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Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

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Confira a mais recente edição do Jornal Gazeta Regional versão impressa.

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Page 1: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

ANO XI Nº 181 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 FUNDADOR: DR. STÉLIO LEAL PESSANHA

DEU NA IMPRENSAFIQUE POR DENTRO

FIQUE DE OLHO

MEIO AMBIENTE

As eleições para prefeito e vereador foram em outubro, mas é evidente que vai influenciar a vida dos município nos próximos quatro anos. Ou seja, é certamente tema sempre atual.

Hamamoto, em Caieiras-SP, precisará de alianças fortes para exercer seu novo mandato, a partir de janeiro, com a rédeas não tão soltas como no primeiro. Metade da Câmara pode representar empecilho; a outra metade, pode se converter em empecilho.

Josie Dártora ocupará o espaço de Aguinaldo Correa na lacuna oposicionista; Paulão do Sítio dará ênfase a seus projetos políticos; outros vereadores ainda estão em fase de reconhecimento de terreno.

O GR traz análise clara, fria e informativa sobre os rumos políticos que Caieiras vai precisar definir desde já a fim de que eventual nome apoiado por Hamamoto deslanche.

A urna de votação das eleições de outubro foi o último elo forte de referência entre o atual prefeito, Hamamoto, e o ex-prefeito, Névio Dártora, já que este deixará a vida política.

Editoriais

O Dilema do Prof. Marcelo

Pág. 2

De volta à Luta

A Culpa é da Imprensa

Automóveis

Tenha Dicas de Direção

Consciente e Manutenção

Pág. 4

Caieiras

Prefeitura Anuncia entrega

do ViadutoPág. 2

GAZETA REGIONALCaieiras

Franco da RochaFrancisco Morato

MairiporáPerus

PiritubaGuarulhos

Doenças cardíacas na

infância

Vacinas contra catapora nos

Postos de Saúde

Caieiras lança projeto Fique Sabendo para transmitir informações sobre AIDS

S a ú d e

Susan Boyle vai ao Cinema

Página 2

Página 3

POR DENTRO DA CÂMARA

Moradores se manifestam Contra Aumento

Usuários dos ônibus organizaram manifestação dentro e diante da Câmara Municipal de Caieiras.

Lixo de Mogi Chega a Caieiras

Lixo de Mogi das Cruzes é depositado no CVTA de Caieiras desde meados de Novembro.

Página 4

Bióleo é PremiadoIdeia reconhecida: Projeto Bióleo de

sustentabilidade recebe prêmio e leva Caieiras a patamar de cidade responsável. Página 4

C���m�

Ad��es��n�i�Jovem de Caieiras fala nesta edição sobre os desafi os dos adolescentes perante os desafi os desse período de vida. Acompanhe esta incrível série, relatada pelo ponto de vista de quem vive justamente essa fase, a mais difícil da existência humana, quando a insegurança infantil e a autoconfi ança adulta se misturam em confl itos. Página 7

Eleições Dão Novos Rumos à Política de Caieiras

A Fox vai fi lmar a vida do patinho feio Susan Boyle, aquela babá que encantou o mundo ao participar de programa de calouros no Reino Unido. Ao cantar I Dreamed a Dream, deixou todos boquiabertos.

O longa deverá contar a história da cantora escocesa, desde sua aparição no programa Britain’s Got Talent até outros grandes momentos, como a entrevista para a apresentadora Oprah Winfrey e a apresentação para o Papa Bento XVI.

Página 6

Células Cancerígenas • Pesquisa mostra nova visão sobre o tratamento

Reprodução Assistida • Novas regras

Esportes de Impacto e Cérebro • Estudo revela novo olhar sobre velha sus-peita e confirma um iminente e perigoso resultado

Página 5 Página 5

Página 5

ANO XI Nº 181 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 FUNDADOR: DR. STÉLIO LEAL PESSANHA

GAZETA REGIONAL

Eleições Dão Novos

Page 2: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

EDITORIAIS

O dilema do Prof. Marcelo Posto do INSS em CaieirasO professor Marcelo aprontou de

novo numa das últimas edições de seu jornal Nosso Bairro. Costumeira-mente passa dos limites da ética, do bom senso, do respeito e do mínimo esperado de um editor de jornal. O que nos leva à discussão da necessidade da volta da exigência do diploma de jornalismo.

O foco de novo é o presidente da Associação de Mídia Comunitária de-Caieiras - AMIC, o médico e jornalista Stélio Pessanha. Não é a primeira vez que faz isso. Em outras ocasiões, já fez investidas semelhantes, mas sempre de forma light.

O cerne de suas matérias é o estilo de vida e o projeto de mídia comu-nitária para a cidade de Caieiras de Pessanha. Para se ter uma idéia, em um de seus editoriais - se é que pode ser denominado como tal - o jornalista genérico fez insinuações a respeito de algumas crônicas de Saúde. Como base, a amizade de Pessanha com um bicho de estimação, uma gatinha já falecida chamada Sascha. Sua matéria foi levada na brincadeira por parte do médico, apesar do mau gosto.

Em outra ocasião, usou matérias da área de Saúde do Gazeta Regional para atacar o ex-prefeito Névio Dár-tora. De forma descarada, publicou artigo como se fosse raciocínio de Pessanha. Não fez nenhuma contextu-alização, deixando claro que poderia ser opinião do médico especialista na área de neurologia. Mentira.

Em outra ainda, o professor Mar-celo resolveu atacar as pessoas que participam do projeto de mídia, cha-mando-as de desqualifi cadas. Pessoas

comprometidas em desenvolver um projeto jornalístico na mídia impressa, falada e vídeo, sem patrocínio algum do Poder Público - tudo com recursos próprios. Mas isso é irrelevante para o dono do Nosso Bairro.

A pergunta que incomoda: “quais as razões disso?” O professor Marcelo gostaria que o presidente da AMIC fi zesse parte de uma rede de jornais e mídias afi ns para atacar o ex-prefeito Névio Dartora. Ato contínuo, atacasse de forma veemente os donos do jornal Regional News, conhecidos pelos embates com o Gazeta Regional. Mas só isso. Nada pessoal. Contudo, isso é irrelevante. O importante era demons-trar as mazelas de um e amplifi car a imagem de outro político.

Não fazemos isso. Nem o prefeito eleito Roberto Hamamoto precisava disso. Não servimos de moleque de recado de poderosos. O professor Mar-celo precisa estudar um pouco mais de História para saber aonde vai parar todos que têm papel de porta-voz de grupo político: falta de credibilidade.

A AMIC vai continuar da mesma forma que antes. Seu jornal Gazeta Regional, e as outras mídias, perse-guirão o trabalho jornalístico sem interferência de poderosos. Aceitamos ajuda, como todos, mas a decisão de fazer esta ou aquela matéria pertence a seu editor. O leitor é a nossa meta. O único a quem nos reportamos.

Quanto ao comportamento do professor Marcelo, não vai adiantar mandá-lo para uma faculdade de Jor-nalismo. No meio acadêmico, não se ensina nem respeito nem ética, muito menos profi ssionalismo.

O jornal Gazeta Regional está de volta ao mundo do jornalismo impresso. Quase saiu em plena corrida eleitoral em Caieiras e região, mas corríamos risco de desconfi ança, quando se sabe que os jornais não sobrevivem sem ajuda ofi cial. Pior ainda, sem o dinheiro e a infl uência dos políticos. A desconfi ança em torno da fi losofi a editorial poderia até fl uir à mente dos desavisados, mas não conseguiria se sustentar.

Os motivos são muito simples. A começar pela pessoa que está por trás do jornal. O GR ainda está nas mãos de seu fundador. Portanto, a garantia da linha editorial independente de qualquer poder político ou fi nanceiro vai permanecer. Isso se chama origens.

Basta conhecer a forma de pensar de quem comanda uma instituição para se saber como ela funciona. E muito menos deixar interferir a fi losofi a de seu jornal. A prova maior é que o fundador já tirou o jornal de circulação outras vezes. É só haver indícios de que forças ocultas tentam tomar conta para parar com tudo.

O jornal Gazeta Regional volta com uma certeza. As notícias vão refl etir o debate, em que o centro de tudo será “o acontecimento e seu desenrolar” nas comunidades. Em nenhum momento, seremos donos da verdade. Mas, sim, o refl exo do que está ocorrendo. O cidadão tem o direito de saber o que de fato acontece. E não obrigação de engolir o que os outros pagam para publicar.

Finalmente, deixamos claro que não precisamos tomar partido deste ou aquele grupo para continuarmos com a publicação. Caso contrário, saímos de cena de novo.

De volta à Luta

As primeiras informações a respeito da instalação de posto do INSS em Caieiras circularam pela cidade em 2009. De lá para cá, muitos boatos e êxitos ganharam força, especialmente nas redes sociais. Um dos idealizadores do projeto, Pedrinho Siqueira, ainda em sua gestão como presidente da Câmara. Neste tempo todo, o vereador permaneceu em busca de solução para a defi nitiva abertura do posto a usuários em Caieiras e, fi nalmente, este será inaugurado nos primeiros meses de 2013.

A prédio de mais de 300m2 já está à disposição, construído em lo-cal de acesso fácil (veja mapa), em terreno doado pela gestão pública atual. Ao lado da praça Sto. Antô-nio, local de afl uência de muitos moradores, em frente ao Fórum, oferecerá serviços importantes a

INAUGURAÇÃO ESTÁ PREVISTA PARA PRIMEIROS MESES DE 2013

quem até então depende ou de Jun-diaí ou de S. Paulo. Será possível obter solução para pedidos de apo-sentadorias, pensão sob diversos tí-tulos, auxílios, salário-maternidade e perícia médica, isto é, disporá de procedimentos em caso de invali-dez, doenças, morte, maternidade e idade avançada.

Uma das áreas que certamente será a mais procurada se refere a questões de perícia médica. Após a inauguração, o segurado do INSS morador da região já não necessita-rá se deslocar até polos metropoli-tanos para obter tal serviço.

Para que as expectativas de inauguração do posto, várias au-toridades se empenharam ao má-ximo. Numa das intervenções, a superintendente estadual do INSS, Elisete Perchial Iwai, atendeu con-vite feito pela prefeitura há alguns

meses para comparecer ao gabinete a fi m de prestar informações e es-clarecimentos sobre a demora nos procedimentos estaduais. O passo essencial já havia sido dado - doa-ção do terreno ao Estado. Portanto, era necessário maior agilidade por parte da esfera estadual.

Posto do INSS em CaieirasC A I E I R A S

A Culpa é da ImprensaOs resultados das urnas alçaram o médico Roberto Hamamoto ao cargo

supremo do município. A reeleição estava garantida. Por mais quatro anos, Roberto vai continuar mandando no município dentro da técnica e da ciência da administração pública. Além de Névio Dártora, que perdeu as eleições e a majestade, outro setor ligado ao ex-prefeito também perdeu. Aliás, de goleada. Falo do Regional News, jornal conhecido pela população por destroçar os opositores do grupo político dos Dártoras.

Só para lembrar os ruins de memória, o Regional News imperou durante o reinado do ex-prefeito Névio Dártora. Tudo que não parecia tão real virava nas reportagens feitas pela equipe de trabalho de sua redação. Contratos durante a gestão de Névio eram sufi cientes para garantir vida longa do jornal. Até a chegada do “Japonês”, a vida dos proprietários do RN parecia seguir em calmaria.

Na palavra deste profundo conhecedor da política caieirense, tudo mudou porque Névio encontrou alguém à altura para disputar as eleições. Para este “guru”, aglutinar os outros jornais para bater no Névio, tanto quanto o RN batia em Hamamoto, foi o lado mais fácil da estratégia de vitória. Para tanto, a fi gura do professor Marcelo do Jornal Nosso Bairro ocupa lugar de destaque.

Desde o início, o pseudojornalista tentou e conseguiu montar uma rede de jornais contra o professor Névio Dártora. Só não conseguiu fazer com o Gazeta Regional fi zesse parte daquilo. A persuasão incluiu um editorial no qual ofendeu uma série de profi ssionais da Associação de Mídia Comunitária de Caieiras - AMIC. E, sobretudo, o seu presidente, o médico e jornalista Stelio Leal Pessanha. Mas não conseguiu seu intento.

Em contrapartida, a tarefa dada à tropa de choque da comunicação conseguiu seu intento. Venceram o RN na batalha contra a informação. No fi nal, fi caram os questionamentos: com a derrota de Névio, o RN vai fechar? Há interesse em investir em jornal sem um viéz político? E outra, fi camos com um problema: Sai um e entra outro? Ou seja, sai de cena o Regional News e entra em seu lugar o Jornal Nosso Bairro? O defensor da era Hamamoto vai agir do mesmo modo?

Ninguém vai agüentar. Pior ainda é a espera por saber da fi losofi a do prefeito Roberto Hamamoto para a área de Comunicação. Todos os indícios apontam para

uma época de produtividade e de extremas realizações. Ninguém acreditaem outra opção, a não ser a de estado democrático. Convidar todas as partespara normatização na distribuição de verbas para o setor jornalístico.Caso contrário, chegaremos a acreditar no fi m da história dos tempos. E que

o culpa de tudo é da Imprensa por querer ser democrática e livre.

O telescópio Hubble, das agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa), cap-turou uma imagem “excepcional” da galáxia NGC 4183, situada a 55 milhões de anos-luz da Terra.

A foto, que não permite ver completamente os braços em es-piral dessa galáxia, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas, explicou a ESA em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

A NGC 4183, ligeiramente menor que a Via Láctea, está na direção da constelação de Canes Venatici. Trata-se de uma galáxia espiral com núcleo leve que se expande a uma velocidade de 80 mil anos-luz. Da Terra, ela é vista de perfi l, informou a agência europeia.

O primeiro a observar a galá-xia NGC 4183 foi William Hers-chel, em 14 de janeiro de 1778, lembrou a ESA.

O Instituto Pró-vida publicou no mês passado campanha nas páginas do Folha de Pernambuco contra crimes sociais hediondos.

Dizia o anúncio que o estado per-nambucano não quer nem pode conviver com prostituição, explo-ração sexual de jovens e menores, pedofi lia e “homossexualismo”. O anúncio causou repulsa por parte de defensores de direitos das minorias e ONGs que trabalham em prol de convivência pacífi ca entre grupos de comportamento diferentes entre si.

A equipe do jornal sentiu-se na obrigação de pedir desculpas já no dia seguinte em texto mantido na versão online do veículo. A direção do jornal afi rmou que está tomando precauções para coibir e evitar situações semelhantes, pois o jornal sempre trabalhou para divulgar e promover a tolerância e o respeito com todos os cidadãos.

Internos da Fundação Casa de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, inicaram rebelião na última semana de novembro. Depois de algumas horas de negociação, o tumulto generalizado foi resolvido pelos pelos próprios funcionários, com apoio da PM e do Batalhão de Choque, que não intervieram. En-tretanto, a recontagem dos menores mostrou que um deles - e não dois, conforme informação preliminar - conseguiu escapar.

Dois funcionários sofreram ferimentos leves e não houve re-féns. A Corregedoria da Fundação abriu sindicância. Apesar da rápida solução por parte das autoridades, populares da região ressaltam o nível de insegurança em que vivem

nos arredores da Fundação.Dias depois, a motorista de

ônibus Odete Lima dos Santos foi assassinada ao fi m deseu ex-pediente. Ela já retornava com o veículo para a garagem quando um homem estacionou ao lado e passou a disparar vários tiros. Odete foi socorrida, mas morreu a caminho do hospital. O cobrador também foi atingido, mas não corre risco.

Clipping da Semana - - - -

Prefeitura Anuncia Entrega de Viaduto

A prefeitura de Caieiras co-municou recentemente que o viaduto será finalmente entre-gue à população no início de 2013. Contrariando informações veiculadas há alguns meses, o secretário dos Transportes Me-tropolitanos de São Paulo, Juran-dir Fernandes, informou que “as obras estão exatamente dentro do previsto no atual cronograma”.

A obra é de responsabilidade da CPTM e não se limita apenas ao viaduto em si, mas prevê siste-ma de drenagem, terraplanagem, pavimentação e iluminação do sistema viário. O planejamento inicial esperava que o viaduto estivesse pronto no ano passado, mas a complementação do plano com alças de acessos atrasou os trabalhos.

Descoberta Galáxia a 55 milhões de anos-luz

Folha de Pernambuco Pede Desculpas a Homoafetivos

Tumulto na Fundação Casa e Assassinato de Motorista

Mulheres mais Felizes com Sêmen

São muitas as pesquisas relacio-nadas à felicidade. Especialmente a felicidade feminina. São muitas também as que revelam dados dos mais esdrúxulos. Cientistas da New York State University garantem, entretanto, que o contato com sê-men pode ser uma das causas da felicidade feminina e pode ajudar no combate à depressão. Depois de vários estudos, descobriu-se que a substância infl uencia nos níveis químicos do humor da mulher.

Quase trezentas mulheres par-ticiparam da pesquisa e tiveram a saúde mental e a atividade sexual comparadas em testes. Análises das respostas levaram os cientistas a buscar associações com algumas substâncias encontradas no líquido seminal que alteram o humor. O cortisol, relativo à afeição, e a es-trona e oxitocina, relativas ao humor propriamente dito.

Telefones Úteis

APAE - Unidade I - 4605-5180Banco do Povo - 4442-1284Biblioteca - 4442-7017Câmara - 4442-8399Central Ambulância - 192 - Urgência/EmergênciaCentro Cultural - 4442-7011Cemitério da Paz - 4442-9342Cemitério da Saudade - 4605-5848Ciretran - 4442-2628Conselho Tutelar - 4445-4500Correios - 4605 - 2058Bombeiros - 3824-9614CPTM - 0800 055 0121/4605-2500Polícia Civil - 4605-5122/4605-4812Polícia Militar - 4445-2716/4445-4099Dir. Ensino - 4605-3777Elektro - 0800-7010102Foro - 4442-0081/4442-0022Gurda Municipal - 4605-2098/153Hosp. e Maternidade - 4445-9000

Todos os telefones são de operadora (11) e são especí� camente do munícipio de Caieiras

D I A A D I A2 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 Gazeta Regional

O Jornal Gazeta Regional é propriedade da ASSOCIAÇÃO DE MÍDIA COMUNITÁRIA DE CAIEIRAS

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GAZETA REGIONAL

Jornalista Responsável: STÉLIO L. PESSANHADiretor de Redação: SERG SMIGG

Diretor Comercial: STHEFANE PESSANHAColaboração: Dra. JULIANA AZEVEDO

Diagramação: AVALLON AZEVEDOColaboradores: Julio C. Mangoni, José L. Polidoro,

Célia Massae, Angella Lemos, Mirian Mutalaites

Joaquim Costa Filho

TEL: (11) 6440-1585Av. Esperança, 425 Centro -

Guarulhos/SP

Prédio do novo posto do INSS em Caieiras

Page 3: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

CAPA

Reeleição de Hamamoto Desencadeia Mudanças na Política Local

3P O L Í T I C AGazeta Regional Primeira Quinzena de Dezembro de 2012

Tão logo o TSE deu o resul-tado para Caieiras, a festa come-çou. Principalmente para o grupo de Hamamoto. O que se vinha propagando sobre a campanha aconteceu: o TSE não divulgou votos do filho mais ilustre da família Dártora.

O prefeito médico manteve postura serena, como nos quatro anos de mandato, mas com tra-ços de preocupação no sorriso; precisava saber quantos votos Névio tinha tido. Sabia muito bem que jogar com o ex-pre-feito era esperar até o último minuto. Mesmo todo mundo gritando “já ganhou”.

Na manhã seguinte à eleição, segundo fonte da prefeitura, pediu que pegassem o resultado ofi cial. Como poderia começar a trabalhar sem certeza de vitória? Em se tratando de Névio, poderia haver surpresas em Brasília com os re-cursos impetrados por advogados.

Pouco mais de setecentos votos dirimiram dúvidas. O outrora todo-poderoso de Caiei-ras, quatro vezes mandatário do município e tantas outras vezes vereador, perdeu. E para muitos não volta mais; para outros, só o tempo vai dizer.

O prefeito atual e eleito Roberto Hamamoto sabe que ga-nhou apertado. Os resultados não foram expressivos. Pelo contrá-rio, as urnas geraram discussões a respeito da realidade política para os próximos quatro anos. A começar pela Câmara Municipal: cinco vereadores eleitos são do

grupo do ex-manda-chuva da cidade. São eles: Dr. Kalé, Josie Dártora, Birruga, Panelli e o atual presidente da Câmara, Paulão do Sítio. Para aprovar seus projetos, o prefeito vai ter de negociar muito. Sem falar na sombra de Névio por perto, orientando sua fi lha na Câmara.

Em contrapartida a todos esses obstáculos de peso, o “Ja-ponês” - como é carinhosamente chamado pelo povo - tem a seu favor uma administração técnica diferenciada. Conforme gosta de dizer, basta comparar os números e as obras para acreditar em suas intenções de melhorar a cidade. “Antes construíam-se obras a torto e à direita para serem inau-guradas às pressas. E depois ter de reconstruir tudo“, esbravejou diversas vezes aos jornalistas.

Roberto Hamamoto con-seguiu também superar a agres-sividade do jornal Regional

News. A maior parte das matérias do jornal mantido pelo grupo do ex-prefeito Névio, segundo seus detratores, foi contra o prefeito eleito que, em todas as oportunidades, usou a Justiça para combatê-las. De quebra, conseguiu também aglutinar os outros jornais da cidade em prol de suas ideias.

Observa-se no fi m do jogo que o vencedor recebe todos os louros. Mas fi ca uma pergunta: como fi ca então seu futuro polí-tico daqui para frente? Ninguém duvida que o “Japonês” vai fazer de tudo para deixar seu nome no rol dos melhores prefeitos da cidade. De outro lado, não vai poder se candidatar a prefeito em 2016.

Resta candidatura a depu-tado estadual, deixando o vice, Gersinho, governar no tempo restante. Complicado. Mas não é impossível.

O roteiro do prefeito eleito esbarra em duas personalidades. A primeira é o vice-prefeito, Ger-sinho. Não conseguiu eleger seu irmão Eliel nem seu fi lho Zuza, mesmo com todo o poder de fogo fi nanceiro que possui. Uma tragédia em termos de votos para quem deseja alçar maiores voos.

O ponto alto desse roteiro, e mais conflitante para todos, atende pelo nome de Paulão do Sítio, campeão de votos destas

eleições. Atual presidente da Câmara Municipal, conseguiu nas urnas ins-trumentos políticos para continuar a comandar o parlamento caieirense.

Paulão do Sítio não deve ter dormido direito na noite posterior às eleições. Em parte por causa da fes-ta. Foi o mais votado para vereador. É também o mais preparado em termos de infraestrutura para chegar à prefeitura de Caieiras no lugar do Hamamoto em 2016. A sorte lhe sorriu com a derrota do chefe do partido

Novo Panorama Político

(PSDB), mas também vai encontrar um obstáculo do tamanho do ego do ex-pre-feito, Névio Dártora. Será que ele vai permitir sua ascensão ao poder e queimar seu último trunfo, sua fi lha Josie? Como dizem os “ma-nos”: “Vai encarar, Paulão?”

Para transformar uma noite tranquila em pesadelo, Paulão do Sítio ouviu pela Rádio ONDA FM 87.5, a rádio ofi cial da cidade, que o empresário Panelli con-seguiu se eleger vereador. Apesar de não ter experiên-cia política nem o aparato

de mídia montado em todos esses anos (leia-se mídias sociais atingidas com per-feição), o “homem de olhos azuis” pode fazer barulho em pouco tempo. Tem a seu favor amizade com o dono do partido e dinheiro, muito dinheiro. Palavra chave em qualquer eleição.

Segundo analistas, Paulão do Sítio vai precisar tomar posição nos próximos meses. Ou parte para a briga ou vai morrer na praia. O jogo de espera para ver o que vai acontecer não vai dar em nada.

Foto Montagem (AMIC) - Roberto Hamamoro à esquerda, Névio Dártora à direita

PARA SE PENSAR...

P�� ��n�r� d� C�m�r�

Manifestação contra Aumento de Passagem

O caieirense foi sempre visto como representante político nato do brasileiro como um todo: não partici-pativo, distanciado. A história política do município, na qual o sistema assistencialista destaca-se com naturalidade, leva o eleitor caieirense à passividade. Contudo, segundo previsão de analistas, é possível que a história esteja ganhando outros rumos.

O último dia 04 de dezembro pode ter sido o marco de reviravoltas. Centenas de munícipes atenderam ao chamamento das redes sociais e concentraram-se den-tro e diante da Câmara de Vereadores para protestar contra o aumento nas tarifas do transporte público, que consideram abusiva. Segundo os organizadores, diver-sos fatos demonstram o abuso: anúncio do aumento dias antes da instauração e imediato após eleições, o percentual de aumento (14%) muito maior que a infl ação do período desde o último reajuste em 2010, contrato não transparente entre prefeitura e empresa, trajeto mais caro do mundo na relação distância-valor e, especialmente, a qualidade do serviço prestado pela empresa (motoristas despreparados, cobradores descorteses, veículos inadequados etc.) .

Na visão dos organizadores da manifestação, a própria Comissão Tarifária - órgão criado para tomadas de decisão referente ao valor da passagem - é em si contraditória, pois é formada por representantes do governo, da empresa e dos usuários. A contradição fi ca por conta de os representantes dos usuários serem ex-funcionários da empresa.

Um dos organizadores do encontro civil foi o ex-candidato a prefeito José Carlos Miranda, que deu entrevista ao vivo na rádio ONDA FM de Caieiras no dia posterior ao evento. Miranda destacou o caráter não partidário, a democracia e o sentido de civilidade da manifestação. “Foi um dia histórico para Caieiras. Nós já tínhamos conseguido algo semelhante no fi m da década de 80, quando baixamos o valor da passagem ainda na Viação Ladário. E esta história não terminou ontem; vamos continuar”.

A indignação com o aumento considerado abusivo somou-se à indignação pelo tratamento que os mani-festantes receberam por parte dos vereadores. Ocorria

então a sessão ordinária, a última do ano, que deveria proceder a análise das contas da prefeitura do ano de 2012. Segundos os manifestantes, os vereadores nem os ouviram. Pareciam receosos diante da multidão que mantinha cartazes e frases contra o aumento. “A sessão foi encerrada em doze minutos, um minuto para cada mês da gestão a ser analisado”, denuncia Samuel Santos, outro ativista sócio-político do município.

A postura do caieirense verteu frutos na região. Na semana seguinte, populares dos municípios vizinhos - Franco da Rocha e Mairiporã - também usaram as redes sociais para protestar pelo aumento das pas-sagens. Ao contrário de em Caieiras, em Franco da Rocha houve atividades de violência e xingamentos. Já em Mairiporã, a manifestação se mostrou mais ame-na, “mas não menos importante”, diz Paulo Cristiano, morador do município.

Presidente da Câmara Fala Sobre Manifestação

Morre Paulo Monteiro, ex-vereador em CaieirasFaleceu neste domingo, 09-12, o ex-vereador

Paulo do Carmo Monteiro. Nascido em S. Paulo em fi ns de 1935, foi vereador por quatro vezes e concorreu à vice-prefeitura em 2008; em 2012, renunciou por mo-tivos diversos durante acampanha em que concorreu pela coligação “Resgatando a Esperança” do PSL/PSDB. Era comerciante.

Em março de 2000, o jornal a Semana colocou em uma matéria uma das muitas características do ex-vereador Paulo Monteiro: “Poucos vereadores pa-recem não possuir pessoas ou parentes indicados na prefeitura. Paulo Monteiro é um exemplo”; em certa sessão a Câmara, durante discussão sobre a Saúde em Caieiras, Monteiro pediu a palavra e mostrou sua indignação para com a relação Executivo-Legislativo: “Não há união”. Nas palavras de um dos políticos atuais mais infl uentes do município, “tais informações parecem dar ideia da postura do ex-vereador durante seus mandatos”.

O médico e jornalista Stélio L. Pessanha tem o ex-vereador em grande conta. “Ele era de falar pouco

O vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Caieiras, Paulo Roberto Ózio, considerou legítima a manifestação dos usuários de ônibus contra o aumento da passagem, apesar de a autorização para a nova tarifa ter seguido trâmites legais e estar inserida nas necessidades econômicas do município.

O vereador participaria de entrevista na rádio ONDA FM de Caieiras no dia seguinte - logo após participação do ex-candidato a prefeito pelo PT José Carlos Miranda -, mas esteve envolvido em reunião decisiva para implantação da ETEC de Laranjeiras; já na quinta-feira, marcara participação, mas estava em discussão com os outros parlamentares para defi nirem ações e iniciativas referentes justamente ao aumento da passagem.

O senhor Ózio alimenta o sentido de democracia em Caieiras desde seu primeiro mandato - vai entrar no quarto. Garante que fi cou orgulhoso de o caieirense ter servido de modelo para os municípios vizinhos e que certamente acolherá tais iniciativas com o respeito que os moradores merecem.

e fazer muito; quando sabia que um munícipe en-frentava um problema – fosse de área fosse – pegava o morador pelo braço e o conduzia até a Secretaria competente e não saía dali até que o problema fosse resolvido ou estivesse bem encaminhado”, lembrou Pessanha. Assim, Monteiro mantinha para si eleitores cativos, daqueles que votam num candidato por boas experiências com este. “Talvez ele não tenha conse-guido transferir os votos de seus eleitores para seu fi lho justamente porque parecia ser insubstituível”, completou Pessanha.

Em 2001, o trevo do Parque Araucária foi inau-gurado por indicação e solicitação do ex-vereador; foi também por suas reivindicações que a linha de ônibus Morro Grande foi instalada; anos antes, foi reticente e questionador – como lembram políticos da época - perante a Lei Municipal que autorizaria instalação do Centro de Tratamento de Resíduos, conhecido por “Li-xão”. Segundo informações de amigos e admiradores, Monteiro pautou sua vida de parlamentar trabalhando no silêncio por melhorias normalmente esquecidas por outros vereadores, posta que estas não têm expressi-vidade em termos de propaganda pessoal.

O corpo do ex-vereador foi velado na Câmara Municipal neste segunda-feira, de onde saiu o féretro.

Paulo Monteiro (à esquerda) - inauguração linha de de ônibus

Por bem ou por mal, política é assistencialista. Há sempre elo de dependência eleito–eleitor, O voto pro-metido em troca de benefícios pessoais certamente impede que o eleito aplique as boas intenções que tinha durante a campanha; caso não atenda o eleitor em suas reivindicações pessoais, terá publicidade negativa tachando-o de traidor. O Executivo pena para pôr suas intenções em prática. O Prefeito precisa confi ar neste ou naquele companheiro, pois é humanamente impossível dar conta de todo o trabalho; aqueles em quem confi a também precisam confi ar neste ou naquele companheiro. Essa corrente de confi ança acaba produzindo alianças, que por sua vez produz promessas. Não à toa o Prefeito toma decisões que desagradam a muitos para que agradem a poucos. E aí a desgraça política tem início.

Manifestação em Caieiras contra o aumento da passagem

Page 4: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

MEIO AMBIENTEMensagem

ALPES DE CAIEIRAS PEDE SOCORRO

Benchmarking Brasil é premiação de ações sustentáveis das mais importantes, com participação de grandes e megaempresas. Neste ano, 78 ações concorrem ao prêmio em São Paulo perante jurados internacionais. As cinco primeiras colocações foram de megaempresas transnacionais ou multinacionais. A grande vencedora foi a Itaipu Binacional.

Entre ideias premiadas, em sexto lugar apareceu o desconhecido instituto Bióleo - ONG com programa de captação de óleo residual de cozinha em parceria com entidades assistenciais e comunitárias. O produto recuperado é destinado à produção de biodiesel. Sua concepção como ação efetivamente socioambiental e resultados efetivos foi reconhecida pelos jurados internacionais, fazendo com que - apesar de ser uma Oscip (associação de caráter social) com parcos recursos - se imiscuisse entre gigantes empresariais. O modelo gerencial do Programa Bióleo foi o mais bem classificado dentre os apresentados por organizações como Sabesp, Braskem, Nestlé, Carbocloro, Embratel e outras.

Em Caieiras, o Bióleo ganhou respaldo da população responsável e integrante. As ações de implantação foram coordenadas pela gestora Teodora Tavares, ativista proeminente das causas do meio ambiente, bem como ações de manutenção. Tem-se hoje mais de cem pontos de coleta instalados em entidades sem fins lucrativos:EMEMI, EMEF, algumas EE; e pontos diversos: igrejas, supermercados, restaurantes, condomínios, hospital, etc.

Desde o inicio do programa, em 2010, houve aumento de 20% na coleta de óleo; há elevação constante desse percentual a partir do trabalho desenvolvimento pelos gestores, como palestras de orientação que são levadas à comunidade.

O programa Bióleo contou com apoio da patrocinadora Essencis - Soluções Ambientais, que enviou dois de seus representantes para acompanhar no evento da premiação.

A primeira mensagem eletrônica destina-se ao prefeito de Caieiras, Roberto Hamamoto. Mais especifi camente, ao departamento de Obras sob comando do vice-prefeito Gerson Romero.O assunto diz respeito às ruas esburacadas de quase todo o condomínio Alpes de Caieiras. Ninguém aguenta mais pneus estourados e discussões entre moradores por possíveis acidentes de carro. Todos tentam evitar as centenas de buracos. Os asfaltos das ruas já se acabaram com o tempo.No Condomínio, impera uma mistura de silêncio, tipo deixa o tempo passar, com revolta dos moradores. Afi nal de contas, o Alpes faz parte do município. Em tese, deveria ter os mesmos direitos de outros condomínios. Mas não é o que ocorre.A situação das ruas perdura há quatro anos, mas existe uma explicação nos bastidores que deixa todos irritados. Trata-se de um morador dentre os pobres mortais, uma fi gura ilustre: o ex-prefeito Névio Dártora. E candidato derrotado a prefeito nas últimas eleições. Dessa forma, por pirraça ou seja lá o que for, as ruas continuam a ser contempladas com recapeamentos para fi car como deveria.A pergunta que todos fazem pelo condomínio é: “O que os moradores têm a ver com a briga política?”. Afi nal de contas, todos pagam impostos mensalmente, sem distinção.Esse e-mail já foi enviado em outras edições, mas parece que não foi lido por quem de direito. Quem sabe agora, com a vitória da dupla Roberto Hamamoto– Gersinho, e sob suas ordens, as ruas tenham os cuidados necessários para os moradores conseguirem transitar tranquilamente.

Pet Shop

A partir desta edição o GR co-meça uma coluna destinada ao mundo dos animais. Vamos falar de tudo, dos diversos tipos e raças, de utensílios usa-dos por eles e, sobretudo, de sua saúde.

Só que tem um animal de esti-mação pode entender a necessidade de informações de como lidar com eles. Principalmente, quando há alguma

emergência envolvendo risco de vida. Os nossos animais de esti-mação passam mais tempo dentro de casa, na cozinha ou área de serviço. É natural a ocorrência de acidentes domésticos. Abaixo vamos discorrer algumas medidas necessárias enquanto se des-locam para uma consulta com o veterinário.

TRAUMAS FÍSICOS - Se ocorrerem mordidas, cortes ou atropelamentos o procedimento é simples: lavar o ferimento com água e cubra com um pano limpo para evitar a lambedura. No transporte não deve ocorrer movimentos bruscos e evitar passar por ruas esburacadas.

PICADAS - As mais comuns são as de abelha, no focinho. Não tentem mexer no ferimento. A não ser que o ferrão esteja visível e seja possível retirá-lo. Chamar à atenção para o fato que as raças menores tendem a apresentar uma reação alérgica mais grave.

MUNDO ANIMAL

Automóvel

“De médico e louco, todo brasileiro tem um pouco”, diz o di-tado popular, que também dá conta de que “os brasileiros são os melhores motoristas do mundo”. Aliás, há uma máxima que diz: “Com brasileiro ninguém pode”. Mas nada se compara, quando ele está à frente de um volante de carro, o símbolo do progresso econômico individual.

Estudos mostram que o brasileiro deixa de comprar uma casa, mas não deixa de mostrar que tem um carrão. O que não signifi ca serem os melhores motoristas do mundo. Demonstram os mesmos maus hábitos ao volante que motoristas de outros de países. Vamos a alguns deles:

- Pé apoiado no pedal da embreagem: A pressão (até mesmo inconsciente) do pé que se apóia na embreagem aciona o sistema quando não é necessário, segundo especialistas

- Perigosa “banguela” - manter o câmbio em neutro nas desci-das é ilusão, pois, além de não economizar combustível, coloca a segurança dos ocupantes do veículo em risco

- Mão apoiada na alavanca de câmbio – Além de forçar (também até mesmo inconscientemente) a transmissão, o motorista não dirige de maneira correta, ou seja, com as duas mãos no volante

- Pesos mortos no porta-malas – O peso extra força mais pneus e freios, além de aumentar consumo de combustível.

A dica importante de mecânicos e especialistas é ler o manual do proprietário. Se seguir as dicas, haverá mais durabilidade dos componentes de seu veículo.

Carros e Motoristas

Um pequeno Atrevido E eis que, sem percebermos, é Natal; sem percebermos, nos envolvemos em clima de alegria, de compra de presentes, de congratulações, de paz, de harmonia. E passamos a receber mensagens de felicitações pela internet, em casa, nas ruas.

Vamos caminhando por estrada desconhecida feita por minutos futuros, por segundos que estão a nossa frente. E damos passos no escuro em direção ao futuro que planejamos ou, no mínimo, ao que construímos no presente.

E, sem percebermos, nos envolvemos em esperanças. Esperamos dias melhores, política melhor, relacionamentos melhores, amores melhores, amizades melhores. Mas, também sem percebermos, nos esquecemos de buscar ser melhores.

Não percebemos que nos deixamos levar por verdades d i s c u t íve i s , ob s o lu t i s m o discut ível, for tes opiniões discutíveis. Deixamo-nos levar por imagens jogadas nas redes sociais que marcam um instante, não o todo; por frases ditas nos jornais televisivos que marcam a visão do redator, não a realidade das personagens mencionadas; por palavras maldosas de invejosos, não pelas dos que se defendem; por conceitos antigos escritos por pensadores ultrapassados, não por escritores atuais que descrevem as sociedades atuais.

No entanto, o Espírito de Natal entra em nossa alma e constrói pessoas melhores dentro de nós mesmos. Pois somos ainda capazes de ter sonhos e, por eles, capazes de construir; da construção, capazes realizar. E pela realização, capazes de dar exemplos. E pelos exemplos, capa zes de pa r t ic ipa r d a sociedade em que vivemos.

Porque é Natal!

C O N T E M P O R Â N E O4 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 Gazeta Regional

Desde meados de novem-bro, o lixo de Mogi das Cru-zes é despejado no aterro sa-nitário de Caieiras. A Cetesb desautorizou a operacionali-dade do local e suspendeu a licença de funcionamento do Aterro Anaconda Ambiental Empresarial Ltda., em Santa Isabel, naquele município. A iniciativa foi cautelar e pre-ventiva depois de incidente com deslizamento de lixo em outubro passado.

O fato significa que o caieirense ainda terá muito do que reclamar do lixão.

A empresa responsável não receberá novo alvará até que consiga mostrar efi -ciência técnica e cuidados para prevenção de problemas semelhantes. Além disso, de-verá recuperar a área na qual

ocorreu o deslizamento.A Central de Tratamento

e Valorização Ambiental de Caieiras a maior da América Latina (3,5 milhões de m2), quase a metade dos quais com-posta de fl ora nativa. Dispõe de instalação para tratamento de todo tipo de resíduo domi-ciliar, desde laboratórios até armazenamento. No processo, além de outros produtos, gera-se o Biogás (metano) que é captado do aterro para queima (oxidação) e aproveitamento energético.

O metano presente no bio-gás é altamente nocivo a at-mosfera, sua queima pode ser revertida em crédito de carbo-no e vendido a países que tem metas de redução de emissão pelos mecanismos defi nidos no Tratado de Kyoto.

Lixo de Mogi será enviado a Caieiras

Jorge Hori, idealizador do Projeto Bióleo

O QUE VAI PELA REDE As Maiores Polêmicas do Facebook

O Facebook já implicou com nomes de cida-des e de pessoas em sua rede social. Em 2010, por exemplo, páginas com a palavra “Palestina” chegaram a ser banidas, assim como novos membros com o sobrenome “Arab” eram impe-didos de abrir uma conta na rede social. Além disso, somente há pouco tempo o Facebook liberou os residentes da cidade irlandesa Effi n para acitarem o local como sua cidade natal.

O Facebook já implicou com nomes de cida-

Em 2008, a mãe Heather Farley não só teve uma foto sua amamentando removida pelo Facebook como foi ameaçada de ser banida da rede social ao postar novamente a imagem. O problema, segundo o Facebook, é que ela exibia uma parte do seu mamilo.

Facebook como foi ameaçada de ser banida da

Uma foto da cantora Kylie Minogue segurando um enorme ursinho de pelúcia com um microfone no lugar errado foi banida pelo Facebook!

Uma foto da cantora Kylie Minogue

Descontentamento Político

Todos nós sabemos que a vida é realmente imprevisível, pois, cada dia que temos pela frente, somos tomados por acontecimentos novos e inesperados. Assim tem sido com relação ao cenário político da nossa Caieiras, especialmente nos últimos quatro anos, que foram recheados de fatos marcantes e polêmicos.

Manifestações de comemoração pela derrota de muitos políticos foram veiculadas em diversos jornais e sites na internet. Mas, não po-demos esquecer que, mal cessaram os gritos de alegria pela saída de vários nomes desgastados da política, choveu denúncias e reclamações envolvendo muitos daqueles que se elegeram e reelegeram.

Quem acompanha a história política sabe bem que as mudanças ocorrem tão rápidas e de forma tão brusca que podemos dizer que tudo é possível.

Não sei qual será o futuro de nossa cidade.

Charge que corre pelo facebook

— Por Marli Almeida - Caieiras/SP

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MUNDO ANIMAL Carros e Motoristas

Page 5: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

Dr. Stélio Leal Pessanha é médico neurologista,

neurocirurgião e jornalistaContato: [email protected]

CRÔNICADEU NA IMPRENSA

FIQUE POR DENTRO

A notícia não poderia ser melhor. A partir do próximo ano, a população vai ter acesso à vacina contra catapora. O novo imunizante, batizado de tetraviral, também oferece proteção contra sarampo, caxumba e rubéola. Autoridades lembram que tais doenças já estavam incluídas no calendário básico de vacinas do Sistema Único de Saúde (SUS).

A nova vacina, injetável, será aplicada em duas doses, uma aos doze meses e a outra, aos 04 anos. Atualmente, famílias que querem proteger seus fi lhos contra a catapora têm de recorrer a clínicas particulares. O SUS, até o presente momento, oferece o imunizante apenas nos casos de surto ou em campanhas específi cas. A meta consiste em atender reco-mendação da Organização Mundial de Saúde, que defende a cobertura vacinal de 85% da população contra catapora.

Para mostrar a importância da notícia, basta lembrar que 160 pessoas morrem anualmente, em média, de catapora no país e que há onze mil internações por causa da doença registradas todos os anos, segundo o Ministério da Saúde.

Falar em doenças cardíacas na infância é falar das características do mundo moderno. Impera um apelo de marketing extremamente exagerado ao consumo de todos tipos de alimentos hipercalóricos. Sem dis-tinção, ricos em carboidratos e gorduras.

Existem grandes fatores de risco presentes cada vez mais em tempos virtuais. A começar pela obe-sidade. Todas as sociedades médicas (pediatria, endocrinologia e cardiologia) têm se preocupado e feito campanhas contra o excesso de peso. Neste aspecto, o sedentarismo ou inatividade física ocupa espaço como outro fator do sobrepeso. A moderni-dade - com computador, celular, Ipads, videogames e controles remotos - ocupa papel de vilã. Pesquisas confi rmam a prática física como mecanismo de melhor qualidade de vida.

Para tanto, o médico da família deve começar a medir a pressão arterial a partir dos 03 anos de idade do paciente. A razão é que a hipertensão signifi ca mais placas de colesterol, mais DAC, mais derra-me cerebral, mais insufi ciência cardíaca e renal e morte prematura.

Crianças ou adolescentes com esse problema de-vem ser acompanhadas e orientadas a seguir roteiro saudável, no qual a atividade física precisa ser cons-tante. É necessário também se preocupar em ingerir alimentos mais leves, com menos colesterol, menos gorduras e carboidratos e manter o peso normal. Ou seja, adoção de estilo de vida saudável a fi m de con-trolar o colesterol - fator de risco silencioso.

E só se sabe desse intimo inimigo fazendo dosa-gem sanguínea. Os pais devem estar em constante estado de prevenção. Isto pode conceder vida futura mais saudável a seus fi lhos.

O assunto Saúde Pública é notícia de novo. Pode ser simples coincidência. De um lado, o período eleitoral pôs fogo no município. De outro, o fundo do poço do Sistema Unifi cado de Saúde começa a ser visto pelos usuários.

No centro do assunto, o sofrimento de pacientes de todas as idades ao precisar de serviços de Saúde. E nem mesmo sendo problema considerado de Saúde estouram absurdos: mulheres

tendo bebês nos corredores de hospitais; crianças morrendo sem conseguir vagas de internação; idosos sendo medicados em chãos de hospitais superlotados. E como isso tem sido uma constante em nossas casas!

Com o progresso na área de Comunicação, a imprensa escrita e falada faz a festa com o show da desgraça alheia. Mostram pormenores para lembrar que estamos perdidos com nosso sistema de saúde.

A Vigilância Sanitária de Caieiras, com procedimentos do pessoal da Vigilância Epidemiológica, iniciou a campanha de prevenção à AIDS 2012 em fi ns de novembro. As atividades se-guiram até dia 01 de dezembro, quando o mundo todo se volta para as questões de combate à síndrome.

A VE de Caieiras montou barraca para passar informações importantes a respeito de AIDS, e de doenças se-xualmente transmissíveis, e promover testes gratuitos. A barraca foi montada no dia 24 de novembro, sábado, no bairro de Laranjeiras, novamente no dia 01 de dezembro, na praça Pró-Polo (centro), a partir das 08h00. Os testes

de AIDS são feitos gratuitamente, com coleta de sangue.

A coordenadora do programa DST-Aids, Osvânia Stivanelli, informa que, além da barraca, a Vigilância também instalou placas com o símbolo da campanha em toda a avenida principal de Caieiras e levou à população uma peça teatral que divulga informações e questões sobre o assunto. A peça foi apresentada no dia 01 de dezembro na escola Mário Toledo, Laranjeiras, às 14h00. O evento é iniciativa da própria coordenadora e participantes da Escola da Família da E. E. Isaura Hanser, V. Rosina.

A Coordenadora, Osvânia, infor-

ma ainda que os testes gratuitos não ocorrem apenas durante a Semana. Interessados podem procurar a VE de Caieiras (Av Presidente Kennedy, 110 - Jardim São Francisco fone: 4442-4749 [conforme site da Prefeitura]) e fazer seu teste ou obter mais informações,

A rádio ONDA FM apoia veente-mente a iniciativa da Vigilância Sani-tária de Caieiras. A equipe da emissora está planejando entrevista para breve com o diretor de Saúde da Vigilância Sanitária, dr. José Eduardo de Oliveira Souza, com a diretora da Vigilância Sanitária, Almara Checoni, e com a coordenadora do programa DST-Aids, Osvânia Stevanilli.

Vacina Contra Catapora

Joga Pedra na Geni

Doenças Cardíacas na Infância

Notícias de Saúde

S A Ú D E 5Primeira Quinzena de Dezembro de 2012Gazeta Regional

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D e v e z e m q u a n d o , aparecem reportagens incluindo os médicos como responsáveis por tratamentos equivocados. Alguns até com erros médicos. Mesmo se for troca de medicação feita por auxiliares - tal qual o marido que vende o sofá após ter pego a esposa e o amante deitados nele. Tudo é motivo para mostrar que desgraça é pouco para nosso sistema de Saúde.

N ã o s e v ê n e n h u m a objetividade nas matérias para discutir o cerne do problema. Todos apontam problemas e ninguém surge com solução. A opção é pela exploração do quanto pior melhor. Quem sabe assim, a sociedade aprenda de uma vez por todas que o problema não esteja no SUS, não esteja nos médicos, e sim no eleitor.

CFM: Regras para Reprodução Assistida - O Conselho Federal de Medicina (CFM) que rever normas da reprodução assistida e limitar a idade máxima para a mulher passar por pro-cedimentos de fertilização. Segundo o CFM, poderá ser até 55 - tanto para maternidade como para incubação - a fi m de se atender tanto a questões técnicas como éticas.

Células Cancerígenas Podem se Matar - Estudos de cientistas americanos descobriram estrutura molecular que confunde a biogenética de células cancerígenas e a levam a se postar como se fossem normais. Assim, ao detectar um problema ou atingir sua vida útil, matam-se. A descoberta pode desenvolver no-vas técnicas de tratamento. Células problemáticas alteram um gene, cha-

mado PK-M, e produz proteína que aumenta a velocidade de crescimento - isso ocorre nas cancerígenas. Assim, comportando-se como normais, pro-vocam o processo de natural de morte programa, interrompendo a metástase (alastramento).

Esportes de Impacto e Cérebro - Estudos em quase cem atletas de esportes de impacto (MMA, UFC, rúgbi, boxe etc.) demonstrou que antiga suspeita tem fundamento: os praticantes são muito mais propensos a desenvolvimento de doenças neu-rológicas crônicas.Sintomas de encefalopatia traumática crônica (ETC) foram percebidos em 80% dos casos estudados. O estudo não determinou o porquê de outros atletas com histórico de choques no crânio não terem desenvolvido a ETC.

Pesquisadores como os neurocirurgi-ões Paulo Louzada, da UFRJ, e Char-les André, da Academia Brasileira de Neurologia, concordam que tais atle-tas têm “probabilidade maior” e podem antecipar quadros de demência- mais comuns na faixa dos 65 anos. (fonte: O Estadão)

Foto: divulgação

Fique de Olho

Programa Fique Sabendo

Planos Pagam Tratamento DomiciliarNovas regras para operadoras de Saúde podem obrigar

empresas a cobrir gastos com tratamento oral quimioterápico e outros custos consequentes, como reposição hormonal. A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara encerrou aprovação dos procedimentos.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) informou que a pro-posta seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Além de segurança para o paciente, isso represen-tará economia de milhões de reais para o Sistema Único de Saúde - SUS. Estudos mostram que 40% dos tratamentos oncológicos são de fase oral feitos em casa. As operadores deverão se adequar para oferecer atendimento ambulatorial, tratamento de quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral e medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento.

Page 6: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

os dias da semana sem qualquer espécie de apoio o� cial. É a única emissora devidamente legalizada do município, com todos os docu-mentos em ordem.

Nos últimos meses, alguns procedimen-tos tornaram a grade da Rádio ONDA FM de Caieiras mais agradável e adequada, sem deixar de lado a questão social que faz parte dos estatutos da Amic. Em meio à MPB, sam-ba bom, pagode bom, rock lendário e atual, chorinho, instrumental, nostalgia, música sertaneja, os ouvintes têm notícias, dicas aca-dêmicas, informações de Saúde, campanhas diversas (vacinação, antirracial, combate a

pragas etc.), programa esportivo, religioso, humorístico etc.; entrevistas, informações esporádicas, participação ativa de ouvintes assíduos, anúncio de emprego e perda de documentos etc.

Dentre os procedimentos, o site (ra-dioondacaieiras.com.br) da emissora foi totalmente remodelado, com visual mais atrativo e interessante, apresentando infor-mações importantes. O site atinge todos os países da língua portuguesa. Há contatos de Angola, Moçambique, Cabo Verde etc., além de diversas cidades de todo o País. Por conta disso, foi necessário adquirir stream (sistema que leva uma emissora para a internet) dez vezes mais potente.

Outra ação importante foi manter pessoas durante o dia inteiro na emissora. O produtor Jimy Cesar e auxiliares de sua equipe atendem a chamadas telefônicas e mensagens virtuais, criando interatividade praticamente instan-tânea com ouvintes.

Com essa reestruturação, a Rádio ONDA FM tem sido mais ouvida e procurada. Hoje,

Há quase uma década e meia à disposição dos caieirenses; agora, o novo brilho do som da cidade

Terça de Entrevista traz ex-canditato Miranda do PT

O GR pretende estabelecer foro de debate sobre “exercí-cio da cidadania”, tão necessário e incompreendido em todos os segmentos da sociedade. Especialmente pelo uso abusivo da palavra cidadania . Em seu ensaio “Por favor, sem essa de cidadania”, Roberto Pompeu de Toledo relata o triste caso desta palavra que, submetida há algum tempo a massacre cotidiano, reclama gesto de piedade.

O oposicionista enche a boca e denuncia o desrespeito à cidadania; o governista estufa o peito e reitera o compromisso com cidadania; a ONG, do alto de sua neutralidade, convida à adesão à causa da cidadania. É a palavra mais pomposa em circu-lação no território nacional. Frequentemente se faz acompanhar de “resgate”, que por sinal é outro caso sério de uso signi� cado complicado.

A palavra cidadania está em um entre dois temas de redação

de vestibulares: cidadania e sociedade, cidadania e educação, cidadania e ...”. É sempre cidadania e alguma coisa. Também é muito cotada para títulos de conferências e seminários.

Acharam bonita, caiu no gosto – não do povo, que o gosto do povo é outro, mas daqueles que no tempo de Molière eram chamados de “preciosos”. E agora? Qual a saída? Um bom come-ço seria pedir a quem a usa que explique o sentido da palavra. Entre gregos e romanos - que inventaram o conceito -, era a soma dos direitos dos mais privilegiados (nobres, por oposição a plebeus; dos livres, por oposição a escravos; dos nacionais, por oposição a estrangeiros).

Com um pouco de licença, mas só um pouco, pode-se concluir que “cidadão” era quem tinha licença para oprimir o outro. Na Revolução Francesa, cidadão virou forma de as pessoas tratarem umas às outras, assim como no comunismo

se trataram por “camarada”.É um signo de igualdade. No mundo contemporâneo,

signi� ca, em primeiro lugar, nacionalidade. Ou seja, cidadão brasileiro é quem pode ter passaporte brasileiro; e em segundo, o gozo dos direitos políticos, votar e ser votado. Já no sentido precioso de hoje em dia, os signi� cados, ao que parece – nunca se sabe bem – se multiplicam. A palavra ainda tem a ver com participação nos negócios públicos. Tem algo com nacionalida-de e outro tanto com igualdade, mas também com dignidade, altivez, integridade, respeito aos direitos humanos, atenção ao consumidor, apreço ao contribuinte e, talvez mesmo, liberdade. A palavra partiu-se em mil signi� cados.

C i n e m a

O mundo da música teve um sobressalto em 2009 com a estranha fi gura que subiu ao palco do reality show Britain’s Got Talent. Programas como esse apresentam um ou outro caricato de artista para imprimir necessário humor nas edições. Estes são relegados a um programa especial normalmente agendado para algum dia com histórico de pouca audiência a fi m de tapar buraco no ibope e alcançar alguma espécie de publicidade nas redes sociais. São candida-tos sem a mínima noção de autoestima, sem qualquer visão de arte musical ou de showbiz, usados - quase manipulados - por produtores ávidos por anunciantes.

Assim, era de se esperar piadinhas sobre aquela escocesa desajeitada, plasticamente diferente das beldades de corpos esguios e já com quase 50 anos, que entrou no palco naquela noite. Mas, quando Susan Boyle começou a cantar, o universo sofreu uma parada. Sua voz potente, seu instintivo senso de ritmo e cadência, sua presença de palco fi zeram parar respiração, corações e risos. A baixinha conquistava o mun-do depois de alguns compassos.

Pouco tempo depois, lançou seu primeiro álbum, imediatamente alçado aos primeiros lugares de vendas, o que prometia ser aquilo em que realmente se tornou: fenômeno musical.

Essa história extraordinária - de determina-ção ingênua de uma mulher - estará nas telas de cinema em breve. A Fox Searchlight e o produ-tor Lucas Webb adquiriram os direitos sobre a saga da cantora e sobre o musical I Dreamed A Dream, canção com a qual ela encantou a todos três anos atrás em sua primeira apresentação.

O enredo, ainda sem roteirista, tratará das experiências de Susan - sua vida pacata de babá e empregada doméstica - e usará material do próprio musical ainda no mercado cultural da Inglaterra. O título fará menção à mesma canção

Susan Boyle vai ao Cinema

A escocesa Susan Boyle terá um fi lme

de Os Miseráveis que Susan cantou no reality.Susan já declarou seu preferência - e diz que

não abre mão disso - para o ator que interpretará seu empresário na vida real. Ninguém menor que George Clooney, um sonho que Hollywood pode tornar possível, disse a escocesa. A atriz Julie Walter, de “Harry Potter”, fará o papel de Susan.

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Rádio ONDA FM de Caieiras, Idealismo Teimoso com Fundamento

Certo dia há muitos meses, a então di-retora da Rádio ONDA FM Geysa Mieko sintonizou a emissora e disse: puxa!, o som da rádio está com um brilho diferente. Desde então, a equipe da emissora focou seus obje-tivos em fazer da emissora um grande meio de comunicação para a região.

A Rádio ONDA FM de Caieiras é um dos três pés da Associação de Mídia Comunitária de Caieiras - Amic. Ao longo de bem mais de uma década, tem sido instrumento (“brinque-do”, imaginam aqueles que não sabem sonhar) do idealismo do jornalista Stélio Pessanha. Permanece no ar pelas 24 horas por todos

além de apoiadores culturais, parceiros já de anos, outros novos têm sua marca associada à emissora, como Ótica Live, Casa das Pipas, Comercial Prosperidade, Mecânica Bizu, dentre outros. Já em relação a locutores e pro-dutores, contava até alguns meses com quatro ou cinco. Hoje, o número de programas ao vivo chega perto de vinte e está aumentando semana a semana.

A emissora não para de analisar, realizar e incorporar projetos em sua grade. Desde o Show Sertanejo de Oscar Depetri e Cantinho da Saudade de Wanduir Maciel - dois dos mais ouvidos projetos sertanejo-raiz e também dois dos responsáveis pela necessidade de aumento de potência do stream), a emissora não para de receber ideias e projetos de ouvintes.

Os leitores podem conferir a grade de programação da emissora no site radioon-dacaieiras.com.br. Podem acessar e deixar mensagens, pedir música, deixar seu recado, dar a sua sugestão , dizer o que pensa sobre diversos assuntos de Caieiras e região e par-ticipar da evolução da emissora.

O ex-candidato a prefeito de Caieiras, J. C. Miranda (PT), esteve na rádio ONDA FM no programa Terça de Entrevista, 11-12. O político usou de toda sua articulação para discorrer sobre a situação atual do município, segundo sua visão e experiência em eleições.

Vários assuntos tornaram a entrevista abrangente e esclarecedora. As relações com o próprio Partido dos Trabalhadores e com outras agremiações políticas romperam por todo o primeiro bloco. Miranda falou de seus trinta anos de vida política e de suas expectativas perante o PT no município. Ao ser questionado sobre o fato de o partido não ter se coligado com outros nestas eleições,

deixou uma pergunta no ar: “Coligar com qual Partido? Todos já estavam ou de um lado ou de outro”. Para ele, o PT de Caieiras não pode fazer coligações por simplesmente fazer; precisa dar continuidade ao trabalho de participação na vida política do município e criar bases fortes a fi m de negociar politica-mente de igual para igual .

Miranda usou de metáfora que condiz com suas ideias ao se referir às estruturas internas do partido: “é como um barco a remo. O ti-moneiro dá o rumo, os remadores precisam seguir na mesma direção de todos”.

Sobre a manifestação contra o aumento da tarifa da passagem de ônibus, que considera

abusiva, Miranda a vê como oportunidade para que o povo de Caieiras acorde para a busca a seus direitos. Relacionou o fato ao pensamento da fi lósofa alemã Rosa Luxem-burgo: “Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”.

Miranda lembrou que a movimentação em prol de tarifa mais coerente com a realidade do município, que ocorreu dentro e em frente à Câmara de Vereadores, não foi oportunismo partidário. Pelo contrário: nasceu da pré-or-ganização virtual de muitos, dentre eles ado-lescentes e jovens, que reuniu quase dois mil internautas, e passou à realidade com quase quinhentos participantes.

O próximo passou é reunião marcada para o início da noite de 12-12, na qual defi nirão a estratégia para levar as reivindicações ao pre-feito e, se necessário, ao Ministério Público. “A política refl ete o que somos: inativos ou ativos socialmente”.

Cr��ic�

O cenário era horrível logo após o terre-moto; o local, quase inatingível. Os nativos eram rudes e quase selvagens, plenamente contraditórios diante a era de tecnologia que avançava no resto do mundo. Pouca água, pouca comida, pouco remédio.

As forças auxiliares humanitárias dos países tinham sido enviadas com urgência. As precárias condições de atendimento pe-diam decisões imediatas. Médicos e enfer-meiras criavam procedimentos alheios aos padronizados em compêndios e relatórios, tudo em nome de salvamentos de vidas e minimização de dores.

A pequena menina estava morrendo aos nove anos de vida. Perdera muito sangue e precisava recuperá-lo o quanto antes. Sua fragilidade era visível. Os profi ssio-nais não tinham recursos para mantê-la viva até chegarem à localidade vizinha. Precisavam tomar decisão de momento. “Seu irmão”, alguém se lembrou. “Talvez nem seja necessário verifi car se o sangue é compatível”.

O médico aproximou-se do garoto de cinco anos e explicou o problema. Sua irmãzinha precisava de sua ajuda e seu sangue poderia salvá-la. “Você pode doar seu sangue a ela?”, perguntou o médico. “Isso vai salvar minha irmã?”, sorriu o garoto. “Sim... vai salvar sua irmã”. O menino sorriu e concordou de imediato.

Rapidamente, os procedimentos foram tomados. Com instrumentos inadequados,

mas úteis, criaram ambiente para a transfu-são. As macas foram colocadas lado a lado; o garotinho deitou sorrindo, a agulha do coletor foi inserida em sua veia e ele sorria; viu o sangue avermelhar a mangueira en-quanto sorria. Seu sorriso alargou-se mais quando o médico mostrou que as faces brancas da irmã estavam fi cando coradas. “A vida de sua irmã está voltando, meu pequeno herói”, disse a enfermeira.

Foi neste momento que o sorriso do menino começou a desaparecer de seu rosto. Mas seus olhos mantinham o brilho do amor pela irmã. A enfermeira sobressal-tou-se, imaginando que ele não estivesse se sentindo bem. Constatou que estava ótimo. “O que foi, meu amor?”, perguntou ela. “Não está contente por sua irmã?”.

A resposta do menino emudeceu a to-dos os presentes. Mostrou o quanto uma criança pode ensinar os adultos sobre fraternidade e desprendimento. “Sim... estou muito contente. Mas vai demorar muito pra todo meu sangue ir pra ela e eu começar a morrer?”

Sem pensar em si, sem pensar na vida que teria pela frente, sem buscar reconhe-cimento por seus atos, o garoto resolveu doar seu sangue mesmo imaginando que todo ele seria retirado de seu corpo.

E N T R E T E N I M E N T O & C U L T U R A6 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 Gazeta Regional

“Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem.”— Rosa Luxemburgo, pensadora alemã

Ex-canditado Miranda em Entrevista à Rádio Onda

A Estranha Lógica da Fraternidade(Adaptação: Serg Smigg)

Duas imagens me fascinam. Uma delas é a de uma criança dormindo” (trecho da crônica

Quarto Desarrumado)

canto da cidadania Palavra da Moda

Continua na próxima edição

— Por Joaquim Costa Filho

LUA CHEIA Dia 28/12a par t i r das 12h47

Page 7: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

V A R I E D A D E S 7Primeira Quinzena de Dezembro de 2012Gazeta Regional

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Os Desafi os da AdolescênciaOs Desafi os da AdolescênciaOs Desafi os da Adolescência

A d o l e s c ê n c i a

Descobrimento, desenvolvimento, construção de ideais, espinhas, primeiro beijo, sexo, estudo, vestibulares, trabalho, estágios, brigas, decepções, choros, risos, festas, transformações, medos, angústias... depois de várias noites mal dormidas, de vontade de mamar e de tantos mimos que mal dá pra contar, chega-se à adolescência ou “aborrescência”, como diriam alguns – ou muitos – pais.

O ser humano passa por esse processo tão complicado para, a partir dele, produ-zir respostas para o da autoconstrução, no qual enfrenta continuamente as folgarias que a vida prega. A diferença está no fato de que o adolescente é precocemente convocado pelas exigências da realidade e, nesse sentido, é pego de surpresa para produzir respostas que na maioria das vezes não estão ao seu alcance, culmi-nando muitas vezes em um con� ito de

personalidade. Cabe aos pais, portanto, o minucioso trabalho de boa moldagem dessa personalidade, ou talvez iniciar essa construção, para que ao longo do tempo esta se desenvolva sozinha.

Um período complicado, como já podemos ver; época de descobrimento, seja físico ou psicológico. O adolescente está em fase de transição; passa da vida infantil para a vida adulta – ou quase. Começa a mesclar suas vivências, começa a assimilar o que já ouviu, pois o cérebro amadurece, o corpo amadurece, as atitudes amadurecem; começa a ser exposto a ou-tras situações, as portas da vida começam a se abrir: um bebê já não vem da cegonha nem da sementinha colocada na barriga da mamãe.

Começa-se a sentir prazer pelas coi-sas, anseia-se pelo primeiro beijo, vive-se muitas vezes pela opinião dos amigos.

Ah, os amigos! Existe algo melhor do que uma bela amizade? Talvez algo que, abaixo dos pais, venha a ser o melhor meio de construção do caráter do adolescente. É o poço de maior in� uência e que provocará discórdias, brigas, amores – quem sabe o tão esperado primeiro beijo – e será também um grande ponto de apoio do adolescente ao longo da vida. Vida que estabelecerá diversas outras relações do adolescente que, sem perceber, já será um homem, um idoso.

Obviamente não se sabe o destino de nenhum adolescente e não cabe a ninguém julgar nenhuma atitude destes. A aborres-cência é, portanto, uma fase sensível, um mar de esclarecimentos, de transforma-ções e do tal descobrimento de� nitivo e irreversível para a vida desse ser humano, que será moldado através de diversas ações que transcorrerão à frente de seus olhos.

Por Avallon Azevedo dos Santos , adolescente de 15 anos, morador de Caieiras

Por DentroDos Corredores

O caieirense perdeu parte da voz com o passamento do senhor ex-vereador Paulo do Carmo Monteiro, neste dia 09-12.

A manifestação contra o aumento da passagem de ônibus foi mais que simples encontro cívico diante da Câmara de Caieiras: foi o despertar de um povo forte para uso de seus direitos.

“A manifestação contra o aumento da passagem de ônibus foi um alerta para os po-líticos, a ‘Feirinha da Madrugada’ em Caieiras foi alerta para os comerciantes.”

“Não leia apenas manchetes de jornais; elas mostram o oportunismo do editor tanto quanto o texto mostra o oportunismo do jor-nalista. Jamais leia um texto de jornal ou ouça uma notícia como se a verdade ali mostrada fosse a única possível de ser observada.”

Samuel Santos, quando um homem chora por indignação ao ver seus semelhantes hu-milhados, ele em verdade está recompondo forças para continuar sua luta.

“Você não sabe o que está falando. Não é que ele não quisesse trabalhar ou quisesse viver encostado. Apenas não fez aquilo que você julgava ser correto em termos de política porque sua visão de política é ultrapassada e não respeita o caieirense como ele merece.”

A vitória de Hamamoto na última eleição foi alicerçada em ações invisíveis. Adimilson de Jesus (Zacarias) com sua determinação em mostrar o trabalho do prefeito em exer-cício; Joaquim Costa e Reginaldo Lima com o profi ssionalismo que demonstram em cada ação; Marli Terra com o respeito que impõe no relacionamento com os direitos dos visitantes do Cecin; Jurema Sonnberger com sua partici-patividade natural nas questões socioculturais, são alguns dos mais fortes expoentes daque-las ações. O restante da milícia foi apenas oportunista. Nada mais.

Pacientes e familiares não têm ideia do que passam os funcionários do PSA para desenvolver um bom trabalho. Recentemente, um casal se aproximou do balcão dizendo que fora enviado por certo vereador e que tinha prioridade. Não passou à frente. O casal ligou para o vereador, o vereador ligou para alguém, alguém ligou para o atendimento, o atendimento foi obrigado a levar o casal até o médico. Os outros pacientes começaram pequena revolta, com toda razão.

Uma das atendentes foi à sala do médico, pediu licença e, coerente e educadamente, deu lição de civilidade ao casal, que acabou pedindo desculpas e prometendo que não agiria mais daquela maneira.

Talvez as reclamações sobre o estado da Saúde em Caieiras tenham um motivo: eleitor.

Se não tiver informações consistentes sobre algo ou alguém, elogie. Assim, é pequeno o risco de se mostrar imbecil

Se não tiver informações consistentes sobre algo ou alguém, Se não tiver informações consistentes sobre algo ou alguém, elogie. Assim, é pequeno o risco de se mostrar imbecil

F u t e b o lF u t e b o l

Corinthians Vence a Primeira Batalha

O clube Sport Clube Corínthias tra-vou a primeira batalha pelo campeonato mundial interclubes e saiu vitorioso pela contagem mínima do Toyota Stadium, Japão, contra a equipe egípcia Al Ahly. O primeiro tempo foi totalmente dominado pelo time brasileiro, para o qual o nervo-sismo por estreias, comum em situações

assim, parecia não ter força alguma. O gol saiu de cabeçada certeira do peruano Guerrrero, que se adaptou plenamente ao estilo de jogo do técnico Tite.

No segundo tempo, entretanto, a ansiedade misturada à expectativa de vitória colocou o time na retranca, talvez por decisão de Tite. O adversário passou a ocupar praticamente todos os espaços do campo, deixando a impressão de que o time brasileiro jogava contra titulares e reservas adversários. Contudo, soube controlar os nervos e manter o placar até o fi m do jogo.

Agora, o título mundial (único reco-nhecido pelas torcidas rivais) tão esperado pela torcida corintiana está a uma partida de distância. Corínthias aguarda o resul-tado do jogo entre o mexicano Monterrey e o inglês Chelsea para saber quem estará no partida fi nal contra si, no dia 16-12.

Guerrero comemora gol que classificou Corinthians (Foto: AFP - G1)

M O T O C R O S SM O T O C R O S S

O piloto de motocross Lucas DTO, patrocinado pela Motolândia Racing, conquistou recentemente o segundo lugar na etapa fi nal em Águas de São Pedro/SP pela copa Interior Paulista de Motocross. Na classifi cação geral, fi cou com o vice-campeonato.

Por ser praticante de esporte caro, pouco divulgado, que exige muita dedica-ção, treino físico, teórico e prático, DTO atravessa fronteiras regionais e estaduais com difi culdades para treinos - os locais são longe de Caieiras e o jovem batalhador leva o nome da cidade consigo.

O piloto estará fazendo pré-temporada no mês de janeiro, em Minas Gerais e São Paulo para ter foco maior nos campeo-natos nacionais, como Brasileiro. Toda a preparação é feita por ele mesmo e seu companheiro de equipe, Renan Martins.

“Estamos à procura de apoiadores e/ou patrocinadores para fecharmos excelente temporada para 2013. Contamos com toda a estrutura necessária, como furgão, bar-raca de box, propaganda, mídia e divul-gação de marca. Quero agradecer a todos que torceram por mim nessa última etapa e ao longo de todo ano”, disse o piloto.

Motocross de Caieiras

DTO no pódio, levou o segundo lugar (Foto: divulgação)

São Paulo Desencanta com Polêmica e Fatura a Sul-Americana

O jogo fi nal da Copa Sul-Americana ganhou ares de bizarrice quando o time argentino Tigre se recusou a voltar para o segundo tempo. Segundo reclamações do atletas, a Polícia Militar os ameaçou com armas de fogo.

O juiz chileno Enrique Osses não teve alternativa e, seguindo as regras da Fifa, encerrou a partida, declarando o São Pau-

lo campeão. A solenidade de premiação aconteceu normalmente, o que, em tese, ofi cializa o resultado.

A confusão começou quando Lu-cas, do S. Paulo, foi atingido durante a partida. Logo no encerramento do primeiro tempo, ele passou pelo late-ral-direito Orban, que sangrava leve-mente pelo nariz, e ofereceu algodão com gesto aparentemente irônico.

Foi o bastante para a confusão se generalizar. Os argentinos avançaram contra os brasileiros, o que induziu os policiais a intervir.

Segundo declarações do técnico e de alguns jogadores, a confusão con-tinuou nos vestiário, onde a PM teria entrado com armas na mão.

De qualquer maneira, o time bra-sileiro conseguiu sair campeão pela rimeira vez no campeonato.

O Buquê para a mais Linda

O bêbado, ao chegar mais uma vez tarde da noite a sua casa, encontra a porta fechada.

Então, bate na porta e grita para chamar sua esposa, que estava dormindo.

Ela, com a insistência do marido, levanta-se, mas não abre a porta.

- Você vai dormir aí fora. Basta de tanto beber e chegar tarde!

- Não faz isso, meu amor. - Faço sim. Você precisa aprender.- Mas eu trouxe um buquê de belas � ores para a mulher

mais linda mundo. Deixa eu entrar, meu amor.A mulher pensou: “Ôpa, ele deve estar mudando. Está

trazendo flores para mim. Quem sabe seja o início de um novo homem. Acho que devo lhe dar uma chance.” Então, abriu a porta. Mas, ao ver que seu marido nada trazia, indagou:

- Mas cadê o buquê que você falou?E o bêbado:- E cadê a mulher mais linda do mundo?

Profi ssão mais Antiga

Um juiz, um médico, um arquiteto e um político estavam contando vantagem sobre suas pro� ssões.

O juiz disse:- Antes de expulsar Adão e Eva do paraíso, Deus os julgou.

Foi o primeiro julgamento da história e, portanto, minha pro� ssão é a mais antiga de todas.

O político tentou falar, mas foi antecipado pelo médico:- Sim, mas antes disso, lembrem-se de que Eva foi criada

de uma costela de Adão. Foi a primeira cirurgia da história e, portanto, minha pro� ssão é a mais antiga de todas.

O político ia falar, mas o arquiteto foi mais ligeiro:- Os dois têm razão, porém antes da cirurgia e do julga-

mento, Deus criou o Universo. Foi o primeiro projeto de arquitetura da história e, por isso, minha pro� ssão é a mais antiga de todas. Antes disso só existia o caos...

E o político:- Isso! E quem foi que criou o caos?!

Obra de fi cção. Qualquer semelhança com pessoas, personalidades ou situações reais é mera coincidência

F u t e b o lF u t e b o l

PM é acusada de ameaçar jogadores do Tigre (Foto: APP - G1)

É comum atualmente, na mídia impressa, dizer-se que o ideal é apor-se pouco texto e mais imagens. Há décadas alguém cunhou o conceito uma imagem vale mais que mil palavras. Convém raciocinar sobre isso.

Uma imagem eterniza um milésimo de segundo. Deduz-se o que ocorreu antes e imagina-se o pode ter ocorrido depois. E eis o problema. É desta maneira que leitores são manipulados por jornalistas propensos à ilusória força do chamado Quarto Poder (em democracia, há os Três Poderes; o jornalismo seria o Quarto).

Imagina-se um vereador ateu; sua foto é publicada em co-luna diferente - mas ao lado - de matéria que sobre festividades religiosas. Pronto! A ideia que se tem dele já está alterada. Ele já pode sair pelo município falando de Deus. Imagina-se um pastor fotografado na cracolândia - se sua presença ali não for explicada por palavras, certamente a imagem pode ser usada por seus detratores.

É por isso que o GR é jornal para ser lido, não apenas visto.Ouve-se muito de muitos editores o seguinte: “não... não

põe muito texto, não. Ninguém vai ler mesmo”. Tal postura infere duas situações perigosas: desrespeito para com a inteligência do leitor e apologia à ideia de que, quanto menos o povo ler, menos se desenvolve. E quanto menos se desenvolve, menos questiona a imagem, a matéria, a reportagem, o jornal.

É por isso que o GR é jornal para ser lido, não apenas visto.O GR quer receber e-mails e correspondências de leitores

indagando o motivo de tal publicação, questionando a inclusão de certo trecho e certa ideia nos textos. Quer que o leitor do Cen-tro, da Calcárea, do Vera Tereza, de Guarulhos, de Pirituba etc. perguntem sobre o que leem. O GR apresenta o mínimo possível de erros de gramática não porque queira se mostrar superior, mas porque tem consciência de que é instrumento de evolução social. E uma sociedade evolui quando se comunica bem.

Sessão Consciência

A Força e Importância de um Texto

Proxima Edição: Artimanhas do Diagramador

Descobrimento, desenvolvimento, construção de ideais, espinhas, primeiro

Por Avallon Azevedo dos Santos , adolescente de 15 anos, morador de Caieiras

É comum atualmente, na mídia impressa, dizer-se que o ideal é apor-se pouco texto e mais imagens. Há décadas alguém

uma imagem vale mais que mil palavras

Uma imagem eterniza um milésimo de segundo. Deduz-se

A Força e Importância de A Força e Importância de um Textoum Texto

Page 8: Edição 181 - Jornal Gazeta Regional

C O N T E M P O R Â N E O8 Primeira Quinzena de Dezembro de 2012 Gazeta Regional

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