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PUB Edição 995 Ano XIX 2 de abril de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Estrada Sertã-Oleiros Mais de 2 mil idosos vivem sozinhos ou isolados Página 5 Castelo Branco Castelo Branco Criminalidade violenta aumenta 30% Página 3 Idanha-a-Nova Festival dos Espargos, Criadilhas e Tortulhos anima Alcafozes Página 7 Último troço abre em breve ao tráfego Página 15 Castelo Branco tem de “ ganhar a corrida aos empresários Entrevista PUB Castelo Branco 35 mil motociclistas a caminho da cidade Página 5 Foto: amec-moto.blogspot.pt A primeira grande entrevista de Paulo Moradias, candidato do PSD à Câmara Municipal de Castelo Branco. Páginas 12 e 13 Vila de Rei Festival do Bacalhau e do Azeite repete sucesso Página 17 Ganhe bilhetes para o concerto dos Deolinda Página 20

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Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 1·

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Edição 995 • Ano XIX • 2 de abril de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Estrada Sertã-Oleiros

Mais de 2 mil idosos vivem sozinhos ou isolados

Página 5

Castelo Branco

Castelo BrancoCriminalidade violenta aumenta 30%

Página 3

Idanha-a-NovaFestival dos Espargos, Criadilhas e Tortulhos anima Alcafozes

Página 7

Último troço abre em breve ao tráfego

Página 15

Castelo Branco tem de “ganhar a corrida aos empresários”

Entrevista

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Castelo Branco

35 mil motociclistas a caminho da cidade

Página 5

Foto: amec-m

oto.blogspot.pt

A primeira grande entrevista de Paulo Moradias, candidato do PSD à Câmara Municipal de Castelo Branco. Páginas 12 e 13

Vila de ReiFestival do Bacalhau e do Azeite repete sucesso

Página 17

anima Alcafozes Página 15

Festival do Bacalhau e do Azeite repete

Página 17

Ganhe bilhetes

para o concerto

dos DeolindaPágina 20

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 2· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque Destaque

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As DeclaraçõesAs DeclaraçõesDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Tese de doutoramento de docente do IPCB

Estudo avalia estilos e estratégias de aprendizagem e a inteligência emocional dos alunos

A tese de doutoramen-to de um docente da Escola Superior de Educação de Castelo Branco conclui que existem diferenças signifi-cativas nos estilos e nas es-tratégias de aprendizagem utilizados pelos alunos do ensino superior, quer ao ní-vel do género quer ao nível dos vários tipos de curso que frequentam.

O trabalho de Paulo Silveira pode, contudo, ter aplicações a vários níveis. Uma delas, já a ser estuda-da, é a utilização de um dos questionários usados no estudo “como prova rápida a aplicar a passageiros de voos comerciais para uma possível deteção de atenta-dos terroristas”, adianta o investigador.

Paulo Silveira con-cluiu, no dia 21 de março, na Universidade de Sala-manca, o doutoramento com a apresentação da tese “Análise multivariante da

relação entre Estilos/Es-tratégias de Aprendizagem e Inteligência Emocional em alunos do Ensino Supe-rior”.

Este estudo foi dese-nhado para avaliar e ana-lisar os estilos de aprendi-zagem, as estratégias de aprendizagem e a inteligên-cia emocional dos alunos das seis escolas do Institu-to Politécnico de Castelo Branco. Para o efeito, fo-ram utilizados métodos es-tatísticos tradicionalmente utilizados em contextos di-ferentes, que, pela primeira vez, foram usados em psi-cologia.

A investigação per-mitiu ainda “validar os questionários CASVI, que avalia a inteligência emo-cional, e ACRA, que avalia estratégias de aprendiza-gem, utilizados pela primei-ra vez em Portugal para a população de estudantes do ensino superior”.

Aplicação na deteção de possíveis ataques terroristas

Na sua tese, Paulo Silveira apresenta, igual-mente, “sugestões de simplificação dos quatro

questionários utilizados (TMMS e CASVI para avaliar inteligência emocio-nal, CHAEA para avaliar estilos de aprendizagem e ACRA para avaliar estraté-gias de aprendizagem) por eliminação de questões ou

categorias de resposta que não aportam informação significativa, o que facilita utilizações futuras”.

É esta simplificação que permitirá, por exemplo, utilizar um dos questioná-rios na deteção de possíveis

ataques terroristas, aplican-do como prova a passagei-ros de voos comerciais.

Para Paulo Silveira, que estudou 1785 alunos, no ano letivo de 2009/10, “este trabalho surgiu num período em que estávamos imersos no processo de mudança em direção a Bo-lonha, e que visa colocar o aluno no centro do proces-so de ensino-aprendizagem, focalizando os estudos nas competências que devem ter os recém-licenciados, potenciando o saber fazer do estudante”.

Neste novo contexto, “em que a palavra ensino dá lugar à palavra apren-dizagem”, o investigador concluiu que “existem di-ferenças significativas nos estilos e nas estratégias de aprendizagem utilizados pelos alunos, quer ao nível do género quer ao nível dos vários tipos de curso que frequentam”. ■

Paulo Silveira é docente do IPCB

GNR diz que “casos pontuais” explicam fenómeno

Castelo Branco é o segundo distrito onde mais aumentou a criminalidade violenta

Com um aumento de 32,4%, Castelo Branco é o segundo distrito onde mais cresceu a criminalidade grave e violenta, em 2012, revela o mais recente Rela-tório Anual de Segurança Interna (RASI), divulgado na semana passada. Guar-da, com 43,8%, lidera este indicador.

Na conferência de im-prensa de apresentação dos dados, o secretário-geral do Sistema de Segurança In-terna, Antero Luís, atribuiu o aumento da criminalida-de no Interior à "mobilida-de", à "facilidade de deslo-cação no país" e ao facto de a população na região ser "frágil e idosa" e, portanto, mais vulnerável ao crime.

O documento, que compara dados de 2012 com 2011, indica, aliás, que a criminalidade vio-lenta também subiu signi-ficativamente nos distritos de Leiria (18,2%), Coim-bra (15,7%) e Portalegre (15,1%).

Ainda assim, no geral, a criminalidade violenta e grave desceu, no ano passa-do, 7,8% face a 2011. Lis-boa (com menos 12,5%), Porto (menos 0,06%) e Se-túbal (menos 15,8%) con-centram, no seu conjunto, 71% deste tipo de crimina-lidade.

Apesar do distrito de Castelo Branco registar a segunda maior subida per-centual de criminalidade violenta entre 2011 e 2012, o comandante distrital da GNR realça que o distrito continua a ser das regiões mais pacatas do país,

O número de crimes violentos no distrito subiu de 102 para 135, sendo que só quatro distritos têm me-nor número de ocorrências neste capítulo: Bragança (61), Guarda (105), Vila Real (114) e Beja (125).

Oliveira Gonçalves, comandante distrital da GNR, acredita que "não há razão para grande pre-ocupação", referindo que o aumento aconteceu devido a "casos pontuais" e não a uma "tendência de cresci-mento dos crimes".

"Felizmente, não há muitas situações violentas, como assaltos a postos de combustível ou a ourivesa-rias, pelo que quando há algum caso faz disparar as estatísticas", referiu.

Aquele responsável admite que parte dos cri-mes a mais possam ter sido feitos por grupos de outras zonas do país, "que fazem incursões pelas regiões do interior".

Os dados do RASI fo-ram apresentados no final

de uma reunião do Conse-lho Superior de Segurança Interna, realizada na se-mana passada, em Lisboa, presidida pelo primeiro--ministro, Pedro Passos Coelho.

Roubos duplicam num ano

A GNR de Castelo Branco registou um au-mento de 4,6 por cento da criminalidade total no distrito, entre 2011 e 2012 (4065 e 4253 crimes, respe-tivamente).

Aumentaram sobretu-do os crimes de desobedi-ência, contra o património (danos e furtos) e os roubos e crimes com coação sobre funcionários. Nestes dois últimos casos, considera-dos crimes violentos, os indicadores revelam que duplicaram número de ocorrências registadas pela GNR.

Entre 2011 e 2012, os roubos aumentaram de 15 para 31 e os crimes com coação sobre funcionários aumentam de 9 para 18.

Os dados foram apre-sentados por ocasião das comemorações do Dia da Unidade do Comando Ter-ritorial de Castelo Branco, assinalado na quarta-feira, dia 27 de março. ■

Foto: cister.fm

Vila de Rei

Presidente da Câmara vai a julgamento a 15 de abrilO Tribunal da Sertã

marcou para 15 de abril o julgamento da presidente da Câmara de Vila de Rei, Irene Barata, de um verea-dor e de outros três argui-dos, informou fonte daque-le organismo judicial.

Todos os arguidos são suspeitos de ilegalidades em processos de obras que remontam a 2003.

O julgamento chegou a estar marcado para 14 de fevereiro, mas foi adiado sem data definida na altura.

Fonte do Tribunal da Sertã disse hoje à agência Lusa que a primeira sessão do julgamento está agora marcada para a 15 de abril, às 10:00, dois meses depois da data inicial.

A autarca foi acusada pelo Ministério Público de dois crimes de prevarica-ção, um de peculato e três de crimes de falsificação de documentos agravada (dois dos quais na forma conti-nuada).

O vereador Paulo Cé-

sar Luís é acusado de dois crimes de prevaricação e dois de falsificação, assim como um engenheiro mu-nicipal, Luís Lopes.

O Ministério Público atribui ainda um crime de prevaricação e outro de falsificação ao fiscal muni-

cipal José Conceição e da mesma forma ao engenhei-ro Jorge Miguel.

A acusação do Ministé-rio Público relata três casos de alegadas irregularidades.

Um deles diz respeito ao licenciamento de anexos habitacionais da Casa do

Idoso da Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila de Rei, instituição dirigida pela au-tarca desde 1998.

Os arguidos são acusa-dos de forjar documentos de obras que afinal já esta-vam feitas, mas sem licen-ça.

Noutro caso, Irene Barata e o vereador Paulo César Luís são acusados de favorecer o Centro de Dia Família Dias Cardoso através da mobilização de recursos do município para obras e ao encarregar o en-genheiro municipal Luís Lopes (outros dos arguidos) da realização de projetos.

Há ainda um caso em que Irene Barata é acusada de peculato e falsificação, ao autorizar o município a suportar 27 mil euros com obras feitas pela Escola Prática de Engenharia de

Tancos em terrenos da mes-ma instituição.

A autarca, de 69 anos, foi eleita em 2009 para o sexto mandato pelo PSD como presidente da Câma-ra de Vila de Rei e está im-pedida de se recandidatar ao cargo pela lei de limita-ção de mandatos.

O processo passou pela fase de instrução, em que o juiz Telmo Alves concluiu "haver indícios suficientes" para o processo avançar para julgamento, tal como proposto pelo Ministério Público. ■

Num comunicado distribuído a 30 de outu-bro de 2012, cinco dias depois de conhecida a decisão de ir a julgamen-to, Irene Barata falou em seu nome e dos arguidos: "Ninguém lucrou, seja

o que for, com aquilo de que somos acusados".

A autarca disse estar a ser alvo de uma ten-tativa de denegrir a sua imagem e diz ter sempre agido em prol do "bem comum". ■

Autarca diz ser alvo de tentativa de denegrir a sua imagem

Irene Barata preside à Câmara de Vila de Rei

Passada a Páscoa é hora de meditar no que foi dito na Se-

mana Santa. Desde o blog do Presidente da República que deu acordo de si, com as ideias que anda a trans-mitir nas visitas às fábricas, enquanto as vão havendo, à entrevista manhosa, pelo personagem, e pouco opor-tuna, pelo reduzido tempo de nojo, e às declarações, não do Bispo Torgal Ferrei-ra, mas de D. Jorge Ortiga.

Que a fatura despesis-ta do país começou ainda na governação do nosso atual Presidente, ainda está na memória de todos. Que foi bem secundada por um Guterres sempre a bater com a mão no peito, mas sem olhar para o pântano que ia criando, também é verdade. Que os lideres sociais-democratas pouco aqueceram o lugar, mas mesmo assim cometeram alguns deslizes, ainda deve ir à colação. Mas que o an-terior Governo nos deixou em autêntica bancarrota é um facto insofismável.

A RTP conseguiu,

com esta entrevista ao an-tigo senhor, bater vários recordes de audiência. Não só pela publicidade feita, pela surpresa como surgiu e, porque não dizer, pelo brilho mediático do entre-vistado. Os jornalistas fo-ram enrolados pelo muito traquejo deste senhor com a comunicação social. Divertiu-se a tentar justi-ficar várias medidas, sem nunca lhe terem pergunta-do como deram à luz tan-tas fortunas e tantos casos de polícia. Fez querer que o com seu PEC IV nunca os portugueses seriam tão profundamente roubados, mas não lhe foi questiona-do porque durante tempo alimentou guerras com áreas profissionais, dos quais apenas os professores surgiram como elementos perniciosos da sociedade. Não falou mal dos atuais governantes, a não ser do Presidente. Quanto ao seu

partido, sem dar argumen-tos para a moção de cen-sura, começa a dar força aos seus correligionários. Seguro que se ponha a pau que, pelo início, o passeio não vai ser nada calmo. Mas, apesar das suas falas mansas, continua a não nos convencer.

Já D. Jorge foi, não acutilante, mas objeti-vo. Não querendo servir de bandeira para causas politicas, não deixou de chamar a atenção para aquilo com que todos os dias é confrontado. E a sua conclusão, e crítica mais profunda, vai para a incompetência da classe politica e para o monopó-lio dos bancos. Histórias mal contadas, corrupções, depressões, astrologia e frigoríficos vazios são as realidades com que vamos vivendo. Temos dúvidas é que a Igreja só por si nos salve… ■

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 4· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 5·

POR TIAGO CARVALHO

Castelo Branco vai acolher este fim de semana, dias 6 e 7 de abril, as come-morações do Dia Nacional do Motociclista.

Os festejos, que de-correm no campo da fei-ra, iniciam-se no sábado com animação musical ao longo da tarde e noite, e prosseguem domingo com uma procissão de andores e santos padroeiros, acom-

panhados pelas bandeiras e estandartes de moto clu-bes de todo o país e de uma missa solene.

São esperados entre 30 a 40 mil motociclistas por-tugueses e estrangeiros nes-te evento, de acordo com a organização, composta pela Federação de Moto-ciclismo de Portugal, em parceria a Câmara de Cas-telo Branco e o Moto Clube “Tuku Tuku”.

“A cidade vai encher-se

de motociclistas no domin-go, pelo que contactámos a Associação Comercial de Castelo Branco para sen-sibilizar os empresários da restauração para abrirem os espaços que normalmente estão fechados nesse dia”, disse ao POVO DA BEIRA o presidente do moto clube albicastrense, Luís Ribeiro.

O momento alto das comemorações está mar-cado para domingo, pelas 14h30, com a saída da pro-cissão dos andores e ban-deiras dos moto clubes par-ticipantes, desde a Sé até ao campo da feira, com acom-panhamento da Charanga a

Cavalo da GNR. Chegados ao recinto

do campo da feira, os mo-tociclista participam numa missa solene com bênção das motos, pelas 15h30, presidida pelo bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, D. Antoni-no Dias.

No sábado, haverá ati-vidades e música no recinto da feira, com atuações da tuna Estudantina, Banda “Kompanhia” e Dj Car-teiro. Destaque ainda para uma exibição de “trial” com Filipe Paiva, no Fo-rum Castelo Branco, pelas 19 horas.

Isenção na A23 e A25

No domingo, os mo-tociclistas detentores de sistema eletrónico Via Verde de pagamento de portagens estarão isentos de pagamento nas autoes-

tradas A23 e A25.Haverá também

acampamento gratuito, no Lanço Grande, dado que as unidades hoteleiras de Castelo Branco deverão lotar na noite de sábado para domingo. “Quere-mos que a cidade receba o maior número possí-vel de motociclistas, que quem quiser possa dormir cá”, explica Luís Ribeiro, do Moto Clube “Tuku Tuku”.

Durante todo o fim de semana decorre uma campanha de angariação de alimentos, promovida pela organização do Dia Nacional do Motociclista. Os bens alimentares reco-lhidos revertem a favor da Associação Voluntariado Solidário. ■

POR TIAGO CARVALHO

A sexta edição do Fó-rum de Informática e No-vas Tecnologias (Infotec) decorre na próxima sema-na, de 9 a 11 de abril, na Escola Superior de Tecno-logia de Castelo Branco (ESTCB).

O programa do even-to inclui palestras, expe-riências em laboratórios, workshops práticos e ou-tras iniciativas, organizadas com o objetivo de fomentar o convívio e partilha de co-nhecimento entre alunos, docentes e convidados de empresas nacionais e inter-nacionais.

A edição deste ano tem como temática principal as tecnologias móveis (‘Mo-bile’), dando destaque ao desenvolvimento de aplica-ções para este tipo de dispo-sitivos.

O diretor do depar-tamento de informática da ESTCB, Pedro Dias, coordenador do Infotec, realça que o evento conta

com a presença de várias empresas desta área “com as quais a escola trabalha anualmente”, muitas delas interessadas em referenciar alunos finalistas.

Ao longo dos três dias em que decorre o evento, vão passar pela ESTCB empresas como a Micro-soft, Outsystems, Safira, TIMw.e., AppSalad, We-GoOut e Nova Base, que estão encarregues de orien-tar workshops técnicos. Algumas destas empresas,

salienta Pedro Silva, con-tam nos seus quadros com mais de uma dezena de alu-nos formados em Castelo Branco.

A aproximação entre a ESTCB e o meio empre-sarial é um dos principais objetivos do Infotec, revela o presidente da instituição, José Carlos Metrolho. Fó-runs como este são apro-veitados para “reforçar o contacto com as empresas” e resultam, com frequência, no “surgimento de protoco-

los com vista a estágios ou a empregabilidade dos alu-nos”, afirma o dirigente.

O Infotec é aberto a toda a comunidade e, como habitualmente, vai receber a visita de alunos do ensi-no secundário, que pode-rão participar em sessões práticas nos laboratórios da ESTCB, ministradas por docentes e alunos desta ins-tituição.

O programa pode ser consultado no website do evento. ■

Castelo Branco Castelo Branco

O programa do evento foi apresentado pela organização

Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco

Tecnologias móveis vão estar em destaque no Infotec

Ténis

Albi preocupado com degradação do parque desportivo

O Albi Sport Clube de Castelo reuniu no passado dia 22 de março em assem-bleia-geral, na qual foram aprovados por unanimi-dade o Relatório e Contas referentes ao ano de 2012, e o Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2013.

Nesta sessão, a dire-ção do clube manifestou grande preocupação com a “enorme degradação” em que se encontra o parque desportivo, que tem cerca de 33 anos de utilização.

Face ao investimento financeiro necessário para remodelar o referido par-que, a direção informou que “sem o apoio de ins-tituições públicas, nomea-damente da Câmara Mu-nicipal, tal facto não será possível, uma vez que o clube não tem capacidade de gerar receitas próprias capazes de fazer face a um investimento desta dimen-são”. A direção alertou ainda para o facto de, “se não existir sensibilidade por parte das autoridades locais para esta questão, a prática futura da modali-dade poder estar em risco”.

A referida Assembleia--geral decorreu de forma participada, tendo os só-cios presentes podido colo-car todas as suas questões acerca dos documentos que estavam a ser apre-

sentados e discutidos, ao mesmo tempo que apre-sentavam as suas opiniões acerca do futuro do clube.

Pese embora os enor-mes constrangimentos or-çamentais que se verificam atualmente, e atendendo ao período de recessão económica que se vive, é com “algum regozijo” que a direção do Albi apresen-ta resultados líquidos posi-tivos pelo terceiro ano con-secutivo. Tal facto ganha ainda outra relevância por-que estes resultados “são alcançados com o recurso a receitas próprias, e não graças à injeção de subsí-dios estatais”. No entender da direção do clube, tais resultados devem-se “ao enorme rigor orçamental e ao apertado controle de custos que foi incutido na gestão corrente” da coleti-vidade.

Além de todo o pla-neamento desportivo que foi definido e apresentado para o ano de 2013, há a destacar o regresso da equipa do Albi ao campe-onato nacional da 3ª divi-são, assumindo desde já e de forma clara, a vontade de ainda este ano poder su-bir de divisão e atingir a 2ª divisão nacional.

Atualmente, o clube e a sua escola de ténis têm um número médio de cer-ca de 150 alunos por ano. ■

Operação “Censos Sénior” no distrito de Castelo Branco

Há 2007 idosos a viverem sozinhos ou isoladosA GNR identificou 2007 idosos a viverem sozinhos ou isolados no distrito de Castelo Branco, mais 196 do que na operação "Censos Sénior" realizada no ano passado.

Inserido na operação de dimensão nacional, o Comando Territorial da GNR de Castelo Branco desenvolveu, entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro, a “Operação Censos Sénior 2013”, que teve como ob-jetivos a atualização do re-gisto dos idosos que vivem sozinhos e/ou isolados e a identificação de novas situ-ações.

Comparativamente ao ano passado, a sinalização de 2007 idosos a viverem sozinhos e/ou em situação de isolamento corresponde a um aumento de 10,8 por cento (mais 196 situações).

Dos 2007 idosos re-ferenciados, 1508 vivem sozinhos, 471 vivem isola-dos e 233 vivem sozinhos e isolados. Foram também

referenciados 3 idosos que necessitaram de acompa-nhamento por parte de instituições de apoio social locais.

O processo de sinali-zação dos idosos foi reali-zado através do preenchi-mento de uma “ficha de residência”, que permitiu a recolha dos elementos ne-cessários para elaboração do mapa da região, com a localização georreferencia-da de todas as residências aderentes ao projeto. Este processo visa a posterior realização de um patru-lhamento orientado para aquela população específi-ca.

A par da “Operação Censos Sénior” foram tam-bém desenvolvidas ações no âmbito do “Programa

Residência Segura”. Um dos objetivos deste progra-ma é a georreferenciação de residências isoladas para que, em caso de emergên-cia, sejam mais facilmente

localizáveis. Aderiram a este programa proprietá-rios de 718 residências.

Em todo o país, a GNR referenciou 28.197 ido-sos, mais 5.196 do que na

operação "Censos Sénior" realizada no ano passado. Destes 28.197 idosos, há 19.455 que vivem sozinhos, 6565 que vivem isolados e 2177 que habitam sozinhos

em situação de isolamen-to. Os distritos com mais casos sinalizados são Vi-seu (com 3315), Bragança (com 2586) e Guarda (com 2418). ■

Concelhos do Distrito de

Castelo BrancoAno de 2012TOTAL = 1811

Ano de 2013TOTAL = 2007

Ano de 2013TOTAL GERAL

Idosos Sozinhos

Idosos Isolados

Idosos Sozinhos

Idosos Isolados

Idosos Sozinhos e Isolados

Idosos em Perigo

Belmonte 0 37 12 25 7 0 37Castelo Branco 493 43 498 47 33 0 578Covilhã 54 180 144 75 31 0 272Fundão 0 119 61 122 60 0 123Idanha-a-Nova 211 80 424 35 16 0 443Oleiros 17 47 17 31 10 0 45Penamacor 0 41 12 40 12 0 40Proença-a-Nova 18 14 35 24 14 0 88Sertã 129 47 135 47 28 0 178Vila de Rei 40 21 59 11 10 2 64Vila Velha de Ródão 137 20 111 14 12 1 139

Encontro

Urban Sketchers visitam moinho em Salgueiro do Campo

Este domingo, dia 7, decorre mais um encontro Urban Sketchers Beiras, o quinto em Castelo Branco.

Tal como nos eventos anteriores, pretende-se jun-tar, durante um dia, pes-soas que têm vontade de conhecer locais de forma diferente, nomeadamente através do desenho. Desta vez, o encontro está tam-bém aberto a quem opte pela fotografia.

O encontro é num es-paço edílico, por ocasião das comemorações do Dia Nacional dos Moinhos. Os participantes vão ser rece-bidos no Moinho de José Martinho Braz, a funcio-nar e em óptimo estado de conservação, num en-quadramento paisagístico fantástico da Ribeira do Tripeiro em Salgueiro do

Campo.“A proprietária do

moinho propõe-se fazer uma fornada de delicioso pão caseiro”, adianta a or-ganização do evento.

Esta atividade destina--se a todas as pessoas que gostam de desenhar ou fo-tografar, quer sejam profis-

sionais ou amadores. “O objetivo é diverti-

rem-se, conhecer novas pes-soas, novos locais, e acima de tudo passar um excelen-te dia”, refere a organiza-ção em nota de imprensa.

O Urban Sketchers Portugal - Beiras é um co-lectivo de autores portu-

gueses de cidades beirãs que desenham em diários gráficos as cidades onde vivem, os sítios por onde viajam e encontram-se para desenhar ocasionalmente.

Qualquer esclareci-mento adicional pode ser solicitado para [email protected]. ■

No fi m de semana

Esperados mais de 35 mil motociclistas em Castelo Branco

A Associação de Mo-tociclistas Cristãos (ou Christian Motorcyclist’s Association – CMA) vai realizar, no próximo sá-bado, pelas 16 horas, uma palestra no Cybercentro de

Castelo Branco (ex-Quar-tel da Devesa).

Esta ação vai ser acompanhada de uma dis-tribuição gratuita da Bíblia Motard no recinto da feira, no sábado e domingo. ■

Associação de Motociclistas Cristãos organiza palestra

Centenas de motards de todo o país estiveram, quarta-feira passada, no Fundão para o funeral do padre José Fernando Lambrelho, sepultado no cemitério da Aldeia de Joanes.

Conhecido como “padre motard”, o sacer-dote de 55 anos, natural do concelho do Fundão, faleceu no dia 24 de mar-ço, vítima de cancro, após oito anos de tratamentos.

Ficou conhecido por conciliar o sacerdócio

com o amor pelas motas. Ao longo dos anos, presi-diu a missas que juntavam milhares de motociclistas para a bênção das motas e dos capacetes, como aquela que irá aconte-cer domingo em Castelo Branco. ■

Centenas de motociclistas no funeral do “Padre Motard”

Foto: noticiasdacovilha.pt

Foto: amec-m

oto.blogspot.pt

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 6· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco Regional

Biblioteca recebe exposição “O Estado Novo e as mulheres”

A Biblioteca Munici-pal de Castelo Branco rece-be até ao próximo dia 4 de abril, a exposição “O Esta-do Novo e as Mulheres”. A mostra, cedida pelas Bi-bliotecas de Lisboa, estará patente ao público no 1º piso do edifício.

Pretende ser uma via-gem ao passado para com-preender qual o papel da mulher nesta época.

O Estado Novo, à se-melhança das ditaduras nazi e fascista, instaladas na Europa nos anos 30, abordou a questão da mu-lher como uma questão de estado. O Programa, o dis-curso e as práticas relativas à formação de uma elite

feminina e à organização e mobilização das mulhe-res manifestam o empenho ideológico do regime no género.

A Obra das Mães para

a Educação Nacional, a Mocidade Portuguesa Fe-minina e o Movimento Nacional Feminino, em contextos diversos, cons-tituíram frentes funda-

mentais do regime. As primeiras no processo de consolidação, a última no esforço de apoio psicoló-gico à guerra colonial que prenuncia a agonia do Es-tado Novo.

Através de todas elas, o protagonismo feminino surge associado à função sagrada da maternidade, cuja simbologia é a bandei-ra do regime erguida con-tra o feminismo e a eman-cipação, obsessivamente combatidos, ao mesmo ní-vel que a democracia. Está ainda por estudar a dimen-são do investimento ideo-lógico e político do Estado novo através do género feminino. ■

Vila Velha de Ródão Vila Velha de Ródão

Virtuosismo das águas e gentes do Tejo em livroO Dia da Água, 22 de

março, foi a data escolhida para a apresentação do li-vro “O Tejo – Virtuosismo das suas águas e gentes” pela autora, Lurdes Cardo-so, que decorreu na Biblio-teca Municipal José Baptis-ta Martins (BMJBM), em Vila Velha de Ródão.

Esta iniciativa enqua-drou-se nas Comemorações do Ano Europeu dos Cida-dãos e do Ano Internacio-nal da Cooperação pela Água. Do programa fez parte também a abertura da exposição de fotografias, pinturas, desenhos, livros e objetos do quotidiano pis-catório- “Amo o Tejo” e a apresentação de um docu-mentário “O rio Tejo: Ima-gem e poesia.

Várias pessoas intervie-ram neste programa alusivo ao rio Tejo, com leituras de poemas por Ilda Pires, lei-

tura de um cântico ao vivo por Maria de Lurdes Barata e explicações sobre a temá-tica do Tejo.

Segundo Graça Batis-ta, bibliotecária da Bibliote-ca Municipal José Baptista Martins, “a leitura do livro tem outro mérito para além do conhecimento que pro-porciona aos seus leitores: desperta a vontade de saber mais. Se seguirmos o exem-plo da sua autora, seremos nós, os seus leitores, os

próximos a interrogarmos o rio, mas também as ruas e as casas, as pessoas e as árvores do território de que fazemos parte. E, no fim, teremos deixado não só mais saber mas, sobretudo, mais vontade de saber.”

Graça Batista termi-nou dizendo que “não nos basta falar da importância da cidadania nas datas co-memorativas, importante é praticá-la, pois, só com cidadãos empenhados na

construção de saberes se edificam a democracia e o desenvolvimento.”

Recorde-se que inte-grada no projeto “Vidas e Memórias de uma Comu-nidade” - dinamizado pela BMJBM -, Lurdes Cardoso foi também recentemente autora dos livros “Os nos-sos médicos (V.V. Ródão, 1883-1983)” e “Assistência em Vila Velha de Ródão: Elementos para a sua his-tória”. ■

Atelier de pintura e bordados na Junta de Freguesia

No dia 22 de março, decorreu, a abertura do atelier de artes (pintura e bordados), promovido pela Junta de Freguesia de Vila Velha de Ródão.

Este projeto decorre nas instalações da Junta de Freguesia e tem como objetivo ocupar o tempo de lazer da comunidade inte-ressada nestas áreas.

As formadoras Adelai-

de Dias, nos bordados, e Jo-aquina Afonso, na pintura, ensinam os seus saberes às cerca de 15 pessoas, entre os 40 e 76 anos de idade, que frequentam este atelier.

A decorrer até 30 de abril, o atelier de pintura acontece às quartas e sex-tas-feiras, das 14 às 17 ho-ras, e o atelier de bordados às terças e quintas-feiras, no mesmo horário. ■

Idanha-a-Nova

Alcafozes recebe Festival dos Espargos, Criadilhas e Tortulhos

Alcafozes, concelho de Idanha-a-Nova, acolhe este fim de semana, 6 e 7 de abril, a terceira edição do Festival dos Espargos, Cria-dilhas e Tortulhos.

Durante dois dias, ha-verá produtos regionais, workshops, animação mu-sical e cultural, e ainda três concursos: maior tortulho e maior criadilha, melhor prato de produtos silvestres e tasquinha mais original.

Na gastronomia, além das tasquinhas com pro-dutos regionais e pratos com criadilhas, espargos e tortulhos, destaque para a presença de conceituados

chefes de cozinha, que vão confecionar pratos com produtos regionais e silves-tres.

Ao início da tarde do-mingo, José Gravito Hen-riques, da Direção Geral de Agricultura e Pescas do Centro, orienta um workshop sobre produtos silvestres.

No plano musical, realce-se a atuação dos gru-pos “Zataam” (sábado) e "ADIAFA“ (domingo).

A organização do festi-val é da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e Junta de Freguesia de Alcafo-zes.■

Foto: arquivo

Naturtejo participa na reunião dos Geoparques Europeus na sede da UNESCO

A Naturtejo partici-pou em mais uma reunião semestral da Rede Euro-peia de Geoparques, que decorreu de 20 a 23 de Março pela primeira vez na sede da UNESCO, em Paris, com o objectivo de abordar os assuntos rela-cionados com o trabalho e projectos de todos os Ge-oparques Europeus, assim como a possível criação de um Programa Geoparques pela UNESCO, a par dos Sítios Património da Hu-manidade e das Reservas da Biosfera.

Neste encontro, o Geopark Naturtejo apre-sentou os seus projectos, destacando-se os que inte-gram o plano de animação e comunicação do Provere Buy Nature. O Geopark Naturtejo foi ainda elo-giado durante os trabalhos pelo prémio obtido na Fei-ra Internacional de Turis-mo, ITB que se realizou recentemente em Berlim, Alemanha. A entrada de 2 novos geoparques para a Rede Europeia de Ge-oparques também foi um tema de elevado interesse, realçando-se a adesão do Geoparque Açores.

A entrada de todo o arquipélago dos Açores vem acrescentar grande va-lor científico e turístico às Redes Europeia e Global de Geoparques e acima de tudo aos Geoparques de Portugal, sob os auspícios da UNESCO, que agora passam a ser constituídos pelos geoparques Naturte-jo, Arouca e Açores. Esta rede em Portugal ganha coesão através do Fórum Português de Geoparques que se encontra em curso, coordenado pela Comissão Nacional da UNESCO.

Na sessão do dia 21, com a participação de técnicos e responsáveis da UNESCO, embaixadores e técnicos das comissões nacionais, foi apresentado por Nicolaus Zouros, coor-

denador da Rede Europeia de Geoparques, toda a rede Europeia e Global de Ge-oparques, tendo sido elo-giado o papel da Naturtejo como líder na preparação do stand representante dos Geoparques para a parti-cipação na maior feira de Turismo do Mundo, ITB, onde se obteve o terceiro lugar entre mais de dez mil participações, distribuídas por 11 categorias.

Durante essa sessão foram apresentadas as dife-rentes redes, integradas em Convenções da UNESCO, que classifica o Património Mundial, as Reservas da Biosfera e Património Ima-terial. Ainda foram apre-sentados outros programas da UNESCO, como a Edu-cação e Desenvolvimento

Sustentável e o programa de prevenção de tragédias e desastres naturais em todo o nosso planeta. No final de todas as apresentações a assembleia composta por cerca de 200 pessoas, par-ticipou em debate demons-trando diversos exemplos de cooperação entre as di-ferentes redes e programas da UNESCO.

No final do dia reali-zou-se uma recepção para os diplomatas da UNES-CO, com produtos e sa-bores dos diferentes Ge-oparques da Europa, que incluiu da região do Geo-park Naturtejo os queijos premiados "Sabores de Idanha", os “Sweet Chee-se” (bombons com queijo e doce de figo) e o vinho Súbito. ■

Isabel Coutinho ouve mulheres de Castelo Branco

Isabel Coutinho, can-didata à presidência do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas (DNMS), cujas eleições de-correm no próximo dia 13 de abril, ouviu no passado dia 22 de março as mulhe-res de Castelo de Branco.

A educação como meio privilegiado de pro-moção da igualdade de di-reitos e de oportunidades foi um dos principais temas em discussão. Além de ter ouvido as mulheres de Cas-telo Branco sobre as suas preocupações e experiên-cias, Isabel Coutinho deu a conhecer a sua moção.

A importância de fa-zer da maternidade uma escolha real da mulher, e não um obstáculo ao em-prego, e a necessidade de abrir o DNMS à sociedade civil, dando-lhe voz ativa e efetiva dentro e fora do PS foram algumas das ideias

partilhadas por Isabel Cou-tinho, que continua a pro-mover debates com mulhe-res de todo o país.

Isabel Coutinho nas-ceu em 1966, em Vila das Aves, no distrito do Porto. Licenciada em História e Ciências Sociais, pela Uni-versidade do Minho, é Pós--graduada em Administra-ção e Gestão Escolares.

Professora do ensino secundário, Isabel Couti-nho foi deputada à Assem-bleia da República nas X e XI legislaturas, de 2005 a 2011, pelo círculo eleitoral do distrito de Braga.

Atualmente é deputa-da da Comunidade Inter-municipal do Ave, membro do conselho político do Departamento Nacional e Distrital das Mulheres Socialistas, da Concelhia e Distrital de Braga e da Co-missão Nacional do Parti-do Socialista. ■

Retaxo

Caminhada ambiental este sábado

A Valnor, em parceria com a Associação Cultural e Social do Retaxo, organi-za a I Caminhada Ambien-tal, no próximo sábado, dia 6 de abril.

Esta iniciativa preten-de sensibilizar as popula-ções para os cuidados a ter com os resíduos sólidos ur-banos, fomentando hábitos de reciclagem.

O passeio, com um percurso de 7 quilómetros, terá início às 9:30 horas da manhã, e terminará com

uma tarde de convívio e jogos.

As inscrições estão a ser recebidas na Valnor através do telefone 272 324 668, das 9 às 18 horas; ou na sede da Associação Cul-tural e Social do Retaxo – Rancho Folclórico (ACSR-FR) pelo telefone 272 997 151, das 14 às 17 horas.

A inscrição será feita em bens alimentares, enla-tados e leite, que reverterão para o setor da ACSRFR do Banco Alimentar. ■

Museu alarga horário de funcionamentoAs estruturas muse-

ológicas que integram a Rede de Museus do Centro alargaram o seu horário de funcionamento a partir de ontem dia 1 de abril, pas-sando a estar abertos à hora de almoço e até às 19:00.

O alargamento do perí-odo de funcionamento dos sete museus que integram a Rede de Museus do Cen-tro/Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) visa, essencialmente, con-quistar mais visitantes, ex-plica a diretora da DRCC, Celeste Amaro.

Os museus de Aveiro e Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, e o Mosteiro de Santa Cla-

ra-a-Velha, em Coimbra, já estão abertos à hora de almoço e desde que adota-ram esta prática registaram aumento de visitantes, par-ticularmente o de Castelo Branco, sublinhou aquela responsável.

O funcionamento dos

museus, ininterruptamente, entre as 10:00 e as 19:00, entre terça-feira e domingo, só é possível "graças à ade-são fantástica dos funcioná-rios”, que passarão a cum-prir horários desfasados, salientou Celeste Amaro.

A rede de Museus do

Centro/DRCC é integrada pelos museus de Aveiro, da Guarda, de José Malhoa e da Cerâmica (nas Cal-das da Rainha), Joaquim Manso (Nazaré), Fran-cisco Tavares Proença e Mosteiro de Santa Clara-a--Velha. ■

Almoço de confraternização

Distinguidos atletas de Taekwondo e da Escola de Artes Marciais CoreanasPOR TIAGO CARVALHO

As estruturas do dis-trito de Castelo Branco da Associação de Taekwondo e a Escola de Artes Marciais Coreanas realizaram um al-moço de confraternização na passada sexta-feira, dia 29 de março.

Durante o evento, que decorreu no restaurante A Messe do Marinheiro, em Castelo Branco, foi feita a entrega de diplomas de graduação e de prémios aos melhores atletas de 2012.

Vários deles têm-se distin-guido em competições re-gionais, nacionais e interna-

cionais.Ao POVO DA BEIRA

foi conferido o Diploma de

Divulgador da Modalidade, pelo seu papel em prol da di-vulgação destes desportos. ■

O POVO DA BEIRA recebeu o Diploma de Divulgador da Modalidade

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 8· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 9·Covilhã Fundão

CovilhãFórum em defesa das funções sociais do Estado na UBI

A União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN) e a Faculdade de Ciências Sociais e Hu-manas da Universidade da Beira Interior (UBI) vão promover um Fórum em Defesa das Funções So-ciais do Estado, no dia 19 de abril, a partir das 14h30, no anfiteatro 7.21 desta fa-culdade.

Debater as alterações profundas no Estado assu-me-se como o objetivo prin-cipal da iniciativa que con-tará com as intervenções de José Augusto Oliveira (membro da Comissão Exe-

cutiva do Conselho Nacio-nal da CGTP-IN, respon-sável pelas áreas sociais), Eugénio Rosa (economista, colaborador da CGTP-IN e autor de diversos estudos sobre as funções sociais do Estado), Raquel Varela (in-vestigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora do livro “Quem Paga o Esta-do Social em Portugal”) e Nuno Augusto (docente do Departamento de Sociolo-gia da UBI e investigador das temáticas políticas so-ciais/políticas públicas). ■

Feira de Troca de Livros em vários pontos da CovilhãA partir desta terça-

-feira, dia 2 (Dia do Livro Infantil) e até ao dia 23 de abril (Dia Mundial do Li-vro e do Direito de Autor), a Câmara Municipal da Covilhã promove uma Fei-ra de Troca de Livros, que decorre em toda a cidade.

Esta é uma oportu-nidade que se oferece aos covilhanenses de poderem renovar a sua biblioteca particular gratuitamente, já que os livros só podem ser trocados.

A iniciativa sociocultu-ral de interacção em torno do livro permitirá entregar livros e levantar outros nas diversas bancas de troca dispostas em vários locais

da cidade, exigindo-se ape-nas que os livros estejam em bom estado e não sejam manuais escolares.

Os locais da Feira de Troca de Livros são os se-guintes: Arquivo Munici-pal (Rua dos Bombeiros Voluntários), Biblioteca Municipal (Rua Conde da Ericeira), Casa dos Ma-gistrados (Rua Portas do Sol), Espaço das Idades (Rua Diamantino Alves da Costa), Museu Arte e Cultura (Rua António Au-gusto de Aguiar), Museu de Arte Sacra (Avenida Frei Heitor Pinto), Piscina Municipal (Penedos Altos), Teatro Municipal (Rua Ruy Faleiro) e Loja Ponto Já

(Rua António Augusto de Aguiar).

A iniciativa insere--se no âmbito do Dia Internacional do Livro Infan-til e do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, co-memora-dos a 2 de abril e 23 de abril, respecti-vamen-te. ■

Aguiar).A iniciativa insere-

-se no âmbito do Dia Internacional do Livro Infan-til e do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, co-memora-dos a 2 de abril e 23 de abril, respecti-vamen-

Ofi cina no Museu Arte e Cultura sobre “Forais da Covilhã”

Durante o mês de abril, o Museu Arte e Cul-tura tem mais uma propos-ta de oficinas.

Das 10:00 às 18:00 horas, de terça-feira a do-mingo, mediante marcação prévia, é possível integrar a Oficina sobre “Forais da Covilhã”, que permitirá conhecer diversa informa-ção relativa à organização administrativa, económico--financeira e jurídica do Concelho da Covilhã, bem como a sua história, patri-mónio e herança cultural.

Esta é uma oportuni-dade de ter contacto com o Foral Manuelino da Covi-lhã, de reproduzir a caligra-fia da época e de aprender a analisar e interpretar uma Carta de Foral.

De referir que uma Carta de Foral, ou sim-plesmente Foral, foi um documento real utilizado em Portugal, entre os sécu-los XII e XVI e funcionava como a base do estabeleci-mento dos municípios, re-gulando a sua administra-ção, limites e privilégios. O Foral tornava um concelho livre do controlo feudal, transferindo o poder para um concelho com auto-nomia municipal. Desta forma a população ficava directa e exclusivamente sob o domínio e jurisdição da Coroa.

O Concelho da Covi-lhã é detentor de duas Car-tas de Foral: a de D. Sancho I, assinada em 1186, e a de D. Manuel I, de 1510. ■

De 5 a 28 de abril

Resultado do Projeto Fundaix em exposição na MoagemO Município do Fun-

dão irá inaugurar, no âm-bito do projeto Fundaix, a exposição “De Aix ao Fun-dão”, no próximo dia 5 de abril, sexta-feira, às 19 ho-ras, n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão.

O projeto Fundaix consiste num intercâmbio artístico entre Aix-en-Pro-vence e Fundão, contem-plando duas residências de artistas que integraram jovens artistas destas duas localidades, com o objetivo de realizarem duas exposi-ções coletivas.

A primeira exposi-

ção teve lugar em Aix-en--Provence durante o mês de dezembro e a segunda exposição terá lugar no Fundão, entre os dias 5 e 28 de abril. Esta iniciativa con-

ta com estudantes da École Supérieure d’ Art d’Aix-en--Provence e estudantes de escolas superiores de arte, naturais do Fundão.

Esta iniciativa teve vá-rias atividades paralelas, entre elas o desenvolvimen-to de trabalhos de artistas fundanenses no Agrupa-mento de Escolas do Fun-dão, onde partilharam os seus processos criativos com os alunos da área de

artes. Ainda referente a esta exposição será concebido um projeto de mediação e partilha da própria exposi-ção, onde foram envolvidos alguns destes alunos.

Será possível visitar esta mostra de terça-feira a domingo, entre as 14 ho-ras e as 17h30, e a entrada terá o custo de um euro. A entrada será gratuita para grupos escolares mediante marcação prévia. ■

Nercab organiza “Informal Business Dinner”

A Associação Empre-sarial da Região de Castelo Branco (Nercab) promove um “Informal Business Din-ner” no Fundão, que terá lugar no próximo dia 12 de abril, sexta-feira, pelas 19h30, no restaurante Estalagem da Neve.

Esta associação empresa-rial pretende que a iniciativa integre a agenda dos empresá-rios, promovendo a sua união em prol do desenvolvimento económico desta região e do país.

A sexta edição “Informal

Business Dinner” conta com intervenções do presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes; do presidente da Associação Turismo do Cen-tro, Pedro Machado; do presi-dente da Associação Comer-cial e Industrial do Concelho do Fundão, Rogério Hilário; e do diretor de Serviços de In-vestimento da Direção Regio-nal de Agricultura e Pescas do Centro, Fernando Delgado.

O debate será moderado por António Trigueiros de Aragão, presidente da Ner-cab. ■

Inscrições abertas

Covilhã recebe maior prova de corrida de montanha de Portugal

A Covilhã vai acolher nos dias 26 e 27 de abril uma corrida de alta resis-tência por trilhos mon-tanhosos, intitulada "Oh Meu Deus"(OMD).

A cidade vai acolher a última de um ciclo de três etapas de uma prova que na totalidade conta com 162 quilómetros a percorrer em 46 horas.

A organização da pro-va escolheu a cidade da Covilhã e a Serra da Estrela como local de encontro de centenas de atletas apaixo-nados pelo “trail running”, corrida de alta resistência por trilhos montanhosos.

A importância do OMD centra-se no facto de ser pontuável para o “Ul-tra-Trail du Mont Blanc”, uma das provas de monta-nha mais disputadas a ní-vel europeu, resultante da imponência das paisagens e da oportunidade de pas-sar por três países: França,

Itália e Suíça, em menos de dois dias. Os pontos a atri-buir irão variar consoante a distância da prova OMD. Os atletas que participarem nas provas de 60, 100 ou 160 km, irão adquirir (caso completem o percurso) dois, três e quatro pontos, respetivamente.

Para além destes 162 quilómetros e para que todos possam participar,

serão disponibilizados iti-nerários mais pequenos, de 20, 50 e100 quilómetros.

O “Oh Meu Deus” é uma prova com um elevado grau de dificuldade, como o próprio nome indica, pelo que para participar é ne-cessário ter experiência de “trail running” e fazer-se acompanhar de um docu-mento médico que ateste a sua condição física.

A organização exige também que os atletas te-nham realizado em 2012 e até ao dia do evento, pelo menos uma prova de 100 quilómetros ou duas com cerca de 60 quilómetros no mínimo.

As inscrições ainda es-tão abertas e podem ser fei-tas no site da organização em www.horizontes.com.pt. ■

Fotografar os museus em abrilA Câmara da Covilhã

promove durante o mês de abril um concurso de fotografia intitulado "Os Museus na minha objeti-va".

A ação pretende assi-nalar o Dia Internacional

dos Museus, comemora-do a 18 de maio.

Os trabalhos foto-gráficos serão objeto de uma exibição subordi-nada ao tema "Museus (Memória+Criatividade) = mudança social". ■

Foto: wannado.com

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Regadio da Cova da Beira com novas extensões no Fundão

O Regadio da Cova da Beira vai ter novas extensões no concelho do Fundão e poderá ser expandido para sul da Serra da Gardunha, anunciou o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes.

Dentro da atual área do regadio há zonas que não estão cobertas nalgumas freguesias do concelho do Fundão: apesar de terem os canais por perto, não são irri-gadas, apontou o autarca.

"Está confirmado que essas infraestruturas vão ser concluídas, dentro aquilo que é o polígono que já esta-va executado", referiu Paulo Fernandes à Lusa.

Segundo afirmou, estão também em curso estudos para avaliar a possibilidade

de expandir o regadio para terrenos a sul da Gardunha, nomeadamente na freguesia de Vale Prazeres.

"Trata-se de uma área interessante, porque tem havido um incremento nas áreas de pomares", justifica o autarca, que ainda espera ver fundos do atual quadro co-munitário a financiar aquela expansão.

Segundo a Direcção-Ge-ral de Agricultura e Desen-volvimento Rural, ainda sem as obras de extensão anun-ciadas e em estudo, o investi-mento global no Regadio da Cova da Beira é de cerca de 320 milhões de euros.

A área irrigada engloba 29 freguesias dos concelhos de Sabugal, Belmonte, Covi-lhã, Fundão e Penamacor. ■

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 10· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoEducação

Castelo Branco, 13 a 16 de abril

Feira da Agricultura e das Atividades Agrícolas no IPCB/Escola Superior Agrária

A Escola Superior Agrária organiza de 13 a 16 de abril, na Quinta da Sr.ª de Mércules, em Castelo Branco, a 3ª edição da Feira Agro-Agrária.

O certame tem como objetivos realçar perante a comunidade a importância que a agricultura tem na re-gião e no país e, ao mesmo tempo, divulgar o Escola Superior Agrária e todos os agentes do setor agrícola e florestal, presentes na expo-sição. De fato, a 3ª edição da Feira Agro-Agrária irá decorrer num momento em que assistimos em Portugal ao renascer do reconheci-mento da importância da agricultura por parte dos mais diversos agentes, mas principalmente pelas famí-lias. Nela, serão apresenta-dos animais, equipamentos, produtos agrícolas e fatores de produção direta ou in-diretamente associados às atividades do setor.

Por outro lado, através desta iniciativa, o IPCB

pretende sensibilizar os jo-vens e respetivas famílias para a agricultura, quer en-quanto atividade económi-ca, quer enquanto atividade produtiva que está na base da autossuficiência alimen-tar do país.

Além da componen-te expositiva, o programa compreende atividades lú-dicas, como uma corrida de orientação dentro da quinta Sra. de Mércules, e jorna-

das técnicas científicas no sentido de reforçar a liga-ção entre o conhecimento e a prática. Desta forma es-pera-se reforçar nos visitan-tes a ligação ao território natural nas dimensões lú-dica, cultural, e económica.

A Agro-Agrária conta-rá com várias dezenas de expositores onde estarão representados produtos regionais, como o mel, os queijos e os vinhos; adubos,

fertilizantes e fitofármacos, agricultura biológica, as-sociações agrícolas e flo-restais, tratores, máquinas e alfaias agrícolas, ovinos, caprinos, equinos, bovinos e suínos; artesanato; mate-rial para vedações, rega e ordenha.

A mostra conta o apoio das autarquias de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Fundão, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão. ■

Escola Secundária Nun’Alvares visitou Ilha Terceira

A turma do 11ºC da Escola Secundária Nuno Álvares de Castelo Branco, visitou a Ilha Terceira nos Açores entre 14 a 17 de Março de 2013.

Esta visita de estudo foi enquadrada nas disci-plinas de Biologia/ Geo-logia e Física/Química le-cionadas pelas professoras Alzira Reis e Maria José Rafael respetivamente, tendo os alunos também sido acompanhados pelo professor Vitor Reis e Jorge Fernandes.

Os alunos tiveram o privilégio de visitar muitos locais e instalações relacio-nados com as disciplinas referenciadas, tendo sido

transmitido e explicado ao pormenor todo o funciona-mento. Para além da visita especifica inerente ao meio escolar, foram também visi-tados outros locais que são muito importantes para as suas vivências e formação.

A visita foi concreta-mente aos locais de inte-resse da cidade de Angra do Heroísmo e cidade da Praia da Vitória; Furnas do Enxofre; Algar do Carvão ( vulcão vertical); Gruta de Natal (vulcão horizontal / túnel de lava); Negrito (desmancho das baleias ); Porto de São Mateus ( bar-cos baleiros); Monte Brasil ( visita panorâmica sobre a ilha, ponto de vigia das ba-

leias e trilho) ; Porto/ Praia dos Biscoitos; Lagoa das Patas; Jardim Botânico / Viveiros; Campo de Golfe da Terceira; Escola Inte-grada Tomás Borba (Angra ); Passeio de Barco ( ao largo da costa e ilhéus ); Quinta dos Açores( prados, criação de vacas e respeti-va transformação); Base Militar das Lages(torre de controle, aeronaves, pista e instalações).

A visita só foi possí-vel com a colaboração de várias pessoas e entidades nomeadamente ao Profes-sor Mário Coelho, Secreta-ria Regional do Ambiente, Junta de Freguesia e Casa do Povo de Santa Bárba-

ra, Junta de Freguesia São Bartolomeu de Regatos, Clube de Judo Praia da Vi-toria, Associação de Judo da Ilha da Terceira, Força Aérea Portuguesa, ESNA e Câmara Municipal de Cas-telo Branco.

Foi uma grande jorna-da formativa, com muita alegria e convívio salutar, que será inesquecível entre o grupo de 31 pessoas que se deslocou a ilha.

A sua beleza , gastro-nomia e sobretudo a forma como as gentes terceiren-ses receberam, apoiaram e acompanharam o grupo de Castelo Branco marcou e emocionou toda a comitiva albicastrense. ■

Covilhã

A Hora do Conto chegou ao jardimA Câmara da Covilhã,

através da Biblioteca Mu-nicipal, continua a desen-volver a iniciativa “Perlim-pimpim Perlimpimpim, a Hora do Conto chegou ao Jardim”.

Trata-se de uma experi-ência de iniciação à leitura para os mais pequenos dos vários jardins-de-infância e infantários do concelho, à semelhança do que aconte-ce actualmente com o pro-jecto “Hora do Conto”, em curso com as crianças do 1º

Ciclo.O objectivo centra-se

na recuperação da tradição oral através do conto e da representação teatral, con-tando e recriando histórias, de modo a permitir o desen-volvimento cognitivo dos mais novos. Os contos se-rão adequados a cada ida-de, no sentido de estimular competências literárias, no entanto não irão faltar prín-cipes e princesas, polícias e ladrões, entre muitas outras personagens. ■

Escolas João Roiz e Nuno Álvares realizaram visita de estudo interconfessional

Os alunos do 7.º e 8.ºanos das Escolas João Roiz e Nuno Álvares reali-zaram, nos dias 20 e 21 de março, no âmbito da disci-plina de Educação Moral e Religiosa Católica, uma visita interconfessional a diversos templos religiosos na cidade de Lisboa.

Os alunos, acompa-nhados por professoras de diversos grupos disciplina-res, uma encarregada de educação e uma funcio-nária de uma das escolas, foram conduzidos, no dia 20, aos templos da reli-gião islâmica (mesquita), judaica (sinagoga ‘Portas da Esperança’) e cristã (Sé Patriarcal de Lisboa) e, no dia 21, ao templo hindu (Radha Krishna), apre-ciando, ‘in loco’, aspetos

que marcam, em cada uma das tradições, a própria re-ligiosidade.

Através desta visita, os alunos puderam consoli-dar os seus conhecimentos acerca das especificidades de cada uma das tradições religiosas, reconhecer a universalidade do fenóme-no religioso, testemunhar as diversas expressões e manifestações da crença (sentimento religioso), e compreender como essa crença organiza e estrutura a existência humana ou o ritmo de vida das pessoas que a praticam.

No momento de ava-liar a iniciativa, todos os participantes referiram tratar-se de um momento de aprendizagem verdadei-ramente “inesquecível”. ■

Escolas superiores de Artes Aplicadas e Agrária

‘Tocadores’ do Brasil em exposição fotográficaA Biblioteca da Escola

Superior Agrária / Escola Superior de Artes Apli-cadas de Castelo Branco apresenta, até 30 de abril, a exposição ‘Tocadores: homem, terra, música e cordas na escola’.

Organizada em co-laboração com o docen-te da Escola Superior de Artes Aplicadas Miguel Carvalhinho, a exposição é constituída por um con-junto de 32 pósteres que dão a conhecer a vida e a arte dos artistas populares de duas regiões do Brasil: Litoral Sul (Paraná, Santa Catarina e São Paulo) e

Brasil Central (Minas Ge-rais, Goiás e Entorno do Distrito Federal).

As fotos apresentadas são da autoria de Zig Koch e os textos são de Lia Mar-chi. A exposição integrou o projeto Tocadores, cuja

informação está disponí-vel em www.olariacultu-ral.com.br.

Com esta iniciativa pretende-se, não só pro-porcionar mais um evento de natureza cultural aos utilizadores da Biblioteca,

mas também estreitar os laços com a comunidade em que este espaço se in-sere.

O espaço pode ser vi-sitado todos os dias úteis, entre as 9 horas e 18:15 horas. ■

UBICurso de Formação “Ultimate Frisbee – Promotor de Fair Play nas Escolas”

O Departamento de Ciências do Desporto, no âmbito do seu 3º Ciclo em Ciências do Despor-to, promove, nos dias 6 e 7 de abril, a ação de for-mação “Ultimate Frisbee – Promotor de Fair Play nas Escolas”, com uma duração total de 25 horas, a decorrer na sala 1103 do Departamento e Pavilhão 2 da UBI.

Tendo como destina-tários estudantes da área e profissionais de Educação Física, o curso de Ultimate Frisbee apresenta-se como revelador de um desporto coletivo com um enorme crescimento a nível mun-dial e que ambiciona tor-

nar-se numa modalidade olímpica num futuro próxi-mo. Promove, igualmente, a diferença e afere a possi-bilidade de implementar a modalidade com facilidade em qualquer escola. A for-mação será ministrada por José Amoroso, estudante do 3º Ciclo em Ciências do Desporto.

As inscrições devem ser feitas junto do secre-tariado do Departamen-to (Vera Batista – [email protected] / 275 329 153) até 3 de abril. O preço para estudantes é de 5€ e para profissionais de Educação Física, 10€. O curso de for-mação afere um crédito aos índices 260 e 620. ■

UBI acolhe 3º Simpósio de Psicologia

O Núcleo de Estudan-tes de Psicologia da Uni-versidade da Beira Interior (PSICUBI) organiza o 3º Simpósio de Psicologia da UBI, no dia 10 de maio, a partir das 9 horas, no gran-de auditório da Faculdade de Ciências da Saúde.

Com coordenação científica de Luís Maia, docente do Departamento de Psicologia e Educação da instituição, o evento tem como tema aglutinador a intervenção social em situ-ações de crise, risco e peri-go psicossocial, prevenção e compreensão dos fenó-menos relacionados com a psicologia social, psicolo-gia forense, psiquiatria, me-dicina, sociologia e outras áreas afins. As temáticas abordadas permitirão com-preender o funcionamento das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ), os progra-mas de intervenção em ca-sos concretos de violência doméstica e crimes sexuais, a avaliação do dano psí-quico em âmbito forense e, por fim, a autópsia psi-cológica como ferramenta de compreensão e inter-venção dos mecanismos psicoemocionais e sociais que antecederam a morte de um/a determinado/a indivíduo/a.

Pela abrangência dos

temas, bem como pelo tempo alargado que cada orador/a terá para apre-sentar a sua preleção e discuti-la com a audiên-cia, o público-alvo do 3º Simpósio de Psicologia da UBI situa-se em estudan-tes ou profissionais das áreas científicas da Psico-logia, Sociologia, Medici-na, Ciências Biomédicas, Enfermagem, profissões de ensino (Professores), Educadores de Infância, etc. Todavia, justamente devido à abrangência dos temas, qualquer pessoa que lide com estes fenómenos dos maus-tratos, violência doméstica, o dano e a mor-te, terão aqui um oportuni-dade de debater e aprofun-dar conhecimentos acerca destas realidades nefastas, mas reais.

As inscrições devem ser feitas para o PSICUBI ([email protected]) e os preços são os seguintes: 5 euros para sócios do PSI-CUBI; 6,5 euros para não sócios alunos de Psicolo-gia; 8 euros para outros es-tudantes da UBI e antigos alunos de Psicologia da UBI e 13 euros para não es-tudantes. Porém, os partici-pantes externos à UBI têm a oportunidade de, até 8 de abril, efetuando e pagando a sua inscrição, disponibili-zar apenas 8 euros. ■

Sertã

ETPS associa-se ao projeto solidário “São Tomé Tecnológico”

No âmbito da Prova de Aptidão Profissional da aluna Yara dos Reis, do curso profissional de Técnico de Informática de Gestão, a Escola Tecnoló-gica e Profissional da Sertã (ETPS) está a lançar um desafio a todas as pessoas e entidades que se queiram associar a esta causa, lan-çando uma campanha de recolha de material infor-mático que não tenha uso prático.

O objetivo é que o ma-terial, depois de recupera-

do, possa ser enviado para São Tomé e Príncipe, de

forma a minimizar a fal-ta e o acesso de material

tecnológico em escolas e localidades menos desfavo-recidas.

O material assim que recebido, será cuidadosa-mente verificado e analisa-do pelos alunos do “Clube dos Informáticos da ETPS “, sendo posteriormente enviado para São Tomé e Príncipe.

Os interessados em co-laborar com esta iniciativa poderão contactar directa-mente a secretaria da esco-la, ou através do contacto 272603296. ■

Sertã

ETPS qualifica-se para a 2ª eliminatória da Olimpíadas da Biologia

A Escola Tecnológi-ca e Profissional da Sertã (ETPS) qualificou-se para a 2ª eliminatória das Olim-píadas da Biologia, após a realização da 1ª elimina-tória, que este ano contou com a participação de mais de 7000 estudantes de 272 Escolas, à qual se somam mais de 8000 participantes de 306 escolas, na Olimpí-ada Nacional de Biologia Júnior.

Nesta iniciativa, pro-movida pela Ordem dos Biólogos, três alunos do 1º ano do Curso Profissio-nal de Técnico de Turismo Ambiental e Rural garan-

tiram a sua qualificação para a 2ª eliminatória da competição, que tem como objectivos entre outros,

relacionar a biologia com a realidade económica e social (ecologia, biotecno-logia, conservação, etc.),

promovendo uma melhor cidadania; promover in-tercâmbio de ideias e de experiências entre os estu-dantes, a nível nacional e internacional e estabelecer relações de amizade entre os jovens de diferentes paí-ses, fomentando a coopera-ção entre os povos.

No próximo dia 18 de abril, Jéssica Silva, Paulo Cotrim e Mariana André irão por novamente em prá-tica os seus conhecimentos, de forma a tentar chegar a final da competição, que se realiza no próximo dia 25 de maio, em Lisboa, no Pa-vilhão do Conhecimento. ■

Page 7: edição 995

Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 12· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 13·Entrevista EntrevistaEntrevista a Paulo Moradias, candidato do PSD à Câmara Municipal de Castelo Branco

“Temos de ganhar a corrida aos empresários”Na primeira grande entrevista a um jornal da região, o candidato do PSD à Câmara de Castelo Branco defende que o concelho tem de “seduzir empresários”, para garantir a criação de emprego e de riqueza. Paulo Moradias teme que o município esteja “no limite para apanhar o comboio do desenvolvimento económico”.

POR TIAGO CARVALHO

PB: Quais são os obje-tivos da sua candidatura?

PM: Temos a convic-ção de que é possível atin-gir o objetivo de vencer as eleições.

PB: Quais são os trun-fos para o conseguir?

PM: Essencialmente apresentar um projeto que, neste momento, é aquele de que o concelho mais neces-sita. Reforço a certeza des-ta ideia quando ouço o dis-curso que introduzi há um mês atrás, reproduzido nas intervenções de outros can-didatos e da própria atual autarquia. Nomeadamente o foco do investimen-to na área do desen-volvimento económico, na atenção ao tecido empresarial e na criação de emprego e de riqueza. Fico contente por ver que tenho marcado um bocado a agenda. Que-remos mostrar a mais-valia das minhas ideias e chegar ao único resultado que pre-tendemos, que é vencer as eleições.

PB: O presidente da Câmara, nas recentes co-memorações do Dia da Cidade, também referiu a necessidade de um novo ciclo para o concelho.

PM: Mais uma vez, o primeiro a falar de um novo ciclo fui eu. Fico satisfeito por haver mais agentes da nossa sociedade política que entendem que é ne-cessário um novo ciclo. O investimento só em infra-estruturação é um caminho que deve terminar. É um trabalho muito bom que foi feito pelo atual presidente da Câmara e pelo anterior,

porque o concelho tinha la-cunas imensas na área das infraestruturas. Mas, cla-ramente, este investimento teve um tempo.

PB: Quais são os prin-cipais pilares do seu proje-to?

PM: O desenvolvimen-to económico do concelho de Castelo Branco, a cria-ção de emprego e a criação de riqueza são vetores fun-damentais do nosso proje-to. Não é fácil consegui-lo – nestes tempos ainda me-nos –, mas é uma questão de atitude e vontade. Curio-samente, também é verda-de que nunca houve tanto dinheiro injetado na eco-

nomia mun-dial, portan-to existem empresários a querer in-vestir. Não precisamos de sair mui-to longe do

nosso concelho para ver esses investimentos, nome-adamente em Proença-a--Nova, Fundão e Covilhã. Temos é de ter uma postura completamente diferente, sair do gabinete e ir atrás dos empresários, no país e no estrangeiro, seduzi-los para investirem no nosso concelho.

PB: Que papel deve ter uma câmara municipal no apoio ao tecido empresa-rial?

PM: A autarquia não deve ditar regras. É muito bonito quando são estabele-cidos protocolos de empre-endedorismo e são criadas incubadoras de empresas, mas é algo que vemos que não funciona noutros con-celhos. Não é aí que se cria emprego em quantidade e qualidade, apenas algumas pequenas ou micro empre-sas. Portanto, mais do que

criar formulas para os em-presários, devemos ir ter com cada um e perguntar--lhe do que precisa para se instalar aqui. A última grande empresa privada que se instalou em Castelo Branco, e que ainda conti-nua a ser o mais emprega-dor privado do concelho, é a Delphi – à data Cablesa – em 1989, graças a um con-junto de condições criadas pela autarquia, que passa-

ram pela disponibilização de infraestruturas. Hoje em dia, isso já não é suficiente para seduzir os empresá-rios. Portanto, temos de ir atrás deles, mostrar-lhes a vontade que temos de que aqui se instalem. Sabemos que há muitos concelhos atrás desses empresários, mas é uma corrida que te-mos de ganhar.

PB: Em que setores es-tratégicos Castelo Branco deve investir?

PM: Castelo Branco teria alguma facilidade em apostar em fileiras que já tem, como por exemplo, na área do frio e do setor ali-mentar. Há empresas desses setores que estão instaladas há anos no concelho, com provas dadas, e há infraes-trutura que entretanto fo-ram criadas. Esse pode ser um caminho. Mas Castelo Branco tem de estar dispo-nível para receber qualquer tipo de empresário que se queira aqui instalar e criar riqueza.

PB: Há problemas so-ciais e de pobreza graves em Castelo Branco?

PM: Há. Se não existis-sem, não haveria o aumen-to do número de famílias

que recorrem a entidades que prestam apoio social. As questões sociais preocu-pam muita gente e a Câma-ra de Castelo Branco tem tido algumas boas medidas nessa área. Só que parece--me que essas medidas têm sido a regra, quando têm de ser a exceção. Têm de ser criadas condições para m i n i m i z a r a necessi-dade das pessoas se socorrerem dessas me-didas – que devem exis-tir sempre –, mas neste momento a situação está subvertida. Deve-se ensinar a pescar e não dar o peixe às pessoas.

PB: Mas esses proble-mas são fruto de uma con-juntura internacional ou está em questão a ação da Câmara?

PM: O aumento do nú-mero de famílias que recor-rem a entidades de apoio social é, sem dúvida, fruto de uma conjuntura interna-cional, e Portugal sofre por tabela. Mas atenção que em janeiro de 2013 acon-teceu uma coisa que nunca

tinha acontecido nas déca-das mais próximas: Castelo Branco, pela primeira vez, ultrapassou a Covilhã em número de desemprega-dos [inscritos no centro de emprego]. Em janeiro de 2011, Castelo Branco tinha 2800 desempregados e em janeiro de 2013 ultrapas-sou os quatro mil. Neste momento, Castelo Branco já ultrapassou os 12% de desemprego e a Covilhã mantem-se nos 11%.

PB: Como se explica essa evolução?

PM: O que eventual-mente pode ter acontecido é que Castelo Branco, du-rante os últimos anos, te-nha investido muito pouco na captação de novas em-presas. E sabemos perfeita-mente – da boca do próprio presidente da Câmara – que o trabalho de 16 anos se re-sumiu à instalação de call centers. Isto cria emprego com pouca qualidade. Fui

docente do IPCB [Insti-tuto Politéc-nico de Cas-telo Branco] durante 12 anos e custa--me ver li-cenciados e mestres, em cuja forma-

ção o país investiu, a traba-lharem num call center.

PB: A questão da dis-criminação positiva do in-terior é levantada amiúde na região. Qual é a sua po-sição sobre este assunto?

PM: Choca-me um pouco sempre que se fala em discriminação positi-va. Parece que estamos a falar de pobrezinhos. Mas tenho de ver as coisas pelo outro lado. Houve uma grande infraestrutura que criada para servir a Beira Interior, que é a A23, onde

foi aplicado um regime de discriminação positiva. Todo gostaríamos que esta autoestrada nunca fosse portajada, mas é preciso entender que este era um estado de coisas que não se poderia prolongar durante muito tempo. Agora, não queremos certamente é ter uma das autoestradas mais caras do país. O valor que é cobrado pela utilização da A23 é uma discrimina-ção negativa.

P B : Tem con-tactado com comercian-tes. Quais são as prin-cipais preocupações que manifestam?

PM: No caso dos comerciantes que estão instalados dentro da cida-de, a preocupação deles é circularmos pelas ruas de Castelo Branco, muito em particular ao fim de sema-na, e vermos o centro va-zio e com cada vez menos lojas abertas. E se, em se-guida nos deslocarmos até aos centros comerciais que foram instalados na perife-ria da cidade, algumas das vezes vemos os parques de estacionamento cheios. Te-nho a certeza de que muitas das pessoas que enchem aqueles par-ques de esta-c ionamento são pessoas que vêm de fora de Cas-telo Branco. Nem chegam a entrar na cidade e pouca mais-valia trazem à região, porque sabemos que muito do di-nheiro que deixam naque-les espaços fica em multi-nacionais. É preciso investir no comércio no centro da cidade, criar âncoras.

PB: A instalação de grandes superfícies comer-ciais na periferia foi um

erro estratégico?PM: Penso que sim.

Havia várias hipóteses para fazer as coisas de outra maneira. Dou apenas um exemplo, Aveiro, que insta-lou o seu Forum no centro da cidade. Há uma econo-mia que se vai desenvolven-do à volta do espaço criado.

PB: Ainda sobre ques-tões de centralidade. No

c o n c e l h o de Caste-lo Branco temos uma cidade que tem cerca do dobro dos habi-tantes das restantes 24

freguesias. Qual deve ser o papel das freguesias no todo do concelho?

PM: Uma coisa é certa: a cidade de Castelo Branco não pode servir como bu-raco negro de atração da população das freguesias. A cidade de Castelo Bran-co mantém os habitantes ou vai crescendo à custa da diminuição das freguesias. Isso é um primeiro passo para depois acontecer ou-tra coisa, que é esgotar-se o sentido dessa população es-tar em Castelo Branco, por-que não há emprego, por

e x e m p l o, e depois começar a ir embora. Fruto do bom traba-lho que foi feito pelos anteriores a u t a r c a s , temos boas redes de co-municação

entre todas as freguesias. Não há razão para que as pessoas não vivam nas suas freguesias. Também não podemos andar a puxar al-guma atividade económica que vai nascendo nas fre-guesias para zona industrial da cidade, como foi feito a determinada altura.

PB: Referiu-se ante-

riormente ao Politécnico de Castelo Branco. O po-tencial desta instituição está subaproveitado?

PM: O potencial do IPCB está claramente suba-proveitado. Mas não pode-mos imputar a culpa toda a atos de gestão, seja de quem for. Neste momento temos um problema demo-gráfico, visto que todos os anos tem vindo a diminuir o número de alunos que concorre ao ensino supe-rior, com as cidades do in-terior a serem as primeiras a sofrer as consequências. Há escolas que há 10 anos atrás tinham 1500 alunos e que neste momento têm metade desse número. Mas também há um trabalho a fazer que passa por criar condições para que na re-gião haja maior empregabi-lidade, é uma forma de ca-tivar alunos na hora destes fazerem opções.

PB: Na apresentação da sua candidatura au-tárquica, defendeu que Castelo Branco não é atu-almente a capital de uma determinada região. Que leitura faz do atual posi-cionamento do concelho?

PM: Se sairmos de Castelo Branco, percorrer-mos o resto do país, vemos que as pessoas têm dificul-dade em ligar Castelo Bran-co a um produto ou oferta, como acontece com o Fun-dão e a cereja ou a Covilhã e os laticínios. A região de Castelo Branco foi, durante o ano passado, galardoada com prémios de melhores queijos do mundo, mas não tem sabido tirar o devido partido dessa mais-valia. Este é apenas um exemplo. Castelo Branco tem de ar-ranjar referências para que até mesmo turisticamente seja visitável. Temos de entrar num caminho que projete a cidade ao nível cultural, desportivo, de or-ganização de eventos e tu-rístico.

PB: Referiu a questão da cultura. Que

avaliação faz da oferta cul-tural em Castelo Branco?

PM: Castelo Branco tem atualmente uma oferta cultural que não envergo-nha a cidade, muito pelo contrário. Quando compa-ro a oferta cultural de Cas-telo Branco com outras ci-dades do país – é uma área pela qual tenho particular carinho –, vejo que desde há dois ou três anos atin-giu um patamar de oferta extremamente interessan-te. Agora, também tenho de dizer que isto deve-se, em particular, à equipa que está à frente desse setor da autarquia de Castelo Bran-co, que por iniciativa pró-pria tem feito um excelente trabalho.

PB: O facto do PSD governar em tempos de austeridade fragiliza a candidatura autárquica do partido a Castelo Branco?

PM: As eleições au-tárquicas acontecem qua-se sempre a meio de uma legislatura, num período de desgaste para qualquer partido que esteja no Go-verno. Neste momento em particular, o país atravessa dificuldades enormes. Por muito que se tente separar as águas, é difícil expli-car às pessoas que eleições legislativas e eleições autárquicas são algo completamen-te diferente. O parti-do que está na o p o s i ç ã o

ao Governo em funções beneficia sempre nas autár-quicas, faz parte das regras do jogo.

PB: Caso seja eleito presidente da Câmara, que garantias dá de que de-fenderá os i n t e r e s s e s dos albi-castrenses, numa altura propícia a cortes no in-vestimento e aumento de impostos?

PM: Todas as medidas que foram tomadas pelo Governo, são transversais a qualquer partido que esteja em qualquer das 308 autar-quias do país. As garantias que dou são que a minha a minha postura será com-pletamente independente do partido que esteja no Governo, que nem temos a certeza de qual será em outubro.

PB: Nunca desempe-nhou qualquer cargo po-lítico. Isso é uma vanta-

gem nesta corrida

eleitoral?PM: Considero uma

extraordinária vantagem. As populações estão fati-gadas de pessoas que têm feito todo o seu percurso profissional agarradas aos

p a r t i d o s . Vamos ver os currícu-los delas e a única coisa que tiveram foram cargos de nomea-ção política. C o n f e s s o que isso me incomoda.

Posso não ter experiência política, mas não considero que isso seja uma menos--valia. Tenho a visão de quem vem de fora, de quem há 23 anos que tem de lutar para ter ordenado ao fim do mês, pagar compromissos e encargos com trabalhado-res, sempre com dinheiro do meu bolso.

PB: Porquê nesta fase da sua vida aceitar o desa-fio para encabeçar a lista do PSD à Câmara de Cas-telo Branco?

PM: Talvez porque te-nha sido reunido um con-junto de circunstâncias. Até em termos de maturidade pessoal, que é algo extraor-dinariamente importante. Neste momento, penso que tenho maturidade e visão do que é necessário fazer pelo concelho. Ao mesmo

tempo, acho que deve-mos ter uma intervenção social, porque tenho um enorme receio que neste momento estejamos no limite para apanhar o

comboio do desen-volvimento econó-mico, e que se não

o apanharmos, o concelho vai sofrer. ■

leitura faz do atual posi-cionamento do concelho?

Se sairmos de Castelo Branco, percorrer-mos o resto do país, vemos que as pessoas têm dificul-dade em ligar Castelo Bran-co a um produto ou oferta, como acontece com o Fun-dão e a cereja ou a Covilhã e os laticínios. A região de Castelo Branco foi, durante o ano passado, galardoada com prémios de melhores queijos do mundo, mas não tem sabido tirar o devido partido dessa mais-valia. Este é apenas um exemplo. Castelo Branco tem de ar-ranjar referências para que até mesmo turisticamente seja visitável. Temos de entrar num caminho que projete a cidade ao nível cultural, desportivo, de or-ganização de eventos e tu-

PB: Referiu a questão da cultura. Que

particular, o país atravessa dificuldades enormes. Por muito que se tente separar as águas, é difícil expli-car às pessoas que eleições legislativas e eleições autárquicas são algo completamen-te diferente. O parti-do que está na o p o s i ç ã o

gem nesta corrida

Talvez porque te-nha sido reunido um con-junto de circunstâncias. Até em termos de maturidade pessoal, que é algo extraor-dinariamente importante. Neste momento, penso que tenho maturidade e visão do que é necessário fazer pelo concelho. Ao mesmo

tempo, acho que deve-mos ter uma intervenção social, porque tenho um enorme receio que neste momento estejamos no limite para apanhar o

comboio do desen-volvimento econó-mico, e que se não

o apanharmos, o concelho vai sofrer. ■

Paulo Moradias, en-genheiro civil, 48 anos, é o candidato do PSD à Câmara de Castelo Branco, nas eleições au-tárquicas de 2013. Natu-ral de Lisboa, fez todo o seu percurso profissional em Castelo Branco, para onde se mudou após con-cluir a licenciatura no Instituto Superior de En-genharia de Lisboa.

Há 23 anos a viver nesta cidade, trabalhou 11 anos na Câmara Munici-pal e 12 como docente do Instituto Politécnico de Castelo Branco. É mili-tante do PSD desde 1990. É divorciado e tem dois filhos. ■

O candidato

“Temos de sair do gabinete e ir atrás dos empresários”

“O valor que é cobrado pela utilização da A23 é uma

discriminação negativa”

“É preciso investir no

comércio no centro da cidade”

“A cidade de Castelo Branco

não pode servir como

buraco negro de atração da população das

freguesias”

“Considero uma extraordinária

vantagem [nunca ter

desempenhado qualquer cargo

político]”

Paulo Moradias em visita à Feira do Queijo de Alcains

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 14· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 15·OleirosProença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES

Proença-a-Velha partilhou tradições da Quaresma

Pavilhão municipal acolheu seis grupos de mulheres que cantam a encomendação das almasPOR PAULO JORGE MARQUES

As vozes das mulheres que mantêm viva a tradição de encomendar as almas, no período da Quaresma, ecoaram no sábado passa-do pelo pavilhão desportivo de Proença-a-Nova. O tem-po frio e chuvoso obrigou a deslocar para uma área coberta o encontro que, pelo terceiro ano consecu-tivo, juntou os grupos das cinco aldeias do concelho que continuam a fazer estas orações. Pela primeira vez a iniciativa teve ainda um grupo convidado, vindo de Proença-a-Velha.

No meio da escuri-dão, apenas velas e luzes de candeias iluminavam os vultos negros das mulheres. Pouco depois das 21h30, as sete mulheres vindas de Proença-a-Velha cruzaram o centro do pavilhão, acom-panhadas por um homem

que levava a candeia – é as-sim que manda a tradição e é assim que continua a ser repetido o ritual naquela localidade do concelho de Idanha-a-Nova, nas três sextas-feiras que antecedem a semana santa, ao bater da meia-noite.

Atalaias, Chão do Ga-

lego, Cunqueiros e Galisteu cantam aos fins de semana, enquanto nas Corgas a en-comendação se repete de forma ininterrupta todas as noites da Quaresma. Nal-gumas aldeias a tradição chegou a estar adormecida, mas voltou a ser recupera-da e transmitida a crianças

e jovens, como é o caso em Atalaias e Chão do Galego.

No encontro realizado em Proença-a-Nova foram cantados apenas excertos dos cânticos, que habitu-almente são repetidos em vários pontos das aldeias, para que toda a população possa ouvir. A antiguidade

deste ritual da religiosidade popular e as histórias a ele associadas despertaram a curiosidade de um mestran-do da Universidade Nova

de Lisboa, que iniciou esta semana filmagens que ser-virão de base a um docu-mentário e tese de mestra-do. ■

As celebrações da Sexta-feira Santa foram afetadas pela intensa chu-va que não permitiu a re-alização de diversas pro-cissões religiosas, como a do pretório, encontro e enterro do senhor.

Ainda assim, cente-nas de fiéis encheram as igrejas. O risco de danifi-car as imagens, expostas à chuva, evitou que saís-sem à rua. A sexta-feira santa ficou mais pobre, mas valeu a fé dos fiéis.

Por exemplo em Ma-ção e Oleiros, onde estas

celebrações já são um cartaz turístico, o anular das procissões foi visto com deceção.

Em Proença, a pro-cissão do pretório, encon-tro e enterro do senhor não aconteceram. O en-contro de Jesus com sua mãe Maria, não acon-teceu na antiga devesa, com milhares de fiéis ao ar livre, mas sim na igre-ja Matriz. Embora espa-çosa, não chegou para acolher todos os fiéis que tiveram que ficar junto à porta. ■

Sexta-feira Santa

Chuva anula procissões

Oito disciplinas já confirmadas

Universidade Sénior de Proença-a-NovaPOR PAULO JORGE MARQUES

Com oito disciplinas já confirmadas, a Universida-de Sénior de Proença-a-No-va está a aceitar inscrições de alunos e professores e aguarda apenas a formação de uma turma com pelo menos dez pessoas para se

iniciarem as atividades. O projeto visa dinamizar ati-vidades sociais, educacio-nais e culturais em ambien-te informal, abrangendo preferencialmente pessoas com idade superior a 50 anos.

Inglês, jornalismo e atualidade, atividades ma-

nuais, cultura geral, história das religiões, tecnologias da informação e comunicação, ginástica e hidroginástica são as disciplinas disponí-veis desde já, estando ainda sujeitas a confirmação as aulas de saúde e música e dança. Os horários serão ajustados à disponibilidade

dos professores, embora as aulas decorram preferen-cialmente em horário labo-ral.

Além da vertente for-mativa, o projeto contem-pla a realização de passeios, convívios intergeracionais, workshops e tertúlias e a comemoração de dias festi-

vos. A porta está igualmen-te aberta a professores que, em regime de voluntariado, possam partilhar as suas competências. Não são exigidas habilitações espe-cíficas, sendo o trabalho desenvolvido em regime de voluntariado.

A universidade é uma

iniciativa do programa CLDS-Agir, junto do qual podem ser obtidas mais informações, por telefone (274670000), e-mail ([email protected]) ou através do Facebook. As instalações são no edifício anexo aos Paços do Conce-lho. ■

Troca de resíduos por plantas Viveiro Municipal recebe criançasPOR PAULO JORGE MARQUES

O viveiro municipal esteve cheio no Dia da Ár-vore e a troca de resíduos por plantas ainda não termi-nou, estando agendada para abril mais uma visita de um jardim-de-infância. No total, na última semana foram en-tregues por creches e por par-ticulares 7925 pilhas e 461 lâmpadas, numa ação que visa sensibilizar para a neces-sidade de aumentar a recolha e tratamento deste tipo de resíduos.

Dodonea, árvore de Júpiter, alecrim e grinalda foram as plantas mais solici-

tadas – 407, no balanço pro-visório da iniciativa, que se realizou pelo segundo ano. Enquanto em 2012 a troca contemplou papel e pilhas, este ano a atenção virou-se para as lâmpadas, numa ten-tativa de alertar para a falta de cuidado na separação des-tes resíduos.

As creches e jardins-de--infância de Proença-a-Nova e Sobreira Formosa aderiram com entusiamo à ação, envol-vendo as famílias na recolha. A par da troca por plantas, foi feita uma visita guiada ao viveiro, uma oportunidade de os munícipes conhecerem o trabalho desenvolvido. ■

Erosão Hídrica dos Solos

Do Equilíbrio Natural à InsustentabilidadePOR PAULO JORGE MARQUES

O CCVF recebe no dia 12 de Abril, às 21 horas, mais um café-ciência. A ero-são hídrica dos solos, com a consequente perda deste recurso, representa um cus-to para a agricultura já que significa perda de terra pro-dutiva, nutrientes e matéria orgânica, bem como uma degradação ambiental do meio hídrico a jusante.

Esta trajetória de in-sustentabilidade levará, a prazo, a uma desertificação física dos lugares acompa-

nhada de uma desertifica-ção humana. Torna-se in-dispensável a compreensão do processo, a forma de influência de cada um dos fatores de que depende, para a adoção das medidas mais eficazes na sua prevenção.

A compatibilização do uso do solo pela atividade humana, com a salvaguar-da do seu inestimável valor enquanto recurso natural, configura-se como um dos grandes desafios ambientais da atualidade.

António Canatário Duarte, da Escola Superior

Agrária de Castelo Branco vem ao Centro Ciência Viva da Floresta ajudar-nos a compreender melhor todas estas questões.

Oficina “Horta biológica”

No dia 20 de abril é a vez da oficina “Horta bio-lógica”. Na horta biológica utilizam-se práticas cultu-rais que não afetam negati-vamente o ambiente. Não se usam pesticidas nem herbicidas de síntese e os fertilizantes utilizados são

naturais, provenientes da compostagem dos resíduos orgânicos.

Neste tipo de prática agrícola a saúde do solo é fundamental para a saúde das plantas e os seres vivos são considerados preciosos auxiliares no combate de pragas e doenças.

Estes e outros assuntos serão abordados nesta ofici-na dedicada ao desenvolvi-mento sustentável, que tem em conta a qualidade de vida das gerações presentes e futuras, nesta casa chama-da Terra. ■

Feira Quinhentista

Agenda Cultural do Município destaca Foral Manuelino de OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

No ano em que se ce-lebram os 500 anos da en-trega do Foral Manuelino a Oleiros, a 20 de outubro, a edição n.º 22 da Agenda Cultural do Município de Oleiros, referente ao 2.º trimestre de 2013, dá des-taque a esse acontecimento histórico.

É neste período, de 31 de maio a 2 de junho, que se irá realizar em Oleiros a Feira Quinhentista, numa organização da autarquia local em parceria com o Agrupamento de Escolas Padre António de Andra-de e a Companhia de Tea-tro VivArte. Este é um dos eventos que integram as co-memorações desta efeméri-de e que teve o seu início já em 2011 com a realização da sua primeira edição, revelando-se um enorme sucesso, fruto do empenho

da comunidade escolar e o qual se estendeu a toda a população.

Para além da realiza-ção de variadas atividades, tais como palestras e expo-sições, as comemorações irão ainda incluir o lança-mento de um livro sobre o Foral Manuelino de Olei-ros, da autoria de Leonel Azevedo, o qual também participa nesta edição da Agenda Cultural com a pu-blicação de um artigo.

Neste número preten-de-se sensibilizar os leitores para a importância do Fo-ral, explicando o que repre-sentou e enquadrando-o na época quinhentista, a qual deu o mote para a conceção de tão diferenciadora feira. Também com a apresenta-ção de uma cronologia de acontecimentos, ocorridos ao longo do século XVI, torna-se mais fácil para o leitor entender o contex-

to de mil e quinhentos, de onde se destacam o nasci-mento do Padre António de Andrade, ilustre Oleirense e patrono do Agrupamen-to de Escolas; os Desco-brimentos ou a chegada a Portugal de um movimen-to cultural que assinalou o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, sendo marcado por trans-

formações em muitas áreas da vida humana: o Renas-cimento.

Feira Quinhentista de 31 de maio a 2 de junho

Integrada na celebra-ção dos 500 anos do Foral de Oleiros, o município de Oleiros dá continuidade

aos festejos e em conjun-to com Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade e a Companhia de Teatro Viv´Arte, volta a promover a Feira Quinhen-tista, nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2013. Esta realiza-se em Oleiros, pela segunda vez e consiste num evento diferenciador onde não faltará um mercado

da época, torneio d´armas a cavalo, animação de rua, colóquio, teatro e recriação histórica.

O evento, tal como em 2011, pretende transportar as pessoas numa viagem no tempo para um período histórico importante para Oleiros, coincidindo com o século em que nasceu em Oleiros o Padre António de Andrade, primeiro eu-ropeu a descobrir o Tibete. A era de mil e quinhentos representou ainda uma época profícua em termos nacionais e mundiais, na qual chega a Portugal o Re-nascimento e ocorreram os Descobrimentos. Recorde--se que a primeira edição da Feira Quinhentista, há dois anos, revelou-se um enorme sucesso devido ao empenho de toda a comu-nidade escolar, tendo-se alastrado a toda a socieda-de local. ■

No próximo dia 10 de abril

Conferência sobre a importância da floresta portuguesaPOR PAULO JORGE MARQUES

Está agendada para o próximo dia 10 de abril, pelas 10 horas, no auditório da Casa da Cultura de Olei-ros, a palestra “A importân-cia da floresta portuguesa", pelo ilustre Prof. Doutor Jorge Paiva. A sessão é aberta a todos os interessa-dos * e insere-se no âmbito da Prova de Aptidão Pro-fissional "A importância das Plantas Aromáticas e Medicinais no Turismo" de uma aluna Oleirense do Curso Profissional de Téc-nico de Turismo Ambiental e Rural da Escola Tecnoló-gica e Profissional da Sertã, contando com o apoio do Município de Oleiros.

Recorde-se que o Prof. Jorge Paiva é um dos mais reconhecidos professores da Universidade de Coim-bra, tendo nascido em Cambondo (Angola), a 17 de setembro de 1933, há 79 anos. Licenciado em

Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorado em Biologia pelo Departamento de Re-cursos Naturais e Medio Ambiente da Universida-de de Vigo (Espanha), tem sido investigador principal no Departamento de Bo-tânica da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas, tendo também lecionado, como professor convidado, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, nos Departamentos de Bio-logia das Universidades de

Aveiro e da Madeira, na licenciatura de Arquitetura Paisagista da Universidade Vasco da Gama de Coim-bra, no Departamento de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior de Tecnologia de Viseu e no Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambien-te da Universidade de Vigo (Espanha).

O ilustre professor é uma figura marcante. Cor-re dez quilómetros todos os dias e toma sempre duche de água fria. Está aposen-tado mas continua a fazer

investigação em Botânica e a defender a preservação do ambiente através das palestras que faz pelas es-colas. Jorge Paiva diz que não lhe resta “muito futu-ro” mas com tudo o que atualmente faz ainda acei-tou o convite para fazer um documentário que implica várias viagens aos Trópicos “para recriar as explora-ções botânicas que a Uni-versidade de Coimbra fez há dois séculos”. “Sempre fui um amante da natureza porque nasci no meio da floresta”. ■

Estrada Sertã-Oleiros Último troço em obras abre em breve ao tráfego

A parte do troço da es-trada Sertã-Oleiros, que está em obras na zona da Cruz do Fundão, vai abrir breve-mente, talvez 15 de abril. Na realidade, pelo que se conse-gue verificar, as obras estão já em fase terminal, com vá-rias máquinas em funciona-mento. Desde que não surja algum contra tempo inespe-rado, a viagem poder-se-á fazer em todo o troço dentro de poucos dias.

A abertura será feita com toda a segurança dos automobilistas, embora,

como noutras situações, se continuem, depois, a fazer algumas pequenas obras que serão, eventualmente, neces-sárias.

Ter em conta que, mes-mo nos troços já abertos, ain-da há obras de complemento (vias de acesso a populações e outras).

Esta via rodoviária ago-ra construída teve projeto aprovado e orçamentado no limite, já que, a partir desse momento e devido à crise, muitas outras obras tiveram de ser suspensas. ■

Hotel Santa Margarida no Guia Boa Cama Boa Mesa do Expresso

O Guia Boa Cama Boa Mesa 2013, uma publicação anual de referência publica-da no passado sábado, junta-mente com o jornal semaná-rio Expresso, deu destaque ao Hotel Santa Margarida, uma recente unidade de alojamento de 4 estrelas do concelho de Oleiros, pro-priedade da Câmara Mu-

nicipal, a qual se encontra concessionada a uma em-presa privada. Neste Guia é possível conhecer os me-lhores alojamentos e restau-rantes eleitos pelo Expresso, numa sugestão de referência para “aproveitar os bons mo-mentos da vida, desfrutando de um sem-fim de emoções e prazeres”. ■

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 16· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de ReiSertã

POR PAULO JORGE MARQUES

500 anos do Foral

Dia Mundial da Floresta e Dia Mundial da PoesiaPOR PAULO JORGE MARQUES

No âmbito das come-morações dos 500 anos do Foral Manuelino, a Câma-ra Municipal da Sertã ce-lebrou as efemérides Dia Mundial da Floresta e Dia Mundial da Poesia, no pas-sado dia 21 de março.

Pela manhã, realizou--se um Foto-Peddy-Paper com a participação das crianças das Férias Despor-tivas. O jogo teve início na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Ser-tã, com o visionamento de um vídeo que desvendou o enigma que teriam de resol-ver para vencerem o jogo. A cada equipa foi entregue um envelope onde cons-tavam todas as instruções para a realização do jogo, bem como todas as etapas que passavam em diversos pontos da Vila da Sertã: Fonte da Boneca, Jardim

da Margens da Ribeira, Convento da Sertã e Ponte de Madeira na Alameda da Carvalha.

Ao longo do jogo fo-ram desenvolvidas várias atividades: recolha de dife-rentes folhas de plantas/ár-vores, descoberta do nome de algumas sementes, de-coração de uma árvore de papel com vários materiais à escolha (folhas de árvo-res, pedras, carcódias, terra, guaches, lápis de cor, etc), plantação de alecrins raste-jantes (junto ao convento), visionamento da exposição multimédia “A Floresta no Século XVI” (para ob-terem resposta a algumas perguntas do jogo), entre outras atividades, onde os participantes se mostraram sempre interessados e em-penhados em descobrir pis-tas e resolver o enigma que lhes foi colocado no início do jogo. Refira-se que a

exposição multimédia “A Floresta no Século XVI” está patente na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã.

Num ambiente de grande animação, a última etapa do Foto-Peddy-Paper consistiu na plantação de uma árvore em vaso por cada participante, identifi-cada com o nome de cada um. Foram plantados pi-nheiros, sobreiros e medro-nheiros. As árvores ficarão na esplanada da Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, onde as crianças poderão visitá-las e regá--las. No próximo ano, no Dia Mundial da Floresta, as crianças irão plantar a suas árvores num espaço para o efeito. Durante a parte da tarde, na Alame-da da Carvalha, decorreu a entrega de prémios do Foto-Peddy-Paper, com lembranças para todos os

participantes.À noite, a partir das

21h30m, teve início o Serão de Poesia do século XVI, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. Foram declamados vários poemas de autores como Luís Vaz de Camões, Sá de Miranda, Francisco Rodrigues Lobo e Vasco Mouzinho, entre outros, dando a conhecer a todos os presentes os poemas do século XVI, assim como alguma poesia mais recen-te (António Gedeão, Pablo Neruda, Florbela Espan-ca e Miguel Torga). Este serão contou ainda com a presença de elementos do grupo A.com.te.ser – A Companhia Teatral da Ser-tã num ambiente evocativo do século XVI com música e vestes alusivas à época. Em jeito de encerramento, houve tempo para petiscar bolos, chá e café. ■

CTT

Maranhos da sertã perpetuados em seloOs CTT - Correios de

Portugal lançam a segunda emissão filatélica “Sabores do Ar e do Fogo”, dedica-da às tradições dos enchi-dos e do fumeiro tradicio-nal das Beiras, Alentejo, Algarve e Açores.

Os Maranhos da Ser-tã são um dos produtos regionais divulgados nesta emissão de selos, que é a segunda de duas emissões que contam com o apoio

de Fátima Moura e José Quitério, especialistas em gastronomia.

Além dos Maranhos da Sertã, os selos, com va-lores faciais corresponden-tes a N 20g. (€ 0,32), A 20g. (€ 0,47), E 20g. (€ 0,68) e I 20g. (€ 0,80), representam também a Farinheira de Estremoz e Borba; a Fa-rinheira de Monchique; o Chouriço de Estremoz e Borba; o Chouriço Mouro

de Portalegre; o Paio En-guitado de Portalegre; o Paio ou Lombo Branco de Portalegre; e a Morcela de São Miguel.

O bloco com dois se-los, de valor facial 1 euro cada, apresenta o Presunto de Barrancos e o Presunto de Santana da Serra.

Os selos têm por base um levantamento fotográ-fico realizado localmente pelo fotógrafo Mário Cer-

deira. A capa da pagela reproduz o Fumeiro Tra-dicional. O design esteve a cargo da AF Atelier.

Os CTT, com esta emissão, prosseguem os objectivos de divulgação da riqueza dos costumes e da herança gastronómica portuguesa, fixando-a em selos, um suporte que é considerado por muitos o maior múltiplo de arte do mundo. ■

Biblioteca acolheu primeira edição

Iniciação à Costura CriativaPOR PAULO JORGE MARQUES

Nos dias 23 de feve-reiro, 9 e 16 de março rea-lizou-se a primeira edição do Curso Certificado de Iniciação à Costura Criati-va, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã.

No decorrer do curso as 12 formandas, algumas pela primeira vez, puderam ter contacto com a costura quer na máquina, quer al-guns pontos à mão, explo-rando as principais técnicas usadas na costura criativa: fazer bainhas, aplicar fe-

chos, entretelas, fitas, elásti-cos, entre outros materiais, desenvolvendo vários pro-jetos de costura criativa.

No último dia do cur-so, cada formanda foi de-

safiada a desenvolver um projeto criativo da sua pre-ferência. Assim, surgiram diversos trabalhos nome-adamente: saco de des-porto, avental, almofada,

puff, mala para a máquina de costura, capa para cd’s, bolsas, entre outros. Estes objetos estarão expostos no mês de maio, juntamente com os trabalhos que serão realizados na próxima edi-ção.

O 2.º Curso Certifica-do de Iniciação à Costura Criativa decorrerá nos dias 20 e 27 de abril e 4 de maio no Ateliê Túllio Victorino, em Cernache do Bonjar-dim. As inscrições para a segunda edição decorrem até 12 de abril na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã. ■

1 a 30 de abril

Troca de LivrosNo mês em que se cele-

bra o Dia Internacional do Livro Infantil (2 de abril) e o Dia Mundial do Livro (23 de abril), a Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, convida os seus utilizadores a dei-xar os livros que têm em casa e já não querem e tro-cá-los por outros que ainda não tenham lido. Numa altura em que se fala de crise, esta iniciativa vem fa-cilitar a aquisição de livros, permitindo novas leituras aos utilizadores daquele espaço. Trata-se de mais uma iniciativa que visa

aproximar a população de todas as idades ao livro, fo-mentando o interesse pela leitura e levando os utili-zadores a conhecer outras obras.

Os livros poderão ser trocados de 1 a 30 de Abril na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, na Av. Gonçalo Rodrigues Caldeira, às se-gundas-feiras e sábados das 10H às 13H e das 14H às 18H e de terça a sexta-feira, das 10H às 18H30M. “Tro-que os seus livros e permi-ta-se a novas leituras!”, é o mote desta iniciativa.

Sertório, Celinda e uma Sertã“Sertório, Celinda e

uma Sertã” é o título da ex-posição que estará patente na Casa da Cultura da Ser-tã de 6 a 28 de abril.

A exposição é com-posta por cinco desenhos tridimensionais da autoria dos vários artistas plásticos residentes da Oficina do Desenho: Filipe Assunção, Genoveva Faísca, Helena Fernandes, Miguel Teixeira

e Rui Aço. Baseando-se na miscelânea real/histórico/fantástico, aqueles artistas desafiam o imaginário da Lenda da Vila da Sertã e convocam Sertório, Celin-da e uma Sertã a protago-nizar a estória dos Sertagi-nenses.

A exposição será inau-gurada no dia 6 de abril, a partir das 16 horas, na Casa da Cultura da Sertã.

Decorreu entre 16 e 24 de março

Bacalhau e Azeite em grande destaque na gastronomia de Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O Festival Gastronó-mico do Bacalhau e do Azeite voltou a preencher as ementas dos restauran-tes Vilarregenses com as melhores iguarias con-feccionadas com estes in-gredientes, marcando a semana que antecede as comemorações pascais com verdadeiras enchentes aos restaurantes aderentes.

Entre 16 e 24 de Mar-ço, a sexta edição do Fes-tival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite,

organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, repetiu o sucesso alcan-çado nos anos anteriores, confirmado por visitantes e pelos cinco restaurantes aderentes – Albergaria D. Dinis, Churrasqueira Cen-tral, O Cantinho do Petis-co, O Cobra e O Paraíso do Zêzere.

As largas centenas de pessoas que visitaram os estabelecimentos de restau-ração aderentes puderam ainda saborear, como en-trada, uma outra tradicio-nal receita Vilarregense: o

Queijo Cabeça de Porco.Durante os fins-de-se-

mana, o Grupo de Concer-tinas da Casa do Benfica de

Vila de Rei e Villa d’el Rei Tuna aliaram-se também

ao Festival, presenteando os visitantes dos restauran-tes com as suas actuações.

Irene Barata, presiden-te da Autarquia de Vila de Rei, adianta que “o Conce-lho de Vila de Rei voltou, uma vez mais, a mostrar toda a riqueza e potencial do seu património gas-tronómico, conseguindo, através da realização do VI Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite, tra-zer largas centenas de pes-soas que puderam testemu-nhar a elevada qualidade dos nossos restaurantes. ■

No dia 23 de março

Passeio Pedestre “No trilho das Bufareiras”POR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei organizou, no dia 23 de Março, um Passeio Pedestre pelo Tri-lho das Bufareiras.

A iniciativa contou com a presença de 40 ca-minhantes, que, ao longo dos 9 km que compõem o percurso entre Vila de Rei e a Praia Fluvial do Penedo Furado, tiveram a oportu-nidade de conhecer a flora da região e, no final, con-templar alguns dos porme-nores de um dos locais mais emblemáticos e místicos do Concelho.

Com início a passar pelo Cruzeiro de Vila de Rei, onde se pode desfru-tar de uma vista global so-bre a sede do Concelho, o Percurso Pedestre leva os visitantes por caminhos

antigos até à zona das Bu-fareiras, caracterizada por uma paisagem invulgar re-sultante do maciço rochoso envolvente, onde se encon-tram várias cascatas.

Terminado o Passeio,

muitos dos participantes aliaram-se à realização do VI Festival Gastronómico do Bacalhau e do Azeite, aproveitando para saborear a melhor gastronomia Vi-larregense. ■

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

Ação de sensibilização sobre Violência no Namoro POR PAULO JORGE MARQUES

Comissão de Protec-ção de Crianças e Jovens de Vila de Rei (CPCJVR) organizou, na manhã de 15 de Março, uma acção de sensibilização sobre Violência no Namoro.

A iniciativa, que tinha como objectivo combater e prevenir a violência con-tra os jovens, contou com a presença dos técnicos da CPCJ e com 28 alunos do 10º ano do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei.

Durante a sessão, fo-

ram apresentadas as várias formas/níveis de violên-cia no namoro, as causas que a podem desencadear, as suas consequências, o enquadramento legal do problema, bem como as linhas de apoio e o papel dos amigos na resolução desta situação-problema.

No final da acção decorreu um espaço de debate entre os participan-tes, onde se enunciaram algumas dúvidas e foram realizados alguns escla-recimentos por parte dos técnicos. ■

Nos dias 31 de maio e 1 de junho

Festival Rock na VilaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara Municipal de Vila de Rei, em parce-ria com a produtora Zona B, organiza, nos dias 31 de Maio e 1 de Junho, mais uma edição do Festival Rock na Vila.

No ano em que come-mora o seu 10º aniversário, o Festival volta a apresentar um cartaz em grande, com três bandas por noite.

Filipe Pinto e Boss AC serão os cabeça de cartaz de um Festival que promete voltar a marcar a progra-mação musical e cultural da zona Centro do País.

O Festival decorrerá no Parque de Feiras de Vila de Rei, junto ao edifício dos Paços do Concelho, apre-sentando o seguinte progra-ma:

31 de Maio – Black Shot; PopXula; Filipe Pin-to;

1 de Junho – Hollow

Page; Planeta Vaca; Boss AC;

Terminados os con-certos no palco, a festa continua até às 6 horas da manhã na tenda electróni-ca montada para o efeito, com as presenças dos DJs vilarregenses Salavisa e Pete Days, na noite de 31 de Maio, e do DJ Fernando Alvim, a 1 de Junho.

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires vai também juntar-se ao 10º Festival Rock na Vila com um Torneio de Pro Evolu-tion Soccer e com a inau-guração da Exposição de Cartoon “Eça e Portugal”, de Ricardo Campus.

As entradas para o 10º Festival Rock na Vila se-rão gratuitas, assim como a ocupação da área anexa que a Câmara Municipal disponibiliza para quem quiser acampar e usufruir deste evento em toda a sua plenitude. ■

Foto: http://2.bp.blogspot.com

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 18· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 19·

Albicastrenses dominaram o jogo

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Dando resposta ao cli-ma hostil encontrado no jogo da primeira volta em casa do Achete, a equipa da Boa Esperança, entre-gando-se completamente ao jogo, e à procura da vi-tória, teve o talento de utili-zar o fair-play ao longo do encontro, recebendo o ad-versário com hospitalidade exemplar.

Os albicastrenses ini-ciando o jogo ao ataque, logo aos 4 e 5 minutos, Da-niel Ascensão apontou dois golos, dando o mote para uma vitória bem consegui-da, apesar de ao minuto seis, Gabriel Vidal ter redu-zido para 2-1. Indiferente a este lance, a "máquina laranja" sempre imparável, conseguiu o terceiro tento, ao minuto 13, com Hugo Silveira a concretizar da melhor maneira um lance estudado. No entanto, a um minuto do intervalo, nova-mente os visitantes viriam

a reduzir a vantagem, para 3-2, através de Pedro Cruz.

Para a etapa comple-mentar, e face à reduzi-da vantagem dos locais, esperava-se um jogo emo-cionante, que veio efetiva-mente a acontecer, nome-adamente quando Bruno Vicente estabeleceu aos 24 minutos o empate. A par-tir deste lance, a equipa de Santarém, motivada, acercou-se com mais in-tensidade junto da baliza defendida por Paul Barreto, que efetuou três defesas de excelente categoria. O em-pate duraria até aos 32 mi-nutos, quando Fábio Car-rilho, aumentou para 4-3. Até ao final os albicastren-ses dominaram completa-mente o jogo, apontando ainda mais dois tentos aos 34 e 35 minutos, por Mau-ro Rodrigues. Como nota final, fica a expulsão de Valter Borronha, por acu-mulação de cartões amare-los, parecendo-nos que no segundo cartão, o árbitro

foi bastante rigoroso, para uma falta que não merecia tal castigo. ■

DesportoDesporto

12345678910111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

Ac. ViseuCinfãesPampilhosaSp. EspinhoOperárioSousenseBenfi ca C.B.S. João VerAnadiaCoimbrõesTourizenseAD NogueirenseCesarenseSp. BusteloLusitâniaTocha

26262626262625262626262626262526

Jgs Pts

26ª Jornada - 30/3/2013

27ª Jornada - 7/4/2013

50484545403936363333313129262015

Benfi ca C.B. - LusitâniaCinfães 1 - 2 S. João Ver

Coimbrões 1 - 2 Ac. ViseuPampilhosa 2 - 1 AD Nogueirense

Sousense 1 - 0 Operário Sp. Bustelo 2 - 2 Cesarense

Tocha 1 - 1 Sp. EspinhoTourizense 1 - 0 Anadia

Ac. Viseu - TochaAD Nogueirense - Benfi ca C.B.

Anadia - CinfãesCesarense - Tourizense

Lusitânia - SousenseOperário - Sp. Bustelo

S. João Ver - CoimbrõesSp. Espinho - Pampilhosa

12345678910111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

MafraFarenseTorreenseOrientalU. LeiriaSertanense1º DezembroCasa PiaFátimaLouletanoPinhalnovense Fut. Benfi caQuarteirenseCarregadoOeirasRibeira Brava

26262626262626262626262626262626

Jgs Pts

26ª Jornada - 30/3/2013

27ª Jornada - 7/4/2013

56534745454442363532282726231813

1º Dezembro 0 - 1 Oriental Carregado 0 - 4 Mafra

Farense 1 - 0 Sertanense Fut. Benfi ca 2 - 1 U. Leiria

Oeiras 0 - 2 Casa PiaPinhalnovense 3 - 0 Ribeira Brava

Quarteirense 0 - 1 FátimaTorreense 2 - 0 Louletano

Casa Pia - TorreenseFátima - CarregadoLouletano - FarenseMafra - 1º DezembroOriental - Fut. Benfi caRibeira Brava - Oeiras

Sertanense - QuarteirenseU. Leiria - Pinhalnovense

16161616161616161616

Jgs Pts393727262623221265

Campeonato Distrital

Águias Moradal AlcainsBelmonteEstaçãoAtalaia do CampoOleirosProença-a-NovaTeixosenseVila Velha RódãoPedrógão

17ª Jornada - 7/4/2013

18ª Jornada - 21/4/2013

At. do Campo - AlcainsEstação - Pedrógão

Oleiros - Águias MoradalProença-a-Nova - V.V. Ródão

Teixosense - Belmonte

12345678910

Ág. Moradal - Proença-a-NovaAlcains - Oleiros

Belmonte - At. do CampoPedrógão - TeixosenseV.V. Ródão - Estação

Boa Esperança 6

Pavilhão Municipal da Boa EsperançaÁrbitros: Telmo Coronha e José Gomes (AF Viseu)

Boa Esperança: Paul Barreto, Ricardo Machado, Mauro Rodrigues, Theres Lobo, Bernardo Rebordão, Hugo Silveira, Gonçalo Gonçalvesm Valter Borronha, André Gonçalves, Hugo Mendes, Fábio Carrilho e Daniel Ascensão.Treinador: António AmaralMarcadores: Daniel Ascensão (4 e 5), Hugo Silveira (13), Fábio Carrilho (32) e Mauro Rodrigues (34 e 35)Cartão vermelho: Valter Borronha (22)

Achete: Rui Correia, Zé ramalho, Zézocas, Bruno Vicente, Daniel Batáguas, Jorge Ribeiro, Pedro Cruz, Gabriel Vidal, Bruno Matos, Jorge Caeiro e Ricardo.Treinador: Bruno FuzeiroMarcadores: Gabriel Vidal (6), Pedro Cruz (19) e Bruno Vicente (24)

GF Achete 3

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Raia Aventura promove cursos de sobrevivência

A Associação Clube Raia Aventura promove, nos dias 13 e 14 de abril, um curso de sobrevivên-cia em Idanha-a-Nova, em que o objetivo é capacitar os participantes de identi-ficarem situações de peri-go e ausência de recursos, e conseguirem encontrar soluções no seio do meio natural para sobreviver a estas situações.

Este curso será orien-tado por especialistas em Bushcraft, que terá inicio na manhã de sábado e ter-minará a na tarde de do-mingo, estando previsto a pernoita dos participantes no local, onde uma das actividades será a constru-ção de abrigos entre muitas outras.

Todos os interessa-dos em participar nesta atividade poderão ob-

ter mais informações através dos números 962765105/969542465 ou do e-mail [email protected].

"Ainda por resolver está a situação dos estragos realizados pelo mau tempo de janeiro, dado que a com-panhia de seguros, após dois meses de silêncio, veio informar que não se res-ponsabiliza pelos estragos ocorridos. Neste momen-to, esta associação está a ponderar recorrer às estân-cias judiciais, dado que os prejuízos foram avultados e no decorrer do processo ficaram impossibilitados de recolher os escombros, o que impossibilitou o nor-mal funcionamento desta instituição ao longo des-tes dois meses", afirmou Nuno Mateus, responsável pela Raia Aventura. ■

Descida internacional do Rio Erges adiada

A décima Descida In-ternacional do Rio Erges organizada em conjun-to com a Associação de Clubes de Canoagem da Região da Beira Baixa e o Ayuntamiento de Zarza la Maior e que estava marca-da para o dia 6 de abril, vai ser adiada.

Este evento que vai já na 10ª edição, ainda não tem nova data marcada para a sua realização, no entanto e a principal preo-cupação da organização é o adiamento da prova, dado que o rio, devido ao seu ex-

cessivo caudal provocado pela elevada precipitação que tem ocorrido no mês de março, não apresenta con-dições de segurança para a realização da referida des-cida. É importante salientar que esta descida é uma ati-vidade de carácter recreati-vo e lazer com uma grande vertente familiar, onde pais e filhos podem desfrutar em conjunto da beleza singular deste rio com algum “tem-pero” de adrenalina á mis-tura, o que obriga a uma maior preocupação a nível de segurança. ■

Jogo Benfi ca e Castelo Branco--Lusitania foi adiado

Marcado para o sába-do, no Estádio Municipal, o jogo entre as equipas do Benfica e Castelo Branco e Lusitânia de Angra do He-roísmo (Açores), foi adiado para uma nova data, devido a previsível greve dos con-troladores aéreo, pelo que

os responsáveis da equi-pa açoreana entenderam não estarem reunidas as condições necessária para a viagem com destino ao continente, solicitando à Federação Portuguesa de Futebol, o respetivo adia-mento. ■

Associação Cultural e Desportiva da Carapalha conquista Medalha de Prata

X Open Internacional de Peniche

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Os atletas do distrito de Castelo Branco que re-presentaram as Escolas de Artes Marciais koreanas da Associação Cultural e Desportiva da Carapalha e do Hotel Meliá-Covilhã, no X Open Internacional de Peniche, tiveram exce-lentes prestações conquis-tando o 1º e 2º lugares. Luís Duarte, da Escola do Hotel Meliá- Covilhã conseguiu o título de Cam-peão Internacional em Kyourugi (combates), com a medalha de ouro nos in-fantis -39 kg e Hélder Gon-çalves, da Escola de Artes Koreanas da Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, conseguiu o título de vice-campeão in-ternacional em Poomsae (Formas), com a medalha de prata na categoria dos veteranos.

Estiveram também

presentes Paulo Cardoso (A.C.D. da Carapalha) em kyokpa (quebramentos), que ficou em 5º e João Andrade, (Hotel Meliá), o anterior vice-campeão da categoria que foi elimina-do na primeira ronda.

Foram mais de 350 atletas oriundos de vários países, entre os quais de Inglaterra, França, Norue-ga, Espanha, Suíça, Grécia

e Cabo Verde, juntos em dois dias de competições para esta emblemática pro-va para todos os estilos do taekwondo e do hapkido, que reúne as vertentes do combate olímpico, defesa pessoal e formas. E que foram divididos em 222 atletas para combates, 150 para poomsae, 15 pares para defesa pessoal, 8 equi-pas para defesa pessoal e

40 atletas nas quebras.Na arbitragem das

competições técnicas, compondo a comissão in-ternacional de arbitragem para estas vertentes esteve o distrito também repre-sentado pelo Mestre Sebas-tião Fernandes, responsá-vel técnico das escolas e da Associação de Taekwon-do do Distrito de Castelo Branco. ■

Mariana Milheiro em 7º lugar na Taça da Europa de CoimbraPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

As judocas Mariana Milheiro e Beatriz Milhei-ro da Escola de Judo Ana Hormigo foram recente-mente convocadas pelos se-lecionadores nacionais de juniores para integrarem a equipa nacional na catego-ria de – 70 kg e representa-rem Portugal na Taça da Europa de Judo realizada em Coimbra nos dias 16 e 17 de março. A Taça da Europa de Coimbra de grande referência interna-cional contou nesta edição com a participação de mais de 400 atletas de 16 nações.

Mariana Milhei-ro foi a portuguesa que mais se destacou na sua ca-tegoria de peso alcançando um brilhante 7º lugar. Na primeira ronda Mariana venceu a atleta do Brasil Gabriela Lafaiete pela pon-tuação máxima. Na segun-da ronda e já a disputar a meia-final frente, Milheiro defrontou a atleta de Israel, Yarden Mayershon. Ape-sar de ter sido um combate

muito equilibrado, a judoca albicastrense, acabou por ceder no final do encon-tro por uma pequena van-tagem. Remetida para as repescagens, Mariana Mi-lheiro venceu a espanhola Amanda Lopez novamente pela pontuação máxima e no combate de final de re-pescagem que daria aces-

so à medalha de bronze, cedeu frente à espanhola Andrea Sebastian. É de salientar que esta foi a pri-meira prova a contar para o Campeonato da Europa de juniores e a judoca de Castelo Branco, Mariana Milheiro, apesar de não ga-rantir os mínimos por uma vitória, obteve uma ótima

prestação que lhe garante a continuidade para repre-sentar as cores de Portugal.

Beatriz Milheiro, ainda a recuperar de uma pequena lesão, acabou por não participar na com-petição, sendo Mariana Milheiro a única represen-tante do distrito de Castelo Branco a participar neste evento.

Após a compe-tição Mariana Milheiro participou no Estágio in-ternacional entre os dias 18 e 21 de Março com os participantes da Taça da Europa e ainda com a se-leção nacional de seniores que integrou esta atividade. O colega de clube Ricardo Louro foi um dos convo-cados para integrar a sele-ção nacional de seniores e participar no estágio inter-nacional. Os treinos foram orientados pelos seleciona-dores nacionais de juniores, Filipa Serpa e João Neves e ainda pelos selecionadores nacionais seniores, Michel Almeida e a albicastrense Ana Hormigo. ■

Foto: obeta.com.pt

João Laia, treinador do Águias do Moradal

"Somos a equipa que está mais perto do título"POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Povo da Beira - Após esta reviravolta nos resul-tados, está mais perto o tí-tulo para a sua equipa?

João Laia - Sim. Neste momento somos a equipa que está mais perto do tí-tulo porque faltam apenas dois jogos para o final, e estamos em primeiro, sen-do neste momento a única equipa que depende só de si para ser campeã.

PB - Como encara os

próximos jogos?JL - Vamos encarar,

como temos encarado to-dos os outros até agora, isto é, vamos entrar em campo com o objetivo de ganhar esses dois jogos mas respei-tando sempre o adversário

e sabendo que não jogamos sozinhos, no entanto acre-ditamos na força e no valor da nossa equipa e vamos dar tudo para alcançar os seis pontos nesses dois jo-gos.

PB - A equipa está mo-

ralizada para enfrentar os difíceis dois jogos que tem pela frente?

JL - Sim a equipa está moralizada pois queremos ser campeões, e trabalha-mos muito para preparar esses jogos que nos fal-tam até ao final da época. Temos tido um cuidado enorme para tentar que os jogadores não dispersem a concentração e a intensi-dade de jogo mas não é fá-cil, porque este calendário não faz sentido nenhum,

e esperar quatro semanas para voltar a jogar para o campeonato e três sema-nas sem qualquer jogo, é dificil, no entanto creio que esta situação acaba por ser igual para todas as equipas.

PB - Acreditou que a sua equipa poderia ser ain-da candidata, após o 2-2 com o CD Alcains?

JL - Claro que sim, por-que apesar de esse empate nos penalizar mais a nós, continuámos com os mes-

mos pontos do C.D.Alcaíns e na altura faltavam quatro jogos para o final e sabía-mos que ambas as equipas tinham jogos dificeis pelo que sempre acreditámos, embora sabendo nessa altu-ra que tinha ficado mais di-ficil, não podíamos baixar os braços, antes pelo con-trário, tivémos de continuar a trabalhar bem e manter--nos unidos para tentar ven-cer os jogos até ao fim do campeonato pois só assim poderemos ser campeões.

PB - Se for campeão

distrital, a quem dedica o título?

JL - Como é óbvio não vou responder a esta ques-tão porque os títulos só se dedicam depois de conquis-tados. ■

Grupo 1 - judocas com menos de 12 anos

Fundão acolheu 90 judocas no Estágio da Páscoa 2013POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Fundão foi a cida-de eleita para acolher a IVª edição do Estágio de Judo Páscoa 2013 entre os dias 23 e 25 de março. Este ano a entidade organizadora, Es-cola de Judo Ana Hormigo, contou uma participação re-cord de 90 judocas oriundos de diversas partes do país de forma a estagiar num am-biente de tranquilidade pro-porcionado pela excelência da Cova da Beira. O Hotel Príncipe da Beira foi o local de estadia e também o centro de treino dos participantes.

Atletas com idades a partir dos 12 anos puderam realizar duas sessões de trei-no por dia onde aprenderam não só novas técnicas espe-cíficas da modalidade mas também táticas de compe-tição. Os treinos foram di-vididos em dois grupos de trabalho, onde o objetivo do primeiro grupo - escalões de formação foi “aprender a treinar” e o segundo grupo – escalões de competição foi “aprender a competir”.

Os treinos ficaram ao

encargo dos treinadores dos clubes e também de ilustres figuras do judo nacional no-meadamente Ana Catarina Cachola (Bicampeã da Eu-ropa Sub 23 e Campeã da Europa de juniores), Tiago Lopes (Medalha de Bronze no Campeonato da Europa de Juniores) e a beirã Ana Hormigo atual selecionado-ra nacional sénior feminina, os quais ofereceram o seu prestigiado contributo aos jovens atletas.

Esta edição que contou com um número extraordi-nário de clubes e atletas jun-tou representantes de Caste-lo Branco (Escola de Judo Ana Hormigo e Associação Judo Clube União Albicas-trense), Alcains (Associação Judo Clube Alcainense), Fundão (Atlético Clube Fundanense), Lisboa (Uni-versidade Lusófona de Hu-manidades e Tecnologias, Colégio Moderno e Sporting Clube de Portugal), Setúbal (secção de judo Vitória Fu-tebol Clube), Torres Novas (Judo Clube Torres Novas) e ainda Tomar (Sport Clube Operário Cem Soldos). ■

Futsal | Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Hino à arte de bem receber

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 20· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 21·Cultura Publicidade

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Os Zombieson são apenas uma família nor-mal ... pelo menos até se olhar com atenção. Têm cérebros à mostra. O cão da família tem três cabe-ças. O Zigi Zombieson foi expulso da esquipa de

futebol por o pé lhe ter voado. E o cérebro da avozinha Zombieson desapareceu! Mas são coisas que aconte-cem a toda a gente, não é?

Os Wizardson são uma família norma… até se ver com mais atenção. Viajam de turbovassoura. Arranjam sarilhos na sala de caldeirão mágico. O Wyman Wizardson pode transformar os outros em sapo. E andam à procura de um novo dragão para dar mais fogo no churrasco anual! Mas são coisas que acontecem a toda a gente, não é?

Knife e Packer são Duncan McCoshan e Jem Pa-cker respetivamente. Conhecido como ilustradores, es-critores de livros infantis e cartoonistas.

McCosham e Packer começaram a trabalhar juntos em 1993 em vários desenhos animados e tiras de banda desenhada para jornais e revistas, incluindo The Guar-dian e The Sunday Times .

O primeiro livro para crianças que publicaram foi em 2011 e desde ai já contam com mais de 30 títulos.

Em 2010 foram convidados pela CITV (televisão independente crianças) para escrever e ilustrar uma sé-rie de TV com as personagens de Monkeyface Fleabag.

Vivem na Virginia e no Mississippi.

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ANÚNCIO DE VENDA(2ª Publicação)

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Execução Comum Processo Executivo n.º 858/08.5TBCTBCastelo Branco - Tribunal Judicial – 1º Juízo

Ref. Interna: PE- 15/2013

Exequente: Finangeste – Empresa Financeira Gestão e Desenvolvimento, SARLExecutado: Mitalbi – Com. e Rep. Veículos Automóveis, Lda.

SUSANA BARRADAS, Agente de Execução, CP 4602, com domicílio profi ssional em Rua Nª Srª das Dores, 146, 2º A, 2420-403 Boa Vista, Leiria.

Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda do bem adiante designado:Bem em Venda

TIPO DE BEM: IMÓVELDESCRIÇÃO: Prédio urbano composto de lote para construção urbana, com 2746,14m2, com a denominação lote

n.º 37, sito em Garroncheiro, freguesia de Tortosendo e concelho da Covilhã, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º n.º 2591 e descrito na CRP da Covilhã sob o nº 1720.

PENHORADO EM: 05.08.2010INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:EXECUTADOS: Mitalbi – Com. e Rep. Veículos Automóveis, Lda., NIPC 504516531, com domicílio na Rua A Lt.

2, Zona Industrial, 6000-459 Castelo Branco.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada, tendo sido designado para abertura das

propostas o dia 22 de Abril de 2013, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 35.427,23€, sendo que só serão aceites as propostas, cujo valor seja igual ou

superior a 24.799,06€, correspondente a 70% do valor base. Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque

visado, à ordem do solicitador de execução (…) no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor”, devendo a mesma ser entregue na Secretaria do supra mencionado Tribunal, em envelope fechado e com a identifi cação completa do proponente, acompanhada de cópia de bilhete de identidade/cartão de cidadão do proponente ou do seu legal representante, caso remetidas pelo correio, ou mediante exibição de tal documento de identifi cação, caso apresentadas pessoalmente, no dia supra designado.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Reclamação de Créditos Não

A Agente de Execução,(Susana Barradas)

Castelo Branco – Cine-teatro AvenidaDia 5 às 21:30

2013 é ano de lança-mento do 3º disco de origi-nais dos Deolinda.

Após 4 anos em que dominaram os tops de ven-das com os multiplatinados “Canção ao Lado” e “2 Selos e um Carimbo”, acu-mulando distinções como 2 Globos de Ouro, um pré-mio Amá lia Rodrigues e um Songlines Music Award, os Deolinda regressam à estra-da para apresentar “Mundo

Pequenino”, disco gravado no Porto no Boomstudios, produzido pelo britâ nico Jerry Boys e pela própria banda.

Um mundo para desco-bri na próxima sexta-feira.

Deolinda apresentam novo trabalho

Bem-vindo à Freak Street, uma rua como todas as outras… ou talvez não!

PassatempoGanhe uma entrada para o concerto, envie os seus dados pessoais para [email protected]

Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença Júnior Até 12 de maio

No âmbito da estra-tégia de valorização das coleções dos Museus no Centro e de divulgação de coleções privadas regio-nais, a exposição “Olhares sobre o Sagrado” traz a público obras de arte sacra que integram as reservas do Museu Francisco Tava-res Proença Júnior e obras do Museu de Arte Sacra da Santa Casa da Miseri-córdia de Castelo Branco.

A exposição apresen-ta, principalmente, obras

de produção regional, representativas da religio-sidade das comunidades locais. São pinturas, escul-turas, paramentaria e al-faias litúrgicas e algumas peças de expressão popu-lar, pertencentes ao uni-verso da Fé católica, que constituem um recorte patrimonial fundamental nas coleções dos nossos museus e um atrativo não só para os/as visitantes como para os/as residen-tes.

Exposição “Olhares sobre o Sagrado”

Fundão - Casino FundanenseDia 7 às 15 e às 17 horas

Vai ser apresenta-do no próximo dia 7, às 15.00h e às 17.30h, no Casino Fundanense, o teatro “Sombras”, uma coprodução da Histérico Associação de Artes, do Município do Fundão e do Projeto Matriz E5G.

Este é um projeto ar-tístico baseado no teatro de marionetas de sombra, criado, construído, imagi-

nado e manipulado pelo Projeto Matriz E5G do Fundão, sob orientação de Magda Moreira, atriz marionetista.O espetá-culo retrata a vida dos habitantes de uma aldeia situada no sopé da serra das Três-Miras, relatando do ponto de vista imagéti-co as relações de um povo com a serra que o circun-da.

Teatro “Sombras” no Casino

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EditalN.° 19/2013

José Farinha Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Sertã: torna público, que nos ter-mos previstos nos artigos 1.° e 3.°, números 1 e 2 do Decreto-lei nº 181/1970, de 28 de abril, conjugado com o art° 27.° da Lei 107/2001, de 8 de setembro e de acordo com as compe-tências cometidas aos Municípios pela Lei n.° 159/99, de 14 de setembro, por sua delibera-ção de cinco de setembro de dois mil e doze foi determinada a abertura do procedimento administrativo relativo à eventual classifi ca-ção como imóvel de interesse municipal do edifício denominado "Clube da Sertã". Edifício construído no início do século XX, por volta do ano de 1913, e onde está inserido o "Cine Tea-tro Tasso da Sertã" o qual representa um valor arquitetônico com signifi cado para o Município da Sertã. O imóvel em causa refl ete no pano-rama arquitetónico/histórico/cultural desta Vila valores de memória, autenticidade, originalida-de e exemplaridade.

Conforme planta anexa é estabelecida a zona de proteção de 50 metros contados a par-tir dos limites externos do imóvel, nos termos previstos no artº 43.° da Lei 107/2001, de 8 de setembro.

Mais faço saber que na fase de instrução do procedimento de classifi cação, o imóvel fi ca abrangido pelas disposições legais em vigor, designadamente os artigos 36.°,37 ° e 95.° da Lei 107/2001, de 8 de setembro, o Decreto-lei n.° 205/1988, de 16 de junho, o art° 124 do Regulamento Geral da Edifi cações Urbanas e o Capitulo II do Decreto-lei n.° 309/2009, de 23 de outubro, pelo que, a partir da publicação do presente Edital:

a) A transmissão depende de prévia comunicação ao Município;b) Os comproprietários e o município gozam, pela ordem indicada, do direito de preferência em caso de venda ou dação em pagamento;c) Quaisquer alterações no imóvel referido carecem de parecer vinculativo da Autarquia;d) São da responsabilidade de arquiteto todos os projetos de arquitetura referentes a obras no local.Convidam-se, assim, os interessados a apresentar quaisquer reclamações, no prazo de TRINTA DIAS, que te-

nham por objeto a ilegalidade ou inutilidade da constituição ou alteração da servidão ou a sua excessiva amplitude ou onerosidade.

Para constar, se mandou lavrar este e outros de igual teor, que vão ser afi xados nos lugares de estilo.Paços do Município em 26 de março de 2013.

O Presidente da Câmara,José Farinha Nunes

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Fundão - A MoagemDia 6 de abril

No dia 5 de abril, sex-ta-feira, haverá duas sessões para exibição do filme, uma às 15.00h, destinada às es-colas, e outras às 21.30h, para o público em geral.

No dia 6 de abril, sába-do, haverá um cine concer-to, às 21.30h, com a parti-cipação de The Legendary Tiger Man e Rita Redshoes, responsáveis pela banda so-nora do filme de Rodrigo Areias.

Haverá, ainda, uma sessão especial para exibi-ção do filme, no domingo, dia 7 de abril, às 15.00h, no Teatro Clube de Alpe-drinha, destinada a toda a população desta localidade

que participou na rodagem da película.

O filme Estrada de Pa-lha, da produtora Bando à Parte, com a participação de Nuno Melo, Adelaide Teixeira, Ângelo Torres e Vítor Correia, é um western à portuguesa e teve lugar na área geográfica do conce-lho do Fundão, com filma-gens no Alcaide, Orca, Vale d’ Urso e Alpedrinha.

Com direito a banjo, duelos e chapéus de co-wboys, este filme conta a história de um homem que regressa a Portugal para vingar a morte do irmão, numa fase de pré-implanta-ção da República.

Filme “Estrada de Palha” com concerto especial de The Legendary Tiger Man e Rita Redshoes

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Povo da Beira • 2 de abril de 2013 • Edição 995· 22· Edição 995 • 2 de abril de 2013 • Povo da Beira · 23·

Há dias, perante uma plateia verda-deiramente sabe-

dora, fui desafiada a falar de Cultura. O tema, de tão vasto ou tão específico, tem evidentemente uma multi-tude de abordagens possí-vel. Não fosse o auditório dos mais qualificados – Os membros do Clube dos Ro-tários de Castelo Branco e seus convidados – e a con-versa ficar-se-ia pela minha singela apresentação.

Porque da “Cultura” todos nós falamos (uns com mais informação, outros com menos), basta pegar num dicionário, numa en-ciclopédia, até mesmo na “wikipedia”, ou recorrer a artigos diversos que sociólo-gos e outros estudiosos dos fenómenos culturais e da Cultura, como um conceito

em si, nos disponibilizam e a matéria fica circunscrita. Cultura pode ser descrita como o conjunto de mani-festações artísticas, sociais, linguísticas e comportamen-tais de um povo ou civiliza-ção. A música, o teatro, os rituais religiosos, a língua falada e escrita, os mitos, os hábitos alimentares, a dan-ça, a arquitetura, as inven-ções, o pensamento, formas de organização social, etc. fazem parte da cultura de um povo, diferindo de uma região do globo para outra, de uma época para outra.

Se “o que é a Cultura?” todos sabemos circunscre-ver, ao colocarmos a ques-tão sobre o “para que serve a Cultura?” as respostas são ainda mais diversas. Como disse, a plateia era extrema-mente qualificada e douta.

A parte interessante foi a do debate. Partindo da Cultura como fenómenos de enriquecimento humano global, dentro do respeito pelos Direitos Humanos; tomando a Educação como um instrumento para o reforço dos conteúdos ele-mentares para uma harmo-niosa vivência sociocultural; servindo para engrandecer uma comunidade, cultura e criatividade, cultura e espi-ritualidade, cultura e erudi-ção ou reforço identitário, surpreendemo-nos que ao longo da História da Hu-manidade (em épocas muito recentes) a Paz, a Demo-cracia, a Tolerância, o total respeito pelos Direitos Hu-manos, não sejam valores definitivamente vincados.

Onde houver fome, miséria, obscurantismo,

iniquidade social, onde as necessidades básicas de sobrevivência e bem-estar, qualidade de vida, tranquili-dade familiar não estiverem resolvidas, por muita Cul-tura que propaguemos, não conseguiremos que a Cul-tura (a do belo, do saber, do intelecto etc.) se sobreponha à necessidade de resolver aquelas outras questões. Co-biça, ganância de poder, ân-sia de impor aos outros uma vontade esmagadora (vide a violência contra as mulheres e outros alvos mais frágeis, crianças e velhos, em todo o mundo) impõem leis de terror. Onde fica a Cultura

nestes contextos?Não podemos baixar

os braços e deixar de dar o nosso contributo, mas sem ilusões!

Recentemente Wolf-gang Schäuble, Ministro das Finanças alemão referiu-se à inveja de outros Estados--Membros da União Eu-ropeia, perante o sucesso da Alemanha, ao que José Silva Peneda, Presidente do Conselho Económico e Social (CES) respondeu em carta aberta que com esta declaração, o Ministro Ale-mão evidenciou que para ele o espírito europeu não existe.

No mesmo sentido Jean-Claude Juncker, Pri-meiro-Ministro do Luxem-burgo, e Presidente do Eu-ro-grupo durante oito anos, até há dois meses, referiu numa entrevista ao Semaná-rio Alemão Der Spiegel que “os velhos demónios que no passado levaram países europeus a entrar em guer-ra não desapareceram (…) estão apenas adormecidos, como as guerras na Bósnia e no Kosovo mostraram”. No coração da Europa, culta, erudita e educada!

Não aprendemos. Exijamos então que se

faça melhor uso da Cultura.

Lazer/Opinião Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da Beira

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o

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O “Distorcido”

POR CRISTINA GRANADA

Cultura para quê?

POR JOSÉ MATEUS - economista *

A agonia Cipriota

POR CARLOS VALE *

Os Glutões

Certamente muitos ainda se recordam quando, em plenos

anos 80, a RTP apresentou o filme “O Monstro da La-goa Negra”, que publicitou como sendo 3D e que, à conta disso, “impingiu” aos espectadores a “necessária” compra de uns óculos em cartão, com uma “lente” de cada cor, como essências para ver o filme efetivamen-te a três dimensões. Na al-tura houve quem achou ser uma situação perfeitamente normal, mas também quem achou ser algo surreal e ri-dículo, pela imagem distor-cida que proporcionava.

Passados tantos anos, a mesmíssima RTP, em ple-no “Dia Mundial do Tea-tro” (curiosa coincidência) voltou a brindar-nos com algo que também merecia ser visto com óculos “fil-trantes”, de modo a ter per-ceção da realidade “distor-cida” que nos estava a ser apresentada no ecrã, expos-ta por José Sócrates!

É que foi completa-mente surreal ver, em dire-to, o principal responsável da bancarrota do nosso país, tentar convencer-nos de que era um mero ino-cente e que a culpa foi toda do chumbo do PEC IV e do Presidente da República!

Ou seja, para ele, por exemplo, Portugal poderia ter evitado a ajuda exter-na (que foi ele a pedir!) se tivesse feito negociações

orçamentais como foi fei-to em Espanha e Itália… Ora, esqueceu-se foi que o Ministro das Finanças dele, lhe tinha dito que ao fim de um mês já não ha-veria sequer dinheiro para salários!!! Ou seja, não é verdade que a situação fos-se como Espanha ou Itália, mas sim o contrário! Esta-va-mos a atingir o ponto em que os cofres do Estado não tinham dinheiro nem para salários, nem para pensões, nem para nada! Conclusão, o país falia! E não era o PEC IV que o ia evitar! Pois o PEC IV trazia mais auste-ridade…mas sem dinheiro! E, tal como o próprio nome indica, era o PEC IV…e se o I, II e III não resultaram, quem garantia o resultado do IV?!?!

Depois diz Sócrates que a dívida pública subiu 30 pontos percentuais de 2010 para 2012, tentando insinuar que quem veio a seguir é que fez essa dívi-da. Ora isto é uma perfeita farsa, visto que esse supos-to “acréscimo” resulta de que depois de a “Troika” ter chegado (e daí ele di-zer que não a queria), ter ido à procura de onde es-tava o verdadeiro défice “escondido”…e ao “encon-trá-lo”, tê-lo consolidado todo nas contas do Estado e assim terem aparecido qua-se de um momento para o outro, 30 pontos percentu-ais “escondidos” pela ante-

rior governação! Para resumir o resto,

diz finalmente Sócrates que os encargos líquidos que ele deixou, com as P.P.P.s, foram de 23 mil milhões de euros. Ora o estudo de uma consultora (Ernst & Young) concluiu que os encargos líquidos são efetivamente de 32 mil milhões de euros e os encargos brutos de 45 mil milhões, sendo que esta diferença deveria ser dilu-ída através da cobrança de portagens, caso o tráfego não diminuísse ainda mais, caso contrário, ficará ainda acima dos 32 mil milhões de euros!

Por fim, em vez de José Sócrates pedir desculpas a todos os portugueses pelo estado de falência em que deixou o país, veio dizer que não pedia desculpas por nada e que a culpa ti-nha sido dos “mercados financeiros”!!!

Perante tal afirmação, cito a que considerei ser a melhor frase dessa noite, lida no Facebook: - “Se o Sócrates fosse nazi conse-guia culpar os aliados pelo holocausto”! – sim…desca-ramento e desfaçatez para isso ele provou ter! Espero é que, quando ele voltar à RTP, esta, em vez de vender apenas óculos em cartão para distorcer a imagem, aposte também na venda de “head-phones” para tentar distorcer os sons que nos irão entrar pelos ouvidos!

“Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas. Os ladrões que mais merecem

este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das pro-víncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manhã ou pela força, roubam e despojam os povos.

Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam ci-dades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo. Os outros, se furtam, são enforcados; mas es-tes furtam e enforcam.” (Padre António Vieira)

O rumo vertiginoso dos acontecimentos, nacionais e internacionais, prova que algo de muito grave está emi-nente. A economia caminha a passos largos para uma derrocada estrondosa. O empobrecimento repentino da sociedade, pensado e de-senhado pelas troikas, trouxe mais falências, encerramen-tos, originou a maior onda de desemprego que há me-mória, miséria, fome, sem--abrigos, doenças, suicídios. A desconfiança é total, as provocações não param, as ameaças são umas atrás das outras, os perigos aumentam de intensidade, há glutões a engolir outros glutões, a crueldade é óbvia. Há uma classe de glutões que age li-vre e impunemente…

Em França, o ministro do Orçamento do governo de Hollande, pediu a demis-são no dia 19 de Março, acu-

sado de fraude fiscal e por se suspeitar de que é detentor de uma conta na Suíça. O caso veio à tona porque o site francês de notícias “Me-diapart” publicou uma gra-vação em que se falava de uma conta na Suíça antes de a ter transferido para Singa-pura. Depois da análise da gravação, o tribunal determi-nou que se tratava da voz do governante.

Ainda em França, o ex--presidente Sarkozy é consti-tuído arguido no processo de financiamento da sua cam-panha eleitoral 2007, acu-sado de crime de “abuso de confiança” por aproveitar-se do débil estado de saúde da milionária de 90 anos Lilia-ne Bettencourt, proprietária do império L´Oréal, chegan-do a ameaçar o magistrado do Tribunal de Bordéus ao dizer que “as coisas não iam ficar assim”.

Continuando em Fran-ça, Christine Lagarde, direc-tora-geral do FMI, está a ser investigada pela polícia fran-cesa que realizou buscas na sua residência de Paris, por suspeita de atribuição ilegal de uma indemnização milio-nária (400 milhões euros) ao empresário Bernard Tapie em 2008, por alegados preju-ízos na venda da empresa de material desportivo Adidas, através do banco público Crédit Lyonnais.

Enquanto estes e mui-tos outros “negócios” entre amigos-do-coração se de-

senvolvem, outras golpadas são reveladas. Em Espanha, o Fundo de Reestruturação Ordinária Bancária (FORB) responsável pela reestrutu-ração da banca espanhola, decidiu penalizar os titulares de acções preferenciais nos bancos intervencionados pelo Estado. Os investidores mais prejudicados são os que possuem acções do Ca-talunya Banc, que perdem 61% do seu valor, do Nova-galicia e do Banco Gallego, com cortes de 43% e 50% respectivamente. No Bankia os detentores deste tipo de títulos perdem 38% do seu valor e obrigados a converter o que resta em acções nomi-nais. Os afectados são cente-nas de milhares de pequenos acionistas, como costume!

Em Portugal, a propó-sito do regresso de Sócrates, o jornalista Ferreira Fernan-des, considera que Sócrates como animal feroz que di-zem ser, até foi moderado com Cavaco, e diz: “Que um animal feroz levantaria ou-tra coisa: aquele que é hoje o Presidente de Portugal ganhou de um banco, num ano, mais do dobro do que lá tinha depositado – e, depois de ter sido provado que o banco era de bandidos, não devolveu as mais-valias.”

Os exemplos são imen-sos; BPN, BPP, BCP, parce-rias, negociatas, corrupção… E, vindos do topo, não pode nem deve, haver desculpa, nem perdão.

A “bomba” que re-bentou com o plano de resgate a

Chipre, apresentado pela União Europeia (EU), provocou duas ondas de choque diferente e em mo-mentos diferentes. Primei-ro foi a surpresa e a dúvi-da. Houve quem pensasse que era uma brincadeira de mau gosto!. Não se brinca com coisas sérias, ouvi di-zer!. Mas foi sol de pouca dura!. Quando se verificou que não era brincadeira ne-nhuma e que era mesmo a sério, veio a segunda onda. Instalou-se a revolta, a des-confiança e o receio no fu-turo. Nesta vaga toda a gen-te, cada um à sua maneira, deitou contas à vida! Os mais esclarecidos e atentos à política, viram de imedia-to a “argolada” cometida pelos responsáveis da UE. O aparato noticioso que se desencadeou é do conheci-mento geral. Não vou re-petir, títulos e parangonas noticiosas que toda a gente

leu e/ou ouviu. Os outros, os desatentos da política, pensaram de imediato nas suas pequenas poupanças!. Poupanças essas guardadas no banco para fazer face a eventuais necessidades im-previstas; Poupanças essas provenientes de rendimen-tos do trabalho já liquidas de uma série de impostos a que estiveram sujeitas. Muita gente, por essa Eu-ropa fora, naturalmente ficou aflita. O tempo foi passando e as noticias continuaram!. Finalmen-te uma boa noticia, che-gou: “Parlamento cipriota chumbou controversa taxa sobre depósitos”. Nenhum voto a favor, 36 contra e 19 abstenções! Bem feito!. Embora os credores, se sin-tam no “direito” de exigir a seu belo prazer, é bom que, independentemente das consequências, haja alguém que lhes bata o pé, em defesa da integridade própria!. Há limites para tudo!.

Com as reacções gera-das na União Europeia e até no mundo, houve logo quem se demarcasse de tal posição e quem se apres-sasse a dizer que tal medi-da nunca seria aplicada nos restantes países da União. Era, portanto, uma medida específica para o Chipre!... O porquê, não se sabe!. Embora tenha ouvido “zum , zum´s” de que era para penalizar a “lavagem de dinheiro”. Fico na dúvi-da!. Acho que não é forma de penalizar um crime!

Bom! E agora? Perante isto, podemos ficar sosse-gados? Para já, eu digo não muito, embora o sr. Minis-tro das Finanças tenha dito que em Portugal, “está fora de questão”!. Digo isto, porque temos assistido a determinadas afirmações

de “nunca, não, tempo-rário” e depois verifica-se exactamente o contrário: O “nunca” inverte-se, o não passa a sim e o temporário passa a definitivo. O ficar-mos sossegados, a meu ver, depende da solução que for dada ao Chipre! Neste momento, com base no que aparece na imprensa, dedu-zo que muitos dados estão em cima da mesa. Dois deles muito importantes: A Rússia e a Igreja Ortodoxa do Chipre. Ficou-me uma afirmação do arcebispo da igreja Ortodoxa: “Toda a riqueza da Igreja está à disposição do Chipre para que possamos levantar-nos sozinhos e não com a aju-da de estrangeiros ”. Será isto possível? Sem ajuda externa duvido, mas sem ajuda da UE é possível!.

Depende do acordo que se estabelecer com a Rússia. E, obviamente a dimensão do acordo vai depender dos interesses que a Rússia pos-sa ter no Chipre e na UE. Muitos cenários se podem configurar: Por exemplo, supomos que a Rússia teria interesse em abrir uma bre-cha na UE. Bastava apoiar o Chipre na integra ou con-juntamente com a Igreja Ortodoxa e exigir que o Chipre rompesse com a UE!... Pelo que se ouve é pouco provável que acon-teça!. Mas, às vezes há sur-presas!. A meu ver, se a so-lução encontrada eliminar de vez a tal taxa, podemos sossegar, se não, nem nós nem os outros países sobre resgate. Se o Chipre aguen-tar!…. …. …. Fico-me por aqui!... A ver vamos!...

PASSATEMPOS

SOLU

ÇÕES

Coloque no diagrama as palavras seguintes:9 LetrasCavaleiroFelicitarRegedoria

7 LetrasAlecrimApelidoArguidoAssolarEscaler

EstradaInfelizLareiraOscilarPatamar

6 LetrasAlaúdeMestreTareiaTraste

5 LetrasArmarAzedaCouveLazerLilásMirraNívelOlivaPrazo

RegraRival

4 LetrasAcreAlmaAncaChãoCoarDozeEgas

ErvaFielIrmãLuxoNoveObraOvalPerúRezaRotaSari

SopaSuorUrzeZona

3 LetrasLarRir

Diag

ram

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Dife

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Descubra as 8 diferenças:

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