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PUB 21 de junho de 2012 N.º 378 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Mulher caiu do 4” andar na Barca Atualidade pÆg. 3 Polcia pÆg. 3 Santiago nªo aprova fusªo da freguesia Apreendidos 240 mil euros nas sucatas Equipa sØnior do CAT deverÆ desaparecer Atualidade pÆg. 12 Desporto pÆg. 18

Edição 378

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edição de 21 de junho de 2012

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21 de junho de 2012N.º 378 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Mulhercaiudo4ºandarnaBarcaAtualidade pág. 3

Polícia pág. 3

Santiagonãoaprova

fusãoda freguesia

Apreendidos240mileurosnassucatas

EquipaséniordoCATdeverádesaparecer

Atualidade pág. 12 Desporto pág. 18

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia Sanches

Dia 23Farmácia Trofense

Dia 24Farmácia Barreto

Dia 25Farmácia Nova

Dia 26Farmácia Moreira Padrão

Dia 27Farmácia Sanches

Dia 28Farmácia Trofense

Patrícia [email protected]

O salão polivalente dosBombeiros Voluntários daTrofa acolheu a primeiraangariação de dadores demedula óssea, promovidapelo Lions Clube da Trofa eBanco Municipal Virtual deMedula Óssea da Trofa.

Com o objetivo de angariarnovos dadores de medula óssea,o Lions Clube da Trofa organizouna manhã de sábado, dia 16 dejunho, a primeira colheita. Cercade 40 pessoas participaram nasdádivas de medula óssea que,segundo José Carneiro, respon-sável pelo pelouro do sangue doLions Clube da Trofa, teve “umbom resultado”, com a comuni-dade a corresponder bem à ins-crição no Banco Municipal, o que

Banco Municipal Virtual de Medula Óssea

Lions organizou recolhaé “muito bom”.

“Esta é a primeira angariaçãoinserida no protocolo elaboradoentre juntas de freguesia e aCâmara Municipal da Trofa. Asexpectativas estavam mais oumenos dentro do normal previs-to embora sempre com um bo-cadinho de sacrifício e de traba-lho. Mas vamos lá chegar”, as-severou.

Em simultâneo, decorreuuma recolha de sangue para osdoentes do Hospital de S. João,do Porto. Compareceram 99dadores, tendo sido concretiza-das 89 colheitas. Segundo o res-ponsável pelo pelouro do sangue,tem-se denotado uma diminuiçãodos dadores, por o governo “tirara campanha de direitos à taxamoderadora”. Uma atitude, nasua opinião, “negativa”, poisdesmotiva um pouco os dadores,que se têm queixado desta ati-

tude.José Carneiro relembrou que

é importante continuar com estarecolha de sangue e de medula

óssea, pois “amanhã podemoster uma pessoa que precisa desangue e se os hospitais não ti-verem, nós é que padecemos”.

Patrícia [email protected]

Cerca de 600 pessoas mar-caram presença no salão pa-roquial de Alvarelhos, paraconhecerem a dupla QuimRoscas e Zeca Estacionâncio.

João Paulo Rodrigues e Pe-dro Alves animaram cerca de 600pessoas que não quiseram per-der esta oportunidade de os ve-rem ao vivo, na noite de sexta-feira, dia 18 de junho.

Em entrevista ao NT e TrofaTv,João Paulo Rodrigues contouque não foi difícil chegar aAlvarelhos, porque mora a “cin-co quilómetros”. O mesmo nãose sucedeu com o seu colegaPedro Alves que, teve dificulda-des para chegar, pois, “além deter um sentido de orientação pés-simo, tem um QI um bocado li-mitado e não consegue operarcom o GPS” adiantou. PedroAlves apressou-se a explicar queQI é a marca do seu carro, que é

Quim Roscas e Zeca Estacionâncio em Alvarelhos“um bocado limitado e tem umGPS muito complicado”, o queo levou a “ recorrer a esse novosistema que é o AJP”, que, paraquem não conhece significa“Abrir a Janela e Perguntar”.

Brincadeiras à parte, PedroAlves afirmou que o “pessoaldaqui é muito fixe”, um “públicocinco estrelas”. Apesar do “calorque estava”, os comediantes di-vertiram-se “imenso no espe-táculo”.

Para os comediantes existeum segredo para o sucesso queé, nada mais nada menos, doque “o segredo do cofre que “ têmem casa. Falando mais a sério,Pedro Alves garante que “não hásegredo nenhum”, a não ser tra-balharem juntos há 12 anos, con-versarem em cima do palco, fa-zerem “muitos espetáculos porano” e, acima de tudo, gostaremdaquilo que fazem.

Esta foi uma iniciativa promo-vida pelo Grupo de Jovens deAlvarelhos que, com esta noitede comédia, pretendiam angari-

ar “dinheiro para a sede”, aomesmo tempo que criavam “mo-mentos de diversão para o povoalvarelhense”.

Tânia Silva, presidente doGrupo de Jovens de Alvarelhos,acredita que o espetáculo “cor-reu bem”, com “as pessoas a saí-rem animadas”, o que era um dosseus objetivos.

“Sentimo-nos bem e foi boni-to. É sempre bom trazer algo di-

ferente a esta freguesia e algoinovador”, afirmou, salientandoque a iniciativa superou as ex-pectativas, e que venderam “osbilhetes em muito pouco tempo”,algo que não estavam à espera.

No final do espetáculo, mui-tas pessoas aproveitaram paraestar com os seus ídolos, pedin-do-lhes os habituais autógrafose também tirar fotografias.

Dia 2220 horas: Arraial S. João, noCentro Comunitário da Trofa21 horas: Sessão ordinária daAssembleia de Freguesia deCovelas, na sede de junta21.30 horas: Sessão ordináriana Assembleia de Freguesia doMuro, na sede de juntaConcerto meninos cantores, naCasa da Cultura da Trofa

Dia 231º Convívio/Noitada do S. João,no Paranho14 horas: Inauguração da gran-de cascata animada17.15 horas: Seminário “SaberComer é o melhor remédio”, noAquaplace19 horas: Arraial S. João de SãoMamede do Coronado, Praça25 de abril, Trinaterra21 horas: Marchas S. João emGuidões22.30horas: Arraial de S. João,em Cidai

Dia 2621 horas: Sessão ordinária daAssembleia de freguesia emGuidões, na sede de junta21.30 horas: Sessão ordináriada Assembleia de Freguesia deS. Martinho de Bougado, nasede de junta

Dia 2721.30 horas: Sessão ordináriada Assembleia Municipal, noSalão Nobre dos BombeirosVoluntários da Trofa - Sessão ordinária da As-sembleia de Freguesia de S.Romão do Coronado, na sededa junta

Angariaram-se cerca de 40 dadores de medula óssea

Espetáculo serviu para angariar fundos

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Hermano Martins

Milhares de euros em di-nheiro e toneladas de cobree ferro foram apreendidos nu-ma operação do Destacamen-to de Santo Tirso da GuardaNacional Republicana. Dezpessoas foram constituídasarguidas.

A investigação que começouhá cerca de dois anos, incidia so-bre furto e recetação de viaturasroubadas e culminou esta segun-da-feira, com oito buscas a su-catas e domicílios de sucateiros.

A operação, levada a cabo pe-

Sucateiros constituídos arguidospor recetação de material roubado

lo Destacamento da GNR deSanto Tirso, decorreu durante to-do o dia em três sucatas no con-celho da Trofa, duas em S.Martinho de Bougado e uma emCovelas, e numa em Vila Novade Famalicão e levou à apreen-são de 240 mil euros em dinhei-ro, cerca de uma tonelada de co-bre, uma tonelada e meia de fer-ro, quatro estatuetas em bronze,uma caçadeira, dois revolveres,uma arma de fogo calibre 6,35milímetros. Na operação os mili-tares apreenderam também setebicicletas, cerca de 20 jantes deautomóveis, 20 baterias e ferra-mentas utilizadas em trabalhos

de construção civil, vários com-putadores e documentação dasempresas de sucata.

Dez pessoas foram constitu-ídas arguidas, incluindo os pro-prietários de três sucatas.

A operação foi levada a cabopor setenta elementos do Co-mando Territorial do Porto daGNR e dos Grupos de Interven-ção da GNR do Porto, de Bragae de Aveiro. Esta terça e quartafeira, algumas pessoas vítimasde furto deslocaram-se ao co-mando do destacamento, emSanto Tirso, para tentarem iden-tificar se algum do material, ago-ra apreendido, lhes pertencia. Foram apreendidos 240 mil euros em dinheiro

Patrícia PereiraHermano Martins

Uma mulher caiu do 4º andar deum apartamento, situado na Urbani-zação da Barca, na noite de segun-da-feira.

Uma senhora com cerca de 40 anos,caiu do 4º andar de um apartamento, si-tuado na Urbanização da Barca emFinzes, S. Martinho de Bougado.

Quando os moradores se apercebe-ram da situação contactaram de imediadoo INEM (Instituto Nacional de Emergên-cia Médica), que acionou, pelas 22 ho-ras, uma ambulância de Suporte Imedia-to de Vida (SIV) de Santo Tirso, com doiselementos, e uma ambulância de socor-ro dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Segundo informações avançadas peloGabinete de Comunicação do INEM, quan-

Mulher cai do 4º andardo os bombeiros chegaram ao local, en-contraram a senhora “consciente e comalgumas escoriações na cabeça e bacia”.Por serem zonas que inspiravam cuida-dos, a vítima foi transportada para o Hos-pital de S. João, do Porto, onde foi assis-tida. A tomar conta da ocorrência estive-ram ainda dois elementos da Guarda Na-cional Republicana (GNR) da Trofa, quecontou com o apoio da Polícia Municipal.

Já na noite de sexta-feira, dia 15, osBVT foram ainda solicitados para comba-ter um incêndio numa habitação, situadana Rua 1º de Maio, em S. Romão doCoronado, onde terá ardido a casa debanho.

Para o local foram acionados um Veí-culo Urbano de Combate a Incêndios(VUCI), com quatro bombeiros, e, por pre-caução, uma ambulância de socorro, comdois elementos. A GNR da Trofa tambémesteve no local.

Nos termos do art. 54º, dos estatutos, convoco os senhores associados doClube Desportivo Trofense para uma assembleia geral extraordinária a realizar nopróximo dia 30 de junho de 2012, pelas 20.30 horas, no salão nobre da Junta deFreguesia de S. Martinho de Bougado, com a seguinte ordem de trabalhos:

• Eleições corpos gerentes biénio 2012/2014

Nota: se na hora marcada não estiverem presentes o número suficiente deassociados, a assembleia geral funcionará uma hora depois com os presentes.

Os senhores associados só poderão participar com a quota 05 (maio).

O presidente da comissão administrativaJosé Manuel Lima da CostaTrofa, 14 de junho de 2012

Clube Desportivo TrofenseConvocatória

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 20124 Atualidade

Cátia VelosoHermano Martins

Alunos da Escola Básica 2/3 de S. Romão do Coronadoaprenderam a confecionaralimentos utilizando a ener-gia do sol, numa atividadepromovida em parceria coma Savinor.

Aprender que o sol serve paramuito mais do que bronzear foium dos objetivos das atividadesque decorreram durante um diainteiro, na EB 2/3 de S. Romãodo Coronado, a 13 de junho. Nasequência da parceria que man-tém com a empresa Savinor, aescola consciencializou os alu-nos para o desenvolvimento sus-tentável.

A iniciativa “Energias Raras”decorreu durante todo o dia comateliês de construção de fornossolares que serviram, segundo odiretor da escola, José Maga-lhães, para “sensibilizar os alu-

Patrícia [email protected]

A Quinta da Alegria aco-lheu, no sábado, dia 16 dejunho, o 35º aniversário, ondeElisete Leal tomou possecomo presidente da associa-ção.

Cerca de 80 pessoas marca-ram presença no jantar do 35ºaniversário do Lions Clube daTrofa, que decorreu na Quinta daAlegria. Foi nesta ocasião espe-cial, que Luís Reis passou o tes-temunho para Elisete Leal, quepassa a ser a presidente da as-sociação.

O presidente cessante, LuísReis, fez um “balanço positivo”do seu mandato que, “excluindouma ou duas atividades”, decor-reu “bastante bem”.

Durante o ano, foram organi-zadas “cerca de 20 colheitas desangue, que rondaram as 2500dádivas”, que reverteram a favordo Hospital de S. João, do Por-to, do Instituto Português de

“Energias Raras” põem alunosa cozinhar através do sol

nos para a necessidade de pre-servarem o planeta e para a suaprópria sustentação”. As ativi-dades basearam-se “na utiliza-ção do sol como energia para aconfeção de alimentos”.

João Pedro Azevedo, admi-nistrador da Savinor, explicouque a empresa decidiu apoiaresta iniciativa no sentido de “co-memorar o dia da energia, quetambém está integrado no Eco-Escolas e na educação am-biental das crianças”.

A parceria com a empresatem possibilitado, à direção daescola, dinamizar o ano letivocom várias iniciativas extra-curriculares. José Magalhães fezsaber que a empresa “é muitobem-vinda” à luz da parceria quecultiva “o compromisso de fazero que está ao nosso alcancepara agir de acordo com os inte-resses da comunidade”. “Sabe-mos que a Savinor (empresa detransformação de sub-produtosanimais) não é bem-vinda em

termos comunitários nalgunssetores, mas connosco tem umaparceria que é de respeito. Nãoé um aproveitamento da escolapara a atividade industrial daempresa, mas sim uma parceriaem que também exigimos o res-peito pela comunidade”.

No fim das atividades, os pre-sentes foram convidados a de-gustar os alimentos confeciona-dos pelos alunos nos fornos so-lares que construíram durante odia.

Palestra sobredoenças raras

Depois de os mais novosaprenderem mais sobre desen-volvimento sustentável, a escolafoi palco de uma palestra sobredoenças raras, com a chancelada Associação Raríssimas, queacolhe crianças com doençasdas quais a medicina ainda pos-sui poucos conhecimentos, quetambém é apoiada pela Savinor.

“Apoiamos a Raríssimas e

um caso concreto de uma crian-ça, que não tem o poder econó-mico para pagar o tratamentoque o ajuda a ter melhor qualida-de de vida e a progredir. É umapoio continuado, que não tem

Iniciativa teve como objectivo consciencializar a comunidade

Lions Clube da Trofa

Elisete Leal assume direçãoSangue e do Instituto Portuguêsde Oncologia.

“Apesar de alguma controvér-sia nos últimos tempos, conse-guimos manter um nível signifi-cativo de dádivas de sangue.Pela forma como organiza, o clu-be tem recebido frequentes elo-gios e os dadores desta regiãotêm mostrado que aquilo que osmove é o altruísmo e a solidarie-dade”, asseverou.

De forma a “homenagear osdadores benévolos de sangue”,a associação organizou, emmarço, uma festa, onde foramentregues “mais de 200 diplomase medalhas aos dadores commais de dez, 20, 40 e 60 dádi-vas”.

Luís Reis destacou ainda oinovador protocolo assinado en-tre o Lions Clube da Trofa, Cen-tro de Histocompatibilidade, aCâmara Municipal da Trofa e asoito Juntas de Freguesia, queconsiste na criação de um Ban-co Municipal Virtual de MedulaÓssea, no sentido de “dinamizaro registo de dadores de medula

óssea”.Luís Reis contou ainda que,

antes do final do mês, altura emque encerra o ano Lionístico, re-aliza-se a entrega de donativosa associações da região.

Durante o próximo anoLionístico, Elisete Leal pretende“manter as atividades fundamen-tais do clube, principalmente ascolheitas de sangue”, procuran-do também “dinamizar” iniciati-vas ligadas ao Banco MunicipalVirtual de Medula Óssea.

“Vamos continuar a estaratentos à comunidade, no senti-do de identificar os problemas,pontuais que, com a nossa in-tervenção direta ou através dadinamização da comunidade,possam ser resolvidos eminimizados”, afirmou, asseve-rando que pretende trabalhar emparceria com associações soci-ais, para “dinamizar outrosprojetos de mais envergadurapara ajudar a comunidade”.

A presidente espera que esteseja um ano em que possa “con-tribuir de forma positiva” na co-

munidade trofense que, nestemomento, conta com “pessoasa passar por sérias dificuldades”,que Elisete Leal gostaria de aju-dar.

A direção é ainda constituídapor Alberto Ribeiro, secretário, eHenrique Carneiro, tesoureiro.

No jantar também houve umahomenagem a Manuela Oliveira,

devido ao “seu desempenho nosúltimos anos ao serviço dosLions, das coletividades e dacomunidade”. Na cerimónia es-tiveram presentes o Governadordo Distrito 115CN de Lions Clu-bes e representantes de cercade 15 Lions Clubes de diversospontos do País e o vice-presiden-te da Câmara da Trofa.

Nova presidente vai continuar a dar prioridade às dádivas de sangue

limite temporal”, explicou JoãoPedro Azevedo. O responsável daempresa afirmou ainda que “den-tro das possibilidades”, a Savinor“vai continuar a apoiar causas jus-tas”.

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Cátia [email protected]

Centros de acolhimentoda ASAS apoiam 50 criançase ajudam-nas a desenvolverprojeto de vida. Um dos so-nhos que pode estar perto dese concretizar é a criação deuma casa de autonomia, naTrofa, para ajudar jovens queatingem a maioridade.

A hospitalidade é uma dasqualidades que salta logo à vistanos meninos que dão vida à CasaRaízes. Esta habitação é umdos três centros de acolhimentotemporários da ASAS (Associa-ção de Solidariedade e AcçãoSocial), situados em Santo Tirso,que acolhem crianças desde anascença até aos 18 anos.

Por estarem em ambiente derisco, as crianças acolhidas pelaASAS foram retiradas das famí-lias e agora crescem de formaestruturada, rodeadas de amor esolidariedade.

Apesar das condições que ascolocaram sob a alçada da insti-tuição, as quatro paredes doscentros de acolhimento escon-dem rostos que não precisam demuito para sorrir. Escondem brin-cadeiras e peripécias, mas tam-bém escondem tristezas, medose muitas interrogações. A possi-bilidade de um dia seremadotados está presente nas suasmentes todos os dias. Mas en-quanto estão na instituição,aprendem a ser felizes para queno futuro possam ganhar ASASe voar.

Os centros de acolhimentoexistem há 18 anos e até agora

Centros de acolhimento da ASASajudam 50 crianças

já abrigaram 500 crianças. AASAS trabalha nesta área,abrangendo os concelhos deSanto Tirso e Trofa, e é atravésda Segurança Social que acolheos meninos. Neste momento, 50crianças estão distribuídas pelostrês centros: a Casa Renascer(dos zero aos seis anos), a CasaRaízes (dos seis aos 12 anos) ea Casa Sol (dos 12 aos 18 anos).

“O projeto de vida deles édesenhado quando a SegurançaSocial e o Tribunal resolvemretirá-los dos pais e familiares,por falta de condições de váriaordem. Depois, há audiênciascíclicas no Tribunal, onde sãoelaborados relatórios que sãopostos à discussão, relativamen-te à evolução da postura dos paise dos familiares perante o cres-cimento dos meninos e a suasituação económica. Se não hou-ver realmente situações que le-vem a que os pais, ou algumparente de sangue, possam ficarnovamente com as crianças, asolução é a tentativa da adoção.Mas, é sempre o Tribunal quedecide essa situação”, explicouHelena Oliveira, presidente daASAS.

Enquanto nos mostra as ins-talações, Telma Pinto, coordena-dora dos centros, explica que “to-dos os meninos que são acolhi-dos participam na concretizaçãodo seu projeto de vida”, ou seja,“sabem porque estão na ASAS”.“A explicação é enquadrada comas suas idades. Em todas aspassagens da vida deles, elessão envolvidos e informados. Sãocrianças resolvidas e felizes,porque sabem o que se passa”,acrescentou.

Colaboradores e voluntárioscontribuem para bom

funcionamento dos centros

Quando entramos na CasaRenascer, que acolhe criançasdos zero aos seis anos, somosdesde logo contagiados peloambiente harmonioso e acolhe-dor do espaço, que foi remode-lado por “uma benemérita daTrofa”, referiu Helena Oliveira. Dasala de estar, com muita luz,com desenhos coloridos e mui-tos brinquedos, até às casas debanho onde repousam as espon-jas de várias cores e devidamen-te assinaladas com o nome decada criança, tudo com o cunhodos mais novos. Os armários,orgulhosamente arrumados reú-nem os enxovais individuais decada um. O fraldário, ou o “lagodos bebés” como foi batizadopelos mais velhos, é um dos lo-cais de culto e que despertamaior simpatia, pois lá habitamos patos de brincar, e os recipi-entes com tampas em forma deanimais.

Para que tudo funcione “às milmaravilhas”, a ASAS conta como trabalho de 26 pessoas, entreequipa técnica e colaboradores,que se empenham todos os diaspara colorir a vida dos mais pe-quenos.

Os colaboradores “são envol-vidos nas competências” que ainstituição quer trabalhar nas cri-anças. “Damos formação e te-mos reuniões mensais, em quefazemos a avaliação. A equipatécnica dá estratégias para tra-balharem os objetivos que que-rem atingir. Somos uma família,pois cada um tem um papel fun-damental”, frisou Telma Pinto.

A convivência com estas cri-anças não deixa de envolver “umtrabalho a nível emocional” e um“acompanhamento psicológico,se necessário”. “Há sempre al-guém que nos toca de uma ma-neira especial, mas também sa-bemos que estas crianças estãocá, mas bom é que elas não es-tejam cá muito tempo”, subli-nhou.

A ASAS conta ainda com oprecioso apoio de vários voluntá-rios que ajudam na concretizaçãode atividades, a tratar de rotinasdiárias como os banhos dos be-bés e a alimentação. Há volun-tários que vêm “como professo-res no acompanhamento dos tra-

balhos de casa”, que levam osmeninos à catequese ou ati-vidades extracurriculares e ou-tros que trabalham “na anga-riação de fundos”.

Ajuda da comunidadeé fundamental

Na Casa Raízes, os meninosfazem questão de nos mostraros cantos à habitação, enquan-to nos explicam como passamos tempos livres e as brincadei-ras quando é hora de dormir.Neste centro, as crianças já sãoenvolvidas nas atividades domés-ticas para ganharem autonomia.Telma Pinto explicou que a insti-tuição “funciona de igual formacomo uma família”: “Aqui são tra-balhadas competências a todosos níveis, como cognitivos, soci-ais e comportamentais, desdecomo estar à mesa, convivênciaem grupo, regras para receber aspessoas e ser educado. Os nos-sos meninos até são espalhadospor várias escolas para eles nãoestarem em massa e serem tra-tados como crianças iguais àsoutras”.

O relacionamento das crian-ças com os pais não é igual paratodos os casos: “Normalmente,as relações são boas, porque osmeninos gostam sempre da visi-ta deles. No entanto, há exce-ções, casos em que os pais nãopromovem esse contacto e só cávêm, simplesmente, para assinarum registo”.

O funcionamento sadio dos

centros de acolhimento em mui-to se deve às parcerias que aASAS celebra com várias insti-tuições. Há “padarias que forne-cem o pão”, “a cabeleireira quetrata dos cabelos dos meninos”ou então “o mercado municipalque dá os legumes para aconfeção dos alimentos”. “So-mos dependentes da ajuda dacomunidade como o Banco Ali-mentar, a Segurança Social, ostribunais, a Misericórdia e outrasinstituições”.

E será graças à ajuda da co-munidade que a ASAS poderáconcretizar o próximo sonho:adquirir um apartamento de au-tonomia, na Trofa, para os jovensque atingirem a maioridade e ain-da estiveram sob a alçada da ins-tituição.

Helena Oliveira afirmou queesse projeto está em andamen-to “com a mobilização de con-tactos privilegiados da Trofa, enão só, para a comparticipaçãona compra de um apartamento”.“Temos a promessa do Secretá-rio de Estado que nos disse que,em novembro, queria assinar oacordo. Neste momento, não hánovos acordos e, por isso, abri-ria uma exceção para nós, o queé uma honra”, anunciou.

Para além das crianças quevivem nos centros de acolhimen-to, a ASAS desenvolve ainda umtrabalho de acompanhamento acerca de 300 crianças em ambi-ente familiar. Neste processo, ostécnicos da instituição tambémdão apoio parental.

Já passaram pela ASAS 500 crianças

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 20126Atualidade

A trofense vai liderar oDepartamento Federativo dasMulheres Socialistas do Por-to nos próximos 2 anos. JoséLuís Carneiro foi eleito presi-dente da Federação Distritaldo Porto

Teresa Fernandes foi eleitapresidente do Departamento Fe-derativo das Mulheres Socialis-tas do Porto. Com 2379 contra1973 da candidata Claúdia San-tos, Teresa Fernandes foi eleitapara liderar os destinos do De-partamento durante os próximosdois anos.

Nos concelhos de Matosi-nhos, Baião, Felgueiras, Vila doConde, Gondomar, Lousada,Povoa de Varzim e Trofa a tro-fense venceu o escrutínio que serealizou no passado sábado.

Teresa Fernandes diz-se“muito satisfeita com os resulta-dos obtidos que demonstram queas mulheres do distrito do Portotêm esperança neste projeto”. Asocialista garante que “vamostrabalhar em prol das mulherese do nosso partido desenvolven-do várias ações e projetos que

Teresa Fernandes eleita presidentetêm como objetivo aproximarmais as mulheres da vida políti-ca e do nosso partido, ajudan-do-as também na resolução dosseus problemas”.

A presidente do Departamen-to considera que “só com umapolítica de proximidade eentreajuda é possível melhorar otrabalho desenvolvido pelo nos-so departamento e pelo PartidoSocialista junto das populações”.As mulheres socialistas estãoentusiasmadas e prontas paratrabalhar e ajudar o PS.

Teresa Fernandes tem 33anos, é de S. Romão do Co-ronado, no concelho da Trofa, éVereadora da Câmara Municipalda Trofa, membro da ComissãoPolítica Nacional do PS, mem-bro da Comissão Política Distritale da Comissão Política daConcelhia da Trofa.

A socialista pertence ao Se-cretariado da Secção de S.Romão do Coronado do PartidoSocialista, integra o Departa-mento Nacional das MulheresSocialistas e é membro do Se-cretariado Distrital das MulheresSocialistas.

José Luís Carneirona presidência da Distrital

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Baião, José Luís Car-

neiro, venceu as eleições para adistrital do PS/Porto, com 59 porcento dos votos, contra os 41 porcento alcançados pelo presiden-te da Câmara de Matosinhos,

Guilherme Pinto, tendo votadomais de 11 mil militantes socia-listas nestas eleições.

Patrícia [email protected]

O livro Sociedade da Austeridadee Direito do Trabalho de Exceção, daautoria de António Casimiro Ferreira,foi apresentado, no dia 15 de junho,na Casa da Cultura.

Sociedade da Austeridade e Direito doTrabalho de Exceção é o nome do livrode António Casimiro Ferreira, que apre-sentou a sua obra na Casa da Cultura daTrofa.

A obra, segundo o autor, retrata “a vidados portugueses nesta época de austeri-dade, e as suas consequências, de-signadamente no campo profissional”.

Durante a apresentação, AntónioCasimiro Ferreira, sociólogo e investiga-dor universitário, recordou que consideraque “as medidas de austeridade têm umimpacto determinante na vida profissionaldos portugueses, porque ficam expostosa uma vulnerabilização extrema”.

Assis Serra Neves, vereador do pelouroda Cultura da Câmara Municipal da Trofa,aproveitou para elogiar o trabalho do in-vestigador e professor universitário, lem-brando a “pertinência do seu estudo so-bre as consequências sociológicas que

Casa da Cultura acolheuapresentação de um livro

estão associadas à implementação dasmedidas de austeridade, especialmentena esfera laboral”.

Nesta cerimónia também marcarampresença Miguel Tavares, editor da obra,e António Vilar, amigo e colega do autor,que apresentou e introduziu a temáticaabordada no livro.

“Esta foi mais uma iniciativa que pro-jeta a Trofa no panorama cultural nacio-nal, dando provas da abertura do conce-lho ao exterior e da relevância das inicia-tivas organizadas pela Câmara Munici-pal”, avançou fonte da autarquia. AntónioCasimiro Ferreira é Doutorado em Socio-logia do Estado e do Direito pela Univer-sidade de Coimbra, sendo atualmente pro-fessor auxiliar da Faculdade de Econo-mia e investigador do Centro de EstudosSociais da mesma Universidade. Em2006, foi distinguido com o Prémio Agos-tinho Roseta. Em paralelo é coordenadordo Núcleo de Sociologia da Faculdade deEconomia da Universidade de Coimbra eco-coordenador do Programa de Dou-toramento Direito, Justiça e Cidadania noséc. XXI. Entre 1999 e 2002 foi assessordo secretário de Estado do Emprego eFormação Profissional e do ministro doTrabalho e Solidariedade Social.

Teresa Fernandes vai comandar as mulhres socialistas do distrito

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Uma vala de cerca de quatrometros de comprimento foi aber-ta há cerca de três meses, nopasseio na Avenida das Pateiras,em Santiago de Bougado. Osmoradores queixaram-se da fal-ta de segurança e dizem nãoentender a demora na regulari-zação do passeio que está in-transitável desde há cerca dedois meses.

Contactada pelo NT a Câma-ra Municipal da Trofa fez saberque se trata de “uma obra daoperadora de TV por cabo Zon,que terá iniciado a intervençãosem licenciamento da CâmaraMunicipal que, através da suaDivisão de Fiscalização, em 2 de

Vala indigna moradoresabril de 2012 constatou o iníciodos trabalhos e ordenou a sus-pensão dos mesmos. Fonte daautarquia adianta ainda ter “ins-truído a Zon para proceder, deimediato, à sinalização do locale entregar os elementos em fal-ta já que em 19 de maio do anopassado, a empresa tinha dadoentrada na Câmara de um pedi-do de licenciamento mas nuncaapresentou a documentação pe-dida e obrigatória para lhe seremitida a autorização de interven-ção”.

A Câmara Municipal já notifi-cou a Zon para proceder à repo-sição do piso de forma imediata.

Diana Azevedo

“Criar uma maior proximi-dade entre comunidade, pais,alunos e escola” é o propósi-to da Associação de Pais daE.B. 2/3 de S.Romão doCoronado, que nasceu esteano letivo. A festa de final deano foi uma das atividadesdesenvolvidas com esseobjetivo.

O final do longo e trabalhosoano letivo dos alunos dos segun-dos e terceiros ciclos da Escolade S. Romão do Coronado foicomemorado na noite de sexta-feira, 15 de junho.

A Associação de Pais orga-nizou uma festa que contou coma animação da banda de gara-gem “The 4Saken” e Tasquinhascom alguns petiscos.

Sérgio Fernandes, presiden-te da Associação de Pais, refe-riu que além de comemorar o fi-

Alunos de S. Romãofestejaram final do ano letivo

nal do ano letivo, a festa foi igual-mente pensada para “criar umamaior proximidade entre comu-nidade, pais, alunos e escola”, onosso principal objetivo enquan-to associação.

“Reunimos um grupo de paise trabalhamos no sentido daabertura da escola à comunida-de, de trazermos os pais paraperto dos filhos, para que estespossam conhecer de perto a re-alidade escolar”.

A adesão dos alunos, comoseria de esperar, foi bastantepositiva, com cerca de centenae meia de jovens, que se mos-travam bastante satisfeitos pelaoportunidade de um dia na es-cola, sem a azáfama das aulas,apenas a divertirem-se.

Quando aos pais, SérgioFernandes garantiu que “feliz-mente há pais bastante recetivos.Temos tido uma adesão positivade pais nas nossas atividades,que vai aumentando gradualmen-

te. Esperamos que esta ligaçãoseja cada vez mais constante”.

Sobre projectos futuros, aAssociação de Pais referiu que“não vamos hoje falar de objetivosespecíficos que temos, porquehoje o foco são os alunos, a fes-ta, mas de um modo geral conti-nuaremos nesta linha orientadoraque temos seguido, mantendosempre uma ligação estreita com

a direção da escola, de forma aconseguirmos desempenhar umtrabalho cada vez melhor”.

Sérgio Fernandes aproveitouos microfones do NT para “agra-decer à comunidade, à direçãoda escola e outros parceiros epatrocinadores que nos ajuda-ram, nomeadamente Savinor ealgum comércio local”.

Vala está aberta há cerca de três meses

Associação de pais organizou desta de final de ano

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 20128 Atualidade

A festa anual dos alunosdas escolas básicas e jardinsde infância da freguesia deSantiago de Bougado assina-lou, pela primeira vez, o fimde ano letivo. Cerca de 360crianças juntaram-se no Par-que de Jogos da Ribeira (Atlé-tico Clube Bougadense).

“Foi um dia diferente dos ou-tros, foi um dia divertido e nunca

Fim de ano letivo com festa em Santiago de Bougadome vou esquecer dele” respon-deu, com entusiasmo, CarolinaFerreira aluna do terceiro ano daEB J1 da Lagoa, quando questi-onada sobre as atividades da fes-ta de final de ano lectivo, na sex-ta-feira, 15 de junho, no Parquede Jogos da Ribeira. Esta inicia-tiva, promovida pela Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougado,juntou os alunos de todas as

escolas básicas e jardins de in-fância da freguesia, num conví-vio escolar. Jogos desportivos etemáticos aliaram-se aosinsufláveis espalhados pelo re-cinto para transformar o fim deaulas num dia memorável paraos alunos. “Já joguei ao jogo dotubarão, ao cola descola, à cor-rida da minhoca e também joga-mos à apanhadinha” contou Vera

Uma vez mais a Escola Se-cundária primou num dos mo-mentos altos do ano escolar: afesta de finalistas do terceiro ci-clo. A exemplo de anos anterio-res, alunos e professores mar-caram encontro fora da sala deaulas, mas na escola, para as-sinalar, em festa, o termo de umciclo de estudos e recordar, emsã convivência, três anos de tra-balho escolar.

Foi no passado dia 11 de ju-nho. A organização e dinamiza-ção da festa pertenceram (coma tradicional colaboração de al-guns professores das turmas)aos alunos que, nestas ocasi-ões, evidenciam os seus dotesperante os colegas (alunos do 9ºano), professores e representan-tes da Direção da Escola.

Do programa da festa cons-tavam dois momentos: o jantarna cantina da escola, seguido debaile no polivalente, dois espa-ços atraentes no renovado espa-ço escolar. Depois do jantar, os150 participantes, vestidos a ri-

Festa de finalistasdo 3º ciclo

Stefanie Correia

Os alunos do 4º ano daEB1 e Jardim de Infância (JI)de Fonteleite, S. Romão deCoronado, festejaram no do-mingo, 17 de junho, o final deano letivo. Ao mesmo tempodecorreu a 3ª Feira de Arte-sanato numa organização daAssociação de Pais.

Os finalistas da EB1/JI deFonteleite despediram-se no do-mingo, 17 de junho, da escolaque frequentaram durante os úl-timos quatro anos com um festarecheada de atuações eatividades.

Durante todo o dia, apresen-tações de dança e música ani-maram encarregados de educa-ção, alunos, professores e fun-cionários desta escola básica deS. Romão do Coronado.

Todos os alunos do 4º anoreceberam cartolas, bengalas ediplomas distinguindo-os pelaconclusão dos seus primeirosanos de educação.

Em simultâneo decorreu a 3ªFeira de Artesanato Fonteleite,que, com a iniciativa do presiden-te da Associação de Pais, CarlosFernandes, foi deslocada do cen-tro de S. Romão para as instala-ções da EB1 JI de Fonteleite.

Em declarações ao NT,

Alunos de Fonteleitecomemoraram final de ano

Carlos Fernandes expressou,em nome de toda a associação,estar “honrado e realizado” como percurso dos finalistas. “Tam-bém ficamos tristes com a saí-da deles como é óbvio mas é avida, é um ciclo que terminou, há-de começar outro e outros jáestão a caminho”, acrescentou.

Em relação à Feira de Arte-sanato, o presidente da Associ-ação de Pais, frisou que “foi umaatividade de sucesso”, com mui-tos visitantes e onde os pais “pu-deram ver o trabalho que a esco-la produz”, sendo que “os profes-sores não são os únicos que serelacionam com os alunos, os

funcionários e toda a associaçãode pais está muito presente nes-ta escola”.

Neste quadro, Carlos Fer-nandes falou também na dificul-dade de chegar aos artesãos dafreguesia de S. Romão de Co-ronado. “Há muitos artesãos queestão escondidos, que não conh-ecemos. Divulgamos pela fregue-sia para ver se apareciam maisalguns daqui mas não foi possí-vel. Pelo menos metade são da-qui da freguesia, a outra metadeé de fora”, explicou, menciona-do que os artesãos presentesvieram de Matosinhos, da Maiae Esposende.

gor, como manda a tradição, des-filaram na passadeira vermelhados finalistas e divertiram-se commúsica, boa disposição e já al-guma saudade nessa noite degala.

Todos os ingredientes estive-ram reunidos para a grande noi-te. O espaço, preparado parareceber os convidados, primoupela elegância. As vozes, “afina-das”, elevaram-se numa aventu-ra de Karaoke com sons de rit-mos fortes e alegres. A sentidahomenagem que os alunos qui-seram prestar a todos aquelesque acompanharam de perto oseu percurso escolar - nomea-damente os professores que semostraram felizes e emociona-dos. Nessa noite de sonho eglamour, celebrou-se simultane-amente o início das tão deseja-das férias de Verão e o final deum ciclo de três anos de apren-dizagem, crescimento, e muitaamizade. Partilharam-se momen-tos únicos entre risos, lágrimase gargalhadas. A.G.

Sousa, igualmente aluna do ter-ceiro ano da EB J1 da Lagoa.Para o presidente da Junta deFreguesia, António Azevedo esta“festa inesquecível” com cerca de360 crianças foi “uma beleza” quedeixa “saudade”, fazendo referên-cia ao seu passado de professorque influencia, muitas vezes, aorganização deste tipo deatividades. Acrescentou também,

que o “espírito do convívio é quehaja união entre as várias esco-las da freguesia para demonstrarperante a freguesia que Santia-go de Bougado é uma freguesiasó, um grupo escolar só”. No fi-nal, antes de regressarem à es-cola, os alunos ainda tiveram di-reito a uma surpresa: gelados.

Veja a reportagem na TrofaTvSC

Alunos entoaram música dos finalistas

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Cátia [email protected]

Empresa Savinor entregoudonativo à Associação Huma-nitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa, que vai per-mitir adquirir parte do novofardamento.

Num dia de “Energias Raras”,iniciativa que a EB 2/3 de S.Romão promoveu para a comu-nidade escolar, a Savinor, comoparceira, fez questão de dar aconhecer a AssociaçãoRaríssimas, que apoia criançascom doenças raras. No entanto,o dia de quarta-feira, 13 de ju-nho, não terminou sem que a

Savinor entrega donativoaos Bombeiros da Trofa

empresa efetivasse mais umapoio. Desta vez, a contempla-da foi a Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários daTrofa (AHBVT).

João Pedro Azevedo, admi-nistrador da Savinor, entregou umdonativo que servirá para cobrirparte da necessidade de renovaros fardamentos dos elementosda corporação. Segundo PedroOrtiga, presidente da associaçãohumanitária, será possível “fardaruma dúzia de bombeiros comtodo o equipamento imprescin-dível para o dia-a-dia deatuação”. “Temos um corpoefetivo de 120 voluntários, peloque este donativo vai acautelaruma ínfima parte daquilo que é

necessário, no entanto agrade-cemos à Savinor por este apoio,que é muito bem-vindo e que re-conhecemos como muito impor-tante”, complementou.

Apesar dos apoios que têmsurgido por parte de beneméri-tos e empresas, a corporação debombeiros continua a lutar parasuprir as necessidades. PedroOrtiga elencou, para além do quefalta de novos fardamentos, “osequipamentos de segurança doedifício do quartel-sede” e “reno-vação da frota”.

Para setembro está previstaa chegada de uma viatura decombate a incêndios, à qual aassociação se candidatou atra-vés de fundos comunitários, atra-

vés do QREN (Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional). Acandidatura previa que 70 porcento do valor da viatura seja fi-nanciada, enquanto os restantes30 por cento foram assumidospela autarquia da Trofa. “Conta-mos tê-la operacional e pronta aatuar em meados de setembro.O processo é, burocraticamen-te, complexo porque envolve oapoio do QREN, mas a encomen-da já está formalizada”, frisou.

Em contexto de crise, as as-sociações são as que mais so-frem com os cortes. Pedro Ortigaafiançou que os pedidos de apoioa particulares e empresas sãorecorrentes para fazer face ao

programa de investimentos, “sobpena de perder a prontidão dasrespostas às solicitações”. “Es-tas dificuldades são cada vezmais agudizadas. Deixo o apelopara que as empresas e particu-lares nos apoiarem, com a ga-rantia que os donativos repercu-tem-se sempre no que é o servi-ço à população, independente-mente de quem esteja do outrolado”, sublinhou.

João Pedro Azevedo conside-ra que “em tempos de crise, sãoas associações que mais preci-sam, pelo que a sociedade civil,dentro das suas limitações, deveprocurar apoiar estas causas,que são justas”.

EDITALSessão Ordinária – 26 de Junho 2012

Delbarque da Costa Dias, Presidente da Mesa da Assembleia deFreguesia de São Martinho de Bougado:

Torna público, que convoca o Plenário da Assembleia de Fregue-sia, para uma sessão ordinária que se realizará no Salão Nobre daJunta de Freguesia, no próximo dia 26 de Junho com início às 21,30h,com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da ordem do dia:· Votação da ata nº 13 de 27/04/2012· Leitura de expedientePeríodo da ordem do dia:· Informação escrita do Presidente e situação financeira;· Discutir e votar a alienação a ser efetuada em conformidade

com a lei, dum terreno com a área de 1548 m2, sito na Rua Cabidoda Sé, lugar da Gandra;

· Assuntos de interesse para a Freguesia

Período da Intervenção do Público

Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho de Bougado,aos 19/06/2012

O PresidenteDelbarque da Costa Dias

Assembleia de Freguesiade S. Martinho de Bougado

Savinor entregou donativo aos Bombeiros da Trofa

PUB INST.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201210Atualidade

Patrícia [email protected]

A ADAPTA está a promoveruma exposição fotográfica dafauna e flora da Trofa pelasescolas do concelho. A EB 2/3 de S. Romão do Coronadofoi a primeira a receber estaexposição de sessenta foto-grafias, que vai estar patentenos próximos dias.

“A Fauna e a Flora da Trofa”é o nome da exposição itinerante,que a ADAPTA - Associação paraa Defesa do Ambiente e do Pa-trimónio na Região da Trofa estáa promover. Cerca de 60 fotogra-fias compõem esta exibição,que tem o objetivo de percorreras escolas do concelho, de for-ma a dar a conhecer os seresvivos presentes no concelho.

A EB 2/3 de S. Romão doCoronado foi a escolhida para sera primeira a acolher, durante ospróximos dias, esta mostra, sen-do que, no próximo ano letivo, aADAPTA pretende que percorraas restantes escolas da Trofa.

Durante estes dias, os alunospuderam visualizar desdeinsetos, anfíbios, répteis e algu-mas aves, questionando as pro-fessoras pelos nomes dos ani-mais, que desconheciam queexistiam na Trofa.

Cláudia Moreira, elemento doprograma EcoEscolas, fez umbalanço “extremamente positi-vo”, devido à “muito boa adesão”por parte da comunidade esco-lar, que está “sempre a passarpara vê-la e para descobrir o

A Fauna e a Flora da Trofaem exposição fotográfica

nome dos animais”.“Os alunos ficaram maravilha-

dos, porque, primeiro gostamimenso de animais, depois, porsaberem que podem encontrarestes animais magníficos no con-celho, alguns deles que até des-conheciam. Então acharam istofascinante”, declarou.

Foram os elementos do EcoEscolas da escola romanenseque propuseram à ADAPTA se-rem os primeiros a receberemesta exposição, uma vez que“trabalham diretamente com aassociação”, em vários projetos.Um deles é o “Charcos comvida”, que consiste na constru-ção de um charco na escola, emque a ADAPTA fornece as plan-tas necessárias para a sua ma-nutenção. Por essa razão, Cláu-dia Moreira afirmou que esta éuma atividade “muito interessan-te”, pois os alunos podem ver que

tipo de animais poderão “vir a terno charco”.

Celeste Osório, coordenado-ra do EcoEscolas, é da opiniãoque a iniciativa “correu bastantebem”, onde foi bem visível “arecetividade” por parte da comu-nidade educativa.

Apesar da exposição sercomposta por 60 fotografias, ape-nas foi possível colocar 30, poisnão tinham o espaço necessá-rio para tal. Mesmo assim, éobjetivo das coordenadoras orga-nizarem, no próximo ano letivo,exposições temáticas mensais,tentando “percorrer toda a diver-sidade”.

Segundo Pedro Daniel Cos-ta, presidente da ADAPTA, estainiciativa só foi possível graças aCelestino Costa, sócio da ADAP-TA, que disponibilizou todo o seu“espólio fotográfico” para a asso-ciação. “Temos um sócio que éum amante da natureza e dedi-ca os seus tempos livres a foto-grafar animais e flores, que se-jam do concelho. Ele ofereceu-nos todo o seu espólio fotográfi-co. E como é uma obraespetacular, achamos que não épara ter guardado, mas sim paraestar em todas as escolas doconcelho”, explanou.

É intenção da ADAPTAcontactar as escolas trofensespara que, no próximo ano letivo,possam receber esta exposição,que é uma mais-valia para os alu-nos, uma vez que as fotografiasdos animais complementam asinformações que adquirem nas“aulas de ciências”.

Patrícia [email protected]

Os Meninos Cantores do Município da Trofa sobem aopalco, a 22 de junho, para o concerto de encerramento doano de trabalho 2011/12.

É a cantar que os pequenos cantores da Trofa vão assinalar ofim de mais um ano de trabalho.

Este ano, o palco escolhido pelos Meninos Cantores do Mu-nicípio da Trofa (MCMT) para este concerto é a Casa da Culturada Trofa, que abre assim as suas portas para receber os canto-res de palmo e meio, na sexta-feira, dia 22, pelas 21.30 horas.

Um concerto que será “especial”, pois, além dos MeninosCantores, também os seus pais vão ter uma participação especi-al.

Recorde-se que esta temporada foi repleta de concertos, des-tacando-se o do Centro Cultural de Belém e a viagem a Roma,onde atuaram na Igreja de Santo António dos Portugueses.

Para o próximo ano, 2012-2013, estes pequenos cantores têmjá um novo projeto, que passa por uma viagem ao Rio de Janeiro.Nesse sentido, os MCMT vão estar presentes na próxima ediçãoda ExpoTrofa, que se realiza de 7 a 15 de julho, de forma a anga-riar verbas para mais esta tournée internacional.

A Câmara Municipal da Trofa convida a comunidade a marcarpresença neste concerto final de temporada e a deliciar-se aoouvir estes pequenos cantores.

Do reportório dos Meninos Cantores fazem parte as obrasPresente de Natal para as Crianças de Fernando Lopes-Graça,The Sound of Music de Richard Rodgers, Der Schulmeister de G.Telemann, Saltimbancos de Chico Buarque, Canções Tradicio-nais Portuguesas e da Disney, entre outras.

Meninos Cantoresatuam na Casa da Cultura

“Venha jantar ao arraial e participar na festa. Venha ver asnossas marchas, não há noite como esta!” Este é o apelo daAssociação Cultural Recreativa e Social de Cidai (ACRESCI) quevai promover, na noite de sábado, dia 23 de junho, o II Arraial deS. João, em Cidai.

A noitada começa pelas 20 horas, com uma sardinhada echurrasco, no Largo Manuel Canejo, que conta com barraquinhascom comida, bebida e caipirinha. O momento alto da noite estáreservado para as 22.30 horas, com o desfile das Marchas Popu-lares.

A noitada será animada com música tradicional portuguesaao vivo, havendo ainda fogueiras e uma cascata, proporcionandoum bom convívio.

José Carlos Costa, presidente do ACRESCI, afirma que o prin-cipal objetivo desta atividade é proporcionar “o convívio entre apopulação local, criando, pelo menos uma vez por ano, um moti-vo de união e envolvência da população de Cidai”, aproveitandoas noites mais quentes e os dias mais longos da época dosSantos Populares. P.P.

Arraial de S. João em Cidai

Centro Comunitário da Trofa da ASAS, organiza na sexta-feira, dia 22, um arraial de S. João, onde não vai faltar música eanimação.

O início do arraial está previsto para as 20 horas, nas instala-ções do Centro em Valdeirigo.

O evento promete muito bailarico e marchas populares e con-ta ainda com a atuação das duas vencedoras do Festival da Can-ção da Trofa, Márcia Azevedo e Wander Mikaella, e de ArmandoReis. P.T.

Arraial de S. Joãono Centro Comunitário

Exposição está patente na EB 2/3 de S. Romão do Coronado

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Patrícia Pereira

Hermano Martins

O desfile das marchas é oponto alto das festas em hon-ra de S. João Baptista, emGuidões, que decorrem estefim de semana, dias 23 e 24de junho.

A Festa em Honra de S. JoãoBaptista, padroeiro de Guidões,este ano esteve para não se rea-lizar. Foram as marchas e a pre-ocupação do presidente de Jun-ta de Freguesia, BernardinoMaia, que motivou a criação deuma Comissão de Festas, cons-tituída por Américo Ramos, Ma-nuel Santos, Miguel Santos eJoão Martins.

O pouco tempo que tiveramnão deu para organizar a habitu-al festa, mas, mesmo assim, atradicional cascata de S. JoãoBaptista, no Regato de Vilar, asmarchas, o fogo de artifício e amajestosa procissão vão manter-se.

Cinco marchas, do lugar de

Hermano Martins

Antigos e atuais morado-res do Paranho promovem, nosábado, um convívio de for-ma a celebrar a noite de S.João dia 23 de Junho.

Os mastros já foram erguidose as fitas já estão a engalanaras ruas. No Paranho, S.Martinhode Bougado, as operações demontagem do arraial de S.Joãojá decorrem há várias semanas.A música, o vinho, as sardinhase a cascata... nada foi esqueci-do por um grupo de pessoas quepretende “recordar os tempos dameninice e reforçar os laços deamizade, fraternidade e solidari-edade que a todos unia, nessestempos longínquos”.

Antigos e atuais moradoresdas Ruas Alves da Cunha, GilVicente, Joaquim Costa Azeve-do e Filipa de Vilhena, noParanho, são os responsáveispela organização do primeiroconvívio, que será realizado navéspera do S. João, numa autên-tica noitada sanjoanina.

“O Paranho era uma das al-

Festas em honra de S. João Baptista

Marchas impulsionam criação de Comissão de FestasVilar, Cerro, Póvoa, Outeiro eBicho, vão animar a noitada desábado, 23 de junho, pelas 21.30horas. Mas antes das suasatuações há “uma surpresa norecinto”. No final, haverá umasessão de fogo de artifício, pe-las 00.30 horas.

Américo Ramos salientouque os únicos júris que avaliamo desempenho das marchas é aprópria comunidade, que, segun-do os seus gostos, vai julgarcada interpretação. Na sua opi-nião, ainda bem que não existenenhum júri a pontuar as mar-chas, pois isso poderia fazer comque elas terminassem.

A parte religiosa não foi es-quecida, estando reservada parao domingo. O dia começa pelas8 horas, com uma eucaristia. Jáàs 11 horas, há uma missa sole-ne em honra de S. João Baptis-ta, que será abrilhantada peloGrupo Coral de Guidões. De tar-de, há a entrada da Fanfarra deSanta Maria de Alvarelhos, se-guida da majestosa procissão,com início às 15 horas, que con-ta com a participação de 11

andores. As festas encerramcom a atuação da fanfarra SantaMaria de Alvarelhos. SegundoAmérico Ramos este ano as fes-tas tem um orçamento de ape-nas 50 por cento do valor gastoem anos anteriores, uma vez quea festa não contará com a parti-cipação de artistas, mordomos,mastros, nem a Igreja estará ilu-minada. O facto de a festa reali-zar-se na data da noitada de S.João, não preocupa a Comissãode Festas, que recordou queesta seria a 5ª vez que as festasdecorriam nessa data e, quemesmo assim, foi “uma noitadamuito grande, onde aparecerammilhares de pessoas”. Uma si-tuação que Américo Ramos querque se repita este ano.

Apesar de ter sido um “mêsmuito pesado” para a populaçãoguidoense, com a comunidade afazer peditórios para as marchas,andores e festas, o membro dacomissão garante que osguidoenses “colaboraram bem”,felicitando-os pelo trabalho de-senvolvido em prol das comemo-rações.

Noitada de S.João no Paranho

deias que fazia sempre o S.João. Quer na rua Joaquim Cos-ta Azevedo quer na rua Alves daCunha. Preparava-se o S. João,preparava-se cascata, já naque-le tempo havia alguns bonecosmovimentados”, declarou Joa-

quim Azevedo, um dos organi-zadores do convívio.

Sendo um convívio que temcomo pano de fundo o S. João,não irá faltar “sardinhada, vamoster umas barriguinhas, broa, tudoo que é inerente ao S. João,

inclusivamente Caldo Verde” as-segurou Joaquim Azevedo.

Para esse dia está marcadauma missa para as 11 horas, naIgreja Matriz de S. Martinho deBougado, de seguida haverá con-centração na Rua Alves da Cu-

nha, que será vedada ao trânsi-to, onde se realizam vários jogosque fazem relembrar os temposde antigamente, como por exem-plo, o jogo da malha, corda,lencinho cai cai, bogalhinha, saisapo, entre outros.

A partir das 19 horas, come-çam a ser servidas as sardinhasassadas, e outras iguarias que,de acordo com Joaquim Azeve-do “terão preços simbólicos por-que esta atividade não tem finslucrativos. É uma festa, é umconvívio”, declarou. Os elemen-tos da organização pensaram emtudo. “Vamos ter a cascata commovimento que é um dos símbo-los desta festa. Depois temosmúsica alusiva ao S. João, in-clusivamente nós comissão emoradores vamos cantar umacanção que já temos preparadarelacionada com este momento,com esta atividade.” Embora esteconvívio fosse inicialmente reser-vado aos antigos e atuais mora-dores do Paranho, Joaquim Aze-vedo adianta que todos são bem-vindos para festejar o S.João “ Éum convívio aberto a toda a gen-te” concluiu.

Ruas já estão engalanadas para a noitada de S. João

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201212Atualidade

Patrícia PereiraHermano Martins

No sábado, dia 16 de ju-nho, dois indivíduos foramdetidos, por conduzirem sobo efeito de álcool e por con-dução ilegal.

Ao final da tarde de sábado,um indivíduo foi abordado poragentes da Polícia Municipal daTrofa, quando, alegadamente,tentava estacionar a viatura emcima de um passeio, na Rua

Detido por conduzir alcoolizadoManuel Silva Pinheiro, emS.Martinho de Bougado.

Depois de ser interpeladopelos agentes, o homem, queconduzia sem cinto, começou adar murros na sua viatura e terá,alegadamente, ameaçado osagentes. Como aparentava estaralcoolizado, foi solicitada a pre-sença da Guarda Nacional Re-publicana (GNR) da Trofa, queprocedeu ao primeiro despiste deálcool, que deu positivo. O ho-mem de 60 anos foi levado para

o posto da GNR, onde foi reali-zado um novo despiste, que con-firmou a taxa alcoolemia de 1,56gramas por litro de sangue.

O indivíduo, que conduziauma viatura ligeira de mercadori-as, foi notificado para apresen-tar-se no Tribunal de Santo Tirso,na segunda-feira, onde lhe foiaplicada a multa de 300 eurosmais custas processuais e inibi-ção de condução durante trêsmeses, por conduzir sob efeitode álcool. Já a Polícia Municipaltinha-lhe aplicado uma coima de120 euros, por conduzir sem cin-to de segurança.

Também no mesmo dia, umindivíduo, com 72 anos, foi abor-dado pela Guarda Nacional Re-publicana da Trofa, em Covelas,tendo sido detido por conduçãoilegal de um ciclomotor. O con-dutor deveria ter renovado a sualicença mas, por alguma razão,não o fez.

O infrator foi presente no Tri-bunal de Santo Tirso, na segun-da-feira, tendo baixado a inqué-

rito, estando a aguardar o julga-mento em liberdade, com termode identidade e residência.

Revalidaçãoda Carta de condução

A GNR da Trofa alerta para arevalidação da carta de condu-ção, que deve ser efetuada du-rante os seis meses que ante-cedem o dia em que os condu-tores completam as idades obri-gatórias estabelecidas por lei. Oscondutores de veículos das ca-tegorias A, B e B+E e dassubcategorias A1 e B1 devemrevalidar a carta de condução aos50, 60, 65, 70 anos e, posterior-mente, de dois em dois anos.Por sua vez, nas categorias C eC+E e nas subcategorias C1 eC1+E, a carta de condução deveser revalidada aos 40, 45, 50, 55,60, 65, 68 anos e, depois, de doisem dois anos. Finalmente, oscondutores de veículos das ca-tegorias D e D+E, subcategoriasD1 e D1+E e da categoria C+E,

Assembleia de Santiagoaprova por unanimidade pro-posta de não agregação comS.Martinho de Bougado

A Sessão ordinária daAssembleia de Freguesia deSantiago de Bougado, que decor-reu esta segunda-feira, ficoumarcada pela apresentação eaprovação de uma proposta con-junta de todos os partidos comrepresentação naquele órgãosobre a reorganização territorialautárquica, onde são apresen-tadas as razões para que Santi-ago de Bougado não se agreguecom a freguesia de S. Martinho.

No documento apresentadopode ler-se que “com a reduçãode 50 por cento no lugar urbanoda Trofa, colocaria numa só fre-guesia a criar, 55,45 por centoda população do concelho e40,20 por cento da sua área.Perante esta facto e consideran-do que a Assembleia Municipal,“ em casos devidamente funda-mentados, pode alcançar a re-dução global do n.º de freguesi-as prevista na Lei n.º 22/2012 de

Proposta contra agregaçãoda freguesia aprovada por unanimidade

30 de Maio, aplicando propor-ções diferentes das consagradasno n.º 1.º do art.º 6.º, a As-sembleia de Freguesia de Santi-ago de Bougado é de parecer quenão deverá ser agregada, poiscumpre o princípio do “Equilíbrioe Adequação demográfica dasfreguesias”, art.º 3.º alínea f),uma vez que tem só por si esca-la e dimensão, 6 395 habitantese 14,5 quilometros quadrados, ea sua agregação iria contra umdos objetivos da lei – “Promo-ção da coesão territorial e do de-senvolvimento local”, art.º 2.º alí-nea a), pois concentraria numasó freguesia aproximadamente60 por cento da população doconcelho e 45 por cento do seuterritório.

Agora este parecer será en-viado para a Assembleia Muni-cipal, a “fim de ser ponderado noquadro da sua pronúncia”.

Ainda no período da ordemdo dia, António Azevedo apresen-tou a planta e imagens virtuaisdo Centro Comunitário, que a jun-ta de freguesia pretende construirno Souto de Bairros, e convidou

todos os membros da Assem-bleia de Freguesia a dar o seucontributo, no sentido de o tor-nar num projeto de qualidade.Para setembro, está prevista aapresentação final do projeto. Noperíodo de antes da ordem dodia, Filipe Portela, membro dabancada socialista, questionou opresidente da Junta de Fregue-sia “se existe algum plano de in-

tervenção para as ruas do Agri-cultor, Rua de Celões e da Ruado Passadouro”. A Casa Mor-tuária é outro dos assuntos queo preocupam.

Em resposta, António Azeve-do afirmou que as pavimenta-ções dessas ruas são da respon-sabilidade da Câmara Municipalcontudo acredita que não deverá“haver dinheiro para investimen-

tos a nível de alcatrão e parale-lo” pois a nível nacional e local“não estamos muito bem de fi-nanças públicas”. Relativamen-te à Casa Mortuária não tem ha-vido “avanços”, visto que o pro-prietário do terreno, onde será fei-ta a construção, ainda não terárespondido ao ofício enviado pelaCâmara Municipal.

H.M

Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado

cujo peso bruto exceda 20 milquilogramas, revalidam a cartade condução aos 40, 45, 50, 55e 60 anos.

Na Trofa, o processo derevalidação pode ser efetuado noPAC, localizado na Rua CondeS. Bento, no Centro Comercialda Vinha.

Para isso, é necessário en-tregar o Modelo 1 IMTT preenchi-do e assinado em duplicado (nãopode ser fotocopiado), o originalda Carta de Condução, duas fo-tos tipo passe actuais e a co-res, fotocópia do BI/Cartão Úni-co e exibição do original, Núme-ro de Identificação Fiscal (NIF) eatestado médico para o qual de-verá pedir previamente os im-pressos Mod. 921 e/ou 922INCM, nos postos de Atendimen-to Múltiplo (PAM) ou BalcãoMultiserviços, caso recorra àLoja do Cidadão. A revalidaçãodeste documento tem um custode 24 euros para condutores atéaos 70 anos e 12 euros a partirdos 70 anos de idade.

Assembleia apresentou argumentos para a não fusão da freguesia

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Patrícia [email protected]

Soluções Integradas deGestão Documental foi onome da sessão de esclareci-mento que a AEBA promoveupara os seus associados.

Mostrar aos associados eempresas que existem soluçõesno mercado que podem dar res-posta à gestão documental, compoupança de custos e de recur-sos, foi o principal objetivo daAssociação Empresarial do Bai-xo Ave (AEBA) ao promover naquinta-feira, dia 14 de junho, umasessão de esclarecimento deno-minada Soluções Integradas deGestão Documental.

Para isso, foram convidadosoradores de duas empresas daárea que, durante a tarde, expli-

AEBA promoveu sessão de esclarecimentocaram aos participantes as van-tagens ao adquirirem os seusserviços.

Francisco Mendes, adminis-trador de uma das empresasparticipantes, afirmou que a suaapresentação se baseou nos“benefícios da gestão integradada documentação e da fusão dadocumentação física com a digi-tal”. Além disso, explicou que asempresas podem “racionalizar osrecursos investidos na guarda nadocumentação física e na suaconversão em documentos digi-tais”, tornando o dia a dia “maiseficiente, funcional e garantindorapidez de acesso à informaçãoa partir do momento que édigitalizada ou convertida emdocumento digital”. Para exem-plificar, apresentou “alguns casospráticos de sucesso empresari-al na gestão documental”.

Uma sessão, na sua opinião,“interessante” pois os associa-dos da AEBA puderam perceberque, efetivamente, podem “teralguns ganhos, produtividadeacrescida e, também, algumasvantagens financeiras pela raci-onalização dos custos associa-dos à custódia da documentaçãoe à utilização dos documentosdigitais para o dia a dia das em-presas”.

Em 80 produtos disponíveis,Vítor Rodrigues, diretor coorde-nador de outra empresa, apresen-tou três “soluções simples e apreços atrativos”, sempre a pen-sar no retorno que os clientespoderão ter.

“Usando uma solução, a em-presa vai conseguir ter melhoresresultados, que se traduz numamelhor eficiência na empresa.Logo, comparativamente com a

concorrência, vai estar muito bemmais preparada, pois conseguechegar à informação mais rapi-damente, além do controlo quetem sobre ela”, contou.

Dar respostas “mais rápidas”na resolução de um problema deum cliente ou de um pedido é,na opinião de Vítor Rodrigues,uma mais-valia, pois ao prestarum bom serviço, vão conseguiratrair mais clientes e ganhos.Logo há um retorno do investi-mento.

Branco da Costa, em repre-sentação do presidente daAssembleia Geral da AEBA, re-feriu que a sessão de esclareci-mento surgiu da “necessidadeque hoje as empresas têm emgerir o espaço de arquivo, ace-der à informação e em procurar,com segurança e confiden-cialidade, fazer o tratamento da

informação na empresa”.“Hoje em dia, cada vez mais

se fala da gestão documental,olhando para o documento comoum processo do negócio, umativo, um valor, onde as empre-sas foram-se apercebendo, aolongo do tempo, dessa necessi-dade. E foi nesse contexto quesurgiu a oportunidade de desen-volvermos desta sessão de es-clarecimento, onde procuramosidentificar as vantagens das em-presas fazerem a sua gestão dearquivo e a gestão de informaçãointerna, com segurança econfidencialidade”, declarou.

Branco da Costa fez um “ba-lanço positivo” da sessão, poisacredita que as “pessoas ficaramesclarecidas sobre o que é agestão documental e sobre o pro-cesso informático que gravite àvolta deste tema”.

Patrícia Pereira

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Membros do Partido Co-munista Português da Trofapercorreram no domingo, dia17 de junho, o concelho daTrofa, alertando a comunida-de para os problemas sociaise a Reforma Administrativa .

Os problemas de caráctersocial, como o desemprego easfixia das “pequenas e médiasempresas”, e a Reforma Admi-nistrativa fizeram com que o nú-cleo da Trofa do Partido Comu-nista Português (PCP) percorres-se o concelho da Trofa e aler-tasse a comunidade para que “selevantem e digam não a estapolítica”. Na opinião de Ata-nagildo Lobo, membro do parti-do, se a população “deixar ascoisas andarem, obviamente opoder político, o governo e amaioria que tem na Assembleiada República, fará aquilo que nósnão queremos que faça”.

O comunista salientou queexiste “uma data de problemas”que não afetam apenas o País,mas o concelho, tais como odesemprego e o asfixiamentodas pequenas e médias empre-sas, que têm levado a “uma forterecessão da economia e ao em-pobrecimento do nosso povo”.

PCP da Trofa alertou comunidade trofenseA reforma administrativa foi

outro dos pontos focados pelosmembros do partido, que a con-sideram “uma violência, por atin-gir profundamente as popula-ções, no sentido de piorar signi-ficativamente a sua vida futura”.Na exposição à populaçãotrofense, os membros do PCPTrofa mostraram que são contraesta reforma administrativa, ex-plicando, em “três partes funda-mentais”, o porquê de o serem.

“Primeiro há a questão políti-ca que passa precisamente poruma violação desta dita reforma,porque os órgãos que foram elei-tos, e estão neste momento àfrente das autarquias, assem-bleias de freguesia, assembleiasmunicipais, não foram eleitoscom esse mandato por parte dopovo. Durante a campanha elei-toral jamais é posta esta ques-tão em cima da mesa, portantonão têm legitimidade democráti-ca para fazerem uma coisa quenão fez parte dos programas elei-torais, nem foi debatido e, por-tanto, o povo não lhes conferiuesse mandato, logo não têmesse poder”, apontou.

A outra razão tem a ver coma “autonomia legislativa”, expla-nando que as assembleias mu-nicipais “devem abster-se de to-mar qualquer decisão (sobre qualfreguesia a extinguir) para umacoisa que não estão preparados,

nem foram legitimadas para oefeito”. Atanagildo Lobo esperaque as assembleias de fregue-sia mantenham a sua posiçãocontra esta agregação.

A “questão histórica” é outrodos pontos que leva o partido areiterar esta agregação de fregue-sias, pois, cada uma tem a “suaidentidade, costumes e tradi-ções”.

O membro do PCP acreditaque esta reforma “não vai ter ab-solutamente qualquer influênciano défice”, frisando que poderáhaver um aumento dos custos.

“Se houver junção de fregue-sias vai haver coincidência denomes da toponímia, vai ser ne-cessário fazer novos registos, umnovo recenseamento eleitoral.Uma data de coisas que, prova-velmente, vão até encarecer aqui-lo que eles estão a pensar sermais barato”, afirmou.

O despedimento de trabalha-dores é um dos prováveis resul-tados desta agregação de fregue-sias, o que “assusta um bocadi-nho” os membros do partido, queacreditam existir “muitas formasde poupar”, sem a necessidadede haver fusão.

“As freguesias podem, nome-adamente, associar-se. Porexemplo, freguesias como Gui-dões, Alvarelhos e Muro, preci-sam de uma determinada máqui-na. Associam-se e compram-na

em conjunto. A máquina podeservir distintamente as três fre-guesias, sem necessidade ne-nhuma de haver fusão dessas fre-guesias”, exemplificou.

PCP apresentamoção de censura

Na tarde de terça-feira, dia 19de junho, o PCP da Trofa distri-buiu, no centro da cidade daTrofa, panfletos com o intuito de“dar a conhecer” os principais“motivos para a apresentação damoção de censura do PCP a estegoverno”, que será apresentadana Assembleia da República, em

Lisboa.Os comunistas organizaram

esta “jornada nacional”, que de-correu na terça e quarta-feira,para que as “pessoas consigamperceber a motivação que existepara apresentar esta moção” epara “dizer a este povo que nãonos podemos conformar nem re-signar, mas temos que lutar,pois só assim é que se conse-guem vitórias de interesse paraeste País”. “É tempo de travaresta onda de destruição” é o ape-lo do PCP que, afirma ser neces-sário “pôr termo à desestabi-lização económica e social dopaís”.

PCP distribuiu material informativo

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201214Atualidade

Patrícia [email protected]

Junta de Freguesia de San-tiago de Bougado assinou, nasegunda-feira, dia 18 de ju-nho, protocolos com as asso-ciações bougadenses e pa-gou 50 por cento do valor.

“Agradecer o apoio que pres-tam aos bougadenses e à popu-lação em geral” foi o que moti-vou o executivo da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougadoa assinar um protocolo com asassociações bougadenses. Asessão decorreu no auditório daJunta de Freguesia, onde os re-presentantes assinaram o docu-mento e receberam, das mãosde António Azevedo, presidenteda Junta, a primeira tranche, sen-do que a segunda, e última, seráentregue em dezembro.

Antes da elaboração dos pro-tocolos, o executivo teve umareunião com todas as associa-ções, e cada uma disse que“atividades queriam para a fre-guesia e que gostariam que a fre-guesia os ajudasse a compartici-par nas suas despesas”.

O presidente da Junta de Fre-guesia afirmou que esta é umaforma “de lhes poder retribuir, dealguma forma material, para oplano de atividades (das associ-ações), que é muito rico para afreguesia”, agradecendo, destaforma, ao movimento associativo,já que muitas das vezes, promo-ve muitas das atividades que sãodas “competências dasautarquias”.

O protocolo é constituído pordireitos e deveres, comprometen-do-se o executivo a atribuir umsubsídio. Em troca, as associa-

Junta de Freguesia de Santiagoassina protocolos com associações

ções são “parceiros da freguesiana organização de atividades”,como é o caso do Bougado emfesta, Juventude em festa ouFutebol Popular, ou “na represen-tação em algumas atividades emnome da freguesia”.

Cada associação recebe di-ferentes valores, que são apura-dos de acordo com os eventosque participa sendo que cada par-ticipação corresponde a 600euros, um valor considerado “ra-zoável”, devido aos custos queas coletividades têm na organi-zação.

“Por exemplo, o Grupo deDanças e Cantares, a quem atri-buímos 1800 euros, têm que or-ganizar o festival de folclore dafreguesia, fazer duas atuações,no âmbito de uma festa popularna freguesia, organizar connoscoo Bougado em festa, em quetambém têm que trazer dois ran-chos, e têm que organizar con-

nosco a Feira à Moda Antiga, noSouto de Bairros”, explicou.

Este ano, em que houve a de-sistência da “Associação Umanimal, um amigo”, a Junta deFreguesia também retribuiu o tra-balho do Clube Slotcar da Trofaque, há cerca de ano e meio, semudou para Santiago deBougado.

João Pedro Costa, presiden-te do Clube Slotcar da Trofa, as-severou que o subsídio, para eles,significava o “reconhecimento dotrabalho associativo que é feito”.

“Mesmo sendo um valor sim-bólico, para nós, é um valor quese reveste de grande importân-cia, porque é uma forma de aque-les que têm algum poderem di-zer que estes dirigentes as-sociativos têm um trabalho me-ritório ao longo do ano. Portan-to, para nós, é sempre de satis-fação, que redobra com a vonta-de de trabalhar”, declarou.

O presidente do Clube Slot-car afirmou que o “subsídio ésempre pouco para o movimen-to associativo”, visto que este“não tem limites e pode semprefazer mais”, salientando que esta“pequena ajuda”, “dá animo paraquem quer trabalhar, pois signifi-ca que as pessoas acreditam notrabalho dos dirigentes associa-tivos”, o que, para eles, é “gratifi-cante”.

A Conferência São Vicente dePaulo de Santiago de Bougadorecebe, mensalmente, 1500euros, para ajudar nas comprasde bens essenciais para as fa-mílias carenciadas da freguesia.

Para José Vasconcelos, te-soureiro da Conferência SãoVicente de Paulo, este é um va-lor que corresponde ao “trabalhomensal e anual” que têm na aju-da às “famílias em dificuldades”,salientando que o seu trabalho“é não negar ajuda a ninguém”.

Uma “sensibilidade da Junta” aodisponibilizar os meios monetá-rios, que os ajuda a fazer o “tra-balho de campo” que, na suaopinião, é “muito importante”,porque assim conseguem che-gar às famílias, que lhes pedemajuda ou estão referenciados nasinstituições sociais.

“Mil e quinhentos euros podeparecer muito”, mas José Vas-concelos reitera, enumerandoque, todos os meses, osvicentinos entregam, em média,30 cabazes a famílias caren-ciadas e ajudam mais de 20 fa-mílias com “comparticipaçõesem medicamentos” e fraldas.Muitas das vezes, os própriosvicentinos “tiram dinheiro do seubolso”, dentro da possibilidadede cada um, para ajudar os maiscarenciados.

O tesoureiro garante que osdonativos que a associação re-cebe, tanto da Junta como daparóquia, são “bem distribuídos”,sendo “canalizados para comida”.Quanto ao melhoramento dascondições das casas, garanteque os materiais são oferecidospelas “pessoas amigas”, quegostam de ajudar a proporcionardignidade às pessoas.

José Vasconcelos deixou ain-da “uma palavra de apreço” aopresidente da Junta de Fregue-sia, pela ajuda que tem dado àConferência S. Vicente de Pau-lo de Santiago de Bougado.

No final da sessão, o execu-tivo da Junta de Freguesia apro-veitou para presentear o CentroAssociativo de Bairros com oPremio Mérito Desportivo, por tervencido o campeonato, a taça ea supertaça em futsal no futebolpopular.

Associações de Santiago recebem subsídio da junta

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E D I T A L

SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 JUNHO DE 2012

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Muni-cipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competênciaque lhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo54º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo14º, do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encon-tra convocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa,para uma Sessão Ordinária, que se realizará nesta Cidade, nopróximo dia 27 de JUNHO de 2012, pelas 21 horas 30 minu-tos , no Salão Nobre da Associação Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

– PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1. Votação da ata número dezanove relativa à Sessão Ordi-

nária de Assembleia Municipal de 30 de abril de 2012;2. Leitura do expediente;3. Outros assuntos de interesse geral para o Município.

– PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Apreciação da informação escrita da Senhora Presidente

da Câmara, acerca da atividade municipal, bem como, da situ-ação financeira do Município.

2. Atividades de enriquecimento curricular 2012/2013 – Pe-dido de autorização para abertura de procedimento concursalcom vista à contratação de técnicos para as atividades de enri-quecimento curricular.

3. Protocolo de delegação de competências a celebrar en-tre a Câmara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia deAlvarelhos para execução de obras em diversas ruas, na se-quência das intempéries de outubro e novembro de 2011.

4. Regulamento “Muito +” – Projeto de reutilização de ma-nuais.

5. Segunda alteração ao mapa de Pessoal de 2012 – Cria-ção de dois lugares de técnico superior da área de engenhariacivil.

6. Eleição de um presidente da Junta da Freguesia e respetivosubstituto para a participação no XX Congresso (extraordinário)da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

– PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo

27º, do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, seráaberto ao público, um período de tempo até 30 minutos, desti-nado a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimen-tos.

Mais se publicita e de acordo com o artigo 13º do REGI-MENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL que, na impossibilidadede terminar os trabalhos nesta data, os mesmos prosseguemno dia 29 de junho de 2012, pelas 21 horas 30 minutos. Paraconstar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixa-dos nos lugares públicos habituais.

O Presidente da Assembleia Municipal,

João Luís Fernandes

Assembleia Municipalda Trofa

Stefanie Correia

Grupos folclóricos de vári-as regiões portuguesas,atuaram no sábado, dia 16 dejunho, no 21º Festival Etno-folclórico “Lavradeiras 2012”.O Parque de Nossa Senhoradas Dores acolheu o evento.

S. Pedro aliou-se ao Ranchodas Lavradeiras da Trofa eintervalou os chuveiros de sába-do, 16 de junho, para animar ofinal do dia com um “maravilho-so” 21º Festival Etnofolclórico“Lavradeiras 2012”.

As atuações dos vários gru-pos folclóricos de diversas regi-ões do País transformaram anoite numa das “mais marcantesdo folclore da Trofa”, contou LuísElias, presidente do Rancho dasLavradeiras da Trofa ao NT. “Me-morável” segundo o presidente dogrupo, que frisou estar perantemais um “êxito” e um “momentoalto da época”.

Cinco grupos, entre eles oorganizador, atuaram a partir das21.30 horas no Parque de Nos-sa Senhora das Dores e fizeramsoar música tradicional portugue-

21º Festival Etnofolclórico“Lavradeiras 2012”

sa pela noite fora.O Rancho Folclórico da Casa

do Povo de Glória do Ribatejo, oRancho Folclórico e Etnográficode Santa Maria de Cárquere, oRancho Típico da Amorosa, oGrupo de Danças e CantaresBesclore e, claro, o Rancho dasLavradeiras juntaram-se para re-forçar um “elevado nível do pano-rama do folclore português”, afir-mou Luís Elias. “Valeu a pena oesforço, valeu a pena o trabalhoe é uma sensação de satisfaçãoenorme pela forma como tudodecorreu”, sublinhou durante aúltima atuação da noite.

Questionado sobre a opçãode convidar grupos de várias re-giões distantes da Trofa, tal comoo Grupo de Danças e CantaresBesclore de Lisboa, Luís Eliasexplicou tratar-se de uma formade “conhecer outras realidades”.“Fazemos sempre uma opçãopor grupos de diversas regiõesdo País e, se possível, de algu-ma distância da Trofa, porque setrouxermos grupos da proximida-de as pessoas já viram ou já co-nhecem o folclore”, esclareceu.

O Rancho das Lavradeiras daTrofa, que emprestou o nome

para dar título ao festival, rumaem direção a Aveiro, este fim desemana, e, para terminar estaépoca “recheada”, atendem ain-da um convite do Grupo de Dan-ças e Cantares Besclore, quecomemora o 25º aniversário.

O Folclore “hoje”na Trofa

“Eu diria que vai bem”, asse-gurou Luís Elias, em relação aoestado atual do folclore na Trofa.

“Pode dizer-se que a Trofa éuma das localidades em que ofolclore está vivo, está ativo e temqualidade”, acentuou o presiden-te do Rancho das Lavradeiras,referindo que, recentemente,mais dois grupos folclóricos “nas-ceram” no concelho.

Quanto aos quatro grupostrofenses federados, - o Etnográ-fico de Santiago de Bougado,Danças e Cantares de Santiagode Bougado, o Rancho Folclóri-co da Trofa e o Rancho dasLavradeiras da Trofa, o represen-tante do grupo descreveu-se or-gulhoso: “A Trofa é uma terra dereferência do folclore”.

Comissão de S. Bartolomeuprepara S. João

De forma a angariar verbaspara a realização das Festas emhonra de S. Bartolomeu, a Co-missão de Festas encontra-se jáa preparar o arraial de S. João,que decorre no sábado, dia 23,na Quinta de S. Romão. Umafestam com início marcado paraas 20 horas, onde não faltaráanimação, música ao vivo, mui-tos petiscos e várias surpresas

ao longo da noite.E como é noite de S. João

não podem faltar as famosas sar-dinhas acompanhadas por umasalada de pimentos. Para osamantes de carne não faltará oentrecosto, as fêveras e frangode churrasco, entre outros petis-cos. Nas tasquinhas tambémtêm serviço à lista, havendo àdisposição um menu de carne e

de peixe, com o custo de 7.50euros, sem bebidas incluídas,onde não falará o bom do caldoverde.

Caso queira já reservar a suamesa pode fazê-lo através doRicardo Teixeira (962 567 065),Germano Pereira (914 979 173)e François Paiva (938 728 619).

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de junho de 2012 Atualidade17

Patrícia [email protected]

A magia da Fada dos Den-tes inspirou o projeto Históri-as de encantar, desenvolvido,ao longo do ano, pela profes-sora, encarregados de educa-ção e alunos do 1º ano da Es-cola Básica do Paranho.

Há muitos muitos anos, nu-ma galáxia distante, havia o pe-queno planeta a quem chamavamDentoleite, que era muito espe-cial, pois nele habitavam fadas.Uma delas distinguia-se de to-das as outras, pois não tinhaqualquer dom, o que era motivode chacota para os habitantes doplaneta.

Este é o início da história daFada dos Dentes, desenvolvidopela professora Leonídia Sousae os seus 22 alunos do 1º anoda EB1 JI de Paranho, que, jun-tamente com mais 22 contos,desenvolvidos pelos alunos eseus encarregados de educa-ção, compõem o projeto Históri-as de Encantar da Fada dosDentes.

As alunas Maria Carolina Ma-mede, Maria Cruz, CláudiaZhang e Vânia Ferreira contaramao NT e à TrofaTv o resto da his-tória que, mais tarde, serviu parainspirar uma peça de teatro.

Um dia, quando a Fada dosDentes andava a ajudar a Fadado Amor a espalhar este senti-mento tão nobre, tropeçou, caiusobre a carapaça da tartarugaMafalda e, quando se levantou,caiu-lhe um dente de leite.

Na manhã seguinte, a Fadasem dom acordou determinadaem encontrar algo para colocarno lugar do dente partido, poisnão queria, uma vez mais, sermotivo de chacota. Depois demuito procurar, a Fada encontroulindos e reluzentes dentinhos deleite de crianças terrestre. Depois

Alunos escreveram história da Fada dos Dentesde os limpar, chamou pelo espe-lho mágico, para saber se cabi-am no lugar. Quando o espelholhe disse que não cabia, a fada,exausta e furiosa, lançou um fei-tiço sobre os dentes, que setransformaram em pó.

E é assim que termina a his-tória? “Não”, responderam as alu-nas, contando que esse pó eramágico e que, com ele, as fadasconseguiam voar. Foi a partirdesse dia que a Fada sem dom,passou a chamar-se a Fada dosDentes.

Também os alunos MartimMoniz, Bárbara Silva, CarolinaCosta e João Silva participaramnesta conversa, onde, animados,contaram quais os papéis quedesempenharam na peça de te-atro e o quanto gostaram de es-crever e ilustrar, com seus en-carregados de educação, assuas histórias. Além disso, to-dos partilhavam o mesmo sonho:conhecer a Fada dos Dentes.

Leonídia Sousa adiantou queeste projeto “nasceu” na discipli-na de Área de Projeto, com ointuito de “desenvolver váriascompetências pedagógicas nosalunos”. Como os alunos estãona fase da “mudança da denti-ção” e tinham muita curiosidadepela Fada dos Dentes, a profes-sora decidiu trazer os alunospara este mundo mágico, de for-ma a “conseguir motivá-los paraas aprendizagens pedagógicase, em simultâneo, para a leiturae escrita criativa”.

Um projeto com váriasatividades que foram desenvolvi-das ao longo do ano letivo. A pri-meira etapa passou pela cons-trução de um livro, que tivesse“características especiais”, paraque os alunos “não o vissemcomo os outros que estão nasestantes”. A professora propôsainda que o livro fosse do tama-nho do aluno mais alto da tur-ma, 1.30 metros, para que fosse

“um livro diferente e com as ca-racterísticas dos meninos”.

“O tamanho dele era logo oprimeiro obstáculo. Eu queria quefosse especial, que tivesse ca-racterísticas muito próprias de-les. Achei que era importanteeles verem que era como partedeles. O facto de construíremuma história é fundamental paraeles, para todo o percurso esco-lar e depois, a nível profissional,que tenham gosto em escrevere ler, mas de uma forma entusi-ástica”, asseverou.

Na história redigida com aprofessora, os alunos, entusias-ticamente, deram ideias sobre“que tipo de personagens é quegostavam de encontrar nas his-tórias, quais as característicasque gostavam de evidenciar, àsvezes atitudes e comportamen-tos”. Logo à partida “o objetivoestava conseguido”, pois, alémde ter conseguido motivado a lei-tura, desenvolveu o gosto pelaescrita, visto que as criançasquerem, cada vez mais, escre-ver novas histórias.

Nesta etapa também foi de-senvolvida a componenteinformática, onde os alunos “ti-veram o primeiro contacto como computador”, quando redigirama sua história.

Outra componente educativadesenvolvida esteve ligada à hi-giene oral, onde Sofia Alves fa-lou com os alunos sobre os “cui-dados a ter” com os seus den-tes, vivenciando que “não é pre-ciso ter medo” de estar com umdentista, pois até é algo “diverti-do”. As crianças ficaram “tãoentusiasmadas” com esta ses-são, que chegaram a levar pastae escova de dentes para a esco-la.

Inserido no projeto tambémdecorreu uma visita de estudo auma quinta que confecionava “ali-mentos saudáveis”, para trans-mitir aos alunos que, além doscuidados de higiene, também énecessário existir cuidados coma alimentação.

Como a Fada dos Dentes uti-liza dentes saudáveis para fazer

o pó mágico, as crianças fica-ram mais “motivadas a cuidar dasua higiene oral”, transmitindoessa mensagem aos seus fami-liares.

Justiniana Pereira, represen-tante dos encarregados de edu-cação da turma 30, contou quequando tiveram conhecimento doprojeto aceitaram “um pouco amedo”. Mas, com o desenrolardo projeto, também eles ficaram“a gostar ainda mais da Fada dosDentes”, fazendo de tudo pararealizar “o sonho” das criançase fazendo magia. Uma iniciativa,na sua opinião, importante, por-que sensibilizou-os para a suarelação com as crianças, de-monstrando que é importanteacompanharem os educandosna escola e a “sonhar e a lutarpor aquilo que querem”.

História inspiroupeça de teatro

Foi a partir da história escritapela professora e alunos, quesurgiu a peça de teatro, que foiapresentada no auditório da Jun-ta de Freguesia de S. Martinhode Bougado, na quarta-feira, dia13 de junho. A peça foi redigidae encenada pela professora, queaplicou nas personagens “carac-terísticas muito próprias” das cri-anças.

“Eles mal ouviram pela pri-meira vez a peça de teatro, sor-riram, identificaram-se e viveramcom tanto entusiasmo, que nãotiveram dificuldade em memori-zar os seus papeis. Era como

se fizesse parte deles. Depoisjuntamente com as projeções domundo da fantasia, com as mú-sicas que acompanharam apeça, as vozes e expressõesdeles, criou-se mesmo a verda-deira magia.”, frisou.

Leonídia Sousa contou aindacom a ajuda do ator Romeu An-jos, que, além de os ajudarem a“preparem o seu papel”, realizouo casting para selecionar as per-sonagens, e do encarregado deeducação André Oliveira, quecompôs uma música original,inspirada na história do livro, eque “as crianças adoram”.

Como o projeto foi vivido deuma forma “tão intensa pelas cri-anças”, Leonídia Sousa não querque o projeto encerre por aqui.Por essa razão, vai expor o livrona Casa da Cultura da Trofa, paraque seja possível “partilhar idei-as. A contracapa do livro está embranco, para que os visitantespossam participar, deixando uma“dedicatória ou uma reflexão da-quilo que viram”.

Encarregados de educaçãoforam peça fundamentalQuando propôs aos encarre-

gados de educação trabalharemem conjunto, para obterem “me-lhores resultados”, a professoraacredita que, inicialmente, acei-taram, não contando que se tor-nasse “um desafio tão grande”.Leonídia Sousa salientou que osencarregados de educação fo-ram fundamentais no sucessodeste projeto, pois “viveram commuita intensidade, empenharam-se e abraçaram de forma incan-sável todo este projeto”, ajudan-do na procura de apoios para oseu desenvolvimento.

O entusiasmo dos filhos con-tagiou os responsáveis que, pe-rante “todos os obstáculos queforam surgindo”, uniram-se paraque juntos conseguissem ultra-passá-los.

A professora aproveitou ain-da para agradecer a todas asentidades que ajudaram para queeste projeto fosse possível.

Livro será exposto na Casa da Cultura

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201218 Desporto

Patrícia [email protected]

O Clube Académico daTrofa vai questionar a Fede-ração Portuguesa de Voleibolda viabilidade de desistir doescalão de sénior, sem qual-quer penalização.

Em oito anos de existência,a equipa sénior feminina do Clu-be Académico da Trofa (CAT)conquistou, por cinco vezes, otítulo de campeã nacional, arre-cadou seis taças de Portugal econseguiu, em 2009, sagrar-secampeã com um imaculado per-curso de 33 vitórias.

Contudo, esta época foi tudomenos positiva para a equipaque, além do abandono de mui-tos dirigentes e patrocinadores,desceu à 2ª Divisão Nacional,chegando, nos últimos jogos, acontar apenas com jogadorasjuniores, depois de as mais ve-lhas terem saído do clube.

Mário Moreira, presidente doCAT, pediu a realização de umareunião, com a maior parte dossócios-fundadores, sócios e pes-soas com responsabilidades noclube, para ver a situação domesmo. A sessão decorreu nanoite de quinta-feira, dia 14 dejunho, onde ficou decidido pedirà Federação Portuguesa de Vo-leibol (FPV) suspender “o esca-lão sénior por alguns anos”, de-pois do abandono de vários diri-gentes e da descida de divisão.

Uma reunião “importante”,pois serviu para mostrar que oCAT não acabou. Apenas há“uma alteração na forma como o

Clube Académico da Trofa

Equipa sénior deverá desaparecerclube se vai colocar no merca-do”.

“Vamos pedir a suspensão daparticipação da equipa sénior e,em princípio, não vamos ter equi-pa feminina sénior, mas vamosfazer uma aposta muito grandena formação. Vamos fazer umaescola de formação, em que va-mos alargar também para o vo-leibol masculino. Quem sabe sedaqui a três ou quatro anos nãotemos uma coisa engraçada, quesempre foi um dos nossos so-nhos, que é uma quantidade deatletas do concelho suficiente-mente capazes para formar umescalão sénior e competir na viadas seniores só com gente daterra”, asseverou.

Mário Moreira contou que,provavelmente, o CAT vai ter en-tre dez a 12 escalões, entre omasculino e feminino, contandocom o apoio de “grandesmonitores para a formação”. Jáem termos de estrutura, o presi-dente garante poder contar comos mesmos espaços que eramutilizados para a equipa sénior,no Colégio da Trofa e na EB 2/3de S. Romão do Coronado, queagora servirá “para fomentar osescalões de juniores”.

O “maior obstáculo” que podeimpedir o avanço deste projeto,é se a Federação Portuguesa deVoleibol decidir terminar com oclube, como castigo, por quererterminar com a equipa sénior.Caso o CAT tivesse outra moda-lidade, talvez o cenário fosse di-ferente. Mesmo assim, MárioMoreira está otimista, até por-que estão “em conversações”com FPV.

O presidente queixou-se dasempresas “deixarem de patroci-nar”, afirmando que os “empre-sários da Trofa descartaram-seum pouco, devido à crise, da suafunção social, que é ajudar asassociações”.

“Não vamos esquecer que ti-ramos jovens, miúdas e miúdosde outros problemas da socieda-de, que são bem mais caros deresolver do que às tantas umapequena participação a dar a umclube. Nós tínhamos 80 pesso-as reduzimos para 60, mas, bre-vemente, teremos cem a 150 jo-vens a praticar. Se não estiverema jogar voleibol estarão noutroshábitos quaisquer, a enveredarpor vias que não devem”, afirmou.

Mesmo entendendo o lado

dos empresários, o presidentegarante que “sem o apoio de todaa comunidade,” o CAT não con-segue “ir longe”. E para “provarque primeiro estão os jovens doconcelho” decidiram “suspender”a equipa sénior, para usarem todaa verba angariada para uma “for-te formação”.

Há ainda a possibilidade dehaver uma “mudança de estatu-tos”. A direção que assumir osdestinos do CAT “entra com opassivo a zero”, sendo que cadauma assume-se como “respon-sável naquela época”. Para Má-rio Moreira esta é uma boa me-dida, pois vai “motivar as pesso-as”. Além disso, significa que “aspessoas podem prestar um apoioa diferentes direções, visto que

cada uma “nada tem a ver com opassivo anterior”.

Relativamente ao passivoatual do clube, o presidente es-pera que “alguns diretores assu-mam as responsabilidades quetêm que assumir”.

A mudança de estatutos seráainda aproveitada para acrescen-tar modalidades e os diferentesescalões, visto que atualmentesó está contemplado o voleibolfeminino. Mário Moreira avançaque será “novamente candidato”à direção “desde que arranjeequipa e os patrocínios”, garan-tindo que se apenas se dedica-rem à escola de formação o or-çamento despendido será muitomenor, rondando os cerca de 15mil euros.

Patrícia [email protected]

Guidões Futebol Clube or-ganizou, no fim de semana,o primeiro Torneio de Futebolde cinco, no campo de jogosda Freguesia.

O Guidões FC realizou umamaratona de 24 horas de futebolde cinco, intitulado o Torneio deS. João. A atividade, que teve iní-cio no sábado, pelas 19 horas eterminou no domingo à mesmahora, contou com a participaçãode 12 equipas e cerca de 129

Mário Moreira espera conseguir manter escalões de formação

Arquivo

Guidões FC promoveu Torneio de S. Joãoatletas, de vários concelhos.

“A adesão do público a esteevento desportivo foi fantásticanão tendo arredado pé do cam-po de jogos, que, desta forma,reviveu os tempos áureos destacoletividade. A alegria, a sã con-vivência e o fair-play reinou aolongo de todo o Torneio”, avan-çou membro da organização.

Na cerimónia de entrega deprémios estiveram presentesBernardino Maia, presidente daJunta de Freguesia de Guidões,Joana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, e Tere-sa Fernandes, vereadora do

pelouro do Desporto, onde aequipa ASC FC foi declarada avencedora do torneio, tendo tam-bém arrecadado o prémio de fairplay. Já os prémios de melhorataque e melhor defesa foramentregues à equipa Plasteuropa.As restantes equipas participan-tes receberam prémios de parti-cipação.

Também no dia 7 de junho, oclube organizou o I Peddy PaperDescobrir Guidões, com o intui-to de “descobrir o património na-tural e arquitetónico da fregue-sia”, que contou com a partici-pação de 12 equipas, 35 partici-

Capitão ASC FC recebeu troféus

pantes. Uma atividade que finali-zou com um churrasco e conví-vio com os participantes.

Os eventos serviram para en-cerrar a época desportiva doGuidões FC.

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de junho de 2012 Desporto 19

De forma a assinalar o 34ºaniversário, a Associação Recre-ativa Juventude do Muro (ARJM)tem organizado várias iniciativas.

Depois dos jogos tradicionaise do churrasco, realizados no dia26 de maio, a associação pro-moveu, no sábado, uma aula li-vre de aeróbica que, apesar da“pouca participação”, decorreu“num ritmo divertido”.

As condições climatéricasnão ajudaram que a aula pudes-se ser ao ar livre, tendo sido

Rui Pedro Silva participou, nodomingo, dia 17, na Corrida deS. João 2012, na cidade do Por-to, onde percorreu 15 quilóme-tros, começando e terminandona Praceta do Molhe na AvenidaBrasil. O atleta trofense comple-tou a prova em apenas 45 minu-tos e 41 segundos, tendo-se sa-grado vencedor nesta “prova rai-nha”, promovida pela Runportoque, este ano, apenas apostou

Inicia-se esta quinta-feira, dia21, a fase final do Masters deBilhar da Trofa, na sede das ins-talações do Clube Slotcar daTrofa/GMLUX.

Ricardo Dias, vice-presiden-te da associação e responsávelpela organização deste evento,adiantou que, este é um passomuito importante para a evoluçãoda modalidade no concelho datrofa, pois “com a legitimidadeque o clube tem, de ser a únicarepresentante do concelho emprovas federativas e participar emtodas as competições existen-tes de bilhar na região atribuirá,através desta sua organização,a faixa de campeão concelhio”.

Nesta competição, compos-ta por 4 duplos KO´s, participam16 dos melhores atletas da re-gião que chegaram a esta fasefinal através de apuramentos,onde poderão entrar todos aque-les que mostraram interesse ecapacidade de lutar por este tí-tulo”, assegurou ainda Ricardo

ARJM promoveuaula de aeróbica

transferida para o ginásio da as-sociação, onde habitualmentedecorrem as aulas.

Mesmo assim, José PedroLima, presidente da ARJM, fez“um balanço positivo” destaatividade, que contou com a pre-sença de “algumas pessoas quehabitualmente não praticam amodalidade”.

O presidente aproveitou paraagradecer à professora CatarinaMaia, pela sua disponibilidade.P.P.

Rui Pedro Silva venceuCorrida de S. João

“em portugueses para a corridade elite”.

Recorde-se que Rui PedroSilva garantiu a sua presença nosJogos Olímpicos de Londres,quando se classificou em 16ºlugar na Maratona de Viena, nodia 15 de abril. Esta já é a se-gunda vez que o atleta trofenserepresentará Portugal nas olim-píadas.

P.P.

Apuramento do campeãode bilhar da Trofa

Dias.O sorteio, realizado no pas-

sado sábado na sede da associ-ação trofense, ditou para as 21horas de quinta feira os jogosRogério Oliveira vs Mário Costa,Miguel Alexandre vs RicardoDias, Carlos Correia vs João Pau-lo e Hugo Oliveira vs Aníbal Ma-nuel

Já para a mesma hora danoite de sexta feira serão reali-zados os jogos Manuel Faia vs

Rui Pinho, Paulo Sousa (Polux)vs Filipe Cruz (Briguel), RafaelSampaio vs Pedro Forte e PedroPontes vs Victor Andrade.

A competição, disputa a suafase final a partir das 17 horasde sábado estando previsto a re-alização do último e derradeirojogo, onde será apurado o cam-peão, para as 23 horas. A entra-da é gratuita e todos os que quei-ram podem assistir aos jogos .

H.M.

Os atletas juniores do Giná-sio da Trofa participaram, nestefim de semana, no Campeonatode Seniores da Zona Norte, ematletismo, realizado nas pistasde Guimarães, onde Elsa Maiae Andreia Rodrigues subiram,uma vez mais, ao pódio.

Em femininos, na prova de400 metros, Elsa Maia foi meda-

Atletas do Ginásio da Trofasubiram ao pódio

lha de ouro e Andreia Rodriguesconseguiu a medalha de prata.As atletas também participaramna prova de 800 metros, conquis-taram o 2º e 3º lugar, respectiva-mente.

Também o atleta João Ferreiraparticipou, em masculinos, naprova de 800 metros, tendo fica-do em 8º lugar. Por apenas oito

centésimos de segundos, o atle-ta não conseguiu alcançar osmínimos para os nacionais.

No próximo fim de semana,23 e 24 de junho, Elsa Maia eAndreia Rodrigues vão participarnos Campeonatos Nacionais deJuniores, a realizar em Luso, naMealhada. P.P.

Torneio de bilhar realiza-se este fim de semana

Pelo 14º ano consecutivo, osamigos do Café Aquário realiza-ram mais uma peregrinação aFátima, onde cumpriram pro-messas, em bicicleta.

Pelas 9 horas de sexta-feira,dia 8 de junho, cerca de 20 ho-mens saíram rumo a Fátima,com passagem e pernoita nosBombeiros Voluntários de Vagose na Câmara Municipal de Pom-bal. Tudo decorreu dentro da nor-malidade, até à chegada ao San-tuário, no domingo de manhã,onde cada um cumpriu as suas

Cicloturistas Peregrinosem Fátima

promessas.Nesta maratona de bicicleta

participaram Normando, Joa-quim Azevedo, Tomané, Félix ZéLopes, Renato I, Zé Carlos, Luís,Tiago, Vitor, Miguel, Lima, Perei-ra, Dias, Rubén Rito, Fernando,Renato II e Tony (Meia Gravata),que contaram com o apoiologístico d' O Notícias da Trofa,Fibruhotel, Hortiflôr, CasaAntunes, Trifitrofa, GMLUX, CaféLord, Unicer, Bombeiros Volun-tários de Vagos e Câmara Muni-cipal de Pombal.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201220 Trofáguas - Relatório de Contas 2011

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2011 ficou marcado essencialmente portrês factos relevantes na atividade da Trofáguas –Serviços Ambientais, EEM, a saber :

-Entrada em vigor do 2º aditamento do contrato deconcessão de exploração do abastecimento de águaao domicílio no concelho da Trofa com o objetivo deassegurar a reposição do equilíbrio económico-finan-ceiro do respetivo modelo base, equilíbrio esse queserá facilitado pela aceitação de uma candidatura afundos do QREN, para que seja sustentável a execu-ção do investimento em falta, assim como uma atua-lização do tarifário tornando-o favorável a uma evolu-ção positiva da taxa de adesão que tem estado muitoaquém do desejável.

- Aprovação em Assembleia Municipal da transfe-rência do serviço de saneamento de águas residuaispara um sistema multimunicipal, a definir e a concre-tizar num futuro próximo e tendo como principalobjetivo de dotar os respetivos municípios dasinfraestruturas que lhes permitam uma aproximaçãosignificativa às metas propostas pelo PEAASAR II2007-2013, assim como proporcionar economias deescala na exploração dos serviços e economias degama na integração dos sistemas das águas tantode abastecimento como de saneamento que se esti-mam atingir através de uma forma de relacionamentoentre sistemas em “alta” e em “baixa”, objetivos es-tes definidos nos considerandos do contrato de par-ceria publica a assinar entre o Estado Português eos municípios aderentes.

- Início da execução de um novo contrato de pres-tação de serviços de recolha e transporte de resíduossólidos urbanos indiferenciados, contribuindo signifi-cativamente para a diminuição do défice operacionalexistente.

Será também de referir que se manteve o incre-mento significativo de ligações ao coletor de sanea-mento na ordem dos 60%, quando comparado comidêntico período anterior à redução em 50% da tarifade ligação em vigor desde início de 2010, mesmodescontando a entrada em serviço de novasinfraestruturas.

Nos resíduos sólidos urbanos conseguimos me-lhorar a nossa base de dados abrangendo mais cer-ca de 660 utentes.

Estes dois fatores aliados a um esforço continua-do de cobrança de dívidas permitiu que o total dosrecebimentos evoluíssem12%, correspondendo a umaumento de aproximadamente 210.000,00 €.

Uma palavra de reconhecimento, a todos os quecolaboraram nas atividades desenvolvidas no exercí-cio de 2011 e que contribuíram para este processoglobal de melhoria contínua , nomeadamente :

À Senhora Presidente da Câmara Municipal daTrofa, pelo estímulo, apoio permanente e pela confi-ança sempre demonstrada, assim como ao restanteExecutivo Municipal pela colaboração prestada noprosseguimento dos objetivos a cumprir pela Empre-sa;

Aos Senhores Presidentes das Juntas de Fregue-sia, pela sua insubstituível e ativa participação no en-contro de soluções para resolver problemas das po-pulações;

Ao Fiscal Único pelo sentido de exigência que sem-pre revela na sua constante e atenta intervenção;

Ao Conselho Geral pela sua relevante colabora-ção;

Aos nossos clientes e munícipes que continuama demonstrar confiança nos serviços prestados, e tam-

bém pela sua disponibilidade e compreensão pelosincómodos provocados pelas obras que se vão con-cretizando no município de responsabilidade da Em-presa;

Aos trabalhadores da Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM pelo esforço desenvolvido e empe-nho demonstrado no cumprimento das suas tarefas,e que sem os quais seria de todo impossível levar pordiante tão importante missão.

Trofa, 5 de março de 2012O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Por deliberação da Câmara Municipal da Trofa de11 de setembro de 2002 e da Assembleia Municipalde 30 de setembro de 2002, foi criada a empresa,sendo constituída em 5 de dezembro de 2002 e inici-ando a atividade em 6 de janeiro de 2003.DenominaçãoTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM.Natureza JurídicaPessoa coletiva de direito público, com naturezaempresarial.Sede SocialRua Infante D. Henrique, 307 – Edifício Terraços doInfante, Bloco E São Martinho do Bougado4785-185 TROFAMatriculada na Conservatória do Registo Comercialda Trofa Com o nº 1 – 2003-01-31Capital SocialCapital Estatutário : 100.000,00 €, realizado em nu-merário.Detentores do CapitalCâmara Municipal da Trofa

Âmbito Geográfico

A Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM , atuana área geográfica do Município da Trofa (fig.1), cujacobertura territorial tem registado um assinalável cres-cimento desde a sua criação e início de atividade.

Fig. 1 – Mapa das Freguesias do Concelho da Trofa

Conselho de AdministraçãoÓrgão de administração da empresa, constituído

por um administrador executivo, o presidente, e maisdois administradores não executivos, cujo mandato écoincidente com o dos Órgão Autárquicos.

O conselho de administração reúne ordinariamen-te duas vezes por mês, para deliberar sobre objetivose políticas de gestão, planos de investimentos e paraassegurar a gestão corrente dos negócios da empre-sa.

Conselho GeralReúne duas vezes por ano, em março e novembro

para emissão de parecer sobre os Instrumentos dePrestação de Contas e Instrumentos Previsionais,respetivamente.

Constituição :· Órgão presidido pela Presidente da Câmara Mu-

nicipal da Trofa.· Seis representantes da Câmara Municipal da

Trofa.· Seis representantes da Assembleia Municipal da

Trofa· Um representante da Comissão de Coordena-

ção de Desenvolvimento Regional Norte· Um representante do Instituto Nacional da Água· Um representante da Associação Humanitária

dos Bombeiros Voluntários da Trofa· Um representante da Associação Portuguesa para

a Defesa do Consumidor· Um representante dos Trabalhadores da Empre-

sa

Fiscal ÚnicoA fiscalização da empresa compete à Sociedade

de Revisores Oficiais de Contas nº 106 Cruz, Cunha,Campos & Associado

OrganigramaA estrutura orgânica da empresa é ilustrada da

seguinte forma :

Fig. 2 – Organigrama da Empresa

ESTRATÉGIA GLOBAL DE AÇÃO

MISSÃO E VALORESA Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM , tem

por missão a prestação de serviços no âmbito do sa-neamento básico, que compreende o abastecimentode água para consumo humano, a drenagem e trata-mento de águas residuais, assim como a recolha etratamento de resíduos sólidos urbanos, regendo-sepor uma prestação de um serviço público de qualida-de, orientado por princípios de eficiência e eficácia degestão e dando extrema relevância à defesa dos valo-res de ordem social e do meio ambiente.

A gestão da Trofáguas – Serviços Ambientais,EEM, elege como essencial, a defesa dos seguintesvalores :

Satisfação do cliente/munícipe, como centro daatividade e da gestão;

Contribuição para a promoção da saúde pública,das populações que servimos;

Respeito e salvaguarda dos valores de ordemambiental;

Transparência, na relação com clientes/munícipes,colaboradores, CMT e demais entidades;

Rigor como regra geral de adequação e base dedecisão;

Relatório de Contas 2011 - Trofáguas

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www.onoticiasdatrofa.pt21 de junho de 2012 Trofáguas - Relatório de Contas 2011 21

Promoção da solidariedade económica e social,do correto ordenamento e do desenvolvimento regio-nal.

OBJETIVOSAs principais regras de funcionamento da

Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM com vistaao cumprimento de objetivos, norteados por princípi-os de serviço público, qualidade e viabilidade econó-mico-financeira, apetrechando-se dos instrumentosnecessários para que seja tecnicamente capaz, fi-nanceiramente sólida, ambientalmente sustentável esocialmente responsável, vêm explicitados no Con-trato Programa celebrado anualmente entre a Câma-ra Municipal da Trofa e a Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM , dando cumprimento às exigênci-as legais do regime jurídico do setor empresarial lo-cal, atenta ainda à sua natureza de entidade gestorade serviço de interesse geral, definem-se de formaclara e imperativa, a saber :

Assegurar a qualidade, universalidade e continui-dade dos serviços contratados, na área do Municípioda Trofa, os quais têm um inegável interesse geral.

Proteger os munícipes, assegurando o funciona-mento dos sistemas e a obtenção de níveis de satis-fação e de qualidade das necessidades básicas dapopulação ao nível da distribuição e drenagem deáguas e recolha de resíduos sólidos urbanos.

Garantir a eficiência e melhoria contínuas nautilização dos recursos afetos, respondendo à evolu-ção das exigências técnicas e às melhores práticase técnicas ambientais disponíveis.

Executar e/ou fiscalizar a manutenção e reno-vação das infraestruturas, instalações, equipamentose quaisquer outros bens afetos aos sistemas.

Impulsionar a coesão económico-social a nível lo-cal.

Privilegiar a eficiência e eficácia económica destaatividade, contribuindo para o equilíbrio económico efinanceiro do setor público.

Respeitar os princípios de não discriminação etransparência.

INTRODUÇÃONo cumprimento do disposto nos artigos 39º e 42º

da Lei nº 53-F/2006 de 29 de dezembro e de acordocom o previsto nos artigos 11º e 24º dos Estatutosda empresa Trofáguas – Serviços Ambientais,EEM, apresentam-se ao Conselho Geral para emis-são de parecer, assim como ao Município da Trofapara aprovação, no âmbito dos seus poderes de su-perintendência os instrumentos de prestação de con-tas com referência ao período de 1 de janeiro a 31 dedezembro de 2011, a saber :

- Relatório do Conselho de Administração- Balanço Individual- Demonstração Individual dos Resultados por Na-

turezas- Demonstração das Alterações no Capital Pró-

prio- Demonstração dos Fluxos de Caixa- Anexo- Relatório sobre a execução anual do Plano

Plurianual de Investimentos- Parecer do Fiscal Único

RELATÓRIO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

ATIVIDADES PRINCIPAISA Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM., é res-

ponsável pela Prestação de Serviços de SaneamentoBásico, de acordo com as seguintes áreas:

- Abastecimento de Água ao Domicílio

- Drenagem e Tratamento de Águas Residuais- Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Ur-

banos.

No desenvolvimento destas atividades, apenas aDrenagem e Tratamento de Águas Residuais e a Re-colha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanosgeram resultados económico-financeiros para aTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM , uma vez queo Abastecimento de Água ao Domicílio é um serviçoprestado através de um contrato de concessão coma INDAQUA – Indústria e Gestão de Águas, SA.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO DOMICÍLIOINDÁQUA

A atividade desenvolvida ao longo do ano de 2011,foi apenas de exploração, não houve qualquer investi-mento, criou-se apenas condições para que o investi-mento recomece e se complete atingindo a coberturadesejada.

Em 2011 foi assinado o 2º aditamento ao contratode concessão e consequentemente aprovado um novotarifário a partir de 2011.07.01, tendo como objetivo oreequilíbrio do modelo económico-financeiro que es-tava posto em causa por falta de receita.

Assim, todos os indicadores operacionais manti-veram-se constantes, com a exceção da taxa de ser-viço que teve um crescimento de 8%, fixando-se nos55%.

O consumo de água em 2011 foi 866.803 m³, dosquais 616.477 m³ relativos a consumidores domésti-cos distribuídos pelas oito freguesias conforme o grá-fico ilustra:

Fig.3 – Consumo de água por freguesia em m³ em 2011

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

A rede de saneamento em 2011 foi aumentada cercade 10 Km de acordo com o seguinte quadro :

Quadro 1 – Atividade desenvolvida em 2011

Até 2011 a rede de coletores de saneamento de águasresiduais evoluiu, de acordo com o gráfico apresentado:

Fig.5 – Pedidos versus ligações à rede pública de saneamento

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

O valor do investimento total efetuado até 2011.12.31no concelho da Trofa, foi aproximadamente de16.150.000 €, de acordo com o seguinte quadro :

Quadro 2 – Empreitadas das Redes de Drenagem de Águas

Residuais

Fig.4 - Evolução da extensão de rede ( Km)

Identificamos alguns indicadores que nos permitem

avaliar por exemplo o valor do investimento per capitaacumulado de 414 €, o investimento por alojamento de1.033 € e o investimento por Km² de 224.686 € , refle-tindo de alguma forma a densidade populacional do con-celho e que nos ajudam a perceber melhor os valoresinvestidos.

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Em relação à população residente a percentagemda população abrangida em finais de 2011, era de84%, já a população servida evoluiu para os 53%, mais

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Durante o ano de 2011, tentamos adequar melhor ospedidos de ligação e respetivas ligações à nossa capa-cidade de resposta, no sentido de reduzirmos o tempode espera da ligação, no entanto verificou-se que o rit-mo de evolução continuou bastante forte se comparar-mos a média dos últimos dois anos com a média dosoutros dois anos antecedentes, situação que reflete aindao impacto da redução da tarifa de ligação e também aentrada em funcionamento de novas redes, com especi-al relevância a de Alvarelhos, Guidões e Muro.

Esta evolução teve um reflexo positivo na receita datarifa de conservação que cresceu 16% e que contribuiupara eliminar a perda de receita, por via da redução de50% na tarifa de ligação.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201222 Trofáguas - Relatório de Contas 2011

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAISCOBERTURA DE SANEAMENTO

DE ÁGUAS RESIDUAIS

SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

A receita do saneamento de águas residuais, em2011 foi de 983.470,47€, mais 13% do que em 2010suportando para o respetivo tratamento, um custo de862.972,74 €, mais 12% do que em 2010, obtendo-se uma margem bruta de exploração positiva e ligei-ramente superior à do ano anterior, mas ainda insufi-ciente para cobrir os restantes custos, encargos como pessoal, encargos financeiros, amortizações e en-cargos administrativos gerais.

A seguir ilustra-se numa apresentação gráfica, a

quatro por cento do que em 2010, evidenciandoum ritmo de adesão em média de 4,5% ao ano, refle-tindo o impacto da redução de 50% na tarifa de liga-ção, assim como da entrada de algumas redes emfuncionamento, contribuindo significativamente paraque se atinja os objetivos do PEAASAR II 2007-2013.

COBERTURA DE SANEAMENTODE ÁGUAS RESIDUAIS

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Fig.6 – Volume de descarga de águas residuais (m³)

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Em 2011 o total de resíduos recolhidos atingiramas 17.333 toneladas, nível inferior em cerca de 500toneladas ao de 2010, refletindo de alguma forma asdificuldades económico-financeiras que o país atra-vessa.

Este decrescimento verificou-se tanto na recolhaindiferenciada como na seletiva, baixando agora a per-centagem desta última para os 8,5% da recolha total,apesar de se terem desenvolvido algumas ações desensibilização durante o ano de 2011, integrando oprojeto de requalificação urbana dos Parques NossaSenhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, do qual aTrofáguas – Serviços Ambientais, EEM é parceiro.

O gráfico em baixo ilustra a evolução das quanti-dades recolhidas nos últimos cinco anos:

Fig.7 – Toneladas de RSU de recolha seletiva e indiferenciada

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A RESINORTE tem a responsabilidade do serviçode recolha seletiva, assim como do respetivo investi-mento em ecopontos de superfície desde o início de2010, de acordo com o contrato de concessão entre-tanto elaborado, e que inclui também o tratamento datotalidade dos resíduos, valorização e deposição ematerro. À Trofáguas – Serviços Ambientais, EEM,compete a fiscalização do referido contrato e nesseâmbito foram efetuados cerca de trinta pedidos decolocação de novos ecopontos e dos quais ainda nãoobtivemos qualquer resposta, sabendo apenas queiriam abrir um concurso para o efeito, sendo assimhouve apenas ligeiras alterações e o rácio situa-seagora em 1 ecoponto por 236 habitantes, apenas de-vido à alteração da população residente.

Fig.8 – Número de ecopontos de superfície por Freguesia

Fig.9 – Número de ecopontos enterrados por Freguesia

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A recolha de resíduos sólidos urbanos indiferenciadosé uma atividade subcontratada e que a partir de outubrode 2011, data em que o visto do Tribunal de Contas pro-duziu efeito, teve início a execução de um novo contratode prestação de serviços pelo consórcio EGEOTecnologia e Ambiente SA/EF – Eurico Ferreira SAe Rede Ambiente – Engenharia e Serviços SA, con-trato esse por um prazo de quinze anos e com um pre-ço significativamente mais favorável do que se suporta-va até então. Ainda e de acordo com a fiscalização des-te contrato foram efetuadas ligeiros ajustes, ficando adistribuição dos 611 equipamentos ordenada da seguin-te forma:

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A margem bruta ainda negativa em cerca de 32%,mas com a expectativa de a curto prazo ser recupe-rada pela via do aumento do tarifário, pelo aumentode número de novos utentes e também já reflectirá onovo preço durante os doze meses.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

BALANÇO

Em 2011 o total do Ativo teve um crescimento de10% em relação ao ano de 2010, atingindo assim17.133.059,59 €.

Este aumento foi provocado quase em exclusivopelo crescimento da rubrica Outras Contas a Rece-ber , refletindo um acréscimo de verbas por receberda CMT relativas ao Contrato Programa.

O prazo médio de recebimentos, teve um compor-tamento ainda bem favorável, apesar de o prazo con-seguido em 2010 ser já bastante reduzido, mesmoassim conseguimos passá-lo para 40 dias de presta-ção de serviços, evidenciando um relevante esforçode cobrança que corresponde a um decréscimo de18%, apesar de os proveitos terem tido um cresci-mento de 21%.

Interessa referir ainda que o montante da dívida afornecedores é praticamente idêntica ao valor regis-tado nas Outras Contas a Receber que por sua vezse reflete negativamente na tesouraria.

O Passivo teve um incremento de 14%, exclusi-vamente devido a um agravamento no endividamentoa fornecedores, uma vez que o endividamento a insti-tuições financeiras até diminuiu, no entanto esta vari-ação negativa global fez com que a autonomia finan-ceira saísse prejudicada fixando-se agora nos 22%.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE RESULTADOSPOR NATUREZAS

GASTOS E PERDAS

A estrutura de gastos evidencia algumas altera-ções significativas, ao nível das suas principais rubri-cas, a conta Fornecimentos e Serviços Externos ,com um peso de 60% nos principais rendimentos,ajustou-se definitivamente, já que se refere a dozemeses de custos variáveis de recolha e transporte deRSU e não a nove como em 2010, tal facto originoumesmo assim um agravamento deste custo em 6%.

Será de realçar que os custos fixos e controláveisdesta rubrica tiveram um decrescimento de 14%, noentanto o seu peso relativo é insuficiente para invertero crescimento do total dos custos fixos e varáveis.

Os Gastos com o Pessoal diminuíram cerca de12%, de acordo com as medidas restritivas impostaspela Administração Central. Estes gastos absorve-ram em 2011 12% dos principais rendimentos, en-quanto que no ano transato essa fatia foi de 15%.

A Imparidade de Dívidas a Receber , teve umasignificativa variação positiva, essencialmenteprovocada por aumento da dívida aliado à mora, queobriga a que o montante de reconhecimento comocusto, passe de 25% para 75% ou 100% da dívida jáexistente.

Os Outros Gastos e Perdas , tiveram um compor

evolução do volume de descarga de águas residuais,cujo tratamento absorve ainda quase a totalidade dasreceitas.

Fig.11 – Distribuição de estruturas enterradas de recolhaindiferenciada por Freguesia

Em 2011 a atividade enunciada gerou proveitos de926.090,83 €, mais 12% do que em 2010, sendo queos custos variáveis suportados atingiram 1.222.960,48• , menos 5% do que em 2010, diminuição provocadajá pela diminuição do custo de recolha e transportedos RSU indiferenciados, mas só a partir de outubro.

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201224 Trofáguas - Relatório de Contas 2011

tamento muito semelhante ao de 2010, atingindoum valor sensivelmente inferior em cerca de 4%.

Os Gastos de Depreciação e de Amortização ,representaram 9% dos rendimentos, reflexo de algu-mas empreitadas que tiveram entretanto a sua con-clusão, no entanto num nível bastante idêntico ao doano passado.

Já os Gastos e Perdas de Financiamento , maisque duplicaram, devido a um aumento muito forte dascondições negociais com as instituições financeirase à necessidade da contabilização de juros de mora,representando em 2011 13% dos Rendimentos e Gan-hos.

ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE RESULTA-DOS POR NATUREZAS

RENDIMENTOS E GANHOS

As Vendas e Serviços Prestados cresceram21%, fixando-se em 1.944.457,94 €, refletindo umaumento quase exclusivo de utentes, pois os tarifáriosem 2011 tiveram apenas um ligeiro acréscimo.

Os Subsídios à Exploração foram de1.696.441,36€, mais 7% do que em 2010, subsídioeste, relativo ao cumprimento do contrato programaentre a Câmara municipal da Trofa e a Trofáguas– Serviços Ambientais, EEM e devidamente ajusta-do ao equilíbrio dos resultados, de acordo com o pre-ceituado no artigo 31º do regime jurídico do setorempresarial local.

Finalmente, os Outros Rendimentos e Ganhos ,tiveram um decrescimento de 12%, fruto essencial-mente de correções de exercícios anteriores, uma vezque a imputação de subsídios ao investimento foi idên-tica à do ano 2010.

RESULTADO LÍQUIDO

O Resultado Líquido , foi de 46.646,37 €, queem articulação entre o Regime Jurídico do Setor Em-presarial Local e a Lei das Finanças Locais, garantiuo desejável equilíbrio das contas.

A evolução da situação económica da Trofáguas– Serviços Ambientais EEM, mostra a realidade deuma empresa com um ciclo de expansão próximo dolimite e cuja gestão é orientada para a sustentabilidadea médio prazo, tendo em conta um serviço público decariz essencial, que procura níveis de atendimento epadrões de qualidade elevados, sem onerar excessi-vamente os orçamentos familiares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Gabinete de Qualidade e Ambiente

Uma referência ao processo de certificação do Sis-tema de Gestão da Qualidade e Ambiente, que em2011 teve duas auditorias de acompanhamento, umainterna e outra externa, com vista à renovação em2012.

Gabinete de Imagem e Comunicação, Rela-ções Públicas e Apoio ao Cliente

Interessa registar várias ações desenvolvidas poreste gabinete e que se prendem essencialmente como seguinte :

-Atualização da área reservada à Trofáguas – Ser-viços Ambientais, EEM, no “site” da Câmara Muni-

cipal da Trofa com informação considerada relevan-te tanto para os munícipes, assim como para o pú-blico em geral.

-Elaboração durante a Expo Trofa de comunica-dos à população, um vídeo promocional, não só so-bre a atividade da Trofáguas – ServiçosAmbientais, EEM , mas também com uma fortecomponente de sensibilização e educação ambiental,e ainda uma carta temática, que foi distribuída a to-dos os “stands” informando as regras para a separa-ção dos resíduos, durante o período da feira.

-No âmbito do projeto Trofa Viva, Trofáguas –Serviços Ambientais, EEM levou a cabo a iniciati-va Trofíadas do Ambiente. Esta ação contou com aparticipação dos 420 alunos que frequentam o quin-to ano de escolaridade nos três agrupamentos deescolas do concelho, e teve como objetivo, atravésde atividades lúdicas, despertar nos participantessensibilidade para as causas ambientais (não polui-ção dos rios, das florestas, a separação deresíduos).As atividades na Escola E/B 2.3 Prof.Napoleão Sousa Marques, na Escola E/ 2.3 deAlvarelhos e na Escola E/B 2.3 de S. Romão doCoronado, através de ateliês e jogos dedicados adiversas temáticas tais como as energias renováveise a separação e reaproveitamento de resíduos, con-seguiu-se aliar a diversão à sensibilização e educa-ção ambiental, um dos principais objetivos destainiciativa.

No final do ano, publicitou-se nos órgãos de co-municação social a alteração habitual efetuada naépoca natalícia nos circuitos de recolha de resídu-os, assim como um apelo a um “ Natal Ecológico”sensibilizando aos munícipes para a compra de pre-sentes “amigos do ambiente” e depois de desem-brulhadas as prendas, fazer a devida separação deresíduos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Gabinete Jurídico

Para além da atividade normal, que passa pelaemissão de pareceres, instauração de processosde contraordenação, processos de execução fiscale de processos de injunção, importa relevar aqui ocontributo preponderante para o êxito nas cobran-ças e consequente receita arrecadada.

A receita arrecadada dos processos de injunção,versus, dívidas exequendas, evoluiu de 2,5% 2009para 41% em 2011.

Os processos de execução fiscal permitiram ar-recadar cerca de 23.700,00 € e correspondeu a umataxa de recuperação de 56,7%, sendo que a quanti-dade de processos foram de 5.071 em 2011.

Veja-se a evolução nos últimos três anos:

Em 2011 a receita cobrada foi equivalente a 88,5%dos gastos com o pessoal deste departamento.

Trofa, 5 de março de 2012

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

De acordo com o art.º 30 da Lei nº 53-F/2006, oResultado Líquido positivo de 46.646,37 •, seráafetado na íntegra a Resultados Transitados.

BALANÇO INDIVIDUAL

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE RESULTADOS POR NATUREZAS

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PARECER DO FISCAL ÚNICO

Trofáguas - Relatório de Contas 2011 25

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Santiago de Bougado

Fernanda da Silva ReisFaleceu no dia 12 de junho, com 68 anosCasada com José Maria Ruas da Costa

S. Martinho de Bougado

Manuel Augusto Dias de AzevedoFaleceu no dia 12 de junho, com 54 anos

NecrologiaCasado com Deolinda do Carmo da Cos-ta Moreira

Júlio Ildefuncio Puyal EspanolFaleceu no dia 14 de junho, com 84 anosCasado com Emília da Silva Carvalho

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Serve o presente para informar os vendedores ambulantes interessadosem candidatar-se a um lugar para venda ambulante no decorrer daSuperEspecial da Trofa, que se realizará no próximo dia 1 de julho, nazona envolvente à estação da CP, deverão apresentar a sua candidaturavia email para: [email protected]

Existem quatro zonas devidamente assinaladas para instalação dos ven-dedores e os lugares serão atribuídos por ordem cronológica de entradadas candidaturas.

Condições obrigatórias a cumprir pelos interessados:Ser portador de cartão de venda ambulante válido;Apresentar vistoria sanitária do equipamento;Proceder ao pagamento da taxa no valor de 100 euros até ao dia 28 de

junho de 2012 em dinheiro ou chequePara mais informações ou esclarecimento contactar:913212158Não será permitida a instalação de vendedores ambulantes não autori-

zados no perímetro da prova;

Aviso PUB

26Atualidade

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Confesso não ser grande a vontade de redigir algumas palavras sobre a situação.Durante os últimos anos expus, da melhor forma que me foi possível, uma série deposições, preocupações e conjecturas, em termos políticos, sobre os nossos tem-pos, e penso não me ter enganado em muita coisa. Infelizmente, a concretização dapolítica de direita na Europa e em Portugal, com a ditadura do «défice» e a constanteenxurrada da riqueza produzida do suor de quem trabalha na direção da ganância eda malvadez dos impérios financeiros e especuladores, a quem os respectivos servi-dores apelidam gentilmente de «mercados», conduziram a um empobrecimento rápi-do das classes laboriosas, dos pensionistas e dos jovens, ao definhamento dapropalada «classe média» e à liquidação de centenas e centenas de pequenas emédias empresas.

O desemprego galopante, a falta de financiamento das empresas, a diminuição desalários e pensões e a subida dos impostos, levaram a forte recessão e a uma drás-tica diminuição da procura de bens e serviços, conduziram ao definhamento do mer-cado interno, estrangularam a economia e depauperam o nosso povo. De mês paramês, de ano para ano, a continuarmos esta rota, teremos cada vez menos, até bater-mos no fundo. Em pouco tempo, deixaremos de ter um serviço nacional de saúde,uma escola pública, tribunais e voltaremos aos velhos tempos da pobreza e da misé-ria.

Sei que o amigo leitor estará a pensar: «este tipo é o profeta da desgraça…» eseria bom ter alguma razão nisso. Mas acontece que a história tem vindo a dar-merazão em relação ao que escrevi há um ano atrás.

As coisas, no entanto, poderiam ser bem diferentes, caso definíssemos outrotrilho. É certo que nos repetem à saciedade ser este o único percurso. Masaldrabam…mentem com todos os dentes que têm na boca, mais os que lhesfaltam…Senão, pensem…os que agora exaustivamente afirmam isso, qual cassetemais repetida e repetitiva, não são aqueles que durante anos a fio, sempre nos trans-mitiram maravilhas da construção europeia, do progresso de Portugal e dos portugue-ses, que nos asseveraram uma vida melhor? São. Exatamente os mesmos. As coi-sas aconteceram como garantiram uma vez, duas, três vezes…? Não.

De facto, existem recursos suficientes para que ninguém passe necessidades. Adistribuição da riqueza produzida, é que é absolutamente desigual, injusta e cruel. Eé por aqui que as coisas podem ser alteradas.

A primeira coisa a fazer-se é suster esta política. É dizer: «Basta». O PCP temfeito o que lhe é possível…e ainda agora apresentou uma moção de censura. Umamoção de censura ao pacto de agressão, ao aumento da exploração, ao empobreci-mento, às injustiças sociais, à política do governo e «ao governo, que executa eafunda o país e o conduz ao desastre». Mas só isso não chega. É imprescindível olevantamento da voz e da vontade de todos, dos trabalhadores, dos reformados, dosdesempregados, dos jovens, dos homens e mulheres deste país em uníssono contraa «situação».

A seguir, necessitávamos de gente séria à frente dos nossos destinos. Gente quefizesse da política a mais nobre arte humana: servir o bem comum e lutar pela felici-dade do ser humano, não de alguns, mas de todos. Tal empreendimento só é possívelà esquerda, com a filosofia, os valores e princípios da esquerda, nomeadamenteatravés de um reforço significativo da CDU. Os que têm governado apenas se servemda política para concretizarem os seus interesses, os dos seus apaniguados e dogrande capital. Não é por acaso o rodopio, ao longo de anos, dos mesmos pelasdiversas cadeiras dos altos cargos políticos e dos altos cargos da gestão e adminis-tração das grandes empresas privadas, públicas e das Parcerias Público Privadas,em total promiscuidade.

Depois, seria imperioso que os bens estratégicos e a sua produção estivessemnas mãos do povo e sob o seu controlo e fiscalização.

Por fim, caminhar para políticas igualitárias de distribuição da riqueza, de forma adinamizar o mercado interno, aumentar a produção, desenvolver as pequenas e médi-as empresas e criar emprego.

É fácil este caminho? Não. Mas ele existe. É mais um. Necessita de muita cora-gem, determinação, audácia, resistência, vigilância e fiscalização permanentes.

Mas o escolhido, aquele que ora vai sendo posto em prática, apenas soma empo-brecimento sobre empobrecimento e como dizia José Saramago «obscenidade não éa prostituição. Obscenidade é a pobreza.»

Guidões, 16 de Junho de 2012.Atanagildo Lobo.

«Obscenidade não é prostituição.Obscenidade é a pobreza»

José Saramago

No passado domingo, dia 17 de junho,a Banda de Música da Trofa foi abrilhantaras grandiosas festas em hora de SantoAntónio, na bonita localidade de S.Vicente de Pinheiro, (Termas de S.Vicente) – Penafiel, desde as 08H30 damanhã às 01H00 da madrugada da já 2ºfeira.

A nossa banda, foi a banda da festa eatuou com a Banda da Associação Mu-sical de Freamunde . Logo pela manhã, anossa Banda deu a habitual entrada ondeexecutou várias marchas de “rua”, entreas quais, a marcha “J. Serra “ e a marcha“João Lima” ( Ponto Chique).

Da parte de tarde e parte da noite, aBanda da Trofa, mais uma vez, deu ummonumental concerto entre duas exce-lentes bandas, pois neste momento, es-tas duas filarmónicas estão a atravessaruma época com execuções de muita clas-se e categoria, pois os bons apreciado-res deste tipo musical onde afirmam es-tas duas bandas, Trofa e Freamunde sãona atualidade as melhores bandas a nor-te do rio Douro!

Houve este ano um feito inédito nes-tas grandiosas festas, pois a Comissãode Festas e os Pirotécnicos, colocarampor trás do coreto onde a banda da Trofaatuava uma estrutura metálica (bateria )

A Banda de Músicada Trofa em Penafiel

para o fogo-de-artificio ir para o ar. A nos-sa banda executou a Ouverture do 1812e ao mesmo tempo surgiu o fogo-de-artificio em perfeita sintonia com execu-ção da nossa banda, com classe , mes-tria dada a execução em perfeita sintoniacom execução da nossa banda , comclasse e mestria dada a execução per-feita dos nossos músicos.

Mais uma vez, a afirmação da nossabanda demonstrou que é de novo a me-lhor banda deste País, dado o parecer demuitos ouvintes catedráticos de “domin-go a domingo” que manifestam a suaapreciação musical. No final, foi executa-do pela Banda da Trofa a obra “ A Volta aoMundo” a qual, dada a categoria de exe-cução, levou o público ao “RUBRO”, quan-do se exibiu as bandeiras nacionais, pois,dada a vitória da nossa selecção de fute-bol, nessa mesma noite, foi como umahomenagem a Portugal e à nossa selec-ção.

Regressamos à Trofa já era 2ª feira dia18 de junho pelas 03h00 da madrugada…

NOTA FINAL. Mais uma vez , regista-mos a presença do Comendador José daCosta Pereira Serra (J.SERRA) .

Valdemar Silva

Atualidade 27

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www.onoticiasdatrofa.pt 21 de junho de 201228Atualidade

Patrícia PereiraHermano Martins

O CD Trofense apresentou,na terça-feira, dia 19 de ju-nho, a candidatura à inscriçãona Liga de Honra.

O dia 19 de junho foi “umabatalha muito difícil” para osmembros da Comissão Adminis-trativa do Clube DesportivoTrofense (CDT) que, com o apoiode algumas pessoas, consegui-ram “resolver alguns problemasdifíceis”, relativamente a acordoscom atletas, entre outros proble-mas.

Aproveitando a entrevista aoNT, José Leitão agradeceu àspessoas que, durante segundae terça-feira, “ajudaram a resol-ver alguns problemas difíceis”,inclusivamente Lucas Santos,proprietário da LS Soccer Inter-nacional, que “colaborou, dentrodo possível, na resolução des-ses mesmos problemas”.

O CDT terá sido o último clu-be a apresentar a candidatura deinscrição na Liga de Honra, ondegarantiu ter “as condições para

CD Trofense candidata-se à Liga de Honra

“Não quero e não vou continuar como presidente”se inscrever”, visto tê-lo feito umpouco antes das 18 horas.

A próxima etapa garante queserá “mais difícil”, devido às “difi-culdades que o clube tem e con-tinuará a ter”. Nesta segundafase, o clube, no início do mêsde julho, tem que apresentar de-clarações da Segurança Sociale das Finanças, que comprovemque “não são devedores ou en-tão que há acordos de pagamen-tos”. Depois há a necessidadede se inscrever no “mínimo 12atletas”, os restantes jogadorespodem ser escritos até 31 deagosto.

Para que nada impeça aconcretização desta segundafase, a Comissão Administrativatem que resolver “uma série deentraves” que, José Leitão estáconfiante na sua rápida resolu-ção. Uma coisa o presidente afi-ança “neste momento nada estágarantido”, visto que “há dívidasque têm que ser resolvidas”.

“As dificuldades nunca foramsuperadas, pois cada dia surgemais uma dificuldade para sevencer. Tem sido isso ao longode uma época inteira e ainda

continua. Os pressupostos daliga, a nível financeiro, foram ba-talhas todos os dias. São sem-pre dificuldades, mas terá dehaver um fim”, asseverou.

Caso o CDT não consiga reu-nir os pressupostos necessári-os para a inscrição final, arrisca-se a descer ao escalão B da 2ªDivisão, o que poderá pôr em ris-

co o acordo, aprovado na últimaassembleia, com a LS SoccerInternacional. Uma situação quedepois teria que ser resolvida emAssembleia.

“O acordo entre as duas par-tes não diz que tem de jogar na2ª Liga ou 2ª Divisão B, mas aminha palavra perante o LSSoccer Internacional, é que se o

Trofense estiver na segunda B ocontrato não é válido”, declarou,explicando que é mais gratifican-te investir na 2ª Liga do que na2ªB .

Mesmo tendo conhecimentode existir clubes “em piores si-tuações que o Trofense”, o pre-sidente apenas está preocupa-do em conseguir garantir a pre-sença do clube na Liga de Hon-ra.

Assembleia decidefuturo do clube

“Esta assembleia poderá sero fim do clube, caso não hajaquem tome conta do clube, poiseu não quero nem me vourecandidatar, estou mesmo can-sado de ser presidente. Foramdez anos consecutivos e, agora,mais um ano com muitas dificul-dades. Posso trabalhar para otrofense, sem ser presidente”,desabafou, esperançado queapareça alguém que o substitua.

José Leitão mostrou-se dis-ponível para fazer parte de umacomissão administrativa oudireção, caso alguém queira asua colaboração.

José Leitão mosta-se preocupado com o clube

O barulho dos motores volta às estra-das da Trofa já no próximo dia 1 de julho.A Câmara Municipal da Trofa organiza aquinta edição da prova de automobilismoque sai à rua a partir das 14 horas. Du-rante a manhã de domingo decorre a ex-posição de carros antigos com o desfilea ter lugar entre as 11 e as 13 horas, numaorganização do Clube de Automóveis An-tigos da Trofa. O circuito será montadojunto à nova estação de comboios.

A presidente da Câmara Municipal,Joana Lima, considera a prova “po-

Trofa recebe a 1 de julhoa SuperEspecial

tenciadora do turismo do Concelho, diver-sificando a oferta de acontecimentosdesportivos e recreativos no Município”.Este acontecimento projeta a Trofa parao calendário dos grandes eventosdesportivos nacionais, atraindo pilotos,equipas e marcas que gravitam à volta doautomobilismo.

Esta iniciativa está integrada no pro-jeto de dinamização e requalificação Ur-bana dos Parques Nossa Senhora dasDores e Dr. Lima Carneiro financiada peloON2.

O Clube de cicloturismo da Trofa/Trifitrofa participou na clássica decicloturismo Póvoa de Varzim - Cas-telo de Paiva

Foi ao desfrutar das paisagens do rioDouro que os atletas do Clube deCicloturismo da Trofa/Trifitrofa começaramo dia do último domingo, dia 17, a partici-par na clássica de cicloturismo Póvoa de

Cicloturismo da Trofaem prova clássica

Varzim – castelo de Paiva, tendo sidodado a partida por volta das 9 horas. Fo-ram 90 quilómetros que corresponderama 3 horas de percurso de média-alta du-reza onde participaram vários atletas. Aprova iniciou-se na Póvoa do Varzim e teveo seu fim em Castelo de Paiva. Os atle-tas regressaram à Trofa após o almoço eos prémios serem entregues.

T.S