STRESS & QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Profa. Dra. Ana Cristina Limongi-França

EAP 5005 CHT

FEA-USP

27 de abril de 2021

O NOVO CENÁRIO

Alta Tecnologia

Linguagem codificada

Individualismo, Coletivos e Solidariedade

O TRABALHO SUSTENTÁVEL

Integra

socialmente

Gera

credibilidadeCapacita

e realiza

Efetiva a

sobrevivência

Tem expectativas

priorizadas

Q UA L I DA D E D E V I DA : P E R C E P Ç Õ E S E A Ç Õ E S

R E L AT I VA S À SC O N D I Ç Õ E S D E V I DA

A S S O C I A DA S À S A Ú D E ,

E S T I L O D E V I DA , E R G O N O M I A ,

P S I C O S S O M Á T I C A , C R E N Ç A S , VA L O R E S ,

C I DA DA N I A E R E S P O N S A B I L I DA D E

G L O B A L .

• Bem-estar é a percepção e construção de escolhas que melhoram as condições de vida, reduzem o mal-estardentro e fora do ambiente do trabalho.

• Felicidade é a percepção objetiva e subjetiva de bem-estar, nasce com o desejo e cresce com a legitimação das vontades pessoais e coletivas.

• Eustress (realização) eDistress (sofrimento) processosde adaptação naturais de cada pessoa durante toda a vida. São tensões para enfrentamento das pressões internas e externa do viver denominadas Stress, especialmenteestudada por Hans Selye em Stress of Life a partir de meados do Século XX).

Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho

Desenvolvimento Humano e

Organizacional DHO

GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA É:A PERCEPÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONJUNTO DAS ESCOLHAS DE BEM-ESTAR E CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO, ÚNICO E PESSOAL PARA AUMENTAR O BEM-ESTAR E REDUZIR O MAL ESTAR.

Escola de Pensamento G-QVT da Condição Humana

Escola de Pensamento G-QVT de Gestão Organizacional

Escola de Pensamento G-QVT Socioeconomica

As Escolas de Pensamento em Gestão da Qualidade de

Vida no Trabalho G-QVT

PQV-STM

Ana Cristina Limongi França

Brasília 06-11-2005

Fatores

BPSO - GQVT

Biológico: hábitos alimentares, atividades físicas, características físicas, idade.

Psicológico: personalidade, crenças, emoções, humor, memória, propósitos.

Social: ambiente ecológico, cultura, família, amigos, educação formal, consumo.

Organizacional: tecnologia, ergonomia, clima organizacional, competências, remuneração.

MÉTODO DE ANÁLISE: ESFORÇO – SATISFAÇÃO

PARÂMETROS

Perfil social e econômico

Perfil ocupacional

EsforçoBPSO

SatisfaçãoBPSO

S

O QUE A CIÊNCIA REVELA SOBRE FELICIDADE

Felicidade é vista como decorrência da percepção de bem-estar objetivo e

subjetivo;

Há uma correlação positiva entre renda e felicidade (teoria do nível de

aspiração material);

O grande paradoxo: O desemprego é uma das maiores fontes de

infelicidade. Historicamente é tido como fardo ou como obrigação

indesejada;

Há relações positivas encontradas em pessoas casadas: conceituada

“felicidade mínima” aos 53 anos.

As perguntas de felicidade permitem que cada pessoa faça uso da sua

própria definição de bem-estar...estão relacionadas ao cotidiano: saúde,

família, situação financeira e emprego.

Fonte: Os determinantes empíricos da felicidade no Brasil. Menezes-Filho e

Bottura Corbi, Anpec. 2004

INDICADORES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DE BEM-ESTAR*

Dimensão Objetiva

* Baseado nos textos de Ed Diener et al., “Subjective well-being: three decades of progess”; Michael Argyle,

“Causes and correlates of happiness”; e Andrew Oswald, “happiness and economic performance”. (in Rossini,

Viviane, 2005)

Condições de vida registradas por indicadores numéricos denutrição, saúde, moradia, uso do tempo, renda per capita,desigualdade, criminalidade, poluição, etc.

Dimensão Subjetiva

Experiência interna do indivíduo, pensamentos espontâneosenquanto atravessa sua experiência de vida e o que sente quandofaz uma reflexão sobre esta experiência.

INDICADORES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DE BEM-ESTAR*

✓ Quando a renda per capita chega no patamar de cerca de US 10 mil, acréscimosadicionais de renda não se traduzem mais em ganhos de bem-estar subjetivo.

* Baseado nos textos de Ed Diener et al., “Subjective well-being: three decades of progess”; Michael Argyle, “Causes and correlates of

happiness”; e Andrew Oswald, “happiness and economic performance”. ((Rossini, Viviane, 2005)

✓ Há uma proporção maior de felizes entre os mais ricos. O vínculo entre renda efelicidade tem correlação com valores de renda abaixo de US 20 mil ou acima de US80 mil.

✓ Em uma pesquisa de 1999 em onze países revelou que 93% das mulheresentrevistadas acreditavam que possuíam mais oportunidades e direitos que suasavós, mas destas, 54% não se considerava mais feliz que suas antepassadas.

✓ Em um estudo com ganhadores de loterias (prêmios em torno de US 500 mil)constatou-se que após a euforia momentânea, os entrevistados não apresentavamníveis de bem-estar subjetivo maior que os não ganhadores.

FALSAS EMOÇÕES...ESVAZIAM A FELICIDADE

Ecstasy;

Consumismo;

Poder ser legitimidade (líder sem liderados);

Autoritarismo: isolamento e desrespeito aos pares;

Estética sem ética: ausência de valores morais e éticos:

SORRIA...VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO! FELICIDADE VERSUS INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

É importante identificar as

emoções;

Reconhecer a atitude e

comportamento mais

pertinente;

E revelar-se autenticamente no

momento certo.

TRABALHO: ATIVIDADE SISTEMÁTICA COM REPETIÇÕES E INOVAÇÕES, HIERÁRQUIA E ALÇADAS ASSOCIADA A UMA

CADEIA PRODUTIVA ORGANIZACIONAL, EMPRESARIAL, CULTURAL, MERCADOLÓGICA E AMBIENTAL.

ELEMENTOS DO TRABALHO

Atividade Laboral: esforços, direitos, deveres a partir de um contrato de trabalho.

Contrato Psicológico de Trabalho: expectativas implícitas entre o empregado e o empregador no que se refere a entregas, soluções e padrões de comportamentos a partir de um contrato de trabalho explícito.

Espaços de Trabalho: ambiente presencial, remoto, móvel ou simbólico em que são realizadas as atividadesrelativas ao contrato de trabalho formal ou informal.

Competências: conhecimentos, habilidades e atitudes relativas a entregas de trabalho associados à valores, emoções e comunicação.

Pessoas

Trabalhando

Oficinas e Consultórios

“Chão de fábrica”

Hospitalares

Escolas

homeoffice

teletrabalho

Veículos Terrestres,

Fluviais, Aéreos

Plataformas de

Extração e Atividades

de

Alto Risco

Escritórios Móveis

Edifícios Inteligentes

VIDEO TONI CARLOSQUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

https://vimeo.com/51292506

SOBRECARGA DO

TRABALHO VIRTUAL

NOVAS COMBINAÇÕES

TRABALHO – VIDA PESSOAL E

FAMILIAR

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC

T R A B A L HO V I RT UA L E A S C O N S E Q U ÊN CIA S D E S UA S O B R E C AR GA

• Pesquisa teve como público-alvo Profissionais da Educação, em sua maioria com único vínculo (70,5%) e com pós-graduação (77,4%).

• Foram mais de 800 respondentes entre maio e dezembro de 2020.

• Pouquinho mais da metade trabalham em instituições públicas (50,2%).

• Para efeito de comparação, no Censo da Educação Superior de 2019, 45,7% lecionam na rede pública.

• Quase metade de SP (48,8%).

• Quase todos usam equipamentos próprios para trabalhar (92,7%).

• Apesar de não terem participado da decisão, um pouco mais da metade se sente amparada pela IES (50,4%).

• Maior percepção de carga cognitiva e afetiva (71,6%).

Transcrito de Enquete NúcleoGQVT 2020 – síntese Rogério Tadeu da Silva, SESC´, 2021

TRABALHO VIRTUAL E AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA SOBRECARGA

• Percepção de trabalhar mais horas, virtualmente, do que

anteriormente nas mesmas atividades docentes (66,5%).

• Percepção de dedicar muito mais horas com as obrigações do

trabalho e do lar (63,5%).

• A percepção de excesso de trabalho foi elevada (75,3%).

• Importante: cerca de 60% atribuíram notas entre 7 e 9, sendo

25,8% para nota 8 quando perguntado sobre satisfação profissional.

• E cerca de 75% atribuíram notas entre 8 e 10, sendo 27,8% para

nota 9, quando avaliaram a importância do seu trabalho para a

qualidade de vida pessoal e familiar.

Transcrito de Enquete NúcleoGQVT 2020 – síntese Rogério Tadeu da Silva, SESC´, 2021

QUALIDADE DE VIDA OCORRE DENTRO DE UM CONTEXTO SOCIAL E ECONÔMICO

Pandemia, Home Office, Riscos nas atividades presenciais, Necessidade de

Conectividade, Choque Sanitário Mundial

Pós-modernidade da cultura: complexidade da vida organizacional “liquida”

O risco como fator decisório e a difícil união entre comportamento

organizacional e competitividade

Desafios: impulsionam ações complexas de trocas de informações

Sistemas virtuais e milhões de formas de viabilizar a empresa com sintonia entre

necessidades da empresa e das pessoas.

GESTÃO DO BEM-ESTAR E DO STRESS

Um músico ou um rosto?

STRESS

decorrentes da relação: esforço/adaptação

DISTRESS DISTRESSEUSTRESS

MONOTONIA

( - ESFORÇO)

MANIFESTAÇÕES

E SINTOMAS

DA DOENÇA

ÁREA DE MELHOR

DESEMPENHO E

CONFORTO

•Coping

•Happyness

•Resiliência

•Lovers working

MANIFESTAÇÕES

E SINTOMAS

DA DOENÇAS

SOBRECARGA

( + ESFORÇO)

TEMPO

ES

FO

RÇ

O

Somatizações

Fadiga

Depressão

Alextimia

Burnout

Tecnostress

Pressa

Pânico

Alextimia Assédio Moral Burnout

CardiopatiasConsumo

compulsivoDepressão

Desordem bipolar

Distúrbios do sono

Fadiga

HiperatividadeHipocondria

SocialSíndrome do Desamparo

Síndrome do Lazer

Síndrome do Pânico

Somatização

Tecnostress

DISTRESS

COPING FLOW

RESILIÊNCIABALANÇO VIDA/TRABALHO

HAPINESS LOVER WORKING

SUBLIMAÇÃO VOCAÇÃO LABORAL

IDENTIDADE COM PARES

ATIVIDADES COMUNITARIAS E CULTURAIS

COMPARTILHAMENTO DE AÇÕES DE QV

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

FELICIDADE

EUSTRES

S

MORTESDISTANCIAMENTO SOCIAL

CONECTIVIDADEDESIGUALDADES

RISCOS PRESENCIAISHOME OFFICE E PRIVACIDADE

VACINASMUTAÇÕES DA COVID19

POLÍTICA, CIÊNCIA E CREDIBILIDADE

DHO

Necessidades pessoais e coletivas

Direitos e deveres

Identidade e individuação organizacional

Proteção da sua personalidade e privacidade

AGENDA BPSOPARA GESTÃO DA

QUALIDADE DE VIDA

Pessoal

Coletiva no Trabalho

Comunidade Local

Cidadania Global

Enfoques

• Organizações

• Pessoas

Objetivos

• Produtos

Serviços

• Competências

Entregas

• Produtividade Saudável e Sustentável

• Sociedade e ambiente socioeconômico

O CENÁRIO PROJETADO DA SOCIEDADE 5.0

F O N T E : P R O F A . M Á R C I A V A I N E R , 2 0 2 1

A diferença da 4ª revolução industrial, para a Sociedade 5.0 é que essa coloca o ser humano no centro dessa

transformação.

Prioriza necessidades e bem estar das pessoas, da

vida e do planeta.

Utiliza a tecnologia para auxiliar em um novo

modelo de organização social.

A análise de grande volume de dados (Big Data), IoT(Internet das coisas), IA (Inteligência Artificial).

Dados têm um único propósito resolver problemas sociais

complexos.

Aprimorando o bem estar e a qualidade de vida das pessoas no mundo em

Transformação.

Resultados e lucros serão aceitos se esta evolução

estiver atrelada à Preservação Ambiental e a

Sustentabilidade.

E VOCÊ O QUE VOCÊ TEM FEITO?

Caminhadas ?

Almoçar com amigos ?

Dieta?

Natação?

Ginástica Laboral?

Exercícios regulares?

Cumprir horários?

Separar problemas pessoais e acadêmicos?

Nada?

BPSO Integrado: Arquitetar o Projeto de Vida para os próximos dois anos, quatro anos,...SEIS, OITO...

Biológico: Ser exigente com os próprios hábitos, cuidar da saúde, do descanso e segurança. Evitar isolamento, depressão e atividades sedentárias sem compensação. Saúde Bucal.

Social: Cultivar as relações familiares, amizades, diversidade cultural e profissional e amigos. Cuidar das contas e consumo. Comunicar-se.

Psicológico: Buscar o autoconhecimento, autoestima, hetero-estima e emoções construtivas. Observar esforço cognitivo.

Organizacional: observar os prazos e organização dos documentos. Atuar em boa interação com a FAMÍLIA, pares GERACIONAIS.

Dignidade, Ética e

Sustentável:

ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão. & Limongi-França, Ana Cristina. Estratégias de recursos humanos e gestão da qualidade de vida no trabalho: o stress e a expansão do conceito de qualidade total, RAUSP - Revista de Administração, São Paulo, FEA/USP, v. 33, n. 2, p. 40-51, abril./junho, 1998.

CHANLAT, Jean-François et alli. O indivíduo nas organizações: dimensões esquecidas, Vol. I,II,III. São Paulo: Atlas, 1994.

ALDANA, Steven GFinancial Impact of Health Promotion Programs: A Comprehensive Review of the Literature

FLEURY, Maria Tereza Leme (org.). As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.

GADREY, J. Novos Indicadores de Riqueza, São Paulo: SENAC, 2002

GIANNETTI, Eduardo; “Felicidade - Diálogos sobre o bem-estar da civilização”. São Paulo: Companhia das Letras, 2002

GILIOLI, Renato & colaboradores. Raising awareness of Psychological Harassment at Work. Protecting Workers´Health Series n. 4: Geneva, 2003

HANASHIRO, D.M.M., TEIXEIRA, M.L.M., ZACCARELLI, L.M. (org.) Gestão do FatorHumano: uma visão baseada nos stakeholders. 2ª. Ed. São Paulo:Saraiva, 2008

HANDAR, Zuher, MENDES René, FACCI, Ruddy. O Desafio da Equidade em Saúde e Segurança no Trabalho. EditoraVK: São Paulo, 2004. pp. 39-52 e 131-137.

KARASEK, Robert. The New Organization, Conducive Production and Work Quality Policy, 1999

LIMONGI-FRANÇA, A. C. Qualidade de Vida: práticas e conceitos na sociedade pós-industrial. /são Paulo: Editora Atlas, 2005.

_____________ & RODRIGUES, A. L. Stress & Trabalho. São Paulo: Editora Atlas, 2009.

Leituras recomendadas 1:

OLIVEIRA, Elton Parente de. Qualidade de vida no trabalho: relações com literacia financeira, bem-estar financeiro e desempenho no trabalho. 2018. Tese (Doutorado em Administração) – FEA/USP, SãoPaulo, 2018. doi:10.11606/T.12.2019.tde-07022019-171213.

MENDES, René (org.) Patologia do Trabalho (compêndio). Belo Horizonte: Editora , 2004.

MOREIRA, Dirceu. Potencialização do Capital Humano. São Paulo: Makron Books, 1999.

MORGAN, Gareth, IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO. São Paulo: Editora Atlas, 1995NOGUEIRA FILHO, D.M. (org) Revista Educação e Psicologia . Vol. 1 (1-4). São Paulo: EditoraSegmento. março de 2009.

POT, FRANK Produtividade e Inovação, 2019

RAMAZZINI, B. (1700).A Doença dos Trabalhadores. Fundacentro, 1999.

SAMPAIO, Jader dos Reis e colaboradores. Qualidade de Vida no Trabalho e Psicologia Social. São Paulo:

Editora Casa do Psicólogo,2a. edição, 2004, pp.25-48.

SANT`ANNA, Anderson de Souza & MORAES, Lúcio Flávio Renault de. O movimento da Qualidade

de Vida no Trabalho: um estudo de suas origens, evolução e avanços no Brasil. Universidade Federal de

Minas Gerais.Texto. 013. Belo Horizonte. Novembro de 1998.

STUART, Crainer. Os revolucionários da Administração. São Paulo: Negócio Editora, 1999

SZNELWAR, Laerte e ZIDA, Leila Nadin. O Trabalho Humano com Sistemas Informatizados no Setor

de Serviços. ITT – POLI- Plêiade: São Paulo. 2000.

VIVERET, P. Reconsiderar a riqueza (on line)

Leituras Recomendadas 2:

SITES

https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030

https://computerworld.com.br/2018/09/10/5

tendencias-de-tecnologias-emergentes-que-devem-revolucionar-o-trabalho/

http://happyplanetindex.org

http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/02/18/solitarios-em-extincao

www.usp.br/sibi

www.abqv.org.br

www.abmp.org.br

www.abergo.org.br

www.g-qvt.com.br

www.ismabrasil.com.br

www.renemendes.com.br

www.sesi.org.br

www.mercadoetico.org.br

www.dowbor.org.br

www. cfa.org.br

www.crasp.gov.br

www.crp.org.br

www.sbpot.org.br

www.onu.org

Viver, Humanizar, Solidarizar

Viva a Sociedade 5.0!

ETERNO RECOMEÇAR EM BUSCA DE UMA VIDA MELHOR

Obrigada

Ana Cristina Limongi-França