Fundação Zoo-Botânica comemora Dia Mundial da Migração de Peixes com diversas atividades

Visitantes poderão conhecer melhor características dos peixes por meio de atividades de educação ambiental e culturais

Iniciativa global apoiada pela Prefeitura de Belo Horizonte alerta para o risco de extinção dos animais e estimula a adoção de medidas de proteção

A Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (FZB-BH), que fica na avenida Otacílio Negrão de Li-ma, 8.000, na Pampulha, começou ontem a participar das atividades do World Fish Migration Day (Dia Mundial da Migração de Peixes) com uma programação especial que inclui peça teatral e jogos lúdico-in-terativos. A programação, que pode ser conferida no quadro ao lado, se-gue até o domingo, dia 25.

Esta é uma iniciativa global que acontece em 24 de maio, com eventos em todo mundo. Neste ano serão realizados aproximada-mente 250 eventos alusivos em to-dos os continentes. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para o risco de extinção dos peixes mi-gradores, fato causado principal-mente pelo barramento e poluição dos rios e pela pesca predatória.

Segundo o médico veteri-nário Carlyle Coelho, coordena-dor técnico do Aquário do Rio São Francisco, a comemoração do Dia Mundial da Migração de Peixes é um evento que vem ganhando mais relevância a cada ano, com apoio de instituições conceituadas mundialmente, como a WWF e o IUCN. Em 2014, o evento passou a contar com importantes apoia-

dores em Minas Gerais, como a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Zoo-Botânica, a Cemig e pesquisadores de uni-versidades federais de Minas Ge-rais (UFMG), Lavras (Ufla) e Viço-sa (UFV).

“Os organizadores preten-dem ainda estimular a propo-sição de medidas para a prote-ção dos peixes e de seus ambien-tes naturais, em escala global e re-gional. Em Belo Horizonte, os visi-tantes do Aquário da Bacia do Rio São Francisco terão a oportunida-de de conhecer os maiores peixes migradores desse rio, como suru-

bim, dourado, pirá e curimbatá”, explica.

De acordo com a gerente do Serviço de Educação Ambiental da FZB-BH, Karina Lúcia Pereira, na ocasião o visitante poderá conhe-cer melhor as características des-ses peixes por meio de atividades de educação ambiental e culturais. “Iremos disponibilizar painel infor-mativo, móbiles ilustrando a mi-gração de peixes e jogo interativo. Além disso, de sexta a domingo, dias 23 a 25, haverá apresentação da peça teatral ‘Os Olhos do Suru-bim Rei’”, destacou.

RiscosOs rios oferecem aos seres humanos suprimento de água, irrigação,

navegação, usinas hidrelétricas, pesca e muito mais. No entanto, estas ati-vidades são realizadas com um custo ambiental, que é a degradação do rio. A qualidade da água é deteriorada, o regime de fluxo do rio é mo-dificado e o habitat, destruído, o que causa a diminuição dos peixes. A construção de barragens impede as migrações de peixes para reprodução e alimentação. Atualmente, peixes migratórios em todo o mundo estão ameaçados e suas populações estão diminuindo rapidamente.

No Brasil, apesar de os peixes migradores, ou peixes de piracema, serem as espécies mais valiosas e importantes para a pesca, ainda são muito pouco conhecidas pela ciência. Cada espécie tem peculiaridades e necessidades diferentes para completar seu ciclo de vida, mas a maioria tem um ciclo parecido com o modelo explicado no box abaixo.

Ciclo de vida dos

peixesOs sítios de alimentação dos adultos ficam nas partes mais baixas e largas dos rios, onde há abundância de pei-

xes e alimento. Na época das chuvas, os adultos migram, subindo o rio por grandes distâncias até encontrar águas rá-pidas e sem poluição. Encontrando essa situação, fêmeas e machos liberam seus gametas no ambiente e lá ocorre a fecundação. Depois disso, os adultos voltam para os sítios de alimentação e os ovos flutuam e seguem com a corren-teza para locais de água calma na planície de inundação, como lagoas marginais e várzeas, que estão cheias e conec-tadas ao rio nessa época do ano.

À medida que as chuvas acabam, o nível do rio abaixa e os filhotes dos peixes crescem nesses ambientes cal-mos, que funcionam como berçários. Depois de um ou dois anos, quando estão maiores, os jovens saem dos berçários e podem ir para riachos e rios pequenos, onde crescem mais um pouco, ou diretamente para os sítios de alimentação dos adultos. Depois disso, são eles que irão migrar rio acima para reproduzir.

Programação das atividades no Aquário da Bacia do Rio São FranciscoData Horário AtividadeHoje a sexta, dia 23 9h às 16h Atividade com o público visitante (livre e escolar): jogo interativo e painelSexta, 23, a domingo, 25 11h e 15h Apresentação da peça “Os Olhos do Surubim Rei” (ordem de chegada)*Sábado e domingo, dias 24 e 25 9h às 15h Visitas guiadas ao aquário (ordem de chegada com formação dos grupos)Sábado e domingo, das 24 e 25 10h e 14h Exibição do vídeo “Peixes do velho Chico”

* Apresentação no estacionamento do aquário

Para agendar a visitação no aquário a es-cola pública deverá enviar um e-mail para agen-damentofzb@pbh.gov.br e aguardar confirmação de horário.

Atividades começaram ontem e programação reúne várias atrações até o domingo, dia 25

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BELO HORIZONTEAno XX • N. 4.560 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 21/5/2014Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de maio de 2014Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Mostra no CRModa reúne debate e exibição de filme sobre jornal O Pasquim

Ballet, soul e street dance marcam a Semana da Dança do Centro Cultural Vila Santa Rita

Mariana Nunes convida Kadu Vianna no Café com Música

O Café com Música, realizado pelo BDMG Cultural, em parceria com a Fundação Clóvis Salgado e o Café do Palácio, re-ceberá hoje e na próxima quarta, dia 28, às 19h30, o novo show de Mariana Nunes. Ao lado do convidado especial, Kadu Vianna, a cantora fará apresentação intimista e com composições que es-tão em fase de estudo para o seu próximo disco. A apresentação será realizada no Café do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). O acesso será gratuito.

Parceiros de longa data e integrantes do grupo Cobra Co-ral, Mariana Nunes e Kadu Vianna interpretarão canções da no-va geração e de autores consagrados como Tom Jobim, Caetano Veloso e Djavan. Mariana Nunes tem dois CDs solo lançados e se destaca entre as novas e jovens vozes femininas no estado. Kadu Vianna, cantor, compositor, violonista e guitarrista, acumula par-cerias com grandes nomes como Carlinhos Brown, Milton Nasci-mento, Marina Machado e Carlos Malta.

Em lembrança aos 50 anos do golpe militar de 1964, o Cen-tro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte (Crav), em parceira com o Núcleo de História Oral da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (NHO - Fafich), da Uni-versidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realiza mais uma ativida-de da mostra audiovisual A Ditadu-ra na Tela. Serão exibidos dois fil-mes que abordam diferentes aspec-tos do regime militar. Após as ses-sões, que acontecem hoje e na pró-xima quarta, dia 28, sempre às 19h, são feitos debates com pesquisado-res do NHO. Hoje ocorre a exibi-ção do filme “Pasquim – A Revolu-ção do Cartum”, de 1999, às 19h. Na próxima quarta é a vez do do-cumentário “Subversivas”. Todas as atividades são gratuitas e acon-tecem no Centro de Referência da Moda (CRModa), na rua da Bahia, 1.149, Centro.

Confira a programação:• Hoje, às 19h“Pasquim – A Revolução pe-

lo Cartum (1999)” - Documentário que comemora os 30 anos do ino-vador e contestador jornal O Pas-quim. Deixando a narrativa so-mente na boca dos protagonistas,

como se fosse em um bate-papo descontraído de boteco, o diretor deu abertura para que eles reve-lassem detalhes surpreendentes (e mesmo chocantes) até então des-conhecidos da trajetória conturba-da desta publicação tão influente. Os relatos traçam a história da irre-verência e da genialidade brasilei-ra diante do poder e da repressão e as raízes da nova safra do humor brasileiro. Com Millôr, Ziraldo, Ja-guar, Claudius, Sérgio Cabral, Chi-co Caruso, Reinaldo, Hubert, Jô Soares e Angeli, entre outros com direção de Louis Chilson, tem 56 minutos de duração. Os comentá-rios são de Natália Cristina Batista, do Núcleo de História Oral da Fa-fich/UFMG.

• Quarta, dia 28, às 19h“Subversivas – Retratos fe-

mininos de luta contra a ditadura (2012)” - Documentário que in-vestiga o período da ditadura mi-litar no Brasil sob a ótica femini-na. Teresa Angelo, Gilse Cosenza, Thereza Vidigal, Angela Pezzuti e Delsy Gonçalves participaram ca-da uma a seu modo da resistência ao regime militar no país. A me-mória das mulheres entrevistadas traz à tona os fatos que marca-ram aquela época e a vida de ca-da uma. Os depoimentos também revelam que a luta pela liberda-de e pela democracia estava pre-sente não somente nas ações po-líticas, mas também nas relações pessoais, familiares, no trabalho e em todo cotidiano, aparentemen-te simples, mas imbuído de uma crença e de uma busca por um país justo e livre. A direção é de Fernanda Vidigal e Janaina Patro-cínio, com duração de uma hora e 36 minutos. Os comentários são de Carolina Dellamore, do Nú-cleo de História Oral da Fafich /UFMG.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, promove no Centro Cultural Vila Santa Ri-ta (rua Ana Rafael dos Santos, 149, Vila Santa Rita) a terceira edição da Semana de Dança, com pro-gramação que articula apresen-tações e ações de grupos locais e de outras regiões de Belo Horizon-te. O evento busca estimular a ex-pressão artística por meio da dan-ça e tem entrada gratuita. As apre-sentações acontecem entre hoje e sexta, dia 23, incluindo espetácu-los de danças urbanas, ballet e soul music.

Criada em 2013, a Sema-na da Dança é um evento semes-tral que foi concebido para poten-cializar a expressão artística por meio da dança, área que sempre demonstrou ser de grande interes-se do público das comunidades do entorno. O evento tem como pro-posta apresentar atividades com a temática da dança em oficinas, mostras, exibições de vídeos e es-petáculos.

Em todas as suas edições, o programa busca a articulação de apresentações e ações de gru-pos locais e de outras regiões da capital mineira, promovendo uma ação de fomento, difusão e inter-câmbio entre esses artistas. Nesta edição, o evento contará com qua-tro apresentações. Confira a pro-gramação abaixo.

Programação Semana da Dança

• Hoje, às 19hEspetáculo “Essência”, com

Cia Elemento Surpresa. O espe-táculo é o resultado das pesquisas sobre danças urbanas desenvolvi-das pela Elemento Surpresa, grupo de bailarinos do entorno do Cen-tro Cultural Vila Santa Rita.

• Hoje, às 19hBrother Soul - A apresenta-

ção é uma referência de amor ao soul, aos discos, à dança, às amiza-des e a James Brown.

• Amanhã, às 19hEspetáculo “Matéria Prima”,

com Cia Fusion. O espetáculo bus-ca recuperar a essência das danças urbanas em uma relação harmo-niosa entre velho e novo, o tradi-cional e o inovador, o respeito pe-las origens e a liberdade criativa, abusando dos estilos house dan-ce, hip hop dance e waacking/vo-gue. A Companhia Fusion de Dan-ças Urbanas é especializada nas danças urbanas, também chama-das de dança de rua ou street dan-ce. Fundada em 2002, mostra as danças urbanas sob um prisma di-ferenciado. A companhia mineira busca mostrar essa cultura, às ve-zes restrita a pequenos grupos, pa-ra o mundo, aproximando a cultu-ra urbana de conceitos variados e de outras artes, mostrando seu va-lor artístico.

• Sexta, dia 23, às 19hEspetáculo “Que Lugar é Es-

se?”, com Cia AgnesEnsaio aberto do espetáculo

“Que lugar é esse?”. O espetácu-lo tem como tema principal a ju-ventude. Através da interação en-tre dança e teatro, espetáculo pro-põe uma reflexão sobre a desco-berta das individualidades nesta etapa da vida. A Cia Agnes foi for-mada em 2001 em Belo Horizon-te, com o encontro de jovens mo-radores do Barreiro interessados em refletir a cena cultural a par-tir de referências estéticas, religio-sas e sociais. Durante o desenvol-vimento do grupo, foram se inte-grando outras formas de manifes-tação cultural e artística como tea-tro, dança contemporânea, dan-ça afro e danças urbanas. Partici-pou de diversos eventos nos cen-tros culturais de BH e recebeu em 2013 o 6º Prêmio Cena Minas.

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de maio de 2014 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Comunicado aos servidores municipais

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, no dia 14 de maio, uma nova proposta aos servidores municipais, antecipando o reajuste salarial de 5,56% (que corresponde à inflação de 2013, de acordo com o INPC) e o acréscimo de 5,88% no vale-alimen-tação de outubro para setembro. A Prefeitura também comuni-cou aos representantes dos servidores municipais que vai iniciar a regularização do pagamento das férias-prêmio.

Com o reajuste salarial proposto, a Prefeitura gastará cerca de R$ 150 milhões a mais com despesas de pessoal em 2015, va-lor que representa cerca de um terço do que irá investir neste ano em obras, com recursos próprios.

O reajuste do vale-refeição representa outro aumento sig-nificativo nas despesas da administração municipal, tendo em vis-ta que cada R$ 1 a mais eleva os gastos da Prefeitura em R$ 5 mi-lhões por ano. Atualmente, a Prefeitura paga, por dia, R$ 17 de vale-refeição, valor que era R$ 5 em 2008. Portanto, nos últimos cinco anos, o reajuste do vale-refeição foi de 240%. Com o rea-juste para R$ 18, este índice chega a 260% de aumento.

REAJUSTES ACIMA DA INFLAÇÃONos últimos anos, a Prefeitura concedeu reajustes salariais a

todas as suas categorias profissionais, em índices que, na maioria das vezes, superaram os da inflação, sendo que a última parcela do reajuste foi concedida em novembro de 2013. De 2007 a 2013, os servidores tiveram reajuste médio de 65,68%, percentual bem su-perior ao da inflação acumulada no período, que foi de 47,60%.

CONCURSOS PÚBLICOSOutra medida importante da administração municipal pa-

ra valorizar o funcionalismo foi a realização de concursos públi-cos. Para fazer frente à crescente demanda por serviços públicos, foram criadas e preenchidas 4.499 vagas e realizados 13 concur-sos públicos na administração direta, o que representou uma ex-pansão de 13% no quadro de servidores nos últimos cinco anos.

PLANOS DE CARREIRANos últimos anos, a maioria dos funcionários da PBH pas-

sou a contar com planos de carreira que garantem progressão profissional e ganhos de pelo menos 5% a cada três anos. Há, ainda, vantagens como quinquênios, que garantem aos servido-res 10% de ganho a cada cinco anos, e férias-prêmio. Com esses benefícios, a Prefeitura tem um aumento automático de 2,5% ao ano nos custos da folha de pagamento.

AUMENTO COM A FOLHA MESMO SEM REAJUSTEÉ importante ressaltar ainda que, em decorrência da expan-

são dos serviços prestados à população, da ampliação do núme-ro de equipamentos em todas as áreas, do aumento do quadro de pessoal e do reajuste já concedido em 2013, as despesas com pessoal da Prefeitura de Belo Horizonte previstas para 2014 te-rão aumento próximo de 15% em relação a 2013, independente-mente de quaisquer novos reajustes.

SALÁRIOS EM DIA E ANTECIPAÇÃO DE 13ºA PBH paga os salários de seus servidores rigorosamente

em dia, sempre no quinto dia útil de cada mês, e antecipa o pa-gamento de 50% do 13º salário no mês de julho, todos os anos.

DIÁLOGO E NEGOCIAÇÕESA PBH esclarece que tem mantido discussões constantes

com os sindicatos dos seus servidores sobre a política remunera-tória para o ano de 2014 e para os anos seguintes, por meio de reuniões periódicas.

Só neste ano, a Secretaria Municipal de Planejamento, Orça-mento e Informação e a Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos já realizaram mais de 20 reuniões com as entidades sin-dicais que representam os servidores da administração municipal.

Outros itens da pauta apresentada pelos servidores estão sendo discutidos na Mesa de Negociação Sindical, já que deman-dam estudos técnicos e jurídicos. A Mesa de Negociação Sindi-cal é um canal permanente de diálogo e discussão, instituído pe-la Prefeitura em acordo com as entidades sindicais. Ela reúne re-presentantes da PBH e dos servidores e tem coordenação da Se-cretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, por meio da Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos.

Produção teatral de BH impressiona programadores de festivais

Paralelamente aos espetá-culos do Festival Internacional de Tea tro Palco e Rua (FIT-BH), a Fun-dação Municipal de Cultura pro-moveu na última semana um en-contro entre programadores de festivais de teatro e grupos teatrais locais, ação que faz parte da estra-tégia do programa Intercena, pla-taforma de internacionalização das artes cênicas da cidade.

No Parque Municipal, pro-dutores e artistas de 26 grupos lo-cais tiveram a chance de apresen-tar seus projetos aos 18 programa-dores de festivais de países como Argentina, Bolívia, Uruguai, Espa-nha, Cuba e França, e dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Para-ná e Pernambuco.

Arnaldo Vieira, coordenador do mais antigo festival do Brasil, o FIT de São José do Rio Preto, fi-cou impressionado com a produ-ção cênica de Belo Horizonte. “Es-sa troca de experiência é incrível e pode gerar frutos muito positivos”, disse. Arnaldo considera a iniciati-va do Intercena pioneira e inova-dora. “É muito interessante para grupos, especialmente os que es-tão iniciando agora”, disse.

Uma das participantes, Tina Dias, do grupo Armatrux, falou da importância do encontro como for-ma de minimizar dificuldades co-muns ao setor cultural. “O inter-câmbio e a busca pela internacio-nalização é uma chance para to-dos, sejam iniciantes ou não, uma vez que a distribuição do produto cultural é a nossa maior dificulda-de. Este momento é importante pa-ra o contato entre os próprios gru-pos, pois às vezes ficamos fechados nas próprias sedes”, afirmou.

A produtora geral do Festi-val Internacional de Buenos Aires (Fiba), Shoshana Polanco, acompa-nhou o repertório de oito grupos de teatro. “O panorama é muito rico. Vi cordel e teatro político, teatro de rua e palco”, conta. “A presen-ça aqui é importante, já que investi-mos muito e queremos um espetá-

culo que deixe marcas”, afirmou. O Fiba, que vai acontecer no ano que vem, reserva espaço para 17 com-panhias teatrais estrangeiras.

O FIT-BH continua com ex-tensa programação pela cidade até domingo, dia 25. Nesta edi-ção, a produção local foi valoriza-da, com 25 grupos da capital mi-neira na programação do festival. A curadoria do evento procurou abranger diversas vertentes do tea-tro, trazendo para Belo Horizonte o que viram de mais representati-vo nas artes cênicas hoje.

Política culturalO fomento à cultura, a cir-

culação de espetáculos e o inter-câmbio cultural foram os temas de debate do último dia do encontro dos programadores nacionais e in-ternacionais, convidados especiais do FIT-BH. Ao contrário dos dois primeiros dias, que contaram com a presença de grupos teatrais, o úl-timo foi dedicado a buscar estraté-gias e delinear medidas para asse-gurar a continuidade de atividades que promovam a formação artís-tica e o intercâmbio cultural, que não se restrinjam ao momento de realização dos festivais e mostras.

Apesar de os festivais teatrais serem uma realidade em todo o mundo e se constituírem na maior vitrine das produções cênicas dos locais em que se realizam, o inte-resse da FMC, por meio do progra-ma Intercena, é assegurar a susten-

tabilidade de atividades de forma-ção artística, fomentar e difundir a produção cênica da cidade.

“O convite não foi somente para viabilizar a negociação de es-petáculos teatrais, mas também pa-ra construir pontes institucionais pa-ra estabelecer parcerias que promo-vam o intercâmbio artístico e cultu-ral entre as cidades”, disse o coor-denador do FIT-BH, Cássio Pinheiro.

“A solução não é política, a definição de parcerias passa pelo interesse artístico”, ponderou Vic-toria Rodriguez, produtora do Fi-dae, de Montevidéu, no Uruguai. Soshana Polanco se interessou em estabelecer parceria que trouxesse dramaturgos e atores argentinos pa-ra realizarem seus projetos em Be-lo Horizonte. “Aqui há espaço para pesquisa, o que não encontramos em Buenos Aires”, explicou.

A experiência de intercâm-bio feita a partir do festival reali-zado em Recife, Janeiro de Gran-des Espetáculos, realizada pela As-sociação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apace-pe) foi relatada pelo seu presiden-te, Paulo Castro. Ele disse que 70 artistas pernambucanos já se be-neficiaram da medida. “Há cinco anos mandamos os primeiros artis-tas para Portugal onde desenvol-vem os projetos, apresentam e re-tornam ao Brasil, onde brasileiros e portugueses apresentam o mes-mo espetáculo para o público do festival”, comentou.

Programadores e produtores de festivais apresentaram projetos e discutiram suas experiências em evento realizado no Parque Municipal

Programa Intercena foi lançado na última semana e tem o objetivo de fomentar e difundir a produção cênica da cidade

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de maio de 2014Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesdez/13 412,25 0,87 6,15 6,15 410,67 0,69 4,64 4,64

jan/14 419,05 1,65 1,65 5,40 413,63 0,72 0,72 3,32

fev/14 420,06 0,24 1,89 5,86 415,12 0,36 1,08 4,11

mar/14 422,79 0,65 2,56 6,02 418,39 0,79 1,88 4,31

abr/14 426,68 0,92 3,50 6,47 422,12 0,89 2,79 4,67

2ª mai/14 434,55 (3) 0,89 4,25 6,66 427,93 (3) 1,19 3,65 5,15

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,05

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,05

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,77

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,69

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,50

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,00

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,29

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,19

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,31

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,81

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,16

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,02

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,95

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,10

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,60

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 14,95

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,10

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,64

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,36

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 54,00 38,46 46,50

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,97

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 8,27

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 15,00 18,00 20,00 15,56

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 73,33

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 12,00 30,00 150,00 16,14

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Abril de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

nov/13 408,69 1046,46 545,56 0,65 0,00 1,00 5,24 9,00 9,87 5,76 9,00 11,20

dez/13 412,25 1046,46 541,66 0,87 0,00 -0,72 6,15 9,00 9,09 6,15 9,00 9,09

jan/14 419,05 1117,46 532,22 1,65 6,78 -1,74 1,65 6,78 -1,74 5,40 6,78 -2,29

fev/14 420,06 1117,46 537,15 0,24 0,00 0,93 1,89 6,78 -0,83 5,86 6,78 -2,40

mar/14 422,79 1117,46 581,80 0,65 0,00 8,31 2,56 6,78 7,41 6,02 6,78 3,23

abr/14 426,68 1117,46 593,43 0,92 0,00 2,00 3,50 6,78 9,56 6,47 6,78 2,53

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100) No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,34 0,07

Arroz 3,00 kg 7,20 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 32,72 0,67

Batata inglesa 6,00 kg 23,67 0,88

Café moído 0,60 kg 8,01 0,11

Chã de dentro 6,00 kg 117,42 0,70

Farinha de trigo 1,50 kg 4,39 0,01

Feijão carioquinha 4,50 kg 18,78 0,21

Leite pasteurizado 7,50 lt 16,90 0,12

Manteiga 750,00 gr 17,36 0,09

Óleo de soja 1,00 un 3,10 0,02

Pão francês 6,00 kg 52,28 0,04

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,61 -0,91

Custo da Cesta Básica(*) – Abril de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesnov/13 466,81 0,47 5,39 6,23 652,91 0,49 7,23 8,38

dez/13 468,30 0,32 5,72 5,72 656,56 0,56 7,83 7,83

jan/14 469,38 0,23 0,23 5,19 661,55 0,76 0,76 7,94

fev/14 472,10 0,58 0,81 5,48 665,32 0,57 1,33 7,70

mar/14 474,84 0,58 1,40 5,49 669,71 0,66 2,00 7,38

abr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 540,91(11)

1046,25(8)

798,86(44)

1318,50(40)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 738,70(146)

1016,99(122)

1180,87(219)

2036,07(206)

3 Quartos e 1 banheiro 887,25(44)

1034,03(32)

1285,82(39)

1615,74(19)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1263,05(85)

1406,49(160)

1672,29(361)

2480,15(458)

4 Quartos e até 2 banheiros -(2)

-(1)

2323,08(13)

3211,90(21)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(2)

2114,29(7)

2574,82(49)

4583,87(266)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 467,89(19)

606,67(18)

712,50(4)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 601,52(23)

730,00(10)

-(1)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 607,14(7)

812,50(4)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 841,61(49)

995,19(21)

1254,08(12)

-(3)

3 Quartos e 1 banheiro 1051,71(35)

1438,90(9)

1491,67(6)

-

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1404,00(25)

1853,96(25)

3002,63(19)

6332,78(18)

4 Quartos e até 2 banheiros -(3)

-(2)

- 7900,00(6)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3000,00(7)

3600,00(6)

5358,00(10)

8845,45(44)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Abril de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFnov/13 123,30 170,12 117,11 2,40 5,27 0,12 -11,17 -16,32 -0,94 -8,51 -15,95 3,51

dez/13 120,48 159,06 118,51 -2,28 -6,50 1,20 -13,20 -21,76 0,24 -13,20 -21,76 0,24

jan/14 121,76 162,09 119,03 1,06 1,90 0,43 1,06 1,90 0,43 -7,50 -15,78 6,09

fev/14 117,25 156,21 114,56 -3,70 -3,63 -3,75 -2,68 -1,79 -3,34 -8,20 -17,16 5,80

mar/14 117,67 155,39 115,78 0,36 -0,53 1,06 -2,34 -2,31 -2,31 -7,67 -14,69 -1,40

abr/14 112,27 141,04 114,62 -4,59 -9,23 -1,00 -6,82 -11,33 -3,28 -11,78 -24,27 -0,09(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,04

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 1,09 2,03 86,24 1,65

Prefixada (multimarcas) 1,36 2,92 114,71 2,10

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,50 2,09 39,33 1,88

Prefixada (multimarcas) 1,56 3,30 111,54 2,18

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,18 10,71 106,76 8,74

Combustíveis 3,33 18,25 448,05 7,75

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos 0,05 1,83 3.560,00 1,12

Imóveis na Planta 0,18 1,83 916,67 0,39

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,79 3,50 343,04 1,85

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,38 6,08 79,88 4,36

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,56 2,12 35,90 1,73

Eletroeletrônicos 1,99 5,87 194,97 4,09

Mobiliário 0,68 5,01 636,76 2,60

Financeiras Independentes 9,09 15,61 71,73 11,37

Turismo

Nacional 1,12 1,32 17,86 1,20

Internacional 1,12 1,32 17,86 1,20

Vestuário e Calçados 0,88 6,90 684,09 3,61

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,00 3,15 215,00 2,19

Capital de Giro (8) 1,32 3,18 140,91 2,07

Conta Garantida (8) 2,17 4,33 99,54 2,76

Captação

CDB 30 dias (4) 0,88

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,38 0,70 84,21 0,56

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,59 0,75 27,12 0,68

Poupança (5) 0,55

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Abril de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de maio de 2014 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Escola Municipal Deputado Renato Azeredo conquista prêmio nacionalA Escola Municipal De-

putado Renato Azeredo, que fica em Venda Nova, foi a vencedora do prêmio Cur-ta Histórias 2014, na catego-ria Ensino Fundamental: anos finais. A premiação, voltada aos alunos matriculados na educação básica da rede pú-blica de ensino de todo o pa-ís, visa incentivar novos ta-lentos e estimular o desen-volvimento das atividades pe-dagógicas e audiovisuais de cunho cultural e educativo

em escolas públicas brasileiras. A iniciativa é do Ministério da Edu-cação (MEC).

Em sua segunda edição, o prêmio teve como tema “persona-lidades negras”. O vídeo “O Cen-tenário de Nascimento de Caroli-na Maria de Jesus”, realizado pe-las alunas Gabrielle Cristine, Isa-bella Anunciação Mendes, Isadora Anunciação Mendes, Luísa Petinga e Stefany Chagas, do 9º ano do en-sino fundamental, sob a coordena-ção do professor João Vítor Xavier Dantas, foi escolhido pela comis-

são julgadora final como o melhor da categoria.

O trabalho, que envolveu as disciplinas de História e Artes, teve a vitória, segundo João Dantas, co-mo uma forma de coroação de um empenho coletivo. “Nós abraça-mos a proposta. Foi uma semana muito corrida. Procuramos votos até em outras cidades, mas ganha-mos pela qualidade do vídeo. Os alunos estão eufóricos. Esse tem si-do o assunto deles”, disse.

A diretora da escola, Marisa Campos Coutinho Vicopulos, vê a

vitória como uma forma de elevar a autoestima dos adolescentes. “É o reconhecimento de um trabalho, pois valorizamos a ideia de nossas alunos se sentirem capazes. Esta-mos todos muito felizes”, disse.

ReconhecimentoA conquista mereceu elogios

até mesmo da gerente de Educa-ção da Regional Venda Nova, Gláucia da Silva Saraiva. “Nós nos orgulhamos da vitória da escola e parabenizamos a equipe pedagó-gica e seus estudantes pela esco-

lha da personalidade, pelo ví-deo e, em especial, pela sen-sibilidade com que trataram o tema”, disse.

Para receber o prêmio, as cinco alunas, acompanha-das pelo professor João Dan-tas e pela vice-diretora Cristi-na Dias Cunha, viajarão a Bra-sília na semana que vem. A entrega do prêmio ocorrerá na quarta, dia 28 e, nos dois dias seguintes, o professor e as alunas participarão de uma oficina de cinema.

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Regional Pampulha sedia Fórum Gerencial

de FiscalizaçãoCom o objetivo de estreitar as relações entre o corpo geren-

cial da Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis) e os fiscais integrados que atuam nas nove regionais da cidade, foi rea-lizado no início deste mês, no auditório da Regional Pampulha, no bairro São Luís, o 2º Fórum Gerencial de Fiscalização. O encon-tro reuniu 60 pessoas, entre eles o secretário regional Pampulha, Humberto Pereira, o secretário municipal adjunto de Fiscalização, Alexandre Salles Cordeiro, gerentes da Smafis, gerentes regionais de Licenciamento e Fiscalização, além dos fiscais integrados que atuam na região da Pampulha.

Humberto Pereira ressaltou a importância de desenvolver um trabalho conjunto nas ações de fiscalização. “É fundamental trabalharmos em conjunto para promover a melhor organização do espaço urbano e o controle do comércio irregular”, comentou. Alexandre Salles explicou a proposta de estabelecer, sempre que necessário, um sistema de reforço à regional que tiver maior de-manda de fiscalização. “O fiscal integrado é de Belo Horizonte e deve atuar em toda a cidade. Estamos criando o grupo especial de trabalho, composto por fiscais de todas as regionais para atuar nos grandes eventos. Esta é uma responsabilidade da Prefeitura de Be-lo Horizonte”, disse.

O gerente de Planejamento da Fiscalização do Espaço Urba-no, Valter Braga, apresentou os objetivos e os planos de ação es-pecíficos da Smafis para os grandes eventos na cidade, orientando ainda sobre a escala de fiscais. Rogério Pimenta, gerente de Análi-se de Indicadores da Smafis, falou sobre a importância dos planos de ação, enquanto a gerente de Acompanhamento e Validação da Produtividade Fiscal, Soraya Rodrigues, informou a forma como os trabalhos devem ser desenvolvidos pelos fiscais.

Gerente regional de Licenciamento e Fiscalização Integra-da na Pampulha, Raquel Guimarães ressaltou que o fórum teve re-sultados positivos. “Foi um importante passo na construção de um trabalho em conjunto, buscando soluções eficientes e eficazes pa-ra a solução dos problemas urbanos e ambientais da cidade. Te-mos um corpo fiscal preparado e atento. O nosso grande desafio é uma cidade melhor para todos”.

Equipamentos das áreas de Saúde e Educação do bairro Dom Bosco se unem contra a dengue

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Regional No-roeste, promoveu na última se-mana uma passeata contra a den-gue que percorreu várias ruas dos bairros Ipanema e Dom Bosco. A concentração aconteceu em fren-te ao Centro de Saúde Dom Bos-co (rua Olinto Magalhães, 1.939) e reuniu cerca de 80 pessoas. Par-ticiparam do evento servidores da equipe de Zoonoses do Centro de Saúde, alunos da Escola Municipal Dom Bosco e membros do grupo Mobiliza SUS da regional, que des-de 2011 realiza diversas interven-ções lúdicas pelas ruas da região.

O objetivo foi mobilizar e conscientizar a comunidade sobre os cuidados necessários para evi-tar a proliferação do Aedes Aegypti e ajudar na erradicação da dengue na região. Durante a passeata, alu-nos falaram várias frases de efei-to para chamar a atenção de mo-radores e pedestres. Iraci Noguei-ra, moradora do bairro há mais de 45 anos, parabenizou a atitude. “É muito importante a conscienti-zação da população para todas as atividades de combate à dengue. Todos nós temos que fazer a nossa parte”, disse.

Segundo a diretora do Cen-tro de Saúde Dom Bosco, Ângela Parrela, a decisão de fazer a pas-seata foi baseada no fato de que atrairia a atenção da comunidade. “O poder público tem feito a sua parte, alertando, realizando a lim-peza e colocando os agentes nas ruas para fazer o trabalho de com-bate. A população deve fazer a sua parte mantendo o interior das ca-sas limpas e sem focos de dengue e recebendo os agentes quando forem realizar o trabalho”, disse.

Objetivo da passeata foi mobilizar e conscientizar a comunidade sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação da mosquito Aedes Aegypti

Importância do desenvolvimento de um trabalho em conjunto foi ressaltada durante o evento

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BELO HORIZONTEQuarta-feira, 21 de maio de 2014Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

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Alunos das escolas integradas da região Centro-Sul apresentam trabalhos na Mostra de Arte e Cultura Negra

Solidariedade e sonorização com DJ marcam Feira de Variedades no Barreiro

Trabalhos artísticos e culturais desenvolvidos nas escolas integradas e em instituições socioeducativas da região servem de base para a mostra

Trabalhos artísticos e cultu-rais desenvolvidos nas escolas in-tegradas e instituições socioedu-cativas da região Centro-Sul serão apresentados na 1ª Mostra de Ar-te e Cultura Negra, que acontece-rá amanhã, no ginásio do Centro Educacional Professor Arthur Ver-siani Velloso, na rua Carangola, 288, no bairro Santo Antônio, das 13h às 17h, com música, dança, fotografia e artes plásticas.

À medida que o evento vai se aproximando, o clima nas uni-dades é de produção, preparação e ensaio das atividades que vão integrar a programação. A mos-tra tem como objetivo promover e divulgar os trabalhos sobre o te-ma étnicorracial desenvolvidos nas unidades de ensino da região. Além disso, o evento tem a inten-ção de promover a igualdade ra-cial e combater o racismo no am-biente escolar, o que reflete na so-ciedade de uma maneira geral, já que a escola é um dos locais de formação da cultura e da identida-de dos cidadãos.

Acompanhante do programa Escola Integrada na Regional Cen-tro-Sul, Mônica Rios afirma que, ao receber o convite, sua equipe ficou bastante envolvida em mo-tivar as escolas a participarem da mostra. “Sabemos da necessidade de o tema ser discutido e aplica-do em nossas escolas, inclusive faz parte das proposições curriculares da rede”, enfatiza. Como já é prá-

tica nas escolas integradas e insti-tuições socioeducativas a realiza-ção de oficinas com a temática ét-nicorracial, os trabalhos realizados serão reunidos em um mesmo lo-cal e apresentados à população.

A Mostra de Arte e Cultura Negra é uma realização da Regio-nal Centro-Sul, por meio do Gru-po Gestor de Promoção de Igual-dade Racial da Regional Centro--Sul (GGPIR) e da Gerência Regio-nal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Edu-cação (Smed), representada pe-lo Núcleo das Relações Étnicorra-ciais, programa Escola Integrada e instituições socioeducativas. O evento é realizado em maio, em comemoração aos 126 anos da Abolição da Escravatura no Brasil.

Brasil de Todos NósOs alunos da Escola Muni-

cipal Theomar de Castro Espíndo-la, no bairro Novo São Lucas, vão expor o trabalho “Brasil de Todos Nós”, que consiste em dois painéis de tecido e um móbile com escul-turas feitas de papelão e madei-ra fina, que resgatam a história do folclore brasileiro. Serão apresen-tadas também peças feitas em ra-diografia com rostos de figuras afri-canas e desenhos tribais. De acor-do com a professora e coordena-dora da Escola Integrada, Vitória Paula Alves, as produções mos-tram a contribuição dos negros pa-ra a formação do povo brasileiro.

Já a idealização do projeto surgiu a partir da observação dos conflitos provocados em alguns a-lunos por falta de compreensão da própria identidade. “É um traba-

lho de arte e história em um úni-co contexto de ensino e aprendi-zagem, que acontece de forma sig-nificativa e prazerosa. Os alunos ti-veram uma melhor concepção da

A Feira de Variedades, pro-movida pela Prefeitura de Belo Ho-rizonte às sextas-feiras na Praça Do-mingos Gatti (rua Flávio Marques

Lisboa, Barreiro, em frente ao San-tuário São Paulo da Cruz) recebeu um grande público na segunda se-mana deste mês. Além das barracas

de artesanato, bebidas e comidas, a edição especial da feira, promo-vida em parceria com o Projeto Vi-nil das 3, contou com a sonorização de DJs e uma apresentação do gru-po de dança Brother Soul.

“Parcerias como esta atra-em um público diferenciado. Fica-mos muito contentes com o resul-tado. Tivemos um público familiar de mais de mil pessoas. Se fizer-mos outros eventos como esse, a praça ficará pequena”, comemora o gerente regional de Eventos, Ti-to Lívio.

Foram tocados exclusiva-mente discos de vinil com os hits nacionais e internacionais das dé-cadas de 1960 a 1990. “Reunimos um público diversificado e con-seguimos atender as preferências musicais de todas as idades”, dis-Feira promovida pela PBH acontece todas às sextas na Praça Domingos Gatti

se o idealizador e organizador do evento, Serginho Macgyver. Com a entrada dos integrantes do gru-po de dança Brother Soul, pou-cos conseguiram permanecer sen-tados.

Além de um programa de la-zer e cultura para toda a família, o evento também teve caráter social.

Foram recolhidas doações de ma-teriais de limpeza, higiene e agasa-lhos, encaminhados posteriormen-te para famílias da região por meio da Sociedade São Vicente de Pau-la. “Ainda vamos buscar móveis que muitos participantes se propu-seram a doar”, conta Serginho Ma-cgyver.

diversidade de cada um e de to-dos”, disse a professora Vitória.

Para a aluna Paula Verônica, de 8 anos, que se diz tataraneta de escravos, os trabalhos feitos pelos alunos e a exposição são impor-tantes para se conhecer um pouco mais do continente de origem de seus antepassados e de boa parte dos brasileiros. “Aprendemos tam-bém a desenvolver trabalhos ma-nuais com retalhos de madeiras e peças de pano. Aprendi muita coi-sa em termos culturais”, afirma a estudante.

Biscuit e fotografiaJá na Escola Municipal Ed-

son Pisani, na Serra, a professora e coordenadora da Escola Integrada, Isabel Cristina Gomes, revelou que os alunos pesquisam melhor o pro-cesso da cultura africana no Brasil. Serão apresentados na mostra sou-venirs feitos de biscuit, como cha-veiros e caixinhas em MDF.

“Metamorfose Ambulante” é a denominação do trabalho fotográfi-co que está sendo preparado pelo monitor Ronald Nascimento com os alunos da Escola Municipal Ma-ria das Neves, no bairro São Lucas. Uma das atrações da Escola Muni-cipal Vila Fazendinha também se-rá a fotografia, com a mostra “Pe-le”. Segundo a professora e coor-denada da Escola Integrada da uni-dade, Yole Ferreira, também haverá apresentação de dança em parceria com a ONG Corpo Cidadão.

Evento tem a intenção de promover a igualdade racial e combater o racismo no ambiente escolar

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