222
Ek. Bernardo Benes MIS CONVERSACIONES SECRETAS CON FIDEL CASTi3O

Ek. Bernardo Benes - Latin American Studies · 2008. 12. 4. · conseje-o politico de la Embajada de Cuba en Kinqston, Ja- maica. Tambih nos atmdio el consul de Cuba alli, Juan Ca-honell

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Ek. Bernardo Benes

    MIS CONVERSACIONES S E C R E T A S CON FIDEL CASTi3O

  • El Cuatro Blanco

    a n i w z ~ - o n 8 - ~ v o l v ~ - l a s f ichas . A l VP- e l p u e s t o m c j O a

    ni0 SO??+,$ t

  • Mi padre, Bo-is 99nps. nacio en ?usia v apenas cuvplicios - pi-

    l o s 17 ailos, p a r t i o de l a union Sovig t j ca en 1923, acompy- ---- ---

    su- de Francia , ~ m h o a Lit Habann.

    Los antncednntes de la f ami l i a d e mi p d - e son un r n i s t ~ ~

    i o pa-a mi, suf-ir-on *1 exta-niinj.0 de l o s campos de concnn - t - a c i i n naz i ; y m i padre nunca nos conto de 93-los. E 1 nq

    t e n i a familia-es viviendo en Cuba. Dora 9 a i c o v i t x , cono- --.-- "--.--I------ -

    ciO a Ro-is en M?.tanzas, s e casaron, y cuando v ine a l mun- . , - " B . . . - -a -

    d n ya t e n i a dos hemanos : e l mayov, J a i v e (BPD), que ?enfa

    cuatro ailos mas que yo ?r m i hemana Ana, que r n ~ l l e v n b ~ . aiio

    En esos tiempos vivfamos en una casa en l a Lnva de > l a t a - -...- - .- -. -,...-.-, ". -.+-*.

    des PS-~ona jes de l a cj.udad. M i padre t e n i a un buen nwoc i o :

    un almacen de n i e l e s on l a c a l l e de Cuba v Compostnla, que

    siemp-e riiantuvn aun cumdo nos mudamos pa-a La Habana y que

    duro i n c l u s i v e mas a l l s d e l a -evolucion, en su e tapa p-irna-

    - i a , s iendo uno d e l o s pocos necocios de alcuna enve-qaduv.

    quc, no fue nacionali7.ado. ~e i m g i n o que en e l 67 6 68, cu-

  • d o se acabo l a w-caricia fue cumdo e l e,obie--no cubano s e

    d i o cuanta de que habia un a l m a c h de p i e l e s en Sub3 v C z

    p o s t e l a . M i md-e habia dejado l a I s l a en 1950. --- __----._- - _ -.--.- # I . I - Y - - P - -

    Ivlatanzss s i a n i f i c o m-a m i un t o u r d e -ecue-dos cie un3

    c i u d ~ d de p-ovincias, p-Oxima a ia Hsbana. M i mundo rnatan-

    cero? eran Iqs contac tos int imos v a l a ' n que ot-o v i a j e de

    l a f aq r i i l i a a b Habana. T)F? l a s cosas mas a p a r l a b l e s ~ L I P -r! -

    cuerdo de l a ciudad e s t g , , e l Val le de ~umu- i . N o s o t v s 5-

    barnos 3. 12 E-mita de l o s Catalanes , una i c l e s i a que e s t aba

    s i . tuada en e 1 mi-do- d e 1 v a l l e . E l ~ a i s a j e era fenomenal,

    ext-ao-dinario. Un pequeiio r i o , l l e n o d e curvas y p.lrne-as

    cubanas, serpenteaba a l i d aba jo . Tambi6n s e albe-tpn en m i

    mmo-ia l a s veces que nuest-os padves nos lleva-on a l a s 3

    e w s d e Bollamar, p-ecisamente cewca de l a c l i n i c a e n q u e n- ;t

    c i . L a casa v i e j a c m e 1 v e t u s t o co--edor de l a c a l l e 2 de

    dad, d h d e se bifurcaban d ~ s c a l l e s : una que hac ia de ent-

    da, Ml l a n e s v o t - a de s a l i d a p a q La habana, l a c a l l e Con-

    tre-s. ?ecuerrlo tambis'n La Plaza, donde l o s ~guaji-os l l e v a - ban s u s p-oductos para vender y l o s come-ciantes vendian co-

    m ~ s t i b l e s y ~ 6 p ~ t s . 3 s me jo-es trovado-es que vo he niclo,

    tocaban en osa pla,?a sus puntos m a j i -os , por d ive r s ion .

  • ;i - E l t e o t - 9 Sa.uto, donde m i hermana a c t u o a l w n a s v e c e s b a i -

    l a n d o B a l l e t . E l puente d e l v i o San J u a n sob-e e l Yumu-i.

    Una fonda de c h s que s e l lamaba Los T r e s Amigos y que O T ~

    e 1 l u p r e s c o ~ i d o pon m i familia pa-a comer l o s domingos po-

    la noche . A l l i debu t6 con e l b i s t e c de p a l o m i l l a mas exqu i -

    s i t o de t o d o s l o s t iempos . E l parque de Matanzas y s u s -e-

    t - e t a s d o m i n i c a l e s . ia banda de l a P o l i c i a de la c i u d a d ,

    que s a l f a a l a c a l l e a toca- . E l c i n e Velasco e n e 1 H o t e l

    d e l mismo nombwe. E l I n s t i t u t o a media cuad- de m i c a s a ;

    ! e l C o l a g h Inane ~ o l a n c \ y l a I q l e s i a de l o s C z m e l i t a o d e s -

    c a l m s , f r e n t e a m i c a s a . * .

    ? e c u ~ r d n que e n e l ai10 1940 fuimos a ve- l a p e l i c u l a Sala-

    l n i k a , Ya de r e p e s o a l a c a s a y mi-entras desesps-abamos

    D o q u e n u e s t r o p a d ~ que t e n i a que l l a a a r de La Habana, no O

    . l l e g a b a , nos so-p-endi6 muchisimo cuando 19 tuvimos que -e-

    c i h i - hecho una momia, vendado de p i e s a cabeza . S e h a b i a

    quedad9 d o ~ i d o a l t imon de s u a u t o y s a l v o l a v i d a ?o- un

    m i l a g r o de Dios.

    Aque l f u e e l p-ime- mensa j e que r e c i b i de l a mue-te.. . . . . .

  • 1. - M I P?IMEiW ENTKEVISTA CON CASTiIO. Despues de v a r i o s v i a -

    j es que d i e ron com.Xpzn en hnamd y que siyuie-on con v i a j e s

    a Nassau, M6xic0, Jamaica, Wadlngton -y New York, e 1 d i a 13 -

    Ae-opuerto In tv -nac iona l con d e s t i n o a Kincston.

    A l l i , nos e s t a b a esperando nues t ro sempiterno contac to t e - lo fon ico c m lii Habana, 'iamon de l a ,"ruz, que a p a - e c h como

    conseje-o p o l i t i c o de l a Embajada de Cuba en Kinqston, Ja-

    maica. T a m b i h nos a t m d i o e l consul d e Cuba a l l i , Juan

    Ca-honell. Me l l e v a r o n d e l aeropue- t to , s i n pasa r aduanas, a la casa d e l consu l , una r e s i d e n c i a de dos p i sos en e 1 cen - t-o de l a ciudad. Tuvimos que espera- como dos ho-as pa-a

    que un a v i h de l o s llamados e j e c u t i v o s , que usa. Cast ro pa-

    -a s u s i n v i t a d o s , 1 para w e ~ o ~ e " n ~ s y l l e v a r n o s a h

    Habana.

    E-an como l a s c inco 40 l a ta-de de un d ia l l u v i o s o , cuan-

    , do l l e ~ a r o n a l a -es idenc ia d e l consul l o s se i lores , JoSe

    Luis Padron, apoderado d e . C a s t r o , y su ayudante , T m y d e

    l a Guardia , ambos corone les de S e w r i d a d de1 Estado Cubano, - - - - - - - - * - - - - v que se hahl-an * ~ u n i d o c M i g o n a m s t 3 - 2 3 i l e 3977 *n ++

    .e-* -a---

  • s o d e l e d i f i c i o y en una h a b i t a c i o n escasamente amueblada

    me q u i t a r o n l o s espo j u e l o s , me pusio-on un b i ~ o t e nee7-o,

    un t u p d d e l mismo colo- ; me s a c a r o n f o t o q - a f i a s v yo t o d a -

    v i a s i n sabe- l o que s i g n i f i c a b a a q u e l l o .

    Ap-oximadamente a las s e i s ?e l a t a r d e , media ho-a d e s -

    pubs. me t"a jp-on un m s a p o - t e o f i c i a l d i p l o m 8 t i c o cubano.

    con 1~ f o t o d e l d i s f q z . Suando p r e m n t 6 me con tes ta -on

    q u e era Unica y exc lus ivamente para s a l i r c l a n d e s t i n o de

    Jamaica . A e s o de l a s s e i s v media de l a t a r d e s a l i m o s en

    e l autornOvil d e l c o n s u l . e n compaiiia de %mOn de l a C n i z , ; n

    a1 RP-opue-to, donde s i n t 6 m i t e s a d u a n a l e s y pasando po-

    l o a apa-tos e l e c t r o n i c o s u s u a l e s , que s e e s c a n d a l i z a r o n

    de t a n t o s o n a r a n u e s t r o paso, fuimos d i r e c t a m e n t e a l a v i o n ,

    que t e n i a las i n s i q n i a s de Cubana de Aviac ion. E r a un a- *

    viOn s o v i 6 t i c o de dos moto-es, muy comodo, de dos h e l i c e s

    v con n a t r i c u l a nuw-O CUT-800. E- e l Antonov d e 16 as!-en-

    t o s . Nos ~icompaftiban ad-617, de la Guardia y A d o l f i t o .

    E l v u e l o nos l l e v o d ~ s h n - a s . En -calidad yo debi?. es-

    t a r n ~ r v i s o s o v D-eocupdo de las i n t e r - o q n t e s que confo--

    m h a n e1 t iempo cuando a te- - i d . a m o s , pe-o como habi'anios

    ar lquici i lo 3 ie- to e-do de conf ianza con l o s sniio-as %d-On

    y de l a G u v d i a a l conversa r s o b r e l o que ibamos a r e a l i z a -

    e n Cuba a l s n t r e v i s t a ~ o s con F i d e l C a s t r o , ya nunca p n s 6

    n i po- un minuto en 1~ . t -ascendenc ia d e l e v e n t o q u e habia-

  • mos desencadenatlo.

    Notd que ibamos descendiendo, ya e-an las nueve de l a no-

    che v aunque e s t a b a ohscu-o s e v i s lukb-ahan l a s s i l u e t a s i n con fund ib l e s de a lgunas palme-s con l a melanco l ia de la ho - -2. E-n, p~lme-S de1 s u e l o p a t r i o . ?-eqntamos donde h ~ ,

    b-iamos de ate- iza- po-que c-eia que l o ha-$amos e n e l Ae-

    ropue- to de Rancho Royeros, hoy J o s 6 Marti. Pero f u e en e l

    de % m c o a , cerca ?e San ta Fe, a l o e s t e de l a c tudad de Li

    Habana. Cuando tocamos t i e - -a , no recue-do q u i h s a l i o p-i-

    me-o d e l a v i o n , q u i z a s yo mismo. 3espu6s de baja- po- una

    e s c a l e r i l l a y o h s o ~ a - l a lob-equez d e l ~ a i s a j e , l o Unico

    que ~11Cle D-ecisa- a un cos t ado d e l a v i o n , f ue ron DO- l o m-

    na-i-os d e l c o b i e n o a cada l ado . Debo confesa- que l o ?-; - e

    ve-o que v i n o 8. m i mente fue que a q u e l l o e-a un episodj.9

    c l a s i c o d e l a s e - i e ~ i s i 6 n Imposible de l a t e l e v i s i o n nom-

    t e a n i c a n . . Y msta ~j.c;.iOn Imnosible de l a w a l i d a d t m $ x

    como o b j e t i v o d i s c u t i - con l o s mas a l t o s d i r i g e n t e s d e l DO-

    hie-o cubano un p-oqr;ima que haSiamos e s t a d o implem~ntando

    desde a o o s t o d e l 77 a fe>-e-o d e l 78 , po- e 1 cua-1 l o ~ ~ a - i . n -

    mos l a l i b e - t a d de l a mavo- c an t i dad pos ib l e de p-esos p o l i

    t i c o s de las cawceles cubanas y ademas, l a p o s i b i l i d a d de

    p e - m i t e v i a jos a Cuh? y de h b a , ~ L o s . ~ e x i l j . a d o s v l o s

    - ~ s i d ~ n t ~ s en l a 1sl.a. Fa- m i todo s q u e l l o e-o. unn. c o n t i -

  • nuaciOn de l o que ~ o i s a s ancont-O en e 1 Monte S i n a i , e-a

    a. 1-a t ie - -a p-ometida. E s t o e= c ie- tamente , l o que NO

    l l e v a b a d e n t r o .

    C-uxamos -aurios Ja Habana, a s e d i a n d o a m i s acompaihntes

    a p - e ~ u n t a s va quo h a c i a 18 aiios que no v e i a m i q u e r i d a c5.u - d . Nos l leva-on 2.1 o t r o extremo, a La Ha'liana d e 1 E s t e ,

    - a l a p l a v ~ do c a n t a ~ a - i a d e l Ma-, donde nos 5 - n s t ~ l a - o n en unsi. - e s i d e n c i a a la que 11-amab~n los func iona- ios cubanos,

    0,- c/,,P. ~ n s . 4

    + P-otocolo Uno d e S w q h . d a ? d e l ~ s t a d o : En Ia. c a s a e s t w i -

    mon como d i e z minutos(1a casa en c u e s t i o n h a b i a s i d o D-opi-

    dad d e un t i o d~ m i mico Max I ~ s n i c k ) , c o n v e ~ s a m o s un p m o

    v a l c ~ h o , 2 a d - h v de IR Guardia nos -ecoqS.eWon nos l l e -

    c i n a s d e l v i e j o % l a c i o de J u s t i c i a . E n t q m o s en un ea-aje

    sote-ado, tomamos un g l e v a d o r v a l s a l i r de e l , s e ab-i6

    + una pue-ta a s u izquie-da y n o s dimos de 5 v c e s con l a f i ~ ' . -a I -nconfund ih le d ~ ! F i d s l C a s t r o , con s u t < p i c o uni forme di!

    ve-de o l i v o . Nos extendimos las manos y 61 me d i j o

    t u v i e-on p W ~ s e n t r . s pn l a s 1 4 -euniones que tuvfmos: e l q ~ - ------ 1 - - +" _ -_. _ ne-1 J O S ~ Abwahantes I r SU avudan te , que nunca l o abanrimrl,

  • Pepin Naranjo. En e l , cu-so de l a s p ~ e s e n t a c i o n e s , vo -e-

    calqu6 v i conocimientb previo .de l o s tiempos d e l Di-scto-ia

    de ~ e ~ i n Na-anjo y Tony de l a Guardia, a un he7ria.no do k -

    h-ahan tes , tamhian l o conoc% de l a misma a q ~ u p a c i o n e s t g

    d l m t i l -~vo luc iona - i a ; 6 s t e habia mue-tn en un acc iden te

    de a v i a c i i n a p * i n c i p 3 . ~ de l a -evoluci-On. Le decfan e l ' t k -

    x5. cano" Abrahantes.

    En e s e momento s e me o c u - 5 6 a l ~ o repent ino que pudo haber

    dado a l t raste con l a s negociaciones. S i n p o d e v e contener

    l e d i j e a Castro: "que las confiscaciones d e l 6obie-o de

    Cuba R l a s p-opie4ades de m i padre, s i n tomar en conside-a-

    c ion 1 ~ . i n f l a c i o n , .loacendian, seqUn m i s c a l cu los , 7- un m i -

    l de d l s . Que s i me daba e s ~ millon nos ibamos a en -

    tende- ve jo-" ; Como pude comp-obar mas a d e l a n t e , cuando a

    F i d e l 1s decian alto que no l e gustaba, ce -qba l o s ojos* que

    c a s i no s e l e ve i an l a s ~ u b i l a s . Cuando me di- cuanta que hn - h i a cometido una p i f i . ~ desconuml con l o que entendl'a coqo

    un c h l s t ~ inocente DO- un ~ s c a d o de ingenuidad, calnbi6 e l

    i i s c o en cuanto me fue ~ o s i h l ~ v l e d i j e : "Fif le l , vo s6 quc

    t u e s t u d i a s t e en a l U01eqi0 de 3e16n v que obviamente no S P

    t e pueden habe* olvidado pasajes d e l a B i b l i a v l e expliqu6

    que en aque l los momentos vo remedaba a ~ o i s g s , t r a t a n d o de

    smar a SU pueblo de Eeipto y l leva- lo a l a Tier-a ?-orne%i4~-.

    Mi? s e n t i a que me hahia adelantado a ~ o i s e s en 22 ailos po-

  • cuanto hac i a 1 8 aiios que no v ? l v i a a l a T5.e~-a P r o m ~ t i a a

    mia. h.-eciO que con psa habia ace r t ado po-quo s e son-i.6

    v despu6s de cambfa- ot-as imp-esiones nos condujo a s u

    d e s p c h o que e s t aba a l l i ce-ca. Un despacho que yo d i - i a

    que con t i ene cua~-#reas p . - i n c i m l ~ s : un 6-ea de e s t a - ,

    bav dos s 7 f 6 s de p i e 1 nec-a, v a r i a s bu tacas muy comodas d~

    p i e l ; exactamente a l a i zqu ie rda e s t a s u buro, d e t d s de

    e s t e aueh le hav mi les 4e l ib-os v f r e n t e a 1 mismo, de t -5 s

    de dos s i l l a s , hav una mesa de confe-encia, y det-&S, un

    hafio. Estuvimos a l l i desde l a s d i e z de l a noche h a s t a l a s

    c inco de l a maiiana.

    qecuerdo a l a n a s an6cdotas de la meunion a n t e s de ent-a-

    en l o s temas a d i scu t f - . A e s o de l a una de la maiiana, s i n

    dec i - nada , en un e s t i l o muy mio d i v a m t o r i o en l a mente v

    en e 1 e s p a c i . ~ , me lovantt?' dP m i bu taca v carning h a c i a o l e

    l u q ~ - en que e s t b a S U esc- i to- io v me puse a h o j e a r l o s l j . 0

    b-os qua estaban en e l buro, s i n detene- l a cha-la. Ese n-n - ceso demo-O unos c inco minutos, h a s t a que v o l v i a s e n t a - w . .

    A l tertnina- l a -eunlOn, cuando nos rna-chgbamos de -e?-eso

    a Santa ~ a - i a d e l Ma-, ose Luis hd-On me d i j o no l o que

    p;i-ecia una advs- tencia s i n o como un de t r , l l e o h s e v a 5 l e voq

    -especto a m i im?uclencia ," cuando t e l e v a n t a s t e , A b m h a n t x , desenfundo. s u - p i s t h l a po.gue temio que t u en e l v i a j o hacj .7

    ~1 bu-6 d e S i d e l po?im usa- un a-ma que es& a l l i w w . Y O n0

  • -@cue-do habe-la v i - s t n , spgu-amente f u e una d i s t r a c c i o n ti-

    p i c a do mi d o s i n t e r 6 s por e s o t i p o d e c o s a s . ~ o t 6 , eco si,

    q u s F! .d~1 nq cambio s u o x p - e s i h en n incun momento. Hubj_~-

    -a si-?., una c a t a s t - o f o que h u b i e a su-h ido una mal2 jntp-n--

    t a c i 6 n ent-e m i conducta en t -e t@nj da y e 1 exceso de c p l o d e

    un f u n c i o n a r i o dedicado a esas d i s c i p l i n a s .

    E l seq-mdo -ecue-do c o n t a b l e f u e como a e s o de 12s t r e s de

    la maiiana. s u c e d i o que s e n t i deseos de i r a l bailo. Me i n a

    ca-on q u ~ l a o f i c i n a t e n i a un bajio a l fondo. Ese ~ 4 i f i c i o

    e-a muy e s p c i o s o y h a b i a s i d o te-minado por 3 a t l s t a z l l g

    por e 1 1957. Estuve en e l bafio muv poco, me l a v 6 las rn2.nos

    y esc -u t6 a mi al-ededo- d e l lavamanos pa- ohse-va- que ti-

    DO de p - O ~ U C ~ O S de tocado- usaba F i d e l , l a s marcas, ~ t c . Y

    e n l a misma puo-ta. Mo puso e l b -azo po- e n c i v a y mo pn&rq,m-

    -617 no v ino?" LP c o n t e s t 6 , "bueno, yo -ealmente no s 6 , s6

    q u e e s t o v a q u i , pe-o no m e imacino po- que 61 no v ino" . 20

    -spondiri , "hubie..a s i d o i n t e - e s a n t e que 81 t e hubie- n c v

    pafiado!t Alf-edo ni-an e-a e l cubano q u ~ en a q u e l e n t o n c e s

    t a b a d s cerca d e 1 P-es idente Ca-te-.

    M ~ S a d e l a n t e pod-6 e x p l i c a r que m i i n t e -cecc ion en r%nsm<

    Po- J O S ~ Luis Padron y T m y de l a Guardi-a , t e n i a c o m o h j ~ t g e e s t i o n a - la - e c o n c i l i a c i h de Es tados Unidos v Cuba a 1 i-2-

  • v b s de cana l a s cubanoame-icanos. E s t e f u e e 1 o - i p n d e l < f/

    i. famoso dizfloqo en e l que l o impo-tante no fue l o q u e l n i j o

    pfibi icamente, como sucede siemp-e en e s t o s casns .

    Se pudie* -esumi- e s t a p-ime- - e u n i h conCast-o en 12s

    p a l a b r a s de Pad-On, cuando me d i j o , Rema-do, e s t a -euni in

    ha s i d o s i n p-ecedentes en l o s 2 0 ailos que l l e v o a l l ado

    de F i d e l ; e x i s t e un cambio de 180 p a d o s en l a ~ o s i c i o n z s u

    mida DV 61, r e s p e c t o a l a comunidad cubana d e l exte- io- y

    h s c i a los Estados Unidos. Nunca he oido habla- le a extW?.fi~s

    en e s a f o ~ a fvanca v s e n c i l l a que uso con t iqo . Ese p s t i l o

    ?P s u I e n ~ u a j~ a 1 t - a t a - e 1 ?esa-o110 ~ c o n 4 q i c n v cnm~-c ia l -

    v - l ac iones de i n t e v a n i h i o . h puedes dec i - a l D-. 5-zezin-

    k;ir, que e s t a -eunlOn es e 1 i n i c i o d e l NEP cubano d e Lenin. .

    A s i se exp*esO J.?,. Pad-On.

    Asuntos -i;-tados :

    E l p-ime- nsunto :

    P i s i o n e - o s p o l i t i c o s . Cast ro se t o d b a s t a n t e tiempo m

    t - a t a r de e x p l i c a ~ o s coma vo me j u s t i f i c a - < a en establece-

    e s t a actividad. Po- s u m e s t o que vo no noces i t aba e ~ a s ex - p l i c a c i o n ~ s po-que p a w m< l o D-imo-dial. e-a saca- a l o s p-i. - sois. En e s t a p-ime-a -eunj.On, s i n luqa- a dudas, exp-es6 SU

    s i m p t i a hr.cis e l P-ooeso v conjuntamente nos p-ometj-o' que

    A O S ~ ~ & de e s t a D-1~~p-a -euniOn, 61 t.lafx-ia e1 a s u n t o con

    mavo- a t e n c i o n . 1 ~ ) s nomh-es de ~ U b e - Matos v G I I ~ ~ . ~ - T ~ ?(lpnn-

  • yo s e menciona-m po- noso t ro s , aunque con l a sa lvedad de

    que no d i fe renc iabamos a c u a l q u i e r cubano que es tuv ie -a c m -

    p l i e n d o p-isiOn por c o n s p i q * en c o n t r a de1 qob ie -no cubano

    y hubie- es-tmio enca-celado 15 O 20 ajios. Todos t e n i a n l u

    misma impo-tancia desde e l punto de v i s t a nuest-o. Te-o qun

    e= de v i t a l impor tanc ia que s e bamja - an e s t o s nombres en-

    t-e l o s que i b a n a s e - l ibe-dos; po-que s i n o la cornunifiad

    cubana v ame-icana, no i b a akene- mucha f e en e l p-oceso.

    E l s e a n d o a s u n t o :

    T -a t a - l a - e u n i f i c a c i o n familia-. Zonside-8bamos que e*

    impo-tante p"a l o s cubanoame-icanos v i a j a - a Suba, p v a ve-

    a s u s fa ln i l ia -es v a l l e ~ ; a d o s y l a s tumbas de SUS mayo-es.

    Di j imos q u e deb i a e x i s t i r una mano ab i e - t a con una mayo-

    f l e x i b i l i d a d en e s t e a s u n t o de l o s v i a j e s a Cuba v nos -es-

    pondio ( ~ ' c i e l )que hab i a que e s p e q - a que fue-a l evan t ado %1

    eniba-qo pa- e s t a b l e c e - e s t e p-oq-ama. Hablamos mucho soh-r!

    e1 Pac to de H e l s i n k i , donde hav muchas a-nas que pudi.e-~-n j.-

    mi ta - se , .-a a p l i c a - l o a l o s cu3anos de fuo-a y dent-o ( 1 ~

    a S . LR i n t e r e s o mucho y l e c o n s e ~ i m o s en fecha D O S ~ P -

    -ior un? cop i a de d icho t - a t a d o .

    E l te-CP- a s u n t o :

    Cast-o nos d i j o que t an20 61 como e l ri;obie-no de Cuba, es-

    t a b a n muv in te -esados en qantene- un c a n a l o x t - a o f i c i a l de

    comunicacirjn con e 1 ~ O S ~ P T T ) de USA para cambia- o p i n i o n e s ,

  • d i s c u t i r a s u n t o s de in te -6s recip-oco, e t c . Y que 61 Con-

    side-aba que nosot-os ect6bamos a l t amen te c a l i f i c a d o 5 no-

    nuest -a hones t i dad , inteq--ida& s e r i e d a d e in te -6s en l o s

    derechos humanos, pa-i s e - e s e vehSculo.

    Cuba con -espc?cto a l te--orismo e- ayudar a UTA a neut-a- - --."------p.- -.-.-, *-*-' " - -- --.---..------ l i7.a- v t e - m i n a r con todas l a s a c t i v i d a d e s t e - ~ o - i s t a s -e-

    l a c i o n a d a s con l o s cubanoame-i canos. En eso e n f a t i z o que - -* - posiblsmente l o s voce-os de1 q o b i e n o ame-icano que conoci-

    de1 c o b i m o de Suha. Mas, 61 e s t a b a d i s p u e s t o a proharl-o.

    E l q u i n t o ayunto :

    Af-l.ca 11 E t i o ~ f a , on pa-ti.cul.~.-. IP p-eqmtamos a Cast-O

    s i t e n % 2 l q i n msnsa je pa-a e 1 q o b i v n o de USA al r e s ~ e c C n .

    Nos -es pondi6 : "noso?-o.s no conocemos l a s especi f i c a c i o n ~ s

    m que l o s a w - l c a n o s ~ s t 6 n inta-esados con -e lac ion a E t i . 0 -

    p i a ; s ~ ~ u n d o , nosot-os no sabemos si e l l o s q u i e r e n o esl;Kn

    i n t p - ~ s a d o s en conven?a- con nosot-os ,soh-e e s t a m t p - j r i . .

    Fue obvjo que 41 l o e s t aha en cuanto a E t i o p i a , pe-o de acu r - - do con l o que d i j o , USA no estlha aparentemente in te-esada cn

    sabe- cug l e- l a ~ o s i c i o n cubana sob re ese p a i s . Eso U l t j -

    mo l o - ~ p i - t i ~ - o n t-PS vPces. ?o- c i e r t o , en e s t a p-ime-n ""2

    n i & v en l a s s u h s i q u i ~ n t ~ s , e 1 99.9% d e l tiemgo concum?do

  • Dor a l d n func iona- io cubano, e s e f u e , F i d e l Cast-o. Los

    demas si-~mp-e es tuvio-on a t e n t o s , a l e - t a s v dispuesto^ , c o n

    l a e x c ~ p c i o n d e Tonv de la. Gua-dia quo s e i b a de voz en c w i ! -. c ?+/l.

    2 ?o a d-vm- .

    E l s e x t o a s u n t o : - C ~ n t e s t a m d o una p regun ta n u ~ s t - a , F i d e l C a s t r o dFjo quc 67

    E l s 6 ~ t i m o a s u n t o :

    Pos ib lemente e 1 mensaje mas impor tan te o do l o s mas ivno--

    t a n t e que C a s t r o e n v i o u s ~ n 4 o n o s a n o s o t r o s de c o n t a c t o P X ~ V , -

    o f i c i a . 1 a l q o h i e n r , de l o s E s t a d o s Unidos, f u o e 1 s i e ; u i ~ n t p :

    s a t i c a m ~ n t e comp-omisos q u e s i t u a n a l o s p a i s e s involuc-ados ,

    mente , s e e s t a b a -ef i - iendo d i -ec tammte a l a i n t e m a c i o n ~ . l i -

    z a c i o n 4e la r ~ v o l u c i o n , que es como l o llama 6 1 y que noso t - s r - --

    aqui l o llarnamfos, l a e x p o r t a c i o n d e l tp-"o-ismo y l a s u b ~ ~ - - - si&. C a s t r o , es%ba de jando e n t e n d e r q u e s i l o s ame-ic2n.s - e s t a h l ~ c < a n w l a c i o n e s cqmple tas con Cuba, ambos p i s e s t e -

  • F i d e l Cast-o d i j o e x p l h i t a m e n t e que 6 1 e s t a b a en d i spo-

    s i c i o n de paga-le a l a s CompafIias No-teame-icanas que fuo-

    ron con f i s cadas en Cuba con una indennieac ion ; v pa-a e x p u

    c a r o de j a - sen tado m ~ j o r c l a r i d a d en e l a s u n t o , a l te-ce-

    o c u a r t o v i a j e poste-io-, s e nos ent-eqo una cop ia de e s a s

    l is tas con l o s nUme-os co--espondimtes. la e a - d o con mg.

    chq c e l o en Miami.

    E l noveno a sun to :

    Contestando una p - e ~ n t a nuest- , d i j o que s i e 1 emba-eo

    L. e r a l evan tado hov, malian4 6 1 v s t a h l e c e r i ' a las r e l a c i o n e s

    come-ciales.

    E l d6cimo a sun to :

    AUnque no s e 1 l e ~ O a nada d e f i n i t i v o , s e conve-sO sob re

    que e l eene-al ~ o s d Abmhantes fuese a una v i s i t a a washj.nz L

    ton .

    E l undfcirno a s u n t o :

    F i d e l Cas t ro e s tuvo hablando d u m n t e unos minutos de l a

    personal idad d e l p r e s i d e n t e de Estados Unidos y e n t r e ot-S

    cosas d f j o que un homh-e mo-al, decen te , con profundas

    convicc iones - e l i ~ i o s a s y que e l a importante sen ta -se con

    61 , a n t e s de l a exp i -ac ion de su mandato.

    EI duod6cimo a s u n t o :

    : ~ a b l O Cast- sob-e una rd4ea que 6 1 t e n i a de c o p i a r l o s

    me-pos de Paz d e l p-esidente Xennadv parsi pfioveer dOM-os

  • a Suba. Qu i so d e c i r que Cuba esta-fa en d ispos ic ion de ex-

    po-ta- e l exceso de profesionales que t i e n e dentro pava en-

    v i a - los a pa ises en p-oceso de desar-0110 v cob-ar por esa

    labo-.

    E l dgcimoterce- asunto :

    Hablo Cast-o de l a s emp-esa mixtas. Que estzba in te resado

    en i n v i t a - a las mult inacionales a que f u e m n a Cuba, pa-2

    que e s t a b l o c i e ~ n empvsas mixtas; v que e 1 ~ o b i e r n o cuba-

    no pudie-a pa-ticipa- en l a c a p i t a l i z a c i o n de l a s misma.^

    E l decimocua-to asunto:

    ~ a b l O Castro de l a -;icionalixaciOn y d e l es tablecimiento

    de e f i c i e n c i a en la adminis tmcion de l a s ac t iv idades eco-

    nomicas en Cuba.

    E l d e c i ~ o q u i n t o asunto :

    Se hablo d e l e j6 -c i to cubano, de l a e f i c i e n c i a adminis-

    t - a t i v a dp su j e fe d x i m o , ? a U l Castro. Y que esos m i e m -

    fue-an l a s d e l ent-enaaiento maximo, pa-a e s t a - siemp-e en

    d i spos ic i6n de combate.

    E l deci nosexto asunto :

    E-a obvio en l a fo-ma que manejaron m i p-ssncia en Cuba,

    en todos l o s v i a j e s a n t e s d e l dialoqo, que s e p - e t e n ~ i a a

    toda cos ta que m i p-esencia no fuera detectada po- nadie ,

    incluyendq l o s sovf6 t i cos . E-a de t a l naqnitud esa imp-e-

  • siOn que t an iamos que l e pusimos de apodo " la o p e r a c i o n T i -

    moshenko" vecovdando a l famoso m a r i s c a l r uso da l a S~~und?.

    G u v - a . E s t e c h i s t e se mantuvo a n i v e l de a y u d a n t e s y 6s-

    t o s me pidiswon m& de una v e z que no s o l o de ja-a sabr- n

    F i d e l .

    Va- iac lones .

    1 n s i s t i . 6 ot-a VP- ~ a s t - o e n que 4 1 podfa e l i m i n a - a t o d o s -- ------.* *-..e..-.,.- Y --.-- --e_. e - l o s t e - - ~ - ~ s t a s c u b m o s que moles taban e n l o s E s t a d o s Un3-

    d o s . Hablamos d p l - 6 c i m ~ n d e Somoza. Nos e x p l i c o q u ~ 61 - n o l e h a b h dado mucha impo-tancia a las a c t i v i d a d e s d e l o s

    candl i .n is tas p o y u e pa-a e l l o s e-a mucho mas f a c i l o p - a - en

    >. l o s p a i s e s pob-es d e l A f r i c a , deb ido a que e n l a Ame-lcaLT-

    t i n a h a b i a n e s t r u c t u w s como l o s s i n d i c a t o s o b - v o s , las en - p-esas , l a s fue -?as avnadas , l a i g l e s i a v l o s e s t u d i a n t e s .

    Y q u e e n e l Af-ica neq-ri y d e p u p e a d a , no h a b f a nada de 6s -

    t o . H ~ W O t a m b i h d e 1 ?osempleo causzdo por l a mecan izac ion

    ?e 1~ z2f-a azuca--a. !Xa-rnente d i j o que 1~ a s t a - F a es-

    t a b l e c e - c o n t a c t o con el. q o b j - e l i o d e l o s E s t a d o s Unidos ,

    D - ~ ~ u c I - un cesto r e c i p r o c o , ~ e - O que no e s t a b a dispuesto a

    l l e v a - l o a p f e c t o con o m i s i o n ~ s p - w i a s ( q u e l lamo p- cond di-

    cienes) ; como por ~ j e q p 1 0 , l o s E s t a d o s Unidos l e ped ian que

    - e t i - a % las t r o p a s de Af- ica , v Cuba p l z n t e a b a lev?.nta- PI

    e a b ~ - q o . 31 s i consirlo-o que esta p-ime-a meunion t e n i a qua

  • t o d o s , p a r a pode- r e m l ti- e s o s - e s u l t a d o s a %"shinqton.

    Cuand? hubimos t e r r n i n a d ~ , C a s t r o b a j o con n o s o t r o s v no::

    d i j o que n o s l h v a h a . de v u e l t a a S a n t a Ma-fa d e l Mar, e-nn

    a& cie las 4 de la maiiana. Montamos e n una l i -mousEn~ w - r : ?

    Cue-pos da Taz v de l a a c t i v i d a d que Cast-o que-& ~ P S Z - - O -

    para l a I s l a . A l .d ia s i q u i e n t e r e y e s a m o s pava M i a m i . Era .P----. -".-.-.~."-.- *.--l.-----

    E l 2 0 de feb re -o de 1978 nos reunimos o t m v e z , en e s t a

    o c a s i 6 n e n ~ 6 x i c o ( d e l 20 a l 22 ) , e s t a b a n e es entes, J.L.

    A>ad*On v T m v de l a Guardia . ia r e u n i o n f u e muy b r e v e PO--

    que t u v o como c o l o f o n un rnemorandum que l e entregamos a

    - Z i m i e v S r e e z i n s k i , que e-a e n t o n c e s e1 D i r e c t o r d e l C o n s ~ j o

    qado a. s u dest i -nata- i .0 e l 24 de marzo, ca.s i a un mes de nups-

  • que estas -euniones - v ? s t i v h un c a d c t e - - c l ~ . n ? a s t S n o y pov t m t q unicamente l o s f u n c i o n a r i o s involuc-ados van n

    sabe- d e SU e x i s t e n c i a , no a s i l a U n l h ~ o v i g t i c n . ?.ni - to: e s t a par-afo f u e d i c t a d o DO- e 1 Seno- J .L. Pad-6n p:: - Ya e 1 Seijo- P-osidente de l o s Es tados Unidos, e n t r e lo:;

    d i a s d e marzo 20 a 22 d e 1978, en l a c iudad de iV?&xico,.

    Le aKVecyamos un cnmenta-io n u e s t r o a l D-. R ~ z e z i n s k i , " e s -

    t e niencaje e s e l mss p o s i t i v o de t o d o s l o s que han s a l i d o de Cuba en l o s UI-timoc: 20 aiios. ES un cambio completo en

    e 1 compo- tmlen to d e l c o b i e l i o cubmo. E s t e e s de una i m -

    t e - i o - , e s nluv f 6 c j . l a--eqla- con -%d-On una c o n v e ~ s a c i o n

    d i - c t a ? e i e f 6 n i c a de F i d e l Cast-o con e 1 P-es ldente :R.--

    TP-CP-O :

    ad-On s u q i - i 6 , e n o-den de p-io-idad, que l o s s i a i e n t ~ s

    luqs-0s deben s e - l o s e s c o ~ i d o s como s i t i o s de ~ e u n i o n , en-

    t- 6 1 que - ~ - e s ~ n t ? . - 6 a F i d e l C a s t r o y Cuba y l o s f u n c i o -

    na - ins d e s i m a d o s po- l o s amer icanos :

    a ) NPW YO-k S i t v h) M ~ X ~ C O C i t v

    c ) h n n d S t t v v . . d ) Kinrr;ston, Jamaica .

  • Cu-i -),o :

    PanvOn suqi- iO que e l D-. Senes debe a s i s t i - a 18 ?I - ! . ~P-?

    -euniOn, pa- e s t a b l e c e - l a necesa- ia p-esentzcion pe-so!v1.1

    ~ n t - P ambas p a r t e s .

    Q u i n t o :

    m.4-On e s t a muy a n ~ u s t i a d o con l a CIemo-a que l e toma n l

    q o b i e n o de UYA, en c o n t e s t a - v como una a p e r t u r a a l a buen2

    f e de l a s n c 4 ~ o c i a c i o n e s , nos d i j o :

    uno: %d-6n me i n f o m o que e l q o b i e v o de Zuba d e s i m a - <

    a una comision pa-a vev i sa - l o s e x p e d t e n t e s d e cada D-eso

    p o l j t i c o v q u e 6 1 e s e1 p-es idente de e s a comis ion .

    S : m?-6n tambisn m a n i f e s t o q u e du-ante e 1 afio 1978, - m i l p-i.sione-os seran l i h e - a d o s v e l - e s to quedar5 para

    1979.

    t - e s : Padron -epiti-O, mas de una v e z , que e s t e paso de - Cast-9 era en defe-encia v r e s p u e s t a a nues t - s o l i c i t u d .

    Q U P ~ U P hecha desde e 1 p r i n c i p i o de l a s conve-saci-ones en

    a q o s t o ? e 1 77 e n apovo de la p o l i t i c a de De-echos Humanos

    d e l ?- sid den te Ca-te- v e1 D v o R-zezinski .

    C U ~ t -o :

    Fhd-6n q i s c u t i o con nosot-os l a p o s i b i l i d a d de q u e e1 2 - p -

    s i d e n t e Ca-te- v e l D-. S - z e z i n s k i , O uno de e l l o s , tor~i?.-ri

    una p o s i c i o n ~ U h l i c a que pa-ecie-a e x i t o s a en c u a n t o a 'La

  • no de Cuba no s e oponia a que USA u t i l i z a - l a libe-cion

    de l o s presos como un t-iunfq de l a Adminis tqc ion, tornan

    do ven ta ja sobre e 1 gobierno cubano.

    F ide l Cast-o y Padron sostuvieron en una forina s l o c u e n t ~ ,

    que e s t e mensaje sea ent-egado Unica y exclusivamente a l

    P-esidente a r t e - o a l D r . B-zezinski. ~ambii?'n l o s cuba

    nos sugenian una en t r ev i s t a personal con e 1 D-. Rrzezinski.

    Nosot-os ag-ecamos a l mensaje una nota ma-qinal que de-

    c i a textualmente: Am-tandonos de l a decision f i n a l d e l

    q o b i e ~ o de 10s Estados Unidos, recom6ndamos una contesta-

    cion -apida a e s t e mensaje. L a opo-tunidad resolve-

    e 1 p-oblema de Cuba es aho-a.

    Unas notas adic ionales que aDarecen en e l memoqndum de

    S-zezinski resumien40 l a p-he% -euniOn con Castro en La

    Habana en febrero 12 a l 15 d~ 1978.

    c e l cuban y un simple ciudadano fue- d e l pa is . Tambih II- , . - m s - z T • ÷ ? B % E 5 " 8 v Y ' _IYU

    ; cubana, an tes de salta- a 3,590 p-isione-os po l i t i co s .

    rP p-ec~unt6 que s iqni f icaban esas palab-s v me respondio,

    -. eso e s una expresiooi. Cuando ibamos en auto por l a plava, F ide l hablo de SUS

    -.-.-_IM_IQ__1

    d ~ s 105-os p - inc ip lo s en I R -evolucion, que p a n e l sis- --- * . - -- -- . .- . * * " - --d.-

  • tema educacional y la conciencia nacional del pueblo cuba- . 1 '. L -.-- (i no.

  • En Matonsas habian unas quince f a m i l i a s judias-cubanas

    que celeb-aban e l Toshashana y e l Yon Kipur, y e s t o s s i m - pies d e t a l l e s nos die-on a nosot-os nuest-o p-ime- a t i s b o

    a l a t r a d i c i o n - e l i ~ i o s a de nues t r a q z a . Tambih m i m a d

    t -a taba de mantenevos en una 6ybi ta cul turs i l hebrea y con - t r a t o a una maestra de v id i sh , (que e- e l i d i q m a de m i ca-

    s a y por eso l o en tend ia ) ese d i a l e c t o d e l aleman que ha-

    b lan todos l o s judios esquenazi, l e n m a j e que dominan me-

    jo- que e l hebreo. ?ecib$a, una vez a l a semana, una o

    dos horas de c l a s e de esa seflo- que venia a nuest- casa

    desde ia Habana, con ese Unico obje to . E l famoso v i o l i n i s t a

    P - i lu t ch i , t a m b i h f u e a Matanzas a da-nos c l a s e s , pero es-

    t e tuvo menos s u e r t e que l a maest-a de y i d i s h , puesto que

    solamente r e c i b j l a p-he- c l a s e desertando d e l v i o l i n a

    l a ve loc idad de un -yo. Le d i j e a mi-padre que de nineuna

    maneva seguia. En un momento de te r i inado , ent-e l o s c inco

    v l o s s e i s aflos, fuimos n o t i f i c a d o s por m i pad-e de q ~ l e nos

    mud6baa~s p;ir;i La Habana, po-que habia acabado de ce-a-

    un neaocio que e-a l a comp..a de l a f a b r i c a de camisetas ?e-

    r r o . Tecuerdo que e l impacto de l a n o t i c i a fue para noso-

    t r o s en ext-emo halaqador porque nos maravil laban l a s mudR - das aunque nos e n t r i s t e c i o deja- t a n t o s amigos. M i papa

    habia a lqu i l ado una casa, un mamif i co c h a l e t , con mucho

    te-reno en l a c a l l e de Pope Antonio 508, en Guanahacoa. P-e-

  • cimrnente a l lado de l a f g b r i c a que habfa acabad.0 de adqui-

    r i - i

    Olvid6 dec i r sobre Matanzas que en l a c a l l e de 2 de ma.vo

    viviamos a cinco o s e i s puer tas de una cari?iceria donde m i

    madre cornp-ba l a c a v o d e l d i a . La cortaban f r e s c a s i n

    *efriqe..ador n i confielador. 'iecuerdo que l o s huevos l o s

    t r a i a un seiior y tambieri recuerdo a l lechero y a l carbone-o.

    En l a esquina de Manzano y 2 de Mayo habia una bode- en

    donde s e pedia l a c0ntr.a despu6s de compwir alcUn mandado.

    E-mos muy d i l i q e n t e s con l o s mandados de m i madre pa-a sem

    benaf i c i ados con l a contra . Por l a c a l l e Manzano habia una

    p s c u e l i t a de dos s~i'io...as que nos anseiiaron l a s p-ime-as l e -

    t-s. Desde temp-na edad teniamos a f i c i o n por l o nUme-o?,

    6-~rnos muv hab i l e s con e l l o s .

    Cuando nos mudamos pa- Guanabacoa, a m i h e ~ a n o Jaime l o

    inq-esaron en e 1 I n s t i t u t o Edisnn, que es taba en l a v i j o - a

    v a nosotros . en e 1 C o l e ~ i o Lancha. De Gusnabacoa recuerdo

    l a casa d e muilecas y e 1 a r b o l eno-me de tama-indo que h a h h

    d r t - d s de l a casa. Me imaeino que habian 20 manzanas cua-

    > d-das de ter-eno d e t r a s de nues t r a casa. A l l i nos ciFamos matape-eando: t i m n d q pied-S con f l e c h a s con l o s quch?--

    chos de1 vecinda-io. Los dorninfl;os e -a un a c t o c a s i 1

    5 e;inso i- a l t e a t r o Ca-qLa vew l o s episodios d e l Avi-S?& I

    VP-da'. I rcuerdo vividamente e l d i a que l o s japoneses a t a -

  • ca-nn Pe8-l Harbo- po-que estabamos susc-iptos a l pe-iOc3.L

    co E l P a h de por l a t a r d e y en l a prime- pa.qina venia e l

    t i t u l a - con l a n o t i c i a . Yo, ' t e n i a l a china. En esos dias

    un t i o m i 0 1s-ael Raicovi tz mu-iO de un ataque a l corazon

    en Matanzas. E l , e-a soc io de m i pad-e en e l almac6n de

    p t o l e s y fue e s e un ,q-n colpe para m i f a ~ i l i a ; pa- m i ,

    m i p-ime- $-dida.

    Yo c-eo que l a fo-macion ideoloqica nuest-a empieza a muy

    temp-na wlad. Y d ieo e s t o Poyue desde tiempos inmemo-ia-

    h1.s d e nuest- v ida yo -cue-do que m i pad-e, que e- un

    hombre l l ~ n o de hilrnil.d;irl, e 1 e s t o i c o m& huriiilde que he co-

    noc;.do, most-aha una rr-an t - i s t e m en s u s o jos nec-os. E l ,

    no hablaba p- no molesta-. E - a t-irr;ueilr, de p ies obscu-ri,

    cont-a- io a m i confiqu-cion f i s i c a . Se h a h h ma.-ch~.do d~

    s u p a h de 9 - i p n , Tudia, acuciado por e l hambre v l a mise-

    a Nunca paso d e l quin to y a d o en l a escuela y l l s s O n

    Cuba con 20 d i la -es en e 1 b o l s i l l o . Y s i n idioma n i fontu-

    na c-so una f a m i l i a cnn d i m i d a d . M i pad-e e-a un hombre

    honesto. Y diqo que l a f u m a c i o n mia viene de a a l l i ?ow-

    que ~ b v i a ~ e n t o has ta e l ailo 45, en que t e - m h a l a Sequnda A i G u ~ - . u ~ Mundial, yo estabrnuv consciente , tremendamente con?-

    lis-es d e Eu-opa. Todos e l l o s , habian quedado en l a s cam-ay

  • QUE YO? Ahora voy a contar como fue m i p-ime- conf-

    t o con l o s func ionar ios d e l ~ o b i e v o cubano.

    ~ o - - i a e 1 aiio ?e 1977, estabamos en e 1 mes de a ~ o s t o y e - - SP era e l momnto indicado pava, m i s vacaciones y l a s de n i

    fami-lia. Estaba pensando en v i a j a r a l a s montaiias de z a y

    l i n a , para que m i s h i j o s p-actica-an 01 esqui que t a n t o l e s

    q u s t a , cuando 1 1 ~ ~ 6 una c a r t a de Panama. E- m i amiqo, e1 P s v -

    vicep-esidente cle esa ' iepublica, Ricardo de l a E s p r i ~ l l z .

    Me inv i t aban a pasarme unos d i ~ en e 1 Itsmo v nq iba a -e- -*

    a----- .---

    chaza- l a o f e r t a . A m i s h i j o s e l cambio no l e s qustO dema-

    s i a d o , pero pude convence-los y a l f i n , pa-timos parci km&-i

    ca C e n t m l a d i s f - u t a - de n u e s t m s vacaciones.

    Panaaa Ci tv , e s t a en e l Pac i f i co , aunque uno s e imagina. C

    no se PO- que, que cuando uno l l e ~ a a l a ciudad 4 ma- que

    s e ve e s e 1 At l an t i co . ?o- c i e r t o que e s t e pedazo de oc&-

    no padece de una ha j a m - que no habia v i s t o a n t o s en ninyun

    r incon d e l mundo. Llega un momento en que l a s aguas, como

    s i fue* un pasaje bfh l?co , abandonan en f-nca re t i -da e 1

    l i t o - a l en e l puer to , has t a donde l a v i s t a nos a lcanza 9 2-

    11i. en un ~xt. .aj lo p i s a je que pa-ece d e l ot-o mundo, quedan

    l o s ba-cw ensafiando sus desnudeces, dando l a sensacion de

    una hecatombe inus i t ada .

    L 1 @ e v o s a l medi-o?ia v esa ta-de l a empleamos en v i s i t a -

  • la c iudad y s u s a l rededo-es . Nos acostamos temp.i-ano por-

    que c u a l q u i e r v i a j e acota y a l ot-o d i a muy de maiiana nos estehamos desavunando en l a c a f e t e r i a d e l Ho te l Panama H i l - t o n , donde nos hospedabamos ; con nosot-os e s t a b a , ?ober to

    "Mango" Lopez, c h o f e r de de l a E s p r i e l l a , un neq-o g w n d e

    e i n t e l i g e n t e que me recordaba a l pelote-o cubano, S i l v i o

    G a r c i a .

    En medio d e l desavuno o q u i z a s a l o s f i n a l e s , m i h i j a f u e

    a las h a b i t a c i o n e s , nq r ecue rdo por qu6 motivo, y r e ~ r e s o

    muy ne -v io sa , d i c i e n d o que hab i a l lamado A l b e r t o Pons. Es-

    t e e- un cubano que v e s i d i a en Panama desde h a c i a mucho

    t iempo y d e l que yo e-a c l i e n t e porque f a b r i c a b a las mejo- - -es g u a y a b e q s d e l mundo. Ten ia l a marca Mc Greeor de Ia-

    Ii

    nama. Pons , l e h a b i a d icho a m i h i ja que la l lamada e-a C

    muv u-qente; c r e o que e s o f u e l o que l a puso ne -v iosa . A -

    que hab la - cmmiqo Pons, con t a n t a p-emu-a. Una v e z e s t a -

    b l e c i d a l a c ~ m u n i c a c i h Pons me d i j o , despu6s d e l o s s a l u d o s

    dos p e r s o n a j e s de Cuba". Atolondrado p o r e 1 i m p r e v i s t o l e

    . - ipos te , qu6 Cuba?" , pensando e n l o s cubanos de M i a m i . Me r e spond io , qu6 Cuba va a s e - do la de F idn l?" . 14e

    d i cuen ta de m i prequnta t o n t a y l e d i j e , t - tando de p n a r

  • t iempo, "bueno, pe-o e s t o v con m i f a m i l i a , e s l o que

    quie-en e l l o s ? . Se ovo l a voz de Pons r i pos t ando , "quie-

    r e n a lmorzar cont igo en e 1 Panama-, t u r e s t a u r a n t e pref e-1

    do". ~ q t 6 de dec l ina- l a i n v i t a c i o n po-que e s t a b a comp-o-

    metido con l o s mios. P e r ~ como Pons i n s i s t i a y yo t e n i a

    una cur ioshdad de todos l o s demonios, v o l v i junto a m i fa-

    m i l i a que ya e s t a b a acostumb-da a esos embarques de m i paz t e , y l e s pedi que s e qudda-an s i n mi du-nte e l almuerzo.

    No sabia que e s t a simple dec i s ion i b a a cambiar m i v i d a

    para siempre.

    ~ l n q O la h o a s e i k l a d a y Man$o LOpez me de jo en e l luqa-

    de la c i t a . Como cuando l l c g u d no e s t a b W l o s o t r o s , me pg

    se a cmve- sa r con e 1 Seiio- Sie--a, dueiio de a q u e l farnwo

    h g v .

    C-o que e-n exactamente l a una y cua-to cuando dj-vis6

    a Pons que hac i a su en t -ada con t r e s personas m&. A uno

    de e l l o s l o reconoc i inmediatamente, aunque s u nombre no

    m e ven ia a l a memoria. E-an, por orden de presen tac ion ,

    J o s 6 Luis BdrOn, t-iquefio de complexion f u e r t e y de b a j a

    e s t ~ t u w ( 5 ' 6 ) ; Antonio de l a Guardia-el que yo conocia de

    l o s t iempos d e l D i r e c t o r i o 9evolucionario-delgado, mas o

    menm de m i edad, t-iguefio tambi6n y como de 5'11 pulqadas

    de e s t a t u r a . E l te-ce* hombre e a e l consul de Cuba en ?z nama, s u nombre e- Amado h d r o n , como de m i e s t a t u ~ a ( 5 ' 1 i )

  • t-icyueflo y co-pulento.

    Pons, p i d i o una mesa d i sc -e ta y nos l leva-on a una e squ i - && c 4

    n a 9i]~-+wm t e - a z a mirando a l Pac i f i co . A l 1 5 cha--

    lamos h a s t a las 4 de la ta-de. Todos pedimos l o mismo,

    l a n q o s t a e - i l le , v l a cuenta que impo-to $72.00, l a pa46

    Me d i cuen ta por l a c a u t e l a empleada po- l o s cubanos que

    a q u e l l a e* una e n t r e v i s t a p re l iminar . Me observaban deto-

    nidamente v yo h i c e l o mismo con e l l o s . La conve-sacion

    f u e d e t - i v i a l i d a d e s . Ese mismo ei-O en n u e s t r a s c h a r l a s

    i b a a D-evalece- en otrsi en t - ev i s t a que sos tendr iamos po-

    l a noche.

    Cuando nos despediamos, Pons y s u s acompaiiantes me i n v i -

    ta-on de nuevo. E s t a vez a cena r a n l a casa de Pons. No

    a c e p t e porque no podia , en e l mismo d i a , de ja - p lan tada a

    l a s 9 v media de l a noche, me d i - i q i a ca sa de Pons. E ~ t a

    quir inte.

    E s t e e s e l r e l a t o de m i prime- con tac to con l o s cubanos.

    No desc-ibo nuest - conve-sacion en ambas c i t a s porque con

    c i d e r o que ca-ecia d e in te-6s . Imagino que f u i e 1 e s c o ~ i d o

    po-que m i f q t o jun to a1 entonces P .es iden te Carte-, hab i a

    -eco--ido e1 aundo, v l o s func iona r io s cubanos estima-on

  • que y3 se-la un buen contacto para l l e v a r a l a Administrac-

    i.On de ~or team6-ica , los amagos de reconcil iacion que pre-

    tendian hacer saber po- m i conducto.

    Cuando -eq-esamos de l a s vacaciones, s e encontraba de m-

    so po- Miami un v i e j o amigo y a l t o funcionario de l a C I A .

    L a r 7 Sterilfe1.i. Puse en su conocimiento con lu jo s de d e

    t a l l e s e l incidente panaaeiio y 61 me respondio que nos vol-

    ve-camos a vev dent-o de unas ho-as,. Ocho hora5 despues me

    vino a ve- v pa-a m i asombro me enseiio dbs fo to s , ~ - e w n t a n -

    dome sf l o s conocia, v a n Jos6 Luis Padron y Tony de l a Gua- - d i a . Le d i j e a Larry que me contara quienes e-an v me -es-

    pondio, " Padron es e 1 rep-esentante de Fidel p a n e l mundo

    en t e ro ; de l a Gua-dia, e s su asistente: ' al je , nun-

    ca pens6 que tuviesen t a n t a jers lyuia v ac to seguido l e ?-e - *

    ~ u n t 6 , iqug h a ~ q ? Me contestO,sime manteniendo e l contacto

    que t i e n e s l a luz verde pa- f u t u q -euniones.

    En ese momento vinie-on a m i memoria los presos po l i t i cos

    que estaban en l a s ca-celes de Cuba y conclui que vo podia

    se- un elemento muv impo-tante en su libs...aciOn. ~ e ~ r e s l ? l

    FI m i caw- imhuido de m i nueva mision que me habia depri-acb

    e 1 des t ino v desde a I l < te le fon i6 a L a r y porque l o h a b c ~ 4 ~ -

    jndo ~en r l l en t e d e m i r e s p u ~ s t a , contestando a f i ~ a t i v a w n - t e

    a su t s c l t a invi tac ton.

    b p-ime- ve7 que nos reunimos con Castro 61 estuvo diez

  • minutos habl6ndonie de que s e habia le ido todo m i dossle-

    pe-sonal que e x i s t i a en Cuba, inclusive me d i j o , ~ e s t l c u -

    lando con l a s manos, de papeles quo habia encont-ado en e l

    bufe te de Zaydfn, donde yo habia e je-cido m i m--*-a v que

    tarnh5-6n habia escuchado a v ie jos obre-os de l a fnb-;c2 d~

    camisetas Pe--o v encont-6 que l a famil ia Benes e-an qen-

    t q honesta, t-ba jadom y responsable. Estimo que eso fue

    un facto- =-a que se ace-cavan a m i . E l ot-o, como d i j e

    ante-io-ipente , e-a m i est-echa vinculacion con e 1 ?-esiden- t e Ca-te- v e l hecho de que yo e- presidente de l Consejo

    Nacionp.1 de Planif icacion de Salud de Estados Unidqs.

    Estaba aquel la fo to que hahia circulado a n i v e l inte-nacio - n a l en l a que ap-eciamos junto a 1 P-es!-riente, A'lfredo 3u-

    -6n v vo. Tecuerden que $as t ro me p - e ~ n t O por Alf-edr, Ih - -&n en e l p-ime- v i a jo v despu6s de l a s p-esentaciones de'

    -!so-. E l , t en i a no t i c i a s exactas en l a s que s e trcislucian

    que l o s cubanos d s ce-ca de1 presidente 6rzmos n ~ s o t - o s .

    Y vo estov convencido de que F ids l Cast-o, en ese nomento

    es taha buscando un qenuino rice-camiento con U S A , porque s ~ !

    d io cuenta de que Ca-.t,er poseia l a s cmdiciones pe-sonales

    pa* -establece- relaciones con Cuba. La ?ounif icacion Fa-

    q i l i a r v I a 1-ibP-aci6n d e l o s presos po l i t i cos , con l?. con-

    s iqu ien te -eacci6n publica e n s s e e s to , c -a~- ian l a imr.pn

    necesa-ia ?a- que e1 qobie-no de U S A , necocia-a con 61.. .

  • E9 d i f k i l ex?-esa- 10 q w uno s i e n t e cuan40 so habla d e l

    h o l ~ c s i u a t o . Se pueds e s t a - conve-sanrlo du-ante ho-;?s. 7 ~ -

    -a pode- entende- l o que un n i h s i e n t e cuando s ~ b ~ que t o -

    rla 1n. f a m i l i a do SU pa.?-~! v la mavow p - t e de IR d e su v , d - p ,

    sucurrl3i~-on ~ o - q i i o un sefio- dec5-dlO que esa -am. d s h h se-

    exte-minada. ;.QU; r i~svast ; l ,do- f u e t o d o ! ; Q U ~ t - aced ia nis.

    honda. v iv ie-on m i s ce-csnos a n t e p a s a d o s . ;QU& c - i m ~ n ! ; Q U ~

    c-imen! En a q u e l l a ,qle--a p - e c i 6 l a f a m i l i a coniplsta de m i

    pai-e , no- quedo uno. ])e .-te de mi- mad-e , s e s a l v o s u hcn- mano, ~ a l o d n . Pwuerrio que cuando F!- pequefio m e d e c i a n

    que v o me pa-ecia a ~a10nlOn. M i mama t e n f a tambien un p-ino

    con e 1 misno nomh-e en ia H ~ b a n a - a l que no m e m w c i a - , v y o l

    n o entende- l o d e l pa-ec ido, pe-o cuando m i f a v i l i a t-i - ~,tR,,r-0)

    j o de ?U& a1 rime- ~ a l o a o n que l l e q o con e l p e l o -ojo co-

    mo az ; i f -dn ; ah f e n t s n d ? l o del- p - e c i d o .

    e 1 Dios de e l l o s ( ~ e s U s ) en la p - e d . En l a s n u e s t - a s no eW2

    nsf v a rnf .no molestaba no t e n e - un Dios como e l de mi.s x ? i i ~ u i

    te v que cqn e1 Dasa- d e l ' t i e rnm quedo - e s u e l t o .

    ?e~~rPsemr)s a Guanahmoa. A l l i v iv imos un aiio v desr>u& nos

    vildam?s pa-a F v 25, e n e1 ba--io d e l Vedado, en La Ha-bma.

  • ses ?e rol i .~i . r ;n v c- i s t i an i smo. Entonces , nos mat-iculo

    en un Coleqio que ayudo e(-andevente a nues t - a fo-maclon.

    Un c o l e q i o en la Calbe Calzada y Rafios en e 1 Vedado, E l A -

    - Ahi cu-samos todos l o s e s t u d i o s de p-imaria h a s t a p . Y esos fue ron l o s aiios de nuest-o c-c?ci.-

    en-016 en e l l a v e-a como una e s p e c i e de 3ov s c o u t s heh-e-

    o s , c m q-an 1ncl;naciOn ~ o l C t i c a v humanista. Gwo que

    cadete- y m i mane-a d e pensar. Cuando t e rn l i n~mos l a p-i-

    nieva ~ n s e i i a n z a c u n p l i e l Sa--Mftzvan, que v l m e siendr, unn

    f i e s t a que s e ce l eh -a a l oa 13 aflos del va-& d e l a n t e d e la

    Toi.;ih; e l niilo msa a ser un holnb-e con l a t o t a l - e s ~ o n s a h L

    l i d a d d e SUS a c c i m e s . Es t a CP-emnnia - e l i e i o s a f u e fabu-

    s a . T u v ~ l u v - en l a Uinacoqa ame-icana-judia de G v 21,

    e n e 1 Vedado. M i s pad-es i n v i t a r o n a e s e almuerzo a 300

    y - s o n w . T ~ e ~ o , nos hicimos s o c i o s d e l Casino Depo-tivo

    d e la Habana. I;i nos ic ion economica de m i p d - e en esa (?'?S

    ca v a for ln idable ~ e - o no pudo hace-se s w i o de a l a n o dr? 10s

    c lubes de 1~ silta s n c k i a r l h a h a n e q porque e- j u r l i n .

  • Lo que mas s e n t i de j ~ r en Cuba de l o s h ienes mate- ta les ,

    f ue l a p e l i c u l a de m i Baw-Mitzvan.

    Aunque siempre se ha mantenido que en Cuba no e x i s t i 2 es2

    desc-iminacion, yo digo que s i la hab ia , v l o diqo con con2

    c imiento de causa ; por eso tuvimos que a s o c i a m o s a un c l u 3

    cue-dos, pn-? que no e- de l o s m8s d i s t i n m i d o s de a q u e l l a

    epoca.

    E1 bachi l l -e-a tq l o hicimos en l a Acadeaia. Rus%on, a l a que

    muchos conocedores de l a educacion cubana, conside-ban e l r n ~ - j v c o l e ~ i o de Cuba. E-a cubana-nq-teamp-icana, nq luc -a t i -

    va v s u d i - ec to r e l S r . ?uston, que v i v i a todavia en m i p ~ i -

    d?s de E-andes vasst-05 . n i 0 5 y sob-e todo , e 1 que me enselio a

    ;. . pensar, que e- n a t i v o de W s i a v s e llamaba, 3 o r i s 1' '

    ~ P S P U ~ S f u e %seso- de1 .%ime- Minis t ro qe-niano. E-a p-ofcso-

    de F i l o s o f i a v LOqica. ?ecordandolo a 61 v s u s l u c i d a s PnFe-

    llanoas, c-eo que ah? -ad ica m i o b j e t i v i d a d pa-a e 1 a n a l i s i s

    v vn e - a ~ U V a c t i v o en l o s depo-tes : Vollev R a l l , B a s k ~ t - % . 1 7 ,

    h6i s \ o l v t o d ~ s ; aunque e s j u s to c o n s i m a r que e 1 Tuston no

    I e daba mucha p r io r idad a l o s depo-tes,

  • entonces e a J u l i t n ~ o n z a l o z ?ebul l que v i v i a a pocos pasos

    d e m i casa . En a q u e l tiempo a p r e n d i a j um- a l a q ~ i ~ l ~ ~ ~ h i . ~ . ,

    a juqa- a l a s p o s t a 7 i t a s de l o s pelote-os famosos, a. jiip.- :?.

    b l i c o .

    A t q n a l t o s

  • l o s v h , j w que -ealixamos a Cuba, t-?tan40 de busca- l a con-

    c i l i a c i i n .

    En uno de l o s ca torce v i a j e s a l a I s l a fu inos t e s t i q o s d e

    una neculia-idad que acontec io f r e n t e a nuest-os o jos : 3ns-

    \ t-o s e t i -aba en una p isc ina pa-a sambulli-se y l e g ~ d i a a S!/ \ uno de s u s a l l e q a ? o s , m este caso Pepin Na-anjo, que l e d i - i! je-a (91 nume-o d e minuto9 que aman taba debajo d e l aqw. r!n

    I 1 -arijo con ca la d e a n q e l i t o t - ip l i caba v hasta cuadup l i cabn 1 e l t i e n p o -ep.l conseq i ' i o , m-a s a t i s f a c e - e l deseo de .'astw

    ? h t e n i m ? o un?. f o ~ a f i s i c a a?ulte-ada. O t w 4%. en 18. ~ i s c i -

    t a mia, -~sp . rndi6 , po-que cada vez que l o hace t i e n e que l i n -

    ~ j . a - s e con el. pe-iOdicq G - a m a .

    En una. ocasion, estando sentado d iagona lwnte a C ~ s t r o on

    sue1r.s Tic SUS botas;.: ~ o t 6 que e-an de l a w-ca Ylo-shein, 27.. - 1

    - icanas , v le d i j o que como J e f e de Estado no debia usa-

  • en $650.00. D i j o : Le d i j e no , seis , c i n c o , ce-o.

    Y 4 Z D P S D U ~ S r lp rleci-le q u e la b o t a John on & Mu-phv, y a l dn-r?ri c u e n t a de que Cz,stro d o s c o n ~ c i a que Flo-shein no era 13 vc-

    jo-, S e di- j p , "pana que v e ~ . q u e c l a s e de b o t a e s , en ni ?-c x i v o v i a j e t e t-ae-6 un m-". ?espondiO, "psta b i e n " , v

    con una voz a t o d o ppcho ririti, "Pep in , Pepin, nuw-o

    de b o t a s uso vo? T q i n v i n o a t o d a ca-era v me d i o e1 nU-

    do l o s buenos o f i c i o s de un a m i - ~ o que e s t s en e 1 ci-O do z-

    m t o s , c o n s e m i una b o t a s neCras q u e a l DO- mavo- v a l ~ n 350

    ? O ~ Q - e s v se ].as 1-levg e n e l v i a j s s j . m i e n t , e en unx c a j n

    d . C a ~ t ~ o tonO l a cn ja v d i jo ,"&u6 cosa es e s t o ? " , l e

    - ~ s p o n ? i ' l a s b o t a s D-ometi.das que s e venqen a $550. Tonio

    l a c a j a v s e f u e de l a s a l a a l comedo- de la c a s a ?-otoco- e

    l o 1 de T ~ ~ ; ~ - i d a c i d e 1 Estp-do, puso la c a j a sob-e la wesa d e l

    comedq- v e s t u v o al-eciedor de d i e z minutos v v i s a n d o l a c a l L

    dad d- las b o t i s . Po- a h i l l e g u e a 14 c o n c l u s i o n d e q u e :a-

    t-o e s t z h a mds a i s l a d o d e l o q u e a p r e n t a b a v que no sahi'a

    10 que e s t a b a m s a n d o en e l mundo mndel io , quo l o c i - c u n d a 5 ~ .

  • ext-madament@ j u d i o , s e q m d o , l o que h a s hecho e n Cuha ;duo

    q n t e 2 0 aiios h a s e s t a d o malt-atando, i n s u l t a n d o a l a ma\.ror.

    poT@ncia d e l mundo a noven ta millas de las c o s t a s de una nc .-

    ce- un j u A i ~ . Y te-ce-, t u a p l l i d o . Yo f u 5 ri. l a s i n z ~ o -

    s. ?e 1 v 13 e n el V ~ R ~ O , v con l a ayuda d p uno rie t u s f u n - c i ma-!os dpl- Min'sto-S o d e ? e l a c i o n e s Exteri .0-es Ic) saqu6

    c o p i a f o t o s t i h i c a ( e l funciona- io e - a Lisand-o Ote-o)a l a s

    pffqinas donde aparece e l a p e l l i d o Cast-o. Tiay c i e n t o s . 4~

    nornb-es. Cuando 1~ d i j e e s t o I e i n t e r e s o m c h o c o n s t a t a m -

    l o e h i c e una cop ia m- 6 1 de l o s c i m t o s d e a ~ e l l i d o s (&S - t r o q u e e s t h en l a E n c i c l o p e d i a judaj c a .

    En a l afio 1983 hablando con uno de sus mds ce-cano colaho-

    -ado-0s v amiqo, Antonio ~ U i l e z ~ i d n e z , s i n sabe- de e s t o s

    ?etslI@s, SP l o con26 v me d i j o , pero, m i - Renes en e s t o s

    ri iowntos o s t o v hacjoncio un e s t u d i o d e l o s a n t e c e s o r e s d e 3.2

    t - n . E s t o t u v o l u m - se; S aihc: despu6s de vi. conve-saci6n

    s a c i o n du-O unos v e i n t e q i n u t o s h a s t a que Css f ro s e a.v-elln

    nO e n e l a s i - e n t o , l ~ v a n t 6 l a s manos v me d;. jo , "Chico ,

  • es nada malo, TP - e s ~ o n d i , "no, Fidel . , no e s nada ma.10

    se- j ud io , s i l o que hav que p a q ~ e l p-ecio po- se-lo".

    Cada vez que l a s conve-saci ones que duq -on a~-oxi.niarI?.r~ie~ - t e 110 ho-as, con cato-ce -euniones donde e s t u v 5 ~ v n s i e ~ p - e

    h s mismos persona. jes, cada vez - ep i to , que una d e e l l a s S C ~

    t a d o s o de pie(po..que una f u e de p i e en l a s ~.-nas de Santz.

    ~ a - i a d e l Mav) slemp-e t e n i a n una duvaci On d.r ocho a d i e z hz

    -as. Yo v e f a que cuando l e dec i a una ve-dad de d i f i c i l -e-

    2 cusac ion , F i d e l Jun t aba l o s p6-pados h a s t a c a s i conve-t j-vse . -n un h i j o d e l Impe-io de1 S o l Naciente . E s t e q e s t ~ s e - e ~ i - t T O a l o l a y o d e n u e s t v s encuent-d po- vuchas ocas iones ,

    ~ a i n h i 6 n pude obselra.- en l o s escasos momentos en que hab ia

    una dama p-esente que F i d e l s e compo-taba como un cabal le-o

    espai lo l , pa-ecia conio pa-te de s u compo-tanliento nq-nial.

    Po- supues to que l o s ailos prisan y nos ponernos v i o j o s . ?e-

    -o pude cons t a t a - has ta l a s;iciedad que F i d e l Bst-O ?UZ s i-

    que s i e n d o i n f a t i q a b l e , con' una e n e r d a inc-e fb le y a vpccs ,

    m e d i o 1~ sensac ion de que e s t aba h a h b m b con e l e s t u d i a n

    +,e d e 'la Escuela d e +-echo, en l o s aiios cua-enta v n ico y

    c i n c u e n t a . A pesav de SUS c incuenta y pico la-qos, F i d e l

    se mant5.ene en un e s t a d o f f s i c o ext-ao-dinavio , cu ida mucho

    l a a l i a e n t a c i 8 n 37 hace h a s t a n t e e j e - c i c i o .

    ~ ~ v b i o n nqs dije-cnque s u s c o l a b o a d o v e s no s a l c a n d6 s u

    'c risomhwo por e l tj-empo que Fi .del Cast-o Nos dedicaha.

  • Gueva-a, c a s i no conve-sha c m n a d i e . Y cla-o,?i .qo vn , cip-

    ???Q a s u w-sonal).riaci t s n f u e - t e , l a conve-saci6n ha d ~ j n -

    d o 40 sew h o - i z o n t a l cuando cha-la con cubanos. Lo c - i s t a -

    1-%no de m . i s i n t e n c i o n e s un ido a m i c l a - idad d e e x p w s i O n ,

    l o s n d u j o a -ompPr e l n i o n o l o ~ o a que e s t 6 h a b i t u a d o , y e n

    una pa lab-a , s e s i n t i o comodo.

    % S f n c - e i h l e qtln S a q t r o conozca e n d e t a l l e e l s i s t e m a no--

    teamew?cano. Sabe de c q s i t o d o s l o s Senado-es po- s u s nr)m5-~?,

    c u a l e s s n n las leyes que apoyan, l a f i l o s o f i a poli tic^. a que

    C-en q u e ~ u 4 i e - e s c - i b i - una colunna e n e l W a s h i n ~ t q n Pos t

    n e l N e w Y?-k T I v s , sqh-e p o l i t i c a i n t e - m c i o n a l . ~ s t 6 a1

    d f s e n Ia p o l i t i c a ;n t e - io - de UtA.

    ten^? que d - c i - que se equivoc6 e 1 ~ o h i e - m o c u b a n i e n e 1

    a s u n t o d e l Mn-iel. Y cuando l e s d i j e que se h a b i a n conve--

    t i d q e n SR-qentos p o l i t i c o s -..a l a e l e c c i o n de ?onald 2ez-

    m n , se quedaron wsmados. Les a d v e - t i que Wla-iel h a b i a s i - do un de l o s f a c t o - 9 s cont - ibuventes a - e b a j a r l a irnacen d e

    l l o s que h a b i a n t e n j d o mucha su*-te q u r a l D - ~ s i d r n t n fue-

    %-te- v no vo. A Ia p-equnta consecuen te l e s d i je que h2-

  • b-fa enviado a l a A-mada No-teamo-icana a t r e s m i l l R s de1

    Ma-iel, hubie-a -ecoeido l o s ba-qui tos c m su ca-ya, v dc?s - pu6s de descub-i- l o s indeseab les mn h u b i e q quedodo c i n

    afia??.endo la sute-encia expuesta ar-iba. de como t -a ta - los

    Depa-tamento do Estado en I r pe-sona de1 em3ajado- h l m i ~ r r

    v que ls habian dado la. c a l l a d a po- -espuesta. Les a s e ~ u - o

    que s e hubie-s e v i t a d o e 1 a sun to s i s e hubie-a ac tuado en

    consecusncia . No s e torno dec i s ion a l ~ n a , v l o s - e s u l t ~ d o s a s t a n a la v i s t a .

    I n f i n i d a d de cosas ocu--j.e-on que me hacen ppnsa- :as-

    t -o e s t a mas a i s l a d o de l o que 61 supone.

    Un d i 3 ~e me ocu-io cont-a ta- l o s se -v ic ios de un cava-&

    '0, q - a f o d e l Canal 23 de t e l e v i s i o n , ~ 6 s t o - Pknedo. Le d i j e a

    &nodo que vo que-ia un v i d o o t a p de una ho- de du-~?c ion ,

    que v e n h un p:wpo ?e mm-w=a-kso espafio1.e~ a inve- t i - po-

    v d i o d e l bmco en que vo t - ahz j aba unos 20 mi l lones de do-

  • la-e9 v que e s t aban i n t e - e s ~ d o s s n conocpr l o s lo?-os a s '

    l o s cubanqs d e l &ea, en l o s 1 8 aiios d e e s t a n c i a en 1z c i .2

    dad. Lo a w d 6 con e l s u i o n , l e d i v a r i a s i d e a s y l e h i c e

    8.lqunos con tac to s y en ve-dad, pam l o d p i d ? que s e l l e -

    v o a e f e c t o e1 t - a h a j o , que fue-on 72 ho-ns , me ent-eeO un

    v ideo t ape con la voz de un l o c u t o r cubano (Esteban L ~ m s l a s )

    v me l o 1 1 ~ 6 a Cuba. A l l i s e hahldaba de l a s ac t i v ida i i e s

    s o c i a l e s , ecmomicas de todo t i p o , d e p o ~ t i v a s , - e l i g i m a s ,

    l o s c ~ b a - e t s , las e d i f i c a c i o n e s , 1-0s c o i e e i o s v i v a d o s , l a s

    n*qan iz sc lmes c i v i c a s , las a c t i v i d a d p s -evoluciona-izs , e t c . , l o d e c h . todo con twi l ido a una ho-a. ~ a b h h;?hl.adq con 5.3.

    monj.0. Cast-o s e s e n t 6 a m i l ado en una banqueta y cuando

    eqpoz6 a - o d a m ~ e 1 v ideo t ape , q j a l 8 hubie- podido e-7-bz- e

    sus exp-e s imes , t a n t o f i s i c a s com-, u e ~ b a l e s . 18 aiios des - puc. '~, a pesar de la inforiiiaci On diseminada, F i d e l ::astro no

    l o s c u h a n ~ s hab ian loqrsldo en Miami en esos aiios.

    ?o- fy jern~lo , -ecue-do como c u l a i n a c i h de , e s a f a l l a en

    l a i n f o ~ a c i o n , cuando s e v i o a la camara e n t q - en l a f6-

    h+ca d e z a g t o s Suave de m v i d E l ~ o z i y e l locu to- clesc-i- - - - - - - - - - - - -

    - - - - - - - - - - - -

    biO que e s a fab- ica de un cubano e x i l i a d o rnanufacWF%b~ 6 0 - - -

    m f . 1 zapat94 d i a r i o s . F i d e l s a l t o asomb-ado v me d i j o , 3encs ,

    a so r s t d equivocarlo s o d n 60 v i l z a ~ a t o s a l aiio. LE - i ~ o s t E

  • DOY po- s e a - o que f u e una p-an f u s t a c i o n pa- 61 no

    ta- a l d i a en un. a s u n t o como & t e , p o ~ u e e s a l e 0 indudah:lc

    que cuinrlo tenmj.nO la ho-a de p-oyaccion, F i d e l . d i j o conio

    s i ~s+,uv.i.e..a hablando c o n s i ~ o mismo, " e s t q a s un mi l l on d~

    cuF>~-nos que SP f u e 41 no-te -evuel to y b w t a l , a una c u l t u -

    s e hab ia a p n c i a d n e l sillon de cuhanns que hab ia d o j ~ d o l a

    I s la . t

    h.- .rife la p - e s e n t ~ c i o n d e 1 vidwtape f u e absoliitarrinntri

    desvastado*. No l o h i c e con n i n a n a secunda i n t e n c i o n ,

    t a s que 01 -gqimen hahfa hecho mis-a- .

  • fue - t e en e 1 tiempo v en e1 espacio, que l o s a taques mozqui -

    que i o s a t3ques d e que f u i obje to fueron desva.stario-es. A -

    cos v hace- n o s i b l ~ que 400,000 cubanos que viven fue- d e l

    pafs hayan podjdo visita.. a s u s fnrnilia-os en Cuba, san h r . ~

    col~bo-domes cercanos, e s impactante. Y t m a i g o acolacion

    un ejemplo: Una vez e s t aba en Miami un co-onel de Sequri-

    dad d e l Estado, que e- e 1 que s e o c u p h a de1 asunto d~ 105

  • la auto- de s u s d i a s . E l , me p i d i o que 1-0 l l eva-a a ve-

    a d icha De-sons y d a r l e e l p6same. Suando l o I l e v 6 a VC-

    a l a d o l i e n t e t odav fa no hnbia s ~ l i - d o e l e n t i e - v . Y l l e - gamos a la--. Entonces, la amiea cmUn l e d i j o al

    co rone l , cuando 6 s t e l e t e n d i o l a mano afectuosamente , "!:?-- - l o s , yo no en t iendo como us t edes no creen en Dios, porque

    que se - ia de m i s i e n un momento como e s t e , no m d i n k hus - c a r consuelo , a s i v ~ , amr%rilie a l a e x i s t e n c i a de e se S e r

    Sup~*emo**. E l c o v n e l l e con te s to , "*a, yo he pasado po-

    s i t u a c i o n e s parec idas . La d i f evenc ia e s que yo no pienso

    en Dios, s i n o que pienso en que h a r i a F i d e l Cas t ro en m i

    luqa-; con eso teneo".

    ................. o................ En o t q ocasion l e d i j e R Fidn l que qu6 el per iod ico

    G..arnnia e= t a n a.hurrido? ~ o n t e s t a c i o n : " e l problema e s que

    l o s -edactores v p e r i o d i s t a 3 d e l per iod ico l e t i e n e n miedo

    a l o s miembros d e l Zomit6 Cent-al. Entonces han optado po-

    e s c r l h i r muy s i h i l i n s m e n t e . Y e s t o v de acue-do con t iqo ,

    pero mi* , l e e Juventud ' iebelde, que s a l e por l a ta-de v

    v n 4 s que e s m& i n t e r e s a n t e .

    ................ o.................. Cuando estabamos hablando(con F i d e l ) y l o e s t a b a t q t a n -

    do de convencev de la h p o r t a n c i a de que l o s cubanos d e l ex-

    te-io- t e n i a n e 1 de-echo-basado en l o s Derechos humanos- ?P

  • v i s i t a - a s u s m - i e n t ~ s e n Cuba. C a s t r o a c e p t 6 e s t o s a m a -

    nientos, que por c i e r t o e s o s derechos e x i s t e n e n e 1 T-t~.Clr)

    d e H ~ l s i n k i , f i rma40 hace d i e z ai'los. Le ag-equ6 e n t o n c e s ,

    q u e osa o p o m c i o n e-a - i e sgosa pa-a e l . Me PUSO e 1 fnr l ice

    de l a mano de recha e n e l hombro y me d i j o , "F)enes, yo q u j P-o

    corre- e s e ~ i e s g o ' ' . LC> a-gument6 e n t o n c e s , "a co-to p lazo es

    pe l iq -oso p- ti v t e v a a c-ea- p-oblemas porque no hav

    dudas de que e l ~ o b i e m o de Cuba l e ha pues to un co-dOn m-

    n i t a - i o a s u pueb lo , para que no t e n c a c o n t a c t o s con 13. s o c i f

    dad d e c m s u m c a p : - t a l i s t a y cuando a q u i empiecen a l l e e v -

    a r t e f a c t o s el-ect-Onicos v ot-os a - t i c u l o s de consuao, va a

    c-earse una i n t r n n q u i 1 i z a d o - a conmocion, i n c l u s i v e , d l a d i ,

    e 1 po-centa je de l o s que t i m e n m r i e n t e s f u e r a y no e s t g n

    in teq-ac ios es mavo- de l o s que l o e s t s n . Por l o q u e Astos

    van a v c i h i - mas o b j e t o que l o s o t r o s . Mas, a la-qo pis-

    z~ p i e n m que e s un8 v e n t a j a pita t i , pa% t u qob ie -no y

    soh-e t o d o , p- e l b i e n e s t a - d e l puehlo cubano. PPO que

    la v i s i h d e 1 pode- a d q u i s i t i v o , i n c - m e n t a d o pn- e l sac - i -

    f i c i o y e l aho--o, deben aumenta- l a p-oducciOn, as i esti-

    l a d a , d e l t - a b a jado- cubano'!. No me c o n s t e s t o , pp-o p i e n s o

    que e l t iempo me hz da49 un pooo la -azOn.

    * * * * . . * . * . * * * * * * . O * . * . . * * * * * * * *

    E l AOFI q u e 7 r 0 l i ; c m a?-oximadamente 70 cubanosame-hanos

    d e 1 exte-3 pa- as l s t i - a la i n a u w - a c i o n d e l p - - iv - - Di 5-

  • l o q q , l l eqamos a l H o t e l ? i v i e r a , donde t e n i a una h a b i t a c i o n

    - e s e v a d a . No h a b i a acabado d e pone- las maletas encjvi i ?r

    la cama,; cuando m e t o c a r o n a l a p u e r t a v e- u n co-onel d e

    Sequr i r iad riel E s t a d o , q u e - h a b i a e s t a d o i . n f i l t - a d o e n 19- ('i--

    -ni mciOn ?evo luc iona - i a A l p h a 6 6 , u b i c a d 8 e n M j a n i j . , h a h i n

    s i d o SU ; jefe nava.1, nombruido C a r l o s 363 A m a s . Me d i j o , "!]-.,

    9 1 J s f p q u i e r e ve- lo e n la Casa P-otocolo Uno de Sequ-idar!

    d e l E s t a d o v a i i ad io ; 1-0 espe-o e n e l Cmt-o Vasco". E ~ t e . ,-.

    - y e s t a u a n t n e a de J u a n i t o ~ a - s a v i & o - i a e n l o s t i n l i p o s p-e-

    f i - d e l i s t a s . E s t a b a e n l a c a l l e Te-ce-a y Dos, a l dob la - d d

    ? i v i e r a . ~ a j g , v cuando sa l i a d e l Lohby me encont-6 con u n a s

    g e n t e s que h a b h n v e n i d o cavinnndo d e s d e Matanzas , una de

    e l l a s e-a e l hayhe-o rie m i pad-e, q u e e n p z d e s c a n s e . Que-

    -$a h a b l a - conmj.eo po-que t e n i a un h i j o que q u e ~ i a i - s e d e C g t

    h a . Dese-aciadamen-te, n o w d e a t e n d e - l o s . Les di. j e q u e T ~ O

    v ie -an m& t a -de po-que me e s t a b a n esp-ando. En e 1 Cent-o

    Vasco e s t a b a e l c o - o n ~ 1 v nip niont6 con 61 e n e l autoni&i? p-

    . , .- i a a c . IR c a s a quedaba a l f i n a l riel ~ i & o - e no- In

    Q u i n t s Aven ida , cuando p 9e ve e1 let-e-o de J a f n i a n i t a s a 72.

    ' i z q u i e - d a , a m i t a d rie cuad-a. Lleqamos y e s t a b a n l o s d e n i ~ l

    l a s 11 dp la msfiana v el ~ i a l o ~ o i h a a comenzar p o r l a nochn

    e n e l F h l a c i o dc! ~ u s t , i c i a , % l O n de c o n f e - e n c i a s . Cast-o quo-

    *

  • s i s e ? e b h de ja - habla- fiL cada p r t i c i p n t e , tiem-

    po s e l e d e ja-fa consurni-? v s i se s a l i a n d e l tema, e t c . ,

    e t c . Estuvimos como 25 minutos -eunidos. A l f i n a l , 4e

    pronto F i d e l s e l evan to y me increpo , "3enes , no me vavas

    8 mete- un show en l a reunion d e e s t a noche". Aquello me

    aqarrO de imp-evisto, pe-o me encab-on6. Me par& y q e s t i -

    c u l m d o , 8.1 e s t i l o cubano, con l o s b-azos en e l tono mas

    ag-esivo l e -espondi, " F i d e l Castro R U Z , l e roncan l o s cojo-

    n e s que t u m e d iqas a m i que no t e vaya a mete- un show en

    e l ~ i d l o q o hoy DO- l a noche, cuando F i d e l Castro Quz ha s i d o 01

    e1 hombre que mds shows ha metido en e 1 S i e l o 20. No m i w &

    las ca -a s de - l o s que a l l f es taban. F i d e l , d io una v u e l t a

    en redondo v s e marcho. Lo v i po- la noche en e1 n i a l o ~ o

    v l o Unico que d i j e f u e que vo que-ia enf-eqa- a l l ; una co- C

    4 p i a d e l &t.> de Hels ink i pa-a que e l e;obiomo de Cuba pu-

    4ie-w 16e-lq v en tende r mejor de que s e t - a t a h a e s t e p-obls-

    rna d o l a s a U - d ~ do l o s DVSOS v l a -eunificaciOn famil ia- . . . -ep i to que me encab-o&, no s 6 por qu6 pero me pa-ecio in -

    j u s to que F i d e l Cas t ro me d i j e - e s a s p a l a h m s , va que no

    h a h k i d o a Cbba pa- nin& show. b s ~ o t i v a c i o n e s D ~ T

    m. i v i a j e e-cin un profundo sen t imien to d e so l ida- idad humna

    con mi l e s d e p-esos p o l i t i c o s v fami las que habian e s t ado

    sepm-adas DO- mas d o 20 ailos.

    ................. o.. . . . . . . . . . . . . . . . .

  • En ot- ocasion ostando en P-otocolo Uno de Twopns E s p -

    c i 8 . l ~ ~ ; d p l Estado, en una de l a s c inversac iones , Fill-1, .~ic

    pGFitq.mta i . n t ~ s p e c t i v a . r n n t e , "3enss , nos has podido co-

    me- f-utr-s t-opi c a l e s aqui? ?esoondi, "IR verdad qile no,

    no he t en ido 1~ opo-tunidad" . como en aque l l a ocasion, r.n que -eclamO l a t a l l a de sus s a ~ t o s , metio nar de q r i t o s a

    ~ e n f n Na-an jo, dicj.endole : " Pepfn! , Pepin! , ve en a.utqm6- v i l v t - a p unas f r u t a s para genes, que no l a s ha comido".

    TLa manera de e x ~ r e s a r s e de F i d e l es i n t e r e s a n t e y cual-

    q u i e r es tudioso estahlt?ce-$a que en F i d e l e 1 ~ i i i l o ~ o n.3

    e x i s t e , que ha pendido esa costum%w de l o s humanos y que

    e l l o s se -ef 10 j a en su mane-.. de comunica-se.

    ~ o n i a . que 1- a %ha. un dia R !.as 7 de l a noche.-v no s 6 ?

    como su-qie-on los niquetes en cont-a aia, en e 1 Sanco Zoc

    t i n e n t s l . FUP-on s c t o s muv bien o-canizados donde d iez o

    al !??.rico c m unos ca- te les que dpcfan, "Senes, a ~ e n t e d~

    3 i ~ t - o , c~c?--P FUP cuentas" v cosas po- e 1 e s t i l o . E s o PW-

    w z 6 c o i n c i 4 i ~ n d q con la noche d e m i v i a j e . H a b h un f o t i -

    e-fo de l p L -v i s t a ?6pl ica , h v , autoexi l i r -do, l lavado L s -

    t o b m ~ a r t i n , con quien vo t e n i a -el .at jva a v i s t a d p Ic y ~ l i

    que me saca- f o t o s de l o s mrni fas tan tes v me l a s 1 1 ~ ~ 6 r

  • n i d o con S a s t r q nunca l e v i un g-an sen t i -do d e 1 humo-. No

    o b s t a n t e , c i~ando v i o a q u e l l a s p n c a r t a s v obse-vo R l o ?

    ~ e - s o n - jes q u ~ las ca-eahan, l e d i o un a t a q u p de r iws v

    ca-ca j a d a s , que ?u-6 po- l o menos d i e ~ minutos. A l pxk-p-

    mo q u ~ o t r a ve?. pe-d$ 1 a t a h l a v l p d i j e , "si, muchns m i -

    s a s v m c h a s ca-cajp-das, pero cuando yo vue lva a Viami vov

    a t e n e - q u ~ vote-me 4-3~b-3 d e l piquete'!. E 1 no r e s p o n d i o v

    s i p u i . 6 - i . h d o s e . E s t a f u e la Unica vez que l o v i - - e i r s e a

    wind

  • t a . inmise-ico-demnn* , como-era_suXcas%umb-e., y g p hizo un -esumen inc-nfbla con datos v nume-os e s t a d i s t i c o s mas poy

    c m t a j e s de todas l a s ac t iv idades economicas de Suba: des - de l a s p lan tas t e l i i o e l g c t - h a s , l a s vacas, l a s gal l i n a s v

    l o s huevos, has t a l a caiia, l o s vefi;etales y l o s c i ' t r icos . Lo

    d ~ c h todo con t a n t a s e q - i d a d que pa-ecia i - - e f u t a b l ~ , so-

    h-e t ~ d o pa- a l o i r n que no v i v i a en la I s l a . PP-o de que

    P S un hmb-e con una memo-ia D-ivi leqiada, no cabe dudas

    En uno d e m i s v i a j e s P. Zuha estando un d i a en una casa de

    prendio con SU lle-da. Estaban con nosot-os l o s da s i~mp-e ,

    t-o me d i j o , "9enes, hoy vamos a caniinar DO- l a playa". y

    s i n media- mas pahb-s salimos hac ia e 1 ma-. E-a de noche

    ce--da v l a plava estaba a cinco o s e i s c u a d q s de l a casa. ,

  • d e j o hace- p lv unos d i ez minutos h a s t a que l o s wa-riaesnal-

    das decidis-on i n t e ~ e n i - v da- por te-minado e l asun to . 3-

    l l a s s e vo lv i e ron parsi l a ascua y desaparecie-on. Entonces,

    me ~ ~ - 0 x i r n 6 a F i d e l v l e d i j e , " a q u i puedan habe- sucedido

    dos c m a s o Cz'sto f u e t h a l m e n t e ertpontaneo o f u e t a n bien

    inst-um~n.t;ario que me han dejado con l a duda". ; F i d e l no-va-

    n e c i o impasible!

    Nos si tuamos deba j~ de un pino sobre l a arena f r e n t e a l

    var v a l 1 5 estuvi.mos conve-sando h a s t a Las 5 d e l a maiiana.

    Sast-o i b a a e s t a r ausen te DO- 24 horas v m-ece que l e

    d i j o a Tonv d e l a Guardia que nos l l e v a r a a Va-ade-o. Una

    vez a l l i , caminando pq- l a plav?. pasamos f r e n t e a 1 Hotel In

    t e l i a c i o n a l , que estR h a s t a n t e dete-io7.Tio v f -ente PO- f - e ~ f

    t~ a 1 Hote l vimos d o s s i l l a s d e made-a d e &pocas antevio-es .

    Un2 e - a 40 ~ ~ 1 0 - ama-il lo l a o t v a z u l v o b s e ~ 6 un espec ta -

    las t a b l a s en completq abandono.

    d i j~ , " coilo, n3 hay ninrguna duda de que us t edes t i e n e n

    a q u i un E-an complejo de pob-eza v s e r pobre, t e l o diqo vo ,

    es aieWda,;mie-da!". Cuando oyo e s t o , que no e m n f r a s e s a-

    Y entonces l e cont6 10 que hahia v i s t o en Va-de-o. Y v o l v i

  • a 14 ca-

  • cuento, no me l a q u i t a nadie .

    . . . m . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . .

    En muchos de l o s v i a j e s que haciamos a Lhba a v e r a C P . P ~ - : ) ,

    a n t e s d e l ~ i a l o a o , v i a j e s que n? podiamos llama- c landes t inoc

    pe-o s i ciisc-etos, l lwahsnios alqunos de l o s pe-iodiqilitos

    que ;iqujI s e ed i tan . Y e s asombroso, po- l o menos pava m i ,

    l a impo-tancia que a l l i 1 4 dan y l o mucho que saben de wos

    ~e- i .odj .qui tos . Fue w+"a m i una p a n SO-p-esa que l o s mas a l - t o ~ j ~ - - c a s fiel ~ 0 1 ) I ~ n o estuvie-n nada m& que a.1 t a n t o d e

    l a e x i s t ~ n c i a de esa prensa v d e l contenido (le l a misma.

    Se d ice mllcho que Sas$;-r, come cono un des~.for i ldo, no me

    c m s t a y S?. vi. l o contrsirio: aquel d i a en e l a l m u v z o que 11~-

    .qO ta-dr pq-qur t e n i a que atond- a Adolfo Sua-ez, s o comio

    un pedaz? bas tan te wqueiio da lanqosta y no comio o t m cosa.

    En ot-o v i a j e , t-nsitando po- l a avenida de Pancho Boyeros,

    f-ente a l a Te-minal de Omnibus, JOSR Luis ?ad-On me d i j o ,

    " t u VCP ese e d i f i c i o (se notaba una f ab r i cac ion pos-cvolucl - o na - i s ) , me D-oantO. jCu&ntos pisos tu ves a h i ? , vn lv io 2.

    d ~ c i -e. TP (if_ $ A , "cbnco" . ~ u ~ n o - p - o s i r n i 6 Padron-los pla - nos s e h ic i e ron en &pocas en que l a 1 i h - a de azuca- es taha

    9 66 centavos en a l me-cado mundial y se& l o s planos e s t e

    e d i f i c i o t e n i a que haber s i d o de 42 pisos . Cuando e 1 azucn-.

    hnjo a 6 centavos, s e m l a l l z 6 l a oh-a en e 1 qu in to p?nSq. Moe

    sonrrfnios, pe-o aque l l a fue una lecc ion (ielihe-ada para que

  • vq sntendie- con d s amplitud e l p-OC~SO.

    .*m*....*.... o * . . . * * * . . . * * *

    Un d i a charlabamos con 19s hab i tua le s a nues t r a s -eunio-

    nes . Estaban Cast-o y Ahmhantes de lan te de m i y IFP dije,

    " F l d n l ~ 1 - qub t u t i e n e s todavia 300 aqentns en Miami?

    ~ u 6 n t s s veces t e pudon manda- la f o t o p a f i a fle l a s Oficinas

    A p l FFII y do l a Rase A 6 r ~ a d e Homestead o l a copia ~mharia

    de io que ?ice la. es tac ion -d ia l WQRA, v l o s p - i o d i q u i t o s ?

    Ab-.hantes contes to d p i i i o , "s i , pewo es que c a s i todos son

    v o l u n t a ~ i o s " . T a l p e c i a que es taba jus t i f i cando a n t e e l

    J e f e l o s ast tos de l o s aqentes que t -aba jaban pa- e l l o s en

    M i m i .

    Yo diqo todo e s t o con mucho candor,p9*que pe-sonalmente

    cweo que todo e s t e pesquizaje es una soho-ana pevdida de

    tiempo, con las excepciones de -iqo-.

    * * * * * . . . * * * . . m e o . . .*. . . . . . . . . . . .

    A veces en nuest-os v;.a j es haciamos contacto con e 1 -pp-p-

    crpntantp clsl ~ o b i e n c ) de USA en Ta Habanh, Wavnr) S m i t h , un

    ~w?-sonaje d e c-anriss dotos i n t e l e c t u a l e s como m-sonalos,

    del que 1 1 e q a m ~ a se- intimos ~ m i e o s . En una ocasion l e

    di ti, ?vaqo2q- a -4_nvit;a- - - - - a - J - .L. - - - hd-On, - - a 3-10s Alfonso v a - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    'rony d e l a Guardia a almo-za- en l a res idencia de 18 en?mj~! - 4 8 , a1 lado do la p isc ina" . M r wespondio, " e s t a b i w , pr-o

    t o n ~ o a1 c ~ c i n e - o de v n c i i ~ i o n ~ s . *'NO t~ P - ~ o ~ ~ ~ ~ ~ - ~ ~ -PS-

  • ja-on un b u f f 4 que o- t a n buen? o m j o - d e l que se ,?uP-J~ ly."-"

    servi - en cua lqu ie r de l u j o d e l J e t S e t . E s deci- , que e n

    l a embajada ame-icana ent-O un b u f f ~ t hecho pov 01 ~ o b i o -

    no cubano pq a ~ ~ a s n jnr, mf ant-sCdu-ase una conve-sacion

    infq-riial, a las t - ~ s pa-tes: .3mith, en wpresentaci.On de

    l o s no-teame-icanos, l o s que iban a nombre de1 gobierno cu-

    b m o y nosot-os, de l a c a p i t a l llamada d e l e x i l i o .

    T,Q d i j p a Wavne Zmith que en Miariii habian l a s can t inas

    -

    ,prnl 5 i t ado; una e s w c i e d~ ayudante, que en e sos v i a j e s 70 f u e e l

    'los cnrtih!.ahan constantemente. ?evo d s t c , e-a la te-ce-a o

    cua-ta vez que no9 mane jaba. Llevaba en m i m a l e t i c ~ . de i;..i

    b a j o un -;idlo t-;in.sito-, de l o s que cuestan cinco dOls-0s rn

  • Con mucha disc-eciOn l e d i j e , m i - , fiil-ano, vo q u i s i o - v d s -

    do desde l o s p-ime-os d i a s de 1~ -evo,luci-On v cuando 1.e 05- B\

    cequ ie e l %dio me d l j o , D-., us ted no sabe l o h i en que WP

    v i e n e e s t o porque l a semana que v i ene m i hija cumple los 15

    t e a mi c m c i s n c i a porque s i una DP-sona que ha e s t ado Inte - 5-ada , act ivamente t-aba jando m w a l a -evolucion d e c d ~ 1959,

    no podia comp-a- un - e ~ a 1 0 pa-a SU h i j a de t a n modesta mi l i -

    ; hahfa que conclui- po- d4uccj.On que l.as cosas andaban

    a . E l l o s saben que snda mal, 10 saben aho-a mas que a n t e s .

    Po-que a todo e1 mundo l e q s t a l o humo v no hav duda quo

    un midio t -nsi to-, en un luqa- quo no e x i s t e , e s un o b j ~ t r )

    casi m i la E-OPO.

    ...**........... o . . * . . . * * . . . . . . * * .

    L;i casn donde n a c i en la c a l l e 2 de Mayo en Matanzas, a TP-

    conve-tido en no salamente un Cornjt6 de Defensa, s i n o que ~1

    v i svo dont i s t a nos a t e n d i o , nos i n v i t O v a alno-zar , no s e 1-0

  • -mios.

    Fuiaos a l Ultimo a p - t a m n t o que vivirnqs a n t e s i l ~ c - l i - de Cuba, un e d i f i c i q p-npiedad de1 famoso g o l i t i c o y nx

    v i c e ~ ~ o s i d e n t e de l a ?epUblica, Guillermo Alonso Rr jo l . ::u

    h i j o mk -c.bajo conrlescendientemnnte una ~ n t a que en a q u s l

    entonces pa-ecia es t - tosfb- ica , pa-. que yo como a.boq2 do

    mabado de ~?;-.duar pudie-a vivi- .

    Me encont-6, viviendo a l l f , a l prinio- v i o l i n i s t a de l a 0--

    quos ta ~ i n f o n i c a . E-a v u ~ o s l a v o v s e desvivi.O pama ~ a l r i ~ o s .

    E l homb-a v iv fa en e 1 apwtnmento que habia s i d o m i casa. v cn

    m s t - O muv a f a b l e . E l e d i f i c i o s e conss-va b a s t a n t e bien.

    F u i , ~ c o n i ~ i i a d o m'* C P ~ O S Alfonso, a 1a Escuel-a de :)e-echo

    de l a Uni-ve-sidad d e Tii H~bana . m-a so-?*es8 m i a pude son-

    t a -no