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Tópicos:- Introdução- Modelos econômicos clássicos- Desenvolvimento Sustentável- Sustentabilidade-Sustentabilidade Forte e Fraca- Economia Ecológica - Economia Ambiental
PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS
EnergiaFunções
de suprimento
Ecossistema Global Finito
Mundo Vazio
Perda de
calor
Energia Solar
Energia
Recursos Recursos
Funções de recebimento
Sistema Econômico
Reciclagem de
material
HISTÓRICO DO HOMEM NA TERRA
ESTÁGIO
ATIVIDADE
ENERGIA CONSUMIDA
(Kcal/dia) Homem Primitivo Coleta 2.000 Homem Caçador Caça 6.000 Homem Agricultor Agricultura 12.000 Agricultor Avançado Agricultura 20.000 Homem Industrial Indústria 77.000 Homem Tecnológico Serviço 230.000
SITUAÇÃO GLOBAL
Millennium Ecosystem Assessment2005
SITUAÇÃO GLOBAL• Foram levantadas informações em
diferentes escalas (33 sub-globais regiões)
SITUAÇÃO GLOBAL• FOCO EM SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
MUDANÇAS NO ECOSSISTEMAÁreas cultivadas em 2000 cobriam 25% da superfície da Terra
Mudanças nos ecossistemas
Mudanças nos principais
biomas
Mudanças nos ciclos biogeoquímicos
Aumentos de eventos Críticos - Inundações
Perdas econômicas devido às catástrofes ambientais
Perdas econômicas em consequência de eventos catastróficos ambientais
Furacão Katrina aproximando-se da costa da Louisiana
Tsunami no Japão 2011
Reator nuclear em Fukushima
RELATÓRIO STERN (2007)• Utilizando-se dos resultados de modelos
econômicos formais, o relatório previu que, se não agirmos, os custos totais e riscos associados às mudanças climáticas serão equivalentes a perdas de 5% do PNB Global a cada ano. Se levarmos em conta a faixa de riscos e impactos, as estimativas de danos podem chegar a 20% ou mais do PNB mundial.Em contrapartida, o custo de ações de redução de emissão de gases de efeito estufa para evitar os maiores impactos das mudanças climáticas pode estar limitado a 1% do PNB global por ano.
CAPITALISM 3.0
Peter Barnes
CAPITALISMO 1.0 e 2.0
Peter Barnes (2006) Capitalism 3.0
PATOLOGIAS DO CAPITALISMO
Destruição da natureza
PATOLOGIAS DO CAPITALISMO
Aumento das diferenças entre ricos e pobres
Peter Barnes (2006) Capitalism 3.0
PATOLOGIAS DO CAPITALISMO Manutenção da
felicidade ?
Peter Barnes (2006) Capitalism 3.0
CAPITALISMOHistória do capitalismo:
Apropriação privada dos recursos comuns
Capitalismo 3.0: Reorganização para a “privatization” dos recursos comuns
RecycledMatter
Energia Energia
Energia Solar
Mundo Cheio
Funções de suprimento
Ecossistema Global Finito
Recursos
Funções de recebimento
Sistema Econômico
Perda de
calor
Recursos
Leis da Termodinâmica
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
Denominada de princípio da degradação da energia, estabelece que, nas transformações térmicas, a energia associada vai se degradando qualitativamente de forma irreversível, sendo ao final, impossível de reutilização na produção de trabalho mecânico
MODELO ATUAL DE CRESCIMENTO
PROCESSOS ECONÔMICOS
Transformação de Energia e Recursos (Compostos de Baixa Entropia) em Produtos e elementos como Lixo e Poluição (Alta Entropia)
CRESCIMENTO ECONÔMICO
RELAÇÃO ENTRE PRINCÍPIOS FÍSICOS E ECONÔMICOS
a relação entrópica do processo econômico é representada pela degradação dos recursos naturais e poluição do meio ambiente.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
RELAÇÃO ENTRE PRINCÍPIOS FÍSICOS E ECONÔMICOS
a crise ambiental e a busca do desenvolvimento sustentável forçam a inclusão da problemática da entropia no pensamento econômico, uma vez que a sustentabilidade do planeta está associada à capacidade de absorver a alta entropia do meio gerada pela atividade econômica e a base material que serve de suporte.
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
Segundo Veiga (2005), desenvolvimento em si pode ter ao menos três interpretações distintas:
(a) a primeira como crescimento econômico;
(b) a segunda como ilusão ou mito; e
DESENVOLVIMENTO
(c) a terceira congregaria o conceito de desenvolvimento econômico com outros parâmetros, que levassem em conta as dinâmicas histórico-culturais próprias, as abordagens éticas e a sua situação ecológica.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Desenvolvimento Sustentável
eSustentabilidade
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Existem muitas definições de desenvolvimento sustentável, desde a sua primeira formulação
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sustentável é o desenvolvimento que supre as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas necessidades (Brudtland, 1987)
Por que pensar em DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Se não sabemos em que geração pertencemos, e nenhuma geração deve sobrepujar a futura, o princípio de sustentabilidade é do maior interesse próprio.
CONCEITOS PRESENTES:a questão de ESCALA
sustentável da atividade econômica em relação aos mecanismos de suporte da vida;
distribuição EQÜITATIVA de recursos e oportunidades entre as gerações presentes e futuras;
a ALOCAÇÃO eficiente de recursos com adequada QUANTIFICAÇÃO do Capital Natural .
Desenvolvimento Sustentável
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE:
SOBREVIVÊNCIA OU PERSISTÊNCIA DE UM SISTEMA, COM CONDIÇÕES IGUAIS OU SUPERIORES
Biologicamente: manutenção das condições para a sobrevivência, possibilitando a reprodução e adaptação
Economicamente: Crescimento contínuo, evitando colapsos e rupturas
SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade : Do ponto de vista econômico, é
manter a capacidade de suprir as gerações futuras com as mesmas condições, em termos de utilidade per capta.
SUSTENTABILIDADE
E um dos principais resultados da disputa política pela definição da sustentabilidade foi um claro predomínio da economia na determinação do que devam ser a teoria e a prática do Desenvolvimento Sustentável.
SUSTENTABILIDADE
. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade Fraca
Sustentabilidade Forte
SUSTENTABILIDADE FRACA E FORTE
Sustentabilidade Fraca e ForteEstes termos,
Sustentabilidade Fraca e Forte, foram cunhados pelo economista David Pearce e seus colegas em 1989.
Foi um marco histórico no entendimento de como a economia via a questão ambiental.
A sustentabilidade fraca se baseia no paradigma neoclássico, enquanto a sustentabilidade forte está relacionada à economia ecológica.
SISTEMA ECONÔMICO
FAMÍLIAS EMPRESAS
Fatores de Produção
Bens e Serviços (produtos)
Renda (salários, lucros, etc.)
Compras (Demanda = Consumo)
Mercado de bens e serviços
Mercado de fatores de produção
PARADIGMA ECONÔMICO =
MECÂNICO1)O fluxo de matéria e
energia não entram no processo.
2)Equilíbrio e harmonia como a física mecânica.
3)A economia como o Todo.4)Sistema isolado,
autocontido e a-histórico.
Função de ProduçãoFunção de produção Cobb-
Douglas (1928)
Yt = f (KtLt
)
Onde: = elasticidade da renda com
relação ao capital = elasticidade parcial da
renda em relação do trabalho
PAUL SAMUELSONSíntese Neoclássica:O crescimento econômico produziria o
pleno emprego e garantiria o suprimento das necessidades de todos.
ROBERT SOLOWSíntese Neoclássica com equilíbrio:O crescimento econômico com
equilíbrio: fatores como capital e trabalho podem ser substituídos um pelo outro no processo.
Função de ProduçãoFunção de produção – modelo
neoclassico de crescimento (Solow & Swan 1956)
Y = aK. bL .cT. dR
Onde:R = terra K = capitalL = trabalho T =
tecnologia
=
ECONOMIA NEOCLASSICA
P = f(L,K)= ALa . BKb (Cobb-Douglas)
Trabalho
Capital (vasilha)
xPãoCapital (forno)X
=
ECONOMIA NEOCLASSICASUSTITUIÇÃO INFINITA:2P = f(L,K)= 2ALa . 2BKb
Mais trabalho
Ou uma vasilha maior
x
Mais pão?
. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sustentabilidade Fraca
Sustentabilidade Forte
SUSTENTABILIDADE
Capital Natural
O que é o Capital Natural: - Estoques de energia e
materiais de baixa entropia.
- Estados biofísicos – funções ecossistêmicas que geram serviços.
- Amenidades
Capital Natural
No entendimento da Sustentabilidade Fraca, o capital natural pode ser substituído pelo capital produzido.
A sustentabilidade fraca é conhecida como sendo o paradigma da substitutabilidade ou do otimismo de recurso.
SUSTENTABILIDADE
Para a sustentabilidade fraca, não existe LIMITE para o crescimento econômico.
economia
economia
SUSTENTABILIDADE FRACA
A escassez crescente de um determinado bem leva a aumento de preço, o que induz a introdução de inovações que permitem poupá-lo ou substituí-lo por outro recurso mais abundante.
SUSTENTABILIDADE FRACA
A sustentabilidade forte é conhecida como sendo o paradigma da não-substitutabilidade.
É importante manter o estoque de recursos e serviços ambientais constante, pois não é possível a completa substituição destes recursos pelo capital produzido.
SUSTENTABILIDADE FORTE
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
Limite para o crescimento econômico
Desenvolvimento Sustentável
Sustentabilidade Fraca
Sustentabilidade Forte
Economia Ambiental
Economia Ecológica
Sustentabilidade
Economia Ambiental
ECONOMIA
AMBIENTE
RECURSOS AMBIENTAIS PARA A ECONOMIA
EMISSÕES DA ECONOMIA PARA O AMBIENTE
CAPITAL NATURAL E PRODUZIDO
O capital produzido pode ou não substituir o capital natural ?
SUSTENTABILIDADE FORTEOs principais autores desta linha de
pesquisa são: Nicolas Georgescu-Roegen, Herman Daly, Robert Costanza, Juan Martinez-Alier, Robert Ayres, Joshua Farley, entre outros.
A essência da Sustentabilidade Forte está baseada no conceito que o capital natural não pode ser substituído por outro tipo de capital.
O capital natural é complementar ao capital produzido.
Sustentabilidade Forte
As razões da Sustentabilidade Forte para negar a substitutabilidade entre capital natural e capital produzido são:
existe uma grande incerteza ou ignorância com relação à depleção de capital natural;
A perda de capital natural freqüentemente é irreversível;
Algumas formas de capital natural fornece funções básicas de suporte à vida;
Valoração AmbientalA sustentabilidade, tanto econômica
como ambiental, está ligada à avaliação da disponibilidade e dos usos dos recursos naturais pela economia.
A valoração ambiental é o instrumento utilizado na avaliação da disponibilidade e uso dos recursos em ambas visões (sustentabilidade fraca e forte), porém como possuem princípios distintos, tem também avaliações distintas.
Valoração AmbientalExistem pelo menos três formas
de valoração ambiental de acordo com preceitos econômicos, políticos e éticos :
Valor expresso em preferência individuais – estas preferências permitem avaliar os preços de bens e serviços ambientais através da criação de um mercado artificial
Valoração Ambiental Valor das preferências públicas
(normas sociais) – como os bens e serviços ambientais são propriedades comuns, a avaliação social pode representar os valores adequados com relação ao meio ambiente;
Valor físico funcional do ecossistema – o sistema ecológico possui um valor intrínseco, independente das preferências humanas, que são baseados em leis físicas.
ECONOMIA AMBIENTAL
Economia Ambiental
ECONOMIA
AMBIENTE
RECURSOS AMBIENTAIS PARA A ECONOMIA
EMISSÕES DA ECONOMIA PARA O AMBIENTE
Economia AmbientalA Economia Ambiental abarca um
grande número de aspectos da questão ambiental, envolvendo o desenvolvimento e crescimento econômico, bem-estar, as políticas públicas, a mensuração monetária dos custos/benefícios provenientes do meio ambiente.
Utiliza de conceitos de eficiência e otimização da economia neoclássica.
Economia AmbientalA Economia Ambiental possui duas
abordagens: A Economia da Poluição (saída): parte
da idéia que a degradação ambiental significa uma externalidade negativa. Isto se dá pelo caráter público dos recursos naturais. O processo de internalização conduz ao nível ótimo de poluição/degradação.
A Economia dos Recursos Naturais (entrada) - que trata do aspecto de exaustão dos recursos naturais, buscando encontrar o nível ótimo de exploração dos recursos - renováveis e não renováveis ao longo do tempo.
Economia AmbientalA Economia Ambiental possui
portanto duas abordagens com relação à questão ambiental:
Exterioridade: são custos que não foram computados pelos agentes econômicos que levam à degradação ambiental. Estes custos não estão inseridos no mercado.
Temporalidade: permite avaliar como um recurso, renovável ou não renovável, deve ser explorado de forma eficiente, ao longo do tempo.
ECONOMIA ECOLÓGICA
Economia Ecológica
Economia Ecológica é uma abordagem transdisciplinar que contempla toda a gama de inter-relacionamento entre os sistemas econômico e ecológico. (Costanza, 1991)
Economia Ecológica
Os economistas ecológicos estão preocupados com os limites biofísicos ao crescimento da produção e do consumo material, e com a capacidade de absorção e assimilação dos resíduos pela natureza (Cechin, 2008).
Economia Ecológica
Economia
Convencional
Ecologia
Convencional
Economia do Meio Ambiente e Análise de Impactos Ambientais
Economia de Recursos Naturais e Análise de Impactos Ambientais
ParaSetores Econômicos Setores Ecológicos
Seto
res
Econ
ômic
osSe
tore
s Ec
ológ
icos
De
Energia Solar
Caloria Perdida
Economia Ecológica
OBRIGADO
Prof. Dr. Paulo SinisgalliCurso de Gestão Ambiental
Universidade de São Paulo
São Paulo - Brasil [email protected]