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encias emEnsangüenta a Hespanha
mÈmmmmÊÈMÊmDlrector-Presldenfe
HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES Director-ThesooreiroJ. B. MARTINS GUIMAR4ES
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/Anno XI — Numero 2.985 Rio de Janeiro, Sabbado, 5 de Março de 193S Praça Tiradentes n." 77
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Como falou sobre o assumpto o major Edmundo de Macedo Soares eSilva, professor da Escola Technica do Exercito — Abordados todos os
Em sua memorável entrevistade Petropolis aos jornalistascariocas, o presidente GetulioVargas aüudira, á existência deum importante projecto, oraan estudos no Conselho doCommercio Exterior, e referen-fce á -criação da siderurgia, as-sociando o capital estrangeiroao capital nacional". O chefeda Nação accrescentou ainda,referindo-se ao magno proble-ma:"Assim, será fundada a gran-de siderurgia."
Depois, quando o ministroMendonça Lima. relatou áAgencia Nacional alguns deta-lhes do vultoso plano que ochefe da Nação o incumbira deorganizar para ser executadopelo governo federal, ficamosconhecendo um dos justos mo-tivos que levaram o presidenteGetulio Vargas a encarar séria-mente o problema siderúrgico.
B' que, do seu desenvolvimen-to no Brasil depende o êxitodas grandiosas realizações con-fiadas ao Ministério da Via-ção. Por isso, a Agencia Naoio-nal procurou ouvir a palavra deuma grande autoridade em as-íumptos de siderurgia. O ma-jor Edmundo de Macedo Soarese Silva, engenheiro militar, pro-fessor de metalographia e te-chnologia metallurgica da Esco-Ia Technica para officiaes donosso Exercito* è pessoa natural-mente indicada para opinar arespeito, ó iliusfcrè ¦ militar, de4925 a 1930, esteve exilado emFrança, onde» estudou, Metaimr* ísfia. Regressando; " efitão, áioBrasil e voltando ao Exercito,foi aproveitado em sua especia-lidade. Pertenceu a varias com-
aspectos da questão
1
Major Edmundo MacedoSoares e Silva
missões, entre as quaes a "Na-cional de Siderurgia" e onderelatou uma série de questões.Trabalhou no Arsenal de Guer-ra do Rio de Janeiro e na Fa-brica de Projectis de Artilha-ria, de que foi um dos organl-zadores. Estagiou, em 1932, naindustria metallurgica italiana,tendo visitado então, tambema industria suissa. Em 1933 vo|wípji;. $, :E}Wopa^:tti6iaibr^ 'l. ,V '***— //A
Sr. Cardoso de Mello Netto
rios assumptos de interesse da adminis-tração do Estado. Não tenho assumptos adestacar, pois reputo todos de grande im-portancia, notadamente a parte financei-
ra, que expuz ao presidente em todos osseu detalhes O sr. Getulio Vargas inte-ressou-se sobremodo pelos assumptos ex-postos, mostrando-se satisfeito com amarcha dos negócios da administração doEstado". .
Interpeilado sobre a situação do paiz,declarou o sr. Cardoso de Mello Netto:
"A situação do paiz é de inteira paze absoluta confiança no regime.
Nos dias.de Carnaval, como é de cos-tume, as tropas são postas de prompíidão. O Exercito, como é natural, redo-orou a sua vigilância. A ordem, no Riode Janeiro, ou em outra qualquer partedo paiz, não soffreu a mais ligeira alte •
, ração. O ambiente que notei no Rio é de*paz e tranquillidade".
"Hontem, pela manhã, estive no Mi-nisterio da Guerra, em visita de corteziaao general Gaspar Dutra. Durante o di-9realizei visitas a vários amigos e á noiterecebi, no "Hotel Gloria", onde estivshospedado, a visita do sr- Fernando Cos-Ia, ministro da Agricultura. Tratámos devários problemas que se referem ãquell'ipasta.
Hoje, pela manhã, estive em visita aogeneral Almerio de Moura, commandan-te da 1* Região Militar, bido depois aoMinistério da Marinha, onde, com o titu-lar da pasta, tratei do futuro aerodromode Guarujá, que vae, em breve ser cons-tnüdò. Alnjflçei, ás_. 12, horas com o mi-' nisfcrò Souza üostó'% durfti .te a refeitosó falámos em finanças.
A's 14 horas — concluiu o sr. Cardo-so de Mello Netto — tomei o avião, deregresso a São Paulo, realizando uma es-
plendida viagem, durante a qual pudeapreciar toda a belleza do panorama". —
(A. N-).
Pot^» 1 H ^B^ I ^mm A_tvEm elação á Luta HespanholaA nota enviada a Lord Plymouth pelo
governo francezPARIS, 4 — O accordo even-
tual das cinco potências a res-peito da Hespanha, deu um pas-so á frente, hoje, quando o go-verno francez notificou LordPlymouth que a França não seopporá tenazmente á restaura-ção do controle das fronteirassimultaneamente com a retiradados voluntários, desde que sejaextensivo a todas as fronteirasterrestres e marítimas e que aspotências mantenham o actualsystema de controle internacio-nal, col locando observadoresneutros a bordo de todos os va-pores que se destinem a portoshespanhoes.
Assim, a França se mostradisposta a dar uma satisfaçãoá Itália e á Allemanha em seudesejo de que seja feito umcontrole absoluto da fronteiracom a França nos Pyrineus,uma vez que haja controle ri-goroso da fronteira hispano-portugueza, bem como o con-trole feito por neutros dos va-pores italianos que escalam nosportos nacionalistas.
Ao mesmo tempo, a missão
0 movimento dos qua-dros do Exercito
O ministro da. Guerra, em da-ta de hontem, baixou um avi-so nomeando uma commlssaocomposta do major Edgardinode Azevedo Pinto e capltíesJuarez de Vasconcellos. Sebas-tlâo Mendes d* Hollanda e"Vasco Kropf de Carvalho, soba presidência, do general Mau-ricio José Cardoso para se ln-cumbir da elaboração de umprojecto de decreto-lei relativo«o Movimento dos quadros do5te«reite.
nacionalista em Paris publicouum communicado reproduzindoa declaração do general Fran-co ao correspondente em Bur-gos do "Times" de Londres, emque diz: — "Se não fosse a che-gada das brigadas internacio-naes em novembro de 1936, pa-ra reforçar o exercito republi-cano, quando os nacionalistaschegaram aos arredores de Ma-drld, a guerra já teria acabadoha muito tempo".
Entretanto, os communlstas eanarchistas francezes continuamdispostos a auxiliar os republi-canos tanto quanto possivel,dentro das regulamentações ao-bre a não intervenção.
Uma delegação francez* se-guiu de Paris com destino sBarcelona, onde chegou hoje, aconvite dos anarchistas hespa-nhoes, tendo se avistado com osdirigentes da CNT. F*\zem par-te da delegação o ex-ministrofrancez Marceau Pivert, o fa-moso advogado corso Moro-Giaffers e os quatro membrosda Frente Popular: GeorgesPiocb, Jean Nocher, Robert La-zuricke Jean Belin. Na mesmaoceasião em que a delegaçãoatravessava a fronteira, chega-va a Barcelona uma columna ievinte caminhões que havia se-guido de Paris, transportandoquinhentas e quarenta toneladasde gêneros alimentícios, sendoque uma outra de quarenta ca-minhões se encontra em cami-nho com mais mil toneladas Iegêneros. Uma vez livres de suascargas, os caminhões são entre-gues ao exercito hespanhol pa-ra o transporte de armas e mu-nições. A falta de alimentos naCatalunha continua tão agudaque o delegado asturiano emParis, David Alonso, publicouum appello de auxilio para osmil refugiados asturianos quefugiram par? a França, após aqueda de Gljos e que. sa ehcon-
tram quasi sem recursos naHespanho por não encontraremtrabalho.
Do lado nacionalista o gene-ral Franco mandou reservarquatro milhões de quintaes detrigo para prompta alimentaçãodas populações civis das pro-vincias conquistadas. Este tri-go ó a sobra das duas ultimascolheitas, mas o general Fran-co decidiu que, em vez de ven-del-o no estrangeiro para ob-ter os créditos de que necessi-ta, o mesmo devia ser conser-vado na Hespanha afim de serdistribuído pela população libe-rada. Os nacionalistas conse-guiram hoje decretar, nas pro-vincias em que dominam, a re-ducção de quatro centimos no
preço do pão, que pasta a servendido a sessenta e sete cen-timos por kilo.
A Missão Hespanhola que seencontra em Paris deu publici-dade ao decreto de Burgos, no-meando mais seis chefes de de-partamentos goveruamentaes donovo gabinete do general Fran-co: chefe do Serviço da Indus-tria Nacional, Areilza; chefedas Communicações Marítimas,Jesus Alfaro; chefe da .Turisdi-cção do Trabalho, Mariano Pe-rez de Avala; chefe da Propa-ganda, Dionisio Ridruejo; Se-cretario do Serviço Nacional doTrigo, Esteban Martin e dire-ctor das Publicações do Estadoe do Partido, Pedro Lain En-tralbo. — (U. P.)„
0 general J. J. deAndrade deixa a
Aviação MilitarO general José J. de Andra-
de, por ter sido promovido ádivisão e nomeado commandan-te da ?l R. M. e guarnição doEstado do Rio Grande do Sul,deixa hoje a direcçâo da Avia-ção Militar, passando-a, em ca-racter interino, ao coronel Ger-vasio Duncan de Lima Rodri-gues, chefe de uma das divisõesda directoria. Para o acto fo-ram convidados todos os com-mandantes e sub-commandantesde corpos, commandantes de es-quadrilhas, chefes de divisões edirectores de estabelecimentos eseus offi:iaes. O uniforme étúnica branca e caiça cinza.
ATAQUE REPUBLICANO A" HUESCA >ENCARREGADO DA DEFESA DESSA PRAÇA FORTE NACIONALISTA
0 GENERAL ARANDAPARIS, 4 — Observadores mi-
litares na fronteira franco-hespa-nhola informam terem sido assigna.-lados grandes deslocaçoes de tro--pas entre Saragossa e Huescs. Acre-dita-se que o commando legalistaesteja tentando desfechar um golpesobre Huesca semelhante ao quelhes deu temporariamente a possede Teruel.
Consta que o general Aranda,defensor de Oviedo, partiu para Hu*esca afim de chefiar os preparatí=vos para a defesa da cidade agora
c«ner*i Anote visada pelos republicanos. (U, P,)
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NOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938- mm mm/mmNOTICIÁRIO
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O presidente da Réo Motors C.°, sr. Elijab G, Poxson
Pelo vapor " Aqultania" chegará no próximo domingo á' nos-sa capital o sr. Elijah G. Poxson, presidente da Réo Motors
'C*.de Lanslng. e, que vem em visita aos seus representantes no«diversos paizes da America do Sul.
A fabrica "Réo", que aetualmente desenvolve uma grandeactividadé ho campo exclusivo da manufactura de vehiculos ih-dustriaes, é representada no Brasil pela Companhia Propae,uma das mais importantes organizações do paiz.
O sr. Poxson receberá grandes homenagens por parte de suarepresentada a Cia. Propac, entre outras,, um almoço que. lheserá offerecido no* Palace Hotel na próxima terça-feira e aoqual, devem comparecer diversas personalidades de grande des-taque no meio commercial, representantes de Associações dèclasse, bem como o prefeito de nossa cidade, que será especial-mente convidado. < ¦
Casas hygíenicaspara operários, nailha do Governador
0 GÕraiÉtGióíunGGionará das 8
ás 18 horasRESOLVIDO EM DEFINITIVOO IMPASSE CRIADO PELA DE-
LIBERAÇÃO BO PREFEITO
convite ao mi"nistro do Trabalho
Esteve hontem no Ministériodo Trabalho o sr. Eugênio Mer-gulhão, secretario da Associaçãodos Empregados no Commercio,afim de convidar o titular dapasta para assistir á festa deanniversario desta assoriação, arealizar-se na próxima segunda-feira, 7 do corrente.
com cafés liberados e-existentesneste porto.
Dentro do regulamento — Re-solução n" 371 — seria impôs-sivel.
A quota de equilíbrio deveráser constituída previamente.
Só mediante antecipado depo-sito delia, nas mãos do Depar-tamento, pode ser effectuadoembarque em quota directa, dointerior.
No caso das 14.000 saccas, seránecessário um deposito préviode cafés despachados no lute-rior, para Reguladores do"DNC" de 32.666 saccas. Parao embarque em quota directade 30.000 saccas será necessa-rio deposito prévio de 70.000saccas, no interior, á ordem doDepartamento.
A quota de equilíbrio não po-de, ademais, ser constituída decafés existentes nos portos.
Nem dentro do regulamento,nem da necessidade que teriamos cafés nos portos de pagardespesas de frete e impostos —o que impossibilitaria a opera-ção.
Este Centro, ante a exposiçãodos factos de tanta gravidade,solicita de v. ex. sejam imme-diatamente suspensas as ordensdadas á Rede Mineira de Viaçát
O MINISTRO DO TRABALHOINAUGURARA', EM JULHO
PRÓXIMO, A PRIMEIRAVILLA
Conforme foi noticiado, aCaixa dc Aposentadoria e Pen-soes dos trabalhadores em Tra-piches e Armazéns abriu con-corren:ia para a construcção de24 casas para os seus associadosna Ilha do Governador.
O resultado dessa concorren-cia, entre varias firmas ido-neas, favoreceu a CompanhiaGeral de Habitações e Terrenos,a qual se comprometteu a en-tregar a obra dentro do prazode cento e vinte dias, ou sejamquatro mezes. .
O ministro Waldemar Falcão,no deliberado propósito de re-solver O problema da casa ba-rata e hygiehica para o opera-rio, pretende inaugurar essa vil-Ia da Caixa dos Trabalhadoresem Trapiches e Armazéns, nodia Io de julho do corrente an-no.
Aquella Caixa, em' virtude dogrande interesse por parte dosseus associados residentes naIlha do Governador, resolveuconstruir -ali mais-26 casas.
Damnificada a ponte deItacurussá
Tendo, chegado ao conheci-mento do ministro da Marinhaque a ponte de Itacurussá, noEstado do Kio, se encontra pre-seritemente bastante damnifica-da, o titular da pasta solicitouao interventor naquelle Estadoas providencias necessárias pa-ra serem feitos os reparos in-dispensáveis, pois que a referi-da ponte desempenha inestima-veis serviços não só á atraca-çào das embareagões que fa-zem o transporte para a Escola"Almirante .Baptista das Ne-ves", como, tambem á Colôniade Dois Rios e ao estabeleci-mento do Lazareto, no Abrahão.
Ha dins os directorés da Asso-ciação Commercial mantiveramlonga conferência com o presi-dente Getulio Vargas e. além
| dc outros assumptos, trataramdo impasse criado pela delibe-ração da Municipalidade per-mittindo o horário livre pára ofunccionamento do commercio.
O chefe do governo, entre-tanto, concordou em resolverque o commercio volte a fun-ccionar no horário antigo, istoé, das 8 ás 18.
Fi:ou ainda resolvido que oprefeito estudará o pedido doscommerciantes que querem teras portas de seus estabeleeimen- -O
Será modifioadotrafego para Ipane*
ma e CopacabanaAs autoridades municipaes
estão cogitando de modificar .otrafego de bondes para Ipahé-ma e Copacabana. Supprínún-do "Certos itinerários' qué.difl-.cultam, .consideravelmente',. ;o ..escoamento normal dos • vènfcsculos que percorrem esses doispopulosos bairros da cidade. .
Assim, brevemente, o trafegodos bondes será desviado pelasruas Barcellos, Gomes Carneiroe Visconde de Pirajá-, -
Ficarão, assim, eliminadoscerca de dez cruzamentos peit-gosos e a viagem para. os bairrosda zona, sul será reduzida emcerca de 15 minutos,
Os gaúchos venceramos paraguayos
CONJUNTOtos abertas de 9 ás 19 horas. URUGUAY ANA
Alekhine venceu de-zesiove adversários
MONTEVIDE'0( * — Jogan-do simultaneamente vinls par-tida»- de xadrez, o campeãomundial Alekhine, venceu hon-tem nos salões do Jockey Clubdezenove e perduu urna | parao enxadrlsta uruguayo sr. In--fatozzi. — (U. P.)
Assim, até que o prefeito, deli-berc, o commercio fuiiccionaràdas 8 ás 18 horas. ....) •
LOCAL DEVENCE GA-
e obrigado o beneficiado Gus-mo commerciante, de mais de i tav0 Martins a cumprir as dis-lti.OOO saccas.
A excepção attenta ao regu-lamento, quebra a inflexibilida-de que v. éx. sempre, deu aosactos de sua administração.
Não ê, pois, sem estarrecimen-to que tivemos conhecimento defacto de tão'summa gravidade.
Não ha dizer que o embar-que vem com destino ao Depar-tamento e a quota de equilíbriopoderia ser constituída, aqui,
posições de embarques constan-tes da Resolução n° 371 a quese não podem forrar os embar-cadores de café em todos osEstados do paiz..Esperando merecer" sua cos-
tiimeira attenção para .o pre-sento memorial, subseréVemo-nos com elevado apreço e subi-da consideração. — (a) Júlio d*.Souza Avellar, presidente".
(D'"Q Pais" de 4-3-38).
0 "Mario Alves" foiincorporado á flotilha
do Amazonas,O ministro da Marinha decla-
rou hontem, ao chefe do Esta-do Maior da Armada,, ter resol-vido mandar incorporar defini-tivamente, á flotilha do Estadodo Amazonas, o navlo-pharolel-ro "Mario Alves", que continua-rá, entretanto, a. prestar -à^usserviços á directoria de nave-gação. quando fGr necessário.
TOKEJROMHIÍE\mam[ffljgp^
Um íaGtor de se-pratica
A ÁREA DE FREIAGEM
Nestes ultimos vinte annos avelocidade dos automóveis temsubido de modo realmente lm-pressionante. Ha poucos annos,ainda, 60 kms. por hora era omáximo permittido nas estra-das de rodagem paulistas; hoiepoda-se legalmente rpdpr ate80 kms. sem Incorrer em multapor excesso de rapidez. Dize-mos "pode-se" pois é de factocorrente alcançar e manter ve-locidades bem superiores, llmi-tadas mais pelas condições derodagem do que pela capaclda-de mecânica dos carros.
Estamos: deante de uma con-quista que seria verdadeira ca-lamidade publica se paralleia-mente a ella não tivesse, tam-bem, augmentada a efficienciade frelagem dos automóveis. Oscarros velozes devem poder pa-rar rápida e precisamente, empequena distancia, sob pena deprovocar gravíssimos accidentese desastres e, neste sentido, aIndustria automobilística temconseguido resultados notáveis*
O que. governa a segurança docarro consiste em resumo, nasua área de íreiagem em rela-ção ao peso do próprio carro.
Quanto mais pesado fór elle,maior deve ser a superfície dostambores sobre a qual agem osfreios e, nesta proporção osFord de 8 cylindros em V estáooom uma deantelra. que os tor-na excepecionàlmente-seguros.Basta dizer que no V-8 commotor de 60 CV a área de freia-gem é de 7.21 pollegadas por100 libras de peso, ao passo queoutros carros, neste sentido,apenas apresentam uma áreade 5.56. No V-8 85 CV a rela-çáo é ainda bastante alta, ex-actamente : de 6,64" ¦ contra5,43" em outras marcas;
Dahi,' portanto, a marcada-preferencia dos automobilistaspelos carros Ford, cuja veloci-dade, alta e commoda, semnre
I resulta segura.
Varias disoensas naMarinha
Foram dispensados pelo ti-tular da pasta da Mi rinha,liontem, os capitães de corvetaErnesto de Araújo e AugustoPereira, do serviço do EstadoMaior da Armada; os capitãestenentes Carlos Pehoul Joncei-ção, de chefe de machlnas docruzador "Bahia"; Pedro Paulode Araújo Susano e AntônioCezar de Andrade, respectiva-mente, de encarregado de na-vegaçao do encouraçado "MinasGeraes" e de official de gablne-te do-ministro almirant Hehrl-que A, Guilhem, é o p.-lmelro-tenente fuzileiro naval, Anto-nio dos Santos, dos trabalhosdo Conselho de Justiça Militar,da jurlsdlcç&o da .'Marinha, porsolicitação do titula»* da pasta.
LHARDAMENTE O CONJUN-TO PARAGUAYO
Ar Associação Brasileira deJ Imprensa acaba de receber dàcidade de Uruguayaiiá a com-
municação de haver o scratchlocal vencido em umà movimen-tada pugna o conjunto para-guayo que se acha actualmen-ie em visita ᣠcidades gaúchas,
A victoria do Club de. Uru-guayaná está sendo festiva-mente commemorada.
! ijíírT*.*a senhora "arranja" o penrteado em casa, faça de OLEODE LIMA o seu auxiliar.OLEO DE LIMA fixa o.
iNOTICIÁRIO DIÁRIO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938 NOTICIÁRIO 3
Está no Rio o Gerente do Departamento de Exportaçãolie Sales Corp ora tio ri dos Estados Unidos
O sr. Massey entre amigos que o foram rece ber no Aeroporto
Procedente da Argentina chegou hontem átarde ao Aeroporto Santos Dumont um hydro-avião Douglas da Panair, trazendo a seu bor-do o sr. Fred Massey, gerente do Departamentode Exportação da Sonite Sales Corporation, deNova York. :
Essa companhia distribue no exterior váriosproduetos pharmaceuticos, destacando-se. os de-nominados" Zonite 6 Argyrol, bem como a pastadentifricia Forham.
O sr. Massey viaja, presentemente, pelaAmerica Latina a estudar as possibilidades quese offerecem aos seus. produetos' nos mercadosdeste hemispherio.
Ao aeroporto, afim de apresentarem asboas-vindas ao illustre viajante, compareceramos srs. S. V. Mangual, da firma S. V. Mangual& Cia., Ltda., Pancho Hernandez, da firma0'Neil & Hernandez e A. Xavier da Silva, daEmpresa de Propaganda Sul Americana.
a exportação da | jj0 rjq 0 seGretario da \$wà do Brasil em CubaVAO EXPORTAR
1 MILHÃO DE CAIXASO ministro da Agricultura, sr
Fernando Costa, tendo em vis-ta as difficuldades que estáoencontrando, quanto á emballa-gem e transporte, os fruticulto-res de uma nova
' zom çitricòli)situada no Rio d*Ouro, cuja pro-ducção para o próximo annoestá avaliada em um milhão decaixas de cltrus. mandou for-necer a esses . fruticultores asmachlnas necessárias para a m-stallação do "packing house"que vão construir naquella zona
S. cx. vae se entender tam-bem com seu collega dn Viaçiioe com o interventor no Estadodo Rio, afim de solicitar dosmesmos providencias para o me-lhoramento das estradas queservem á zona em questão, me-dida essa Indispensável para quepossam os alludidos citriculto-res exportar sua producção, nopróximo anno.
Conselho de Caça ePesca
Ò ministro da Agricultura ti-xou em 50$000 a gratificação defreqüência dos srs. conselheirosdc Caça e Pesca, nas sessões domesmo Conselho.
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EXTERIOR DIÁRIO CARIOCA -— Sabbado, 5 de Março de 193S NOTICIÁRIO
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Atirou Agya Fervente no Amante,indo Também a Própria FilhaAtfSnív!
Máos tratos recebidos continuamente levaram a pobreiiulher á pratica do extremado gesto
Moram maritalmente ha bas-tante tempo, maritalmente, àdomestica Sebastiana Silva, ". oestivador Francisco dos Santos-
A historia de Sebastiana quese resume _n os máo tratos quelhe eram diariamente impostopelo amante, teve hontem o seucapitulo mais emociosante-
Como. ha um mez, Francisconão deixava em cc^sa dinheiror.lgum para despesa, e não, ido supportar mais áquellavida de misérias e atflicão, di-
rigiu-se Sebastiana a elle pro-curando explicação sobre a cau-sa que o levou a tomar tal At-titude.
Porém. Francisco que não es-tava para muita conversa, in-vestiu, como é o seu habitocostra Sebastina, que, em ultí-mo recurso, procurando livrar-se do soco terrível do seu aman-te, valeu-se de uma chaleira d°água fervente, atirando-a con-tra -o seu algoz.
Mas, foi tão infeliz, a desven •
turada mulher, que a água fo:attingir também a sua filhinhaConceição, de 4 ansos, de idadeque se encontrava brincandonas proximidades do logar dadiscussão.
Francisco e Conceição quê re-ceberam queimaduras no abdo-men- foram levados para oHospital Miguel Couto, sendoali medicados.
O commissario de dia no 3"disi/ricto, tomou conhecimentodj facto.
Üüí !ÍÉ Sriisfi ei Poderio lioCompensações offerecidas pelo governo italiano a Hailé Selassié ¦
O Ultimo Banho de MarUM MENINO ARRASTADO PELAS ONDAS NUMA DAS PRAIAS DA
ILHA DO GOVERNADORAngustioso momento !Decorreu ás 15 horas de quinta-feira ulti-
ma, numa. das praias da Ilha do Governador,um facto que consternou profundamente a suapopulayâo. Nessa impressionante tragédia per-deu a vida o menino Ayres Antônio da Silva,filho de Antônio da Silva, de 2 annos de edade,residente á rua Herculano Paiva n. 122, na-quella ilha.
COMO OCCORREU O FACTOFugindo ao rigor da canicula reinante, dl-
versas crianças, ali residentes, resolveram ir.atéa praia, oncle, dêspreoccupados, entregaram-seás fascinações de variados brinquedos.
Tudo corria as mil maravilhas quando AyresAütonio que se achava á beira dágua, foi en-volvido por uma onda mais forte que o arras-tou para longe da praia.
Quando os companheiros do desventilíadômenino o viram a se debater aO longo Contra,a correnteza que o arrastava, Sebastião Ama-ral. o seu amiguinho dè travêssura-s, sem té-mer as conseqüências que poderiam advir doseu tresloueado gesto, atirou-ss ao mar e cOr-reu em seu auxilio.
Baldados porém foram todos os esforços deSebastião. Isto porque, quando conseguiu tra-zer até á praia o seu amigo Ayrês, este já seencontrava sem vida.
O facto immediatamente levado ko conhft-cimento «das autoridades do 30.° districto poli-ciai que providenciou a remoção dô cadáverdo inditoso Ayres para o necrotério.
jr^pUi OS
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*********************************,i
mações officiaes em tal Sentido; mas liga-Sè âo facto â vtèit*feita por Hailé Selassié, na quarta-feira, a Lord Halifax.
Reina o mais rigoroso sigíllo èm torno do caso: mas constaque Selassié solicitou o conselho do governo britannico, e Oapoio, se fór necessário para a attitude que tenha de tomar emtáca clrcurtistanciaí,.
O governo inglez, provavelmente, se teria abstido de opinar (püegando nâo poder intervir em uma questão que dia respeito,somente ao governo italiano e ao próprio Hailé Selassié. (U. P.)
IMUSICâ I Noticias do Estado do Rio
Regi
- Rei Gustavo, da Succia
NICE. 4 — Não obstante a greve dos empregados de hotéis,
què- paralj- íou os serviços de seis importante estabelecimentosdesta cidade e 17 outros de segunda categoria, o rei Gustavoda Suécia recusou-se hontem, obstinadamente, a abandonar o"Hotel d'Anglaterre", desta cidade, onde se encontra em gozocie férias". -
A principio apenas um "Serviço Real", conseguido á muitocusto, íoi assegurado ao soberano sueco, compromettendo-se apreparar o banho quente e os ovos quentes habituaes do Ulus-'re visitante. O arranjo nâo estipulava, porém, a arrumação da..ma, que teria de ser feita pelo próprio rei...
Finalmente, depois de varias horas, foi possivel organizaruma crladagem especial para o rei Gustavo, quê terá assim ás
suas refeições e a sua cama feitas sem o trabalho inexperiente
e inesperado de suas reaes mãos. — (U. P.)
V.e.bam O melhor e omais saboroso
>M ATE'*>& GLOBO
A ULTIMA GOTTAÜ!Guàrdèiü. às capai qüe têm v&lór.
Como falou o generalBoanerges de Souza,commandante da 3/
ião Militar ¦¦— Aresposta do novo inter-
ventor gaúchoPORTO ALEGRE — Ao deixar
o cargo de chefe do EstadoMaior dâ 3* Região, o coronelCordeiro de Farias, o generalBoanerges Lopes de Souza, com-mandante da Região, pronun-ciou o seguinte discurso:"Meus senhores. — Soliciteio compareeimento de meus*pre-zados camaradas a este salão,para communicar que a 3* R.M. vae perder o chefe do seuEslado Maior, coronel Cordeirode Farias, que acaba de ser dis-tingfuido pelo exmo. sr. presi-dente da Republica com a no-menção de interventor federalno Rio Grande do Sul. Se, deum lado, o afastamento do nos-so distineto camarada nos dei-xa antecipada saudade e pezar,de outro lado seu afastamentonos proporciona in.tima satis-facão e contentamento cívico,por ter sido honrado pelo che-fe da Nação para um cargo detão elevada distineção, no qual,certamente, como af firmou s.ex. o presidente da Republica,saberá conduzir-se com a intel-ligencia, o patriotismo e a elo-vação de sentimentos, que, sem-pre o distinguiram e o caracte-rizam como um dos mais brl-lhantes officiaes do nosso Exer-cito. Dou parabéns ao RioGrande do Sul por ter á frentede seus destinos um officialque, embora moço, e de vida ac-cidentada, jà adquiriu experi-encia sufficiente para af firmarsuas qualidades dc caracter csuas qualidades de cidadão. To-dos que 0 acompanharam o otêm acompanhado nos últimosannos de sun vida publica têma plena segurança de que nainterventoria d" Rio Grandedo Sul o coronel Cordeiro deFarias, conquistará o mesmoconceito que desfruta no seiodo Exercito, no qual é uma dasmais jovens esperanças pelacorrecção de suas attitudes in-confundiveis que caracterizamsua personalidade, e, sobretu-do. por ser possuidor de bonis-simo coração e fina educação, oque attr.áe para sua personali-dade todos áquelles que têm asatisfação de privar dft sua in-timidade tornando-se, assim,seu amigo e admirador. Maisuma vez. dou parabéns ao RioGrande do Sul. Congratulo-meeom os meus distinetos câmara-das pela nomeação do coronelCordeiro de Farias, para o Car-go dc interventor, na eertêía deque saberá honrar suas tradi-çõ»s de soldado honesto e tr«-balhador, dedicado * eavalhéi-rosco"..— (A. N.).
Agradecendo a saudação feitapelo general Boanerges tope» deSouza, o coronel Cordeiro dôFarias pronunciou as seguintí-spalavras:"Meu general. Agradeço pro*fundamente a v. ex. cm tertransformado a simples nassa-gem da chefia do Estado Maiordà 3' Região Militar nesta fes-ta de verdadeira confraterniza-ção militar. A responsabilidadeque, amanhã,, vou assumir, etremenda, porquê tjuéfo váe ó. iNr*-##-*-s'**-> 'raíoque lhe foi fiado, collocado flômesmo éstabèlCciiheiUé um r*-Crigerador electrlco.
.-" Pêlo delegado fiscal ÀoEfctado. foi imposta a multa 4*üOOÍ', ao chaffenr
'-«*- -J -**->fc,u-f1i A*-* Stí>;f »-jra-5EKMi*-i—-:',..';íííffit,!í I*,- •*» !gKSB^;*aíse«38^3^?B^^
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MARIO r a*w£ __ Sabbado, 5 áe Maré© de 193S TELLEGRAMMAS §
4*mW WmmmW ^m>mm*> WmmáW Mm MmmW Aj> fflirmrT Tk *fr ü B Of KL*H
dos Indigitadoscionaes do Julgamento
Os depoimentos dos acGusados Gontêm revelações nota-veis sobre a sua incansável actividade - 0 programmade Stalin continua a dizimar as fileiras dos que pianti-
ram a ascensão do ditador vermelho
Batido o record damilha
íradores Russ
Stalin, imagina os seus planos de morticínioMOSCOU, 4 — Durante a ses- j trabalho dos direitistas de Mos-
s&0 de hoje do Tribunal de Jul-gamento, foi assignalada a exis-tenda de um "complot" paraseparar uma parte central daUnião Soviética, afim de se or-ganizar uni Estado "tampão"seb a protecção do Império Bri-l annico.
F. Raizulla-Khojayev, ex-pri-meiro commissario da Republi-ca Soviética de Uzbekistan e onono dos vinte e um accusadosa depor, declarou que conspiroupara separar uma parte de Uz?bekistan e de Bokahara afimde constituir um Estado "tam-pão". Tal Estado teria um gran-de valor para a Inglaterra por-rçue ficaria situado numa zonatíe importância estratégica li-gando o Aíghanistão á índia.Seria um Estado amigo entre aíndia Ingleza e a Rússia.
Khojayev declarou que, desden anno de 11)22, procurava rea-Hzar o plano de formar o re-ferido Estado, e quê Alexei Iva-novich Rikov, membro do pri-meiro Gabinete da União Sovie-tica, "garantiu", como leader daopposição, approvar a indepen-riencia de Uzbekistan e Bokaha-va como protectorado inglez.
O depoimento de Khojayev è«onsiderado de grande impor-tancia em virtude do seu cargode primeiro ministro de Uzbe-kistan. Foi elle o segundo a de-por na sessáo de hoje.
O primeiro depoimento foi deVasili F. Sharangovich, antigosecretario do Partido Commu-nista da Rússia Branca, o qualconfessou ter conspirado a fa-vor do Serviço Secreto da Polo-nia e ser espião daquelle paizna Rússia. Declarou que estevepreso na Polônia em 1921, e an-iss de ser posto em liberdade,« Serviço Secreto da Polônia lhe•perguntou se desejava ser agen-te do mesmo na União Sovie-tica. , „
Tendo accedido, foi enviadopara além da fronteira sovieti-ca, onde estabeleceu contantooom Slovenski, representanteOfficial e residente do Intelli-gence Service da Polônia.
Confessou que, em 1932, foiUW dos organizadores do Par-tido Fascista Polonez, que tinham finalidade de cooperar com o
cou. Disse que os nacionalistasda Rússia Branca pretendiamseparar-sc da União Sovieti-ca, auxiliar a derrotar o Sovictem caso de guerra e entregar-se a actos dc sabotagem, aceres-centando que elle próprio exer-ceu taes actos contra as pro-priecladcs agricolas, espalhandoo cholera morbus entre o gadoe envenenando os animaes.
Sharangovich está implicadonas actividades de tres outrosprincipaes leaderes bole lie vistas:N. K. Antipov, antigo vice-pre-sidente do Conselho dos Com-missarios do Povo, N. M. Go-lobed, ex-primeiro commissarioda Republica.da Rússia Bran-ca, e D. E. Sullimov, ex-pri-meiro commissario da Republi-ca Soviética Russa.
Sharangovich declarou aindaque Chcrviakov, antigo presi-dente da Rússia Branca, que sesuicidou, pertencia á organiza-ção dos nacionalistas da RússiaBranca, a qual incluía (-'emen-tos trotskystas, tendo affirma-do: "Eram estreitas as nossasrelações com a organização cen-trai de Moscou. Recebíamos re-gularmente as suas instrucções.A 4 de março de 1931, Cherkia-kov foi a Moscou, e ao regres-sar nos participou que Rykov eBukarin dirigiam a sabotagem,mantendo intimo contacto coma organização da Polônia. Con-ferenciei com Sullimov, queconfirmou essas informações".
O depoimento de Khojayev seprolongou por duas horas. De-clarou-se tão culpado quanto osdemais accusados, af firmando:"Trai a confiança de Stalin
'
Asseverou que Bukharin lhe deuinstrucções para manter conta-cto com o Intelligcnce Serviceda Inglaterra, communicando-lhe: "Estamos dispostos a en-trar em combinação com a Ai-lemanha e O Japão".
Proseguindo no seu dcpoi-mento, Khojayev declarou:"Nós, nacionalistas, escolhe-mos a Inglaterra como paizque nos poderia garantir a in-dependência de Bokahara. Na-turalmente sabiamos que a In-glaterra não nos prestaria o seuauxilio somente por causa danossa boa apparencia; mas es-
tavamos dispostos a acenar oseu protectorado é a nos sepa-rarmos da União í'ovietica.
Substituímos o pessoal hones-to do Sovict pelas nossa,-- cria-turas. Seleccionavaiiios os jovensda burguezla e os mandavamo*para receber educação na Alie-manha. Organizamos forças ar-madas ao lado da milícia regu-lar."
Disse que, em 1930, por ocea-sião de unia de suas viagens a-Moscou, "encont,rei-mc com Ry-ko ¦ o qual me disse que os di-reitistas e os nacionalistas bur-guezes seriam forças unidascontra o regime soviético e oPartido Communista. Rykov medeclarou então que a direita co centro garantiriam a indepen-dencia de Uzbekistan."
A essa altura, Khojayev soli-,citou, dirigindo-se ao Tribunal:"Peço:.que me acrediteis, em-bora isso não seja possivel porme encontrar em tal posição'-.
A seguir, houve uma violentadiscussão entre Khojayev e Ikra-mov a respeito das actividadesexercidas por ambos, tendo oprimeiro declarado: "Ikramovera meu cúmplice: elle agia noPartido e eu no governo". Ikra-mov concordou, afinal, com essadeclaração.
Acredita-se que os depoimen-tos da sessão de hoje deixamentrever se o programma dc ex-purgo politico, traçado paratres annos, chegou ao ápice, ouse continuará a dizimar as fi-leiras dos homens que ajuda-ram a formar a União Sovieti-ca. Têm sido ouvido aceusadopor aceusado. Cada um dellesconfessou a suá plena cumpll-cidade com a conspiração paradesmembrar a União Soviética,assassinar os actuaes goveman-tes, formar um novo governocom o auxilio das potências es-trangelras e restabelecer o ca-pitalismo.
Doze accusados ainda restampor depor, inclusive Nikolai Iva-novich Bukharin, antigo presi**dente da Terceira Internacional,e Grigorievich Yagoda, ex-chei'eda Policia Secreta da GPU.Acredita-se que Nikolai Krcti-nski seja chamado a depor no-vãmente.
Andrew Vishinski, promotor-chefe, tem enredado todos osaccusados em mna trama subtilde interrogatórios, inquirindosobre factos acontecidos desdeo inicio da União Soviética. Ac-cusou os diplomatas .que, no ex-terior, conspiraram com agentesda Allemanha, Polônia, Japão cInglaterra, para derrubar o go-verno fazendo em troca vastase ricas concessões territoriaes;os commissarios que desviavambens do governo, enfraquecendoa estruetura industrial, finan-ceira e econômica, afim de pre-parar o golpe final; os leaderesprovinciaes que organizaram oselementos da opposição parauma eventual revolta, e todosos conspiradores que se achamsob julgamento. — (U. P.)
HANOVER, * — O corredoramericano Glonn Cuniiinprhainbate o record mundial da ml-lha em recinto fechado, conse-guindo alcançar o tempo de *tminutos e -1 -i|10 segundos, me-lliorando o seu próprio recordconseguido om 1934 o qual erade quatro minutos e 8,411o '-e-gundos. _ (U. P.,1
A Tchecoslovaquiâ Deten-dera a Sua IndependênciaSensacional discurso do primeiro ministro sobre
as relações com a Allemanha
\/fM^:4JMf'/WMí
Sessenta apparelhosem busca do avião
perdidoFRI3SNO. Califormia, 4 —
Foi organizada uma frota desessenta aeroplanos para pro-curar o avião da Trariscóntlnen-tal Western Airline que des-appareceu, quando voava terça-feira á noite nas proximidadesde Castle Peak, tendo a bordonove pessoas. — (U. P.)
PRAGA, 4 — O dr. Ni-'-'man Ilodza, primeiro mi-nistro da Tcheco-Slovaquia¦pronunciou hoje sensacio-nal discurso perante o par-lamento, o qual está sendoconsiderado como uma res-posta do governo teheco áoração proferida pelo sr.Adolf Hitler no dia 20 defevereiro.
O ministro foi alvo dedelirantes acclam ações,quando em determinado
trecho do seu discurso ex-clamou: "As fronteiras daTcheco-Slovaquia são in-AÒolaveis. A questão dasminorias é um assumptoexclusivamente doméstico.O povo tcheco jamais per-mittirá interferência nosseus negócios internos. Al-mejanios a paz, mas devodozer que se formos com-pellidos a nos defender,não hesitaremos."
0 ministro declarou por
HOJE
fim que a-Tcheco-Slovaquiaestava prompta a collabo*rar com a Allenianha desdeque isto se processasse embase de "complela egual-dade." — (U. ?.)
Evoluem os serviçosturísticos no México
MÉXICO, + — O sr. LuizMontes de Oca, presidente doConselho Nacional da Associa-ção Mexicana Automobilística,concedeu uma entrevista aodiário "131 Nacional", em queexaminou o desenvolvimento doturismo no México, especial-monte quanto á organização deserviços devida á entidade quedirige. De accordo com essasdeclarações, a organização dosserviços turísticos mexicanos éhoje tão boa quanto a de dl-versos paizes estranreiros, ten-do o sr. de Oca examinado,principalmente, a questão doaproveitamento das rodoviaspara augmento das visitas deestrangeiros ao México. — (A.N.)
Collocado de Pé na Capella de Fiume,©¦ C@rp® D*ÂnnunzioAí ultimas homenagens dos comma ndados do poeta
— Transformadaem Museu Nacional a Villa Vittoriale
GARDONE, 4 — 0 corpo aeD'Annunzio foi collocado ho.ie,á noite, de pé, no tumuio pro-visorio da capella de Fiume, deaocordo com o rithual francis-cano. Quando ficar prompta asepultura permanente no cerni-terio dos legionarios de Fiume,os restos mortaes do poeta se-rão trasladados para Ia. Dean-te do corpo de D'Annun/.io em
• seu túmulo provisório, o abba-de Brandano collo•¦•., o' ¦?
Uêo deixe que as formigas lhe estraguem os alimentos /Os jnsecticidas inferiores nâo as podem matar
T\V M
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Em 90 paire», Flit • » Inieclitido maii pt.twaé»,prova convincente de tua grande «(ficada. Flit-extermina as iniectoi porque contem uma cam-binarão de elementos.de destruirão que não sã*encontrados em qualquer outro insecticida. Flit
inio mancha, e é Inoffensivo, tanto para o homemquanto para os animaes domesticas. Precave-nha-se centra todos os substitutos qua se masca-ram sob o nome Flit. Toda lata de Flit e' sedada,para protccjão de publico contra o enchimentofraudulenta. Peja sempre a lata amarella cam asoldadinho e a faixa preta—será • sua garantiade adquirir • «nico e verdadeiro Ftit.
m ataíi íie ffacto /
0 General Pershing Previu a D8sforralPofía f prvfa pa-P ciência do JapãoRecordando a actuaçao do grande g eneral norte-americano durante osdias agitados de outubro de 1918 — Extraordinária clarividencia que os
acontecimentos de hoje comprovamPARIS, 4 — Commcntando a
luta tenaz que o general Per-shing vem sustentando ha va-rios dias contra a morte, o co-nhecido semanário francez"L'Illusti-ation" publica na suaedição de hoje o texto da famo-sa carta que o general Pershingendereçou ao marechal Foch nodia 30 de outubro de 1918, pro-testando veementemente contraa concessão de um armistíciobenigno á Allemanha e exigindoque os exércitos germânicos fos-sem repellidos até o seu próprioterritório afim de render-se in-condicionalmente no campo dabatalha.
Subordinando o seu artigo aotitulo: "Se tivéssemos dado ou-vidos a Pershing", "L'Illustra-tion" diz textualmente:
"Ha vários dias a França vemconhecendo com o mais profun-do interesse as alarmantes no-ticias sobre a saúde do generalPershing e volta a falar no pa-pel preponderante que estegrande soldado desempenhou naguerra mundial e durante o ar-misticio. Mas, o que ninguémsabe na França é que o generalPershing insistiu tenazmente nodia 25 de outubro de 1918 per-ante o conselho dos comman-dantes dos exércitos alliadospara que não fosse concedido oarmistício solicitado pela Alie-manha, até que o exercito serendesse incondicionalmente. Alarga visão do grande generalpermittiu-lhe prever exactamen-te o que aconteceria mais tar-de e infelizmente aconteceu,uma vez que o exercito germa-nico poude regressar á sua pa-tria sem o estygma da derrota.
E' por isso que no dia 30 deoutubro de 1918 Pershing vol-tou á carga e numa carta en-dereçada ao Supremo Conselhodos Alliados e ao marechalFoch reiterou solennemente assuas advertências".
No texto da carta que "L'H-lustration" reproduz na integra,o general Pershing cita onzerazões pelas quaes na sua opi-nião os Alliados não deveriamconceder o Armistício:
1) Os alliados têm elementospara sustentar a luta iitdeíi-nidamente.
2) A experiência do exercitoamericano augmentava diária-mente e elle poderia tomar par-te preponderante na offensivados alliados.
3) O potencial humano doexercito aUemão decresceu ra-pidasnente uma vez que elle per-deu 300.000 homens nos últimostres mezes.
4) Os effectivos dos exércitosalliados na. frente oceidenta! éde l.üfiS.ÒOO homens contra1.134.000 allemães. havendo -as-
sim uma superioridade de 37 °|"a favor dos alliados.
5) Por informações pessoaeso general Pershing sabia que omoral das forças allemães erapéssimo e estava perto do pon-to de ruptura, tendo elles per-dido toda esperança na victo-ria.
6) O armistício permittiriaaos allemães reorganizar oexercito e os alliados sacrifica-riam desta forma toda a suaesmagadora superioridade.
7) Pershing tinha a impres-são de que a ostensiva humil-dade dos chefes allemães erasimulada.
8) Pershing possuía informa-ções segundo as quaes a Alie-manha havia solicitado o annis-ticio afim de evitar a derru-bada do regime, o que elle con-siderava como uma excellentegarantia para uma paz dura-doura.
9) A cessação das hostilidadessem a rendição, retardaria aconclusão do tratado de paz,porque a Allemanha poderiaretirar o seu exercito em boaforma c possuir mais força mo-ral para oppor-se ás condiçõesde paz,
10) O Armistício levaria astropas alliadas a acreditar aguerra como terminada e sefosse necessário reiniciar a lu-
ta, cilas perderiam grande par-lc do seu espirito combativo.
11) Pershing era de ' opiniãoque os exércitos vencedoreseram geralmente tentados a nãodar o verdadeiro valor aos der-rotados e que o exercito alie-mão assim em breve esqueceriaa, derrota. Pershing mostrou-seconvencido de que .a completavictoria só seria possivel pcise-guindo o exercito adversário atéo Interior.da Allemanha, afimde ter-se a certeza dc que oReich não mais pudesse retor-nar á guerra aotiva. — (U. P.).
Instituto Lá-FayetteAcham-se esgotadas as va-
gas no internato do Departa-mento Feminino e continuamabertas as ' matrículas, até 14do corrente, em todos os cur-sos deste (externato e semi-internato) e nos demais De-partamentos (externato, semi-internato e internato), inclusi-ve no curso complementar(Collegio Universitário — sec-ções de Direito, Medicina,Pharmacia, Odontologia, En-genharia, Chimica Industrial,Architecturá e Agronomia-),sendo preenchidas as vagaspela ordem das inscripções.
TOKIO, * _ Respondendohoje ua Dieta aos parlamenta-res qüe o' lnterpella ram .sobreas relações com a Rússia, o sr.Mirota. ministro das Relações3-lxteriores, declarou textual-mente: "Diplomaticamente fa-lando. a situação ,6 delicada,mas o Japão esta pondo á pru-va a sua paciência, esp'8ranàòque a situação torne á norma-lidade".
O titular do Giiimusho allu-diu em seg-uicla á pesca na ilhnde Sakalion e ao petróleo so-vietlco, aflMrinando que o for-noeimento de armas :S 'China éresponsável pela- dolir-ada si-tuação actual. — (U. P.)
Fariam desappsra-cer toda Paris
DESCOBERTO IMPORTANTEDEPOSITO DE EXPLOSIVOS
DOS " CAGOUARDS"• PARIS, 4 — O famoso casodos -Cagoulards" reviveu sen-sacionalmente com a descobertade duzentas bombas em Cler-mont Ferran d, capazes de lazervoar pelos ares a cidade inteua,
A policia apurou também quea secção dos "Cagoulards" en-carregada da eliminação dos"trahidores" procurou obtermicróbios de grande poder mor-tlfero no Instituto Pasteur,servindo-se para Isto de umacarta em papel timbrado de umhospital parisiense. — (U. P.)*
CHAUTEMPS VENCResistênciaa do ena
EUdo
Po^ta a questão Gomo voto de confiança, foi approvadoo Código do Trabalho
PARIS, 4 — A reunião da ban-cada socialista decidiu que o Par-tido retiraria a sua opposição á re-dacção do artigo 6.°, ficando dessaforma mais uma vez salvo o Gabine-te Chautemps.
A bancada socialista decidiu
PARIS, 4 — 0 Senado appro-vou o texto do código de trabalholepois que o sr. Chautemps, chefeio Gabinete, solicitou um voto de:onfiança.
Isto posto, tevminou a divergen-ia em torno do projecto de Sei,' ouai se converterá em lei logo emetodavia convocar uma assembléa dos
membros da "Frente Popular" pary j ?r publicado no jornal official.discutir a situação. — (U. P.) (U. P.)
mm&mey**mwm. wnqirirTifw™' — *tth—¦ "*-**!¦
DÍÂRÍO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938 COU
Xoc Sobre
Depois de muito e ansiosamen-te esperado foi, finalmente, at*si-
| gnacio pelo presidente da Repu-I blica o decreto-lei que regula as1 consignações em folha do funecio-| nalismo civil da União.| Não foi essa resolução do Po-| der Executivo a que aguardavam1 os auxiliares da administração pu-| blica do paiz, isto é, conforme foraI primeiramente divulgado, com a di-| latação por dez annos do prazo pa-1 ra a liquidação dos empréstimos,| além de outras providencias salva-í doras. O facto de ter sido sacri-I ficado o projecto primitivo foi de-I vidamente explicado pelo sr. Ge-I túlio Vargas, na entrevista que ha| dua-s semanas concedeu á imprensa.O projecto, ora transformado| em lei, foi elaborado pelo ConselhoI Federal do Serviço Publico e Civil,I qua procurou conciliar os interes-| pes do funecionalismo com os das
instituições que com elle vinhamtransigindo.
,¥. .f *
ecreto©nsignâçoes
se, porém, com sereno espirito pu- \blico, o caso alarmante que ora so- Xlicita remédio, chegar-se-á á con* \clusão de que a situação clamorosa \se formou por duas impreviden-cias: a do Estado, que confiou nofino econômico dos seus servidorese pensionistas, na honestidade dosque estariam sob a sua protecçãòlegal, emprostando o dinheiro, ajuros, e na efficiencia da fiscaliza-cão official contra os faltosos; —c a dos próprios servidores e pen-sionistas, que deante da facilidadeds jogar com o credito, passaram asacar sobre o futuro despreoecupados do.** dias vindouros."
*A tf, *•*.
*a- *
õ decreto de ante-hontem pos-sus dispositivos salutares e, emconjunto, satisfaz plenamente. Osfunecionarios da União foram am-parados pelo governo. As caixasque tinham licença para realizarempréstimos com a grande classe,explorando-a miseravelmente, tri-pudiando sobre a miséria e as ne-cessidades de humildes funeciona-vios, tiveram ordem de fechar. Só-mente o governo, por intermédiodas instituições officiaes e officio-sas, poderá realizar com elles ope-rações dc credito.
São claras essas palavras daexposição dc motivos do ConselhoFederal do Serviço Publico e Oi-vil;
"A proliferação das caixas| que, pretextando intuitos de bene-| ficencia, ou de soecorro financeiro,| se organizam à sombra da lei daí?i consignações, é grande e tende a1 augmentav. Basta que se percorra1 a lista organizada, em face da re-1 presentação do Syndicato Unitivo| da Central, para que se tenha,| quanto a um sector da agiotagem,
a idéa do descalabro. Examinando-
delicado da questão que é a idéaaventada de se suspenderem os des-contos em folha por seis meses.Lembrou a inconveniência da medi-da e, a propósito, recorda umexemplo damnoso: tempo houve, navelha Republica, em que o gover*.no deixou de admittir descontoscm folhas de pagamento para at-tender a compromteisos particularesdos servidores do Estado. 0'resul-t?do foi este1 restabelecido o regi-me das consignações, os antigoscon: ¦'-nantes foram sacrificadoscom a exigência de juros de mora,e deram a triste impressão de quenão souberam honrar os compro-missos assumidos, porque somentepagavam suas dividas emquantohavia o desconto official cm folhade pagamento.
Teve o Conselho a cautela derespeitar os contratos já celebra*do? entre os funecionarios e as ins-tituições de credito. De certo, nada Xpoderia autorizar o governo a an-nullar formas contratuaes aceitase referendadas pelas duas partes,garantidas plenamente pelas nossas |leis, a não ser por um golpe de |arbítrio que o actual governo tem |procurado evitar. \
O decreto-lei de ante-hontem ?foi salutar. Os funecionarios, como tempo, poderão reconhecer qtte';o*acto do governo visou, em toda suaamplitude, livral-os das garras daaaioiagém.
an.*os, porém í-uecumbíam apesar de tu^o,sob as garras do typho, da tuberculose, da.cachexia ou da loucura.
Quantos milhões de victima,-; houve?Não se sabe exactamente.
Em 1923, ii N» E. P.. nova economiapolítica, foi obrigada a dar alguma liberda-de aos trabalhadores; afim de que as mui-tidões não continuassem a morrer maisde fome!
Quanto às fabricas, ellas foram toma-das pelas mãos do governo. Os operáriospassaram a obedecer a funecionarios, enge-nheiros ou não, que dirigem as fabricas comum rigor de que os patrões raramente sâocapazes.
Um atraso, uma ausência que fosse, aipunições choviam. A mesma coisa para umerro, uma negligencia, um mal entendido:arrastavam duros correctivos ou mesmo aretirada da carta de trabalho.
Sem carta de trabalho o alimento paga-se a preço ainda mais alto; é a fome. Iícomo encontrar trabalho em outra fabrica?Frequentemente era impossível.
Pouco importa, porém! Os dirigentescommunistas parece que não são pagos suf-ficientemente, porque roubam, furtam, tra-pacelam por todas as maneiras paraaugmentarem seus proventos.
Eis porque se fuzila tanta gente culpa-da de sabotagem.
Actos baixados pelogoverno
OO SERYIÇO DE SAUDE DOS PORTOS
Serviço de Saude dos Portos, pri-meiràmeritè fundido com o de Sau-de Publica da capitai, teve, em vir-
tude da recente reforma do Ministério daEducação, as mas actividades novamenteestendidas aos portos menores do Brasil-
Para ampliar seu raio de aeção, serãoinstalladas tres estações sanitárias, conve-nientemente apparelhados, respectivamentelocalizadas no Norte (Belém), Centro (Rio)e Sul (Rio Grande),
Já se iniciaram as providencias para oestabelecimento da estarão sanitária doCentro, tendo sido feito pelo Serviço deObras do Ministério o estudo preliminarpara os melhoramentos que, com essa fina-lidade, tornar-se-ão necessários ao antigo Lo-•íareto da Ilha Grande,
Os serviços de inspecção e expurgo deembarcações, tio'Porto do Rio de Janeiro,melhoraram com a expedição de instru-cções especiaes e com a organização de umaequipe chefiada por um clinico auxiliar quepraticou para este fim em várias estaçõessanitárias dos Estados Unidos.
Em 1937, reallzaram-se em todos os por-tos do paiz 1.348 visitas a embarcações, ex-pedindo-se 1.204 cartas de saude. Umacommissão composta de especialistas ela-borou o projecto dc*. Regulamento do Servi-ço de Saude dos Portos, submettido a estu-do na Divisão de Saude Publica.
Brevemente, conforme annuncia o Mi-nisterio da Educação, será levada a effeitoa padronização das embarcações das inspe-ctorias dos Portos, afim de que seus servi-ços se possam effectuar com maior effi-ciência •
**e*6***4*«*****************
TÓPICOSA VACCINA B. C. G.
H_
a, pouco, commentamos, destas rnes-mas columnas. a providencia toma-
da pelo ministro da Educação e Sau-d6 Publica, no sentido de serem vaccinada*Jss crianças brasileiras com a B. C G..como preventivo contra a tuberculose. Elo-
giamos, sem restricções a. medida daquelletitular, visando evitar, que, o terrível malcontinuasse a ceifar vidas em flor, na des-truiçâo de uma parte da nova geração dinossa pátria»
Surgem agora duvidas sérias quanto aoexito daquella vaccina. E' a palavra do dr,
Gabriel Fàgniili, notável bacteriologistachileno e professor da Faculdade de Medi-clna de Santiago. Esse illustre scientista,falando á imprensa de Porto Alegre, depoisde elogiar fartamente a. obra dos brasilei-ros no combate á tuberculose, declarou*.
•-"Infelizmente, ainda náo existe, no mundo,
c remédio para combater esse mal. Nem n
vaccina Calmette-Guerin, nem a vaccina
Fríedmanh, podem produzir o mais remoto
ailivio, porque ambas já fracassaram noterreno experimentai*5.
Referiu-se, depois, ao aeu collega dr.Jeus Fueyo Rodrigues, lente cathedratico de
microbiologia da Faculdade de Medicina de
Buenos Aires, considerado a mais alta. au-toridade nas republicas platinas, o qual ana-lysou o panorama mundial diante do em-
prego da B. C G..Esse professor transcreve, numa obra
recente dados estatísticos officiaes pelosauaes, desde junho de 1922 até final de 1924— num ptriodo dc dois annos e meio
—
vaccinaram-se, em Paris 300-000 meninoscom a B. C- G.. Desta quantidade de vae-
cinados somente voltaram a ser examinados3.975, isto é, um anno depoi.** de haver sido
vaccínado, segundo Constantini.
A. sorte dos 291.823 meninos restantesnáo foi apurada. Outro dado, por demaisinteressante: "os drs. Taillens e Wallgreen,o primeiro, depois de recorrer aos dispensarios da França, comprovou a defeituosamaneira de manejar o respectivo fichario
*¦
dados estatísticos, e o segundo, depois daexaminar detidamente as informações re-
ferentes aos primeiros 5.183 meninos vacci-
nados, verificou que somente haviam dados
estatísticos de 500, dos quaes morreram 116,
assegurando que o registo numérico dos".-
sultados obtidos é duvidoso e de difficil
comprovação •Em conclusão, termina o professor ar-
-r-ntino, sobram razões para se combater.
na Argentina, o uso da B. C. G». como pre-Yentivo da tuberculose. Essa vaccina tem
.ido rechussada, energicamente, nos paizes
, -omo Inglaterra. Áustria. Allemanha* Por-
•::;:;,. ;.:*-.
'¦ ".'¦¦":. '¦ f
¦ -
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¦•:.'¦.•..
DÍARIO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938 CINEMAS 7
Êífáie Cantor gosío
Pathé PalácioUM ROMANCE FORTE
QUE PRENDE, EMPOLGAE EMOCIONA!
"Confessa ou Morre", osensacional film inédito daColumbia que constituirá opróximo cartaz do Pathé Pa-lacio, é um romance forteque prende, empolga c emo-ciona, como nenhum outro!
Tem este film vigoroso cdiffereníc alguns bons in-lerpretes, destacando-se prin-cipalmente Kosalind Keith cDon Terry, um artista com-pleto num papel de difficilrealização.
Film intenso e forte, tra-ma absorvente e vibrante,'Confessa ou Morre" con-ía-nos o drama emocionantede um homem em legitima idefesa, e que posto em Ji- 2b e r d a de condicionalmente, >continua sendo victima daperseguição dos "racheeters".
O film absorve, porquealém do drama intenso que-vibra em suas scenas, emsuas seqüências, suggestivns,ha ainda a apresentação dcdois optimos artistas, Rosa-lind Keith, uma pequena naapparencia delicada e íenta-dora, mas occultando unitemperamento forfe, auda-cioso mesmo, capaz sde do-minar uma legião dc homense Don Terry, um artista ma-gnifico e extraordinário nasua naturalidade.
Como complemento desta-ca-se "Terra de Genchis",um Tapete Mágico da Fox eum desenho colorido da Co-lumbia — "Lição de Musi-ca".
-****************************,
Café brasileiro paraos armazéns da In-
glaterraSUGGERIDA, NA CÂMARADOS COMMUNS, A COMPRA
DE TODO O "STOCK" DEEXCEDENTES
LONDRES, 4 — Urgente —O parlamentar trabalhista Gl-bson, acaba de interpellar o go-verno na sessão de hoje da Ca-mara dos Communs, solicitandoinformações dentro de 72 horassobre a quantidade de café des-truido pelo Brasil em cada umdos últimos tres annos.
O mesmo parlamentar pediuao secretario do Departamentode Commercio Ultramarinouma declaração se havia possi-bilidade do governo da GraBretanha entrar em negocia-ções com o governo brasileirono sentido de adquirir os exce-dentes do café brasileiro duran-te este anno e qs subsequentes,afim de armazenar café do Bra-sil na'Inglaterra com o propo-sito do paiz ficar precenido con-tra "qualquer emergência". —(U. P.).
"Revolução de Maio1'é um grande film por-
tuguez, que o Odeonvae estrear 2' feira
.i* '-•¦ ^_*riÊ$$0mk.
"SSjSj $jit(lS!£Í_$ ^^_\\\\\\\\Wr í^mmmmmm, .'•fJJ3BPR*
VL wÊm*t&LA~~m4______, ^0/^'Wk
S*%éÊ$ÊÊÊÈ^Am.^'¦'^'¦à'j^í^^i:^^^^^^m.
PARA AS MOLÉSTIAS 00
ESTÔMAGO, FÍGADO, INTESTINOS
PRISÃO DE VENTREPÍLULAS DABBADE MOS
OA faila de fome, assim como o appetitc excessivo, causam transtornos ao estômago, figadoe intestinos. A prisão de ventre é uma das conseqüências. Conseguireis corrigir os males
e defeitos do apparelho digestivo com o uso das
PÍLULAS DO ABBADE MOSSUma vida de estudos e experiências garante a efficacia desse remédio.
¦iiiim ¦nHHMnaBni
Maria Clara, a heroina de"Revolução de Maio"
"Almas no Mar", umagrandiosa realizaçãocinematographica !
Abrindo a temporada dosgrandes íilins de 1938, a Para-mount apresentará no Plaza amais soberba de todas as suasobras para o anno corrente, umfilm que tem, segundo escreveu
m&^MÊWmÊÊMSÍM
te Obrigado Mr. Moto"
MÈm -.mim.'' mW^mmc/M/:: 4 áp$' • /. -.-itÊlm
ill#f:;;::t^wm:&.-u,:;¦¦:¦-.:::::;:.:¦:.:./y-. •;,; ,:V.::':--"-.¦ ;'¦ /. :;¦;.,:.;¦¦¦:[.¦
'¦¦¦¦.,: ¦ -¦: ¦' --:.:: :' ¦;;-:¦:"' '" '"'"" ' ' i l ÍÍ»ÉM— ¦¦¦iJÉll 111 l li «É lüliilll
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Dr. Water B. MoreiraMoléstias de utero, ovarios,
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J-antasiüs luxuosas: 1» — To-landa Ferreira; 2° — AniettaPassos; _• — Alcy Cavalcante;i« rdallna Amaral; Fantasiascu-iginaes: Io — ilma Marques;2" — Norma Magalhães; S" —Théa Martliz Boyer; 4" ... Luí-aCarvalWai' o 5o — Thèreaa d?.Castro.
Meninos Fantasias luiuo-sas: Io Mario Góes; 2o — Jo-sé Carlos; 3° — Carlos Augus-to; 4» Jorge Alberto * 5" —P Menrique; Meninos — Fart-tasias origlnaes; Io — Heitorde Castro; i° — Carlos Valén-te; 3» — Paulo Geraldo Tava- .res; 4o — Ronaldo Mattos s50 Carlos Luzilde.
A entrega dos prêmios foifeita pela senhorinha HémyGodinho de Mattos. A eomüils-são julgadora constava dos srs.Jacv da Costa ValladSo, Moa-cyr" Coelho da Silva, JoaquimPinto. Arinindo dê Oliveira *representantes da imprensa »pessoas de destaque.
CLUB «OS n,EMOORATIOOS
Para commemorar a Victoriaalcançada no terça-feira ultima,que assegurou, pela segundavez, ao glorioso Club dos De-mocraticos, o titulo de tri-cam-peão da Cidade, a turma doCastello está, em franca actlvi-dade com os preparativos parao grande Baile da Victoria, áfantasia, de hoje.
AT.CANÇOC FORMinAYET,EXTTO O CARNAVAL NO
FLUMINENSE F. O,
Continua sendo objeçto do»mais, intensos commentarios. osumptuoso baile de gala e a"matinée" infantil que o Flu-minense F. Club offoreceu esteanno aos seus associados e fa-milias.
O amplo salão do gymnasio.com a sua deslumbrante orna-mentação. de autoria do sr.1_uiz de Barros, tornou-se na-quelle dia. um verdadeiro thea-tro de alegria, Jamais vimosaquelle ambiente com a anima-ção que o baile de domingoproporcionou aquelles que tive-ram a ventura delle participar.TO razão bastante temos paraagora affirmar. sem duvida ai-guma, que o Carnaval desteanno. encontrou no FluminensoF. Club a sua festa máxima,,
A nota mais Interessante des-se baile consistiu na distribui-ção dos prêmios. Parecia, aprincipio, tarefa faoil para aconimissão encarregada de jul-gar as fantasias. Mas tal náoaconteceu. ___' que as centenasde fantasias presentes. cadaqual de uma originalidade defino gosto, obrigou a commiE-são secreta a um trabalho In-sano, que durou muito tempo,para premiar as seguintes fan-tasias:
1o preniio — A' fantasia maisluxuosa — Uma artística Shlr-ley Temple, offorta, da "A Ex-posição" Senhorinha Maria.Cecilia. Negreiros, fantasiadade nrincipe de mil. e unia noi-tes. " .'
'¦'. .
"."' . .'... . .
2" prêmio -^ Uma guarnlçjfiode bolsa e cinto sport.,'em cou-ro natural offerta da 5* Ave-nida — Senhorinha HcnrieteFumo, fantasiada dô Diana Me-dléyal,
3° prêmio Um estojo At-kinson —Senhorinha Potes-huvk, fantasiada de PríncipeMedieval .
4o prêmio — Um estojo At-kinson (graça e luxo) — Se-nhorinha Ruth Tjlberato da Sil-va. fantasiada de Trovador.
6" prêmio — Originalidade,prêmio um casal chinez — Se-nhorinha Vvone da Gama sSilva, fantasiada com uma rt-ca casaca.
R" prêmio — Originalidade,promio uma pulseira do filigra-nia offerta do sr. Mario S. Xa-vier — Senhorinha GermanaAmélia, fantasiada de cow-boyestilizado.
7" promio — Um estojo At-kinson —- Senhorinha HeliodoraC. Mendonça, fantasiada deTtuby Rutson.
8° prêmio _ Um estojo At-kinson — Senhorinha Maria L.Marques fantasiada de Ciganaestylizada.
.9o prêmio — Um estojo At-kinson — Senhorinha Gipev Mdo Couto, fantasiada de Inala-00» prêmio — Um estojo At-kinson — Senhorinha LilaBrandão, fantasiada de prince-za Russa,TT.n.CA TENNTS Cl/ÜBCom brilhantismo fora docommum, o Tijuca Tennis Clubrealizou na segunda-feira gor-
rL«°, fe,u tr.adici°nai baile de
™ Jl a''/,"a freqüência este-ye além da expectativa, tendoa do registada pela Portaria doQlüb o comparecimento de 6.211associados. "u
n,,t_.,direc'0r,a "solceu fran-nos pio„n.os sabbado e domin-Ro. respectivamente; das 20 ásmodo^f,
* d!,s " em deante, demodo que possam ser vistas asaouln?t6S .de^a!«¦Artilharia „
de ?™J«f!i deBloco aó* C0p1?íUnd0 ,n-*ar a»
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SPORTS DIÁRIO CARIOCA — Sabbado, 5 dc Março de 193$ SPORTS
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KHM^i«n|l|JUJI.«|« in il i
10 ^ COMMERCIO DIÁRIO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938 NOTICIÁRIO
\%^^^mmmmmMm^^m^^mWm^m^mí¦ M ERCADÜS
CAMBIO¦tbra — .86Ç790 — DoUar 17JS00
Hontem, o mercado , de cam-bio operava calmo e com altanas suas taxas". r
O Banco do Brasil comprava¦~. 865790 sobre Londres e a .. .171-300 sobre Nova York á vista.
Assim ficou no primeiro fe-chamento. Reabriu e fechou,inalterado* • "NA ABERTURA O BANCO DO
BRASIL AFFIXOU A SE-GUINTE TABELLA PAKACOMPRA DO DINHEIROLetras, a 90 dias: Libra 865590
e dollar 175270.Prompto: Libra fi6S790; fran-
co S555; dollar 17S300; marcocompensação 55785; peso ar-centind, papel 45540.FOI AFFIXADA HONTEM ASEGUINTE TABELLA PARA
DEPOSITOLibra 865310; coroa tchéca ..
$620; franco $575; escudo 5803;marco compensação 55885; fio-rim 95874; franco suisso 45097;Idem, belga, 45098; peso uru-guayo 85100; lira $928; pesoargentino, papel 4$800.CURSO DE MOEDAS SEGUN-DO AS MÉDIAS CALCULA-DAS PELA CÂMARA SYNDI-
CAL DO RIO DE JANEIROA" vista: Londres 875969; Pa-
ris $585: Itália 5929; Allemá-nha ÍRg. Mark) 4S4Ó0; (V. IIviár&l 5Ç892; (U. Mark) 45396;Portugal 5831; Suissa 4$100; N- 'York 175356; Uruguay 8S100;Jdpão 5$255 e Áustria 3$484.
MOEDASLibra ,, , . 99S541Libra Peruana 50S000Dollar .. .. ,. 105809Franco 5677Escudo 1S917Peso argentino 5S291Peso uruguayo -;•--¦ 5S0Ü2Peso colombiano 75500Peso chileno 5730Reichsmark 4S700Lira §868S.. Austríaco-:. :.'£.. . 35600
OURO FINOO Banco do Brasil comprou
hontem a gramma de ouro finona base de 1.000 por 1.000 embirra ou amoedado ao preço ds. 195700.
O CAMBIO NO EXTERIORAbertura dc Londres
Sobre Nova York, 5.01.72; Al-lemanha 12.40; Paris 153.88;Hollanda, 8-963!4; Suissa, 21.61;Itália 95.37; Bélgica, 29.55.718;Portugal 118.13 centimos porlibra.
Fechamento de LondresSobre Nova York, 5.01 62.Sobre Londres 5.01.314.
TÍTULOSÕ mercado de titulos esteve
hontem, bastante activo, lomnegócios .animadas gQlJpe ,„amaioria dos papeis em eviden-cia que ficaram calmas, comose vè a seguir:NEGÓCIOS REALIZADOS NA
BOLSA DE HONTEM10 Em. Nac. 1903 port. 780$;
17 Emp. Nac. 1903 port. 782$;89 Uniformisadas 8005; 65 Di-versas Emissões nom. 7925; 64Diversas Emissões nom. 7905;142 Diversas Emissões port. . •793S; 191 Reajustamento port.795$; 462 Reajustamento 757S;
6 Reajustamento 758$;-- 5 Rea-justamente 760$; 2 Reajusta-mento 5005 452$; 267 Reajusta-mento 932$ e 17 Reajustamento,933S0O0.
Obrigações do Thesouro:,16 Obrigações do Thesouro.
1932 1:016$ e 225 Obrigações doThesouro 900S0O0.
Municipaes:30 Municipaes 1904 nom. 435$,
5 Municipaes 1917 port. 152$;"*D Municipaes 1917 port. 1525;29 Municipaes 1931 titulos173$; 5 1931 cautela cautela ..1.695500; 3 Municipaes 1931, cau-tela 170$ e 41 Porto Alegre 34$.
Estaduaes:270 Minas 2' série 1934 .. .
1765500; 100 Minas 177$; 10 Mi-nas t«. 143$; 22 Minas, 144$; 5Minas 144S500; 100 Minas 7°|°port. cautela 675$; 5 Pernam-buco 86$; 12 Pernambuco . .86S500; 13 São Paulo 5°|" 192$;35 São Paulo 193$: 57 São Pau-lo Uniformisada 922$; 15 Per-nambuco 923$ e 90 São Paulo.928SO0O.
Debentures:,27 Docas de Santos 190$; 30
Docas de Santos 191$ e 7 Docasd1; Santos 192S000
C A F VTYPO 7 —¦ 12$000
.O mercado cafeeiro, hontem,regulava calmo. Cotou-se á 12$o tjrpo 7 e os negócios f-eitos du-rante os trabalhos constaramde 4.116 saccas, contra 4.837ditas precedentes. Assim o
mercado se conservou inaltera-do, a.té ao seu encerramento.
COTAÇÕES POR 10 KILOSTypo 14S0OOTypo 4 -..'' .. ;-. ¦.. 13S500Typo 5 .. 13$00OTypo 12$5O0Typo 125000Typo 8 ..... .._ ... li$500
Pauta semanal:Café commum j, .,. . 1$250Idem, fino .' 2$270
MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas:
Leopoldina — Minas, 9.852;:Ri, 1.731; total,, 11.58?; Mari-tima — Minas, 58;* S. Paulo,3.1X55; total, 3.113; ArmazémReg. Plum. "Rio", 1.919; Ar-mazem Reg. Esp. Santo, 1.961;Armazéns Regs. Mineiros, 19;Total, 18.595; Idem anno pas-sado, 12.667: desde o Io do mez,40.406; Média, 13.468; Do Io dejulho, 1.669.665; Média, 6.780;Do 1" de julho anno passado,1.745.116; Café revertido aostock desde o 1» de Julho.10.661.
Embarques:Europa, 16.092; America do
Sul, 5.859; África, 2.252; Ásia,823; Cabotagem, 625; total,25.649. Idem anno passado,1.550; Desde o Io do mez, 47.245; Do 1° de julho, ..;...1.566.053; Idem anno passado.1.333.695; Stock,-.679.848; Me-,nos consumo local, do dia 3|3|.8,500; Existência; 679.348; Idemanno passado, 677.688.
ASSUCAREsse mercado, hontem, abriu
e regulava sustentado. Nas co-tacões em curso não haviammodificações e ns negócios eramde menor actividade. Fechousustentado.MOVIMENTO ESTATÍSTICO
Entradas, 20.418; saidas,4.818, tendo ém .'stock 51.372saccos.
COTAÇÕES POR 60 KILOSBranco crystal, 56$ a 57$OUO;
Demerara. 53$ a 545000; e Mas-cavos, 41$5O0 a 42$000.
ALGODÃOO mercado algodoeiro, hon-
tem, operava firme. As cotaçõeseram mantidas nas bases davéspera e as negociações eramde menos vulto. Fechou firme.MOA'IMENTO ESTATÍSTICO
Entradas, 1.229; saidas, 218,tendo em stock, 12.198 fardos.
COTAÇÕES POR 10 KILOSEeridó: tytfo 3, 47$ a 48S000;
typo 4, .46$ a 47S00O; Sertões:typo 3, 45$ a 46S000; typo 5,42$ a 43$000; Ceará e Mattas:nominal; Paulista: typo 3, no-minai, typo 5, 41$ a 42$000.
Movimento de VaporesT-ISPERADOS '-1
TIA EUROPA PARA O-RIO¦ DA PRATA - -Hamburgo e esc.,. "Bagé" 5Gênova, e esc, "P. Gio-
vanna" 6Gênova e esc., "ConteGrande" 7
Hamburgo e esc., "Monte-vldéo" g
Hamburgo- e esc, "Cap.Areòná" 9
Hamburgo e esc., "GeneralSan Martin" 10
Helsinki e osc., "Angra" . 10Londres e esc., "HighBri-gade" ]4
Helsinki e esc, "Angra" 14Gdynia e esc.. "Pulaskf" .. 14Havre e esc, "Aurigny" . 14Oslo e esc., "Cometa" .
'. 14
Hamburgo e esc, "SiqueiraCampos" 15
Hamburgo e esc, "MonteOlivia" 1B
DOS ESTADOS UNIDOS PARAO RTO DA. PRATA
Sao Francisco e esc, "WestJvis" .. .¦. .... .. .. 5
Baltimore e esc, "Cold-brook" 5
Nova Orleans e esc., "Ja-boatáo" . 6
Nova York e esc., "Cama-mu'" fi
Nova York e esc, "Árgcn-tino" 9
Nova York e esc., "PaiiAmerica" .. 11
Nova Orleans e esc., "De.lalba" ., 13
Nova York e esc, "Baã-tem Prince" 17
Nova Orleans e esc., "Bar-bacena" .. .. ..
"' .. 19
CABOTAGEMRecife e esc. "Iguassu'". 5Belém o esc, "Manáos" .. 5Manáos e esc., "D. da Ca- I
xias" .. ...Porto Alegre e esc, "Cam-peiro"
Porto Alegre e esc., "Ita-guassu'"
Porto Alegre e esc., "Âra-raguá»
Porto Alegre e esc, "Ma-ceio"
Porto Alegre e esc', "SãoPaulo"
Itajahy « esc, "Tucoya" 11Porto Alegre e esc'., "Atà"
laia" ..... .. :¦.-... ..15A St TU
P*RA A EUROPA DO i{JODA PRATA,
Hivre u esc, **B*íi!ò. .*sle*.'Southampton a esc,. "Ar-lanza" ........
Rotterdam'*» «»sc], rAludra"Londres © esc, "High.
Chieftain* ..;...Helsinki e esc'., "Hera-*
kl es" .. Marselha •
" e«c ,'
"''West
Pont" 10Hamburgo a «ac, "A Sar'-mtento" '., jq
Londres e e»c.'*'H; Patriot" 11Amsterdam e esc , "Ams-telland" .. .,",, .. nStockholmo e èsc'.,' "Nordis-tyrnam" .. '.'„ "....; .. 13Gênova e esc. "Campinas" 16Gdynia e esc, "Roaci-jus-
*, £S Saí w\ Ber mt m % ¦ mm ** m. b\ *\ *• s. *. ®- h \\
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LEITODIADlfl
Sam Um Real
THE A TROCARLOS GOMESHO J E !
A's 16 horas — Primqhía,matinée e ás 20 e 22 horas—— Preços do costume Continuação do estrondososuecesso registado no thea-
tro de comedia !O GR AND E
PROCOPIOe sua victoriosa Companhia,
na engraçada peçaAs TresHelenas
UM ÊXITO DEGARGALHADAS !
PROCOPIO, em incomii»a-ravel trabalho cômico!
POLT. 5$000 (sello a cargodo publico) í
AMANHA em "matinée" ás15 horas e á noite, á3 20 eás 22 horas: ti"AS TRES HELENAS"
de Dispendio!Inteiramente
GRÁTIS!Em sorteios mensaes que se-rão realizados nos dias 10 decada mez, ás 15 horas, nasede da "Invicta S. A.", narua São Pedro, 170, térreo.1°. prêmio — Um terreno
na Ilha do Governador,(Jardim Carioca).
2". prêmio — Uma machinade costura New Home(de pedal, com cinco ga-vetas).
3°. premiò —¦ Um conto deréis em apólices
^JV".V*W%fl^WV*»**.V*d%íWWW»j
I Marco --193 8í Coupon N.
. \-' HBgUAffiA^8$^wHJB^9^^^^fl^fê&u{^ r-ín^^í(^^^^^f^^^^^^jSm\^L- il i*TOr,*íiÍÍW[lfffifíl^ '' cíjn---mttt3CmVm\mWm'mm
^^^HPMMWÍ^^^^B^fc-./f.^Mlll^^^M^^MlaWBw-OflBaBf-.-T-y- a;- rf «^«J *mmWÇV*M*W'-'"i- ;..'* -.*:.>. .-.*.
^"'¦**^4mr%mmmm mmrmXmmmrmfmWlfM^Jn}
Vista tirada na Ilha do Governador, onde se acha localizado o terreno n 8sorteio mensal do DIÁRIO CARIOCAl.° prêmio do
A seguir: "QUE NOITE,""MEU DEUS", para estréa1'da brilhante actriz
ELZA GOMESWmmmmwwmwmmm m, 111C
A Mutuante S. A.179. R. 7 DE SETEMBRO. 179Leilão de Penhores em 17 de
março ás 13 horasAs cautelas poderão ser re-formadas até a véspera e o ca-
talogo será publicado no "Jor- ¦nal do Commercio", no dia do Ileilão. ,
| Dr. Oswaldo Barbosa; PROF. DE CLINICA MEDI-i CA DA FACULDADE DE; MEDICINA DO PARA"i Doenças do figado, estorna-J go, pulmões e coração, Installações completas de; electricidade médicas, raio X,, alta freqüência, banhos hy-i dro electricos e de luz, raios| ultra-vermelhos e ultra-
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jj CON^JRSO DO
\ DIÁRIO CARIOCA
Vão constituir o EstadoMaior do commandanteem chefe da esquadra
O titular da pasta da Mari-nha resolveu designar hontem,para constituírem o RstadoMaior do commando eni chefeda Esquadra Brasileira, os se-guintes officiaes: para chefedo Estado Maior, o capitão defragata- Raul Santiago Dantas;para official de tiro, e assisten-te, os capitães de corveta, res-pectivamente. Augusto Pereirae Mario Lopes Ypiranga dósGuaranys e para official decommunicaeões, official demachinas e ajudante de ordens,os capitães-tenentes, réspectl-vãmente, Mario da Costa Pur-tado, Carlos Dehoul Conceiçãoe Amarilio Alves Teixeira,
Poi designado ainda, no mes-mo despacho, o capitão do cor-veta Ernesto de Araújo, paraservir na Missfto Naval Ameri-
cana.
Dr. José de AlbuqaerqaèAffecções sexaaes tnasealtaaavenereas «n nio. Tratamento dasHPSItHCia EM MOÇOK. OO ROSÁRIO, OT. Dt 1 *» §
D. QUICHOTE DE LA MANCHA(Continuação) (32)
Direi que anda acertado quem[prefere
a tudo o bemquerer, que a mais[rendida
alma é a que de mais livre se[gloria.
Direi que a minha algoz nâo[acho impia,
senão que de alma, qual de[corpo, é bella;
que eu tenho a culpa, eu só, de[sua íereza;
que os males que nos causa com[certeza
.não se opõem ao tão justo im-[perio delia.
Com esta crença e um rigoroso[laço,
da morte- acelerando o extremo[passo,
3. aus me hio seus desprraos[condemiuefo,
darei pendente ao vento corpo{*} alma-
(De Miguel Cervantes)sem loiro ou palma de outro e
[melhor íado.
Com tantas semrazões, puzeste[clara
a causa por que odeio è enjeito[a vida,
e pelas próprias mãos a lanço(fora.
De tudo hoje razão se te de-[para;
profunda e peçonhenta era a[ferida;
e não mais a soffrer me eximo[agora.
Se por dita conheces nesta horaque o claro céu dos olhos teus
[formososnão é razão que eu turbe, evita
[o pranto;tudo que eor ti dei não vale
[tantoque mo pagues com olhos laeri-
[mofios.
Antes a rir na oceasião funestamostra que este meu fim é tua
[festa.Louco é quem aclarararto as-
[sim se atreve,sabendo ser-te a ânsia mais
[queridaque a negra vida me termine
[em breve.
Vinde, sedes de Tantalo; penedode Sisifo; ave atroz que róis a
[liclo;vem, roda de Egion com giro
[eterno;
vinde a mim, vinde a mim; não[é já cedo,
tartáreo horror do mais cruel[suppücio,
umas de Ímpias irmãs, cansado[inferno.
I Quantos soffrem tormento mais[interno,
vejam que igual cá dentro me[trabalha:
e se a suicida exéquias são de-[vidas
cantem-nas erc voz baixa, e[bem sentidas,
ao morto, a auem faltou até[mortalha.
E o porteiro infernal dos tres[semblantes,
co'os outros monstros mil ex-[travagante.s
soltem-me o "de profundis",ser esta a pompa única devida
[pois entendodo amante suicida ao caso hor-
[rendo.
Canção desesperada, não te[queixes
quando a chorar na solidão me[deixes;
se a gloria delia no meu mal[consiste,
e o perdimento meu lhe trás[ventura,
jã minha sepultura é menos¦ [triste.
Bem pareceu aos ouvintes a-canção de Crisóstomo, aindaque o leitor disse,, que a achavadissonante do que tinha ouvidodo recato e bondade de Mãr-cela, porque nos versos o autorse queixava de zelos, suspeitas,e de ausência, tudo em menos-cabo do bom credito e fama deMarcela. Ao que Ambrósio res-pondeu como quem era sabe-
5—3^—938 (Continua-
O DIÁRIO CARIOCA publicadiariamente UM COUPON^§T*^.REUNIR 10 COUPONS DE 10 DIAS DIFFERENTES (NAO PRECISAM rum-* «-w-mDOS) PARA OBTER UM CARTÃO COM DIREI TO T CONCOHRFR An Spt^ J*^*?SEM NENHUM DISPENDIO E SEM MAPPAS CONCORRER
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COMPLETE 0 CONFORTO DO SEU LAR!A troca dos coupons pelos «Me.rpag o sorteio do corrente mez será feita na Pr*ça Tiradentes¦. i. anaar —• uiakio CARIOCA •— Diariamente, das 12 ás 17 horas~A
PEDIDO
Aos interessados doInterior do Concursodo DIÁRIO CARIOCA
•j /ara qUe possam* com a maior bre-vidade, ser attendidos, queiram enviar-nos um enveloppe sellado, subscriptandoo nome do concorrente, a rua, a cidade e oEstado.
PORTE SIMPLESPORTE REGISTADO . l$20i*
: PORTE EXPRESSO . 1$600Escrevam no enveloppe a palavraConcurso para serem attendidos prom-ptamente.
Os professores da Fa-culdade de Pharmacia
e Odontologia do Esta-do do Rio não aceumu-
IamA Faculdade de Pharmacia e
Odontologia do Estado do Rioé um instituto que goza das re-galias dos officiaes sem oneraro Estado. Seu orçamento figurano do Estado, em cumprimentoa exigência do Conselho Nacio-nal de Educação, tem autono-mia financeira e é mantida üeaccordo com a arrecadação quefaz, pagando seu corpo docentee funecionarios, não recebendosubvenção do Estado. Poi fun-dada em 1912, e o immovel ondetem suas installações é de ex-clusiva propriedade de um gru-po de professores portadores detitulos garantidos da posse doreferido patrimônio.
O texto constitucional que ve-da accumulações remuneradasc taxativo, não havendo dispo-sitivo em lei que esteja em des-harmonia com a situação dosprofessores.
Assim a entidade judiciariada Faculdade de Instituto Livredepende da designação de umfiscal, cuja nomeação está re-servada ao governo da Repu-blica.
DR, BRANDINOCORRÊA
******> ********Moléstias do apparelho ge- )nito-urinario no homem ou Jna mulher — OPERAÇÕES X— Utero, ovarios, prosta- Xta, rins, bexiga, etc. Cura irápida por processo moder- Xno sem dor da ?
GONORRHÊA 5
e suas complicações — XProstatites. orchites, cysti- i
tes, estreitamentos, etc. Dia- Xthermia. Darsonvalização — iRua da Assembléa n. 23-sob. )das 14 ás 18 horas. Domin- Xgos e feriados, ás 7 horas. X
**************************&*?
Na Terra do "Marechal de Ferro"Uma menor de 15 annos veste-se á masculina edetesta os trabalhos femininos
MACEIÓ', 2 _ o "Jornal de ——~~~o«~«^_„_Alagoas" publica uma reporta- j^?"^^"'^~Vão dar parecer sobreum trabalho
gem sobre a joven Arlette LinsBarros, de 15 annos de edaderesidente á rua Miguel Omena,nesta cidade que, desde peque-mna trocou as vestes femininaspor indumentária masculina.
A genitora de Arlette decla'-rou que a moça não tem apti-dão alguma para trabalhos fe-mmmos. Já foi -porteiro'.' daPrefeitura dc- São Luiz dc- Gui-,h=ce/ já trab»H>ou em trapi-ches de assucar, na secção derepeso.
w", ffiul^er*l*omem usa cabel-los apajados a masculina e ves-te-se elegantemente. — (A N)
veu Z«lSlr° da Marinha resol- '
meu A-nT-fí 6
S"-9"*- RaUl R°*¦« fr«at, S
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THEATRO
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DIÁRIO CARIOCA — Sabbado, 5 de Março de 1938 SOCIAES 11
A V MATINÊ'E DA MO-CIDADE COM "A FIM DOMUNDO", HOJE NO RE-
CREIOO Recreio dará hoje, ás 16
horas a sua primeira matinéeda mocidade com a "revista "Ofiin do mundo" que hontem ai-i^an«-,ou um suecesso definitivona "premiére". fazendo os seusautores Custodio Mesquita e"Mario Lago triumpharem maisunia vez.
Oscarito, EJva, Mimi Souto,Lou, Margot, Zezê, HelenaAlzira. Pedro Dias, Stuart, VI-eira, Nascimento, Norat 4 Be-nito, e outros tomam parta narevista "O fim do mundo".
A PRIMEIRA "MATI-NE'E" HOJE DE PROCO-PIO, NO CARLOS GOMES
Proeopio Ferreira, estreouhontem com a sua Companhia,no theatro Carlos Gomes, coma engracadisslma comedia "Astres Helenas".
Hoje, ás 16 horas .Proeopiodará â. primeira "matinée" apreijofe do costume, com a, mes-ma peça em que o festejado ar-tista tem notável trabalho co-mico.
AS PRIMEIRAS DE HON-TEM NO RECREIO E NO
CARLOS GOMESAs criticas de "As 3 Helenas"¦? "O fim do mundo" serSo pu-blicadas amanhã.
0 COMMENTARIO DANOITE
IndajraraJü hontena aoJayme Costa, no Jardim doRecreio, «tiera era o homemíue nnBceu ãuae veses.. B o•rala fio Gloria, maldocamec-í» explicou:
— Garanto que sao è oRenato "Vianna.
0 CARTAZ DE HOJERECREIO — aO fim de*
mundo", revista, ás IS, 30 «s33 horas, com Oscarito >«»í«»*?»S»í»*J»{W»J
1,1 |l lll .1 II lll !_._. ...J -
'Ai^^ÉM^W m__M_____l (mimV*wty& ^^mmm\mW&Mm$$Ê# ^$$ȧfiL
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: *^IKÈÉkA'y '- '"¦ A" **' "->^w.«g..'iH«s^
Sr, Lourival FontesHa pouco mais de seis me-
zes o Departamento de Propa-ganda, organizou junto á Agen-cia Nacional, que é a sua secçâode informações para a impren-sa, um serviço diário de noti-cias radiòtelegraphicas para sercaptado brevemente pelos jor-naes e agencias telegraphicasdo mundo.
Esse serviço de "Press" —que é como se chama na lin-guagem jornalística — consti-
tue um factor de extraordináriaimportância para a propagandado Brasil no exterior.
Após á sua inauguração, oDepartamento de Propagandavem recebendo grande numerode cartas do estrangeiro, ac-cusando a perfeita recepção da"Press" e solicitando autoriza-ção por escripto para a sua di-vulgação.
Dentre ellas destacamos a se-guinte, de Havana, que é comose vê, muito expressiva:"Havana, fevereiro dc 1938 —Sr. Director do Departamentode Propaganda do Brasil. — Te-nho recebido perfeitamente astransmissões da "Brasil-Press"irradiadas em onda curta, pelaestação PSG, do Rio de Janei-ro, assim como a solicitaçãodesse. Departamento no finaldas transmissões, para aceusara recepção.
A referida estação chega aesta cidade com um volume (R-7e signaes muito claros e perce-ptiveis.
Relativamente á autorizaçãode captar e divulgar nos jor-naes as noticias, dadas por esseDepartamento, solicito a v. -s.autorização, por escripto, parapublicar os seus telegrammas naimprensa de Cuba.
Antecipando meus mais ex-pressivos agradecimentos e feli-citando a esse Departamentopelo êxito alcançado nas suastransmissões, fico á espera desua estimada resposta. Atten-ciosamente. — Isidoro Ranã —Calle Esperanza 67 — Habana,Cuba".
»»»»»* *************»¦**»*»*»*.
0 POVORECLAMAIEsteve. ,pontems em nossa, re-datígao o. sr.. 4oiTí,b..IJop,e-i Lousa-
da, chefe da secçâo
ii%
*W^l * ^^ *t j_^x lEmbofâ Obcdi^rs69ãfionc
Anno XI — Numero 2.985 Rio de Janeiro, Sabbado, 5 de Março de 193S Praça Tiradentes n. 77
a TragédiaDESG0ST0S0 COM 0 NAMORO DAinIRMÃ, 0 ALFAIATE FERIU SUA MÃE U
E TENTOU SUICIDAR-SEA casa 68 da rua Cére. sm
B'ingu*. foi palco, ás 20 horasde hontem, de monstruosa tva-sedia, que teve como-princinaesprotagonistas o alfaiate SerjoFernandes, de 25 annos de ida-de, a. sua irmã Aurora, e suamSe Leda Fernandes.
A CAUSA DA SCENAHa alguns mezes Aurora co-
meçou a namorar um sargen-to do Exercito por nome Bento-Vendo aue sua irmã estava cai-da de amores pelo militar, Ser-jo começou a colher informa-ções sobre o mesmo. Tendochegado á conclusão que elleera casado, advertiu a sua irmãque, diante ás informações qüehavia colhido, aquelle namoronão lhe servia, por se tratar deum homem casado. Aurora, en-tretanto, indi fferente aos con-selhos e zelo do seu irmão, con-tinuou o seu romance, sem amenor attenção ás suas pala-vras.
Ante a attitude perronica deAurora, hontem a noite, Serjochamou-a seriamente e fez-lhesciente de que, se ella não des-manchasse aquelle namoro, quenão lhe servia de maneira al-guma, elle se mataria.
.Como Aurora o houvesse re-traçado grosseiramente dizendoque não de|xaria de namorar osa-gento Bento, Serjo lançandomão de um revolver, entrou noseu quarto, no momento em quea sua mãe acompanhada deAurora, entravam tambem, afimde lhe falar.
Entre as ' tres ' personagenshouve ligeira discussão que de-generou-sé numa terrível tra-gedia. Serjo, perdendo a ca-beca, desvairado com a attitu-de da irmã, saccou da arma edesferiu contra a sua mãe unitiro, indo attingil-a na coxa-d. Leda não resistindo ao sustoe ao ferimento, caiu desfalle-cida.
Suppôndo Serjo que haviaassassinado a sua mãe, comple-tamente alucinado, volttou parasi a própria arma e desferiudois tiros no peito.
As victimas foram soccorridaspelo Posto de Assistência deCampo Grande, tendo sidoSerjo removido, em estado çra-ve, para o H. P- S .
O commissario Fonseca do27" districto, tomou conheci-mento do facto.
0 Operário Foi Atropelado eMorto na Rua da Harmonia
A grande velocidade com queos autos transitam pelas ruasestreitas da nossa metròpòiu,tem sido a causa de ínnumerosdesastres de conseqüências fa-taes.
Mesmo deante desses factosdolorosos, a ínspectoria de Ve-hiculos ainda não encontrou ummeio decisivo de reprimir se-melhante abuso. Os chauffeurs,na sua quasi totalidade, hãoobedecem ns determinações ex-pressas em tabolctas fixadaspelas esquinas, determinando a¦» elocidade de 40 kilometros, nomáximo, para os automóveis, ea de 30 kilometros para os auto-omnibus. Elles correm pelas ruascomo verdadeiros loucos, sem omenor respeito ás leis e o apre-
ço que lhes deve merecer a vidados seus semelhantes.
Foi em conseqüência desseabuso verdadeiramente orimino-so que, hontem, na rua da Har-monia, em frente ao numero 14.um automóvel, cujo numero naofoi possível annotar-se, colheue matou o infeliz operário Joa-quim de Mattos, de côr bran-ea, com 33 annos de edade, ca-sacio e morador á rua da Ca-ridade n° 14.
Informada por populares datriste oceorrencia, a policia do11" districto, representaria napessoa do commissario Maga-Ihães Couto compareceu ao lo-cal, tomando as providencias lesua alçada, Inclusive a dc remo-ção do cadáver para o necrote-rio do Instituto Medico Legal.