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EINF- ANO 02 NESTE ANEXO APRESENTAMOS SUGESTÕES DE AULAS, QUE SEGUEM O PROGRAMA PROPOSTO. O EVANGELIZADOR PODERÁ NÃO SEGUIR TODAS AS SUGESTÕES PARA CADA AULA, DESDE QUE SE ATENHA AO PROGRAMA PROPOSTO, OU SEJA, AO OBJETIVO ESPECIFICADO PARA CADA AULA.

Einf ano 02 (3)

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EINF- ANO 02

NESTE ANEXO APRESENTAMOS SUGESTÕES DE AULAS, QUE SEGUEM

O PROGRAMA PROPOSTO.

O EVANGELIZADOR PODERÁ NÃO SEGUIR TODAS AS SUGESTÕES PARA

CADA AULA, DESDE QUE SE ATENHA AO PROGRAMA PROPOSTO, OU SEJA, AO OBJETIVO ESPECIFICADO PARA CADA AULA.

EINF- ANO 02

Os Conteúdos do programa seguem a ordem do Livro dos Espíritos, em sua divisão em quatro partes, além de abordar as Três Revelações dentro da primeira parte, apresentando-as como Dádiva Divina, conforme Tabela 1;

O Livro dos Espíritos oferece caminho natural para todo o Conteúdo Doutrinário, propiciando a pesquisa e estudos nas outras obras básicas e nas demais obras Espíritas;

Esta opção conduzirá a criança ao desenvolvimento natural, gradual e progressivo das potencialidades do espírito;

Neste período serão trabalhados Conteúdos, ao invés de temas isolados;

As crianças de 04 a 11 anos ficam OITO ANOS na Evangelização Infantil, sendo que:

No primeiro ano trabalharão:

As Três revelações e as Partes I, II do Livro dos Espíritos.

No segundo ano trabalharão: As Partes III e IV dos Livros dos Espíritos.

Completando, portanto, o Livro dos Espíritos a cada 2 anos. Após

finalizar os dois primeiros anos, a criança verá novamente todo o Livro dos

Espíritos, porém em um nível mais aprofundado.

O Programa pode ser usado independente da forma de como as

turmas são divididas em relação a faixa etária. As Tabelas 2a, 2b e 2c

apresentam três diferentes formas de divisão de turmas, e como o

Programa deverá ser usado.

EINF- ANO 02

TABELA 1– Conteúdo do O Livro dos Espíritos

CONTEÚDO UNIDADES

DAS CAUSAS PRIMEIRAS

Deus

Elementos Gerais do Universo

Criação

Princípio Vital e Os Três Reinos (Da 2ª Parte)

AS TRÊS REVELAÇÕES E

DO MUNDO ESPIRITA OU DOS ESPIRITOS

Precursores do Cristianismo

Cristianismo

Espiritismo

Dos Espíritos

Encarnação dos Espíritos

Retorno da Vida Corporal para a Vida Espiritual

Pluralidade Das Existências

Vida Espírita

Retorno a Vida Corporal

Emancipação da Alma

Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal

Ocupações e Missões dos Espíritos

DAS LEIS MORAIS

Lei Divina ou Natural

Lei de Adoração

Lei do Trabalho

Lei da Reprodução

Lei da Conservação

Lei da Destruição

Lei de Sociedade

Lei do Progresso

Lei de Igualdade

Lei de Liberdade

Lei de Justiça, de Amor e de Caridade

Perfeição Moral

DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES

Penas e Gozos Terrestres

Penas e Gozos Futuros

EINF- ANO 02

A. Divisão de Faixa Etária Tipo 1:

A criança permanece um ano em cada ciclo, perfazendo um total de

oito anos.

TABELA 2a- Divisão de Faixa Etária Tipo 1

CICLO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I 4 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo.

Ciclo II 5 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 02

Ciclo III 6 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I

e II.

Ciclo IV 7 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 04

Ciclo V 8 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos

IIII e IV.

Ciclo VI 9 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

Ciclo VII 10 anos

PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos

V e VI.

Ciclo VIII 11 anos

PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

EINF- ANO 02

B. Divisão de Faixa Etária Tipo 2:

A criança permanece dois anos em cada ciclo, perfazendo um total de oito

anos.

TABELA 2b- Divisão de Faixa Etária Tipo 2

ANO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I: 4 e 5 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo.

2º ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 02

Ciclo II: 6 e 7 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores ao Ciclo I.

2º ano PARTES III e IV (LE) EINF- ANO 04

Ciclo III: 8 e 9 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I e

II. 2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

Ciclo IV: 10 e 11 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo

com Atividades

Gradualmente

Superiores aos Ciclos I,

II e III. 2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

EINF- ANO 02

C. Divisão de Faixa Etária Tipo 3:

A criança permanece quatro anos em cada ciclo, perfazendo um total de

oito anos.

TABELA 2c- Divisão de Faixa Etária Tipo 3

ANO

CONTEÚDO

PROGRAMA CARACTERÍSTICAS

Ciclo I: 4 a 7 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 01

Inicia-se o Conteúdo .

2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 02

3º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 03

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores à Fase Inicial, ou seja, aos 1º e 2º anos.

4º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 04

Ciclo II: 8 a 11 anos

1º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 05

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores à Fase Inicial, ou seja, aos quatro anos de Ciclo I.

2º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 06

3º ano PARTES I, II (LE)

TRÊS REVELAÇÕES

EINF- ANO 07

Reinício do Conteúdo com Atividades Gradualmente Superiores aos 1º e 2º anos do Ciclo II.

4º ano PARTES III e IV (LE)

EINF- ANO 08

EINF- ANO 02

Março

11 Aula de Integração

OBJETIVO: apresentar os novos colegas que estão chegando à

evangelização da Casa pela primeira vez. Confraternizar com a turma.

- Pedir às crianças que se apresentem: nome, idade, se estuda, nome da escola, se fez

ou faz parte de escolinha de evangelização, aonde mora, se freqüenta algum clube, o

que faz nos fins de semana, se faz algum esporte, se gosta de teatro/pintar. etc.

- O objetivo é conhecer o jovem de forma a facilitar o trabalho durante o ano, e permitir

que um jovem conheça a outra (muitas vezes tem pontos em comum, estudam numa

mesma escola, uma mora no prédio onde mora a avó de outra, etc.)

- Pedir que preencham a ficha de inscrição.

- “Apresentar” o programa a ser abordado durante o ano.

DA LEI DIVINA OU NATURAL

Desenvolver o sentimento de compreensão e obediência às Leis

Divinas e perceber que a própria consciência nos mostra o que é certo e errado

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.I (614 a 648) Caracteres da Lei Natural Conhecimento da Lei Natural O Bem e o Mal Divisão da Lei Natural O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.I Eu não Vim Destruir a Lei: As Três Revelações: Moisés; Cristo; Espiritismo Aliança da Ciência e da Religião A Era Nova Cap.XI – O Maior Mandamento (1 a 4) Cap. XV – O Maior Mandamento (4 a 7)

EINF- ANO 02

18 Deus Criou o Sol que Aquece e Ilumina a Terra

OBJETIVO: apresentar, de forma básica, o sistema solar para as crianças,

ressaltando a sabedoria e grandeza Divina.

- Levar estrelinhas, o planeta terra (desenho, ou em isopor), um sol, e uma lua.

- Uma criança deverá ser a terra, outra o sol, outra a lua, e as outras serão as estrelinhas

(depois pode haver um rodízio). Se quiser, leve uma lanterna para a criança sol segurar.

- Pedir a criança Terra, que ande ao redor do sol (translação). Depois (se possível), pedir

a terra, que além de andar ao redor da criança sol, também rode ao redor de si mesma

(rotação). Explicar para as crianças, que é por causa destes movimentos da terra que

temos o dia e a noite, assim como as 4 estações (primavera, verão, outono e inverno).

Depois colocar a criança lua para andar em torno da terra.

- Pedir as crianças estrelas que entrem em cena, psicando (com os olhinhos, ou com as

mãozinhas). Dizer, que seja dia ou noite, as estrelas estão sempre no céu (não as vemos

durante o dia por causa da luz do sol).

- Deixar que as crianças brinquem com este sistema solar. Girando em torno do sol,

piscando, o sol acendendo a lanterna na direção da terra, a lua girando em volta da terra,

etc.

- Durante a atividade, falar desta obra de Deus, nosso Pai, que criou este sistema para

que pudéssemos ter um lugar para habitar.

- Relaxamento: viagem pelo sistema solar, sol, estrelas, lua, terra, etc.

25 Deus Protege o Meu Lar

OBJETIVO: reconhecer que todos os lares contam com protetores

espirituais, cuja atuação se efetivará conforme o ambiente espiritual da

família, destacando a importância da prece.

- Dialogar sobre coisas que podemos usar para a nossa proteção, como por exemplo: O

casaco para proteger do frio. O guarda-chuva para proteger da chuva, etc.

EINF- ANO 02

- E para nos proteger quando nos machucamos, sentimos medo, dor, quem nos protege?

(deixar que falam, sobre a proteção da vovó, dos pais, etc.).

- Explicar, que além destes, Deus nos envia os amigos espirituais, que nos protegem

também, não só as crianças, como também aos papais, aos vovós, etc.

- Falar da importância da prece, para que os nossos amigos espirituais possam estar

sempre conosco.

- Dividir a turma em grupos, e através de expressão corporal, cada grupo deverá

demonstrar uma das seguintes ações:

- A proteção de um animal para com o seu filhote.

- A proteção de um irmão mais velho para um irmão mais novo.

- A proteção de um “amigo espiritual (invisível)”.

- Pedir que de olhos fechados imaginem sua casa. Uma luz está dentro dela. Essa luz é

dos amigos que Deus envia para proteger o nosso lar, e todos que lá habitam, até os

nossos animaizinhos.

Abril

01 Nosso Corpo: Presente de Deus

OBJETIVO: reconhecer no nosso corpo um presente de Deus para que

possamos realizar ações e que devemos cuidar dele com muito respeito.

- Colocar uma música suave, pedir às crianças que pensem, em silêncio, o que acham

que é mais valioso no corpo.

- Pedir que cochichem no ouvido das tias, as suas opiniões. Depois dizer que elas vão

contar aos colegas o seu “segredinho”.

- Através de gestos, cada criança representará ações que podem realizar com a parte do

corpo que cochicharam para as tias. As outras crianças deverão descobrir, qual o

“segredinho” cochichado.

- Pedir que falem, o que podem fazer com essa parte do corpo: que cuidados devem ter

com ... (sua mão, seu pé, etc.). O que (sua mão, seu pé, etc.) não deve fazer? O seu

EINF- ANO 02

corpo é importante?

- Cada criança deverá pintar com guache a parte do corpo que acha mais valiosa (“o seu

segredinho”).

- Depois carimbar esta parte pintada numa folha de papel. Se a criança indicar como

segredinho uma parte que não pode ser carimbada (ex. coração).

- Pedir que a desenhe no papel.

- Agradecer a Deus pelo o corpo que ele nos deu.

- a criança deverá oferecer o seu carimbo (ou desenho) a quem for buscá-lo ao término

da aulinha, dizendo a esta pessoa “eis aqui um presente de Deus para mim!”

DA LEI DE ADORAÇÃO

Estimular o desenvolvimento do sentimento de amor a Deus e a prática da oração

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.II (649 a 673) OBJETIVO da Adoração Adoração Exterior Vida Contemplativa Da Prece Politeísmo Sacrifícios O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.X, 7 e 8 - O Sacrifício mais Agradável a Deus Cap.XXVII – Pedi e Obtereis Cap. XXVIII – Coletânea de Preces Espíritas

08 Obrigado meu Deus pela Irmã Natureza!

OBJETIVO: Identificar os animais e plantas como Criação de Deus, assim

como tudo que há na natureza.

- perguntar:

EINF- ANO 02

Quem já foi ao zoológico?

Que animal mais gosta de ver lá?

Quem já foi a um lugar cheio de árvores e plantas?

Como são estas árvores?

E as plantas que tem lá?

- Convidá-los a passear em um bosque, cheio de animais e plantas:

agrupar as crianças, e com muita criatividade,

simular/imaginar um passeio por um bosque,

parando nos lugares onde “estão” os animais enumerados pelas crianças.

Converse sobre eles. Admirem as árvores e as flores do bosque.

Faça o grupo sentir como se “realmente” estivesse no bosque.

- “Volte” à sala de aula. Relembre o passeio, distribuindo para as crianças, máscaras de

bichinhos, e plantas (sugestões são dadas abaixo).

- Orar agradecendo a Deus pela irmã natureza!

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15 A Gratidão Enche o meu Coração

OBJETIVO: trabalhar a gratidão como um sentimento de agradecimento por

tudo que temos, inclusive os amigos.

- Levar um objeto muito interessante, pode ser um chocalho (feito com copinhos de café,

arroz cru, palitos de picolé, e fita crepe). Passar este objeto de mão em mão.

- À medida que o objeto é passado entre as crianças, perguntar se estão felizes por

estarem vendo e manuseando ele. Deixar que ao manuseá-lo, brinquem um pouco com o

chocalho, se assim o desejarem.

- Perguntar se puderam ver, manusear, cheirar, etc. o objeto. Como puderam fazer isto?

Conversar com eles, que puderam fazer sito, porque a tia levou o chocalho, o amiguinho

ao lado lhe passou o chocalho, porque eles tem 2 olhinhos, o nariz, a mão, etc.

- Agradecer a tia por ter trazido o chocalho para a sala de aula. Agradecer ao colega do

lado por ter lhe passado o chocalho, Agradecer a Deus, por ter lhe dado os olhos, as

mãos, etc.

- Auxiliar as crianças na confecção de chocalhos para cada um, peçam que façam com

grande carinho, sendo gratos a Deus por estarem fazendo algo que lhes deixam tão

felizes.

- Ao final da confecção, formar um círculo, e pedir que cada criança dê o seu chocalho

para o amiguinho ao lado. Cada um que receber o chocalho do amiguinho, deverá

agradecer.

DA LEI DE TRABALHO

Desenvolvimento da perseverança, da disciplina e ordem nos trabalhos, e da confiança em si mesmo

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.III (674 a 685) Necessidade do Trabalho Limite do Trabalho. Repouso

EINF- ANO 02

O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVI – Não se Pode Servir a Deus e a Mamom Cap.XVIII – Itens 15 e 16 Cap. XX – Os Trabalhadores da Última Hora Cap. XXV – Buscai e Achareis

22 O Trabalho traz Alegria

OBJETIVO: identificar a importância do trabalho na vida do homem.

- Preparar a sala para um lanche com as crianças. Uma das tias convida as crianças para

uma festinha em sua “casinha”. Entram na sala já preparada, e são convidadas a se

sentarem e lancharem.

- Enquanto comem, perguntar às crianças se gostam do que estão comendo, biscoitos,

suco, etc. perguntar se conhecem o trabalho que é feito por várias pessoas para que

aquelas guloseimas possam estar ali, sendo saboreadas pelo grupo.

- Dar outros exemplos, concluindo sempre que com o trabalho podemos conseguir muitas

coisas boas. É bom ter uma casa? Que trabalhos precisam ser feitos para termos uma

casa? É bom ter uma roupa para vestir? Que trabalhos devem ser feitos para termos uma

cidade limpa? Etc.

- Ao final do lanche, pedir que ajudem na arrumação da sala, e que mostrem bastante

alegria por estarem trabalhando!

- Ao final, agradecer a Deus pelo lanche, e por todos que trabalharam para que

pudessem ter este lanche. Agradecer também por estarem com saúde para trabalharem

na arrumação da sala.

29 O Trabalho me Ajuda OBJETIVO: identificar o trabalho como instrumento de progresso.

- Brincar de loja de sapatos:

Tirar os sapatos e pedir as crianças que façam o mesmo.

O grupo deverá arrumar os sapatos com se fosse numa vitrine.

Colocar os preços (já preparados pela tia).

Algumas crianças deverão ser os vendedores, enquanto outras os clientes.

revezar as crianças, para que experimentem as duas possibilidades.

EINF- ANO 02

As tias devem entrar na brincadeira.

Brincar de venda/compra de sapatos, os clientes entram na loja, experimentam os

sapatos, pagam, etc.

Ao acabar a brincadeira, todos devem calçar os seus sapatos.

- Conversar sobre a importância da arrumação da loja, da venda/compra, mostrando que

foram trabalhos diferentes, mas que nos deixaram alegres.

- A mamãe, o papai, o titio (a), o lixeiro e todos que trabalham com boa vontade, além de

ganhar o seu dinheirinho, ainda ficam felizes porque ajudam alguém com o seu trabalho.

- Perguntar:

A quem o lixeiro ajuda com o seu trabalho?

E o papai? E a Mamãe? E a professora? Etc.

E vocês, a quem podem ajudar com os pequenos trabalhos que podem realizar (arrumar

o quarto, arrumar a mochila da escola, não deixar roupas e sapatos espalhados pela

casa, etc.)?

Maio

DA LEI DE REPRODUÇÃO

Desenvolvimento do respeito pela vida, respeito pelo próximo e por si mesmo

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.IV (686 a 701) Necessidade do Trabalho Limite do Trabalho. Repouso O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XIV – Honrai Vosso Pai e Vossa Mãe Cap.XXII – Não Separeis o que Deus Juntou Cap. XXIII – Moral Estranha – Abandonar Pai, Mãe, ... A Gênese Cap.X – Gênese Orgânica Cap.XI – Gênese Espiritual

EINF- ANO 02

06 Obrigado pela Minha Família

OBJETIVO: reconhecer na família a base para o nosso amparo material e

moral.

- Perguntar:

Os animais quando nascem, podem sobreviver sem os cuidados da mamãe?

E com os bebês, também é assim?

- Narrar a história “BOLINHA, O PINTINHO FUJÃO”. Ao final, fazer algumas perguntas:

É importante ter uma família?

A família precisa de uma casa para morar?

Esta casa tem que ser luxuosa? Grande?

O que é mais importante numa casa ?

Quem cuida da casa e da família?

O que aconteceria com um neném se não tivesse a família para cuidar dele?

- Ao finalizar a conversa, harmonizar a turma, e pedir que fechem os olhos, imaginando

que estão abraçando a mamãe ou outra pessoa da família. Ao imaginar o abraço,

dizerem em voz alta: OBRIGADO PELA MINHA FAMÍLIA!

- Colorir o Bolinha.

BOLINHA, O PINTINHO FUJÃO

Bolinha era um pintinho amarelinho e gordinho. Ele parecia mesmo uma bolinha. Bolinha estava

triste no galinheiro.

- vou me embora daqui, disse ele. Minha casa é feia. Quero uma casa bonita, piu...piu...piu...

Bolinha foi-se embora e ninguém viu. D. Pintada que era sua mãe, ficou desesperada. Queria o

seu filhinho de volta, e gritava: bolinha, bolinha! Onde está você Coc...Coc...Coc...

Bolinha andou ... andou... andou... e viu um passarinho numa árvore. O passarinho cantava

alegre. Bolinha perguntou: passarinho, posso morar com você? – pode sim, suba até aqui,

respondeu o passarinho. Subir até ai? Disse bolinha, espantado. Ai é muito alto, e eeu posso cair e

me machucar...não passarinho, não gosto de sua casa. Vou-me embora. Piu...piu...piu...

Bolinha nadou... andou... andou... e chegou à margem de um rio. Viu um peixinho nadando muito

contente. Bolinha perguntou:

-peixinho, posso morar com você? – pode sim,atire-se aqui dentro d´água, respondeu o peixinho.

EINF- ANO 02

- atirar-me ai dentro? Perguntou bolinha admirado. Não, não, peixinho, não gosto de sua casa, e

foi-se embora. Piu... piu... piu...

bolinha andou... andou... andou... e encontrou com um tatu que estava cavando a terra, muito

satisfeito.

Bolinha perguntou: - tatu, posso morar com você?

- pode sim, bolinha, entre aqui neste buraco, respondeu o tatu. Venha ver a minha casa.

- entrar neste buraco fundo e escuro? Perguntou bolinha, muito assustado. Tenho medo. Tatu, não

gosto da sua casa. E foi-se embora. Piu...piu...piu...

bolinha andou... andou... andou... até que começou a escurecer. Bolinha estava cansado, estava

com fome. Bolinha sentia medo e frio, e começou a chorar.

Nisto, bolinha ouviu ao longe D. pintada, que gritava: bolinha, bolinha! Onde está você?

Bolinha começou a lembrar: - como a mamãe é boa! Como ela me quer bem! Como as asuas asas

são quentinhas. Que comidinha gostosa, a da mamãe!

Bolinha disparou a correr. Correu, correu até encontrar as asas carinhosas de D. pintada. E, todo

contente, escondido na mamãe, bolinha começou a falar:

- como é boa a mamãe! Como estou contente! E olhando para o galinheiro, continuou: mamãe,

não há casa mais bonita que a minha!

EINF- ANO 02

EINF- ANO 02

DA LEI DE CONSERVAÇÃO E LEI DE DESTRUIÇÃO

Cultivar o respeito e cuidados para consigo mesmo, corpo e espírito, e para com o meio em que vive

Cultivar a responsabilidade e a cooperação como antídotos contra a guerra, homicídio e a crueldade

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.V (702 a 727) Instinto de Conservação. Meios de Conservação Gozo dos Bens Terrestres. Necessário e Supérfluo Privações Voluntárias. Mortificações O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.VI (728 a 765) Destruição Necessária e Destruição Abusiva Flagelos Destruidores Guerras. Homicídio. Duelo Pena de Morte O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.V – 26 – Provas Voluntárias. O Verdadeiro Cilício Cap.XVI – Não se Pode Servir a Deus e a Mamom Cap. XXV – 6 a 8 – Observai os Pássaros do Céu Cap. XXV – 9 a 11 – Não Vos Inquieteis pela Posse... A Gênese Cap.III – Destruição dos Seres Vivos uns pelos Outros Cap.IX – Revoluções do Globo Obras Póstumas 1ª Parte – As Expiações Coletivas

EINF- ANO 02

13 Brinco com Alegria

OBJETIVO: reconhecer que devemos cuidar com muito carinho de tudo o

que

temos.

- Apresentar a figura 1.

- Perguntar:

Se esse brinquedo pudesse falar, ele diria que estava contente com essa brincadeira?

Por quê?

- Organizar as crianças em duplas. Propor brincarem de “Terra dos brinquedos”

explicando que alguns serão os “brinquedos” e os outros os donos dos brinquedos. Os

donos dos brinquedos deverão inventar formas de brincar entre si com os “brinquedos”.

- Sugestões de “brinquedos”: boneco de corda, robô com controle remoto, carro de

bombeiros, boneca que fala.

- Em pequenos grupos, as crianças deverão brincar. Depois inverter: as crianças que

foram brinquedos, serão as donas dos brinquedos e vice-versa.

- O evangelizador deverá sempre interferir quando necessário, valorizando as formas

saudáveis de brincar.

- Dialogar com o grupo se foi bom ser “brinquedo” e se os donos dos brinquedos também

se sentiram felizes.

- Em silêncio... de olhos fechados... respirar calmamente... ficar com o corpo relaxado

(“molinho”)...igual a um boneco de pano. Imaginar que você está muito alegre, com um

brinquedo que gosta muito...

EINF- ANO 02

EINF- ANO 02

20 Deus nos Dá Tudo que Precisamos

OBJETIVO: mostrar que há coisas que são necessáiras pra nós e outras

que são supérfluas, sendo que estas podem ser úteis para outras pessoas

- colocar sobre a mesa, diversos materiais: açúcar, água, suco de fruta (pode ser em

garrafa), sabão, pente, colher, copos, jarra, lápis de cor, giz de cera, papel, etc.

- Convidar o grupo para preparar um refresco, pedindo que as crianças escolham os

materiais que vão precisar.

- Preparar o refresco e distribuir para o grupo.necessário para preparar suco para as

crianças.

- Perguntar: tudo o que esta sobre a mesa é útil? Tudo foi necessário para preparar o

refresco?

- Mostrar os objetos que não foram necessários para fazer o refresco, pedindo que digam

em que momento vamos precisar deles.

- Refletir com o grupo:

Há coisas que precisamos ter: comida, água, roupa, casa, etc.

Há outras coisas que não vamos mais precisar, e podem ser úteis para outras

pessoas.

Há coisas que temos a mais e podemos dar para quem não tenha.

- Narrar a história de “FILOMENA”.

- ressaltar que não devemos guardar sem necessidade o que falta a outra pessoa.

- Falar das campanhas de DOAÇÕES realizadas na Casa Espírita.

EINF- ANO 02

FILOMENA Filomena era o nome da boneca de pano de Lurdinha. Ela ganhou da avó Ana quando era bem

pequena. Filomena era linda e muito macia, pois era recheada de espuma. Seus cabelos eram

feitos com lã vermelha.

Lurdinha gostava de brincar com Filomena e dormir abraçada com ela. Lurdinha cresceu um

pouco mais... mas a boneca de pano continuou a ser a sua companheira das brincadeiras.

No aniversário de Lurdinha, a vovó Ana trouxe outra boneca de pano para ela. Agora tinha duas

bonecas. Um dia, Lurdinha saiu com a Filomena. Voltou muito feliz para casa, mas sem a sua

querida boneca de pano. O que será que ela fez? (ouvir a opinião das crianças).

Em outro lugar, Cristina, uma menina pobre, brincava contente com sua única boneca. Ela era de

pano, tinha os cabelos feitos com lão vermelha ... era a ... vocês sabem ... a Filomena!

DA LEI DE DESTRUIÇÃO 27 A Vida vem do Amor de Deus. Obrigado pela Vida

OBJETIVO: valorizar a vida em geral e, particularmente, a própria existência. - Colocar sobre uma mesa: pedrinhas, uma plantinha, pequenas margaridas naturais e outras semelhantes, porém artificiais. - Separar com o auxílio das crianças, o que pode crescer e morrer. - Perguntar: – Que acontece se eu colocar na terra a plantinha? – Que acontece se eu plantar as pedrinhas? – Como o colega reconheceu as margaridas que têm vida? – Que outros seres têm vida? – Que outras coisas não têm vida? – Quem deu vida aos seres? – Quais os seres vivos mais importantes que Deus criou? – Como devemos tratar tudo que tem vida? Sabem por quê? - ressaltar que a vida vem do amor de Deus e tudo que tem vida deve ser cuidado, não o destruindo sem necessidade. - Mostrar as figuras do ANEXO 1. Perguntar quem está fazendo ações certas e quem está fazendo ações erradas e porquê. - dizer que:

EINF- ANO 02

Deus está em todos os seres. Devemos respeitar e cuidar de todos os seres vivos, desde as plantinhas até as pessoas. - Distribuir massa plástica, pedindo que as crianças façam coisas que Deus criou e nós devemos cuidar. - Com o material criado, e mais sucata se necessário, montar um cenário sobre um pedaço de madeira ou papelão. - Pedir que as crianças digam frases bonitas sobre o que fizeram. Escrevê-las, colocando-as em destaque. - Colocar fundo musical suave e pedir que as crianças façam relaxamento. Fechando os olhos, sintam os movimentos respiratórios colocando a mão sobre o peito.

ANEXO 1

EINF- ANO 02

EINF- ANO 02

EINF- ANO 02

Junho

03 Como é Bom ver Tudo Arrumado

OBJETIVO: identificar a ordem, a limpeza e a disciplina como condições

indispensáveis à uma vida harmoniosa e produtiva.

- Apresentar as figuras 1 e 2 e 3.

- Perguntar:

Qual das camas vocês gostariam de ter?

Vocês gostariam de ser os brinquedos da 1ª ou os da 2ª caixa?

Vocês gostariam de se sentar para desenhar em qual das mesas?

Por que?

- Dizer que irá falar um pouco sobre as donas dos brinquedos.

- Narrar Lara e Lia.

- Propor que as crianças apresentem, através de mímica, ações que demonstrem limpeza

e organização: limpar, arrumar a casa, guardar os brinquedos, lavar a louça, varrer,

arrumar a cama, etc. enquanto uma criança faz a mímica, as outras deverão adivinhar que ação é esta.

- Colorir Lara e Lia (figura 4).

LARA E LIA Na Rua Alegria moravam duas meninas gêmeas chamadas Lara e Lia. Elas só não eram

parecidas em uma coisa: Lara cuidava das suas coisas e Lia era muito descuidada. Querem ver/

vocês saberiam dizer:

(mostrar a figura 1) qual é a cama da Lara e qual é a da Lia?

(mostrar a figura 2) de quem é este material escolar?

(mostrar a figura 3) de quem são estes brinquedos?

-vocês saberiam dizer quem acha logo as coisas que guarda? Isso a faz mais feliz?

-quem deve dar mais trabalho para a mamãe, Lara ou Lia? Por quê?

- vocês desejariam ser como Lara ou Lia?

- o que devemos fazer para sermos iguais a Lara?

Ser Lara e Lia é uma questão de ... ORGANIZAÇÃO!

EINF- ANO 02

FIGURA 1 FIGURA 2

FIGURA 3

EINF- ANO 02

FIGURA 4

10 Sinto Paz no Coração

OBJETIVO: identificar a importância de estarmos em paz, através das

nossas atitudes pacíficas.

- Conversar com as crianças sobre condições da natureza ou da vida social para que

identifiquem o que sugere paz ou falta de paz.

- Pedir que expressem através de gestos o seguinte:

- um mar em paz; e sem paz.

- um pássaro que parece estar em paz; e outro sem paz.

- dois amigos brincando em paz; dois amigos que não estão em paz.

– O que devemos fazer quando alguém está nos provocando?

EINF- ANO 02

– Quem está sempre brigando consegue ter paz no coração?

- Esclarecer que: quando estamos muito agitados e sem paz podemos parar um pouco e

pedir, através da prece, ajuda a Jesus.

- Fazer um grande coração simbolizando o coração em paz.

- Pedir que uma criança de cada vez, chegue bem perto do coração, diga uma situação

que a faz sentir-se em paz. Estimular as crianças a falarem, apresentando exemplos

para que comentem, tais como:

ir passear na casa da vovó;

sentar-se à sombra de uma árvore;

passear com a mamãe numa praia bonita;

participar da “harmonização”;

observar as flores de um jardim;

- Confeccionar pequenos corações para que criem um ou dois móbiles de corações.

Prendê-los em fio de “nylon” e pendurá-los em aro de arame forrado com papel. Os

móbiles irão simbolizar os coraçõezinhos em paz da turminha.

- Visualizar um mar calmo. Você está sentado na areia. Observar as ondas que chegam

pequenas e mansinhas até à praia molhando seus pezinhos. Ouvir o barulho do mar.

Você se sente em paz.

DA LEI DE SOCIEDADE

Desenvolver a fraternidade, tolerância, cooperação, amizade. Somos partes integrantes de uma sociedade, agindo sobre ela.

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.VII (766 a 775) Necessidade da Vida Social Vida de Isolamento. Voto de Silêncio Laços de Família

O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVII – 10 – O Homem no Mundo A Gênese Cap.XI – Emigrações e Imigrações dos Espíritos-35 e seguintes

EINF- ANO 02

17 Sinto-me feliz Quando Sou Gentil

OBJETIVO: identificar a gentileza como uma das formas de expressão de

amorosidade em que se procura servir a sociedade com alegria e sem

esperar recompensa.

- Quando você deseja passar entre duas pessoas, o que você diz? (com licença). O que

te respondem (Pois não).

- Quando você deseja comprar um algodão doce, o que você diz ao vendedor? (por favor

...). Quando você recebe o doce, o que diz? (obrigado).

- Quando o dia amanhece e encontramos alguém, o que dizemos? (bom dia!). O que o

outro responde? (bom dia).

- O que devemos dizer quando o carteiro/porteiro entregar a carta? (obrigado). Qual será

a resposta do carteiro/porteiro? (de nada).

- Narrar a história “PEIXOTINHO, O PEIXINHO GENTIL”.

- Perguntar:

Qual foi o problema dos bichinhos que viviam no lago dourado?

O que peixotinho resolveu fazer?

Por que a campanha da limpeza no início não deu certo?

O que os animaizinhos do lago resolveram fazer? Deu certo?

- dizer que:

existem certas palavras que, quando usadas, fazem as coisas boas acontecerem;

como por exemplo: “por favor”, “obrigado”, “com licença” e “de nada”;

tais palavras fazem as pessoas sorrirem e tornam o mundo melhor.

- Relaxamento: imaginar que estão viajando pelo espaço bem pertinho das estrelas. Você

pode vê-las do tamanho de sua mão. Pegue uma delas e pense em uma palavra gentil

para uma pessoa que você gosta. Mande esta estrela levar essa palavra para a pessoa

que você pensou.

EINF- ANO 02

PEIXOTINHO, O PEIXINHO GENTIL Peixotinho era um peixinho gentil. Vivia no lago dourado, bem pertinho da floresta encantada.

Um lugar lindo! Ele gostava de ver as crianças brincando próximas do lago. Mas, um dia, o nosso

peixinho viu uma coisa que o deixou muito triste.

Dois meninos, ao terminarem o seu lanche, jogaram as latas de refrigerante e outras sujeiras no

lago dourado. Peixotinho então pensou:

- a casa dos filhotes dos homens deve ser muito suja! Agora eles vêm sujar a nossa casa também?!

O peixinho, então teve uma idéia brilhante. Pediu ajuda a todos os habitantes do lago dourado:

patos, sapos, tartarugas e outros peixes, para que não deixassem ninguém sujar o lago. Todos

apoiaram a idéia.

No dia seguinte o lago virou uma confusão! Isso porque, quando alguém ia jogar lixo, os patos

atacavam dando bicadas. Também os outros animais reagiam de forma violenta. As pessoas, com

raiva dos bichinhos, atiravam mais sujeira ainda nos lagos. Peixotinho viu que aquela não era a

melhor forma, porque o lago estava mais sujo do que antes. Peixotinho convocou outra reunião.

Pediu ajuda a Dona Tartaruga e para o pato Patoleco, que logo atenderam seu pedido.

-pessoas não entendem a língua dos bichos – disse Patoleco.

- brigar não ajuda em nada! – acrescentou D. Tartaruga.

- mas não podemos desistir! Temos que pedir às crianças que não sujem as águas do lago, porque,

se isso continuar, vamos ficar doentes e morrer!

- o que vamos fazer?- perguntou Patoleco.

- tive uma idéia! – falou Peixotinho.

E logo contou para os seus amigos. Eles gostaram muito da idéia. Lançaram então a campanha:

“Limpeza com Gentileza”. Será que dará certo?

Logo depois Raquel e Tiago estavam na beira do lago. Quando Tiago ia jogar uma garrafa vazia

no lago, um grupo de patinhos, docemente pediu em coro: “ quá, quá, quá, quá” que em

linguagem de pato quer dizer:

Atenção, meu amiguinho, eu te peço por favor, não suje o nosso laguinho, cuide dele com carinho!

As duas crianças se comoveram com a maneira gentil dos patinhos e desistiram de sujar o lago.

Todos os habitantes do local agiram da mesma forma. “por favor”, “muito obrigado” e “com

licença” eram as frases mais ouvidas no lago dourado.

A campanha “limpeza com gentileza” foi um sucesso! Também as crianças passaram a imitar os

bichinhos e logo o mundo dos homens começou a fazer muitas coisas boas ... e todas com

gentileza!

No dia seguinte uma placa bem bonita foi colocada em frente ao lago dourado:

Limpeza com gentileza

É uma campanha de paz.

Cuidar bem da natureza,

Quanto bem isso faz!

EINF- ANO 02

24 Ensaio e preparo da apresentação de fim de Semestre

Julho

01 Ensaio e preparo da apresentação de fim de Semestre

08 Encerramento e Apresentação de fim de Semestre *

15, 22 e 29 Recesso

EINF- ANO 02

Agosto

05 Boquinha da Paz

OBJETIVO: identificar as conseqüências das nossas palavras e das

mensagens transmitidas para a sociedade.

- Apresentar a figura 1.

- Contar que Maria caiu e feriu bastante o joelho no chão de terra. Ela está conversando

com duas amiguinhas:

Renata- Maria, é necessário lavar o machucado com água e sabão para tirar toda a terra.

Maria- não quero! Não quero! Vai arder muito!

Renata- arde só um pouquinho...mas logo passa. Eu vou ajudar você.

Lili- coitadinha! Ela não quer lavar... deixa assim mesmo! Ela vai ficar boa...

Maria- é isso mesmo! Não vou lavar para não arder.

Três dias depois o joelho de Maria estava muito inchado e inflamado.

- Conversar com o grupo, explicando que podemos ajudar, encorajar, como Renata

tentou fazer ou podemos desanimar e até prejudicar, como fez Lili, mesmo sem querer.

- dizer que:

devemos pensar antes de falar para não prejudicar ou magoar os outros.

só devemos falar o que é verdadeiro e bom.

- Levar os fantoches de dedo (figura2) e distribuir para as crianças, apresentando as

Boquinhas da paz, e explicar o jogo “Boquinha da Paz”: O evangelizador deverá dizer

frases que expressem Bom ou Mau uso da fala, como por exemplo:

Vou ajudar você a arrumar o seu quarto

Não quero sentar perto de você porque é muito feio (gordo, magro, etc.)

Muito obrigado pelo presente que você me deu.

Vou falar uma mentira para mamãe.

Por favor, posso brincar um pouco com a sua boneca?

Não! A boneca é só minha, etc...

- A cada frase, uma criança deverá abrir ou fechar a “boquinha da paz”, conforme a frase

deva ou não ser falada (critério de bondade e verdade).

EINF- ANO 02

FIGURA 1

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FIGURA 2

EINF- ANO 02

12 Ajudando vou Brilhando

OBJETIVO: identificar os sentimentos e atitudes que favoreçam uma

convivência familiar harmoniosa e feliz.

- Confeccionar, ou comprar, um quebra-cabeça (pode ser uma figura de revista, colada

sobre uma cartolina e depois recortada em pedaços).

- O grupo deverá montar o quebra-cabeça, sem a ajuda do evangelizador.

- Ao som da música suave, as crianças se deslocarão, de forma ordenada, para a

realização da atividade. O educador deverá observar o comportamento das crianças: se

houve cooperação, companheirismo, isto é, se a convivência foi de solidariedade.

- Conversar sobre as seguintes questões:

Foi difícil realizar a tarefa?

Todos ajudaram na tarefa?

Gostamos quando somos ajudados?

E o outro que oferece ajuda, como se sente?

Fica mais fácil realizar uma tarefa quando existe boa vontade e cooperação?

É importante agir assim na vida familiar? Por quê?

O que acontece quando a família não age assim?

- Narrar a história de “SUZANA”.

- Relaxamento: visualizar Jesus entrando em sua casa ... a suave presença do Mestre

traz a paz ao ambiente ... todos da sua casa sorriem e abraçam Jesus ... você diz: amigo

Jesus, ampare sempre o nosso lar.

EINF- ANO 02

SUZANA

Suzana era uma menina muito simpática e alegre. Ela adorava estudar, ia com muita alegria à

escola, a sua mãe penteava bem os seus cabelos, arrumava a sua lancheira, colocava os seus

sapatos, e lá iam as duas a caminho da escola. A sua mãe carregava a sua mochila até a porta da

escola. Um dia, a sua mãe adoeceu, e não pode arrumar a lancheira da Suzana, nem pentear os

seus cabelos, e nem levá-la a te a escola ... que tristeza foi aquele dia ... mas a vovó que morava

com elas, podia ajudar a Suzana ... não muito, coitada, além de ajudar a Suzana, tinha também

que cuidar da mãe da Suzana que estava de cama, com febre. Naquele dia, a Suzana aprendeu que

tinha que ajudar também, não só ser ajudada, pois teve que pentear os seus cabelos sozinha - não

ficou muito bom ... mas ficou feliz, porque assim sobrava tempo para a vovó cuidar da mamãe.

Teve que calçar os seus sapatos ... sozinha ... ficaram certinhos, pois não machucou os seus

pezinhos. Teve que colocar o lanche, que vovó preparou, na sua lancheira ... sozinha, mas estava

delicioso. Finalmente, não poderia ir sozinha à escola ... mas a vovó a levou ... e a Suzana foi

quem levou a sua mochila, pois a vovó estava cansada demais para carregá-la. Aquele foi um dia

difícil pra Suzana, mas ela ficou muito feliz em poder ajudar a mamãe e a vovó. No dia seguinte a

mamãe já estava melhor, e Suzana agradeceu a vovó e Jesus por terem ajudado a sua querida

mamãe.

19 Ofereço Paz e Harmonia Aonde Estou

OBJETIVO: identificar os sentimentos e atitudes que favoreçam uma

convivência harmoniosa e feliz.

- Narrar a história “TANGU, O URSO”.

- Entregar um fantoche de saquinho do ursinho Tangu para cada criança (colar a figura

do ANEXO 1 em um saquinho que dê para entrar na mãozinha das crianças).

- Deixar que brinquem livremente, demonstrando a transformação do ursinho.

EINF- ANO 02

TANGU, O URSO

Numa floresta muito verde e muito florida, vivia um urso gordinho e bonito, chamado Tangu. Era muito

bonitinho o urso, mas de nada valia a sua beleza. E por que? Porque era mal educado. Ninguém queria ser

amigo dele. Quando queria brincar, trepava nas árvores e ficava jogando pedras em quem passava. Dona

jararaca sempre comentava com o seu crocodilo:

- pobre dona Fófó. Como podia agüentar um filho assim, tão mal educado?

Tangu não cumprimentava a ninguém, batia as portas ao passar; ao andar na rua, esbarrava em todos.

Diziam até que tinha jogado areia em d. Glu-glu, quando ela passou em frente a sua casa. Tangu não era

mesmo educado. Quando estava no ônibus, não dizia “por favor “ e nem “obrigado”.

Certo dia, ao passar pelo clube do bairro, tangu soube que haveria uma competição de pingue-pongue.

Feliz, pois era o seu jogo favorito, quis entrar na competição. Preparou o uniforme, freqüentou os treinos

com muita animação! A estréia dos jogos seri na semana seguinte. Porém, começaram as reclamações

contra o ursinho, e forma tantas que o senhor leão, diretor do clube, ficou sabendo das má educação do

tangu e disse:

- ele não tem educação, portanto não pode participar do torneio! É grosseiro! Não é bom companheiro.

Empurra a todos.

O senhor leão então foi falar com tangu:

- tangu, não posso permitir que continue entre os jogadores. Peço-lhe que se retire da equipe de pingue-

pongue.

Muito nervos, quase chorando, o ursinho perguntou:

- por que senhor diretor, sou bom jogador e tenho certeza que vou ganhar a competição.

- eu sei que você joga bem, mas não podemos ter jogadores que não sabem comportar-se com os

companheiros.

-mas senhor leão, o que foi que eu fiz?

- a você parece que não fez nada, no entanto, lhe faltam boas maneiras. Elas são muito importantes em

nossa vida. É preciso nos habituarmos a respeitar as pessoas, e, com isso, nos tornarmos simpáticos.

Tangu ficou vermelho de vergonha, e falou, meio sem jeito:

- se eu me modificar, poderei jogar?

O senhor leão pensou um pouco e respondeu:

-bem, deixarei que fique mais uma semana. Se você mudar o seu jeito de tratar os colegas, poderá ficar no

clube e jogar na equipe.

Tangu saiu do clube pensativo ... tenho que mudar ... tenho que mudar... e logo ...

- como tem passado senhor macaco?Como tem passado senhor elefante?Quer que a ajude dona jararaca?

O que teria acontecido com tangu? Os animais da floresta estavam muito espantados com a sua mudança ...

e dois dias se passaram. O ursinho se havia tornado gentil, educado!quando foi ao clube, passando pelo

porteiro, falou:

- como vai senhor tigre? Abra a porta por favor?

O senhor tigre ficou muito surpreso quando tangu agradeceu. E tangu realmente mudou muito. O senhor

leão reconheceu que tangu tinha ficado bem-educado, e então ele pode jogar na equipe do clube. Tangu

então ... ganhou a competição ... e ninguém mais fez reclamações dele ...

EINF- ANO 02

ANEXO 1

DA LEI DO PROGRESSO

Desenvolver os sentimentos nobres como a sinceridade, a coragem, o esforço e a perseverança

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.VIII (776 a 802) Estado Natural. Marcha do Progresso. Povos Degenerados Civilização. Progresso da Legislação Humana Influência do Espiritismo Sobre o Progresso O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.III – Há Muita Morada na Casa de Meu Pai Cap.XI – item 8 – A Lei de Amor A Gênese Cap.XVIII – Os Tempos são Chegados O Céu e o Inferno 1ª Parte – Cap.III – item 7 e seguintes

26 Progrido Quando Obedeço as Leis de Deus

OBJETIVO: identificar a obediência como um ato muito importante em nossa

vida.

- Levar um semáforo feito em cartolina.

- Explicar cada cor do semáforo. Explicar qual a importância dele em nosso dia-a-dia. Se

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não obedecermos ao semáforo, o que acontece com a gente? E com os carros, motos e

bicicletas?

- Colocar que obedecer as leis de trânsito, assim como as regras da escola e os

conselhos dos mais velhos, estaremos evitando situações de perigo, e nos tornamos

mais felizes.

- A natureza, também obedece leis, que são as leis de Deus, a primavera não vem antes

do verão, etc. o fruto não vem antes da flor, etc.

- Para que haja harmonia e progresso, precisamos obedecer as leis dos homens

(semáforo, escola, etc.) e as leis de Deus (nos amando uns aos outros, etc.)

- Brincar de trânsito:

Uma evangelizadora será um guarda de trânsito e outra será o semáforo.

Um grupo de crianças será carros e outro grupo será os pedestres.

O sinal fecha, abre, fica amarelo, etc. e carros e pedestres tem que ir passando, ou

parando, conforme o sinal vai mudando.

A criança que não obedecer ao sinal, será multada pelo guarda.

Exemplos de tipos de multa: imitar um macaco, pular com uma perna só, imitar uma

galinha, etc.

Setembro

DA LEI DE IGUALDADE

Desenvolver a noção de igualdade levando-se em conta as diversidades de aptidões, sociais , de raça, de religião, etc.

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.IX (803 a 824) Igualdade Natural. Desigualdade de Aptidões. Desigualdades Sociais Desigualdade das Riquezas. Provas da Riqueza e da Miséria Igualdade de Direitos do Homem e da Mulher Igualdade Diante do Túmulo

O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVI – item 8 e seguintes

Obras Póstumas 1ª Parte – Liberdade, Igualdade, Fraternidade

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2 Somos todos filhos de Deus OBJETIVO: reconhecer, que apesar das diferenças entre os seres humanos,

somos todos igualmente filhos de Deus.

- Preparar uma lista com algumas questões e uma criança, de cada vez, irá para a

Berlinda responder. Listar as respostas.

- Sugestões de perguntas:

– Qual a cor que você mais gosta?

- Qual o seu time de futebol?

- Que tipo de musica e/ou cantor(a) você mais gosta,

- O que cada um quer ser quando crescer?

– Você sabe nadar bem?

– Você gosta do seu nome?

– Você sabe assoviar?

– Qual é a música de que você mais gosta?

– De que comida você mais gosta?

– De qual brinquedo você mais gosta?

– Qual é o animal de que você mais gosta?

- Você tem algum amigo que torce por um time diferente do seu?

- todos os seus amigos gostam da musica que você mais gosta?

- todos os seus amigos tem o cabelo igual ao seu?

- todos os seus amigos sabem assoviar?

- todos os seus amigos querem ser, quando crescer, o mesmo que você quer ser?

- Comentar, após comparar as respostas, que cada um de nós é uma pessoa diferente do

outro, com gostos diferentes. Ninguém é igual ao outro. Mas todos somos importantes

porque podemos nos tornar bons, porque devemos respeitar aos outros, apesar deles

serem diferentes de nós.

- Falar sobre a lei da igualdade, colocando que todos somos filhos de Deus, não

importando a cor, o nível social, a religião, o time de futebol, etc. Portanto, não se deve

brigar porque cada um pensa de um jeito diferente, devemos respeitar a opinião dos

outros.

- Atividade: Pedir que desenhem algo usando o Máximo de cores diferentes.

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9 Deus me Ama

OBJETIVO: reconhecer que devemos gostar de nós mesmos como somos,

independente da forma que o nosso corpo tem; o importante é sermos bons

para com todos.

- Oferecer a uma criança uma máscara de carneirinho (figura da aula de 8 de abril).

- Perguntar:

Fulano quer ser bonzinho como um carneiro. Basta ele colocar esta máscara para tornar-

se bom e manso como um carneirinho?

- Oferecer a uma máscara de leão (figura da aula de 8 de abril).

- Perguntar:

Se este menino fosse calmo, ele ia ficar feroz só porque colocou a máscara do leão?

- Conversar com as crianças que não ficamos mansos como um carneirinho ou ferozes

como um leão porque colocamos uma máscara, ou até mesmo a pele do carneiro ou do

leão. Cada um tem as suas qualidades: carneiro é manso, leão é feroz e as crianças

nasceram para serem bondosas e amigas. Não importa se são altas ou baixas, gordas ou

magras, brancas ou negras. Cada um deve gostar de si mesmo como é; o importante é

ser bom.

- Narrar a história: “O LIMÃO INSATISFEITO”.

- Perguntar:

– Por que o limão galego não estava satisfeito?

– O que ele queria ser?

– Como foi parar no pé de tangerina?

– O limão virou tangerina de verdade?

– Por que ele foi parar no lixo?

– A gente deve fingir ser o que não é?

– É importante cada um gostar de si mesmo?

– Leão nasceu para ser feroz e as pessoas nasceram para serem...?

- Perguntar às crianças se conhecem pessoas que são desprezadas ou recebem apelido

EINF- ANO 02

por um defeito físico, ou pela cor da pele, por ser gorda ou magra demais etc.

- Ouvir as crianças, concluindo que todos têm o seu valor. Devemos considerar, não as

diferenças do corpo, mas o que a pessoa é: bondosa, alegre, amiga... E como é bom

estar ao lado de uma assim!

- Incentivar as crianças a criarem e dramatizarem boas ações utilizando as máscaras do

leão e do carneiro.

- Visualizar-se num lugar agradável, com muitas árvores.

O LIMÃO INSATISFEITO

Num mesmo pomar viviam lado a lado um pé de limão e um pé de laranja. O pé de laranja estava

sempre com crianças à sua volta. Era depois da brincadeira... Era na volta da escola...

Era depois do jantar... As crianças deliciavam-se com as gostosas laranjas.

Um limão do pé de limão vizinho olhava aquilo muito aborrecido. Ninguém queria saber dele.

Nenhuma criança o olhava com alegria, como faziam com a laranja. Também... os limões eram tão

azedos! E eles iam ficando esquecidos no seu pé até ficarem velhos... ou até quando a cozinheira

se lembrava deles para temperar a carne ou a salada. Mas aquele limão não aceitava viver

assim.

Tudo que ele queria era ser doce como uma laranja.

Aconteceu que, num dia de temporal o vento o arrancou do limoeiro e ele caiu... num galho do pé

de laranja. Meio assustado, o limão viu que estava bem ao lado de uma laranja bem gordinha.

Ficou feliz! Agora, naquele pé, poderia passar por uma laranja e seria admirado por todos. O

limão ajeitou-se da melhor forma que pode, bem junto a uma folhinha e ali ficou com ares de

laranja.

Dias depois, o limão foi colhido junto com as laranjas pela dona da casa e colocado numa linda

fruteira em cima da mesa da sala de jantar. E no meio das laranjas, ninguém desconfiava que ele

era um limão.

Naquela noite, depois de ter sido provado pela caçulinha da casa, o limão acabou na lata do lixo,

misturado a restos de comida e pó de café.

E assim acabou a vida do limão que não se aceitava, sem ao menos saber do seu grande valor: o

de curar muitas doenças.

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16 Somos Todos Irmãos

OBJETIVO: identificar os seres criados por Deus como nossos irmãos, filhos

do mesmo Pai.

- Perguntar se eles têm, e quais são, animais em casa. Comentar sobre a utilidade de

cada um. Dizer que eles tem vida, por isso sentem necessidade de carinho. Eles tem

fome, ficam doentes como nós, etc.

- Ensinar a música: “NÃO ATIREI O PAU NO GATO”

não atirei o pau no gato ... to ... to

porque isto ... to... to...

não se faz ... faz ...faz ...

mamãezinha ... nhá ... nhá ...

ensinou-me... me... me ...

não maltrate, não maltrate

os animais

miau ...

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mamãezinha disse ainda ... da ...da ...

que os bichinhos ... nhos ... nhos ...

e as criancinhas ... nhás ... nhás ...

gostam muito ... to ... to ...

de amor ... o ... o ...

e de carinho sim senhor!

- Fazer o baile de máscara na floresta, dando uma máscara de bicho pra cada criança.

- Abaixo seguem sugestões, com rostos de animais que podem virar máscaras. Na aula

do dia 8 de abril há sugestões de máscaras de animais também.

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DA LEI DE LIBERDADE

Desenvolver o respeito à liberdade alheia e a responsbilidade pela sua própria liberdade

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.X (825 a 872) Liberdade Natural. Escravidão. Liberdade de Pensar Liberdade de Consciência. Livre-Arbítrio Fatalidade. Conhecimento do Futuro Resumo Teórico da Motivação das Ações dos Homens O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XXVII – 5 a 12 – Livre-Arbítrio e Fatalidade

23 Escolha Bem o Que Fazer!

OBJETIVO: reconhecer que muitos aborrecimentos ou acidentes são

conseqüências de nossas próprias ações.

- ao ouvir determinado som, as crianças devem fazer determinadas ações:

palmas – andar rápido

assovio- andar naturalmente

estalar de dedos – parar ficando imóvel

- O evangelizador deverá preparar e trazer um fantoche para a aula.

(OBS: o fantoche pode ser um fantoche de dedo pode ser feito com um saquinho de

papel confeccionado, e colocado olhinhos , boquinha, etc.)

- Utilizando o fantoche “Sabe-tudo”, realizar um diálogo com as crianças sobre os

cuidados que devemos ter com os objetos, colocando-os, depois de usá-los, nos lugares

certos para que possam ser encontrados facilmente.

- O fantoche continua a conversa e ensina a quadrinha com a música de “Ciranda,

Cirandinha”:

Guarda, guarda, guarda tudo,

Cada coisa em seu lugar

Faça tudo com atenção

Para as coisas encontrar.

- Repetir para que as crianças aprendam.

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- Apresentar objetos comuns como, por exemplo, um copo de papel, perguntando:

O copo serve para colocar água, refresco ou leite?

O que mais eu poderia fazer com um copo de papel? (porta-lápis, joguinhos...).

- Deixar que falem, e que decidam o que vão fazer com aqueles objetos, tendo a

liberdade de escolha.

- Possibilitar às crianças fazer essas montagens sugeridas, usando sucata.

- Ao final, solicitar que mostrem o que fizeram e perguntar:

gostaram do resultado?

- O fantoche ensina a quadrinha com a música /melodia de “Ciranda, Cirandinha”:

Escolha, escolha bem

O que você vai fazer,

Alegria, alegria

Isso deve me trazer!

30 Causa e Efeito

OBJETIVO: identificar que somos responsáveis por tudo o que fazemos.

- o evangelizador deverá levar figuras (pode ser de revista, jornal, etc.) para que as

crianças relacionem, por exemplo:

criança doente remédio

sol calor

semente árvore

galinha ovo

frio agasalho

gestante bebê

- pedir as crianças que relacionem as figuras. Comentando que em tudo a uma seqüência

natural, que pode ser boa ou má. Relacionar com a vida da criança, em cada ato (ação)

encontrando a resposta (reação).

- narrar a história “A DISTRAÇÃO DE CANDINHA”

EINF- ANO 02

A DISTRAÇÃO DE CANDINHA

Totó era o cachorrinho mais esperto da sua rua. Candinha passava horas alegres com seu bom

ompanheiro. Todas as tardes a menina brincava com ele no quintal de sua casa. Ela jogava para o

alto bolas, ossos de borracha e outros objetos.Tudo Totó abocanhava, em grandes saltos, levando

de volta para a sua dona. Ele parecia até um animal de circo!

O avô de Candinha trouxe-lhe um grande cacho de bananas colhido no seu sítio. De tarde, a menina

comeu algumas bananas e foi jogando as cascas para brincar com Totó. Depois as cascas foram

ficando pelo chão... Candinha nem pensou no perigo.

No final da tarde, começou uma forte ventania. Em poucos minutos caíam grossos pingos de

chuva. Dona Esmeralda, a mãe de Candinha, estava muito ocupada com o jantar e pediu para a

filha recolher depressa toda a roupa que estava no varal. A menina obedeceu logo a mamãe.

Correndo, com os braços cheios de roupa, nem viu as cascas de banana espalhadas pelo chão.

E... zás! Escorregou e lá se foram as roupas pelo chão!

Candinha olhou desconsolada. Como mamãe trabalhou para que as roupas ficassem bem clarinhas!

E agora? Estavam todas enlameadas. Com pá e vassoura, Candinha recolheu as cascas de banana,

enquanto pensava:

“Ah! distração danada!...”

Outubro

DA LEI DE JUSTIÇA, DE AMOR E DE CARIDADE

Desenvolver o amor ao próximo, a caridade material e moral, o respeito ao próximo e à prosperidade alheia

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.XI (873 a 892) Justiça e Direitos Naturais Direito de Propriedade. Roubo Caridade e Amor ao Próximo Amor Maternal e Filial O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.V – 3 – Justiça das Aflições Cap.XI – Amar ao Próximo Como a Si Mesmo Cap. XII – Amai os Vossos Inimigos Cap. XIII – Que a Vossa Mão Esquerda não Saiba... Cap. XV – 9 a 11 – Fora da Caridade Não Há Salvação

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7 Gosto Muito de Ajudar

OBJETIVO: identificar na solidariedade a prática da máxima do Cristo: “ama

o teu próximo como a ti mesmo”.

- Mostrar os animais do ANEXO 1, dizendo:

O cachorrinho está com fome e sede.

O patinho esta em um lugar cheio de gelo

Mostrar o casaco e o alimento e perguntar:

Vocês tem estas comida e roupa de frio em casa?

O que devemos dar a cada um desses bichinhos para ajudá-los?

- Deixar que as crianças busquem a solução e justifiquem as respostas.

- Conversar com elas, ressaltando que:

todos podemos ajudar alguém,

mesmo que seja com um sorriso.

- Perguntar:

O que sentimos quando alguém nos ajuda no momento em que precisamos?

Vocês ajudaram alguém durante a semana que passou?

- Promover uma campanha na turma chamada:

GOSTO MUITO DE AJUDAR, EM CASA, NA ESCOLA, NO PRÉDIO, EM TODO LUGAR!

para isto, dê a cada criança uma folha, aonde deverão desenhar, aonde ou quem

vão ajudar na próxima semana.

Estas folhas deverão ser fixadas no mural da turma,

na aula seguinte, o evangelizador deverá perguntar se fizeram o que desenharam

na folha.

- Dar uma folha com a frase da campanha para que as crianças distribuam com os seus

familiares.

- Relaxamento: pedir que cada um imagine que está fazendo uma boa ação. Pense firme

nessa ação. Sinta-se muito feliz.

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14 Sou Honesto e Vivo Feliz

OBJETIVO: identificar a honestidade como atitude de respeito à propriedade

alheia, assim como a sinceridade.

- Narrar a seguinte situação:

Lúcia comprou para Mimi, a sua gatinha de três meses, um bonito laço de fita e uma bolinha azul.

Com que alegria a gatinha corre ligeiro atrás da bola!

Mas, outro dia, quando ela deu um tapa mais forte, a bola caiu na área da vizinha, sem que ela

notasse. Lúcia procurou pro vários dias o brinquedo de Mimi, até que em certo momento ouviu um

barulho conhecido. Da sua varanda, viu a gata da vizinha brincando com a bolinha da Mimi. Foi

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até a vizinha falou que aquela bola era de sua gatinha, porém ela respondeu que gatos não são

donos de coisa alguma e se a bola estava em sua casa, ela era a dona. E não entregou a bola.

- Perguntar:

- Quem está certa: Lúcia ou a vizinha? Por quê?

- Como Lúcia deve ter se sentido?

- Se a vizinha estivesse no lugar de Lúcia, o que desejaria que acontecesse?

- Então, o que deveria ter feito?

- dizer que:

não devemos fazer aos outros o que não gostamos que nos façam.

Foi Jesus, o nosso grande amigo, quem nos ensinou assim.

Quem é honesto não fica com o que não lhe pertence, e também fala sempre a

verdade.

- Para que e a Lúcia não fique triste, vamos fazer uma bola bem bonita para a MImi?

(levar folhas com uma círculo desenhado. Levar folhas de revistas, de forma que as

crianças recortem e preencham o círculo).

21 Sinto Carinho por Todas as Pessoas

OBJETIVO: desenvolver sentimentos de amorosidade nas ações da vida

cotidiana.

- Comentar sobre as atitudes amorosas, continuando o diálogo com as perguntas:

– É bom receber carinho da mamãe, do irmãozinho, da vovó ou do vovô?

– Você fica feliz quando sabe que alguém gosta de você?

– Você fica feliz quando pode ser carinhoso com alguém ?

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- Narrar, com fantoches ou teatro de varetas (pegar figura de revistas, ou livros):

“CARINHO PARA O VOVÔ”.

- Perguntar:

– O vovô João era o vovô de verdade da Cissa?

– Por que as pessoas velhinhas merecem maior atenção e carinho?

– Que coisas podemos fazer para mostrar que temos amor no coração: para as

plantas para os animais? para as pessoas?

- Sentados na rodinha, pedir que, movimentando lentamente a cabeça, cada um mande

um olhar carinhoso para todos os colegas... Agora também um sorriso para todos...

Fechar os olhos e respirar calmamente.

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CARINHO PARA O VOVÔ

velhinho - Ai, como estou cansado! O sol está quente! Vou procurar uma sombra para

descansar.

menina - Coitado daquele vovozinho, parece tão cansado... Será que ele precisa de

alguma coisa? Vou até lá perguntar a ele (aproximar-se do velhinho). Bom dia,

vovô.

velhinho - Bom dia, menina.

menina - O senhor está indo p’ra longe?

velhinho - Sim, minha menina. Saí bem cedinho de casa e vou ver meu irmão que está

doente. Mas as pernas já estão fracas e eu tenho de andar devagar e ir parando

aqui e ali.

menina - E o vovô não quer entrar um pouquinho para tomar um café? Papai está lá em

casa e o senhor poderá bater um "papinho" com ele...

velhinho - Que bom, minha menina. Preciso de um café, senão acho que não vou agüen-

tar a caminhada. Meu nome é João. E o seu?

menina - O meu é Cissa. Então, vamos.

Papai, mamãe! Arranjem um café para o vovô João

Não!... Deixem!... Eu mesma vou preparar. (sai)

pai - Bom dia, senhor. Fique à vontade. A casa é pobre mas sempre tem lugar para

os amigos.

velhinho - Como é bom estar aqui... Gente boa, que respeita a idade. Já trabalhei muito...

Este meu braço já construiu muitas casas... Mas, agora... não tenho mais forças e

estou só.

pai - Só, não está! Está agora conosco.

menina - (voz de fundo). O seu café está pronto e quentinho, vovô João. Venha tomá-lo

aqui.

velhinho - (caminhando em direção à menina saindo de cena). Hum! Que cheiro bom!

Como posso agradecer , minha menina? Você é tão boa e gentil.

pai - Coitado do velhinho... temos de tratá-lo com carinho, não é mesmo, crianças?

velhinho - (Voltando) Há quanto tempo não me sentia assim tão feliz! Fico muito agrade-

cido por tudo. Desculpem-me mas tenho de continuar minha caminhada pois

vou para longe.

pai - Vou levá-lo até o portão (caminham para a saída).

menina - Eu também vou! (sai atrás do pai).

cachorro - Au! Au! Au! (sai atrás da menina).

gato - Miau, miau! (sai atrás do cachorro com um pintinho sobre sua cabeça).

velhinho - Adeus! Adeus! Quantos amigos eu ganhei! Quantos amigos! Como sou feliz!

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DA PERFEIÇÃO MORAL

Cultivar as virtudes da alma, prevenindo os vícios e as paixões desvairadas, combatendo o egoísmo

O Livro dos Espíritos – 3ª parte – Cap.XII (893 a 919) As Virtudes e os Vícios. Das Paixões. Do Egoísmo Caracteres do Homem de Bem Conhecimento de Si Mesmo

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O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap.XVII – Sedes Perfeitos Cap. XVIII – Muitos os Chamados e Poucos os...

Obras Póstumas 1ª Parte – O Egoísmo e o Orgulho...

28 Jesus é Meu Melhor Amigo

OBJETIVO: identificar a amizade como um sentimento de afeição, destituída

de qualquer interesse, que se evidencia nos momentos difícies.

- Introduzir o assunto, perguntando como foram na escola na semana que passou, se

brincaram muito, se tem muitos amigos, etc.

- Dialogar com o grupo: será que amigo é só aquele que brinca com a gente? Aquele que

não brinca com a gente, mas nos ajuda quando precisamos, também é um amigo? Quem

muito ajuda, faz muitos amigos?

- Narrar a história “A MINHOCA E A LEBRE”.

- Perguntar: o que vocês acham que tornou as duas vizinhas tão amigas?

- Pedir que façam um desenho (ou confeccionem um origami/flor) para um grande amigo.

- Pedir que expliquem porque ele é um grande amigo.

A MINHOCA E A LEBRE

No sítio do seu João, moravam uma minhoca e uma lebre. A minhoca era muito vaidosa. Gostava

de se enfeitar e de ficar sem fazer nada. Como era preguiçosa!

Ao lado da casa da minhoca, morava uma lebre. A lebre quase não comia. Não gostava de

legumes, nem de frutas, nem de verduras. Vivia doente, muito fraquinha e tinha muita febre.

Um dia a lebre passou mal e desmaiou. A minhoca chamou o doutor, que veio bem depressa. Ele

receitou uma boa alimentação: legumes e verduras no almoço e no jantar. A minhoca esqueceu a

preguiça e foi para a cozinha preparar uma deliciosa sopa de legumes .

A lebre achou a sopa deliciosa e tomou todinha. E todos os dias a minhoca, com carinho,

preparava deliciosas saladas, sopas e ensopados. A lebre dia a dia melhorava sua saúde. A lebre

ficou forte, saudável e muito agradecida pela bondade da minhoca.

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As duas tornaram grandes amigas. E, até hoje, quem passa pelo sítio de seu João, vê as duas

ensinando receitas deliciosas. São receitas de doces de abóbora, de mamão, de laranja, de

banana, de abacaxi e até de legumes.

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Novembro

04 Ser Amigo Leal me Faz Feliz

OBJETIVO: identificar a lealdade como fidelidade ao que é bom e justo.

- Perguntar:

Eu posso brincar com um leão? Por quê?

E com um cãozinho? Por quê?

– Dizer que o cão, quando tratado com carinho, torna-se nosso amigo e leal ao dono.

- O cão é leal pelos seguintes motivos: é obediente às ordens do dono; protege-o dos

perigos e é companheiro das brincadeiras.

- As pessoas também devem ser leais aos seus parentes e amigos, desde que eles não

estejam fazendo coisas erradas. Dar exemplo do cotidiano das crianças.

- Ensinar a dobradura do cãozinho, distribuindo papel quadrado, previamente cortado.

- Relaxamento: imaginar-se com um amigo leal em uma praia, à beira do mar ... sentir a

água fresquinha nos pés ... sentir a felicidade desse momento.

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11 Deus, Obrigado Pelos Meus Amigos Bondosos

OBJETIVO: identificar no orgulho o adversário da humildade e da felicidade.

- Dizer que vai falar o nome de um animalzinho e a turma fará a expressão gestual e o som

característico do animal: Porquinho; Gatinho; Patinho; Cachorro grande

- Perguntar:

Vocês conhecem outros animais que costumam viver em sítios.

- Pedir que:

cada participante demonstre com expressão gestual e sons o animal em que pensou

para o grupo identificar.

- Narrar a história: “O MUNDO DE PIG”

(teatrinho de vara-parte das figuras estão na aula de 16 de setembro)

- Perguntar:

– Por que Pig foi embora do sítio?

– Ele se sentia mais importante que os outros?

– Como é o nome desse sentimento?

– O que aconteceu com ele?

– A pessoa que sente orgulho é feliz?

– Ele reconheceu seu erro? O que ele fez depois?

- dizer que:

Nós somos importantes. Mas o outro também é.

Ninguém é melhor do que o outro.

Quem é orgulhoso, se não mudar, pode ficar sozinho, sem ninguém.

- Sentados na rodinha, respirando naturalmente, pedir que olhem todos os amigos da

turma e fechem os olhos visualizando uma nuvem bem clarinha trazendo paz e bem-estar

para todos.

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O MUNDO DE PIG

NARRADOR- Era uma vez um porquinho chamado Pig. Vivia no Sítio Alegria com

outros animaizinhos. Era bem tratado pelos donos do sítio mas Pig se

sentia o dono do mundo. Dizia que o sítio era pequeno demais p’ra ele.

Então um dia...

PIG- – Ah! vou embora daqui. Comer de novo na mesma vasilha como os

outros? Eu não! Olhe bem se toda hora vão encontrar um porquinho como

eu, da minha cor, com um pelo tão limpo e brilhante! Vê lá se eu me

misturo com essa bicharada! Eu sou diferente!

NARRADOR- – Pig passa resmungando perto do belo gato angorá.

PIG- – Mimi, vou embora daqui! Você quer vir comigo?

MIMI- – Eu? Sair do sítio? Não quero Pig. Gosto muito daqui. (sai de cena)

PIG- – Que medroso você é! Venha conhecer o que é bom! Tchau!

PATINHO- – Olá, Pig, disso o patinho Quac. O que você está fazendo aqui perto do

lago, tão longe de sua casa?

PIG- – Quero conhecer o mundo. Quer vir comigo?

PATINHO- – Eu não. O mundo é muito perigoso. Tome cuidado e não se afaste muito

do sítio. Você pode se perder... (sai de cena)

CACHORRO- – Olá, Pig. O que faz aqui tão longe de sua casa? Está ficando escuro e

você é muito pequeno.

PIG- – Rex, eu sei o que estou fazendo. Não quero mais é viver com aquela

bicharada e não tenho medo de escuro. Quer vir comigo?

REX- – Tenho trabalho no sítio. E você não deve ir tão longe. Volte para casa,

amigo. A nossa casa é o melhor lugar do mundo, Pig.

PIG- – Tchau, Rex. Até outro dia!

– Não preciso de conselhos! (resmungou Pig)

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NARRADOR- Pig saiu depressa. Estava escuro e Pig conseguiu um lugar perto de uma

árvore, para descansar.

PIG- (sozinho, pensando) – Ah! Como estou cansado! E com fome! Ai, minha

barriguinha está roncando. Preciso dormir p’ra não pensar na comida

gostosa do sítio. Nossa, está tudo tão quieto... Não gosto de ficar

sozinho...

NARRADOR- Pig se ajeita para dormir. Fica bem encolhido num cantinho e depois de

algum tempo... (Ronc! Ronc! Ronc!) Pig pega no sono. (Ronc! Ronc!

Ronc!)

Logo depois começa a chover e Pig acorda assustado!

PIG- – Ai, chuva? Não! Eu não gosto de chuva!

NARRADOR- Pig, todo molhado corre procurando abrigo e encontra uma cabana bem

velha...

PIG- – Ah! Um lugar p’ra descansar. Será que está abandonado? Vou entrar

bem devagar...

NARRADOR- Aparece um homem mal encarado e...

HOMEM- – Humm! Chegou o meu almoço... Porco assado!

PIG- – Ai, meu Deus!

NARRA

DOR-

Pig sai numa carreira, pelo meio do mato. Corre, corre, até que chega na

estrada.

Pig- – Droga! Eu não vou voltar p’ra casa!

O que vão falar de mim? Saiu de casa, fugiu, e agora volta todo sujo e

magro... olha o coitado! Ninguém vai rir de mim! Essa não!

NARRADOR- Nesse instante passa o Seu João, Carroceiro.

CARROCEIRO- – Pig, o que você está fazendo aqui?

Seus donos estão preocupados com você!

Sobe aí na carroça, seu fujão!

NARRADOR- Pig todo emburrado sobe na carroça.

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Mas no fundo sente um grande alívio. Ia voltar pra casa...

PIG- – Eu pensei que sabia mas não sabia. Fui orgulhoso e quase virei

torresmo. Ah! Como é lindo o sítio! Tenho amigos... minha família...

meus donos...

NARRADOR- Pig voltou para o Sítio Alegria e quando chegou... que surpresa! Seus

amigos lhe deram outra chance. Ele foi recebido com alegria. Todos

reunidos cantaram:

– Pig é nosso amigo! Pig é nosso irmão! Pig voltou p’ra casa...

– Não vai fugir mais não.

18 Faço Tudo Com Paciência

OBJETIVO: identificar na paciência uma característica do homem de Bem.

- Espalhar sobre a mesa uma pequena porção de lentilha, ou arroz, ou milho. Pedir a uma

criança para colocar os grãos num vidro, pegando-os um a um, com a ponta dos dedos ou

com o auxílio de uma pinça (no caso da criança já ter coordenação motora para manejá-la).

Quando a criança acabar a tarefa, parabenizá-la.

- Perguntar ao grupo:

– Se (fulano) não tivesse paciência, teria conseguido colocar os grãos no vidro?

– O que é ter paciência?

- Ouvir as crianças, concluindo que ter paciência é fazer com calma e boa vontade o que

precisa ser feito.

- Perguntar às crianças se desejam contar um caso de alguém que teve paciência.

- Propor ao grupo um trabalho “para ver quem é paciente”; portanto, deve ser feito com

calma e boa vontade.

Exemplos: Fazer um desenho grande de um vestido (usar a técnica do molde vazado)

cobrindo-o com pequenos retalhos quadrados. Colar bandeirinhas feitas de papel de

revista num barbante ou em um desenho. Preencher a figura de uma caixa com bolinhas

desenhadas com lápis de cores diferentes. Fazer um desenho grande de uma casa e colar

palitos de fósforo, previamente coloridos de vermelho, no telhado.

EINF- ANO 02

- Explicar às crianças que os passarinhos constroem seus ninhos com muito trabalho, mas

com muita paciência. Quando encontram palhinhas ou gravetos, carregam-nos, um a um, e

juntando-os, vão fazendo seu ninho. Ali a mamãe-passarinho vai colocar os ovinhos, de

onde depois saem os filhotes. Se possível, mostrar um ninho de passarinho (real).

- Sentados com os olhos fechados visualizar um passarinho que voa trazendo uma

palhinha no seu bico... colocá-la no seu ninho para que ele fique fofinho... voa novamente...

traz mais palhinhas... Papai-passarinho trabalhou com paciência... o ninho agora está

pronto.

25 Ensaio e preparo da apresentação de fim de Ano

Dezembro

02 Ensaio e preparo da apresentação de fim de Ano

09 Apresentação de Fim de Ano