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Edição 250 - Setembro 2015

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PLANETA ROCK - Festival torna-se vitrine para bandas iniciantes. Confira os bastidores desta produção que mais cresce no interior de SP | ROBERT HENKE - O criador do Ableton visita o Brasil e fala sobre o uso do software | ILUMINAÇÃO - DENTRO DO PRAZO - Dicas de como se organizar para que seus projetos sejam executados em tempo hábil | EQUIPAMENTOS - TOA: chega ao mercado o Line Array compacto Star Lighting: conheça o novo led spot do mercado | Cabos Mogami: descubra porque o produto é um dos preferidos | Logic Pro: aproveite o recurso do Logic Pro X e torne ideias antigas em projetos novos | Gigplace: André “Silvinho” Colling descreve em detalhes a profissão de técnico de monitor

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18 VitrineAs caixas CL BT 12V são aopção perfeita para o camping,praia, pescaria e para sonorizarambientes com total liberda-de! Também são uma ótimaopção para a reprodução de

arquivos de áudio armazena-dos em dispositivos de memó-ria FLASH.

22 Rápidas e RasteirasO rapper Dexter começa agravar o seu novo álbum econta com a participação

especial de Ed Motta nosingle Essa é pra você.

26 Gustavo VictorinoConfira as notícias maisquentes dos bastidores domercado.

28 GigplaceNesta edição, a profissão dodia é a de técnico de monitore o entrevistado é o Andre

“Silvinho” Colling.

NESTA EDIÇÃO36 Line-array TOA

Lançado no início de 2015 pelaTOA, o HX-7 é um line arraycompacto de 2 vias com ângulo dedispersão variável.

86 Filtro na compressãoA razão de se sacrificar a dinâmica e a

fidelidade em nome do volume é

porque, em uma impressão inicial, o

que toca mais alto sempre parece soar

melhor a uma primeira comparação

com um material com menos volume.

90 Seminário OnealNos dias 5, 6 e 7 de agosto, a cidade

de Apucarana (PR) recebeu mais de

200 profissionais de áudio, repre-

sentantes e lojistas para o terceiro

seminário de design, instalação e

alinhamento de sistemas de som.

94 Mogami

De um início humilde ao patamar deum dos maiores fabricantes de cabosde altíssima qualidade e desempenho,a Mogami fabrica cabos com um nívelextraordinário de atenção aos deta-lhes e eficiência.

SumárioSumárioAno. 22 - setembro / 2015 - Nº 250

Arte e engenharia com o criador do AbletonO DJ, engenheiro e artista audiovisual alemão Robert Henke, criador

do Ableton Live, foi um dos convidados do Live Cinema (RJ),

evento que apresenta performances audiovisuais ao vivo, e falou à

Backstage sobre aliar arte e engenharia.

A quarta edição do PlanetaRock, realizado entre os dias

5 e 8 de agosto, em São José doRio Preto, São Paulo, contou

com a participação de 197bandas inscritas, 30

selecionadas, e shows deencerramento de Pitty,

Raimundos, Camisa deVênus e Biquini Cavadão. O

festival já pode serconsiderado uma vitrine para

quem está começando, alémde ter distribuído prêmios de

até R$ 4 mil paraos vencedores.

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Expediente

DiretorNelson [email protected] administrativaStella [email protected]@backstage.com.brCoordenadora de redaçãoDanielli [email protected]ãoDanielli MarinhoReportagem:Miguel SáColunistasCezar Galhart, Cristiano Moura, GustavoVictorino, Jorge Pescara, Lika Meinberg,Luciano Freitas, Luiz Carlos Sá, MarcelloDalla, Ricardo Mendes e Vera MedinaEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazá[email protected] Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Fama Produções / Divulgação

Publicidade / AnúnciosPABX: (21) [email protected]

Webdesigner / MultimídiaLeonardo C. [email protected] AlvesPABX: (21) [email protected] de CirculaçãoErnani [email protected] de CirculaçãoAdilson SantiagoCrí[email protected]

Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.

Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85

Distribuída pela DINAP Ltda.Distribuidora Nacional de Publicações,Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678Cep. 06045-390 - São Paulo - SPTel.: (11) 3789-1628CNPJ. 03.555.225/0001-00

Os artigos e matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Épermitida a reprodução desde que seja citada a fonte e que nos seja enviadacópia do material. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.

CADERNO TECNOLOGIA62 Logic Pro

O Logic Pro X possui algunsrecursos que podem ajudarnaquelas situações que faltampequenos ajustes ou retoquespara liberar um material.

70 AbletonTracks de apoio, backing tracksou playback vêm circulando pelo

nosso meio há um bom tempo.Hoje, na “idade do controlado-rismo”, poucas são as bandas quenão usam um “plaibéquezinho” deuma forma ou de outra.

Harman - cinco anos de BrasilEm cinco anos de Brasil, a Harman hoje representa as maiores marcas

dos mercados de áudio e iluminação. Com planos para continuar

crescendo no país, a empresa tem como próximo passo expandir sua

participação no mercado de iluminação arquitetural.

78 Vitrine iluminaçãoA Star Lighting Division apresenta o novo LED Spot 10x10w RGBW,um Spot LED de 10 LED’s de 10W de potencia, trabalhando de formamulticores RGB, mais a cor White (branco), além de operar como umColor-Strobe, podendo ser operado em 3, 4, 5, 6 ou 11 canais DMX.

CADERNO ILUMINAÇÃO

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80 Iluminação cênicaUm projeto de ilumina-ção cênica é, antes demais nada, um projeto.

Nesta edição, este termo– organização – seráabordado como outrorequisito fundamentalpara a busca de melhoresresultados – em decor-

rência de lições plenas deêxito – ou na percepçãodo Design.

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CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br

as duas últimas semanas de agosto o mundo e o Brasil foram teste-munhas da supervalorização do dólar e da gangorra que as bolsas

de valores enfrentaram, frente ao humor do mercado chinês. Ambassituações sensibilizam o nosso mercado e derrubam os ânimos do se-tor. No entanto, o que mais preocupa não é apenas o enfraquecimentodo otimismo, mas também a queda da qualidade de produtos despeja-dos no mercado brasileiro.

O rigor da qualidade impressa nos produtos que passaram a habitar omercado de sonorização, iluminação e entretenimento de forma gerale o patamar que alcançaram nos últimos 20 anos está perto de ser pos-to em xeque se não houver um cuidado rigoroso no controle de quali-dade e na procedência das mercadorias que estão começando a ganharespaço no nosso concorrido comércio.

O brasileiro, que passou a conhecer de perto o significado da palavraqualidade em muitos produtos, corre sério risco de ter que rever seusparâmetros, caso se confirme a conquista dos produtos chineses nomercado brasileiro. A não ser que haja uma fiscalização e depuraçãonatural entre os consumidores, haverá sério risco de se colocar um péatrás do nosso processo de evolução.

É bom lembrar que concorrência é bom. No entanto, fazer concorrên-cia enquanto o valor da moeda pesa mais para um lado e os custos comtributos e impostos alcançam patamares nunca antes vistos no Brasilaté há pouco tempo beira a deslealdade.

Uma saída para enfrentar a tempestade e sair de cabeça erguida seriacontinuar a investir na qualidade Brasil, que vem impulsionando amelhora na qualificação profissional para atender a essa indústria.Portanto, resta esperar para saber em qual direção o imprevisível co-mércio brasileiro irá se converter ou se curvar antes de dar um segundopasso. Como diz um provérbio chinês: a árvore crescerá inclinada se ovento soprar de uma única direção.

Boa leitura.

Danielli Marinho

N

A ameaça que

vem do leste

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CABO PARA PEDAIS DE EFEITO TIAFLEXwww.tiaflex.com.br

Este cabo para pedais modelo INSTRUMENT CABLE20 que chega ao mercado possui melhor definição e me-lhor condução de sinais (transparência), além de melhorresistência mecânica, com excelente relação custo-be-nefício. Entre suas características, destacam-se plugs re-vestidos em termocontrátil preto, cobertura externa emcomposto termoplástico (PVC) flexível emborrachadona cor preta, dupla blindagem (película semi-condutiva,mais blindagem de cobre OFHC - Oxygen Free HighConductivity - do tipo trançada) e bitola formada porcondutores em cobre OFHC flexível, de secção 0,20mm2(24 AWG). Além disso, possui fabricação do condutor eda blindagem em cobre eletrolítico OFHC, conferindoalta condutividade, melhor transmissão de sinal e me-lhor condutibilidade elétrica.

CAIXA CL300 BT 12Vhttp://www.frahm.com.br/

As caixas CL BT 12V são a opção per-feita para o camping, praia, pescaria epara sonorizar ambientes com total li-berdade! Também são uma ótima opçãopara a reprodução de arquivos de áudioarmazenados em dispositivos de memó-ria FLASH, com conector USB ou SDCARD e aparelhos com tecnologiaBluetooth, ouvir rádio FM, amplificarinstrumentos - violão, cavaquinho, te-clado - conectar microfones, iPad,iPhone, iPod, DVD, CD, Players de MP3e outros aparelhos auxiliares.

MINI CONTROLADOR USB X-TOUCH MINIwww.proshows.com.br

A Behringer acaba de lançar o X-TOUCH MINI, umcontrolador USB projetado para que o usuário opere so-bre DAWs, instrumentos e aplicações de iluminação. Ocontrolador possui 8 botões rotativos com LED-collars(indicação de LEDs) para controle visual de ajustes emseus parâmetros favoritos, 16 botões iluminados dedica-dos e configuráveis, 2 botões para controle de transpor-te com acesso direto das funções-chave e um fadermaster de 60 milímetros. A interface MIDI built-in doX-TOUCH MINI permite uma conexão direta via USBcom Mac ou Windows, sem a necessidade de drivers.Além disso, o equipamento possui design ultracom-pacto que facilita o transporte do equipamento, quecabe facilmente em uma mochila ou bolsa. E a alimenta-ção do controlador é feita pela própria entrada USB, tor-nando possível a sua utilização sem nenhum adaptadorde energia ou fonte externa.

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SUPORTE PARA PEDESTAL DE MICROFONEwww.powerclick.com.br

O SPP (Suporte Para Pedestal de Microfone) é um produ-to prático, um acessório para adaptar monitores PowerClick em pedestal de microfone. Para usá-lo, basta fixar oSPP no Power Click e rosquear no pedestal de microfone.Entre as vantagens, destacam-se praticidade no palco,baixo custo e facilidade no acesso aos controles doPower Click. O produto é indicado para modelos: DB 05,DB 05 S, GT, Color, MX 4x1 S, MC 01.

MICROFONE AKG CM311Lwww.harmandobrasil.com.br

Chega ao Brasil o novo microfone da Harman voltado ao som aovivo. O AKG CM311L oferece desempenho de microfone demão e liberdade de movimentos, por ser fixado à cabeça. Idealpara vocal principal, possui tecnologia Differoid de cancela-mento de ruído, o que garante grande rejeição de sons do ambi-ente. Além disso, sua cápsula condensadora interna com ShockMount bloqueia ruídos mecânicos e do corpo pela movimenta-ção. Oferece também padrão polar cardioide, gerando um exce-lente ganho antes do feedback, e estrutura robusta, para máximoconforto e usabilidade, sem distorções. Compatível com o siste-ma de microfone sem fio, Perception Wireless, o AKG CM311Lpermite mãos livres e traz a qualidade de som para quem coman-da espetáculos de música e busca conforto e desempenho.

LIVESYS5www.studiomaster.com

O modelo LIVESYS5, da Studiomaster, foi apre-sentado em Frankfurt este ano, durante o lança-mento de uma série de produtos na Europa. O sis-tema é um portátil para PA e Monitor, equipadocom um Classe-D de 5 polegadas, que entrega300W de pico de potência. Outras característicassão sessão de 3 canais de mixer, com 2 microfonesde linha e 3 bandas de EQ.

CABOS SNAKERwww.mogami.com.br

Os cabos Snake são utilizados para múltiplos si-nais de áudio, a partir de um número de microfo-nes, aplicações profissionais típicas que incluemgravação de áudio, sonorização, performances aovivo e radiodifusão. Anos de pesquisa em transfe-rência de sinal de baixa perda é um dos motivospara que os cabos Mogami sejam utilizados nosmelhores estúdios e equipamentos de gravação.

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PRESONUS CONFIRMA COMPATIBILIDADE...

...com Windows 10

A PreSonus confirmou que todos os

seus atuais softwares que se encon-

tram no mercado serão compatíveis

com o Windows 10, incluindo as ver-

sões de 64-bit e 32-bit. Isso inclui o

Studio One 3, Notion 5, StudioLive Al

mixers e a interface AudioBox. Para a

lista completa dos produtos e versões

de firmware da PreSonus e confirmar a

compatibilidade com o Windows 10,

acesse http://support.presonus.com/

entries/70540420-PreSonus-Windows-

10-Compatibility-Statement.

RELEITURA INTIMISTANO SERTANEJOA cantora sertaneja Tuta Guedes

lança clipe com os clássicos românti-

cos Ausência (Chrystian/Ralf) e Biju-

teria (Chico Roque/Carlos Colla),

gravados pela dupla Chrystian &

Ralf. O vídeo faz parte do projeto

paralelo da cantora, chamado O

Motivo é Cantar, um projeto que

mostra Tuta de uma forma mais crua

e simples, sem edição, cantando

apenas com a alma. Para este vídeo,

com proposta mais intimista, Tuta

quis que fosse criada uma ambien-

tação mais aconchegante em que o

romantismo ficasse em evidência,

onde apenas o som de piano e sua

voz tomassem conta do momento.

As inscrições para a terceira ediçãodo Rio Music Buzz, que será realiza-do entre os dias 14 e 16 de setem-bro, no Centro Cultural Light, noRio de Janeiro, já estão abertas. Paraparticipar do evento internacionalda indústria da música, o interessa-do pode escolher entre três modali-dades de ingressos. O PassaporteRMB custa R$ 145 e dá direito aparticipar de todas as salas do even-to, incluindo palestras e debates,

está com inscrições abertasRio Music Buzz 2015

cursos, rodadas de negócios, show-cases e happy-hour, além do direitode usar o escritório remoto. O Pa-lestras RMB, que está à venda porR$ 90, dá direito ao participante deassistir palestras, debates, showcasese happy-hour, e o Master Class RMB,que também custa R$ 90, permite apresença em cursos, showcases ehappy-hour. O endereço para ins-crições é https://eventioz.com.br/e/rio-music-buzz-2015.

DEXTER E ED MOTTAEM NOVO CDO rapper Dexter começa a gravar o

seu novo álbum e conta com a partici-

pação especial de Ed Motta no single

Essa é pra você. O cantor conhecia o

trabalho do Dexter e tinha gostado

muito da primeira parte da referida

canção, que estava no DVD – Dexter

e Convidados. Daí a convidá-lo a par-

ticipar do novo CD do rapper, no

qual essa música é apresentada na

sua totalidade, foi um pulo.

Nos dias 01 e 02 de agosto, foi reali-zada a segunda edição do CongressoNacional das Escolas de Música, emSão Paulo. O evento, um dos maisimportantes encontros nacionaisdo mercado de escolas de música éorganizado pelo CAEM (Centralde Apoio às Escolas de Música),ereuniu centenas de profissionaisávidos por conhecimento, novida-des e networking. “Nosso objetivoprincipal é profissionalizar o mer-cado musical brasileiro, levandomotivação, crescimento, transfor-mação e atualização a todos”, expli-cou Valéria Forte, Diretora Execu-tiva do CAEM.Como empresa consciente de seupapel mercadológico, social e edu-cacional, a Yamaha Musical doBrasil, mais uma vez esteve presen-te, apoiando a iniciativa. A Yama-

entre CAEM e YamahaParceria renovada

ha ofereceu alguns dos workshopsde formação para os participantes,por meio do programa Sopro Novo– uma das maiores iniciativas deeducação musical gerido pela inici-ativa privada do Brasil. Um deles foiministrado por Nelson Bonfim, es-pecialista de produtos da Yamaha,que explicou sobre como as aulas demúsica podem ser otimizadas com oteclado PSR-E353. Já o especialistade produto da multinacional japo-nesa, Lucas Prado trouxe para osparticipantes todas as novidades deáudio do mercado, com ênfase nasérie AG de mixers digitais, quepode ser usada no ambiente educa-cional. Para completar, o especialis-ta em cordas Pedro Lobão deu umshow usando o amplificador THRcomo ferramenta de estudo, práticae gravação em casa.

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JOÃO AMÉRICO TEM NOVA EMPRESADepois de vender sua empresa, a João Américo Sonorizações, o enge-

nheiro partiu para nova empreitada e apresentou a sua nova empresa, a

AED, de projeto de caixas acústicas de alta qualidade. Os primeiros

produtos da empresa foram um sucesso tão grande que a compania

recebeu um convite da Quanta Live para desenvolver um projeto mais

popular, no entanto, com a qualidade e sonoridade do sistema 206.

Desse convite nasceu a TECAUDIO e o line array 1626, uma caixa de três

vias totalmente cornetada que alia alta qualidade a um preço justo.

O modelo 1626 está equipado com 2 woofers de 6 polegadas, 1 midrange

de 6 polegadas e 2 drives com garganta de 1 polegada e diafragma de 1.7

polegadas, acoplados a 1 corneta guia de ondas. O alto-falante

midrange está acoplado a uma corneta frontal e os 2 falantes de graves

estão acoplados a 2 cornetas dobradas.

A caixa segue a filosofia de simetria axial para todos os seus compo-

nentes e o resultado disto é a impressão de que todas as

frequências saem de um único ponto, uma grande vantagem ten-

do em vista que o usuário não precisa se preocupar em separar as caixas

L e R na hora da montagem.

A filosofia de projeto e construção é a mesma da AED, ou seja, a

ideia foi resolver acusticamente todos os problemas da caixa em

sua fase de projeto usando o processamento eletrônico em última

instância e fazer pequenas intervenções. Um detalhe que mostra o

cuidado com o produto são suas ferragens de içamento que ficam

embutidas para evitar que os pinos sejam danificados e também

não avariem outros equipamentos.

O complemento do sistema, o Sub 1500s também chama atenção

pela sua construção compacta que contrasta com seu resultado

acústico com um subwoofer de 15 polegadas que suporta 1200W

RMS, além do uso de corneta dobrada fazendo com que a respos-

ta da caixa pequena em tamanho impressione, possuindo um tim-

bre e um ganho acústico interessante.

1626 – Line Array (Especificações Técnicas)

Potencia: 650W / Sensibilidade: 105 db

Resposta de Frequencia: 80Hz a 20kHz

SPL Max: 125 dB / SPL Max Pico: 131 dB

Cobertura Horizontal: 90 Graus

Cobertura Vertical por Caixa: 16 Graus

Acabamento: Tinta PU Texturizada / Tela Frontal com Tecido

Dimensões: 60 cm x 26 cm x 57 cm

Conectores: 02 Speakon / Peso: 30 kg

1500s – Subwoofer (Especificações Técnicas)

Potencia: 1200 W / Sensibilidade: 102 db

Resposta de Frequência: 35Hz a 320kHz +/- 10dB

SPL Max: 132 dB / SPL Max Pico: 138 dB

Acabamento: Tinta PU Texturizada / Tela Frontal com Tecido

Dimensões: 60 cm x 49 cm x 100 cm

Conectores: 02 Speakon / Peso: 50 kg

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PROSHOWS INOVA COM PLATAFORMA VIRTUAL...

...para lojistas criarem suas

próprias lojas online

A ProShows acaba de lançar o Partner

Place, um programa voltado aos vare-

jistas de áudio, iluminação e instrumen-

tos musicais. O Partner Place é uma

plataforma de comércio virtual desen-

volvida pela ProShows para os seus

parceiros lojistas que desejam iniciar

ou expandir as suas vendas pela

internet. Embora a ProShows não ven-

da pela internet, a partir de agora os

seus lojistas parceiros poderão valer-

se de toda a estrutura da

empresa para vender eles

próprios usando este mé-

todo virtual. Os lojistas cli-

entes da ProShows pode-

rão criar a sua própria loja

virtual, em uma base já to-

talmente desenvolvida pe-

la importadora, contando

com mais de três mil pro-

dutos diretamente do Cen-

tro de Distribuição da im-

portadora. Ao utilizar esta

plataforma de comércio virtual

disponibilizada pela ProShows, não é

necessário preocupar-se com admi-

nistração de estoques, capital de giro,

logística, substituições tributárias, as-

sistência técnica, dentre outros deta-

lhes operacionais.

A loja virtual pode ser customizada

pelo lojista cliente ProShows e nela, o

comerciante conseguirá colocar seu

logotipo, layout, cores, escolher o mix

de produtos que venderá e estabele-

cer seus preços. Mais informações so-

bre o Partner Place, acesse o site:

www.partnerplace.com.br

ALLEN&HEATH EM PEQUIM

O sistema digital da Allen&Heath GLD foi instalado recentemente no mais novo

prédio Oriental Media Centre, em Pequim, na China. O local fica no centro de

negócios e o arranha-céu abriga escritórios para as companhias de mídia, além de

ter sido projetado também para receber eventos, conferências e até apresenta-

ções ao vivo. O teatro por exemplo pode ser configurado de acordo com o evento

que receberá. Por isso, a ideia de instalar um sistema de áudio que fosse compa-

tível com as necessidades do local. No coração do sistema de sonorização, uma

GLD-80, acompanhada de um AR412 posicionado no palco, mais um Symetrix

SymNet Solus 8, empregado como processador de áudio.

Mais informações: www.allen-heath.com

PERCUSSION SHOWEntre os dias 6 e 9 de agosto, a Funda-

ção Bienal de São Paulo recebeu o

Percussion Show - evento de cultura e

negócios voltado para o universo da

bateria e percussão. Durante os qua-

tro dias, mais de 10 mil pessoas, entre

bateristas profissionais, amantes da

música, entusiastas, fabricantes e lojis-

tas passaram por lá e tiveram a oportu-

nidade de conferir uma extensa pro-

gramação. Dentre elas, grande exibi-

ção de produtos, exposição da fotó-

grafa Mila Maluhy, pocket shows, ses-

sões de autógrafos e eventos externos

com grupos de percussão de diversos

gêneros. Segundo Andre Jung, coor-

denador do Percussion Show, bateris-

ta e ex-integrante das bandas Ira! e

Titãs o Percussion Show mostrou a for-

ça da sinergia entre a cadeia produtiva

da música e o poder público.

A baterista Lilian Carmona, reconheci-

da como a primeira mulher baterista

profissional do Brasil, foi homenageada

no primeiro dia do evento, que tam-

bém teve homenagem ao projeto Alma

de Batera, criado com o objetivo de

incentivar a inclusão social de pessoas

com deficiência por meio do contato

com a bateria, e a Fundação Cafu.

Uma grande exibição de instrumentos

e acessórios de percussão foi realizada

no lounge do Pavilhão Ciccillo Mata-

razzo do prédio da Bienal. Foram mais

de 500 itens, entre os quais equipa-

mentos de ponta para uso em percus-

são popular (congas, bongos, tim-

bales), percussão marcial (bumbos,

tenors e caixas), percussão sinfônica

(tímpanos, marimbas, caixas), baterias

espetaculares, pratos e acessórios

(peles, baquetas, ferragens) de gran-

des marcas nacionais e internacionais.

No Anfiteatro, do Pavilhão Ciccillo

Matarazzo, ocorreram pocket shows

e performances de bateristas consa-

grados, como: Alexandre Aposan

(ex-integrante Oficina G3), Bruno

Valverde (Angra), Cuca Teixeira

(bandas Maria Rita, Paula Lima e

Neural Code), Ivan Busic (trio

Dr.Sin), Rodrigo Oliveira (Korzus),

Vera Figueiredo (banda Altas Ho-

ras/TV Globo), Carlos Bala, Claudio

Infante, entre outros. Os artistas se

revezaram em apresentações, sem-

pre nos horários abertos ao público.

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ECAD CONTRATA MICROSOFT

A Brasoftware acaba de fechar um con-

trato com o Ecad (Escritório Central de

Arrecadação e Distribuição) para realizar

a primeira implementação do Microsoft

StorSimple na América Latina. O Ecad,

que atua na centralização de arrecada-

ção e distribuição dos direitos autorais de

execução pública musical, investiu R$ 200

mil dólares na plataforma Microsoft Azure,

para suportar o projeto.

Diariamente, o Escritório tem a necessida-

de de gravar programas de rádio e TV,

filmes, som ambiente em academia etc a

fim de verificar se os direitos autorais em

relação à música estão sendo respeita-

dos. Marcos Eboli, Gerente de Qualidade

de Serviços de TI do Ecad, explica que,

com esse projeto, o Ecad espera aprimo-

rar os seus serviços, que nos últimos cinco

anos aumentaram em 182% a arrecada-

ção dos direitos autorais. Eboli contou

com apoio do coordenador de suporte e

telecom, Orlando Neto em todas as fases

de avaliação técnica.

Há alguns anos, uma parceria com a PUC-

Rio permitiu o desenvolvimento de um sis-

tema que faz a identificação automática

das músicas executadas em 600 rádios

nacionais. Essas gravações em áudio

eram arquivadas no data center do Ecad,

no entanto, o backup interno estava se tor-

nando com alto custo e sem agilidade

para armazenar e recuperar informações,

especialmente quando o sistema passou a

atender também as necessidades relacio-

nadas ao conteúdo dos canais de TV.

PALCO SUNSET

Alcione, Buchecha, Davi Moraes, Fer-

nanda Abreu, Gabriel O Pensador, Léo

Jaime, Maria Rita, Roberta Sá e Wilson

Simoninha no mesmo palco, acompanha-

dos por uma big band. Esses são os no-

mes que vão se apresentar durante show

de encerramento do Palco Sunset, no dia

27 de setembro, na sexta edição brasilei-

ra do Rock in Rio. O palco, famoso por

realizar encontros inusitados, vai reunir

chorinho, samba, hip hop, rock, pop, funk

e MPB, em um show que celebra os 450

anos do Rio de Janeiro. No repertório,

canções que retratam a história da Cida-

de Maravilhosa e mostram o suingue do

carioca. A banda será completa com 12

metais (saxofone, sax, trompete e trombo-

ne), com arranjos de Jessé Sadock -,

além de baixo, bateria, guitarra, percus-

são. Configuradas com o repertório, a

cenografia será com imagens do fotógra-

fo Marcos Hermes, que serão exibidas

nos três telões do palco. São imagens

que retratam o Rio de Janeiro em sua

pluralidade, da zona sul à zona norte,

mostram o carioca, através de retratos

humanizados, e apresentam símbolos

bem característicos da cidade - o biscoito

Globo, o mate de galão da praia, as pes-

soas pegando o trem na Central do Brasil,

a orla carioca, da zona sul à zona oeste, e

o Rio da zona norte e do subúrbio.

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GUST

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TEMPOS BICUDOSNo fechamento dessa edição, a cotaçãodo dólar oficial (e sempre virtual) passa-va dos R$ 3,60, mas já comercializado a4 por 1 no balcão das maiores casas decâmbio do centro do país. Mesmo su-portando os desmandos e as lambançascom a nossa economia, tudo patrocina-do pela ideologia bolivariana e popu-lista do desorientado governo brasilei-ro, o mercado sempre encontrou saídapara se manter aquecido e funcionandonormalmente. Mas quando a crise che-ga na cotação da moeda referencial doplaneta, nem mesmo os mais talentososexecutivos conseguem evitar um so-bressalto. O dólar baliza tudo no seg-mento, inclusive componentes para aindústria nacional e essa realidade nãopode ser ignorada. Fico com a sensaçãode que agora os tempos difíceis vão defi-nitivamente ficar bicudos.

CHINESESA Expomusic 2015 deve registrar umapresença recorde de delegações estran-geiras. E como previsto, o predomíniochinês será absoluto. Algo me diz quevem coisa por aí...

INTELECTUALIDADEO cancelamento de um dos shows do Lo-bão no RS por baixa procura pelos in-gressos joga por terra uma lenda quesempre atribuiu aos gaúchos um prota-gonismo intelectual e uma sensibilida-de musical acima da média brasileira.Tudo fruto de um conceito distorcido e

que os fatos facilmente derrubaram aolongo do tempo. Em realidade o públicosulista consome as mesmas porcariasque o restante do Brasil. O resto é lenda.

NOVIDADE BEM EQUIPADAAs novas caixas lançadas pela Borne vi-rão equipadas com os alto-falantes daJBL, além do driver de titânio da mesmamarca. O produto terá sistema fly elimiter processado, com opções de fa-lantes de 10” 12” 15” e 18” em colunasativas e passivas, além dos subgraves.Completando as novidades, vem aítambém um novo modelo de receiver, oRC6000 com 120W RMS, Bluetooth,USB e FM. A Borne parece manter amáxima de que a qualidade final de umproduto começa exatamente na quali-dade dos seus componentes.

MÚSICA & BUSINESSO 10 Fórum de Negócios do Mercado daMúsica que acontece nos dias 16 e 17 desetembro em SP terá uma estelar concen-tração de executivos e profissionais domercado palestrando e avaliando o mo-mento econômico e suas perspectivas. Oevento acontece paralelamente à Expo-music e por conta disso promete umafrequência excepcional. Mais informaçõese inscrições no site http://forum.musi-caemercado.org/ onde a agenda do evento eo perfil dos palestrantes está à disposiçãodos interessados. Atendendo ao gentilconvite do Daniel Neves, da Música &Mercado, mediarei dois debates a partir das14 horas do dia 16, quarta feira.

TALENTO EXPORTAÇÃOA incapacidade da mídia brasileira emdescobrir talentos e a eles dar o merecidoespaço é constrangedora. Enquanto amediocridade é exibida à exaustão, pe-dras preciosas ficam no anonimato e aca-bam descobertas e virando sucesso forado nosso país. A niteroiense GabrielaMelim é um dos típicos exemplos disso.Além de belos trabalhos que mostramuma voz suave e envolvente, a artistacompõe e exibe uma versatilidade queimpressionou alguns produtores euro-

O respeito às patentesnunca foi o forte dos

chineses, mas oingresso do país na

OMC prometiamudar isso a curto

prazo. Ficou napromessa. Marcas

mundiais montadasnaquele país chegam

a ser pirateadas pelospróprios fabricantesdo produto originaltornando cada vez

mais difícil aidentificação da

sacanagem. Comcomponentes de

qualidade inferior esem o valor agregado

da marca, algumasfalsificações chegam

ao mercado por atéum terço do preço do

produto original.

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GUSTAVO VICTORINO | [email protected]

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peus que a levam regularmente paragravar comerciais e trilhas em vári-as línguas numa clara demonstra-ção de preparo e competência da ar-tista. Completa em todos os senti-dos, Gabriela não se prende a estilose faz a legitima música brasileiracom uma sensibilidade e talentocomoventes. Não bastasse isso, amenina é linda de morrer...

CELULARESA guerra está travada e prometeuma boa discussão. Muitos artistasnão aceitam que suas apresenta-ções fechadas sejam filmadas oufotografadas por celulares. Por aquimuita gente já teve piti por causadisso e mesmo renomados artistasinternacionais não se escusam empagar geral para a plateia que insis-te em fotografar ou filmar seusshows mais intimistas. Nos EUA otema foi parar nos tribunais porconta da expulsão de espectadoresdas salas de espetáculos. Mas afinalquem paga (e muitas vezes bemcaro) o ingresso tem ou não o di-reito de usufruir do espetáculo, des-de que não atrapalhe a apresenta-ção? Especialistas em direito doconsumidor dizem que sim, especi-alistas em direitos conexos e pro-priedade intelectual dizem que não.Enquanto não se legisla ou se formajurisprudência por aqui, a coisa vaiprovocar encrenca mais cedo oumais tarde. Nos EUA a lei é clara esolucionou de forma salomônica asituação. A proibição de filmar oufotografar tem que ser bem expres-sa e clara ao consumidor antes dacompra do ingresso. Ao aceitar talcondição, ele se sujeita à limitação.Na omissão disso, não adianta terchilique na hora porque o direitode “consumir” o espetáculo prevêtambém seu registro informal.

CREDIBILIDADEEnquanto uma revista chegou a es-colher o Chimbinha como um dos

maiores guitarristas do Brasil, umaoutra vem com a tese de que o bomgrupo brasiliense Natiruts é o ter-ceiro colocado entre os artistasbrasileiros mais ouvidos no exteri-or. E depois ainda querem ser leva-dos a sério...

GRINGO NO SAMBAO cineasta francês George Gachoté um apaixonado pela música bra-sileira. Depois de dirigir dois fil-mes com Maria Bethânia (Música é

Perfume) e Nana Caymmi (Rio So-

nata), o diretor fecha o foco no seuterceiro trabalho e chega ao sambana sua figura mais expressiva, o ge-nial Martinho da Vila. Fugindo doestereótipo biográfico, Georgeprioriza na sua nova produção apoesia subliminar e envolvente domais icônico dos ritmos brasilei-ros. Samba é um filme lindo e sur-preendente e ensina a entender aforma orgânica e visceral do ritmomais popular do nosso país.

RIO DAS OSTRASJAZZ & BLUES 2015A 13a edição do maior festival dogênero na América latina e um dosmaiores do mundo no segmento foicarregada de emoção e comemora-ção. Sem os recursos da prefeitura ediante de uma crise que reduziu ver-bas publicitárias e promocionaisem todo o país, o produtor StenioMattos teve colocada à prova a suaincrível capacidade de mobilizarpessoas e tornar realidade coisasimpensáveis para meros mortais.O irrequieto executivo conseguiurealizar o evento com o mesmobrilhantismo de todos os anos eainda ver o seu talento, esse anotestado ao limite, ser reconhecidopelo público. Peço perdão aos ma-ravilhosos artistas da edição 2015do festival, mas o grande show des-se ano foi dado nos bastidores porStenio Matos. Mais de 15 mi pes-soas avalizaram isso aplaudindo as

palavras emocionadas do produtorno final do evento. Ponto para acompetência e o talento...

PARCERIAA Vallourec, uma das maiores in-dústrias de soluções tubulares domundo foi decisiva para a realiza-ção do Rio das Ostras Jazz & Bluesdesse ano. Adotando uma políticadigna de aplausos a empresa apos-tou na cultura e num evento quetranscende as fronteiras brasilei-ras e é reconhecido no mundo in-teiro por sua importância no seg-mento. Tal qual a marca Vallourec.

DINAMITEAo longo dos 13 anos do Festival,poucas foram as unanimidades nahora de apontar o melhor show. Em2015, no entanto, os profissionaispresentes em Rio das Ostras não ti-veram muita dificuldade para a esco-lha. Com pouco mais de um metro emeio de estatura, a pequena CarolynWonderland é pura dinamite no pal-co. A guitarrista texana mostrouporque é impossível ouvi-la e nãolembrar a inesquecível Janis Joplin.Misturando blues, rock e folk, aruivinha deixou todos vidradoscom a sua performance. Apesardos shows espetaculares dos ingle-ses da Incognito, do super guitar-rista Robben Ford e do mega bate-rista Omar Hakim, a baixinha in-cendiária do Texas foi o show do ano.

ORGULHOSer a “voz” do Rio das Ostras Jazz &Blues é motivo de orgulho e umahonra que vou guardar para sempreem meu coração. Convocado pelosamigos Stenio Mattos e Big JoeManfra tive o privilégio de empres-tar minha voz na apresentação doevento. E um dia quero isso na mi-nha história, afinal quem pode dizerque apresentou um dos quatro mai-ores festivais de jazz e blues do mun-do? Grato eternamente, amigos...

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28 ndré Colling, fale um pouco da

sua formação, quais cursos já fez?Eu sou formado na porta do caminhão,dentro do baú, quando iniciei fazia detudo na locadora: carregava, montava,operava, desmontava e carregava e par-tia para a próxima cidade. Naquela épo-ca eram raros os lugares que tinham car-regadores. Esta sim é a melhor escola deáudio que existe, onde você aprendecomo tudo funciona, monta e desmon-ta caixas, alto-falantes e drivers. Fiz al-guns cursos, mas o principal foi o daStuder, em Zurich, em uma época quesonhava trabalhar em estúdio. Atual-mente ajudei a organizar um curso, jun-to com o Eder Moura, de alinhamento emontagem de sistemas.

Como você entrou no mercado do en-tretenimento?Trabalhava 6 dias por semana e tinhauma banda e ensaiava, alias só ensaiavae gastava dinheiro com os ensaios. Cer-to dia um amigo que tocava em outrabanda que já fazia shows me convidoupara trabalhar de roadie, fui e gostei, fizoutros shows gostei mais ainda, come-cei a viajar e decidi largar o emprego. Fizmuitos shows e já cuidava do som, masme sentia inseguro. Decidi trocar de

banda, pois a agenda da outra queme convidou estava melhor. Foi fa-zendo um show que os proprietá-rios de uma locadora me chama-ram pra trabalhar com eles, foi aíque tudo começou a engatinharna minha longa vida no áudio.

A função de técnico de mo-nitor é múltipla por natureza,descreva o que faz um técnico demonitor e qual a sua rotina de trabalho?Eu sempre falo que o técnico de monitoré a parte mais importante de um espetá-culo, muitos vão dizer que não, mas ex-plico. O monitor é o setor mais críticode um show, mais tenso e ao mesmotempo a central do bem-estar do(a) ar-tista. Se tudo estiver bem, o som comoele(a) quer, tudo no lugar, o show vai sermaravilhoso, sem problemas. Agora senão estiver confortável para o artista,consequentemente o show não vai sertranquilo, e isto afeta diretamente emtodos os setores do show.A rotina, no meu caso, é da seguinte for-ma: chego e vou ajudar a montar o siste-ma de monitor (viajamos com todo ma-terial de monitor). Na maioria das vezeso sistema já está montado pelo meu fielparceiro de 15 anos, o Cardoso. Vou

A

[email protected]

Fotos: Arquivo Pessoal / Divulgação

Profissões do

backstage’backstage‘

A N D R E “ S I LV I N H O ” C O L L I N G

T É C N I C O D E M O N I T O R

Nesta série deentrevistas, a ideia éalargar o conceito de

backstage e sair dosbastidores dos shows,

mostrandoprofissionais que

atuam nas produções,sejam eles de áudio,

iluminação oumesmo funções quenunca imaginamos

mas que direta ouindiretamente estãoligados ao dia a dia

do entretenimento.Nesta edição, a

profissão do dia é ade técnico de monitor

e o entrevistadoé o Andre

“Silvinho” Colling.

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checar tudo,todo técnico de monitoré meio neurótico quanto a deta-lhes, todos os cabos de AC, saídasda console, cabos de sinal dosmonitores, dos in-ears, montar asantenas do jeito que gosto, etc. Opróximo passo é checar a consolese está em sync, checar patch. Fei-to isso é gerar noise para ver se estátudo chegando no seu devido lu-gar. O próximo passo é o RF, e che-camos todos os sistemas para saberse todos in-ears estão com o RF ok.Sempre faço um double check nesteitem. O passo seguinte é o linecheck e depois é sound check. Fi-nalizando aí vou fazer o alinha-

mento Monitor xP.A e, juntos, pas-

samos a voz. Pri-meiro monitor, de-

pois P.A, e juntos.

Geralmente o técni-co de monitor estátão acostumado a ge-renciar crises que aca-ba sendo um caminhonatural virar produtor.Você concorda com essaevolução natural?

Sim, sempre estamos ge-renciando e resolvendo os

problemas, solucionandoda melhor forma para que o

espetáculo transcorra nor-malmente. Falo por mim,

também sou produtor, poisprecisava fazer algo fora do

áudio e como sabia como funci-onava tudo, fui para este lado, e

faço muitos eventos onde traba-lho como produtor.

Na nossa vida sempre existemmomentos em que “aquela pes-soa” deu uma força essencial.Quem foi ou foram essas pessoas,e em quais momentos?Com certeza, algumas pessoas nosajudaram e ajudam a crescer profis-sionalmente. Cako Bolsoni (inmemorian) e Paulo Petzold, pela

oportunidade que me deram emtrabalhar no áudio. AlexandreNogueira (Xandico), pelo convite

e indicação que fez para eu traba-lhar no Roberto Carlos (RC).Genival Barros, por sempre apoi-ar e acreditar que tudo pode me-lhorar, me dando total apoio emequipamentos e estrutura de tra-balho no RC, além de ser umgrande amigo e uma personalida-de do áudio do Brasil, aprendi eaprendo muito com ele.

Você é da geração que veio doanalógico, então quais são asvantagens e desvantagens da erado digital?Sim, eram muitas Soundcrafts,Allen Heaths, Ramsas, Yamahas,Gambles, Midas muitos botões vi-rados, muitos mapeamentos a cane-ta e papel. Quem é da época e partici-pou de festivais sabe do que estou fa-lando. Sem falar no som quente,cheio nos monitores, porque não tí-nhamos in-ears no começo.As consoles digitais vieram comforça. Lembro de um festival que fizem que tinha uma das primeirasPM1D, quando fui apresentado aela. Pense em uma das primeirasconsoles digitais: é esta nave, atualaté hoje. No RC, no P.A, é usadauma PM1D atualmente.Acho que as consoles digitais vie-ram para conquistar o mercado,não desmerecendo as analógicas.Mas as empresas, artistas e os téc-

nicos precisavam deste upgrade.Hoje temos tudo em uma console,pegamos, por exemplo, uma pe-

As consoles digitais vieram com

força. Lembro de um festival que fiz em

que tinha uma das primeiras PM1D, quando

fui apresentado a ela.

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quena: você tem 32 canais, 16 out, efei-tos, equalizadores, grava tudo, troca decena por música, pode gravar os 16 ou32, pode usar um roteador /wifi para usarcom seu tablet ou celular na mão, vai atéos músicos conversa, checa que precisa,ou ainda coloca tablet para cada músicooperar sua mix. Você usa como quer estaplataforma, já nas análogas sem chancese não trouxer meio caminhão junto.

Como surgiu o trabalho com o RobertoCarlos, e nos conte o processo para fa-zer com que Roberto deixasse de usaros monitores e migrasse para os fones?Surgiu a partir de um convite, e, de cara,já caí dentro do antigo estúdio da RCAem SP, onde Roberto estava ensaiandoseu novo show. Tinha um equipamentomontado com o set up de toda bandadele, e a console ficava virada de frentepara o RC. Fui apresentado para a banda

onde fui recebido de braços abertos e nãome apresentaram a ele. Ele chegou, co-meçou a cantar e pediu algo ao Genival, eeu fui na console ajustar, ele me olhou econtinuou. Rolou uma sobras de alta, fuilá tirar, ele me olhava. Eu pensei: dancei.Depois do ensaio fui apresentado e no finalde semana encaramos a estreia no teatromunicipal. Eu pilotando uma RAMSA edepois, na sequência, três dias de ginásioIbirapuera. Eu no monitor e Genival noP.A com uma Gamble. A migração nuncafoi e não é fácil, foi aos poucos, mas hojeestá muito bem adaptado.

Andre Colling, Flavio Senna e Thiago Bona

Andre Colling e Wish Wadi

Andre Colling e Genival

No RC não tenhoproblemas com

volume final.Todos usam um

volume normal, amesa trabalha em

0db em quasetodas as mixes. Nobodypack, também

normal, nuncapassando de 2horas. Os que

ainda usammonitor sempretrabalhamos na

passagem para quenão fique alto, mas

que fique comqualidade.

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Ainda sobre o uso de fones, comovocê administra o volume finalde cada músico, ou melhor, comovocê os conscientiza a usaremum volume que preserve a audi-ção deles?No RC não tenho problemas comvolume final. Todos usam um volumenormal, a mesa trabalha em 0db emquase todas as mixes. No bodypack,também normal, nunca passando de2 horas. Os que ainda usam monitorsempre trabalhamos na passagempara que não fique alto, mas que fiquecom qualidade.

Mesmo com os PAs line array omonitor é um sistema que sofre in-fluencia do PA, por isso a parceriaentre os técnicos de PA e Monitorser essencial. Qual a sua opinião so-bre esse assunto?Bem colocado. O trabalho do técnicode monitor em parceria com o do PA éfundamental para se ter um bom resul-tado no som do monitor. No RC, eu e oLuizinho(P.A) trabalhamos juntos,checamos juntos e alinhamos a vozjuntos, conversamos sobre a volta doPA ou do Sub, para que possamos che-gar a um resultado que não atrapalhe omonitor e que não prejudique o P.A.

Isso é essencial para tudo transcorrerbem no show, porque aquela sobra desub no palco ninguém merece.

Quais as novas tecnologias, a seuver, que surgiram para ajudar o dia adia do técnico de monitor?Os App das consoles para tablets são umexemplo, você pode ter vários no palcocom cada músico, isso facilita muito nos-sa vida e a deles. Sou fã do protocoloDante, onde todos se enxergam. E não éà toa que várias marcas do mercado estãomigrando para este protocolo.

O Monitor é uma terra de estresse àsvezes, mas também acontecem mui-tos fatos engraçados. Você tem algu-ma história para nos contar?Engraçados e tristes também. Já meaconteceu de usar uma Heritage e umadas duas fontes desligar. Pensei: tran-quilo, tenho a outra. Não deu duasmúsicas e a outra parou também. Pior éa sensação de você ver e ouvir que oresto todo estava tudo normal, P.Afuncionando, backline… e você deses-perado tentando achar o problema.Um fato engraçado foi uma vez em queeu estava trabalhando para uma locado-ra e estávamos fazendo um show deTango, com amigos portenhos. Estes ca-

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ras ensaiaram a noite anterior toda, entra-mos madrugada a dentro até raiar o sol.Pense em um cara chato, era o cantor, recla-mava de tudo, e perturbava. No dia doshow, não sei o que aconteceu, mas o can-tor sem olhar enfiou o pé em um monitorde frente, o pé dele rasgou o tecido, e entroualto-falante adentro. O cara capotou juntocom o monitor e foi tombando até os pés daprimeira mesa do público. Foi hilário.

Um fato para quase todos que fazemmonitor é que os músicos em sua mai-oria não sabem dizer o que querem ouquais problemas estão em suas vias.Com isso colecionamos pérolas dotipo: Me dá mais estéreo, coloca maispeso. Diga-nos as suas favoritas?Há muitos anos em um festival, o caraolha e me diz: dá para purificar o violino!?Não poderia perder a chance e disse: Sóse chamar um padre e benzer.Já ouvi: dá para deixar distorcido, estámuito hi-fi, não está como estou acos-tumado! Depois fui entender, quandofui na casa de ensaios deste grupo.

Alguns eventos marcam a nossa car-reira quase como um divisor de á-guas. Conte-nos quais foram eles emsua carreira?Foram vários:1992 - SP/RJ Guns and Roses - fazendoa banda de abertura com toda aquela es-

Fairchild Abbey

Pense em um carachato, era o cantor,

reclamava de tudo, eperturbava. No dia

do show, não sei oque aconteceu, mas o

cantor sem olharenfiou o pé em um

monitor de frente, opé dele rasgou o

tecido, e entrou alto-falante adentro.

My setup

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trutura (eu monitor e Roberto Mar-ques no P.A).1994 - Primeira tour internacional -Argentina e México.1994/95/96 - Gravações e mixes emestúdio nos EUA.2006 - RC ganhou o Grammy Latino e

eu fui um dos engenheiros de gravação.2009 - Projeto Elas cantam Roberto. Pen-se em trabalho, 46 mixes, foi pegado,montamos e ensaiamos tudo em um dia.2014 - RC tour, dois meses seguidosno exterior.2015 - Gravei todo o áudio e este áu-dio tocou com o RC cantando noshow dos 50 anos da Globo.2015 - Gravei todo o áudio, que tocoucom RC cantando no Latin GrammyAwards, em Miami, ao vivo para maisde 100 países.2015 - Ensaiamos durante 15 dias emMiami com RC e músicos da Shakira,e ensaiamos e gravamos por uma se-mana no Abbey Road estúdios emLondres, onde tive o prazer de conhe-cer e trabalhar junto com Wish Wadi(Madonna, Rihanna e há 17 anoscom Sting), Gustavo Borner, que temnada mais nada menos que 14 pre-miações de Grammy & Latin Gram-my. Um projeto que sai ainda este ano,com RC cantando em português eespanhol. Um projeto que fiquei muito

Jerusalem

Plug ins Abbey

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feliz de participar e conhecer o estúdioAbbey Road. Você lá não tem estas mar-cas mais novas de prés e compressores eeqs, tem uns “plug-ins” bem interessan-tes para usar. Por exemplo, um Fairchildque cada módulo pesa 20kg e custa umafortuna, quando se acha para comprar.Foi uma experiência fantástica!

Qual conselho você daria aos leitoresque queiram seguir a carreira comotécnico de monitor?Você que quer mesmo ser um técnico demonitor, deve ser louco! Brincadeiras aparte, precisa ser ágil, conhecer o siste-ma que usa, saber como está ligado todosistema, dominar a console que estáusando, porque vai precisar e muito sa-ber todos os atalhos. Ser uma pessoacalma. Porque roadie, músicos e artistasvão te pedir tudo ao mesmo tempo, cabea você decidir a prioridade.

O que falta ainda a você para que setorne um profissional ainda melhor?Sempre falta, sempre procuramos fazer o

melhor, nos dedicamos para que tudo noshow transcorra da melhor forma possí-vel. Quem é técnico de monitor sabe o ár-duo trabalho que temos em todos osshows. Acho que aprender, estudar nuncaestá descartado. Devemos sempre nosreciclar, tirar os velhos vícios e nos apri-morarmos profissionalmente. Por isso,cursos, workshops sempre estão na pauta.

Quais os seus planos para o futuro,onde pretende estar daqui a 10 anos,nos planos profissional e pessoal?No pessoal, é cuidar da educação do meufilho, seguir trabalhando, porque seaposentar está fora dos planos nos diasde hoje. No profissional é se aperfeiçoarem algo ligado ao showbussines, porque éo que sei e gosto de fazer.

Este espaço é de responsabilidadeda Comunidade Gigplace. Enviecríticas ou sugestões para [email protected] ou [email protected]. E visite osite: http://gigplace.com.br.

Radio City Music Hall

Um projeto quefiquei muito feliz de

participar econhecer o estúdioAbbey Road. Você

lá não tem estasmarcas mais novas

de prés ecompressores e eqs,tem uns “plug-ins”

bem interessantespara usar. Por

exemplo, umFairchild que cada

módulo pesa 20kg ecusta uma fortuna,

quando se achapara comprar.

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[email protected]

Fotos: Divulgação

LINE ARRAY

HX-7

LINE ARRAY

IDEAL PARA GINÁSIOS, AUDITÓRIOS E IGREJAS

Lançado noinício de 2015

pela TOA, oHX-7 é um line

array compactode 2 vias com

ângulo dedispersãovariável.

Page 37: Edição 250 - Setembro 2015

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modelo HX-7 veio para aumen-tar a série HX com uma configu-

ração mais potente. Desenhado paraatender os locais de médio porte,principalmente, como igrejas, audi-tórios e outros espaços destinados aperformances, como ginásio e arenas,também adiciona performance realde line array para a sua já impressio-nante configuração de range. Umadas características é que o HX-7 utili-za a tecnologia de controle de ondasfrontal, SYNC-Drive, perfeita parareprodução sonora clara em espaçoscom alto nível de reverberação e ruí-do, garantindo maior diretividade,cobertura e inteligibilidade inclusivepara vozes e discursos.

O Cada unidade HX-7 possui 4 mó-dulos que podem ser angulados de0 a 45 graus, permitindo ajuste pre-ciso do ângulo de dispersão sonora.Outras unidades do HX-7 podemainda ser verticalmente conec-tadas, aumentando a potência e acobertura sonora. Como seu irmãomenor, o HX-5, o modelo 7 ofereceflexibilidade ainda não vista emmodelos parecidos.A dispersão variável disponível noHX-7, juntamente com o guia deonda com a tecnologia SYNC-Dri-ve utilizado em seu design de insta-lações, empregando quatro módulospor unidade, permite o ajuste preci-so de ângulos de dispersão de som

para 0 - 15-30 e 45 graus. O re-sultado é clareza sonora per-

feita para uma ampla gamade aplicações, conferindoqualidade sonora e um ex-celente custo-benefício emrelação ao desempenho.As partes de metal e toda acaixa que reveste o HX-7são feitos de aço inoxidá-vel, tornando o equipa-mento resistente a poeira.Também é compatível como IPX4 (IEC60529) padrãode proteção contra umida-de, podendo ser usado emambientes abertos com co-bertura parcial.Disponíveis nos modelosHX-7B, HX-7B-WP (wea-ther proof), HX-7W, HX-7W-WP (weather proof).Para completar, podemser acoplados os subwoo-fers FB-150.

Características do produto

•4 células com cada uma incorporando (2) drivers de 5" de baixa frequência

•(1) Guia de ondas central e driver de compressão com saída de 1"

•Ajuste de ângulo vertical flexível entre 0° e 45° (60° com segundo HX-7 e adaptador opcional)

•Potência de 750W @ 8 Ohms.

•Sensibilidade de 100dB (1W @ 1m).

•Disponível nas cores preto e branco e na versão à prova d´água.

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REPO

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AVIDAVID

sse ano, a Avid demonstrou em seuestande uma solução para mixagem

em pós-produção, que é a mesa contro-ladora S6L. O produto estreou em 2015,mas a Avid resolveu trazer novamenteesse ano tanto para a AES quanto para aExpo SET, e disponibilizar demonstraçõespara o público. “Sempre participamos daantiga Broadcasting and Cable, porqueesse mercado de broadcast utiliza bastanteos nossos sistemas de mixagem e edição de

[email protected]

Fotos: Divulgação

áudio, que é o Pro Tools HD, mesas para aovivo e controladoras de mixagem”, falaEmerson. “Do ano passado pra cá essamesa teve grande aceitação tanto de emis-soras de TV quanto de estúdios, então agente pensou que seria um produto impor-tante para manter nas feiras”, acrescenta.

SOLUÇÕES E PRODUTOSOutra novidade da Avid para a SETEXPO 2015, foi a presença do especia-

E

LEVA NOVIDADES PARA A

SET 2015

A grande vedete é amesa S6L que foi

considerada omaior lançamentoda Avid durante aNAB. Já são 1.300

unidadesencomendadas no

mundo. A ideia élevar mais

velocidade detrabalho ao usuário

para que eleobtenha em menos

tempo maisrentabilidade.

Page 39: Edição 250 - Setembro 2015

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lista em som ao vivo, Ricardo Man-tini, que além de apresentar a Ve-nue S6L, demonstrou o ProToolsHDX junto com as interfaces daAvid, o mesmo sistema que é utili-zado em grandes estúdios de pós-produção no mundo. Junto com aS6L os presentes também conhece-ram a nova versão 2.0 do softwareda console, que tem muitas funcio-nalidades novas, especialmente de-senvolvidas para trabalhos de pós-produção. Além disso estamos lan-çando a versão 12.1 do Pro Toolsque tem bastante novidades e estádesenhado para facilitar o fluxo detrabalho dos usuários.Para fazer as demonstrações, foramcolocadas duas bancadas no es-tande, uma com a S6L com o novosoftware 2.0, junto com o ProToolsHDX e o 12.1. Na outra bancada,monitores e displays para videos e

outra mesa também Venue S6L, ser-vindo para demonstração. “Dispo-mos de um hands on, além de de-monstrações para grupos, técnicosde emissoras, que puderam fazer pe-quenos workshops ao vivo comcada especialista”, explicou Pepe.Além de levar produtos e soluções,esse ano a Avid levou o soundesignMartin Hernandez para uma pales-tra no dia 25, sobre desenho dosom no cinema, que demonstroucomo o profissional pode colocar aimaginação do diretor no áudio.Hernandez também atendeu àsdúvidas dos usuários durante umademonstração dos sistemas com aS6 no estande da Avid. Outro pro-fissional convidado para dar su-porte aos participantes foi Eduar-do, especialista em pró-áudio, pro-dutor, engenheiro de áudio e músi-co, além de ser experiente em pós-

produção e ter trabalhado comoengenheiro de Ana Carolina, EdMotta, Jquest. “Então são pessoasbem capacitadas onde se une aapresentação de um produto avan-çado com explicação mais adequa-da a cada público. Às vezes a pessoavê um produto e acha impossívelentender. O mesmo eu digo doRicardo Mantini, que é o nosso es-pecialista de som ao vivo, e podefalar tanto para o aluno até para oprofissional”, ressalta Emerson.

PROFISSIONAIS DOMERCADO...para o público“Sem dúvida, normalmente as pes-soas acham que só os produtos éque fazem o trabalho final”, avaliaEmerson. “Mas sabemos que não ésó a ferramenta, precisa ter o cére-bro, a cabeça pensante, os ouvidos,

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e o arcabouço de conhecimento em ci-nema. Então acreditamos em 100%dessa estratégia e que é importante tra-zer esses profissionais que trabalham nomeio, na indústria, que trabalham comdiretores, para passar a sua experiência,não só utilizar esse equipamento, mas aexperiência artística”, completa.

MERCADO BRASILEIROUm mercado dotado de bons engenhei-ros de áudio e mixagem de pós-produ-ção e bons estúdios de pós-produção.Segundo Emerson os mesmos equipa-mentos usados aqui são os lá de fora, sefor o mercado brasileiro for comparadocom o dos EUA. A principal diferença éque a cultura de filmes produzidos noBrasil privilegia dramas e comédias,focando no diálogo, sem exigir grandesproduções de áudio, mixagem e efeitos.“O que tem acontecido no nosso mer-cado é que as grandes produtoras, nocaso estúdios de pós-produção de áudio

estão fazendo muita mixagem para sériede TV fechada para HBO. Então 70%são séries e não filmes, por conta de Leique exige que as TVs fechadas tenham 3horas de programação nacional”, co-menta Emerson.“Todos vão ver que a nossa plataforma étrazer mais velocidade de trabalho aousuário para que ele obtenha em menostempo mais rentabilidade. Esse é o nossolema. Nossa plataforma, a AVID Every-where traz isso: equipamentos e soft-wares que deem mais vantagens aos usuá-rios que ele consiga fazer coisas melhoresem menos tempo e com maior rentabili-dade. Por exemplo, um cliente que levava9 horas para mixar um trabalho, teve essetempo diminuído para 7 horas, melho-rando na velocidade e na qualidade. Osnossos equipamentos vêm para auxiliar,diminuir a distância hollywoodiana comnosso mercado. Um aluno pode aprendere mixar em um produto nosso facilmen-te”, explica Emerson.

Todos vão ver que anossa plataforma é

trazer maisvelocidade de

trabalho aousuário para que

ele obtenha emmenos tempo maisrentabilidade. Esse

é o nosso lema.Nossa plataforma,

a AVID Everywheretraz isso:

equipamentos esoftwares que deem

mais vantagensaos usuários queele consiga fazer

coisas melhores emmenos tempo e com

maiorrentabilidade

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ROBERT

urante pouco mais de uma hora, nodia nove de agosto, os presentes na

sala do antigo Cinema Odeon – hoje Cen-tro Cultural Luiz Severiano Ribeiro – pu-deram presenciar a arte visual de RobertHenke, um dos principais criadores doAbleton Live. Músico, engenheiro e artis-ta, Henke trabalha com música eletrônicadesde o início dos anos 1990 e também éformado em ciência da computação e en-genharia de som para cinema, e usa a técni-ca como parte integrante de seu trabalho.

Miguel Sá

[email protected]

Fotos: Divulgação

ARTE E TÉCNICARobert Henke nunca viu contradiçãoentre a arte e a engenharia. “Eu semprefui interessado em arte e quando eu erabem jovem descobri a música eletrônica.Para mim, que vim de uma família de en-genheiros, a combinação de ciência dacomputação, engenharia de som e músi-ca era muito natural”, expõe o músico.Já em 1995, em parceria com o hojeCEO da Ableton Gerhard Behles, Hen-ke fundou o projeto Monolake. O proje-

D

H E N K E

SINÔNIMO DE ARTE E ENGENHARIA

Entre os dias 6 e 9de agosto, o Rio de

Janeiro sediou anona edição do

Live Cinema,festival de arte que

apresentaperformances

audiovisuais aovivo. O DJ,

engenheiro e artistaaudiovisual

alemão RobertHenke, criador do

Ableton Live, foium dos convidadosdo evento e falou à

Backstage sobrealiar arte e

engenharia.

Foto

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to se apoiava em um sequencer desen-volvido pelos dois e permitia per-formances de música eletrônica im-provisadas em tempo real. Os impro-visos eram feitos a partir de altera-ções sonoras e nos patterns usados.Depois, já nos anos 2000, Henke pro-duziu os hardwares Monodeck I e II,que não foram colocados no mercado.Mas, não por acaso, o conceito doMonolake, inclusive no que diz res-peito à possibilidade de improvisos e

na forma de trabalhar, foi transplan-tado para o Ableton Live. O Abletoné um software construído a partir deconceitos de compositor ou DJ, comoexplica Henke, comparando com oPro Tools. “O Pro Tools vem de umaideia de substituir o tape. O Abletonestá mais perto de uma ideia de sequen-ciadores passo a passo. O Ableton livevem, na verdade, de uma ideia mais decriar música do que de gravar música.Pro Tools é muito mais para grava-ções e o Ableton live é para a cria-ção”, resume.

LUMIERE IIFoi a partir de uma instalação em ummuseu, chamada Fragile Territories,que Henke começou a trabalhar comlasers. Para isto, teve de enfrentar di-versos desafios, começando pela ca-pacidade técnica dos projetores. Elequeria ir além dos desenhos infan-tilizados ou dos túneis de luz presen-tes em algumas festas. O compositorpassou um tempo procurando umaempresa que pudesse realizar o que ti-

nha em mente e, durante algum tem-po, todas as que procurou o desen-corajaram, até que acabou encon-trando uma perto de casa, em Berlim:a Laser Animation Solinger.O engenheiro usa quatro aparelhosda empresa com softwares desenha-dos por ele mesmo. “O laser é umamídia a qual posso trabalhar em umcaminho similar ao que trabalho comsom, e gosto de combinar os dois.Faço coisas com este laser que nor-

malmente não se faz por aí. Não hásoftware comercial que faça o que euquero. Então eu faço meus próprioscontroles”, explica. A diferença bási-ca entre o equipamento de Henke eos convencionais é a taxa de repeti-ção do laser, permitindo maior preci-são nos desenhos e na sincronia entresom e luz. Os espelhos que dire-cionam o feixe tem 5 milímetros decomprimento e 4 milímetros de lar-gura para que possam se deslocar mui-tas vezes por segundo.Evidentemente, para gerenciar o somRobert Henke usa o Ableton Livecom alguns implementos exclusivos.“Uso com alguns plug-ins projetadospor mim com meus próprios sinte-tizadores, os quais eu uso apenas parao meu show Lumiere”, expõe.

TRABALHANDO LIMITAÇÕESHenke gosta de trabalhar as limita-ções do instrumento o qual usa e, ain-da que tenha projetado um softwarepara atingir determinados objetivoscom as projeções a laser, há questões

O Pro Tools vem de uma ideia de

substituir o tape. O Ableton está mais perto

de uma ideia de sequenciadores passo a

passo. (Henke)

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que não podem ser superadas. Por exem-plo, quando o laser se movimenta, estemovimento fica “escrito” na tela. Entãoisto deve fazer parte da linguagem da artefeita com laser. “Para mim a parte difícilcomo artista é decidir quando eu paro decriar instrumentos. Porque como enge-nheiro eu posso sempre fazer updates,

Live Cinema

A mostra Live Cinema teve a sua primeira

edição em 2007, no mesmo cinema Odeon

onde Robert Henke se apresentou nesta

nona edição. A diretora e curadora Márcia

Derrik, explica que basicamente o Live Ci-

nema são performances audiovisuais em

tempo real com a presença do artista. “Em

cima disso tem uma variação enorme de

práticas artísticas. Não entendemos o Live

Cinema como uma substituição do cinema, e

sim como uma continuidade de uma prática

em que cinema, vanguarda e experimen-

talismo estão inseridos”, realça.

Ela divide a direção do evento com Luis

Duvas e conta que há três anos queria tra-

zer Henke e, desta vez, coincidiram agen-

da e oportunidade. “Em função da presen-

ça dele, fazia mais sentido convidar outros

artistas que trabalhavam também com cine-

ma, por isso fomos atrás de cineastas que

tinham a ideia de fazer o audiovisual ao

vivo”, comenta. As outras atrações foram

Daniel Limaverde com Antônio Hofmeister,

Simplício Neto e Emílio Domingos. Para o

ano que vem os planos são ambiciosos. “Ao

longo desse tempo, o site virou um banco

de material, espero que ano que vem, na

décima edição, consigamos publicar esse

material na forma de livro e na forma de

som, queremos que esse festival tenha tam-

bém tenha o caráter de informação, dei-

xando esse material mais perto do públi-

co”, ressalta.

A produtora-executiva do evento, Mana

Pontez, conta com uma equipe de cerca de

seis pessoas que atuam da produção à di-

vulgação, entre elas Flávio Pascarillo e

Carlos Chueke na parte de palco e logística.

“O Henk queria uma sala fechada, tipo uma

câmara escura. Então voltamos ao Odeon,

que hoje se chama Centro Cultural Luiz

Severiano Ribeiro”, diz a produtora.

adicionar novas características e fazer oequipamento ficar sempre melhor, mascomo músico eu preciso dizer: agora meuinstrumento está finalizado e vou traba-lhar com ele. Preciso de muita disciplinapara dizer “eu não vou programar mais,vou fazer alguma coisa com o meu progra-ma. Imagine que você está tocando a gui-

Movimento do laser deixa rastro na tela

Para mim a partedifícil como artista

é decidir quando euparo de criarinstrumentos.Porque como

engenheiro eu possosempre fazer

updates, adicionarnovas

características efazer o equipamentoficar sempre melhor,mas como músico eupreciso dizer: agora

meu instrumentoestá finalizado e

vou trabalharcom ele.

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Para saber online

http://livecinema.com.br/

http://roberthenke.com/

https://www.ableton.com/

http://roberthenke.com/technology/

tarra e um dia tem cinco cordas, eno outro dia tem sete cordas. Vocênunca vai aprender a tocar a guitar-ra se você sempre acrescentar cor-das. Em algum momento terá quedizer: ‘eu tenho seis cordas, e voutentar tocar com isso’”, determina.

O SOMPara a apresentação, Henke usa umsistema quadrafônico. “A ideia éque a maior parte do som venha dafrente, criando uma sensação depressão sonora constante. Mastambém há delays e reverbs que es-tão na parte de trás, isso me permitecriar a sensação de uma sala maior,me permite que tenha sons vindode trás para a frente, e sou muito in-teressado no movimento do som.Mas para este projeto é bastantesimples. É realmente apenas volu-me e pan. Mas há alguns loops comdurações diferentes, em caixas dife-

rentes, que criam algumas mudan-ças ao longo do tempo. Idéias bas-tante simples, mas que criam resul-tados bastante complexos. O que eusempre faço é que eu direciono osubwoofer separado. Então se euquero menos frequências graves eusimplesmente mando menos paraos subwoofers”, ressalta o artista.As ferramentas para criar o ambientedesejado pelo artista foram duas colu-nas com três caixas DV-Dosc para aplateia e duas colunas com quatroKiva cada, como explica o diretor téc-nico Flávio Pascarillo. “O Robert émuito criterioso, procuramos aten-der cem por cento do rider dele. Fi-zemos três visitas técnicas para di-mensionar o espaço e junto com aempresa Spetacle, achamos bom terem cima o Kiva e embaixo ter maispressão com o DV Dosc. Resolvemosrápido”, avalia. Pascarillo comentaainda que o rider de Henke é bastante

detalhado. “Robert Henke pede umaplanta do local da apresentação e, emcima desta planta, ele faz todos os cál-culos. Então ele tem um rider geral e,para cada evento, tem um rider espe-cífico”, coloca Flávio, acrescentandoque Henke também usou as caixas dosurround do cinema.

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UMA VITRINE UMA VITRINE ma vitrine para quem está come-çando. Essa pode ser a melhor de-

finição do Festival Planeta Rock, queem sua quarta edição distribuiu prê-mios de até R$ 4 mil para os vencedo-res. Realizado no Recinto de Exposi-ções Alberto Bertelli Lucatto, as ban-das inscritas representaram 12 esta-dos brasileiros, mostrando que o fes-

[email protected]

Fotos: Ricardo Boni /

Xavier Neto / Divulgação

tival já ultrapassou as barreiras do in-terior paulista, com a apresentação debandas dos estados do Rio de Janeiro,Brasília e Ceará. André Fachinetti, di-retor da Fama Produções Consultoriae diretor do Festival, afirma que a 4a

edição do Planeta Rock ganhou umaprojeção em todo o Brasil, um objetivoinicial do projeto.

U

A quarta edição doPlaneta Rock,

realizado entre osdias 5 e 8 de agosto,em São José do Rio

Preto, São Paulo,contou com a

participação de 197bandas inscritas, 30

selecionadas, eshows de

encerramento dePitty, Raimundos,

Camisa de Vênus eBiquini Cavadão.

O festival reuniucerca de 50 mil

pessoas durante osquatro dias de

evento no Recintode Exposições e

teve comovencedoras duas

bandas locais, nascategorias

interpretação ecomposição.

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PARA O ROCK PARA O ROCKUm exemplo foi a banda cearenseSóbrios & Ébrios, que percorreuquase 3 mil quilômetros para par-ticipar do concurso pela primeiravez com música autoral. Emboranão tenha sido classificada para afinal de sábado, a banda estavaempolgada por estar entre as 30finalistas. “Soubemos do festival

porque já é conhecido em todo opaís, mas acredito que nem a pro-dução saiba o quanto é conhecido.Todos nós já temos experiência emmúsica e vamos tentar voltar nopróximo ano”, afirmou Davi Sil-vino, guitarra e voz.A banda Dona Penha, do Rio deJaneiro, que ficou em terceiro lugar

na categoria autoral, contou com oapoio moral de outra banda cario-ca, a Canto Cego, que em 2014 fi-cou em 1o lugar nessa mesma cate-goria. “Ficamos sabendo do festi-val pela internet e me identifiqueicom a proposta de dar oportunida-de para quem está começando,mostrar músicas autorais para um

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público muito bom. Nun-ca esperávamos nos apre-sentar em uma estruturadesse porte tão cedo. Abanda tem cinco anos,então a gente conseguirter acesso a artistas co-mo Biquini Cavadão,Pitty e tocar para umpúblico grande com es-trutura de som e palco ede backstage é inacre-ditável, ficamos felizese surpresos”, comen-tou Livia Moreira, vo-calista da banda.

INCENTIVO EPATROCÍNIO

Para Fachinetti, tan-to patrocinadoresquanto participan-tes e apoiadores jáentenderam que o

Planeta é bom, no sentido de fomentar acultura. “Eu sempre acredito que o Pro-grama de Incentivo a Cultura do Estadode São Paulo, que é o ProAC, é um pro-grama de excelência. Sabemos da dificul-dade que o país passa hoje, e captar para oprojeto não é fácil. Temos que ter umaboa apresentação e mostrar para o patro-cinador que o projeto é bom, no entanto,precisávamos melhorar em alguns deta-lhes. E conseguimos ter êxito na realiza-ção desta edição. Tanto que foram osmesmos patrocinadores do ano passado”,explicou o diretor da Fama.Ainda segundo André, o Planeta Rockhoje, por estar na sua quarta edição, con-segue abranger diversos patrocinadores.“Mas sabemos da responsabilidade de secriar um evento dessa natureza. Exitemos órgãos fiscalizadores, judiciário, polí-cia militar, defesa civil, corpo de bombei-ros. A maior dificuldade hoje é passarpara esses órgãos a importância e a docu-mentação e isso fazemos muito bem.Tudo o que está aqui pronto tem autori-

Sonorização ficou sob responsabilidade da Dicksom Entretenimento

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zação de todos os órgãos, então issoé uma dificuldade grande para rea-lizar um evento hoje. Ficamos feli-zes porque o público está compare-cendo em massa”, completa.Uma das vertentes do Planeta Ro-ck é a responsabilidade social, jáque a entrada para a pista é a doa-ção de um quilo de alimento nãoperecível. Nesses três anos, o even-to arrecadou cerca de 30 mil tonela-das de alimentos. Somente nas duasprimeiras noites da edição 2015,foram 9 toneladas de alimentos.“O Planeta Rock resgata diversas ati-vidades no seu ramo de entreteni-mento, consegue reunir uma grandemassa de público, fomenta a culturanos seus mais variados estilos de rock,e cumpre seu papel social. Entre osshows da Pitty e dos Raimundos, ar-recadamos 9 toneladas de alimentos,que foram para a Paróquia de SantaEdwiges, uma igreja em um bairro pe-

riférico. Esta foi a maior doação emalimentos que a paróquia já recebeu.Então ficamos felizes, porque além defomentar a cultura, o Planeta Rockfaz responsabilidade social, o que é

muito importante para o festival”,acrescenta Fachinetti.

A DIREÇÃO E A PRODUÇÃODo ano anterior para esta edição,algumas mudanças foram necessá-

rias na logística, como explicaVinícius Rocha, diretor de produ-ção do Planeta Rock. “Mesmo an-tes do evento alteramos algumascoisas na parte de regulamento do

concurso, porque do primeiro anopra cá vem mudando um pouco operfil das bandas que participamdo concurso”, diz, referindo-se àdiferença entre os participantes daprimeira e da quarta edição. “No

O Planeta Rock resgata diversas

atividades no seu ramo de entretenimento,

consegue reunir uma grande massa de

público, fomenta a cultura (André)

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primeiro festival, por exemplo, eramquase bandas de garagem da região, quejuntavam a banda só para participar dofestival. Agora as bandas já vem comtrabalho, com discos, alguns até comprodução pronta. E para padronizar edar oportunidade para bandas que nãotêm esse recurso, colocamos o regula-mento de uma forma, não engessada,

Bandas vencedoras

Maidden Hell

Esse ano já é a terceira vez que participa-

mos e a expectativa é de ser campeão. To-

das as bandas são muito boas, com som

muito bons e a gente vai dar o nosso melhor

e torcer. A gente vem pra ganhar, mas só de

estar aqui na final, já estamos muito felizes.

Aqui não tem festival desse estilo rock and

roll, é uma cidade em que predomina o ser-

tanejo e quando existe essa oportunidade a

gente tem que agarrar e mostrar que exis-

tem trabalhos muitos bons sendo feitos. O

festival acaba sendo uma vitrine que a gente

espera. E tem o antes e o depois do festival.

A repercussão é muito grande e a gente sen-

te que a maior divulgação é online. Como a

gente tinha dito, amadurecemos muito des-

de o primeiro que a gente participou, viemos

aqui, aplicamos e deu certo. Acho que os

jurados foram muito justos, estão todos de

parabéns, porque o nível das bandas foi

altíssimo. A gente só tem a agradecer, o pú-

blico respondeu. E agora que a gente ga-

nhou temos que partir para outra coisa, en-

tão estamos discutindo a possibilidade de

fazer um som autoral, com música própria,

como o pessoal da OUDN.

OUDN

Para gente é uma oportunidade única de se

apresentar em um lugar que fornece condi-

ções para que a gente execute nosso traba-

lho de maneira impecável, perfeita. A gente

está muito feliz de ter ganhado, mas a gente

sempre frisa que música não é competição.

A gente fica feliz pelo dinheiro, mas a gente

deve a todas essas bandas que tocaram

com a gente. A gente é um projeto recente

que conseguiu. A banda tem 6 meses, um

EP gravado, e nosso som também rola em

umas rádios fora. Quem compõe as canções

a parte instrumental é o Tiago e o Gustavo,

com pitacos do Luiz e do Guilherme, eu faço

a parte lírica. Luiz Furquim, baterista, Caio

Pimentel, voz, Tiago Silva, guitarra, Gustavo

Werneck, guitarra, Guilherme Prióll, baixo.

mas que ficasse mais criterioso para darpé de igualdade para todos.Então o nívelmusical vem melhorando a cada ano.Principalmente na categoria autoral”,avalia Vinícius.Essa mudança de perfil pode ser a res-ponsável por mais uma mudança nopróximo ano. De acordo com o diretorde produção, é possível que o festivalseja voltado apenas para uma categoria:a autoral. “Nesse ano, tivemos cerca de70% das inscrições na categoria autoral.Das 197 bandas inscritas, tivemos ape-nas 25 de interpretação, e os demais to-das de composição. Então o André estáfazendo essa análise para ver se aindaexistirá mais essa categoria na próximaedição, porque já que queremos fomen-tar, o pessoal está aí para produzir, gra-

Monitor com Yamaha LS9 House mix: Yamaha PM5D e Venue SC48

Console Avolites para iluminação

Nesse ano, tivemoscerca de 70% das

inscrições nacategoria autoral.

Das 197 bandasinscritas, tivemos

apenas 25 deinterpretação, e os

demais todas decomposição. Então

o André estáfazendo essa

análise para ver seainda existirá

mais essacategoria na

próxima edição,porque já que

queremosfomentar

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var, então vamos fazer um festivalda canção. Percebo também quehoje a grande pretensão do festivalnão é o primeiro ou segundo lugar,mas a divulgação. Hoje temos umgrande número de inscrição do Riode Janeiro, por exemplo, por causado Canto Cego, que ganhou anopassado. Só ainda não consegui-mos atingir a região Sul”, comenta.

NOVIDADES EM 2016Basicamente, utilizamos o mesmosistema de som. A locadora é amesma, a Dicksom Entretenimen-tos, e esse ano tivemos painel deLED, onde aparece o nome dasbandas. Estamos caminhando para

fazer uma coisa bem “sincada” anoque vem, como tentar fazer a pas-sagem de som dos concorrentesantes da banda de encerramento,coisa que eles ainda não têm, mascaminhando para o autoral já ficamais fácil”, fala Vinícius.De acordo com Vinícius, o tempopara cada banda fica em uma média

de 15 minutos, o mesmo do anopassado. “E as bandas da cidadenão têm acesso a uma estruturadessa, nem que seja uma vez porano, mas tem banda que já está par-ticipando há quatro anos. Então jáchega pronto, sabendo. Tanto queas bandas de Rio Preto na final nãotinham tanto. Por exemplo, umabanda que está na final, a Shot-

down saiu da interpretação e fo-ram para o autoral, porque viram ofestival como uma porta para di-vulgar a música deles”, ressalta.“Para o ano que vem a gente estápensando em reformatar, avaliar aquantidade de dias e a categoria,para valorizar as bandas”, completa.Outra melhoria deverá ser no se-tor de logística, no que diz respeitoao receptivo das bandas. “Muitasbandas já nem acreditam quandochegam aqui, que vão ficar no mes-mo hotel dos músicos e que vãotocar no mesmo palco do artistaprincipal”, avalia Vinícius. “Ape-sar dessa crise conseguimos man-ter o festival, na data, porque tive-ram vários festivais de música can-celados na região. Uma coisa mui-to importante para um festival, émanter a data, porque os artistasconseguem se programar. Tambémvamos trabalhar para dar uma in-fraestrutura maior para as bandas”,O 4º Planeta Rock é uma realiza-ção da Fama Produções e Con-sultoria, com o apoio do Governodo Estado de São Paulo, Secretaria

do Estado da Cultura, por meio doProAC ICMS – Programa de AçãoCultural, produção da RenovaProjetos e Produções, com apoiocultural do Riopreto Shopping,Amplitude Net, BoniPeixe Comu-nicação, Canthus Viagens, Levity,Push Energy Drink, Diário da Re-gião, CBN Rio Preto, Kboing, Mar-te Comunicação e Pixel Sites.

E as bandas da cidade não têm

acesso a uma estrutura dessa, nem que

seja uma vez por ano, mas tem banda que

já está participando há quatro anos

Bandas que participaram do concurso contaram com estrutura profissional com sistema Attack

Iluminação também foi da Dicksom Entretenimento

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HARMANHarman es tá fazendo c incoanos de Brasil. Quais foram as

maiores conquis tas no mercadobrasileiro pela empresa durante es-se tempo?Rodrigo Kniest - As maiores conquis-tas estão relacionadas à expansão dosnossos mercados de atuação e desen-

[email protected]

Fotos: Divulgação

volvimento das marcas como JBL,AKG, Crown e Soundcraft, por exem-plo, além de aumentar nossa presençajunto aos lojistas. Conseguimos nosdesenvolver e atuar em mercados no-vos, como de grandes instalações, porexemplo, e participamos de 8 dos 12estádios da copa.

A

HARMANCINCO ANOS DE BRASIL

Em cinco anos deBrasil, a Harmanhoje representa as

maiores marcasdos mercados de

áudio eiluminação. Com

planos paracontinuar

crescendo nopaís, a empresa

tem comopróximo passoexpandir sua

participação nomercado deiluminação

arquitetural.Nestaentrevista

exclusiva, RodrigoKniest, presidente

da Harman noBrasil, fala sobre omercado brasileiro,

os novosequipamentos que aempresa apresentou

recentemente aomercado.

Cré

dito

: Anta

res

Mart

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E quais foram os maiores desafiose as soluções? Queria que fizesseum balanço do mercado entre operíodo que a empresa chegouaqui ao Brasil e o atual momento.Os maiores desafios foram e estãorelacionados à deterioração dascondições econômicas do país, den-tre elas o câmbio. Na época da aqui-sição o câmbio estava por volta deR$ 1,60, agora está mais do que odobro. Nestes cinco anos as condi-ções de crédito do mercado em geralpioraram e a concorrência deslealpela sonegação de impostos de nos-sos concorrentes aumentou pela di-minuição de demanda no varejo,enquanto parte de nossos custosdobrou por conta do dólar. A solu-ção nestes casos foi oferecer produ-tos diferenciados, de maior valortecnológico agregado aos nossosclientes, para nos diferenciar daconcorrência. Além disso aumen-tamos a quantidade de produtos de-senvolvidos e montados em nossasfábricas em nova Santa Rita e Ma-

naus, visando minimizar a total de-pendência do custo em dólar.

Qual os planos para a empresa parao mercado de iluminação brasileiro?Nossos planos envolvem o cresci-mento da participação de mercadono segmento Tour, ou seja, na vendapara locadores de equipamentospara eventos de todos os portes, e aentrada no segmento de ilumina-

ção arquitetural, no qual a Martin jáatua em diversos países, mas noBrasil ainda não. A linha de produ-tos está sendo estudada com técni-cos de aplicação da Martin no Brasile no exterior para definirmos umportfólio específico para ilumina-ção de fachadas e ambientes inter-nos de varejos, boates, shoppingcenters, igrejas e até mesmo de mo-numentos e prédios públicos.

Fachada fábrica de Manaus

Fachada da fábrica de Santa Rita

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Existem planos de investimento/aportede capital, de quanto seria?A empresa recém finalizou a construçãode uma fábrica em Manaus para atendero mercado eletrônico automotivo. Fo-ram investidos mais de 100 milhões dereais numa operação de tecnologia deponta para atender este mercado.

Para o mercado de iluminação, quaisseriam as novidades?Além da entrada no segmento arqui-tetural citado anteriormente que exigirá oacréscimo de uma série de novos produtosno portfólio da Martin no Brasil, lançamosrecentemente quatro novos moving headsde alta tecnologia que estão tendo uma óti-ma aceitação de mercado: Mac QuantumWash, MAC Viper Profile, Mac ViperWash DX e MAC Viper AirFX.

Qual a importância do mercado brasileiropara a empresa e para a América Latina?O mercado brasileiro foi e continua sen-do vital para o desenvolvimento dos ne-gócios da empresa na América do Sul. OBrasil é um país emergente, que consomemuito áudio/luz, e a forte presença daHarman no país vai garantir que os ne-gócios se desenvolvam a medida que es-tes mercados cresçam e se fortaleçam.

Qual a posição do mercado brasileiropara a Harman no ranking mundial?

A Harman possui como muito bem defi-nida a estratégia de atuação nos paísesdo BRIC (Brasil, Rússia, India e China),e vêm atuando desta forma desde a aqui-sição da Selenium em 2010. A empresacontinuará a investir forte para desen-volver seus negócios no Brasil.

A atual situação econômica do paíschegou a interferir nos planos da em-presa? Como? Se não, por quê?Não. A empresa reconhece as dificulda-des momentâneas do país, mas tem umavisão de longo prazo para seus negóciosno Brasil. A empresa acredita na solidezdas instituições, na força do mercado lo-cal e principalmente na habilidade dosseus gestores em desenvolver planos paraenfrentar as dificuldades de mercado.

O mercado brasileiro tanto no setor deáudio quanto no de iluminação se en-contra bem mais desenvolvido compa-rado a 15 anos, por exemplo. No setorde iluminação ainda existem diferenci-as nos produtos oferecidos aos profissi-onais daqui e os do exterior? Por queexiste essa diferença?No caso da Martin, não há diferença. Osprodutos da Martin disponíveis no Brasilsão exatamente os mesmos que estão dis-poníveis em qualquer outro país do Mun-do. Todos são desenvolvidos pela Enge-nharia da Martin e fabricados nos forne-

Equipamentos de iluminação Harman no Festival Universo Alegria

Cré

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A empresareconhece asdificuldades

momentâneas dopaís, mas tem uma

visão de longoprazo para seus

negócios no Brasil.A empresa acredita

na solidez dasinstituições, na

força do mercadolocal e

principalmente nahabilidade dos seus

gestores emdesenvolver planos

para enfrentar asdificuldades de

mercado

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cedores homologados pela Harman,seguindo rigorosos padrões de quali-dade, desempenho e durabilidade.

É certo que mercado de profissio-nais de iluminação se encontramais profissional. A Harmanvem investindo em treinamentos ecapacitação, por exemplo? Deque forma isso vem sendo feito?Sim, temos investido. Contamoscom uma equipe de PromotoresTécnicos especializados nas nossasdiferentes linhas de produtos, osquais multiplicam o conhecimen-to técnico sobre nossos equipa-mentos Brasil afora. As entregasdos equipamentos mais complexose de maior tecnologia, por exem-plo, são acompanhadas de uma vi-sita técnica, na qual o Promotor daHarman apresenta o produto paraa equipe do cliente e faz treina-mentos teóricos e práticos, para

que os profissionais da empresaque está adquirindo os equipa-mentos saibam operá-los com se-gurança nos mais diversos eventos.Além disso, investimos em treina-mentos para lojistas e tambémtreinamentos regionais, nos quaisreunimos os técnicos de ilumina-ção ou áudio de uma determinadalocalidade com o objetivo de ins-trui-los à respeito das melhorespráticas na operação dos produtosda Harman. Este é um ponto im-portante e que deveremos intensi-ficar nos próximos meses.

Como parte da sua expansão noBrasil, a Martin está estruturan-do a entrada no mercado de ilu-minação arquitetural, com umalinha especifica de produtos. Jáexiste algum produto desenvolvi-do e qual seria ele? E qual a ex-pectativa da empresa para esse

mercado de iluminação arqui-tetural no Brasil?Os produtos já existem, e fazem par-te do portfólio global da Martin.Estamos em fase de estudo para de-finição do portfólio mais adequadopara as necessidades do mercadoarquitetural do Brasil, e isto estáacontecendo de forma integradaentre a equipe da Martin no Brasile no exterior. A nossa expectativapara esse mercado é grande, poisidentificamos ótimas oportunida-des no mercado para fazer a siner-gia entre os projetos de áudio,vídeo, automação e iluminaçãopara varejos, igrejas, shoppingcenters, estações de transporte eetc., uma vez que nosso portfólioconta com soluções para atendertodas estas demandas, e a Harmané a única fornecedora do Brasil ca-paz de entregar este pacote de solu-ções integradas.

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REPO

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62 á falamos algumas vezes sobre organi-

zação de projetos, desde seu início. Ouseja, colocar os nomes corretos nas trilhas,grupos, auxiliares, utilizar o campo de ano-tações com dados que sejam relevantes(principalmente se você for ouvir o projetodepois de um longo tempo). Quando vocêprecisar abrir um projeto antigo e, princi-

J

XLOGIC PRODICAS PARA APROVEITAR SUAS

IDEIAS ANTIGAS E TORNÁ-LAS NOVAS

FINALIZANDO PROJETOS INACABADOSFINALIZANDO PROJETOS INACABADOS

Este mês li umamatéria sobre

aqueles projetos queficam inacabados

em nossa base.Alguns nunca vão

ser finalizadosmesmo, outros já se

encontram tãoavançados que

pode valer a penaterminar. Há vários

níveis decomplementação

que podem sernecessárias para

finalizar umprojeto, mas,

pensando de formaprática, a ideia já

está lá e se for boa,melhor ainda. O

Logic Pro X possuialguns recursos que

podem ajudarnaquelas situações

que faltampequenos ajustes ou

retoques paraliberar um

material.

Vera Medina é produtora, cantora,

compositora e professora de canto e

produção de áudio

palmente, se ele estiver inacabado, a orga-nização será fundamental.Portanto, a primeira dica ao revisitar umprojeto é verificar se ele está organizado efamiliarizar-se com a estrutura nova-mente. Caso não esteja organizado, é poraí que se começa. Identificação de tonali-dade, bpm, instrumentos utilizados, tri-

Figura 1

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63

lhas que são de áudio e MIDI. Agorapodemos começar a brincar. Algu-mas dicas são úteis nestes casos definalização de projetos antigos ouno próprio momento de composi-ção. Então, vamos lá!Se você tiver trilhas de pads oustrings em MIDI, pianos e algunsinstrumentos solo que necessitemde um acabamento ou “peso” final,temos algumas opções. A utilizaçãode Track Stacks permite criar sonsem camadas e gravar esta composi-ção. Agora, se você produz algunspoucos estilos ou gêneros musicais ouso de Track Stacks é muito eficien-te. Você pode usar as combinaçõesexistentes, fazer ajustes nesta e gravarcom outra identificação ou criarTrack Stacks específicos. Aí bastaabrir uma trilha com aquele TrackStack com o som desejado e duplicar aregião ou regiões da trilha existente.Ainda há a opção de utilizar as Track

Stacks existentes e fazer as alteraçõesnecessárias para o seu projeto.Se houver alteração nos parâmetrosde região (Region Parameters),lembre-se de copiar a região MIDIpara cada trilha que compõe a TrackStack, pois a configuração padrãodos parâmetros é MIDI Thru. Destaforma, qualquer alteração é aplica-da a todas as trilhas da Track Stack.Trabalhar com Track Stacks agilizamuito o trabalho, portanto, tentese acostumar, pois com o tempoverá a eficiência.

Para gravar qualquer novo patch deuma Track Stack basta clicar nolado direito inferior na Library, darSave e uma janela aparecerá para de-finir onde vai ser gravado o patch.Lembrando que um Track Stack deduas subtracks para ser gravadocomo patch deve ser construídocomo Summing Stack. (Track >Create New Track Stack > Sum-ming Stack ou atalho Shift + Com-mand + D). (Figura 1)Na figura 2 é possível ver que foicriado um novo patch chamado

Figura 2

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Rhodes Lounge, formadopor duas trilhas de pianoRhodes. Ainda o patchfica salvo na Library deUser Patches. Esse patchestá sendo utilizado nestamúsica e agora quando eufor produzir algo no mes-mo estilo, posso utilizá-lopara agilizar o trabalho(Figura 2).Nas trilhas que compõemum Track Stack é possívelalterar parâmetros de re-gião (Figura 3) para afetartodas as trilhas compo-nentes, uma vez que a Re-gião fica no modo MIDIThru ou fazer alteraçõesdestes parâmetros em ca-da uma das trilhas. Dupli-car uma região e transporuma das trilhas com o pa-râmetro Transpose utili-zando alguns intervalosmusicais, principalmentea oitava, pode dar umpreenchimento em algu-mas situações. Eu, parti-cularmente, uso essa técnica com pads,synths e alguns tipos de pianos elétricos(é lógico que no caso destes últimos es-tou buscando um som específico, geral-mente, uma timbragem que não existe).A utilização de delay (configurações +/- 1/4, 1/8 ou 1/16) em algumas partes es-

pecíficas da música, taiscomo em momentos deparada ou esvaziamentopode ser bem interessan-te. Ainda temos váriosparâmetros disponíveis,como Quantize, Dyna-mics, conforme a Figura3. Uma outra finalizaçãobastante frequente tem aver com a estrutura damúsica. Como falamosanteriormente, a organi-zação é a chave do negó-cio. Se seu projeto nãoestá organizado, é umaboa hora de fazer isto.Comece por dar nomescorretos às trilhas, apa-gar os arquivos não utili-zados, organizar as seçõesda música e organizar ca-nais auxiliares ou buses.Na figura 4, você podenotar que meu projeto fi-cou esquecido no temposem praticamente ne-nhuma organização.Para não perder muito a

noção do que está fazendo, sugiro criaruma nova versão utilizando Alternative(menu File>Alternatives>New Al-ternative) e nomeie como for melhorpara sua identificação. E aí começa o tra-balho braçal. Primeiro, identifique o ins-trumento que está em cada trilha. Aper-

Figura 3

Figura 4

Nas trilhas quecompõem umTrack Stack é

possível alterarparâmetros de

região (Figura 3)para afetar

todas as trilhascomponentes,

uma vez que aRegião fica no

modo MIDIThru ou fazer

alteraçõesdestes

parâmetros emcada uma das

trilhas

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te o atalho letra F para ver os Brow-sers e escolha Project. Vá no menuEdit e escolha Select Unused (atalho

Shift + U). Na figura 5 você vê queeste comando identifica quais as tri-lhas não utilizadas, marcando-as. Váno menu Edit e escolha Delete. O re-

sultado aparece na figura 6. No meuprojeto existiam várias trilhas emMute, ou seja, provavelmente não

eram mais importantes ou eram refe-rências. Como temos a versão anteri-or (Alternative), simplesmente de-letei estas trilhas para poder focar no

Figura 5 Figura 6

Figura 7

Figura 8

“Uma outra finalização bastante

frequente tem a ver com a estrutura da

música. Como falamos anteriormente, a

organização é a chave do negócio.“

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que realmente é importante neste pro-jeto. O resultado é a figura 7.A seguir, como meu projeto ainda tembastante coisa para fazer para finalizá-lo,o que só consegui identificar após fazer ospassos anteriores, resolvi organizar aspartes existentes em Intro, Parte A,Transition, Chorus, Parte B e Ending.Assim consigo ver qual estrutura o pro-jeto já possui. Veja o projeto na Figura 8.Para criar Marker utilize (Option + ‘) epara renomear os Markers utilize (Shift+ ‘), sempre posicionando o cursor nolocal onde se deseja criar o Marker ouabrindo Global Tracks, adicionar novosMarkers utilizando o símbolo +.Clicando duas vezes nas partes defini-das é possível renomear os Markers.Depois, com o comando Option + C,visualizando a paleta de cores é possívelcolorir cada região dos Markers paramelhor identificação. Caso percebaque, copiando algumas partes mais ve-zes ou realocando-as, o projeto começaa fazer mais sentido, vá movendo as par-tes da estrutura. Tente também fazer pe-quenas alterações nas partes existentespara criar a melhor dinâmica possível.Veja a Figura 8 para o resultado final.Na barra de ferramentas (Toolbar) doLogic Pro X encontramos na configura-ção inicial várias ferramentas muitoúteis para agilizar algumas ações. Para

Para saber online

[email protected]

www.veramedina.com.br

visualizá-la, vá no menu View > ShowToolbar ou clique o atalho Ctrl + Op-tion + Command + letra T. Agoramarque uma região que você gostaria decopiar, veja figura 9. Clique em RepeatSection na barra de ferramentas e vejaque a região se duplica logo em seguidaàquela escolha. Veja figura 10 para o re-sultado final. Ao repetir desta forma,você pode retirar alguns elementos dacópia e acrescentar outros. Assim, teráresultados que criam uma variação deforma rápida. Também é eficiente paraquando há necessidade de estender otempo da música, gerando cópias de re-giões maiores.Espero que estas dicas sejam úteis paraque você revisite os seus projetos antigosinacabados. Até a próxima edição.

Figura 9

Figura 10

Para criarMarker utilize(Option + ‘) e

para renomear osMarkers utilize

(Shift + ‘),sempre

posicionando ocursor no localonde se deseja

criar o Markerou abrindo

Global Tracks,adicionar novos

Markersutilizando o

símbolo +.

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“TRACKS DE APOIO”

a verdade, tracks de apoio, backingtracks ou playback vêm circulando

pelo nosso meio há um bom tempo. Come-çou ainda na década de 40 com o compositorfrancês Pierre Henri Marie Schaeffer, queusou oficialmente pela primeira vez Loopsde fita magnética em suas performances demúsica contemporânea.Ok. Concordo que aquilo não era bemum playback. Mas de alguma forma já eraum “Track de Apoio”, e tudo começou alie muitos o seguiram: Halim El-Dabh,

ABLETON LIVEABLETON LIVE

Steve Reich, Terry Riley e KarlheinzStockhausen, de diversas formas.Mesmo bandas de rock como The Who ePink Floyd fizeram suas experiências,mas a tecnologia da época não era muitoamigável. Hoje, na “idade do contro-ladorismo”, poucas são as bandas quenão usam um “plaibéquezinho” de umaforma ou de outra. Mas não estamos aquipara julgar éticas ou tendências (outrosque julguem) e, sim, como é feito e comodá para fazer no Ableton Live. Na verda-

Lika Meinberg é produtor, orquestrador, arranjador, compositor,

sound designer, pianista/tecladista. Estudou direção de

Orquestra, música para cinema e sound design na Berklee

College of Music em Boston.

N

BACKING TRACKS

Comentando sobreo assunto “Tracks

de Apoio” com umaluno, esse

questionou:- Mas isso é“Playback”

mestre!!!- De fato, concordo.(Tive que admitir).

Loading tracks

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de, existem mais de uma maneira de fazer isso no Live, e voumostrar com eu faço (e produzo para terceiros).Primeiro você deve importar o material sonoro (loops,tracks, Fxs, etc) no Ableton Live. Abra o Live, Browser/Places/Samples (no meu caso, como mostra a Imagem a se-guir), ou você pode “Add folder”, especificamente ondeseus áudios ou loops estão!Selecione seus áudios com a tecla shift (ou um a um, se estive-rem em diretórios diferentes) e arraste para a janela “Arrange-ment View” (tecla Tab para mudar de janela, ou Ctrl(Comm)+Shift+W) para lançar a segunda janela, novidadedo Live 9.1). Arraste os áudios, como indica a imagem abaixo,para serem preparados para o processo de corte ou edição. Essematerial de áudio importado aqui é parte de um projeto

Drag

Splitting Tracks

Selete Tracls

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“Multi –Track” com a banda toda tocando(ressuscitado ainda dos meus tempos deBerklee), portanto, são tracks inteiras edeverão ser preparadas e cortadas (Split-ted) por partes (partes da música mesmo)e reimportadas no “Session View”.Importante: Nesse caso, como o áudiofoi gravado com metrônomo - 116.83BPM, tudo já estava em Sync. Então, eudesabilitei o “WARP” para áudios lon-gos (Auto-Warp long Sample) nos pre-ferences (Ctrl + no PC e Comm, noMac) do Ableton Live. Isso para evitarque o programa tente ajustar o Tempodo samples ao Tempo “defaut” do pro-grama (120 BPM).Aí, sim, (após importar meu áudio) eumudei o Tempo (BPM) do programa para116.83 BPM (barra de tarefas à esqueda,do lado do Tap), evitando assim uma

reanálise dos samples pelo Live. Em ou-tra circunstância talvez você precise“Re-Warping” seu material sonoro pararealinhar o sincronismo das partes!A medida que você estiver satisfeito como seu arranjo, eu sugiro que você “Con-solidate” (Ctrl (Comm) J) suas pistas(tracks), principalmente se tiverem par-tes soltas ou recortadas, a fim de evitarproblemas de sincronismo mais tarde.Agora você está pronto para o delicadotrabalho de Cortar as partes (Split –Ctrl E no PC ou Comm E no Mac).Repare que o cursor com pequeno triângu-lo cor de laranja fica piscando (Flashing)como mostra a seta amarela (acima). Aí é olocal exato do corte (você pode dar umZomm se precisar).A medida que você vai cortando suas par-tes (consolidadas) então “capture e adi-

A medida quevocê estiver

satisfeito com o seuarranjo, eu sugiro

que você“Consolidate” (Ctrl

(Comm) J) suaspistas (tracks),

principalmente setiverem partes

soltas ourecortadas, a fim

de evitar problemasde sincronismo

mais tarde.

Insert Scene

Mais cortes

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NOTA

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cione a cena” (Capture and Insert Scene

- Ctrl (Comm no Mac)+Shift+I) ex-portando de volta para o “SessionView” que será a nossa interface decontrole (tecla Tab para alternar entreArrangement View e Session View).Aí está uma representação vertical dasTracks recortadas e exportadas do“Arrangement View”. Agora estamos emLaunch Mode, cada um desses “LaunchClips” podem ser mapeados individual-mente para serem disparados via MidiCC por um (ou muitos) controlador(es)Midi ou comandados pelo Master Track(em laranja à direita) acionados pelo te-clado do computador.

A medida que vamos preparando ecortando mais partes do nosso proje-to, epetiremos o processo de exportarpara o “Session View”. Esse processo éo mais laborioso, mas tudo fica muitobem organizado e esse é o espírito dacoisa. Nada deve sair errado “OnStage”! Você pode até “Jam” com esse“Backing Tracks Process”, mas enten-do que não é esse o caso.Ao passo que novas cenas são captu-radas você pode mudar nome, cores epersonalizar sua cena para facilitar avisualização em performance.

MASTER TRACK

No Master Track você também pode darnomes às partes e ainda fazer mudançasde andamento que o Ableton Live vaientender. Basta escrever o andamento edepois “BPM”. Exemplo: 999.99 BPM.Repare que o triângulo do Clip está la-ranja indicando que está programado.Nesse estágio basta selecionar um Clipno Master Track e apertar Enter que eletocará no tamanho do áudio recortado(esses não estão em Loop!). Mas a bele-za da coisa está adiante.

New Scenes

Master Track

Launch Config

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Selecione, clicando com o mouse, o pri-meiro Clip do Master Track e aperte Ctrl+ Alt + L no PC (Opt + Comm +L noMac) para abrir “Detail View”.Agora podemos editar e configurar asprogramações (nessa área destacada peloretângulo verde e seta amarela) de cadaclip do Master Track. Com isso, podemosprogramar os Clips para tocarem sucessi-vamente ou repetirem. E mais: basta darum Play no Master Track para a perfor-mance acontecer (aprofundamento nesseassunto está em matéria detalhada quesaiu com nome de Launching and Mapping

1 & 2 - Backstage 230. Recomendo!).Indo além (me permitam), eu diria que omembro da banda indicado para lançarou controlar os Backing Tracks poderiao ser baterista ou o Dj (muitas bandatem um incorporado nesses dias). Paraisso, é melhor que eles tenham umClick de referência (metrônomo).

Basta configurar um canal de áudio peloCue Out (seta amarela) com volume in-dependente (circulo azul). Para acionaro metrônomo, selecione esse ícone emdestaque por esse retângulo verde, emcima, ao centro. Em Preferences, certi-fique-se de que a sua interface de áudiocomporta mais de um par de estéreospara poder configurar uma saída indivi-dual com o Click (1/2,3/4, etc).Uma Banda ou um Dj profissional nosdias de hoje não sobreviveria à concor-rência sem uma programação persona-lizada para um sistema automatizadode iluminação e ou projeção de ima-gens. Nesse aspecto, você pode ter umcanal MIDI mandando MIDI Data parauma interface USB/MIDI – DMX (Di-gital MultipleX - Protocol) ligada di-retamente a uma mesa de iluminaçãocom DMX Protocol. E ainda, outroMidi Track mandando Data para umoutro laptop rodando programas devideo como Arkaos Grand VDj ouResolume Arena / Avenue, com outputHDMI para um Projetor ou LED Dis-play (a.k.a: Telão).Mas a cereja do bolo é, sem duvida, o quediferencia o Ableton Live de todos osoutros Daws (alguns, muito capazes defazer muito disso tudo): a capacidade quea interface do “Live” tem de ser total-mente “Mapeavel” (programável). Vocêpode usar o teclado do seu laptop, tablet,smartphone ou qualquer “device” comMIDI e você vai sair bem na foto!

Basta configurarum canal

de áudio pelo CueOut (seta amarela)

com volumeindependente

(circulo azul). Paraacionar o

metrônomo,selecione esse ícone

em destaquepor esse

retângulo verde,em cima, ao

centro.

Click

Video-Lite

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Ao Mapear (Mapping) o AbletonLive você poderá controlar viaMIDI (Ctrl (Comm) + M) pratica-mente qualquer função (botão,slides, on/off, etc) do software. Issosignifica usar seus “devices” MIDI(incluindo os mais antigos tam-

bém), para disparar, parar, mudar,acionar volume, pan, efeito, etc...Se você, por uma infelicidade deoutro planeta, não tiver nenhum“devices” MIDI, ainda assim pode-rá mapear as teclas do seu laptop(Ctrl (Comm) + K) e controlar

Para saber online

Facebook - Lika Meinberg

www.myspace.com/lmeinberg

seus Backing Tracks e mandar Datavia USB para outros hardwares,mesas e afins.Acho que nesse artigo dá para teruma ideia sobre o meu processo.Mesmo assim sugiro que pesquisemsobre matérias anteriores, muitasdas quais tem tutoriais específicos edetalhados sobre alguns assuntosmencionados nessa matéria.Boa sorte a todos!

Mapped

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CADERNO ILUMINAÇÃOVI

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ROBE BMFL BLADEwww.robe.cz

Esse novo equipamento da Robe conta com quatro lâminas rápidas doobturador, e movimento preciso. O BMFL possui ângulo individualque fica posicionado dentro de um quadro – permitindo que gire ematé 90 graus.Produzindo uma nova série de efeitos que se movem rapidamentena atmosfera através de seqüências com forma e movimento pré-programados de lâminas, as imagens dos gobos podem ser cortadasou moldadas em uma forma regular, triangular ou trapezoidal. Cadapar de lâminas opostas pode fechar para um completo blackout.Dois gobos – com rotação com seis ranhuras e mais um outro com 8gobos estáticos podem ser combinadas com a roda de animação paracriar numerosos efeitos dinâmicos projetados. Além disso, o BMFLpossui recursos que incluem: escurecimento suave linear, cores paramistura de alta definição, feixe de largura de saída superior a 250 millux a 5 metros – e a tecnologia Robe EMS™ (Electronic MotionStabiliser), possibilitando ao BMFL mais precisão do que qualqueroutro dispositivo de sua classe. Tudo isso em um corpo compacto, pe-sando apenas 37,9 quilos.

ED SPOT 10X10W RGBWwww.star.ind.br

A Star Lighting Division apresenta o novo LED Spot 10x10W RGBW,um Spot LED de 10 LED’s de 10W de potência, trabalhando de formamulticores RGB, mais a cor White (branco), além de operar como umColor-Strobe, podendo ser operado em 3, 4, 5, 6 ou 11 canais DMX. Oseu ângulo de abertura é de 8 graus “equivalente ao Foco 1” e contacom a proteção IP66 (Outdoor). O LED Spot 10x10W RGBW é umequipamento bivolt com o consumo de 140W e seu peso de 6,7 Kg.

FLUIDOS PARA EFEITOS ESPECIAISwww.usaprofissional.com

Fiel ao seu nome, os fluidos da linha Profissional USA Liquids tornam qual-quer produção mais próxima do êxtase visual. É a solução que vai fazer suaprodução se destacar. Projetados para todos os tipos e configurações de má-quinas, os fluídos serão capazes de projetar os mais incríveis e dinâmicosefeitos, proporcionando o mais alto impacto visual na produção dos feixesde luz e com o mais alto e brilhante contraste de cores. São indicados parauso em Iluminação Profissional, Show, Eventos de grande porte, instalaçõespermanentes em teatros, hotéis, cruzeiros, clubes, boates, danceterias, pro-duções artísticas de cinema e TV e amplamente utilizados em todas as áreasdo mercado de entretenimento. Os produtos são importados e distribuídospela USA PROFISSIONAL DO BRASIL - Tecnologias para Shows.

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ILUM

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CADERNO ILUMINAÇÃO

DESIGNLIGHTINGDESIGN

e o Design pode ser definido como aorganização das partes de um todo de

maneira tal que esses componentes pro-piciem o resultado esperado e planejado -no entendimento de Helena Katz, pro-fessora e crítica de dança, como publica-do em uma obra referência para o estudoe compreensão desse termo -, confere-seao resultado de um projeto a justaposiçãoe combinação de ações, recursos, equipa-mentos, ajustes e outros elementos quese inserem na produção de um evento.

S E para um mesmo evento, repetido emultiplicado por diversas vezes, em di-versos lugares, para públicos distintos evariados, os resultados podem – e até demaneira mais convicta – e serão total-mente diferentes. E ainda, nesse contex-to, podem ser considerados as mesmaspartes, os mesmos componentes, os mes-mos processos, as mesmas configurações.Assim, quando o palco se ilumina, sejapara um espetáculo teatral ou para umaapresentação musical, a relação entre a

CÊNICACÊNICAILUMINAÇÃOILUMINAÇÃO

-------------------------------------------------------------------- PARTE 2 ----------

L I Ç Õ E S & D E S I G N

Cezar Galhart é técnico em eletrônica, produtor de even-

tos, baixista e professor dos Cursos de Eventos, Design

de Interiores e Design Gráfico do Unicuritiba. Pesquisa-

dor em Iluminação Cênica, atualmente cursa Pós-Gra-

duação em Iluminação e Design de Interiores no IPOG.

Um projeto deiluminação cênica

é, antes de maisnada, um projeto.

Elaborado por meiode documentos e

arquivoseletrônicos,

desenvolvido com oapoio e suporte de

técnicas, métodos eexperimentações,

realizado poralguns ou dezenas emesmo centenas de

profissionais,resume-se, além de

estratégias eprocessos de

planejamento, econsolida-se, com

muita organização.Nesta conversa, este

termo –organização – será

abordado comooutro requisito

fundamental paraa busca de melhores

resultados – emdecorrência de

lições plenas deêxito – ou napercepção do

Design.

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impressão inicial que a iluminação cê-nica proporciona como resultado téc-nico e planejado e a reação dos públi-cos pode, eventualmente, ser distintae improvável para situações ou condi-ções exatamente iguais. Um mesmopúblico pode se surpreender e se emo-cionar, e para outro, nenhuma reaçãopode ser percebida – isso tudo parauma mesma proposta, um mesmo con-junto de cenas, uma mesma combina-ção de instrumentos e filtros.Mas, antes de qualquer reação con-clusiva, Lighting Design é também arte,passiva de múltiplos resultados, im-previsíveis reações, e até mesmo nasmais intencionais propostas, os cál-culos de probabilidade podem ofere-cer resultados inusitados.Voltando à questão de organização,alguns elementos se destacam e inter-ferem consideravelmente nos proje-tos de iluminação cênica. Quandoidentificados para eventos seriados esequenciais – tais como ocorre nasturnês – podem ser substituídos ealterados. Para os acontecimentosocasionais, a forma de organizaçãodeverá ser mais precisa e rigorosa.Eventos únicos são também opor-tunidades singulares e naturalmen-te incomparáveis. Nos projetos ela-

borados para um espetáculo ou apre-sentação isolada, para um único grupoteatral, artista ou banda, o resulta-do, caso registrado em imagens ouvídeo, mostrará a proposta na suaessência original. Os ajustes e alte-rações serão apenas produzidos nosensaios ou simulações na etapa pré-evento, e nas análises de riscos, to-dos os impactos serão elevados àqualificação máxima, ou seja, todasas possíveis falhas poderão ser per-ceptíveis, sem uma segunda chanceou posterior condição de melhoriaou eventual alteração.Nesta condição, e sem a organização,imprevistos serão somados e até mes-mo multiplicados aos possíveis im-provisos. Um projeto elaborado semconsequentes testes e simulações naetapa de desenvolvimento e execuçãoterá, além dos impactos dimensio-nados pela simples análise das condi-ções de trabalho e execução, elevadosparâmetros de probabilidade para si-tuações e resultados negativamenteesperados. E, muitas vezes, mesmocom a correta preparação, possíveisincidentes podem ocorrer, quandonem todos os recursos são estimadosna organização de um evento – comoeventuais blecautes.

Figura 1: Banda inglesa Madness se apresenta no palco principal do Exit Festival (na cidade de Novi Sad,Sérvia, em 2009).

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CADERNO ILUMINAÇÃO

No campo da sonorização, a passagemde som se configura em condição essen-cial para a identificação dos parâmetrosde volume, equalização, captação dos si-nais sonoros e outros para a mixagemfinal – para o palco e para o público. Nailuminação, apenas se alteram os ter-mos e grandezas físicas. Tanto nas fre-quências musicais ou luminosas, altera-ções e correções poderão ocorrer naexecução final – “ao vivo” – comomicrofonias ou ofuscamento – masmesmo nessas condições muitas dasmodificações foram previamente iden-tificadas e corretamente estabelecidas.Sendo o Lighting Design um processoque envolve partes distintas, a ges-tão da qualidade será um dos proces-sos que se desenvolverá para as tur-nês ou apresentações seriadas. Paraessas situações, cada evento serve deparâmetro e avaliação para o poste-rior, e adaptações poderão fazer par-te do projeto or ig inal com maisconstância. Não que isso seja depre-ciativo e negativo; ao contrário,para um mesmo espetáculo realizadoem uma mesma cidade para um mes-mo perfil de público, eventuais mu-danças podem, inclusive, ofereceralternativas interessantes e atraen-tes para os públicos reincidentes.

Também, essas mudanças podem aindase consolidar em requisitos, alinhadosàs alterações de horários, às mudançasna programação preliminar, aos estí-mulos visuais anteriormente percebi-dos ou preparatórios àqueles que ocor-rerão na sequência.Se no planejamento essa organizaçãonão considerar as diversas hipótesesque um mesmo problema pode incorrer,as falhas ocorrerão em efeito cascata –ou seja, uma falha desencadear outra e,assim, sequencialmente – ou como mui-tos consideram com a execução das“Leis de Murphy”.

Como impedir ou evitar isso? De ma-neira prática, fazendo com que todas aspartes envolvidas sejam estimadas eidentificadas com a devida importân-cia, prioridade e evidência. Algumaslistas podem demonstrar esses elemen-tos e suas relações, tais como:• Mapeamento do local do evento, comas dimensões reais, acessos, equipamen-tos e recursos de apoio, locais de depósi-to ou mesmo acomodação dos cases eárea de descanso e preparação das equi-pes de trabalho.• Lista completa dos equipamentos ori-ginalmente constantes do projeto e pos-síveis similares ou substitutivos;

Figura 2: Blecaute com duração de mais de 30 minutos durante a realização dos últimos dois quartos da partidadecisiva do Super Bowl XLVII (2013).

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No campo dasonorização, a

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sinais sonoros eoutros para a

mixagem final –para o palco e para

o público. Nailuminação,

apenas se alteramos termos e

grandezas físicas.

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CADERNO ILUMINAÇÃO

• Lista de fornecedores existentesno local do evento, com os endere-ços e contatos atualizados, para ummínimo de três empresas/profissi-onais para cada área pertencenteao projeto – de serviços de alimen-tação até lojas de lâmpadas e mes-mo peças específicas.• Configuração do itinerário econdições das estradas e dos aces-sos, com a situação meteorológicamais atualizada.• Alinhamento dos métodos epráticas operacionais com as re-

gras e normas de segurança, exigi-das ou sugeridas, e de conhecimen-to de todos os envolvidos.• Vistoria completa em todos osdispositivos e equipamentos acada mudança de local ou nosdeslocamentos internos (quan-tas estórias de notebooks ou i-tens até mais valiosos esquecidosou perdidos por distrações oupreocupações com outros afaze-res ou mesmo na correria neces-sária para chegar em tempo a umterminal aeroportuário, rodoviá-

rio ou mesmo a um local de em-barque específico).Outros itens ainda poderiamser elencados, pois as vivências,as viagens, as experiências ofe-recem l ições das mais diver-sificadas e promissoras. As lis-tas muitas vezes se multipl i-cam, e mesmo todas as vivên-cias e experiências podem ofe-recer comodismo e acomodaçãopelas repetições, e isso pode seconsolidar em perigosas arma-dilhas para o esquecimento ouexcesso de confiança.Talvez uma das mais importan-tes lições ensina que na ilumi-nação – e no Design – nunca seproduz um resultado individual-mente. Com isso, todos têm asua importância e em uma organi-zação mais ampla e complexa, ounas mais modestas e também signi-ficativas realizações, todas as partesmerecem reconhecimento e consi-deração, e a mesma intensidade lu-minosa para que todos brilhemigualmente. Abraços e até a próxi-ma conversa!!!

Figuras 3-4: Metallica no Lollapalooza (Chicago, EUA, em agosto de 2015). Projeto ajustado de acordo com as intervenções da iluminação natural.

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Figura 5: Colapso na estrutura do show do Radiohead que seria realizado no Downsview Park emToronto (Canadá), em 2012.

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Para saber mais

[email protected]

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razão de se sacrificar a dinâmica e afidelidade em nome do volume é

porque, em uma impressão inicial, o quetoca mais alto sempre parece soar me-lhor a uma primeira comparação comum material com menos volume. E emuma era de pouca paciência, pouca re-flexão, pouca apreciação, muita pressa emuita competição, a busca por volumeestá longe do fim.Independente de discussões teóricas so-bre a degradação do áudio, na realidadenão podemos simplesmente adotar umapostura purista e simplesmente mas-terizar em baixo volume para manter aintegridade do áudio, porque fatalmenteem algum ponto alguém dirá: esta masterestá magrinha, sem pressão... E seu clien-te não gostará nem um pouco de ouvirisso. Na verdade ele também não gostaráde ouvir seu disco e constatar que ele estábaixo em comparação com outros.Isso nos obriga a trabalhar com volumesaltos de masterização. Para mim, a partemais complicada da masterização é ogerenciamento dos graves. Os gravessão as frequências que mais movimen-tam energia e, por causa disso, serão elasque também acionarão mais os com-pressores, e por consequência serão

A mais comprimidas. Esta compressão ex-cessiva nos graves é que faz a músicaperder dinâmica e distorcer. Duranteanos eu usei um compressor multi-ban-da de modo que eu pudesse controlar acompressão separadamente de cada fai-xa e frequência – graves de 16Hz a 100Hz, médio-graves de 100 Hz a 1.000 Hz,média-altas de 1.000 Hz a 7.000 Hz e al-tas de 7.000 Hz a 22.000 Hz. É claro queestas faixas podem ser ajustadas nocrossover conforme o necessário.No entanto, sempre achei insuficiente ocompressor multi-banda. Talvez por in-competência minha. Achava a atuaçãodo multi-banda satisfatória em todas afaixas, menos na grave. Achava que agrave precisaria de um tipo de tratamen-to diferente para que pudesse ficar maissolta e não influenciasse tanto na com-pressão das outras faixas, pois mesmo umcompressor multi-banda tem uma regiãode convergência entre duas faixas de fre-qüência onde uma influencia na outra.Foi apenas analisando este problema queentendi porque alguns compressorestêm uma chave de corte nas frequênciasgraves. Essa chave diz ao compressorpara não “enxergar” as frequências abai-xo da frequência selecionada. Neste caso,

DE GRAVES

FILTRO NA

DE GRAVES

FILTRO NACOMPRESSÃO

Ricardo Mendes é produtor,

professor e autor de ‘Guitarra:

harmonia, técnica e improvisação’

A “loudness war”ainda parece estar

longe do fim. Éuma guerra que

começou naprimeira batalhacom a Aliança do

Exército do Volumecom a Distorção

vencendo a Aliançado Exército da

Dinâmica com aFidelidade. Depois

houve ummovimento em

sentido inverso,onde a dinâmica e

a fidelidaderecuperaram umpouco do terrenoperdido. O fato é

que esta guerra nãoterminou e não há

um vitoriosodefinido. Talvez ela

nunca termine enunca haja um

vencedor.

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os graves não acionarão ocompressor, mas uma vezque ele seja acionado poruma frequência mais alta,todo o material será com-primido, inclusive os gra-ves. Isso significa que osgraves não atuarão comoo trigger do compressor,fazendo assim com que ocompressor não com-prima os graves casonão seja necessário.

No compressor Dual-Vandergraph, da Shadow Hills, háuma chave seletora onde pode ser definida a zona de corteem 90 Hz, 150 Hz ou 250 Hz.No entanto, caso você não tenha um plug-in ou hard-ware que permita este filtro, é possível fazer de uma outramaneira: em vez de masterizar o material e apenas umcanal estéreo, podemos copiar o track da mixagem emdois canais estéreo, aplicando um high-pass filter (low-cut) no primeiro canal, e inversamente um low-passfilter (high-cut) no segundo canal. Desta forma, tería-mos dois tracks separados, onde o primeiro é responsávelpelas frequências média-graves, média-altas e altas, e o se-gundo canal sendo responsável pelas frequências graves.Lembre-se que o ponto de corte do low-pass filter do pri-meiro canal deve ser o mesmo ponto de corte do high-passfilter do segundo canal. Desta maneira estas faixas defrequência ficarão completamente independentes, permi-tindo um tratamento diferenciado entre as duas. Isso fazcom que o limiter aplicado ao final do processo trabalhe demaneira menos intensa, reduzindo assim efeitos colateraiscomo perda de dinâmica e distorção, comuns em mas-terizações feitas com volume muito alto.

Para saber mais

[email protected]

Figura 1

Figura 2

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istoricamente, o mercado brasilei-ro sempre reservou cases de suces-

so para propostas inovadoras que con-jugaram esses dois componentes. Amanufatura em terras chinesas é cerca-da de armadilhas e repleta de tesourosque vez por outra são descobertos eservem de referência quando se fala noquesito qualidade de manufatura, aca-bamento e desempenho.A Earth é a nova marca que surge noBrasil encabeçada pelos executivosNenrod Adiel e Eber Policate, dois dos

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Gustavo Victorino

[email protected]

Fotos: Divulgação

EARTHEARTHQ U A L I D A D E

COM PREÇO SURPREENDENTE

mais experientes e competentes profissi-onais do mercado. Para justificar a cre-dibilidade, a Earth lança o violão EFC50NS, tipo dreadnought, popularmenteconhecido no Brasil como violão folk.Projetado com um madeiramento deprimeira linha, o instrumento temtampo em spruce satin, lateral e fundoem sapele, braço em natowood e a escalae o cavalete em rosewood.São madeiras e acabamento clássico dealguns dos melhores violões do mundo eisso é refletido na sonoridade de quali-

Desenvolverum instrumento de

alto nível e agregara isso um preço

acessível ao músicobrasileiro é umaproposta ousada

que exigecompetência esensibilidade.

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dade superior e noconforto para tocaro EFC 50NS.O instrumento pa-rece “sentir” a di-nâmica da execuçãoe responde com u-ma sonoridade tãosurpreendentequanto a sua to-

cabilidade. Nasmedidas, o EFC50NS não fogeao padrão comum nut de 43

milímetros e consistên-cia de bojo com 122 milímetros.A pintura fosca em tom satin na-

tural combina com as tarraxascromadas, o que esteticamentedá um visual discreto e aindamais classudo ao instrumento. Naeletrificação o capricho não foi

menor. A captação Piezo Earth

Sensor remete a sonoridade eletri-ficada para um moderno Pré-Amp ativo com equalizador de 4bandas e equipado com afinador,inversor de fase, além dos contro-les de volume, graves, médios, a-gudos e o sempre necessário difu-sor de presença.Mesmo nascido para conquistarespaço em todos os segmentos, oviolão EFC 50NS da Earth provo-ca a sua maior surpresa mesmo éno preço final sugerido ao consu-midor. Um violão desse nível ofe-recido abaixo de US$ 200 ou a-proximadamente R$ 700 é produ-to raro e que inevitavelmente vaiconquistar mercado pela conjuga-ção dos dois fatores citados lá noinício desse texto. E o consumi-dor, profissional ou amador, cadavez mais agradece.

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SEMINÁRIOSEMINÁRIO

evento, totalmente gratuito, é vol-tado exclusivamente para profissio-

nais do setor, e, nesta edição de 2015, emvirtude da grande adesão, comparado aosanos anteriores, as vagas tiveram que serlimitadas a 160 participantes de outrosestados, tendo em vista que a capacidadedos hotéis ficaram esgotadas. Participa-ram desta edição, técnicos, instaladores,

[email protected]

Fotos: Divulgação

especialistas em venda técnica, represen-tantes de especializadas, projetistas edesigner de sistemas e estiveram repre-sentados 21 estados brasileiros, além deDistrito Federal.Neste ano, o evento iniciou com umaterça técnica de Apucarana-PR, reu-nindo técnicos e empresários em umamesa redonda, seguida da palestra sobre

O

TÉCNICO DA ONEALREÚNE PROFISSIONAIS

DE TODO O BRASIL

Nos dias 5, 6 e 7 deagosto, a cidade de

Apucarana (PR)recebeu mais de 200

profissionais deáudio,

representantes elojistas para o

terceiro semináriode design,

instalação ealinhamento de

sistemas de som.

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estrutura de ganho ministrada por Dio-go Poppi, que mixou o PA da bandaTerra Celta (Londrina-PR) na mais re-cente edição do Rock In Rio USA.No dia seguinte, o seminário come-çou com uma revisão de cálculos naparte da manhã na sala de treinamen-tos da Oneal e, após o almoço, os parti-cipantes tiveram oportunidade de vi-sitar o complexo industrial da empre-sa para conhecer os processos de in-dustrialização e verificar os constantesinvestimentos em novas tecnologiasque a empresa fez nos últimos anos, for-talecendo ainda mais a sua participação

no mercado. Fernando Gabriel, que égestor de projetos da Oneal e pales-trante do seminário, apresentou as téc-nicas de design, processamento, ques-tões práticas do dia a dia. Os temas

Fernando Gabriel palestrante do evento

Público participando através do wi-fi Demonstração do lançamento da Oneal

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abordados foram classificados e estruturados de formaque tanto participantes antigos como novos tivessem amesma base teórico-prática destas técnicas.Durante o seminário, Fernando enfatizou que a Onealtem uma visão otimista do mercado e que não quer en-trar na onda da crise que se estende pelo país. “A pos-tura que a empresa adotou perante o mercado foi de-senvolver novos produtos e manter eventos que per-

mitam que parceiros e clientes saiam na frente comsoluções eficazes, se destacando no segmento comprodutos de ótima qualidade e custos atrativos. A em-presa ainda oferece suporte a projetos dando garantiaestendida a projetos executados de acordo com as ori-entações do DPD da Oneal”, explicou.Durante o seminário foram usadas ferramentasatualizadas de simulação virtual do sistema EVOLINE, o NEW AMS260 e NEW AMS280 (AcousticModeling Software) desenvolvidos pelo Departa-mento de Projetos e Desenvolvimento da Oneal. Es-tes softwares foram elaborados de acordo com as ca-

“Fernando enfatizou que

a Oneal tem uma visão otimista

do mercado e que não quer

entrar na onda da crise (...)“

O tradicional almoço “Costela de Chão”

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racterísticas dos produtos da li-nha. O software é exclusivo da li-nha EVO LINE e não é compatí-vel com outros sistemas.

PROCESSAMENTOCORRETOUm outro tema muito debatido foio uso correto do processamento e

do dimensionamento e instalaçãocorreta do sistema de som comoparte fundamental no resultado eeficiência de um sistema. Pensandonisso, foram realizadas diversas prá-ticas sobre o assunto e o salão doClube 28 de Janeiro tornou-se umgrande auditório, com a distribui-ção de vários tipos e modelos de cai-xas montadas, que foram utilizadasconstantemente para demonstraras técnicas de processamento e ti-pos diferentes de aplicações, desta-cando as características específicasde cada produto, como por exem-plo, a utilização de mais de 4 tiposde caixas em um único projeto.O tema segurança, por ser um temacrítico no setor de áudio e ilumina-ção, também foi abordado duranteas palestras, dando destaque princi-palmente para o uso e entendimen-to correto das normas e regulamen-tação em instalações, certificaçãoNR10, NR35, e capacitação.Já o convidado Diogo Poppi fa-lou sobre a estrutura de ganho emixagem ao vivo. Poppi, quepossui experiência internacio-nal no assunto, falou da impor-tância de o profissional saber fa-zer a leitura correta dos sinais,bem como aplicação correta daequalização e compressão na mi-xagem, equilíbrio e saber a dife-rença entre pressão sonora equalidade sonora.O encerramento do encontro foicom shows das bandas Pó de Vinil;Nyl Lopes e Juke Padre Torke, que seapresentaram no Garagem Rock Bar.Para a noite de rock and roll forammontados três sistemas de som, Pal-co Alternativo, Palco Interno e PAexterno, além de serem utilizados osnovos amplificadores de guitarraOCG300, de contrabaixo OCB600,e os novos monitores da linha 25 daONEAL. O técnico de áudio SérgioPoppi (Serjão) acabou assumindo osom, demonstrando a qualidade dasbandas e do sistema.

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MOGAMIESCOBERTAS, PESQUISASE DESENVOLVIMENTO

A maior parte das técnicas utilizadaspela Mogami são resultado de um longo

processo de pesquisa e de descobrimen-tos, alcançados internamente a partir

de um trabalho diário ao longo de déca-das de dedicação do diretor de desen-

volvimento Koichi Hirabayashi.Todos os seus avançados métodos de

automação, seus projetos de software esuas instalações produtivas foram desen-

volvidos internamente, tornando a com-panhia tanto ambientalmente amigável e

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[email protected]

Fotos: Divulgação

sustentável quanto extremamente efici-ente no uso e aplicações de energia.

A isolação dos cabos Mogami é feitapor extrusão para evitar distorções ou

excentricidades e, dessa forma, assegu-rar que sua característica de capaci-

tância seja mantida. A maior parte dosprocessos de fabricação habituais é to-

talmente automatizada. A fábrica temseus equipamentos, ar-condicionado e

sua iluminação, automatizados separa-damente para assegurar que cada um

deles atinja o máximo em eficiência nouso da energia.

O CABO DOS PROFISSIONAIS

De um início humildeao patamar de um dosmaiores fabricantes de

cabos de altíssimaqualidade e

desempenho, aMogami fabrica cabos

com um nívelextraordinário de

atenção aos detalhes eeficiência, cujos

resultados são algunsdos cabos mais

confiáveis e de maiorvalor agregado

do mundo.

Page 95: Edição 250 - Setembro 2015

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O emprego de cobre livre de oxi-

gênio (OFC - Oxigen Free Co-oper), blindagens específicas e ca-

madas de PVC condutivas sãocomponentes usados comumente

empregados na fabricação dos ca-bos. Isso reduz a indução eletro-

magnética e eleva os níveis de de-sempenho dos cabos quanto à qua-

lidade na transmissão dos sinais,precisão e durabilidade que os dis-

tinguem fortemente em compara-ção a cabos de concorrentes.

Os produtos são testados rigorosa-mente antes de saírem da fábrica

para assegurar total controle de

sua qualidade e uma das caracterís-ticas dos cabos Mogami é a flexibi-

lidade. Para assegurar essa carac-terística, os cabos são ensaiados em

equipamentos de testes de flexibili-dade para garantir a durabilidade,

mesmo quando submetidos às apli-cações mais agressivas.

FLEXIBILIDADE EDURABILIDADE...dos cabos ao longo do tempo

De maneira resumida, pode-se di-zer que a durabilidade e o desem-

penho de alta qualidade de cabos aolongo do tempo são alcançados atra-

vés da combinação da seleção e em-prego de materiais da mais alta qua-

lidade associadas ao projeto das es-truturas e configurações que melhor

atendem às aplicações requeridas.Uma das características principais

dos cabos Mogami é sua flexibili-dade, que já tem o reconhecimento

de muitos profissionais da área deáudio. A diversidade dos cabos

Mogami, no entanto, se estendemuito além dos cabos profissionais

do segmento de áudio, e sua linhade produtos chega a cerca de três

mil e quinhentos tipos diferentesde cabos. A empresa tem essa capa-

cidade por sua infraestrutura, peladiversidade de suas máquinas das

linhas de produção, assim como adiversidade de processos desenvol-

vida e em prática atualmente.Além das aplicações mais comu-

mente associadas aos cabos daMOGAMI, como estúdios de gra-

vação, instalações de broadcast,estúdios de pós-produção, instala-

ções para shows ao vivo, cinemas eteatros, também existem outras

menos comumente conhecidascomo cabos para sistemas de mo-

nitoramento de terremotos, cabospara sensores de medição de velo-

cidade do fluxo sanguíneo – queforam produzidos pela primeira

vez pela Mogami. Outro exemplorelevante e importante é a utiliza-

ção de cabos para câmeras de mo-nitoramento para utilização em

tanques de Usinas Nucleares degeração de energia.

SUSTENTABILIDADE,LONGA DURABILIDADE...e ambientalmente amigável

Todos os materiais utilizados pelaMogami são aprovados pelas auto-

ridades ambientais e sua utilizaçãosempre considera os requisitos de

cada aplicação com o objetivo defornecer os melhores produtos

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com a melhor adequação e maior valor

agregado possíveis.A história da Mogami, seu desenvolvi-

mento, suas descobertas de técnicasinovadoras de fabricação e a pureza da

qualidade de seus produtos construiuuma reputação de cabos entre os profis-

sionais por meio de uma ampla linhade cabos para microfones, alto-falan-

tes, guitarras, coaxiais, vídeo, interfacedigitais, cabos medusa entre outros.

HISTÓRIAA Mogami Cable Company iniciousuas atividades fabris em uma pequena

oficina em Tóquio, no Japão, em 1957,quando Hirabayashi deu início a desen-

A Mogami e a Ezaki no Brasil

A Ezaki está no mercado há trinta e três anos,

localizada no bairro de Pinheiros, na capital

paulista. Desde o início de suas atividades

comerciais sempre buscou produtos que se

distinguissem pela qualidade e pela inova-

ção. Além disso, se especializou em soluções

de conectividade e nas áreas de áudio e

vídeo. Como distribuidor oficial da Mogami no

Brasil, a Ezaki dispõe de cerca de 40 tipos de

cabos diferentes da Mogami para pronta en-

trega, como de áudio digital, de guitarra, de

microfone, de alto-falante, áudio e vídeo e

patch cords. Com o objetivo de facilitar a con-

sulta dos produtos a Ezaki disponibiliza uma

série de informações técnicas dos produtos

Mogami no site www.mogami.com.br

volvimentos inovadores de equipa-

mentos para a fabricação de cabos. Afábrica foi mudada para a região mon-

tanhosa de Nagano em 1967 onde per-manece até hoje. Em 2002, a fábrica da

Mogami foi totalmente reconstruída e éonde prossegue com seus desenvolvi-

mentos tecnológicos, ensaios e posturapermanentemente inovadora.

A fábrica da Mogami hoje possui es-trutura, organização e capacitação que

a habilita a projetar a configuração decabo que melhor atende aos requisitos

dos clientes e cujos processos de fabri-cação resultam em cabos extrema-

mente eficientes praticamente semgeração de resíduos.

A Mogami CableCompany iniciou

suas atividadesfabris em uma

pequena oficinaem Tóquio, no

Japão, em 1957,quando

Hirabayashi deuinício a

desenvolvimentosinovadores de

equipamentos paraa fabricação de

cabos.

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Empresa ......................... Telefone ............... Home Page/e-mail .................................................... Pág

AH Lights ................................... (21) 2242-0456 .............www.ahlights.com.br ......................................................................... 85

Arena Áudio Eventos ................. (71) 3346 -1717 ............ www.arenaaudio.com.br .................................................................... 25

Audiosystems ............................. (11) 3228-8623 .............www.audiosystems.com.br ................................................................ 12

Augusto Menezes ....................... (71) 3371-7368 ............. [email protected] ......................................................... 37

Bass Player ................................. (11) 3721-9554 .............www.bassplayerbrasil.com.br ............................................................ 44

B&C Speakers Brasil ................. (51) 3348-1632 .............www.bcspeakers.com ........................................................................ 71

CSR ............................................. (11) 2711-3244 .............www.csr.com.br ....................................................... 13; 14; 15; 16 e 17

Datalink ...................................... (11) 5645-0900 ............. afdatalink.com.br ................................................................................ 59

Decomac .................................... (11) 3333-3174 .............www.decomac.com.br .................................................. 4ª capa, 21 e 97

Equipo / Waldman ...................... (11) 2199-2999 .............www.equipo.com.br ........................................................................... 45

Expomusic ......................................................................... www.expomusic.com.br .................................................................... 04

FZ Audio ............................................................................ www.fzaudio.com.br .......................................................................... 19

Gigplace .............................................................................. www.gigplace.com.br ......................................................................... 37

Gobos do Brasil .......................... (11) 4368-8291 .............www.gobos.com.br ...................................................... 3ª capa, 87 e 89

Guitar Player .............................. (11) 3721-9554 .............www.guitarplayer.com.br ................................................................... 32

Harman .............................................................................. www.harmandobrasil.com.br ............................................................ 31

Hot Machine .............................. (11) 2909-7844 .............www.hotmachine.ind.br ..................................................................... 79

Imaginasom ................................ (12) 7813-5478 ............. [email protected] .......................................................... 77

João Américo Sonorização ......... (71) 3394-1510 .............www.joao-americo.com.br ................................................................ 81

Libor ........................................... (11) 3104-8339 ............. [email protected] ........................................................................... 23

Master TV .................................. (45) 3301-2600 .............www.mastertv.tv ................................................................................ 08

Modern Drummer .................... (11) 3721-9554 .............www.moderndrummer.com.br ......................................................... 34

Mogami Brasil ............................ (11) 3095-9699 .............www.mogami.com.br ......................................................................... 51

Ninja Som .................................. (11) 3550-9999 .............www.ninjasom.com.br ............................................................... 06 e 55

Norton Audio ............................. +351 231 200 220 ........www.nortonaudio.com ............................................................... 41 e 47

Oneal .......................................... (43) 3420-7800 .............www.oneal.com.br .............................................................. 2ª capa e 03

Penn-Elcom / Trusst .................. (11) 5678-2000 .............www.penn-elcom.com.br .................................................................. 73

Powerclick ................................. (21) 2722-7908 .............www.powerclick.com.br .................................................................... 63

Prisma ........................................ (51) 3711-2408 .............www.prismaproaudio.com.br .................................................... 60 e 61

Robe ...................................................................................www.robe.cz ....................................................................................... 69

Santo Angelo .............................. (11) 2423-2400 .............www.santoangelo.com.br ................................................................... 67

Sonex / OWA ............................. (11) 4072-8200 .............www.owa.com.br ............................................................................... 39

Sonotec ...................................... (18) 3941-2022 .............www.sonotec.com.br ......................................................................... 09

SPL Alto-Falantes ...................... (47) 3562-0209 .............www.splaltofalantes.com.br ............................................................... 65

Star Lighting ............................... (19) 3864-1007 .............www.star.ind.br .................................................................................. 83

TiaFlex ....................................... (11) 2028-0573 .............www.tiaflex.com.br ............................................................................ 43

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USA Liquids ............................... (11) 4012-4597 .............www.usaprofissional.com .................................................................. 07

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