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“BENTO MENNI UM CORAÇÃO SEM
FRONTEIRAS”
A PROPÓSITO DE UM CENTENÁRIO!
A Congregação das Irmãs Hospitaleiras do
Sagrado Coração de Jesus, a que pertence
esta casa, está a comemorar o 1º. Cente-
nário da partida para Deus do seu Funda-
dor, S. Bento Menni, que aconteceu a 24
de Abril de 1914.
Iniciou-se esta celebração no dia
28 de Abril do ano em curso e vai prolon-
gar-se até 24 do mesmo mês de 2015.
Não é nosso propósito referir nes-
te local o que se fez, nem o que pensa
fazer-se, para assinalar a efeméride, mas
tão somente fazer referência sucinta a
este acontecimento e evocar o seu prota-
gonista, S. Bento Menni.
O legado que nos deixou, atesta
que este Santo amou, a exemplo de Jesus,
até às últimas consequências, principal-
mente os mais pobres e necessitados, por
quem gastou a vida, e nos exorta a nós,
hoje, a seguir as suas pegadas: “Gastemos
a vida, servindo os pobres, que quanto
mais o são, mais representam ao vivo
Jesus Cristo”.
A Assembleia Legislativa da Região
Autónoma dos Açores teve por bem
associar-se a este acontecimento, apro-
vando um voto de louvor, que sincera-
mente agradecemos e que a seguir
transcrevemos: “Assim, nos termos
regimentais estatutários aplicáveis, a
Assembleia Legislativa da Região Autó-
noma dos Açores aprova um Voto de
Congratulação, por altura do centená-
rio da morte de Bento Menni, pela mis-
são em prol da saúde mental e da Psi-
cogeriatria desenvolvida nos Açores
pela Congregação das Irmãs Hospitalei-
ras do Sagrado Coração de Jesus.
Aprovado, por unanimidade, pela
Assembleia Legislativa da Região Autó-
noma dos Açores, na Horta, em 8 de
Maio de 2014.
A Presidente da Assembleia Legislativa
Da Região Autónoma dos Açores
Ana Luísa Pereira Luís
EDITORIAL
Corria o ano de 1994 as marchas de São João davam os primeiros passos em Angra
do Heroísmo. A Casa de Saúde do Espírito Santo iniciava também um percurso de
integração na comunidade no sentido de esbater o estigma, na época ainda marcado,
em saúde mental, com a realização de uma marcha popular.
O Enfermeiro Eduardo Azevedo, especialista em Saúde Mental, tendo uma sensibili-
dade especial para os valores e tradições da Ilha Terceira escreveu os versos com o
título – São João em ponto de cruz.
Para mim foi a marcha mais bonita que alguma vez desfilou na rua da Sé.
Ainda hoje, passados 20 anos uma doente ainda recorda sem se enganar os versos
que dizem assim:
Esta noite eu sonhei
Com um São João diferente
Uma agulha procurei
E chamei a minha gente
Construí um arraial
Em linhas de muitas cores
E ao som do meu dedal
Cantei o cheiro das flores
Usei fios de luz
O sonho que bordei
São João em ponto de cruz
Alegria encontrei
A manta de tirar
Retalho e pintura
A lã sempre a dançar
Nos dedos com doçura
Como recordar é viver aqui fica o registo nostálgico, mas orgulhoso, do muito que
esta Casa já fez em prol da integração do doente mental na comunidade.
Dr.ª Margarida Moniz
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Relação entre a memória e a abordagem nutricional Todos temos consciência que a capacidade de reter informações novas, infelizmente, vai reduzindo com a ida-
de. Esta situação acontece tanto na incapacidade para formar novas memórias, como no esquecimento de
informações aprendidas recentemente.
Mas porque é que algumas pessoas conseguem viver até aos 90 ou mesmo 100 anos sem nunca perderem a
capacidade de reter novas informações? Enquanto, que outros aos 40 ou mesmo 50 anos já apresentam per-
das graves de memória. Estas são algumas das questões que vou tentar clarificar.
Existem muitos factores que podem interferir com a nossa capacidade de reter novas informações ou mesmo
recordar-nos de acontecimentos passados. Alguns destes factores podem ser controlados ou minimizados por
nós, outros não. Os seres vivos estão expostos a múltiplos factores que podem interferir com a memória.
Uma das possíveis causas é a exposição a neurotóxicos ao longo da vida, que acabam por danificar as células
cerebrais. Mas o que são neurotóxicos? Tal como o próprio nome diz, são toxinas com capacidade de produzir
radicais livres, e promover inflamação no organismo, inclusive nas células cerebrais. Isto é, são substâncias
tóxicas para o nosso sistema nervoso central.
Onde os podemos encontrar? Eles existem em todo o lado. Na comida, como por exemplo, o mercúrio no pei-
xe, pesticidas usados na produção alimentar, entre muitos outros químicos e antibióticos usados na cadeia
alimentar. Em produtos de higiene pessoal, como o alumínio existente em desodorizantes, champôs, cremes
faciais, entre outros produtos. E também em tintas e nos materiais usados nas construções de alguns prédios
mais antigos. Mas também podemos encontrar neurotóxicos nas ondas magnéticas provenientes de televi-
sões, computadores e telemóveis.
Como podem constatar: “Vivemos num mundo muito tóxico!” Onde as toxinas encontram o caminho até ao
nosso organismo e inclusive até às células cerebrais.
É claro que não podemos viver dentro de uma redoma de vidro e deixar lá fora estas substâncias, mas pode-
mos minimizar a exposição e ajudar o nosso organismo a eliminá-los para que os seus efeitos sejam o menor
possível. Para isso, podemos contar com os nutrientes e antioxidantes existente ao nosso dispor. Basta saber
procurar e combinar nas doses certas. Eis mais uma das muitas razões para optarmos pela alimentação saudá-
vel, equilibrada e funcional. A Nutrição tem um papel extremamente importante. Através da alimentação
podemos fornecer ao organismo as substâncias protectoras, como colina, vitaminas, ácidos gordos essenciais,
aminoácidos e co-factores, entre muitas outras. Quando a alimentação é incapaz de suprir as necessidades do
organismo, podemos sempre recorrer à suplementação.
Existem muitas evidências que apontam para as múltiplas alterações neurológicas relacionadas com a idade,
tais como, a acumulação de substâncias não essenciais, perda de mielina, regressão de neurónios, redução no
número de conexões entre os neurónios e redução de neurotransmissores. Mas também a redução do fluxo
sanguíneo pode provocar mudanças estruturais que interferem com a memória.
Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos apresentam leve perda cognitiva, e cerca de 15% podem
desenvolver outros graus de demência como a doença de Alzheimer. Um dos factores de risco para a perda
cognitiva é a idade. A idade aumenta o diagnóstico de doenças que podem acelerar a demência. Quem tem
história familiar de demência terá maiores probabilidades de desenvolve-las.
Outros factores, igualmente importantes são o stress e não ter horas suficientes de sono. Devemos controlar o
stress antes que ele nos controle a nós. Algum nível de stress pode ser benéfico mas em excesso e de forma
constante é muito prejudicial. O stress é a realidade da vida do século 21 e infelizmente é impossível escapar.
Mas existem formas de controlar os seus efeitos. Aprenda a descansar, relaxar, e ter um passatempo que dê
prazer e ajude a desanuviar da pressão constante do dia-a-dia. A prática de actividade física também é um
excelente meio de diminuir o stress.
Ao longo dos últimos séculos, o homem tem dormido cada vez menos. Quando não havia eletricidade, deitá-
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recomendações gerais a ter ao longo da vida são:
-manter o aleitamento materno, pelo menos no primeiro ano de vida, devido à fonte dos ácidos gordos
essenciais;
-manter o consumo de alimentos ricos em colina e zinco durante a gravidez;
-a alimentação das crianças deve ser rica em ferro, zinco e ácidos gordos polinsaturados como os ácidos gor-
dos essenciais ou ómega 3 e 6;
-reduzir os níveis de stress;
-aumentar o consumo de alimentos antioxidantes;
-manter as refeições em intervalos regulares, a cada 3 horas, para manter o adequado fornecimento de glico-
se ao cérebro;
-manter um bom controlo glicémico, isto é, manter os níveis do açúcar do sangue controlados, principalmen-
te nos doentes diabéticos;
-manter o consumo adequado de vitaminas do complexo B, principalmente da vitamina B1, B6, B9 e B12;
-e usar suplementação adequada em adultos e idosos com inadequado fornecimento nutricional.
Muito mais havia a dizer, mas como seria impossível desenvolver todos os factores relacionados com a
memória, sem me tornar maçadora, julgo ter transmitido o essencial.
Drª Andreia Aguiar
PEREGRINAÇÃO DA FAMÍLIA HOSPITALEIRA A
FÁTIMA Desde há vários anos que este evento se realiza anualmente, movi-
mentado milhares de pessoas, dos diversos Centros da Congregação em
Portugal, sobretudo, Utentes e acompanhantes: Colaboradores, Voluntários,
familiares, Irmãs etc. Este ano teve lugar no passado dia 18 de Junho.
Obedece a um programa, preparado com bastante tempo de antecedência,
do qual consta, além de outros actos, a Celebração da Eucaristia para este grupo, em lugar também previa-
mente escolhido e uma tarde recreativa, com um número atribuído a cada
casa.
Este ano, Centenário da partida para Deus, de Bento Menni, o tema foi: “São
Bento Menni um coração sem fronteiras”, tendo como sub – temas vários
aspectos relacionados com a Vida e Obra de Bento Menni.
A esta casa coube o sub – tema: “São Bento Menni um Coração sem Fron-
teiras….na promoção do saber técnico”, que foi representado por: 5 Uten-
tes e 2 Colaboradores, através duma canção, a que deu voz, ao vivo, uma
Utente, acompanhada por dança com gestos simbólicos, executada pelas res-
tantes e os Colaboradores. Apesar de sermos poucos (a nossa distância e
consequências não permitiam mais), resultou muito bem e os aplausos da assembleia foram disso expressão
viva.
Aos momentos de tensão e ansiedade antecedentes, correspondeu uma alegria profunda e inesquecível, por
tudo ter “corrido bem”….Para festejar e descontrair, fomos para o Bar mais próximo saborear um gelado, em
alegre convívio.
Sentimo-nos, mais que nunca, membros desta Grande Família, onde os Doentes são o Centro, lhes é
dado o lugar que merecem e se conta muito com eles, como protagonistas dos grandes acontecimen-
tos.
A participação na Procissão das Velas, visitas aos “Lugares Santos de Fátima”, sem esquecer a ida a Aljustrel
no mini trem, tão do agrado das nossas Utentes,
fazer as compras, como não podia deixar de ser, completaram o pro-
grama da nossa estadia ali.
Voltamos para a Terceira, felizes por tudo ter decorrido sem incidentes
e termos dado oportunidade às nossas Utentes de porem a render os
seus dotes artísticos.
Para o ano haverá mais, e já há candidatas.
Os Colaboradores acompanhantes: Genoveva Valadão e Marco
Pereira.
Genoveva Valadão/Marco Pereira
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HOMENAGEM À SRA. ELVIRA VITÓRIA
Foi com enorme pesar que a Família Hospitaleira da CSES viu partir para
Deus, no passado dia 11 de Junho uma das primeiras Colaboradoras do
Centro, que dedicadamente assumiu a missão de cuidados às nossas Uten-
tes durante 31 anos (de 1 de Outubro de 1975 a 3 de Junho de 2007).
A Direcção do Centro e todos os seus Colaboradores, nestas breves linhas
querem expressar-lhe a sua gratidão por todo o serviço prestado em prol
daqueles que sofrem, especialmente nesta Casa.
-Obrigado, Sra. Elvira, por todo o carinho, acolhimento, cuidado e Hospita-
lidade para com estas Utentes, a quem dedicaste o melhor de ti mesma.
-Obrigado pelo teu exemplo de Colaboradora comprometida, empenhada
e com forte sentido de pertença que sempre te caracterizou.
-Obrigado por teres querido passar “a tua recta final” nesta Casa, onde
gastaste a tua vida, servindo ao jeito de Jesus e de Bento Menni, os doen-
tes que passaram pelo teu caminho.
Agora, que repousas na Eterna Paz de Deus, como esperamos, intercede
por nós, para que o teu exemplo permaneça e seja estímulo a trilharmos os
caminhos da Hospitalidade, com a mesma entrega, entusiasmo e alegria
com que tu sempre o fizeste.
14 de Abril - Conferência pelo Frei Pedro Cabral sobre a preparação e celebração da Páscoa para os colaboradores do
Centro.
15 de Abril - Eucaristia e almoço/convívio de celebração da Páscoa para a comunidade hospitaleira do Centro.
23 de Abril - Reflexão sobre o 1º centenário da morte de São Bento Menni para os colaboradores do Centro.
24 de Abril - Transmissão em direto de Dinan da Cerimónia do 1º Centenário da morte de São Bento Menni no salão Poli-
valente Dr.º Hélio Flores para a comunidade hospitaleira do Centro.
28 de Abril- Eucaristia e almoço/convívio de comemoração do centenário da morte de São Bento Menni para toda a
comunidade hospitaleira do Centro.
- Apresentação a toda a comunidade hospitaleira: da Canção ilustrada “Eleva-nos Senhor” elaborada pelo grupo de anima-
ção do Centro; de uma encenação sobre “Uma carta ao Bento Menni” realizada por utentes e colaboradores; do Hino de
São Bento Menni entoado por uma utente; e do jogral elaborado pelo Grupo de Leigos Hospitaleiros do Centro.
-Celebração dos aniversários do mês de Abril na eucaristia festiva e com o lanche no salão para todas as utentes e aniver-
sariantes.
29 de Maio – Celebração dos aniversários do mês de Maio com eucaristia festiva, visualização de um filme e lanche no
salão para todas as utentes e todos os aniversariantes.
31 de Maio – Comemoração dos 133 anos de Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus com
eucaristia festiva.
2 de Junho – Início da semana do Espírito Santo, com a chegada das coroas ao Centro, oração do terço durante a semana
para toda a comunidade hospitaleira do Centro.
4 de Junho – Tenta na Quinta do Malhinha, com o seguinte programa:
Exibição de equitação adaptada pelas utentes do Centro;
Servido almoço regional/tradicional confecionado no Centro; Tourada de praça com a presença do Cavaleiro João Pamplo-
na e de dois touros da Ganadaria Ezequiel Rodrigues;
Servido lanche típico.
6 de Junho – Eucaristia com coroação e almoço do Espírito Santo para toda a comunidade hospitaleira do Centro.
23 de Junho – Almoço das utentes nas tradicionais tascas das festas das Sanjoaninas.
26 de Junho – Participação das utentes na tourada de praça incluída nas festas das Sanjoaninas.
27 de Junho – Celebração do dia do Sagrado Coração de Jesus e dos aniversários do mês de Junho com eucaristia festiva,
visualização de um filme e lanche no salão para todas as utentes e todos os aniversariantes.
Nos próximos meses de Julho e Agosto as utentes irão realizar, semanalmente, passeios às suas freguesias de ori-
gem e, 3xsemana, desfrutar das praias naturais da ilha.
ATIVIDADES REALIZADAS NA CSES NO PERÍODO DE ABRIL A JUNHO
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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO No decorrer do mês de Maio foi efetuada formação no Centro para os colaboradores com contrato de subs-
tituição de férias. Esta teve como objetivo facilitar o processo de integração no Centro assim como promover
o desenvolvimento pessoal e profissional destes colaboradores. As temáticas abordadas foram as seguintes:
História Hospitaleira
1. A doença psiquiátrica na pessoa assistida
2. Comunicação
3. Cuidar o Utente
Segurança e higiene no ambiente de trabalho
6. Primeiros socorros
Após a análise dos dados da avaliação da reacção dos formandos à referida formação, concluiu-se que todos
os formandos avaliaram a formação positivamente tanto ao nível da sua organização e desenvolvimento e
intervenção dos formadores.
No decorrer do próximo mês de Julho estão planeados dois módulos formativos do curso de formação
“Higiene e Segurança no Trabalho”, sendo estes:
Módulo I. Burnout: Prevenção e Gestão - Que estratégias?
Módulo II. Treino de competências de assertividade e relaxamento.
Ao longo deste ano lectivo, com término no mês de Junho, este Centro acolheu, para desenvolvimento de
competências em ensino clínico, estagiários de diversas áreas de intervenção, sendo estes: 2 alunos de enfer-
magem em ensino clínico de cuidados continuados de enfermagem e promoção da qualidade de vida do 4º
ano; 11 alunos de enfermagem em ensino clínico de cuidados de enfermagem ao adulto e ao idoso com pro-
blemas psiquiátricos do 2º ano, 1 aluno do estágio de curso tecnológico de ação social: vertente animação, 1
aluno do curso de ensino tecnológico de qualidade alimentar e 1 aluna de ensino clínico de consolidação de
competências de enfermagem do 4º ano.
Enf.ª Sónia Pereira
Testemunho No dia 4 de Abril de 2014, dei entrada na Casa de Saúde do Espírito Santo, e como muitos doentes que aqui
se encontram senti alguma apreensão e receio, pois nunca tinha estado internada. Os dias foram passando e
fui vendo que à minha volta havia pessoas com problemas maiores que o meu e isso foi-me ajudando e dan-
do forças para lutar pelas minhas melhoras.
A Dr.ª Margarida foi e é o meu grande suporte, a quem quero sempre agradecer o muito que tem feito por
mim. Não posso deixar de agradecer às Irmãs, ao pessoal de enfermagem e a todo o pessoal que aqui traba-
lha e cuida dos internados com profissionalismo e dedicação. Também fiz algumas amizades que vão comigo
para a vida, a todos um bem-haja.
Quanto à coroação que tive o prazer de assistir aqui, é diferente das que se fazem na minha freguesia (Porto
Martins) mas muito bonita e foi feita com muito carinho e respeito pelo Divino Espírito Santo.
D. Maria Conceição Capote
Departamento de Qualidade O Departamento da Qualidade realizou no dia 18 de Junho uma sessão de esclarecimento sobre o Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ). Esta sessão teve como objetivo informar os familiares das utentes da Casa de Saúde do Espírito Santo
acerca do SGQ, as normas e referências do modelo EQUASS, os objetivos e benefícios do sistema. Para além destes tópi-
cos, foram também abordados temas como, a confidencialidade, o envolvimento e participação das partes interessadas, o
modelo assistencial hospitaleiro, os planos individuais de intervenção, o papel do técnico de referência, políticas, carta de
direitos e deveres, projetos de melhoria, projetos de inovação, os programas e as atividades, questionários do grau de
satisfação, apresentação de resultados das primeiras monitorizações efetuadas ao sistema
(resultados de satisfação 2012/2013, reclamações, sugestões e agradecimentos, contributo
da instituição para a comunidade). No final da sessão os familiares valorizaram a iniciativa do
Departamento da Qualidade, reforçando a importância do debate e reflexão dos temas apre-
sentados.
Dr.ª Mariana Correia
Ficha Técnica Edição Casa de Saúde do Espírito Santo
Coordenação e Redação
Ir. Emília Nogueira
Enf.ª Célia Aguiar
Asc. Marco Pereira
Colaboradores
Dr.ª Margarida Moniz
Enf.ª Sónia Pereira
Dr.ª Andreia Aguiar
Dr.ª Mariana Correia
Dr.ª Maria José Barata
O grupo de alunos de enfermagem
D. Maria João Machado
D. Maria Conceição Capote
Tiragem
50 Exemplares
Periodicidade
Trimestral
Preço
Por boletim: 0,60€
Contactos
Rua Dr. Aníbal Bettencourt, 251
9700-240 Angra do Heroísmo
Tel: 295 401 350 Fax: 295 214 852
E-mail: [email protected]
Para mais informações consulte o nosso site:
www.irmashospitaleiras.pt/cses/
Festas do Divino Espírito Santo na CSES
Na Casa de Saúde do Espírito Santo festejou-se o Espírito
Santo, houve terço, todos os dias, no salão junto ao altar do
espírito santo, tipicamente tradicional. O altar estava muito
bem ornamentado, todos trabalharam em conjunto, desde as
Irmãs Hospitaleiras, Doutoras, Enfermeiros, outros colabora-
dores e utentes, para que tal evento acontecesse e por isso
correu tudo muito bem.
No dia 6 de Junho, houve missa festiva com a coroação de
duas utentes. Esta foi muito bem animada pelo grupo de ani-
mação do Centro.
Seguiu-se o almoço com as tradicionais sopas do espírito san-
to, cozido, pão de milho, massa sovada, sumo e arroz doce,
estava tudo muito bom.
Que o Divino Espírito Santo dê sempre saúde e força a todos
os colaboradores do Centro para que aconteça todos os anos
este evento.
Tenho muita devoção no Espírito Santo, que é a Terceira Pes-
soa da Santíssima Trindade, e imploro que dê saúde a todos
quantos precisam, sobretudo a todos os que gerem, vivem e
trabalham na Casa de Saúde. Obrigado a todos, agradeço por
todas as utentes, um bem-haja a todos.
D. Maria João Machado
UM DIA ESPECIAL COM AS UTENTES
A Casa de Saúde do Espírito Santo, no dia quatro de Junho de 2014, no decorrer das Festas do Espírito Santo,
realizou a tenta na Quinta do Malhinha, evento aguardado ansiosamente pelas utentes durante o ano.
Este evento teve início com a saída das utentes da Casa de Saúde para a Quinta do Malhinha
pelas dez horas da manhã. De seguida, ocorreu uma demonstração de equitação adaptada
pelas utentes do Centro.
Várias utentes da instituição frequentam a Quinta do Malhinha, 2 vezes por semana, a fim de
realizarem hipoterapia. Esta terapia melhora a qualidade de vida das utentes, pois induz prazer
e descontração, fazendo com que a utente se torne mais ativa no seu processo de educação e
reabilitação.
Posteriormente, promoveu-se os hábitos e costumes tradicionais e característicos desta quadra
festiva. As pessoas presentes tiveram o prazer de saborear o almoço regional/tradicional que
foi confeccionado pela cozinha do Centro, que incluiu petiscos, como os rissóis, pastéis de bacalhau, morcela, batata-
doce, ovos cozidos, salada de alface e tomate e pão de milho.
As utentes apreciaram a refeição, e fez-lhes recordar memórias antigas, bem como, as tradições da nossa ilha.
Depois do almoço, as utentes assistiram, com grande alegria, aplausos e risos, à tourada de praça com a presença do
Cavaleiro João Pamplona e de dois touros da Ganadaria Ezequiel Rodrigues. Por fim, foi servido lanche, a típica mas-
sa sovada.
A ida à Quinta do Malhinha, caracterizou-se pelo convívio social, ao ar livre, entre utentes, Irmã, enfermeiros e cola-
boradores, e com a comunidade, bem como, pelo contacto com a natureza e os animais, incluindo cavalos, cães, coe-
lhos, javalis, galos, patos e porcos. Este contacto faz com que as utentes se sintam, mais calmas, entusiasmadas e
alegres. Também houve espaço para as utentes e colaboradores cantarem e dançarem.
Ao regressarmos à Casa de Saúde, foi notória a satisfação, felicidade, entusiasmo e prazer das utentes em participar
neste dia diferente.
E.E. Ana Valéria Figueira, E.E. André Lima e E.E. Soraia Rocha