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Prof. Dr. José Carlos Del GrandeProf. Dr. José Carlos Del Grande
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO (D.R.G.E.)
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO (D.R.G.E.)
� Medidas comportamentais e dietéticas
� Tratamento medicamentoso
� Tratamento cirúrgico
�� Medidas comportamentais e dietMedidas comportamentais e dietééticasticas
�� Tratamento medicamentosoTratamento medicamentoso
�� Tratamento cirTratamento cirúúrgicorgico
Formas Terapêuticas AplicadasFormas Terapêuticas Aplicadas
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
“Curar sintomas, cicatrizes, lesões, prevenir
recidivas e complicações e, fundamentalmente,
impedir ocorrência de refluxo patológico”.
““Curar sintomas, cicatrizes, lesões, prevenir Curar sintomas, cicatrizes, lesões, prevenir
recidivas e complicarecidivas e complicaçções e, fundamentalmente, ões e, fundamentalmente,
impedir ocorrência de refluxo patolimpedir ocorrência de refluxo patolóógicogico””..
DeMeester, 2000DeMeesterDeMeester, 2000, 2000
Objetivos do Tratamento CirúrgicoObjetivos do Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Tolentino e col., 2001Tolentino e Tolentino e colcol., 2001., 2001
Término do Tratamento conservador (Meses)X
Tempo e Taxa de Recidiva
Término do Tratamento conservador (Meses)X
Tempo e Taxa de Recidiva
Término do Tratamento
Tempo 6 meses 12 meses
Taxa de recidiva 50% 80%
TTéérmino do Tratamentormino do Tratamento
TempoTempo 6 meses6 meses 12 meses12 meses
Taxa de recidivaTaxa de recidiva 50%50% 80%80%
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Resultados a Curto PrazoResultados a Curto Prazo
%
Morbidade 5 - 10 Valiati e col., 2000
Mortalidade 0 - 0,2 Lund e col., 1997
%%
MorbidadeMorbidade 5 5 -- 10 10 ValiatiValiati e e colcol., 2000., 2000
MortalidadeMortalidade 0 0 -- 0,2 0,2 LundLund e e colcol., 1997., 1997
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Resultados TardiosResultados Tardios
%
Insatisfeitos com a operação 1 - 10
Assintomáticos ou mínimo sintomas 87 - 98
Necessidade de reoperação 0 - 6
%%
Insatisfeitos com a operaInsatisfeitos com a operaççãoão 1 1 -- 10 10
AssintomAssintomááticos ou mticos ou míínimo sintomasnimo sintomas 87 87 -- 9898
Necessidade de Necessidade de reoperareoperaççãoão 0 0 -- 66
Chae e Siegman, 1998
Hogan e Shaker, 2000
ChaeChae e e SiegmanSiegman, 1998, 1998
HoganHogan e e ShakerShaker, 2000, 2000
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Em virtude do exposto deve-se afirmar que todo o
doente portador de D.R.G.E. necessita ser encaminhado
para procedimento operatório?
A resposta é... NÃO
Brandalise,N.A. e col., 2004 referem que somente cerca de 5
a 10% dos casos requerem procedimento operatório,
porém.....
Em virtude do exposto deveEm virtude do exposto deve--se afirmar que todo o se afirmar que todo o
doente portador de D.R.G.E. necessita ser encaminhado doente portador de D.R.G.E. necessita ser encaminhado
para procedimento operatpara procedimento operatóório?rio?
A resposta A resposta éé... ... NÃO NÃO
BrandaliseBrandalise,N.A. e ,N.A. e colcol.,., 2004 referem que somente cerca de 5 2004 referem que somente cerca de 5
a 10% dos casos requerem procedimento operata 10% dos casos requerem procedimento operatóório, rio,
porporéém.....m.....
Indicação OperatóriaIndicação Operatória
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação OperatóriaIndicação Operatória
� Cada vez mais e mais pacientes são encaminhados para
procedimento cirúrgico.
Richardson e col., 1996
� Desde o advento da cirurgia laparoscópica em nosso
serviço o número de operações visando correção do refluxo
gastroesofágico aumentou:
- 500% – Rattner D., 2002
- 300% – Sandbu R. e col., 2004
�� Cada vez mais e mais pacientes são encaminhados para Cada vez mais e mais pacientes são encaminhados para
procedimento cirprocedimento cirúúrgico.rgico.
RichardsonRichardson e e colcol., 1996., 1996
�� Desde o advento da cirurgia laparoscDesde o advento da cirurgia laparoscóópica em nosso pica em nosso
serviserviçço o no o núúmero de operamero de operaçções visando correões visando correçção do refluxo ão do refluxo
gastroesofgastroesofáágicogico aumentou:aumentou:
-- 500% 500% –– RattnerRattner D., 2002D., 2002
-- 300% 300% –– SandbuSandbu R. e R. e colcol.,., 20042004
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
� Maioria dos casos com quadro clínico pouco intenso
� Maioria dos casos com propedêutica subsidiária pouco alterada
� Há uma % aceitável de um único episódio de Esofagite Erosiva
� Tratamento conservador com longos períodos de acalmia
� Baixo comprometimento da qualidade de vida
� Melhora progressiva da qualidade da terapêutica conservadora
� Melhora dos sintomas com ajuste das drogas
�� Maioria dos casos com quadro clMaioria dos casos com quadro clíínico pouco intensonico pouco intenso
�� Maioria dos casos com propedêutica subsidiMaioria dos casos com propedêutica subsidiáária pouco alteradaria pouco alterada
�� HHáá uma % aceituma % aceitáável de um vel de um úúnico episnico episóódio de Esofagite Erosivadio de Esofagite Erosiva
�� Tratamento conservador com longos perTratamento conservador com longos perííodos de odos de acalmiaacalmia
�� Baixo comprometimento da qualidade de vidaBaixo comprometimento da qualidade de vida
�� Melhora progressiva da qualidade da terapêutica conservadoraMelhora progressiva da qualidade da terapêutica conservadora
�� Melhora dos sintomas com ajuste das drogasMelhora dos sintomas com ajuste das drogas
Considerações Prévias a Indicação OperatóriaConsiderações Prévias a Indicação Operatória
Estenose
Úlcera
Hemorragia
Complicações Perfuração
Fistula
Barrett
Displasia grave
EstenoseEstenose
ÚÚlceralcera
HemorragiaHemorragia
ComplicaComplicaççõesões PerfuraPerfuraççãoão
FistulaFistula
BarrettBarrett
Displasia graveDisplasia grave
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Intratabilidade ClínicaIntratabilidade Clínica
Indicações ClássicasIndicações Clássicas
� Sintomas Persistentes
� Aderência Qualidade de VidaTempoCustoIntolerância
� Endoscópica Persistênciaou
Piora do Quadro Endoscópico
� Histopatológica - Piora do grau da displasia
�� Sintomas PersistentesSintomas Persistentes
�� Aderência Aderência Qualidade de VidaQualidade de VidaTempoTempoCustoCustoIntolerânciaIntolerância
�� EndoscEndoscóópicapica PersistênciaPersistênciaou ou
Piora do Quadro EndoscPiora do Quadro Endoscóópicopico
�� HistopatolHistopatolóógicagica -- Piora do grau da displasiaPiora do grau da displasia
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Conceituação de Intratabilidade ClínicaConceituação de Intratabilidade ClínicaIndicações ClássicasIndicações Clássicas
Típicos – eventualidade pouco comum atualmente
Atípicos
Extra-esofágicos
Recorrência com suspensão da medicação
TTíípicos picos –– eventualidade pouco comum atualmenteeventualidade pouco comum atualmente
AtAtíípicospicos
ExtraExtra--esofesofáágicosgicos
Recorrência com suspensão da medicaRecorrência com suspensão da medicaççãoão
mais comunsmais comunsmais comuns
Vault e col., 1999VaultVault e e colcol., 1999., 1999
Intratabilidade e Sintomas Persistentes Intratabilidade e Sintomas Persistentes
Indicações ClássicasIndicações Clássicas
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Intratabilidade ClínicaIntratabilidade Clínica
Indicações ClássicasIndicações Clássicas
Estenose
Úlcera
Hemorragia
Complicações Perfuração
Fistula
Barrett
Displasia grave
EstenoseEstenose
ÚÚlceralcera
HemorragiaHemorragia
ComplicaComplicaççõesões PerfuraPerfuraççãoão
FistulaFistula
BarrettBarrett
Displasia graveDisplasia grave
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Seleção dos DoentesSeleção dos Doentes
Deve-se basear no conhecimento das
características anatômicas e fisiológicas as quais
são próprias de cada paciente examinado.
DeveDeve--se basear no conhecimento das se basear no conhecimento das
caractercaracteríísticas anatômicas e fisiolsticas anatômicas e fisiolóógicas as quais gicas as quais
são prsão próóprias de cada paciente examinado.prias de cada paciente examinado.
Peters e DeMeester, 1995PetersPeters e e DeMeesterDeMeester, 1995, 1995
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
� Comorbidades cirúrgicas abdominais
� Pneumonias aspirativas
� Regurgitação relacionada com posicionamento
� Obesidade mórbida
� Idade
� Profissão
� Tempo de tratamento sem interrupção
� Previamente operado de D. R. G. E.
�� ComorbidadesComorbidades circirúúrgicas abdominaisrgicas abdominais
�� Pneumonias Pneumonias aspirativasaspirativas
�� RegurgitaRegurgitaçção relacionada com posicionamentoão relacionada com posicionamento
�� Obesidade mObesidade móórbidarbida
�� IdadeIdade
�� ProfissãoProfissão
�� Tempo de tratamento sem interrupTempo de tratamento sem interrupççãoão
�� Previamente operado de D. R. G. E.Previamente operado de D. R. G. E.
Indicação Cirúrgica e
Considerações Clínicas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Clínicas Importantes
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação Cirúrgica e
Considerações Radiológicas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Radiológicas Importantes� Hérnia volumosa
� Hérnia para-esofágica
� Estenose longa
� Esôfago encurtado
� Gastrectomizado
� Mau esvaziamento gástrico
� Refluxo radiológico evidente
� Hérnia volumosa
� Hérnia para-esofágica
� Estenose longa
� Esôfago encurtado
� Gastrectomizado
� Mau esvaziamento gástrico
� Refluxo radiológico evidente
B IB I
B IIB II
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação Cirúrgica e
Considerações Endoscópicas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Endoscópicas Importantes
� Esofagites graus III e IV
� Extensão longa da metaplasia
� Hiato muito alargado
� Área extensa de esofagite
� Hérnia de grande extensão
� Refluxo bilioso
� Esofagites graus III e IV
� Extensão longa da metaplasia
� Hiato muito alargado
� Área extensa de esofagite
� Hérnia de grande extensão
� Refluxo bilioso
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação Cirúrgica e
Considerações Histopatológicas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Histopatológicas Importantes
� Metaplasia Intestinal
� Grau de displasia
�� MetaplasiaMetaplasia IntestinalIntestinal
�� Grau de displasiaGrau de displasia
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação Cirúrgica e
Considerações Manométricas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Manométricas Importantes
� Pressão basal < 6 mm Hg
� Extensão total < 2,0 cm
� Extensão abdominal < 1,0 cm
� Dismotilidade do corpo esofágico
�� Pressão basal < 6 mm Pressão basal < 6 mm HgHg
�� Extensão total < 2,0 cmExtensão total < 2,0 cm
�� Extensão abdominal < 1,0 cmExtensão abdominal < 1,0 cm
�� DismotilidadeDismotilidade do corpo esofdo corpo esofáágicogico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Indicação Cirúrgica e
Considerações Ph-métricas Importantes
Indicação Cirúrgica e
Considerações Ph-métricas Importantes
� Índice de DeMeester muito elevado
� Refluxo patológico biposicional
� Evidente relação refluxo - sintoma
� Clareamento esofágico muito alterado
� PH metria alterada em diferentes níveis
�� ÍÍndice de ndice de DeMeesterDeMeester muito elevadomuito elevado
�� Refluxo patolRefluxo patolóógico gico biposicionalbiposicional
�� Evidente relaEvidente relaçção refluxo ão refluxo -- sintomasintoma
�� ClareamentoClareamento esofesofáágico muito alteradogico muito alterado
�� PH PH metriametria alterada em diferentes nalterada em diferentes nííveisveis
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoObjetivos
� Obter seguimento de esôfago abdominal
� Posicionar adequadamente a junção esôfago-gástrica
� Impedir seu deslizamento
� Restaurar a função do E. I. E.
� Aumentar a extensão do E. I. E.
� Acentuar o ângulo de His
�� Obter seguimento de esôfago abdominalObter seguimento de esôfago abdominal
�� Posicionar adequadamente a junPosicionar adequadamente a junçção ão esôfagoesôfago--ggáástricastrica
�� Impedir seu deslizamentoImpedir seu deslizamento
�� Restaurar a funRestaurar a funçção do E. I. E. ão do E. I. E.
�� Aumentar a extensão do E. I. E.Aumentar a extensão do E. I. E.
�� Acentuar o ângulo de Acentuar o ângulo de HisHis
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoOperações mais Comumente Aplicadas
� Hiatoplastia
Total
Parcial
� Vagotomia + Gastrectomia distal + Y de Roux
� Esofagectomia
� Gastroplastia à Collis + Fundoplicatura
� Interposição jejunal entre esôfago e estômago (Merendino)
�� HiatoplastiaHiatoplastia
TotalTotal
ParcialParcial
�� Vagotomia + Gastrectomia distal + Y de Vagotomia + Gastrectomia distal + Y de RouxRoux
�� EsofagectomiaEsofagectomia
�� GastroplastiaGastroplastia àà CollisCollis + + FundoplicaturaFundoplicatura
�� InterposiInterposiçção jejunal entre esôfago e estômago (ão jejunal entre esôfago e estômago (MerendinoMerendino))
�� FundoplicaturaFundoplicatura
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Princípios Fundamentais de Reconstituição
Anátomo-Funcional da Junção Esôfago – Gástrica
Princípios Fundamentais de Reconstituição
Anátomo-Funcional da Junção Esôfago – Gástrica
� Restaurar a pressão e extensão do E. I. E.
� Cárdia reconstituído deve relaxar à deglutição
� Não deve haver aumento da resistência do E. I. E. em
repouso
� Fundoplicatura deve permanecer em posição abdominal
�� Restaurar a pressão e extensão do E. I. E.Restaurar a pressão e extensão do E. I. E.
�� CCáárdia reconstiturdia reconstituíído deve relaxar do deve relaxar àà deglutideglutiççãoão
�� Não deve haver aumento da resistência do E. I. E. em Não deve haver aumento da resistência do E. I. E. em
repousorepouso
�� FundoplicaturaFundoplicatura deve permanecer em posideve permanecer em posiçção abdominalão abdominal
Campos – DeMeester, 2004Campos Campos –– DeMeesterDeMeester, 2004, 2004
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
As operações mais freqüentemente aplicadas
mundialmente para correção da D.R.G.E. são as
fundoplicaturas.
As operaAs operaçções mais freqões mais freqüüentemente aplicadas entemente aplicadas
mundialmente para corremundialmente para correçção da D.R.G.E. são as ão da D.R.G.E. são as
fundoplicaturasfundoplicaturas..
Dallemagne J. M., 1996Wu J. G., 1998Filayson S. R., 2003
DallemagneDallemagne J. M., 1996J. M., 1996WuWu J. G., 1998J. G., 1998FilaysonFilayson S. R., 2003S. R., 2003
Surg. Endosc.SurgSurg. . EndoscEndosc..
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
A via de acesso laparoscópico mostra
vantagens fundamentais relacionadas a dor, tempo
de internação, estética e menor incidência de hérnia
incisional. É conduta aceita como primeira opção
entre os procedimentos empregados como acesso
para correção da doença do refluxo.
A via de acesso laparoscA via de acesso laparoscóópico mostra pico mostra
vantagens fundamentais relacionadas a dor, tempo vantagens fundamentais relacionadas a dor, tempo
de internade internaçção, estão, estéética e menor incidência de htica e menor incidência de héérnia rnia
incisionalincisional. . ÉÉ conduta aceita como primeira opconduta aceita como primeira opçção ão
entre os procedimentos empregados como acesso entre os procedimentos empregados como acesso
para correpara correçção da doenão da doençça do refluxo.a do refluxo.Peters e col., 1996Richardson e col., 1998Catarci, 2004
PetersPeters e e colcol., 1996., 1996RichardsonRichardson e e colcol., 1998., 1998CatarciCatarci, 2004, 2004
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Técnica Operatória da
Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória da
Hiatoplastia e FundoplicaturaA técnica operatória da Hiatoplastia e Fundoplicatura
sofreu diferentes alterações propostas por diversos autores.
Os passos técnicos descritos a seguir obedecem preceitos
preconizados, principalmente, por:
Allison P.R., 1951
Nissen R., 1956
Toupet A., 1963
Nissen R., Rossetti M., 1965
Donahue P.E. e col., 1985
DeMeester e col., 1986
A tA téécnica operatcnica operatóória da ria da HiatoplastiaHiatoplastia e e FundoplicaturaFundoplicatura
sofreu diferentes alterasofreu diferentes alteraçções propostas por diversos autores. ões propostas por diversos autores.
Os passos tOs passos téécnicos descritos a seguir obedecem preceitos cnicos descritos a seguir obedecem preceitos
preconizados, principalmente, por:preconizados, principalmente, por:
AllisonAllison P.R.P.R., 1951, 1951
Nissen R., 1956Nissen R., 1956
ToupetToupet A., 1963A., 1963
Nissen R., Rossetti M., 1965Nissen R., Rossetti M., 1965
DonahueDonahue P.E.P.E. e e colcol., 1985., 1985
DeMeesterDeMeester e e colcol., 1986., 1986
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Dissecção da crura diafragmática e
preservação da integridade vagal.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Dissecção circunferencial do esôfago
distal e criação de janela retro-gástrica.
DeMeesterSkinner, 1976DeMeesterDeMeesterSkinner, 1976Skinner, 1976
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Técnica Operatória
Extensão de Esôfago Abdominal e Refluxo Gastroesofágico
Técnica Operatória
Extensão de Esôfago Abdominal e Refluxo Gastroesofágico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Dissecção do Esôfago Distal e Alongamento do Esôfago Abdominal
Técnica Operatória
Dissecção do Esôfago Distal e Alongamento do Esôfago Abdominal
Herbella F.M.Del Grande J.C., 2003HerbellaHerbella F.M.F.M.Del Grande J.C., 2003Del Grande J.C., 2003
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Dissecção do Esôfago Distal e Alongamento do Esôfago Abdominal
Técnica Operatória
Dissecção do Esôfago Distal e Alongamento do Esôfago Abdominal
A dissecção do segmento infra-carinal do esôfago permite:
1. Obtenção de segmento do esôfago abdominal de maior extensão
2. Por via abdominal foi possível aumentar em média 1,8cm do
esôfago abdominal
3. Por via abdominal é possível ganhar em média 0,2cm de esôfago
abdominal por cada cm de esôfago mediastinal dissecado
A A dissecdissecççãoão do segmento do segmento infrainfra--carinalcarinal do esôfago permite:do esôfago permite:
1. Obten1. Obtençção de segmento do esôfago abdominal de maior extensãoão de segmento do esôfago abdominal de maior extensão
2. Por via abdominal foi poss2. Por via abdominal foi possíível aumentar em mvel aumentar em méédia 1,8cm do dia 1,8cm do
esôfago abdominalesôfago abdominal
3. Por via abdominal 3. Por via abdominal éé posspossíível ganhar em mvel ganhar em méédia 0,2cm de esôfago dia 0,2cm de esôfago
abdominal por cada cm de esôfago abdominal por cada cm de esôfago mediastinalmediastinal dissecadodissecado
Herbella F.M.Del Grande J.C., 2003HerbellaHerbella F.M.F.M.Del Grande J.C., 2003Del Grande J.C., 2003
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Fechamento do Hiato Esofágico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e FundoplicaturaTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
A zona de alta pressão da transição esôfago-gástrica é
representada pela pressão do esfíncter próprio do esôfago
(componente intrínsico) acrescida da pressão exercida pela
crura diafragmática (componente extrínseco).
A zona de alta pressão da transiA zona de alta pressão da transiçção esôfagoão esôfago--ggáástrica strica éé
representada pela pressão do esfrepresentada pela pressão do esfííncter prncter próóprio do esôfago prio do esôfago
(componente (componente intrintríínsiconsico) acrescida da pressão exercida pela ) acrescida da pressão exercida pela
cruracrura diafragmdiafragmááticatica (componente extr(componente extríínseco).nseco). Mittal R.K. e col., 1987MittalMittal R.K. e R.K. e colcol., 1987., 1987
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
1. Existe relação direta entre grau de esofagite e ausência de
imbricameto dos componentes interno e externo da zona de
alta pressão esôfago-gástrica.
2. Nas esofagites graves constatou-se significante diminuição
ou, mesmo, ausência da pressão exercida pela crura
diafragmática comprovando, desse modo, sua importância
como componente da zona de alta pressão .
1.1. Existe relaExiste relaçção direta entre grau de esofagite e ausência de ão direta entre grau de esofagite e ausência de
imbricametoimbricameto dos componentes interno e externo da zona de dos componentes interno e externo da zona de
alta pressão esôfagoalta pressão esôfago--ggáástrica.strica.
2. Nas esofagites graves constatou2. Nas esofagites graves constatou--se significante diminuise significante diminuiçção ão
ou, mesmo, ausência da pressão exercida pela ou, mesmo, ausência da pressão exercida pela cruracrura
diafragmdiafragmááticatica comprovando, desse modo, sua importância comprovando, desse modo, sua importância
como componente da zona de alta pressão .como componente da zona de alta pressão .Yanagita E.Del Grande J.C., 2002YanagitaYanagita E.E.Del Grande J.C., 2002Del Grande J.C., 2002
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Técnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e FundoplicaturaTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Mobilização do fundo gástricoLigadura dos vasos gástricos curtos?
� Estudos comparativos que atestam a vantagem na liberação
completa do fundo gástrico:
– Estudo prospectivo, comparativo e randomizado: menores fenômenos
disfágicos e melhor capacidade de eructação (DALENBÄCK et. al.,
1998).
�� Estudos comparativos que atestam a vantagem na liberaEstudos comparativos que atestam a vantagem na liberaçção ão
completa do fundo gcompleta do fundo gáástrico:strico:
–– Estudo prospectivo, comparativo e Estudo prospectivo, comparativo e randomizadorandomizado: menores fenômenos : menores fenômenos
disfdisfáágicosgicos e melhor capacidade de eructae melhor capacidade de eructaçção (DALENBão (DALENBÄÄCK CK etet. al., . al.,
1998).1998).
� Estudos comparativos que atestam a vantagem na liberação
completa do fundo gástrico:
– 11% a 14% de disfagia quando os vasos breves não eram divididos
que caiu para 2% após a ligadura (HUNTER et al, 1996; PATTI et.
al., 1998).
�� Estudos comparativos que atestam a vantagem na liberaEstudos comparativos que atestam a vantagem na liberaçção ão
completa do fundo gcompleta do fundo gáástrico:strico:
–– 11% a 14% de 11% a 14% de disfagiadisfagia quando os vasos breves não eram divididos quando os vasos breves não eram divididos
que caiu para 2% apque caiu para 2% apóós a ligadura (HUNTER s a ligadura (HUNTER etet al, 1996; PATTI al, 1996; PATTI etet. .
al., 1998).al., 1998).
Técnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e FundoplicaturaTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Apesar de haver:Apesar de haver:Apesar de haver:
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Não foi possível, a curto prazo, demonstrar
vantagem da liberação do fundo gástrico em metanálise
realizada por Catarci M. e col., 2004.
Não foi possNão foi possíível, a curto prazo, demonstrar vel, a curto prazo, demonstrar
vantagem da liberavantagem da liberaçção do fundo gão do fundo gáástrico em strico em metanmetanááliselise
realizada por realizada por CatarciCatarci M. e M. e colcol., 2004. ., 2004.
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Por esse motivo decidiu-se realizar:
Estudo prospectivo comparativo da fundoplicatura
total com mobilização do fundo gástrico por vídeo-
laparoscopia, com ou sem secção dos vasos curtos –
resultados clínicos e endoscópicos a curto e longo prazo.
Conclusão: Neste estudo não houve vantagem da
liberação dos vasos gástricos curtos.
Por esse motivo decidiuPor esse motivo decidiu--se realizar:se realizar:
Estudo prospectivo comparativo da Estudo prospectivo comparativo da fundoplicaturafundoplicatura
total com mobilizatotal com mobilizaçção do fundo gão do fundo gáástrico por vstrico por víídeodeo--
laparoscopia, com ou sem seclaparoscopia, com ou sem secçção dos vasos curtos ão dos vasos curtos ––
resultados clresultados clíínicos e endoscnicos e endoscóópicos a curto e longo prazo.picos a curto e longo prazo.
Conclusão: Neste estudo não houve vantagem da Conclusão: Neste estudo não houve vantagem da
liberaliberaçção dos vasos gão dos vasos gáástricos curtos.stricos curtos.
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Farah J.F.M.Del Grande J.C., 2006FarahFarah J.F.M.J.F.M.Del Grande J.C., 2006Del Grande J.C., 2006
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Criação da válvula frouxa e curta utilizando-se
somente o fundo gástrico, com fixação da válvula ao
esôfago distal.
CriaCriaçção da vão da váálvula frouxa e curta utilizandolvula frouxa e curta utilizando--se se
somente o fundo gsomente o fundo gáástrico, com fixastrico, com fixaçção da vão da váálvula ao lvula ao
esôfago distal. esôfago distal.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
� Vários autores indicam válvula parcial na alteração intensa da
motilidade esofágica (STEIN et al., 1992; HUNTER et al., 1996;
WETSCHER et al., 1997; PATTI et al., 1998; WATSON, 2000;
Campos e DeMeester, 2004).
�� VVáários autores indicam vrios autores indicam váálvula parcial na alteralvula parcial na alteraçção intensa da ão intensa da
motilidademotilidade esofesofáágica (STEIN gica (STEIN etet al., 1992; HUNTER al., 1992; HUNTER etet al., 1996; al., 1996;
WETSCHER WETSCHER etet al., 1997; PATTI al., 1997; PATTI etet al.,al., 1998; WATSON, 2000; 1998; WATSON, 2000;
Campos e Campos e DeMeesterDeMeester, 2004)., 2004).
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Técnica Operatória
Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Apesar da preferência da maioria dos autores pela
fundoplicatura total Catarci e col. 2004 em metanálise não
puderam comprovar melhores resultados dessa fundoplicatura
sobre a fundoplicatura parcial.
Apesar da preferência da maioria dos autores pela Apesar da preferência da maioria dos autores pela
fundoplicaturafundoplicatura total total CatarciCatarci e e colcol. 2004 em . 2004 em metanmetanááliselise não não
puderam comprovar melhores resultados dessa puderam comprovar melhores resultados dessa fundoplicaturafundoplicatura
sobre a sobre a fundoplicaturafundoplicatura parcial.parcial.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e FundoplicaturaTécnica Operatória – Tempos da Hiatoplastia e Fundoplicatura
DeMeester e col., 1986
Horgan e Pellegrini, 1987
DeMeesterDeMeester e e colcol., 1986., 1986
Horgan e Pellegrini, 1987Horgan e Pellegrini, 1987
A fundoplicatura deve ficar posicionada em
situação infra-diafragmática.
A A fundoplicaturafundoplicatura deve ficar posicionada em deve ficar posicionada em
situasituaçção ão infrainfra--diafragmdiafragmááticatica. .
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoTécnica Operatória
Obedecendo os Tempos Anteriormente Propostos Observa-se:
Técnica Operatória
Obedecendo os Tempos Anteriormente Propostos Observa-se:
�Correção da hérnia – Guarner e col., 1980
�Manutenção da capacidade de eructar e vomitar – Donahue e col., 1985
�Diminuição dos efeitos colaterais das fundoplicaturas – DeMeester e col., 1986
�Melhora do esvaziamento gástrico – Hinder e col., 1989
�Diminuição de relaxamentos transitórios – Little, 1992
�Restauração do mecanismo valvular e ângulo de HIS – Little, 1992
�Aumento da pressão do EIE – Ireland e col., 1993
��CorreCorreçção da hão da héérnia rnia –– GuarnerGuarner e e colcol., 1980., 1980
��ManutenManutençção da capacidade de ão da capacidade de eructareructar e vomitar e vomitar –– DonahueDonahue e e colcol., 1985., 1985
��DiminuiDiminuiçção dos efeitos colaterais das ão dos efeitos colaterais das fundoplicaturasfundoplicaturas –– DeMeesterDeMeester e e colcol., 1986., 1986
��Melhora do esvaziamento gMelhora do esvaziamento gáástrico strico –– HinderHinder e e colcol., 1989., 1989
��DiminuiDiminuiçção de relaxamentos transitão de relaxamentos transitóórios rios –– LittleLittle, 1992, 1992
��RestauraRestauraçção do mecanismo valvular e ângulo de HIS ão do mecanismo valvular e ângulo de HIS –– LittleLittle, 1992, 1992
��Aumento da pressão do EIE Aumento da pressão do EIE –– IrelandIreland e e colcol., 1993., 1993
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e FundoplicaturaResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Autor Ano %
DeMeester 1986 3
De Haro 1992 10
Luostarinen* 1993 30
Siewert-Stein* 1998 5 – 20
Bais* 2000 10 – 15
Pessaux 2002 5,6
Power 2004 10,6
Hatch 2004 5
Farah-Del Grande 2006 6,6
Autor Autor AnoAno %%
DeMeesterDeMeester 19861986 33
De De HaroHaro 19921992 1010
LuostarinenLuostarinen** 19931993 3030
SiewertSiewert--SteinStein** 19981998 5 5 –– 2020
BaisBais** 20002000 10 10 –– 1515
PessauxPessaux 20022002 5,65,6
PowerPower 20042004 10,610,6
HatchHatch 20042004 55
FarahFarah--DelDel GrandeGrande 20062006 6,66,6
Recidiva do Refluxo
Casuísticas recentes com mais de 50 casosCasuCasuíísticas recentes com mais de 50 casossticas recentes com mais de 50 casosAutores Ano Nº
Bonavina e col. 1998 78
Lou e col. 1998 109
Neuhauser e Hinder 2001 100
Heniford e col. 2002 55
Coelho e col. 2004 53
Paula e Hashiba 2004 68
Papasavas e col. 2004 54
Rosemurgy e col. 2004 64
AutoresAutores AnoAno NNºº
BonavinaBonavina e e colcol.. 19981998 7878
LouLou e e colcol.. 19981998 109109
NeuhauserNeuhauser e e HinderHinder 20012001 100100
HenifordHeniford e e colcol.. 20022002 5555
Coelho e Coelho e colcol.. 20042004 5353
Paula e Paula e HashibaHashiba 20042004 6868
PapasavasPapasavas e e colcol.. 20042004 5454
RosemurgyRosemurgy e e colcol. . 20042004 6464
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e FundoplicaturaResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Reoperações
A maioria das reoperações (50 – 75%) é
devida à persistência ou recorrência do R.G.E.,
decorrente deiscência da fundoplicatura e/ou da
hiatoplastia.
Bonavina L. e col., 1998; Luchetich e col., 2002; Coelho J. C. U. e
col., 2004; Rosemurgy A. J. e col., 2004.
A maioria das A maioria das reoperareoperaççõesões (50 (50 –– 75%) 75%) éé
devida devida àà persistência ou recorrência do R.G.E., persistência ou recorrência do R.G.E.,
decorrente deiscência da decorrente deiscência da fundoplicaturafundoplicatura e/ou e/ou da da
hiatoplastia.hiatoplastia.
BonavinaBonavina L. e L. e colcol., 1998; ., 1998; LuchetichLuchetich e e colcol., 2002; Coelho J. C. U. e ., 2002; Coelho J. C. U. e
colcol., 2004; ., 2004; RosemurgyRosemurgy A. J. e A. J. e colcol., 2004. ., 2004.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e FundoplicaturaResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e Fundoplicatura
Autores Falha hiatal F. desfeita F. deslizada
(%) (%) (%)
Franzen & Johansson, 2002 n=11 90,9 54,5 0,0
Coelho et al., 2004 n=35 58,5 34,3 0,0
Hatch et al., 2004 n=34 76,9 15,4 5,1
Papasavas et al., 2004 n=54 18,8 37,8 21,7
Rosemurgy et al., 2004 n=64 61,0 52,0 20,0
Média 61,2 38,8 9,4
AutoresAutores Falha hiatal Falha hiatal F. desfeita F. desfeita F. deslizadaF. deslizada
(%)(%) (%)(%) (%)(%)
FranzenFranzen & & JohanssonJohansson, 2002 n=11, 2002 n=11 90,990,9 54,554,5 0,00,0
Coelho Coelho etet al., 2004 n=35al., 2004 n=35 58,558,5 34,334,3 0,00,0
HatchHatch etet al., 2004 n=34al., 2004 n=34 76,976,9 15,415,4 5,15,1
PapasavasPapasavas etet al., 2004 n=54al., 2004 n=54 18,818,8 37,837,8 21,721,7
RosemurgyRosemurgy etet al., 2004 n=64al., 2004 n=64 61,061,0 52,052,0 20,020,0
MMéédiadia 61,261,2 38,838,8 9,49,4
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e FundoplicaturaResultados a Longo Prazo da Hiatoplastia e Fundoplicatura
HiatoplastiaHiatoplastia
A mais freqüente razão morfológica de
reoperação no D.R.G.E. é a recorrência da hérnia
hiatal com ou sem migração da fundoplicatura.
A mais freqA mais freqüüente razão morfolente razão morfolóógica de gica de
reoperareoperaççãoão no D.R.G.E. no D.R.G.E. éé a recorrência da ha recorrência da héérnia rnia
hiatal com ou sem migrahiatal com ou sem migraçção da ão da fundoplicaturafundoplicatura..
Soper N. J. e Dunnegand, 1999SoperSoper N. J. e N. J. e DunnegandDunnegand, 1999, 1999
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoDeiscência da HiatoplastiaDeiscência da Hiatoplastia
A recidiva do refluxo após migração da
válvula para o tórax é extremamente freqüente.Horwath e col., 1999
HiatoplastiaHiatoplastia
A mais comum das causas de recorrência
dos sistemas é a migração da válvula para o
tórax.
A mais comum das causas de recorrência A mais comum das causas de recorrência
dos sistemas dos sistemas éé a migraa migraçção da vão da váálvula para o lvula para o
ttóórax.rax.
Hunter J. G. e col., 1999
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
HiatoplastiaHiatoplastia
Insucessos da cirurgia antirefluxo estão, mais
comumente associados com herniação da válvula
seguida pela deiscência da fundoplicatura.
Floch N. R. e col., 1999
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
HiatoplastiaHiatoplastia
Na cirurgia laparoscópica a herniação da
fundoplicatura para o tórax é a razão mais comum
do insucesso operatório.
Na cirurgia laparoscNa cirurgia laparoscóópica a pica a herniaherniaççãoão da da
fundoplicaturafundoplicatura para o tpara o tóórax rax éé a razão mais comum a razão mais comum
do insucesso operatdo insucesso operatóório.rio.
Granderath F. A. et al. e col., 2001
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Uso Rotineiro da Tela
Huntington T. R., 1997
Basso N. e col., 2000
Granderath F. A. e col., 2001, 2002, 2003
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Hiatoplastia – Aplicação de Tela de MarlexD.R.G.E – Hiatoplastia – Aplicação de Tela de Marlex
Martinez J. C. Martinez J. C. Martinez J. C.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Uso de Tela de Polipropileno
Hiatoplastia – Estudos - EPM–UNIFESP
Martinez J. C. 250 doentes consecutivos
60
Silva E. e Duarte A. 120 doentes
60
Hérnia mista
Hiato > 6,0cm
Reoperação
Fragilidade do pilar
Farah J. F. M.
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Características Anátomo-Fisiopatológicas da DoençaCaracterCaracteríísticas sticas AnAnáátomotomo--FisiopatolFisiopatolóógicasgicas da Doenda Doenççaa
� Refluxo alcalino aumentado - Iftikar e col. – R. Coll. Surg. Engl., 1993
- Kauer e col. – Am. J. Surg., 1995
- Stein e col. – J. Gast. Surg., 1998
� Incompetência do Esfíncter Inferior do Esôfago - Campos e col. – Arch. Surg., 2001
� Motilidade do corpo esofágico diminuída - Mason e Bremner – Am. J. Surg., 1993
- Cerdan e col. - Rev. Esp. Enf. Dig. 2002
� Hérnias hiatais de maior extensão - Sloan e col. – Ann. Interm. Med., 1993
- Patti e col. – Am. J. Surg., 1996
- Campos e col. – Arch. Surg., 1999
�� Refluxo alcalino aumentado Refluxo alcalino aumentado -- IftikarIftikar e e colcol. . –– R. Coll. R. Coll. SurgSurg. . EnglEngl., 1993., 1993
-- KauerKauer e e colcol. . –– Am. J. Am. J. SurgSurg., 1995., 1995
-- SteinStein e e colcol. . –– J. J. GastGast. . SurgSurg., 1998., 1998
�� Incompetência do EsfIncompetência do Esfííncter Inferior do Esôfago ncter Inferior do Esôfago -- Campos e Campos e colcol. . –– ArchArch. . SurgSurg., 2001., 2001
�� Motilidade do corpo esofMotilidade do corpo esofáágico diminugico diminuíída da -- MasonMason e e BremnerBremner –– Am. J. Am. J. SurgSurg., 1993., 1993
-- CerdanCerdan e e colcol. . -- Rev. Rev. EspEsp. . EnfEnf. Dig. 2002. Dig. 2002
�� HHéérnias hiatais de maior extensão rnias hiatais de maior extensão -- SloanSloan e e colcol. . –– AnnAnn. Interm. . Interm. MedMed., 1993., 1993
-- PattiPatti e e colcol. . –– Am. J. Am. J. SurgSurg., 1996., 1996
-- Campos e Campos e colcol. . –– ArchArch. . SurgSurg., 1999., 1999
Indicação Cirúrgica e Esôfago de BarrettIndicação Cirúrgica e Esôfago de Barrett
Vagotomia + Gastrectomia + Y de RouxVagotomia + Gastrectomia + Y de Roux
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoCirurgia – Indicações
� Esôfago encurtado
� “Barrett” longo
� Estenose longa dilatável
� Gastrectomia prévia
� Úlcera gástrica intratável associada
� Estenose do estômago distal ou do duodeno
� Reoperações na junção esôfago-gástrica com recidiva de refluxo
�� Esôfago encurtadoEsôfago encurtado
�� ““BarrettBarrett”” longo longo
�� Estenose longa dilatEstenose longa dilatáávelvel
�� Gastrectomia prGastrectomia prééviavia
�� ÚÚlcera glcera gáástrica intratstrica intratáável associadavel associada
�� Estenose do estômago distal ou do duodenoEstenose do estômago distal ou do duodeno
�� ReoperaReoperaççõesões na junna junçção ão esôfagoesôfago--ggáástricastrica com recidiva de refluxocom recidiva de refluxo
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoCirurgia – Indicações
EsofagectomiaEsofagectomia
� Motilidade ineficiente
� Estenoses longas
� Reoperações sucessivas sobre a junção
esôfago gástrica
� “Barrett” com displasia de alto grau
�� MotilidadeMotilidade ineficienteineficiente
�� Estenoses longasEstenoses longas
�� ReoperaReoperaççõesões sucessivas sobre a junsucessivas sobre a junçção ão
esôfago gesôfago gáástricastrica
�� ““BarrettBarrett”” com displasia de alto graucom displasia de alto grau
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento Cirúrgico
Objetivos ClínicosObjetivos Clínicos
� Controlar o refluxo a longo prazo.
� Manter capacidade de eructar e vomitar.
� Taxas mínimas de efeitos colaterais.
� Possibilitar rotina livre de medicação.
� Possibilitar rotina independente de dieta ou posturas
obrigatórias.
� Controlar refluxo em casos de dismotilidade.
�� Controlar o refluxo a longo prazo.Controlar o refluxo a longo prazo.
�� Manter capacidade de Manter capacidade de eructareructar e vomitar.e vomitar.
�� Taxas mTaxas míínimas de efeitos colaterais.nimas de efeitos colaterais.
�� Possibilitar rotina livre de medicaPossibilitar rotina livre de medicaçção.ão.
�� Possibilitar rotina independente de dieta ou posturas Possibilitar rotina independente de dieta ou posturas
obrigatobrigatóórias.rias.
�� Controlar refluxo em casos de Controlar refluxo em casos de dismotilidadedismotilidade..Belsey e Skinner 1988Belsey e Skinner 1988Belsey e Skinner 1988
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoIatrogenia Operatória
� Esplênica
� Esofágica
� Gástrica
� Vagal
� Pleural
� Hepática
�� EsplênicaEsplênica
�� EsofEsofáágicagica
�� GGáástricastrica
�� VagalVagal
�� PleuralPleural
�� HepHepááticatica
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoManifestações de Complicações Pós-operatórias
� Sintomas de refluxo
� Disfagia
� Incapacidade de eructar e/ou vomitar
� Dor torácica
� “Gas Bloat” Síndrome
� Dumping
� Diarréia
� Meteorismo
� Saciedade precoce
� Esvaziamento gástrico retardado
�� Sintomas de refluxoSintomas de refluxo
�� DisfagiaDisfagia
�� Incapacidade de Incapacidade de eructareructar e/oue/ou vomitarvomitar
�� Dor torDor toráácica cica
�� ““GasGas BloatBloat”” SSííndrome ndrome
�� Dumping Dumping
�� DiarrDiarrééiaia
�� MeteorismoMeteorismo
�� Saciedade precoceSaciedade precoce
�� Esvaziamento gEsvaziamento gáástrico retardadostrico retardado
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoFalhas Técnicas na Operação
� Hiato esofágico angustiado
� Hiato esofágico amplo
� Fundoplicatura angustiada-tensa
� Fundoplicatura excessivamente frouxa
� Fundoplicatura envolvendo o corpo gástrico
� Fundoplicatura de grande extensão
� Rotação do eixo esofágico
�� Hiato esofHiato esofáágico angustiadogico angustiado
�� Hiato esofHiato esofáágico amplogico amplo
�� FundoplicaturaFundoplicatura angustiadaangustiada--tensatensa
�� FundoplicaturaFundoplicatura excessivamente frouxaexcessivamente frouxa
�� FundoplicaturaFundoplicatura envolvendo o corpo genvolvendo o corpo gáástricostrico
�� FundoplicaturaFundoplicatura de grande extensãode grande extensão
�� RotaRotaçção do eixo esofão do eixo esofáágicogico
D.R.G.E – Tratamento CirúrgicoD.R.G.E – Tratamento CirúrgicoInsucessos e Causas Relacionadas à Operação
� Deiscência da hiatoplastia
� Deiscência da fundoplicatura
� Ascensão da fundoplicatura ao torax
� Hérnia paraesofágica
� Escorregamento da fundoplicatura
� Hiatoplastia angustiada
� Fundoplicatura longa e/ou angustiada
� Vagotomia inadvertida
�� Deiscência da Deiscência da hiatoplastiahiatoplastia
�� Deiscência da Deiscência da fundoplicaturafundoplicatura
�� Ascensão da Ascensão da fundoplicaturafundoplicatura ao ao toraxtorax
�� HHéérnia rnia paraesofparaesofáágicagica
�� Escorregamento da Escorregamento da fundoplicaturafundoplicatura
�� HiatoplastiaHiatoplastia angustiadaangustiada
�� FundoplicaturaFundoplicatura longa longa e/oue/ou angustiadaangustiada
�� Vagotomia inadvertida Vagotomia inadvertida