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CURSO INTERNACIONAL DE VERÃO 19 A 25 JULHO 2015 amarante Município de Gaia Câmara Municipal Câmara Municipal de Matosinhos Na capa: OS MAIAS, um filme de João Botelho – Actores Principais: Maria Flor / Graciano Dias A FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ (FEQ) é uma instituição privada de utilidade pública que tem como cais de partida a divulgação e promoção da vida e obra de José Maria Eça de Queiroz. A FEQ tem a sua génese e sede na Casa de Tormes, imortalizada num outro romance do Escritor, “A Cidade e as Serras”. Na realidade, esta casa é uma herança por morte de sua sogra, a Condessa de Resende, no ano de 1892. Eça vem tratar das partilhas e de tal modo se entusiasma com a casa, quinta, gastronomia, vinho, paisagem, que faz dela o cenário principal desse romance. O Escritor nunca chega a habitar a casa mas a sua filha predilecta, Maria, faz dela o seu lar e começa a reunir as peças que tinham pertencido ao pai. Esse trabalho é continuado pelo seu filho, Manuel Benedicto, e é a viúva deste, Maria da Graça, quem institui a Fundação em 1990. A FEQ, que em 2015 assinala 25 anos de existência, promove anualmente diversas actividades: Curso Internacional de Verão, visitas guiadas ao núcleo museológico, colóquios, seminários, colaboração com entidades nacionais e estrangeiras... EÇA DE QUEIROZ UNDAÇÃ F O Caminho de Jacinto, 3110 Quinta de Tormes – Baião 4640-424 Sta. Cruz do Douro Baião – Portugal T 254 882 120 F 254 885 205 [email protected] feq.pt OS MAIAS TRANSFORMAÇÕES CINEMATOGRÁFICAS E TELEVISIVAS > Número limitado de inscrições > Desconto de 10% para os Amigos de Tormes > Diploma no final do Curso EÇA DE QUEIROZ UNDAÇÃ F O

EÇADE QU IROZ Actores Principais: Maria Flor / Graciano Diasplataforma9.com/upload/2015/05/Seminario_Queirosiano_2015_FEQ.pdf · A adaptação de Os Maias por João Botelho prova

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CURSOINTERNACIONALDE VERÃO19 A 25 JULHO2015

amaranteMunicípio de

GaiaCâmara Municipal

Câmara Municipal de Matosinhos

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A FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ (FEQ) é uma instituição privada de utilidade pública que tem como cais de partida a divulgação e promoção da vida e obra de José Maria Eça de Queiroz.

A FEQ tem a sua génese e sede na Casa de Tormes, imortalizada num outro romance do Escritor, “A Cidade e as Serras”. Na realidade, esta casa é uma herança por morte de sua sogra, a Condessa de Resende, no ano de 1892. Eça vem tratar das partilhas e de tal modo se entusiasma com a casa, quinta, gastronomia, vinho, paisagem, que faz dela o cenário principal desse romance.

O Escritor nunca chega a habitar a casa mas a sua filha predilecta, Maria, faz dela o seu lar e começa a reunir as peças que tinham pertencido ao pai. Esse trabalho é continuado pelo seu filho, Manuel Benedicto, e é a viúva deste, Maria da Graça, quem institui a Fundação em 1990.

A FEQ, que em 2015 assinala 25 anos de existência, promove anualmente diversas actividades: Curso Internacional de Verão, visitas guiadas ao núcleo museológico, colóquios, seminários, colaboração com entidades nacionais e estrangeiras...

EÇA DE QUEIROZ

UNDAÇÃF O

Caminho de Jacinto, 3110Quinta de Tormes – Baião 4640-424 Sta. Cruz do Douro Baião – Portugal

T 254 882 120F 254 885 [email protected]

feq.pt

OS MAIASTRANSFORMAÇÕESCINEMATOGRÁFICASE TELEVISIVAS> Número limitado de inscrições

> Desconto de 10% para os Amigos de Tormes

> Diploma no final do Curso

EÇA DE QUEIROZ

UNDAÇÃF O

Page 2: EÇADE QU IROZ Actores Principais: Maria Flor / Graciano Diasplataforma9.com/upload/2015/05/Seminario_Queirosiano_2015_FEQ.pdf · A adaptação de Os Maias por João Botelho prova

OS MAIAS – TRANSFORMAÇÕESCINEMATOGRÁFICAS ETELEVISIVAS

PROGRAMA

19 de Julho

Chegada; reunião preparatória dos docentes; reunião

dos formandos (jantar).

20 de Julho a 23 de Julho

Seminário ministrado pelos docentes do Curso de Verão,

iniciado, no dia 20 de Julho, pela sessão de abertura, com

o coordenador.

O curso consiste em 20 horas de seminário.

24 a 25 de Julho

Colóquio Internacional sobre a temática, com a

participação do realizador João Botelho (A CONFIRMAR) e

do ilustre especialista queiroziano Prof. Carlos Reis (Univ.

Coimbra), para além dos docentes do Curso de Verão.

Haverá 1 a 2 outros oradores convidados. O Colóquio

inclui a exibição do filme Os Maias.

NOTA: O seminário queiroziano está em processo de

acreditação, como acção de formação contínua/semi-

nário (área A 57), para Professores dos 2º e 3º ciclos do

Ensino Básico e do Ensino Secundário.

25 horas = 1 crédito

Públicos / Formato

O Curso de Verão destina-se a todos os interessados na

obra queiroziana e na área cultura / literatura / media,

nomeadamente a professores (sobretudo, Ensino Secun-

dário), estudantes universitários nacionais e internacio-

nais (graduação e pós-graduação), estudiosos e pesqui-

sadores nas áreas de Ciências de Comunicação, Estudos

Culturais e Literários.

O formato de Curso de Verão / Seminário Internacional

corresponde a um padrão, com uma tradição já consoli-

dada ao longo de mais do que uma década.

De edição a edição, as temáticas e as leituras recomenda-

das variam.

Introdução / Objectivos

Este Curso pretende aproveitar o interesse suscitado pelo

filme Os Maias (2014), um dos maiores sucessos do cinema

português actual, para reflectir sobre a interacção entre a

obra literária (canónica) e o audiovisual, considerada de

grande importância para a vitalidade da memória literária e

cultural, em especial, para as novas gerações, não só em

Portugal mas também no Brasil e, no sentido lato, no

espaço da lusofonia (ensino do PLNM / PLE).

A adaptação de por João Botelho prova o Os Maias

interesse contínuo de cinema e televisão em revisitar a

herança literária queiroziana, desde a primeira versão de

O Primo Basílio (1922). Com as intrigas de adultério e, no

caso de , do amor sacerdotal, os O Crime do Padre Amaro

filmes concretizam imaginários entre (melo)dramático e

sensual-erótico. O caso de é diferente: o núcleo Os Maias

dramático do incesto interage de forma diferente com a

representação crítica da alta sociedade e com a

interrogação sobre Portugal. A recriação de um high life

lisboeta em de grande detalhe bem como o tableaux

desequilíbrio entre e conversação requer decisões drama

na hora da adaptação, com consequências para o

processo da recepção. De raiz, a transposição para o

cinema parece mais difícil do que para o pequeno ecrã. Daí

o interesse de uma abordagem comparativa,

nomeadamente entre o filme e a telenovela brasileira

(2001). As reflexões abrangem também a questão do

ensino da literatura canónica em contextos nacionais e

internacionais.

Coordenação Científica

Prof. Orlando Grossegesse

Coord. Ciências da Literatura do CEHUM/ILCH – Universi-

dade do Minho. Membro do Conselho Cultural da FEQ.

Professores Convidados

Carolina Overhoff Ferreira

Prof.ª adjunta de Cinema Contemporâneo no Curso de

graduação e pós-graduação em História da Arte da

Encontra mais informação em: www.feq.pt

O R G A N I Z A Ç Ã O

A P O I O

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus

Guarulhos. Possui pós-doutoramento sénior pela Escola de

Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).

Estudou Ciência de Teatro/Cinema e História da Arte na

Universidade de Viena (1990), University of Bristol (1991),

Universidade Humboldt (1992) e Universidade Livre de

Berlim (1993). Possui mestrado em Ciência de Teatro e

História da Arte (1993) e doutorado em Ciência de Teatro

(1997) pela Universidade Livre de Berlim.

Filomena Antunes Sobral

Prof.ª adjunta no Instituto Politécnico de Viseu. Concluiu

doutoramento de Ciência e Tecnologia das Artes/Cinema e

Audiovisual pela Universidade Católica Portuguesa, em

2011, após Mestrado em Som e Imagem/Argumento na

mesma instituição, e Licenciatura em Ciências de

Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Para além do

livro Escrever para cinema – Etapas da criação de um

argumento (Penafiel: Ed. Novembro, 2008), publicou vários

artigos sobre adaptações cinematográficas e televisivas de

obras queirozianas, em parte derivados da sua tese de

doutoramento sobre as adaptações do Crime do Padre

Amaro e Os Maias. Pode ser considerada a maior especialista

nesta área.

Oradores no Colóquio Internacional,

parte integrante do Curso de Verão

(para além dos docentes do Curso de Verão

e outros oradores convidados [a confirmar]):

João Botelho, o realizador do filme Os Maias

(a confirmar)

Carlos Reis, Prof. Catedrático da Universidade de

Coimbra; ilustre estudioso queiroziano