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DISCUSSÃO ATUAL
NÃO CONFORMIDADE DO CONCRETO
Concretos fornecidos podem não estar atingindo a resistência à
compressão pedida nos projetos estruturais. Polêmica envolve
construtores, concreteiras, projetistas e laboratórios
FALHAS * Controle Tecnológico * Falta de cuidado na moldagem * Baixa confiabilidade de alguns laboratórios brasileiros
Para moldagem dos corpos de prova, a norma determina que seja coletado concreto do terço médio do caminhão-betoneira, entre 15% e 85% do descarregamento do material
Após a moldagem, o corpo de prova deve ser corretamente identificado para permitir adequada rastreabilidade. Durante o período de cura, deve ficar protegido das intempéries
NBR 12655 CONCRETO – PREPARO
CONTROLE E RECEBIMENTO
• A norma diz que: a resistência característica à compressão (fck) é o "valor de resistência à compressão acima do qual se espera ter 95% de todos os resultados possíveis de ensaio da amostragem feita, Ou seja, se até 5% dos resultados ficarem abaixo do fck, o concreto é considerado conforme.
CAUSAS NAS CONCRETEIRAS
• Equipamento de dosagem descalibrados
• Agregados de má qualidade
• Cimento de má qualidade
• Dosagem inadequada
• Excesso ou escassez de aditivo
CAUSAS NO TRANSPORTE
• Caminhões com betoneiras inadequadas
• Demora no transporte
• Demora para descarregar o material
CAUSAS NO CANTEIRO
• Coleta inadequada do concreto para moldar corpo de prova.
• Falha da identificação e rastreamento dos corpos de prova.
• Exposição do corpo de prova a intempéries.
• Exposição a choques e vibrações
CAUSAS NO LABORATÓRIO
• Equipamentos descalibrados.
• Falta de capacitação técnica.
• Confusão na identificação dos corpos de prova
10 PASSOS DO CONCRETO
O calculista especifica a resistência à compressão (fck).
A curva de Gauss mostra as resistências obtidas em função do desvio padrão da concreteira
O laboratório realiza uma dosagem experimental até chegar no traço ideal.
Os parâmetros são modificados a partir da relação água/cimento, definição do tipo de agregado, cimento, e ou aditivos
A usina de concreto realiza um rigorosso controle dos agregados e do cimento.
Mistura os elementos em silos e carrega a betoneira com o concreto definido em contrato
A concreteira molda corpos de prova para controle de produção.
A betoneira sai da concreteira, chega na obra e o responsável pela central de concreto ajusta a água de amassamento perdida por evaporação durante o trajeto.
O concreto deve ser entregue no slump determinado.
Para a aceitação do concreto, o cliente molda corpos de prova para controle de recebimento
A concretagem é realizada pelo método de bombeamento. Lançamento, adensamento e cura devem ser bem executados para garantir boa qualidade
Os corpos de prova moldados pelo cliente são levados a um laboratório para serem rompidos.
São armazenados em câmaras úmidas até serem ensaiados em diferentes idades
O laboratório rompe os corpos de prova nos dias determinados e avalia se a resistência esta de acordo com o contrato
Casos os resultados sejam inferiores ao esperado, o calculista deve avaliar a estrutura e se for o caso, retirar testemunho para examinar.
Em casos extremos, o reforço estrutural ou a demolição parcial é a saída
TIPOS DE CONTROLE
Controle total
* Faz-se o ensaio de dois corpos de prova de cada betoneira.
* Realiza-se o mapeamento do lançamento, de modo que seja rastreável a região onde foi empregado o concreto
Controle parcial
• É o procedimento feito sem o completo mapeamento do lançamento do concreto. Ou
• São ensaiados exemplares de apenas algumas betonadas.
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
01 O calculista especifica a
resistência à compressão (fck).
Através da curva de Gauss temos:
fcm = fck + 1,65(sd)
Sd = desvio padrão
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
01 Sd = 4.0 MPA = controle dos materiais em massa.
determinação da umidade da areia.
Sd = 5,5 MPA = controle dos materiais em Volume.
determinação da umidade da areia.
Sd = 7.0 MPA = controle dos materiais em volume.
estimativa da umidade da areia.
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
02 Diâmetro máximo dos agregados
Dmáx ≤ ¼ menor dimensão entre formas
Dmáx ≤ 1/3 espessura da laje
Dmáx ≤ espaçamento entre barras / fator
Fator 0,5 = espaçamento na vertical
Fator 1,2 = espaçamento na horizontal
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
02 Dmáx ≤ ¼ menor dimensão entre formas Dmáx ≤ ¼ * 10cm = 2,50cm
Dmáx ≤ 1/3 espessura da laje Dmáx ≤ 1/3* 8cm = 2,70cm
Dmáx ≤ espaçamento entre barras / fator Dmáx ≤ 2,0cm / 1,2 = 1,70cm
Dmáx ≤ 10 cm / 0,5 = 20cm
Exemplo:
10cm
40cm
8cm
2cm
10cm
Adotamos : 1,70cm com diâmetro máximo do agregado
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
03 Resistência mecânica e Durabilidade
Utiliza-se a curva de Abrams para determinar o fator água/ cimento
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
03 Usam-se tabelas de diversas entidades (IPT, etc…) que limitam o fator a/c de acordo com o meio e o emprego do concreto, achando-se outro fator água / cimento.
Escolhe-se o menor entre os dois (curva de abrams e tabelas)
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
04 Traço piloto
• Escolha experimental da proporção
• % Argamassa seca (valor tabelado)
• H = água / material seco (valor tabelado)
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
05 Fixação dos traços experimentais
• Rico
• Médio
• Pobre
PASSOS DE UMA DOSAGEM EXPERIMENTAL
06 Ensaios Finais
• Trabalhabilidade – slump (tronco cone)
• Moldagem dos corpos de prova
• Verificação da porcentagem de argamassa (% Arg.)