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Na última semana de Setembro deu-se a recepção ao novo aluno. Esta contou com uma manhã de boas-vindas por parte do Departamento e do NEDEQ/AAC, uma pequena visita aos O Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química –NEDEQ- em boa hora avançou com o projecto de editar um jornal que visa a comunidade que passa ou passou pelo DEQ e que mantêm alguma relação com ele. Numa sociedade perdulária em informação, poder-se-ia questionar a necessidade deste projecto editorial. No entanto, falar em abundância de informação é redutor, no que respeita ao assunto vertente, já que falta acrescentar à mesma os adjectivos “de qualidade”, “útil” e “especializada” que certamente irão clarificar e concretizar os objectivos editoriais. A construção de um fórum deste tipo é, pois, pertinente e oportuna para colmatar a inexistência de um jornal que divulga as actividades do DEQ e discuta os problemas da comunidade a ele associada. Como as actividades não param nem os problemas desaparecem, presumo que os assuntos não se esgotem nas primeiras edições. Haja pois vontade e dedicação, já que, em termos de conteúdos, as condições para uma publicação sustentada e continuada estão reunidas. Agradece-vos a disponibilidade demonstrada para arrancar com este projecto e na dupla qualidade de Presidente da Comissão Executiva e de membro da comunidade do DEQ desejo-vos as maiores laboratórios pedagógicos e ao laboratório de sólidos, uma visita à alta, incluindo o Museu d a Ciência, antigo Edital por António Portugal Concurso para o novo logotipo do NEDEQ/AAC Participa no concurso para o novo logotipo do Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química/AAC. O NEDEQ/AAC está a precisar de renovar o logotipo. Ajuda- nos a inovar participando no concurso que vai decorrer até 15 de Novembro. Para concorreres só tens de enviar o teu desenho (de preferência em formato digital) para o e-mail [email protected] ou entregá- lo na sala do Núcleo, no piso 1. O novo logotipo tem de conter o símbolo da Associação Académica de Coimbra. Existem dois prémios para o primeiro e segundo lugar. O primeiro prémio consiste numa inscrição anual da revista “Engenharia Química—Indústria Ciência e Tecnologia” mais uma inscrição na Ordem dos Engenheiros e o segundo prémio será apenas a inscrição na OE. Para que haja justiça na votação do novo logotipo, o júri será constituído por dois professores, dois alunos e dois funcionários do DEQ. Não te esqueças que o Núcleo é de todos e todos devem contribuir para o seu > Placar da Comissão Pedagógica > Vox Pop > Agenda Cultural > RiaGente Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química / AAC Nesta edição: Recepção ao novo aluno 2 Rumo ao Futuro 3 Erasmus do DEQ 4 Transição Bolonha 5 Ângela Rodrigues 7 Festa das Latas 8 Bolonha na UC 9 Outubro de 2007 Ano I, edição 1 ? Recepção ao novo aluno

dizCURSO - Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

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Outubro de 2007 | Ano I | Número 1 Edição: NEDEQ/AAC

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Na última semana de Setembro deu-se a recepção ao novo aluno.

Esta contou com uma manhã de boas-vindas por parte do Departamento e do NEDEQ/AAC, uma pequena v is i ta aos

O Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química –NEDEQ- em boa hora avançou com o projecto de editar um jornal que visa a comunidade que passa ou passou pelo DEQ e que mantêm alguma relação com e l e . Numa soc i edade perdulária em informação, poder-se-ia questionar a necessidade deste projecto editorial. No entanto, falar e m a b u n d â n c i a d e informação é redutor, no que respeita ao assunto vertente, já que falta acrescentar à mesma os adjectivos “de q u a l i d a d e ” , “ ú t i l ” e “ e s p e c i a l i z a d a ” q u e certamente irão clarificar e concretizar os objectivos editoriais. A construção de um fórum deste tipo é, pois, pertinente e oportuna para colmatar a inexistência de um jornal que divulga as actividades do DEQ e discuta os problemas da comunidade a ele associada. Como as actividades não param nem os problemas desaparecem, presumo que os assuntos não se esgotem nas primeiras edições. Haja pois vontade e dedicação, já que, em termos de conteúdos, as condições para uma pub l i cação sustentada e continuada estão reunidas. Agradece-vos a d i s p o n i b i l i d a d e demonstrada para arrancar com este projecto e na dupla qualidade de Presidente da Comissão Executiva e de membro da comunidade do DEQ desejo-vos as maiores

laboratórios pedagógicos e ao laboratório de sólidos, uma visita à alta, incluindo

o Museu d a

C i ênc i a , antigo

Edital por António Portugal

Concurso para o novo logot ipo do NEDEQ/AAC

Participa no concurso para o novo logotipo do Núcleo de Estudantes do Departamento de Engenharia Química/AAC.

O NEDEQ/AAC está a precisar de renovar o logotipo. Ajuda-nos a inovar participando no concurso que vai decorrer até 15 de Novembro.

Para concorreres só tens de enviar o teu desenho (de preferência em formato digital) para o e-mail [email protected] ou entregá-lo na sala do Núcleo, no piso 1. O novo logotipo tem de conter o s ímbolo da Associação Académica de Coimbra.

Existem dois prémios para o primeiro e segundo lugar. O primeiro prémio consiste numa inscrição anual da

r ev is ta “ Engenhar ia Química—Indústria Ciência e Tecnologia” mais uma inscrição na Ordem dos Engenheiros e o segundo prémio será apenas a inscrição na OE.

Para que haja justiça na votação do novo logotipo, o júri será constituído por dois professores, dois alunos e dois funcionários do DEQ.

Não te esqueças que o Núcleo é de todos e todos devem

c o n t r i b u i r para o seu

> Placar da Comissão Pedagógica

> Vox Pop

> Agenda Cultural

> RiaGente

Núcleo de Estudantes do Departamento de

Engenharia Química /AAC

Nesta edição:

Recepção ao novo aluno

2

Rumo ao Futuro 3

Erasmus do DEQ 4

Transição Bolonha

5

Ângela Rodrigues 7

Festa das Latas 8

Bolonha na UC 9

Outubro de 2007 Ano I, edição 1

????

Recepção ao novo aluno

Página 2 DizCurso—Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

Recepção em

Setembro

24

Recepção no DEQ

26

Visita ao Museu

da Ciência

Praxe organizada

28

“Aula fantasma”

No passado dia 24 de Setembro deu-se mais uma recepção ao novo aluno de E n g e n h a r i a Q u í m i c a , organizada pelo DEQ e NEDEQ/AAC.

Pelas 10h ocorreu um coffee-break onde os alunos puderam conviver entre si e com alguns dos professores presentes. De seguida decorreu uma sessão de boas-vindas ao novo aluno, com os vários representantes do Departamento, na qual se falou do novo plano curricular, das directrizes do plano de Bolonha, entre outros. Na palestra participaram o Dr. Jorge Rocha como vice-presidente do DEQ, a Dra. Cristina Gaudêncio como coordenadora da Comissão Pedagógica, o Dr. Pedro Simões como coordenador do MIEQ, o Dr. Lino Santos e ainda a aluna Ana Teresa Pato como presidente do NEDEQ/AAC.

No final da sessão os novos alunos receberam um diploma que lhes atribuiu o título de “Super Caloiro”. Depois desta realizou-se uma visita ao departamento para que os n o v o s a l u n o s s e familiarizassem com o edifício.

A v i s i t a g u i a d a a o Departamento incluiu uma p e q u e n a m o s t r a d e experiências nos Laboratórios Pedagóg icos , onde as professoras Luísa Durães e Graça Carvalho mostraram aos novos alunos algumas das aplicações da Engenharia Química. Puderam ainda conhecer dois laboratórios de investigação: o laboratório de Tecno log ia de Só l idos apresentado pela professora Graça Rasteiro e o laboratório de Polímeros apresentado por três investigadoras.

Na quarta-feira, 26 de Setembro, os novos alunos foram acompanhados pelos mais antigos numa visita ao Museu da Ciência da UC, antigo Laboratório Chimico onde puderam de forma moderna, dinâmica e activa perceber a ciência e o conhecimento científico. Neste tiveram a oportunidade de interagir com os elementos expostos podendo, por

exemplo, repetir a experiência da decomposição da luz feita por Newton, tornar os espectros de gases em elementos químicos e perceber que cada elemento químico tem a sua própria identidade, e puderam ainda olhar para os objectos como se tivessem olhos de aves ou insectos.

Após a visita ao museu seguiu-se um momento de praxe académica onde tanto doutores como caloiros puderam conviver e fazer a integração do novo aluno no espírito académico.

Continuando este espírito de união foi dada uma “aula fantasma” pela Eng. Carla V en t u r a e p o r u m a representante do PRODEQ, Anabela, para colocar os novos alunos à vontade no conceito de uma aula universitária. No início foi feito um teste de avaliação de conhecimentos (a contar para avaliação) e foi distribuído um exercício impossível de resolver com o pouco conhecimento que os novos alunos possuem nas áreas de Engenharia Química.

Esta semana de recepção ao novo aluno foi recheada de óptimos momentos de convívio entre os novos alunos e os v á r i o s e l e m en t o s d a

Recepção ao novo aluno por Ana Lourenço

Novos alunos do DEQ na recepção do dia 24 de Setembro.

Pode parecer que a sua vida é aborrecida, vivendo dia após dia sempre com os mesmos electrões à sua volta, sempre a ver as mesmas coisas. Se assim pensam, também se podem considerar partículas atómicas pois tal como elas vocês vivem sempre vendo as mesmas coisas e as mesmas pessoas todos os dias; mas para que possa entender melhor vamos aproximar o tema à vida do ser humano. Visto isto, passemos desenvolvimento do assunto.

São 7h30, é hora da N324 se levantar pois tem que ir trabalhar, toma um banho, toma o pequeno almoço, veste se e vai apanhar o autocarro, mas como toda a gente tem de correr para o apanhar. Faz o percurso descansada apesar da grande quantidade de pessoas até ao seu emprego onde já trabalha à vários dias a tratar de partículas pequenas, é um trabalho cansativo mas dá para ver que a nossa partícula o faz com gosto. Terminado o dia de trabalho regressa a casa de N324 mas no caminho é atropelada (soubemos mais tarde que não era grave, apenas tinha perdido alguns electrões) e nesse momento temos de arranjar outra partícula para nos dar de jantar e acabar o relato do dia de uma partícula. Reparamos então numa partícula jovem que por ali passava e decidimos pergunta se queria ganhar uns trocos e conseguimos a sua ajuda. Levou nos ate sua casa onde vimos que viver com partículas mais velhas pode tornar se desagradável devido aos vários atrofios criados pelos mesmos.

Fomos até um bar perto da casa e ai conhecemos alguns dos amigos da jovem partícula que nos contaram algumas historias (nada que mereça relato) noite a dentro com uns copos à mistura. São agora 2:36 e amanha é dia de estudo por isso é melhor ir descansar e a cabeça também já não esta muito bem.

Neste dia passado na companhia da N324, que por azar foi um pouco mau para nos pois não acabamos o documentário com a mesma vitima,ficamos a ver como pode ser stressante a vida de uma partícula, as suas rotinas, acidentes e azares. Apesar do seu tamanho tem uma vida bastante interessante e muito semelhante a nossa ao contrario do que podiam pensar.

“Um dia visto pelos olhos de uma partícula atómica” (dissertação escr ita pe lo calo iro num momento de praxe)

Página 3 Ano I, edição 1

O que levam de Coimbra? A cidade, a Queima, muitos amigos, uma família, saudade. Vontade de voltar… E do DEQ? Formação, um curso, espírito de trabalho, aprendemos a pensar, mas também levamos lembranças menos positivas… O que há a corrigir no DEQ? Achamo s q ue mu i t o s professores desta casa devem actualizar-se, quer em termos de material, quer a nível dos conteúdos programáticos. A palavra-chave é actualização! Apercebemo-nos ainda que existe pouca comunicação entre os professores e entre os vár ios g rupos de investigação. Existe também

muitas vezes uma notória falta de interesse dos professores pelos alunos. A nível da gestão dos recursos do DEQ há a referir que o horário da biblioteca deveria ser mais alargado e pelo menos os alunos finalistas deveriam ter acesso ao edifício durante a noite, para a realização de trabalhos ou estudar. Gostávamos também de referir que o DEQ muitas vezes pensa que pode existir sozinho, e isso não é possível! A ligação ao mercado de trabalho simplesmente não existe. Quais as cadeiras que acharam mais difíceis? Dinâmica de Sistemas, Reactores Químicos II e Química Orgânica II. E as que acharam dispensáveis? Q u í m i c a A n a l í t i c a , Electricidade e Electrónica Aplicada, Química das Soluções e ainda ICT. Que áreas deveriam ser

incluídas no curso? Petroquímica, Normas ISO e ainda Gestão da Qualidade. Se tivessem de entregar o diploma de “Professor mais competente” a quem o dariam? A maioria de nós atribuiría esta distinção à professora Graça Carvalho. Acham que o esforço que dispensaram, em alguns anos da licenciatura, foi excessivo? S i m , n o 4 º a n o e principalmente no 5ºano, o que muitas vezes nos obrigou a abdicar da nossa vida pessoal. Em algum momento

sentiram que poderiam não terminar o curso? Quase todos sentimos medo, mas estamos aqui. Que nota dá ao DEQ, na sua globalidade, de zero a cinco? Damos 3,5. Como olham para o MIEQ? Parece-vos que daqui a 5 anos saírão engenheiros químicos muito diferentes de vocês? A alguns de nós o MIEQ seduz-nos e pensamos que saírão engenheiros químicos muito

diferentes de nós, sim. Parece-nos que estes alunos serão um pouco mais especializados do que nós. Provavelmente será mais fácil usufruir de programas de intercâmbios, no curso nos moldes de Bolonha.

Outros, achamos que as m u d a n ç a s n ã o s ã o significativas. V o l t a v a m a t i r a r

Engenharia Química? A maioria de nós sem dúvida que voltava. A Engenharia Química é, hoje em dia, algo indispensável nas vossas vidas? Sim, sem dúvida Esperamos que a Engenharia Química nos sustente durante toda a vida. Alguns de nós sentimos que tudo na nossa vida gira à volta da Engenharia Química, as conversas de café, as

Rumo ao Futuro por D iana Corre ia

Finalistas do DEQ 2006/2007 num momento de convívio no final do ano lectivo.

Foram os alunos Finalistas do Departamento de Engenharia Química 2006/2007, e ao terminarem falam do seu percurso enquanto estudantes, da ligação com a cidade, do meio académico e do DEQ. Falam agora das suas expectativas e de alguns projectos para o futuro.

Como ainda não trabalhamos como engenheiros ainda não é fácil sentirmo-nos como tal. Pensam encontrar-se com regularidade? Todos os anos no sábado da Queima das Fitas. Que expectativas para o futuro? E s t a mo s c o m a l g un s problemas de visualizar o futuro. Alguns de nós já têm um caminho traçado. Para os outros a sensação ainda é “para onde vou?”. A p e s a r d e t u d o a s expectativas estão lá no topo. Que projectos? Os que ainda não têm é arranjar emprego. Alguns de nós gostávamos de ir para o estrangeiro, a ideia de passar uns anos lá fora agrada-nos. Contudo este projecto levanta algumas dificuldades aos recém-licenciados. Que mensagem, conselho deixam para os alunos que estão a iniciar o MIEQ? Agora que entraram em Engenharia Química dêem o vosso melhor, mas aproveitem Coimbra, estes serão os melhores anos das vossa vidas. A força de vontade faz tudo. Há tempo para tudo, há é que geri-lo.

“A força de vontade faz tudo!”

“Tudo na minha vida gira à volta da Engenharia

Química”

família, mas que apesar disso “é bom pois estou a tentar viver sozinha e conhecer mais pessoas”.

Yasin Arslan vem de Sakarya e tal como Damla optou por fazer este programa para conhecer novas culturas. Considera que o melhor de estudar no estrangeiro é a experiência adquirida nos novos locais e conhecer o mundo. “É uma contribuição

muito grande para o d e s e n v o l v i m e n t o d a personalidade” refere Yasin. Quanto à escolha de vir para Por tuga l , fo i da sua universidade na Turquia.

Gema Sánchez é uma estudante espanhola de Engenharia Química, que veio no programa Erasmus para a Universidade de Coimbra.

É natural de Madrid e queria fazer um programa nacional ( S ó c r a t e s ) , m a s a universidade onde estuda não lhe deu essa possibilidade, então decidiu vir para Portugal, não só porque fica mais perto de Espanha mas também porque a língua é mais fácil de entender.

Assim, deram-lhe duas Universidades à escolha: Porto e Coimbra e esta última foi a sua eleição por ser uma cidade mais pequena (Madrid é uma grande metrópole e

Gema sempre quis viver num sítio mais calmo).Segundo ela, o povo espanhol costuma referir que “Coimbra é a Salamanca portuguesa”, não só porque é uma cidade com muitos estudantes mas também porque tem imensos monumentos. De referir que “Coimbra é uma cidade muito bem vista e apreciada em Espanha devido ao seu mundo universitário”.

Apesar de perceber bem a língua portuguesa tirou um curso intensivo de 15 dias em Espanha. Refere que nos primeiros dias da sua estadia em Coimbra era muito difícil perceber as pessoas, mas que depois da convivência foi melhorando.

Sobre a diferença dos métodos de ensino tem muito a dizer: “a educação aqui é muito melhor, a forma de ensino dos professores é muito diferente porque os professores em Espanha fazem muita investigação e dão as aulas por obrigação e não gostam de o fazer”. Na sua Universidade, Engenharia Química é uma especialidade de Engenharia Industrial e Gema pensa seguir a área do

ambiente, nomeadamente poluição das águas e do ar, no seu trabalho futuro. Quanto à oferta de emprego refere que em Espanha é muito maior e “se quiserem trabalhar na indústria o melhor é ir para o Norte, como Valência e Saragoça”.

Damla Ecevit e Yasin Arslan são naturais da T u r q u i a e e s t ã o actualmente a participar no programa Erasmus, no DEQ e outros departamentos da Universidade de Coimbra.

Damla vive em Istambul e decidiu fazer o programa Erasmus porque sempre quis viajar pelo mundo, conhecer pessoas e novas culturas. Considera que é uma experiência enriquecedora a

nível pessoal e académico. A sua Universidade na Turquia dava-lhe três hipóteses de escolha (Polónia, Grécia e Portugal) e a sua escolha incidiu no país que lhe pareceu “mais interessante”.

É estudante do curso de Química e tem aulas no DEQ, nomeadamente Biomateriais e PIEQ III. O facto de as aulas serem lecc ionadas em português constitui um problema já que não consegue perceber a nossa língua. No entanto, está já a ter aulas de língua portuguesa e espera vir a ultrapassar esta barreira. Esta dificuldade é também mais facilmente digerida pois “as pessoas ajudam muito, p r i n c i p a lmen t e a lg un s professores que nos deram livros e sebentas em inglês. No entanto os colegas não falam muito inglês e não percebemos o que eles dizem”, refere Damla.

Quando lhe perguntam o que é melhor e pior na experiência Erasmus o pensamento vai de imediato para a separação da

Página 4 DizCurso—Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

Entrevista com os estudantes de Erasmus do DEQ

por Ana Lourenço e Lu ísa R ibe i r o

Uma boa experiência:“As pessoas.”

Uma má vivência:“A chuva!”

Gema

Damla Ecevit e Yasin Ars lan—estudantes do programa Erasmus

Gema Sánchez- estudante espanhola do programa Erasmus

“É uma contribuição muito grande para o desenvolvimento da personalidade.”

“Coimbra é a Salamanca de

Portugal”

Ingressar no programa Erasmus 1. Informa-te junto da Divisão de Relações Internacionais ou do coordenador departamental da tua Faculdade; 2. Preenche a ficha de Pré-Inscrição até Janeiro de 2008. A selecção e seriação dos candidatos é feita pelos coordenadores

em Janeiro; 3. Formalização da candidatura do DRIIC: é entregue ao estudante o guia de candidatura; 4. Aguarda pela resposta da Universidade Anfitriã e se fores aceite dirige-te às relações Internacionais.

Agora é só desfrutares esta oportunidade e trazeres as boas novas para os teus colegas!

Página 5 Ano I, edição 1

Um breve olhar sobre a transição para Bolonha

corpo a uma ideia concebida por terceiros. Mas o que é que nos impele a fazê-lo? Subtraídos os lugares-comuns, qual é o sentido de que se reveste o nosso envolvimento no Processo de Bolonha?

Enquanto nos debatíamos com este tipo de questões, cruzámo-nos fortuitamente com o seguinte escrito: "O s e c r e t o s i n a l q u e ,

disfarçadamente, uma geração

passa à outra, não é mais do

q u e d e s p r e z o , ó d i o ,

desespero." - Virgínia Woolf em «Mrs. Dalloway» (Citada por A. Baptista Bastos em «Elegia para um Caixão Vazio».) A ideia é inquietante. Mas é justamente na sua aspereza que entrevemos uma virtude: o tr iunfo do pensamento sobre a apatia.

Porquê esta invocação? Para dar testemunho da busca do tal sentido a que acima aludimos. Obviamente que o propósito aqui não é o de chocar. É, isso sim, o de relevar uma ideia partindo da sua negação. E a ideia que queremos afirmar concebe o Processo de Bolonha, sem equívocos, como um legado de bem-querer e confiança posto nas gerações mais novas e nas que hão-de vir. É em tal desígnio que nos reconhecemos. E certamente que não seremos os únicos.

Temos memória e, por isso, queremos deixar aqui um registo de apreço por todos os colegas do corpo docente do DEQ que com abnegação se envolveram no Processo de Bolonha. Para além de memória, teremos algum sentido de justiça. Nele nos firmamos para explicitar o nome de três colegas cujo desempenho no passado mais recente, marcado pelo marcante arranque efectivo do MIEQ, foi a vários títulos notável. São eles a Doutora Cristina Gaudêncio Baptista, muito mais do que a Coordenadora da Comissão Pedagógica de Engenharia Química, como o atesta a imensa dedicação a Bolonha, para lá do exigível por tal cargo; a Doutora Maria da G r a ç a C a r v a l h o , q ue c o n t r i b u i u d e m o d o absolutamente decisivo para amenizar o processo de transição para o formato de Bolonha; e o Doutor Lino O l i v e i r a S a n t o s , e x -Coordenador, que com a sua inestimável prestação nos demonstrou a impropriedade de alguns prefixos.

Por fim, uma palavra para os alunos: futuro.

Pedro Nuno N.L. Simões (Coordenador do MIEQ) 10 de Outubro de 2007

Portugal é um dos signatários da Declaração de Bolonha, a qual remonta a Junho de 1999. Volvida quase uma década, é criado o Mestrado Integrado em Engenharia Química (MIEQ)...

Este poderia ser o mote para preencher umas quantas linhas neste espaço, a que nos conduziu a simultaneidade desta iniciativa do NEDEQ e do arranque do MIEQ, em cuja Coordenação temos vindo a colaborar. Mas não. Escusamo-nos a reescrever o que já está dito, redito e amplamente documentado acerca do Processo de Bolonha, ou a discorrer sobre as suas mediatas incógnitas. Em lugar disso, preferimos deixar aqui apenas um certo olhar sobre o que nos tem oferecido a vivência no DEQ, e para além dele, a respeito da germinação do MIEQ.

Os signatários da Declaração de Bolonha, as Escolas do País, a FCTUC, o DEQ e nós. Em dado momento, quase sem darmos conta, vemo-nos envolvidos num processo colectivo, cuja dinâmica própria dificilmente concede momentos dedicados ao pensamento reflexivo. Mas não o impede. Ora, o nosso papel na Coordenação do MIEQ tem sido essencialmente operacional. Ou seja, temos procurado contribuir para dar

"O secreto sinal que,

disfarçadamente, uma

geração passa à outra,

não é mais do que

desprezo, ódio,

desespero."

Virgínia Woolf

A Comissão Pedagógica é um órgão de gestão do departamento, sendo constituída por dois docentes doutorados (Prof. Dra. Cristina Gaudência e Prof. Dr. Marco Seabra Reis), e dois estudantes (Mafalda Conde e Diana Lara Correia).

Cabe à Comissão Pedagógica pronunciar-se sobre mudanças de curso, processos de transferência, reingressos e elaboração de horários, estando estas competências directamente relacionadas com os docentes da C.P.. Os representantes dos estudantes têm uma participação mais activa na discussão dos problemas dos estudantes, elaboração do calendário exames, promoção e tratamento dos inquéritos pedagógicos, bem como, integração dos alunos do primeiro ano. A C.P. promove ainda, ao longo do ano, a interacção entre todos os membros da comunidade do DEQ realizando convívios informais, por vezes organizados em parceria com o NEDEQ/AAC.

Nunca hesites em contactar a C.P.! Contacto dos teus representantes:

[email protected]

[email protected]

Placar da Comissão Pedagógica

• Ana Gisela Ferreira, 5º ano,

EQ

Sou a favor do uso porque fica mais elegante, mais bonito.

• Teresa Almeida, 5º ano, EQ

Concordo que ele seja facultativo, usa quem quer. Já assinei o meu nome no abaixo-assinado.

• Filipa Pedro, 5º ano, EQ

Sim, sou a favor do uso do colete e até já assinei o abaixo-assinado.

• Sandrina Fernandes, 4º

ano, Jornalismo, FLUC

Eu sou a favor do uso do colete no traje.

• João Bento, 5º ano, EQ,

Sinceramente, não tenho opinião formada sobre esse assunto. Gosto de ver das duas maneiras, embora que uma mulher com menos roupa seja melhor:)

Qual a tua opinião acerca do uso ou não do c o l e t e n o t r a j e académico feminino?

• Inês Barata, 5º ano, EQ

Eu não me sinto à vontade com o traje sem o colete. Se até agora foi facultativo, e se comprei o traje com o colete, acho que tenho o direito de escolher se o uso ou não.

• Marilise Gaspar, 3º ano,

Com. Social, ESEC

Tendo em conta que o objectivo do traje era eliminar as diferenças, não tem lógica. Cada vez mais o traje é sinónimo de diferença. E além disso a Toga é capaz de não ficar muito satisfeita. Vai aumentar os preços de outras peças.

• Luísa Ribeiro, 5º ano, EQ

Sou a favor do uso. Com o coleto faço um brilharete!

• João Baio, 5º Ano, EB,

FCTUC

Sem o colete ficam mais femininas e se subissem a saia não se perdiam nada. É bom porque elas ficam com mais frio e logo precisam de mais calor!

• Tânia Mendes, 5º ano, EQ

Concordo com o novo código da Praxe porque o não uso do colete diferencia os rapazes das raparigas. O colete é uma peça tipicamente masculina. Será que também se deveria pôr as raparigas a usar cal-ças?

• Cláudia, 3º ano, EQ

Sou a favor do uso porque com o colete uma pessoa fica mais elegante.

• Nuno Rocha, Eng. Químico

Eu gosto mais sem colete, fica mais feminino e elegante.

Página 6 DizCurso—Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

Vox Pop

O NEDEQ fez já arrancar a campanha EcoDEQ que tem a iniciativa de promover a reciclagem e pôr à disposição de todos um e c o p o n t o n o D E Q permitindo separar os resíduos sólidos.

De forma a fazer valer uma das promessas feitas na altura das eleições, o NEDEQ lança a campanha EcoDEQ. Esta c amp a nh a t e m c o mo objectivos principais chamar a atenção dos frequentadores e visitantes do departamento para o problema dos resíduos urbanos e tentar que se adoptem papéis activos na

reciclagem, tanto nas suas habitações como no próprio departamento.

A recolha selectiva de resíduos na zona centro é inteiramente da responsabilidade da ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro S.A., mas depende da boa vontade das pessoas e é o contributo de todos nós que

faz o processo ter sucesso e resultar na melhoria da qualidade de vida e no incentivo ao desenvolvimento sustentável na região.

Assim, está a partir de agora instalado no DEQ um “Ecoponto” constituído por uma bater ia de t rês c on ten to res de co res diferentes (ver caixa).

Os elementos do núcleo encarregar-se-ão de vazar o ecoponto quando necessário nos recipientes maiores e deixam aqui o apelo para todos se juntarem à causa e colocarem o material a reciclar no respectivo contentor.

Novo ecoponto no DEQ por Pedro Pessoa Amarelo:

Embalagens de plástico e de metal

Ex.: Pacotes de bebidas, sacos plásticos, latas de conserva

Azul:

Papel e cartão

Ex.: Jornais, revistas, embalagens de cartão

Verde:

Vidro

Ex.: Garrafas, boiões

Patrícia, Filipa e Joana, alunas do MIEQ, expressam

a sua opinião: “Claro que somos a favor do uso do colete. Até já

assinámos o abaixo-assinado!”

Página 7 Ano I, edição 1

• Vai estar disponível na sala

do NEDEQ/AAC uma base de dados das diversas empresas a que podes enviar o teu currículo;

• Tenda na Latada 2008—

aparece e convive com todo o curso nesta festa universitária cada vez melhor;

• Oferta do livro “Gestão

O N E D E Q / A A C e s t á empenhado em trazer novas actividades ao departamento:

• 1 ª S e s s ã o d e

Acompanhamento ao novo aluno: 24 de Outubro

• Torneio de Matraquilhos:

24 de Outubro;

Ambiental” de J. F. Santos Oliveira à Biblioteca do DEQ;

• Magusto a realizar no DEQ,

em Novembro;

• Festa de Natal, melhorada e

com novidades, a realizar em Dezembro, no DEQ;

• O teu núcleo quer auxiliar-

te em todas as questões/

Próximos eventos do NEDEQ/AAC

Horário de atendimento do NEDEQ/

AAC:

quarta-feira 14h—16h

Car onde esteve desde 1999

até 2003.

Resolveu arriscar tornando-se

empresária, mantendo-se no

ramo de a lugue r de

automóveis e começando a

dar os primeiros passos na

produção de eventos, criando

a “Matrimoniu”.

Pouco tempo depois, e na

iminência de ser mãe pela

segunda vez, não hesitou em

concorrer à concessão do

B E Q , t e n d o s i d o a

seleccionada.

Quando questionada acerca da

forma como “agarrou” este

d e s a f i o n o m u n d o

universitário, explicou-nos que

o segredo foi tentar ir ao

encontro dos gostos e

necessidades da comunidade

académica.

Ângela Cristina de Almeida

C a r d o s o R o d r i g u e s ,

carinhosamente conhecida

por “Dona Ângela”, foi

durante ano e meio a cara

do Bar de Engenharia

Química (BEQ), sendo

agora mais habitual vê-la

para os lados do

D e p a r t a m e n t o d a s

Mecânicas.

Com apenas 32 anos tem já

u m l o n g o p e r c u r s o

profissional.

Nasceu e viveu em Coimbra

até aos 20 anos, altura em

que se viu obrigada a ir para

Lisboa e de seguida para

Portimão exercer a actividade

de Oficial de Justiça. Casou

com 22 anos, e decidiu

regressar à cidade dos

estudantes.

Nasceu a primeira filha, Joana

Rita, e dedicou-se a uma nova

p ro f i s são , to rnando-se

colaboradora de uma Rent a

Dando-se conta do sucesso do

seu projecto decidiu concorrer

também à concessão do Bar

d o Dep a r t ame n to d e

Engenharia Mecânica, onde

passa agora grande parte do

tempo. A gerência do BEQ

está a cargo do marido, Paulo

Rodrigues.

Embora não tenha muito

tempo para dedicar à

“Matrimoniu”, a empresa

ainda existe e realiza todo o

tipo de eventos, casamentos,

baptizados, festas temáticas e

feiras.

Há muitos projectos para o

futuro, grande parte deles

d irecc ionados para os

estudantes.

Fica a promessa de que vai

continuar a dedicar-se aos

seus dois bares na FCTUC, e o

Ângela Rodrigues— Uma empresária de sucesso por Lara Cunha

Ânge la Rodr igues—possu i do is bares nos depar tamentos do P ó lo I I

“O segredo é tentar ir de encontro aos gostos e necessidades da

comunidade académica.”

Tens pinta de artista? Queres deixar a tua marca na Universidade? Tens pinta de artista? Queres deixar a tua marca na Universidade? Tens pinta de artista? Queres deixar a tua marca na Universidade? Tens pinta de artista? Queres deixar a tua marca na Universidade? Então vem ter connosco e participa no boletim informativo do NEDEQ/AAC!

Desenhos, reportagens, banda desenhada, tu é que escolhes!

Não deixes passar a oportunidade...Não deixes passar a oportunidade...Não deixes passar a oportunidade...Não deixes passar a oportunidade...

Página 8 DizCurso—Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

Cortejo da Latada:

Vamos vivê-lo todos juntos! No dia 30,

aparece às 15h30 em

frente ao Dep.

Matemática.

A “Festa das Latas” é uma tradição antiga que ao longo dos anos tem vindo a sofrer algumas alterações.

A latada tem o seu início no século XIX, e era uma festa feita pelos estudantes nos três últimos dias de aulas, em que exprimiam ruidosamente, nomeadamente com latas, o seu contentamento pelo fim do ano lectivo. Durante esses três dias, para além da festa que faziam e do divertimento, cumpriam o ritual de imposição de insígnias e a iniciação dos caloiros, no tão conhecido baptismo.

R ituais esses que se prolongam na história, e que fazem da latada uma tradição a c t u a l . A s l a t a d a s representavam um meio de conhecer as instituições e o poder político de uma sociedade tradicionalista.

É nos anos 50/60, que surge

uma alteração nas latadas, passam a ocorrer no início do ano lectivo em vez de no fim, coincidindo assim com a abertura da Universidade e com a chegada de novos alunos vindos de todas as zonas do país.

Nos anos 50/60 eram feitos tantos cortejos quanto o número de faculdades existentes e realizados em d i a s d i s t i n t o s . Após 1979, passou então a ser apenas um cortejo que e n g l o b a v a t o d a s a s f a c u l d a d e s . Os calo iros vestem-se segundo fantasias pessoais, ou com a batina do avesso, levando consigo cartazes alusivos à vida escolar e à vida nacional, preenchidos com frases de conteúdo crítico, outra tradição que já não é muito comum nas latadas de hoje.

Os caloiros seguem em duas filas paralelas, com os padri-

nhos que devem ter um com-portamento digno de um estu-dante de Coimbra, dando o exemplo aos novatos que se estão a iniciar na Praxe Acadé-mica. No fim do cortejo nas ruas da cidade, os novos estu-dantes são baptizados no rio

Mondego: "Ego te baptizo in nomine solemnissima praxis".

Festa das Latas

Ensaios:

Segundas e Quintas — 21h / 23h

Dep. Química, Cave (entrada exterior, em frente à cantina as químicas junto às esca-

das)

Ensaios:

Terças e Quintas— 21h30

Casa Municipal da Cultura

Ensaios:

Terças e Quintas — 21h30

Sala de ensaio (por baixo da sala de estudo da AAC)

O início deste novo ano lectivo na Universidade de C o i m b r a e s t á inevitavelmente marcado p o r p r o f u n d a s t rans formações , que afectarão a vida não só dos seus estudantes, mas também dos professores.

A implementação do Processo de Bolonha na universidade, após um ano inteiro de debates, esclarecimentos, estudos e, fundamentalmente, um esforço colectivo da comunidade universitária, resultou na aprovação de quase centena e meia de novos cursos e adequações de cursos antigos ao novo regime.

Esta reestruturação dos currículos e dos planos de e s t u d o s d o s c u r s o s compreende igualmente que se façam alterações profundas na filosofia de ensino, a nível dos métodos e dos sistemas de avaliação.

A prossecução dos objectivos teóricos da implementação do processo de Bolonha implicam a existência de mecanismos de acompanhamento ma is personalizado do percurso individual dos estudantes – tutoriado - e significa a implementação de métodos de avaliação continuada, que favoreçam uma diversificação de momentos de avaliação,

em detrimento da avaliação clássica que imperou durante muito tempo na Universidade de Coimbra.

Por outro lado, a acompanhar a implementação destes métodos deve haver uma

util ização dos sistemas i n f o r m á t i c o s q u e a Universidade gere, da parte dos Docentes e Estudantes, para que a informação fundamental de uma qualquer cadeira – de horários de atendimento à disponibilização de materiais de estudo e outro do c umen to s – e s t e j a facilmente disponível.

Estes desafios implicam um incremento significativo da e x i g ê n c i a e d a responsabilidade não só dos Estudantes mas também dos Docentes. A Implementação do Processo de Bolonha permit i rá , a t ravés da intervenção dos estudantes em conjunto com os outros parceiros universitários, distinguir boas e más práticas pedagógicas, juntamente com os seus intervenientes.

Estes objectivos dificilmente podem ser concretizados se não forem desenvolvidos mecanismos de aferição sistemática deste esforço de t r a n s f o r m a ç ã o q u e caracterizará este novo ano. A par de uma comissão de a c o m p a n h a m e n t o d a implementação do processo de Bolonha que a Reitoria da Universidade organizará, a AAC vai apresentar durante o m ê s d e O u t u b r o o Observatório do Processo de Bolonha da AAC, que monitorizará e analisará parâmetros concretos de questões pedagógicas, de avaliação e do esforço e trabalho desenvolvido pelo Estudantes e Docentes.

A participação estudantil é indispensável para a resolução de desequilíbrios que são comuns a todas as reformas e mais frequentes nas reformas desta magnitude. É essa participação que permitirá analisar a relação esforço teórico/esforço na prática, para o estudante, que o sistema de créditos ECTS, para cada cadeira e em cada curso, pretende tornar

consequente.

Os representantes dos estudantes nos núcleos e comissões pedagógicas têm um papel importante na complementarização desta análise, verificando a justiça da implementação das equivalências e quaisquer o u t r a s q u e s t õ e s . O s estudantes devem procurar os seus representantes nestas estruturas se identificarem problemas ou quiserem contribuir com sugestões.

A ausência desta participação tornará inconsequentes os aspectos positivos que a implementação do Processo de Bolonha representa e que pode acrescentar ao prestígio

Página 9 Ano I, edição 1

Bolonha na Universidade

“A implementação do Processo de

Bolonha permitirá

distinguir boas e más práticas pedagógicas”

Dia 19, 6ª Feira – Manuel Mota. Entrada livre às 22h00 no Ateneu.

Dia 20, Sábado – IV Exposição Colectiva de Espantalhos. Das 10h00 às 19h00, na Praça do Comércio, esta mostra tem como principal objectivo reavivar a memória dos espantalhos, expondo vários modelos de formatos tradicionais ou de carácter mais inovador.

Dia 20, Sábado – Vert. Da Alemanha para Coimbra. Na Via Latina a partir das 22h00.

Dia 21, Domingo – Projecção de Filmes Didácticos. No museu da água, Parque Manuel Braga, às 11h30 e 15h30.

Dias 23 e 24 – Parede de Segredos. A partir da obra de Almeida Garrett «Folhas Caídas». No TAGV terça às 15h00 e 21h30 e quarta às 10h30, 15h00 e 21h30.

Dias 25 a 31 – Festa das Latas. Até ao fecho desta e d i ç ã o a g u a r d a m o s ansiosamente a saída do cartaz com os artistas escolhidos para actuar.

Dia 31, 4ª Feira – SAL. Este é o nome do projecto musical, e primeiro disco, editado a 19 de Março. A música de SAL cruza a raiz ibérica com a d imensão at lânt ica do percurso lusófono, e surge como herdeira de um legado fadista. No TAGV pelas 21h30.

Dia 15, 2ª Feira – Lobster. Em 2007, integraram a compilação Novos Talentos Fnac. Intitulam-se power rangers do noise rock mas ao contrário dos super-heróis, Guilherme Canhão e Ricardo Martins, não possuem super-poderes. Cansaram-se de combater o crime e nos últimos tempos incendiaram palcos em Portugal, Espanha e França. Na FNAC às 22h00.

Dia 17, 4ªfeira – Caetano Veloso. O Brasileiro actua em Coimbra no Pavilhão Multiusos de Coimbra. Os bilhetes estão à venda no Diário de Coimbra, na FNAC do Fórum Coimbra, nas lojas Abreu e em www.ticketline.sapo.pt. Os preços variam entre os 25 euros (segunda plateia), 30 euros (primeira plateia) e 40 euros (plateia VIP).

Página 10 DizCurso—Boletim Informativo do NEDEQ/AAC

O que fazer na cidade... em Outubro

IV Exposição

Colectiva de

Espantalhos—

dia 20 na

Praça do Comércio

Inscreve-te já no I Torneio de Matraquilhos do DEQ que se vai realizar no dia 24 de Outubro de 2007

Reserva lugar para a tua equipa através dos números 914318245-Márcio Antunes ou 914052705 – Pedro Gonçalves

O preço da inscrição é de €5/equipa. A equipa melhor classificada receberá prémios:

dois bilhetes gerais para a Latada.

Contribui para esta iniciativa com a tua presença e destreza nos bonecos!

NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA QUÍMICA

Página 11 Ano I, edição 1

RiaGente

SUDOKU

Nível: muito difícil

Preencher as casas vazias usando números de 1 a 9, de

forma a que não haja repetições em nenhuma linha,

coluna ou quadrado.

“As aulas de Álgebra vão-te ser importantes na vida, porque vai haver um teste daqui a

6 meses.”

Cozinhar é um acto bastante banal, considerado até há pouco tempo, uma arte baseada apenas na criatividade. Contudo são inúmeros os processos químicos e físicos que acontecem quando se cozinha. A gastronomia molecular é uma ciência que estuda esses processos vindo demonstrar que muitos dos truques e dicas usados podem ser explicados cientificamente. Esta ciência é ainda usada para o desenvolvimento de novas técnicas e receitas culinárias utilizando equipamentos de laboratório como agitadores magnéticos ou medidores de pH e introduzindo aditivos alimentares como os alginatos, o agar-agar ou o azoto líquido.

O azoto líquido devido às suas propriedades termofísicas é bastante eficiente para congelar líquidos, apresentamos de seguida uma receita de gelado com azoto.

Material:

� Ovos;Leite; natas gordas; açúcar; baunilha em pó

� Nitrogénio (= azoto) líquido

� Luvas; colher de pau; taça de aço inox

� Uma tenaz

� Duas taças pequenas, duas colheres.

Coloque numa taça de inox as gemas, o açúcar, o leite e as natas. Mexa bem até fazer uma mistura homogénea. Depois, junte as claras batidas em castelo e a baunilha em pó.

Agora entra em acção o nosso aditivo, o azoto líquido! Atenção: É preciso muito cuidado ao trabalhar com esta substância, pois o azoto líquido não pode tocar na pele, uma vez que se encontra a uma temperatura de 196 graus negativos!

À mistura anteriormente preparada junta-se lentamente azoto líquido e mexe-se até verificarmos que ela está a solidificar! Depois basta provar e deliciar-se com este gelado instantâneo!

Gelado com toque científico Anedotas

• Sabias que o professor de estatística foi preso? Agora

ele tem zero graus de liberdade!

• Os engenheiros pensam que as equações se

aproximam do real.

Os cientistas pensam que o mundo se aproxima das equações

Os matemáticos não são capazes de fazer a conexão.

Estudantes dinâmicos, com interesses diversos e que querem proporcionar ao estudante do nosso departamento algo mais do que o simples quotidiano de aulas e trabalhos - é assim que é formado o nosso Núcleo. Ano após ano, estudantes do DEQ responsabilizam-se por dar continuidade a um trabalho que é de todos e para todos; que foi, é e será a voz dos estudantes e para os estudantes, no nosso departamento e fora dele.

Com componente lúdica, desportiva e cultural, passando pelo esclarecer de dúvidas diversas, várias são as áreas em que o NEDEQ intervém, com o objectivo de facilitar a vida ao estudante e desenvolver um bom trabalho nos assuntos que nos dizem respeito.

Ao longo do ano vais-te também aperceber de diversas actividades, com as quais te poderás identificar e participar como membro activo da comunidade dos EdEQ’s (Estudantes de Engenharia Química).

Esperando que te sintas bem representado na Academia, é também um objectivo primordial do nosso Núcleo contribuir para informar, esclarecer e dignificar a imagem do nosso departamento.

Deste modo, sobretudo os novos estudantes, não tenham receio de chegar até nós, para deste modo se integrarem, fazer novas amizades e respirar o que é ser estudante de EQ da FCTUC! Bem haja a todos.

Núcleo de Estudantes do Departamento de

Engenharia Química /AAC

Colaboradores nesta edição: Prof. Dr. António Portugal, Prof. Dr. Nuno Simões, Luísa Ribeiro, João Pena Reis, Comissão Pedagógica DEQ.

Edição: NEDEQ/AAC Tiragem: 150 exemplares

Visita-nos em www.eq.uc.pt/~nedeq

Envia as tuas questões/sugestões para [email protected]

O NEDEQ/AAC 2007/08 p o r M á r c i o A n t u n e s

NEDEQ/AAC 2007/08: de cima para baixo e da esquerda para a direita,

Anselmo Nunes, Orlando Oliveira, Inês Nogueira,Ana Filipa Lourenço, Márcio Antunes Ineide Pinheiro, Ana Teresa Pato, Pedro Gonçalves, Lara Cunha, Rita Freire, Diana Correia, Patrícia Carvalho