. Ele
pretende ampliar a visão dos produ-
tores para que a produção de frango,
como um todo, seja ainda melhor e os
resultados bem aproveitados.
“Nós não somos produtores e
criadores de frango. Nós somos produ-
tores de alimentos. Nós olhamos muito
até a plataforma, até a chegada do fran-
go no abatedouro. Só que, quando não
fazemos o nosso trabalho bem feito,
os reflexos desse mau trabalho só vão
aparecer depois, na carcaça”, comenta
Briganó.
O evento realizado pelo
Sindiavipar também serve como palco
de tomada de decisões que incentivem
o crescimento do setor. Para o diretor
de negócios nutrição da Vaccinar e pa-
lestrante do workshop, Júlio Pinto, esse
ambiente favorece o desenvolvimento
de planos e metas que, se bem executa-
dos, podem contribuir para a evolução
econômica da proteína animal. O dire-
tor vai abordar a importância da nutri-
ção das aves em sua fase inicial. “Vou
mostrar que os fatores de decisão em
relação a dieta têm que ser com base
no benefício, segurança e conveniência
Evento
Aviculturaem focoWorkshop realizado pelo Sindiavipar traz tendências e desafios para o setor
36 sindiavipar.com.br Sindiavipar
e não somente em custo”, antecipa.
Ciente da condição econômi-
ca atual do país, o Workshop traz solu-
ções para os produtores avícolas, como
na palestra “Gerenciamento de riscos
para conversão alimentar”, mediada
pelo gerente técnico e comercial de
aves da Agroceres Multimix, Marcelo
Torretta. “Na atual pressão dos altos
custos das matérias-primas, nunca foi
tão importante controlar o maior cus-
to de produção do setor avícola, que
é o consumo de ração. Por isso, vou
mostrar formas de controle de gestão
e ferramentas tecnológicas capazes de
trazer o melhor resultado econômico”,
afirma Torretta.
Outro assunto que terá im-
pacto direto no setor avícola é o minis-
trado pela gerente técnica da Merial,
Ana Caselles. Ela falará sobre o uso de
antibióticos no incubatório e como eles
afetam o resultado da vacina contra
Marek. “Acredito que a importância
de abordar esse tema é compartilhar
informações que serão úteis para a to-
mada de decisão na escolha do uso de
antibióticos a ser administrado com a
vacina”, explica Ana.
Além dos já citados, a edição
deste ano conta com mais sete nomes
que prometem trazer novidades e pro-
mover a atualização dos profissionais
diante aos desafios da indústria. O IV
Workshop Sindiavipar: Avicultura do
Paraná para o Mundo terá duração de
dois dias e as inscrições antecipadas
para associados, avicultores, médicos
veterinários registrados no Conselho
Regional de Medicina Veterinária
(CRMV) e estudantes custam R$ 150,
e, para, não associados, R$ 300. As
inscrições poderão ser feitas na hora,
com os valores de R$ 300 e R$ 400
respectivamente.
Serviço:IV Workshop da Avicultura Paranaense Data:27 e 28 de outubro de 2016
Local:Hotel Mabu Thermas Resort,
em Foz do Iguaçu (PR)
Inscrição:www.sindiavipar.com.br
Mais informações: [email protected]
Fotos: César Machado
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Qualidade garantidaPresente no Paraná há mais de 20 anos, a Jaguafrangos continua trazendo inovações para a produção de frangos no estado
Em junho deste ano, a
maior empresa da peque-
na cidade de Jaguapitã,
a Jaguafrangos, iniciou as ope-
rações de mais um equipamento
de última geração na companhia.
Com um volume de investimento
de aproximadamente R$40 mi-
lhões, o incubatório automatiza-
do tornou-se um dos diferenciais
da empresa, que atualmente em-
prega diretamente 2.350 funcio-
nários, divididos em suas cinco
sedes, além de sustentar parce-
rias com produtores de municí-
pios localizados na proximidade
do município.
O incubatório automa-
tizado, um dos maiores e mais
modernos da América Latina,
consolida o espírito de inova-
ção da empresa. Nele, o produ-
to passa por inúmeras fases até
se tornar mercadoria. No início
do processo, os ovos são des-
carregados e vão para análise,
onde, por meio de ultrassom e
pesagem, são classificados para
incubação. Posteriormente, eles
são levados para uma área de re-
tenção de ovos climatizada e são
transferidos às incubadoras em
um prazo de até cinco dias. “Nas
incubadoras, o estágio é único.
Com controles de temperatura,
umidade, CO2 – tudo é acompa-
nhado automaticamente”, expli-
ca o sócio-proprietário da Jagua-
frangos, Sidnei Bottazzari.
O processo de incubação
dura 18 dias e posteriormente os
ovos passam por dois processos
de vacinação, sendo classif ica-
dos como viáveis ou não e depois
colocados nos nascedouros por
três dias, até que o nascimento
ocorra. Em seguida, os pintos
são vacinados, classif icados e
sexados e em seguida acomoda-
dos nas caixas de transportes,
para serem encaminhados aos
produtores. “O processo todo é
monitorado e todas as áreas são
climatizadas, com rigoroso con-
trole sanitário. Para momentos
em que houver falta de energia,
a empresa conta com um gera-
dor próprio”, relata Bottazzari.
O diretor complementa
que a automatização do proces-
so é imprescindível para uma boa
produção, pois, dessa forma, é
possível oferecer além de um me-
lhor nível de eclosão, a confian-
ça de que os ovos receberão as
condições ideais para incubação e
nascimento, gerando pintainhos
com a máxima qualidade.
O investimento atende à
Associados
A automatização é muito importante para uma boa produção e garante a qualidade
dos pintainhosSidnei Bottazzari, sócio-proprietário da Jaguafrangos
38 sindiavipar.com.br Sindiavipar
demanda atual da empresa, mas
o projeto foi planejado de forma
modular - o que torna possível o
aumento de capacidade do incu-
batório em apenas seis meses de
obra. No entanto, a Jaguafran-
gos segue examinando o merca-
do, sempre atenta em soluções
para a modernização do seu se-
tor produtivo.
A empresaÀs margens da rodovia
PR-340, na cidade de Jaguapitã,
no norte do Paraná, em 1992,
surge a Jaguafrangos, funda-
da pelos irmãos Sidnei e Paulo
Sérgio Bottazzari. Com o intui-
to de atuar na criação, abate e
comercialização de aves, a em-
presa batalhou desde o início
para conquistar novos mercados
consumidores e ser referência
na avicultura, transformando a
realidade do pequeno municí-
pio, que acomoda 12.256 habi-
tantes, segundo dados do Censo
2010, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Após anos de crescimento
significativo no ramo, em 2003, a
empresa iniciou um programa de
exportação, fazendo o primeiro
carregamento para Hong Kong.
Hoje, a Jagua exporta seus pro-
dutos para vários países, como a
Japão, Rússia e Emirados Árabes
e teve um faturamento de aproxi-
madamente 665 milhões de reais
nos últimos 12 meses.
Desempenho daJaguafrangos
Instalações45 mil m2
Número defuncionários
2.350 diretos
FaturamentoR$ 665 milhões(últimos 12 meses)
Produção anual132 mil ton
39sindiavipar.com.brSindiavipar
H á mais de 50 anos os
antibióticos promotores
de crescimento (APC)
foram introduzidos na produção
animal, promovendo benefícios
no aumento da eficiência produ-
tiva dos animais. O mecanismo
de ação dos APC baseia-se na
interação entre o princípio ati-
vo da droga e a microbiota in-
testinal, e pode incluir redução
da competição por nutrientes
e da produção de metabólitos
microbianos que podem afetar
o crescimento animal, melho-
ra na saúde intestinal e melhor
digestibilidade de nutrientes1.
A redução de patógenos opor-
tunistas e infecções subclínicas
também está relacionada ao uso
de APC1.
As preocupações com
resistência bacteriana são re-
portadas desde a década de
602. Desde então, uma série
de documentos científ icos têm
sido divulgados, alertando para
a necessidade de se reduzir e
controlar o uso de antibióticos
em animais de produção3. Re-
centes trabalhos têm associado
seu uso com a emergência de
bactérias resistentes a antibióti-
cos que podem ser transmitidos
a seres humanos, colocando em
risco a segurança alimentar e a
saúde pública4. Adicionalmente,
uma bactéria que adquire re-
sistência a uma droga também
pode adquirir a outras drogas,
devido ao fato de que os deter-
minantes para a resistência a
diferentes antibióticos podem
estar relacionados a um mesmo
sitio genetico4.
Por outro lado, a suspen-
são do uso de APC pode incorrer
no aparecimento doenças nos
animais, aumentando a necessi-
dade do uso de antibióticos com
a função terapêutica6. Como
exemplo, na Dinamarca, que ba-
niu o uso de APC nos anos 90,
o uso de antibiótico terapêuti-
co dobrou no país entre 1996 e
20037. Produtividade e mortali-
dade na avicultura de corte não
foram alteradas pela proibição
de APC neste país, no entanto,
na suinocultura, a perda de peso
e aumento da mortalidade ani-
mal foram relacionadas à sus-
pensão no uso de tais produtos1.
Outros países foram melhores
sucedidos na redução de antibi-
óticos usados como promotores
de crescimento e de forma tera-
pêutica. A Noruega baniu o uso
de APC em 1995, sendo que o
uso geral de antibióticos redu-
ziu em 45% de 1995 a 2003, e
o de uso terapêutico em 39%.
Na Suécia, primeiro país a ba-
nir os APC, a redução do uso
de antibióticos de forma geral
foi de dois terços, e o de uso te-
rapêutico de 49% entre 1984 e
2003. Ressalta-se que a produ-
ção de suínos e aves aumentou
em 20% na Dinamarca, enquan-
to que na Noruega e na Suécia o
abate de frangos dobrou após o
banimento8. Os fatos apresenta-
dos demonstram que a tomada
As preocupações com resistência bacteriana
são reportadas desde a década de 60
A experiência da retirada de antibióticos:Promotores de crescimento em produção animal em outros países
Artigo Técnico
40 sindiavipar.com.br Sindiavipar
de ações paralelas é necessária
para dar suporte nos casos de
retirada de APC e de antibióti-
cos terapêuticos. Os resultados
da Noruega e Suécia são reflexos
de investimentos em pesquisa e
melhorias de manejo e nutrição
junto aos produtores8,9.
A retirada de APC pode
levar ao aumento de bactérias
patogênicas nos produtos de
origem animal, propiciando
casos de doenças transmitidas
por alimentos10. Na literatura
científ ica há evidências tanto
de maior contaminação por pa-
tógenos em animais provenien-
tes de criações livres de antibi-
óticos como da ausência desta
associação. Desta forma, a pre-
sença de patógenos não estaria
atrelada somente ao tipo de sis-
tema, e envolveria uma dinâmi-
ca de fatores. Assim, preconiza-
se a promoção de melhorias em
manejo11, higiene nos locais de
criação12 e maior rigor nos pro-
gramas de segurança alimentar
dos abatedouros para reduzir
contaminação de carcaças5, mi-
tigando os possíveis efeitos da
redução do uso de APC.
Qualquer ação tomada
para redução de APC deve ser
acompanhada de um programa
de vigilância de patógenos de in-
teresse para saúde animal e saú-
de pública10, além da interação
interdisciplinar para evitar preju-
ízos para a indústria. Desta for-
ma, as consequências da retirada
de APC dependerão do planeja-
mento da indústria e dos órgãos
governamentais de cada país.
1DIBNER, J. J.; RICHAR-
DS, J. D. Poultry science, 84: 4,
634–643, 2005. 2SWANN, M. M. London.
82p. 1969. 3FDA. Guidance for In-
dustry - The Judicious Use of Medically Important Antimicro-bial Drugs in Food Producing Animals. 2012.
4LIN, J. et al. Foodborne pathogens and disease, 10331–7,
2013. 5PHILLIPS, I. et al. Jour-
nal of Antimicrobial Chemothe-rapy, 5328–52, 2004.
6ALLEN, H. K. et al. Tren-
ds in Microbiology, 21: 114–119,
2013. 7WORLD HEALTH ORGA-
NIZATION. Impacts of Antimi-crobial Growth Promotor Termi-nation in Denmark. 2003.
8GRAVE, K. et al. Preven-tive Veterinary Medicine, 75:,
123–132, 2006. 9WIERUP, M. Microbial
Drug Resistance, 7: 183–190,
2001. 10EVANS, M. C.; WEGE-
NER, H. CEmerging Infectious Diseases, 9: 489–492, 2003.
11HUGHES, P.; HERITA-
GE, J. In: JUTZI, S. (Ed.). . FAO Animal Production and Health Paper. 1st. ed. Rome. p. 129–152.
12CASTANON, J. I. R.
Poult Sci, 86: 2466–2471, 2007.
Ana Paula de Oliveira SouzaDoutoranda em Ciências Veterinárias
Elizabeth SantinPhD, Professora de Doenças das Aves
Artigo Técnico
42 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Notas e registros
Uma Campanha dedicada
à Segurança do Trabalho marcou
o dia 1º de julho, na Filial Sul (Pi-
nhais/PR). Planejada com o obje-
tivo de contribuir para a conscien-
tização dos colaboradores quanto
à importância do uso correto dos
Equipamentos de Proteção In-
dividual (EPIs) e orientá-los em
relação ao uso dos Equipamentos
de Proteção Coletiva (EPCs), o
evento objetivou, ainda, assegurar
a Integridade física e o bem-estar
dos colaboradores.
Segundo a avaliação dos
presentes, o evento cumpriu com
êxito o objetivo de oferecer um
dia diferente aos colaboradores.
“Muitos me pro curaram para
agradecer pela iniciativa e para-
benizar pelos vídeos gravados”,
declara Alexandra de Andrade,
Técnica de Segurança do Traba-
lho da Vaccinar. “Ficamos feli-
zes pelo trabalho desenvolvido e
pelo sorriso que nos foi devolvi-
do por cada um dos participantes
como forma de agradecimento”,
complementa. Acesse: vaccinar.
com.br
Segurança do Trabalho é comemorada com criatividade na Vaccinar
Vetanco realiza rodada de palestras técnicas Aproveitando a presença
no Brasil do pesquisador húngaro
Dr. Bata da BV Science, referência
e pioneiro na pesquisa e no de-
senvolvimento de inativadores de
micotoxinas, a Vetanco promoveu
uma série de palestras e visitas
técnicas. Na DIP Frangos, Dr. Bata
palestrou para a Equipe Técnica
agropecuária, que contou com a
presença do Supervisor de Fomen-
to Sr. Rodrigo Nowicki, do Geren-
te de fomento Sr. Clair Copini e
do Diretor Agropecuário Sr. José
Uberti. Foram abordados assuntos
relacionados a danos e perdas cau-
sados por micotoxinas.
Outra palestra foi ministra-
da para a Equipe de Veterinários
da Aurora Alimentos, e contou
com a presença dos Supervisores
Regionais M.V. Talita Marchioro,
Sr. Remir Horn e Sr. João Cresta-
ni, além da presença do Gerente de
Avicultura Sr. Luis Carlos Farias.
Dr. Arpad Bata palestrou sobre as
oportunidades atuais para uso de
antimicrobianos naturais em subs-
tituição aos atuais antibióticos pro-
motores de crescimento. A Vetanco
também apresentou as novas tec-
nologias para produção e desenvol-
vimento de produtos para controle
de clostridium na avicultura em
programas AGP Free. Essa sema-
na de visitas foi coordenada pelo
Gerente Técnico/Comercial M.V.
Mauro Renan Felin e pelo Assis-
tente Técnico/Comercial M.V. Igor
Praxedes da Gerencia Aves – Sul.
Acesse: vetanco.com.br
44 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Plasson adquire ações da ATIA Plasson do Brasil Ltda.,
com sede em Criciúma (SC), e a
empresa ATI Sangyo Equipamen-
tos Avícolas Ltda., com sede em
Rinópolis (SP), informam ao mer-
cado que firmaram memorando de
entendimentos para a compra pela
Plasson de 70% das ações da ATI.
A Plasson do Brasil Ltda.
é tradicional fabricante de equi-
pamentos para avicultura e sui-
nocultura, subsidiária da Plasson
Ltd. estabelecida desde 1964 com
sede no Estado de Israel e filiais
em vários países no mundo. A
presente transação foi aprovada
pelo Conselho de Administração
da Plasson em reunião realizada
na sede da empresa no dia 26 de
Julho passado e comunicado à
Bolsa de Valores de Tel Aviv na
mesma data.
A Plasson trabalha para
expandir suas atividades em diver-
sos mercados no mundo, identifi-
cando potenciais de crescimento
e fortalecimento em atividades
afins. Concretizada a negociação,
temos plena convicção na expan-
são da empresa no segmento de
equipamentos para postura em ra-
zão das sinergias que as duas em-
presas possuem e podem transfor-
mar em melhores performances,
tanto para si como para seus clien-
tes. Saiba mais: plasson.com.br
A SKG/Mundial lançam durante a
11º MercoAgro, em Chapecó (SC) a linha
de facas Smart Knives, destinada ao seg-
mento frigorífico. A tecnologia usada está
baseada na Internet das Coisas, ou Indús-
tria 4.0. Conectando fornecedor e cliente
em tempo real.
No conceito Smart Knives é possí-
vel acompanhar todas as etapas do processo
da faca, identificar quando foi iniciado seu
uso. Igualmente, onde, quem, quando e por
quanto tempo foi utilizada e/ou esterilizada.
O sistema permite saber também
quando a faca foi descartada, qual o motivo
do descarte, quanto tempo durou, quantas
vezes foram afiadas e qual o tempo de cada
afiação. Acesse: skg.ind.br.
Em 4 de julho de 2016, a Evonik assinou um acor-
do para a compra do negócio de probióticos da empre-
sa espanhola NOREL, fornecedora global de ingredientes
para nutrição animal. O acordo prevê a aquisição do por-
tfólio de produtos da NOREL, bem como a fábrica locali-
zada em León (Espanha). O negócio será integrado à Linha
de Negócios Animal Nutrition da Evonik. As partes con-
cordaram em não revelar os detalhes da transação.
A Evonik está expandindo o seu portfólio de so-
luções sustentáveis e saudáveis no segmento de nutrição
animal e está empenhada em fornecer soluções inovadoras
para uma gestão de produção animal livre de antibióti-
cos. A segurança e a qualidade dos alimentos são questões
cada vez mais importantes para os consumidores. “Há uma
grande conscientização sobre a relevância da qualidade da
alimentação animal para uma gestão de produção animal
sustentável, uma vez que isso influencia não só a saúde
dos animais como também a saúde das pessoas”, diz Dr
Emmanuel Auer, Diretor da Linha de Negócios Animal Nu-
trition da Evonik. Acesse: evonik.com.
Evonik adquire o negócio de probióticosda NOREL
SKG / Mundial apresentam linha de facas Smart Knives
45sindiavipar.com.brSindiavipar
Evento
Osucesso comercial do Salão
Internacional de Avicultura
e Suinocultura (SIAVS) não
para de surpreender. A próxima edição
do maior evento da avicultura e da sui-
nocultura do Brasil, programada entre
29 e 31 de agosto de 2017, no Anhem-
bi Parque (São Paulo/SP) está em sua
terceira expansão de área neste ano,
restando pouco menos de 10% de sua
área disponível.
De acordo com o presidente-
executivo da Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA), Francisco
Turra, o SIAVS 2017 já havia consolida-
do seu sucesso comercial no ano pas-
sado, pouco depois do encerramento
da edição 2015.
“O sucesso do SIAVS foi es-
trondoso e as empresas expositoras
já se mobilizaram para garantir a par-
ticipação em 2017, em vários casos,
expandindo suas áreas no evento.
Outras empresas que ainda não ex-
puseram no ano passado nos procu-
raram e também vão investir na expo-
sição. O feedback dos expositores em
2015 superou as melhores expectati-
vas. Com isto, o SIAVS 2017 já cresceu
20% em relação à área disponibilizada
em 2015”, detalha Turra.
Em 2015, dezenas de milhares
de visitantes de mais de 40 países esti-
veram no evento, visitando as mais de
100 empresas expositoras. Foi o maior
e mais importante evento promovido
pelo setor no ano, com mais de 70 pa-
lestrantes do Brasil e de países da Eu-
ropa e América Latina, além de semi-
nários e atrações exclusivas em parceria
com organizações como a Apex-Brasil
e empresas do setor.
“Além de grande encontro co-
mercial, técnico e empresarial, o SIAVS
é o maior evento político da avicultura e
da suinocultura do país. Conosco esti-
veram cinco governadores, dois minis-
tros e vários senadores, deputados, pre-
feitos, secretários, lideranças nacionais
e setoriais, entre outros”, destaca Turra.
Para 2017, além das ações
bem-sucedidas da edição anterior, no-
vas iniciativas estão em planejamento
para tornar o evento ainda mais com-
pleto para o público e toda a cadeia pro-
dutiva participante.
“Queremos que o SIAVS con-
tinue se aprimorando como uma expe-
riência única para os visitantes, focado
na geração de negócios e no fomento ao
desenvolvimento da cadeia produtiva,
ajudando o país a superar este momen-
to de crise com a geração de empregos
e renda”, ressalta o presidente da ABPA.
SIAVS prepara atrações para 2017Feira já possui 90% de sua área comercializada
46 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Receita
Sanduíche light de frango
Dica:ótima opção paraquem fica longos
períodos forade casa.
• 1 pacote de pão integral
• 500 gramas de peito de frango
• 250 gramas de queijo branco ou ricota
processada
• 100 gramas de azeitona picadinha
• 3 colheres (de sopa) de maionese light
• Cheiro verde picadinho a gosto
• Cenoura ralada a gosto
• Alface
INGREDIENTES
Rendimento: 5 porções
Tempo de Preparo: 15 minutos
Fonte: Mundo Boa Forma
Tempere o frango de forma pessoal e
deixe-o cozinhar no fogo. Após cozido,
desfie-o e armazene-o até esfriar. Misture
todos os ingredientes em um refratário.
Recomenda-se manter a pasta obtida
em local refrigerado e por no máximo 4
(quatro) dias.
MODO DE FAZER
SIAVS prepara atrações para 2017
47sindiavipar.com.brSindiavipar
Para mais informações, acesse: sindiavipar.com.br
Estatísticas
PARANÁFRANGOEXPORTAÇÃO
Mês 2015 2016
Maio 134.700.053 148.695.478
Junho 141.389.316 156.488.439
Julho 152.498.694 147.111.288
Agosto 145.036.987 154.768.485
Acumulado/Ano 1.098.303.466 1.195.720.855
Mês 2015 2016
Maio 873.889 815.156
Junho 881.989 940.724
Julho 973.351 961.447
Agosto 713.224 966.526
Acumulado/Ano 5.698.224 6.087.309
2016 kg US$
Maio 134.972.562 201.338.385
Junho 151.988.534 228.241.820
Julho 131.059.423 209.190.801
Agosto 130.773.723 210.874.842
Acumulado/Ano 1.072.290.657 1.573.811.721
2016 kg US$
Maio 3.679.765 9.485.532
Junho 4.033.102 11.124.829
Julho 2.838.267 8.656.085
Agosto 2.765.526 7.287.184
Acumulado/Ano 24.952.627 61.249.009
ABATE (cabeças)
PARANÁPERUABATE (cabeças) EXPORTAÇÃO
Fonte das tabelas: Sindiavipar / Secex
Participação do Paraná nas exportações do Brasil - Acumulado / kg
Principais destinos da carnede frango do Paraná - Acumulado / Ton
China 159 mi
Japão 72,9 mi
Áfricado Sul
86,6 mi
Emirados Árabes 74,3 mi
197,8 miArábiaSaudita
Paraná 1.072.290.657
35,73%
Brasil 3.000.691.382
48 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br
PARANÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Abatedouro CoroavesMaringá - coroaves.com.brSIF 2137
Avenorte Avícola Cianorte
SIF 4232Cianorte - guibon.com.br
JBS Foods
SIF 2677Jaguapitã - jbs.com.br
Agroindustrial Parati
SIF 2010Umuarama - agroparati.com.br
Agroindustrial ParatiRondon - agroparati.com.brSIF 3925
Frango DM
SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br
Frangos Pioneiro
SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br
Jaguafrangos
SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br
SIF 603
Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br
SIF 1876
Agroindustrial São JoséSanta Fé
JBS Foods
SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br
JBS FoodsRolândia - jbs.com.brSIF 1215
BRF
SIF 424Carambeí - brf-br.com
Noroeste Paranaense
Centro Ocidental Paranaense
Centro Oriental Paranaense
Sudoeste Paranaense
Norte Central Paranaense
Norte Pioneiro Paranaense
exportaçãogeral
exportaçãopara UE
Fábricade ração
Abatedouros Incubatóriosexportação para ChinaAbate Halal
SIF 664
Aurora AlimentosMandaguari - auroraalimentos.com.br
GTFoods
SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br
GTFoods
GTFoods
SIF 1880
SIF 3773
Paranavaí - gtfoods.com.br
Terra Boa - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br
Marco AviculturaTamarana
IntegraMaringá - unifrango.com
SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods
Granja Econômica AvícolaCarambeí - granjaeconomica.com.br
JBS Foods
SIF 530Lapa – jbs.com.br
Metropolitana de Curitiba
Coopavel Coop. Agroind.
SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br
BRF
SIF 716Toledo - brf-br.com
Globoaves
SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br
Oeste Paranaense
C. Vale Coop. Agroindustrial
SIF 3300Palotina - cvale.com.br
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - lar.ind.br
Copacol Coop. Agroind. Consolata
SIF 516Cafelândia - copacol.com.br
Coop. Agroindustrial Copagril
SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br
Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br
BRF
SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com
BRF
SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com
Vibra Agroindustrial
SIF 3170Itapejara do Oeste - vibra.com.br
Vibra Agroindustrial
SIF 2212Pato Branco - vibra.com.br
DIP Frangos
SIF 2539Capanema - dipfrangos.com
Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - granjareal.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br
JBS Foods
SIF 2694C. Mourão - jbs.com.br
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Capanema - dipfrangos.com