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Edição 01 ‐ Janeiro
Manoela Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3915-8603 - Belo Horizonte/MG Balança Comercial
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Exportações
As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$7,3 bilhões, resultado importante frente às dificuldades econômica enfrentadas, no ano de 2015. A China manteve-se como o principal destino das exportações, somando US$900 milhões , recuo de 6,27% da receita, comparado com 2014.
O grupo Café e seus derivados foi o responsável por manter aquecidas as negociações, com a venda de US$3,6 bilhões e 20,7 milhões de sacas, o que representou 50,25% de todo o agronegócio comercializado. A Alemanha permaneceu na liderança das compras do café com US$ 794,8 milhões, seguido dos Estados Unidos US$734,0 milhões e Itália US$382,8.
O complexo soja ocupou o segundo lugar no ranking dos produtos mais vendidos, alcançando US$861,6 milhões, seguido do Complexo Sucroalcooleiro US$834,9 milhões em terceiro, Carnes US$785,2 milhões em quarto e Produtos Florestais US$532,3 milhões em quinto.
Importações
As importações de produtos do agronegócio somaram US$ 425,6 milhões, recuo de 16,6% em comparação ao montante de 2014. As compras externas do setor representaram 4,9% das importações de todos os setores da economia mineira. Os principais mercados de origem dos produtos desembarcados em Minas Gerais foram: Argentina, Paraguai e Itália. As vendas argentinas recuaram 22,0% e atingiram US$ 105,8 milhões. Os principais produtos advindos desta parceria continuaram sendo o chocolate e o trigo.
O grupo “Cereal e Preparações a Base de Cereais” foi o principal grupo de produtos importados por Minas Gerais, com valor de US$86,4 milhões. Em sequência, configuraram: “Cacau e Derivados”, com montante de US$ 77,8 milhões; “Produtos Florestais” (papel, madeira, celulose e borracha natural), com valor de US$ 40,3 milhões; e “Pescados”, com montante de US$ 29,3 milhões, incremento de 9,7%, beneficiado pelo aumento das compras de peixes chilenos.
Saldo da balança comercial
A diferença entre as exportações e as importações do agronegócio de Minas Gerais foi de US$6,9 bilhões, retração de 9,24% ante o valor apurado em 2014.
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Agroclimatologia
Reinaldo Nunes de Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (38) 3223-2130 – Montes Claros/MG ALGODÃO
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A cotação do algodão em pluma fechou o ano de 2015 em alta de 34,37% em relação ao encerramento do
ano anterior, e 1,12% superior aos preços praticados no mesmo período do mês passado. Desta forma, o
preço médio de comercialização no atacado em São Paulo foi de R$74,95/@ na ultima semana do ano.
A variação positiva dos preços do algodão está atrelada a alta depreciação cambial, visto que, a moeda
americana era negociada a R$2,66 na safra passada e atualmente, supera a casa dos R$4.
Quanto ao mercado externo, os preços reagiram de maneira negativa ao fortalecimento do dólar nos
mercados mundiais. Assim, a média de preços negociados na Bolsa de Nova York na última semana do
mês anterior, apresentou uma variação negativa de 3% saindo da faixa de US 63,94 Cents/lbs para o valor
atual de US 62,03 Cents/lbs.
Com relação a atual situação das lavouras brasileiras, no estado de Mato Grosso, maior produtor
brasileiro, o plantio de algodão previsto para o início de dezembro ainda não atingiu as metas previstas
devido aos efeitos do “El Niño” (fenômeno natural que provoca o aquecimento das águas do oceano
Pacifico), que tem interferido na distribuição das chuvas retardando o plantio. O mesmo tem acontecendo
nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. Na região Sudeste a área de cultivo de algodão em Minas
Gerais, teve início desde o dia 20 de novembro, quando se encerrou o período de vazio sanitário. As
áreas de cultivo ainda não estão totalmente definidas em razão do atraso do plantio da safra verão e da
insegurança relacionada ao comportamento do mercado. No momento trabalha-se com uma área plantada
de 19 mil hectares, e um incremento previsto de 1,1% em relação ao observado no exercício anterior. Para
o Norte de Minas a seca que avança para o quinto ano tem prejudicado o plantio e redução drástica da
área da atual safra.
Atualmente, o atraso no ritmo de plantio das diversas regiões está associado à necessidade que o produtor
tem de ajustar as fases finais do ciclo da cultura ao período de menor índice de chuvas, evitando assim,
perdas em termos de quantidade e qualidade da pluma na hora da colheita.
Tendência
Passado os feriados de final de ano as indústrias têxteis brasileiras começaram a reagir de forma positiva
quanto ao interesse de reposição dos estoques de matéria prima, pressionando dessa maneira, os preços
internos da pluma, uma vez que com a valorização do dólar, a importação não é vantajosa para as
indústrias do país.
Desta forma, as cotações do preço do algodão no mercado interno, apresentaram as seguintes variações
nas principais regiões produtoras, segundo dados da CONAB.
Região Cotação Pluma R$1,00/@ Variação(%)
Mês Anterior Mês Atual
São Paulo SP 74,12 74,95 1,12
Rondonópolis MT 70,41 71,79 1,92
Unaí MG 74,40 74,68 0,37
Barreiras BA 76,06 76,84 -1,63
L.E. Magalhães BA 76,06 76,84 -1,63
6
.
José Alberto de Ávila Pires E-mail: [email protected] Fone: (031) 3349 8116 / Belo Horizonte - MG BOI
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PRESSÃO DE BAIXA
O mês de dezembro/2015 foi marcado por uma pressão de baixa para os preços da arroba do boi gordo
nas regiões do Triângulo Mineiro (Iturama, Ituiutaba, Uberlândia e Uberaba) e Alto Paranaíba (Patos de
Minas). Nestas regiões, cotações de R$134, /137,00 por arroba. Nas demais regiões de Minas Gerais,
preços estáveis entre R$140,00 e R$146,00, segundo o levantamento da EMATER/MG. Outras
informações do dia 16 de dezembro/2015. Segundo o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada) – ESALQ /USP, Piracicaba, São Paulo, “as cotações da arroba seguem pressionadas
neste mês. O interesse de frigoríficos na compra diminuiu, especialmente para abate em dezembro, visto
que parte das unidades já havia preenchido as escalas com animais obtidos via contrato. Assim,
pecuaristas com maior urgência de venda aceitam negociar a valores menores, aumentando a dispersão
entre os preços mínimos e máximos. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (Estado de São
Paulo) fechou a R$ 145,35, baixa de 1,94% na parcial do mês”. (Gráfico 1)
Para SAFRAS & Mercado, “o mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços acomodados. A
perspectiva é pela queda dos preços de balcão no curto prazo. Essa situação ainda é um desdobramento
do confortável posicionamento das escalas de abate, resultando em um comportamento pouco agressivo
dos frigoríficos na compra de gado. Cotações a prazo (30 dias): São Paulo, R$146, /148,00; Minas Gerais,
em Uberaba e Ituiutaba, R$144,00; Goiás e Mato Grosso do Sul, R$134, /136,00 e Mato Grosso, R$128,
/130,00.
BEZERRO DE CORTE
O Indicador de Preço do Bezerro de Corte ESALQ/BM&FBovespa (bezerro desmamado, macho, nelore,
com idade entre 8 e 12 meses, peso vivo médio de 190 kg) é uma média aritmética dos preços do bezerro
nas principais regiões produtoras do estado do Mato Grosso do Sul, sendo o animal cotado em reais por
Jan. / 14Fev.
Mar.Abr.
Mai.Jun.
Jul.Ago.
Set.Out.
Nov.Dez.
Jan. / 15Fev.
Mar.Abr.
Mai.Jun.
Jul.Ago.
Set.Out.
Nov.Dez. / 15
110
115
120
125
130
135
140
145
150
GRÁFICO 1 - COTAÇÕES ARROBA BOI GORDO - 2.014 / 2.015
Indicador Preços Boi Gordo ESALQ / BM&FBovespa (Estado de São Paulo)
MÊS / ANO
R$ /
AR
RO
BA
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cabeça, diariamente. O Gráfico 2 mostra a evolução dos preços deste bezerro, em 2014/2015, e a cotação
média em dezembro/2.015, de R$1.330,00.
MILHO GRÃO
O milho grão é o principal componente da ração concentrada e das silagens utilizadas na engorda de
bovinos em confinamento. E os preços do milho no Brasil tiveram uma forte alta em 2015, impulsionada
pelas exportações. Em dezembro a cotação média mensal do Indicador Milho ESALQ/BM&FBovespa,
(base Campinas–SP) apresentou uma cotação média mensal de R$35,55/saca de 60 kg, uma alta de
41,15% em relação ao valor de R$25,03 de junho/2.015 – Gráfico 3.
Mantidos as a preços de R$35, / 40,00 para a cotação do milho em 2016, os custos da engorda de bovinos
em confinamento deverão ter um forte impacto negativo. O que poderá comprometer a produção de carne
bovina durante o ano de 2016.
Jan. / 14 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. / 15 Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. / 15800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
GRÁFICO 2 - COTAÇÃO BEZERRO DE CORTE NELORE - 2.014 / 2.015
Indicador Preço Bezerro Corte Nelore ESALQ/BM&FBovespa (Estado Mato Grosso do Sul)
MÊS / ANO
R$
/ B
eze
rro
JAN / 15 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET 0UT NOV DEZ / 1524
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26
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GRÁFICO 3 - COTAÇÕES MILHO GRÃO SACA 60 KG
Indicador Milho ESALQ/BM&FBovespa (Base Campinas - São Paulo)
MÊS / ANO
R$ /
SA
CA
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Bernardino Cangussu Rodrigues Email: [email protected] Fone: (31) 3349-8206/ Belo Horizonte - MG
Café
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE divulgou a sua primeira previsão de safra de 2016
indicando uma alta de até 12% na produção total de café em relação ao ano anterior. O incremento deve
ser em função de maiores produções de arábica em Minas Gerais e São Paulo, em função da regularidade
e volume das chuvas até o momento e a intensificação dos tratos culturais, que foram afetados por 02
anos de secas.
A safra foi estimada em 49,7 milhões de sacas de 60 Kg
Em Minas Gerais a previsão para 2016 é uma safra de 26,8 milhões de sacas do café arábica, 21,4%
superiora a safra de 2015. Caso se concretize esta previsão o estado colherá uma de suas maiores safras.
Estados que sofreram mais com a estiagem Bahia e Espirito Santo e o Paraná com excesso de chuvas
deverão apresentar queda de produção.
Minas Gerais sinaliza um bom ano de chuvas o que aliado a tratos culturais possibilitará ao produtor uma
expectativa de melhora. A forte especulação do setor quanto a safra brasileira tem sido um problema para
os preços, já que o mercado visualizando safras altas tende a retrair suas compras.
Para o Café conillon (Coffea canephora), a previsão do IBGE diverge da informação das cooperativas dos
produtores do Espirito Santo, que prevê queda acentuada na produção em função da estiagem. O IBGE
prevê uma safra de 11,4 milhões de sacas, aumento de 3,3% em relação a 2015.
De acordo com a Somar meteorologia, o El Niño somente deve enfraquecer a partir de junho, com a
chegada do inverno.
Produção de Café no Brasil
A OIC estima que produção mundial de café 2015/2016 aumentará 1,4% com uma previsão de colheita de
143,4 milhões de sacas sendo que o café arábica responderá por 84,3 milhões de sacas.
A produção colombiana continua a subir com uma previsão de 13,5 milhões de sacas, fruto de um vigoroso
programa de renovação de lavouras.
Um aumento da produção vietnamita para 27,5 milhões de sacas é estimado para o atual ano-safra, mas o
pais costuma ter dados conflitantes e subestimados para sua safra.
Em 2015 os principais importadores de café do Brasil foram os Estados Unidos com 7.898 mil de scs,
seguido da Alemanha, Itália, Japão e Bélgica, que respondem por 60% da compra do café brasileiro.
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O ano de 2015 apresentou resultados menores que 2014 seja na receita como no volume exportado.
Receita x Volume
O dólar mais valorizado torna o café brasileiro mais competitivo e amplia sua competitividade no mercado
mundial.
Para a indústria nacional, a menor produção de conilon afeta bastante a formação dos preços, pois é a
base de muitos blends.
O café arábica tipo 6 aumentou em media 2,7%, para R$ 503,00/saca em Dezembro/2015, enquanto o
café conilon variou 26,8%, para R$ 361,00/saca, no ano (dados do Informe Estatístico, do DCAF-MAPA).
Segundo a ABIC, pesquisas na cidade de São Paulo, de Janeiro a Dezembro/2015, os preços dos cafés
Tradicionais, nas prateleiras do varejo, subiram 16,1%, para R$ 16,17/kg, enquanto os cafés Gourmet
aumentaram 0,3%, alcançando R$ 48,66/kg em média.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estima que o consumo mundial alcance 148,26
milhões de sacas em 2016.
De acordo com a ABIC, o consumo de café no Brasil mostrou um acréscimo em 2015. Aumentando 0,86%
e chegando a20,508 milhões de sacas. O consumo per capita também aumentou ligeiramente, passando a
4,90 kg/habitante/ano de café torrado e moído (6,12 kg de café verde em grão), o equivalente a 81
litros/habitante/ano. Para 2016 a expectativa é atingir 21 milhões de sacas.
Espera-se que em 2016 os cafeicultores possam recuperar parte dos prejuízos acumulados, e com a
volatilidade política e econômica do país, a gestão da propriedade passa a ser decisiva, o produtor não
poderá cometer erros, seja no campo agronômico ou na área econômica, conhecendo novas modalidade
de vendas e buscando mercados mais atrativos como cafés de qualidade e certificados.
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Setor aposta em exportação para sustentar preço em 2016
A oferta de suínos deve iniciar 2016 relativamente alta, ao passo que a demanda doméstica pode não
reagir na mesma intensidade – projeções apontam piora na economia nacional. Assim, tudo indica que a
“saída” estará, mais uma vez, nas exportações, e o câmbio deve continuar “aliado”. Estimativas
compiladas pelo relatório Focus, do Banco Central, apontam dólar acima de R$ 4,00 em 2016.
Conforme projeções do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os embarques
brasileiros de carne suína devem crescer 2,7% em 2016 (ou 15 mil toneladas equivalente-carcaça) frente à
quantidade estimada para 2015, chegando a 580 mil toneladas em equivalente-carcaça. Esse percentual
de aumento está no intervalo estimado pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) tanto para
as exportações como para a produção nacional, entre 2% e 3%.
A relação entre o Brasil e a Rússia, principal compradora da carne brasileira, se apresenta estável, e
acordos comerciais firmados entre esses países desde 2014 favorecem boas perspectivas para as vendas
nacionais da carne suína, ao menos no médio prazo.
Ao mesmo tempo, a suinocultura brasileira segue em busca de novos compradores e da ampliação dos
mercados já existentes. A grande aposta é a China, que habilitou em 2015 novas plantas brasileiras para
importação de produtos nacionais. O setor também tem boas expectativas quanto à abertura da Coreia do
Sul, Austrália e Nova Zelândia, conforme divulgado pela ABPA.
Já no mercado doméstico, não há fundamentos de recuperação da demanda no curto prazo. Do total de
carne suína comercializada no País, predominam produtos industrializados, mais suscetíveis a restrições
de renda da população, ou seja, de alta elasticidade-renda. Por outro lado, os preços da carne bovina
podem estimular o consumo da suína in natura, junto com o frango.
Do lado da oferta, a perspectiva de aumento se baseia principalmente na expansão do rebanho ocorrida
ainda em 2014, de 3,2% em relação a 2013, que totalizou 37,9 milhões de cabeças – em 10 anos, houve
aumento de 14,6%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O volume de
fêmeas cresceu 3% também de 2013 para 2014, chegando a 4,7 milhões de cabeças. Conforme agentes
do setor, a percepção é que em 2015 o abate de matrizes não teria sido elevado, reforçando a perspectiva
de maior oferta.
Segundo estimativas do USDA, a produção brasileira de carne suína em 2016 pode totalizar 3,51 milhões
de toneladas em equivalente-carcaça, ante as 3,45 milhões de toneladas esperadas para 2015.
Assim, o suinocultor, especialmente o independente, deve se atentar à pressão que poderá vir das
indústrias focadas no mercado doméstico e também do setor de grãos, que pode seguir firme em suas
exportações e, portanto, ter seus produtos valorizados. Já o produtor integrado tem o guarda-chuva das
agroindústrias ao menos para driblar alguns problemas.
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Preço recebido pelo produtor R$/Kg sem ICMS
Estado Valor a vista Valor mínimo Valor máximo Var./dia
14/01/2016 MG 4,29 4,14 4,38 -0,42
14/01/2016 PR 3,45 3,18 3,78 -0,24
14/01/2016 RS 3,32 3,11 3,72 -0,78
14/01/2016 SC 3,34 3,12 3,51 -0,32
14/01/2016 SP 4,04 3,92 4,16 0,05
Fonte: CEPEA
Preços da Carcaça Comum
Média Va Var/dia r./dia
14/01/2016 5,94 0,00
13/01/2016 5,94 -1,00
12/01/2016 6,00 0,02
11/01/2016 6,00 0,49
08/01/2016 5,97 -0,82
Fonte: CEPEA
Negociado no Atacado São Paulo com ICMS
15
Georgeton S. R. Silveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG TOMATE
16
COMPORTAMENTO
No mês de dezembro de 2015, devido a greve dos funcionários da Ceasaminas, não foi possível avaliar
os preços médios da caixa de tomate tipo AA e A Longa Vida e Santa Clara.
Na Ceasa Campinas, os preços médios do tomate comercializado no atacado foi de R$100,00 a caixa de
20 Kg, sendo estes valores referentes à primeira semana de janeiro.
Segundo pesquisa de preços realizada no varejo pela Ceasaminas do dia 06/01 a
08/01/2016 os valores do quilo do tomate in natura praticados nos hipermercados e supermercados da
grande BH, obtiveram um preço médio de R$7,32 e nos sacolões foi de R$ 5,82 sendo o preço médio no
varejo de R$ 6,40. No atacado, no mesmo período, o preço pago pelo quilo foi de R$ 2,81. O preço no
varejo em relação ao atacado obteve uma variação de127,80%. Portanto a caixa de 20 kg vendida no
atacado neste período, em média por R$56,20, foi revendida no varejo em média por R$ 128,00.
Os preços observados no MLP do entreposto da Ceasaminas em Contagem, no ano de 2015, obtiveram a
maior cotação no mês de maio, com a caixa de 20 kg sendo vendida em média a R$ 61,00 e o menor valor
observado foi em outubro, quando o valor médio da caixa foi de R$ 16,00, sendo a que média anual da
caixa foi fechada em R$ 30,62 (veja gráfico).
TENDÊNCIAS
A tendência para janeiro é que os valores se mantenham na faixa de R$ 2,00 a R$ 3,00 o quilo do tomate
a ser vendido no atacado. Estes valores cobrados no atacado estão relacionados com a menor oferta,
devido ao período de entressafra da cultura. No mês de janeiro não há expectativa de aumento exagerado
nos preços no atacado, pois a menor oferta é controlada pela menor demanda do produto, ocasionado
pelo período de férias escolares e regulamentares, onde há redução da procura pelo produto.
Veja no gráfico abaixo, o comportamento dos preços médios pagos no atacado, na caixa de 20 Kg de
tomate, na Ceasaminas entreposto de Contagem até o mês de dezembro de 2015:
17
31
JaneiroFevereiro
MarçoAbril
Maio Junho
JulhoAgosto
SetembroOutubro
NovembroDezembro
Média Anual
0
10
20
30
40
50
60
70
Meses
Pre
ço/c
aix
a d
e 2
0kg