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1 DIÁRIO DE CAMPO ESCOLA SECUNDÁRIA DOMINGO REBELO - TURMA 10.º F Julho de 2017 a Maio de 2018 Data Descrição Reflexões 14/07/2017 Visita à Escola Cooperante Primeiro contacto pessoal com a professora cooperante. A sua recomendação foi-me dada por uma professora de matemática da Escola Secundária Domingos Rebelo (ESDR) minha conhecida. Optei por realizar a iniciação profissional na ESDR por ser a única escola de Ponta Delgada no momento com turmas de Economia do ensino regular. Nesse dia dirigi-me então à escola para a conhecer. Por coincidência era dia de apresentações de Provas de Aptidão Profissional (PAP) e a professora convidou-me a assistir. Depois das provas, a professora fez-me uma visita guiada pela escola, a que se seguiu uma breve conversa sobre a minha intenção de realizar a iniciação à prática profissional numa das suas turmas e as questões administrativas que essa colaboração implicaria. A professora cooperante partilhou que este ano do ensino regular só tinha duas turmas do 11.º e uma do 10.º. Sugeriu que a turma do 10.º ano talvez fosse a mais indicada para turma cooperante, uma vez que se tratava de uma turma pequena, calma e muito colaborativa. O encontro terminou com a autorização da professora cooperante para eu dar início aos procedimentos administrativos necessários para se estabelecer a colaboração entre a ESDR e o Instituto de Educação (IE) da Universidade de Lisboa.

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DIÁRIO DE CAMPO

ESCOLA SECUNDÁRIA DOMINGO REBELO - TURMA 10.º F

Julho de 2017 a Maio de 2018

Data Descrição Reflexões 14/07/2017

Visita à Escola

Cooperante

Primeiro contacto pessoal com a professora cooperante. A sua recomendação

foi-me dada por uma professora de matemática da Escola Secundária

Domingos Rebelo (ESDR) minha conhecida.

Optei por realizar a iniciação profissional na ESDR por ser a única escola de

Ponta Delgada no momento com turmas de Economia do ensino regular.

Nesse dia dirigi-me então à escola para a conhecer. Por coincidência era dia de

apresentações de Provas de Aptidão Profissional (PAP) e a professora

convidou-me a assistir. Depois das provas, a professora fez-me uma visita

guiada pela escola, a que se seguiu uma breve conversa sobre a minha intenção

de realizar a iniciação à prática profissional numa das suas turmas e as questões

administrativas que essa colaboração implicaria.

A professora cooperante partilhou que este ano do ensino regular só tinha duas

turmas do 11.º e uma do 10.º. Sugeriu que a turma do 10.º ano talvez fosse a

mais indicada para turma cooperante, uma vez que se tratava de uma turma

pequena, calma e muito colaborativa.

O encontro terminou com a autorização da professora cooperante para eu dar

início aos procedimentos administrativos necessários para se estabelecer a

colaboração entre a ESDR e o Instituto de Educação (IE) da Universidade de

Lisboa.

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25/09/2017

Pedido de

contactos da

Escola

Cooperante

A pedido do IE entro em contacto por e-mail com a professora cooperante para

solicitar os seus contactos, bem como os da diretora da ESDR, solicitação a que

prontamente respondeu.

14/10/2017

Informação à

Escola

Cooperante

Depois de firmado o Protocolo de Cooperação entre o IE e a Direção Regional

de Educação (DRE), a professora responsável pela UC de IPP envia um e-mail

à professora cooperante e diretora da ESDR com alguma documentação

enquadradora do funcionamento das disciplinas de IPP e do que se esperava

que viesse a ser o trabalho a desenvolver por mim, com o apoio da professora

cooperante, ao longo do ano letivo na escola.

16/10/2017

Programação do

trabalho no

semestre na

Escola

Cooperante

Neste dia solicito por e-mail à professora cooperante o seu horário no sentido

de programar o meu trabalho na ESDR.

Uma vez que tinha ainda no semestre UC de presença obrigatória no IE,

agendei dois períodos de trabalho nos Açores que me possibilitassem não

exceder o limite de faltas nas UC:

- 20 de outubro a 7 de novembro;

- 24 de novembro a 5 de dezembro;

A partir de 16 de dezembro (fim de aulas do 1.º semestre no IE) estaria então

disponível para assegurar uma presença mais regular na ESDR.

23/10/2017

Aula observada

- 90 minutos

A professora cooperante começou por me apresentar, enquanto professora que

iria nos próximos tempos estar presente em algumas das aulas da turma e

eventualmente lecionar algumas aulas (nesta fase ainda não era certo que me

iria fixar nesta turma para desenvolver o trabalho).

Considero a turma pequena e participativa.

Percebo que a maioria dos alunos tem

dificuldade em explicar os conceitos pelas

suas próprias palavras, tendo necessidade

de recorrer ao manual.

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Aula sobre a

Sociedade de

Consumo

Seguidamente questionou os alunos interessados em participar no Young

Business Talent e ajudou a formar os grupos, já que os alunos não se decidiam

a formá-los de forma voluntária.

Depois explicou como iria decorrer a aula.

A aula teve dois momentos:

Num primeiro momento a aula decorreu de forma expositiva, com recurso ao

questionamento dos alunos. O tema era a Sociedade de Consumo.

A professora foi dando recorrentemente exemplos para explicar os vários

conceitos ligados ao tema e foi pedindo aos alunos para darem eles próprios

exemplos com base nas suas práticas de consumo atuais, comparativamente

com as dos seus familiares com mais idade.

Na segunda parte da aula, dois alunos foram chamados a resolver testes online

sobre a matéria, no computador da professora e com projeção para todos. A

turma ia ajudando a resolver os exercícios. Em ambos os testes, a turma atingiu

bons resultados (95% e 90%).

Constato que existe uma boa relação

pedagógica entre a professora cooperante e

os alunos.

Os alunos colaboram com a professora e

demonstram entusiasmo com a resolução

dos testes online.

Constato que se trata de uma boa turma

para iniciar a minha prática, pois demonstra

ser bastante colaborativa. Além disso não

existe a pressão de terem exame no final do

ano.

Alguns alunos são faladores, mas não

existe desrespeito entre eles, nem com a

professora.

23/10/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de revisões

para o teste

Aula de resolução livre de exercícios de preparação para o teste.

A turma agrupou-se voluntariamente em grupos de 2, 3 e 4 alunos.

À medida que iam surgindo dúvidas, a professora cooperante era chamada pelo

grupo para as esclarecer.

Enquanto os alunos trabalhavam, questionei a professora cooperante em

relação à data mais indicada para a aula supervisionada pelo professor do IE.

Uma vez que só iria deslocar-se novamente a São Miguel no final de

novembro/início de dezembro e que esse período coincidiria com as avaliações

Alguns alunos trabalham, mas outros

aproveitam para conversar.

O facto de terem teste de Português no dia

seguinte e de ainda faltar alguns dias para

o de Economia leva-me a pensar que a

turma está ainda despreocupada em tirar

dúvidas.

Reflito sobre o pouco aproveitamento do

tempo de aula.

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do período, chegamos à conclusão que seria melhor a mesma acontecer no

início de janeiro, após as férias do Natal.

25/10/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de revisões

para o teste

Aula de resolução livre de exercícios de preparação para o teste.

A turma agrupou-se novamente de forma voluntaria em grupos de 2, 3 e 4

alunos.

À medida que iam surgindo dúvidas, a professora cooperante era chamada pelo

grupo para as esclarecer.

A professora mostra disponibilidade para esclarecer dúvidas por e-mail durante

o fim-de-semana.

A professora partilha comigo que não gosta de realizar testes à segunda-feira

porque os alunos começam a ter efetivamente dúvidas quando iniciam o seu

estudo no fim-de-semana anterior. Não obstante, como faz os testes em

colaboração com a outra professora de Economia, tem por norma conjugar os

dias dos testes com ela, para evitar “fugas de informação” sobre o teste de uma

turma para a outra.

Noto que os alunos trabalham pouco,

mostrando-se realmente preocupados em

tirar dúvidas apenas alguns.

Reflito sobre a pertinência de aproximar a

última aula de revisões/dúvidas com a aula

de teste.

Estamos na quarta-feira, mas o teste é só na

próxima segunda-feira, por isso os alunos

mostram-se ainda despreocupados.

Percebo que os alunos só estudam

praticamente de véspera.

30/10/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de Teste

Os alunos são chamados pela professora para entrarem um a um e é pedido que

se sentem nos lugares indicados.

As secretárias encontram-se já afastadas umas das outras.

Antes de entrarem e se sentarem, os alunos colocam as suas mochilas na frente

da sala, levando apenas consigo uma caneta e a máquina calculadora. Alguns

alunos esquecem-se dela e pedem à professora durante o teste que os colegas

as emprestem.

Os alunos seguem as indicações da

professora e realizam o teste em silêncio.

Reflito sobre a “apropriação dos

procedimentos de um dia de teste” pelos

alunos. Os mesmos demonstram saber e

cumprir as normas estabelecidas.

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Após o teste, já na aula do 11.º E à qual assisto (sobre Contabilidade Nacional),

proponho à professora cooperante, enquanto os alunos corrigem o teste,

lecionar a primeira aula à turma cooperante no dia 6 de novembro, uma vez que

tenho uma aula planificada sobre consumerismo.

Combinamos já também a lecionação das aulas de dias 4 e 5 de dezembro,

período em que me iria deslocar novamente a São Miguel.

Agendamos também a aula supervisionada para dia 8 de janeiro, data proposta

pelos professores do IE.

31/10/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de

correção do teste

A professora iniciou a aula informando que já tinha corrigido os testes, optando,

no entanto, por ainda não os entregar já, pois estava em falta a revisão final.

Partilha com a turma que o fez de um dia para o outro por “depositar muitas

expetativas na turma”.

Informa que apesar de não ter identificado situações “graves”, tinha ficado um

pouco desiludida com a média de apenas 13 valores.

Diz também que as negativas existentes foram ainda assim poucas e elevadas.

A professora faz notar aos alunos que é comum no primeiro teste as notas serem

mais baixas porque os alunos encontram-se ainda em fase de habituação à

linguagem própria da disciplina e ao formato dos testes. Diz por isso aos alunos

para não desanimarem e continuarem a trabalhar.

Seguiu-se a correção do teste, com questionamento aluno a aluno, por ordem

alfabética começando pelo fim. Paralelamente a professora foi questionando a

turma em geral sobre se tinham respondido bem ou mal e respondendo à sua

curiosidade em relação à pontuação que tinham tido em cada pergunta.

Noto mais uma vez a boa relação

pedagógica existente entre a professora

cooperante e os alunos.

Reflito sobre a forma aberta e honesta com

que a professora cooperante fala com a

turma, partilhando as suas expetativas e

incentivando os alunos.

Reflito sobre a grande relevância que é

dada às notas e pontuações pela professora

e pelos alunos, considerando em alguns

casos que existe uma preocupação

excessiva em relação àquelas, em

detrimento de uma maior preocupação em

os alunos compreenderem a razão de terem

errado nas respostas.

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02/11/2017

Aprovação do

primeiro plano

de aula

Neste dia desloquei-me à ESDR para observar a aula do 11.º E (90 minutos) e

apresentar à professora cooperante o meu plano de aula para a próxima

segunda-feira (6 de novembro).

A professora cooperante mostrou-se recetiva à minha planificação e

combinamos eu deslocar-me à escola no dia seguinte para averiguarmos as

condições para a aula, uma vez iria projetar vídeos.

Noto que a professora cooperante não

averigua a planificação ao detalhe,

levando-me a pensar que deposita

confiança em mim e no meu trabalho.

A sua preocupação em assegurar as

condições necessárias para que a minha

aula corra bem é evidente.

03/11/2017

Averiguação das

condições para

lecionação da

primeira aula

Trabalho

colaborativo

com outra

professora de

Economia

Neste dia desloquei-me à escola para testar os recursos necessários

(computador, projetor e colunas) à lecionação da aula de dia 6 de novembro à

turma cooperante.

Aproveitei a oportunidade para mostrar o guião de exploração dos vídeos à

professora cooperante para perceber se na sua opinião ele seria acessível ou não

à turma.

Na sua opinião, o mesmo encontrava-se no geral adequado, mostrando-se

apenas reticente em relação a uma pergunta, que exigia relacionar os vídeos

com a Declaração dos Direitos Humanos.

Uma vez que a professora cooperante iria ter uma reunião com a outra

professora de Economia do ensino regular da escola, aproveitei a oportunidade

para assistir à mesma.

Foi discutida a necessidade de realizar o exercício de operacionalização das

ações estratégicas direcionadas para o perfil dos alunos de acordo com as

aprendizagens essenciais para o 10.º ano de Economia A. Este exercício tinha

sido solicitado na última reunião de Conselho Pedagógico, a pedido do Diretor

Regional de Educação, apesar da escola não fazer parte do PAFC (Projeto de

Autonomia e Flexibilização Curricular).

Este dia foi importante para perceber o

procedimento de requisição de materiais

junto dos auxiliares educativos.

Opto por simplificar o guião, retirando uma

pergunta que exigiria consultar a

Declaração dos Direitos Humanos, por

uma questão de gestão do tempo.

Ambas as professoras mostram pouco

interesse por esta tarefas, por considerarem

um trabalho meramente burocrático sem

real interesse. Não obstante, por ter sido um

trabalho solicitado às escolas pela Direção

Regional de Educação, sinto que não há

forma de fugirem ao exercício.

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Partilhei com ambas as professoras que este tipo de exercício teria mais

utilidade se realizado para a planificação de curto prazo, onde eram

especificadas atividades concretas. Pareceu-me que as nossas opiniões eram

consonantes.

Ainda assim concordamos que seria possível especificar um pouco mais as

ações do documento, de acordo com o tipo de atividades realizadas no geral,

em um plano de longo prazo.

Ambas acordaram que iriam trabalhar “online” individualmente para depois

cruzarem as suas contribuições.

Dada o assunto em discussão, aproveitei para transmitir à professora que o tema

do perfil do aluno/competências para o século XXI seria eventualmente o tema

que escolheria para o relatório de Prática de Ensino Supervisionada (PES).

Partilhei que o tema da Educação para a Cidadania, tema pelo qual nutria

interesse, já tinha sido trabalhado por uma colega numa edição anterior e que

achava não ser viável tratar o mesmo tema.

De seguida, as professoras discutiram os critérios de correção do teste da

Unidade 2, que tinha sido feito em conjunto por ambas, de modo a que os

mesmos fossem ao encontro dos critérios de exame e de que não houvesse

discrepância no modo de pontuação dos testes entre as suas turmas.

Ao transmitir à professora cooperante o

tema sinto alguma relutância/falta de

interesse por parte da mesma, ainda que

não se tenha oposto.

Eu própria não me sinto satisfeita com o

tema e estou desgostosa de não trabalhar a

Educação para a Cidadania.

Considero esta prática bastante benéfica,

pois permite por um lado que os alunos se

habituem aos critérios de correção de

exame, além de promover a justiça no que

à avaliação dos alunos diz respeito.

06/11/2017

Aula lecionada -

90 minutos

Subunidades 2.6

Consumerismo e

Iniciei a aula explicando à turma que naquele dia seria eu a lecionar a aula e

indiquei de seguida quais as subunidades que iríamos trabalhar.

De seguida, propus a realização de um jogo de apresentação para que nos

pudéssemos conhecer melhor e para ajudar-me a decorar os seus nomes.

Inicio a aula um pouco nervosa, pois é

grande a preocupação com a recetividade

dos alunos à minha pessoa e proposta de

aula.

O jogo de apresentação, que funciona

também como quebra-gelo, ajuda-me a

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responsabilidade

social dos

consumidores e

2.7 A defesa dos

consumidores

em Portugal e

na União

Europeia

Seguidamente iniciei a subunidade 2.6, questionando os alunos sobre o

conceito e práticas de consumerismo realizadas por eles no dia-a-dia.

Depois, passei à atividade de visualização dos vídeos e exploração do guião

previamente preparado. Dei tempo aos alunos para responderem ao guião a

pares e dei início de seguida ao debate das suas respostas em grande grupo.

Para fechar o tema do consumerismo solicitei um voluntário para ir à secretária

realizar o jogo interativo sobre a distribuição do rendimento pelos vários

intervenientes na produção, distribuição e venda de um banana.

Iniciei a subunidade 2.7 pedindo a um aluno para ler os direitos previstos na

CRP (pág. 82 do manual). De seguida, resumi, com recurso ao questionamento,

as principais áreas de direitos acauteladas em Portugal e na União Europeia.

Por não ter conseguido terminar a subunidade 2.7 como previsto, combinamos

que a terminaria no dia seguinte.

No final da aula, questionei a professora cooperante sobre o que tinha achado

da aula. Disse-me que a única falha tinha sido a gestão do tempo, afirmando

que efetivamente, quando as turmas são participativas e quando as atividades

exigem mais tempo (como no caso dos vídeos), o tempo de aula torna-se curto.

descontrair e a propiciar um bom ambiente

com a partilha dos alunos em relação ao

que gostam de fazer nos tempos livres.

Os alunos colaboram em todas as

atividades e participam ativamente nas

questões que vão sendo colocadas ao longo

da aula.

Inclusivamente alguns dos alunos colocam

questões pertinentes e mostram saber

argumentar e ter espírito crítico em relação

ao que se debate, demonstrando interesse

pela temática da educação para o consumo.

Noto haver algum desfasamento em

relação ao nível de maturidade dos alunos.

Para além de serem sempre os mesmos a

participar de forma voluntária, o tipo de

discurso e argumentação apresentados

mostra-se bastante dispare entre alunos e

leva-me a refletir sobre a necessidade de

diferenciação pedagógica na turma.

Claramente houve excesso de ambição no

número de atividades planificadas.

07/11/2017

Iniciei a aula com revisões da aula anterior, aproveitando para questionar os

alunos sobre outros conceitos/expressões relacionados com o consumerismo.

Os alunos colaboram novamente,

respondendo às questões quando

solicitados.

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Aula lecionada –

cerca de 40

minutos

Continuação da

subunidade 2.7

A defesa dos

consumidores

em Portugal e

na União

Europeia

Aproveitei para introduzir o “direito a um ambiente saudável” enquanto direito

de 3.ª geração reconhecido pelas Nações Unidas, assunto que não tinha chegado

a abordar na aula anterior.

Seguidamente, pedi a um aluno que tinha faltado na aula anterior para ler o

artigo 60.º da CRP, questionando de seguida o aluno sobre o que constituía

cada uma das áreas acauteladas em termos de direitos do consumidor.

Apresentei as instituições privadas e públicas junto das quais os consumidores

podem reclamar a violação dos seus direitos.

Encerrei a subunidade com a realização de um exercício do manual.

Seguiu-se a entrega dos testes pela professora cooperante e troca de impressões

aluno a aluno sobre as questões a melhorar.

No final da aula a professora cooperante questionou uma aluna que tinha tirado

negativa no teste sobre a forma como a poderia ajudar.

A aluna partilhou não saber como e admitiu que as suas dificuldades auditivas

e falta de vocabulário prejudicavam-na, não entendendo bem a matéria.

A professora pediu para a aluna não ter problemas em dizer quando não

percebesse alguma coisa, pois só assim a poderia ajudar. A aluna concordou

com a proposta da professora.

A professora cooperante também questionou a aluna se tinha percebido bem a

aula (dada por mim) ao que a aluno respondeu “mais ou menos”.

Quando mostram dificuldade em

responder, passo a palavra a outros colegas

para os ajudar. O objetivo é que cheguem

às respostas por eles próprios, em vez de

lhes dar eu de forma rápida e direta.

A conversa constitui um sinal de “alarme”

para mim e faz-me refletir sobre as

estratégias de diferenciação que terei de

empregar nas próximas aulas com a aluna

em questão.

A professora cooperante já tinha partilhado

comigo que esta aluna tinha dificuldades

auditivas e que o facto de ter usado a língua

gestual portuguesa como língua primeira

na sua escola anterior tinha dado origem ao

seu fraco desenvolvimento a nível da

linguagem. Sinto-me triste por me

aperceber que a aluna não compreendeu na

totalidade a minha aula.

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27/11/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de teste

Como previamente combinado com a professora cooperante, que me tinha

avisado que poderia atrasar-se um pouco nesse dia, dirigi-me antes da aula à

reprografia para ir buscar os testes da turma.

De seguida, dirigi-me à sala e organizei a sala e a turma enquanto

aguardávamos a chegada da professora cooperante.

Entretanto a professora chegou e deu início à distribuição dos testes.

Os alunos mais uma vez mostram-se

colaborativos comigo e demonstram uma

atitude correta durante a realização do

teste.

28/11/2017

Aula observada

- 90 minutos

Aula de

correção do teste

A professora, seguindo a estratégia utilizada na correção do primeiro teste,

questionou aluno a aluno a resposta correta às escolhas múltiplas, seguindo a

ordem alfabética.

A professora pede aos alunos que corrijam o restante teste em casa.

Noto os alunos no geral bastante

preocupados com a nota do teste, à medida

que se vão apercebendo do número de

questões que erraram.

29/11/2017

Aula observada

- 90 minutos

Continuação da

correção do teste

A professora deu início à continuação da correção do teste, pedindo aluno a

aluno a resposta correta.

Nas questões de cálculos, pediu aos alunos que as corrigissem no quadro.

A professora aproveitou a correção para revisitar os conteúdos que não ficaram

bem compreendidos.

A professora cooperante avisou-me que afinal não poderia lecionar a aula de

dia 04/12, pois nesse dia haveria uma atividade de comemoração do aniversário

da escola, em que os alunos participariam.

Aproveitei o momento para explicar o que tinha em mente realizar na próxima

aula lecionada de 05/12. A professora mostrou-se recetiva às minhas ideias.

Os alunos mostram-se mais uma vez

preocupados e desanimados com o teste.

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04/12/2017

Atividade de

comemoração

do aniversário

da Escola

Neste dia dirigi-me à escola para acompanhar a professora cooperante e a turma

na atividade que seria desenvolvida pelas professoras de inglês no anfiteatro da

escola para algumas turmas.

Tratava-se de uma atividade de Quiz com questões em inglês sobre o patrono

da escola (Domingos Rebelo) criada a partir do Kahoot!.

A atividade iniciou-se com a inscrição dos alunos por equipas na aplicação,

gerando alguma confusão e riso geral com os nomes escolhidos por algumas

equipas, cuja desadequação levou à sua desclassificação mesmo antes da

atividade começar.

Passado poucos minutos, houve um problema com a internet impossibilitando

a continuidade do jogo.

Foi feito um pedido de desculpas pela equipa organizadora e as turmas foram

convidadas a regressar às suas salas com os seus professores.

A professora cooperante optou no restante tempo de aula por deixar os alunos

estudarem para o teste de matemática que a turma iria realizar nesse dia.

Vejo que os alunos demonstram grande

entusiasmo com a atividade e com o

Kahoot! em particular.

O seu entusiasmo leva-me a pensar que

utilização da aplicação em sala de aula

talvez resultasse bastante bem.

Não obstante, fico preocupada com a falta

de eficácia da rede de internet, podendo

colocar em causa a atividade.

O facto de a atividade não ter corrido bem,

leva-me a refletir sobre a necessidade de

assegurarmos previamente as condições

necessárias à sua realização, além da

planificação de uma “alternativa B”, caso a

“A” não corra como previsto.

Os alunos mostram descontentamento com

o facto de terem de regressar à sala de aula,

mas logo ficam mais contentes quando a

professora lhes diz poderem estudar para

matemática.

05/12/2017

Aula lecionada –

90 minutos

3.4 A

combinação dos

Dei início à aula com a apresentação dos objetivos para aquela aula, explicando

que iria introduzir a subunidade com uma breve exposição, seguindo-se a

realização de uma Kahoot! e, havendo tempo, a resolução de alguns exercícios

do livro.

Os alunos demonstram colaboração com as

atividades propostas.

Ainda assim, noto que a meio da parte

expositiva, os alunos começam a mostrar

algum cansaço, através de posturas menos

corretas nas carteiras e de distração quando

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fatores de

produção

De seguida passei à exposição dos conteúdos recorrendo a um powerpoint

adaptado da Texto Editores e recorrendo sempre ao questionamento dos alunos

para que eles se mantivessem atentos.

No final da exposição, passei então à atividade do Kahoot!. Pedi para formarem

equipas de dois e retirarem os telemóveis das mochilas.

Emprestei o meu telemóvel a um grupo, por não ter “dados” suficientes no

telemóvel.

À medida que iam sendo apresentados os resultados das respostas, fui

aproveitando para questionar o porquê de terem errado e recapitular a matéria.

No final do jogo alguns alunos perguntaram-me se poderíamos repetir o jogo,

ao que repeti que iria voltar a usar a aplicação, mas com outra matéria, mais à

frente.

De seguida, para terminar a aula, pedi aos alunos para realizarem dois

exercícios do livro no quadro de modo a aplicarem as fórmulas da

produtividade.

Nessa aula, aproveitei também para partilhar com os alunos que iríamos ter

mais um assistente em janeiro na sala de aula, desta feita um professor da IE,

cujo objetivo era a minha avaliação enquanto professora iniciante.

questionados. Esta constatação leva-me a

refletir sobre a necessidade de encurtar

tanto quanto possível os momentos

expositivos.

Quando dou início ao Kahoot! logo os se

reavivam e demonstram grande

entusiasmo.

O jogo de maneira geral corra bem, mas

duas equipas saem a meio por erro na

aplicação. Ainda assim, os alunos

demonstram ter gostado muito de realizar o

jogo. De facto, o sucesso da aplicação,

leva-me a refletir sobre a apetência dos

alunos pelas TIC e que estas podem

constituir ferramentas eficazes de apoio à

lecionação.

Nos exercícios do manual, os alunos

demonstram ter algumas dificuldades com

a interpretação das fórmulas (não com a sua

aplicação), levando-me a refletir sobre a

necessidade de trabalhar mais aquele tipo

de exercícios.

03/01/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Iniciei a aula desejando um bom ano a todos e explicando que naquela aula

iríamos fazer um jogo para nos ajudar a relembrar os conteúdos da Unidade 3

para a realização da Ficha de avaliação que iria acontecer em breve.

Os alunos demonstram entusiasmo com a

proposta, aderindo muito bem a ela.

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Revisões da

Unidade 3: A

produção de

bens e serviços

Antes de explicar as regras do jogo questionei ainda os alunos sobre se tinham

visto a mensagem de ano novo do Presidente da República, ao que me

responderam que não. Pedi-lhes então que a vissem, pois considerava um

exercício útil para se acostumarem à terminologia económica.

De seguida, confirmei-lhes que a próxima aula seria assistida pelo professor do

IE e que não havia razões para nervosismo, pois seria eu a avaliada e não eles.

O jogo, por mim engendrado, tinha como intuito a construção de um esquema

síntese da Unidade 3 no quadro pelos alunos.

Foram construídas “55 cartas” cada uma delas com um conceito-chave da

Unidade e as equipas de 3 alunos, com 11 cartas cada, tinham de se livrar o

mais depressa possível delas para poderem ganhar.

Iniciaria o jogo a equipa com a carta “Necessidades” seguindo-se a jogada por

ordem sequencial dos grupos. Para as jogadas serem validadas a equipa tinha

de encaixar corretamente o conceito no esquema e explicar o seu significado.

Uma equipa conseguiu ganhar mesmo em cima do final da aula. Ainda assim,

não foi possível completar o jogo, isto é, completar a totalidade do esquema

com todos os conceitos.

Este foi o resultado do esquema realizado:

Alguns alunos partilham nervosismo com

entusiasmo com o facto de a aula seguinte

ser assistida. Esta situação leva-me a

pensar no comprometimento dos alunos

com o seu papel de “alunos cooperantes”,

mostrando solidariedade para comigo. Fico

muito satisfeita.

Noto que alguns alunos estão mais

interessados em desfazer-se rapidamente

das cartas do que em explicar devidamente

o significado dos conceitos. Desta forma,

tento travar e questionar os alunos, para

explicarem devidamente os conceitos para

que o jogo tivesse sentido.

O facto de não termos conseguido terminar

a totalidade do esquema, leva-me a pensar

que numa próxima vez devo criá-lo com

“menos cartas” para que possamos

demorar-nos mais tempo na exploração dos

conceitos e chegar ao fim. Ainda assim,

para primeira experiência considerado que

correu muito bem (situação confirmada

pela professora cooperante) pelo penso vir

a repetir a estratégia no futuro.

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14

A professora cooperante pediu aos alunos para colocarem a foto do esquema

no classroom e para o completarem com as restantes palavras.

08/01/2018

Ida ao Conselho

Executivo da

ESDR para

agradecimento à

Direção pela

Chegados à sala de aula, apresentei o professor do IE à professora cooperante.

O professor do IE agradeceu a colaboração da professora e demonstrou

interesse em ir ao Conselho Executivo para agradecer também à Direção.

Deslocámo-nos então os três ao Conselho Executivo, onde fomos muito bem-

recebidos. A Direção da ESDR demonstrou agrado com o gesto do Professor e

em poder colaborar com o Instituto. O momento também constituiu uma forma

Sinto um grande contentamento em

apresentar ambos os professores e sermos

tão bem-recebidos no Conselho Executivo

da escola.

Penso que esta aproximação entre a ESDR

e o IE pode contribuir para melhorar ainda

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colaboração com

o IE

Aula lecionada e

supervisiona por

Professor do IE

– 90 minutos

Início da

Unidade 5 –

Preços e

Mercados

de eu conhecer a diretora da escola, uma vez que ainda não tinha surgido

oportunidade para tal.

De seguida, deslocamo-nos novamente à sala para dar início à aula.

Iniciei a aula apresentando o professor do IE à turma e agradecendo-o por se

ter deslocado propositadamente aos Açores para assistir àquela aula, à

professora cooperante por me ter “aberta a sua sala de aula” e aos alunos, a

razão de tudo aquilo e pelo facto de colaborarem comigo.

De seguida questionei novamente os alunos se tinham visto, entretanto, a

mensagem do Presidente da República, ao que me responderam que não, “que

se tinham esquecido”. Disse-lhes que não iríamos trabalhar aquele assunto

naquela aula, mas que iria voltar a ele nas próximas aulas que viesse a lecionar.

Apresentei então os objetivos para aula, explicando como a mesma iria ter duas

partes: uma de exploração de notícias da imprensa nacional e outra de

síntese/resumo dos conceitos.

Dei início à constituição dos grupos e disse-lhes que desta vez seria eu fazê-lo

para que eles trabalhassem também com outros colegas. Ao formar os grupos

engano-me e constituo 3 grupos de 5 (ao invés de 5 grupos de 3) e de imediato

assumo o erro, pedindo-lhes que formem mais dois grupos, pois tenho 5

notícias no total. Os alunos rapidamente se reagruparam.

De seguida expliquei-lhes que teriam de explorar a notícia em causa, seguindo

o guião de exploração projetado no quadro. Dou-lhes tempo e disponibilizo-me

para tirar dúvidas e para virem ao computador da secretária pesquisar alguma

palavra/expressão que não consigam entender.

mais o meu trabalho na escola e com a

professora cooperante, pela valorização da

academia “face-a-face” com a escola e do

importante papel dos professores

cooperantes nesse processo.

Mais uma vez os alunos colaboram comigo

e assumem uma postura muito correta e

participativa na aula. Penso na sorte que

tenho em ter aquela turma como turma

cooperante e que começo a ter uma relação

próxima com os alunos, facto aliás

evidenciado pelo professor do IE e pela

professora cooperante.

Penso que de facto a melhor postura que

um professor pode ter quando se engana é

assumir o seu erro. Os alunos mostram-se

solidários comigo e organizam-se

rapidamente sem demoras. O professor do

IE partilha no final que tive uma postura

bastante correta naquela situação.

Os alunos surpreendem-me com a sua

capacidade de interpretação e síntese das

notícias. Penso que o projeto que tenho em

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De seguida, os grupos dirigiram-se à frente da sala para apresentarem os seus

trabalhos. Todos os alunos quiserem apresentar.

Seguidamente, passei então a uma breve exposição dos conteúdos, fazendo a

ponte com o que os grupos tinham apresentado e questionando-os para os

manter envolvidos.

Uma aluna perguntou-me então se podíamos jogar um jogo ao que respondi

que para aquela aula não tinha preparado um jogo, mas uma atividade de

pesquisa nos telemóveis. Pedi-lhes então que pesquisassem nos seus telemóveis

quem tinha sido “Adam Smith” ao que prontamente começaram a responder.

No final da aula reuni-me com o professor do IE e com a professora cooperante

para falarmos sobre como tinha corrido a aula. Partilharam que tinha corrido

muito bem, que tinha conseguido criar uma excelente relação pedagógica com

a turma, apresentando apenas algumas sugestões ligadas sobretudo à inovação

(tentar sempre fazer diferente) e à diferenciação pedagógica.

Pedi à professora cooperante para me reunir durante a semana com ela para

discutirmos a pertinência do que tenho em mente realizar com a turma no

âmbito da iniciação à prática profissional IV.

mente desenvolver com eles em IPPIV irá

resultar e que de facto tenho em mãos uma

excelente turma para “arriscar”, como

referiu o professor do IE.

No final o professor do IE partilha que lhes

podia “ter dado” o jogo mesmo que não

tivesse nenhum em mente, por exemplo,

pedindo-lhes para serem eles próprios a

inventarem. Reflito sobre a necessidade de

ser mais flexível e de ter capacidade de

improvisação.

Penso que sou mais crítica comigo mesma

em relação às questões que tenho a

melhorar, do que os professores. Mas

penso também na necessidade de não me

criticar em demasia, pois na verdade sou

uma iniciante na profissão e estou a dar o

meu melhor. Fico satisfeita com o trabalho

desenvolvido.

12/01/2018

Reunião com

professora

cooperante

sobre o tema

para o relatório

PES

Nesse dia dirigi-me à escola para partilhar com a professora cooperante o tema

que tinha em mente desenvolver no meu Relatório de Pática de Ensino

Supervisionada (PES). Expliquei-lhe que sempre iria optar pelo tema da

Educação para a Cidadania e que em discussão com o professor do IE chegamos

à conclusão que os temas “não se esgotam” pois podem ser sempre trabalhados

de acordo com novas perspetivas.

A professora cooperante mostra-se muito

recetiva à minha proposta e demonstra

entusiasmo. Questiona-me sobre a minha

vivência na Guiné-Bissau, como tinha sido

e se tinha gostado.

Prontamente diz-me que a falta de

computadores na escola não constituiria

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Disse-lhe então que o meu objetivo era trabalhar a Educação para a

Interculturalidade na disciplina de Economia A através do desenvolvimento de

um projeto em que os alunos iriam pesquisar sobre os conteúdos da Unidade 4,

mas aplicados a uma realidade bastante distinta da sua: a da Guiné-Bissau, país

onde tinha vivido. Para a recolha da informação iria propor uma série de

atividades como pesquisa na internet, o convite a um/uma guineense para ir à

sala de aula falar sobre o país e eventualmente fazer um intercâmbio com uma

turma na Guiné-Bissau (através de videoconferência, plataforma de discussão

online, troca de e-mails, etc.). Com este exercício, os alunos aprenderiam a

valorizar a diferença e no final escolheriam um produto para eles próprios

sensibilizarem a comunidade educativa para a interculturalidade.

A professora cooperante disse-me que a ideia era ótima, muito inovadora e que

tinha todo o seu apoio.

Uma professora de História presente no gabinete ao aperceber-se da nossa

discussão apressou-me em disponibilizar-se para me enviar documentação

regional e da escola sobre a Educação para a Cidadania no 3.º ciclo, pois está

implicada com este tipo de atividades. Achou curiosa a minha proposta e

desejou-me força com o meu projeto.

Combinei com a professora cooperante voltar à escola no início de fevereiro,

depois da apresentação do meu plano para o relatório PES a 25/01 no IE em

Lisboa.

um problema, pois sabe que alguns alunos

da turma têm computadores portáteis e que

juntando com o meu, mais o dela,

conseguiríamos trabalhar. É uma turma

pequena.

Sinto-me muito satisfeita com o seu

acolhimento e tenho a confirmação de que

a minha ideia é boa.

Fico também muito contente pelo

acolhimento da outra professora presente e

penso no prazer que me irá dar realizar este

tipo de projetos em colaboração com

colegas entusiastas.

29/01/2017

Aula observada

– 90 minutos

A professora pediu-me para ir abrindo a sala de aula, pois precisava de falar

rapidamente com um colega.

A professora cooperante partilha comigo

que a aluna com dificuldades auditivas saiu

da turma, pois o Conselho Pedagógico e

Pais da aluna decidiram que seria melhor a

aluna fazer o 10.º ao em dois anos para ter

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18

5.3.1 Preço de

equilíbrio e

quantidade de

equilíbrio:

mercado de

concorrência

perfeita (as

condições de

mercado de

concorrência

bilateral ou

perfeita)

e

5.3.2 Mercado

de concorrência

imperfeita

Quando cheguei estava presente a aluna que se encontra de baixa (a Emília).

Ao aperceber-se que não era dia de ficha de trabalho, como pensava, foi

embora, sem esperar pela professora cooperante.

A professora iniciou a aula explicando que hoje os três grupos de trabalho, que

tinham sido formados na aula anterior, iriam apresentar os seus trabalhos.

Na aula anterior tinham sido distribuídos três temas pelos três grupos para

serem eles a explorá-los e partilharem-nos com os colegas (tema 1-condições

de mercado de concorrência perfeita; tema 2-condições de mercado de

concorrência imperfeita; tema 3-concentração de empresas: fusões e

aquisições).

A professora cooperante tinha dado liberdade aos alunos para eles escolherem

o modo como queriam apresentar os temas à restante turma.

Seguiram-se então as apresentações.

O primeiro grupo (5 alunos) não tinha preparado nada, afirmando ter-se

esquecido da tarefa. Dirigiram-se à frente da sala com o livro e leram os

conteúdos, repartindo-os irmãmente pelo grupo. Demonstraram ter muito

dificuldade em explicar o que liam.

O segundo grupo (4 alunos), apesar de ter mostrado alguma preparação, não

utilizou qualquer estratégia inovadora. Teve necessidade de se apoiar no

manual, apesar de ter tido o cuidado de escolher alguns exemplos, fora deste

para justificar o que diziam.

O terceiro grupo (5 alunos) levou um powerpoint para a aula, e dividiu a

apresentação por todos. Apesar de terem desenvolvido uma ferramenta

diferente, todos os alunos leram os slides, bastante pobres, sem imagens ou

exemplos, não havendo qualquer explicação do que liam. A professora disse-

tempo de ganhar algum vocabulário, antes

de fazer as disciplinas técnicas.

Partilha comigo que está triste pelo facto de

a aluno já não fazer parte da turma.

Partilho do mesmo sentimento da

professora.

Apesar das suas dificuldades, acreditamos

que a aluna irá conseguir ultrapassá-las

pois é esforçada e interessada.

Constatamos que a turma está a ficar cada

vez mais reduzida.

Reflito sobre a atitude da Emília. Apesar de

não ter conhecimento da razão da sua

baixa, reflito sobre o impacto que o seu

afastamento social, pode causar no seu

desenvolvimento.

A professora cooperante partilha comigo

que a turma mostrou grande entusiasmo

quando percebeu que seria ela própria “a

dar a aula”, surgindo várias ideias

inovadoras como a realização de jogos,

esquemas ou a exemplificação através de

imagens ou vídeos.

No final da aula penso que fiquei também

um pouco desiludida com a turma.

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19

lhes que eles teriam de desenvolver as suas competências de apresentação e que

iria investir nesse tipo de trabalho, importante para o seu futuro profissional.

A professora, perante a falta de preparação dos grupos, ia questionando os

alunos e ajudando a desconstruir os significados durante as apresentações.

Partilhou no final com a turma que estava bastante desiludida e que esperava

muito mais deles.

Além da fraca ou nenhuma preparação, não

tendo havido atividades inovadoras, os

alunos mostram dificuldade em explicar os

conceitos/ideias por palavras próprias,

sentindo necessidade de recorrer

constantemente ao manual.

Eu e a professora concordamos que o

trabalho de projeto que penso desenvolver

será bom para desenvolver uma série de

competências importantes para o ganho de

autonomia dos alunos.

Partilhamos que a turma está pouco

motivada, apesar de demonstrar gostar das

atividades inovadoras que têm vindo a ser

implementadas por ambas.

07/02/2018

Aula observada

– 90 minutos

Correção de

Teste

A professora cooperante iniciou a aula a pedir aos alunos que corrigissem de

forma independente o teste e que identificassem no sítio do GAVE as perguntas

de exames que tinham saído no teste.

Durante a correção dos alunos, a professora sentou-se a meu lado para

planearmos o trabalho de PES a desenvolver após as férias do Carnaval.

De seguida discutimos vários assuntos:

- A melhor data para vinda do professor do IE aos Açores para a supervisão de

uma segunda aula (ficou acordado que a melhor data seria dia 05/03/2018);

Professora mostra-se desapontada com a

turma, pois esperava melhores notas dos

alunos. Partilha que não entende o que se

está a passar com a turma, pois sente uma

desmotivação geral. Diz-me que terá de

falar com os outros professores para tentar

perceber a razão dessa desmotivação.

Fico contente da professora cooperante

demonstrar interesse pelo trabalho que

pretendo realizar com os alunos.

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- Validação das cartas de pedidos de autorização a entregar aos pais e diretora

da ESDR (as cartas foram entregues no próprio dia aos alunos e direção da

escola);

- Uma vez que não seria possível realizar a videoconferência em tempo de aula,

como proceder caso a atividade calhasse em tempo letivo de outras disciplinas

(neste caso tentar trocas) ou em tempo não letivo (autorização aos pais);

- Modo de avaliação do trabalho de projeto (ficou acordado que realizaríamos

em conjunto um teste para não fugir muito ao modelo já conhecido dos alunos,

uma vez a realização do próprio trabalho de projeto já exigiria dos alunos uma

adaptação a uma nova forma de trabalhar; definiu-se que as capacidades e

atitudes demonstradas ao longo da realização do projeto contariam 10% dos

95% destinados a conhecimentos e competências e seriam avaliadas com

recurso a observação de ambas e a uma autoavaliação dos alunos);

- Validação e realização dos questionários e entrevistas aos alunos e professora

cooperante.

De seguida a professora deu início à correção do teste em grande grupo,

pedindo aos alunos para responderem, um a um, às escolhas múltiplas e

pedindo a alguns para se dirigirem ao quadro e representarem graficamente as

deslocações das curvas da oferta e procura em causa nos exercícios.

Questionou os alunos sobre o número de respostas erradas que tinham tido nas

escolhas múltiplas e disse-lhes estar desapontada com os resultados, pois

esperava mais deles.

A professora partilha que o trabalho de

projeto será útil para pensar novas formas

de avaliar os alunos tendo por base as

competências do Perfil.

Reflito sobre a atitude dos alunos.

Concordo que a sua postura está diferente

e que se sente uma desmotivação geral.

Penso no trabalho de projeto que iremos

desenvolver e sobre o risco que ele

engloba, pois para correr bem ele exigirá

dos alunos autonomia e empenho na

realização das atividades.

19/02/2018

Aula lecionada –

30 minutos

A professora deu as boas-vindas aos alunos, regressados da interrupção letiva

do carnaval e disse que a aula começaria com a aplicação de um questionário

por mim.

Os alunos mostram-se muito colaborativos

com a aplicação do questionário.

Reflito sobre a mais-valia que teria sido

aplicar previamente um pré-teste a outros

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Aplicação dos

questionários

Restante aula

observada – 60

minutos

Correção do

teste

Dirigi-me então à frente da sala de aula e solicitei antes de mais as autorizações

dos pais, que tinham sido entregues aos alunos na última aula antes do carnaval.

Cerca de metade dos alunos trouxe as autorizações assinadas, tendo a outra

metade se esquecido.

Decidi, com a concordância da professora, aplicar na mesma o questionário,

pois o mesmo tinha sido desenvolvido com o intuito de ser aplicado antes de

dar início ao trabalho projeto. Acordei com os alunos que caso houvesse pais

que não autorizassem, os questionários seriam devolvidos aos respetivos

educandos e não seriam utilizados no relatório.

Expliquei aos alunos que o questionário era anónimo e que não contava para

avaliação, de modo a que estes respondessem sem restrições. Alguns alunos

colocaram dúvidas, mas no geral a maioria não precisou, afirmando estarem a

perceber as questões colocadas.

Depois da recolha dos questionários e de pedir novamente aos alunos que não

se esquecessem de trazer as autorizações no dia seguinte, voltei a sentar-me e

a professora cooperante continuou a correção do último teste (unidade 5).

A professora cooperante aproveitou a correção para relembrar a matéria,

solicitando individualmente aos alunos as respostas. Alguns alunos foram

inclusivamente chamados ao quadro para resolverem alguns dos exercícios

(representação gráfica de preços de equilíbrio e deslocações das curvas da

procura e da oferta).

No final da aula a professora referiu que ia verificar se a correção tinha sido

devidamente feita nos cadernos diários na aula seguinte.

alunos no sentido de perceber se as

questões eram bem entendidas. Mas por

restrições de tempo não foi possível.

Ainda assim, apercebo-me que as questões

se encontram no geral bem formuladas e

adequadas ao nível de maturidade dos

alunos, pela sua reação e respostas dadas.

Muitos alunos afirmam não saber a

profissão e escolaridade dos pais. Esta

situação provoca a mim e à professora

cooperante alguma surpresa.

Os alunos demonstram pouca convicção e

esquecimento em relação às questões do

teste.

Esta situação faz-me refletir sobre a

necessidade de voltar regularmente aos

conteúdos para que haja oportunidade de

sedimentar melhor as aprendizagens.

Denota-se que houve muita memorização

de curto-prazo para o teste e uma fraca

compreensão efetiva da matéria.

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20/02/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Apresentação do

trabalho de

projeto

Iniciei a aula dando os bons dias aos alunos e chamando a atenção para algumas

respostas dadas nos questionários (por exemplo, justificações do tipo “porque

sim” e respostas em branco na profissão e escolaridade dos pais), apesar de não

identificar os respondentes.

De seguida dei início à apresentação do trabalho do projeto (objetivos, etapas,

calendário e avaliação).

Achei por bem já nesta aula introduzir os conceitos de cidadania ativa e de

educação para a interculturalidade, pois estão intimamente ligados com o

objetivo do projeto.

Expliquei também aos alunos que, apesar do tema do projeto estar previamente

definido, eles iriam ter um papel decisivo na escolha do produto final a

conceber.

De seguida, mostrei à turma a plataforma PADLET onde eles iriam colocar os

conteúdos das suas pesquisas e onde poderiam encontrar uma série de recursos

por mim colocadas para lhes ajudar no trabalho.

Depois, pedi aos alunos que se chegassem todos para a frente da aula e se

reunissem em torno de uma mesa. Pedi-lhes para selecionarem o smile que

associavam ao seu “estado de espírito” em relação do trabalho de projeto.

A maioria dos alunos escolheu os smiles de contentes, de olhos em coração e

de óculos de sol, justificando que achava que iria ser interessante, pois iriam

ter oportunidade de conhecer e mesmo contactar com pessoas de outras

culturas. Houve também alguns alunos, em menor número, que escolheram o

smile com cara de surpresa ou de apreensão. Neste caso os alunos explicaram

que estavam um pouco apreensivos em relação ao modo como iríamos

Os alunos mostram-se atentos e

colaborativos perante as questões que ia

colocando. Mostram também perceber a

importância de valorizarmos outras

culturas no momento atual.

Quando lhes explico por que razão tinha

escolhido especificamente a Guiné-Bissau

para trabalharmos os alunos demonstram

surpresa com o facto de lá ter vivido.

Uma aluna demonstra também entusiamo

com o PADLET exclamando: “uau, bem

feito!”

Fico satisfeita com as reações à proposta da

temática do projeto. Na verdade, estava um

pouco hesitante com o facto de ter sido eu

previamente a escolher o tema. Ainda

assim, pelas reações que obtive percebi que

os alunos ficaram entusiasmados com o

mesmo.

Foi importante também perceber quais as

suas hesitações e medos para com esta

informação poder pensar e gerir o trabalho

de modo a minimizá-los.

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trabalhos, afirmando ter algum medo em relação à assimilação da matéria e ao

próprio cumprimento das tarefas solicitadas.

Depois da dinâmica das expetativas, a professora cooperante sugeriu tentarmos

trabalhar nos computadores da biblioteca. Encaminhamos então a turma até lá.

Chegados à biblioteca tentei, antes de mais, dividir os grupos, para que os

alunos se sentassem nos computados já organizados pelos subtemas de

pesquisa.

Não foi possível chegar a consenso, pois os alunos em vez se escolherem os

grupos pelo seu interesse pelos subtemas, estava preocupado em reunir os

amigos mais próximos no mesmo grupo. Depois, havia grupos que queriam o

mesmo tema.

Perante o impasse, resolvi adiar a organização dos grupos e pedi que se

sentassem livremente nos computadores para tentarmos aceder à plataforma

PADLET.

Mais um obstáculo então se levantou, uma vez que alguns alunos tinham

recebido o meu e-mail com o convite para acederem ao site, mas outros não.

Entretanto o tempo da aula chegara ao fim. Peço à professora cooperante e aos

dois alunos com autorização dos pais para trazerem se possível os seus portáteis

na próxima aula.

Nota: nesta aula esteve presente a Emília. Questionei à professora cooperante

se ela tinha regressado às aulas, ao que me deu respondeu que sim, mas que

andava a faltar muito. A professora cooperante explicou-me que o médico tinha

recomendado que a tentássemos integrar nas atividades, mas que, caso a aluna

rejeitasse, que não insistíssemos.

Penso no quão é difícil os alunos se

organizarem, neste caso por subtemas, sem

que o critério das amizades não prevaleça.

Retenho o comentário de uma aluna que me

diz “faça a professora os grupos”. Penso

que li recentemente (talvez em Aprender a

Ensinar de Arends) que muitas vezes os

alunos preferem que sejam os professores a

fazerem os grupos pois sentem-se

pressionados a escolherem os amigos,

mesmo que gostassem de trabalhar com

outros colegas.

Reflito sobre isso e decido na próxima aula

formar os grupos por sorteio.

Fico um pouco preocupada com o facto de

alguns alunos não conseguirem aceder ao

PADLET. Neste caso, decido telefonar a

uma colega do mestrado, habituada a

trabalhar com a ferramenta. Ela diz-me que

já teve o mesmo problema e que a

alternativa é configurar o site para a entrada

se faça por palavra-passe. Assim o faço.

Percebo também que trabalhar na

biblioteca será difícil, pois os grupos ficam

dispersos, não sendo possível falar para

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De facto, a aluna não quis participar na dinâmica das expetativas. Na ida para

a biblioteca tentei falar um pouco com ela, pedindo que me ajudasse no

caminho para lá, que ainda não conhecia. A aluna mostrou alguma abertura,

mas chegada à biblioteca sentou-se sozinha e não ligou o computador.

No final da aula, apercebo-me que não consegui dar a atenção devida para

conseguir “agarrar” a aluna. A professora cooperante disse-me para não me

sentir culpada, pois o caso era complicado e que seria difícil conseguir fazer

com que ela participasse no projeto. Depois dessa aula a aluna só voltou a

aparecer na aula de dia 26/02/2018.

todos em conjunto (além de estarem outras

pessoas no local o que gera mais confusão).

21/02/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Elaboração de

guiões de

entrevista

Antes de iniciar a aula os alunos foram-me entregando as autorizações dos pais.

Todos os encarregados de educação autorizaram a participação dos educandos

no questionário e entrevistas, mas apenas dois permitiram que os filhos

trouxessem o computador para a escola.

Inicio a aula dando a boas-vindas aos alunos e questionando se eles se importam

que seja eu a formar os grupos para ser mais rápido e porque na verdade a turma

tem dificuldade em organizar-se sem ser pelo critério da amizade. Alguns

respondem-me que não se importam, outro mantêm o silêncio, mas ninguém

protesta.

Questiono-me se os pais têm noção da

importância de os filhos trabalharem desde

cedo com as TIC e da dificuldade que é

fazê-lo na escola (as salas de informática

estão sempre cheias no horário da manhã e

a internet dos alunos ou não funciona ou é

demasiado lenta).

Penso também no sacrifício que os

professores têm de fazer, caso pretendam

mesmo levar a sua avante, isto é, dar

oportunidade de os alunos trabalharem

com as TIC, especificamente com

computadores (neste caso terei de ceder

dados móveis pessoais e trazer o meu

computador pessoal para a escola para

complementar os dos alunos).

Fico satisfeita de perceber que tomei uma

boa decisão ao optar pelo sorteio dos

grupos. De facto, estava preocupada de

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Inicio a divisão dos grupos, tirando os alunos à sorte um papelinho de uma

bolsa que já trazia preparada. Em 5 minutos estavam os grupos formados e

sentados, prontos a trabalhar.

De seguida, disse aos alunos para se ligarem à internet da escola, mas a mesma

não funcionou. Então pedi para fazerem hotspot do seu telemóvel se tivessem

dados para tal, ou em alternativa que usassem os do meu telemóvel, cedendo-

lhes a palavra-passe. Só assim foi possível que todos se ligassem à internet.

De seguida, pedi para acederem ao PADLET com a palavra-passe, alternativa

que resultou.

Estando prontos para trabalhar, expliquei aos alunos o objetivo da aula que

seria eles a construírem um guião de entrevista a realizar ao nosso convidado

(guineense que viria na próxima aula falar com eles sobre a Guiné-Bissau).

Disse-lhes para abrirem um word e conceberem meia dúzia (no mínimo) de

questões que se relacionassem com os subtemas específicos dos grupos e com

as subunidades do Comércio e da Moeda. Disse-lhes também para se apoiarem

nos recursos de apoio disponíveis no PADLET (resumo das subunidades 4.1 e

4.2 e dicas para a construção de uma entrevista).

De seguida fui passando pelos vários grupos para ajudar os alunos a pensarem

em algumas questões, estimulando-os a refletirem sobre o que genuinamente

gostariam de saber sobre a Guiné-Bissau em relação àqueles temas.

Fui também chamando a atenção para o cuidado a ter na formulação das

questões, bem como para as informações que alguns estavam a retirar da

wikipédia, dando-as como fidedignas.

Feitos os guiões, os alunos fizerem upload dos documentos no PADLET.

recebermos já o convidado na próxima aula

e de os alunos ainda não terem começado a

trabalhar no projeto. A solução mostrou-se

rápida e eficaz, não tendo os alunos sequer

protestado. Reflito que esta turma é

bastante cooperante e questiono-me se o

mesmo aconteceria numa turma com outro

tipo de comportamento.

Penso também em como é bom podermos

socorrer-nos de outros colegas para trocar

opiniões, tirar dúvidas, pedir sugestões.

De facto, podemo-nos ajudar bastante uns

aos outros, como foi neste caso a resolução

do problema de acesso ao PADLET.

Os alunos não demonstraram ter

dificuldade em navegar na internet, entrar

no PADLET e perceber o seu

funcionamento. Penso que não posso

esquecer-me de dizer aos alunos para não

serem sempre os mesmos a mexer no

computador, pois é importante que todos

tenham essa oportunidade.

Os alunos demonstraram alguma

desorientação inicial, antes de começar a

dar-lhes exemplo de questões que podem

fazer. Vejo que demonstram pouco

apetência para lerem sobre os conteúdos da

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Expliquei ainda aos alunos como iria ser organizado o dia na segunda-feira e

aproveitei também para sondar algumas ideias para o produto final do projeto.

No final da aula a professora cooperante entregou os testes da unidade 5,

mostrando-se muito triste com os resultados. Disse que a média da turma tinha

vindo a cair consecutivamente e que estava muito preocupada com aquela

situação. Disse também querer falar posteriormente com cada um

individualmente no sentido de perceber o que estava a passar.

No final da aula, partilho a minha preocupação com a professora em relação à

assimilação dos conteúdos programáticos pelos alunos, uma vez que estava a

perceber que eles não estavam a explorá-los devidamente, como esperava.

A professora sugere-me então a realização de uma ficha de consulta, que os

obrigue a ir pesquisar mais aprofundadamente sobre a matéria.

Agradeci-lhe a sugestão e disse-lhe que iria avançar com ela.

matéria e fazerem questões relacionadas.

Fico preocupada em como irão apreender

os conteúdos, uma vez que não tenho como

intuito expor a matéria da forma

tradicional.

Reflito como seria bom termos mais tempo

para trabalharmos aprofundadamente no

projeto.

Fico também preocupada com a descida

das notas dos alunos e com a “perturbação”

que o trabalho de projeto pode vir a causar,

mas imediatamente penso nas mais-valias

que o projeto lhes poderá trazer em termos

de competências.

26/02/2018

Aula lecionada –

90 minutos

À conversa com

um guineense…

Iniciei a aula agradecendo a disponibilidade dos convidados, do guineense a

viver nos Açores e da técnica de um Gabinete de Apoio ao Migrante da

Cresaçor, para virem falar com os alunos à sala de aula sobre a Guiné-Bissau e

a importância de valorizarmos outras culturas.

De seguida, apresentei-me e pedi à professora cooperante e alunos para o

fazerem também. Decidi salientar na minha apresentação a minha relação com

a Guiné-Bissau, uma vez que eu e o convidado não nos conhecíamos (o

convidado foi indicado pela técnica, minha conhecida).

Depois da apresentação da professora cooperante e dos alunos, seguiu-se a

apresentação da técnica do Gabinete, que aproveitou para indicar alguns

números relativos à realidade da imigração nos Açores, nomeadamente o

Noto que todos os alunos se apresentam da

mesma forma, dizendo apenas o nome e a

sua ideia. Penso na dificuldade que têm de

falar sobre si.

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número de imigrantes, nacionalidades mais representativas e as ilhas com

maior imigração.

De seguida a técnica passou a palavra ao convidado guineense para falar sobre

si e sobre a Guiné-Bissau. O convidado começou por dizer que já vivia há

muitos anos nos Açores (mais de 25 anos) e que na verdade já se sentia

micaelense. Disse ser casado e ter filhos a estudar, inclusivamente naquela

escola. Disse também ter sido jogador da seleção guineense e que aos 16 anos

de idade veio da Guiné-Bissau sozinho para Portugal rumo ao Benfica para

seguir o sonho de ser jogador profissional. Após alguns anos a jogar, rumou

então aos Açores, onde permanece a viver até hoje. Hoje em dia ganha a vida

a tocar em bares e a animar festas açorianas e complementa essa atividade

dando aulas de ritmos africanos e outras danças (zumba).

Depois de um aluno (o Francisco) lhe ter questionado sobre a sua vida enquanto

jogador, a sessão continuou com a colocação de questões dos guiões pelos

alunos e respostas do convidado. Uma vez que eu e a técnica conhecíamos

igualmente a Guiné-Bissau, fomos também participando da conversa,

acrescentando alguma informação ou curiosidade.

Durante a sessão de perguntas e respostas, algumas respostas foram

especialmente marcantes, como o facto de o convidado ter partilhado que quem

tem pouco dinheiro na Guiné-Bissau, não tem acesso a saúde de qualidade, o

facto da esperança média de vida ser de cerca de 45 anos ou a utilização do país

como entreposto de droga.

Não obstante houve igualmente lugar a partilhas positivas em relação ao país,

nomeadamente relacionadas com as maravilhosas comidas típicas, com os

animais existentes no país (hipopótamos, aves, tartarugas), com as paisagens

magníficas do Arquipélago dos Bijagós e com o povo guineense, honesto e

acolhedor.

O convidado mostra-se bastante aberto na

sua apresentação e interação com os

alunos.

Os alunos, por seu turno, têm alguma

dificuldade em sentirem-se à vontade e

colocarem questões sobre a vida pessoal e

profissional do convidado.

Penso na grande utilidade dos guiões. O

facto de terem sido concebidos

previamente leva por um lado a que a

conversa siga um rumo que responda aos

objetivos de recolha de dados sobre a

Guiné-Bissau, mas igualmente a que haja

uma interação contínua (situação que

talvez não ocorresse se as perguntas

tivessem sido pensadas no momento).

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Pelo meio, o convidado também teve oportunidade de contar alguns episódios

relacionados com episódios de discriminação que sentiu em Portugal e

particularmente nos Açores. O episódio da habitante de uma pequena freguesia

que num evento se benzeu ao vê-lo foi especialmente marcante.

Já a terminar a aula, agradeci novamente aos convidados a sua presença, ao que

eles responderam que agradeciam eles terem a oportunidade de virem falar

sobre a Guiné-Bissau.

Antes dos alunos saírem ainda houve tempo para mostrar aos alunos e

professora cooperante alguns panos típicos da Guiné-Bissau e de África (pano

de pente e as capulanas), que tinha trazido de casa.

Nota: A Emília esteve na aula. Sentou-se ao fundo da sala sozinha e não dirigiu

a palavra a ninguém. Não obstante, notei em algumas alturas que ela mostrava

interesse na conversa que estava a acontecer. Depois dessa aula a aluna só

voltou a aparecer na aula de teste – dia 12/03/2018.

Penso, por isso, que a estratégia foi boa e

que a utilizarei certamente no futuro.

Penso também sobre o impacto que deverá

ter sobre os alunos ouvirem falar sobre um

país “pela boca” de um local. Penso

também no quão marcante deverá ser para

os alunos ouvirem histórias de

discriminação na primeira pessoa. Para

mim pessoalmente, foi bastante marcante.

Apesar dessas intuições, conseguirei

confirmá-las mais tarde através do

questionário de avaliação do projeto e

entrevistas que realizarei a alguns alunos.

27/02/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Intercâmbio por

videoconferência

com uma turma

do 10.º ano de

Língua

Portuguesa do

Para a realização do intercâmbio com a turma da Guiné-Bissau, tinha sido

previamente reservada a sala da ESDR preparada com equipamentos de

videoconferência (tela de projeção, computador com câmara, disposição das

cadeiras em modo conferência).

Estabeleci contacto com o meu colega guineense, professor da turma, por

Messenger. Rapidamente nos apercebemos que a ligação estava muito má.

Tentamos de seguida o Skype para ver se a ligação melhorava, mas parecia

estar ainda pior e por essa razão regressamos novamente ao Messenger.

Dadas as dificuldades em falarmos sem cortes e delay resolvemos tentar então

estabelecer conexão pelos telemóveis e não pelo computador (por experiência

As tecnologias podem ser ferramentas

poderosíssimas para potenciar

aprendizagens significativas, neste caso

através o estabelecimento de um

intercâmbio intercultural por

videoconferência. Não obstante, quando

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Liceu Agostinho

Neto (em Bissau)

própria, sabia que a ligação por dados móveis entre telemóveis era

normalmente melhor). A ideia mostrou-se fortuita. Apesar da ligação não ser a

melhor, já era possível estabelecer uma conversa.

Durante o tempo em que tentávamos estabelecer ligação, aproveitei para

questionar à turma se tinha gostado da aula anterior, ao que responderam que

sim. Alguns alunos disseram também que gostariam de ir à Guiné-Bissau, por

exemplo numa viagem de finalistas, questionando se seria possível.

A estratégia seguida para os alunos se conhecerem e comunicarem entre si foi

a de chamarmos um a um ao ecrã de telemóvel para se apresentar e colocar

algumas questões ao aluno do outro lado do ecrã.

Os restantes juntaram-se todos para a frente da sala, junto ao telemóvel, para

acompanharem a conversa.

Foram várias as questões colocadas, entre as quais: o nome dos alunos, a sua

idade, se gostavam da escola e do seu país, como se deslocavam para a escola,

se tinham Facebook, etc.

Do nosso lado, poucos foram os alunos que se dirigiram por iniciativa própria

ao ecrã para falar. Tive de ir chamando aqueles que ainda não tinham falado e

dois alunos se recusaram a ir. Ficaram por falar outros dois, por não ter dado

tempo (a turma da Guiné teve, entretanto, de se despedir porque tinha aula a

seguir).

Agradecemos aos alunos e ao professor da Guiné-Bissau. Os alunos quiseram

tirar uma foto em grupo para enviar à outra turma. Pediram também para criar

um grupo no Facebook para poderem continuar a falar com os colegas da

Guiné-Bissau.

não funcionam podem deitar por terra

estratégias de ensino-aprendizagem

delineadas, sendo por isso importante

pensar sempre num plano B (no caso, seria

a troca de mensagens entre os alunos

através do e-mail dos professores).

Ainda assim, antes de passar ao plano B

tentei resolver o problema,

experimentando várias possibilidades, pois

considerava importante e mais

significativo para os alunos poderem se ver

e falar de modo síncrono.

Apesar do conteúdo e aprofundamento da

conversa ter ficado aquém das minhas

expetativas iniciais, penso que o objetivo

de promover a curiosidade e entusiasmo

nos alunos ao contactarem com jovens da

sua idade de outra nacionalidade foi

cumprido. Mesmo os alunos que não

quiseram falar mostraram bastante

entusiasmo.

Tento identificar as razões para os alunos

não terem querido falar e questiono-me se

terá a ver com falta de coragem ou de

autoestima, uma vez que os alunos em

questão são alunos tímidos e retraídos

habitualmente nas aulas.

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Tendo já os alunos saído, questionei a professora cooperante relativamente à

possibilidade de criação de um grupo no Facebook. A professora disse achar

boa ideia, mas que para avançar com ela teria de se pedir autorização aos pais,

pois já tinha havido um caso na escola de protesto de pais por um professor ter

feito o mesmo sem autorização.

Penso que será importante fazer uma

avaliação geral à atividade pelos alunos,

identificando o que gostaram, o que menos

gostaram e o que aprenderam com o

intercâmbio.

Decidi que criaria o grupo somente no caso

de os alunos se manifestarem novamente

sobre isso, pois essa atividade implicaria

uma gestão e uma logística acrescida que

só faria sentido caso houve interesse

genuíno dos alunos.

28/02/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Realização de

uma ficha de

consulta sobre

as subunidades

4.1 Comércio -

noção e tipos e

4.2 A evolução

da moeda –

formas e funções

Iniciei a aula, registando a presenças e dizendo que iniciaríamos a aula pelo

trabalho para casa: sintetizar a informação recolhida junto do convidado e da

turma guineense nas aulas anteriores.

Disse seguidamente aos alunos que naquela aula teríamos de aprofundar os

conteúdos da matéria, pois o teste estava-se aproximando, e que

trabalharíamos, ainda assim, de forma diferente: ao invés de ser eu a “debitar”

a matéria, seriam eles a pesquisar a pares sobre os conteúdos no manual e no

resumo em powerpoint (disponível no PADLET) para resolverem a ficha de

consulta que lhes ia ser entregue.

De seguida, distribui a ficha de consulta e disse aos alunos que estava

disponível para responder a dúvidas.

Os alunos começaram então a trabalhar. Foram abrindo o powerpoint nos

telemóveis, lendo o manual e complementando a ficha de consulta. Foram

também me chamando para ir junto deles esclarecer questões.

Fico um pouco triste de os alunos não

fazerem referência ao intercâmbio e ao

grupo do Facebook. Será o seu entusiasmo

algo fugaz?

A verdade é que também não dei

propriamente espaço para isso, pois

começamos logo a trabalhar.

De qualquer modo, reflito sobre a

necessidade de gerir melhor as minhas

expetativas em relação ao entusiasmo dos

alunos nas atividades de futuro.

Penso também na dificuldade que os alunos

têm em trabalharem por eles próprios.

Sentem-se perdidos, não leem com vista à

compreensão, mas ao preenchimento dos

espaços vazios da ficha.

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Perto do final da aula, e uma vez que os alunos se mostravam cansados (a aula

era das 12h00 às 13h30), decidi pedir à turma para terminar a ficha em casa

(faltava apenas duas questões para a maioria) e dar início à correção.

Fui pedindo aluno a aluno para responderem às questões. À medida que as

respostas eram sendo dadas, aproveito para acrescentar, reforçar ou corrigir

alguma informação.

Chegado o final da aula, relembrei aos alunos que na próxima aula de segunda-

feira, receberíamos novamente na sala de aula o do IE.

No final da aula a professora cooperante partilhou comigo que estive bem na

aula, mas que teria de ser “mais dura” com os alunos, uma vez que notou que

tive alguma dificuldade em captar a atenção dos alunos. Partilhou também que

esta nova postura dos alunos se tinha vindo a notar desde início do 2.º período

e que ainda não tinha percebido a razão do problema. Inclusive as notas do

último teste tinham baixado muito.

Nas definições de conceitos, limitam-se a

fazer “copy paste” do manual.

Penso na dificuldade que terão em

trabalharem sozinhos quando entrarem na

faculdade e na importância de insistir no

trabalho autónomo desde cedo e

especialmente no secundário.

Percebo que tenho de fazer alguma coisa

para conseguir captar a atenção dos alunos,

pois a sua atenção está bastante reduzida.

05/03/2018

Aula lecionada e

supervisionada

por Professor do

IE – 90 minutos

Subunidade 4.3

A nova moeda

europeia – o

Euro e

Iniciei a aula dando as boas-vindas a todos e agradecendo ao professor do IE

ter vindo de Lisboa propositadamente para observar mais aquela aula. Agradeci

novamente à professora e turma cooperantes continuarem juntos comigo nesta

caminhada de formação enquanto docente.

De seguida questionei os alunos se tinham feito o trabalho de casa. Ninguém o

tinha feito. Questionei a razão para perceber se teria a ver com algum

constrangimento exterior aos alunos (por ex. falta de acesso a computador, à

internet, falta de informação do que era para fazer ou falta de conhecimento de

como manipular o PADLET). Alguns alunos disseram não tinha a ver com isso,

mas que simplesmente se tinham esquecido. Questionei os restantes alunos se

Fico triste em constatar que nenhum grupo

de alunos tinha feito o trabalho de casa,

nem mesmo visto nenhum vídeo sobre a

Guiné-Bissau. Reflito sobre a falta de

empenhamento dos alunos, mesmo quando

estas se mostram diferentes do habitual.

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continuação da

resolução da

ficha de consulta

essa era igualmente a sua razão, ao que concordaram com a cabeça ou

mantendo o silêncio. Pelo sim, pelo não, expliquei novamente o objetivo do

trabalho de casa e como poderiam fazê-lo em grupo, mas sem necessidade de

se reunirem pessoalmente.

Combinamos também que a informação teria de estar no PADLET até dia 14

de março, altura em que retomaríamos o projeto para a elaborarmos o produto

final, após o teste.

De seguida, questionei os alunos sobre o que tinham gostado mais, o que

tinham gostado menos e o que tinham aprendido com o intercâmbio

intercultural. Alguns alunos responderam, dizendo que o que tinham gostado

mais tinha sido de falarem com os alunos da Guiné e que o que tinham gostado

menos tinha sido da má ligação da internet. Disseram ter aprendido que os

alunos da Guiné-Bissau do 10.º ano são mais velhos e que eles tinham uma hora

a mais do que nós nos Açores. Expliquei aos alunos que a razão dos alunos

serem mais velhos prendia-se muitas vezes com a instabilidade política do país

(resultando em muitas greves dos professores não sendo possível cumprir o

programa) ou com as próprias dificuldades das famílias.

Uma aluna referiu que um aluno da Guiné-Bissau tinha vindo falar com ela no

Facebook, mas que ela não tinha respondido com medo, pois ele já tinha mulher

e filhos. Resolvi não alimentar a conversa, pois pensei que seria mais

conveniente promover uma interação controlada entre as turmas, do que

incentivar a um contacto individual por chat, que poderia não ser do agrado dos

pais.

Seguiu-se então a explicação dos objetivos da aula daquele dia. Disse-lhes que

iríamos dar um salto até à subunidade 4.3, muito pequena, e que depois

regressaríamos à ficha de consulta para continuar a sua correção.

Tinha deixado essa avaliação

propositadamente para esta aula para que o

professor do IE tivesse oportunidade de

receber algum feedback do projeto, uma

vez que infelizmente não tinha sido

possível conciliar a sua vinda com as aulas

de atividades mais dinâmicas do projeto.

Apesar do momento proporcionado para a

avaliação ter sido curto, penso que deu para

sentir a adesão dos alunos ao projeto. Mais

à frente terei oportunidade de aprofundar

essa avaliação junto dos alunos.

Mais uma vez os alunos não falaram da

possibilidade de criação do grupo no

Facebook, pelo que decido abandonar a

ideia.

Os alunos aderem bem à atividade de

pesquisa, demonstrando interesse em

detetar os países em falta no manual.

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Comecei então por pedir aos alunos que pesquisassem nos seus telemóveis

sobre os países pertencentes à Zona Euro, uma vez que esta informação estava

desatualizada no manual.

Depois, pedi aos alunos que lessem as duas páginas do manual sobre a moeda

Euro para se preparem para responder às questões do Kahoot! e de seguida

solicitei que entrassem na aplicação e registassem os seus grupos para darmos

início ao jogo.

À medida que o jogo ia decorrendo, aprovei cada questão para dar uma breve

explicação sobre o assunto em destaque, e dessa forma, ir introduzindo os

conteúdos do currículo.

Finalizado o jogo, abri o powerpoint com o resumo da subunidade 4.3

(disponível no PADLET) para reforçar apenas alguns conteúdos que não

tinham sido devidamente aprofundados através do Kahoot!.

Finalmente, retomámos a ficha de consulta e, apercebendo-me que os alunos

não a tinham terminado em casa, pedi que o fizessem em 10 minutos para

continuarmos com a sua correção. À medida da correção continuei com a

estratégia que vinha seguindo: aproveitar a resolução para aprofundar os

conteúdos e fazer a ponte dos mesmos com a realidade em estudo no projeto –

a Guiné-Bissau.

Aproximando-se o final da aula, disse aos alunos que terminaríamos a

resolução na aula seguinte.

No final da aula reuni-me por alguns minutos com o professor do IE e com a

professora cooperante. Disse-lhes que tinha sentido algumas vezes pouca

atenção por parte dos alunos e de não ter conseguido explicar os conteúdos

como queria, numa linguagem mais acessível.

Quando percebem que irão fazer um

Kahoot! os alunos ficam empolgados.

Durante o jogo, contudo, quando faço uma

pausa entre cada questão para introduzir

conteúdos, os alunos mostram-se

desatentos e pouco interessados na

explicação.

Reflito sobre o modo como estou a expor

os conteúdos. Talvez a explicação esteja a

ser demasiado complexa para a sua

compreensão. Penso que terei de fazer este

exercício de pensar em como simplificar a

explicação de mecanismos económicos por

si só, algo complexos. Talvez os

transformando numa história?

Penso que retirei desta aula uma grande

lição enquanto futura docente. Apesar dos

alunos andarem mais agitados, reflito sobre

a necessidade de conseguir ultrapassar isso,

captando mais a sua atenção.

Esforçar-me-ei por pensar em alternativas

de tornar os conteúdos mais simples e

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Ambos os professores partilharam que tinha estado bem e que o único problema

tinha sido o controlo do barulho e da falta de atenção. Apesar disso, fizeram

questão de vincar que o Kahoot! também leva a alguma agitação, própria da

dinâmica da competição do jogo.

Depois da aula, o professor do IE fez questão de uma vez mais, ir agradecer a

Presidente do Conselho Executivo pela colaboração com o Instituto. Eu e a

professora cooperante acompanhámo-lo.

significativos para os alunos, em

momentos de exposição.

06/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Término da

resolução da

ficha de consulta

e exercícios de

revisão

Iniciei a aula, registando a presenças e dizendo que iríamos nessa aula concluir

a resolução da ficha de consulta.

Dei continuidade à resolução da ficha de consulta, seguindo a estratégia que

vinha a seguir anteriormente. Abri o powerpoint com o resumo das subunidades

4.1 e 4.2 e aproveitei oportunamente, de acordo com os temas em destaque na

resolução, para reforçar e acrescentar algum conteúdo que não tinha sido

referido. Aproveitei também para continuar a interligar os conteúdos do

currículo ao contexto da Guiné-Bissau, questionando os alunos sobre os

métodos de venda que eles consideravam existir no país, além dos tipos de

moeda mais usados.

Após a resolução da ficha de consulta, aproveitei o tempo de aula que ainda

nos restava para realizarmos e corrigirmos em conjunto mais dois exercícios do

manual. Uma aluna questiona se podemos fazer um Kahoot! ao que respondi

que não podia ser sempre!

Aproximando-se o fim da aula disse aos alunos que na próxima aula iria ser

gerida pela professora cooperante que iria tirar dúvidas sobre a unidade 5 que

tinha lecionado e que eu estaria também na aula disponível para tirar dúvidas

em relação à unidade 4.

Nos conteúdos relativos à evolução da

moeda, decidi experimentar expô-los como

se de uma narrativa histórica se tratasse e

utilizando, sempre que oportuno, algum

humor pelo meio.

Não sou por natureza uma grande

contadora de histórias ou uma humorista,

apesar de achar que em muito me

ajudariam se as tivesse. Não obstante,

penso que poderei treiná-las para tornar as

aulas mais leves e mais entusiasmantes

para os alunos.

De facto, os alunos mostraram-se mais

atentos à minha exposição, situação que

confirmei junto da professora cooperante

no final da aula.

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07/03/2018

Aula observada

– 90 minutos

Resolução de

exercícios sobre

as unidades 4 e 5

A professora cooperante deu início à aula dizendo que “a aula era dos alunos”.

Assim propôs-lhe que resolvessem de forma independente exercícios do

manual, do caderno de exercícios e dos exames e que fossem colocando

dúvidas.

Questionou também os alunos se eles não preferiam realizar o teste na terça-

feira, em vez de segunda, já que os alunos estudavam de véspera (no fim-de-

semana) não tendo assim mais oportunidade para colocarem dúvidas antes do

teste. Os alunos responderam que não porque tinham teste de filosofia na

quarta. Perante a resposta a professora não insistiu mais, afirmando que os

alunos teriam de assumir a responsabilidade das suas decisões.

A professora constatou também que poucos alunos tinham trazido o caderno de

exercícios, como ela tinha lembrado no final da última aula.

Alguns alunos foram pedindo ajuda a mim e à professora cooperante para

tirarem dúvidas. Quando um aluno pedia que fosse explicado um exercício de

exame, a professora cooperante aproveitava a oportunidade para que o

exercício fosse resolvido por todos.

Uma vez que uma aluna me colocara uma questão relativa às lojas discount,

pedi também à professora para falar rapidamente dos conceitos de lojas outlet,

de discount e de retail parking que não tinha chegado a abordar. Apesar de

serem realidades ainda não existentes nos Açores, as mesmas poderiam vir a

sair, não no teste, mas em um exame.

A professora cooperante reforçou finalmente que os alunos teriam pouco

matéria nova para o teste e que esta era uma oportunidade para tirarem uma boa

nota no teste, mas que para isso teriam (e já deviam ter começado) de estudar.

Confirmo que os alunos não têm hábitos de

trabalho regulares, estudando apenas de

véspera para os testes.

Esta situação leva a que os alunos se

preocupem mais em decorar a matéria para

a “despejar” no teste, do que a

compreendê-la.

Penso que no futuro, quando tiver turmas

próprias, terei de lidar com essa situação,

tentando arranjar estratégias para incutir

outros hábitos nos alunos. De facto, esse é

um trabalho que não se faz de um dia para

o outro e que exigirá certamente muita

criatividade. Como sabemos, alterar

hábitos é uma tarefa extremamente

exigente.

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Nessa aula a professora cooperante disse-me também ter falado com a Diretora

de Turma sobre a Emília e sobre a avaliação relativa ao trabalho de projeto.

Uma vez que a aluna andava a faltar e que não participara nas atividades, pediu-

me para realizar um guião de trabalho individual sobre o projeto que pudesse

ter avaliação nessa componente.

Reflito sobre a necessidade de ter em

atenção sempre a diferenciação, mesmo

tratando-se de uma aluna que não está a

frequentar as aulas.

Penso também que se participasse nas

reuniões de turma, teria certamente acesso

a outra informação sobre os alunos, que me

ajudaria nessa diferenciação.

12/03/2018

Aula observada

– primeiros 15

minutos

Aula de teste

Antes da chegada da professora cooperante, como eu já estava na porta da

entrada, muitos dos alunos dirigiram-se a mim para pedir explicações de última

hora sobre a matéria e perguntar sobre o teste.

Não sabendo muito bem como agir, fui tirando algumas dúvidas, mas pedindo

aos alunos para se acalmarem e confiarem em si. Questionada se tinha sido eu

a fazer o teste, disse-lhes que tinha participado na sua conceção, mas que a

finalização tinha estado a cargo da professora cooperante.

Disseram-me também ter enviado um e-mail à professora cooperante durante o

fim-de-semana a pedirem para adiar o teste para o dia seguinte (tal como

inicialmente sugerido por aquela).

A professora cooperante iniciou a aula pedindo aos alunos para colocarem as

mochilas junto ao quadro e sentarem-se separadamente, por ordem alfabética.

De seguida pediu-me para a ajudar a distribuir as folhas de resposta, enquanto

distribuía os testes pelos alunos.

Entretanto, entra de rompante a Emília pedindo desculpa pelo atraso. A

professora logo se dirige a ela para arranjar lhe arranjar um lugar.

Depois de dar algumas instruções aos alunos, a professora cooperante deu

início à prova.

Sinto os alunos nervosos e com pouca

confiança em si.

Percebo também que se arrependeram de

não terem adiado o teste um dia, tal como

inicialmente tinha sido sugerido, para

poderem tirar dúvidas após o estudo (que

foi feito só no fim-de-semana).

Percebo que a professora cooperante

avança com o teste na mesma, apesar do e-

mail. Concordo com a atitude dela, pois os

alunos devem assumir a responsabilidade

das suas decisões.

Percebo que a professora cooperante fica

surpreendida com a chegada da aluna que

já não aparecia nas aulas desde dia

26/02/2018.

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Finalmente, a professora mostrou-me o teste e disse ter aproveitado a maioria

das questões que tinha sugerido, tendo achado especial piada uma pergunta que

se interligava com o tema do projeto, apesar de não exigir conhecimentos extra

currículo.

Disse também ter gostado do enunciado de trabalho individual que tinha

preparado para a Emília, pois achava adequado em termos de exigência.

Combinamos por fim, que atividades faríamos na aula seguinte e depois fui-me

embora para não perturbar a aula de teste.

Fico satisfeita de ver as perguntas que

elaborei e selecionei no teste e de sentir que

o enunciado do trabalho individual também

estava bem.

Sinto o meu trabalho reconhecido e isso

motiva-me a continuar a trabalhar e a dar o

meu melhor.

13/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Seleção do

produto final do

trabalho de

projeto

A professora cooperante iniciou a aula dizendo ao alunos que já tinha corrigido

as escolhas múltiplas e feito uma leitura rápida dos testes, considerando que os

mesmos estavam um pouco melhor do que os anteriores, mas ainda assim que

seria necessário os alunos continuarem a esforçar-se por melhores resultados.

Depois, a professora cooperante disse-me que poderia dar continuidade ao

trabalho de projeto naquela aula, pois a correção do teste poderia ficar para

depois de finalizado o projeto. Assim, pedi aos alunos que se juntassem pelos

seus grupos de trabalho do projeto e pensassem no que gostariam de

desenvolver como produto final do projeto, tendo em atenção o objetivo:

sensibilizar a comunidade educativa para a interculturalidade.

Voltei também ao powerpoint de apresentação do trabalho do projeto para que

os alunos visualizassem as etapas já realizadas e o que se seguiria (a escolha e

realização/conceção do produto final). Aproveitei também para relembrar aos

alunos os critérios de avaliação das suas capacidades e atitudes demonstradas

ao longo de todo o projeto.

Depois de dar tempo aos alunos para pensarem no que gostariam de fazer, pedi

aos grupos que escolhessem apenas uma opção por consenso/maioria dentro do

seu grupo. Depois, solicitei que cada grupo viesse registar ao quadro a sua ideia,

Os alunos demonstram alguma apreensão

relativamente aos resultados dos testes.

Os alunos demonstram pouca preocupação

em relação à avaliação do projeto, não

colocando dúvidas. Penso que essa pouco

preocupação prende-se com o facto de eles

saberem à partida que o projeto só conta

10% da nota, não tendo efeitos relevantes

sobre a média dos testes.

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resultando nas seguintes: 1) realizar um vídeo sobre o que pensam os alunos da

escola em relação à interculturalidade; 2) realizar uma aula aberta de dança

tradicional da Guiné; 3) realizar uma exposição com fotos, objetivos e música

da Guiné-Bissau; 4) realizar um programa de rádio na escola sobre

interculturalidade. Seguidamente, pedi aos grupos que votassem apenas em

uma opção, que não fosse a do seu grupo.

Da votação, saiu a opção 3) vencedora: realizar uma exposição sobre a Guiné-

Bissau na escola. Disse então aos alunos que agora iríamos precisar de planear

o nosso trabalho para que a exposição pudesse acontecer.

A professora cooperante interveio, dizendo que a exposição deveria ocorrer no

início da semana seguinte, pois ainda iríamos precisar de tempo para realizar

as avaliações do período. Assim, ofereceu-me para ir de imediato questionar a

Direção da escola sobre a possibilidade de realizarmos a exposição e verificar

se o átrio da escola, local onde normalmente são realizadas, estava disponível.

Agradeci à professora as diligências.

Entretanto, pedi novamente aos alunos que pensassem nas tarefas que teríamos

pela frente para montarmos a exposição. Para ajudar, disse-lhes que se

recordassem do que viram em exposições que já tivessem visitado.

Solicitei um voluntário para vir ao quadro escrever as tarefas e seguidamente

que os grupos escolhessem de entre as tarefas disponíveis, as que gostassem de

realizar, resultando na seguinte atribuição de tarefas aos grupos:

Constato que alguns alunos estão

entusiasmados com esta atividade. Penso

que terá a ver com o facto de estarem

totalmente livres de escolherem o que

quiserem, desde que exequível.

Relembro a chamada de atenção que uma

aluna me tinha feito numa aula passada,

“de que a professora não podia ser tão

pessimista” e tento olhar para as várias

opções de forma aberta, pensando nas

diversas possibilidades de as executar.

Ainda assim, não nego que o exercício me

tenha causado algum

desconforto/ansiedade, uma vez a escolha

“não estava sob o meu controlo”.

Acabo por ficar de certo modo aliviada

com a escolha da exposição, por a

considerar fazível dentro do curto espaço

de tempo que teríamos para fechar o

produto.

Sinto que a professora cooperante está a

assumir o controlo da aula e da organização

da exposição. O meu pensamento inicial é

de que não estou a conseguir eu assumir o

controlo e pensar em tudo o que será

necessário planear/fazer. De seguida, tento

afastar esse pensamento e sentir gratidão

pelo meu projeto ter sido bem acolhido pela

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A professora cooperante entretanto tinha voltado e disse que a Direção

Executiva da escola tinha autorizado a realização da exposição. Disse também

que o local estava disponível na próxima semana.

Sugeriu também que a mesma tivesse lugar num dia em que os alunos pudessem

estar presentes pontualmente ao longo do dia, questionando-lhes qual o dia em

que tinham aulas de tarde, ao que responderam terça-feira. Questionou-os então

se sobre a possibilidade de os professores dispensarem-nos, por turnos, ao

longo desse dia. Os alunos disseram que, sendo a última semana de aulas,

achavam que não haveria problema.

Uma aluna (a Isa), que também se tinha oferecido para listar as tarefas no

quadro, deu a ideia de se fazer um mapa de turnos dos alunos, para que os

mesmos se pudessem orientar durante o dia, pedindo autorização para o fazer.

Todos os alunos concordaram com o mapa e passaram-no para o caderno.

professora cooperante, que se mostra

empenhada em ajudar e a fazer com que dê

certo.

Fico satisfeita com a boa recetividade da

Direção Executiva. Apesar de ter sido feito

um pedido de autorização formal (por

carta) para a realização de algumas

atividades do projeto, não estava ainda ao

corrente da exposição e na verdade não

havia tempo útil disponível para fazê-lo por

carta.

Fico agradada e surpreendida com a atitude

desta aluna, que mostra uma capacidade de

iniciativa e de organização fantásticas.

Penso em como esta aluna, apesar de não

ser brilhante nos testes e de ter algumas

dificuldades na escrita do português, se

poderá servir destas qualidades na sua vida

profissional futura. Penso também no facto

destas qualidades não serem normalmente

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A professora cooperante sugeriu também convidarmos os nossos convidados

da aula de dia 26/02, levantando a possibilidade de o convidado guineense fazer

uma pequena demonstração de dança no intervalo. Todos gostaram da proposta.

Disse então à turma que iria estabelecer contacto com eles.

Para terminar a aula pedi aos dois alunos autorizados a trazer o computador

portátil para os trazerem no dia seguinte, pois iríamos precisar deles.

consideradas na sua nota e que no caso do

projeto, certamente o seriam, apesar de na

prática não vir a ter grande impacto na nota

final.

14/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Preparação dos

materiais para a

exposição

Dei os bons dias aos alunos e pedi para se agruparem pelos seus grupos de

trabalho. De seguida, pedi-lhes que iniciassem as tarefas pelas quais tinham

ficado responsáveis, disponibilizando-me para ajudar ou tirar dúvidas sempre

que precisassem.

Pedi também aos grupos que ainda não tinham feito upload da informação que

tinham recolhido sobre a Guiné-Bissau no PADLET para o fazerem, pois

iríamos precisar dela para a exposição.

Depois, dirigi-me a cada grupo para lhes explicar melhor o trabalho que tinham

pela frente:

- Expliquei ao Grupo 1 o que significava fazer um enquadramento do projeto.

Disse-lhes que tinham de explicar o seu objetivo, o que tínhamos feito ao longo

das últimas semanas e o que mais-valias o projeto lhes tinha trazido.

- Ao Grupo 2, responsável pela apresentação da Guiné-Bissau, disse-lhes que

deveriam redigir um pequeno texto com informações genéricas sobre o país,

como a sua localização, o clima, a população, etc. Disse-lhes que poderiam

aproveitar a informação recolhida pelos vários grupos ou recolhê-la em sites de

referência, inclusivamente disponibilizados no PADLET, reencaminhando-os

para um em especial (do Instituto Nacional de Estatística da Guiné-Bissau).

Disse-lhes também que não era correto fazer “copy paste” do site (que era

Grupo 1: Um dos elementos do grupo, com

especial facilidade na escrita (o Nuno),

assumiu o controlo da tarefa, puxando

pelos restantes. O resultado ficou muito

bom, não tendo sido preciso corrigir

praticamente nada.

Grupo 2: O grupo 2 demonstrou alguma

falta de responsabilidade na elaboração da

tarefa, brincando e rindo. No final da aula

não tinha a tarefa concluída, dizendo que

iriam submete-la no PADLET sem falta até

ao final da semana.

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considerado plágio), mas que sintetizar por palavras próprias as principais

informações.

- Coloquei à disposição do grupo 3 uma pasta com várias fotos que tinha tirado

pessoalmente durante o tempo que tinha vivido na Guiné-Bissau. Disse-lhes

para escolherem cerca entre 20 a 25 fotos que mostrassem a realidade do país

de forma diversificada: a comida, a cultura, as pessoas, as paisagens, etc. Disse-

lhes também para fazerem download de música tradicional para uma pasta, para

não precisarmos de acesso à internet no dia da exposição. A professora

cooperante deu a ideia de os alunos fazerem legendas para identificar as fotos.

- Finalmente ao grupo 4 expliquei que o intuito da tarefa era que eles

produzissem frases inspiradoras que chamassem a atenção das pessoas para a

importância de valorizarmos outras culturas.

No final da aula, pedi aos grupos 1 e 2 para colocarem os seus trabalhos no

PADLET, ao grupo 3 para me passarem a pasta com as fotos e música

escolhidas e ao grupo 4 para guardarem as frases, para as utilizarem no dia da

montagem da exposição (aula seguinte).

Pedi também aos alunos que me dissessem que tipo de materiais gostavam que

trouxesse para a montagem da exposição.

Eu e professora cooperante combinamos que eu lhe entregaria as fotos dos

alunos até final da semana, para serem impressas na escola a cores e a papel

A3. Aquando da entrega a professora chamou-me a atenção, e bem, para o facto

de não haver fotos alusivas à moeda e comércio na Guiné-Bissau.

Grupo 3: realizou a tarefa de seleção das

fotos e da música. As fotos foram bem

escolhidas, ainda que uma ou outra

estivesse um pouco repetida quanto à

temática. O grupo não realizou, nem pediu

ajuda para tal, para a elaboração das

legendas.

Grupo 4: no final da aula, o grupo tinha

uma série de frases engraçadas, construídas

pelos próprios, para serem utilizadas na

exposição.

No final da aula, penso que deveria ter sido

mais assertiva perante o grupo 2 e 3 para

concluírem totalmente a sua tarefa.

Chegada a casa, percebo também que o

grupo 1 ainda não tinha colocado a

informação recolhida no PADLET.

Reflito sobre a necessidade de ser mais

assertiva com os alunos para realizarem as

tarefas devidamente.

Reflito também sobre o lapso de não ter

pedido aos alunos para escolherem, mesmo

que da internet, fotos alusivas à Unidade 4.

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19/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Preparação da

exposição

A professora cooperante começou por solicitar-me que fosse à reprografia

buscar as fotos impressas. As senhoras da reprografia disseram-me que não

estavam prontas, porque tinham sido entregues na sexta passada e que hoje

ainda era segunda. Expliquei-lhes que precisava das fotos naquele dia, pois a

exposição era já no dia seguinte. Disseram-me para “ir passando ao longo do

dia”.

Posto isto, dirigi-me à sala e expliquei a situação à professora cooperante que,

surpreendida, disse-me para não me preocupar que iria à reprografia tratar do

assunto.

Entretanto eu e os alunos dirigimo-nos ao local da exposição e questionamos

as funcionárias da escola sobre que expositores podiam ser usados.

Colocados os expositores no sítio correto da exposição, mostrei aos alunos os

materiais que tinha trazido para os ajudar na montagem da exposição (os textos

dos alunos impressos em papel A3, as cartolinas, pioneses, cola, etc.).

Depois, disse aos alunos para se organizarem no sentido de montarem a

exposição. Mostrando desorientação e desorganização na forma de

apresentação dos conteúdos, voltei a “agarrar a turma”, chamando-os a atenção

para vários aspetos: a sequência lógica de apresentação das informações; onde

deveriam aparecer as fotos; o cuidado com a estética; onde ficariam localizados

os objetos da Guiné-Bissau; a necessidade de distribuírem tarefas entre eles,

etc.

Entretanto, a professora cooperante chegada com as fotos todas impressas,

prontas a serem afixadas, o que veio a facilitar em muito o nosso trabalho de

montagem dos expositores.

Penso na forma algo desprezível com que

fui tratada na reprografia, mostrando-se as

funcionárias pouco preocupadas com a

minha situação. Será por saberem que sou

“estagiária”, sem grande poder de

influência na escola?

Os alunos mostram uma grande

desorganização e desorientação na

realização de todas as tarefas, deste a

disposição dos expositores à organização

da informação, das fotos, disposição dos

objetos, etc.

Penso no quão desabituados estão os

alunos de assumirem o controlo das tarefas,

sem que sejam devidamente orientados.

A sua autonomia mostra-se bastante

reduzida no geral.

No entanto, alguns alunos que se

mostravam mais “apagados” durante as

aulas, no dia da montagem da exposição

mostraram uma atitude mais dinâmica.

Reflito sobre como é importante avaliar os

alunos em diversos contextos, e não apenas

nos habituais.

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Dada a desorganização da turma, atribuí tarefas a pequenos grupos: tratar dos

placards informativos, tratar das fotos, tratar das frases de sensibilização, tratar

da disposição dos objetos da Guiné-Bissau, etc. começando todos a trabalhar.

Pedi a um dos grupos, que integrasse a Emília.

A professora cooperante foi também orientando os grupos, alertando sobretudo

para a necessidade de pensarem na congruência entre informação e fotos.

O grupo responsável pelas frases de sensibilização explicou-me que as

funcionárias lhes tinham dito que não era possível afixarem as frases pela

escola sem a autorização da Direção Executiva. A Isa demonstrou mais uma

vez a sua iniciativa e ofereceu-se para lá ir pedir autorização. Assim, o grupo

dirigiu-se até lá e tratou do assunto, sem que fosse necessário deslocar-me com

ele.

No final da aula, os alunos dispuserem os expositores de modo a que os mesmos

ainda não pudessem ser vistos pelo público.

Os objetos foram guardados para serem trazidos novamente no dia seguinte e

colocados de acordo com o planeado.

Quando a professora chega com as fotos

todas impressas, penso de facto na

importância do poder de influência para

fazer as coisas acontecer. Se a professora

não tivesse ido à reprografia fazer pressão,

certamente não teríamos as fotos a tempo.

Penso mais uma vez no grande contributo

da professora cooperante para a realização

bem-sucedida da exposição.

Mais uma vez, penso na capacidade de

iniciativa desta aluna, que assumiu

prontamente o desafio de ir falar à Direção

Executiva, mostrando-se nervosa mas ao

mesmo tempo orgulhosa do seu papel.

Apesar de alguma atrapalhação durante a

montagem, inclusivamente da minha parte

enquanto iniciante neste tipo de dinâmicas

de liderança em ambientes fora da sala,

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Combinamos no dia seguinte encontrarmo-nos todos diretamente no local da

exposição.

penso que atividade foi concluída com

sucesso, estando a exposição em condições

de ser apresentada no dia seguinte.

Penso no tempo record com que tudo foi

planeado e realizado e fico feliz.

20/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos +

restante dia

Dia da exposição

(9h00 - 17h30)

No dia da exposição reunimo-nos todos às 8h30, hora da aula. Alguns alunos

dispuseram os objetos da Guiné-Bissau como planeado no dia anterior e outros

responsabilizaram-se por acrescentar alguns materiais ainda em falta (havia um

texto de um grupo em falta, entretanto impresso, e por iniciativa própria, tinha

realizado algumas legendas para as fotos, uma vez que o grupo responsável não

o tinha feito).

Disse à turma para se apressarem, para que pudéssemos inaugurar a exposição

às 9h.

Inaugurada a exposição a professora cooperante disse aos alunos que era altura

de eles irem convidar os alunos, funcionários e professores da escola a

visitarem a exposição, convidando-os inclusivamente para virem ao workshop

de dança que iria ocorrer no intervalo.

Os alunos assim o fizerem, trazendo consigo alguns alunos para visitarem a

exposição.

Muitas das pessoas que passavam pela exposição, paravam curiosas, para

perceberem do que se tratava. Um funcionário da escola mostrou especial

interesse, tendo ficando connosco durante bastante tempo.

Um pouco depois, recebemos os nossos convidados e no intervalo, como

prometido, realizou-se o workshop de dança no local da exposição, tendo

suscitado a curiosidade e interesse de alunos e professores. Coincidentemente,

Fico sem saber se tomei uma atitude

acertada ao fazer eu as legendas. Teria sido

melhor deixar as fotos sem legendas para

os alunos entenderem a falta deles? Ou

vendo-as feitas teriam melhor essa

perceção?

A inauguração dá-se pelas 9h10 e, apesar

dos percalços e aspetos menos bem

conseguidos, fico orgulhosa com o

resultado final. Sinto os alunos também

orgulhosos com o que foram capazes de

fazer.

Os alunos mostram-se envergonhados,

tendo dificuldade em assumir o papel de

guias de visita.

Penso no impacto do workshop na

comunidade educativa. Nada como uma

atividade geradora de emoções, para causar

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o nosso convidado encontrou a sua sobrinha na escola e demonstrou alguns

passos de danças com ela.

Os presentes menos envergonhados arriscaram dar também alguns passos de

dança. Da turma, apenas o Francisco se ofereceu para dançar com uma aluna

de outra turma.

Antes de irem embora, os nossos convidados partilharam connosco a sua

satisfação com a exposição.

Ao longo do dia, contamos com a visita de vários alunos, professores e

funcionários, alguns professores tendo vindo inclusivamente com as suas

turmas.

Foram deixados num bloco de notas destinado ao efeito, alguns comentários

positivos à exposição.

Foram também retiradas para registo futuro algumas fotos, tendo sempre

presente os direitos de imagem da turma, bem como da comunidade em geral.

Deixam-se aqui alguns registos:

influência nas pessoas, reflito. Sem dúvida,

é um meio eficaz para sensibilizar a

comunidade para a interculturalidade.

Apesar de poucos terem sido os que se

voluntariaram para dançar (por vergonha),

as caras dos presentes mostravam agrado e

curiosidade com a atividade.

Mais uma vez, o Francisco demonstra o seu

espírito de iniciativa.

Fico contente e surpreendida com a adesão

dos professores à exposição, que cederam

tempo das suas aulas para a visitarem.

Eu e alunos ficamos contentes com os

comentários positivos deixados.

No final do dia, fico satisfeita com a adesão

à exposição e apropria-se de mim um

sentimento de “missão cumprida”.

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No final do dia, pelas 17h30, a turma apareceu toda para ajudar na

desmontagem da exposição. Combinamos deixar os expositores até ao final da

semana para que mais gente pudesse ter oportunidade de ver a exposição e

retirar apenas os objetos.

Nesse dia, a professora cooperante também me pediu para redigir uma pequena

notícia sobre o trabalho desenvolvido com os alunos para o jornal da escola.

21/03/2018

Aula lecionada –

90 minutos

Autoavaliação

dos alunos

No último dia de aulas antes das férias da Páscoa, comecei por felicitar os

alunos pelo sucesso da exposição e pelo seu esforço, dizendo-lhes que a

concretização da exposição era a prova de que eles são capazes de fazer coisas

fantásticas quando se dedicam a elas.

Disse-lhes também que aquela aula seria dedicada à autoavaliação

relativamente ao trabalho de projeto e que as fichas de resposta serviriam

também para o meu próprio trabalho na faculdade.

Sinto os alunos orgulhosos com o seu

trabalho e com o que foram capazes de

fazer.

Os alunos reclamam um pouco quando se

apercebem da dimensão da ficha de

autoavaliação, sendo “ainda por cima” o

último dia de aulas. Reflito sobre se deveria

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A professora cooperante explicou aos alunos que, ao contrário do costume, não

iria ser possível discutir naquela aula as notas de cada um, uma vez que era

preciso fechar antes as notas do projeto, só possível após aquela autoavaliação.

Informou-lhes por isso que, logo que tivesse as notas fechadas, iria num dos

intervalos durante aquela semana, ter com eles para lhes dizer as notas, havendo

espaço para serem discutidas algumas notas.

Aproveitei também a última aula para informar os alunos de que iria à Guiné-

Bissau na próxima semana em trabalho cerca de 15 dias. Assim, achava que

seria giro levar algumas cartas da turma para os alunos da turma da Guiné-

Bissau, com a qual haviam realizado o intercâmbio, para depois no meu

regresso, trazer cartas para eles de volta.

Disse-lhes que poderiam aproveitar aquela aula para escrever as cartas ou em

alternativa deixarem-nas até sexta-feira com as funcionárias do átrio da escola.

Tendo sobrado ainda algum tempo de aula e explicando-me a professora

cooperante que era aceite generalizadamente de que no último dia de aulas “já

não se conseguia fazer nada”, a mesma questionou os alunos o que pretendiam

fazer no restante tempo. Um dos alunos sugeriu jogar-se à forca, utilizando

palavras/expressões de Economia, tendo a professora cooperante autorizado.

Os alunos responsabilizaram-se então por dinamizarem o restante tempo de

aula, sentando-me eu e a professora cooperante nas cadeiras detrás.

No restante tempo, eu, professora cooperante e alunos a divertimo-nos a tentar

adivinhar as palavras e expressões de economia, rindo-nos com as tentativas de

alguns alunos de procurarem palavras e expressões de grande dimensão, que

resultavam sempre em adivinhações certeiras mais rápidas.

ter feito uma ficha mais pequena. Ao

mesmo tempo, na verdade aquela

autoavaliação era mais do que isso, pois me

iria dar informação importante para

responder às minhas questões de

investigação.

Tendo os alunos já reclamado com a

dimensão da ficha de avaliação, opto por

dar a possibilidade aos alunos de redigirem

as cartas em casa para serem entregues até

ao final da semana. Esta opção, que se

mostrou não ter sido a melhor, pois

resultou na entrega de apenas 6 cartas no

total.

No futuro terei de ter em conta esta

experiência para avaliar tomadas de

decisão semelhantes, ainda que reconheça

que vários fatores concorreram para tal:

ultimo dia de aulas; trabalho de projeto já

tinha chegado ao fim; alunos cansados e

desejosos de férias.

Neste último dia de aulas, e apesar das

muitas reflexões, aprendizagens e

melhorias que sinto precisar ainda de fazer

ao longo do meu percurso (e que

certamente nunca terão termo), o meu

sentimento é de satisfação e gratidão com o

caminho até aqui percorrido.

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09/04/2018

Visita ao Liceu

Agostinho Neto

em Bissau

Tinha combinado com o professor da turma da Guiné-Bissau, ir visitá-la nesse

dia, o único em que tinha disponibilidade durante a minha estadia no país.

Infelizmente, nesse dia, o professor não tinha aula com a turma e tivemos de

pedir licença ao professor de Francês para podermos conversar durante cerca

de 10 minutos com a turma.

Agradeci então à turma terem participado no projeto, perguntei-lhes se tinham

gostado (ao que responderam que sim, agradecendo a oportunidade) e pedi para

lhes tirar algumas fotos para mostrar à turma dos Açores, que queria muito.

Entreguei ao professor as cartas, tendo ele se comprometido a enviar de volta,

por e-mail as respostas dos alunos.

O professor partilhou no final comigo que o entusiasmo da turma no dia do

intercâmbio tido sido de tal ordem que na aula seguinte não conseguiu fazer

nada com eles, pois não falavam de outra coisa a não ser da videoconferência.

O intuito era falar um pouco com eles,

apresentar-lhes fotos da exposição que

tínhamos realizado nos Açores sobre a

Guiné-Bissau e entregar-lhes as cartas

redigidos pela turma dos Açores.

Assim, conseguiria dar continuidade ao

intercâmbio durante mais algum tempo.

Sinto que os alunos, apesar de

envergonhados para falar, sentem-se

felizes com a oportunidade que tiveram em

participar neste intercâmbio.

14/05/2018

Visita à turma

dos Açores

No regresso aos Açores, aguardei durante algum tempo o envio das respostas

às cartas pelo professor para ir visitar a turma, podendo levá-las comigo.

Como a resposta tardava, liguei ao professor a perguntar se eles sempre iriam

responder às cartas, ao que me respondeu que os seus alunos já as tinham

escrito, mas que ele agora precisava de as corrigir e passa-las todas para o e-

mail, pois não estava a ver outra forma mais simples de as enviar à turma dos

Açores.

Decidi então visitar a turma mesmo não tendo ainda respostas às cartas no

sentido de também lhes entregar o amendoim que lhes tinha trazido da Guiné-

Bissau.

Os alunos mostram entusiasmo ao verem-

me. Sinto-me muito feliz e grata por isso.

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49

Mostrei-lhes fotos da turma da Guiné-Bissau e outras da minha viagem e os

alunos foram fazendo perguntas sobre o que viam.

Quis saber como estavam, como andava a correr a escola e a vida em geral.

Disseram que corria bem, tendo um aluno referido a Matemática como sendo o

problema…

Entreguei por fim um saquinho de amendoim a cada um dos alunos e despedi-

me, prometendo-lhes reencaminhar o e-mail com as respostas às suas cartas da

Guiné-Bissau e desejando-lhes tudo de bom.

Na verdade também me sinto entusiasmada

e até um pouco nervosa com o reencontro.

Um aluno mostra-se surpreendido com o

facto de cada aluno ter direito a um

saquinho individualmente.

Mais uma vez saio da escola com o

sentimento de “missão cumprida” e de que

irei ter muitas saudades desta minha

primeira turma de alunos do secundário.

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1

QUESTIONÁRIO

Este questionário é sobre Cidadania e Interculturalidade e destina-se a um

trabalho do Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade.

As respostas são anónimas e não contam para avaliação.

PARTE I – Caracterização Geral e Escolar

1. Dados pessoais

Freguesia de residência:

Profissão da mãe:

Escolaridade da mãe:

Profissão do pai:

Escolaridade do pai:

Parentesco com o/a

Encarregado/a de

Educação:

Escolaridade do/a

Encarregado/a de

Educação:

Número de irmãos:

2. Como te sentes nesta escola?

(Assinala com um X apenas uma opção)

Nada satisfeito ☐ Pouco satisfeito ☐ Satisfeito ☐ Muito satisfeito ☐

Porquê?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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2

3. Porque escolheste a área de Ciências Socioeconómicas?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

4. Já reprovaste algum ano?

Sim ☐ Não ☐

Se sim, quais? __________________________________________________________

Se sim, quais foram as razões?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Parte II – Cidadania e Interculturalidade

5. Na tua opinião, o que é ser um cidadão ativo ou uma cidadã ativa?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6. Costumas contatar ou já contataste com pessoas de outras nacionalidades?

Sim ☐ Não ☐

Se sim, de onde são/eram originárias?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Se sim, explica como foi/costuma a ser esse contato.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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3

7. Indica em que grau te identificas com as seguintes afirmações:

(Para cada afirmação, assinala com X apenas uma opção)

Afirmação Não me

identifico

Identifico-me

pouco

Identifico-me Identifico-me

muito

Conheço os princípios

fundamentais da

declaração dos direitos

humanos.

Reconheço que os direitos

humanos muitas vezes não

são respeitados.

Reflito sobre as minhas

opiniões por confronto

com as dos outros.

Considero a justiça um

princípio fundamental (por

exemplo, na formulação

de regras).

Assumo os meus direitos e

deveres em casa, na escola

e na minha comunidade.

Participo nas decisões da

escola (por exemplo,

fazendo parte de uma lista

candidata à associação de

estudantes).

Participo em atividades

que valorizam o

intercâmbio entre pessoas

de diferentes

nacionalidades.

Identifico situações de

discriminação e contribuo

para os combater.

Não participo em ações

que ponham em causa os

meus direitos e os dos

outros.

Reconheço o voluntariado

e o associativismo como

formas de organização das

pessoas em torno de

objetivos comuns.

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4

Afirmação Não me

identifico

Identifico-me

pouco

Identifico-me Identifico-me

muito

Contribuo para prevenir e

resolver conflitos.

Consigo identificar alguns

projetos internacionais de

melhoria das condições de

vida das populações.

Consigo identificar alguns

momentos históricos

importantes para a

Democracia em Portugal e

no Mundo.

Compreendo por que

tenho cidadania açoriana,

portuguesa e do mundo.

Percebo a importância da

Constituição da República

Portuguesa.

Consigo identificar

algumas instituições da

União Europeia.

Sei como reclamar quando

os meus direitos não são

respeitados.

Avalio criticamente

mensagens dos media (por

exemplo, imprensa,

televisão ou redes sociais).

Reconheço que os media

podem influenciar a nossa

imagem do mundo.

Tento consumir media de

forma equilibrada (por

exemplo, não dedicando

todo o tempo às redes

sociais).

Consigo identificar

situações de abuso nos

media (por exemplo,

comportamentos errados

nas redes sociais).

Contribuo para a

preservação do património

coletivo (por exemplo,

mantendo-o limpo e

conservado).

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5

Afirmação Não me

identifico

Identifico-me

pouco

Identifico-me Identifico-me

muito

Contribuo para a cultura

(por exemplo, fazendo

parte de uma associação

cultural ou assistindo a

espetáculos).

Tenho consciência da

importância da cultura

(por exemplo, das festas

religiosas açorianas).

Compreendo por razão

comportamentos de risco

(por exemplo, fumar ou

beber) prejudicam a minha

saúde e bem-estar.

Tomo decisões

conscientes em termos de

consumo.

Obrigada pela tua colaboração!

Carmen Raposo

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1

FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO

Economia A | Turma 10.ºF

Nome: ________________________________________________ Data: ___ / 03 / 2018

Relativamente ao trabalho de projeto desenvolvido nas últimas semanas, responde com

sinceridade às questões que se seguem.

1. Como avalio os meus conhecimentos de cidadania após o projeto? (Em cada linha,

assinala com um X uma opção.)

Não Mais ou menos Sim

Já sei explicar o significado de

Cidadania Ativa

Já sei explicar o significado de

Educar para a Interculturalidade

Já tenho uma ideia da realidade

vivida na Guiné-Bissau

2. Durante o projeto, demonstrei ter as seguintes capacidades desenvolvidas, de

forma: (Em cada linha, assinala com um X uma opção.)

Insuficiente

Suficiente Consistente Muito consistente

Planeamento

Tomada de decisão

Pesquisa

Compreensão escrita e

oral

Síntese

Expressão escrita e

oral

Criatividade

Preocupação estética

Espírito crítico

Autonomia

Domínio das

tecnologias

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2

3. Durante o projeto, demonstrei as seguintes atitudes, de forma: (Em cada linha,

assinala com um X uma opção.)

Insuficiente

Suficiente Consistente Muito consistente

Assiduidade e

pontualidade

Dedicação

Respeito pelas

professoras e colegas

Trabalho em equipa

Comportamento

Consciência das

minhas dificuldades

Empenho para

ultrapassar as

dificuldades

Valorização do

projeto

Abertura à

comunicação

intercultural

4. Descreve quais foram as tarefas que desenvolveste no trabalho de projeto.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

5. Descreve como correu o trabalho no teu grupo, salientando quais os colegas que,

na tua opinião, demonstraram mais e menos empenho na realização das tarefas.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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3

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6. De que forma o trabalho de projeto contribuiu para o teu desenvolvimento pessoal,

em termos de conhecimentos, capacidades e atitudes?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

7. De que forma o trabalho de projeto contribuiu para estares mais sensibilizado/a e

motivado/a para a cidadania e para a interculturalidade?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

8. O que gostaste mais e o que gostaste menos no trabalho de projeto?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

9. Numa escala de 0 a 20, que nota achas que mereces no trabalho de projeto?

______________________________________________________________________

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GRELHA DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES E ATITUDES*

Disciplina: Economia A Unidade 4: Comércio e Moeda

Turma: 10.º F Trabalho: Projeto

Capacidades Atitudes

Nome PlaneamentoTomada de

decisãoPesquisa

Compreensão

(oral e escrita)Síntese

Expressão (oral

e escrita)Criatividade

Sentido

estéticoEspírito crítico Autonomia Domínio TIC Assiduidade e

pontualidade Dedicação Respeito

Trabalho

colaborativo Comportamento

Consciência de

dificuldades

Resiliência perante

obstáculos

Valorização do

exercício da

cidadania

Espírito de abertura à

comunicação

intercultural

ESCALA DE AVALIAÇÃO:

Muito Bom - [17-20]

Bom - [14-16]

Suficiente - [10-13]

Insuficiente - [0-9]

* Os conhecimentos científicos da disciplina de Economia A serão aferidos através do teste.

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Guião de entrevista aos alunos

1. Consideras o trabalho de projeto desenvolvido trouxe algo de novo às

aulas da disciplina de Economia A? Porquê?

2. O que achas que correu bem e menos bem no trabalho de projeto?

3. O que achaste mais difícil e menos difícil no trabalho de projeto?

4. O que gostaste mais e menos no trabalho de projeto?

5. Consideras que o trabalho de projeto contribuiu para o teu

desenvolvimento pessoal (conhecimentos, capacidades, atitudes)?

Porquê?

6. Consideras que o trabalho de projeto contribuiu para estares mais

sensibilizado/a e motivado/a para o exercício da cidadania em geral e

para a educação para a interculturalidade em particular?

7. Consideras uma boa ideia trazer conteúdos de cidadania para serem

trabalhados dentro das várias disciplinas, inclusive de Economia A?

8. Gostavas de voltar a realizar trabalhos de projeto no âmbito da

disciplina de Economia A e de outras?

9. Recomendações ou sugestões a uma futura professora?

10. Gostavas de acrescentar mais alguma informação ou sugestão?

Muito obrigada pela tua colaboração.

Carmen Raposo

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Guião de entrevista à professora cooperante

1. Considera que o trabalho de projeto trouxe alguma mais-valia às aulas

da disciplina de Economia A do 10.º ano?

2. O que acha que correu bem e menos bem no trabalho de projeto?

3. Quais as tarefas que considera terem sido mais fáceis e mais difíceis

de realizar pelos alunos de realizar?

4. O que acha que os alunos gostaram mais e menos no trabalho de

realizar no trabalho de projeto?

5. Considera que o trabalho de projeto contribuiu para o

desenvolvimento pessoal dos alunos, em termos de conhecimentos,

capacidades e atitudes? Se sim, de que forma?

6. Considera que o trabalho de projeto contribuiu para os alunos estarem

mais sensibilizados e motivados para as questões da cidadania ativa e

da interculturalidade? Se sim, de que forma?

7. Tendo em conta o que observou, pondera adotar a estratégia de

trabalho de projeto no ensino da Economia A de futuro?

8. Gostaria de acrescentar mais algum comentário sobre o trabalho de

projeto desenvolvido?

9. Uma recomendação/conselho para uma futura professora?

Obrigada pela sua colaboração.

Carmen Raposo

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Pedidos de Autorização

Ano Letivo 2017/2018

Professora: Carmen Raposo Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade

Exmo(a). Senhor(a) Encarregado(a) de Educação,

No âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino de Economia e

Contabilidade que está a ser realizada na turma 10.º F, disciplina de Economia A, com a

supervisão da Professora titular, Lúcia Medeiros, venho solicitar autorização para a

participação do seu educando na realização de questionários e entrevistas sobre:

- Caracterização geral;

- Sensibilização e motivação para as questões da cidadania e da interculturalidade;

- Exercício da cidadania no dia-a-dia;

- Contributo do trabalho de projeto para o desenvolvimento de competências de cidadania.

Os dados recolhidos destinam-se exclusivamente à produção do Relatório Final da

Prática. As entrevistas serão gravadas para facilitar o seu tratamento.

É garantido o anonimato de todos os alunos no Relatório.

Para a realização do trabalho de projeto, será necessário que alguns alunos se

disponibilizem a trazer o seu computador portátil, de forma rotativa, no período de 19 de

fevereiro a 14 de março.

Com os melhores cumprimentos,

A professora

Nome do/a educando/a: ___________________________________________________

Não autorizo/Autorizo (rasurar a opção que rejeita) o meu educando a participar nos

questionários e entrevistas.

Não autorizo/Autorizo (rasurar a opção que rejeita) o meu educando a levar o computador

portátil para a escola.

Data: ___ / ___ / 2018

Assinatura do/a Encarregado/a de Educação: ___________________________________

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Carmen Raposo

Mestranda em Ensino de Economia e Contabilidade

Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Ano Letivo 2017/2018

Exma. Sra. Diretora

Dra. Helena Lourenço

Escola Secundária Domingos Rebelo

Ponta Delgada

Ponta Delgada, 7 de fevereiro de 2018

Assunto: pedidos de autorização no âmbito do mestrado

Exma. Senhora Diretora,

Na sequência da Prática de Ensino Supervisionada que estou a realizar na Escola Secundária

Domingos Rebelo, venho pelo presente solicitar autorização para a realização das seguintes

atividades, tendo em vista a elaboração do Relatório da Prática, que contém uma componente

investigativa:

- a realização de questionários e entrevistas aos alunos da turma 10.º F, com a devida autorização

dos encarregados de educação, para proceder à sua caracterização e compreender a sua

sensibilização e motivação para as questões da cidadania e da interculturalidade, bem como a

forma como as exerce no dia-a-dia (tema em estudo);

- a realização de entrevistas à professora cooperante, Professora Lúcia Dias Medeiros;

- o convite de um imigrante guineense à sala de aula (através do Gabinete de Apoio ao Migrante

da Cresaçor) para vir partilhar a realidade socioeconómica e cultural da Guiné-Bissau com a

turma;

- a realização de um intercâmbio por videoconferência com uma turma do 10.º ano de língua

portuguesa do Liceu Agostinho Neto em Bissau (através de um ex-colega de trabalho, atualmente

professor no Liceu);

- a referência do nome da Escola Secundária Domingos Rebelo, no Relatório de Prática de Ensino

Supervisionada;

Relativamente aos dados recolhidos, os mesmos serão usados exclusivamente para o Relatório,

sendo assegurado o anonimato dos participantes.

Aproveito a oportunidade para agradecer o acolhimento e colaboração de toda a comunidade

educativa da Escola Secundária Domingos Rebelo, em particular da Professora Lúcia Dias

Medeiros e da turma cooperante.

Agradecendo a atenção de V. Exa., apresento os meus melhores cumprimentos,

Carmen Raposo

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Nível de identificação dos alunos com as competências de cidadania

apresentadas no questionário

Nível de identificação

Competências de

Cidadania

Não me

identifico

Identifico-me

pouco

Identifico-me Identifico-me

muito

TOTAL

Conheço os princípios

fundamentais da

declaração dos direitos

humanos.

1 13 14

Reconheço que os direitos

humanos muitas vezes não

são respeitados.

5 9 14

Reflito sobre as minhas

opiniões por confronto

com as dos outros.

3 10 1 14

Considero a justiça um

princípio fundamental (por

exemplo, na formulação de

regras).

6 8 14

Assumo os meus direitos e

deveres em casa, na escola

e na minha comunidade.

1 10 3 14

Participo nas decisões da

escola (por exemplo,

fazendo parte de uma lista

candidata à associação de

estudantes).

6 3 4 1 14

Participo em atividades

que valorizam o

intercâmbio entre pessoas

de diferentes

nacionalidades.

3 9 2 14

Identifico situações de

discriminação e contribuo

para os combater.

4 10 14

Não participo em ações

que ponham em causa os

meus direitos e os dos

outros.

4 5 5 14

Reconheço o voluntariado

e o associativismo como

formas de organização das

pessoas em torno de

objetivos comuns.

1 8 5 14

Contribuo para prevenir e

resolver conflitos.

6 8 14

Consigo identificar alguns

projetos internacionais de

melhoria das condições de

vida das populações.

3 9 2 14

Consigo identificar alguns

momentos históricos

importantes para a

Democracia em Portugal e

no Mundo.

3 10 1 14

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Compreendo por que tenho

cidadania açoriana,

portuguesa e do mundo.

1 6 7 14

Percebo a importância da

Constituição da República

Portuguesa.

2 9 3 14

Consigo identificar

algumas instituições da

União Europeia.

7 7 14

Sei como reclamar quando

os meus direitos não são

respeitados.

3 8 3 14

Avalio criticamente

mensagens dos media (por

exemplo, imprensa,

televisão ou redes sociais).

6 8 14

Reconheço que os media

podem influenciar a nossa

imagem do mundo.

6 8 14

Tento consumir media de

forma equilibrada (por

exemplo, não dedicando

todo o tempo às redes

sociais).

1 2 8 3 14

Consigo identificar

situações de abuso nos

media (por exemplo,

comportamentos errados

nas redes sociais).

5 9 14

Contribuo para a

preservação do património

coletivo (por exemplo,

mantendo-o limpo e

conservado).

1 9 4 14

Contribuo para a cultura

(por exemplo, fazendo

parte de uma associação

cultural ou assistindo a

espetáculos).

4 4 5 1 14

Tenho consciência da

importância da cultura (por

exemplo, das festas

religiosas açorianas).

4 8 2 14

Compreendo por razão

comportamentos de risco

(por exemplo, fumar ou

beber) prejudicam a minha

saúde e bem-estar.

5 9 14

Tomo decisões conscientes

em termos de consumo.

9 5 14

TOTAL 14 68 193 89 364

TOTAL EM

PERCENTAGEM

4% 19% 53% 24% 100%

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ROTEIRO DE PRÁTICA LETIVA

Trabalho de Projeto: 19 de fevereiro a 21 de março

Unidade: Comércio e Moeda

Subunidades: 4.1 Comércio – Noção e tipos

4.2 A evolução da moeda – Formas e funções

4.3 A nova moeda europeia – o Euro

Data Tipo de Trabalho Descrição

19/02/2018 Arranque do

trabalho de projeto

Apresentação dos objetivos do trabalho de

projeto.

Dinâmica de expetativas sobre o projeto.

Aplicação do questionário inicial.

20/02/2018 Trabalho de projeto

em pequenos grupos

Pesquisa por parte dos alunos sobre conteúdos

temáticos (subunidades 4.1 e 4.2) e preparação

do guião de entrevista a realizar ao convidado

guineense.

21/02/2018 Trabalho de projeto

em pequenos grupos

Pesquisa por parte dos alunos sobre conteúdos

temáticos (subunidades 4.1 e 4.2) e preparação

do guião de entrevista a realizar ao convidado

guineense.

26/02/2018 À conversa com… Receção do convidado guineense na sala de aula.

Recolha de informações sobre a Guiné-Bissau

por parte dos alunos.

27/02/2018 Intercâmbio com

turma da Guiné-

Bissau

Interação da turma com alunos da Guiné-Bissau.

Continuação da recolha de informações sobre a

Guiné-Bissau por parte dos alunos.

28/02/2018 Trabalho de projeto

em pequenos grupos

Recolha de informação complementar sobre a

Guiné-Bissau na internet por parte dos alunos e

sistematização da mesma.

05/03/2018 Subunidade 4.3 A

nova moeda

europeia – o Euro

Interligação do projeto com a subunidade 4.3.

Pesquisa dos alunos sobre o Euro e realização de

atividade de Kahoot!.

06/03/2018 Revisões para o

teste

Preparação para o teste.

07/03/2018 Revisões para o

teste

Preparação para o teste.

12/03/2018 Teste

13/03/2018 Correção do Teste Correção do teste em conjunto.

14/03/2018 Correção do Teste Correção do teste em conjunto.

19/03/2018 Trabalho de projeto

em grande grupo

Preparação da apresentação dos resultados do

projeto em formato escolhido pelos alunos.

20/03/2018 Trabalho de projeto

em grande grupo

Apresentação dos resultados do projeto em

formato escolhido pelos alunos.

21/03/2018 Trabalho de projeto

em grande grupo

Realização das entrevistas.

Autoavaliação dos alunos em relação ao trabalho

de projeto.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

Projeto (que

incidirá sobre

subunidades 4.1 e

4.2)

Educação para a

Cidadania e para

a

Interculturalidade

- Compreender os

objetivos, etapas,

avaliação e

calendário do

trabalho de

projeto.

- Compreender os

conceitos de

Cidadania Ativa e

de Educação para

a

Interculturalidade

e a sua

importância para

a construção de

- Explica os objetivos,

etapas, modos de

avaliação e calendário

para o desenvolvimento

do trabalho de projeto.

- Explica como através

da Cidadania Ativa e da

Educação para a

Interculturalidade cada

pessoa pode agir para

transformar

positivamente o mundo.

- Expressa as suas

dúvidas, questões e

- Chamada e sumário.

- Exposição dos

objetivos, etapas,

calendário e avaliação

do trabalho de projeto.

- Exposição e

questionamento sobre

os conceitos de

Cidadania Ativa e

Educação para a

Interculturalidade.

- Dinâmica de

perceção das

5 min

20 min

20 min

10 min

- Expositivo

- Interrogativo

- Ativo

Computador

Videoprojector

Internet

Powerpoint de

apresentação

do trabalho de

projeto

Cartas com

diversos smiles

para a

dinâmica de

expetativas

Avaliação

diagnóstica e

formativa:

Respostas ao

questionário

já aplicado.

Questões

colocadas

aos/pelos

alunos.

Sentimentos

expressos na

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A

EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 1 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 20/02/2018

SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE PROJETO.

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um mundo

melhor.

- Aceder à

ferramenta online

PADLET.

sentimentos em relação

à proposta de trabalho

de projeto.

- Compreende o

funcionamento geral da

ferramenta PADLET.

expetativas dos alunos

em relação ao trabalho

de projeto

- Acesso e

manipulação da

ferramenta PADLET

pelos alunos.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

30 min

5 min

dinâmica das

expetativas.

Observação

de

capacidades e

atitudes.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças e apresentação dos objetivos da aula;

- Apresentação do trabalho de projeto, com recurso ao powerpoint;

- Questionamento dos alunos sobre Cidadania e Interculturalidade;

- Dinâmica das expetativas dos alunos em relação ao trabalho de projeto;

- Acesso e manipulação da ferramenta PADLET pelos alunos;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO ORAL DIAGNÓSTICA E

FORMATIVA:

- O que entendem por cidadania ativa? Por que é importante sermos

cidadãos ativos?

- O que entendem por educação para a interculturalidade? Por que é

importante reconhecermos e valorizarmos diferentes culturas?

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo com as

dúvidas colocadas e sentimentos expressos em relação à proposta de

trabalho de projeto a realizar.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

Projeto

(subunidades 4.1

e 4.2)

Educação para a

Cidadania e para

a

Interculturalidade

- Compreender a

importância de

conceber guiões

de entrevista

num trabalho de

pesquisa.

- Conceber

guiões de

entrevista sobre

os subtemas dos

grupos (contexto

geográfico,

histórico,

socioeconómico

e cultural) e

- Explica para que servem

os guiões de entrevista

num trabalho de pesquisa.

- Formula questões de

forma correta, ordenada e

de acordo com os

objetivos propostos.

- Pesquisa e interpreta

informação sobre os

subtemas dos grupos e

tipos de comércio e moeda

existentes no contexto da

Guiné-Bissau.

- Chamada e sumário.

- Divisão dos grupos

de trabalho por

sorteio.

- Acesso dos grupos à

internet e à ferramenta

PADLET.

- Pesquisa na internet

sobre a realidade da

Guiné-Bissau.

- Leitura e

interpretação de

5 min

5 min

10 min

20 min

20 min

- Ativo

- Interrogativo

Computadores

portáteis

Internet

Processadores

de texto (word,

bloco de notas,

outros)

PADLET

Recursos

diversos

(powerpoint

com resumo

Avaliação

formativa:

Questões

colocadas

aos/pelos

alunos.

Guiões de

entrevista

concebidos.

Observação

de

capacidades

e atitudes.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A

EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 2 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 21/02/2018

SUMÁRIO: ELABORAÇÃO DE GUIÕES DE ENTREVISTA SOBRE A GUINÉ-BISSAU.

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sobre o

comércio e a

moeda no

contexto da

Guiné-Bissau.

- Analisa criticamente as

fontes de informação da

internet.

- Manipula as TIC

(computador, motores de

busca, processadores de

texto e ferramenta

PADLET).

- Trabalha

colaborativamente com os

colegas.

informação

(powerpoint/manual)

sobre as subunidades.

- Elaboração dos

guiões de entrevista e

upload dos mesmos

no PADLET.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

20 min

10 min

das

subunidades,

dicas para a

construção de

guiões de

entrevista,

vídeos da

Guiné-Bissau,

entre outros,

disponíveis no

PADLET)

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos

alunos de acordo com as dúvidas e outras

necessidades apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, chamada e apresentação dos objetivos da aula.

- Divisão dos grupos de trabalho por sorteio.

- Reunião dos grupos e acesso dos mesmos à internet e à ferramenta PADLET.

- Pesquisas na internet, exploração de recursos variados disponíveis no PADLET e conceção e upload

dos guiões de entrevista.

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

- Elaboração dos guiões de entrevista e upload dos mesmos no PADLET.

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

Projeto

(subunidades 4.1

e 4.2)

Educação para a

Cidadania e para

a

Interculturalidade

- Entrevistar o

convidado sobre a

Guiné-Bissau,

colocando

questões

pertinentes sobre

os temas em

exploração no

projeto (contexto

geográfico,

histórico,

socioeconómico,

nomeadamente o

comércio e a

moeda, e cultural

do país).

- Demonstra iniciativa

na colocação de

questões ao convidado.

- Expressa-se oralmente

de forma correta,

ordenada e coerente

com os objetivos

propostos.

- Sintetiza a informação

recolhida.

- Demonstra espírito de

abertura e curiosidade

- Boas-vindas e

apresentação dos

presentes (alunos,

professoras e

convidados).

- Comunicação do

convidado guineense.

- Interação entre alunos

e convidado, através da

colocação de questões

por parte dos alunos.

10 min

20 min

50 min

- Expositivo

- Ativo

- Interrogativo

Computador

Internet

Videoprojetor

Vídeos sobre a

Guiné-Bissau

Panos da

Guiné-Bissau

Avaliação

formativa:

Questões

colocadas

pelos alunos

ao

convidado.

Observação

de

capacidades

e atitudes.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A

EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 3 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 26/02/2018

SUMÁRIO: À CONVERSA COM CIRO COSTA, GUINEENSE A VIVER EM SÃO MIGUEL.

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- Interagir com o

convidado de

forma aberta e

tolerante,

mostrando

curiosidade sobre

a realidade de

outra cultura.

em relação a outra

cultura.

- Demonstra espírito

crítico e tolerante em

relação à realidade

apresentada.

- Despedida e

agradecimento aos

convidados.

- Síntese e planeamento

da aula seguinte;

5 min

5 min

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo

com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada e boas-vindas;

- Apresentação dos convidados (professoras, alunos, técnica do Gabinete de Apoio ao

Migrante da Cresaçor e guineense a viver em São Miguel);

- Comunicação por parte do Ciro Costa;

- Sessão de perguntas e respostas;

- Despedida e agradecimento aos convidados;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO:

- Caso haja tempo, visionamento de vídeos sobre a

Guiné-Bissau.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

Projeto

(subunidades 4.1

e 4.2)

Educação para a

Cidadania e para

a

Interculturalidade

- Questionar a

turma da Guiné-

Bissau, colocando

questões

pertinentes sobre

os temas em

exploração no

projeto e o dia-a-

dia dos jovens

naquele país.

- Interagir com a

turma de forma

aberta e tolerante,

mostrando

curiosidade sobre

a realidade e

- Demonstra iniciativa

na colocação de

questões aos alunos da

turma da Guiné-Bissau.

- Expressa-se oralmente

de forma correta,

ordenada e coerente

com os objetivos

propostos.

- Sintetiza a informação

recolhida.

- Demonstra espírito de

abertura e curiosidade

- Estabelecimento de

videoconferência

com a Guiné-Bissau.

- Boas-vindas e

apresentação dos

presentes

(professores e alunos

de ambas as turmas).

- Interação entre os

alunos (perguntas e

respostas).

- Despedida e

agradecimentos.

10 min

20 min

50 min

5 min

- Ativo

- Interrogativo

Sala de

videoconferência

Computador

Internet

Videoprojetor

Colunas

Ferramenta de

videoconferência

(Messenger ou

Skype)

Avaliação

formativa:

Questões

colocadas

pelos alunos

à turma da

Guiné-

Bissau.

Observação

de

capacidades

e atitudes.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A

EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 4 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 27/02/2018

SUMÁRIO: INTERCÂMBIO COM TURMA DA GUINÉ-BISSAU.

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vivências dos

jovens de outra

cultura.

em relação a outra

cultura.

- Demonstra espírito

crítico e tolerância em

relação à realidade

apresentada.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

5 min

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo

com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada e boas-vindas;

- Estabelecimento da videoconferência com a turma da Guiné-Bissau;

- Apresentação dos alunos e professores;

- Perguntas e respostas entre alunos;

- Despedida e agradecimento à turma da Guiné-Bissau;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Subunidades

4.1 e 4.2

Trabalho de

Projeto

- Sintetizar

informação recolhida

nas aulas anteriores

junto do convidado

guineense e da turma

da Guiné-Bissau.

- Compreender a

atividade da

distribuição, a sua

importância e os seus

diferentes tipos de

circuitos.

- Identificar diferentes

tipos de comércio

- Sintetiza a informação

recolhida nas aulas

anteriores.

- Expressa-se por

escrito de forma

correta.

- Manipula as TIC

(computador,

processadores de texto

e PADLET).

- Explora, interpreta e

aplica os conteúdos das

subunidades 4.1 e 4.2

- Registo de

presenças, sumário e

trabalho para casa.

- Realização da ficha

de consulta sobre as

subunidades 4.1 e

4.2.

- Início da correção

da ficha de consulta.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

10 min

60 min

15 min

5 min

- Ativo

- Interrogativo

- Expositivo

Computador

Videoprojetor

Internet

Powerpoint

(resumo

subunidades

4.1 e 4.2)

Ficha de

consulta

Avaliação

formativa:

Sínteses da

informação

recolhida sobre

a Guiné-Bissau

nas aulas

anteriores pelos

alunos.

Observação de

capacidades e

atitudes.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 – COMÉRCIO E

MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A

EVOLUÇÃO DA MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 5 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 28/02/2018

SUMÁRIO: SÍNTESE DA INFORMAÇÃO RECOLHIDA NAS AULAS ANTERIORES E FICHA DE CONSULTA SOBRE SUBUNIDADES 4.1 E 4.2

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independente e

integrado.

- Indicar alguns

métodos de

distribuição.

- Descrever a

evolução e os vários

tipos de moeda.

- Explicar as funções

da moeda e o seu

processo de

desmaterialização.

para a resolução da

ficha de consulta

proposta.

Trabalha

colaborativamente a

pares.

Resolução da

ficha de

consulta

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de acordo

com as dúvidas e outras necessidades apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças, sumário;

- Trabalho para casa (síntese e upload no PADLET da informação recolhida sobre a

Guiné-Bissau nas aulas anteriores; visionamento dos vídeos disponíveis no PADLET);

- Realização a pares de uma ficha de consulta e início da correção;

- Início da correção da ficha de consulta.

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

Trabalho de

projeto

- Explicar em que

consiste o Euro.

- Identificar os países

da Zona Euro.

- Inventariar

vantagens e

desvantagens de

pertencer à Zona

Euro.

- Identificar diferentes

tipos de comércio

independente e

integrado.

- Expressa-se oralmente

para avaliar o

intercâmbio por

videoconferência com a

turma da Guiné-Bissau

- Pesquisa no telemóvel

quais os países da Zona

Euro.

- Explora, interpreta e

aplica os

conhecimentos sobre a

subunidade 4.3 para a

realização do quiz.

- Registo de

presenças, sumário e

verificação de quem

fez o trabalho de

casa.

- Avaliação do

intercâmbio com a

turma da Guiné-

Bissau.

- Pesquisa sobre os

países pertencentes à

Zona Euro.

5 min

10 min

10 min

- Ativo

- Interrogativo

- Expositivo

Computador

Videoprojetor

Internet

Telemóveis

dos alunos

Kahoot!

Powerpoints

(resumos das

subunidades

4.1, 4.2 e 4.3)

Avaliação

diagnóstica e

formativa:

Respostas

dadas pelos

alunos no quiz.

Respostas

dadas pelos

alunos às

questões da

ficha de

consulta.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 6 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 05/03/2018

SUMÁRIO: ATIVIDADE DE PESQUISA E KAHOOT! SOBRE A SUBUNIDADE 4.3 E CONTINUAÇÃO DA RESOLUÇÃO DA FICHA DE CONSULTA.

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- Indicar alguns

métodos de

distribuição.

- Descrever a

evolução e os vários

tipos de moeda.

- Explicar as funções

da moeda e o seu

processo de

desmaterialização.

- Manipula as TIC

(telemóvel e aplicação

Kahoot!).

- Autorregula as

aprendizagens, através

da correção da ficha de

consulta.

- Trabalha

colaborativamente a

pares.

- Leitura do manual

para preparação para

o quiz no Kahoot!.

- Kahoot!.

- Breve síntese da

subunidade 4.3.

- Continuação da

correção da ficha de

consulta.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

10 min

20 min

10 min

20 min

5 min

Ficha de

consulta

Resolução da

ficha de

consulta

Observação de

capacidades e

atitudes.

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças, sumário e verificação dos grupos que fizeram o trabalho de casa

(upload no PADLET da informação recolhida sobre a Guiné-Bissau até ao momento);

- Avaliação oral da atividade de intercâmbio realizada com a turma da Guiné-Bissau;

- Pesquisa nos telemóveis de quais os países pertencentes à Zona Euro;

- Leitura do manual para preparação para o Kahoot!;

- Realização de quiz no Kahoot! Sobre subunidade 4.3;

- Breve síntese da subunidade 4.3.;

- Continuação da correção da ficha de consulta sobre subunidades 4.1 e 4.2;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Subunidades

4.1 e 4.2

Trabalho de

projeto

- Identificar diferentes

tipos de comércio

independente e

integrado.

- Indicar alguns

métodos de

distribuição.

- Descrever a

evolução e os vários

tipos de moeda.

- Explicar as funções

da moeda e o seu

processo de

desmaterialização.

- Autorregula as suas

aprendizagens, pedindo

esclarecimentos quando

não percebe algum

conteúdo.

- Aplica as

aprendizagens feitas

para a resolução de

exercícios do manual.

- Trabalho

colaborativamente com

os colegas.

- Registo de

presenças e sumário.

- Conclusão da

resolução da ficha de

consulta, com

reforço/explicação

dos conteúdos em

discussão e

interligação dos

mesmos com o

contexto do projeto.

- Realização de

exercícios do manual

para sedimentação

dos conteúdos.

5 min

60 min

20 min

- Ativo

- Interrogativo

- Expositivo

Computador

Videoprojetor

Powerpoint

(resumo das

subunidades

4.1 e 4.2)

Ficha de

consulta

Resolução da

ficha de

consulta

Avaliação

formativa:

Respostas

dadas pelos

alunos às

questões da

ficha de

consulta e

exercícios do

manual.

Observação de

capacidades e

atitudes.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS E 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES

AULA N.º: 7 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 06/03/2018

SUMÁRIO: CONCLUSÃO DA RESOLUÇÃO DA FICHA DE CONSULTA E EXERCÍCIOS DO MANUAL.

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- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

5 min

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças, sumário da aula;

- Conclusão da correção da ficha de consulta, com reforço e explicação dos conteúdos em

discussão com recurso ao powerpoint. Ligação dos conteúdos com o contexto da Guiné-Bissau,

através do questionamento dos alunos;

- Realização e correção de exercícios do manual a pares;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

projeto

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

- Escolher o produto

final do projeto a

realizar.

- Planear a realização

do produto final.

- Sintetizar a

informação recolhida

sobre a Guiné-Bissau

até ao momento.

- Pesquisar na internet

a informação ainda em

falta.

- Desenvolve a

criatividade.

- Compreende como

são tomadas decisões

utilizando um sistema

de base democrática em

sala de aula.

- Desenvolve

competências de

planeamento com vista

ao alcance de um

objetivo.

- Pesquisa, interpreta e

sintetiza informação

- Registo de

presenças e sumário.

- Recolha de

sugestões para a

realização do

produto final.

- Seleção do produto

final via votação

pelos grupos.

- Planeamento do

trabalho e recursos

necessários para o

produto.

5 min

10 min

10 min

30 min

- Ativo

Computador

Videoprojetor

Internet

Computadores

portáteis

PADLET

Powerpoint

(apresentação

do trabalho de

projeto)

Avaliação

formativa:

Observação de

capacidades e

atitudes.

Sínteses da

informação

recolhida pelos

grupos no

âmbito do

projeto.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 8 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 13/03/2018

SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: SÍNTESE DA INFORMAÇÃO RECOLHIDA E PLANEAMENTO DO PRODUTO FINAL A REALIZAR.

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obtida em diferentes

fontes (oral e via

internet).

- Manipula as TIC

(computador, internet e

ferramenta PADLET).

- Trabalha

colaborativamente com

os colegas.

- Pesquisa e upload

no PADLET da

informação recolhida

sobre a Guiné-

Bissau.

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

30 min

5 min

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças e sumário;

- Identificação pelos grupos de trabalho de possíveis produtos finais de projeto a desenvolver, com

vista a alcançarem o objetivo de sensibilizarem a ESDR para a importância da interculturalidade;

- Seleção do produto final a desenvolver, com base num sistema de votação das opções sugeridas

pelos grupos;

- Planeamento do trabalho a desenvolver nas aulas seguintes e levantamento dos recursos

necessários;

- Síntese, pesquisa e upload da informação recolhida sobre a Guiné-Bissau no PADLET;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

projeto

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

- Preparar os materiais

necessários para a

exposição sobre o

trabalho de projeto

realizado.

- Desenvolve a

criatividade por via da

preparação dos

materiais.

- Manipula as TIC

(computador, internet e

ferramenta PADLET).

- Trabalha

colaborativamente com

os colegas para o

alcance de um objetivo

comum.

- Registo de

presenças e sumário.

- Agrupamento dos

alunos por grupos de

trabalho.

- Desenvolvimento

dos materiais, de

acordo com o

planeamento

efetuado na aula

anterior.

5 min

5 min

70 min

- Ativo

Computador

Videoprojetor

Internet

Computadores

portáteis

PADLET

Avaliação

formativa:

Observação de

capacidades e

atitudes.

Qualidade dos

materiais

desenvolvidos

pelos alunos.

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 9 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 14/03/2018

SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS PARA A EXPOSIÇÃO (PRODUTO FINAL ESCOLHIDO PELOS ALUNOS).

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Síntese e

planeamento da aula

seguinte.

10 min

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças e sumário;

- Agrupamento dos alunos pelos seus grupos de trabalho;

- Desenvolvimento dos materiais para a exposição (seleção de fotos e música; texto de apresentação

sobre a Guiné-Bissau; pequeno texto a enquadrar o projeto; mensagem sobre interculturalidade)

pelos grupos de trabalho.

- Síntese e planeamento da aula seguinte (preparação da exposição no local).

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

projeto

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

- Preparar a

exposição no local

da sua realização:

disposição dos

placards

informativos,

mensagens sobre

interculturalidade,

fotos, objetos da

Guiné-Bissau e teste

de som.

- Desenvolve o sentido

estético, a capacidade de

organização e tomada de

decisão, através da

preparação da exposição.

- Desenvolve a sua

autoeficácia.

- Trabalha

colaborativamente com

os colegas, tendo em

vista o alcance de um

objetivo comum.

- Registo de

presenças e sumário.

- Deslocação para o

local da exposição.

- Planeamento da

disposição dos

diversos materiais;

- Preparação dos

materiais para serem

expostos (trabalho

manual);

5 min

5 min

20 min

30 min

20 min

- Ativo

Computador

portátil

Colunas

Músicas da Guiné-

Bissau

Expositores

Materiais

impressos (textos e

fotos)

Outros materiais

(cartolinas,

Avaliação

formativa:

Observação de

capacidades e

atitudes.

Qualidade do

produto final (a

exposição).

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 10 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 19/03/2018

SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: PREPARAÇÃO DA EXPOSIÇÃO NO LOCAL

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- Simulação da

apresentação final

dos materiais;

- Síntese e

planeamento da aula

seguinte (dia da

exposição).

10 min

pioneses, cola,

marcadores, etc.)

Objetos da Guiné-

Bissau (panos,

bijuteria, livros,

jornais, moedas e

notas, etc.)

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças e sumário;

- Deslocação para o local da exposição;

- Planeamento da apresentação/disposição dos diversos materiais;

- Preparação dos materiais, manualmente, para afixação nos expositores;

- Simulação da disposição final dos materiais;

- Teste de som;

- Síntese e planeamento da aula seguinte.

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

projeto

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

- Sensibilizar a

comunidade

educativa para a

interculturalidade

através da exposição

sobre a Guiné-

Bissau.

- Desenvolve a sua

capacidade de expressão

oral, relacionamento

interpessoal e autonomia.

- Desenvolve a sua

capacidade de intervir

positivamente na

sociedade.

- Desenvolve a sua

autoeficácia.

- Registo de

presenças.

- Convite dos alunos

à comunidade

educativa para vir

visitar a exposição.

- Visitas guiadas à

exposição realizadas

pelos alunos.

- Workshop de dança

tradicional da Guiné-

Bissau (Gumbé).

5 min

10 min

60 min

15 min

- Ativo

Computador

portátil

Colunas

Músicas da Guiné-

Bissau

Expositores

Objetos diversos da

Guiné-Bissau

Avaliação

formativa:

Observação de

capacidades e

atitudes.

Qualidade do

produto final (a

exposição).

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 11 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 20/03/2018

SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: DIA DA EXPOSIÇÃO

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DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Registo de presenças;

- Convite da turma a outros alunos, professores e funcionários da escola para virem visitar a

exposição;

- Visitas guiadas à exposição, realizadas pelos alunos;

- Workshop de dança tradicional da Guiné-Bissau durante o intervalo, dinamizado pelo convidado

guineense

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CONTEÚDOS OBJETIVOS COMPETÊNCIAS

ESPECÍFICAS ATIVIDADES

TEMPO

(90 MIN)

MÉTODOS

RECURSOS

AVALIAÇÃO

Trabalho de

projeto

Subunidades

4.1, 4.2 e 4.3

- Realizar a

autoavaliação dos

alunos relativamente

ao trabalho de

projeto.

- Redigir cartas para

a turma guineense,

dando a conhecer a

realidade insular

açoriana e colocando

questões sobre a

realidade vivida na

Guiné-Bissau.

- Desenvolve o seu

espírito crítico

relativamente às atitudes

demonstradas ao longo

do trabalho de projeto.

- Desenvolve a

capacidade reflexiva

através da autoavaliação

de competências e

conhecimentos

adquiridos com o

trabalho de projeto.

- Demonstra espírito de

abertura à comunicação

- Registo de

presenças e sumário.

- Realização da

autoavaliação dos

alunos.

- Redação de cartas

pelos alunos, a

entregar à turma da

Guiné-Bissau, com a

qual re

- Síntese e desejo de

boas férias da Páscoa

5 min

50 min

30 min

5 min

- Ativo

Fichas de

autoavaliação

impressas

Folhas e envelopes

de cartas

Avaliação

formativa e

sumativa:

Observação de

capacidades e

atitudes.

Fichas de

autoavaliação

dos alunos

PLANO DE AULA

CURSO: CURSO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS ANO: 10.º TURMA: F

DISCIPLINA: ECONOMIA A UNIDADE LETIVA: 4 –

COMÉRCIO E MOEDA

SUBUNIDADES: 4.1 COMÉRCIO – NOÇÃO E TIPOS, 4.2 A EVOLUÇÃO DA

MOEDA – FORMAS E FUNÇÕES E 4.3 A NOVA MOEDA EUROPEIA – O EURO

AULA N.º: 12 (90 MINUTOS) DATA DE REALIZAÇÃO: 21/03/2018

SUMÁRIO: TRABALHO DE PROJETO: AUTOAVALIAÇÃO DOS ALUNOS.

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intercultural, através da

redação de cartas

amistosas, positivas e

construtivas para os

colegas guineenses.

DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA:

- Acompanhamento diferenciado aos alunos de

acordo com as dúvidas e outras necessidades

apresentadas.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:

- Entrada, registo de presenças e sumário;

- Alunos respondem às questões da Ficha de autoavaliação, relativas ao trabalho de projeto

desenvolvido;

- Alunos redigem cartas escritas dirigidas aos alunos da turma da Guiné-Bissau, com quem

realizaram o intercâmbio por videoconferência, a serem entregues mais tarde pessoalmente aos

próprios;

- Síntese e desejo de boas férias da Páscoa.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

T R A B A L H O D E

P R O J E T O

O B J E T I V O S , E TA PA S , AVA L I A Ç Ã O , C A L E N D Á R I O

TRABALHO DE PROJETO: O QUE É E PARA QUE SERVE

Método de trabalho que exige a participação de todos para

atingir um objetivo comum.

Permite aos alunos desenvolverem:

• Competências de pesquisa e de resolução de problemas;

• Comportamentos e competências sociais;

• Competências para a aprendizagem independente.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO: OBJETIVO

Sensibilizar a Escola Secundária Domingos Rebelo para o reconhecimento e valorização de outras culturas

(nacionalidades diferentes).

Educar para a interculturalidade

Porquê?

• Porque vivemos num mundo cada vez mais globalizado e multicultural;

• Porque é preciso aprendermos a viver juntos para garantir o respeito por valores fundamentais e a paz no mundo.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E PARA A INTERCULTURALIDADE

Ao educarmos os que nos rodeiam para a interculturalidade estamos a ser cidadãos ativos!

Ser um cidadão ativo implica agir localmente para transformar globalmente.

É uma forma de ser, de estar e fazer, em que se encara os problemas da sociedade com a mesma

prioridade com que se encara as questões individuais.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO: COMO?

Iremos descobrir, e ajudar os outros a descobrirem, um país

bastante diferente de Portugal: a Guiné-Bissau!

Porquê a Guiné-Bissau?

• Porque é um país “mal-amado” pelos media, apesar de repleto de

riquezas naturais e culturais;

• Porque é um país com ligações históricas fortes a Portugal.

TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 1

• Constituir grupos de trabalho de 3 ou 4 alunos, de acordo

o interesse dos alunos pelos subtemas de pesquisa:

1) Contexto geográfico e demográfico;

II) Contexto histórico e político;

III) Contexto económico e social;

IV) Contexto cultural e paisagístico.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 1

NOTA IMPORTANTE:

• Os conteúdos das subunidades 4.1 Comércio – noção e tipos

e 4.2 A evolução da moeda – formas e funções são de

pesquisa obrigatória para todos os grupos.

TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 2

• Pensar e apresentar por grupo uma

proposta de produto final a

desenvolver por todos para alcançar o

objetivo;

• Escolher consensualmente a melhor

proposta e fazer um levantamento dos

recursos necessários.

DAR ASAS À IMAGINAÇÃO!

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO: ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 3

• Pesquisar sobre os subtemas e preparar guiões de

entrevista a realizar a guineenses:

I) Ciro Costa - convidado na aula de dia 26/02/2018;

II) Turma do 10.º ano de Língua Portuguesa do Liceu

Agostinho Neto em Bissau – data a confirmar.

TRABALHO DE PROJETO:ETAPAS DE TRABALHO – ETAPA 4

• Preparar o produto final a apresentar à comunidade escolar da

ESDR que:

I) Mostre os resultados das pesquisas (dar especial relevo

às subunidades 4.1 e 4.2);

II) Que sensibilize para a importância da interculturalidade.

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO:RECURSOS DE APOIO

• Computadores Portáteis

• Ligação à Internet

• Ferramenta PADLET: https://padlet.com/carmen_dtr/turma10F

I) Utilizar ferramenta para colocar conteúdos das

pesquisas e entrevistas realizadas (sítio para cada grupo);

II) Na ferramenta estão disponíveis recursos de apoio ao

trabalho (sites de referência, vídeos, fotos, powerpoints, etc.).

TRABALHO DE PROJETO:AVALIAÇÃO

• Realização de teste escrito sobre as subunidades:

4.1 Comércio – noção e tipos;

4.2 A evolução da moeda – formas e funções;

4.3 A nova moeda europeia – o Euro;

•Observação e autoavaliação de capacidades e atitudes

demonstradas e qualidade do produto final desenvolvido

(peso de 10% na avaliação).

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Apêndice 10 - Powerpoint de apresentação do trabalho de projeto

28/05/2018

TRABALHO DE PROJETO:CAPACIDADES E ATITUDESCAPACIDADES ATITUDES

PlanearTomar decisõesPesquisarCompreender informação oral e escrita Sintetizar informaçãoSaber expressar-se escrita e oralmenteTer criatividadeTer sentido estético Ter espírito críticoTer autonomiaDominar as TIC (computador, internet, programa Padlet, etc.)

Ser responsável (assiduidade e pontualidade)Dedicar-se ao trabalhoRespeitar os colegas e professorasTrabalhar colaborativamente (ouvir, apoiar, saber receber críticas) Saber pedir ajudaAdequar comportamentos a diferentes situaçõesEsforçar-se para ultrapassar obstáculosValorizar o exercício da cidadaniaDemonstrar espírito de abertura à comunicação intercultural

CRONOGRAMA Fevereiro de 2018 Março de 2018

Atividades 19 20 21 26 27 28 5 6 7 12 13 14 19 20 21

Aplicação de questionário X

Apresentação e discussão do projeto X

Início das pesquisas (4.1 e 4.2) X X

Preparação dos guiões das entrevistas X X

À conversa com Ciro Costa… X

Intercâmbio com turma da Guiné-Bissau X

Continuação das pesquisas/exercícios X

Subunidade 4.3 X

Revisões para o teste X X

Teste X

Correção do teste X

Desenvolvimento do produto final X X X X

Realização de entrevistas X

Avaliação do trabalho X

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Economia A

Unidade 4: Comércio e Moeda (subunidades 4.1 e 4.2)

Professora: Carmen Raposo

Fevereiro e Março de 2018

4.1 Comércio – Noção e Tipos

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Distribuição

A distribuição é a atividade económica que permite fazerdeslocar os produtos desde a sua fase de produção até aoconsumo, englobando todas as operações de logística ecomércio.

Atividades de distribuição:

- Transporte

- Armazenagem

- Comércio

Produção Distribuição Consumo

Grossistas e Retalhistas

Grossista: Intermediário que vende a outros grossistas e aretalhistas produtos a grosso (grandes quantidades).

Retalhista: Intermediário que vende aos consumidoresprodutos a retalho (à unidade).

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Tipos de circuitos de distribuição

Existem diferentes tipos de circuitos de distribuição,consoante o número de intermediários. A escolha do tipo decircuito depende da estratégia e necessidades de cadaempresa.

Circuito ultracurto

Circuito curto

Circuito longo

Produtor Consumidor

Produtor Retalhista Consumidor

Produtor Grossista Retalhista Consumidor

Tipos de comércio

Por organização dos circuitos de

distribuição

Comércio independente

Comércio integrado

Integração empresarial

Comércio associado

franchising

Por estratégia de

comercialização

Comércio tradicional

Hipermercados

Supermercados

Centros comerciais

Grandes armazéns

Comércio especializado

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Tipos de comércio:

quanto à organização dos circuitos de distribuição

Comércio Independente:quando o comerciante não está associado a outros retalhistas ou grossistas (ex. a maioria do

comércio tradicional).

Comércio Integrado:quando produtores, grossistas e

retalhistas associam-se para terem maior poder negocial face à

concorrência.

Integração empresarial: quando os intermediários (por ex. grossista e retalhista) integram a mesma organização empresarial.

Comércio associado: quando os intermediários (grossistas ou retalhistas)

associam-se para enfrentar grandes cadeias de distribuição, comprando em conjunto

grandes quantidades de produtos.

Franchising: quando o franchisador (produtor ou grossista) cede ao franchisado

(produtor, grossista ou retalhista) o direito de se apresentar sob a sua marca mediante

contrapartida monetária.

Tipos de comércio:

quanto à estratégia de comercialização

Comércio tradicional: São lojas de

proximidade,de reduzida dimensão ecom poucos

empregados. Comercializam

sobretudo produtos

alimentares, de higiene e limpeza.

Supermercados e hipermercados: Funcionam em livre serviço e

podem ter média ou grande

dimensão. São comercializados

diversos produtos de grande

consumo, desde alimentares até

pequenos eletrodomésticos.

Centros comerciais:

Grandes superfícies

onde se encontram

lojas de vários ramos de comércio

(vestuário, restauração,

artigos de desporto,

etc.).

Grandes armazéns: Lojas que

vendem um grande sortido

de produtos(vestuário, mobiliário,

brinquedos, perfumaria,

etc.). Em regra, o sortido é

organizado por andares.

Comércio especializado:

Lojas especializadas

em determinado

tipo de produto, cliente,

produtos afins ou tema.

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Métodos de distribuição

Venda direta

Na loja Porta a porta Ambulante

Venda à distância

Por correspondência

Por catálogoComércio eletrónico

Métodos de distribuição

Venda Direta: Quando o comerciante vende o seu produto diretamente ao cliente.

Na loja: o consumidor dirige-se à loja do comerciante.

Porta a porta: o comerciante desloca-se ao domicílio do consumidor.

Venda ambulante: o comerciante vende nas ruas ou em feiras.

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Métodos de distribuição

Venda à Distância: Quando não há contato frente-a-frente entre o vendedor e o comprador.

Venda por correspondência: o

consumidor recebe em casa folhetos de divulgação dos

produtos.

Venda por catálogo: o consumidor recebe em

casa catálogos de produtos ou adquire

ele próprio os catálogos.

Comércio eletrónico (e-commerce): o

consumidor adquire os seus produtos pela

internet.

4.2 A evolução da moeda –Formas e Funções

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Troca Direta e Troca Indireta

Produto Produto

TROCA DIRETA

Produto Dinheiro Produto

Desvantagens:• Interesses de troca podiam não coincidir;

• A atribuição de valores aos produtos podia ser diferente.

TROCA INDIRETA

EVOLUÇÃO DA MOEDA

FORMAS ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS

Moeda-mercadoria Peles de animaisCereaisSalCabeças de gadoEscravos

Associação entre o valor de uso do bem e o seu emprego como moeda.

Moeda metálica 1.º - Moeda ao peso2.º - Moeda cunhada

Valor nominal = Valor metálicoValor nominal > Valor metálico

Moeda-papel 1.º - Moeda representativa2.º - Moeda fiduciária3.º - Papel-moeda

Notas convertíveis = Reserva equivalenteNotas convertíveis > ReservaNotas inconvertíveis (curso forçado) > Reserva

Moeda escritural Registos nas contas dos clientes (sem conteúdo material):1.º - Livros de registos2.º - Processamento informático

Movimentação de depósitos através de cheques, transferências bancárias, cartões de débito e crédito.

Vídeo sobre a História do Dinheiro: https://www.youtube.com/watch?v=Ifp_fqTnJ20

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

FORMAS ATUAIS DE MOEDA

FORMAS ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS

Moeda-papel Papel-moeda (notas) Notas inconvertíveis (curso forçado) > Reserva

Moeda metálica Moeda cunhada (também designada de moeda divisionária/de trocos)

Valor nominal > Valor metálico

Moeda escritural Registos nas contas dos clientes (sem conteúdo material):processamento informático

Movimentação de depósitos através de cheques, transferências bancárias, cartões de débito e crédito.

1€=

Francos CFA?

Funções da moeda

Meio de pagamento ou instrumento geral de trocas

Unidade de conta ou medida de valor

Reserva de valor

Permite adquirir todos os bens, pois é utilizada e aceite por

todos.

Permite comparar preços entre os bens.

Permite fazer poupança, para

utilizá-la mais tarde.

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Apêndice 11 - Powerpoints de resumo das subunidades 4.1 e 4.2

28/05/2018

Desmaterialização da moeda

Fruto do desenvolvimento económico, incremento dastrocas e evolução tecnológica, a moeda tem vindo a perdero seu conteúdo material.

Hoje, a moeda escritural é cada vez mais usada, através damovimentação contabilística dos depósitos, via informática.

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Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3

28/05/2018

Economia A

Unidade 4: Comércio e Moeda

(subunidade 4.3)

Professora: Carmen Raposo

Março de 2018

4.3 A nova moeda europeia –o Euro

Fonte: https://europa.eu/european-union/about-eu/money/euro_pt#objetivo_do_euro

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Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3

28/05/2018

A criação do Euro

Uma União Económica e Monetária entre Estadosimplica: coordenação de políticas económicas eorçamentais, uma política monetária comum e umamoeda comum.

O euro (€) é a moeda oficial de 19 dos 28 países daUnião Europeia (UE). Esses países constituem a ZonaEuro.

O euro foi criado para eliminar a necessidade de trocade moeda, dentro do mercado único europeu.

A nova moeda foi introduzida a 1 de Janeiro de 1999como moeda virtual, mas só a 1 de Janeiro de 2002entraram em circulação as notas e moedas de euro.

Vídeo “Os bastidores do Euro”:

https://www.europarltv.europa.eu/programme/others/inside-the-euro

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Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3

28/05/2018

Critérios de convergência para adotar o Euro

Inflação inferior a 2%;

Défice orçamental inferior a 3% do PIB;

Dívida pública inferior a 60% do PIB;

Estabilidade das taxas de câmbio(últimos dois anos antes da entrada noeuro).

Países da Zona Euro

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Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3

28/05/2018

Vantagens do Euro

Põe termo aos custos cambiais e à flutuação das taxas decâmbio;

Torna o comércio transfronteiriço mais fácil e o mercadomais atrativo para o investimento externo;

Traz transparência ao mercado, permitindo a comparaçãorápida de preços pelos consumidores;

Incentiva as pessoas a viajar e a fazer compras noestrangeiro;

Confere mais peso à UE, uma vez que o Euro se tornou nasegunda moeda internacional mais importante (a seguir aodólar americano).

Desvantagens do Euro

Os países aderentes do Euro:

Perdem soberania em matéria de política monetária, poisesta passa a ser definida pelo Banco Central Europeu (BCE).

Ficam sujeitos a procedimentos relativos a déficesexcessivos (por défice orçamental ou dívida pública),podendo levar a sanções financeiras, caso os países nãocorrijam a situação.

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Apêndice 12 - Powerpoint de resumo da subunidade 4.3

28/05/2018

A gestão do Euro

O Banco Central Europeu (BCE) é a autoridademonetária a quem cabe a gestão da emissão damoeda e a definição da política monetária e cambialcomum;

O BCE, juntamente com os Bancos Centrais dosEstados que adotaram o Euro (no caso português, oBanco de Portugal) formam o Eurosistema, integradono Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC).

Enriquecimento de conteúdos

No caso da Guiné-Bissau, o país pertence à UEMOA(União Económica Monetária do Oeste Africano) e amoeda adotada é o Franco CFA.

Países aderentes:BenimBurkina FasoCosta do MarfimGuiné-BissauMaliNígerSenegalTogo

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Economia A – 10.º Ano

Guião de Trabalho Individual

Elabore um trabalho escrito (mínimo uma página, máximo duas páginas), seguindo as

instruções que se seguem:

Parte I

Redija uma pequena composição, abordando os seguintes assuntos:

- O que entende por Cidadania Ativa;

- Por que razão é importante aprendermos a conviver com pessoas de outras

nacionalidades, valorizando as diferenças em relação à nossa cultura;

- O que gostou, o que menos gostou e o que aprendeu no contacto que estabeleceu com o

convidado guineense Ciro Costa na passada aula de 26 de fevereiro de 2018.

Parte II

Pesquise na internet sobre a Guiné-Bissau e redija uma pequena composição, abordando

pelo menos os seguintes assuntos:

- Localização geográfica;

- Caracterização da população;

- Relação histórica com Portugal;

- Principais setores da atividade económica;

- Curiosidades culturais;

- Moeda em vigor;

No final, indique os sites que utilizou para recolher informação.

Outras indicações:

- Este trabalho tem um peso de 10% na avaliação do 2.º período.

- O trabalho escrito deverá ser entregue até ao final do dia 18 de março.

- Após a entrega, haverá lugar a uma apresentação oral, em dia a combinar entre a aluna

e as professoras.

Março de 2018

Professoras: Carmen Raposo e Lúcia Medeiros