Dr. Lydio Machado Bandeira de MelloNasceu em Abaeté em 19 de julho de 1901.Formou-se em direito pela faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 1927.Inicia na advocacia em Muzambinho (Sul de Minas), Professor Catedrático de Direito Penal na UFMG; professor de Aritmética, Álgebra, Geometria, Trigonometria, Matemática, Português, Direito Constitucional, Direito Civil, Técnica Comercial, Estatística, História Econômica e Administrativa do Brasil e Legislação Fiscal.Filósofo, autor do ensaio "The Biology of War and the Law of Peace", considerado por editores americanos como o melhor texto filosófico de 1969, um dos poucos brasileiros a figurar no The International Whos Who, edição de 69/70, autor de 70 livros com 44 publicados e espalhados por 800 Universidades do mundo.Compõe um sistema filosófico que procura provar serem ontológicas as leis da matemática pura "que, por conseguinte, nos levam (em sintonização com as leis da lógica formal) a um conhecimento do universo".Nunca foi reconhecido no Brasil.Em 1969, ele resolveu, por correspondência, um problema matemático sem solução no Japão.Nas aulas, não admitia interpelações, aplaudia, na sua linha filosófica, Platão e Visconde de Araguaia.Foi professor e diretor técnico do Ginásio Leopoldinense, de 01/03/1946 a 01/03/1947.Iniciou em 06/05/1942 uma série de artigos filosóficos,"Novos Minutos de Meditação", publicados no Jornal Quinzenal do Ginásio, o "Três de Junho".Por ocasião do lançamento de seu novo livro "Prova Matemática da Existência de Deus" dirigindo-se aos alunos do Ginásio, em outubro de 1942."E, se alguém vos disser que Deus é apenas um sonho de nossa alma, o qual não tem cabida na Ciência, respondei, com este livrinho, que Deus é quem dá existência e leis à nossa razão: que todas as ciências conduzem a Deus pela via direita de seus corpos de doutrina; que a afirmação provada da existência de Deus é o teorema supremo das ciências matemáticas".Faleceu em 30/09/1984, vítima de insuficiência cardíaca congestiva, no Hospital das Clínicas em Belo Horizonte, tão desconhecido quanto sua obra filosófica.