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Distribuição de EnergiaDistribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini
Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004
Araçatuba - SP
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 2 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Distribuição de energia
Última etapa do processo para entregar energia
aos consumidores.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 3 de 61
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Distribuição de energia
• Petróleo e derivados;
• Gás natural;
• Energia elétrica;
• Outras fontes.
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Distribuição de energiaENERGIAELÉTRICA
GÁS NATURAL PETRÓLEO EDERIVADOS
Transmissão Gasoduto Óleoduto, naviospetroleiros
Subestações City Gate Refinaria
Distribuição Rede dedistribuição
Caminhões tanque
Transformadores Redutor de pressão Postos decombustíveis
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 5 de 61
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Distribuição de petróleo e derivados
• Distribuição desses combustíveis possibilita o atendimento de automóveis, aviões, caminhões etc.
• A maioria dos derivados de petróleo é constituída por líquidos que podem ser acondicionados em tanques e bombeados de um local para outro.
• Os produtos mais difíceis de manuseio são os que se encontram nas extremidades da escala de ponto de ebulição: gases, graxas, combustíveis pesados, parafinas e asfalto.
• O gás liqüefeito de petróleo (GLP) tem de ser armazenado e transportado sob pressão - normalmente distribuído em cilindros.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 6 de 61
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Distribuição de petróleo e derivados
• Graxas e alguns óleos lubrificantes são distribuídos em barris e latas
• Combustíveis pesados e asfaltos, que se solidificam à temperatura ambiente, têm de ser armazenados e distribuídos em recípientes aquecidos ou isolados.
• Os produtos mais utilizados, tais como gasolina e óleo diesel, são transportados em caminhões-tanque das refinarias para os postos combustíveis. Em algumas regiões podem ser transportados por via ferroviária ou marítima/fluvial.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 7 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Qualidade dos derivados de petróleo• Derivados de petróleo de baixa qualidade, ou mesmo
adulterados, gera um desempenho ruim dos equipamentos, podendo inclusive danificá-los de forma irreversível.
• Algumas adulterações dos combustíveis são:• mistura:
• Concentração incorreta de aditivo/marcador;
• Solvência de aditivo / marcador.
• Contaminação:
• Uso de produtos de terceiros,
• Mistura com produtos de custo mais baixo.
• A Agência Nacional do Petróleo (ANP) fiscaliza a qualidade
• legislação específica;
• fiscalização de distribuidoras e postos de combustíveis.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Distribuição de gás natural• Gás natural: denominação adotada para os
Hidrocarbonetos leves que são encontrados armazenados em formações porosas no subsolo, normalmente encontrados associados ao petróleo.
• Produção: consiste na extração do combustível fóssil e o processo de separá-lo de outras substâncias, através de Separadores.
• Processamento: nas unidades de Processamento de Gás Natural - UPGN, o gás é desidratado e sofre o processo de fracionamento, que propicia a obtenção dos seguintes elementos: metano e etano; propano e butano (gás liquefeito utilizado em cozinha - GLP).
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Distribuição de gás natural
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 10 de 61
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Distribuição de gás natural• Transporte: no estado gasoso o gás natural é
transmitido através de gasoduto, caso contrário é armazenado e transportado em cilindros de alta pressão (GNC ou GNL).
• Distribuição: é a etapa que antecede o consumo, portanto tem que atender as especificações para uso.
• Utilização: O gás natural é um energético versátil e é adotado para uso residencial, comercial, industrial e automotivo.
• Impactos ambientais: O gás natural, em relação a outros combustíveis fósseis, apresenta um menor grau de elementos poluentes.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 11 de 61
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Sistema de Transporte de Gás Natural no Brasil
Lateral Cuiabá (no Brasil): 267 km
Em Construção 267 km
Uruguaiana-Porto Alegre: 615 km
Trecho 1: 25 km
Trecho 2 (em construção): 565 km
Trecho 3: 25 km
Gasodutos: 8.071 km
Transferência: 2.209 km
Transporte: 5.862 km
Transpetro: 2.397 km
Bolívia-Brasil (no Brasil): 2.583 km
Trecho Norte: 1.418 km
Trecho Sul: 1.165 km
Fonte: Anuário Estatístico ANP, 2000
Urucu
Coari
Corumbá
Cuiabá
Paulínia
Guararema
Uruguaiana
P. Alegre
Bacia de
CamposBacia de
Santos
Rio Grande
Fortaleza
Salvador
Gasodutos em construção
UPGNs
Capitais
Refinarias
Gasodutos em operação
Legenda:
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GÁS NATURAL SPS
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 13 de 61
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Distribuição de gás naturalA distribuição é a etapa final do sistema de
fornecimento. É o momento em que o gás chega ao consumidor para uso industrial, automotivo, comercial ou residencial. Nesta fase, o gás já deve estar atendendo a padrões rígidos de especificação, e, praticamente, isento de contaminantes, para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado como combustível ou matéria-prima.De acordo com a Constituição Federal e a Lei Nº 9.478, a distribuição de gás canalizado com fins comerciais junto aos usuários finais é de exploração exclusiva dos Estados, exercida diretamente ou através de concessões
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 14 de 61
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Distribuição de Gás Natural• Exclusividade (Comercialização)
• Prazo determinado (Contrato de Concessão)• Vantagens
• Implantação de Redes - Investimentos.• Desenvolvimento sustentado da indústria do
gás - Mercado incipiente.• Universalização do atendimento.• Facilidades na Regulação.• Mitigação de Riscos nos contratos TOP.• Maior facilidade nas compras no produtor
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DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL
• Exclusividade (Distribuição)• Prazo, o da concessão• Vantagens
• As Vantagens da Exclusividade de Comercialização
• Atendimento a requisitos de segurança e qualidade
• Barateamento das tarifas
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 16 de 61
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Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 17 de 61
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Distribuição de Gás Natural
• Dimensionamento Hidráulico: a partir da definição dos consumidores a serem atendidos, do traçado e suas extensões, dos critérios de pressões máximas e mínimas de operação, das vazões dos consumidores e das características do gás, é feito o dimensionamento hidráulico para a determinação dos diâmetros a serem utilizados na Rede de Distribuição.
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Distribuição De Gás Natural
• Dimensionamento Mecânico: o dimensionamento mecânico define basicamente a especificação do material e a espessura de parede requerida para os tubos e demais componentes da tubulação, para resistir a pressão interna e externa, e também o nível de inspeção das soldas das juntas dos tubos durante a construção.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 19 de 61
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Distribuição De Gás Natural
• Instalação e Equipamentos da Rede de Distribuição: o assentamento das tubulações, em grande parte, acompanha o traçado de rodovias e quando em áreas urbanas será instalado nas ruas, a distâncias seguras dos limites de propriedades e de redes de água, esgoto, telefone, elétrica e outras.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 20 de 61
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Distribuição De Gás Natural
• Estações de Redução de Pressão - ERP: as Estações de Redução de Pressão regularão a pressão do sistema e serão compostas basicamente dos seguintes equipamentos: filtros, válvula de "Shut off ", válvula de alívio e válvulas reguladoras.
• Estações de Redução de Pressão e Medição - ERPM: a Estação de Redução de Pressão e Medição regula a pressão e mede o volume do gás transferido ao consumidor.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 21 de 61
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Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 23 de 61
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• O Gás Natural passa pela válvula de entrada da ERPM, sendo então filtrado e passando pelo regulador, onde a pressão é reduzida e controlada dentro de limites estabelecidos para a transferência do Gás Natural ao consumidor. A quantidade transferida é determinada através da medição da vazão, da medição da pressão e da temperatura. Estes dados serão transferidos a um computador de vazão, onde será calculado o volume para as condições de base (20 °C a 1 atm).
Distribuição De Gás Natural
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• Lançadores e Recebedores de Raspadores: são previstas instalações para o uso de Lançador e Recebedor de Raspador Portátil para a limpeza da tubulação após a construção e para futuras manutenções da Rede de Distribuição.
• Válvulas de Bloqueio Intermediárias: a instalação da Válvula de Bloqueio Intermediária em um sistema de distribuição de Gás Natural é um dos itens necessários para a parada do sistema em uma eventual ocorrência de vazamento, manutenção, extensão de rede etc.
Distribuição De Gás Natural
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Sistema de Odorização: a Rede de Distribuição será dotada de um Sistema de Odorização de modo a permitir, em caso de vazamento, a sua pronta detecção, pois o Gás Natural terá um cheiro característico.Sistema de Proteção Contra Corrosão: a tubulação, além do revestimento anticorrosivo, será protegida contra corrosão, através de um Sistema de Proteção Catódica.
Distribuição De Gás Natural
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• No estado de São Paulo o fornecimento de gás natural canalizado é regulamentado pela Portaria 160 de 20 de dezembro de 2001, da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE).
• A portaria 160 estipula os direitos e deveres de consumidores e concessionários de gás natural canalizado no estado.
Distribuição De Gás Natural
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Classificação dos consumidores de gás natural canalizado:• residencial;• comercial;• industrial;• grandes consumidores: consumo médio
mensal contratual de no mínimo 500.000 m3;• pequena cogeração (até 500.000 m3);• cogeração.
Distribuição De Gás Natural
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• Classificação dos consumidores de gás natural canalizado:• termelétrica;• gás natural veicular;• Interruptível - IN: a prestação do serviço de
fornecimento de Gás cujo contrato permite a interrupção do fornecimento pela Concessionária, nos termos de regulamentação específica da CSPE.
Distribuição De Gás Natural
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 29 de 61
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Qualidade da Distribuição do Gás Natural
• Três dimensões:
• produto e serviço;
• segurança no fornecimento;
• atendimento comercial.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 30 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Produto e serviço: ligada com as propriedades físicas do gás e com a operação e manutenção do sistema de fornecimento.• pressão: mínimos valores para o bom
funcionamento do sistema;• poder calorífero superior e caracterísiticas
físico-químicas do gás: expressam valores mínimos para essas grandezas;
• perdas: perdas máximas admíssiveis.
Qualidade da Distribuição do Gás Natural
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 31 de 61
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• Segurança:• odor: característica conferida ao gás de forma a
permitir a percepção de vazamentos;• índice de vazamento no sistema de distribuição:
expressa o número de vazamentos ocorridos na rede em um certo período de tempo.
• tempo de atendimento de emergência: indicar o tempo gasto para sanar uma situação de emergência;
• freqüência média de atendimento de emergência: expressa o número médio de situações de emergência na rede em um certo intervalo de tempo.
Qualidade da Distribuição do Gás Natural
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 32 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Comercial:• prazo máximo para atendimento de pedido de
religação;
• prazo máximo para religação por corte indevido;• tempo máximo para devolução de valores
cobrados indevidamente;• prazo máximo para execução de serviços de
assistência técnica ao usuário, após aceito o orçamento proposto pela concessionária.
Qualidade da Distribuição do Gás Natural
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 33 de 61
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Distribuição de Gás Natural Comprimido
• O gás natural comprimido (GNC) pode ser distribuído pelos chamados “caminhões-feixe”.
• Os “caminhões-feixe” são carretas que rebocam conjuntos cilíndricos de GNC, podendo transportar até 4.000 m3.
• Permitem a chegada do gás natural a pontos ainda não atendidos pela tubulação.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 34 de 61
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Distribuição de Gás Natural Comprimido
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O Sistema Elétrico
GeraçãoTransmissãoSubestação
elevadora
Subestaçãoabaixadora
Distribuiçãoprimária
Transormadoresde distribuição
Consumidores emmédia tensão (MT)
Consumidores embaixa tensão (BT)
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Distribuição de Energia Elétrica
• Monopólio natural.
• Direito do cidadão.
• Estado - zelar por esse direito.
• Estado executa o serviço.
• Estado concede o serviço - papel de agente regulador.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 37 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• O fornecimento de energia Resolução 456/00 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
• A Resolução 456 estipula os direitos e deveres de consumidores e concessionários de energia elétrica no país.
Distribuição de Energia Elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 38 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Modalidades de consumo de energia elétrica:• residencial;• comercial;• industrial;• iluminação pública;• poder público e serviço público;• rural.
Distribuição de Energia Elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 39 de 61
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Curva de carga semanalPerfil Semanal da Demanda Ativa e do Fator de Potência - T4 (26/01/2002 a 02/02/2002)
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Dias
Dem
an
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Demanda Ativa [kW]
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 40 de 61
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Tarifas de energia elétrica• Baixa tensão - tarifas monômias:
• cobra-se o consumo de energia elétrica.
• Alta e média tensões:• tarifa binômia: existe uma tarifa associada à
máxima demanda registrada no período e, também, uma tarifa associada ao consumo de energia elétrica. As tarifas também podem ser horo-sazonais.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 41 de 61
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Qualidade de energia elétrica
•Três dimensões:• produto;
• serviço;
• comercial.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 42 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
•Produto:• tensão constante;• frequência constante;• forma de onda senoidal.
Qualidade de energia elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 43 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Serviço:• tempo de retorno de uma falta;
• quantidade de faltas por ano;
• podem ser apurados indicadores por grupo ou individuais.
Qualidade de energia elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 44 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Comercial:• Atendimento de novas ligações;
• Cobranças irregulares;
• Desligamentos irregulares.
Qualidade de energia elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 45 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
O Sistema de Distribuição
Sistema de Transmissão Sistema de
Subtransmissão (69-138kV)
Sistema de Distribuição
Sistema Primário
(11-34.5kV)
Consumidores de
Subtransmissão
Cons. Primários
Consumidores Secundários
Sistema Secundário (100-240V)
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 46 de 61
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Subtransmissão• Subestações terminais de transmissão:
recebimento de energia em áreas próximas dos grandes centros de consumo;
abaixamento da tensão através da transformação da tensão de transmissão em tensão de subtransmissão, considerando-se, para isso, os níveis já padronizados de uma região;
repartição da energia em corredores de subtransmissão.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 47 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Subtransmissão• Linhas de subtransmissão:
• constituído de linhas e subestações seccionadoras com a função de fornecer energia em áreas próximas aos centros de consumo (consumidores recebem energia em tensões mais elevadas: 69 - 138 kV).
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 48 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Rede primária de distribuição (11 - 34,5 kV)
• Normalmente têm estrutura arborescente, com o atendimento à carga sendo feito de forma radial.
• Existem redes com alimentadores muito longos, havendo exemplos no Brasil de alimentadores primários com cerca de até 400 km.
• Para suprir a carga em contingências, podem existir ligações de socorro que fornecem alternativas de atendimento em caso de faltas.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 49 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Rede secundária de distribuição(100 - 240 V)
• Redes que atendem consumidores atendidos em baixa tensão (residenciais, comerciais).
• A estrutura das redes secundárias pode ser:
radial (mais comum);em anéis;em malhas.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 50 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 51 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Universalização - Conceitos
I. ACESSO FÍSICO – UNIVERSALIZAÇÃOArt. 14 da Lei no 10.438
2,4 milhões de domicílios sem acesso (300 mil urbano)
11 milhões de pessoas
II. ACESSO CONTÍNUO – BAIXA RENDAArt. 1o §§ 1o 5o 6o 7o da Lei no 10.438
8 milhões de domicílios baixa renda (antes da Lei)
14 milhões de domicílios baixa renda (após a Lei)
mais de 50 milhões de pessoas
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 52 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
PROBLEMAS DETECTADOS
Universalização - Baixa renda
Sistema de checagem com o Cadastro Único
convênio ANEEL/MME
Baixo consumo não tem correlação com baixa renda
Programas Sociais do Governo Federal (critério)
Dec. no 4.336/2002 e Dec. no 4.102/2002
Cadastramento junto a prefeituras e DF
300 municípios não estão cadastrando
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 53 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
PROBLEMAS DETECTADOS (Financeiros)
Universalização - Baixa renda
Perda de Receita das concessionárias ~ R$ 400 milhões/ano)
Financiamento das perdas
( Dividendos ELETROBRAS ou RGR a fundo perdido)
Solução provisória
Transferência para tarifas (revisão tarifária)
Impactos nas tarifas (regionais)
Não aplicada (até o momento)
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 54 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
SITUAÇÃO ANTERIOR:
Universalização - Acesso físico
Participação financeira do consumidor
Sem participação financeira do consumidor
SITUAÇÃO ATUAL:
Atendimento sem ônus em tensão secundária (§ 7o Art. 14) desde 31/07
Lei no 10.438 – atribui à ANEEL definição de áreas (prazo de um ano – abril/2003) A não fixação das áreas de universalização – obrigação de atendimento sem ônus em toda a área de concessão.
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 55 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
O Programa Nacional de Universalização doAcesso e Uso daEnergia Elétrica
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 56 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento SustentávelPosicionamento InstitucionalPosicionamento Institucional
FOMEZERO Prevenção
Na Saúde BOLSAESCOLA Geração
de Emprego
InclusãoSocial
CrescimentoSustentávelQualidade
De Vida
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 57 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
ANEEL
Atores Institucionais
ELETROBRÁS
CONCESSIONÁRIAS
COOPERATIVAS
BNDES e Agentes
Financeiros
GOVERNOS ESTADUAIS
GOVERNOS MUNICIPAIS
OUTROS MINISTÉRIOS
MME
ONG’s e
AGENTES LOCAIS
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 58 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Gestão do Programa Comitê Gestor Nacional
Coord. NECHESF
Coord. NELN
Coord. SEletrosul
Coord. SE/COFurnas / ELB
Comitês Estaduais
NE
Comitês Estaduais
N
Comitês Estaduais
S
Comitês Estaduais
SE/CO
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 59 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Municípios
Concessionárias
Cooperativas
Estados
Governo Federal
RecursosCDE
ProdeemOutros Ministérios
MAPA / MDA / ...
Universalização
RGR BNDES
Agentes Financeiros
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 60 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
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600
800
1000
1200
1400
Araçatuba Birigui Ilha Solteira Valparaíso
Situação do Atendimento de Energia Elétrica em Alguns Municípios da Região
Atendidos
Não atendidos
Distribuição de EnergiaLuiz Henrique Alves Pazzini 61 de 61
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
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