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Sablmdo, 27 d* abri! de lfttO.
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ESTIMULO QUEFALTAVA A
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3* Quando Domingas vestiu a ¦}¦¦-.' í a*! '¦• Vi» ;li- \ r li !
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j^weJ **B^r|*S*j*^' "v#a*TF . '^****M*iffr'?*y'"^^.
1"1 .a O Nacional pagou Tf» contos ao player brasileiro, maaesse
desembolso não lhe trouxe o mínimo arrependi-monto pois Domingos
passou a constituir a grande at»
tracção do campeouem nove jogos con
tio uruguáyo de 1933, Bi! nun
e
não deixou pas.' ar umae: "paguei a entradamuito Uíinpo aCampeão
uruguaj1934, recebendo t:bem -fiam peão ear
o
ao
sta dizer que emdo [fraude club
e nasceu a phra-jogar". Durantejuense refulgiu.
ra.s do Vasco eraSagrou-se tam-
aceitar uma pro-Valussl no Boca
193G. assignando
único tento. Poi v iihi qi para ver Domingí s
ia do antígo era :k bai• 1933, retornou ás file:iovo eotiiruto
33 conto:
>c:a nesse anno e resolveuposta de 100 contos para formar a
zaga eomJúnior, em 1935 Voltou ao Rio em meados deum contrato com o
Flamengo pelo período de 14 mez.es. Recebeu16 contos de luvas. Foi
vice-campeão da cidade. Voltou ao BocaJuniors em 1937, -ecebendo
des.ía vez 7õ contos. Uma séria des-intellígencia motivou o seu
afastamento, tanto que não chegoua receber o restante da.s luvas a
que tinha direito pelo cumpro-misso firmado. A torcida do Flamengo
recebeu eom manifesta-cões de regosljo a -rentréc** de Domingos. O
novo contrato eomo -club mais querido do Brasil" foi firmado ainda
na adminis-tração Padilha. O jogador recebeu 60 contos de luvas.
Nessemesmo anno o Brasil disputou a "Copa do Mundo"' e
Domingosintegrou a seleeção nacional. Toda a imprensa e mesmo o
publl-co sem divergências de opinião, apontavam-no como o zaguei-ro
numero um do Brasil. Chegou o anno de 1939 e o Flamengonão hesitou
em renovar o seu contrato por mais dois anno.;. of-ferecendo-lhe 50
contos de luvas. Míu em 1939 a produecão docelebre Da Guia foi
irregular. No primeiro jogo da "Copa Roca"*,em janeiro, sem
comprometter. seu jopro mereceu restrícçoes, ea prova é que elle
sentiu necessidade de provar aos argentinosque ainda era o mesmo.
Nas proximidades de partir para Bue-nos Aires, com o combinado
Vasco-Flamengo, foi talvez a maiorfigura do Fla-Fiu noeturno que
rendeu 156 contos ent Sao Ja-nuario. no segundo turno do campeonato
da Liga de Footbaido Rio de Janeiro. Cuidou de sua forma é na
capital platinauxla a Imprensa buenairense reconheceu-lhe todas as
quides que o celebrizaram na Argentina. Alias, quando se
tornavanecessário. Domingos cumpria grandes "performanera evidente
oue lhe faltava estimulo para manter, regulanda-de de produecão,
Era um crack saturado de gloria, repui"hóra-concours" o numero um
do Brasil, consagrado nos maio-res centros da America do Sul e da
Europa e sem que a fortunadeixasse de o bafejar em todo esse. longo
período dê actividaüeininterrupU. Arrecadando mais de 400 contos de
luvas em vwannos de football. poderia abandonar o srramado e viver
emBangú com os rendimentos de suas propriedades. càl™^%™;'entre os
seus, sem outra preoecupação que nao J08»"*-^*^cercado da admiração
dos pequenos "fans" ainda sob o ^enexode sua aureola de
celebridade. Na verdade, o
-aoecer "acionaiestaria ameaçado de oerder muito brevemente um
doa íeuimaiores valores, não fosse o advento de um
-ande açodei"mento na vida do popular zagueiro: o seu
c^m^'^^rr^Lgos confessa acrora que encontrou um motivo de «Um J
PJ™lutar e proseguír a sua carreira com a efA^t^^SàSÍRiorcs
tempos. A sua actuacão na primeira rodada do ^m^nato já é
conseqüência da transformação por eme oassou
Jru*vida. £ Domingos espera actuar por mais cinco annos.
-
Ta-urina 4•Rabbado, 27 de abril tle 1040
WlMMttJtU»»'""
O (JI.OBO SIHHIT1V*
í ¦ s"x '" ¦'*./¦ ""
XfÊ'% ,---lsa^^?¦ •¦ v%%.„0;^- .->%Kç,..o--?r. - . ..-.;¦. r
,.,'
¦ -:
CINCO ANNOS DEPOIS...ifl O la.ket cari >ca tem registado
neste anno de-1 D tauies dos mais Interessantes na rua
historia.
Tivemos primeiro o afastamento dos Aluadosde Campo Grande, que
communicou ofUeialmonte a1, H B nao poder attender ás exigências
(pie haviam; ato os sou.s jot;adoí»*H. para a disputi v 40 Pcpois
foi o bi Ho exemplo d(Hoiiueiráo voltando ao seu club. dedispersado
por outros irremios, qimnsolveu a sua prieiitante situação iise
novamente a disputar o certame'vemos o record de transferencias,
nencerrou-se u prazo paia as mudi
i ' i trio.
'-'^o-A ^ ""'*:*&> rs"-"- '•. .,',,.'
'o 'i.-cord oi mio :•..,, .. mini s» iliii. .,
4
^ Filia, o outro "az" do passado que acaba tle vol-
^JJ • lar ao seu antigo club, foi o que defendeu maisde um club
durante o seu período de affastamento dashostes rubro-negras.
Primeiramente no Carioca, poronde disDUÍou duas temporadas. No
alyi-rubro da Ga-
vea Pilla produziu lx>as performances, que o credencia-ram ao
interesse de outros clube. E assim, em 89, *rar- S
giu no Botafogo F. C, onde, ao lado de Haroldo, jW já:campe
-
»--'.v..jipffia*
ni.oiio sroimvo ftalilinAo, S7 fie »Vtl y*. ^r ^^
%*>u > * ¦ üp£#^* * 2fLj4i^^i^É^Í®' ^T 0 fí1Êi/f f^í
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x «* %x .1 f x^J-- -\ .x^y,^" -í i¦ I
X.-X^''¦"'* " '^..^lir^^^'--.'*'-' ' ¦"'¦"' '•¦¦¦¦¦¦ ' ltf/
(l"':'* t'*—W^'""*''^»»"'s chamados "grandes", favori-tos habituaes
dos certamens officiaes dacidade. Nessa expectativa foi que
•;aguardou o choque dos tricolores sub-urbanos com o Flamengo. A
impressãogeral era de que o campeão de 39 teria d*
dar tudo para" não ver quebrado logo naprimeira rodada de 40 o
prestigio do seutitulo, laboriosamente conseguido apósum campeonato
esfalfante de tres lur-nos. Considerava-se a performance
daMadureira no "initium" e, mesmo, re*treino subsequente.
Considerava-se :*performance cio Flamengo no mesmo tor-neio e
admittia-se como certo que o eíjui-librio, p-'!o menos, seria a
característicada peleja.
O SCRATCH DA SEMANA
36. E a verdade é que. inicialmente, o Madureira correspondeu
a
expectativa geral. Durante os tres ou quatro primeiros minu-
tos do iogo o Madureira foi aquelle mesmo team que
impressionaratão bem no "initium". Rápido, combativo, perigoso. Em
dois ataques
levados á effeito ao ultimo redueto flamengo, foram outros
tantos os
perigos por que passou o arco de Yustriek. Depois. . . foi a
queda. A
queda brutal, surprehendente. verdadeiramente vertical. Das
culmi-
nanciaa do prestigio adquirido no torneio de abertura, o
Madureira
caiu a zero no seu primeiro compromisso do campeonato, hirmeza
ne
resistência da defesa, agilidade e desembaraço do ataque,
enterulimen-
to tio conjunto, tudojsgo^aju pôr terra, atédiega^s^ao placard
do-
Io roso de 8x1, **
O seleccionador do pri-metro scratch da se mo tiada temporada
official de1940 teve que se valer dealguns elementos de a et na-ção
apenas bôa, para for-mar o onze. Poucos foramos players destacados
naprimeira rodada. Os jogosrealizados, eom os seus re-sultados
alarmantes, tor-param diffidl a tarefa daescolha, pois os
vencidosen t rega ra m-se ao deso n i-mo e os vencedores
nãoprocuravam apparecer, oque a altura das contagensfacUmente e r p
1 i c a. Oskeépers que não tivera>u
as suas redes vazadas fo-ratri '. Batataes e Nasci-mento. 0
arqueiro do Flu-minense, porém, merece oposto. Yustrich teve
con-tra si dois lances, na pele-ja com o Madureira. Altrc-do p
Pintado, fracos. Mag-dalena bom até o 2* goaldo Vasco, que foi um
legi-tinto "frango". A parelhado Flamengo é apontadapara, formar na
selecçãoda semono, bem como a li-nha de halves do Vasco. K,dos d
canteiros que aetua-ram na primeira rodada,83 ao todo.
destamram-8*quairo avantes do Flame*~
qo e Alfredo ! do \ <Assim, o scratch da ¦•¦
te ; Rotattna a seguinFi-Domingos e Seietori; i
gliola, Zarzur e Do.euntSá, Alfredo /, /. •oni.das,Jorge e Jo
> hos.
LEONIDAS, O CRACK
Volta o "Diamante N*~gra" a oecupar o posto aicrack da semana,
Apesarde só o et uar 50 minutos,Leonidas fez tres bellissi~rnos
goals, praticando nin-(fa jogadas espeetaenlares.Foi, também, o
trabalha-dor incansável da, offensi-v* rubro-negra.
-
>>iw»««i*^M.i»i'M»vii'ii**i****a.i'|»,i^
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T*«t'in:t (I-ahimno. XV fle nnrn oe u**«' 0(3M)n0
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pSj*w*.i*!?!*?.- -¦¦¦; *?¥& ¦¦'..
O GI.OIIO RPORTIVO , dabhaclo, «7 de abril aVI***
Pagina 7
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Á- •'¦'¦¦¦fSíi tfi, —£ ¦ -''rti&^sxw^jSsi* 'W^^ •'***
jíií'*s*' M * - Jr*>*
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,m aw»iKK-«m. »«w_^tí-^^i.»^,?^i-,í^o^-;.ií»,>:1í..^rt^.-v'
«**•*
Pagina íi ftiililMido. «í âe abril de 104* ,
já com Caxambú substituindo LeouidàiIO.
1HO < eh-l ro rir, ..',
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f 1 r ¦¦ ¦•¦Cr .^járni iiá* j M '^'^^m^^^^^^M,$$$*¦ ^4
.:¦:¦¦:.;.,.,,; ...V; M WÈ& i .t^-fi ilu ¦-¦ Aéi> ¦ iii ¦ ií
ri n:, 11 lii 1011 ¦. nVi 11 il < i >V*
..i^aa^S^i^w-i-ltMiiM^ili^
3 :')& Pintado teve então opporlunidade de Irando manda a
bola ás redes. 0 juiz, porém, an-* *-*- * apparecer com destaípie
em algumas in- nullou com justiça o tento. Logo a seguir,
Pintadoervenções seguidas. 0 arqueiro tio Madureira re- brilhou,
praticando^ arriscada defeija, numa entra-
numa dellas um foul de Jorge, e Jarbas eu- da impetuosa
de-Caxambú.
m'w&vm ¦?m*m
(?).' •^í»:ffií
mm*«x íí¥icí;:•.#'.¦.¦l-.vc-.-.-y *'.#:¦ :
'¦ "'"''•«:>•;
¦:^.
1 .^____L -J1 "í íwl~Jjy ¦ >**.íR/" *
JJ A pressão continuada do Flamengo teria forçosamente du ||
Nessa altura o jogo já apre- Fioravante Dangelo tomasse
conheci-voltar » se^fazer sentir no placard. E isso se verificou
ao3 ¦ "* •
BenU a8pecto feio. As mento do facto. Pouco depois,
Zizinho,vinte e três minutos. Caxambú passou bem a Sá. (pie. em
fulminanteentrada, mandou a bola ás redes dos tricolores suburbanos
pela quin-Ia vez. Pintado, (pie sairá ao encontro do ponteiro
flamengo, ainda fez.um esforço desesperado, para tentar impedir u
novo tento, miascm vão. -
caido, prendeu o pé de Alcides, que pisouo player rubro-negro.
Este revidou a
neplaeito do juiz. Valenlim passou por pontapés, e ainda assim o
juiz nadaDomingos, e recebeu forte rasteira de viu... Depois disso,
nada mais natural
jogadas •violentas suecediam-se com o be-neplaeito do juiz.
Valeu tim passou porDomingos, e recebeu forte rasteira dejNilton,
dentro da área, sem que o Sr. que os fouls campeassem
livremente,
-
¦'>'¦¦/.
»';, ...-.-.•-¦-¦'.
¦-;•• ;.y yfeúfyX&
> :.j.y'y.-SíismA
f**Ir— *jfc .-.&-, J--;- í ¦ t • í
'-' *í - \ "*'¦* 'A...'.-'' '
^»V^*«yiUcâ^ W&.ffi&fo^^i» it^Ny^v!
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fc.-C *Líà - . %^ ¦*
SMWÊÊÊÈÊÈk
i. &
0 declinio accenluado da movimenta-3«» cão do jogo fazia prever
que nenhuma
alteração mais Sc verificaria no placard, termi-nando o jogo com
o scorc de 7x1, c que mesmonenhum outro ataque mais perigoso fosse
levadoa effeito por qualquer dos bandos cm luta. No en-tanto
Pinla«lo ainda foi forçado a empregar-se afundo por varias vezes c
o placard não se conscr-vou inalterado como se esperava. Estava
reserva-da para o ultimo minuto a derradeira queda doare»
madureirense. Mesmo sem se esforçar embusca do goal, os atacantes
flamengos não encon-travam difficuldade cm transpor as fileiras da
re-taguarda suburbana, tal o desanimo que se após-néf*. dos
trjcolore»-
-2+"$£*-
'víf ,0,/- ¦'&¦'¦¦:¦
t A;< - -fev ¦ov':.., . :^ ¦¦•¦¦41;:''^:':"">Aí":'r- vv ''
¦'¦''¦'¦¦yl
•'•*w;': T',^r. -*•'¦'ff•.'
-
rAtrfna !• ftabÍKiéo, «7 i* «ar» 4* Yt4t o oi.oiio
sroorivo:ti.':.i'...J.^_.-
-
oi.oiio sroimv,. RaMiailo, 27 de abril de 1 í> I*t Pagina
II
A despedidddo "Four >> Ru-
bro-Negron***» 21 horxs depois da competição pró-n»-ÜP •» cords
foi realizada, no curto espaço de
seis dias, a terceira tentativa, aliás maisbem succedida de que
us anteriores, já que veiuse juntar ao vo.umo*o acervo de record;*
da na-?.ação brasileira, mais uma marca sul-america-na. Ainda qu'.*
a façanha da equipe rubro-nc-gra tenha provocado juatlfieadaa.
expansões dere_osljo, a altitude de .suas componentes náopode
deixar de F.oífrer um reparo. Um anno an-tes. em 1939, poderia ter
caldo esse mesmo re-cord. No entanto, em represália ao gesto daLiga
de Natação que preterira uma cias com-ponentes da turma campeã da
cidade para rc-correr a outra mais eficiente, as nadadoras
doFlamengo preconcehidamentc marcaram tem-pos muito aquém de suas
roaes possibilidades.O publico prorompeu em ruidosas
manifestaçõesde desagrado e durante multo tempo o "caso"
foi alvo de commentarlos acerbos, ja que re-presentavani um
lamentável exemplo de índia-eipllna. Mas o objectlvo »oi alcançado:
MariaLenlc não se tornou recordista .sul americanados 4x100 e o
quarteto do Flamengo teria as-sim opportunldadc de realizar, elle
próprio te."em reforços...) o grande íeito.
4 o •> volta a baila um anno depoh. na, proximidades do
campeonato
• brasileiro, Piedade Cçu*lnho, alvo dar. maiores criticas em
1D39, antecipao seu propósito de,nüo correr. Solidárias Seria
Vcnanclo e Geysa Formentl
da Carvalho excusam-se tambem perante a entidade. Apenas Lygla
nao se negaa prestar seu concurso, encarando a questão por um
prisma diverso, e por certo,mais acertado. Maria I^nk não veria,
assim, o seu nome imcrlpto entre as recor-distas «ul-amerlcanas de
4x100. Sem o concurso de Piedade Coutlnho e Scyia Ve-nanclo. as
duas tentativas da equipe carioca e Rlo-Sào Paulo obtiveram um
exitorelativo: baixar o record nacional. Quando se annunclou que a
turma do FlamengoIa procurar apenas recuperar o seu record
brasileiro ninguém se llludiu quanto aoobjectivo real da tentativa.
Já que por uma ra?üo sentimental ou por um simplescapricho,
Impediram que o Brasil detivesse ha mais tempo o record em
apreço,aa componentes da turma do Flamengo se Julgaram na obrigação
moral de reall-
_ar o rrande feito. Seria tambem uma règla despedida das lides
aquáticas, poisdua* Integrantes. Geysa e Lygla. deverão cont-rlr
nupclas dentro em breve, sendo
que Piedade esti disposta a trocar a natação pela egriina.
Póde-se assim, calcular
a expectativa que se formou em torno dessa prova e a tensão
nenosa que se apo-
derou das quatro nadsdoras. Para Piedade, a queda do record
dependia de Lygla,
pois tendo dí-pendido um esforço exaus-tivo nas Ires reuniões do
campeonatobrasileiro e ainda participado da com-petição
pró-records, a sua companhetiode duo não estaria talvez em
condições3e cuniprir uma "uerformance" saüsía-;orla. dentrq de suas
possibilidades, emcondições normaes. Na piscina do Gua-nabari é
realizada a tentativa, sendo amesma coroada do mais completo
exlto.4 53"8 foi o novo record estabelecido me-lhor 1**6*10 do que
o anterior, em poderda Argentina, com 4*55"4.
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mmÊ* ^mÊÈÈÈÈÈÊÊÊÈ£J ¦ ¦-»< mé ¥ SmP *^^
llFiiUDYvlSABBMETE DE SAÚDE ^Jf^^
'"jãL Para ser franco, não era oplimisla o ambienlc na^J™ '•
piscina atiles da prova. A Icniperahira baixava mui-Io c o próprio
enthusiasmo d( s rubro-negros esfriara mui-to. 0 presidente Gustavo
de Carvalho não pôde reter umaphrase desanlmadora: "Qual ! Com esse
tempo frio, vaeser muito diffieil"... Seyla é a primeira a sair,
regislan-do os ehronomelros, 1*15**2, quando a nadadora devia
mar-ear 1*13". A tensão nervosa dos assistentes
augmentouconsideraveimeate, A seguir Geysa pomplela o percurso
em 1'18"2: estava quasi afastada a possibilíJade da quérládo
record, Mas Lygia surprehendeu a Iodos mareando omelhor tempo de
sua carreira sportiva: 1'1T"2 Se "Filhv-nha" correspondesse ao que
delia se esperava, na peor dashypotheses cairia o rccor.d
brasileiro e por larga margem.Mas Piedade, superou os prognósticos
mais optimistas, as-signalando IW'8.. Eslava quebrado o reoorü
sul-ame-rica no»
-
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-'!_p*|yf% m 'j-n igg «js .,,.-
-si • " ¦ , ;"e*§- .Wlií." ¦ nx- £x;- *.x
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^SEIq ^5I3r *• XXJ
M
T
...
»¦¦.
** «„,. | i ipiTir—¦""»^*«~—™—»"^——^—gfmm»tmm.
PISCINA — Foi construída a descoberto e ao nivel docom a fôrma
retangular, tendo '>0,0m. no sentido norte-siü, e 2no lado
leste-oeste.
A sua profu .didade máxima, íunto à torre de
"¦'¦'-
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ki^m*^*"-?^*"**-
~1BE _F y j?*^'j"'. fCa^i „—SmBt^ wfli ____i 1^^^^^ * lü
N* j^j^^t* i_S_F^ '"^WqHJL- _P^^ À ii.**_B?.^ '%« v _~f^~h S|P^
** ¦*- i ~'*
_&j8jtejiiffii________^___^_B_________^____Eia^^^
^*^ ,-*>K'JH*KÍJfÉf*^C'*m^*^*^*Pf^'r^^*^iP|*^B Bp**^?*^!»
.'--£> ___fS_M_Wp*'' ' 'j___g__£-':qW_________| W^*p~l
ça de ports que15 JogosiiithleUcosPitulo li do Mu-
[*ra fCKj(bAll. comlindado por umanto, íortpada porX«S topOSla
curvai / da pistadlmensoffi "iton-
Constitik irte 04.0*00 pes-bom.' As entradas para a piscina sáo
distribuídas ao longo de umarua clrcumdnnte de 5,0m. de
largura.
A torre de salões, construída em cimento armado, tem piau-formas
para 5,0m. e lO.Om. de altura, servida nao só por escada*como por
um ascensor especial.
Os accessorios da piscina, como vestiários, chuveiros,
gabinetesaaniUrios, sao instai lados nos annexc* do edifício do
Gymnasío,Dorérn com secçoes independentes.
QUADRAS DE TENNIS O Htadium Municipal de Sao Paulotem Dará este
gênero de sport, duas quadras de tennis, uma cober-U e outra ao ar
livre. A primeira ebtá installada em um amplo pa-Timão com 42,70m.
de comprimento, 42,87 m de largura e 17.20m.de altura e capacidade
para 1.500 espectadores; a coberta destecorte * armada com 6
grandes arcos em treliça^de madeira, abran-genclo toda a abertura
do vão.
y ,„,., , , ||,
inmMmmwmTmmmMn9l^rnnmwiiinummm''l*~,,mmm,"--.¦''...'**¦*
S*â^i-'^fitó*3s****^'' _£"* -
í * «/"¦ J" /']["'1 *•""'-'• 0 paojccTO o or. o estádio
oPACAJJrABÚ
Um Stadium para São Pauk •(Trnnscriplo da revista
"Sporls" de 1!'21)Xtis terceiro c (jiiarln números desta
revislu tivemos oceasião r Domicio Pa-checo e Silva, engenheiro
da Prefeituraque recentemente deixou o cargo de mem-bro da
Commissão de Kducaçâo Physicuda Associação Paulista de Sporls
Athle-ctíros, tão brilhantemente oecupado p(domesmo.
A lotação desse stadium foi calcula-
da de modo a nelle se conterem 50 milpessoas commoílainentc
sentadas, o qu«quer dizer *]uc pôde, cm certos caso;*»comportar To,
S0 ç mesmo Ü0 mil cspe>cladores A sua fôrma ê em U, o adopta—da
nos meHiores stadia do mundo, co»mo os de llarvard, Chicago, San
Diego>éAlhenas c que é a (|o
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Pagina 11
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Salibado, 27 de abril de II)M) O (,*L01tO SPOUTIVi I»
™T—*l
CJnde os "novos mais têm surgido 1
LSAIAS é o "novo" numero um de 40,apresentado polo Madureira.
Não c ain-da um crack, sem duvida. Mas já deixouno espirito do
publico e dos observadoresa impressão de que reúne qualidades,
isso
JAIR E LELE' foram as duas grandes attraceõos do final
datemporada passada. Vieram desconhecidos de Barra Mansae o
Madureira proporcionou-lhes a opportunidade de appa-recerem e
cheirarem até a alcançar o ponto máximo da car-retra de um jogador:
• - a selecçao brasileira. Esse detalhe
parece ter sido porém a causa ria perdição rie ambos. De-1pois
de lerem figurado no scratch, Jalr e Lelé Já não sào 0.1Imesmos
elementos sem vaidade e úteis conjuntos como o|eram dantes...
no fui im _ j,
rM UMA cccas:ão cm que se reclama pelar^) renovação de valores,
após tantos evergonhosos reveses sofridos pelo footballbrasileiro,
não te pôde esquecer nesse sen-tido o esforço do Madureira. Talvez
que afaculdade creadora do tricolor suburbanoseja uma conseqüência
lógica da sua im-possibilidade material etc adquirir os cracksde
cartaz já feito. Mas a verdade é que otrabalho do Madureira na
renovação dosvalores do nosso football tem sido dos maisfecundos c
positivos. E, observe-se que.não data dt hofe esse trabalho. Data
des-de a sua ascensão á dioisão principal. No-rival c Adilson eram
até trinta e oito asmaiores revelações apresentadas pelo teamda rua
Domingos Lopes. Nesse mesmoanno surgiu Oscas, que leve o brilho
deum relâmpago. Chegou á reserva de Leo-nidas na seleccão
brasileira para a CopaRoca de trinta e nove. vias depois perdeuo
cartaz.. Em trinta e nove, porém, foio melhor anno de producção de
"novos" doMadureira. Jair e Lelé foram os que mar-caram maior
suecesso, mas Alfredo e Va-lentim também se credenciaram. Este
annoquando o "caso" Norival-Adilson pareciater anniquilado o club
suburbano, este sur-giu com 1: na nova turma de "novos", co-mo
Isaias, Apio, c Jorginho, etc. Não sepôde deixar de reconhecer,
pois. que o tri-color suburbano é, dos nove elubs profis-sionaes da
cidade, o que melhor tem com-prehendido a necessidade da formação
de
-novos valores e feito a sua applicação pra-tica.
flijrjMii 11 ¦ f 111 n 1 [I. ¦ r 11 p¦ 1 v
'•" 11 ."*_r"tj*'*r**'""*'y_3|__8__lBBB11' m
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L_ ' __rr iinnimVniii M i. nni_M—»*»«ipJORGE é outro "novo" de
1040. .Aliás o seu Ingressai
no Madureira provocou um estremecimento de relaçõej*íf]entre os
tricolores suburbanos e o Bnngú. Porque JorgevLsurgiu do meio dos
cento e tantos jogadores desconheci-1|dos que o Bangú treinou
semanas a fio... E quando ejjlponta direita formava entre os
melhores, já se!eccIonado«t|Ppelos alvi-rubros, o Madureira
carregou-o para M êwt"fileiras.
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ê orono sportivo flabbfido. 27 At abril de ItK Pagina ti
/| O SÜCSTSTUTO DE NOR1VAL / -A>f$'\ v; '^Wt^Êi-^ . ' \
|j |" iib»liiJ:«'i- :.','.. i n\
'¦„'.¦) m á'.í n!.m - ^„_ __,
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¥.v. «*^aSis. -v^^t^S^;
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^zz-ê Jfc*f &Li 4>
¦S&% ''íí bSkt"-''-'^^ ^*&Ç%.'''£"£ ' •'43*^í* e cn-).,,
derrotando o quadro campeão da cr.drtde. o
de Football, integrado por todas os seusgo nreforçado maiá por
Simões, cio Tijuca, ecio Olvmplco, Proseguíu a série de
víctorUu
posse também de um team renovado. Finalmente,obteve o titulo dc
campeão, derrotando com fac.llida-de esperada, o team I.aneeiros do
Vllla, vencedor da•chave" dos avulsos. Como se vè, uma campanha
br!-lhante essa do quadro cruzmaltino. e tanto mais st-sntflcativa
jx^rque a verdade é que antes do seutriumpho .sobre o campeão da
cidade, o team dc SãoJanuário não figurava entre os favoritas uo
titulomáximo do torneio aberto. E não figurava, porque asultimas
performances cio team, uo anno anterior,quando envergava a camiseta
rio America, haviamtido decepcionantes. Mas Isso é uma outra
historia(uic. por ser interessante, vamos procurar recons-
''¦ 1I
O (31.0110 SPOKTIVO I__ __ -- _- J | m^T.,. .jjvti. 'jiwjva"
"J"""f"- •""' "*,'~—T"*^ ?'"''" "'*rl."!rTf^'?'"' }'ffi
' ÊÍÈÈÊ l?; "i
Jm. Wmm •¦ í|¦;$¦ Qr*** ^SS-^K** «p**-'w ^* Xi ¦
•>>*l>^
.^JWr . . . ¦ i i _i r i- -\ni '" " mm '" " *^"1
C7J 0 "pivot" da historia cJairo: O antigo guar*'*-* dião" e
instruetor do Collcgio Militar, apparecèüno basket official jogando
pelo Villa Isabel. Depois an-dou feito passarinho, saltando de
galho em galho, ou seja,mudando de club. até que ingressou no
Vasco. Ahi é quese começou a formar o conjunto de jogadores que
iriaestabelecer um syslema inédito no basket carioca: — odas
transferencias cplleetivas. Com .lairo á frente for-mou-se no
Vasco, ainda no tempo da Federação-Metropo-liLina, o grupo
denominado
"a tribu", que contava com(Jtto, Guilherme, Carrasco, Paulinho,
Chapa, etc.
i,ndo o Botafogo ti- P-egaías, c depois na "1.,.,;•¦¦ i
iu,.itendo o Amertca.dc; ütuii.
3p Assim mesmo, aos poucos 6 que se foi processando a passasem
das clubs da Ps»
p l9) Em fina de 1937, com a pacificação feita no football
carioca, agitou-se tambéma idéa da pacificação no ba.sket. Essa,
todavia, só veiu a effectuar-.se em 193tlderaçáo Metropolitana para
a Liga Carioca de Basket. K o Var.co foi um dos últimos a*e
decidir, Esse retardamento trouxe para o club de São Januário o
prejuízo da perda3o seu team. "A tribu", ante a ameaça de não
disputar nem um dos campeonatos, pobjde qualquer fôrma estava
positivado que a Federação não poderia promover o seu cei -tamen,
cansou-se de esperar a decisão do Vasco e antecipou-se &
Ingressar na L. C. B.,ftiifcrevendo-se toda pelo Olaria. A estréa
do team da faixa azul, fot um suecesso. Mes-mo desfalcada de Jairo
e Paulinho, cujas inscripções não estavam ainda vencidas, a"trfbu"
venceu b*m o Fluminense E Chapinha foi o beróe da noitada, com os
seus cer-teiras arremedos de longe, que fizeram crescer o placard
em favor do Olaria pa.s*ívndo«x>m facilidade peta part« de
classificação, o team de Jairo disputou a etapa fioal docarnpeonato
da cidade, e o fez com eíito, embora sem ter conseguido oollocar-se
no«primeiros postos.
A m> No anno seguinte, ou seja em 1939,~Êr nova transferencia
collectlva se ve-rificou. Todo o grupo se alistou no
America, com excepção apenas de Guilher-me, que ingressou no
Sampaio. A campanhadas rubras na parte de classificação foi
no-tavel. Atravessou o America, invicto, umasérie de quatro jogos e
todos vencidas comfacilidade. Na segunda phase de apuração,porém, a
performance da "tribu" decaiusensivelmente e. soffrendo derrotas
conse-cativas, não conseguiu incluir-.se entre oidlsptitantôs da
terceira etapa, que foi a
"fi-
nalissima" Uo campeonato. E fot como umaconseqüência dessa queda
de producçáo em39. que a turma de Jairo surgiu em 40, coma camisa
do Vasco, sem Inspirar grande con-fiança quanto ás suas
possibilidades no tor-neto aberto A volta de Guilherme ao
grupo,porém, reforçou-o bastante e assim conse-gulu o quadro
cruranaltino levantar o titulomáximo do torneio. Além do seu valor
parao club de São Januário, a conquista do titulode campeão do
certamen aberto de 40, raleiâ(>ara a 'tribu" como uma legltirria
rehablH-tação do seu presturlo.
mm de-. m
-
1'auina 1?f UMHIO SroilTIVO ftaMrstln, 27 d«* al>rll «1.
lf>4*
A Campeã Que Percorreu g^^|B|^ Ho Caminho Mais Difficil...
ShBRBa • iJI
, conuveriH
- '. ,i
e os que a conheciam não a Julgavam cap . -tentar a supremacia
cio nada de costas na *.i .Su!. Quando a valorosa estilista
tricolor con:*1aui.star os primeiros triumphos. tomo meninanas
competições promovida.* pela extincta Lmde Natação, surgiu Dulce
Pereira da Silva;sima. após ascender ã classe de adultos, en ••
ntrou i iHerta Holzer. justamente na melhor phase c! su .
ia»*-relra: depois, Dulce veiu juntar-se á Herta
cumprindoperformances que a apontavam como a • leader ' duran-te
muitos annos do nado de costas no Continente Ce< i-lia continuou
competindo, treinando com a mesma »*-slduidade e a progredir sem
alarde. Algum dia chegariaa sua vea...
'Â E' Interessante observar que a carreira ciasympnthlca
nadadora do Fluminense foi pon-Mlhada de factores adversos,
circumstaneia,
jfllisí-s. Que põe em evidencia a sua libra de campeã Asmaiores
estilistas em nado de castas que o Brasil pos-suiu. foram suas
adversárias; duas vezes por cir-cum.sUmcias independentes de sua
vontade - uma
"^V /ração de appendlclte c ura*%>* sub-luxaçâo no
braçox.UiAS proximidades do ultiniu campeonato -- força-
\ ml£
l íáiMBSWWwwa'^^-.^Jp-.
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S&Mfr-ti ^xX-XX
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f*açlna 1*. ra.TL,:—,17.Utohbaé», f7 d« abril
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ii «I flLORO ftPOHTIVO «abTmdo, «7 a« abril de !1>4* *
T-aiurlna 11f Cecília $*rejpapa~8e ^eswes QeòvtttvTtnav
es. Sze.es. Sa.pFCEtnea.cia. e:
I
í
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"" '""''W' " """ — —1B — mimi—m ¦¦ »ii .iM>..»iin»ii.miinii.
,.,.,.....4,aSS****^ i*_**_*___ ^"gMwf ***f| , a:;-:•-- ¦ ¦„.- '•
'
¦.;»*¦ "" '
W. I i ,. I ,i.i. in i
//Faltava apenas vencer Sieglinda Lcní;para .eeeber a
consagração definitiva. Ocampeonato brasileiro proporcionou
essa
opportunidade Cecília venceu os 100 metros com]*20"8. melhorando
consideravelmente o recordsul-americano em poder de sua rival, e
confir-mou esse triumpho nos 200 metros. Como cam-pca absoluta,
Cecília espera confirmar seus trí •
umphos na competição internacional de Pacaem-bli e mais para o
luturo, melhorar seus própriosrecords e aguardar opportunidade de
defender anatação brasileira no estrangeiro. Cecília esta.corn 16
annos de idade: completou já o cursogymnasial e por emquanto não
alimenta outrasaspirações alem de proseflulr sua carreira
spor-Uva.
0 Campeonato da Cidade e os Seus VencedoresO FLUMINENSE F. cT
LEVANTOU 11 VEZES O TITULO
r ~|_r" RINTA e oito campeonatos de íootbal! jaII íornm
disputados no Rio: de 19ÜG a 19^0.
sendo que um íoi annullado, o de 1907. OFluminense, até açora,
vem mantendo a "lea-ate agora,derança" pois, durante onze mexes,
conquistouo certame da cldane, seguido do Flamengo, comoito
campeonatos e cm terceiro, empatados, comseis campeonatos, o
Amerira e o Botafogo.
E' preciso accentuar que o Flamengo surgiuliin pratica do
footdall em fins de 1911. em con-seqüência de uma scisão havida no
Fluminense.
|Durante pois seis «unos não foi participante.O Vasco, que
fundou a sua secçãt> de íoot-
Iball em 1916, eómente em 1923 foi que passou aconcorrer ao
campeonato da cidade. O grêmioda cruz de malta, deixou assim de
participar dotitulo máximo durante datesete annos e é talvez
Ja raaão pela qual só ÜRiira com três campeo-intos
E' interesFante resaltar que nove clubs ja^Sorn»n campeões:
KEI.Aí Ao m>S CLUBS VBNOEJOOMBS DOCAMPEONATO DE 1D06 A *«'»s;
Flamengo. 8 veaes; Ame-rica, 6 veaes; Botaíogo, 6 veaes: Vasco da
Gama,3 vezes: São Christovão, 1 yt*, Paysantíú, 1 yez;Bangú, 1
ywt.
——_ pp .^
6 Competiu somente uma vez ern 11*10, antes cto campeonato
Venceu oe 400metros, nado de costas com C'24 '2 e o 100 metros, cm
1 25"2. Uma *,ub-seu preparo pura o campeonato.luxação no braço
prejudicou seriamente otanto que Piedade Couthsho era apontada como
franca favorita Kfíectivameiit*-,
nas eliminatórias, a campeã rubro-negro leva a melhor deixando
apprebenstva atorcittii tricolor, Mas ja tinha sido vencida a
ultima etapa, Cecília não mui; per-derla Vence os 100 » 200 metros
em'tempos excepçíonaes tanto qut melhorou orecord carioca rio
primeiro e estabeleceu nova marca -uiprova mnreando.
respectivamente 122*2 e 2'&6"ij.
americana para u segunda
EPHEMERIDES DO FOOTBALL PAULISTA, CA-RIOCA E BRASILEIRO ATRAVÉS
DOS SEUS 39
ANNOS DE ACTIVIDADE OFFIOALFE*j I REIRO _„ r\\
Dia Anno pOr ülimpiCOS1937 — Argentina xence a Brasil por 2x0 no
Campeonato Sul Americano —
< Buenos Aires I .1930 — O Corínthlans vence os aigentinos Jo
Tueurnan por 7x2 em Sào
Paulo.2 1936 — O Palestra empata com o Estudiantci de Ia Plata
por 2x2 em São
Paulo1036 — O Vasco vence o Huracan por 4 ?, no Rio1018 — O
seleccionado paulista vence os uruguayoj. do Dublin por 1x0, em
San Paulo.3 1935 — O River Pia te ?c:ioe o Botafogo • or 4x2 no
Rio
Iy:-t5 -¦- O Palestra empata com o Boca .hmion por 1x3 em São
Paulo.p.C'5 — O Palestra empata com o Botafogo por 0x0, no Rio
4 1934 - O seleccionado tía Federação Paulista vence por 4>:2
o Espirito SantofCampeonato Brasileiro, no Rios
1938 — O Estudantes empata com o Libertad do Paraguai por 1x1
em" SáoPaulo
1928 — O Vasco vence o Corintliian;- por 2x1, «'ia Sáo
Paulo.1938 O Palestra empatajesom u Libertad poi 2x2, em São
Paulo.
1939 — Os paulista? vencem os carioca* poi 4x2. em saio Paulo,19
to — o Santos vence o Tucurnan jxw «*xl em Santos10,3 Decide-se a t
reação da divisão proliA-sional ria APKA.1936 O Palestra vence o
Huracan por 4x2 em São Paulo.193C O Vasco vence o Esiudlanicí de Ia
Plata por 2x0 no Rio.
30 1935 O Corinthíans vet.ee o Boca Júnior.* por 2x0 em Sâo
Paulo.3 1935 O River Plate ver.ee o Vasco por 4x3 no Pao10 3938 O
Santoí vence o Libertad por 2x0 em Santos.12 19311 O Huracan v^nce
o Santo*; per 5x2 em Santos.32 1939 Os cariocas vencem of pauliKa*
iior 3.1 3 no Rio34 19,35 O S»*»o Paulo vei.fr o River Plate por
:íxl em São Paulo.14 1037 O Atlanta de Bin-nos Aires enee o
Madureira por 3x2 no Rio.34 19.'-7 O Athletico Mineiro vence o
torneio dos campeoe* .35 1936 O Ccrtnthian* empata corn o Huracan
por lxl, em Sâo Paulo,15 1939 Os paulistas empatam com vs canecas
pcir Oxf). no Rio.16 1930 O Corinthíans; vence o Vasco po; 4x2 «tn
Sâo Paulo.lf> 3936 — O Estüdiantes de Ia Plata vence o Sao
Christovâo por 5x1, no Rio.16 19.38 — O Libertad vence o Vasco por
3x1. no Rio37 3929 — O Rampla Jumo.s vence cs carioca*" por 4x1 no
Rio.37 1935 — O River Plate vence o Corinthian*: por 3x1 em -Sáo
Paulo18 1940 — Brasil e Argentina empatam 2x2, em S^o Paulo «Copa
Roca).
20 1927 — A Aasetnbléa geral do Corinthians desliga o club da
APEA e filia-cA LAF.O seleccionado paulista empata com o Rampla
Juniors nor 2x2 no RioO seleccionado varzeano paulista vence o seu
congerere carioca poi6x0 em São Paulo,A Portuguesa vence o
Fluminense por 3x1. em São Paulo e o Co-riníhiam derrota o Visco
por 3x2. no RioA seleeção Rlo-São Paulo vence o Rampla Júnior.' por
4x2 no Rio.A AME*\ elimina os clubs fundadores da Liga Carioca de
Football.O seleccionado Río-São Paulo vence o River Plate por 2x1,
no Rio.O São Paulo vence o Libertad por 3x2 em São PauloO America é
vencido por uma seleeção argentina, por 6x1, em Bueno*Aire*.A
Argentina vence o Brasil por 3x0 (Copa Rooat em São Paulo,
lamentável lapso, no numero 86 deixaram de figurar nas
ephemrndesmez de janeiro, varias datas e resultados que publicamos
a seguir;
22 1929 —22 1031 —.
22 1930 —
24 1929 —24 3933 —26 1J35 —24 3936 —26 1929 —
25 1940 —
Por umrelativas ao
D>» Anno1933 —
13 1937 —
1933 —
21 1933 —
23 1S39 —2Í> 3932 —26 1933 —
27 1*32 —28 1833 —
38 MW2 —29 1933 —
SO 1835 —
O Palestra vence a seleeção fluminense por 8x1 em São Paulo.O
Brasil vence o Paraguay por 5x0 «Campeonato Sul Americano)em Buenos
Aires.Os acadêmicos brasileiros sâo vencidos pelos acadêmicos
urupuayoe}K>r 3x2 em Monte vídeo.O Independiente \enct- oe
acadêmicos brasileiros por 4x0, em BuenosAires.Funda-se a Liga
Carioca de FootballO Espanha vence o Bòmsuccesso por 5x1 em Santo*O
San Lorenzo vence por 4x1 os acadêmicos .irasileiros. em
Bueno*Aires.O Es-panha empata com o Bomsuoceaso por 2x2 em
Santos.Os acadêmicos brasileiros vencem os Santafecinos por 3x2, em
San-ta 3Pé.O BemsucoeM«o vence a Portugueza Santista pro 6x0 em
Santos.O Gymnusia y Esgrima vence os acaCemicos brasileiros per 2x0
e«lSanta FéO Boca Juniors vence o Sâo ChristouÊo por 6x3 no Rk),O
Bòmsuccesso veoc» t Palestra por 3x1 em Sáo Paulo.
¦ai,.*••'***' atmmtiiim^*»^
-
...-* v .-, ,a..,v™ ¦..-.-.. - -u_•¦—*_,
Pagina 20 flaliYiá-ilo, 27 «le ahrll de I9I«
—f-y- ' ¦ TO OI.OHO HPOUTIVA
PATINANDO A 50 MILHAS POR HORA!*; -¦¦¦¦ "¦
.',¦'" "'¦
jpr x7 ^
^ . . . r> jl «j
| A VELOCIDADE DOS CORREDORES DO PATIN A' VELA tT' M
mais do que o Sr. Glarence Capes, vice-presidente do Banco de
ganhar o campeonato de patins â vela. Em três corridas,
ultima-Manhattan. E\ fambem, o melhor patinador da região. Com o
seu mente realizadas, conseguiu vencer duas e collocar-se em
quarto
papagaio recortado, elle faz eom que o vento, soprando o Imito
da logar na outra. Na pagina seguinte, Capes explica a maneira
como
sua vela, o impulsione á 50 milhas por hora. Na gravura acima,
se ganha uma prova.
.-"¦>¦>
WM-iiajUiiiii ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.¦.¦¦¦¦¦,¦-¦¦¦'¦ :>i, gMt
j^mÊÊ/mm-'» -:• i£___5mtm*titommmim »w muiumu—mi i . < i in
uam m éüà
li» * m& v.pvímmpjaf&ff*** • , ;¦¦¦?¦
S5S5¦gjky'''^
ié«!4 I lliíli I UM» I..4 ,V| llt^ilVllili",
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_j GLOBO SPORTIVO Ralilmiln. 27 _c abril nV 104» 1'aglnn 2X
T? li'f >'¦'"'!/ '"?1*g ', O,'" V""».""??" ",) )|'
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*** i
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Primeiro uma massncem. Os hombrosprecisam agüentar o peso
da''vela.
A vela, de custo de 30 dollsrcs, é ar-mada íóra da pista, que c
espesra mas as-pera.
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h/j. Wá
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í'. W,v>í^¦•.' «^a
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¦4^gp_.^'. 4V
Nr ultima volta. Capes é o prin^elro collocado, na frente do
Begündp mais rle 400metro». Ganhou n prova graças aos fcus
coniiecimehtog no manejo da vela e a sua ba-
_c patinador. _,
—.« 5_^_-....
¦:-.;^..'í . < ',?8^v:.>*/^
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üenáo, «urge a queda. E o gelo áspero x_-c« Pt quadrié c c*
bombros.
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íx i,,..... xx^xx-x • X 'X'-"; "X 'Hp'!
* 3» ^'^ *'
x' '%$iCiv^X-:"' •":XXXWX ¦¦', ¦ X: ': -XX; ':' X':--
¦ ->*¦:-;>. ¦ *» ¦«-¦''- ¦ v-->*v-
ff-.nr,.y.ifi..i......i, ii r.iii.-^»
Por intermédio de Xenon fot veneeoor cm 32. SesuIrdo-se-Jhe, em
ordem esí-rn-uvmente chronnloííiea. Youm*. Z-a, Midi, Tacy, Quati,
Saphinha e, afinai, no anno pa***"
¦:-X;;ix'
sacio Míragai. CUJO CliCUC acima es tampamos.
xí
. '?"X^:-É:
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^1 -*^^^^^^^^P:
»:;>':'"" ".'' .. -X ;:'^:^S';X
^>;\'.;S*. •SÍÍfe" ...¦¦** •'•-*¦,¦ *" • ia?- :*' -•."
y-^-s-¦¦¦¦.¦¦ W'/*m? ¦¦¦¦ mm***' ¥ '¦¦&&>.
' »XX , >X' . •:?'•¦ . üllòa. Kinretanto. em mníor numero
ef»eaoo. finae.s fáceis, sem emoção, entre o:; qunes potlemos
rscordar 0 de Mlrattaio, Es^-e defonsoícia uiusa ouro e i-X-X;
.'*9H.-;*. . v.¦!¦;¦.¦ '."V >R__*^,«^2kw_»-^SÍ_^Í/W
SBrímm
r r
í
ny, marcou um novo record para o» 1.600 metros — 91 2 5.O
espectacülo magnífico encheu de ehthüsiasnío a-aficlon".
tO mala meuior*»
vel -Outomno" —dl^a-sc — foi rw-
;lstadó em 19TÍ.Encontrava m-s« entAo
?uati e Funny Boy. enor-s,aloi*o«os conU-mixroneot*.'toa foi a
disputa, aoa-jfindo com » victorla doglíjante dourado*, qua
ilém «le quebrar a prrten-sa invencibilidade de rvw>-
|X :>¦ <
Wk
ai
111 Tii 1 iiYm n'i In
I. O treinador Ermini Freitas, consaerrado profissional do turf
brasileiro, tem oraí.ni-co profissional para atemporada corrente,
oca-bou de ganhar o ClaAsicoSeki de Março, fazendo |||alarde de
qualidades, queem os ratificando deve fa-zer custar bem cara a
der-rota. Ernanl levantarámali ata "Outomno"?
' '¦*
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MM^&m0*u*mt0m**\.-vmÊMlmwi8
Fa-ríni* §5
' .„„„„-,,-—|,_,l_M.j , .¦! —' ——«««"i' "
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a ^jr» ° Clássico Outomno é uma prova tradicional de
P>ÍJ«a violío turf. Talhado nos moldei dos Dois Mil tlu.-
x_os, de Newmarket, vem sendo disputado ba min-
| tcw annos pelo Jockey Club. datando a «ua realiraçáo mea-
F mo do velho príuà) de S Francisco Xavier.Na nova sociedade,
todavia, íol que ganhou a «igntnca-
» çfto de primeira etapa da Tríplice-Coroa, como complemtnwdos
o. O. F. P. Cruzeiro do Sul e Districto Federai E, potfcwo mais se
agrandou, alias, no sctnarlo turltsUco da me-tropole.
Era busca de tao brilhantes laurels. pois. é que neile
e«iAtnscnpto mais uma vez uni magnífico lote de crioulos
octjUUKM.
W &t todos apresentam, pelo estado actual. aptídòr.'.
paraalcançar o iriumpho. um existe, que, dono de scintiliante
'»•
i\n Sr. Unneo de Paula Machado e defensor tia jaqueta ooBr. José
Santos. íol jem duvida na primeira campanna, o es-enrolada o anno
passado, o crack da turma. Estreara sembrilhantismo, sendo
inirutiferas as suasjprímeiras u-ntati-vas para sair de perdrdor,
I>ogo. porém, que travou conhe-cimento com o vencedor tornou-se
tVsWtio dos postos dehonra, levantando m*smo a* prtncipaea can&
sua geração no primeiro annoClássico Conde de HenUeg e o G. P,
Unneo ue Paula Ma-c liado.
Para se ter uma Idéa mais precisa e concreta do valorda campanl»
do fUho de Thermogcne, convém dizer qu«adquirido por 33 contas se
náo nos falha a memória, obtevnn 10 m!«« de actuaçAo nada menos de
sete tnumphos eem premiai a ciíra de centena e mela de contos de
reLs.
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MHÉ iriT>'lltiính^vfifiVfi'i"i tiíwfr
Em duas phases de-m ve dividir-se a c: m«
panha de Trevo;uma, a Inicial, em que es«teve aos cuidados do ti
ei na-dor Enrico de Oliveira, i- ioutra, sob o "entrainement"
de Levy Ferreira. Coircu naprimeira quatorze vezes para[janhar
cinco, emquanto ape-nai três opportunidtides lhederam na outra,
para emduas sagxar-sc vsncedoiVerdade c tara.b ai que tevenessa
phase de enírenlacompromisso;. mais .severaM-,4»s seriamos injustos
.-- nãodéssemos um realce pa-a-cular áquclln, quando lb« as-slsfla
o modesto Eurico v^>então que o potro dea maior linha d' sua
evoiu-Cão. De perdedor foi a ga-nhador commum c a classi-co,
collocamki-f-r rnffisio honrosam ^n te quando no dr -alhe juntaram
o peso das vi-etárias.
Em ambas, em conclusão,brllnou. Foi uai bom "per-íormer" dentro
da turma, jáque rôra delia, no O. P. Pre-ridente Vargas, deslliudiu
ab»snlutamente.
Vencia de ccmmum comdificuldade e não mui In li-sura nierano por
pai te desseus pilotas, cemo acontece-ra no O. P. Linneo de
PaulaMachado e no Clássico Cria-crio Nacional, mas ganhavasobretudo
pela valentia no*>íínaes trabalho caa o que lhedeu o titulo de
"Ic-cler' darjeração e pô« alvoroçada asfícion qmndo se annun.ia
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