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Dormez ! grâce aux traitements naturelsexcerpts.numilog.com/books/9782852560109.pdf · préfacé la nouvelle édition de : « LA SANTE GRACE AUX PLANTES ». La presse écrite, la

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DORMEZ !

GRACE AUX

TRAITEMENTS NATURELS

I.S.B.N. 2.85256.010.0.

Dr GUSTAVE MATHIEU

NATUROPATHE

D O R M E Z !

GRACE AUX TRAITEMENTS

NATURELS

P R E M I E R E E D I T I O N

LES EDITIONS DU C.E.D.S. Centre d 'Etudes et de Documentations Scientifiques

en collaboration avec

Stock 95 bis, AVENUE FOCH. 76290 MONTIVILLIERS

Imprimé en Irlande par Eurolivres Dépôt légal : 1 tr imestre 1976

© 1976, by C.E.D.S. Editions Tous droits de reproduction et de traduction réservés pour tous pays,

y compris l'U.R.S.S.

B I O G R A P H I E D E L ' A U T E U R

D r GUSTAVE M A T H I E U

M é d e c i n n a t u r o p a t h e e t p h y t o t h é r a p e u t e , le D r G u s t a v e M A T H I E U e s t c o n s i d é r é , e n la l é g i s l a t i o n ac tue l l e , c o m m e u n i l légal de la m é d e c i n e e n F r a n c e e t e n Be lg ique . Afin de p o u v o i r c o n t i n u e r à e x e r c e r l ib re- m e n t e t p r e s c r i r e ses i l l éga les t h é r a p e u t i q u e s , le D r M A T H I E U s ' e s t i n s t a l l é en I r l a n d e o ù il c o m p t e c r é e r p r o c h a i n e m e n t u n c o m p l e x e h o s p i t a l i e r . Les t r a i t e m e n t s a p p l i q u é s s e r o n t e x c l u s i v e m e n t n a t u r e l s s a u f e n ce q u i c o n c e r n e le s e rv i ce des u r g e n c e s o ù les m a l a d e s s e r o n t , a p r è s de b r è v e s t h é r a p e u t i q u e s m o d e r n e s , r e p r i s e n m a i n a v e c d e s t h é r a p e u t i q u e s n o n a g r e s s i v e s .

Le D r M A T H I E U e s t u n m i l i t a n t de la n a t u r o p a t h i e e t m è n e ac t ive- m e n t , d e p u i s p l u s i e u r s a n n é e s d é j à u n c o m b a t c o n t r e l ' i n d u s t r i e chi- m i q u e , les t r u s t s f i n a n c i e r s m u l t i n a t i o n a u x e t les C o n s e i l s de l ' O r d r e des m é d e c i n s e t de s p h a r m a c i e n s .

G u s t a v e M A T H I E U a p r i s r a p i d e m e n t u n e p l a c e de p l u s e n p l u s i m p o r t a n t e d a n s le m o n d e d e la n a t u r o p a t h i e p a r s a p a r t i c i p a t i o n à p a r t e n t i è r e à t o u s les c o n g r è s m é d i c a u x , les c o l l o q u e s i n t e r n a - t i o n a u x p o u r t a n t p a r f o i s r é s e r v é s e x c l u s i v e m e n t a u x m é d e c i n s i n s c r i t s a u t a b l e a u de l ' O r d r e d e l e u r p a y s , c a r ses i n t e r v e n t i o n s p e r t i n e n t e s é t a i e n t t o u j o u r s t r è s r e m a r q u é e s . I l n e m a n q u a i t j a m a i s d ' a t t a q u e r ses c o n f r è r e s a l l o p a t h e s s u r l e u r p r o p r e t e r r a i n , les a c c u s a n t d ' ê t r e e u x - m ê m e s les p r e m i e r s p o l l u e u r s r e s p o n s a b l e s d e v a n t l ' h u m a n i t é e n t i è r e , c a r les d r o g u e s c h i m i q u e s e m p l o y é e s p o u r s o i g n e r o n t p a r f o i s des c o n s é q u e n c e s g r a v e s e n m a t i è r e d e g é n é t i q u e .

Dr Gustave MATHIEU

Aujourd'hui, écouté et approuvé par des médecins même, Gustave MATHIEU est devenu le conseiller médical de nombreuses revues familiales et féminines parmi certaines des plus prestigieuses qui ont voulu ainsi mettre en faveur dans les colonnes de leurs revues ses conseils hygiénistes et naturistes, au sens le plus profond du terme.

Le Dr MATHIEU a pris en outre, la défense de la profession des herboristes, et c'est une véritable croisade populaire qu'il mène par- tout, pour lutter contre la disparition de cette corporat ion au profit des intérêts sordides des industries chimiques, que nos élus suivent aveuglément comme le Veau d'Or. Ce n 'est donc pas le courage qui manque à cet homme qui n'hésite pas à s 'a t taquer au monopole de l 'argent, pour le bien et la santé de tous.

Gustave MATHIEU est devenu un auteur à succès, confirmé par les ventes de ses ouvrages en librairie. Son premier livre : « NATURE ET SANTE », rapidement épuisé, est devenu aujourd 'hui introuvable en librairie et son second livre : « LA SANTE GRACE AUX PLANTES » a atteint les ventes de 55 000 exemplaires en deux ans, et son troisième ouvrage : « LA SANTE GRACE A LA DIETETIQUE » sorti en mai 1973, a atteint le chiffre de 15 000 exemplaires.

Le Dr André SOUBIRAN, l 'auteur des « HOMMES EN BLANC ». a préfacé la nouvelle édition de : « LA SANTE GRACE AUX PLANTES ».

La presse écrite, la radio, la télévision se sont penchées sur le cas de cet auteur et, depuis quelques mois, l'on a pu entendre sur les ondes Gustave MATHIEU parler de sa passion qu'il voue aux plantes médi- cinales ou à la diététique, ou tout simplement, à la « chose » médicale. Ce sont notamment les stations de l'O.R.T.F., R.T.L., R.M.C. et la Radio Télévision Belge qui ont rendu à cet auteur un hommage discret en lui accordant de nombreux interviews et comptes rendus de ses livres.

Le Dr MATHïEU, âgé de trente ans, a vécu toute sa jeunesse au milieu des plantes médicinales, la passion étant familiale et remontant à plusieurs générations... Plus tard, devenu cadre de l ' industrie phar- maceutique, il a pu apprécier à loisir les ravages épouvantables opérés par les médicaments chimiques, et no tamment en milieu hospitalier. Donnant sa démission d 'un poste pour tant fort enviable, Gustave MATHIEU décidait brusquement de tout abandonner pour se consa- crer exclusivement aux traitements naturels et aux plantes médicinales.

« DORMEZ! GRACE AUX TRAITEMENTS NATURELS » est a t tendu depuis longtemps par tous avec intérêt puisque ce livre a l'ori- ginalité de s 'adresser à la fois tant à ses confrères médecins, spécia- listes, qu 'au grand public.

Nous constatons aujourd 'hui le résultat, et nous ne pouvons que nous féliciter de cette prise de conscience d'un problème aussi grave, tel que l'avenir de l 'humanité en dépend. Pour sa part , Gustave MATHIEU a réussi son pari avec l'impossible : aujourd 'hui il est écouté et demandé dans toutes les manifestations médicales impor- tantes.

L'EDITEUR.

A M a r i e - A i m é e I D E , e n r e c o n n a i s s a n c e e t r e m e r c i e m e n t

d e s a p r é c i e u s e c o l l a b o r a t i o n .

Dr G. Mathieu.

Heureux qui peut d o r m i r sans p e u r et sans r emords Dans le lit paternel , massif et vénérable, Où tous les siens sont nés aussi bien qu'ils sont morts .

(J.-M. de HEREDIA, « Les Trophées »)

I N T R O D U C T I O N

Je consacre pe r sonne l l emen t à peine plus de 4 heures p a r nu i t à m o n sommei l ; cela p e u t donc vous pa ra î t r e paradoxa l que j e pu isse écr i re un livre s u r l ' insomnie, vaincue grâce aux t r a i t emen t s na tu re l s !...

Mais voyez-vous, c 'es t que je ne suis pas insomniaque. . . Je ne suis p a s un phénomène , encore moins u n ê t re

extraordinaire , mais c 'est t ou t s imp lemen t p a r c e que le sommeil , c o m m e toute a u t r e facul té vitale, se travaille e t s 'éduque. J e ne suis d 'a i l leurs p a s le seul dans ce cas, e t si d ' au t res h o m m e s pa r t agen t c o m m e moi cet te facul té de pouvoi r d o r m i r p e u sans ressen t i r d 'effets néfas tes secon- daires, c 'est que nous n ' ignorons p a s les secre ts e t les réelles possibi l i tés de no t re cerveau a insi que celui d 'une relaxat ion éveillée, r épa ra t r i ce et bienfaisante.

Les his tor iens mode rnes on t souvent évoqué les nu i t s de veille de Napoléon et de Thomas Edison, mais sans bien souvent c o m p r e n d r e le mécan i sme du sommeil , ce qui à leurs yeux a fa i t p a r a î t r e ces h o m m e s c o m m e s o r t a n t du c o m m u n et auréolés d ' un cer ta in pouvoi r magique. Pou r t an t , je puis vous a s s u r e r qu' i l n 'y a r ien à cela d 'ex t raordinai re .

I l est cependan t indéniable que les besoins physiologiques de sommei l var ient cons idé rab lement en fonct ion des indi- vidus et j ' aura i l 'occasion de reveni r s u r ce su je t un p e u plus loin.

E n règle générale, on p e u t cons idé re r que les h o m m e s passen t environ un t iers de leur vie à d o r m i r ; c 'es t d i re l ' impor tance d u sommei l p o u r l 'équil ibre physiologique et psychique de l 'homme. Mais, paradoxa lement , ce son t le p lus

souvent les gros d o r m e u r s qui son t les p lus fatigués et les p lus fragiles dans leur é t a t général...

I l est t rès couran t d ' en tendre dire que le sommei l est auss i indispensable à la vie que le soleil ou l 'a i r que nous respirons. Mais l 'on pou r r a i t d i re également qu ' un nombre de p lus en p lus i m p o r t a n t d 'ê t res humains , p r i s dans l'en- grenage d u monde civilisé, se p la in t d 'avoi r passé cet te pér iode de sommei l à mal dormir .

I l est un fai t exact que dans le m o n d e mode rne où nous vivons, les heures excessives de sommei l ne nous son t guère prof i tables et peuvent parfois s emble r à cer ta ins inutiles et perdues , ca r il n 'y a p a s de vrai repos de p a r l 'environ- nemen t actuel. Assez rap idement , tou t ce t emps passé à mal d o r m i r en t r a îne ra des insomnies qui en t ra îne ron t à leur tour une idée quas i obsessionnelle, représentée p a r la c ra in te de ne pouvoi r d o r m i r ; celle-ci sera bien souvent pire que le mal primaire. . .

Rien n 'es t p lus épouvantable que de se r e t o u r n e r inlas- s ab l emen t dans un lit en espéran t pouvoi r t rouver le som- meil. Dans ce cas, il est p ré fé rab le d 'ut i l iser ces m o m e n t s à des occupat ions quelles qu'elles soient, afin de pouvoi r r e t rouver na tu re l l emen t son r y t h m e exact de sommeil .

L' idéal sera i t de ne pouvoi r d o r m i r qu 'un max imum de 6 heures p a r nuit, mais tous ne peuvent pas a r r ive r à m a î t r i s e r l eur facul té du sommeil . Pour tan t , je pu i s vous a s s u r e r que tou t c o m m e la mémoire , le sommei l s 'éduque, comme je l 'évoquais il y a quelques instants .

Dans les r emèdes modernes , la liste des médicat ions hypnogènes s 'al longe chaque jour . A l 'heure actuelle, pas moins de 237 spécial i tés pha rmaceu t iques de base, sans c o m p t e r toutes celles qui so r t en t chaque semaine sous fo rme de molécules nouvelles, ou ce qui est p lus souvent le cas, d ' adap ta t ions de molécules chimiques dé jà utilisées, t iennent à elles seules p r è s d ' un dixième d u dic t ionnaire Vidal, cet te bible du médecin moderne , sans lequel celui-ci ne serai t p lus capable de soigner ses malades.

Cela p o u r les seuls méd icamen t s disponibles en France. Mais si l 'on a l ' idée de se penche r s u r les Etats-Unis, on se t rouve devant un pourcen tage abso lumen t fan tas t ique de p resc r ip t ions médicales délivrées p o u r des p rodu i t s hypno-

gènes, qui r eprésen ten t environ plus de 8 % de l 'ensemble des prescr ip t ions médicales.

Les s ta t i s t iques médicales publ iées p a r The Nat ional Heal th Service indiquent que ce pourcen tage co r re spond ainsi à p lus de 20 millions de prescr ip t ions , p o u r l 'année 1972.

I l est abso lumen t aber ran t , sachan t que l ' industr ia l isat ion, la technologie et la nata l i té vont ga lopantes à t ravers le monde, de cons ta te r que nous en s o m m e s dé jà en Amérique à ce pourcen tage affolant, qui doi t ê t re le f ac teu r déter- m inan t p o u r obliger le monde mode rne à modi f ie r ses concept ions de vie.

Dans la p h a r m a c o p é e moderne , les médec ins habi tuels ut i l isent :

des hypnotiques, des sédatifs, des relaxants, des t ranquil- lisants, et ceux appelés « appa ren t é s », des neurolept iques, des ba rb i tu r iques et des psychot ropes mineurs, e t malgré tou t cet a r sena l chimique, force est de cons ta t e r que pas un seul de ces méd icamen t s n 'a guér i un insom- n iaque et qu 'au contraire , leur usage intensif débouche à plus ou moins longue échéance, aux névroses et aux psy- choses qui en t ren t dans le cadre des maladies psychiat r iques .

L 'ensemble de la recherche médicale a été depuis quelques années sensibilisée à ce p rob lème fondamen ta l et des tra- vaux de toutes sor tes pa ra i s sen t régul ièrement , ainsi que ces méd icaments nouveaux qui encombren t le m a r c h é sans a p p o r t e r de solut ion valable et sér ieuse à ce douloureux problème.

Quelle déris ion !... « Tout d ' abo rd ne pas nuire. » Ce f ront ispice o r n a n t les

facultés de médecine de la Grèce Antique semble bien oublié.

Que nous s o m m e s loin d 'Hippocra te , no t re père à tous, nous qui avons la mission de soigner et de guér i r ; médec ine officielle ou médecine cachée, qu ' impor t e ! Si elle est pra- t iquée avec conscience, celle de l ' in térê t du malade.

Que l 'homme qui se p r e n d un peu p o u r le nombr i l du monde dans cet univers de la créat ion, redescende un peu de son piédesta l et abandonne ses recherches pseudo-scien-

tifiques, p o u r avoir l 'é lémentaire sagesse d 'observer la na tu re et les règles universelles qui régissent le monde...

Hors de ce respect, il n 'existe point de salut. Là encore, il suffit p a r exemple d 'observer les an imaux lorsqu'i ls sont placés dans leur cadre na ture l de vie, p o u r en t i rer des ense ignements t rès profi tables. D'ailleurs, sauf de très rares exceptions, tout être vivant dort, qu'il s 'agisse du règne végétal ou du règne animal.

Leur cycle est bien év idemment différent selon l 'espèce concernée, son env i ronnement et le rôle qu'elle est appelée à joue r dans l 'universal i té des choses.

Des f leurs qui se r e fe rmen t avec le crépuscule aux an imaux qui h ibernen t pendan t la saison froide, le sommei l est régi pa r des lois extr insèques naturelles, don t le ry thme des saisons et du pe rpé tue l cycle lever /coucher du soleil, en sont des images f rappantes .

Au pr in temps , tandis que la sève monte, les besoins en sommei l se ron t moins impor t an t s et chacun a pu ressent i r cet te hyper excitabilité t empora i re p rovoquan t dès l 'aube, l 'envie de s ' échapper du lit p o u r répondre à l 'appel de la na tu re qui réveille en vous vos sens émoussés pa r de t rop longues nui ts d 'hiver passées à dormir . Là, le besoin de d o r m i r s 'est manifesté, tandis que dans la sphère végétale, la sève descendai t et que les a rbres se dépouil laient de leur parure .

Mais ne vous y t rompez pas. Si les an imaux suivent le ry thme antédi luvien de ces lois naturel les qui guident leur sommeil, ils n 'on t pas recours à des substances hypnogènes en cas d ' insomnie passagère. Ils ont s implement recours à des herbes ca lmantes qui ré tabl issent en quelques jours l 'équilibre physiologique de leur organisme.

I l n 'est que l 'homme pour avoir recours à des moyens artificiels p o u r soi-disant recouvrer son équilibre somatique. Avec la chimie de synthèse, seule voie hélas re tenue pa r la médecine d 'au jourd 'hui , les au t res ayant été oubliées ou écartées volontairement , on s'éloigne au cont ra i re du but recherché qui est de me t t r e en bat ter ie les systèmes d'auto- pharmacologie du corps humain, et le fossé se creuse un peu plus chaque fois, ent re un équil ibre biologique qui devrai t être recherché et ce déséqui l ibre organique qui est au cont ra i re augmenté.

Ce que l 'on consta te p o u r le sommei l est exac tement la même chose que p o u r tous les états pa thologiques actuels, à quelque niveau que ce soit. A voir opé re r les médecins t an t dans l 'é tabl issement du diagnost ic que celui du trai- t ement curatif , l 'on peut voir jai l l ir de ce magma quelques ci ta t ions bibliques, cuisantes de vérité...

Ils ont des yeux p o u r voir, mais ne voient rien. Ils on t des oreilles p o u r entendre , mais n ' en t enden t rien.

Les médecins, s'ils veulent soigner rée l lement leurs malades et non en faire des c o n s o m m a t e u r s de médicaments , doivent s ' écar te r de cet te « damnée » médecine moderne , aux t r a i t ements p u r e m e n t symptomat iques , dégradan t lamen- t ab lement l 'organisme au lieu de l 'obliger à se régénére r physiologiquement.

Mais revenons à not re insomnie, mal de not re civilisation, et aux t r a i t ements na ture ls qui, eux seuls, p o u r r o n t la guérir .

PREMIERE PARTIE

LE SOMMEIL

L E S O M M E I L D A N S L ' U N I V E R S C O S M I Q U E

Béni soit celui qui inventa le sommeil !

(Cervantès, Don Quichotte.)

J ' é v o q u a i s e n q u e l q u e s l i g n e s d a n s m o n i n t r o d u c t i o n le f a i t q u e p r a t i q u e m e n t t o u t ê t r e v i v a n t d e l a c r é a t i o n c o n n a î t d e s p é r i o d e s d e ve i l l e e t d e s o m m e i l , q u ' i l a p p a r t i e n n e a u m o n d e v é g é t a l o u a n i m a l , r é p o n d a n t a i n s i à d e s c y c l e s n a t u r e l s d u c o s m o s e t d e la v ie .

I l n ' e s t p e u t - ê t r e p a s i n u t i l e d e r a p p e l e r q u e l q u e s d o n n é e s d e b a s e q u i s e m b l e n t p o u r t a n t d e n o s j o u r s o u b l i é e s . D a n s le m o n d e v é g é t a l , il s e p r o d u i t d e s m o d i f i c a t i o n s d ' a t t i t u d e s d o n t le r y t h m e r é g u l i e r s ' a p p a r e n t e é t r a n g e m e n t a u s o m m e i l . E n e f f e t , f l e u r s e t f e u i l l e s d e c e r t a i n e s e s p è c e s o n t t e n d a n c e d è s la t o m b é e d e la n u i t à s e r e f e r m e r , à s e r e p l i e r s u r e l les- m ê m e s , u n p e u d a n s u n e « a t t i t u d e foe ta le » p o u r r e p r e n d r e u n e e x p r e s s i o n c h è r e à F r e u d .

T a n d i s q u e c e r t a i n e s e s p è c e s r e d r e s s e r o n t l e u r s f e u i l l e s e n h a u t e u r p o u r p r o t é g e r e t ô t e r à l a v u e les s o m m i t é s , d ' a u t r e s a u c o n t r a i r e , l es r e p l i e r o n t v e r s le b a s , a l o r s q u e c e r t a i n e s s e r e c o u v r i r o n t m u t u e l l e m e n t les u n e s l e s a u t r e s , e t c .

Les a t t i t u d e s s o n t a u s s i d i v e r s e s , p o u r r a i s - j e d i r e , q u ' i l e x i s t e d ' e s p è c e s d i f f é r e n t e s , t a n t l a n a t u r e e s t s i h a r m o n i e u s e . P a r f o i s m ê m e , les r é a c t i o n s p e u v e n t ê t r e i n v e r s e s e t c e r t a i n e s e s p è c e s s ' é p a n o u i s s e n t d a n s l ' o b s c u r i t é , p o u r s e c a c h e r p e n d a n t le j o u r , t e l l e l a t r è s j u s t e m e n t n o m m é e « B e l l e d e

nuit ». Ces merveilles peuvent être aisément contrôlées ou découvertes aujourd'hui grâce aux prises cinématographiques dites du « vue par vue », déclenchées cycliquement. Le résul- tat en sera à la projection par la succession rapide des images, le passage immédiatement visible de l'état de veille à l'état de sommeil, et vice versa.

J'évoquerai plus loin dans un chapitre consacré à la connaissance réelle de l'insomnie, les repères biologiques veille/sommeil ou jour/nuit à propos d'expérimentations faites « hors du temps » chez l'être humain. Mais il en est de même chez le règne végétal, car si expérimentalement vous modifiez les habitudes veille/sommeil des plantes en modifiant les conditions d'éclairage auxquelles elles sont exposées par exemple, elles sont rapidement perturbées, déroutées quant à leur rythme initial, essayant, mais avec beaucoup de mal, de s'adapter.

Tantôt elles y parviendront, tandis que d'autres espèces n'y parviendront pas et arriveront finalement à tomber dans une léthargie, voisine de l'hypnose. Il existe cependant certaines espèces spécifiques qui ne sont sensibles ni aux facteurs extérieurs : lumière, chaleur, hygrométrie, etc., et qui continuent immanquablement, avec une rigueur plus que mathématique, à passer de l'état de veille/sommeil et inversement, sur le seul critère de l'écoulement du temps.

Bien que dans le règne végétal le « sommeil » puisse être très difficilement assimilé, voire même comparé, à celui du règne animal, il existe cependant certains traits communs permettant une certaine analogie des phénomènes.

Dans la sphère animale, nous retrouvons pratiquement tous les traits communs du sommeil humain, de par la simple présence de phénomènes d'idéation, bien qu'il serait une erreur profonde de ne considérer la vie végétale que comme purement organique car les plantes, elles aussi, « pensent ». Les professeurs, Cleve Blakster, aux U.S.A., et Rodriguez, au Brésil, qui sont arrivés séparément aux mêmes conclusions, ont publié récemment des travaux qui prouvent d'une façon irréfutable l'importance et l'ampleur de cette découverte. Non seulement les plantes pensent, mais elles ont aussi une mémoire et ceci a été prouvé par le relevé des tracés de l'E.E.G. lors de leurs expérimentations en laboratoire.

Tout d'abord, chez l'animal, il faut distinguer deux séries d'êtres : ceux qui sont sauvages et ceux qui sont domestiqués. Je ne porterai pour ma part qu'une modeste attention à ceux de la sphère domestique, la cohabitation avec l'homme ayant modifié considérablement les données biologiques instinctives.

Chez l'animal sauvage, on distingue deux types prin- cipaux : les diurnes et les nocturnes ; mais il existe certaines nuances qui seront les animaux crépusculaires et ceux ne développant leur activité qu'à l'aube. Là aussi, comme dans le monde végétal, certaines espèces s'endorment et se réveillent avec une régularité déconcertante, quel que soit l'environnement direct, tandis que d'autres sont plus ou moins perturbées par des modifications du rythme biologique veille/sommeil.

Comme nous le verrons au chapitre des conditions psychologiques du sommeil, les animaux recherchent tout d'abord la position sinon la plus confortable, tout au moins la plus propice à favoriser la venue du sommeil. Qu'il s'agisse de la gent ailée, aquatique ou terrienne, chaque animal dort dans son milieu de vie.

Chez les oiseaux, le rythme veille/sommeil est très variable selon les espèces, tant par la longueur que par la fréquence. En outre, le lieu du sommeil peut être des plus variés, et ira du nid douillet aux courants aériens très élevés pour les espèces qui dorment « en vol plané ».

Chez les poissons, on retrouve les mêmes différences, mais l'état de sommeil est presque toujours caractérisé par des traits communs : immobilité, parfois insensibilité, et surtout modification du rythme respiratoire entraînant par modification du taux d'oxygène dans leur corps, un chan- gement de couleur important. Certains prennent des pauses nettement adéquates en se couchant sur le côté par exemple, mais par contre, il semblerait qu'il existe aussi certains spécimens qui restent toujours en activité et qui, par consé- quent, ne dormiraient pas.

Toutefois, les observations faites n'ont jamais été suivies suffisamment loin et je pense qu'il doit certainement exister alors des « saisons » d'alternance veille/sommeil. Les recher- ches océanographiques du commandant Cousteau à Monaco

devraient pouvoir un j o u r nous appo r t e r une réponse à ce sujet .

Toutefois, une observat ion cer ta ine a permis de r e m a r q u e r qu ' un requin de l ' aqua r ium de Sydney, en Australie, a nagé pendan t six ans sans s ' a r r ê t e r pou r dormir , couvrant ainsi 320 000 k m et ceci représen te le record de vitalité sans sommei l que nous connaissons ju squ ' à ce jour.

Chez les terr iens, on re t rouve aussi les mêmes différences p r é c é d e m m e n t citées pou r les espèces ailées ou aquat iques , mais l 'on peu t les c lasser en deux catégories principales :

Le type monophas ique où l 'a l ternance vei l le /sommeil est bien délimitée et co r re spond à l 'a l ternance j o u r / n u i t ; on dit a lors qu'il s 'agit d ' an imaux « opt iques ».

Le type polyphasique où l 'a l ternance vei l le /sommeil se fait pa r pér iodes plus ou moins éloignées mais ne corres- pondan t pas avec la lumière du jour . On dit alors qu'il s 'agit d ' an imaux « olfactifs » ou d 'an imaux « tactiles ».

Out re l ' influence du j o u r et de la nui t sur le ry thme d u sommeil , celui-ci est régi pa r des lois cosmiques univer- selles et sub i ra alors l ' influence des saisons, du mér id ien sur lequel se t rouve le suje t dormeur , des posi t ions astrales, e t ensui te des influences diverses que je qualifierai de « satell i tes » et qui sont : t e m p é r a t u r e ambiante , hygrométr ie , phénomènes électro-magnétiques, al t i tude, influence des vents que j ' évoquera i plus loin au chapi t re de l 'environnement .

Il est incontes table que le ry thme p ropre des saisons a une influence s u r celui na ture l du sommeil. Là aussi, une « compara i son » pou r r a i t ê t re faite en t re les règnes végétal e t animal.

Tous les agr icul teurs ou les simples ja rd in iers savent bien p a r exemple, que toutes les plantes vivaces, celles à bulbe ou racine longue, « h ibernen t » pendan t l 'hiver et ressus- c i tent dès les rayons de soleil pr intaniers . Nous connaissons tous ce phénomène similaire chez de nombreuses espèces animales qui nous sont familières : marmot te , hérisson, to r tue ou rept i le pou r ne ci ter que ceux-là.

Le ry thme saisonnier immuab le ne peut ê t re dénié, ca r expér imenta lement , cer ta ins de ces an imaux placés dans des condi t ions artificielles de vie : locaux chauffés, lumière constante , etc., s ' endo rmen t dès le débu t de l'hiver.

Chez l 'homme, les besoins biologiques de sommeil sont

également dif férents et subissent p a r conséquen t aussi le ry thme des saisons. Au p r in t emps , en m ê m e temps que la sève monte et fait éclore les j eunes pousses, « l 'appel de la na tu re » se fait sen t i r dans tous les cœurs , e t un renouveau de vitali té p rovoquan t l'éveil tô t le ma t in et l 'envie de se coucher t a rd le soir. La press ion ar tér ie l le s'élève légèrement , et le taux d 'adrénal ine sanguine est éga lement l égèrement supér ieur . Il n 'y a que l ' homme déna tu r é des villes p o u r ne rien ressen t i r au jou rd 'hu i ou au cont ra i re ê t re encore plus fatigué.

La t e m p é r a t u r e joue également un rôle i m p o r t a n t e t le froid excessif, comme la t rop grande chaleur, p o r t e n t à u n engourd i ssement p o u r des ra i sons physiologiques inverses bien sûr, mais le résu l ta t sera le même.

Tandis que le f ro id ra len t i ra la c i rcula t ion sanguine, les échanges cellulaires, le chaud p rovoque ra u n engour- d i ssement p a r lass i tude due à une as thénie physique, une accéléra t ion de la soif e t de la sudat ion, une fat igue ca rd iaque rapide.

L 'al t i tude quan t à elle, ne j oue ra sur l 'o rganisme que pa r le potent ie l é lect ro-magnét ique de l ' ionosphère et sa t eneur en é léments chimiques, e t auss i selon les vents.

Je voudrais là su r tou t m ' a r r ê t e r un ins tan t sur le potent ie l é lect ro-magnét ique de l ' ionosphère, ca r l 'hyper-activité indus- trielle mode rne avec son cortège de pol lut ions de toutes sor tes a amené progress ivement un surdosage de l 'a i r a m b i a n t en ions positifs, nocifs p o u r l 'organisme. Certains endro i t s du globe, le J a p o n p a r exemple, sont t e l lement sa tu rés qu'il se p rodu i t quo t id i ennemen t des m o r t s violentes chez les femmes, enfants , vieillards, t ravai l leurs divers, sans causes ou raisons apparen tes , mais qui son t dues en réal i té à l ' ionisation posit ive de l 'air ambiant .

Certains insomniaques , rebelles à tous t r a i t ements , on t spec tacu la i rement re t rouvé un sommei l p ro fond et na ture l , tout s implement parce qu'ils é ta ient placés, e t les expéri- menta t ions ont été faites à leur insu, p rès d ' un géné ra t eu r d ' ions négatifs ré tab l i ssan t ainsi l 'équil ibre électro-magné- t ique de leur env i ronnemen t direct . J 'y reviendra i d 'a i l leurs plus longuement lors du chapi t re consacré aux thé rapeu t iques naturelles.

SOMMEIL ET INSOMNIAQUES

DANS L'HISTOIRE

Je vous dirai, dormez poètes picards ; Devers la Somme on est en assurance ; Devers le Rhin tout va bien pour la France ; Turenne est là, l 'on n'y doit craindre rien, Vous dormirez, les soldats dorment bien.

(Epître à M. de Turenne.)

P e n d a n t q u e n o u s O c c i d e n t a u x e n é t i o n s à n o u s o u v r i r a u m o n d e e x t é r i e u r v e r s l e s a n n é e s 1000 a v a n t J.-C., l e s

O r i e n t a u x , C h i n o i s e n p a r t i c u l i e r , s u i v i s d e s C h a l d é e n s e t d e s E g y p t i e n s , a v a i e n t d é j à s é r i é m é d i c a l e m e n t l ' é t a t d e s o m m e i l d e p u i s p l u s d e d e u x m i l l e a n s . S e u l e s l e s n é c e s - s i t é s r e l i g i e u s e s m a i n t e n a i e n t p u b l i q u e m e n t l ' e n s e i g n e m e n t a n c e s t r a l d ' u n s o m m e i l c o m p a r a b l e à l a m o r t .

D a n s la m y t h o l o g i e é g y p t i e n n e , le s o m m e i l é t a i t r é g i p a r S e t o u T y p h o n , d i e u d e s t é n è b r e s , v a i n q u e u r d ' O s i r i s q u i i n c a r n a i t le so le i l c o u c h a n t . H o r u s , s y m b o l e d u s o l e i l l e v a n t , f i ls d ' O s i r i s e t d ' I s i s ( la l u n e ) v e n g e a i t s o n p è r e e n é v i n ç a n t S e t à s o n t o u r .

L a m y t h o l o g i e g r e c q u e y a c o n s a c r é u n d i e u : H y p n o s , f i ls d e l ' E r è b e e t d e l a n u i t , f r è r e j u m e a u d e T h a n a t o s ( la m o r t ) . H é s i o d e le G r e c , p o è t e a t h é n i e n , n o u s e n p a r l e e n c e s t e r m e s : « H y p n o s , r o i d e s B i e n h e u r e u x , t u d i s s i p e s l e s i n q u i é t u d e s , r e p o s e s d e s t r a v a u x , é l o i g n e s l a c r a i n t e d e l a

m o r t et apaises les âmes. Tu es plus utile au mor te l que l 'a i r qu'il resp i re et le miel qu'il mange. »

Le sommei l tenai t une grande place dans la mythologie. Ainsi, Morphée, dieu des songes, fils de la Nui t et du Sommeil , est p résen t dans de nombreuses légendes et le Léthée, l 'un des fleuves des Enfers signifiant l 'oubli, évoquai t le passage en t re la vie et la mor t .

Chez nous, la croyance dru idesque pensai t que l 'âme déser ta i t le corps p o u r aller e r r e r pendan t la nui t et la m o r t é ta i t considérée comme le sommeil éternel.

Hippocra te , lui, avait saisi, t rès inexactement il est vrai, qu'il n 'y avait qu 'une succession d'activités différentes : de l 'é tat de veille avec in té ressement au monde extérieur, succé- dai t un é ta t de sommei l qu 'Homère appela i t « f rère cadet de la m o r t » mais où l 'activité se tourna i t vers l ' intérieur, où le travail ne se faisait p lus que dans les viscères.

Ainsi p o u r l 'école de Cos où Hippocra te enseignait, le sommei l n 'é ta i t qu ' un changement de di rect ion des mou- vements vitaux.

Maïmonide, phi losophe et médec in ju i f du XII siècle fut le p remie r à ind iquer le chiffre de hu i t heures, comme é tan t « no rma l » pour la durée du sommeil.

Ensui te , Claparède (1873-1940), et Sa lmon de Florence dans son livre int i tulé « la Fonct ion du sommeil » faisaient r e ssor t i r le sommeil comme é tan t le s tade d 'enr ichissement de l 'organisme, tandis que l 'é tat de veille est celui de la dépense de l 'organisme.

Bergson (1859-1941) de son côté définit le sommeil p a r une absence de conscience et u n dés in té ressement du monde extérieur, e t cela à jus te t i t re ; en effet, chaque cycle de vingt-quatre heures co r re spond à des phases d'activités suc- cessives dont les unes s 'a l lument à des périodes données, ou s 'é te ignent ou se me t t en t en veilleuse à d 'aut res moments , sans qu' i l y ait j amais a r r ê t réel lement.

Claude B e r n a r d (1813-1878) cons idéra i t le sommeil comme un réflexe neu t ra l i san t et plus préc isément interféreur .

Claparède classait le sommei l dans la catégorie des ins- t incts, a r g u a n t qu'il a r r ivai t avant le besoin absolu de dormir .

Mais à jus te t i tre, le Dr Poucel indique qu'il ne r ep résen te qu 'un signal d 'a la rme et que l 'on ne dor t pas parce que l 'on est épuisé... mais que l 'on d o r t p o u r ne pas ê t re épuisé !

L'histoire regorge d 'exemples typiques de faibles ou gros dormeurs , ou encore d ' insomniaques , e t il sera i t peut-être fast idieux de vous en faire lire une liste exhaust ive qui s o m m e toute n ' appor t e ra i t pas grand-chose à vot re p rop re p rob l ème de sommeil .

L'on ne peut toutefois pas passe r sous silence dans un ouvrage comme celui-ci, des exemples m a j e u r s de faibles d o r m e u r s tels que Frédér ic I I qui se levait à c inq heures du ma t in en été et à six heures en hiver a lors qu' i l se couchai t tou jours à une heu re avancée, ni le cas de François- Joseph II, E m p e r e u r d 'Autriche-Hongrie, qui é ta i t un tra- vailleur acharné , levé tôt le ma t in dès trois heures et demi et couché t a rd dans la nuit , ni celui de Napoléon I p o u r t a n t t rès controversé, é t an t donné le n o m b r e assez cons idérab le de pet i ts « sommes » effectués dans le couran t de la journée , causés n o t a m m e n t p a r ses t rès pénibles digestions.

Plus près de nous, nous avons auss i les cas de Thomas Edison, ou m ê m e de Wiston Churchil l qui pendan t la seconde guerre mondia le « crevai t » l i t t é ra lement tous ses collabo- ra teurs , alors que lui-même ne p résen ta i t aucun signe de fatigue.

Quant aux insomniaques célèbres, l 'on sait p a r exemple qu 'en France, M. Desfournéaux qui avait été b o u r r e a u d u r a n t sa vie professionnelle, avait à la fin de sa vie des insomnies tenaces, en t recoupées de cauchemar s épouvantables . Incon- tes tablement , les scènes pénibles qu'il avait vécues aupara- vant n 'é ta ient pas é t rangères à son état .

Mais encore plus fan tas t ique est le cas de H i m m l e r qui étai t un g rand insomniaque, non semble-t-il p a r r e m o r d s de sa conduite... « mais p a r c ra in te de ne pas ê t re à la h a u t e u r de la tâche que lui avait confiée le F ü r h e r !... », d ' ap rès le témoignage r appo r t é p a r son ami in t ime Kers ten . On croi t rêver, ou p lu tô t évoluer en u n s in is t re e t m a c a b r e cauchemar !...

La l i t té ra ture est riche q u a n t à elle, d 'exemples de gros do rmeur s tels que le célèbre et si sympa th ique M. Pickwick de Charles Dickens ou les insomniaques non moins célèbres telles que « Thérèse Desqueyroux », de François Mauriac , vic-

t ime d 'un sys tème social où elle se sent pr isonnière , et passe des nui t s b lanches à fumer.

S t éphane Mal la rmé (1842-1898) se disait a t te in t d ' insomnie totale, e t Baudela i re (1821-1867) appela i t à ju s t e t i t re les insomniaques : « Les suppliciés de la nu i t » et Alfred de Musset (1810-1857) t o r tu ré t ou t au long de sa vie p a r des nui t s in te rminab les de veille, d i t a u m o m e n t de m o u r i r : « Dormir , enfin je vais dormir . »

Thym :

Antispasmodique puissant, il calme les toux nocturnes et est très intéressant dans les insomnies de réveil, induites par une affection de l'arbre respiratoire (asthme en parti- culier).

Tilleul :

Cette plante possède, elle aussi, une double propriété : à faible dose, c'est un calmant, à haute dose, c'est un excitant. Vous pouvez employer les fleurs, feuilles et les tiges fines de bois appelées : aubier. Ne pas dépasser 5 g par demi-litre d'eau.

Pour les enfants, un quart de verre d'eau d'une infusion de tilleul diluée à 50 % après dix-huit mois, et avant, quelques gouttes suffisent dans le dernier biberon. Pour eux, l'idéal est le bain de tilleul réalisé à raison de 50 g en infusions par litre d'eau mélangée à l'eau du bain.

Trèfle des marais (feuilles) :

Peu actif seul, il augmente les effets des autres plantes auxquelles il est associé.

Valériane (racines) :

Prescrite pour toutes les formes d'insomnie depuis la plus haute Antiquité, c'est l'infusion de racine séchée qu'il faut utiliser. Ne pas en utiliser des doses trop importantes car elle provoque nausées et vertiges. Un autre défaut : son odeur, que l'on peut compenser en l'associant à la verveine.

Digestive et antinévralgique, elle possède aussi des qua- lités fébrifuges. C'est donc par ses qualités que secondai- rement elle offre des effets hypnogènes.

LES COCKTAILS DE PLANTES:

10 g de feuilles de mélisse, 10 g de cônes de houblon, 10 g de racines de valériane, pour un litre d'eau.

INSOMNIE PRIMAIRE

5 g de feuilles et fleurs d'oranger, 5 g de tilleul, 5 g de marjolaine, pour un litre d'eau.

INSOMNIE PRIMAIRE OU REBELLE

10 g de valériane, 10 g de cônes de houblon, 10 g de graines de fenouil, 5 g de trèfle des marais, 5 g de fleurs de monarde, pour un litre et demi d'eau.

INSOMNIE REBELLE

5 g de basilic, 5 g d'anis vert, 5 g de tilleul, 5 g de marjolaine, 5 g de laurier, pour un litre d'eau.

5 g d'aubépine (pétales), 5 g de sommités de ballote, 5 g de fleurs de tilleul, 5 g d'aspérule odorante, 5 g de serpolet, pour un litre d'eau.

5 g de fleurs de tilleul, 5 g de feuilles d'oranger, 5 g de marjolaine, 5 g de pétales de coquelicot, 5 g de lavande, 5 g de fleurs de pêcher, 5 g de passiflore, 5 g de racine de valériane, pour un litre et demi d'eau.

INSOMNIE SECONDAIRE ET REBELLE

10 g de valériane, 10 g de mélisse, 10 g de feuilles d'oran- ger, 5 g de thym ou serpolet au choix, 5 g de menthe, pour un litre et demi d'eau.

LES PLANTES DANGEREUSES

Aconit :

Particulièrement actif dans les névralgies trijuminées ou crises de sciatique, il possède aussi une action anticongestive qui en fait donc un complément très utile des insomnies dues à des causes pathologiques.