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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
CURSOS DE PÓS GRADUAÇAO “LATO SENSU”
PROJETO “A VEZ DO MESTRE”
IRANI ALVES SEVILHA CASTRO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O LIXO URBANO
ALVORADA DO NORTE-GO 2010
IRANI ALVES SEVILHA CASTRO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O LIXO URBANO
ALVORADA DO NORTE-GO 2010
Monografia apresentada ao Curso de Pós Graduação Lato Sensu Projeto A vez do Mestre na Universidade Candido Mendes, como requisito parcial para obtenção do titulo de Especialização. Orientadora: Mariana Moreira
AGRADECIMENTO
A Deus por ter me ajudado chegar até dando saúde e força para concluir o
curso. Aos meus familiares e colegas pela amizade e compreensão.
Aos familiares, amigos que com carinho ensinaram-me a trilhar o fantástico caminho da construção compartilhada do conhecimento. E aos professores que contribuíram para realização do curso, pois sem os mesmos nada seria realizado.
RESUMO
Entende-se por educação ambiental os processos por meio ambiente do qual o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competência
voltadas para conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. Considerando a importância da temática ambiental e
a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, sobressaem-se as escolas, como espaços
privilegiados na implementação destas atividades. Este trabalho apresenta uma reflexão da
relação lixo urbano com educação ambiental através da revisão do uso racional dos resíduos
naturais e do uso – reuso dos bens de consumo a partir da prevenção da poluição.
Metodologia
A execução deste trabalho se deu a partir de pesquisas e informações
feitas por meio de uma revisão bibliográfica tendo como fonte de consulta livros
didáticos, publicações em artigos científicos, teses e dissertações acadêmicas,
legislações, revistas, jornais e bem como em sites específicos da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente.
Os principais autores para essa pesquisa foram: CURRIE, ANDRADE, e
Genebaldo Freire Dias.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------8
CAPITULO I
1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITO E SUA EVOLUÇÃO-----------------------------------------9
1.1. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL--------------------------------------------------------10
1.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A SUSTENTABILIDADE----------------------------------------------11
1.3. COLETA DE LIXO---------------------------------------------------------------------------------------------16
1.4. DESTINO FINAL-----------------------------------------------------------------------------------------------17
CAPITULOII
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COLETA SELETIVA DO LIXO-----------------------------------------19
CAPITULO III
3. RECICLAGEM----------------------------------------------------------------------------------------------------24
3.1. POLUIÇÃO POR RESIDUOS E PRATICAS DE GESTAO EM AMBIENTE URBANO------28
3.2.LIMPEZA DO MEIO AMBIENTE UM COMPROMISSO ÉTICO------------------------------------29
3.3.SOLUÇOES PARA O LIXO URBANO---------------------------------------------------------------------30
CONSIDERAÇOES FINAIS---------------------------------------------------------------------------------------32
REFERENCIAS------------------------------------------------------------------------------------------------------34
INTRODUÇÃO
É fato a gravidade da questão que envolve a coleta e disposição do
lixo - tema que exige um estudo específico e especializado. No mais das vezes,
a coleta, o transporte e a destinação final desses dejetos são absolutamente
impróprios, causando perdas humanas, além de danos econômicos e
ecológicos imensuráveis. Devido a utilização constante de algumas palavras, é
necessário definir uma nomenclatura padrão para que o uso dessas palavras
sejam entendidos: Coleta Seletiva do Lixo Urbano - CSLU e Educação
Ambiental - E.A
Os assuntos relativos a CSLU estão cada vez mais em evidência em
todos os círculos da sociedade. No cenário internacional, vários autores,
entidades e autoridades de diferentes nações fazem, com freqüência, alusões
a CSLU. Por outro lado, autores brasileiros, pelo mesmo motivo acima exposto,
já manifestaram preocupações quanto a CSLU. A composição do lixo urbano
depende dos hábitos da população entre outros fatores, sendo que as
proporções encontradas na literatura giram em torno de 65% de matéria
orgânica, 15% de papel e papelão, 7% de plásticos, 2 % de vidros, 3% de
metais - materiais com alta reciclabilidade - e o restante se divide entre outros
materiais, como trapos, madeira, borracha, terra, couro, louça - com baixo
potencial para a reciclagem - e materiais com potencial poluidor, como pilhas,
baterias e lâmpadas fluorescentes.
Vale salientar que, a Organização Mundial da Saúde (apud PNUD,
1998) define lixo como "qualquer coisa que seu proprietário não quer mais, em
um dado lugar e em certo momento, e que não possui valor comercial". De
acordo com essa definição, pode-se concluir que o resíduo sólido, separado na
sua origem, ou seja, nas residências e empresas, e destinado à reciclagem,
não pode ser considerado lixo, e sim, matéria prima ou insumo para a indústria
ou outros processos de produção, com valor comercial estabelecido pelo
mercado de reciclagem. Chega-se a uma situação de desconforto no que se
relaciona com a produção e destino final dos resíduos sólidos produzidos. O
homem já está se conscientizando da necessidade de uma nova mudança nas
suas atitudes em relação ao lixo. A saturação dos equipamentos de depósitos
destes resíduos, dentre os quais: os lixões, os aterros sanitários etc., fez surgir
problemas graves que exigem soluções práticas com respostas imediatas e
positivas. É indiscutível, porém, o fato de que ações isoladas da comunidade
não podem originar todos os resultados esperados.
A sociedade é responsável pela problemática do lixo e a ela cabe
participar ativamente das tentativas para resolver tão grande problema. É um
desafio rever o processo de consumo exagerado, criar tecnologias que
permitam reciclar e reaproveitar os materiais em desuso e, principalmente,
mobilizar a sociedade para reverter a visão que esta tem do consumo e do
lixo.
CAPITULO I 1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: conceitos e sua evolução
De acordo com Dias (1994), a evolução dos conceitos de EA esteve
diretamente relacionada á evolução do conceito de meio ambiente e ao modo
como este era percebido. Dessa forma podem-se analisar conceitos de EA no
decorrer da evolução.
Em 1969, a EA foi defenida como um processo que deveria objetivar a
formação de cidadãos:
Em 1970, a internacional Union for the Conservation of Nature (IUCN)
defeniu a educação ambiental como um processo de reconhecimento de
valores e clarificação de conceitos, voltado para o desenvolvimento de
habilidades e atitudes necessárias á compreensão e apreciação das inter-
relações entre o homem, sua cultura e seu entorno biofísico.
Mais educação ambiental é a preparação de pessoas para a sua vida
enquanto membros da biosfera. É o aprendizado para compreender, apreciar,
saber lidar e manter os sistemas ambientais na sua totalidade: educação
ambiental significa aprender a ver o quadro global que cerca um problema
especifico - sua historia, seus valores, percepções, fatores econômicos e
tecnológicos, e os processos naturais ou artificiais que o causam e que
sugerem ações para saná-lo.
Educação Ambiental é a aprendizagem de como gerenciar e melhorar
as relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e
sustentável. Significa aprender a empregar novas tecnologias, aumentar a
produtividade, evitar desastres ambientais, minorar os danos existentes,
conhecer e utilizar novas oportunidades e tornar decisões acertadas.
1.1. Importância da Educação Ambiental
As estratégias de enfrentamento da problemática ambiental para
surtirem o efeito desejável a construção de sociedade sustentáveis, envolvendo
uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental
direta, incluindo nesse contexto as ações em educação ambiental. Dessa
forma, assim como as medidas políticas, jurídicas institucionais e econômicas
voltadas também as atividades no âmbito educativo.
Com efeito, diante da constatação da necessidade de edificação dos
pilares das sociedades sustentáveis, os sistemas sociais atualizam-se para
incorporar a dimensão ambiental em suas respectivas especificidades,
fornecendo os meios adequados para efetuar a transação societária em
direção a sustentabilidade. Assim, o sistema jurídico cria um direito ambiental
um cientifico desenvolve uma ciência complexa, o sistema tecnológico cria
economia ecológica, eco-eficiente, o sistema econômico potencializa uma
economia ecológica, o sistema político oferece uma política verde, e o sistema
educativo fornece uma educação ambiental. Cabe a cada um dos sistemas
sociais, o desenvolvimento de funções de acordo com suas atribuições
específicas, respondendo às múltiplas dimensões da sustentabilidade.
E nesse contexto onde os sistemas sociais atuam na promoção da
mudança ambiental, a educação assume posição de destaque para construir
os fundamentos da sociedade sustentável, apresentando uma dupla função a
essa transição societária: propiciar os processos de mudanças culturais em
direção a instauração de uma ética ecológica e de mudanças sociais em
direção ao empoderamento dos indivíduos, grupos e sociedades que se
encontram em condições de vulnerabilidade face aos desafios da
contemporaneidade.
1.2. Educação Ambiental e a Sustentabilidade
Educação Ambiental é um novo conceito de educação voltada para a
sustentabilidade do ambiente e da sociedade que se ver as voltas com
problemas ambientais que podem ser revertidos, bem como outros que não
podem mais ser modificados. Neste contexto, a mudança de hábitos e
paradigmas tem a escola como principal meio de difusão para a melhoria da
qualidade de vida das pessoas em geral.
Ainda existe muita confusão com relação aos conceitos básicos da
ecologia, por isso é preciso mostrar que ser ecológico ou estudar ecologia não
precisa slogans do tipo, “salve o planeta”, “não preciso do meio ambiente quero
ele interiro”
Com relação a educação ambiental no Brasil ainda é preciso
orientações sobre a prática da educação ambiental, pois a mesma deve ser
voltada para a mudança de postura, hábitos e paradigmas para a
sustentabilidade ser uma realidade. Em outras palavras é preciso que uma
diretriz que seja voltada para o exercício da educação ambiental na formação
da cidadania.
Uma possibilidade é assumir a transformação individual como meio
para a sociedade brasileira atingir, ao longo de um certo tempo, uma conduta
ambientalmente responsável (transformar-se para transformar). Um outro
direcionamento, ao contrário do anterior, considera a transformação individual
como decorrente do engajamento do sujeito num projeto coletivo para
construção de práticas sociais ambientalmente saudáveis (transformar-se
transformando).
Durante milhares de anos o homem fez uso dos recursos naturais de
forma irresponsável, tinha-se a falsa idéia de que todos os recursos incluindo a
água eram renovável e inesgotável, porém a realidade tem mostrado outras
realidades muitas delas não promissora.
Mas a partir da revolução industrial ocorrida no final do séc. XIX houve
uma grande transformação na quantidade e na composição dos resíduos
gerados pela sociedade. É possível lembrar que a destruição da natureza ou
da base material da produção caracteriza a crise ecológica como uma crise de
civilização
De acordo com Vieira (2002, p.32) "as teorias de desenvolvimento
econômico do século XX, assim como as políticas econômicas decorrentes,
sempre ignoraram a condicionalidade ambiental, considerada apenas uma
externalidade".
A problemática do lixo é uma questão urgente e essencial para a
qualidade de vida no planeta. O crescimento desordenado das grandes cidades
provocado pela expansão da atividade industrial ocasiona impactos ambientais
seríssimos, prejudicando as condições de saúde da população urbana. Os
problemas causados pelo lixo quando descartado em local inapropriado é um
fator que pode causar problemas de saúde a uma população inteira, partindo
do principio que até mesmo os recursos naturais são contaminados e que o
homem está localizado no topo da cadeia alimentar, isso implica que o homem
é o principal agente conataminante e o principal agente sofredor das
conseqüências da sua imprudência.
A idéia de preservação ambiental começou na Europa com o início das
atividades industriais e os impactos causados por ela. Este cenário promoveu o
surgimento da necessidade de contemplação da natureza, e o início de uma
consciência ecológica que impulsionou algumas discussões de como conservar
as áreas representativas da vida natural no planeta, começando pela
necessidade de um consumo sustentável. (FURRIELA, 2001, p. 34) Ressalta
que: que entende-se por consumo sustentável o consumo de bens e serviços
promovido com respeito aos recursos ambientais, que se dá de forma que
garanta o atendimento das necessidades das presentes gerações, sem
comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações. A
promoção do consumo sustentável depende da conscientização dos indivíduos
da importância de tornarem-se consumidores responsáveis. Depende ainda de
um trabalho voltado para a formação de um “consumidor-cidadão.
Esse trabalho educativo é essencialmente político, pois implica a tomada
de consciência do consumidor do seu papel de ator de transformação do
modelo econômico em vigor em prol de um novo sistema, de uma presença
mais equilibrada do ser humano na Terra. O consumidor é ator de
transformação, já que tem em suas mãos o poder de exigir um padrão de
desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente equilibrado.
A contextualização é a forma de integrar a educação ambiental no
contexto da comunidade do local onde será aplicada. Este contexto é cultural,
social, laboral, religioso, técnico e científico.
Segundo Layrargues (1992) atualmente não é mais possível entender
a educação ambiental no singular, como um único modelo alternativo de
educação que simplesmente se opõe à educação convencional, que não é
ambiental. Há novas denominações para conceituar Educação ambiental
cunhadas a partir do final da década de 80 e início da de 90. Entre essas:
alfabetização ecológica, educação para o desenvolvimento sustentável,
educação para a sustentabilidade, ecopedagogia e educação no processo de
educação ambiental.
Entendemos que a Educação Ambiental decorre de uma percepção
renovada de mundo; uma forma integral de ler a realidade e de atuar sobre ela.
Nesse novo paradigma, a proposta educativa envolve a visão de mundo como
um todo e não pode ser reduzida a apenas um departamento, uma disciplina
ou programa específico. Ela deve estar inserida na vida e no cotidiano de todos
os indivíduos.
Educação Ambiental é uma proposta de filosofia de vida que resgata
valores éticos, estéticos, democráticos e humanistas. Seu objetivo é assegurar
a maneira de viver mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável
e democrática. Conduz a repensar velhas fórmulas e a propor ações concretas
para transformar a casa, a rua, o bairro, as comunidades. Parte de um princípio
de respeito à diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de
classe, de etnia e de gênero, a educação deve ser o portal para o
desenvolvimento sustentável e essa sustentabilidade é o novo paradigma do
desenvolvimento econômico e social. (CAMARGO, 2002, P. 22)
Antes de se iniciar a conceituação do desenvolvimento sustentável
como um novo paradigma de desenvolvimento, convém explicitar o que se
entendia e de certa forma ainda se entende por desenvolvimento até então. É
preciso traçar um breve panorama da evolução ou do retardo das teorias de
desenvolvimento estabelecidas nas últimas décadas.
Segundo Cavalcante (1998, p.47), a origem do paradigma da
sustentabilidade do desenvolvimento, na opinião de alguns estudiosos do
assunto, aconteceu em 1923 no Primeiro Congresso Internacional para a
Proteção da Natureza, quando se discutiu a "urgência da proteção à natureza e
da relação necessária e imediata da ecologia com o desenvolvimento sócio-
econômico". Desde então, inicia-se uma corrida na "tentativa de se reduzir as
relações conflituais entre natureza/meio ambiente e desenvolvimento sócio-
econômico".
A causa fundamental do problema do lixo situa-se na existência de
padrões de produção e consumo não sustentáveis, o que leva ao aumento, em
um ritmo sem precedentes, da quantidade e da variedade dos resíduos
persistentes no meio ambiente. Essa tendência, segundo dados da ONU
(Organização das Nações Unidas), pode triplicar ou quadruplicar a quantidade
de resíduos sólidos gerados até 2025, necessitando de uma abordagem
preventiva centrada na transformação do estilo de vida e dos padrões de
produção e consumo, o que ofereceria maiores possibilidades de inverter o
sentido das tendências atuais.
A problemática do lixo é uma questão urgente e essencial para a
qualidade de vida no planeta. O crescimento desordenado das grandes cidades
provocado pela expansão da atividade industrial ocasiona impactos ambientais
seríssimos, prejudicando as condições de saúde da população urbana.
O capitalismo que é o regime de governo adotado pela grande maioria
dos país em todo o mundo é a principal fonte da produção de impactos
ambientais, hoje se corre sérios riscos devido a produção e o consumo de
recursos naturais de modo desordenado, os pais em desenvolvimento acabam
pagando com as suas riquezas naturais o luxo dos paises desenvolvidos, esse
sistema é feroz e hostil.
1.3.Coleta do Lixo Urbano
Em diversos lugares, a reciclagem a partir da CSLU vem dando certo
e contribuindo para reintegrar os materiais descartados ao ciclo produtivo e de
consumo, bem como auxiliando na mudança de postura social em relação ao
lixo. Para que haja a reintegração dos resíduos reutilizáveis ao ciclo produtivo e
de consumo, é necessária a formação de uma cadeia econômica de produção
que integra fatores como capital, tecnologia, mão-de-obra, transporte etc. e
que, por sua vez, está abrindo espaço para a absorção de pessoas que antes
se alimentavam dos restos estragados do lixo e que podem vir a ter a
oportunidade de produzir renda a partir da comercialização de produtos
descartados, e, desse modo, poder se alimentar não do lixo, mas com o
resultado da renda que ele proporcionar. O problema do lixo talvez seja um dos
mais graves problemas da sociedade moderna.
O acúmulo de materiais não degradáveis e a pressão exercida pelo
contínuo despejo, mostra a necessidade do assunto ser tratado com seriedade,
pelo governo e por toda sociedade. Mas, para tudo isto dar certo é preciso
investir na mobilização social, mas na mobilização social inteligente. Esta aí a
grande e central questão, não somente para a questão do lixo, quanto para o
controle das epidemias, para a promoção da saúde, para administrar melhor a
cidade, para alcançar a plena cidadania em todas as frentes. Além da geração
excessiva de lixo (muitas vezes com materiais que poderiam ser
reaproveitados e reciclados), o pior é a destinação indevida. A grande maioria
das cidades brasileiras ainda mantém a prática dos famosos "lixões" ou
também têm conseqüências negativas para a saúde pública, porque constituem
ambientes propícios para a proliferação de vetores de doenças como moscas,
mosquitos, baratas, ratos, entre outros.
A coleta do lixo urbano é feita por órgãos públicos recolhidos sem
nenhuma pré-seleção ou separação de material, lixos misturados (orgânicos e
inorgânicos) que têm como destino os lixões, onde são encontrados todos os
tipos de resíduos. A coleta seletiva deve ser feita através de um programa de
conscientização, gerando parcerias com escolas, condomínios, domicílios,
comércios, varejistas e catadores, que separam os materiais não orgânicos,
posteriormente recolhidos pelos veículos coletores de lixo. Os materiais
separados através desta parceria são enviados a uma central de seleção, nos
quais são separados pela categoria ‘sucateiros’.
Após este processo, são embalados e adensados para viabilizar o custo
com transporte e, em seguida, são direcionados às empresas especializadas
em reciclagem, evitando, assim, serem recolhidos através da coleta de lixo
urbano. A coleta dirigida é a alternativa para a coleta em municípios que não
disponham da coleta seletiva, que nada mais é do que a conscientização da
população local para a separação do material reciclável, entregando-a nos
pontos de coleta ou aguardando a data fixada para a coleta domiciliar.
1.4. Destinação Final
Já foi dito que o lixo brasileiro é tido como um dos mais ricos do
mundo, segundo Heliana Katia Campos, secretária-executiva do Fórum
Nacional Lixo e Cidadania da Unicef considera que não está sendo
devidamente tratada às questões relativas ao saneamento ambiental, em
especial à coleta e destinação adequada dos resíduos. Ela alerta para a má
destinação dos resíduos em nascentes, córregos, margens de rios e estradas,
além de provocar problemas ambientais graves e poluir as águas. Ressalta
ainda que o problema da catação de lixo por seres humanos é "regra geral", de
norte a sul do país, tanto em cidades de pequeno porte como nas grandes
capitais. É uma situação constrangedora e inaceitável, fruto da miséria, do
desemprego e da busca desesperada pela sobrevivência.
O gerenciamento dos resíduos sólidos é um dos principais problemas
enfrentados pela grande maioria das cidades brasileiras, em especial as de
grande e médio porte. Segundo a União Brasileira para a Qualidade (UBQ) o
Brasil recicla menos de 5% do lixo urbano, enquanto esse percentual chega a
40% nos países desenvolvidos. Dados indicam que, à medida que a coleta e a
reciclagem dos materiais descartados apresentam-se como uma alternativa
rentável, torna-se uma atividade produtiva, gerando emprego e renda. O
homem está aumentando a quantidade e os tipos de resíduos que demoram a
se decompor no meio ambiente. Isso pode quadruplicar ou quintuplicar a
quantidade de resíduos produzidos até o ano 2.025. Para evitar que isso
aconteça, é necessário que se preste mais atenção na forma como se produz e
se consome as coisas, para que a produção de lixo não seja tão alta.
O Brasil produz aproximadamente 230 mil toneladas de lixo por dia.
Cada brasileiro gera, em média, 500 gramas de lixo diariamente, podendo
chegar até a mais de 1 kg, dependendo do poder aquisitivo e local em que
mora. Todo o material descartado e que se transforma no lixo das cidades, em
grande parte, deve ser destinado de outra maneira para ser recuperado como
matéria-prima, podendo assim ser reutilizado na fabricação de um novo
produto. Esse processo denomina-se Reciclagem. Reciclar é aproveitar o
material de que foi feito um objeto, uma embalagem ou qualquer coisa
fabricada e que já tenha sido usada. Dessa maneira evita-se que o material
acabe no lixo. "Jogar fora" se torna constante na vida do brasileiro, o que é um
grande desperdício. "Jogar fora" significa jogar aqui mesmo no nosso planeta,
quase sempre em lugares errados, sujando as águas, o solo e destruindo os
lugares mais interessantes.
Por isso, a CSLU em conjunto com a reciclagem é um grande meio
para a solução do problema. Isso ajuda a minimizar a quantidade de lixo que se
produz nas cidades. A maior parte das coisas que se joga no lixo não está suja,
torna-se suja depois de misturada. E aí é muito difícil de separar com um
melhor aproveitamento. Os resíduos, quando dispostos e recolhidos de modo
convencional são pouco aproveitados. Um material contamina o outro - o
material úmido (restos de alimentos, líquidos em geral) suja o material seco
(papel, plástico, etc.), prejudicando a separação e a qualidade. Os programas
criados pelo poder púbico, muitas vezes em parece com os catadores,
tambémse difundido. Entre os principais méritos da reciclagem está o de
reduzir o volume de lixo de difícil degradação o de contribuir para a economia
de recursos naturais, o de prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de
diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício,
contribuindo para a preservação do meio ambiente.
CAPITULO II
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COLETA SELETIVA DO LIXO
O destino final do lixo é um dos agravantes da degradação do meio
ambiente, muito se fala em coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos
como alternativas para redução do volume de lixo a ser disposto em aterros ou
lixões. A reciclagem permite a diminuição da quantidade de lixo produzido e o
reaproveitamento de diversos materiais, ajudando a preservar alguns
elementos da natureza no processo de reaproveitamento de materiais já
transformados. Os programas de coleta seletiva que se consolidaram vêm se
traduzindo também em alternativas de geração de renda para a manutenção e
sobrevivência de muitas famílias. Temos, porém, muito a pesquisar e aprender
sobre coleta seletiva, como um fator importante para o melhoramento da
qualidade e da quantidade dos materiais a serem reciclados.
As campanhas educativas contribuem para mobilizar a comunidade,
para sua participação efetiva e ativa na implantação da coleta seletiva de
resíduos sólidos, separando os materiais recicláveis e/ou reutilizáveis
diretamente na fonte de geração. Mas, cabe ressaltar o papel da sociedade em
geral no desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental, que envolvem a
todos nós, levando a idéia de que a reciclagem por si só não pode ser
considerada a solução, mas que a mudança de hábitos e atitudes pode levar a
sociedade a tomar medidas mais abrangentes, com ações que minimizem a
quantidade de resíduos na própria fonte geradora, consumindo menos e
reutilizando embalagens descartáveis, por exemplo.
Desta forma, acreditando na Educação Ambiental como processo
educativo, permanente e contínuo, que visa desenvolver uma filosofia de vida
ética e moral, de maior harmonia e respeito com a natureza e entre os homens,
propiciando conhecimentos e o exercício da cidadania para uma atuação crítica
e consciente dos indivíduos e grupos, temos esta como chave para a
implementação de projetos direcionados aos resíduos sólidos.
A Educação Ambiental constitui um importante instrumento de
mobilização da comunidade para mudança de hábitos e comportamentos,
especialmente em projetos relacionados à coleta seletiva. Entre seus objetivos,
princípios e finalidades expressos na Conferência de Tbilisi, de acordo com
Dias (1994) e Guimarães (1995), estão:
• Ser um processo contínuo e permanente, iniciando em nível pré-escolar
e estendendo-se por todas as etapas da educação formal e informal,
adotando a perspectiva interdisciplinar e utilizando as especificidades de
cada matéria de modo a analisar os problemas ambientais através de
uma ótica global e equilibrada
• Examinar as principais questões relativas ao ambiente tanto do ponto de
vista local como nacional, regional e internacional, para que os
envolvidos tomem conhecimento das condições ambientais de outras
regiões;
• Inter-relacionar os processos de sensibilização, aquisição de
conhecimentos, habilidades para resolver problemas e especificações
dos valores relativos ao ambiente em todas as idades, enfatizando,
sobretudo a sensibilidade dos indivíduos em relação ao meio ambiente
de sua própria comunidade;
• Levar em conta a totalidade do ambiente, ou seja, considerar os
aspectos naturais e construídos pelo homem, tecnológicos e sociais,
econômicos, políticos, histórico-culturais, estéticos.
A Educação Ambiental constitui um processo que envolve um
vigoroso esforço de recuperação de realidades, nada simples. Uma ação, entre
missionária e utópica, destinada a reformular comportamentos humanos e
recriar valores perdidos ou jamais alcançados. Um esforço permanente na
reflexão sobre o destino do homem – de todos os homens – face à harmonia
das condições naturais e o futuro do planeta ‘vivente’, por excelência. Um
processo de Educação que garante um compromisso com o futuro. Envolvendo
uma nova filosofia de vida. E, um novo ideário comportamental, tanto em
âmbito individual, quanto na escala coletiva.
De acordo com Leff (2001), “o custo social da destruição e da
degradação ambiental gerada pela maximização do lucro e dos excedentes
econômicos em curto prazo, pois impulso à emergência de novos atores
sociais mobilizados por valores, direitos e demandas que orientam a
construção de uma racionalidade ambiental”. Nesta perspectiva, e
considerando que toda a questão do lixo passa por um aspecto básico, qual
seja a educação para uma nova consciência ambiental, seja da criança, do
trabalhador em geral, do cidadão, acreditamos que a educação será efetiva
através de ações concretas que apresentem resultados visíveis a toda
sociedade, a exemplo da coleta seletiva e da organização de catadores.
Analisando todo o processo que o resíduo perfaz (geração ao
destino final), temos como instrumento fundamental para o trabalho educativo a
promoção da Educação Ambiental, já que constitui um processo que integra
conhecimentos, valores e participação social, objetivando a promoção da
conscientização das pessoas a respeito da crise ambiental e do papel que cada
um desempenha enquanto co-responsável pelos problemas e a respeito das
possibilidades de cada um participar das alternativas de solução, procurando
despertar um comprometimento do cidadão, já que a crise ambiental e a crise
social se confundem e são frutos de uma crise mais profunda e mais geral
desse momento da história da humanidade. Torna-se obrigatório, portanto,
criar mecanismos para a diminuição da geração exacerbada de resíduo, pois,
se reciclar é um ato ecológico e sensato, evitar a geração de lixo é mais
inteligente e consciente.
A essência do Consumo Sustentável é criar nos consumidores uma
consciência ecologicamente seletiva, desenvolvendo dentro do cotidiano novos
hábitos de consumo mais responsáveis com menor volume de desperdício.
Deve-se educar primeiramente para a redução, afinal nem tudo que
consumimos é realmente uma necessidade. Devemos passar a observar
nossas necessidades “reais” e as “criadas” pela mídia. Posteriormente, deve-se
educar para a reutilização, uma vez que muito dos produtos que consumimos
podem servir para novos usos. A introdução desta prática em nossas vidas
também minimiza os impactos dos descartáveis.
“O consumo sustentável deve estar associado também à reciclagem
dos resíduos gerados, ou seja, introduzindo-os novamente no sistema
produtivo de forma que se transformem em novos produtos.”. É necessário
mobilizar a comunidade para sua participação efetiva e ativa na implantação da
coleta seletiva de resíduos sólidos, separando os materiais recicláveis e/ou
reutilizáveis diretamente na fonte de geração e descartando-os seletivamente.
Por outro lado, para que a coleta seletiva seja colocada em prática, é preciso
incentivar a implantação de projetos que visem à organização de catadores de
resíduos, os quais são os mais afetados pela ausência de políticas públicas e
pelo contato direto com o lixo, estando sujeitos à contaminação e doenças.
Portanto, qualquer programa de coleta seletiva deve envolver diretamente os
catadores que sobrevivem e retiram seu sustento da comercialização dos
materiais recicláveis, muitos trabalhando nos lixões.
Todavia, enfrentam dificuldades relacionadas: à organização interna do
trabalho; aos tipos de resíduos coletados, alguns dos quais não são recicláveis
e têm que ser descartados no lixão; com a comercialização dos materiais; e
com a concorrência de catadores que passam nos bairros coletando os
materiais antes dos cooperados. Para resolver os problemas relativos à coleta
seletiva, uma das alternativas constitui se em ampliar a divulgação da
cooperativa e conseguir maior adesão da comunidade ao descarte seletivo de
resíduos e sua doação para a cooperativa. É neste contexto que devem surgir
os programas de coleta seletiva, no intuito de colaborar e encontrar soluções
relativas à Educação Ambiental e coleta seletiva possa se consolidar e, deste
modo, constituir-se em alternativa ou dar suporte para que outras cidades
consigam se organizar.
Nesse sentido, Galvão (2000, p. 27.) destaca que uma das condições
para a “expansão da reciclagem é o desenvolvimento de ações exemplares de
articulação entre educação ambiental, coleta seletiva e responsabilidade social,
envolvendo escolas, empresas e organizações não governamentais. Tal
articulação viabiliza o ciclo completo da reciclagem, além de beneficiar
entidades sociais.”. Não é novo o fato de que as cidades produzem,
diariamente, milhares de toneladas de lixo e que esse é um problema que vem
se tornando cada vez maior. No entanto, estamos chegando a um ponto em
que já não é mais possível prosseguir sem que medidas mais eficazes sejam
tomadas. Os aterros já não conseguem absorver tanto lixo, e a degradação do
meio ambiente está tomando proporções perigosas para nossa sobrevivência
no planeta. Nossos rios e represas estão cada vez mais contaminados, ratos e
insetos proliferam, as ruas estão sujas favorecendo todo o tipo de doenças. Em
função disso, o poder público e a própria sociedade vem buscando soluções
que preservem o meio ambiente e a nossa própria vida.
A coleta seletiva vem sendo considerada uma solução no problema
do Lixo, pois através da Coleta Seletiva podemos separar os materiais
recicláveis dos não recicláveis. Isso quer dizer que uma parte do lixo pode ser
reaproveitada, deixando de se tornar uma fonte de degradação para o meio
ambiente e tornando-se uma solução econômica e social, passando a gerar
empregos e lucro.
CAPITULO III
3. RECICLAGEM
Trata-se de um processo de transformação de materiais para
reaproveitamento na indústria e na agricultura. Se há uma maior
conscientização e o material reciclável for colocado no seu devido lugar, desde
o momento em que é descartado, possibilita-se um melhor aproveitamento dos
mesmos e a quantidade de lixo que não pode ser reciclado será muito menor.
Esse é só o primeiro passo do que se chama de coleta seletiva. Trata-se da
separação e recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente
recicláveis. Sabe-se que milhares de pessoas sobrevivem da coleta seletiva do
lixo. A reciclagem permite uma grande economia de insumos e energia,
preservando o meio ambiente. Ela ocasiona a redução da quantidade de lixo
que deve ser tratado e eliminado, bem como minimização da extração de
matérias-primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Contudo,
não se deve esquecer que para o lixo ser reciclado ou reaproveitado é
necessário que o mesmo seja devidamente coletado e separado. A coleta
seletiva exige um exercício de cidadania, no qual os cidadãos assumem um
papel ativo em relação à administração da cidade.
O sucesso da coleta seletiva está terminantemente ligado aos
investimentos feitos para sensibilização e conscientização da população.
Entretanto, essa E. A deve ultrapassar salas de aula, cursos e palestras. Essa
sensibilização passa por vários sentidos, estimulando o ser como um todo.
Nesse aspecto, por ocasião de eventos e festas, a proposta de uma lixeira
criativa procura valorizar o emocional, as sensações, ao depositar o lixo em
algo belo esteticamente e conceitual, despertando a atenção e a consciência
da população. Visando o resgate da responsabilidade do lixo que cada um
produz, a E.A constitui um meio indispensável para o sucesso da gestão de
resíduos sólidos, pois quando se começa a lidar diferente com o lixo,
conseqüentemente, induzirá sua comunidade interna a levar e ter posturas
corretas em relação ao seu lixo. Os lixos produzidos pelos seres humanos nas
mais variadas atividades existentes na sociedade são um dos graves
problemas enfrentados por todos os atores sociais e políticos, devido ao
intenso consumo que ocorre na sociedade contemporânea, bem como as
doenças que são transmitidas pelos vetores existentes no lixo. Em face desse
consumo, o problema se dá com relação à disposição final desses resíduos.
Em sua maioria, o lixo produzido pelos moradores dos mais de cinco
mil municípios existentes no País não recebe tratamento adequado, sendo
depositados em locais abertos e inapropriados chamados popularmente de
lixão. Esta afirmação serve para ilustrar o que vem ocorrendo nas cidades, o
tipo de tratamento que se dá ao lixo, "o material mal amado" pela grande
maioria da população, é simplesmente depositado em locais abertos, gerando
mais um problema ambiental, tendo em vista a poluição dos lençóis freáticos
pelo chorume, e ainda, por ser fonte de recolha de materiais recicláveis e de
alimentos para inúmeras pessoas que sobrevivem no anonimato destes lixões,
expostos os graves problemas de saúde.
São muitas as vantagens da reciclagem do lixo. Como:
• A diminuição do consumo de matérias primas virgens (muitas delas não
são renováveis e podem apresentar ainda exploração dispendiosa);
• Contribui para diminuir a poluição do solo, água e ar; Melhora a limpeza
da cidade e a qualidade de vida da população;
• Prolonga a vida útil de aterros sanitários;
• Melhora a produção de compostos orgânicos;
• Gera empregos para a população não qualificada e receita para os
pequeno e micro empresários;
• Gera receita com a comercialização dos recicláveis;
• Estimula a concorrência, uma vez que os produtos gerados a partir dos
reciclados são comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de
matérias-primas virgens;
• Contribui para a valorização da limpeza pública e para formar uma
consciência ecológica.
Em geral, é possível reciclar papéis, vidros, plásticos e metais. Não
se recicla: O Lixo Orgânico, ou seja, restos de comida, cascas de legumes,
frutas, cascas de ovos, etc. Os chamados Rejeitos, que seriam lenços, papel
higiênico, absorventes e guardanapos de papel sujos, fotografias, bem como
espuma, acrílico, espelhos, cerâmicas, porcelanas, tijolos, etc. Resíduos
específicos, ou seja, pilhas e baterias. Resíduos hospitalares, algodão,
seringas, agulhas, gazes, ataduras, etc. Lixo químico ou tóxico, como por
exemplo, embalagens de agrotóxicos, latas de verniz, solventes, inseticidas,
etc.
Para se implantar a coleta seletiva de lixo, o primeiro passo é gerar
conscientização. Elaborar um plano para conscientizar os moradores das
vantagens da coleta seletiva. Isso pode ser feito através de palestras, cartazes
informativos, manuais de coleta seletiva. O importante é mostrar que a coleta
seletiva, atualmente, é algo fácil, além de vantajoso. Basta o desejo e a boa
vontade de todos. O próximo passo será elaborar um projeto de reciclagem,
onde será considerada a logística da cidade e a forma como o lixo será
coletado. Feito isso, a administração publica estará apta a adquirir os coletores
específicos para o cada caso, e fazer com que sejam devidamente
sinalizados.Depois de feita a coleta seletiva, existem várias maneiras de se dar
destino ao Lixo Reciclável:
• Caminhões de Serviço de Limpeza: Algumas prefeituras já
disponibilizam caminhões que recolhem o lixo reciclável em dias
específicos. Consulte, junto ao serviço de limpeza pública, os dias em
que esses caminhões passam no seu bairro.
• Entrega Voluntária: deverão existem vários postos de entrega voluntária
na cidade, que arrecadarão o lixo reciclado. Esses postos ficam em
supermercados, escolas, parques, praças, etc.
• Empresas especializadas em recolhimento de recicláveis: São empresas
que coletam o lixo e o encaminham para as usinas de reciclagem. Isso é
feito através de uma solicitação sua, e da realização de um contrato. Em
geral isso é feito quando a quantidade de lixo á maior.
Novos hábitos começam a fazer parte do nosso cotidiano. É a única
saída viável e inteligente que o ser humano pode tomar neste momento
preocupante para a qualidade de vida e preservação do nosso mundo, já que
as fontes naturais não se recuperam tão rapidamente. O grande problema a ser
resolvido é: o que fazer com o lixo que produzimos? As alternativas que
predominam hoje estão longe de ser a melhor opção.
Os lixões são locais separados para jogar o lixo normalmente fora dos
núcleos residenciais. Esses locais são verdadeiros focos de contaminação e
proliferação de doenças, e desequilibram o ecossistema do local, pois são
áreas condenadas à morte, pois não poderão ser reutilizadas. Isso sem contar
com as pessoas que sobrevivem à base dos descartes, resultado da miséria e
do descaso.
Já os aterros sanitários são valas cavadas no solo e cobertas com
lona plástica. O lixo colocado sobre a lona é compactado por um trator que
passa em cima do lixo de três a cinco vezes. À medida que o lixo é
compactado, ele é coberto com uma camada de 15 a 30 centímetros de terra.
O lixo coberto com terra não atrai moscas, ratos e urubus. Os gases e o
hochume são produzidos na decomposição do lixo e tratados para não causar
mau cheiro e contaminação dos lençóis freáticos. Dessa forma, um aterro
necessita de cuidados por muitos anos, mesmo depois de ter sido saturado de
lixo. Devendo os aterros desativados serem mantidos sob constante vigilância
e manutenção.
Os fatores somados as crescentes preocupações da população com a
preservação do ambiente, fizeram com que a incineração como recuperação de
energia e a reciclagem ganhassem cada vez mais importância. A incineração é
viável para queima do lixo considerado perigoso, como o hospitalar, alimentos
estragados, remédios fora do prazo de validade, dinheiro velho e drogas. Na
incineração o lixo é queimado a temperaturas altas próximas de 800ºC. O calor
gerado na queima do lixo é usado para produzir vapor que gira uma turbina e
produz energia elétrica e em paises frios a energia elétrica é usada para
aquecer as casas. A incineração ainda é um processo caro e exige o controle
da emissão de gases gerados pela queima do lixo para evitar a poluição do
ambiente.
A solução para o problema do lixo não é uma só. A ciência colabora
também através de pesquisas e estudos que nos revelam novas formas de
aproveitamento dos materiais, indicando novos processos de reciclagem -
especialmente os de maior escala, que podem ser aplicados nas indústrias,
uma das principais responsáveis pela poluição no meio ambiente. O objetivo é
divulgar este projeto como uma forma caseira, prática e simples de ajudar a
preservar o meio ambiente e atrair aquelas pessoas ou empresas que tem a
possibilidade de colaborar e fazer com que esta idéia atinja o maior número de
residências possível ajudando a manter nosso bairro, nossa cidade, o país,
enfim, nosso planeta mais limpo.
Imensas quantidades e lixo são produzidas atualmente pela sociedade
moderna, sendo desperdiçados milhões de toneladas de materiais
potencialmente valiosos. Este fato também contribui para aumentar os
problemas de caráter ambiental, através da poluição que é causada a partir dos
"lixões" e aterros sanitários e a diminuição crescente dos recursos naturais.
Com isso aumentar totalmente as condições de vida no planeta, visando o
homem em primeiro lugar.
3.1. Poluição por Resíduos e Pratica de Gestão em Ambiente
Urbano
Machado (2006, p. 548-549)m afirma que a limpeza publica e a coleta,
transporte e disposição dos resíduos sólidos dizem respeito primalcialmente á
saúde publica e ao meio ambiente. Para tanto, a estrutura constitucional
assegura ao município brasileiro autonomia para organizar os serviços públicos
de interesse local.
No Brasil o tratamento e o controle da poluição ocorrem, em sua
maioria, depois que os resíduos e efluentes industriais são gerados. Usam –se
sistemas de fim de tudo, ou seja tecnologias para tratar, eliminar ou reduzir os
resíduos e ou efluentes existentes, dando-lhes uma destinação final
independente de sua cadeia produtiva para água e ar, métodos de
compostagem, aterros sanitários para resíduos sólidos, centrais de reciclagem,
usinas de incineração, entre outros. Convém destacar que ações são
importantes para iniciar o processo de mudança comportamental tanto de
produtores/indústrias quanto de consumidores/usuários rumo a
sustentabilidade ambiental, mas não são suficientes. Esses procedimentos
alimentam a idéia de que a capacidade de carga dos recursos naturais é
eliminada.
Tornando-se Machado (2006) como referencia, destacamos que os
recursos naturais são inegavelmente fatores de produção, mas o seu uso
racional deve ser um dos objetivos fundamentais de uma política de bem estar
socioambiental ampla. Essa política prima ou pelo menos assim deveria pela
garantia de ambiente urbano em boas condições de vida para todos. O que
demonstra que nada estamos aprendendo a lidar com as questões ambientais
em nível sistêmico, cíclico. E, isto implica na reflexão das praticas de produção
atuais para praticas mais limpas.
3.2. Limpeza do meio Ambiente um Compromisso Ético.
São poucas as empresas que desempenham suas atividades de
Marketing plenamente, cumprindo um compromisso ético de contribuir para a
limpeza e conservação de recursos ambientais. Faltam esforços voltados para
o bem estar social (Marketing Social) o que Almeida chama de ecoeficiência.
Segundo Almeida (2002, p. 101)
“A ecoeficiência é uma filosofia de gestão empresarial que incorpora a gestão ambiental. Pode ser considerada uma forma de responsabilidade ambiental corporativa. Encoraja as empresas de qualquer setor, porte e localização geográfica a se tornarem mais
competitivas, inovadoras e ambientalmente responsáveis. O principal objetivo da ecoeficiência é fazer a economia crescer qualitativamente, e não quantitativamente”.
Existem alguns casos interessantes de empresas, já com uma
mentalidade cultural mais evoluída e imbuída de um espírito de marketing
ecoeficiente. Além de que, isso já deveria ser uma filosofia do próprio
marketing em todas empresas do mundo para manter a limpeza e equilíbrio do
meio ambiente.
A responsabilidade, pelos produtos ou embalagens após o uso, propõe
ser uma questão óbvia das empresas, já que a criação dos materiais geradores
dos problemas de impacto ambiental é do próprio marketing.
Caso semelhante é utilizado pelos fabricantes de pilhas e baterias que
também se responsabilizam pelo destino dado aos seus produtos quando
perdem a utilidade para seus consumidores. A empresa Monsanto fabricante
do herbicida “Roudup” vende esse produto com o compromisso de ter a
embalagem devolvida após o produto ser consumido.
A grande diferença, no caso, é que esses são exigidos por lei, por
causa da toxidade de componentes usados na fabricação. A interface e outras
empresas já fazem isso voluntariamente se credenciando ao Marketing de
ecoeficiência.
Existem muitos casos esporádicos de empresas que já podem ser
consideradas ecoeficientes, contudo para reduzir o volume gigantesco de
materiais descartados em lixões, os casos existentes são insignificantes e
apenas bons exemplos de um padrão desejável.
3.3. Soluções para o Lixo Urbano:
1 – Diminuir a geração de lixo;
2 – Aumentar a coleta seletiva, através de pontos de entrega voluntária,
campanhas de conscientização, coleta porta a porta;
3 – Incentivos fiscais para empresas que comercializarem produtos com menos
embalagens, e/ou embalagens 100% recicláveis;
4 – Pontos de entrega voluntários para coleta do lixo eletrônico, lixo tóxico e
lixo perigoso;
- As soluções tem que ser desenvolvidas e aplicadas de acordo com o porte do
município, buscando otimização do gerenciamento.
“Gerenciar resíduos não se limita a tratar e dispor o lixo gerado. O
enfrentamento do problema começa na concepção dos produtos que serão
descartados mais tarde e na revisão da cultura da fartura e do desperdício.
Enfrentar o problema exige a responsabilização dos diferentes atores, desde a
indústria produtora de bens, até o consumidor final”. Ou seja, todos têm um
papel nesta história, os consumidores, os produtores, o governo. E cabe a cada
um de nós fazer nossa parte na construção de um mundo mais limpo!
Afinal, o lixo urbano acarreta em uma série de problemas ambientais:
- entupimento de bueiros, que geram enchentes e alagamentos;
- contaminação do solo e lençol freático devido a disposição final inadequada;
- transmissão de doenças e proliferação de vetores;
- desperdício de recursos naturais
CONSIDERAÇÃES FINAIS
Conclui-se, assim, que a Educação Ambiental é um processo
educacional criado ao longo de muitos anos através de estudos de milhares de
especialistas, que tem uma visão global das necessidades do homem e da
natureza entrelaçadas em um objetivo comum que é a manutenção da
qualidade de vida de todos os seres do planeta. Em vista da existência de
problemas ambientais em quase todas as regiões do país, torna-se
importantíssimo o desenvolvimento e implantação de programas educacionais
ambientais, os quais são de suma importância na tentativa de se reverter ou
minimizar os danos ambientais.
Já, a legislação brasileira impõe ao Poder Público a implantação da
disciplina da Educação Ambiental nos seus cursos públicos, bem como o
obriga a incentivar e propiciar o desenvolvimento de projetos e programas
educacionais ambientais tanto formais quanto informais, de maneira que todos
os órgãos devem cumprir sua obrigação legal colaborando assim com o
importante processo de conscientização ambiental.
Assim, o início do trabalho de sensibilização com relação ao meio
ambiente, poderá ocorrer através da coleta seletiva do lixo nos municípios, pois
segundo o UNICEF, ainda são poucos municípios que implementaram a coleta
seletiva do lixo, "apenas 100 dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros têm
coleta seletiva do lixo".
Não se pode mais encarar todo o lixo como "resto inútil", mas sim
como algo que pode ser transformado em nova matéria-prima para retornar ao
ciclo produtivo. Para tanto é preciso buscar o significado de "resíduos sólidos",
termo comumente, ou popularmente usado para designar lixo. Um trabalho de
E. A. é de fundamental importância em todo processo desde a geração de lixo
até o processo de reciclagem. Basta que a conscientização/sensibilização da
população aconteça e, que os poderes municipais e a iniciativa privada se
unam para colocar em prática tais propostas.
São necessárias ações dos órgãos municipais ou iniciativa privada para
que estes processos sejam implantados, com isso ganha a sociedade e a
natureza de um modo geral, mas, a falta do conhecimento sobre reciclagem,
faz com que os moradores não saibam o que separar na hora de ensacar o
lixo. A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia do
destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser
reciclados. É de fundamental importância conscientizar os cidadãos que o
planeta Terra é o local onde ele mora, e que é de fundamental importância que
se cuide dele. Como? Preservando essa realidade imediata, que começa em
sua casa, em seu bairro, em sua cidade etc.
Com isso, alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos
aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além
disso, o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros
naturais. Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor
que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão...
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