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EDITAL: II OLIMPÍADA INTERNA DE SIMULAÇÃO REALÍSITCA EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA DA FASEH O Laboratório de Simulação Realística LABSIM “Professor Paulo Roberto Ferreira Henriques” e a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH) convida os(as) alunos(as) dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina da instituição de ensino FASEH a participarem da II Olimpíada Interna de Simulação em Medicina de Emergência e Terapia intensiva da FASEH. A ideia desta Olimpíada Interna é selecionar acadêmicos(as) para compor o comitê de representantes da FASEH na III Olimpíada Mineira de Simulação Realística em Medicina de Emergência e Terapia Intensiva, realizada com apoio da Associação Brasileira de Medicina de Emergência, regional Minas Gerais ABRAMEDE - MG, da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva SOMITI, da Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais SAMMG e da Associação Médica de Minas Gerais AMMG. A III Olimpíada Mineira ocorrerá no dia 22 de setembro de 2019 e será sediada pela Associação Médica de Minas Gerais, localizada na Av. Joao Pinheiro, n° 161, Centro BH, MG. Os(as) alunos(as) interessados(as) na participação da Olímpiadas Interna devem ter ciência do seu objetivo e ter condições e disponibilidade para participar da Olímpiada Mineira cujo edital está disponível no site do congresso ABRAMEDE-MG: https://congresso.abramedemg.org.br/programacao-cientifica. A FASEH no ato de suas responsabilidades como Instituição de Ensino Superior e no zelo de sua missão mantendo o compromisso do ensino de seus(suas) alunos(as) com seriedade e competência fomentará os custos relativos às inscrições de suas equipes na III Edição da Olimpíada Mineira de Simulação. Entretanto, os(as) alunos(as) interessados(as) devem se comprometer com este processo de seleção, bem como ao programa de treinamento proposto por ele.

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EDITAL: II OLIMPÍADA INTERNA DE SIMULAÇÃO

REALÍSITCA EM MEDICINA DE EMERGÊNCIA E TERAPIA

INTENSIVA DA FASEH

O Laboratório de Simulação Realística – LABSIM “Professor Paulo Roberto Ferreira Henriques”

e a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (FASEH) convida os(as) alunos(as) dos cursos de

Enfermagem, Fisioterapia e Medicina da instituição de ensino FASEH a participarem da II

Olimpíada Interna de Simulação em Medicina de Emergência e Terapia intensiva da FASEH.

A ideia desta Olimpíada Interna é selecionar acadêmicos(as) para compor o comitê de

representantes da FASEH na III Olimpíada Mineira de Simulação Realística em Medicina de

Emergência e Terapia Intensiva, realizada com apoio da Associação Brasileira de Medicina de

Emergência, regional Minas Gerais – ABRAMEDE - MG, da Sociedade Mineira de Terapia

Intensiva – SOMITI, da Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais – SAMMG

e da Associação Médica de Minas Gerais – AMMG. A III Olimpíada Mineira ocorrerá no

dia 22 de setembro de 2019 e será sediada pela Associação Médica de Minas Gerais,

localizada na Av. Joao Pinheiro, n° 161, Centro – BH, MG.

Os(as) alunos(as) interessados(as) na participação da Olímpiadas Interna devem ter ciência do seu

objetivo e ter condições e disponibilidade para participar da Olímpiada Mineira cujo edital está

disponível no site do congresso ABRAMEDE-MG:

https://congresso.abramedemg.org.br/programacao-cientifica.

A FASEH no ato de suas responsabilidades como Instituição de Ensino Superior e no zelo de sua

missão mantendo o compromisso do ensino de seus(suas) alunos(as) com seriedade e competência

fomentará os custos relativos às inscrições de suas equipes na III Edição da Olimpíada Mineira

de Simulação. Entretanto, os(as) alunos(as) interessados(as) devem se comprometer com este

processo de seleção, bem como ao programa de treinamento proposto por ele.

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1. DAS INSCRIÇÕES

As inscrições para a II Olimpíada Interna de Simulação em Medicina de Emergência e Terapia

Intensiva da Faseh poderão ser realizadas a partir do dia 29 de agosto de 2019 até o dia 05 de

setembro de 2019. O candidato deverá realizar a inscrição na coordenação de cursos com as

secretárias no horário comercial de 08:00 às 22:00h.

2. DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

Por meio da II Edição da Olimpíada Interna de Simulação Realística em Medicina de Emergência

e Terapia Intensiva, a FASEH formará três times com 7 integrantes, sendo um para cada

modalidade competida por equipes descrita no Edital da III Olimpíada Mineira de Simulação

Realística, a citar:

- ACLS: Suporte Avançado de Vida em Cardiologia

- PALS: Suporte Avançado de Vida em Pediatria

- PHTLS: Suporte Pré Hospitalar de Vida no Trauma

Além disso, serão selecionadas seis (6) duplas de alunos(as), ou seja, 12 acadêmicos(as) para

representarem a FASEH na modalidade de suporte básico de vida disputada por duplas:

- Basic Life Suport (BLS): Competição de RCP e uso do DEA

De acordo com as normas da III Olimpíada Mineira de Simulação Realística em Medicina de

Emergência e Terapia Intensiva, as competições ACLS, PALS e PHTLS serão disputadas por

equipes, constituídas por seis (6) integrantes cada, podendo haver um (1) suplente que pode ou

não participar propriamente das competições.

A competição na modalidade BLS conforme descrito no Edital da Olimpíada Mineira será

disputada por duplas.

A FASEH decide, por meio deste edital, selecionar 6 titulares e 1 suplente em cada um dos

seus times das competições por equipes e 12 titulares para competir na modalidade BLS. As

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vagas distribuídas conforme os cursos envolvidos respeitam a proporcionalidade do número

de alunos(as) matriculados(as) e está descrita no Quadro 1.

Os alunos deverão indicar no ato de sua inscrição duas modalidades que desejam competir.,

por ordem de preferência e conforme possibilidade pelo período cursado. Em cada

modalidade serão selecionados os alunos com maior pontuação na prova de conhecimento.

Como critério de desempate será considerado o período mais avançado prioritariamente tendo em

vista que este aluno(a) tem menos chances de participar em outra oportunidade.

Quadro 1 – Proporção de Vagas por Curso da FASEH

*Das cinco (5) vagas de cada modalidade destinada ao curso de Medicina, apenas três (3)

estarão disponibilizadas neste Edital, visto que duas (2) vagas estão reservadas para os(as)

alunos(as) da monitoria de Simulação e Metodologias Ativas.

Modalidade

Vagas para

Enfermagem

Vagas para

Fisioterapia

Vagas para

Medicina*

Subtotal de

vagas

ACLS

Suporte Avançado de

Vida em Cardiologia

2

alunos a partir

do 7o período.

0

5*

alunos a partir

do 7o período.

7

PALS

Suporte Avançado de

Vida em Pediatria

2

alunos a partir

do 7o período.

0

5*

alunos a partir

do 7o período.

7

PHTLS

Suporte Pré-

Hospitalar de Vida

no Trauma

2

alunos a partir

do 3o período.

0

5*

alunos a partir

do 3o período.

7

BLS

Competição de RCP

e uso do DEA.

3

alunos de

qualquer

período.

4

alunos de

qualquer

período.

5*

alunos de

qualquer

período.

12

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Os alunos inscritos deverão ter disponibilidade para treinar por, no mínimo, 3 períodos com

os coachs e 10h com sua equipe e/ou dupla comprovadas com lista de presença da monitoria

de Simulação e Metodologias Ativas.

Os coachs serão representados por uma comissão de professores da Enfermagem e Medicina

descritos abaixo:

- Profa. Me. Ana Cláudia Costa Fernandes (Enfermeira)

- Prof. Me. Armando Pinto Monteiro Neto (Médico)

- Prof. Me. Daniel dos Santos Fernandes (Enfermeiro)

- Profa. Juliana Vieira Dantas (Médica)

Os horários de treinamentos disponíveis com os coachs estão descritos abaixo e, os(as) alunos(as)

interessados devem ter disponibilidade para cumprir junto com sua equipe e/ou dupla pelo menos

três (3) deles. Outros horários podem ser acordados com os(as) professores coachs e, a agenda de

treinamentos de cada equipe e/ou duplas para contemplar a carga horária mínima de 10h deve ser

também repassada aos mesmos.

10/09 - ACLS (15 às 18h) – Juliana

11; 18/09 – ACLS/PHTLS (10 às 12h) – Armando

10; 11; 12/09 - ACLS/PHTLS/PALS (09 às 12h) – Daniel

17; 18/09 - ACLS/PHTLS/PALS (09 às 12h) – Daniel

20/09 - ACLS/PHTLS/PALS (14 às 17h) – Daniel

16/09; 17/09 – ACLS (08 às 11h) – Ana Cláudia

3. DO PROCESSO SELETIVO

➢ O processo seletivo irá ocorrer no dia 06 de setembro, sexta-feira, às 18h (local da

Faseh a ser definido e disponibilizado na sala da coordenação de cursos).

➢ O processo seletivo será elaborado e executado pelos professores responsáveis pelo

LabSim e idealizadores da Olímpiada Interna (Prof. Me. Daniel dos Santos Fernandes e

Juliana Vieira Dantas).

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➢ O processo seletivo é destinado aos(as) alunos(as) dos cursos de Enfermagem,

Fisioterapia e Medicina nas proporções e condições de formação definidas como pré-

requisito no Quadro 1 deste Edital.

➢ A seleção será realizada por meio de prova teórica objetiva abrangendo questões de

conhecimentos sobre atendimento básico e avançado de parada cardiorrespiratória (PCR)

– assunto este que permeia as 4 modalidades da competição.

➢ A comissão organizadora da II Olimpíada Interna de Simulação Realística em Medicina

de Emergência e Terapia Intensiva da FASEH indica algumas referências, e disponibiliza

alguns materiais de estudo no anexo I.

➢ A prova teórica consistirá em 20 questões de múltipla escolha com valor de 5,0 pontos

cada.

➢ Os alunos terão 60 minutos para realizar a prova teórica.

➢ Os candidatos serão selecionados segundo o seu desempenho no processo seletivo até o

preenchimento do número de vagas para cada modalidade.

➢ O mínimo de nota na prova teórica para aprovação é 70%.

Caso haja empate, seguirá a seguinte ordem para desempate:

1. Maior pontuação em questão objetiva de maior peso (será definido pelos professores

organizadores).

2. Período mais avançado.

➢ O candidato deverá comparecer ao local designado (disponibilizado na coordenação de

cursos e, informado através do endereço de e-mail informado no ato da inscrição) para a

realização da prova com antecedência mínima de 15 minutos do horário fixado para o seu

início, munido de lápis, borracha e canetas (azul ou preta).

➢ Não será permitido o uso de celulares, relógios pagers e outros instrumentos eletrônicos

que deverão estar desligados na bolsa mantida debaixo da carteira ou em local designado

pelo aplicador(a).

➢ Não será permitida a permanência de candidatos no local de prova portando aparelhos

eletrônicos tais como: bip, telefone celular, calculadora, pager, walkman, rádio receptor,

gravador, ou qualquer outro aparelho eletrônico, em funcionamento.

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4.ELIMINAÇÃO

➢ Será eliminado deste processo seletivo o(a) candidato que:

✓ Apresentar-se após o horário estabelecido para o início da prova;

✓ Não comparecer à prova, seja qual for o motivo alegado;

✓ For surpreendido durante a realização da prova em comunicação com outras pessoas,

ou utilizando-se de livros, notas e qualquer outro impresso não permitido, bem como

quaisquer aparelhos eletrônicos;

✓ Não realizar a inscrição na III Olimpíada Mineira conforme orientação disponibilizada

após divulgação do resultado;

A FASEH reserva-se o direito de alterar as datas, horários e locais de realização das provas

previstas deste Edital, bem como de cancelar o concurso, por motivos fortuitos ou de força maior,

a critério da própria instituição. Em qualquer desses casos, porém, avisará com antecedência.

6. DA CLASSIFICAÇÃO E DOS RESULTADOS

A FASEH disponibilizará o resultado no dia 09 de setembro pelo e-mail informado no ato da

inscrição e através de comunicado disposto na sala de coordenação de cursos.

Os(as) aprovados(as) deverão seguir as orientações de inscrição na III Olimpíada Mineira após a

divulgação do resultado.

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ANEXO I – METERIAL DE ESTUDO

SUPORTE BÁSICO DE VIDA – ADULTO

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SUPORTE AVANÇADO DE VIDA – ADULTO

RESUMO: PCR DO BÁSICO AO AVANÇADO

Prof. Me. Daniel Fernandes

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Etapas

Nome da Atividade Responsável (is) Descrição da Atividade

Identificação da PCR

Membros da equipe

Como devem fazer os membros da equipe

assistencial:

- Independente de onde o paciente esteja em

ambiente pré ou intrahospitalar deve-se:

- Verificar inconsciência: tocar os ombros e chamar

a vítima em voz alta pelo nome ou por pronome de

tratamento (Senhor/Senhora) – conforme ilustrado

na Fig. 1.

- Verificar ausência de respiração (observar se há

incursões torácicas efetivas) e de pulso central

(palpar pulso carotídeo proximal ao socorrista)

simultaneamente durante 5 a 10 segundos. (Fig. 2)

Fig 1 – Passo 1: Verificação da responsividade

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Fig 2 – Passo 2: Verificação da respiração e do pulso

Fonte: www.googleimages.com

Nome da Atividade Responsável (is) Descrição da Atividade

Chamar por ajuda

Membros da equipe

Como proceder:

- Se em ambiente pré-hospitalar o simples fato do

paciente estar inconsciente já requer a necessidade

acionamento de ajuda que deve ser realizada de

forma imperativa apontando para alguém presente e

dizendo: VOCÊ, LIGUE PARA O SAMU 192

INFORME QUE ESTAMOS DIANTE DE UMA

PARADA CARDÍACA E BUSQUE O DEA MAIS

PRÓXIMO QUE EXISTE (ORIENTAR QUANTO

AOS POSSÍVEIS LOCAIS ONDE HÁ

DISPONIBILIDADE DE DEA).

- Se em ambiente hospitalar contar com a ajuda da

equipe multiprofissional que está presente o tempo

todo ou acionar o Time de Resposta Rápida por meio

de Código de Emergência.

- Quem identificar o evento deve nomear um colega

ou acompanhante para acionar o enfermeiro de

plantão, chamar o médico e trazer o carro de

emergência enquanto inicia as manobras de RCP.

- Na ausência de alguém para auxiliá-lo a chamar

ajuda, o profissional deve deixar o paciente e chamar

ajuda o mais rápido possível antes de iniciar as

manobras de RCP.

- O enfermeiro plantonista é responsável por prover

o correto dimensionamento de pessoal para o

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atendimento à intercorrência e também organizando

a equipe de atendimento.

- A equipe de atendimento, idealmente, deve ser

composta por 5 pessoas.

- O profissional médico e o enfermeiro podem ou não

estar inclusos nesse quantitativo, ou somarem o

mesmo.

*No entanto, é importante ressaltar que o médico é

privativamente o prescritor do cenário, cabe a ele

enquanto atributos legais de sua função prescrever

drogas e procedimentos necessários para garantir o

correto atendimento à esta emergência. Assim sendo,

a PCR é caracterizada como a maior emergência

médica sendo permitido ao médico o uso da

prescrição verbal, que no entanto, deve ser

duplamente conferida pela equipe de enfermagem.

**O enfermeiro é responsável, no âmbito de suas

atribuições legais, pela supervisão técnica da equipe

de enfermagem e compete-lhe privativamente dentro

de sua equipe, a prestação de assistência ao paciente

criticamente enfermo e a execução e auxílio à

procedimentos de alta complexidade. Além disso,

cabe ao enfermeiro atuar como líder, garantindo a

organização, segurança e qualidade do atendimento

conforme os padrões definidos por este documento o

qual é consonante com legislação técnica e jurídica

pertinentes.

***O fisioterapeuta é um profissional essencial no

atendimento ao paciente criticamente enfermo e no

âmbito de suas atribuições profissionais tem

formação para o manejo avançado das vias aéreas

atuando como equipe multiprofissional junto ao

médico e enfermeiro. Assim, quando presente é um

excelente componente para assumir a função via

aérea, no entanto também pode e deve auxiliar em

outras atividades quando necessário mediante a

organização da cena pelo líder.

OBSERVAÇÃO: O líder é o papel exercido pelo

profissional com conhecimento, habilidade, atitude,

valores e engajamento necessário para organização

da cena e envolvimento das pessoas em prol da

execução de um atendimento de qualidade e seguro.

- Deste modo, deve-se garantir que sejam

desempenhados os seguintes papéis:

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• Compressão Torácica 1: responsável por

colocar a prancha rígida sobre o tronco do

paciente, puxar a escadinha e iniciar as

compressões torácicas.

• Compressão torácica 2: responsável por

auxiliar o 1 na colocação da prancha e

escadinha e revezar com ele as compressões

torácicas.

• Via aérea: responsável por preparar o

dispositivo bolsa-valva-máscara (ambú).

Assim, deve ventilar o paciente conforme o

momento do atendimento. Após invasão da

via aérea, se for necessário que ela ocorra,

passar a ventilação com ambú ao médico,

testar tubo, montar laringoscópio, cortar

fixação e assistir o médico auxiliando na

testagem do tubo. Fixar o tubo e assumir a

ventilação, ventilando conforme o momento

do atendimento. Caso não haja membros

suficientes na equipe, esse é um bom papel

para que o enfermeiro, enquanto, líder da

equipe atue, pois ele ficará próximo ao

médico, interceptando todas as prescrições,

podendo assim conferi-las e verificar o

correto cumprimento das mesmas pelos

técnicos de enfermagem. A posição da via

aérea, atrás da cabeça do paciente ainda

permite a visão geral de toda cena,

garantindo que todos os detalhes sejam

observados pelo líder.

• Medicação: o responsável por esse papel

deve ser alguém da equipe de enfermagem,

preferencialmente um técnico experiente e

habilitado para preparar e administrar todas

as medicações prescritas e localizar

materiais necessários para execução de

procedimentos com eficácia no carro de

emergência.

• Observador: responsável por observar todo

o atendimento, atentar para detalhes de

qualidade das manobras de RCP

(compressão e ventilação), contar e registrar

o tempo dos eventos:

- Tempo de RCP: a cada 2 minutos informar a

todos para que ocorra o revezamento entre os

elementos da compressão torácica;

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- Tempo de infusão das drogas:

• Adrenalina: utilizada em todos os ritmos

de parada a partir da primeira dose,

informar a necessidade de uma nova

dose ciclo sim e um ciclo não

(obedecendo ao tempo de meia vida de

3 a 5 minutos).

• Amiodarona: utilizada apenas nos

ritmos chocáveis (FV e TV sem pulso).

Após a primeira dose de adrenalina

deve-se intercalar a amiodarona até 2

doses, ou seja, nos 2 primeiros ciclos

que não for administrada adrenalina,

procede-se a infusão de amiodarona.

- Feedback do ciclo anterior: após o reinicio de

cada novo ciclo, o observador deve fazer um

rápido apanhado do ciclo anterior auxiliando o

médico na tomada de decisão.

O papel do observador é uma função que pode ser

desempenhada tanto pelo enfermeiro quanto pelo

médico. O enfermeiro no âmbito de sua liderança

poderá acompanhar a execução de todos os

processos garantindo segurança e excelência nos

mesmos. O observador deve-se se posicionar nos

pés do paciente tendo toda a cena em seu campo

visual.

*A desfibrilação manual é um procedimento que

deve ser prescrito pelo médico e deve ser realizado

somente na sua presença e, por ser considerado um

procedimento crítico deve ser executado por ele ou

pelo enfermeiro.

Compressão Torácica (C)

Elementos Compressão

Torácica 1 e 2

Até a chegada do médico, enfermeiro e carro de

emergência deve ser realizado pela equipe de

enfermagem o BLS:

A pessoa que identificou a PCR seja ela profissional

da saúde ou leigo deve, após chamar por ajuda,

iniciar imediatamente a realização de compressões

torácicas.

- Não se deve esperar uma ordem médica ou do

enfermeiro para iniciar as compressões torácicas.

Todo o pessoal treinando no reconhecimento da PCR

tem autorização por este protocolo para iniciar as

medidas de reanimação apenas com compressões

torácicas.

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- Compressões de qualidade são realizadas sobre

uma superfície rígida, mas até a chegada do carro de

emergência com a prancha devem ser iniciadas ainda

sobre o colchão, assim que a prancha estiver

disponível instale-a.

- As compressões devem ser fortes o suficiente para

comprimir de 5 a 6 cm o diâmetro anteroposterior do

tórax do adulto.

- As mãos do socorrista devem estar sobrepostas, os

dedos da mão que estiver por cima devem ser

entrelaçados, a região hipotênar (calcanhar) da mão

que estiver por baixo deve ser apoiada no centro do

tórax do paciente, mais especificamente no terço

inferior do osso externo. Os braços devem ser

mantidos esticados formando um ângulo de 90º com

a superfície do tórax a ser comprimido, de modo que

o tronco do socorrista esteja sobre o tronco da vítima.

Assim, a coluna lombar do socorrista deve operar

como uma alavanca deslocando o tronco do mesmo

para cima e para baixo.

- A frequência das compressões deve ser rápida, de

modo que o socorrista alcance um número de 100 a

120 compressões por minuto. Para tanto, deve-se

lançar mão de recursos que possam garantir o

controle do ritmo tais como cronômetros e

metrônomos (compasso 1:1, ritmo de 100 a 120).

- Relaxar a pressão realizada pelas mãos sobre o

tórax após cada compressão realizada, permitindo o

retorno do tórax a posição normal.

Fig. 3 – Posição das mãos para realização de compressão torácica

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Compressões (C)

e

Ventilações (B)

Elementos Compressão

Torácica 1 e 2 e Via aérea

- A pessoa responsável pela via aérea deve agir

conforme o passo-a-passo a seguir:

1) Montar o dispositivo bolsa-válvula-

máscara;

2) Conectar o látex na fonte de O2, ajustar o

fluxômetro no máximo de sua capacidade,

encher a bolsa reservatória – Fig. 4;

3) Instalar uma cânula orofaríngea (Guedel) no

paciente, conforme ilustrado na Fig. 5:

A) Medir a cânula de tamanho ideal: da fissura

labial até o ângulo da mandíbula do paciente;

B) Inserir a cânula com a concavidade para cima ao

encontro do palato duro deslizando-a sobre ele;

C) Quando sentir o palato mole, girar a cânula 180°

pescando a base da língua.

4) Acoplar a máscara corretamente ao rosto do

paciente utilizando a técnica de duas mãos

para um socorrista (Formar a letra “C” sobre

a máscara com os dedos indicador e polegar

da mão dominante e uma letra “E” com os

dedos médio, anelar e mindinho sobre a

mandíbula e o queixo do paciente. Os dedos

que formam o “C” devem fazer pressão na

parte transparente da máscara levando-a ao

encontro do rosto do paciente. Os dedos que

formam o “E” devem fazer pressão na

mandíbula puxando a cabeça para trás,

hiperextendendo a cabeça e abrindo a via

aérea). Quando houver dois socorristas

disponíveis para via aérea utilizar a técnica

de quatro mãos (um socorrista deve

posicionar-se atrás da cabeça do paciente e

com as suas duas mãos formar duas letras

“C” com os indicadores e polegares sobre a

parte transparente da máscara fazendo

pressão sobre o rosto do paciente. Os dedos

médio, anelar e mindinho de ambas as mãos

devem apoiar-se sobre a mandíbula e trazê-

la para trás, abrindo a via aérea). Assim,

deve-se ventilar o paciente conforme o

momento do atendimento – Fig. 6a, 6b e 6c.

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- No BLS a relação compressão: ventilação é 30

compressões para 2 ventilações, compondo um ciclo.

- Durante a realização do BLS, se o cenário não

dispor de relógio devem ser executados 5 ciclos de

30 compressões para 2 ventilações, que equivalem a

mais ou menos 2 minutos.

- Após cada sequência de 5 ciclos deve-se trocar

quem está realizando as compressões, evitando o

esgotamento do socorrista e garantindo a eficácia das

manobras. Contudo, se houver relógio ou

cronômetro, deve-se priorizar a contagem do tempo

de 2 minutos fidedignamente.

Fig. 4 –Montagem do Dispositivo Bolsa-valva-máscara (Ambú)

Fonte: www.protec.com.br

Fig. 5 – Técnica de inserção da cânula orotraqueal (Guedel)

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Fonte: www.periop.com.br

Fig. 6a - Técnica de ventilação com bolsa-valva-máscara para um socorrista (um “C” e um “E”)

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013.

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Fig. 6b – Técnica de ventilação com a bolsa-valva-máscara para dois socorristas (dois “C” e dois “E”)

Fonte: www.periop.com.br

Fig. 6c – Técnica de Abertura de Via Aérea para ventilação

Fonte: www.slideplayer.com.br

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Ventilação (B) Invasiva

5) Após invasão da via aérea, se for necessário

que ela ocorra, passar a ventilação com

ambú ao médico, testar tubo, montar

laringoscópio, cortar fixação e assistir ao

médico auxiliando na testagem do tubo.

Fixar o tubo e assumir a ventilação,

ventilando conforme o momento do

atendimento. Caso não haja membros

suficientes na equipe, esse é um bom papel

para que o enfermeiro, enquanto líder atue,

pois, ele ficará próximo ao médico

interceptando todas as prescrições podendo

assim conferi-las e verificar o correto

cumprimento das mesmas pelos técnicos de

enfermagem. A posição da via aérea, atrás

da cabeça do paciente ainda permite a visão

geral de toda cena, garantindo que todos os

detalhes sejam observados pelo líder.

- As manobras de resgate executadas durante o BLS

devem ser mantidas até que o paciente manifeste

sinais espontâneos de vida (movimentar-se; abrir os

olhos; emitir sons vocais; recobrar completamente a

consciência) ou até que a equipe médica chegue e

assuma o ACLS.

Implementar o Suporte

Avançado de Vida (ACLS)

Médico, Enfermeiro e

Técnicos com Carro de

Emergência

- O primeiro passo do Suporte Avançado (ACLS) é

reavaliar o BLS:

• C (compressão):

- Avaliar o ritmo de PCR;

- Manter a qualidade das compressões torácicas;

- Administrar terapia elétrica;

- Providenciar acesso para drogas;

- Infundir drogas;

• B (a via aérea esta patente?)

- Se a resposta for: sim, manter a ventilação com

bolsa-valva-máscara.

- Se a resposta for: não, tentar aperfeiçoar a técnica

introduzindo cânula orofaríngea caso não esteja

instalada ainda ou ventilando a 4 mãos antes de

tentar uma intubação orotraqueal ou inserção de

máscara laríngea. Caso seja necessário proceder a

intubação e ressaltar que as compressões torácicas

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não devem ser interrompidas por mais de 10

segundos.

Analisar o Ritmo de PCR

Médico e/ou enfermeiro

ACLS: Assim que a equipe médica chegar no

cenário da PCR, deve-se providenciar a análise o

ritmo de PCR para o que médico possa iniciar as

condutas de atendimento avançado.

- Analisar o ritmo: a primeira forma para análise do

ritmo rápida e eficaz deve ser realizada por meio da

monitorização nas pás do cardiodesfibrilador. Para

tanto se deve seguir os seguintes passos ilustrados na

Fig. 7:

• Ligar o cardiodesfibrilador na carga

recomendada pelo fabricante;

• Retirar as pás do suporte;

• Colocar gel condutor nas pás;

Posicionar as pás adequadamente (A pá sinalizada

como “esterno” deve ser pressionada no ápice do

tórax direito e a pá sinalizada como “ápice” deve ser

posicionada na região do ictus córdis – 5º espaço

intercostal esquerdo) sobre o tórax do paciente,

conforme ilustra a Fig. 8.

Fig. 7 – Cardiolife (NihonKohden)

Fonte: jmed.com.br

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Fig. 8 – Utilização das pás do Cardiodesfibrilador

Fonte: Sociedade Brasileira, 2013.

Desfibrilar (D)

Médico

- Após a análise do ritmo, caso o paciente apresente

Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia

Ventricular (TV) sem pulso, o médico deverá indicar

a desfibrilação com a carga recomendada pelo

fabricante, podendo esta ser intensificada no

primeiro ou nos choques consecutivos até a carga

máxima deste aparelho.

ATENÇÃO: Antes de chocar conferir se há gel

condutor suficiente nas pás, se não há ninguém,

inclusive você encostado no leito ou no corpo do

paciente e se não há oxigênio fluindo sobre o tórax

do paciente. Esses cuidados evitam intercorrências

como: queimaduras na pele do paciente e explosões.

- O enfermeiro deve cuidar para que as manobras de

RCP sejam reiniciadas imediatamente: prosseguir

por 2 minutos com as compressões e ventilações

conforme preconizado no BLS (seguir as mesmas

orientações da relação compressão: ventilação,

profundidade, frequência e ritmo).

- O Observador a partir de agora começar a contar os

ciclos de 2 minutos de duração, como se esse fosse o

primeiro.

- O colaborador responsável pela compressão

torácica 1 ou 2 deve providenciar a monitorização

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Organizar o atendimento

Enfermeiro

contínua do paciente, imediatamente após o primeiro

choque, deve utilizar eletrodos descartáveis que

serão conectados aos cabos de monitorização do

cardioversor e em seguida colados no tórax do

paciente.

- O cardioversor pode ter cabos com 3 vias ou 5 vias

no padrão europeu do ILCOR ou americano da

AHA.

- Atentar para as dicas de monitorização em cada

padrão:

# Europeu (BRASIL E FLAMENGO)

# Americano (RALA/RLLL).

- A Fig. 9 ilustra o cabo para monitorização de ECG.

Fig9 – Cabo de monitorização

Fonte: www.jmed.com.br

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Administrar medicações

Medicação

- O colaborador responsável pela medicação,

primeiro, precisa obter um acesso venoso periférico

para administração de medicamentos.

- O momento para iniciar a infusão de drogas

depende do ritmo da parada cardiorrespiratória e da

prescrição do médico assistente:

• FV/TV sem pulso (chocáveis): a primeira

droga a ser administrada deve ser adrenalina

1mg refratária ao primeiro choque. Podem

ser intercaladas duas doses de amiodarona,

entre as doses de adrenalina, a primeira de

300 e a segunda de 150mg. O tempo de

meia-vida destas drogas é de 3 a 5 minutos,

então, a administração das drogas será

alternada da seguinte forma:

Identificar a PCR > Iniciar as manobras de RCP

>Monitorizar em pás e Desfibrilar > Reiniciar as

manobras de RCP (2 min.) + Providenciar

monitorização contínua + Providenciar acesso

venoso periférico> Desfibrilar > Reiniciar as

manobras de RCP (2 min.) + Administrar adrenalina

1mg EV em bolus seguida de flush de 20ml de SF

0,9% e elevar o membro do paciente no qual está o

acesso venoso por 10 a 15 segundos > Desfibrilar

>Reiniciar manobras de RCP (2 min.) + Administrar

amiodarona 300mg EV em bolus seguida de flush de

20ml de SF 0,9% e elevar o membro do paciente no

qual está o acesso venoso por 10 a 15 segundos >

Desfibrilar > Reiniciar as manobras de RCP (2 min.)

+ Administrar adrenalina 1mg EV em bolus seguida

de flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o membro do

paciente no qual está o acesso venoso por 10 a 15

segundos > Desfibrilar > Reiniciar manobras de RCP

(2 min.) + Administrar 2ª. dose de amiodarona

150mg EV em bolus seguida de flush de 20ml de SF

0,9% e elevar o membro do paciente no qual está o

acesso venoso por 10 a 15 segundos> Desfibrilar >

Reiniciar as manobras de RCP (2 min.) +

Administrar adrenalina 1mg EV em bolus seguida de

flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o membro do

paciente no qual está o acesso venoso por 10 a 15

segundos >Desfibrilar > Reiniciar as manobras

de RCP (2 min.) – Esse ciclo não tem droga >

Desfibrilar > Reiniciar as manobras de RCP (2

min.) + Administrar adrenalina 1mg EV em bolus

seguida de flush de 20ml de SF 0,9% e elevar o

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membro do paciente no qual está o acesso venoso

por 10 a 15 segundos> CONTINUAR A PARTIR

DO AZUL ENQUANTO HOUVER RÍTIMO

CHOCÁVEL.

• AESP/Assistolia (não chocáveis): a única

droga utilizada é a adrenalina 1mg, que deve

ser administrada assim que for obtido um

acesso venoso periférico. O tempo de meia-

vida desta droga é de 3 a 5 minutos, então,

deve-se alternar sua administração um ciclo

sim e um ciclo não, sendo assim a

administração será de 4 em 4 minutos,

conforme descrito abaixo:

Identificar a PCR > Iniciar as manobras de RCP >

Monitorizar em pás – ritmo não chocável> Reiniciar

as manobras de RCP (2 min.) + Providenciar

monitorização contínua + Providenciar acesso

venoso periférico + Administrar adrenalina 1mg EV

em bolus seguida de flush de 20ml de SF 0,9% e

elevar o membro do paciente no qual está o acesso

venoso por 10 a 15 segundos> Reiniciar as

manobras de RCP (2 min.) – Esse ciclo não tem

droga > Repetir enquanto não houver ritmo

chocável.

A Fig. 10a e 10b representam os algoritmos de

atendimento a PCR da American Heart Association.

Obter via de administração para

drogas

Equipe de Enfermagem

- O melhor acesso para administração de drogas

durante uma situação de emergência é o venoso

periférico (AVP) calibroso (pelo menos jelco nº 18),

contudo deve-se ter bom senso neste momento e não

postergar as ações essenciais compressões e

ventilações, a eficácia deve ser garantida pela

liderança do enfermeiro (não interromper as

compressões por mais de 10 segundos).

- O sistema para manutenção deste AVP deve conter

uma linha formada com extensor de duas vias, three

way (no meio) e equipo simples com injetor lateral

ou three way (na ponta) e equipo simples com injetor

lateral, possibilitando a realização de flush de 20 ml

de SF 0,9% após a administração de cada droga para

otimizar sua chegada ao coração – Fig. 11.

- Após cada droga administrada e flush deve elevar

o membro do paciente por 10 a 15 segundos pelo

mesmo motivo.

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- Na inviabilidade da obtenção de AVP deve ser

utilizada preferencialmente a via INTRAÓSSEA,

que tem a mesma disponibilidade da via endovenosa

sendo as doses de drogas idênticas.

- A via intratubo é uma alternativa para

administração de medicamentos. No entanto,

somente as seguintes drogas podem ser

administradas:

Naloxona

Atropina

Vasopressina

Epinefrina

Lidocaína

- A dose considerada para esta via deve ser de 2 a 2,5

vezes maior que a endovenosa.

- Caso o paciente tenha um acesso venoso central

viável este pode ser utilizado, mas devem ser

cessadas todas as infusões contínuas que estiverem

correndo no paciente, principalmente drogas

vasoativas e hemoderivados. No entanto, este não é

a melhor via de acesso, por ser longa, portanto, o

flush é essencial.

#SF 0,9% livre deve ser evitado exceto em casos de

hipovolemia quando deve-se correr apenas de 1 a 2

litros, para evitar edema agudo de pulmão.

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Fig. 10a – Algoritmo de Atendimento a PCR em Ritmos Chocáveis (FV/TV sem pulso)

Fonte: Guidelines CPR by Amerincan Heart Association, 2010

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Fig. 10b – Algorítimo de Atendimento a PCR em Rítimos Não Chocáveis (Atividade Elétrica Sem Pulso –

AESP/Assistolia)

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Fig. 11 – Montagem e confecção de acesso venoso periférico no atendimento a PCR

Fone: Adaptado de www.uinioeste.com.br

Instituir cuidados pós PCR

Médico e Enfermeiro

- Realizar o ABCD secundário:

• A (Via Aérea): Avaliar patência da via

aérea.

Perguntas:

1) A via aérea está pérvia? Avaliar o nível de

consciência se:

Responsivo: otimizar suporte de O2

adequadamente para alcançar SPO2 alvo de

94%.

Não responsivo: invadir via aérea se ainda não

estiver avançada.

1A: TOT com capnografia e verificação do

posicionamento com ausculta de 5 pontos.

• B(Ventilação): otimizar a ventilação.

Perguntas:

1) A ventilação está adequada?

Melhorar o suporte de VM não invasivo

mediante permeabilidade da Via aérea.

Instituir VM invasiva adequadamente para

manter a SPO2 alvo de 94%.

• C (Circulação): otimizar e manter a

estabilidade hemodinâmica.

Perguntas:

1) Qual a pressão arterial?

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Aferir a pressão arterial e garantir pressão

sistólica alvo de < ou = 90mmHg ou pressão

arterial média (PAM) < ou = 65mmHg.

Lançar mão de recursos para estabilização

hemodinâmica:

- Reanimação volêmica: bolus de soluções

salinas;

- Drogas vasoativas: noradrenalina na dose de 2

a 10mcg/min em infusão contínua controlada;

dopamina na dose de 2 a 20mcg/kg de peso/min

em infusão contínua controlada.

Instituir medidas de monitorização contínua para

dados vitais (pressão arterial, saturação de

oxigênio, eletrocardiograma, frequência

cardíaca, temperatura e outros necessários).

2) Tem protocolo de hipotermia terapêutico do

serviço?

Iniciar medidas de indução de hipotermia

terapêutica visando alcançar faixa de 32 a 36°C

por 24 horas e após resfriar 1 grau a cada 2 horas.

Sugere-se:

- Utilizar manta e/ou colchão térmico;

- Utilizar bolsa ou compressas de água gelada;

- Monitorar a temperatura central (termômetro

esofagiano).

• D (Diagnóstico Diferencial): determinar a

causa da PCR pensando nos 5H’s e 5T’s.

(Fig. 10a).

Solicitar exames complementares – RX de

tórax; gasometria arterial; revisão

laboratorial completa (hemograma,

dosagem de íons, bioquímica, prova

hepática e renal).

Solicitar e encaminhar como prioridade

cateterismo cardíaco para pacientes com

suspeita forte de SCA como causa da PCR.

Solicitar e encaminhar para a continuidade

dos cuidados no CTI.

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RÍTMOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Fibrilação Ventricular: ritmo anárquico, desorganizado e incapaz de gerar pulso. Caracterizado

por perda de controle do nó sinoatrial e atividade de focos equitópicos os quais promovem a

fibrilação incapaz de gerar atividade cardíaca efetiva.

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Taquicardia Ventricular sem Pulso: ritmo com maior organização do que a FV, no qual também

há perda de função do nós sinoatrial, porém, quem assume o controle é o nó atrioventricular ou

qualquer outro ponto abaixo dele. O coração bate emu ma frequência muito elevada não gerando

débito cardíaco e nem pulso – O PULSO DEVE SER VERFICADO.

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Atividade Elétrica sem Pulso: ritmo organizado, o funcionamento elétrico do coração está

preservado, não há nenhuma alteração. Contudo, os componentes mecânicos estão alterados, há

problemas, falhas na bomba não havendo pulso.

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Assistolia: não há ritmo elétrico, não ha funciomento mecânico. As atividades cardíacas estão

completamente cessadas. ESTE RITMO DEVE SER CONFIRMADO, através da checagem dos

CAbos, GAnhos e Derivações.

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LINKS DE ESTUDO

ACLS:

1) DESTAQUES DA DIRETRIZ EM PORTUGUÊS:

https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-

Portuguese.pdf

2)VÍDEO ACLS AMERICAN HEART ASSOCIATION:

https://www.youtube.com/watch?v=tmRI3YHfMg8

3)VÍDEO SUPORTE AVANÇADO DE VIDA – TRABALHO EM EQUIPE / PROFESSOR DANIEL

FERNANDES

https://www.youtube.com/watch?v=nCrL_uSASec

4) 2015 AMERICAN HEART ASSOCIATION GUIDELINES UPDATE FOR CARDIOPULMONARY

RESUSCITATION AND EMERGENCY CARDIOVASCULAR CARE. Part 7: Adult Advanced

Cardiovascular Life Support

http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S444

5)2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and

Emergency Cardiovascular Care. Part 8: Post–Cardiac Arrest Care.

http://circ.ahajournals.org/content/132/18_suppl_2/S465