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DIPOSIÇÃO DE REJEITOS COMPORTILHADA E CO-DISPOSIÇÃO Mateus Franco Sabadini Marco Antonio Vieira Universidade Federal de Minas Gerais DISPOSIÇÃO DE REJEITOS

Disposição_de_Rejeitos

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DIPOSIÇÃO DE REJEITOS COMPORTILHADA E CO-DISPOSIÇÃO

Mateus Franco SabadiniMarco Antonio Vieira

Universidade Federal de Minas GeraisDISPOSIÇÃO DE REJEITOS

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D E F I N I Ç ÃO

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2006b), estéril e todo e qualquer material não aproveitável economicamente, cuja remoção se torna necessária para alavra do minério.

ESTÉRIL

De acordo com a ABNT (2006a), rejeito e todo e qualquer material não aproveitável economicamente, gerado durante o processo de beneficiamento de minérios.

REJEITO

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D E F I N I Ç ÃO

A definição dos termos co-disposição e disposição compartilhada ainda não está totalmente consolidada no meio acadêmico, Alves (2009) definiu da seguinte forma:

• Co-disposição é a situação em que se mistura previamente os rejeitos ou o rejeito com o estéril para em seguida dispor;

• Disposição compartilhada é a situação em que os rejeitos ou o rejeito e o estéril são dispostos num mesmo local, porém sem estarem previamente misturados.

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As técnicas comumente utilizadas para dispor tanto o estéril quanto o rejeito não envolvem a mistura destes materiais, sendo ambos dispostos separadamente e muitas vezes sem o controle necessário. Devido às enormes dificuldades de conseguir locais para descartar estes resíduos e à grande variabilidade que cada um apresenta, principalmente os rejeitos finos que geralmente têm baixa permeabilidade, Brawner em 1978, citado por Wickland et al. (2006), propôs a técnica de misturar estéril e rejeito para em seguida fazer a disposição, surgindo assim a ideia de codisposição em superfície.

D E F I N I Ç ÃO

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D I S P O S I Ç ÃO C O M PA R T I L H A DA

• Rejeito e estéril disposto num mesmo local, mas separados:

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D I S P O S I Ç ÃO C O M PA R T I L H A DA

• Rejeito e estéril disposto num mesmo local, mas separados:

MINA CAUÊ - VALE

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D I S P O S I Ç ÃO C O M PA R T I L H A DA

• Rejeito e estéril disposto num mesmo local, mas separados:

ARRANJO GERAL – PLANTA - MINA MUTUCA - VALE

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D I S P O S I Ç ÃO C O M PA R T I L H A DA

• Rejeito e estéril disposto num mesmo local, mas separados:

ARRANJO GERAL – PLANTA E SEÇÃO - MINA MUTUCA - VALE

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VA N TAG E M E D E SVA N TA G E M DA D I S P O S I Ç ÃO C O M PA R T I L H A DA

Vantagens:

• Minimizar a necessidade de áreas para dispor dois tipos de material;

• Utilização de cavas descomissionadas;• Menor custo, do que disposição de rejeitos em barragens

convencionais;

Desvantagens:

• Encontrar área que comporte geotécnicamente os dois materiais;

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C O - D I S P O S I Ç ÃO

• Mistura direta de estéril e de rejeito - durante as atividades de processamento e transporte ou no próprio depósito de estéril :

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C O - D I S P O S I Ç ÃO

• Disposição do rejeito em camadas ou zonas

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C O - D I S P O S I Ç ÃO

• Injeção dos rejeitos, após desaguamento e espessamento, em depósito de estéril

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C O - D I S P O S I Ç ÃO

• Disposição intercalada de rejeito e estéril:

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VA N TAG E N S E D E SVA N TAG E N S DA C O - D I S P O S I Ç ÃO

Vantagens:

• Melhoria das condições de resistência e drenabilidade do rejeito;

• Minimiza a geração de ácido devido a estéril de rochas sulfetadas;

Desvantagens:

• Necessidade de um maior controle operacional destes depósitos, devido a proporção de rejeito e estéril gerados.

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Obrigado pela atenção