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Economia c
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Economia C
Economia de mercado
Sistema económico em que os agentes económicos (empresas, bancos, prestadoras de
serviços, etc.) podem atuar com pouca interferência governamental. É um sistema típico da
economia capitalista.
Características
Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias.
Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e
procura;
Produção feita pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas
prestadoras de serviços);
Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma
interferência do governo;
Comércio exterior com poucos obstáculos e entraves;
Inserção das empresas no mundo globalizado;
Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio;
Proteção, através de leis, da propriedade privada;
Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia.
Economia de direção central
É um sistema económico que assenta no exercício de todas as decisões de carácter económico
por uma única entidade, o Estado.
Este constitui-se, portanto, como a autoridade que fiscaliza toda a economia e todos os meios
de produção, estipulando os salários, preços, maquinaria a utilizar, seleção de operários,
clientes e fornecedores, colocando os objetivos a atingir os mínimos de produção
(normalmente falseados pelas empresas).
Desenvolvimento
Ciclo económico
Refere-se às flutuações da atividade económica, a longo prazo. O ciclo envolve uma
alternância de períodos de crescimento relativamente rápido do produto (recuperação e
prosperidade), com períodos de relativa estagnação ou declínio (contração ou recessão).
Ciclos de Kitchin: Curto prazo 3 – 4 anos
Ciclos de Juglar: 7 – 10 anos
Ciclos de Kuznets: 15-20 anos - é conhecido também como ciclo de construção e transporte.
Ciclos de Kondratiev: duração de 50 anos - relacionados a mudanças tecnológicas; - a duração
e o tempo de maturação dos equipamentos de capital é que explicariam a duração dos ciclos
económicos.
Ciclos de Sartore: duração acima de 50 anos - relacionados a mudanças estruturais
condicionadas a produtividade do capital humano.
Recessão
Período contínuo de declínio do produto, do rendimento e emprego totais, normalmente
perdurando 6 meses (dois trimestres consecutivos) a 1 ano e caracterizado pelas contrações
alargadas a muitos sectores da economia.
Caraterísticas:
Redução do consumo das famílias;
Redução do investimento em infraestruturas;
Redução da criação de emprego e contenção salarial;
Estagnação dos preços
Depressão
Período de tempo longo, caracterizado por elevado desemprego de fatores, baixos níveis de
produção e de investimento, deflação, número elevado de falências de empresas e baixos
níveis de confiança dos agentes económicos.
Mundialização económica
Compreende o conjunto das trocas entre as diferentes partes do globo, fazendo do espaço
mundial o lugar das transações da humanidade;
Trata-se de um processo em constante construção, com duas linhas de orientação:
A progressiva intensificação das relações comerciais;
As novas formas de organização do processo produtivo.
É um fenómeno caraterizado:
Pela expansão das trocas de bens, serviços e capitais à escala mundial;
Pela livre circulação de pessoas;
Pela mundialização das empresas;
Pela globalização financeira;
Pelo enfraquecimento da regulação dos mercados e da atividade económica
por parte dos Estados.
Objetivos do milénio
Erradicar a pobreza extrema e a fome
Alcançar o ensino primário universal
Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher
Reduzir a mortalidade de crianças
Melhorar a saúde materna
Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças
Garantir a sustentabilidade ambiental
Criar uma parceria global para o desenvolvimento
Pobreza absoluta
Quando a população se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes
permite comprar bens essenciais. Países em vias de desenvolvimento.
Pobreza relativa
Quando um indivíduo ou uma família tem o mínimo necessário para subsistirem, mas não
possuem os meios necessários para viver de acordo com a área onde estão inseridos, nem com
pessoas de status social comparável. Países desenvolvidos.
Exclusão social
Os fatores que levam à exclusão social e que estão associados à pobreza são:
Desemprego;
Problemas familiares;
Doenças prolongadas;
Desadaptação às exigências do trabalho;
Políticas do Estado desadaptadas da realidade;
Imigração;
Europeização
Crescente intervenção da Europa nas trocas comercias
1ª Europeização do mundo
Potência dominante: Europa
• Descobrimentos (provocaram transformações em termos económico e políticos)
• Colonização (impôs a cultura europeia, destruiu rotas de comércio)
1ª Revolução Industrial
Potência dominante: Reino Unido
• Inovação tecnológica
• Carvão e a máquina a vapor
Consequências da 1ª Revolução Industrial
Redução dos custos de produção;
Ganhos de produtividade; Inovação tecnológica
Embaratecimento de bens;
Criação de uma rede de caminhos-de-ferro (deslocação de mercadorias e pessoas, a
informação devido ao telégrafo passou a chegar mais rapidamente);
Elevados lucros;
Aparecimento de empresários empreendedores que reinvestiam os lucros;
Utilização de uma política de livre cambismo que estimulou as trocas
Pagamentos internacionais feitos com ouro;
Incentivo à competitividade para obtenção de divisas em ouro;
Crescimento da produção;
Melhoria das condições de vida;
Êxodo rural que provocou o aparecimento de bairros de operários e miséria.
2ª Revolução Industrial
Potência dominante: Europa
• Eletricidade e o petróleo
• Novas inovações: o motor de explosão, o telefone, aço, etc.
• Reforço do capitalismo financeiro
2ª Europeização do mundo
• Intensificação do colonialismo económico, devido à necessidade de obter novos
mercados (África, Ásia e ilhas) para garantir o escoamento da produção. Nestes mercados a
mão-de-obra e matéria-prima são mais baratas e o consumo promove lucros mais elevados.
• Intensificação da divisão internacional do trabalho (os países industrializados são os
fornecedores de capital e as colónias de mão de obra pouco qualificada).
• Reforço da emigração na Europa
• Novos concorrentes nos mercados internacionais após a 1ª GM.
• Perda progressiva de influência da Europa e ganho por parte dos EUA.
3ª Revolução Industrial
Potência dominante: EUA
• Inovação tecnológica
• Desenvolvimento da informática (canabalização /polinização T9)
• Avanços nas telecomunicações e no audiovisual; biotecnologia e novos materiais
• Intensificação das trocas
• Dependência económica crescente
• Empresas multinacionais e transnacionais
Verdadeiros e falsos
O moderno crescimento económico provocou a modificação do papel do Estado.
O Estado passou a intensificar a sua intervenção na economia, criando um Estado social que
protege o individuo nas mais variadas situações, desde o nascimento ao desemprego e á
velhice.
O estado passou a intervir para combater crises como o desemprego ou a inflação. Estas
mudanças contribuíram para o aumento do peso das despesas públicas do país.
Na economia de mercado, existe a propriedade privada dos meios de produção e compete á
iniciativa privada criar e expandir a capacidade de produção das empresas.
Na economia de direção central não existe propriedade privada dos meios de produção, o
Estado é proprietário dos mesmos.
Lei de Engel: “á medida que o rendimento das famílias aumenta, o peso das despesas em
alimentação vai baixando”, em contra partida vai aumentando o peso das despesas destinadas
á cultura, lazer e distrações.
As economias não crescem de forma continua e regular, mas sim por fases.
O primeiro dos ODM é reduzir a fome e a pobreza a nível mundial.
Pobreza absoluta mede a percentagem da população que vive com menos do que uma quantia
específica de rendimento por dia.
Nos países desenvolvidos, o fenómeno pobreza está muitas vezes associado à exclusão social.