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cpcif florestal
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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COMANDO DE ENSINO BOMBEIRO MILITAR
____________________________________________________________________________________________________________ Comando de Ensino Bombeiro Militar – [email protected]
Rua 16-B com Rua 29-A, Setor Aeroporto, Goiânia-GO, CEP 74.075-455. Telefone/Fax 3201-2193 / 3201-2182
O documento assinado encontra-se na Seção de Planejamento de Ensino.
JAAF/SPE/Edital n. 18
Edital n. 18/2012 – CEBM
Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (CPCIF)
1- Finalidade do Edital:
Orientar e definir o planejamento e a conduta para o Curso de Prevenção e
Combate a Incêndio Florestal, inclusive seleção, face às diretrizes do Comando
Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO).
2- Objetivos do curso:
2.1. Selecionar e especializar oficiais e praças para combater os incêndios de
forma ágil e correta, minimizando seus impactos negativos no meio ambiente, com a
utilização de métodos e técnicas de combate de modo uniforme e padronizado.
2.2. Valorizar no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
(CBMGO) a figura do combatente florestal;
2.3. Diminuir o tempo resposta na mobilização da força tarefa e no combate
aos incêndios florestais;
2.4. Promover em cada discente a consciência ecológica e o gosto pela
proteção ambiental;
2.5. Desenvolver o Programa de Gerenciamento de Incêndios Florestais
(PGI);
2.6. Manter mobilizado durante o período do curso o efetivo de um pelotão
para pronto emprego na “Operação Cerrado Vivo”.
3- Coordenação do curso:
O curso será coordenado pelo 1º Ten QOC 2.296 Daniel Freire Pereira Batista
que terá como auxiliares os seguintes militares: 1º Sgt 1.445 Carlos Eduardo Silva
Cançado – 2º CRBM, 2º Sgt 2.251 Wilis Braz de Paulo – COASA, 3º Sgt 1.090
Raimundo Pereira Filho – 2º BBM e CB 2.118 Miguel Mariano Júnior – 9º BBM.
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4- Referências:
4.1. Normas reguladoras dos cursos de habilitação, aperfeiçoamento,
formação e especialização do CBMGO (NORCAFE), de 12 de maio de 2009,
publicada no BG 92/2009.
4.2. Norma Operacional n. 03 do CBMGO.
5- Do curso:
5.1. É destinado à especialização de oficiais e praças às atividades de
Prevenção e Combate a Incêndio Florestal.
5.2. Será realizado na Academia Bombeiro Militar (ABM), com carga horária
de 500 horas e duração de aproximadamente 14 semanas, com início em 30 de
julho de 2012 e previsão de término em 26 de outubro de 2012.
6- Das vagas:
Serão 35 vagas distribuídas conforme quadro abaixo:
Destinação Nº de Vagas
Oficiais subalternos 2
Praças do Quadro de Praças Combatentes
1º CRBM 7
28
2º CRBM 6
3º CRBM 8
4º CRBM 5
Outros Comandos e Seções do EMG 2
Instituições co-irmãs 05
TOTAL 35
6.1. Os Comandos Regionais deverão redistribuir, dentro de suas áreas de
atuação, as vagas conforme julgar necessário;
6.2. Os CRBM poderão encaminhar um número maior de candidatos do que
o estabelecido no item 6. Caso ocorra, o candidato será classificado em
conformidade com a pontuação no TAF para preenchimento das vagas do quadro
anterior.
6.3. Os militares serão transferidos para a ABM por interesse do serviço
durante a realização do curso até seu término, com exceção dos militares
pertencentes às OBM do entorno.
7- Das inscrições:
7.1. É vedada a inscrição condicional ou extemporânea.
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7.2. A qualquer tempo, poder-se-á anular a inscrição do(a) candidato(a),
desde que verificadas falsidades de documentos ou irregularidades na realização de
qualquer etapa/fase da seleção;
7.3. Para realização da inscrição, o (a) candidato (a) deverá:
7.3.1. Ser voluntário para realizar o curso;
7.3.2. Ser oficial subalterno do quadro de oficiais de comando;
7.3.3. Ser praça do quadro de praça combatente classificado(a) no mínimo
no comportamento “BOM”, na data da inscrição;
7.3.4. Ter realizado nesse ano a Avaliação Médica Periódica;
7.3.5. Ser considerado apto pela Junta Médica da Corporação para o TAF e
para fins de curso de especialização;
7.3.6. Ter no máximo 20 anos de efetivo serviço na data da inscrição;
7.3.7. Não estar sub-júdice, submetido à Sindicância, Processo
Administrativo Disciplinar, Conselho de Justificação ou Conselho de Disciplina;
7.3.8. Não ter sido desligado de CPCIF anterior por motivo disciplinar ou,
mais de uma vez, por falta de aproveitamento técnico;
7.3.9. Possuir parecer favorável do Comandante da OBM em que estiver
lotado;
7.3.10. Atender às exigências constantes neste Edital;
7.3.11. Cumprir todas as etapas da seleção, conforme calendário de eventos,
sob pena de ter sua inscrição cancelada.
7.4. O processamento da inscrição ocorrerá da seguinte forma:
7.4.1. O candidato que satisfizer os requisitos para o curso solicitará, dentro
dos prazos previstos no ANEXO A, a sua inscrição ao CEBM, mediante
apresentação da Ficha de Inscrição (FI) (ANEXO B) corretamente preenchida,
contendo a assinatura com o parecer favorável do respectivo comandante da OBM;
7.4.2. A FI não poderá ser assinada “Por delegação” ou “No impedimento”,
uma vez que o “Parecer” consiste em decisão do Cmt da OBM, não podendo ser
realizado e assinado por outro militar, em hipótese alguma, salvo se por oficial que
esteja respondendo pelo Cmt em seu afastamento temporário;
7.4.3. Não serão consideradas as FI que derem entrada no CEBM fora do
prazo ou em desacordo com estas instruções, bem como incompletas, com erros ou
incoerentes.
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7.4.4. Para militares de instituições co-irmãs, o respectivo Comando solicitará
ao Comando Geral do CBMGO a inscrição dos militares de sua Corporação. Esses
militares deverão ser submetidos à Inspeção de Saúde, após a realização dos
exames médicos previstos no item 6 desse edital e ao TAF especificado no ANEXO
C, sob a responsabilidade de suas corporações.
8- Da seleção:
O militar que se inscrever para o CPCIF será submetido a uma seleção,
realizando em caráter eliminatório para matrícula a Inspeção de Saúde (IS) e, em
caráter eliminatório e classificatório para o preenchimento do número de vagas, o
Teste de Aptidão Física (TAF).
9- Da Inspeção de Saúde (IS):
9.1. A Inspeção de Saúde será realizada por Junta de Inspeção de Saúde
(JIS) do Comando de Saúde Bombeiro Militar (CSau), no local e horários
especificados no Anexo A desse edital;
9.2. A JIS será nomeada pelo Comandante de Saúde e composta por três
oficiais médicos, sendo pelo menos um cardiologista e um ortopedista.
9.3. Por ocasião da IS, os seguintes exames médicos com os seus laudos
deverão ser apresentados, pelo candidato à JIS:
a) Espirometria completa com BD.
b) Teste ergométrico (aos candidatos que não o realizaram nos EXAMES
PERIÓDICOS ANUAIS).
c) Radiografia da coluna lombar em AP e PERFIL.
9.4. Para fins da IS é obrigatório que o candidato já tenha se submetido
nesse ano a Avaliação Médica Periódica e realizados os exames clínicos
complementares em de acordo com a Portaria N. 30/2011 – CG;
9.5. O candidato ainda deverá comprovar ter realizado as vacinas de
Hepatite “B”, antitetânica e antiamarílica, por meio de cartão de vacinação;
9.6. O médico avaliador deverá registrar na ficha de inscrição do candidato
submetido a IS o atestado mencionando suas condições para fins de TAF e para o
curso, devendo constar se está apto ou inapto;
9.7. A relação final dos candidatos aptos na IS será encaminhada pelo CSAU
ao CEBM para divulgação, no prazo definido no calendário de eventos;
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9.8. Caso haja IS em grau de recurso, o resultado deverá ser exarado e
entregue ao Comando de Ensino, impreterivelmente, antes da prova do TAF;
10- Do Teste de Aptidão Física (TAF):
10.1. Somente realizará o TAF o candidato que for julgado apto na IS, sem
restrição;
10.2. O TAF será aplicado por uma comissão composta por três militares,
presidida por um oficial, nomeada pelo Comandante de Ensino, em data e local
especificados no calendário de eventos (Anexo A);
10.3. O TAF será realizado após o candidato ser considerado apto na IS e
constará das seguintes provas:
a) Corrida de 12 minutos;
b) Flexão de braço;
c) Flexão na barra;
d) Flexão abdominal.
10.4. As provas terão caráter eliminatório para a matrícula, caso o candidato
não atinja os índices exigidos e, classificatório para o preenchimento das vagas nos
casos em que o número de inscritos extrapole o número de vagas oferecido;
10.5. As condições de execução do TAF contam no Anexo C desse edital;
10.6. As vagas serão preenchidas pelos militares que obtiverem as maiores
notas no TAF em ordem decrescente.
10.7. Para efeito de desempate em ordem classificatória do TAF, o militar
mais antigo preencherá a vaga.
10.8. No Teste de Aptidão Física não haverá grau de recurso.
11- Da Matrícula:
11.1. O relacionamento para a matrícula será feito pelo CEBM,
considerando-se o universo de candidatos aptos na seleção preliminar;
11.2. A matrícula será efetuada pelo CEBM, com base na relação dos
candidatos aptos na IS, no TAF e que efetivamente se apresentarem para a
realização do curso.
12- Das verificações de aprendizagem:
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12.1. A avaliação da aprendizagem será feita por meios e processos que
utilizarão os seguintes instrumentos de medida de aprendizagem:
I – prova escrita;
II – prova prática ou de execução;
III – Avaliação Global Subjetiva – Avaliação de Atributos da área afetiva.
Obrigatoriamente os instrutores de cada disciplina aplicarão no mínimo uma
verificação escrita e/ou prática. Caso sejam aplicadas verificação escrita e prática
deve ser formada apenas uma nota final obtida por média aritmética (M1).
12.2. Para as seguintes disciplinas não serão aplicadas avaliações teóricas:
- Estágio Operacional (EO): Avaliação Global Subjetiva
- Técnicas Especiais (TE):
12.3. Verificação de Nós e Amarrações: Na instrução de nós e amarrações
serão trabalhados os seguintes nós: Amarração de Segurança, Azelha dupla, Azelha
simples, Balso Americano, Balso calafate, Balso pelo seio, Borboleta, Cadeira
americana, Cadeira Japonesa, Calabrote, Carioca, Direito, Escota dupla, Escota
simples, Fiel, Imobilização de mochila, Lais de guia, Nó de escape, Nó de transporte,
Nó duplo ou de fita, Oito duploalçado, Paulista, Pescador, Pescador duplo.
A avaliação será a execução individual de dez nós escolhidos
aleatoriamente pelo instrutor dentre os nós mencionados. A relação de dez nós
definida pelo instrutor será a mesma para aplicação da avaliação para todos os
alunos.
12.4 Verificação do Pernoite isolado: O aluno deverá ser capaz de realizar
sozinho a obtenção de água e fogo, construção de abrigos, armadilhas para caça,
confecção de macas para transporte de feridos com recursos existentes na selva. O
instrutor avaliará a aplicação das técnicas segundo as instruções ministradas e
definirá nota de 0 a 10.
12.5 Treinamento Físico Militar (TFM):
a) Corrida de 12 minutos;
b) Flexão de braço;
c) Flexão na barra;
d) Flexão abdominal.
Os índices e as condições de execução serão as definida pelo anexo C
desse edital.
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12.6 Prova prática ou de execução de caráter eliminatório:
Durante o curso o(a) aluno(a) será submetido(a) a provas onde será
considerado(a) “apto” ou “inapto” conforme desempenho na execução do exercício.
12.6.1 Prova habilidade no uso de ferramenta agrícola: O candidato deverá
capinar e rastelar uma área de 3 (três) por 5 (cinco) metros, em um prazo de, no
máximo, 20 (vinte) minutos. A área deverá ficar livre de vegetação até o solo
mineral. O candidato que por desistência não concluir o exercício no tempo
estipulado, ou desrespeitar as condições de execução estabelecidas pela
coordenação, será reprovado e desligado do curso.
A prova será aplicada na primeira semana de curso, após instrução de
Materiais de Combate a Incêndios Florestais (MCIF).
12.6.2 Prova Marcha a pé: Marchas noturna / diurna de até 50km, equipado
com carga de até 22kg, em passo de estrada a velocidade de 4km/h, com altos a
cada 50min com 10min para descanso, reajustar o equipamento, reidratar, alimentar
e satisfazer as necessidades fisiológicas. O candidato que por desistência não
concluir o exercício, hidratar ou alimentar durante a execução da marcha, será
reprovado e desligado do curso.
12.7 Avaliação global subjetiva (Atributos da Área Afetiva): O aluno será
avaliado durante todas as atividades práticas do curso quanto ao conhecimento,
habilidade e atitude demonstrados no desenvolvimento das atividades.
12.7.1 Serão avaliados os seguintes atributos: Cooperação, resistência,
persistência, iniciativa, espírito de corpo, responsabilidade, disciplina, equilíbrio
emocional, liderança, camaradagem. Para cada atributo serão aplicadas as
seguintes menções que equivalerão as seguintes pontuações: I (insuficiente) = 0; R
(regular) = 0,5; B (bom) = 1,0; MB (muito bom) = 1,5; E (excelente) = 2,0.
12.7.2 A nota final será obtida pela soma da pontuação de todos atributos
dividida por dois e a menção será correspondente a nota final da seguinte forma: E
(9 a 10); MB (8 a 8,9); B (6 a 7,9); R (5 a 5,9); I (abaixo de 5).
12.7.3 A avaliação global subjetiva será orientada pela realização de uma
avaliação vertical (comissão da coordenação) e horizontal (alunos).
13- Condições de Aprovação:
13.1 Será considerado aprovado em cada disciplina, sem necessidade de
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Verificação de Recuperação, o aluno que obtiver M1 > 5,0.
13.2 O aluno que obtiver M1 < 5,0, fará uma Verificação de Recuperação
(VR).
13.3 Caso o aluno não obtenha VR ≥ 5,0, será reprovado na referida
disciplina e, por conseguinte, será desligado o curso.
13.4 A classificação/Média Final será obtida através da soma da média
aritmética das disciplinas curriculares com a avaliação global subjetiva dividido por
dois;
Média+Avaliação Global Subjetiva
2
13.5 A transformação da nota obtida na média final de conclusão de curso
em conceito (menção) será procedida da seguinte forma:
a) de 0,00 a 4,99 – INSUFICIENTE (I);
b) de 5,00 a 6,99 – REGULAR (R);
c) de 7,00 a 8,50 – BOM (B);
d) de 8,51 a 9,50 – MUITO BOM (MB);
e) de 9,51 a 10,0 – EXCELENTE (E).
14- Condições de Desligamento:
14.1. O aluno será desligado quando:
I – Ficar constatado uso de meios ilícitos em verificação;
II – Ingressar no Comportamento “MAU”;
III – For reprovado durante o curso;
IV – Ultrapassar a porcentagem de faltas permitidas em qualquer disciplina;
V – Cometer falta disciplinar grave, devidamente apurada em PAD, que o
incompatibilize a permanecer no curso;
VI – Tiver deferido o pedido de trancamento de matrícula;
VII – Não se apresentar na data prevista ao local de funcionamento do curso;
VIII – Incidir em qualquer irregularidade constada, mesmo durante o
desenvolvimento do curso, relativa à matrícula, ou processo seletivo;
IX – Quando o BM solicitar licenciamento das fileiras da Corporação;
X – Quando o aluno solicitar o seu desligamento por motivos particulares.
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15- Das disposições gerais:
15.1. Será eliminado o candidato que:
15.1.1. Fizer uso de meios fraudulentos para a realização de provas ou
exames durante o processo seletivo;
15.1.2 Não alcançar o índice mínimo em qualquer das provas do TAF;
15.1.3 Ser considerado(a) inapto(a) para fins de curso pela JIS;
15.2 Os indicados para a matrícula deverão ser apresentados através de
Ofício pelos respectivos comandantes ao Comandante da Academia Bombeiro
Militar;
15.3 As vagas não preenchidas pelos militares de instituições co-irmãs, bem
como as não preenchidas por oficiais, reverterão em favor das praças do CBMGO,
sendo preenchidas na ordem decrescente de pontuação do TAF e no caso de
empate a prioridade será do mais antigo;
15.4 Os Militares do CBMGO deverão comparecer devidamente fardados,
de acordo com o Regulamento de Uniformes aprovado pelo Decreto N° 7.005, de 30
de Setembro de 2009, durante todas as etapas do processo seletivo:
a) Apresentação e inspeção de saúde: 4º A;
b) Teste de aptidão física (TAF): 5º A;
15.5 Os militares das coirmãs deverão usar uniformes correspondentes;
15.6 As OBM do CBMGO deverão apoiar, de acordo com a possibilidade, se
solicitado pela coordenação do curso;
15.7 A alimentação ficará por conta do aluno.
15.8 Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante de Ensino no
que se refere especificamente ao CPCIF/2012.
CEBM, em Goiânia, 14 de junho de 2012.
Carlos Helbingen Júnior – Cel QOC Comandante Geral do CBMGO
Leônidas Eduardo Dias – Cel QOC Comandante de Ensino Bombeiro Militar
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ANEXO A - CCAALLEENNDDÁÁRRIIOO DDEE EEVVEENNTTOOSS
NR. ORDEM
RESPONSÁVEL EVENTO LOCAL PRAZO LIMITE
OBS
01 CSau Realização da IS CSau 06/07/2012 1
02 CSau
Divulgação dos militares
considerados aptos para o TAF e para o
curso pela JIS
CEBM 09/07/2012 --
03 Candidato Realização da
inscrição OBM de origem
09/07/2012 --
04 OBM
Encaminhamento do original das fichas de
inscrição com o atestado médico
CEBM 12/07/2012 --
05 CEBM Divulgação da relação
de inscritos
OBM via correio
eletrônico 13/07/2012 --
06 CEBM Aplicação do TAF ABM 16 e
17/07/2012 2
07 CEBM
Divulgação dos militares
considerados aptos à matricula no CPCIF
2012
OBM via correio
eletrônico 19/07/2012 --
08 OBM
Apresentação dos candidatos para
efetivação da matrícula e reunião
preliminar
ABM 23/07/2012 3
09 CEBM Início do Curso ABM 30/07/2012 4
Observação:
1. A realização da Inspeção de Saúde acontecerá, a partir da publicação desse edital, em horário de expediente na sede do Comando de Saúde (CSau), instalada no Batalhão de Salvamento em Emergência (BSE) sito à Av Anhanguera, nº 6750, St Aeroporto em Goiânia-GO;
2. O TAF será aplicado às 8h00min na Academia Bombeiro Militar (ABM), localizada na Av. Pedro Paulo de Souza Qd HC 4 - Goiânia 2 - Goiânia-GO;
3. Apresentação dos candidatos na ABM para efetifação da matrícula e participação da reunião preliminar será às 8h00min e o uniforme é o 4º A, sem restrição para o uso de insígnias, divisas e distintivos de cursos.
4. A apresentação do curso ocorrerá às 07h30min e os alunos deverão apresentar com uniformes e equipamentos definidos pela coordenação do CPCIF 2012 na reunião preliminar.
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ANEXO B – FICHA DE INSCRIÇÃO
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
COMANDO DE ENSINO BOMBEIRO MILITAR – CEBM
CURSO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL – 2012
Nº DA INSCRIÇÃO
1. Dados do Candidato:
Nome
Nome de Guerra
Posto ou Graduação
Unidade de Origem
RG/ Órgão Expedidor
Data de Nascimento Data de inclusão
Fone Residencial
Fone Celular
Classificação Geral no CBMGO (Almanaque)
E-mail:
2. Informações Gerais:
COMPORTAMENTO: Bom Ótimo Excelente
MENÇÃO OBTIDA NO ÚLTIMO TAF: I R B MB E
O MILITAR ESTÁ SUB-JÚDICE, SUBMETIDO À SINDICÂNCIA, PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR OU CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO OU
DISCIPLINA? Sim Não
3. Parecer da JIS (CSau) - Inspeção de Saúde para fins de TAF e para o Curso
APTO INAPTO
_______________________________________________________
Assinatura e Carimbo do Médico
4. Parecer Favorável do Comandante da OM
1. 2.
15 de junho de 2012
_____________________________
Assinatura do Candidato
_______________________________________________________
Assinatura e Carimbo
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ANEXO C – TESTE DE APTIDÃO FÍSICA 1. PROVAS
a) Corrida de 12 Minutos
PONTUAÇÃO MASCULINO FEMININO
5,0 2100 a 2199 metros 1800 a 1899 metros
5,5 2200 a 2299 metros 1900 a 1999 metros
6,0 2300 a 2399 metros 2000 a 2099 metros
6,5 2400 a 2499 metros 2100 a 2199 metros
7,0 2500 a 2599 metros 2200 a 2299 metros
7,5 2600 a 2699 metros 2300 a 2399 metros
8,0 2700 a 2799 metros 2400 a 2499 metros
8,5 2800 a 2899 metros 2500 a 2599 metros
9,0 2900 a 2999 metros 2600 a 2699 metros
9,5 3000 a 3099 metros 2700 a 2799 metros
10,0 No mínimo 3100 metros No mínimo 2800 metros
b) Flexão de Braço
PONTUAÇÃO MASCULINO FEMININO
5.0 22 24
5.5 23 25
6.0 24 26
6.5 25 27
7.0 26 28
7.5 27 29
8.0 28 30
8.5 29 31
9.0 30 32
9.5 31 33
10.0 32 34
c) Flexão na Barra
PONTUAÇÃO MASCULINO / FEMININO
5.0 6
6.0 7
7.0 8
8.0 9
9.0 10
10 11
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d) Flexão de Abdominal
PONTUAÇÃO MASCULINO FEMININO
5.0 46 41
5.5 47 42
6.0 48 43
6.5 49 44
7.0 50 45
7.5 51 46
8.0 52 47
8.5 53 48
9.0 54 49
9.5 55 50
10.0 56 51
2. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO:
2.1. O TAF terá início às 8h00min e as provas deverão ser executadas em um único dia;
2.2. Os candidatos deverão comparecer 30 minutos antes do horário de início da aplicação do TAF;
2.3. O oficial responsável pela aplicação do TAF autorizará o bombeiro militar que não obtiver o índice mínimo em um teste, componente do TAF, a repeti-lo somente uma vez no momento das provas, visando melhorar o resultado obtido, com exceção da corrida de 12 min.
2.4. O protocolo de execução de cada exercício obedecerá ao previsto na N.A-02 do CBMGO.
2.5. O índice final do TAF do militar será o resultado da seguinte fórmula matemática:
(2 x B) + (1 x A) + (1 x BS) + (3 x C) 7
Legenda: – B: resultado da flexão de braços na barra fixa; – A: resultado da flexão abdominal: – BS: resultado da flexão de braços sobre o solo; e – C: resultado da Corrida de 12 min.
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ANEXO C – MANUAL DO CANDIDATO
1. FINALIDADE Estabelecer o primeiro contato com os militares, candidatos ao Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal (CPCIF) orientando-os quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicológica, material e administrativa para o Curso. Cumprimentar os militares que se propuseram a freqüentar o CPCIF, demonstrando assim, elevado senso de profissionalismo, abnegação e compromisso com a Instituição.
2. ORIENTAÇÃO GERAL O CPCIF é um curso de especialização operacional e requer, portanto que o candidato, futuro aluno, já tenha conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que são ministrados nas escolas de formação. Esses conhecimentos serão adaptados às operações de combate a incêndios florestais no cerrado goiano.
3. ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
3.1. O Curso Os cursos de especialização são excepcionais aos cursos de formação, visam a criação de tropas especiais preparadas para o desempenho de missões específicas; o treinamento é direcionado e intenso. Além da capacitação técnica, uma característica marcante é o enfoque para o preparo físico e psicológico, atributos essenciais para as atividades de risco à vida às quais o Corpo de Bombeiro diariamente se submete e que devem ser notados com diferencial nos especialistas. A atividade de combate a incêndio florestal não possibilita na maioria das vezes o emprego de viaturas e, ausência de infra-estrutura, a topografia desfavorável, impõem dificuldades para se estabelecer acessos, fazendo com que, na maior parte dos eventos, o próprio homem seja o único recurso viável para enfrentar o incêndio e, dessa forma, cabe a ele mesmo percorrer dezenas de quilômetros em áreas inóspitas, transportando o indispensável para o seu suprimento, para a sua proteção e para o combate. O combate a incêndios florestais requer muito preparo físico e emocional, as condições meteorológicas dos períodos em que ocorrem as queimadas, as longas jornadas para alcançar a linha de fogo, o peso dos equipamentos, a escassez de água e comida, além dos esforços de combate, são uns dos motivos que justificam tal premissa. Associadas a todas as dificuldades existentes nesse tipo de atividade, a dificuldade de mensurar os resultados obtidos, comparada com outras naturezas de ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros, pode consistir em um fator desmotivador, portanto é necessário que o Combatente Florestal tenha vocação para atividade e consciência ambiental. Considerando tais peculiaridades o curso é sistematizado de forma a condicionar o militar para tal, pondo à prova o preparo físico e emocional dos alunos. De maneira geral, o CPCIF é presencial e possui as suas atividades divididas
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em duas fases, a Técnica e a de Operações. A fase técnica consiste em proporcionar conhecimentos práticos e teóricos fundamentais para a execução dos combates a incêndios florestais e a fase de Operações consiste em adaptar os conhecimentos doutrinários aprendidos durante a fase técnica ao ambiente operacional.
3.2. Objetivos Gerais do Curso
3.2.1. O CPCIF tem como principal finalidade selecionar e especializar oficiais e praças para combater os incêndios de forma ágil e correta, minimizando seus impactos negativos no meio ambiente, com a utilização de métodos e técnicas de combate de modo uniforme e padronizado.
3.2.2. Apoiar o Comando da Operação Cerrado Vivo, como Força Tarefa Especializada no 3º nível de acionamento;
3.3. Grade Curricular do Curso:
ORDEM DISCIPLINA CARGA
HORÁRIA
1 Aspectos Fisionômicos do Cerrado (AFC) 10
2 Incêndios Florestais (IF) 14
3 Materiais de Combate a Incêndios Florestais (MCIF) 12
4 Legislação e Educação Ambiental (LEA) 04
5 Prevenção Contra Incêndios Florestais (PCIF) 16
6 Treinamento Físico Militar – TFM 36
7 Gerenciamento Logístico para Incêndios Florestais (GMAIF)
16
8 Meteorologia e Orientação Aplicada aos Incêndios Florestais (MOAIF)
24
9 Primeiros Socorros (PS) 12
10 Segurança no Trabalho Aplicada aos Incêndios Florestais (STAIF)
08
11 Técnica de Combate a Incêndios Florestais (TCIF) 34
12 Tática de Combate a Incêndios Florestais (TTCIF) 34
13 Gerenciamento de Incêndios Florestais 08
14 Técnicas Especiais (TE)
Sobrevivência 25
84
Animais Peçonhentos 06
Nós e Amarrações 04
Transposição de Obstáculos
15
Marcha a pé 34
15 Operação de Apoio Aéreo (OAA) 16
16 Perícia de Incêndio Florestal (PIF) 08
17 Estágio Operacional (EO) 164
Carga Horária Total 500
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3.4. Coordenação do curso Coordenador – 1º TEN 02.296 Daniel Freire Pereira Batista Monitor – 1º Sgt 1.445 Carlos Eduardo S. Cançado Monitor – 2º Sgt 2251 Wilis Braz de Paulo Monitor – 3º SGT 01.090 Raimundo Pereira Filho Auxiliar – CB 02.118 Miguel Mariano Júnior
3.5. Regime de Trabalho
O CPCIF funcionará na Academia Bombeiro Militar, localizada na Av. Pedro Paulo de Souza, Qd HC 4, Setor Goiânia 2 em Goiânia, terá duração estimada de 14 semanas. O dia de instrução será dividido em 10 (dez) tempos de instrução, sendo 5 (cinco) na parte da manhã e 05 (cinco) na parte da tarde, com intervalos de 15 minutos após os dois primeiros tempos de cada turno. As sessões de instrução terão a duração de 45 (quarenta e cinco) minutos. As instruções ocorrerão normalmente de segunda à quinta-feira em regime integral das 07h30min às 18h00min e às sextas-feiras as instruções ocorrerão apenas na parte da manhã e, a critério da coordenação, o curso poderá ser dispensado a partir das 12h00min. Poderão ocorrer atividades além do horário normal previsto como também nos finais de semana e feriados. A carga horária semanal, em princípio, será de 45 (quarenta e cinco) horas, desconsiderados os feriados. O CPCIF é tropa de Pronto Emprego e por essa razão, para fins doutrinários, pelo lema “para qualquer lugar, a qualquer tempo”; o quadro de trabalho semanal não será de conhecimento do aluno (QTS fechado).
3.6. Inscrição, Seleção e Matrícula.
Conforme definido no Edital nº 18/2012 – CEBM.
3.7. Avaliação da Aprendizagem. 3.7.1. A avaliação da aprendizagem será feita por meios e processos que
utilizarão os seguintes instrumentos de medida de aprendizagem: I – prova escrita;
II – prova prática ou de execução;
III – Avaliação Global Subjetiva – Avaliação de Atributos da área afetiva.
3.7.2. Obrigatoriamente os instrutores de cada disciplina aplicarão no mínimo uma verificação escrita e/ou prática. Caso sejam aplicadas verificação escrita e prática deve ser formada apenas uma nota final obtida por média aritmética (M1).
3.7.3. Para as seguintes disciplinas não serão aplicadas as seguintes verificações:
3.7.3.1. Estágio Operacional (EO): Avaliação Global Subjetiva 3.7.3.2. Técnicas Especiais (TE):
Nós e Amarrações: Na instrução de nós e amarrações serão trabalhados os seguintes nós: Amarração de Segurança, Azelha dupla, Azelha simples, Balso Americano, Balso calafate, Balso pelo seio, Borboleta, Cadeira americana,
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Cadeira Japonesa, Calabrote, Carioca, Direito, Escota dupla, Escota simples, Fiel, Imobilização de mochila, Lais de guia, Nó de escape, Nó de transporte, Nó duplo ou de fita, Oito duploalçado, Paulista, Pescador, Pescador duplo.
A avaliação será a execução individual de dez nós escolhidos aleatoriamente pelo instrutor dentre os nós mencionados. A relação de dez nós definida pelo instrutor será a mesma para aplicação da avaliação para todos os alunos.
Pernoite isolado: O aluno deverá ser capaz de realizar sozinho a obtenção de água e fogo, construção de abrigos, armadilhas para caça, confecção de macas para transporte de feridos com recursos existentes na selva. O instrutor avaliará a aplicação das técnicas segundo as instruções ministradas e definirá nota de 0 a 10.
3.7.3.3. Treinamento Físico Militar (TFM):
Corrida de 12 minutos;
Flexão de braço;
Flexão na barra;
Flexão abdominal.
Os índices e as condições de execução serão as definida pelo
anexo C desse edital.
3.7.4. Prova prática ou de execução de caráter eliminatório:
3.7.4.1. Durante o curso o(a) aluno(a) será submetido(a) a provas onde
será considerado(a) “apto” ou “inapto” conforme desempenho na
execução do exercício.
3.7.4.1.1. Prova habilidade no uso de ferramenta agrícola: O
candidato deverá capinar e rastelar uma área de 3 (três) por 5
(cinco) metros, em um prazo de, no máximo, 20 (vinte) minutos.
A área deverá ficar livre de vegetação até o solo mineral. O
candidato que por desistência não concluir o exercício no
tempo estipulado, ou desrespeitar as condições de execução
estabelecidas pela coordenação, será reprovado e desligado do
curso.
A prova será aplicada na primeira semana de curso, após
instrução de Materiais de Combate a Incêndios Florestais
(MCIF).
3.7.4.1.2. Prova Marcha a pé: Marchas noturna / diurna de até
50km, equipado com carga de até 22kg, em passo de estrada a
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velocidade de 4km/h, com altos a cada 50min com 10min para
descanso, reajustar o equipamento, reidratar, alimentar e
satisfazer as necessidades fisiológicas. O candidato que por
desistência não concluir o exercício, hidratar ou alimentar
durante a execução da marcha, será reprovado e desligado do
curso.
3.7.5. Avaliação global subjetiva (Atributos da Área Afetiva): O aluno será
avaliado durante todas as atividades práticas do curso quanto ao
conhecimento, habilidade e atitude demonstrados no desenvolvimento
das atividades.
3.7.5.1. Serão avaliados os seguintes atributos: Cooperação, resistência,
persistência, iniciativa, espírito de corpo, responsabilidade,
disciplina, equilíbrio emocional, liderança, camaradagem. Para cada
atributo serão aplicadas as seguintes menções que equivalerão as
seguintes pontuações: I (insuficiente) = 0; R (regular) = 0,5; B (bom)
= 1,0; MB (muito bom) = 1,5; E (excelente) = 2,0.
3.7.5.2. A nota final será obtida pela soma da pontuação de todos
atributos dividida por dois e a menção será correspondente a nota
final da seguinte forma: E (9 a 10); MB (8 a 8,9); B (6 a 7,9); R (5 a
5,9); I (abaixo de 5).
3.7.5.3. A avaliação global subjetiva será orientada pela realização de
uma avaliação vertical (comissão da coordenação) e horizontal
(alunos).
3.8. Condições de Aprovação.
3.8.1. Será considerado aprovado em cada disciplina, sem necessidade de
Verificação de Recuperação, o aluno que obtiver M1 > 5,0.
3.8.2. O aluno que obtiver M1 < 5,0, fará uma Verificação de Recuperação
(VR).
3.8.3. Caso o aluno não obtenha VR ≥ 5,0, será reprovado na referida
disciplina e, por conseguinte, será desligado o curso.
3.8.4. A classificação/Média Final será obtida através da soma da média
aritmética das disciplinas curriculares com a avaliação global subjetiva
divido por dois;
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Média+Avaliação Global Subjetiva
2
3.8.5. A transformação da nota obtida na média final de conclusão de curso
em conceito (menção) será procedida da seguinte forma:
a) de 0,00 a 4,99 – INSUFICIENTE (I);
b) de 5,00 a 6,99 – REGULAR (R);
c) de 7,00 a 8,50 – BOM (B);
d) de 8,51 a 9,50 – MUITO BOM (MB);
e) de 9,51 a 10,0 – EXCELENTE (E).
3.9. Uso de insígnias e divisas e prerrogativas.
Considerando que o curso é único, tanto para oficiais quanto para praças, esse curso tem por norma peculiar a de que: Durante as atividades do curso os alunos não terão prerrogativas inerentes ao posto e graduação, sendo subordinados à Coordenação e à equipe de instrutores. Os alunos serão identificados por numeração que seguirá em ordem crescente, do mais antigo para o mais moderno. Tal norma visa o nivelamento dos alunos, proporcionando um tratamento igualitário e à sujeição aos mesmos tipos de atividades e responsabilidades. A finalidade dessa especialização, diferente dos cursos de formação, que formam soldados ou oficiais bombeiros militares, esse curso de especialização, independente de ser oficial ou praça, forma combatente florestal, todos enfrentam os mesmos riscos e perigos, todos são submetidos ao mesmo crivo e padrão de exigências físicas e técnicas e por essa razão o distintivo do curso inclusive, tem a mesma cor, dourado, tanto para praça quanto para oficial. Por essa razão os alunos se submetem ao curso sem que seus postos e graduações interfiram no treinamento e, simbolicamente, para que prevaleça a impessoalidade, seus nomes, insígnias e divisas são substituídos por números.
3.10. Condições de Desligamento.
O aluno será desligado quando: I – Ficar constatado uso de meios ilícitos em verificação; II – Ingressar no Comportamento “MAU”; III – For reprovado durante o curso; IV – Ultrapassar a porcentagem de faltas permitidas em qualquer disciplina; V – Cometer falta disciplinar grave, que o incompatibilize a permanecer no curso; VI – Tiver deferido o pedido de trancamento de matrícula; VII – Não se apresentar na data prevista ao local de funcionamento do curso; VIII – Incidir em qualquer irregularidade constada, mesmo durante o desenvolvimento do curso, relativa à matrícula, ou processo seletivo; IX – Quando o BM solicitar licenciamento das fileiras da Corporação; X – Quando o aluno solicitar o seu desligamento por motivos particulares.
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3.11. Preparação Física
Ter um excelente condicionamento físico é fundamental para que o candidato frequente o curso. Para isso a preparação física não deve apenas visar o TAF do processo seletivo, pois a carga horária curricular prevê atividades que exigem resistência a esforços físicos intensos e prolongados. No decorrer do CPCIF, o aluno participará de treinamento físico militar específico. Todos os “Alunos” do CPCIF devem estar em condições de conduzir o aquecimento, conforme prevê o manual de Treinamento Físico Militar (C 20-20). Ao longo do CPCIF, o aluno será submetido a esforços físicos intensos, dentre os quais podem ser citados:
CORRIDA
Correr de 4º A equipado com a mochila (12kg) pelo menos 5 (cinco) Km em 60 Min.
PISTA DE OBSTÁCULO
Executar a pista de obstáculos de 4º A com os seguintes obstáculos: Máximo e mínimo, passeio do macaco, passeio do Tarzan, rede de rastejo, muro de assalto, fosso, passeio do jacaré, túnel, rede de abordagem, subida em corda vertical.
Marcha de até 50km equipado com mochila ou bomba costal
Atividade de combate direto e de combate indireto aos incêndios florestais
Os exercícios suplementares: Flexão, Abdominal, Sugado, Meio-sugado, Polichinelo e Exercícios de vivacidade.
3.12. Preparação Orgânica
Sendo o CPCIF um curso de especialização operacional, com características próprias inerentes ao ambiente operacional de incêndios florestais, para obter êxito no curso é importante que o candidato esteja em excelente condição orgânica. Cuidados prévios com a saúde necessitam ser tomados pelo candidato. Durante o curso, medicamentos só devem ser administrados com orientação médica. Uma alimentação balanceada também é fator que deve ser alvo de atenção do candidato. Tudo isso permitirá que o futuro aluno possa iniciar o CPCIF em condições de suportar os esforços físicos intensos e prolongados, agravado pelo fato de a maioria das atividades do curso ser desenvolvidas num ambiente simulado de tensão de combate. A imunização por meio de vacinas (antitetânica, febre amarela, hepatite B) auxiliará na prevenção de doenças. É importante que os militares que apresentem doenças crônicas e articulares realizem uma preparação específica, estando cientes que tais ocorrências poderão interferir no seu desempenho durante o curso.
3.13. Preparação Intelectual Um dos instrumentos que o candidato irá dispor para bem cumprir a sua missão é a sua preparação intelectual. Alguns assuntos das disciplinas
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ministradas no curso já foram transmitidos nas escolas de Formação e Aperfeiçoamento do CBMGO, sendo assim, já devem ser de conhecimento dos “Alunos”. No entanto, é necessário que o candidato recicle e atualize seus conhecimentos ainda em sua Unidade. É recomendável aos alunos o estudo da NO-03 de CBMGO.
3.14. Preparação Material Uma boa preparação do material contribuirá para o êxito no curso. Será apresentado neste item o material que deverá ser providenciado pelo aluno para composição dos fardos aberto, de combate e de bagagem, e aqueles que o CPCIF distribuirá ao aluno, visando minimizar os gastos financeiros do militar. Quando o aluno for deslocado em viagens para instrução conduzirá seus fardos aberto, de combate e de bagagem. A constituição de alguns Kits deve atender às particularidades de cada militar, de maneira que cada Kit contenha o material julgado necessário para o cumprimento das missões, sendo que os kits descritos nesta orientação são de caráter obrigatório. Deve-se atentar, ainda, para a praticidade, portabilidade e impermeabilização dos Kits, evitando que os mesmos sejam demasiadamente grandes, devendo ser acondicionados no equipamento, num local que permita rapidamente seu uso. Na maior parte do tempo, durante o curso, a mochila do aluno será a única fonte de material. Quanto à saúde, é importante ressaltar que em qualquer situação é proibida a automedicação. Assim, havendo necessidade, a equipe médica do CBMGO realizará o atendimento médico e prescreverá o medicamento a ser utilizado. Entretanto, medicamentos de uso rotineiro poderão ser conduzidos pelo aluno em seu kit de primeiros-socorros, como por exemplo: materiais de curativo, anti-sépticos e antimicóticos de uso tópico, além de analgésico (desde que, já tenha prescrição médica), etc., visando sanar pequenos ferimentos.
3.15. Material Obrigatório
Uniforme 4º A
Ítem Qtde Obs Fornecido pelo CPCIF
Calça e Gandola 02 Padrão estabelecido pelo regulamento de
uniformes do CBMGO Não
Coturno 01 Preto com cadarço
preto Não
Gorro com pala 01 Amarelo Sim
Ressarcido pelo aluno.
Camiseta vermelha meia manga
02 ------ Não
Meia preta (par) 02 ------ Não
Cinto de nylon vermelho 01 ------ Não
Bombacha (par) 01 ------ Não
Uniforme 5º A/B
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Ítem Qtde Obs Fornecido pelo CPCIF
Camiseta regata + top (fem) 01 ------ Não
Calção / bermuda (fem) 01 ------ Não
Meias brancas 01 ------ Não
Tênis preto 01 ------ Não
Chinelo preto 01 ------ Não
Os uniformes 4º A deverão estar sem os distintivos e velcros de Posto/Graduação, cursos e nome de guerra. Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos rasgados/telados ou a gandola somente com zíper ou velcro, sem os botões, com refletivos). Deverão estar iguais ao que prevê o Regulamento de Uniformes do CBMGO.
É aconselhável reforçar as costuras e os botões de todos os uniformes e dos coturnos.
Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida (conforme Fig 1) e não poderão ter presilhas nos cadarços.
A gandola deverá ser usada com as mangas estendidas.
Os coturnos devem estar amaciados, evitando assim a criação de bolhas nos pés.
Não é permitida a utilização de coturno com zíper.
Figura 1 – Amarração do coturno
Fardo Aberto
Ítem Qtde Obs Fornecido pelo CPCIF
Cinto NA 01 ------ Sim
Suspensório 01 ------ Sim
Porta-cantil e Cantil 02 ------ Sim
Facão com Bainha em couro 01 ------ Sim
Bússola c/ Ponto luminoso 01 ------ Não
Apito Preto 01 ------ Sim
Canivete 01 ------ Não
Lanterna pequena (bolso) resistente a água
01 ------ Não
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Isqueiro 01 ------ Não
Par de luvas de vaqueta 01 ------ Sim
Fardo de Combate
Ítem Qtde Obs Fornecido pelo CPCIF
Mochila 01 ------ Sim
Mosquetão c/ trava de rosca 01 ------ Não
Freio oito 01 ------ Não
Cabo da vida 12mmx6m 01 ------ Não
Uniforme 5º B 01 Exceto gorro com pala
caqui Não
Lona preta 2,00x1,5m 01 Lona resistente Não
Farda de muda 01 Calça e gandola do 4ºA
Camiseta, roupa íntima e par de meias pretas
Não
Kit de anotações 01 Discriminados no campo
Kits Não
Kit de primeiros socorros 01 Discriminados no campo
Kits Não
Kit de higiene 01 Discriminados no campo
Kits Não
Kit de sobrevivência 01 Discriminados no campo
Kits Não
Toalha de banho 01 De rosto ou de natação Não
Barraca Individual 01 ------ Sim
Saco de Dormir 01 ------ Sim
Lima 01 ------ Sim
Lanterna média recarregável 01 ------ Sim
Capuz Balaclava 01 ------ Sim
Óculos de Proteção ampla visão 01 ------ Sim
A mochila deverá estar em perfeitas condições de impermeabilização e flutuabilidade.
É sugerida a utilização de tiras de câmaras de pneu para a melhor vedação dos kits, favorecendo uma boa impermeabilização.
Não poderão ser utilizados sacos plásticos para lixo para impermeabilização de material, pois não possuem a resistência necessária.
Fardo de Bagagem
Ítem Qtde Obs Fornecido pelo CPCIF
Mochila ou bolsa de bagagem ------ Modelo a critério do aluno Não
Farda de muda ------ 4º A e 5ºA completos Não
Material para reposição dos Kits ------ ------ Não
Kit de manutenção do coturno ------ ------ Não
Kit de manutenção do fardamento
------ ------ Não
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Roupa civil ------ ------ Não
Roupa de cama ------ ------ Não
Toalha de banho ------ ------ Não
Meias e roupas íntimas ------ ------ Não
Os itens e kits do fardo de bagagem são discriminados à titulo de sugestão, ficando a critério do aluno a sua composição.
A seu critério, o aluno poderá acrescentar outros itens ou aumentar a quantidade de itens do fardo de bagagem.
Para uso em trânsito, quando dispensado das atividades do curso, o uniformes 4º A do fardo de bagagem poderá estar com os distintivos e velcros de Posto/Graduação, cursos e nome de guerra.
Os alunos deverão afixar etiqueta de identificação no fardo de bagagem.
O aluno deve conduzir em seu fardo de bagagem alguns itens para repor seus “kits” conduzidos no fardo de combate, tais como sabonete, creme dental, aparelho de barba, pilhas, papel higiênico, álcool, repelente.
3.16. Identificação do Material
O número do aluno, com dois algarismos, deve ser pintado na cor preta sobre o esparadrapo, cortado nas dimensões 05 X 04cm. Estes números identificarão o seguinte material e da seguinte forma:
Tampa do bolso frontal da mochila
Capa da barraca
Capa do saco de dormir
Barraca – Parte Frontal centralizado acima da porta
Bomba costal – Canto Inferior direito
Estojos dos kits
Lanterna média recarregável
3.17. Etiqueta de identificação O número do aluno, com dois algarismos, deve ser estampado na cor preta sobre tecido resistente branco com bordas arrematadas para que não desfie, nas dimensões 08 X 07 cm. Deverá ser costurado:
Na frente do gorro com pala amarelo
Acima do bolso superior esquerdo da gandola
Na tampa do bolso direito do suspensório
Na parte trapezoidal (traseira) do suspensório
3.18. Composição mínima dos kits Os kits individuais devem ser cuidadosamente acondicionados em recipientes plásticos do tipo “tupperware” ou similares (de rosca), identificados com o nome do kit, o número do aluno e com seu conteúdo relacionado e exposto do lado interno da tampa do recipiente; Na relação do conteúdo do Kit de Saúde devem constar ainda a indicação, a posologia e a validade de cada medicamento. O material que compõe os kits deverá ser padronizado para o turno com a composição mínima dos Kits conforme relação abaixo:
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SOBREVIVÊNCIA
Vela
Linha de pesca
Anzóis diferentes tamanhos
Chumbadas diferentes tamanhos
Pilha
Isca artificial
HIGIENE INDIVIDUAL
Aparelho de barbear
Lâmina de barbear
Creme de barbear
Fio dental
Sabonete
Papel higiênico
Creme dental
Escova de dente
Espelho
Pomada contra assaduras
Repelente
Cortador de unhas
Frasco com álcool em gel + perfex (banho a seco) ou lenços umedecidos
MANUTENÇÃO DO COTURNO
Graxa preta
Escova para passar graxa
Escova para lavar o coturno
Sabão pequeno
Pano
MANUTENÇÃO DO FARDAMENTO
Agulha e linha de costura
Botões
Par reserva de bombachas
Par reserva de cadarços para o coturno
Sabão em barra ou em pó
Escova
ANOTAÇÃO
Caderno de anotação pequeno
Caneta
Lápis
Borracha
Apostila (fornecida pelo CPCIF)
PRIMEIROS SOCORROS
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Esparadrapo
Gaze Estéril pacote
Luva para procedimentos hospitalar
Soro fisiológico
Rolo de atadura
Paracetamol 750 mg comprimido blister
Anti-térmico(s) (Ex.: Dipirona, Tylenol, Novalgina, etc.)
Anti-gripal(is) (Ex.: Dimetap, Coristina D, vitamina C, Apracur)
Anti-diarréico(s) (Ex.: Floratil, Difenoxilato)
Anti-séptico(s) (Ex.:Água oxigenada, álcool iodado, Povidine)
Anti-inflamatório(s) (Ex: Voltaren, Cataflan, Tandrilax, etc.)
Reidratante Oral
4. PROCEDIMENTOS DOS ALUNOS
O turno, composto por 35 alunos será subdividido em 4 Guarnições de Combate a Incêndio Florestal “GCIF”, cada uma com oito militares. As quatro GCIFs constituirão o Pelotão de Combate a Incêndio Florestal (PCIF). Cada GCIF terá um chefe que por sua vez estará subordinado ao comandante do PCIF. O comandante do PCIF será o Xerife, que terá rotatividade na ordem numérica crescente a cada três dias. Nas formaturas diárias, cerimoniais, marchas a pé, o turno se apresentará na formação de PCIF com quatro colunas disposta na ordem por altura, da testa para a retaguarda, do maior para o menor. Para as instruções e operações reais o PCIF poderá, a critério dos instrutores, ser fracionado nas GCIFs. Todos os dias além do xerife existirão as figuras do subxerife e do almoxarife que serão respectivamente os militares de numeração subseqüente a do xerife. Exemplo: 01 – Xerife; 02 – Subxerife; 03 – Almoxarife.
4.1. Atribuições
Xerife:
Chefiar e liderar o turno;
Tratar diretamente com o Coordenador do CPCIF dos interesses coletivos do turno;
Apresentar o turno toda manhã e ao final das atividades diárias à coordenação do curso.
Fazer com que o turno compareça pontualmente às atividades programadas nos locais das instruções e com o uniforme e equipamento determinado;
Verificar as faltas e atrasos no início de cada tempo de instrução participando imediatamente ao instrutor;
Conduzir a preparatória do TFM;
Subxerife:
Terá a responsabilidade de assumir a chefia e a liderança do turno no caso de impedimento do Xerife.
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Manter a sala de aula e os recursos auxiliares para instrução sempre em condições. (Cautelar Data Show, funcionar e testar os recursos auxiliares antes da chegada do instrutor à sala de aula, verificar os pincéis para quadro branco, apagador, providenciar a água do instrutor).
Providenciar a limpeza e a organização da sala de aula ao final de cada período de instrução. (matutino e vespertino)
Almoxarife:
Responsável pelo controle dos equipamentos e materiais de combate a incêndio florestal da ASA-05. Quando o material for ser utilizado pelo curso, deverá fazer o controle da distribuição e no recebimento a conferência e o acondicionamento limpo e manutenido.
Obs: Além das funções elencadas relativas ao andamento do curso, o xerife e os chefes das GCIFs terão as atribuições concernentes ao Combate a Incêndio Florestal, que serão apresentadas nas instruções específicas.
4.2. Cerimonial
Toda manhã o Xerife deverá colocar o turno em forma próximo ao estacionamento de veículos, no pátio I da Academia, onde receberá de cada chefe de GCIF as respectivas alterações. Após recebido o turno o xerife comandará “SENTIDO”, “ACELERADO, MARCHE” e deslocará com o turno equipado, entoando canção para o local de apresentação à equipe da coordenação. Quando o turno alinhar com a equipe da coordenação marcará passo, o Xerife comandará “ALTO”, “DESCANÇAR”, “FRENTE PRA ESQUERDA”, “PARA APRESENTAÇÃO - SENTIDO” e na seqüência o turno bradará a Oração do Combatente Florestal. Concluída a oração o Xerife apresentará o turno ao coordenador do curso: “PERMISSÃO COORDENADOR/MONITOR/INSTRUTOR, ALUNO nº, XERIFE DO CPCIF 12/1, APRESENTA O TURNO SEM OU COM ALTERAÇÃO, PRONTO PARA INSTRUÇÃO”. Apresentado o curso, o coordenador/monitor comanda: “TURNO, PARA O CERIMONIAL, DESEQUIPAR”, “EQUIPE DE MONITORES - REVISTA”. Quando houver TFM no primeiro horário, após a revista o xerife conduz a preparatória e após o aquecimento o curso realizará o percurso de 5km de corrida rústica. Será seguido o mesmo ritual descrito acima, para a dispensa e reapresentação do intervalo do almoço e para a dispensa após conclusão das atividades diárias, com as seguinte ressalvas: O turno formará em frente a sala de aula de onde partirá para o local da apresentação. Para dispensa e reapresentação do intervalo do almoço ao invés do curso bradar a Oração do Combatente Florestal, bradará “Florestal!” e na dispensa ao final das atividades do dia bradará o brado de guerra. Nos dias em que houver a passagem de xerifado, após a apresentação o xerife a ser substituído solicitará à coordenação permissão para passar o xerifado, após autorizado, ordenará ao xerife substituto a sair de forma e o mesmo se posicionará à frente do turno, voltado para o xerife substituído. O xerife substituído comandará “TURNO SENTIDO”, “POSIÇÃO DE FLEXÃO
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UM, DOIS” e pronunciará: “EU ALUNO Nº PASSO O XERIFADO DO CPCIF 12/1AO ALUNO Nº” e o xerife substituto por sua vez “EU ALUNO Nº ASSUMO O XERIFADO DO CPCIF 11/1” e na seqüência puxa dez repetições de flexão e comanda “TURNO DE PÉ UM, DOIS”, “FRENTE PRA DIREITA”, “COBRIR”, o xerife substituído incorpora ao pelotão. Em sala de aula: Quando o instrutor ou qualquer oficial superior, mesmo que não seja da equipe de instrução, adentrar o recinto o xerife adverte o turno, “TURNO ATENÇÃO” o curso se porá de pé na posição de descansar e bradará “Florestal!”. Na seqüência o xerife comandará “TURNO SENTIDO” e apresentará o curso ao instrutor ou oficial superior. Para os monitores, quando os mesmos não estiverem à frente da instrução, dispensa-se esse procedimento, devendo o xerife apenas advertir “TURNO ATENÇÃO” e o curso permanece sentado e faz silêncio para receber as orientações. Em sala de aula, durante as instruções o aluno não poderá beber, comer, deverá usar o tempo de intervalo para tal. Deverão permanecer com a gandola e aliviar o fardo de combate que deverá ficar em pé sobre o solo com a parte das alças encostadas no acento do lado direito da cadeira. O aluno também poderá aliviar o fardo aberto que deverá ser colocado passando as alças sobre o encosto do próprio assento. Fora da sala de aula: Nos intervalos os alunos deverão permanecer durante todo o tempo com o uniforme completo e equipado com o fardo aberto.
5. OUTRAS PRESCRIÇÕES
5.1. Na ocasião de sua apresentação, no dia da aula inaugural, estar de posse de sua Ficha Individual atualizada e da ficha de matrícula preenchida juntamente com duas fotos 3x4 com o uniforme 2ºA.
5.2. O candidato ainda deverá comprovar ter realizado as vacinas de Hepatite “B”, antitetânica e antiamarílica, por meio de cartão de vacinação.
5.3. Os alunos serão identificados por Numeração que deverá seguir a ordem numérica crescente, do mais antigo para o mais moderno.
5.4. Os alunos deverão se dirigir à equipe da Coordenação ou instrutores evitando o uso do nome e de patentes, usando o tratamento “Coordenador”, “Instrutor”, “Monitor”, “Auxiliar”;
5.5. Durante o curso o aluno deverá manter o corte do cabelo com a máquina Nr 1, exceto para o segmento feminino que deverá usar o cabelo preso por coque, envolto por uma rede.
5.6. É terminantemente proibida a automedicação e a utilização de estimulantes musculares (Anabolizantes em geral).
5.7. Durante o curso, por medida de segurança, o aluno não deverá portar brincos, cordões, alianças ou anéis.
5.8. Será autorizada a utilização do relógio, somente ao aluno “Xerife” do turno. 5.9. O aluno que possuir veículo particular poderá estacioná-lo na ABM, em local
a ser determinado pela Seção de Capacitação Doutrina e Pesquisa (SECAP). 5.10. A ocupação do alojamento de alunos e seus encargos administrativos
(distribuição de armários, camas, etc.) deverá ser conforme definição dada pela SECAP.
5.11. É vedado ao aluno ter qualquer tipo de material guardado em local
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diferente do alojamento de alunos ou seu carro próprio; 5.12. A troca do traje civil pelo uniforme e vice-versa deverá ser feita no
respectivo alojamento, quando for o caso; 5.13. A segurança dos objetos guardados nos alojamentos caberá ao aluno. 5.14. Os alunos poderão utilizar os serviços da cantina, durante os intervalos
das instruções; 5.15. A alimentação ficará por conta do aluno. 5.16. Não será permitido que o aluno dispensado das atividades do curso,
circule em vias publicas ou em locais públicos, com o uniforme nos padrões estipulados para as instruções. O militar deverá sair da ABM usando o uniforme regulamentar com as devidas identificações ou em trajes civis.
5.17. Para ligações telefônicas os alunos poderão utilizar o telefone público próximo ao Corpo da Guarda em horários que não prejudiquem a instrução;
5.18. Os alunos só serão chamados para atender telefonemas durante a instrução em caso de extrema necessidade. Isso deve ser avisado aos familiares;
5.19. O porte e o uso de telefone celular e aparelhos tocadores de áudio durante as instruções estarão expressamente proibidos, ficando o mesmo restrito a ser utilizado nos alojamentos. A mesma observação valerá para as viagens, visitas e estágios.
5.20. Não será permitido aos alunos o emprego de máquinas fotográficas ou filmadoras de qualquer tipo em nenhuma atividade do curso. Este tipo de trabalho será executado pela Eq Instr, nos momentos oportunos.
5.21. O porte de arma de fogo durante o período das atividades do curso estará expressamente proibidos.
5.22. O aluno não poderá fumar e nem portar cigarros ou qualquer outro tipo de produto fumável quando em atividades inerentes ao curso.
5.23. Os alunos estarão proibidos de transitar nas áreas onde se localizam o Comando e as Seções Administrativas da ABM, salvo quando acompanhado de algum instrutor ou monitor.
5.24. Os alunos do CPCIF só poderão transitar no pátio D. Pedro II correndo. 5.25. Os problemas administrativos dos alunos serão encaminhados pelo
Coordenador do curso ao Comando da ABM. Não é permitida a ligação direta do aluno com a administração. As solicitações deverão ser encaminhadas ao Coordenador através do “xerife”
5.26. Em quaisquer situações, o aluno deverá estar em condições de proferir a Oração e os Teoremas do Combatente Florestal.
5.27. Além dessas orientações os alunos deverão observar as normatizações previstas no RESIOBOM, NGA da CEBM e ABM, Regulamento de Uniformes do CBMGO e no REDCBMGO.
6. DIVERSOS
6.1. Oração do Combatente Florestal Senhor! Vós que protegeis os seres da floresta, Vós que fazeis crescer as plantas e os animais, Façais com que ostentemos em nosso peito, A chama viva de ser um Combatente Florestal.
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Dai-nos Senhor! A perseverança para sobrepujarmos o nosso inimigo, Vivacidade e astúcia para dominá-lo, Garra e a coragem para combatê-lo. Obrigado oh Deus! Por nunca nos abandonar perante o fogo, Que tão implacavelmente destrói a vida. Porém, Se um dia viermos a perecer No cumprimento do nosso dever, Que o façamos, Com a dignidade de um Combatente Florestal. Florestal! Autor: Desconhecido 6.2. Teoremas do Combatente Florestal
I. “Só voltamos de um combate, depois de extinto o incêndio, ou só
quando restarem as cinzas.” II. “Como um falcão, somos predadores diurnos e precursores da
prevenção, do salvamento e do combate.” III. “O melhor remédio para a tristeza é a oração do Combatente Florestal.” IV. “Aprender a suportar o desconforto e a fadiga do treinamento
continuado, é a única coisa de que a mente de um Combatente Florestal nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”.
V. “Um Florestal é um homem sapiente para suportar as agruras de um ambiente silvestre, onde um ser humano comum não possa sobreviver”.
VI. “Diante do Combate hostil, a rusticidade e a rispidez do treinamento fazem a diferença.”
Autor: adaptado por 1º Ten BM QOC / 97 – CBMERJ Feliciano Francisco Suassuna
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ANEXO D – FICHA DE MATRÍCULA
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
ABM - CURSO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL
FICHA DE MATRÍCULA
1. Dados do Candidato:
Nome Nome de Guerra
Foto 3x4 - Digitalizada
Posto ou Graduação Unidade de Origem
CPF RG/Órgão Expedidor Matrícula Funcional
Banco Agência Conta Corrente
Data de Nascimento Naturalidade Estado Civil
TS e FRH Nome do Conjugue
Fone Residencial Fone Celular E-mail
Endereço
Data de incorporação Classificação Geral no CBMGO
Formação Acadêmica (Especificar os cursos)
Alergias Peso Altura
2. Informações Gerais:
COMPORTAMENTO: Bom Ótimo Excelente
MENÇÃO OBTIDA NO ÚLTIMO TAF: I R B MB E
O MILITAR ESTÁ SUB-JÚDICE, SUBMETIDO À SINDICÂNCIA, PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR OU CONSELHO DE DISCIPLINA?
Sim Não
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO QUE POSSUI:
ROMANEIO
Calça nº Gandola nº Camiseta
(P, M, G, GG)
Gorro (nº igual ao da
boina) Coturno nº
O MILITAR VAI PRECISAR FICAR ALOJADO NA ABM DURANTE O CURSO?
Sim Não
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