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Edema Pulmonar Secundário à Insuficiência da Bomba Cardíaca José Diogo Oliveira Fialho

Edema Pulmonar Secundário à Insuficiência da Bomba Cardíaca

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Edema Pulmonar Secundário à Insuficiência da Bomba Cardíaca. José Diogo Oliveira Fialho. Classificação do Edema Pulmonar segundo sua Fisiopatologia. II- Alteração da permeabilidade alveolocapilar (síndrome da angústia respiratória aguda) A- Pneumonia (bacteriana, viral, etc.) - PowerPoint PPT Presentation

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Edema Pulmonar Secundário à Insuficiência da Bomba Cardíaca

José Diogo Oliveira Fialho

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Classificação do Edema Pulmonar segundosua Fisiopatologia

I- Desbalanço das forças de StarlingA- Aumento da pressão capilar pulmonar1) aumento da pressão venosa pulmonar, sem

falência do V.E. (estenose mitral)2) aumento da pressão venosa pulmonar, com

falência do V.E.B- Redução da pressão oncótica plasmática:

hipo-albuminemia, por ex.C- Aumento da negatividade da pressão

intersticial1) rápida correção de pneumotórax2) obstrução respiratória aguda (asma)

III- Insuficiência LinfáticaA- Após transplante pulmonarB- Carcinomatose linfangíticaC- Linfangite fibrosante (ex.: silicose pulmonar)

II- Alteração da permeabilidade alveolocapilar(síndrome da angústia respiratória aguda)A- Pneumonia (bacteriana, viral, etc.)B- Inalação de substâncias tóxicasC- Toxinas circulantes (bacterianas, venenos, etc.)D- Aspiração do conteúdo gástricoE- Pneumonite aguda por radiaçãoF. Coagulação Intravascular DisseminadaG- Imunológico (reações de hipersensibilidade)H- Trauma não torácicoI- Pancreatite Hemorrágica Aguda

IV- Etiologia desconhecidaA- Edema pulmonar das grandes altitudesB- Edema pulmonar neurogênicoC- Embolia pulmonarD- Pós-anestesia e pós-cardioversão

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Fisiopatologia do Edema Pulmonar Cardiogênico

A seqüência de acúmulo de líquido independe do mecanismo desencadeador, é sempre a mesma e pode ser dividida em três estágios:

1) aumento do fluxo de líquidos dos capilares para o interstício, sem que se detecte, ainda, aumento do volume intersticial pulmonar devido ao aumento paralelo, compensatório, da drenagem linfática;

2) o volume que é filtrado pelos capilares ultrapassa a capacidade de drenagem linfática máxima e inicia-se o acúmulo de líquido no interstício; inicialmente, este ocorre de modo preferencial junto aos bronquíolos terminais, onde a tensão intersticial é menor;

3) aumentos adicionais do volume, no interstício, terminam por distender os septos interalveolares e conseqüente inundação dos alvéolos.

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Fisiopatologia do Edema Pulmonar Cardiogênico

Em pacientes com insuficiência cardíaca esquerda, mas sem insuficiência significativa do lado direito do coração, o sangue é normalmente bombeado para os pulmões, mas não consegue fluir com facilidade das veias pulmonares para o lado esquerdo do coração porque esta parte do coração encontra-se congestionada.

Por conseguinte todas as pressões vasculares pulmonares, incluindo a pressão capilar pulmonar encontram-se muito acima dos valores normais ( aumento da pressão hidrostática ) ocasionando a transudação de líquido – edema pulmonar.

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Causas freqüentes de edema pulmonar cardiogênico

Infarto miocárdico agudo ou exacerbação isquêmica de disfunção ventricular pré-existente;

sobrecargas agudas de volume para o ventrículo esquerdo (insuficiências valvares, rotura do septo interventricular);

estenose mitral.

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Quadro Clínico/ Diagnóstico

As manifestações dependem do estágio em que se encontra o paciente.

Na fase inicial, apenas a dispnéia de esforço costuma ser correlacionada

Na fase posterior, o acúmulo inicial de líquido, no interstício pulmonar, pode comprometer as vias aéreas de pequeno diâmetro (terminais), associando-se a broncoespasmo reflexo. A taquipnéia passa a ser observada, bem como os sibilos expiratórios.

Com o progredir do quadro, o acúmulo de grandes quantidades de líquido no interstício pulmonar leva ao extravasamento para a luz alveolar, presenciando-se, então, as manifestações clínicas em toda a sua dramaticidade:Dispnéia intensa utilização da musculatura respiratória acessória, palidez cutânea, cianose e frialdade de extremidades, associadas a agitação e ansiedade, bem como respiração ruidosa“Sensação de Afogamento”

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Terapêutica

Oxigenoterapia

Nebulização com água e álcool diminuem a espuma da secreção.

Morfina diminuição da resistência periférica e do retorno venoso. Essa ação diminui a pressão nos capilares pulmonares e o extravasamento de líquido para dentro do tecido pulmonar. É usado também para diminuir ansiedade.

Diuréticos

Vasodilatador

Outros

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Bibliografia

Castro,R. B. P. Simpósio: URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS: Medicina, Ribeirão Preto, 36: 200-204, abr./dez. 2003

Durán Dalmau  M, Arnau de Bolós JM,  Rodríguez Cumplido D, Diogène Fadini E,  Casas Rodríguez J et al. Tratamiento médico de la insuficiencia cardíaca basado en la  evidencia. Rev Esp Cardiol. 2001; 54(6):715-34