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Diretrizes e Bases do CLJ
Em vigor a partir do ano de 2009
Estrutura:
I - Do Curso Histórico
II - Do Ingreso do jovem no CLJ (PRÉ)
III - Da Constituição do movimento em uma paróquia
IV - Dos enconros de sábado (domingo)
V - Das reuniões de Comunidade
VI - Das Serenatas
VII - Dos Serenatões
VIII - Da Noite de Luz com Jesus
IX - Dia do Pedrão
X - Dos Retiros Paroquiais de Jovens (RPJ's)
X-I - Dos Reencontros Paroquiais de PÓS (RPP's)
XI - Encontro Paroquial de Pais (EPP's)
XII - Dos órgãos do Movimento
XII-I - Conselho Regional do Curso de Liderança Juvenil
XII-II - Conselho de Padres
XII-III - Secretariado Diocesano do Curso de Liderança Juvenil
XII-IV - Pequeno Secretariado Paroquial (PSP)
XIII - Dos Casais de Adultos (tios)
XIV - Curso de Liderança Juvenil - CLJ/PSPs
XIV-I - Curso de Liderança Juvenil - CLJ/Folclore
XV - Curso de Liderança Juvenil - CLJ1 (curso)
XVI - Curso de Liderança Juvenil - CLJ2
XVII - Curso de Liderança Juvenil - CLJ/APRO/3
XVIII - Do Relacionamento com outros movimentos e Pastoral da Juventude
XIX - Das Promoções
XX - Das Transferências
XXI - O Site do CLJ
XXII - Das Situações não previstas
I - Do curso Histórico
Anos de transformações (DEPOIMENTO PE. ZENO HASTENTEUFEL)
No início da década de sessenta, em Porto Alegre havia uma grande pastoral da juventude. Era o
período áureo da Ação Católica. É preciso recordar que a Ação Católica fora fundada na Europa,
ainda antes da última guerra, em cima do método “ver, julgar e agir”. Esta Ação Católica
contemplava todos os segmentos da juventude. Assim existia a JAC (Juventude Agrária Católica), a
JEC (Juventude Estudantil Católica), a JOC (Juventude Operária Católica), e a JUC (Juventude
Universitária Católica).
Ficando nas cidades um pouco maiores, a JEC realmente movimentava muito a Juventude Estudantil.
Por volta de 1962 e 1963, fazíamos concentrações de 15 a 20 mil jovens, com caminhadas e dias de
encontro.
Praticamente todos os colégios católicos tinham seus grandes núcleos de JEC. Até mesmo nos
colégios públicos, como no Julinho, Protásio Alves, Parobé e Inácio Montanha a JEC era expressiva
e havia grupos de JEC em cada turno e coordenação própria para cada escola. Veio a Revolução de
1964, muitos líderes da Ação Católica se manifestaram contrários aos ideais daquele movimento
revolucionário e foram enquadrados nos assim chamados “subversivos”, isto é, “perigosos” para o
momento político que então se vivia.
Grandes líderes, jovens e padres, começaram a ser perseguidos, aprisionados e, segundo denúncias,
foram até torturados. É claro que todos os grupos da JEC, JOC e JUC começaram a se posicionar
contra a Revolução. Com isso a perseguição se tornou sempre mais forte e a espiritualidade foi
diminuindo. Os antigos retiros foram substituídos por dias de encontro, debate político, estudo da
realidade brasileira, contestação ao Movimento Revolucionário.
Por volta de 1968, com a edição do Ato Institucional n.º 5, a Ação Católica foi colocada na parede.
Naqueles moldes ela não poderia continuar. Seria necessário transformar o espírito e voltar aos ideais
originários. No Brasil, isto era impossível. Em outros países, como na Itália, na Espanha e na
Argentina foi feita esta transformação e a Ação Católica sobreviveu.
No Brasil, os próprios Bispos acabaram por desestimular uma Ação Católica que tinha se voltado
totalmente para o plano político e estava numa atitude de ostensiva contestação. Os grupos de JEC e
JUC foram acabando, lamentavelmente. Tinham formado grandes lideranças e preparado bons
católicos. Criou-se um momento triste para a Igreja: os jovens simplesmente sumiram das igrejas.
Em 1973 eu trabalhei na Igreja São Pedro, em Porto Alegre. Havia um belíssimo trabalho de
catequese, bons grupos de casais, um ativo Apostolado da Oração, mas na igreja não havia jovens.
Até existia um grupo de jovens, chamado MEF (Movimento Estudantil Floresta), só que estes jovens
não participavam da missa. A reunião deles era no horário da missa, Domingo à noite. Reuniam-se
nos fundos da paróquia, mas criticavam a Igreja e não participavam dos sacramentos.
Era um grupo que já não servia mais e que era impossível reformar. Aplicamos a técnica da
eutanásia, isto é, fizemos o grupo morrer lentamente, sem dor...
Não havia mais nada. Os jovens estavam excluídos da pastoral e todos lamentavam a morte da antiga
Ação Católica.
Em maio de 1973, veio uma pequena esperança para Porto Alegre. Graças à preocupação de nosso
Bispo Auxiliar, Dom Antônio Cheuíche, e com a ajuda do Pe. Urbano Zilles, foi trazido o
Movimento de Emaús.
Em julho, fui convidado para participar do 2º Emaús de Porto Alegre. Depois participei do 3º, do 4º
e, em abril de 1974, fui Diretor Espiritual do 5º Emaús feminino de Porto Alegre.
Eu vi que a juventude ainda era boa, era dócil e tinha uma grande sede de Deus. Mas, em muitos
casos, o Emaús vinha tarde... Os jovens já estavam muito avançados em drogas, sexo ou álcool. Em
muitos casos, já era difícil uma recuperação total.
Como iniciou o CLJ?
Na Igreja São Pedro, tínhamos um grupo de uns 60 crismandos. Era uma esperança para a Igreja.
Preparamos bem os encontros de crisma. Os jovens estudavam as matérias, sabiam os textos, mas
não havia forma de levá-los de volta à vivência cristã. Conheciam os conteúdos da fé, mas não eram
capazes de transformá-los em vivência.
Em maio daquele ano de 1973, junto com a Ir. Jocélia e com algumas jovens do Emaús, começamos
a preparar um “retiro de crismando”. Colocamos algumas técnicas do Emaús, com músicas próprias,
com monitores de grupos e a participação de um casal.
Nos dias 14 e 15 de julho daquele ano de 1973, com 19 jovens, oito monitores, a Ir. Jocélia e um
casal, nos dirigimos à Medianeira para o “Retiro de Crismando”. Seria um retiro centralizado na
pessoa de Jesus Cristo: partindo da realidade do mundo, da realidade do jovem, apresentaríamos
Jesus Cristo com sua Igreja e seus sacramentos e à luz desta verdade, entraríamos para a realidade da
família e concluiríamos com a apresentação de um ideal jovem, num grupo paroquial.
Tínhamos alguns esquemas em uma pasta improvisada, um coordenador jovem, com vários bilhetes,
mas sem um roteiro fixo e nem mesmo com horário claramente estabelecido. Tínhamos um objetivo
claro: apresentar um Cristo capaz de fascinar os jovens e atraí-los para o seu caminho. Tudo correu
normalmente, até que veio a palestra sobre confissão e a grande surpresa: todos foram confessar.
Veio a missa catequética e a juventude, comungando com alegria, emoção e fé. Vivemos uma noite
memorável. Aquela janta, servida pelas 11 horas da noite, tinha um sabor especial. Estava claro que
o caminho era este...
Fizemos uma reunião de monitores e todos estavam de acordo: este é o caminho para a juventude de
hoje.
No dia seguinte, apresentamos a família e a possibilidade de fundar um novo grupo de jovens, para a
Igreja São Pedro. Todos estavam empolgados. Mas, os jovens queriam fazer novos retiros com esta
mesma metodologia. Fizemos um trabalho em comunidades, com a pergunta: como você chamaria
este retiro?
Entre muitas sugestões apareceu uma: CLJ – Curso de Liderança Juvenil. Posto no quadro, junto
com outras sugestões, foi feita a votação. Não deu outra.
Os jovens queriam logo fazer um segundo “retiro” destes, para os colegas da crisma que não tinham
apostado no primeiro. Mas, foi então colocado, com muita clareza, que o segundo CLJ só seria feito
em novembro, se até lá todo o grupo perseverasse.
Foi uma beleza, todos os sábados, estavam lá os 19, mais os monitores, vindos do Emaús, o casal
Raabe e Leda, mais a Ir. Jocélia.
Com muito empenho, foi preparado o segundo CLJ, para os dias 13,14 e 15 de novembro de 1973. Já
começaria na sexta-feira de noite. Já teríamos um livrinho de cantos, mais um casal, João e Célide
Salvador, e iria um grupo maior.
Após várias e demoradas reuniões preparatórias, pois era preciso montar todos os esquemas de
palestras e todas as intervenções do coordenador, as funções do casal e do folclore. Enfim veio a data
esperada. Quando encostou o ônibus, lá nos fundos da Igreja São Pedro, parecia início de uma
revolução. Gente de todos os lados. Lá estavam os 55 jovens inscritos, com seus pais, familiares e
um número incalculável de curiosos. Todos queriam ver o que estava acontecendo.
O segundo CLJ foi espetacular. Levávamos uma monitora, quase formada em Psicologia (Luiza
Rizzo), ela deveria apresentar as alterações psicológicas do adolescente e ela deveria observar tudo o
que estava acontecendo para ver se não estávamos contrariando o que ela aprendia na Faculdade.
Foi um curso fora-de-série. No Domingo à noite, “chegada” na São Pedro. Foi feito no salão
paroquial. Estava lotado. Todos os familiares daqueles 55 jovens, os colegas do primeiro e muitos
curiosos...
E a continuidade foi melhor ainda. Muitos jovens já estavam em férias e começaram a vir à missa
todos os dias. No domingo seguinte, nosso grupo estava assumindo oficialmente a missa das 11
horas. Tornou-se em pouco tempo a missa mais cheia. Os alunos do Colégio São Pedro e Santa Clara
começaram a se interessar.
Vieram aquelas férias e o grupo perseverando. Com reuniões em Tramandaí, Capão da Canoa,
Atlântida. Não se perdeu ninguém. Todos voltaram em março, com mais entusiasmo ainda. Todos
esperando o terceiro CLJ, logo marcado para abril. A fama se espalhou pela cidade...
O CLJ - Movimento arquidiocesano
O Pe. Severino, da Cidade Baixa, que há anos estava tentando uma pastoral para jovens, com
iniciativas espetaculares (basta lembrar a famosa missa iê, iê, iê... muito destacada pela imprensa),
ficou sabendo e queria participar do terceiro CLJ.
Queria apenas observar e levar uns 20 jovens e um casal de tios.
Fizemos várias reuniões. Seria preciso falar com os Bispos. Pe. Severino falou com Dom Antônio
Cheuíche e eu fui falar com o Cardeal, Dom Vicente Scherer. O nosso querido Cardeal ficou um
pouco assustado. Já tinha ouvido falar nos “abraços e beijos”, coisa nova na Igreja em Porto Alegre.
Mas, afinal ele me disse: “Pe. Zeno, continue com a minha bênção. Se este movimento vem de
DEUS, vai progredir e dele surgirão vocações para o sacerdócio e a vida religiosa; se não vem de
DEUS, em pouco tempo vamos acabar com isto antes que seja tarde”.
Após uma longa reunião com Dom Antônio, participando ainda o Pe. Severino, o casal José Carlos e
Eunice Monteiro, Ir. Jocélia e três ou quatro jovens, o CLJ foi reconhecido como “Movimento
Arquidiocesano”, aberto para as paróquias que o quisessem implantar.
O CLJ seria agora um Movimento Diocesano. Era hora de organizar tudo, organizar o esquema geral
do curso.
Em pouco tempo, o CLJ foi se espalhando pelas Paróquias de Porto Alegre, depois foi para as
dioceses do interior e hoje está espalhado por grande parte do Rio Grande do Sul.
A Arquidiocese de Porto Alegre levou o Movimento para as Dioceses de NOVO HAMBURGO e
PASSO FUNDO.
Arcebispo Atual (2008) DOM DADEUS GRINGS
O CLJ - Movimento Diocese de Novo Hamburgo
Na DIOCESE, o 1º CLJ1 realizou-se nos dias 10 a 12 de setembro de 1975, no Seminário MARIA
AUXILIADORA em CANELA, orientado pelo Pe. ZENO HASTENTEUFEL, com a participação de
62 JOVENS de GRAMADO, CANELA e SÃO FRANCISCO DE PAULA. Os outros cursos (CLJ1)
que se seguiram foram realizados nos dias 22 a 24 de abril de 1976, com 60 JOVENS das mesmas
paróquias e de 14 a 16 de outubro de 1976, com 64 JOVENS de GRAMADO, CANELA, SÃO
FRANCISCO DE PAULA e PORTO ALEGRE.
Bispo Atual (2008) DOM ZENO HASTENTEUFEL
O CLJ - Movimento Diocese de Passo Fundo
O CLJ na diocese de Passo fundo iniciou com a realização do I CLJ1 nos dias 22, 23, 24 de
novembro de l985. Foi trazida para nossa Diocese através de Dom OSVINO JOSÉ BOTH (na época
Padre Osvino, pároco da Igreja Sagrado Coração de Jesus) a equipe de coordenação veio toda da
Arquidiocese de Porto Alegre (Coordenadora – ROSSANA S. BOCACCIO; Monitor Base –
VIVIANE L. MACIEIRA – Casais de Tios ANTONIO CARLOS e ISIS S. BOCACCIO; CÉLIO e
ALAÍDES SARDI; Diretor Espiritual – Mons. SEVERINO BRUM). Da nossa Diocese participaram:
Diretor Espiritual Auxiliar Pe. OSVINO JOSÉ BOTH e como Tios (na época chamados de Casais
Bem Estar e não casais de apoio como hoje) ANTONIO e BELONI MIGLIORINI; LAUDELINO e
CLESIA MUTINI (da Paróquia SCJ); ROGÉRIO E NILVA BORTOLINI (da Paróquia ST), como
Palestrante convidado o Dr. JAIR JESUS NICOLINI (palestra de ALTERAÇÕES), na equipe
externa deram sua contribuição os Tios ROSALINO e NORMA DE SOUZA; OSCAR e LIZETE
DONGA; HELIO e TERESA MATTOS; CILHO e NELSA FOSSATTI; PERCI e MADALENA
HANSEN; FRANCISCO e DIVA NERY; ALCIDES e ONILCE TIZZATO; ERNESTO e ANITA
WEBBER; FERNANDO e ANA MARIA VELOSO; ALBERTO e IOLANDA SCORTEGAGNA.
Participaram deste CLJ 1, 46 jovens que formaram o grupo base para início do MOVIMENTO em
PASSO FUNDO, dentre estes lembramos os seguintes nomes: ALEXANDRE OTERO VELOSO;
RAFAELA HAMSEN; VALQUIRIA MARAFON; CHARLES POLTRONIERI; MARISA
MARAFON; ROGÉRIO GRINS; ANDRÉ LEANDRO DE SOUZA; FABÍOLA PARIZZI;
MARCIO L. FOSSATTI; NEREU JESUS WEBBER. Hoje nossa Diocese já levou este Movimento
para as Dioceses de Frederico Westephalen e Vacaria.
Bispo Atual (2008) DOM PEDRO ERCILIO SIMON
O CLJ - Movimento Diocese de Frederico Westphalen
Movimento do CLJ iniciou em FREDERICO por iniciativa de seu Pastor DOM BRUNO
MALDANER, junto com os Padres ANTONIO A DAL PIVA e IVO SCHIMITT que foram os
primeiros Diretores Espirituais Auxiliares no I CLJ1 da DIOCESE, realizado nos dias 19, 20, 21 de
outubro de l990, contou com 61 JOVENS das Paróquias SANTO ANTONIO (Frederico
Westphalen) NOSSA SENHORA DA PAZ (Seberi); A equipe de Coordenação veio toda de Passo
Fundo (Christiano Barcellos - Coordenador; Adriana Bragagnolo – Monitor Base; Tios Bem Estar
foram Tios Jorge e Geny Imperatore; Espiritual da Externa Gelson Lemos e Auxiliar de Espiritual
Rosimere Mainardi; Diretor Espiritual - Pe. Ivo Barth). Participantes da Diocese de Frederico
Westphalen: Casais de apoio: PAULO e JUREMA QUEIRÓS; JURANDIR e MARLEI QUEIRÓS;
NELSON e ELISETE MINGOTTI; ROGÉRIO e MARISA PALOSCHI e as FREIRAS IRMÃS
IRENE GIACOMONI; SABINA CONCHOROSKI, MELÂNIA SCHIMITT – Equipe Externa:
Casal coordenador – Tios ARCEDINO e ELVIRA de OLIVEIRA, demais Tios – VILMAR e
SIRLEI BULEGON; JOVINO e ANITA CAMARGO; ANTONIO e LIGIA BERTANI; NELCY e
JOSEFINA VENDRUSCOLO – Lembramos alguns JOVENS que participaram do CLJ1: FRANCIS
MAGLIA; DANIELA FONTANA; VIRGINIA CANTARELLI; EDISON DALMOLIN; MONICA
CHIARELLO; LEANDRO TIBOLA; JOSÉ E. VAROTTO; VERÔNICA DA S. CANTARELLI;
FERNANDO ZANCHET; VERA L. BERTOLETTI.
Bispo Atual (2008) DOM ANTÔNIO CARLOS ROSSI KELLER
O CLJ - Movimento Diocese de Vacaria
O CLJ na diocese de Vacaria foi uma iniciativa dos Participantes do Movimento de Cursilho da
Cristandade (MCC) que através do Casal JORGE e GENY IMPERATORE (palestrantes em um
retiro da Tenda do Shalom) foram solicitados a interceder junto ao SD e CRCLJ de Passo Fundo para
que o Movimento fosse implantado na Diocese de Vacaria. Isso ocorreu em uma reunião realizada na
cidade de Vacaria no ano de l993, quando foram dados os primeiros passos para o CLJ existir nesta
Diocese. Participaram desta reunião, pela Diocese de Passo Fundo, Tios Peracchi e Sônia Barcellos,
a jovem Alessandra Zanatta, Luciani Barcellos e Ernani Turella; pela Diocese de Vacaria coordenava
a reunião o casal de Tios José Elie Yacira Egon, presentes mais de 20 casais interessados em saber
sobre o CLJ.
Esteve presente também Dom Orlando Dotti, Bispo da diocese. Nos dias 12, 13, 14, 15 de agosto de
l993 participaram do 45º CLJ1 da Diocese de Passo Fundo dois casais de tios de Vacaria: Tios Adão
e Maria Cleunise Mageiro; Tios Antônio (Catito) e Ana Clair Moreira, ficando a partir desta data o
Casal Tio Catito e Tia Ana como os responsáveis pela implantação do CLJ. Nos dias 05, 06, 07, 08
de maio de l994 foi realizado o I CLJ1 da DIOCESE de VACARIA, com a equipe de Coordenação
de Passo Fundo (Coordenadora – Luciani Barcellos, Monitor Base – Olivo Gioto, Casal Bem Estar
Tios Jorge e Geny Imperatore, Diretor Espiritual – Pe. Ivo Barth – na Equipe Externa Tios Loredi e
Alice Maciel, Jovens Andressa Covatti e Sandro Ascenço). Pela Diocese de Vacaria – Diretor
Espiritual Auxiliar Pe. ODALBERTO D. CASONATTO, Tios ANTONIO (CATITO) E ANA
MOREIRA como Casal Bem Estar Auxiliar, casais de apoio – Tios ALFONSO e ARLETE
SMIDERLE; GILBERTO e MARISTELA FOREST; OSVALDO e SALETE SPANHOLI; ENIO e
JUSCELINA FINARDI; OSCAR e ROSELI OLIVEIRA; ZOILO e MARIA ELIZA LUZ. Na
Equipe Externa – Tios MOACIR e ILKA GASPERIN; NARCISO e SELITA COLOMBO;
VANDERLEI e MARIA ELEIDES SOARES; DALVIR e JUCELIA F. SOUZA. Alguns JOVENS
que participaram do I CLJ1 de Vacaria e foram a base para a expansão do Movimento na Diocese:
MAIQUEL M. FREITAS; MICHELE BONELLA ALMEIDA; RODRIGO BOLDO; TAIS
CAMPOS MOREIRA; FABIAN RIVA; RUBIA ERTHAL DOS SANTOS; ALEX SUZIN;
CAMILA BOFF MAGERO; FABIO BIAZUS SORANSO; MONICA MARIA LONGHI;
DANIELE LUZIA VIAPIANA; VIVIANE BASSO MOSSO. Este jovens são alguns dos 58
participantes do Retiro.
Bispo Atual (2008) DOM Frei IRINEU GASSEN
O CLJ - Movimento Diocese de Bagé
No dia 11 de julho de 1995, a Tia MARIA JAQUELINE PASTIGLIONE WETTERNICK foi para
Porto Alegre. Chegando lá, dirigiu-se ao Centro de Pastoral, para falar com o Pe. Blásio Jacobi a
respeito da vontade de instalar o CLJ em Santana do Livramento. Conversando com o Pe. Blásio, ele
chegou a conclusão de irmos falar com o Dom Osvino, que na época era Bispo Auxiliar de Porto
Alegre. Dom Osvino mostrou-se muito solícito e indicou que Maria Jaqueline e o Pe. Blásio Jacobi
falassem com o Pe. Inácio (Pároco da Igreja São Pedro de POA em 1995). Pe. Inácio imediatamente
gostou da idéia e disse que já veria alguns jovens da Igreja São Pedro, bem preparados, para
iniciarem o Movimento juntamente, com o Pe. Blásio Jacobi em Santana do Livramento. Seria o
“Prezão”. Só que teríamos de conseguir a autorização do Bispo da Diocese de Bagé: Dom Laurindo
Guizardi.
Voltando para Santana do Livramento, entramos em contato com o Bispo Dom Lauirindo e o Pe.
Álvaro Nazareth (Pároco da Igreja Matriz de Sant’Ana). Os dois ficaram satisfeitos com a vinda do
novo movimento para a Diocese de Bagé. O Bispo Dom Laurindo fez um documento assinado por
ele, dando “carta branca” para o CLJ se instalar em Santana do Livramento.
Marcamos o 1º “Prezão” para o dia 22 de outubro de 1995. Neste prezão vieram o Pe. Blásio Jacobi e
mais sete jovens da Igreja São Pedro de POA, jovens muito experientes com o CLJ. Entre eles
estavam Jackes Heck, Flávio José S. Machado e Igor Vinícius de O. Teixeira.
O Prezão foi um sucesso!
Neste encontro marcamos a data do 1º CLJ I da Diocese de Bagé, aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de
março de 1996. Até a data do curso esses jovens de Porto Alegre nos visitaram muitas vezes dando-
nos muito apoio.
O Diretor Espiritual do 1º CLJ I (Santana do Livramento) foi o Pe. Blásio Jacobi.
O Coordenador: Jackes Heck (da São Pedro).
Monitor Base: Cristina Garragel de Carvalho.
Casal Bem-Estar: Tio Vitor Miraglia e Tia Marília T. Miraglia.
Havia 49 cursistas de Livramento.
O 2º CLJ I de Santana do Livramento ocorreu nos dias 25, 26, 27 de outubro de 1996.
Coordenadora: Isabel A. Cezar.
Diretor Espiritual: Pe. Vilmar L. Barth.
Base: Flávio José S. Machado.
Casal Bem-Estar: Tio Luiz Buchmann e Tia Lourdes Buchmann.
Havia 34 cursistas de Livramento.
O 3º CLJ I de Santana do Livramento 7, 8 e 9 de novembro de 1997.
O Diretor Espiritual: Pe. Irineo Flach.
Coordenadora: Kátia Pilger.
Base: Geisa Camillo.
Casal Bem Estar: Tio José e Tia Ana Baungratz.
Havia 40 cursistas, sendo que uma era de Dom Pedrito.
Bispo Atual (2008) DOM GILIO FELICIO.
O CLJ - Movimento Diocese de Osório
Criado a partir do desmembramento da Arquidiocese de POA, quando foi criada a DIOCESE de
OSÓRIO em 10 de novembro de 1999, sendo Bispo Dom Tadeu Domes Canellas (Hoje Bispo
Emérito).
Bispo Atual (2008) DOM JAIME PEDRO KOHL.
O CLJ - Movimento Diocese de Montenegro
Criado a partir do desmembramento da Arquidiocese de POA, quando então foi criada a DIOCESE
de MONTENEGRO em 06 de setembro de 2008, sendo Bispo Dom PAULO ANTÔNIO CONTO.
Embasamento - o CLJ - Momento e Movimento
O CLJ/MOMENTO (CLJ1/CURSO) acontece no curso que inicia quinta-feira, com saída às 20h e
encerra no domingo às 22h, durante os quais os participantes debatem em comunidade a mensagem
que lhes é dirigida.
O CLJ/MOVIMENTO é a vida continuada dinamicamente em grupos paroquiais. É a vida em
comunidade, assumida pelos que fizeram o CLJ1 e optaram pelo ideal proposto.
Tentativa de Especificação
CLJ é um movimento de IGREJA, constituído de jovens e adultos. Movimento que através de
método próprio, busca criar comunidades jovens decididas a ser sinal EVANGELIZADOR,
especialmente sinal entre os JOVENS. Sinal nas FAMÍLIAS, nas COMUNIDADES ECLESIAIS
mais diversificadas, nos ambientes onde os jovens vivem e convivem. Sinal no meio do MUNDO.
Movimento que, dentro desses objetivos, quer oferecer aos jovens condições para a realização de sua
vocação pessoal.
CLJ1 (curso) é o momento, destinado aos jovens de 14 a 19 anos (preferencial 15 e 17 anos) a partir
do qual, o JOVEM assume o APOSTOLADO do movimento (JOVEM APOSTOLO DE JOVEM).
Desenvolve-se em três dias de palestras, debates, questionamentos, atos individuais e comunitários,
que possibilitam o encontro do cursista consigo mesmo, com DEUS e com os outros. É orientado por
JOVENS, ADULTOS LEIGOS (TIOS) e PADRES. Nenhuma descrição verbal pode oferecer uma
imagem exata do CLJ1 (curso). Para dimensioná-lo adequadamente é necessário vivê-lo.
Em síntese, o CLJ1 (curso) é a proclamação do FUNDAMENTAL CRISTÃO, que é o próprio
CRISTO. O CRISTO que anuncia o PAI, no ESPÍRITO SANTO. Proclamação do CRISTO, FILHO
de DEUS, DEUS VERDADEIRO e VERDADEIRO HOMEM, SENHOR e SALVADOR, SENHOR
e AMIGO. É também, por isso mesmo, proclamação alegre da vocação humana. Proclamação do
outro como irmão, proclamação do valor essencial da LIBERDADE e da RESPONSABILIDADE.
Responsabilidade como única resposta coerente com uma LIBERDADE desenvolvida em plenitude.
Proclamação da comunhão, a participação no SER e no AGIR da HUMANIDADE inteira.
Proclamação do EVANGELHO, da IGREJA como POVO de DEUS, sinal de CRISTO no meio do
mundo, povo do qual faz parte vitalmente o JOVEM CRISTÃO. Proclamação de que só o AMOR -
SINAL, o AMOR - DOAÇÃO, o AMOR AUTÊNTICO, dá sentido à vida e leva o homem à auto-
realização e à felicidade.
O objetivo é a reestruturação da vida de cada um e de todos, sobre o verdadeiro eixo que é JESUS
CRISTO RESSUSCITADO, em seu Mistério Pascal. Integrar o jovem consciente e
responsavelmente na HISTÓRIA DA SALVAÇÃO. Ajudar o jovem para que se projete como cristão
na construção do mundo novo, do mundo de justiça e de paz, enfim fazer acontecer a
CIVILIZAÇÃO DO AMOR que nos fala o SANTO PADRE JOÃO PAULO II.
O método é o da proclamação testemunhal. É o da participação de todos. Para que se encontrem
CONSIGO mesmo, com CRISTO, com a COMUNIDADE (IGREJA), num plano existencial, não
apenas teórico (VER/JULGAR/AGIR).
A proclamação do EVANGELHO a consciências abertas à verdade e a valores reais propicia
decisões pessoais e responsáveis. Abre caminho a opções livres, a mudanças interiores que devem
repercutir em dimensão social. Abre caminho à adesão a CRISTO, que dá sentido à vida e à história.
Diretrizes
1. O CLJ1(curso) deve ser repensado e atualizado, na linha da caminhada do POVO de DEUS, isto é,
na linha da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA. Trata-se de uma tarefa que deve ser
desempenhada pelo CONSELHO REGIONAL (CRCLJ), SECRETARIADO DIOCESANO(SD),
CONSELHO DE PADRES(CP), sob a COORDENAÇÃO do CONSELHO REGIONAL (CRCLJ),
respeitando sua estrutura e metodologia original.
2. As palestras previstas devem ser reexaminadas anualmente pelo SECRETARIADO DIOCESANO
(SD) e CONSELHO REGIONAL (CRCLJ) com a participação efetiva do DIRETOR ESPIRITUAL
(DE) DIOCESANO DO MOVIMENTO.
3. As saídas e chegadas dos cursos devem constituir um todo, criando-se uma consciência de que
saída e chegada fazem parte do CLJ1 (curso), sublinhando-se a responsabilidade do movimento em
referência ao CLJ1 (curso) e aos participantes (cursistas e monitores).
4. O SECRETARIADO DIOCESANO(SD) emitirá normas práticas para que as saídas e as chegadas
se adeqüem cada vez mais ao objetivo do CLJ1 (curso) e do MOVIMENTO. O responsável pela
MISSA de ENCERRAMENTO é o SECRETARIADO DIOCESANO (SD). A missa será
PRESIDIDA pelo DIRETOR ESPIRITUAL do CLJ1 (curso).
5. Os PEQUENOS SECRETARIADOS PAROQUIAIS lembrarão, periodicamente, aos grupos
paroquiais, a importância das SAÍDAS e do ENCERRAMENTO, motivando-os a participarem
sempre.
6. É importante salientar que a MISSA de ENCERRAMENTO está inclusa na ESPIRITUALIDADE
do CLJ1 (curso) tendo, por isso mesmo, uma liturgia especifica (leitura e evangelho próprio) E
DEVERÁ SER REALIZADA NA CAPELA DA CASA DE RETIROS, NA DIOCESE DE PASSO
FUNDO.
II - Do Ingresso do Jovem no CLJ (PRÉ)
Embasamento
O movimento tem características próprias. Os jovens que forem convidados e queiram participar,
devem saber que o movimento quer ser um serviço na construção do REINO de DEUS e não um
agrupamento de privilegiados.
O movimento busca desenvolver lideranças de serviço e não de elites sociais. Importa registrar que
há muitas formas de servir, no meio do POVO de DEUS, fora do MOVIMENTO. O ingresso deve
ser lúcido e consciente. O universo de busca é em jovens batizados, crismados que tenham aflorado
sua liderança, que buscarão através do CLJ1 (curso) direcioná-la para a vida CRISTÃ.
Diretrizes
Objetivo
O objetivo do PRÉ é inserir o jovem no movimento do CLJ, preparando-o para o apostolado (que
será vivido após o CLJ1) e a vivência cristã nos diversos meios em que vive. Não somente preparar
para o CLJ1(curso), mas para continuar a vida cristã após o CLJ1 (curso). O JOVEM que ingressar
no PRÉ já faz parte efetiva do MOVIMENTO, independente de ter participado do CLJ1 (curso), isto
é, para que fique bem claro: O PRÉ JÁ É MOVIMENTO - SOMENTE NÃO EXERCE O
APOSTOLADO específico de convidar outros jovens, pois isto é tarefa exclusiva para o PÓS.
Funcionamento
Para participar do CLJ1(curso) o jovem deve estar integrado ao MOVIMENTO, preferencialmente
por um período mínimo de um (1) ano. Este tempo pode ser abreviado quando o Jovem vier de outro
Movimento de Jovens (ONDA, EMAÚS, NAZARÉ, 72 PEREGRINOS, etc), mas nunca deverá ser
menos de três (3) meses.
No decorrer deste período, deverão ser trabalhados, especialmente com o PRÉ, os seguintes temas:
- CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL (CLJ).
– LÍDER CRISTÃO (O IMITADOR DE CRISTO).
– COMPROMISSO CRISTÃO.
– O JOVEM FRENTE AOS ÍDOLOS DO MUNDO E O VERDADEIRO LÍDER JESUS CRISTO.
– MARIOLOGIA - MARIA A MÃE DE DEUS.
– FAMÍLIA A PROTAGONISTA DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR (Gaudium Et Spes, Familiaris
Consortio e Carta às Famílias).
– BÍBLIA - ATOS DO APÓSTOLOS.
– A IGREJA QUE JESUS CRISTO FUNDOU.
Antes da realização do CLJ1 (curso), o CASAL BEM-ESTAR PAROQUIAL, deverá prestar
orientações e especificações sobre a realização do Curso, a fim de conscientizar aos jovens que
participarão de um RETIRO e que o método utilizado é VER/JULGAR/AGIR.
Na seleção dos candidatos, o PEQUENO SECRETARIADO PAROQUIAL deve estar consciente de
sua responsabilidade, cabendo ao CASAL BEM-ESTAR a motivação de perseverança aos jovens
não escolhidos para participar do CLJ1 (curso).
Na escolha dos jovens é obrigatória a totalidade da participação do PEQUENO SECRETARIADO
PAROQUIAL (PSP), isto é (DE, CBE, CBE AUX, PRESIDENTE, VICE, SECRETÁRIO,
TESOUREIRO, COORDENADOR FOLCLORE), facultando-se ao Diretor Espiritual (DE) a
determinação do horário desta reunião, para melhor adaptar-se aos seus compromissos.
Os jovens só ingressarão no movimento através de CONVITE, que sempre será feito por um jovem
do PÓS, que será o padrinho do convidado, assumindo a responsabilidade sobre seu afilhado. O
padrinho deverá ser sempre um jovem perseverante no movimento e com vivência cristã, não deverá
ter mais que dois afilhados para cada CLJ1 (curso).
Critérios de escolha para os convites
– IDADE ENTRE 14 E 19 ANOS (completos);
Nas cidades em que o Movimento ONDA não estiver implantado, os Jovens de 12 até 14 anos
poderão ser convidados para já fazerem parte do Pré-CLJ – ATENÇÃO – SOMENTE FARÃO O
CLJ1 QUANDO COMPLETAREM A IDADE DE 14 ANOS, COMPLETADOS ATÉ A DATA DE
DO RETIRO CLJ1 QUE IRÃO PARTICIPAR;
– CARACTERÍSTICAS DE LIDERANÇA E PERSEVERANÇA COM VIVÊNCIA CRISTÃ;
– POSSIBILIDADE DE INTEGRAR-SE AO MOVIMENTO OBSERVANDO O OBJETIVO E AS
CARACTERÍSTICAS DO CLJ;
– SER CRISMADO (Deve ser Crismado na sua paróquia de origem).
Para Jovens que tiverem excedido a idade da catequese da CRISMA, deve ser consultado o SD, que
fará uma solicitação ao Senhor Bispo, para que o Jovem seja CRISMADO durante o CLJ1.
– DAR PREFERÊNCIA AOS JOVENS DA ÁREA PAROQUIAL.
– OS JOVENS DEVEM ESTAR PARTICIPANDO DE SUA COMUNIDADE PAROQUIAL;
– PARA FAZER O CLJ1 FORA DE SUA PARÓQUIA, SOMENTE COM A CONCORDÂNCIA
DO RESPECTIVO DIRETOR ESPIRITUAL E DO CASAL BEM-ESTAR DA PARÓQUIA DE
ORIGEM, OU DO DIRETOR ESPIRITUAL E CASAL BEM-ESTAR DIOCESANO, NO CASO
DE PARÓQUIA QUE NÃO TENHA O MOVIMENTO DO CLJ.
Critérios Específicos para a escolha dos jovens que farão CLJ1 (curso)
É obrigatório encaminhar ao CLJ1 os Jovens com idade mais avançada, se não tiverem condições,
não devem permanecer mais como pré na paróquia, sendo encaminhados a outro movimento. Alerta-
se o PSP que esta decisão não deve ser por simpatia e sempre deve levar em conta todos os demais
critérios de escolha dos jovens.
– LIDERANÇA CRISTÃ EFETIVA NO MOVIMENTO;
– ANTIGÜIDADE E PERSEVERANÇA NO MOVIMENTO;
–JOVENS COM IDADE MAIS PRÓXIMA DOS 19 ANOS;
– A BUSCA PREFERENCIAL DEVE SITUAR-SE NA IDADE DE 15, 16, 17 ANOS;
– Deverá ser escolhido o número certo de candidatos (masculino/feminino), conforme o número de
vagas disponíveis para a paróquia, escolha esta feita pelo PSP.
OBRIGATORIAMENTE OBEDECER 50% MENINOS e 50% MENINAS (Ex.: total de vagas 12 =
06 Meninos e 06 Meninas). Não sendo possível cumprir este pré-requisito a Paróquia está fora do
CLJ1, PASSANDO SUAS VAGAS PARA AS DEMAIS PARÓQUIAS QUE PREENCHAM ESTA
PROPORCIONALIDADE. (ESTA REGRA PODERÁ SER FLEXIBILIZADA SOMENTE
QUANDO UMA PARÓQUIA TIVER UM NÚMERO ELEVADO DE PRÉ (MASCULINO OU
FEMININO) COM IDADE ACIMA DE 15 ANOS. O SD, EM CARACTER ESPECIAL, PODE
ENCAMINHAR ESTES JOVENS PARA CLJ MOMENTO, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS
PARÓQUIAS).
Pedagogicamente, não é permitido que pais e filhos façam, ao mesmo tempo, o CLJ I. Mesmo que o
jovem seja cursista e os pais exerçam a função de tios, o espírito de retiro poderá ficar prejudicado. O
momento é de reflexão e de convivência com novas pessoas, para romper barreiras e superar
dificuldades pessoais e familiares. Ora, muitas das dificuldades dos jovens têm estreita relação com a
situação de suas famílias. Obviamente que, nestes casos, a presença dos pais inibirá o jovem em sua
reflexão e prejudicará sua oportunidade de dividir essas dificuldades com os demais cursistas,
monitores e tios. Será priorizado neste caso, que o Jovem faça o retiro e seus pais façam o posterior
em que a Paróquia participar com Cursistas.
Haverá uma ficha de inscrição, preenchida pelo padrinho, revisada pelo Casal Bem-Estar. Esta ficha
deverá ser corretamente preenchida e assinada pelos pais do candidato, pelo padrinho e pelo próprio
candidato. É OBRIGATÓRIO ANEXAR A FOTO (A FICHA PODERÁ SER REJEITADA POR
FALTA DE FOTO OU PREENCHIMENTO INCOMPLETO). A assinatura do CASAL BEM-
ESTAR e DIRETOR ESPIRITUAL CONFIRMAM A PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NO
CLJ1(curso) COMO ESCOLHA DA PARÓQUIA, DEVENDO AINDA SER CONFIRMADO
PELO CASAL BEM-ESTAR e DIRETOR ESPIRITUAL DIOCESANO.
As fichas dos TIOS que irão participar do CLJ1 (curso). É OBRIGATÓRIA, e também deverá conter
a FOTO DO CASAL.
A ficha do candidato e dos Tios, com todos os itens corretamente preenchidos, será encaminhada
com antecedência mínima de 30 dias antes do CLJ1 (curso) ao SECRETARIADO DIOCESANO
(Vogalia de PRÉ).
Todas as paróquias participantes do CLJ1 com jovens CURSISTAS terão a obrigatoriedade de estar
acompanhadas por um CASAL DE TIOS, se não tiver tios na paróquia, o CASAL BEM-ESTAR
deverá acompanhar o grupo de JOVENS no CLJ1 - Não havendo esta possibilidade a paróquia ficará
fora deste retiro, buscando Tios para estar presente no retiro seguinte. (NÃO HÁ EXCEÇÃO A
REGRA).
Divulgação
A divulgação dos nomes escolhidos para o CLJ1 (curso) deverá ser feita pelo CASAL BEM-ESTAR
NA PRESENÇA DE TODO O GRUPO PAROQUIAL (PRÉ/PÓS).
No caso do afilhado não ter sido escolhido, o padrinho deve incentivá-lo a continuar perseverante e
participando das atividades do CLJ. Tarefa executada em conjunto com o CASAL BEM-ESTAR DA
PARÓQUIA. “O PADRINHO É RESPONSÁVEL PELO AFILHADO ANTES, DURANTE E
APÓS O CLJ1 (curso)”.
III - Da constituição do movimento em uma
paróquia
Embasamento
O CLJ é um movimento paroquial. A paróquia é uma das expressões do POVO de DEUS, uma das
expressões da IGREJA UNIVERSAL, uma concretização da Igreja Particular, na qual o BISPO está
presente através do Pároco.
Muitos são os ângulos dos quais se pode enfocar o conceito de Paróquia ou a realidade “paróquia”.
Vamos sublinhar o aspecto de que ela é uma das realidades atuais onde a IGREJA UNIVERSAL se
torna visível e tangível. É a unidade do POVO de DEUS.
Paróquia é acima de tudo uma comunidade. É comunhão de pessoas. É um lugar humano de
participação, um lugar geográfico onde ressoa a palavra e a EUCARISTIA é celebrada. É um lugar
de reconciliação e convívio, de acolhimento aberto. É um lugar onde todos devem reconhecer-se
irmãos.
Na Paróquia, a complexidade enorme de relações deve simplificar-se sobre o denominador da
fraternidade. É lá que o CLJ se desenvolve e realiza sua meta cronologicamente primeira.
A Paróquia é um dos lugares onde o jovem do CLJ deve sentir-se em casa. Vê a senhora que varre a
calçada do edifício e a saúda alegre, embora não lhe saiba o nome. Vê o senhor que corta a grama,
reconhece nele um irmão seu e lhe diz “alô”. Passa pela obra e dá “bom dia” ao operário e ao
engenheiro, pensando neles como irmãos. Parece utopia no sentido primitivo?
Para o Espírito do Senhor que anima o seu povo, as coisas complicadas se reduzem a expressões
muito simples. Na paróquia deveria haver um poder de comunhão tal que transcendesse tudo.
Ao jovem, como leigo e membro ativo do Povo de DEUS, cabe a principal tarefa de ser
“APÓSTOLO ENTRE OS JOVENS”. A grande tarefa de conduzir os jovens até a Paróquia é o
específico objetivo do jovem apóstolo que já está engajado no CLJ.
Os métodos são os mais variados: inscrever novos candidatos no PRÉ, trazê-los à CATEQUESE DA
CRISMA, promovendo ENCONTROS PAROQUIAIS DE JOVENS nas PARÓQUIAS ou nas
ESCOLAS e até mesmo colaborar com as COORDENADORAS do ENSINO RELIGIOSO, nas
ESCOLAS DA COMUNIDADE (CIDADE).
Ao leigo cabe a missão específica de ser profeta, isto é, aquele que faz o primeiro anúncio, a primeira
motivação (KERIGMA).
A Paróquia é também um ponto de partida. Deve ser como toda a IGREJA: aberta ao mundo,
solidária com a luta e o sofrimento dos homens, especialmente dos pobres e oprimidos (NO
RESTRITO SENTIDO DO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO) sem exclusão
alguma.
Os cristãos se reúnem na sede da Paróquia não só para o ENCONTRO, mas também para, de lá,
partirem como missionários do REINO. Quem os reúne é o SENHOR. Mas, o SENHOR tem um
ministro ordenado para reunir e presidir seu POVO. É o PADRE esse ministro. Esse está ali no lugar
do BISPO, como sinal do vínculo apostólico da IGREJA do SENHOR. Sinal da unidade com os
“DOZE”. Daí a importância do ministério do padre na Paróquia e no CLJ.
O PADRE é o profeta por excelência. O profeta da denúncia, do perdão e da eucaristia. Ele é o
homem que ouviu o chamado do Senhor e o seguiu para doar-se ao seu POVO. É o animador e o
coordenador dos carismas. Com ele os leigos devem trabalhar pelo Reino corresponsavelmente. O
padre é um sinal do SENHOR muito especial: “Quem vos ouve a mim ouve”. Posto para servir, ele
preside a comunidade paroquial em espírito de serviço. É ele o coordenador nato de todas as
iniciativas pastorais de sua Paróquia.
Percebe-se que não poderá ser constituído o CLJ em uma Paróquia se o PADRE não tiver
disponibilidade específica para animar o MOVIMENTO e acompanhá-lo em seus encontros
semanais.
É FUNDAMENTAL um casal de adultos (Tios) que sejam ativos na Paróquia e já tenham
participado ou participem de movimentos de adultos (MCC, ECC, MFC, LAREIRA, BODAS DE
CANÃ, TEOREMA, CONVÍVIO, MCJ, etc).
Diretrizes
Para que uma PARÓQUIA constitua o MOVIMENTO CLJ, deve haver um PADRE e um CASAL
de ADULTOS (TIOS) com possibilidade de acompanhá-lo e animá-lo efetivamente.
O Padre que irá acompanhar o MOVIMENTO CLJ em uma Paróquia, deverá fazer o CLJ1 (curso),
como padre convidado e como Diretor Espiritual auxiliar.
Além do Padre, o CASAL DE ADULTOS (TIOS) devem fazer o CLJ2 e CLJ/TIOS antes da
realização do CLJ1, se isto não for possível devem pelo menos fazer o CLJ1 ANTES DA
IMPLANTAÇÃO DO MOVIMENTO CLJ NA PARÓQUIA.
O número ideal para iniciar o grupo é de 12 candidatos (6 meninos e 6 meninas), cujas fichas
deverão ser selecionadas e aprovadas pelo PADRE e o CASAL de ADULTOS (TIOS).
É necessário que a cidade onde se pretenda implantar o MOVIMEMTO CLJ tenha possibilidades
que ocorra o crescimento do MOVIMENTO, isto é, não deve ser implantado somente para se fazer
um retiro.
Até a realização do segundo CLJ1 da paróquia as definições e decisões no âmbito da paróquia sobre
o Movimento CLJ devem ser exercidas pelo casal de adultos (Tios) que passam a ser o Casal Bem
Estar da Paróquia. Serão eles os contatos com o Secretariado Diocesano (SD).
IV - Dos encontros de sábado (domingo)
Embasamento
O CLJ1 (curso) proclama verdades vivenciadas. Testemunha a BOA NOVA. Possibilita uma opção
consciente por CRISTO. O MOVIMENTO CLJ não tem estatutos, mas deve preocupar-se com a
fundamentação cada vez mais esclarecida, cada vez mais lúcida e consciente daquela opção efetuada
por seus integrantes. Para isto deve oferecer alguns instrumentos, algumas condições e alguns meios.
Entre esses meios situam-se os ENCONTROS DE SÁBADO (DOMINGO) à tarde. Momentos de
encontros, vivência comunitária, de conscientização, de debates, de estudo, de planejamento para a
vida e para a ação evangelizadora. Evidente, haverá também momentos de alegria, de animação e até
de lazer. Mas, acima de tudo, serão momentosde estudo e de formação.
O cristão não pode ficar num embasamento testemunhal narrado, transmitido em um momento. O
Senhor vem ao encontro de quem o procura. O Encontro acontece. Mas o homem não poderá manter-
se, normalmente, apenas pelo impacto do encontro (CLJ1). Tem que saber dar, para conhecer melhor
AQUELE que encontrou. Tem que saber dar, para si e para os outros, as razões da própria FÉ, “as
razões da própria esperança”. Como já dizia SÃO PEDRO.
PAULO VI, na EN22, repetiu: “O mais belo testemunho será impotente se não vier esclarecido,
justificado e explicado por um anúncio claro do SENHOR. Se não forem anunciados o NOME, a
DOUTRINA, a VIDA, as PROMESSAS, o REINO, o MISTÉRIO de JESUS DE NAZARÉ, FILHO
DE DEUS, não haverá evangelização verdadeira”.
Para atender a essa necessidade, o MOVIMENTO CLJ prevê os ENCONTROS DE SÁBADO
(DOMINGO) e, nesses encontros, oportunidades para aulas, aprofundamento e ampliação de
conhecimento.
O que valeria um Movimento espraiado apenas horizontalmente?
Nenhum membro do Movimento quer que ele apenas engorde em fornadas de novos integrantes.
Todos querem o Movimento constante, denso. Querem vê-lo crescer em profundidade, consciência e
vida. Daí por que os encontros de Sábado (Domingo) incluem, em princípio, uma palestra (estudo)
sobre temas DOUTRINÁRIOS – PRÁTICOS.
Nessas ocasiões deveriam ser abordados os grandes temas do CRISTIANISMO e do HOMEM. Aí
deveria surgir o desenvolvimento de temas que brotem das necessidades e do nível de cada grupo
paroquial (Seria ótimo que programassem estudos BÍBLICOS, aumentando assim o conhecimento
religioso dos jovens).
Cada grupo, além das necessidades comuns, apresenta necessidades específicas.
Para atingir as finalidades dos encontros de Sábado (Domingo), o SECRETARIADO DIOCESANO
e os Pequenos Secretariados Paroquiais deveriam também estar atentos aos momentos que vive a
comunidade humana local, regional, nacional e internacional. Os temas a serem examinados nunca
deveriam alienar-se dessa realidade. O ser CRISTÃO tem medularmente uma dimensão social e
comunitária.
Para um maior conhecimento da IGREJA no mundo atual é recomendado estudos das
ENCÍCLICAS, CARTAS e DOCUMENTOS DO SANTO PADRE O PAPA e DOCUMENTOS DA
CNBB.
Além do estudo, o Sábado (Domingo) deve propiciar o encontro do grupo como grupo. Assuntos de
interesse do grupo devem ser examinados. Deve haver momentos para comunicações, avisos,
informações, bem como para preparação de atividades das comunidades.
O estudo deve sempre terminar com um questionamento ao grupo (uma ou mais perguntas) para ser
refletido nas reuniões de COMUNIDADE.
A tarde de Sábado (Domingo) deverá sempre programar reuniões de COMUNIDADE.
A tarde de Sábado (Domingo) só termina com a participação de todo o grupo na MISSA.
Diretrizes
ATENÇÃO - A PROGRAMAÇÃO DOS ENCONTROS DE SE REALIZAREM NO SÁBADO OU
DOMINGO É DE ÚNICA AUTORIDADE DO SECRETARIADO DIOCESANO (SD). NÃO É
PERMITIDO A NENHUMA PARÓQUIA DEFINIR SE TRABALHARÁ NO SÁBADO OU
DOMINGO ISOLADAMENTE. ESTA DEFINIÇÃO E AUTORIZAÇÃO CABE SOMENTE AO
SD. PARA EXECUÇÃO E SEGUIMENTO EM TODA A DIOCESE, SENDO PROPOSTA PELO
SD E APROVADA EM UM RETIRO DE PSP’S. ATUALMENTE OS TRABALHOS DO CLJ
ACONTECEM QUARTA-FEIRA – SERENATAS(SERENATÕES); SÁBADOS (ENCONTROS
PAROQUIAIS/ESTUDO).
1. O grupo paroquial do movimento se reunirá aos Sábados à tarde, em recinto da comunidade
paroquial, em horário previamente estabelecido. (três horas antes da MISSA – Tarde Completa e
uma hora antes da MISSA – Tarde Mínima);
1.1. O grupo paroquial do movimento se reunirá aos DOMINGOS à tarde, em recinto da comunidade
paroquial, em horário previamente estabelecido, que deve ser a partir das 16h, podendo a MISSA ser
no início, no decorrer ou no fim da tarde;
2. Desenvolverá temas de conteúdo teológico, alternadamente, com outros temas de formação e
informação que emerjam das necessidades do momento;
3. O roteiro para temas de conteúdo teológico poderá ser apresentado pelo SECRETARIADO
DIOCESANO através da vogalia de ESCOLA;
4. Quem decide sobre os temas a serem abordados nas palestras da Sábado (Domingo) é o Pequeno
Secretariado Paroquial, em perfeita sintonia de todos os seus participantes, sendo a palavra final
determinada pelo CASAL BEM ESTAR e DIRETOR ESPIRITUAL;
5. Todo o ESTUDO realizado na paróquia deverá ter no final a palavra conclusiva do CASAL BEM-
ESTAR ou DIRETOR ESPIRITUAL, e sempre apresentará um cunho doutrinário dentro das
DIRETRIZES DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA;
6. Os encontros de Sábado (Domingo) terão uma pauta geral constando dos seguintes momentos:
Tarde Máxima
A – SACRÁRIO – (20 min) – Momento de espiritualidade, com leitura bíblica, reflexão pessoal,
cantos e mensagens (realizado em frente ao sacrário ou na sala do movimento com exposição do
SANTÍSSIMO SACRAMENTO, pedir o auxílio do PADRE ou de um MINISTRO DA
EUCARISTIA para retirar, transportar e recolocar o SANTÍSSIMO SACRAMENTO no
SACRÁRIO);
B – ESTUDO - (60 min) - Uma palestra, teatro ou encontro de formação, com questionamentos, com
possíveis anotações;
C – LANCHE - (15 min);
D – COMUNIDADE – (60 min) – oração, leitura bíblica, reflexão, VIVÊNCIA, respostas aos
questionamentos, planejamento, oração final. (PARA O PÓS/CLJ1);
D1 – REUNIÃO DE GRUPO – (60 min) – oração, leitura bíblica, reflexão, respostas aos
questionamentos, mini-estudo (30 min), planejamento, oração final. (PARA O PRÉ/CLJ1);
E - AVISOS - (10 min) – comunicações de interesse do movimento e da comunidade;
F - ESPIRITUALIDADE – (15 min) - preparação para a MISSA, ensaio de cantos e distribuição de
tarefas na MISSA.
G – MISSA - (60 min);
No final da Missa se realiza em volta do sacrário as ORAÇÕES FINAIS (PAI NOSSO, AVE
MARIA, GLÓRIA e invocação a SÃO PEDRO, padroeiro do movimento, e ao SANTO
PADROEIRO DA PARÓQUIA) (5minutos), se houver outra atividade na nave da igreja este
sacrário deve ser realizado na sala do CLJ;
Tarde Mínima
A – COMUNIDADE – (60 min) – oração, leitura bíblica, reflexão, VIVÊNCIA, respostas aos
questionamentos, planejamento, oração final. (PARA O PÓS/CLJ1).
A1 – REUNIÃO DE GRUPO – (60 min) – oração, leitura bíblica, reflexão, respostas aos
questionamentos, mini-estudo (30min), planejamento, oração final. (PARA O PRÉ/CLJ1).
B – MISSA - (60 min).
No final da Missa se realiza em volta do sacrário as ORAÇÕES FINAIS (PAI NOSSO, AVE
MARIA, GLÓRIA e invocação a SÃO PEDRO, padroeiro do movimento, e ao SANTO
PADROEIRO DA PARÓQUIA) (5 minutos), se houver outra atividade na nave da Igreja este
sacrário deve ser realizado na sala do CLJ.
ATENÇÃO – A MISSA PODERÁ OCORRER NO INÍCIO, NO DECORRER OU NO FIM DA
TARDE.
Periodicidade das tardes
TARDES MÁXIMAS INTERCALADAS COM TARDES MÍNIMAS (EXEMPLO)
1 – SÁBADO/DOMINGO – TARDE MÁXIMA.
2 – SÁBADO/DOMINGO – TARDE MÍNIMA.
3 – SÁBADO/DOMINGO – TARDE MÁXIMA.
4 – SÁBADO/DOMINGO – TARDE MÍNIMA.
5 – SÁBADO/DOMINGO – TARDE MÁXIMA.
E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
IMPORTANTE: PARA EVITAR PROBLEMAS, QUE JÁ OCORRERAM MUITAS VEZES NOS
GRUPOS PAROQUIAS, NÃO É PERMITIDO (É PROIBIDO) O RODÍZIO DOS TIOS NAS
TARDES DE SÁBADO/DOMINGO. SE HOUVER DIFICULDADES PARA OS TIOS SE
FAZEREM PRESENTES, A PARÓQUIA DEVE OPTAR PELAS TARDES MÁXIMAS E
MÍNIMAS, QUE PROPORCIONAM MAIOR FLEXIBILIDADE PARA OS CASAIS DE TIOS.
DEVE TAMBÉM PROCURAR DISCUSTIR NO PSP QUAL O MELHOR DIA PARA O GRUPO
SE REUNIR, SÁBADO OU DOMINGO. E SE FOR O CASO, SOLICITAR AO SECRETARIADO
DIOCESANO A TROCA DO DIA DE TRABALHO.
ATENÇÃO: Em virtude da PERSEVERANÇA dos Jovens do CLJ estar sendo prejudicada pelo
SÁBADO ser considerado um dia útil de trabalho, DEVE TAMBÉM PROCURAR DISCUSTIR NO
PSP QUAL O MELHOR DIA PARA O GRUPO SE REUNIR, SÁBADO OU DOMINGO.
LEVANDO AO SECRETARIADO DIOCESANO ESTA INFORMAÇÃO PARA QUE O SD
POSSA ESTUDAR JUNTO A TODAS AS PARÓQUIAS A TROCA DO DIA DE ENCONTRO
DO CLJ, SENDO QUE ESTA DEFINIÇÃO É DO SECRETARIADO DIOCESANO.
ATENÇÃO: ESTA PROGRAMAÇÃO DEVE SER EXECUTADA SEMANALMENTE.
7. Por respeito aos membros do grupo, o Pequeno Secretariado Paroquial fará com que se observe
horário certo para iniciar e concluir os encontros dos Sábados (Domingos), programando trabalhos e
fazendo com que sejam obedecidos os intervalos;
8. Para maior integração com a comunidade Paroquial os jovens do CLJ devem procurar participar
das reuniões Paroquiais, em especial as de LITURGIA e CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL.
A participação do PSP é obrigatória. Devendo sempre convidar mais jovens para participarem destas
reuniões.
9. Nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano o horário da tarde de Sábado/Domingo poderá ser
reduzido conforme a realidade de cada Paróquia, devendo ter no mínimo a seguinte pauta:
REUNIÃO de COMUNIDADE e MISSA (TARDE MÍNIMA);
10. ATENÇÃO: A comunidade que tiver por tarefa a liturgia da missa, deverá prepará-la com
antecedência mínima de uma semana, sendo que na Quarta-feira anterior a missa deverá mostrar a
liturgia ao CASAL BEM ESTAR e ao DIRETOR ESPIRITUAL.
11. A paróquia terá autonomia para escolher entre tarde MÁXIMA ou MÍNIMA/MÁXIMA, NÃO
PODENDO NUNCA ESCOLHER SOMENTE TARDE MÍNIMA. É aconselhável a seguinte
sistemática: 1º MÍNIMA; 2º MÁXIMA; 3º MÍNIMA; 4º MÁXIMA; 5º MÍNIMA e assim
sucessivamente.
V - Das reuniões de Comunidade
Embasamento
O grupo, a comunidade, constitui uma exigência humana. O homem desde sempre se reuniu para
conseguir sua sobrevivência e desenvolvimento. A Igreja, criada com homens e para homens, não
pode fugir a essa condição. O próprio ser da igreja é comunidade. A comunidade é uma exigência do
ser cristão.
Se buscarmos nos ATOS DOS APÓSTOLOS a descrição da Igreja nascente, encontraremos uma
comunidade assídua à palavra dos “doze”, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações. Eles
viviam em comum. Percebe-se que as “REUNIÕES EM COMUNIDADE” não são uma invenção do
Movimento.
O Movimento encontrou na reunião de comunidade um meio prático que possibilita traduzir em
dimensões tangíveis a visão da Igreja Universal. Na comunidade está a própria alma do Movimento,
onde habita o ESPÍRITO DO SENHOR. São as comunidades que vão dar vida ao Movimento, para
ser fermento nos ambientes mais diversificados.
A reunião de comunidade, ao ir conseguindo a vivência verdadeira, contínua, progressiva do
fundamental cristão, vai garantir a autenticidade do Movimento.
É o ESPÍRITO que, através de comunidades vivas, vai dar, desenvolver e garantir a vida que o
Movimento busca viver e transmitir como instrumento. As comunidades são o MOVIMENTO
VIVO. A reunião de comunidade torna realizável a vida em comunidade.
Num primeiro passo, se forma e se reúne o grupo, criando condições de trabalho. Surgem as
amizades e a confiança mútua (tornando-os verdadeiros IRMÃOS EM CRISTO). Pelo conhecimento
mútuo, pela partilha e pelo conviver brota a confiança, condição essencial para subsistir uma
comunidade viva. Esta comunidade vai ser a respiração do Movimento.
A reunião assídua vai possibilitar a vivência verdadeira, contínua, comunicante e progressiva do
REINO, entre seus membros. Compartilhando, revisando, ajudando-se, os integrantes da comunidade
entram em comunhão, realizam o ser cristão em si e se tornam sinal para os demais.
Compartilhar não significa somente contar coisas. Compartilhar é participar, tomar parte em, fazer-se
participante de, repartir. Compartilhar o que se é, o que se faz, o que se fará. E até o que se tem.
Assim, a reunião de comunidade se torna momento alto de evangelização. Não se vai à reunião
apenas para receber, mas para dar também. Isto é evangelizar. É ser Igreja.
O simples contar não faz comunhão. Não faz comunidade. Pode fazer reunião, mas não comunidade.
Por uma idéia imperfeita de reunião de comunidade é que muitos não a compreendem e nem sequer
suspeitam de sua força e beleza.
O grande grupo, a grande comunidade não pode oferecer oportunidade prática de compartilhamento
interior mais profundo. Falta condição inclusive de espaço – tempo, que é uma limitação do homem.
Daí a necessidade de uma comunidade menor, da reunião de comunidade. O ser humano postula um
relacionamento profundo, uma comunicação em nível de interioridade real, para que haja uma
realização pessoal, comunitária. O vazio desse relacionamento gera normalmente a angústia, o
escapismo, a alienação.
Num mundo dominado pela filosofia da eficiência, da produtividade em termos econômicos, criar
comunidade viva adquire dimensão salvadora, mesmo no plano exclusivo da saúde mental. É terapia.
Mas, como já se sublinhou, a comunidade é lugar privilegiado para a comunicação do ESPÍRITO
DO SENHOR. Aí as resistências comuns são vencidas. Os homens se abrem à ação de DEUS. E essa
abertura à ação de DEUS leva à comunhão e participação. Liberta do egoísmo. Reabastece para o
engajamento na grande luta pelo estabelecimento de estruturas de justiça e fraternidade.
Diretrizes
1. As reuniões de comunidade se realizarão nos encontros de Sábado (Domingo) no ambiente da
comunidade paroquial (Igreja).
2. Especificamente, para a primeira reunião de comunidade dos novos membros do PÓS haverá uma
palestra orientadora sobre a importância e método dessas reuniões. É essencial que se crie um
ambiente de confiança mútua.
3. A função das reuniões de comunidade é a revisão da vida espiritual, a participação eclesial e sua
atividade apostólica.
4. As comunidades no Movimento do CLJ têm duas características: VIVENCIAL e de TRABALHO.
VIVENCIAL – Na sua plenitude, na partilha da vida de cada um de seus membros, na ajuda mútua,
no amor de IRMÃOS EM JESUS CRISTO.
TRABALHO – Todas as tarefas que se realizam na tarde de Sábado (Domingo), são executadas
pelas comunidades.
5. O PRÉ/CLJ é uma comunidade, que também faz a reunião, denominada de REUNIÃO DO
GRUPO DO PRÉ, somente não terá a VIVÊNCIA TESTEMUNHAL, pois ainda não passaram pelo
CLJ1 (curso). A reunião de grupo deverá ter os mini-estudos (30min), preparados por um pré e um
pós. Esse cronograma deve ser elaborado e supervisionado pelo vice-presidente (o Vice-presidente
deverá apenas verificar e acompanhar se está tudo certo, mas não ficará na reunião, pois estará em
sua comunidade de vivência e de trabalho, ficará somente quando for o seu dia estipulado no
cronograma). Deste modo, esta comunidade deve ser MISTA (como será no CLJ1) e deverá
preferencialmente ser um único grupo (até 16 jovens). Sendo um número maior, deve ser feito dois
grupos com igual número de participantes. Será supervisionado, preferencialmente, pelo CASAL
BEM-ESTAR.
6. Nas comunidades do PÓS/CLJ deve-se fazer a FOLHA DE VIVÊNCIA, que é a avaliação
periódica do crescimento na FÉ, através da análise do comportamento na PIEDADE, ESTUDO e
AÇÃO.
7. As comunidades do PÓS/CLJ devem ser separadas: MENINOS (TIO) e MENINAS (TIA) pelo
menos nos seis (6) meses iniciais após o CLJ1. Para que possa haver conhecimento mútuo entre seus
participantes e condições de ABERTURA DE CORAÇÃO.
8. As comunidades do PÓS/CLJ devem ser acompanhadas pelo casal de TIOS que participou junto
com os jovens do CLJ1. Na ausência destes, o acompanhamento deve ser feito pelo CASAL BEM-
ESTAR.
9. Os jovens do PÓS/CLJ mais antigos, que não tem mais comunidades, devem ser agrupados pelo
PSP em novas comunidades (ESCOLHA QUE DEVERÁ SER FEITA COM A PARTICIPAÇÃO
INTEGRAL DO PSP, CASAIS BEM-ESTAR e AUXILIAR, JOVENS E O PADRE, NUMA
REUNIÃO EXCLUSIVA, PRECEDIDA DE GRANDE ESPIRITUALIDADE), neste caso podem
ser MISTAS e serão, obrigatoriamente, acompanhadas pelo CASAL BEM-ESTAR.
10. O PSP é uma comunidade de trabalho. Suas reuniões deverão ser fora da tarde de sábado. Na
tarde de sábado mantém sua comunidade original de VIVÊNCIA E DE TRABALHO.
11. Para melhor participação, o número ideal de componentes para uma comunidade é de 4 a 8
jovens, mais o tio (tia).
12. A Reunião de Comunidade deve ter como princípio a manutenção dos 5 S (SINCERIDADE,
SEMANAL, SIMPLICIDADE, SERIEDADE, SIGILO), para que seu real desenvolvimento possa
acontecer.
ATENÇÃO: A TODA PARÓQUIA QUE, POR QUALQUER MOTIVO, NÃO FAÇA COM QUE
SE REALIZE AS REUNIÕES DE COMUNIDADE (PÓS) E REUNIÃO DE GRUPOS (PRÉ) NAS
TARDES DE SÁBADO/DOMINGO, É DEVER DO SECRETARIADO DIOCESANO ALERTÁ-
LA PARA O CUMPRIMENTO DAS DIRETRIZES E BASES. TENDO EM VISTA QUE AS
RESPECTIVAS REUNIÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA A EXISTÊNCIA DO MOVIMENTO
DO CLJ, NÃO SENDO CUMPRINDA ESTA EXIGÊNCIA, É MELHOR QUE A PARÓQUIA
ENCERRE AS ATIVIDADES, DEVENDO O SDCLJ USAR DE SUA AUTORIDADE PARA O
EFETIVO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES. (NESTE ITEM A SUPERVIÇÃO DO CRCLJ
SERÁ EFETIVA E OBRIGATÓRIA JUNTO AO SDCLJ).
Como se realiza a reunião de grupo dos jovens do PRÉ/CLJ
– ORAÇÃO INICIAL;
– LEITURA DO EVANGELHO (Evangelho da liturgia dominical);
– PARTILHA DO EVANGELHO;
– MINI-ESTUDO (30 min) - responsabilidade de um jovem do pré e um do pós
– RESPOSTA AO QUESTIONAMENTO DO ESTUDO;
– PLANEJAMENTO PARA O PRÓXIMO SÁBADO (DOMINGO) NA TAREFA QUE LHES FOI
ATRIBUÍDA;
– ORAÇÃO FINAL;
Como se realiza a reunião de comunidade dos jovens do PÓS/CLJ
– FOLHA DE VIVÊNCIA (Oração ao ESPÍRITO SANTO, Oração da Comunidade, Oração
espontânea, Leitura evangelho, Partilha do Evangelho, Piedade, Estudo, Ação, Compromisso
Apostólico para Semana, Oração Final);
– RESPOSTA AO QUESTIONAMENTO DO ESTUDO;
– PLANEJAMENTO PARA O PRÓXIMO SÁBADO (DOMINGO) NA TAREFA QUE LHES FOI
ATRIBUÍDA;
– ORAÇÃO FINAL (Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai);
– RESPONSABILIDADES DOS PSP’S (Pequenos Secretariados Paroquiais).
Para o ESTUDO: Os temas devem ser fornecidos pelo PSP, procurando subsídio na Vogalia de
Escola do SD e no CASAL BEM ESTAR ou no DIRETOR ESPIRITUAL da paróquia. Todo o
estudo deve ser examinado pelo PSP com a presença obrigatória do CASAL BEM ESTAR e do
DIRETOR ESPIRITUAL (pelo menos um desses deve estar presente). Somente após este
procedimento pode ser passado para a comunidade que será responsável pelo ESTUDO.
DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS DA TARDE DE SÁBADO (DOMINGO): As tarefas deverão ser
distribuídas com antecedência mínima de uma semana, sendo que, para tarefa de Estudo, o
recomendável é de duas semanas. Cada Sábado (Domingo) uma comunidade realizará uma tarefa.
EXEMPLO:
Comunidade A - Fará o Sacrário.
Comunidade B - Fará o ESTUDO.
Comunidade C - Fará o Lanche e Limpeza da Sala.
Comunidade D - Fará a Espiritualidade e a Liturgia da MISSA.
Comunidade E – Fará a Serenata da Semana. Nesta comunidade
Os que estudam à noite passam suas tarefas para os demais membros da comunidade ou o PSP
assume a TAREFA.
FICA CLARO QUE A CADA SEMANA UMA COMUNIDADE SERÁ RESPONSABILIZADA
POR UMA TAREFA, É TAMBÉM INERENTE QUE NÃO SÓ A COMUNIDADE REALIZA A
TAREFA, MAS DEVE HAVER A PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS MEMBROS DO
MOVIMENTO.
FICA CLARO TAMBÉM QUE A COMUNIDADE (GRUPO) DO PRÉ DEVE ASSUMIR
QUALQUER TAREFA NO MOVIMENTO, DEVENDO NA TAREFA DE ESTUDO, SER
ASSESSORADA PELO CASAL BEM-ESTAR.
ATENÇÃO - Se o assunto do Estudo for de relevância pode ser realizado um PLENÁRIO logo após
o Lanche, devendo o fechamento do assunto ser feito pelo CASAL BEM-ESTAR ou DIRETOR
ESPIRITUAL.
VI - Das Serenatas
Embasamento
O CLJ quer formar comunidades vivas, portadoras da força do SENHOR, profundamente enraizadas
no ser da IGREJA, impulsionadas pelo ímpeto libertador que vem do ESPÍRITO SANTO.
Só à medida que se realiza essa vocação revitalizadora é que se manifestará como sinal profético no
meio do mundo. Só nessa medida é que poderá ser presença atuante no corpo da comunidade
paroquial e no seio do Povo de DEUS, capaz de contribuir para refazer o tecido cristão.
Mais que pelas estruturas, o CRISTIANISMO é condicionado pelo meio vital. A experiência mostra
que DEUS atua no todo através de pequenas unidades. A convicção ardente, a vivência marcante do
pequeno número, a energia concentrada de uma palavra vivida, é o grande instrumento do SENHOR.
Essa convicção os membros do Movimento recebem do CRISTO ao encontrá-lo durante o CLJ1
(curso) ou ao descobri-lo no meio da comunidade que se reúne em torno do ALTAR. Ou talvez ainda
num momento de oração comunitária, numa palavra das SAGRADAS ESCRITURAS, ou no modo
de ser de um irmão.
Os caminhos do encontro com o SENHOR são múltiplos.
Há, entretanto, necessidade de programar momentos certos em que a vida recebida no encontro com
o SENHOR se alimenta e cresça. É o momento em que os cristãos se reúnem ao redor da mesa para
celebrar a EUCARISTIA.
Pela FÉ, sabemos que ali está todo o bem do Povo de DEUS, aquilo que é especificamente nosso,
como disseram os Bispos da América Latina, em Puebla. Ali está a fonte de água viva. O CRISTO,
Senhor e Salvador. É por isso que, além do encontro de preceito, os integrantes do CLJ escolhem um
dia, no meio da semana (Quarta-feira), para celebrar a EUCARISTIA de modo muito especial. A
essa celebração, o Movimento denominou de SERENATA. Na EUCARISTIA, o CLJ busca aquela
força que nos transcende e nos torna instrumentos de comunicação e participação.
Diretrizes
1. Os PSP’S programarão sua celebração EUCARÍSTICA especial para as Quartas-feiras, às 20h (no
verão); 19h (no inverno) de modo que, num mesmo dia e numa mesma hora da semana, todo o
Movimento tenha a certeza de estar reunido em torno da mesa do SENHOR.
2. O Secretariado Diocesano não deve permitir a mudança de dia das SERENATAS, pois perderia
todo o sentido realizá-la em outro momento, sendo que o principal motivo desta celebração é o
reabastecimento da espiritualidade para manutenção da GRAÇA.
3. A SERENATA será sempre aberta à comunidade, em especial aos PAIS dos jovens participantes
do movimento, pois deve também constituir-se momento de evangelização cada vez mais amplo.
4. Embora especial, a celebração do meio da semana não deverá ser momento de experiências
extravagantes, em termos de liturgia. Deveremos primar por uma liturgia alegre e criativa, mas
dentro das diretrizes liturgicas da IGREJA.
5. O PADRE que preside a celebração proporcionará oportunidade para que os participantes tirem
mensagens das leituras, de modo que todos possam contribuir para o crescimento do grupo, pois o
Povo de DEUS crê que o ESPÍRITO SANTO está em todos os seus membros e pode atuar através de
qualquer um dos presentes.
6. A SERENATA será sempre preparada cuidadosamente pela COMUNIDADE que receber esta
tarefa. O roteiro dessa liturgia será apresentado para o CASAL BEM-ESTAR ou DIRETOR
ESPIRITUAL, com ao menos 24 horas de antecedência.
7. O Presidente da celebração (padre) colherá a oportunidade para, através da palavra, aprofundar os
conhecimentos e as razões de nossa FÉ e de nossa ESPERANÇA. Para aprofundar também a
dimensão fraterna e solidária da autêntica conversão.
8. Na hora do sermão poderá ser feito um estudo sobre assunto de interesse do grupo (não palestra,
só um pequeno esclarecimento).
9. No impedimento do PADRE, pode-se fazer culto litúrgico, com distribuição de comunhão (com
Ministro da Eucaristia). Estrutura do culto: ORAÇÃO INICIAL, CANTO, PEDIDOS DE PERDÃO,
CANTO, AGRADECIMENTOS, CANTO DE ACLAMAÇÃO, PROCLAMAÇÃO DO
EVANGELHO, PARTILHA DO EVANGELHO, CANTO, COMUNHÃO, CANTO FINAL,
ORAÇÃO FINAL. É recomendável que todos se encontrem em volta do SACRÁRIO.
ATENÇÃO: Para ser oferecida a comunhão é preciso que o grupo paroquial programe uma vez por
mês, em combinação com o Diretor Espiritual, confissões. Se isso não ocorrer fica inteiramente
prejudicada a distribuição da comunhão nas serenatas em que ocorrer somente o culto litúrgico. É
IMPORTANTE SALIENTAR QUE, EMBORA NÃO TENHAMOS A MISSA E SIM UM CULTO,
DEVEMOS PRIMAR PELA ESPIRITUALIDADE, COM UM COMPORTAMENTO
RESPEITOSO E DE ELEVAÇÃO ESPIRITUAL FRENTE AO SACRÁRIO.
10. A realização do CULTO não deve ser uma normalidade, pois a SERENATA verdadeira é com a
realização da EUCARISTIA. Nas paróquias que houver MISSA a partir das 18h, esta celebração
pode ser assumida pelo Movimento e realizá-la como SERENATA (Deve ser informado o
SECRETARIADO DIOCESANO). ESTA É OPÇÃO PREFERENCIAL, POIS ALÉM DE TUDO O
GRUPO DO CLJ ESTARÁ CELEBRANDO COM SUA COMUNIDADE PAROQUIAL. É
RESPONSABILIDADE DO CASAL BEM-ESTAR FAZER COM QUE ESTE PROCEDIMENTO
SEJA ADOTADO.
11. Por ocasião da PÁSCOA, do NATAL, e se possível uma vez por mês preparar ocasião para
realização do SACRAMENTO da RECONCILIAÇÃO (CONFISSÃO). A CONFISSÃO MENSAL
É O MODELO ACONSELHADO (combinar com o PADRE com antecedência).
VII - Dos Serenatões
Embasamento
Nos “SERENATÕES”, os grupos paroquiais do movimento encontram tangivelmente o sentido do
todo.
O SERENATÃO se torna a grande reunião de todas as reuniões de comunidade. Avaliar-se o
crescimento apostólico do Movimento, numa visão global. É também o SERENATÃO oportunidade
para que se realize e se manifeste uma dimensão especial do CLJ: DIMENSÃO FAMILIAR. As
famílias dos jovens deveriam integrar-se de alguma forma ao Movimento. O SERENATÃO
possibilita esta integração. Esse grande encontro se inicia em torno do altar e se conclui numa
confraternização, na qual todos possam ter oportunidade de se encontrar: JOVENS, TIOS, PADRES,
FAMILIARES. Os SERENATÕES devem constituir grandes momentos de evangelização e de
convívio fraterno.
Nos SERENATÕES, a HOMILIA da MISSA deve ser reservada para um tema de ESTUDO
(fornecido pela VOGALIA DE ESCOLA do SD), que deverá ter inteira ligação com o tema do
SERENATÃO. Poderá ser feita por um LEIGO (TIOS ou JOVEM) ou logicamente pelo PADRE.
DEUS criou-nos à sua imagem e semelhança (Gn 1,27), para que participássemos de sua vida divina.
Criou-nos por AMOR para que vivêssemos no AMOR e para o AMOR, amando e sendo amado (1Jo
4,7-21). As SERENATAS e os SERENATÕES são momentos especiais para vivenciarmos este
AMOR entre todos nós.
Diretrizes
1. Ficará ao encargo do SECRETARIADO DIOCESANO, no início de cada ano, fixar a data, o local
e o tema dos SERENATÕES, para todo o ano, ficando cada Paróquia com a responsabilidade de
preparar o seu respectivo SERENATÃO.
2. Os respectivos PSP’S lembrarão aos jovens de sua paróquia a responsabilidade
EVANGELIZADORA dos SERENATÕES.
3. Só realizar-se-á SERENATÕES nas cidades em que tiverem o Movimento do CLJ em mais de
uma Paróquia, fica terminantemente vetada a realização de SERENATÕES entre Paróquias de
cidades diferentes, mesmo que sejam próximas.
4. No final de cada ano PODERÁ o SECRETARIO DIOCESANO realizar um SERENATÃO
DIOCESANO se assim for conveniente.
5. Os grupos paroquiais evitarão toda e qualquer imagem de competição entre paróquias na
realização dos SERENATÕES.
6. O coquetel de integração deverá ser oferecido da seguinte forma: todos os participantes devem
trazer um pratinho de frios/doces para partilhar e a paróquia promotora do SERENATÃO deverá
ofertar o refrigerante/chá/café.
7. Nos SERENATÕES deverá ser oferecido momento para confissões. Nas paróquias que não
houver dois padres, solicitar ao Diretor Espiritual Paroquial licença para convidar outro sacerdote
para atender as confissões, que ocorrerão durante a missa.
8. Os SERENATÕES devem levar os participantes a uma consciência cada vez mais profunda de que
o cristão é chamado a caminhar com DEUS vivo, para realizar o acontecimento do EVANGELHO
em todas as dimensões.
9. No sábado anterior ao SERENATÃO, a Vogalia de LITURGIA e FOLCLORE SDCLJ fará uma
visita à Paróquia para o fechamento da Liturgia e dos Cantos (haverá ensaio dos cantos com o
Folclore da Paróquia). Se houver alguma divergência nas questões Litúrgicas e Cantos, deverá o
SDCLJ vetar e/ou mudar o necessário, devendo para isso conversar com o Casal Bem Estar ou
Diretor Espiritual Paroquial. NÃO É PERMITIDO APÓS ESTE PROCEDIMENTO FAZER
MODIFICAÇÕES NO SERENATÃO.
VIII - Da Noite de Luz com Jesus
Embasamento
A GRAÇA É UM DOM DE DEUS, SOBRENATURAL E INTERIOR, QUE NOS É CONCEDIDO
PELOS MÉRITOS DE JESUS CRISTO PARA NOSSA SALVAÇÃO.
DEUS através da encarnação de JESUS CRISTO nos mostrou nossa missão no mundo que vivemos.
Junto a CRISTO e inspirados pelo ESPÍRITO SANTO devemos ser LUZ no mundo, para que através
de nosso testemunho todos possam conhecer o SENHOR DEUS, glorificando-o na sua
SANTÍSSIMA TRINDADE: DEUS PAI QUE É O NOSSO CRIADOR; DEUS FILHO QUE É O
NOSSO SALVADOR e DEUS ESPÍRITO SANTO QUE É NOSSO SANTIFICADOR.
A NOITE DE LUZ TEM POR PRIORIDADE MOSTRAR À COMUNIDADE, SEDE DA
DIOCESE, QUE A JUVENTUDE ESTA ENGAJADA NA PROPOSTA DE JESUS CRISTO E
PARA ISSO SE MOSTRA UNIDA, TENDO ESTE GRANDE MOMENTO DE INTEGRAÇÃO.
Diretrizes
O SECRETARIADO DIOCESANO, todos os anos, no segundo semestre, deverá realizar um grande
encontro diocesano, para maior integração dos jovens e familiares ao Movimento do CLJ. Dará a
esse encontro o nome de: “NOITE DE LUZ COM JESUS”.
Roteiro da Noite de Luz
DEVERÁ INICIAR COM UMA MISSA NA SEDE DA DIOCESE (IGREJA CATEDRAL) SOB A
PRESIDÊNCIA DO SENHOR BISPO. Esta missa deverá ter uma liturgia que priorize a alegria do
Jovem em viver o seguimento de Jesus Cristo, é importante que no final haja uma adoração a
CRISTO EUCARISTICO, CULMINANDO COM A BENÇÃO DO SANTISSIMO (CONFORME
LITURGIA PRÓPRIA DA IGREJA) encerrando a missa. TENDO CONTINUIDADE, todos sairiam
em UMA CAMINHADA ou CARREATA ATÉ O LOCAL DO JANTAR – FAZENDO COM QUE
A COMUNIDADE LOCAL TENHA PERCEPÇÃO DA OPÇÃO DOS JOVENS POR CRISTO.
NA CHEGADA AO LOCAL DO JANTAR, APÓS UMA BREVE ORAÇÃO REAFIRMANDO A
PRESENÇA DE CRISTO ENTRE NÓS, INICIA-SE O JANTAR.
A DURAÇÃO DESTA PARTE DO EVENTO É PREVISTA EM UMA HORA. LOGO APÓS, O
CASAL BEM-ESTAR FARÁ UMA BREVE EXPLANAÇÃO A TODOS, RESSALTANDO A
PRESENÇA DOS FAMILIARES E CONVIDANDO PARA UM MOMENTO DE INTEGRAÇÃO,
ONDE TEREMOS A OPORTUNIDADE DE OUVIR MÚSICA E DANÇAR. LEMBRANDO
QUE, COMO A FESTA É DE JESUS CRISTO CONOSCO, TODAS AS MÚSICAS SERÃO
ALEGRES, MAS NÃO ATENTARÃO CONTRA A DIGNIDADE HUMANA E NÃO SERÃO
OFENSIVAS A NOSSA FÉ, E CLARO, TEREMOS AS LUZES ACESSAS E NÃO NA
PENUMBRA, POIS CRISTO É LUZ.
Obs: ATENÇÃO: ESTA OCASIÃO NÃO É O MOMENTO APROPRIADO PARA REALIZAÇÃO
DE BAILES COMUNS E MUITO MENOS PARA O CONSUMO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS
(PROIBIDO).
NOS ANOS QUE TIVER POSSE DO SD E CRCLJ – DEVERÃO SER APRESENTADOS A
TODOS COM BREVIDADE, ANTES DE INICIAR O MOMENTO MUSICAL COM CRISTO,
SENDO LIDA A PROVISÃO DO SENHOR BISPO. NA OCASIÃO, SE TIVEREM MÚSICAS
NOVAS DE AUTORIA DE JOVENS DO CLJ, PARA APROVEITAMENTO NO MOVIMENTO,
PODERIAM SER APRESENTADAS.
HORÁRIO DE REALIZAÇÃO DA NOITE DE LUZ DAS 18 HORAS ATÉ 24 HORAS - TEMPO
TOTAL.
IX - Dia do Pedrão
Padroeiro do CLJ
Seu nome de família era Simão, filho de Jonas, mas JESUS, no primeiro encontro, mudou-lhe o
nome para PEDRO (pedra/rocha) e mais tarde dá a razão disso (Mt 16, 13-20). PEDRO era irmão de
André, nascido em BETSAIDA, era pescador de profissão, casado, morava em CAFARNAUM,
quando JESUS o chamou ao Apostolado. No EVANGELHO, ele aparece como HOMEM de
temperamento impulsivo, mas leal, expansivo, generoso e, sobretudo, muito apegado ao mestre
JESUS. PEDRO junto com TIAGO e JOÃO é testemunha privilegiada da RESSURREIÇÃO da
FILHA DE JAIRO; da TRANSFIGURAÇÃO, da AGONIA; JESUS trata PEDRO como a nenhum
outro apóstolo, pregando desde a sua barca, hospedando-se em sua casa, ordenando que venha a seu
encontro andando sobre as águas, pedindo que pesque um peixe que contém o pagamento do imposto
de ambos, lavando seus pés antes que os demais.
JESUS, aos poucos, o coloca em evidência entre os apóstolos, marcando-o como seu futuro
VIGÁRIO na IGREJA. Em Cesaréia de Filipe, JESUS diz solenemente a PEDRO “TU ÉS PEDRO,
E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO NÃO
PREVALECERÃO CONTRA ELA. DAR-TE-EI AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS, E TUDO
O QUE LIGARES SOBRE A TERRA, SERÁ LIGADO TAMBÉM NO CÉU, E TUDO O QUE
DESLIGARES NA TERRA SERÁ DESLIGADO TAMBÉM NO CÉU”. Nestas palavras JESUS
anuncia, entre outras coisas, que PEDRO é a rocha inabalável que serve de fundamento à IGREJA.
Onde recebe o supremo poder, e a ele são entregues as chaves do Céu.
Depois da RESSURREIÇÃO, na praia do lago de Genesaré, JESUS dirigiu-se novamente a PEDRO,
perguntando-lhe: “SIMÃO, FILHO DE JONAS, AMAS-ME MAIS QUE ESTES?” ELE RES-
PONDEU: “SIM, SENHOR, SABEIS QUE VOS AMO”, JESUS acrescentou: “APASCENTA
MINHAS OVELHAS”. Por três vezes JESUS fez esta pergunta e deu-lhe ordem de tomar conta de
seu rebanho. Era a investidura oficial a PEDRO de ser o VIGÁRIO de CRISTO, Pastor Supremo no
único rebanho do Mestre (Jo 21,15s).
Quando JESUS dá investidura do primado a PEDRO (“Apascenta as minhas ovelhas”) quer dizer
que, durante o tempo de ausência de JESUS, PEDRO será o pastor das ovelhas por encargo do
próprio JESUS. Mas na comunicação do ofício de “pastor” a PEDRO, JESUS sempre fala de
“minhas ovelhas”. Portanto, PEDRO não passa a ser “dono e senhor” das ovelhas, mas está a cargo
das ovelhas de JESUS. JESUS segue sendo único pastor do rebanho, como também a única Cabeça
do Corpo, o único Salvador do Mundo. O ofício de apascentar equivale a governar e como o
“rebanho” é a IGREJA de CRISTO, é evidente que é conferido a PEDRO o ofício de governar a
IGREJA.
Os primeiros dez capítulos dos ATOS dos APÓSTOLOS descrevem de modo especial atuação
marcante do Apóstolo PEDRO, que emerge como o grande líder, responsável pela comunidade cristã
de JERUSALÉM. É ele que toma a iniciativa de integrar MATIAS ao Colégio dos Apóstolos, em
lugar de JUDAS. É ele que faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo três mil
pessoas. É ele que realiza o primeiro milagre, sarando o homem coxo. É ele que é preso como
responsável pela nova religião que as autoridades judaicas queriam suprimir. Pedro naquela ocasião
toma defesa: “TEMOS QUE OBEDECER ANTES A DEUS DO QUE AOS HOMENS”. É PEDRO
que reprime a atitude de Ananias e Safira. PEDRO toma a iniciativa da eleição dos diáconos, para
que atendam à administração material da comunidade cristã. É PEDRO que oficialmente abre a porta
da IGREJA ao primeiro pagão, Cornélio e sua família, batizando-o em nome de CRISTO. É PEDRO
que convoca o primeiro concílio dos Apóstolos, tomando a palavra no conclave.
A tradição atesta que PEDRO, saindo de JERUSALÉM, foi para Antioquia, dirigindo aquela
IGREJA por sete anos. Depois rumou para ROMA, onde ficou até a morte, que se deu aos 29 de
junho de 67. Foi crucificado como o próprio MESTRE, mas pediu que sua posição fosse de cabeça
para baixo, como gesto de humildade. Há provas históricas irrefutáveis que seu corpo foi sepultado
onde, atualmente, surge a maior IGREJA do mundo: a BASÍLICA DO VATICANO (SÃO PEDRO).
O CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL (CLJ) escolheu SÃO PEDRO como seu padroeiro, primeiro
pela sua natureza de desprendimento e fidelidade a JESUS CRISTO, mesmo quando cometeu erros,
vindo a pedir-lhe perdão através do arrependimento. E depois, por ter iniciado o Movimento na
Paróquia de SÃO PEDRO em Porto Alegre.
Como uma lembrança de nosso PADROEIRO fica instituído pelo SECRETARIADO DIOCESANO
que no dia 29 de junho de cada ano (podendo se realizar um fim de semana antes ou posterior)
ocorrera a festa “O DIA DO PEDRÃO” com as seguintes diretrizes:
Diretrizes
1. Será realizado pelo SD um dia de INTEGRAÇÃO entre todos os membros do Movimento do CLJ,
abrangendo toda a Diocese.
2. Será estruturado da seguinte maneira: CHEGADA COM BOAS VINDAS – MISSA – GINCANA
BÍBLICA – E DIVERSAS BRINCADEIRAS QUE PROMOVAM A INTEGRAÇÃO DE TODOS E
NUNCA A COMPETIÇÃO ENTRE OS GRUPOS. DEVE FINALIZAR COM UMA GRANDE
ORAÇÃO PEDINDO FORÇAS AO NOSSO PADROEIRO PARA CONTINUARMOS NA
MISSÃO DE EVANGELIZADORES NO MUNDO.
3. Será promovido no local e cidade escolhida pelo SD e coordenado pelo SD.
4. Deverá iniciar pela manhã, tendo o término previsto até às 17h.
5. Caso este dia não seja realizado em nível diocesano, o SD deverá enviar um modelo para ser
realizado na paróquia numa tarde de sábado especial.
X - Dos Retiros Paroquiais de Jovens (RPJ's)
Embasamento
O exame de consciência individual leva o indivíduo a uma reciclagem constante.
As reuniões de comunidade deveriam também levar os grupos paroquiais a uma reciclagem semanal.
Os homens e as comunidades humanas precisam revisar-se constantemente, para examinar seus
caminhos. A experiência humana mostra que, apesar dessas tomadas de consciência mais ou menos
constantes, todos nós precisamos de uma parada maior de vez em quando. Por isso, cada grupo
paroquial do Movimento faz paradas maiores durante o ano, às quais se dá o nome de “RPJ”.
Em cada “RPJ” o grupo busca sua reciclagem num contato mais profundo com o DEUS vivo, para
melhor corresponder à sua vocação evangelizadora. Trata-se de um auto-exame, de uma auto-
avaliação. Mas não disso apenas. Trata-se de uma conversão constante que deve marcar a vida do
cristão e das comunidades cristãs. E essa conversão só se realiza na renovação reiterada de nossa
entrega ao SENHOR, para transformar o mundo.
Diretrizes
1. Cada PSP deverá cuidar para que, de preferência, um destes RPJ’S seja realizado no primeiro
semestre e outro no segundo semestre do ano.
2. Todos os membros do CLJ devem participar dos RPJ’S (Padre, Tios, PÓS, PRÉ).
3. Cada RPJ terá assistência permanente do CASAL BEM-ESTAR e se possível do DIRETOR
ESPIRITUAL.
4. Todo RPJ deverá culminar com a celebração da EUCARISTIA, após espaço de tempo que
possibilite aos participantes o sacramento da reconciliação (CONFISSÃO).
5. O Retiro RPJ é, na sua fundamentação, um momento forte de evangelização, sendo assim pode e
deve ser usado como AÇÃO dos militantes do CLJ para executar sua missão de missionários. O RPJ
deve ser montado para pregação do evangelho nas CAPELAS e a outros jovens que não tenham a
possibilidade de participar de um CLJ1(curso). Com uma ressalva: não deve ser utilizada a mesma
estrutura do CLJ1.
6. O PSP deverá encaminhar, com antecedência de 30 (trinta) dias, ao SECRETARIADO
DIOCESANO, o ESQUEMA e os PALESTRANTES do RPJ'S que serão realizados na Paróquia,
podendo o SD vetar tudo o que for contrário ao EVANGELHO e a DOUTRINA da IGREJA
CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
7. A partir do ano de 2003 os RPJ´S deverão ser ferramentas de auxílio ao Diretor Espiritual
Paroquial para evangelização dos Jovens da Comunidade Paroquial. Portanto, devemos colocar em
ação o item 5 desta diretriz.
X-I - Dos Reencontros Paroquiais de PÓS
(RPP's)
Embasamento
Os RPP’S serão ferramentas essenciais para uma reaglutinação dos PÓSCLJ, para reforçar sua
caminhada no propósito de ser EVANGELIZADOR através do exemplo.
Servirá o reencontro para uma reflexão sobre suas vivências nos diversos ambientes em que vive,
frente sua aceitação da missão assumida no seu CLJ MOMENTO (JOVEM APÓSTOLO DE
JOVEM).
Diretrizes
1. Deverá ter no roteiro de realização do reencontro o reviver o CLJ1, nas suas principais
proposições: Método VER - JULGAR - AGIR e as CINCO Descobertas: CONHECER-ME;
CONHECER O MUNDO; CONHECER A FAMÍLIA; CONHECER e APROFUNDAR O
CONHECIMENTO EM JESUS CRISTO e finalmente CONHECER A IGREJA.
2. Buscar a participação de todos os Pós que já passaram pela paróquia juntamente com os que estão
em atividade.
3. Buscar também os Tios que já passaram pela paróquia, para juntamente com os jovens, fazer a
recordação do CLJ Momento.
4. Deverá encerrar com uma Missa e ter a participação (pelo menos na Missa) do Diretor Espiritual
Paroquial do CLJ.
5. O SDCLJ deverá participar, através de pelo menos uma palestra, que poderá ser proferida por um
Jovem ou pelos Tios do SD.
6. O Reencontro deverá constar do cronograma de eventos da paróquia e não deverá coincidir com a
tarde de Sábado/Domingo, para não dispersar os PRÉ'S da paróquia.
XI - Encontro Paroquial de Pais (EPP's)
Embasamento
É certo hoje que a maior ação desenvolvida pelos JOVENS do CLJ deve ser no seio de suas
respectivas FAMÍLIAS, em vista que não poderemos modificar a sociedade sem voltarmos a ter
FAMÍLIAS que se dediquem a levar a BOA NOVA de JESUS CRISTO a todos os recantos do
Universo.
“ELE os criou homem e mulher”. O Cosmo, imenso e tão diversificado, o mundo de todos os seres
vivos está inscrito na paternidade de DEUS como sua fonte (Ef 3,14-16). Naturalmente, está lá
inscrito segundo o princípio da analogia que nos permite individuar, já ao início do livro do Gênesis,
a realidade da paternidade e maternidade, e, conseqüentemente, da família humana. A chave
interpretativa está na expressão “imagem” e “semelhança” de DEUS, que o texto bíblico acentua
com grande relevo (Gn 1,26). DEUS cria em virtude de sua palavra: “ FAÇA – SE!” (Gn1,3). É
significativo que esta palavra de DEUS, no caso da criação do homem, seja completada pelos
seguintes termos: “FAÇAMOS O HOMEM À NOSSA IMAGEM, À NOSSA SEMELHANÇA”(Gn
1,26). Antes de criar o homem, o CRIADOR como que reentra em SI mesmo para procurar o modelo
e a inspiração no mistério do seu SER, que já aqui se manifesta de algum modo como o “NÓS”
divino. Deste mistério deriva, por via de criação, o ser humano: “DEUS CRIOU O HOMEM À SUA
IMAGEM, CRIOU-O À IMAGEM DE DEUS; ELE OS CRIOU HOMEM E MULHER” (Gn 1,27).
Abençoando os novos seres, DEUS diz-lhes “CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS, ENCHEI E
DOMINAI A TERRA” (Gn 1,27). A paternidade e a maternidade humana, mesmo biologicamente
semelhantes às de outros seres da natureza, têm em si mesmas de modo essencial e exclusivo uma
“semelhança” com DEUS, sobre a qual se funda a FAMÍLIA, concebida como comunidade de vida
humana, como comunidade de pessoas unidas no amor (COMMUNIO PERSONARUM).
À luz do Novo Testamento, é possível vislumbrar como modelo originário da família deve ser
procurado no próprio DEUS, no mistério trinitário da sua vida. O “NÓS” divino constitui o modelo
eterno do “nós” humano; e, em primeiro lugar, daquele “nós” que é formado pelo homem e pela
mulher, criados à imagem e semelhança de DEUS. A Família foi sempre considerada como a
primeira e fundamental expressão da natureza social do homem. A questão paternidade e da
maternidade responsável insere-se na temática global da “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”. A família
está na base daquela que PAULO VI designou como “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”. A
CIVILIZAÇÃO DO AMOR, no sentido atual do termo, inspira-se nas palavras da Constituição
conciliar GAUDIUM ET SPES: “CRISTO (...) REVELA PLENAMENTE O HOMEM A SI
MESMO E DESCOBRE-LHE A SUA VOCAÇÃO SUBLIME”. Por isso pode-se afirmar que a
CIVILIZAÇÃO DO AMOR parte da revelação de DEUS que é “AMOR”, como diz SÃO JOÃO
(1Jo 4,8-16), e aparece magistralmente descrita pelo apóstolo PAULO no HINO À CARIDADE
(AMOR) da primeira Carta aos Coríntios (13,1-13). À luz destes e doutros textos do Novo
Testamento, é possível compreender o que se entende por “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”, e por que a
FAMÍLIA está organicamente unida com tal civilização. Se a primeira “via da Igreja” é a FAMÍLIA,
importa acrescentar que também a CIVILIZAÇÃO DO AMOR é “via da Igreja”, que caminha no
mundo e chama a seguir por tal via as FAMÍLIAS e as outras instituições sociais, nacionais e
internacionais, precisamente por causa das FAMÍLIAS e através das FAMÍLIAS. A FAMÍLIA
depende realmente e por diversos motivos da CIVILIZAÇÃO DO AMOR, onde encontra as razões
do seu ser FAMÍLIA. E, ao mesmo tempo, a FAMÍLIA é o centro e o coração da CIVILIZAÇÃO
DO AMOR. (Carta as Famílias – JOÃO PAULO II).
Vimos através desta carta as famílias que nosso PAPA JOÃO PAULO II escreveu, que tudo passa
pela Família e que somente através dela poderemos CRISTIANIZAR o MUNDO. Por este motivo é
que fica instituído pelo SD os ENCONTROS PAROQUIAIS DE PAIS (FAMÍLIAS), com as
seguintes diretrizes.
Diretrizes
1. Deverá realizar-se pelo menos uma vez a cada semestre do ano um encontro em cada paróquia que
reúna os JOVENS membros do Movimento e seus PAIS.
2. Este encontro deve constar de momentos de estudo (Doutrina da Igreja sobre a Família;
Explicações sobre o funcionamento do CLJ), Missa, e se possível um momento de integração com
música, teatro, almoço ou janta.
3. Deverá ser coordenado pelo CASAL BEM-ESTAR DA PARÓQUIA, que aproveitará a
oportunidade para conhecer melhor os PAIS dos membros do CLJ Paroquial.
4. É essencial que o DIRETOR ESPIRITUAL PAROQUIAL participe dos EPP’S.
5. É um encontro com pais dos JOVENS do PRÉ e do PÓS CLJ.
6. Os JOVENS membros do CLJ devem participar de toda a execução dos EPP’S motivados pelo
PSP e supervisionados/coordenados pelo CASAL BEM ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL
PAROQUIAL.
Modelo para Encontro de Pais (EPP)
Deve ser realizado preferencialmente em um DOMINGO, se não for possível, realizá-lo no
SÁBADO. Evitar ao Máximo os dias de semana, pois o EPP não deve ser somente uma janta ou
almoço com uma palestra. É importante que se compreenda o EPP como um mini-retiro.
09h – Missa (se possível, junto com a comunidade)
09h50min – Procissão com o Santíssimo para o local das palestras (deve estar arrumado um local de
destaque para que o Santíssimo permaneça até o final do encontro. Isto fará com que durante todo o
tempo, o respeito e disciplina sejam mantidos e que a alegria de filhos de DEUS seja contagiante
entre todos).
Palestra para os pais
10h – Introdução da Palestra com a leitura do evangelho “Parábola do Semeador”.
Distribuição dos Símbolos (Coração ou Pés devem ser grudados em pequenas varetas). Explicar: Na
sala em que estamos, temos três caixas:
1. Terra com espinhos.
2. Terra com pedras.
3. Com terra boa.
Entregar a cada um dos presentes, um símbolo. Explicar: haverá um momento para que cada um de
nós coloque este símbolo (Coração ou Pés) que recebemos em uma das caixas, simbolizando em que
terreno estamos situados. É preciso que sejamos verdadeiros e nos situemos realmente no terreno em
que vivemos, devemos refletir sobre a parábola e sobre a palestra que iremos ouvir.
10h15min – Palestra sobre o CLJ:
Origem do CLJ; objetivos do CLJ; como Iniciou (na Diocese e na Paróquia); quais Dioceses têm o
CLJ; quais as Paróquias de nossa Diocese tem o CLJ; falar sobre os órgãos do CLJ (CRCLJ; SD;
PSP); a participação dos Tios; os Retiros (CLJ1,CLJ2, CLJ3, CLJ/TIOS, RPJ); tarde de Sábado,
Serenatas, Serenatões; atuação do Jovem do CLJ na Família e na comunidade.
Responsável – Presidente do PSP/ ou um Jovem do PSP
10h45min – Palestra “FAMÍLIA NA DOUTRINA DA IGREJA PROTAGONISTA DO MILÊNIO”.
Responsável: Casal Bem Estar do PSP ou Convidado especial.
Palestra para os filhos (jovens do CLJ)
10h15min– Introdução com a leitura do Evangelho “Parábola do Semeador”.
Distribuição dos Símbolos (Coração ou Pés devem ser grudados em pequenas varetas) – Explicar: Na
sala em que estamos temos três caixas:
1. Terra com espinhos.
2. Terra com pedras.
3. Com terra boa.
Entregar a cada um dos presentes, um símbolo. Explicar: Haverá um momento para que cada um de
nós coloque este símbolo (Coração ou Pés) que recebemos em uma das caixas, simbolizando em que
terreno estamos situados, é preciso que sejamos verdadeiros e nos situemos realmente no terreno em
que vivemos, devemos refletir sobre a parábola esobre a palestra que iremos ouvir.
10h25min – Todos os Jovens responderam, por escrito, as seguintes perguntas:
1 – Data de Nascimento?
2 – Qual o momento que mais me marcou em minha vida? (acontecimento vivido com os pais)
3 – O que mais amo em meu Pai? Em minha Mãe?
4 – Características físicas e psicológicas?
Após respondidas, entregar as respostas, quando solicitado.
10h45min –Palestra “Família Cristã: o caminho da Civilização do Amor”. (Abordar: Namoro
Cristão;Respeito mútuo; Consentimento dos pais e apoio dos mesmos; Limites.
Casamento: É doação; Convivem com as diferenças e aprendem com elas; Recebem um ao outro e
formam uma só carne; Respeito; Fidelidade; AMOR (FAZER O OUTRO FELIZ).
Família: Falta de atenção e diálogo entre pais e filhos; Conseqüências: Falta de Limites
(liberdade/libertinagem); A educação e a informação é obtida através dos meios de comunicação
(principalmente TV).
A importância da Oração em Família; Valorização dos Pais pelos Filhos e dos Filhos pelos Pais;
Mostrar a Família de CRISTO (JOSÉ, MARIA e JESUS), exemplo a ser seguido; Fazer um paralelo
entre a Família de Cristo e a Família hoje; Papel da Família Cristã na Comunidade; O santuário da
Vida e alicerce do Amor de DEUS.
Responsável: Casal Bem Estar/Casal Bem Estar Aux./Convidado Especial.
12h15min – Apresentação dos Filhos aos Pais. (Os Pais continuam na sala em que estavam, os
Jovens na sala em que estavam)
Dois locutores lêem as perguntas feitas aos Jovens; após, sucessivamente, lêem as respostas de cada
jovem. Deve ser de um local que os Jovens e os Pais ouçam. À medida que em vão sendo lidas as
respostas (completas: das 4 perguntas) cada jovem vai entrando na sala em que estão os Pais e se
abraçam, ficando a partir daí sentados juntos. A idéia é que no momento que for lida a característica
de cada jovem, os pais saibam que é seu filho.
(Musica de fundo: Oração da Família)
Após apresentação do último jovem (deve ser o Presidente do PSP), o Casal Bem-Estar motiva a
todos para colocarem os respectivos símbolos, recebidos anteriormente, no terreno que sua Família
se encontra).
13h – Almoço (cada Família deve sentar-se junto). Fazer oração inicial e final.
14h15min – Folclore (na sala em que os pais estavam e onde se encontra o Santíssimo Sacramento).
14h45min – Palavra do Presidente e do Casal Bem-Estar do PSP – Agradecendo aos Pais e aos
Jovens participantes e motivar aos Pais para acompanhar seus Filhos nas Serenatas, Serenatões e
Missas do CLJ.
15h30min –Palavra do Diretor Espiritual; Translado do Santíssimo até a Igreja onde é dada a todos a
Benção do Santíssimo.
16h – ENCERRAMENTO DO ENCONTRO.
XII - Dos órgãos do Movimento
Embasamento
O CLJ surgiu na IGREJA PARTICULAR de Porto Alegre, como uma de suas expressões de
evangelização. Surgiu como um movimento, não como uma associação a mais. Sendo um
movimento, não pode simplesmente sofrer as limitações de um estatuto. Seu dinamismo e sua norma
básica são o acontecimento do EVANGELHO, assumido e vivido na IGREJA, concretamente
assumida na Pastoral da Igreja Particular. Entretanto, todo movimento constituído de homens postula
um mínimo de organização. Necessita de órgãos para expressar-se e definir-se. Sem órgãos próprios
correria o risco de tornar-se uma massa inconsistente, força caótica, ou, pelo menos, poderia sofrer
distorções e perder o rumo da missão cujo apelo foi criado. O Movimento precisa ter consciência
permanente de seu próprio ser e do agir. Para manter a unidade na riqueza de diversidade de seus
membros, precisa daquele mínimo de organização exigido pela condição humana de todos os
movimentos. Necessita de um mínimo de estrutura, mas sempre consciente de que a finalidade de
toda a estrutura é servir ao EVANGELHO de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Os órgãos que o CLJ prevê para sua organização são os seguintes: CRCLJ – CONSELHO
REGIONAL DO CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL; SDCLJ – SECRETARIADO DIOCESANO
DO CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL; PSPCLJ - PEQUENOS SECRETARIADOS
PAROQUIAIS DO CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL. Como movimento paroquial, em cada
paróquia em que é implantado, o CLJ cria um Pequeno Secretariado Paroquial (PSP). Como
movimento inserido na Pastoral de uma Igreja Particular, o CLJ constitui também um Secretariado
Diocesano (SD), para gerir o movimento na sua DIOCESE. Como movimento inserido nas
Regionais da CNBB, o CLJ constitui também um CONSELHO REGIONAL (CRCLJ), para
INTERLIGAR o movimento inter(arqui)diocese e ZELAR pelo conteúdo original de sua
metodologia em todas as (arqui)dioceses. Para SERVIR, o CRCLJ, SD, PSP são investidos de
autoridade nas suas respectivas áreas de abrangência. Sem autoridade, seriam órgãos inúteis. Mas a
autoridade no CLJ significa serviço, isto é SERVIR A DEUS ATRAVÉS DO EVANGELHO DE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Tem por missão procurar a realização do mistério da unidade,
na diversidade. Tem por missão valorizar, auxiliar, canalizar e impulsionar os carismas de cada um
dos integrantes do Movimento. Tem por missão zelar pela autenticidade e tradição do Movimento.
Tem por missão servir para que o Movimento permaneça fiel ao EVANGELHO.
XII-I - Conselho Regional do Curso de
Liderança Juvenil
O Conselho Regional do CLJ (CRCLJ) é o organismo representativo das forças vivas do movimento
do Estado do Rio Grande do Sul, Região SUL 3, tendo por objetivos refletir, avaliar, dinamizar e
unificar suas Diretrizes e Bases, baseado no EVANGELHO de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
levando a Boa Nova à toda a Juventude. Sua principal tarefa é normativa com as diversas realidades
(arqui)diocesanas, com o método (estrutura) do movimento, fazendo com que tenhamos uma
igualdade entre elas. Por isso, sua participação no Movimento de sua respectiva Diocese é
FUNDAMENTAL. Porque, só assim, a avaliação do Movimento do CLJ será resguardada em sua
plenitude e no tempo.
Diretrizes
1. Manter o processo permanente de avaliação e planejamento do método, da estrutura do
movimento, atualizando as Diretrizes e Bases, sempre que se fizer necessário, mantendo um prazo
mínimo de dois (2) anos da sua implantação para cada nova modificação;
2. Fortalecer a unidade do movimento do CLJ inter(arqui)diocesano;
3. Garantir a realização de seus objetivos, das suas prioridades e das linhas de ação do movimento,
velando sempre para o não afastamento do EVANGELHO;
4. Fazer a interligação entre todas as (arqui)dioceses;
5. Receber os pedidos e decidir sobre a implantação do movimento nas dioceses;
6. Promover a ligação entre os Secretariados (Arqui) Diocesanos e suas respectivas Vogalias de
Escola, tendo por objetivo a distribuição e comunicação do número de vagas para o CLJ/APRO/3 de
acordo com a realidade de cada uma;
7. Promover o inter-relacionamento dos jovens do movimento através do Congresso Regional do
CLJ, que será executado e coordenado por uma (arqui)Diocese escolhida pelo CRCLJ com a
concordância do respectivo Secretariado (Arqui) Diocesano. O tema e estrutura serão fornecidos pelo
CRCLJ, bem como sua periodicidade;
8. Convocar uma reunião semestral com os Secretariados (Arqui)Diocesanos e o CRCLJ;
9. Reunir-se bimestralmente, dando sempre continuidade nos trabalhos em execução;
10.Revisar e unificar as pastas que são utilizadas nos cursos CLJ1 (Curso), CLJ/2, CLJ/APRO/3 e
CLJ/TIOS, PSP’S tanto da sala (interna) como da cozinha (externa);
11.É de responsabilidade do CRCLJ toda a comunicação inter (arqui)diocesana. Para isso, os seus
integrantes deverão estar sempre relacionados (informados) com os respectivos Secretariados
Diocesanos, devendo freqüentar as reuniões de Saca-Rolha (em POA), reuniões dos SD e, quando
necessário, das demais reuniões, sempre que possível com dois (2) Jovens e um (1) Casal de Tios do
CRCLJ, não tendo poder de voto e participação em assuntos referentes exclusivamente à
(Arqui)Diocese;
12. As normas aprovadas no exercício terão sua implantação no ano seguinte, salvo normas
completamente adaptáveis na unidade das (Arqui)Dioceses;
13. Acompanhamento do CLJ2 e CLJ/TIOS nas suas respectivas (Arqui)Dioceses, para que não haja
descaracterização dos retiros;
14. EXECUÇÃO e COORDENAÇÃO do CLJ/APRO3.
Da Constituição do CRCLJ
1. MEMBROS PERMANENTES:
1.1. Os Senhores BISPOS (Arqui)Diocesanos;
1.2. O Diretor Espiritual do CRCLJ (Escolhido pelo Arcebispo);
1.3. Os Diretores Espirituais (Arqui)Diocesanos;
2. MEMBROS TEMPORÁRIOS:
2.1. Quatro Jovens de cada (Arqui)Diocese;
2.2. Dois Casais de Tios de cada (Arqui)Diocese.
Normatização dos Membros Temporários
a. Terão mandatos de dois (2) anos, podendo ser reeleitos somente por mais um mandato;
b. Todos os leigos para participarem do CRCLJ, já devem ter participado do Secretariado
(Arqui)Diocesano;
c. É vetado aos membros do CRCLJ participarem do Secretariado (Arqui)Diocesano
simultaneamente;
d. Os Jovens em especial deverão ter feito o CLJ/APRO/3, ou fazê-lo na primeira oportunidade,
cumprindo os requisitos das Diretrizes e Bases, respeitando o limite de vagas por (Arqui)Diocese;
e. Os membros temporários do CRCLJ, deverão ser escolhidos pelos antigos conselheiros junto com
os seus respectivos Diretores Espirituais das (Arqui)Dioceses;
f. Após esta escolha, cada Diretor Espiritual deverá solicitar a respectiva nomeação dos Conselheiros
pelos Senhores (Arce)Bispos.
g. É importante que esta nomeação ocorra junto com os respectivos Secretariados
(Arqui)Diocesanos;
h. Cada (Arqui)Diocese poderá, por imperiosa necessidade, prorrogar o mandato de todos ou de um
Jovem ou um Casal de tios por, no máximo, um período de mandato (dois anos).
Das reuniões do CRCLJ
1. As reuniões deverão ser marcadas (data, horário, local) com antecedência de dois (2) meses em
consenso com todas as (Arqui)Dioceses;
2. A reunião acontecerá com no mínimo 50% (2 Jovens e 1 Casal de Tios) da presença de uma
(Arqui)Diocese;
3. Caso haja necessidade de mudança de datas das reuniões, esta deverá ser comunicada com no
mínimo um (1) mês de antecedência e motivo justificado e aprovado pelas demais (Arqui)Dioceses;
4. As reuniões serão coordenadas por um (1) Jovem e um (1) Casal de Tios da (Arqui)Diocese
anfitriã, devendo ter continuidade de pauta;
5. Cada (Arqui)Diocese escolherá um (1) Jovem e um (1) Casal de Tios com a função de ligação
(contato) entre elas.
Do Direito do Voto
1. DOS DIRETORES ESPIRITUAIS.
1.1. Têm direito a voto e veto, este devendo ser justificado;
1.2. Não estão incluídos nos 50% de participantes por (Arqui)Diocese;
1.3. O veto deverá ser legitimado pela maioria de 2/3 do CRCLJ.
2. DOS MEMBROS TEMPORÁRIOS
2.1. A legitimidade da decisão da proposta votada, será observada pela maioria de 2/3 do quórum
oficial da reunião;
2.2. Para participar com direito a voto no CRCLJ é preciso a presença de 50% no mínimo dos
representantes de cada (Arqui)Diocese (2 Jovens e 1 Casal de Tios) e participação integral na
reunião;
2.3. Após aprovação pelo CRCLJ das propostas apresentadas, deverão ser referendadas pelos
respectivos Diretores Espirituais de cada (Arqui)Diocese.
XII-II - Conselho de Padres
O Conselho de Padres é constituído de todos os Párocos das Paróquias nas quais o Movimento existe
legitimamente, independente de designação especial. Deve reunir-se, junto com o CRCLJ e SD pelo
menos (2) vezes por ano para avaliar a caminhada do Movimento na Diocese (com pauta pré
estabelecida pelo SD). O Conselho de Padres tem o encargo de eleger os membros leigos do
SECRETARIADO DIOCESANO (SD) e apresentá-los à confirmação do Bispo, Pastor da Diocese,
através de ofício encaminhado ao Bispo Diocesano assinados pelo Casal Bem Estar e Diretor
Espiritual do SD. O Bispo, PASTOR da DIOCESE, nomeará um sacerdote (ou mais, se necessário)
para coordenar o Conselho de Padres e ser o Diretor Espiritual do Movimento.O CONSELHO de
PADRES (CP) e o CONSELHO REGIONAL DO CLJ (CRCLJ) têm a função especial de estudar,
acompanhar e avaliar o Movimento no cumprimento de seus objetivos, bem como emitir pareceres e
recomendações. Os integrantes do Conselho de Padres agem como membros natos e pastores do
Movimento, ao desempenharem a tarefa de eleger os membros do Secretariado Diocesano. O
CONSELHO DE PADRES é convocado pelo CRCLJ, pelo DIRETOR ESPIRITUAL Diocesano e
pelo CASAL BEM ESTAR do SDCLJ.
XII-III - Secretariado Diocesano do Curso de
Liderança Juvenil
O SECRETARIADO DIOCESANO (SD) tem a função de atuar para que se realize o mistério da
unidade em todo o Movimento, no âmbito da DIOCESE. O SECRETARIADO DIOCESANO (SD) é
o órgão que liga formalmente o movimento ao seu Bispo, ao serviço apostólico que vem dos
“DOZE”. O CLJ só pode ser Igreja se tiver o selo dos Apóstolos. O CLJ tem consciência de que sem
o vínculo apostólico não pode ser plenamente Igreja. A partir dessa consciência de Igreja
peregrinante, onde a autoridade apostólica não se opõe aos carismas individuais, mas constitui
também ela carisma especial, é fácil deduzir como conviria fossem constituídos os
SECRETARIADOS DIOCESANOS (SD). Perceberiam todos que os membros do
SECRETARIADO DIOCESANO (SD), para desempenharem suas funções, devem ser confirmados
pelo seu Bispo.
Diretrizes
ATENÇÃO: TODOS OS MEMBROS SD JÁ DEVEM TER PARTICIPADO DO CLJ1; CLJ2;
CLJ/APRO/3 E, PARA OS TIOS, MAIS O CLJ/TIOS. TAMBÉM TODOS JÁ DEVEM TER
EXERCIDO FUNÇÕES NOS PSP´S PAROQUIAIS (JOVENS, TIOS e o SACERDOTE).
1. O Secretariado Diocesano (SD) tem a função de servir à unidade do Movimento, promovê-lo,
assisti-lo, coordená-lo para sua plena inserção na Pastoral. Como tal, deve prever e montar cursos,
emitir diretrizes (com coordenação do CRCLJ) para solucionar dúvidas ou adequar o Movimento aos
seus fins, tratar de tudo o que diz respeito ao Movimento como um todo, no âmbito da sua Diocese.
Além disso, é um órgão coordenador e auxiliar dos grupos paroquiais (PSP’S).
2. O Secretariado diocesano exerce sua função geral de órgão colegiado, através do plenário
integrado por todos seus membros.
3. Sua coordenação fica ao encargo de seu PRESIDENTE, do CASAL BEM-ESTAR e do
DIRETOR ESPIRITUAL.
4. O SECRETARIADO DIOCESANO (SD) é constituído pelo DIRETOR ESPIRITUAL, DIRETOR
ESPIRITUAL AUXILIAR (PADRES, indicados pelo senhor BISPO), e de leigos nos seguintes
cargos: CASAL BEM-ESTAR (casal de leigos engajados na IGREJA de CRISTO); CASAL BEM-
ESTAR AUXILIAR (casal de leigos engajados na IGREJA de CRISTO); E de JOVENS que tenham
LIDERANÇA CRISTÃ, para desempenharem as seguintes funções: PRESIDENTE; VICE–
PRESIDENTE; SECRETÁRIO; TESOUREIRO; VOGALIA DE PÓS; VOGALIA DE PRÉ;
VOGALIA DE ESCOLA; VOGALIA DE COMUNICAÇÃO; VOGALIA DE LITURGIA,
VOGALIA DE FOLCLORE e VOGALIA DE MONTAGEM.
4.1. DIRETOR ESPIRITUAL: Diretor espiritual do Movimento, acompanhamento dos trabalhos do
SD e coordenação do Conselho de Padres (CP).
4.2. DIRETOR ESPIRITUAL AUXILIAR: Substitui o DE nas suas ausências, e o auxilia nas suas
tarefas pertinentes.
4.3. CASAL BEM–ESTAR: Tem a função de supervisionar e orientar, através de sua experiência,
todos os trabalhos do SD. Junto com o DE e DE Aux, são responsáveis pela tomada de decisão,
sendo a última palavra nos assuntos debatidos pelo SD. Supervisiona especialmente o Jovem
tesoureiro. Supervisão da vogalia de montagem, nada podendo ser mudado sem sua concordância.
Representa o SD junto com o PRESIDENTE.
4.4. CASAL BEM – ESTAR AUXILIAR: Substitui o CASAL BEM-ESTAR nas suas ausências e
auxilia nas suas tarefas pertinentes.
4.5. PRESIDÊNCIA: Direção dos trabalhos em todas as reuniões plenas, coordenação da Secretaria,
coordenação da Tesouraria, coordenação de todas as Vogalias. Participa da Vogalia de Montagem.
Representa o SD junto com o CASAL BEM-ESTAR. É o responsável pela tomada de decisão do SD
junto com o CASAL BEM-ESTAR.
4.6. VICE–PRESIDÊNCIA: Substituição do PRESIDENTE em seu impedimento e auxilia em todas
as atividades que for solicitado. Participa da Vogalia de Montagem.
4.7. SECRETARIA: Elaboração das atas de reuniões, organização e controle da freqüência às
reuniões, correspondência, comunicações, controle dos arquivos, apoio às demais funções.
4.8. TESOURARIA: Controle financeiro do Movimento, controle financeiro dos cursos, locação de
ônibus e contratação de fotógrafo para os cursos; controle de cobrança interna e externa dos cursos;
apresentação de balancetes financeiros, trimestralmente; controle de patrimônio. Todas suas tarefas
são supervisionadas pelo CASAL BEM-ESTAR.
4.9. VOGALIA DO PRÉ: Acompanhamento dos trabalhos de preparação dos candidatos ao CLJ1
(curso), nos diferentes âmbitos paroquiais; Supervisionar o trabalho realizado pelos PSP’S no tocante
ao PRÉ – CLJ; Encaminhar e receber, conforme calendário pré estabelecido, as FICHAS de
JOVENS para o CLJ1 (curso). Após o recebimento destas FICHAS deve ser encaminhadas ao
CASAL BEM–ESTAR do SD e DIRETOR ESPIRITUAL para aprovação.
4.10. VOGALIA DO PÓS: Acompanhamento dos trabalhos de perseverança nos ambientes
paroquiais; colaboração aos PSP’S para a organização dos encontros de Sábado/Domingo;
acompanhamento dos RPJ’S (RETIROS PAROQUIAIS DE JOVENS); EPP’S (ENCONTRO
PAROQUIAIS DE PAIS), RPP’S (REENCONTRO PAROQUIAL DE PÓS) e NOITE DE LUZ
COM JESUS junto com CASAL BEM–ESTAR do SD.
4.11. VOGALIA DE ESCOLA: Elaboração de formação especial para palestrantes, acompanhar o
CLJ2 e o CLJ/TIOS; junto ao CRCLJ o CLJ/APRO/3, elaborar TEMAS para o ESTUDO das tardes
de Sábado/Domingo e encaminhar junto com a VOGALIA de PÓS aos PSP’S; Responsável direto
junto com o CASAL BEM–ESTAR do SD sobre o tema de ESTUDO nos SERENATÕES (na
HOMILIA).
4.12. VOGALIA DE COMUNICAÇÃO: Devem ser JOVENS que tenhão uma boa comunicação
com todos, pois serão os responsáveis pelas comunicações do SD, pela confecção e manutenção do
JORNAL DIOCESANO DO CLJ ou espaços abertos por jornais da Diocese (Ex. Presença
Diocesana), intercâmbio com os MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (MCS), MODERADOR
do site do CLJ (Com Coordenação do Presidente e Supervisão do Casal Bem-Estar do SD).
Divulgação dos trabalhos e atividades do CLJ diocesano.
4.13. VOGALIA DE LITURGIA:Devem ser JOVENS responsáveis e que tenhão conhecimento de
liturgia. Responsáveis pela parte litúrgica dos retiros (Missas, Serenatas, etc.). Deve ter espírito de
humildade e de colaboração para auxiliar os PSP´S das diversas Paróquias nos eventos litúrgicos das
mesmas (Ex. Missas, Serenatas e Serenatões). Ligação com a secretária dos PSP’S que é a
responsável pela Liturgia paroquial. Representa o SD, junto com a Vogalia de Folclore na meta
LITURGIA.
4.14. VOGALIA DE FOLCLORE: Elaboração de formação especial para os jovens que tenham o
DOM da Música (FOLCLORE), reunir folclores das paróquias para RETIROS DE FOLCLORE.
Acompanhamento dos trabalhos de FOLCLORE nos ambientes paroquiais; colaboração aos PSP´S
para organização dos SERENATÕES. Responsável pela elaboração e manutenção do LIVRO de
Cantos do CLJ. Interligação com a meta LITURGIA, no referente a cantos, da Diocese.
4.15. VOGALIA DE MONTAGEM : Devem ser JOVENS responsáveis, que agirão como
secretários desta vogalia (mantendo-se informado sobre os jovens que têm possibilidade de
COORDENAR e PALESTRAR no CLJ1). Deverão encaminhar e receber dos PSP’S as planilhas de
montagem, conforme calendário pré estabelecido. De posse destas planilhas contatar com os demais
membros da vogalia para marcar reunião de montagem. Esta VOGALIA é constituída pelos
seguintes membros: DIRETOR ESPIRITUAL, DIRETOR ESPIRITUAL AUXILIAR, CASAL
BEM–ESTAR,CASAL BEM–ESTAR AUXILIAR, PRESIDENTE, VICE–PRESIDENTE e os
RESPONSÁVEIS pela VOGALIA. OS JOVENS responsáveis pela VOGALIA, junto com o
CASAL BEM–ESTAR do SD, fazem os convites para os chamados para trabalhar no CLJ1 (curso).
Os TIOS que irão trabalhar serão escolhidos e convidados pelo CASAL BEM–ESTAR do SD.
5. O mandato dos integrantes leigos do SECRETARIADO DIOCESANO (SD) tem duração de dois
(2) anos, podendo seus membros serem reeleitos para um período de mais dois (2) anos (todo o SD
ou alguns de seus membros).
6. As reuniões do SECRETARIADO DIOCESANO serão semanais ou quinzenais, não podendo
coincidir com os horários das tardes de Sábado/Domingo das Paróquias. Melhor horário: Domingo
das 18h às 20h. Regularmente, o SECRETARIADO DIOCESANO deve realizar reuniões com a
participação dos PSP’S. Deve também, pelo menos de três em três meses, visitar todas as paróquias,
avaliando e incentivando os jovens do Movimento Paroquial para a Perseverança e a Evangelização.
Devem obrigatoriamente estar acompanhado do CASAL BEM-ESTAR do SD e ou CASAL BEM-
ESTAR AUXILIAR do SD.
7. O SECRETARIADO DIOCESANO deverá manter o CRCLJsempre informado das atividades da
DIOCESE.
8 - As Vogalias do SECRETÁRIADO DIOCESANO serão compostas sempre por DOIS Jovens.
XII-IV - Pequeno Secretariado Paroquial (PSP)
O PEQUENO SECRETARIADO PAROQUIAL (PSP) é órgão base do Movimento. Dirige o
Movimento da Paróquia. Desempenha no grupo paroquial aquilo que o coração desempenha no
organismo humano. Quem vitaliza o Movimento é o próprio CRISTO, que lhe comunica o seu
ESPÍRITO. Mas o PSP é um instrumento destinado a servir o grupo paroquial para que se abra à
ação e à vontade do SENHOR.
Para exercer o múnus de escolha dos integrantes do PSP, o grupo paroquial terá consciência aguda
de sua responsabilidade. Diante do Senhor fará sua eleição (SACRÁRIO). Não se trata de eleição
político-partidária. Trata-se de exercer uma função na História do Povo de DEUS, que se desenrola
também nas unidades mais humildes desse Povo. Deve ser, por isso mesmo, um desempenho
conjugado com o acontecimento do EVANGELHO. Não é outra a perspectiva em que se colocam os
membros do CP para a escolha dos integrantes do SECRETARIADO DIOCESANO.
Diretrizes
1. O PEQUENO SECRETARIADO PAROQUIAL (PSP), como órgão de base do Movimento, tem
por função de dirigi-lo no âmbito da Paróquia;
1.1. O Pequeno Secretariado Paroquial (PSP) é constituído pelo PÁROCO, CASAL BEM-ESTAR,
CASAL BEM-ESTAR AUXILIAR; JOVENS; PRESIDENTE, VICE–PRESIDENTE,
SECRETÁRIO, TESOUREIRO, COORDENADOR DE FOLCLORE.
1.2. Os JOVENS serão escolhidos pelo grupo paroquial, em votação secreta, com observância o
disposto nestas diretrizes;
1.3. Os TIOS (CASAIS BEM-ESTAR E O AUXILIAR) serão escolhidos pelo PÁROCO junto com
CASAL BEM-ESTAR ANTERIOR (NÃO SERÃO ELEITOS NUNCA);
1.4. É norma o CASAL BEM-ESTAR AUXILIAR do PERÍODO (02 anos) anterior assumir como
CASAL BEM-ESTAR no PERÍODO seguinte. Somente estará apto a assumir como Bem–Estar se
tiver tido, como Auxiliar, um desempenho adequado, em cumprimento de DIRETRIZES E BASES
do CLJ;
1.5. Os eleitos, após a confirmação do CASAL BEM-ESTAR e do PÁROCO (DIRETOR
ESPIRITUAL PAROQUIAL), serão empossados em ato simples. Seria oportuna esta posse se
realizar numa SERENATA (quarta-feira) com celebração EUCARÍSTICA OU EM UM RPJ DE
FINAL DE ANO.
1.6. O Pequeno Secretariado Paroquial (PSP) é soberano desde que em sintonia com o Secretariado
Diocesano e, AMBOS, em sintonia com o EVANGELHO.
1.7. O mandato dos integrantes leigos do PSP tem duração de Dois (2) anos, podendo seus membros
serem reeleitos para um período de mais Dois (2) anos (todo o PSP ou alguns de seus membros),
sempre um membro terá que permanecer. Durante esses 2 anos é vetada nova eleição, se nesse
período alguém não puder mais assumir, o Casal Bem-Estar e o Diretor Espiritual farão a indicação
de um novo membro.
1.8. O PSP deverá fazer com que aconteça claramente a ação pastoral e evangelizadora dos membros
do CLJ Paroquial, integrados na ação pastoral da Paróquia e Diocese (Ex. Testemunho no curso de
Batismo, Conselho Pastoral Paroquial, curso de Liturgia, Catequese em especial na de CRISMA,
cursos de formação comunitários, pastoral com outros grupos de JOVENS da Paróquia).
2. A eleição dos membros do Pequeno Secretariado Paroquial (PSP), pelo grupo paroquial, deve ser
um dos atos mais sérios e decisórios para a vida do movimento;
2.1. A escolha deverá ser livre e consciente;
2.2. Antes do ato de escolha (eleição), o CASAL BEM-ESTAR ou o DIRETOR ESPIRITUAL
PAROQUIAL, lembrará ao grupo a responsabilidade de tal ato e as qualidades que devem ter os
membros do PSP;
2.3. Recomenda-se que, antes da eleição, o grupo permaneça em oração por alguns momentos,
pedindo com a oração do VINDE ESPIRITO SANTO a LUZ de DEUS para que a escolha seja de
acordo com a SUA vontade;
2.4. Não haverá qualquer campanha a favor ou contra qualquer membro do grupo, nem qualquer
membro do grupo poderá permitir campanha em torno de seu nome, pois se trata de decisão séria e
não de um fato político–partidário. Disto cada membro do grupo estará plenamente consciente. No
caso de campanha em torno de um nome, ele ficará excluído da eleição pelo CASAL BEM-ESTAR
ou DIRETOR ESPIRITUAL PAROQUIAL. E só poderão votar as pessoas atuantes e perseverantes,
isto é, membros de uma comunidade e participantes ativos do movimento;
2.5. Os eleitos aceitarão o encargo com espírito de serviço, confiantes de que sua escolha é mais um
apelo do Senhor para servir os irmãos. Deverão confirmar, no ato da eleição, ao CASAL BEM-
ESTAR se aceitam a tarefa de assumirem o PSP;
2.6. Os membros do grupo que, por qualquer razão, sabem de antemão que não poderão exercer
funções no PSP, declararão o fato ao CASAL BEM-ESTAR para que comunique ao grupo;
2.7. As ELEIÇÕES deverão realizar-se no mês de novembro a cada dois anos, cabendo ao
SECRETARIADO DIOCESANO (SD) determinar o DIA do mês para que todas as Paróquias
realizem as suas respectivas ELEIÇÕES;
2.8. É VETADA INDICAÇÃO TOTAL DO PSP EM TODAS AS ELEIÇÕES DA PARÓQUIA (OS
TIOS DEVEM USAR, JUNTO COM DIRETOR ESPIRITUAL, SEU PODER DE VETO PARA
EVITAR LIDERERANÇAS NEGATIVAS). NOS CASOS EXTREMOS, QUANDO NÃO
HOUVER OUTRA POSSIBILIDADE, SERÁ FEITA A INDICAÇÃO, MEDIANTE
APROVAÇÃO DO SD, SENDO EXPOSTO O MOTIVO DA INDICAÇÃO E QUEM SERÃO OS
INDICADOS, MAS MESMO ASSIM ACONTECERÁ A ACLAMAÇÃO PELO GRUPO
PAROQUIAL, APÓS OS TIOS BEM-ESTAR EXPLICAREM OS MOTIVOS DA ESCOLHA
(Como uma forma de confirmação da escolha).
2.9. Se, por qualquer eventualidade, for eleito para o PSP algum JOVEM que não possua as
qualidades necessárias para assumir o referido cargo (alguém que já foi do PSP e não se conduziu
como um verdadeiro testemunho cristão, ou que não tenha testemunho de um JOVEM CRISTÃO). O
DIRETOR ESPIRITUAL e o CASAL BEM-ESTAR PAROQUIAL devem exercer a função de
VETO, realizando outra eleição.
2.11. Os Casais Bem Estar e Bem Estar Auxiliar NÃO podem ser ELEITOS, devem ser escolhidos
conforme capitulo 1.3. Só poderão ser BEM-ESTAR e BEM-ESTAR AUXILIAR, os Tios que
tiverem participado do CLJ2 ou CLJTIOS (OBRIGATÓRIO) e do CLJ1(OBRIGATÓRIO).
2.10. Os Jovens para serem eleitos, devem ter no mínimo 01 (um) ano de Pós/CLJ. Pré/CLJ NÃO É
VOTADO.
2.11. Não Podem ser votados Jovens vetados pelos Tios Bem-Estar e Diretor Espiritual.
2.12. Quem pode Votar:
a) Pós com perseverança mínima de 3 (três) meses;
b) Pré com perseverança mínima de 6 (seis) meses;
2.13. Como proceder a Eleição:
Votar primeiro para Presidente, recolher os votos e deixar fechado no envelope/urna.
Votar logo após para Vice-Presidente, recolher os votos e deixar fechado no envelope/urna.
Votar para Secretário, recolher os votos e deixar fechado no envelope/urna.
Votar para Tesoureiro, recolher os votos e deixar fechado no envelope/urna.
Votar para coordenador do folclore, recolher os votos e deixar fechado no envelope/urna.
Após este procedimento fazer os escrutínios dos votos na seguinte ordem: PRESIDENTE - VICE-
PRESIDENTE - SECRETÁRIO - TESOUREIRO - COORDENADOR DO FOLCLORE.
ATENÇÃO: Se houver empate em qualquer das votações, os dois mais votados vão para nova
eleição que deve ser imediatamente escrutinada. Isso deve ocorrer antes de escrutinar os demais
cargos.
A eleição deve ser presidida pelo CASAL BEM-ESTAR, que a cada eleito deve perguntar: “SE O
JOVEM ESTÁ DISPOSTO A ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PARA QUAL FOI ELEITO,
PARA FAZER ACONTECER A VONTADE DE JESUS CRISTO NO MOVIMENTO, NA
FAMÍLIA, NA IGREJA E NO MUNDO”.
Observação: O PSP que está findando o mandato deve providenciar que até no máximo 10(dez) dias
após as eleições, seja encaminhado ao Secretariado Diocesano (SD) um ofício com a nominata do
novo PSP para o novo período, com os seguintes dados: NOME – ENDEREÇO – FONE - DATA
DE ANIVERSÁRIO (DD/MM/AA) e para os Tios, DATA DE CASAMENTO (DD/MM/AA).
3. As funções específicas do PSP são as seguintes:
3.1 PÁROCO (DIRETOR ESPIRITUAL PAROQUIAL) – Membro nato do Pequeno Secretariado
Paroquial (PSP), com o encargo de confirmar os demais membros eleitos (junto com CASAL BEM-
ESTAR); supervisor dos encontros de Sábado/Domingo, supervisor da ação pastoral do grupo e
animador; portador do encargo de aprovar as fichas dos candidatos aos CLJ1 (curso) junto com o
CASAL BEM-ESTAR antes de enviá-las ao SD; membro nato do CP, tendo presença obrigatória
neste.
3.2. CASAL BEM-ESTAR: Tem a função de supervisionar e orientar através de sua experiência
todos os trabalhos do PSP e do grupo Paroquial; Supervisiona o JOVEM tesoureiro; Tem a
responsabilidade pelo pagamento dos CLJ1 (curso) e demais retiros de todos os que participam do
CLJ da Paróquia, encaminhando o total devido pela Paróquia ao CASAL BEM-ESTAR do SD; Voto
qualificado nas reuniões do PSP, sendo junto com o DIRETOR ESPIRITUAL PAROQUIAL a
última palavra nas decisões; É responsável pelo acompanhamento do GRUPO (comunidade) do
PRÉ, deve também ser o reforço para as COMUNIDADES do PÓS, participando destas reuniões
quando assim for necessário; Representa o PSP junto com o PRESIDENTE. Para assumir esta
função no PSP é obrigatório ter participado do CLJ2 ou CLJTIOS e do CLJ1; e na primeira
oportunidade deverá participar do CLJ/APRO/3.
3.3. CASAL BEM-ESTAR AUXILIAR: Substitui o CASAL BEM-ESTAR nas suas ausências e o
auxilia nas suas tarefas pertinentes. Para assumir esta função no PSP é obrigatório ter participado do
CLJ2 ou CLJTIOS e do CLJ1; e na primeira oportunidade deverá participar do CLJ/APRO/3.
3.4. PRESIDENTE: Direção dos trabalhos em todas as reuniões plenas do grupo Paroquial e do PSP;
Coordenação da secretaria; Coordenação da tesouraria; Representação do PSP junto com o CASAL
BEM-ESTAR. É o responsável pela tomada de decisão do PSP junto com o CASAL BEM-ESTAR.
Para assumir esta função é obrigatório ter participado do CLJ1, do CLJ2 e deve na primeira
oportunidade participar do CLJ/APRO/3 e já deve ter sido PSP anteriormente.
3.5. VICE-PRESIDENTE: Substituição do PRESIDENTE em seu impedimento. É responsável pelo
cronograma, supervisão e manutenção dos mini-estudos da reunião de grupo do pré. Para assumir
esta função é obrigatório ter participado do CLJ1 e do CLJ2 e deve na primeira oportunidade
participar do CLJ/APRO/3.
3.6. SECRETÁRIO: Elaboração das atas de reuniões; controle da freqüência às reuniões,
correspondência, comunicações, controle de arquivos, responsável pela liturgia paroquial, (poderá
buscar auxílio no grupo paroquial para bem executar esta tarefa), apoio às demais funções. Para
assumir esta função é obrigatório ter participado do CLJ1 e do CLJ2 e deve na primeira oportunidade
participar do CLJ/APRO/3.
3.7. TESOUREIRO: Controle financeiro do grupo Paroquial, supervisionado pelo CASAL BEM
ESTAR, elaboração de balancetes, trimestralmente. Para assumir esta função é obrigatório ter
participado do CLJ1 e do CLJ2 e deve na primeira oportunidade participar do CLJ/APRO/3.
3.8. COORDENADOR DO FOLCLORE: é o responsável pelo folclore paroquial, deve estimular e
proporcionar a formação do folclore e o ingresso de novos membros, deve esquematizar aulas de
violão e de canto (preferencialmente nas tardes mínimas). Também é responsável pela organização e
manutenção dos livros de cantos da paróquia e violões durante a tarde de sábado, serenatas e missas,
além de todo material do folclore. Deve juntamente com a secretaria, organizar as celebrações
eucarísticas. Para assumir esta função é obrigatório ter participado do CLJ 1, CLJ 2, CLJ de Folclore
e deve na primeira oportunidade participar do CLJ/3, além de saber cantar e tocar violão, não sendo
esse seu principal objetivo no movimento, deve exercer seu carisma e liderança.
XIII - Dos Casais de Adultos (tios)
O CLJ é um Movimento do Povo de DEUS. Este não se constitui nem só de jovens nem só de
adultos. Fundados nessa compreensão, os JOVENS querem representantes adultos no Movimento.
Assim é que eles se sentirão Povo de DEUS. Não querem sectarizar-se. Sabem que nem somente eles
e nem somente os adultos representam o Povo do SENHOR, mas com certeza todos juntos formarão
o Povo de DEUS em busca da CIVILIZAÇÃO DO AMOR.Com essa visão, desde o começo, o
Movimento foi integrado também por alguns casais de CRISTÃOS ADULTOS, vocacionados a
caminhar lado a lado com os JOVENS e com eles ser SINAL. A denominação de “TIOS” dada pelos
jovens aos adultos, radica-se no costume existente à época da fundação do Movimento. Os jovens
chamavam de tios os pais de seus amigos. O termo era rico em amizade e o costume foi integrado ao
patrimônio do Movimento. Os tios participam de todas as atividades do grupo paroquial, no PSP, no
SD, no CP e no CRCLJ, sendo que todas as atividades do CLJ devem ter o acompanhamento dos
TIOS.
Diretrizes
1. Os tios para participarem do Movimento devem ser convidados pelo CASAL BEM-ESTAR ou
DIRETOR ESPIRITUAL PAROQUIAL; Devem ser membros ativos de movimentos de adultos
(MCC, ECC, MFP, LAREIRA, BODAS DE CANÃ, TEOREMA, CONVÍVIO, MCJ, etc); Devem
obrigatoriamente ter participado de Movimentos de Igreja, já citados antes, não podendo ser aceitos
Tios que não tenham essa experiência. DEVEM SER CASADOS NA IGREJA CATÓLICA
APOSTÓLICA ROMANA. (NÃO SERÁ ACEITO CASAIS QUE NÃO TENHAM O
SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO CATÓLICO).
2. Para a confirmação de sua participação devem participar do primeiro curso CLJ2 ou CLJ/TIOS
que a Paróquia integrar e depois participar como TIOS no CLJ1 (curso).
3. O casal que participar do CLJ1 (curso) da Paróquia está comprometido em acompanhar as novas
comunidades.
4. É missão dos TIOS participar sempre de todas as atividades do CLJ (serenatas, serenatões, tarde
Sábado/Domingo).
5. Os TIOS devem ser presença adulta no meio dos jovens, de modo que o Movimento tenha
características de uma parcela viva e real do Povo de DEUS, desempenhando a função de
SUPERVISÃO, ASSESSORAMENTO e PARTICIPAÇÃO de todas as atividades.
6. Não podem participar do Movimento pessoas DESQUITADAS; DIVORCIADAS ou de
SEGUNDAS NÚPCIAS.
7. Os Tios não devem agir de forma AUTORITÁRIA, mas sim com a autoridade que lhe vem
REVELADA por JESUS CRISTO no EVANGELHO, procurando através de suas EXPERIÊNCIAS
e suas VIVÊNCIAS mostrar aos JOVENS o CAMINHO que CRISTO nos oferece na sua IGREJA.
8. Os TIOS deverão ter um conhecimento aprofundado da DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA
APOSTÓLICA ROMANA, e todas as opiniões que emitirem deverão sempre estar de acordo com o
EVANGELHO e com DOUTRINA da IGREJA, mesmo quesua opinião pessoal seja diferente.
9. É muito importante que os TIOS tenham interesse na leitura dos DOCUMENTOS PAPAIS, da
CNBB e de todos os organismos da IGREJA.
10. É imprescindível que os TIOS tenham freqüência aos SACRAMENTOS (CONFISSÃO,
EUCARISTIA).
11. É recomendável que os TIOS convidados a participar do Movimento tenham filhos com a mesma
idade dos jovens do CLJ (14 a19 anos).
12. Toda a paróquia deverá ter, no mínimo, dois casais de TIOS que serão o CASAL BEM-ESTAR e
o CASAL BEM-ESTAR AUXILIAR.
13. Os Tios devem exercer suas funções tendo sempre a convicção de que os JOVENS devem
encontrar nos TIOS alguém que os levara a um melhor relacionamento com seus PAIS.
14. Os JOVENS devem sempre AMAR mais seus PAIS do que aos TIOS do CLJ. Se algum CASAL
não estiver cumprindo com este preceito é melhor que deixe o MOVIMENTO.
15. Os Tios são a presença viva no Movimento da Autoridade que DEUS deu aos Pais para
formarem uma Família, sendo no Movimento o elo que mostrará aos JOVENS que seus Pais, com
amor e dedicação, querem para seus filhos o caminho da VERDADE que os levará à FELICIDADE
na formação do REINO de DEUS. Por isso os Tios são exemplos de DEDICAÇÃO,
RESPONSABILIDADE e TOMADA DE DECISÃO.
16. É recomendável aos Tios as seguintes virtudes e/ou qualidades: disponibilidade e pontualidade;
simplicidade e sinceridade; espiritualidade e generosidade; harmonia e vivência de casal;
autenticidade na palavra e na ação; participação e integração; humildade e doação; confiança e sigilo;
afabilidade e firmeza; respeito e dedicação; responsabilidade e alegria; dizer e viver a verdade; amar
e perdoar; defender e buscar a justiça; fidelidade e compreensão; prontidão para servir; freqüência
aos sacramentos; autoridade sem autoritarismo; vestir, em qualquer hora e local, a camiseta de cristo;
fazer o outro feliz sendo assim feliz, em CRISTO, por CRISTO e com CRISTO.
17. Os Tios que forem convidados para participar do Movimento devem ser informados que é
PROIBIDO a utilização do CIGARRO e BEBIDAS ALCOÓLICAS nos eventos do CLJ (Paroquiais
ou Diocesanos). Em TODOS OS RETIROS REALIZADOS PELO CLJ É PROIBIDO FUMAR;
BEBER ÁLCOOL; TELEFONE CELULAR, FOTOGRAFIA.
18. Deve o SD programar uma (1) vez por ano um retiro especial para os TIOS (CLJ/TIOS). Este
retiro deverá ser realizado de comum acordo com o CRCLJ e com a seguinte estrutura:
19. Os TIOS deverão aproveitar o primeiro CLJ/APRO/3 da Diocese para participar, aumentar os
seus conhecimentos sobre a DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
Assim melhor servirão os jovens que estão participando no movimento.
20. Para assumir a condição de TIOS do CLJ o Casal deverá ter no mínimo 08 anos de casamento.
(Ressaltando-se a prioridade do item 11 sobre este item)
21. Viúvos e Viúvas poderão ser tios do CLJ, entretanto não assumirão a tarefa de serem Tios/Tias
Bem-Estar Paroquial/SD/Retiros Diocesanos. Necessário se faz que o SD seja comunicado com
antecedência ao convite que será feito ao VIÚVO/VIÚVA.
22. No caso de casamento de um viúvo ou viúva, o conjuge (desde que tenha participado de um
movimento da Igreja Católica e realize o matrimônio religioso na Igreja católica) poderá também ser
Tio/Tia. Deverão, no primeiro CLJ1 com a participação da sua Paróquia, estar juntos no retiro,
podendo deste momento em diante assumir todas as funções de Tios do CLJ.
CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL - CLJ MANUAL DE INTERVENÇÕES DA
COORDENAÇÃO CLJ/TIOS
SEXTA-FEIRA
19h - CHEGADA na casa de retiro
19h30min - JANTA
20h15min - BOAS VINDAS e PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
20h30min - CONFISSÕES
21h10min - MISSA
22h - PAINEL - O QUE É O CLJ PARA MIM?
23h - RECOLHIMENTO
SÁBADO
07h - DESPERTAR
07h30min - CAFÉ DA MANHÃ
08h - Palestra introdutória: A VOCAÇÃO DO HOMEM: A VIDA NO ESPIRITO
9h - FOTOGRAFIA
09h15min - Palestra: CRISTIANISMO E VALORES MORAIS (I Parte)
10h15min - Intervalo - Cafezinho
10h30min - Palestra: CRISTIANISMO E VALORES MORAIS (II Parte)
11h30min - PAINEL DE PERGUNTAS
12h - ALMOÇO
12h45min - Intervalo, Integração, Tempo de descanso
13h30min - Palestra: ENCICLICAS PAPAIS (VERITATIS SPLENDOR; EVANGELIUM VITAE;
FIDES ET RATIO; ECCLESIA DE EUCHARISTIA; DEUS CARITAS EST; SPE SALVI;
DOCUMENTO FINAL DO SINODO DOS BISPO DE 2008
14h30min - Intervalo - Cafezinho
14h40min - Palestra: ENCICLICAS PAPAIS (VERITATIS SPLENDOR; EVANGELIUM VITAE;
FIDES ET RATIO; ECCLESIA DE EUCHARISTIA; DEUS CARITAS EST; SPE SALVI;
DOCUMENTO FINAL DO SINODO DOS BISPO DE 2008
15h40min - PAINEL DE PERGUNTAS
16h15min - Intervalo com lanche
16h30min - TRABALHO EM COMUNIDADE
17h15min - PAINEL COM RESPOSTAS DO TRABALHO EM COMUNIDADE
18h - BANHO
19h - JANTA
20h - SERENATA FESTIVA (O AMOR DE DEUS - SOMOS TODOS IRMÃOS) JOVENS SD e
CRCLJ
21h - PAINEL DE DUVIDAS
22h30min - RECOLHIMENTO
DOMINGO
07h - Despertar
07h30min - Café da Manhã
08h - Palestra: AFETIVIDADE E SEXUALIDADE (Segundo doctos. SEXUALIDADE HUMANA:
VERDADE E SIGNIFICADO; PREPARAÇÃO PARA O SACRAMENTO MATRIMÔNIO)
09h45min - PAINEL DE PERGUNTAS
10h15min - INTERVALO - CAFEZINHO
10h30min - Palestra: A FAMILIA CRISTÃ (Segundo doctos. FAMILIARIS CONSORTIO; CARTA
ÀS FAMILIAS)
12h15min - PAINEL DE PERGUNTAS
12h45min - ALMOÇO
13h30min - Intervalo, Integração, Folclore, Tempo de descanso
14h15min - Palestra: A FUNÇÃO DOS CASAIS DE ADULTOS (TIOS) NO CLJ
15h30min - PAINEL DE PERGUNTAS
16h - INTERVALO
16h30min - MISSA FESTIVA
17h30min - DESPEDIDA - ENCERRAMENTO.
XIV - Curso de Liderança Juvenil - CLJ/PSPs
Embasamento
Toda atividade humana necessita ser PLANEJADA; AVALIADA e novamente REPLANEJADA.
Não seria diferente na principal tarefa do HOMEM, que é o filho de DEUS e que tem como missão
na VIDA, ser EVANGELIZADOR, seguindo os passos de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Por
este motivo também, o movimento do CLJ realiza um retiro, para fazer com que as tarefas materiais
do movimento tenham a iluminação do ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
Diretrizes
1. O retiro terá a duração de dois (2) dias, iniciando-se na Sexta-feira às 18h e terminando Domingo
às 17h.
2. Deverá ser realizado no mês de DEZEMBRO DO ANO FINDO ou JANEIRO/FEVEREIRO do
próximo ano (logo após as ELEIÇÕES dos PSP’S e da escolha e nomeação do novo
SECRETARIADO DIOCESANO).
3. Deverá ser Coordenado pelo Presidente do SD e a equipe de dirigentes será composta pelos
demais membros do SD (SD nomeado). O CASAL BEM ESTAR do SD é o CASAL BEM ESTAR
do retiro dos PSP'S. O CRCLJ deverá participar como ASSESSORIA E SERÁ RESPONSÁVEL
PELA PALESTRA: SD E PSP LÍDER COMO NOSSO LÍDER.
4. Os participantes são o SECRETARIADO DIOCESANO Nomeado, o SD do ano que finda
(Equipe externa), o CRCLJ e os PSP'S eleitos para o próximo ano.
5. É indispensável a participação dos CASAIS BEM-ESTAR PAROQUIAIS do ano.
6. Os membros do SD do ano que finda e os membros do SD para o próximo ano são presença
obrigatória no retiro dos PSP’S.
7. O tema central do retiro dos PSP’S deve ser as DIRETRIZES DA IGREJA CATÓLICA
APOSTÓLICA ROMANA, com os PLANOS PASTORAIS da DIOCESE e as DIRETRIZES E
BASES do Movimento que deverão ser estudadas por capítulos.
8. De acordo com a necessidade, o SD poderá convocar os PSP’S do ano que finda para o retiro dos
PSP’S.
Retiro de PSPs
Toda atividade humana necessita ser PLANEJADA; AVALIADA e novamente REPLANEJADA.
Não seria diferente na principal tarefa do HOMEM, que é o filho de DEUS e que tem como missão
na VIDA, ser EVANGELIZADOR, seguindo os passos de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Por este motivo também o movimento do CLJ realiza um retiro, para fazer com que as tarefas
materiais do movimento tenham a iluminação do ESPÍRITO SANTO DE DEUS.
Objetivo:
Avaliar a caminhada do ano findo e planejar para o ano novo.
Tema central:
Diretrizes da Igreja Católica Apostólica Romana: com o Plano Pastoral da Diocese e as Diretrizes e
Bases do CLJ.
Manual de Intervenções da Coordenação
SEXTA-FEIRA
18h30min - Chegada dos participantes
19h - Capela- Boas Vindas e Entrega no Sacrário
19h10min - Avisos
19h20min - Apresentação Individual
20h - Janta
20h50min - Folclore passa nas alas chamando o pessoal para a sala de palestras
21h - Avaliação SD ano findo
21h30min - Palestra: A caminhada da Igreja - Diretrizes da Igreja Católica e Plano Pastoral
22h30min - Intervalo
22h45min - Continuação da palestra
23h20min - Serenata
24h- Recolhimento
SÁBADO
07h - Despertar
07h20min - Oração da manhã
07h30min - Café da manhã
08h - Fotografia
08h30min - Confissões
09h30min - Trabalhos em grupos
10h20min - Intervalo
10h40min - Folclore
11h30min - Oficinas
12h20min - Intervalo
12h30min - Almoço
13h15min - Folclore
13h30min - 2ª Oficina
14h30min - 3ª Oficina
15h30min - Lanche
16h - 4ª Oficina
17h - 5ª Oficina
18h - Explanação do casal bem-estar dos capítulos III, VIII, IX, XII, XIV, XV. Painel para dúvidas
19h - Banho
19h45min - Janta
20h30min - Folclore
20h45min - 6ª Oficina
21h45min - Reunião de tios e preparação para Missa
22h30min - Missa
23h30min - Reflexão
24h - Recolhimento
DOMINGO
06h30min - Despertar
06h50min - Oração da manhã
07h - Café da manhã
07h45min - Painel com algumas perguntas da reflexão proposta: O que é o CLJ para mim?
Coordenação - Tios Bem-Estar.
08h - Atvidade
08h20min - Diretrizes a Bases do CLJ - capítulos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI - Tios Bem-
estar.
09h - 7ª Oficina
10h - Intervalo
10h15min - Vogalia de Comunicação
10h30min - Vogalia de Folclore
11h - Palestra: SD e PSP Líder como nosso Líder (CR)
11h50min - Painel de dúvidas - CR
12h15min - Almoço
13h30min - Folclore
13h45min - Prática Administrativa "Painel de dúvidas"
15h - Lanche
16h - Avaliação
16h - Avaliação e Palavra Final do SD
16h45min - Encerramento, Bênção Final com o Santíssimo e envio
SHALOM!!!
XIV-I - Curso de Liderança Juvenil -
CLJ/Folclore
Embasamento
O Movimento do CLJ tem desde o inicio de suas atividades uma grande e especifica caracteristica
que é o seu FOLCLORE. Com origem nas missas realizadas na Paróquia SAGRADA FAMÍLIA em
Porto Alegre pelo Monsenhor SEVERINO e um grupo de JOVENS tocando e cantando músicas
sacras no ritmo do IE IE IE, o que diferenciava a liturgia da época, atraindo dezenas de JOVENS
para participarem nesta celebração. Quando da implantação do CLJ na Paróquia SF/POA foi
imediatamente agregado as caracteristicas do Movimento as músicas com ritmo diferenciado.
Diretrizes
1. O retiro terá a duração de dois (2) dias, iniciando-se na Sexta-feira às 18h e terminando Domingo
às 17h.
2. Deverá ser Coordenado pela VOGALIA DE FOLCLORE DO SD e a equipe de dirigentes será
composta pelos demais membros do SD (SD nomeado) e JOVENS que já tenham passado pela
VOGALIA de FOLCLORE. O CASAL BEM-ESTAR do SD é o CASAL BEM-ESTAR do retiro de
FOLCLORE. O CRCLJ deverá participar como ASSESSORIA E SERÁ RESPONSÁVEL PELA
PALESTRA: FOLCLORE COMO VIVÊNCIA DE APOSTOLADO NA MÚSICA CRISTÃ -
BASE PARA ANIMAÇÃO LITURGICA.
3. Será permitida a participação neste retiro de JOVENS PÓS, PRÉ e Tios/Tias. Neste sentido,
deverá ser cuidado para não abrir SIGILOS dos demais Retiros.
4. É obrigatória a presença do COORDENADOR DE FOLCLORE Paroquial.
5. Para o PRÉ/CLJ deverá ter uma perseverança minima de 6 (seis) meses.
6. Deverá ser priorizada a vinda de participantes que saibam tocar outros instrumentos diferente do
VIOLÃO (Ex. Teclado, Percussão, Flauta, Acordeon, Violino).
7. Deverá ser incentivada a participação no Retiro de Jovens que tenham o Dom do CANTO. Sendo
responsabilidade do SD disponibilizar treinamento para CANTO.
8. A participação dos Tios/Tias no Retiro de Folclore não poderá retirar vagas dos Jovens.
9. O Retiro de Folclore deverá ocorrer uma vez ao ANO, A Vogalia de Folclore deverá organizar,
pelo menos semestralmente, ENCONTRÃO DE FOLCLORE (um dia de treinamento) de forma
regionalizada (Áreas Diocesanas).
XV - Curso de Liderança Juvenil - CLJ1
(curso)
Embasamento
O CLJ1 é a utilização do método VER – JULGAR – AGIR, dividindo-se nos três dias de RETIRO.
Leva os JOVENS a cinco descobertas, quais sejam: DESCOBRE A SI MESMO, DESCOBRE O
MUNDO, DESCOBRE A FAMÍLIA, DESCOBRE JESUS CRISTO, DESCOBRE A IGREJA (os
irmãos, a comunidade). Ocorre como uma catequese testemunhal, com uma estrutura baseada na
pregação da militância do JOVEM como CRISMADO. Portanto, devem ser buscados JOVENS
crismados. Em síntese, o curso é a proclamação do fundamental cristão, que é o próprio CRISTO.
Leva o JOVEM nos dias de hoje a crerem na importância de termos uma FAMÍLIA e, melhor ainda,
uma FAMÍLIA CRISTÃ. O CLJ1 é para jovens adolescentes que vivem a fase das grandes
descobertas de suas vidas. O CLJ1 é um Curso de descobertas, já citadas acima, que passaremos a
explicitar a seguir.
1º. O jovem: em sua fase de profundas transformações biológicas e psicológicas, atraído para um
mundo de ídolos e máscaras.
2º. O mundo: com seus problemas, seus valores e desvalores.
3º. Jesus Cristo: verdadeiro Deus e verdadeiro homem. O Pontífice, isto é, aquele que faz a ponte que
liga os homens a Deus. Diante de Cristo, o jovem dá a sua resposta pela vivência da fé, assumindo os
sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia.
4º. A família: o lugar privilegiado para uma educação integral, mas também o ambiente muitas vezes
conflitivo e difícil. Na família é possível uma transformação rápida e profunda quando existe a
disposição e o diálogo.
5º. A Igreja: o povo de Deus, onde o jovem é Igreja e cabe a ele apresentar a “face jovem da Igreja”,
através de um grupo atuante e transformador. Com esses cinco pilares, o CLJ foi se firmando como
“momento”, enquanto curso de apenas três dias, e como “movimento”, enquanto grupo fixo e estável
que vai trabalhando como pastoral de jovens, onde sempre esteve muito presente a grande frase de
Paulo VI: “É preciso que o jovem seja apóstolo de jovens”.
Diretrizes
O CLJ1 (curso) é iniciado na Quinta-feira às 20h e termina no Domingo às 22h (final da MISSA de
ENCERRAMENTO) NÃO é permitido a entrada ou saída de ninguém durante este período (Padre,
Tios, Jovens), pois trata-se de um RETIRO FECHADO. O embarque do CLJ1 (quinta-feira) fica
definitivamente determinado para a Paróquia NOSSA SENHORA APARECIDA (CATEDRAL)
Passo Fundo. A MISSA de ENCERRAMENTO DEVE ser realizada na CAPELA da casa de Retiro
que se realiza o CLJ1.
Sua equipe de COORDENAÇÃO é constituída da seguinte forma:
Equipe Interna - DIRETOR ESPIRITUAL DO CLJ1 (curso); DIRETOR ESPIRITUAL AUXILIAR
DO CLJ1 (curso) [Padres]; CASAL BEM – ESTAR; CASAL BEM-ESTAR AUXILIAR;
COORDENADOR; MONITOR BASE, LITURGIA; AUXILIARES DE LITURGIA;
COORDENADOR DE FOLCLORE; PALESTRANTES.
Equipe Externa – CASAL COORDENADOR; ESPIRITUAL; ESPIRITUAL AUXILIAR (jovens).
OBS: O COORDENADOR e o MONITOR BASE OBRIGATÓRIAMENTE SERÃO DE SEXOS
DIFERENTES (MENINO x MENINA ou MENINA x MENINO. Participam também MONITORES
JOVENS (interna e externa) tantos quantos forem necessários e CASAIS DE APOIO (interna e
externa). Salienta-se que cada função descrita acima estará devidamente explicada nas respectivas
pastas do CLJ1. É importante perceber que a supervisão de todo o RETIRO deverá ser exercida pelo
CASAL BEM-ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL DO CLJ1, que por sua vez deverão estar de
acordo com as normas do SECRETARIADO DIOCESANO, procurando esclarecimento de dúvidas,
ou soluções para qualquer eventualidade com o CASAL BEM-ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL
DIOCESANO.
É obrigatório que cada PALESTRANTE mostre sua PALESTRA ao CASAL BEM-ESTAR, ao
DIRETOR ESPIRITUAL e ao COORDENADOR do CLJ1 (curso). Devem ser apresentadas por
ocasião da Reunião Preparatória. O jovem, para trabalhar no CLJ1, deverá estar perseverante no
Movimento, perfeitamente integrado em uma comunidade e ter participado do CLJ2.Viver um
testemunho de Líder Cristão, no meio em que vive (Família, Paróquia, Escola).Ter demonstrado que
esta interessado no Movimento, que esta estudando as razões de sua FÉ, e que esta com interesse
pastoral e apostólico, principalmente trazendo Jovens à Igreja. Para trabalhar na Equipe Interna (sala)
deverá ter trabalhado na Equipe Externa. É condição primordial para trabalhar no CLJ1 a
participação nas REUNIÕES PREPARATÓRIAS e na MISSA DE ENTREGA (O NÃO
COMPARECIMENTO NESTES EVENTOS LEVARÁ O SD A CORTAR A PARTICIPAÇÃO DO
JOVEM NO CLJ1). Para trabalhar nas diferentes funções do CLJ1, é importante observar:
DIRETOR ESPIRITUAL: Padre que já tenha sido Diretor Espiritual Auxiliar em algum CLJ1, que
tenha conhecimento suficiente das Diretrizes e Bases do Movimento e conhecimento profundo do
método empregado no CLJ. Deve ter o CLJ em sua Paróquia. Junto com o CASAL BEM–ESTAR
DO CLJ1 é o supervisor de todo o RETIRO. É o responsável pelas Palestras JESUS CRISTO
NOSSO LÍDER, SACRAMENTO DA VOLTA (CONFISSÃO), EUCARISTIA e VOCAÇÃO.
DIRETOR ESPIRITUAL AUXILIAR: Auxilia o Diretor Espiritual nas suas tarefas, assumindo as
meditações de Sexta-Feira, Sábado e Domingo pela manhã e deverá rezar a Missa para Equipe
Externa. Deverá conhecer as Diretrizes e Bases do Movimento.
CASAL BEM–ESTAR: Casal de Tios que tenham pleno conhecimento do CLJ, que já tenham
participado do CLJ1, CLJ2, CLJTIOS e CLJ/APRO/3, sejam ou tenham sido CASAL BEM–ESTAR
PAROQUIAL ou SD, conheçam as Diretrizes e Bases do Movimento e tenham testemunho para dar
a PALESTRA SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO, que já tenham sido Tios COORDENADORES
da EQUIPE EXTERNA. Que conhecam a Doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana. Junto
com o DIRETOR ESPIRITUAL supervisionam todo o RETIRO. São responsáveis por toda equipe
de participantes do CLJ1.
CASAL BEM–ESTAR AUXILIAR: Deve já ter participado do CLJ1, CLJ2, CLJTIOS E
CLJ/APRO/3. Auxilia o Casal Bem-Estar nas suas funções no retiro, sendo o responsável pelo
atendimento aos Jovens participantes do retiro no momento em que o CASAL BEM–ESTAR estiver
palestrando.
COORDENADOR: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar interesse pelo
Movimento e estar inserido em uma comunidade paroquial. Deve ter feito o CLJ2 e o CLJ/APRO/3.
Deve ter CARISMA para LIDERANÇA CRISTÃ, ser testemunho de vida em CRISTO, em todos os
ambientes, ter conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, saber consultar o
CASAL BEM-ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL DO CLJ1 (curso). Conhecer a Doutrina da
Igreja Católica Apostólica Romana. Já deve ter sido Monitor–Base. É o responsável pelos
CURSISTAS.
MONITOR-BASE: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar interesse pelo
Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial. Deve ter feito o CLJ2 e o CLJ/APRO/3,
já deve ter dado palestra no CLJ1, deve ter sido Liturgia ou Espiritual da Equipe Externa. Deve ter
conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, saber consultar o CASAL BEM–
ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL DO CLJ1 (curso). É o responsável pelos MONITORES.
LITURGIA: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar interesse pelo
Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial. Deve ter feito o CLJ2 e o CLJ/APRO/3,
deve ser participante na Liturgia Paroquial, já deve ter dado palestra no CLJ1, deve ter conhecimento
das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, saber consultar o CASAL BEM – ESTAR e o
DIRETOR ESPIRITUAL do CLJ1.
AUXILIARES DE LITURGIA: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar
interesse pelo Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial. Deve ter feito o CLJ2, já
deve ter dado palestra no CLJ1, deve gostar de trabalhar na Liturgia Paroquial, deve ter
conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, saber consultar o CASAL BEM
ESTAR e o DIRETOR ESPIRITUAL DO CLJ1.
PALESTRANTES: Devem ser escolhidos pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar interesse
pelo Movimento e estar inseridos em uma comunidade Paroquial, devem ter feito o CLJ2, devem ser
JOVENS que são testemunhas em sua Paróquias, Jovens que tenham fidelidade ao tripé EPA
(piedade, estudo, ação), já tenham dado palestras em RPJ’S e no Estudo Paroquial. Devem ter
conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, já devem ter trabalhado como
MONITORES no CLJ1. TESTEMUNHO JOVEM CRISTÃO (VIVÊNCIA NO
BATISMO/CRISMA): Devem ser escolhidos pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar
interesse pelo Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial, devem ter feito o CLJ2, e
serem testemunha no ambiente Paroquial, terboa vivência familiar, devem ter conhecimento das
Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ.
CASAL COORDENADOR DA EXTERNA: CASAL com experiência em atividades de atendimento
de tarefas de cozinha, já teve ter participado do CLJ1, inclusive no trabalho da externa, CLJ2,
CLJTIOS e CLJ/APRO/3, Casal ativo na Paróquia, já tendo sido, ou seja CASAL BEM ESTAR
PAROQUIAL, tenha condições de dar Testemunho Familiar.
ESPIRITUAL DA EXTERNA: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar
interesse pelo Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial, já deve ter trabalhado na
Equipe Externa, deve ter conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ, deve ser um
JOVEM que tenha uma vida de ORAÇÃO e tenha o CARISMA para ser o responsável pela
ESPIRITUALIDADE na equipe EXTERNA, deve ter um testemunho familiar, deve ter feito o CLJ2.
AUXILIAR DE ESPIRITUAL DA EXTERNA: Deve ser escolhido pela Vogalia de Montagem do
SD, demonstrar interesse pelo Movimento e estar inserido em uma comunidade Paroquial, já deve ter
trabalhado na Equipe Externa, deve ter conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do
CLJ, deve ser um JOVEM que tenha uma vida de ORAÇÃO. Deve ter feito o CLJ2.
MONITORES E FOLCLORE: Devem ser escolhidos pela Vogalia de Montagem do SD, demonstrar
interesse pelo Movimento e estarem inseridos em uma comunidade Paroquial, devem ter
conhecimento das Diretrizes e Bases e da metodologia do CLJ. Devem ter feito o CLJ2. Para o
Monitor Folclore deve ter o dom musicalpara o canto e habilidade com o instrumento musical.
XVI - Curso de Liderança Juvenil - CLJ2
Embasamento
O CLJ propicia o encontro do jovem consigo mesmo com Cristo e com os outros, isto é, com a
Igreja.Esse encontro, não raro, envolve forte impacto emocional. Mas o CLJ não se esgota na
emoção do encontro. O CLJ é vida continuada, na decisão, na adesão a Cristo, adesão existencial;
não mergulhada num subjetivismo agudo. O jovem do CLJ não é um “Ceelejotista”. É um cristão
que assumiu sua condição, que assumiu o seu batismo. Ele integra o Movimento como uma forma de
vivência eclesial concreta, comunitária, hoje e aqui. Não pode confundir libertação meramente
psicológica com a conversão cristã. A conversão traz felicidade. Traz muitas vezes euforia e uma
vibração existencial.Mas conversão é muito mais da que apenas uma emoção maravilhosa,
puramente afetiva. A conversão tem aspectos difíceis. Implica modificações definitivas na maneira
de pensar, julgar e agir. Importa em modificações que não acontecem sem lutas, sem renúncia, sem
heroísmo. A conversão compromete até o núcleo de nosso ser, de nossa existência. O ser – Igreja não
é apenas um estar – juntos, não é somente um viver comunitário alegre. É também isto, mas é muito
mais do que isto. É viver e caminhar com o Deus vivo, em companhia dos irmãos, como sinal no
meio do mundo. É ser Povo de Deus, em comunidade fraterna, congregado por Cristo e em Cristo. A
Igreja é sacramento do Reino. E deve ser assim como Cristo quis e não apenas como nós queremos.
O jovem do CLJ sabe que a missão fundamental da Igreja é evangelizar. É ser fermento que atua e
que transforma. No plano pessoal e social.Para aprofundar a consciência de ser Igreja, em vivência e
reflexão, em vida e ação, o Movimento prevê o CLJ-2. O objetivo é aprofundar a consciência de que
dirigente cristão é o batizado que assumiu o seu batismo, para ser testemunha, para servir, para
influir, para transformar. Servir no meio dos jovens, no meio estudantil, na família, no meio do povo.
Influir para que aconteça a justiça, o amor, a salvação. Dirigir é servir. O curso leva aos jovens
esclarecimentos e orientação para conduzirem o Movimento, para dirigirem os cursos iniciais. Isso
faz parte do CLJ2. Mas o CLJ2 não pode ser limitado a essa dimensão. Deve colaborar para formar
dirigentes cristãos que atuem em todos os ambientes: na Igreja e no mundo. Na Igreja, para que ela
seja realmente sinal de Cristo, continuação de Cristo. No mundo, para que as suas estruturas se
adeqüem ao plano da justiça e do amor que Deus tem para os homens. Para participação no CLJ2 se
colocam alguns requisitos básicos, conforme diretrizes abaixo:
Diretrizes
1. Só poderão fazer o CLJ-2 os jovens que participaram do curso de 3 dias (CLJ-1) e passaram a
integrar o Movimento;
2. Devem ter no mínimo 06 meses contínuos de atuação no CLJ, inseridos em comunidades e ativos
no Movimento;
3. Os candidatos devem ser indicados pelo Pequeno Secretariado Paroquial;
4. Ter seus nomes encaminhados ao SD com a antecedência designada para o respectivo CLJ2;
5. Os tios, obrigatoriamente, deverão fazer o CLJ-2 antes de participar do CLJ-1, ou na primeira
possibilidade posterior;
6. A Coordenação deste curso é do PRESIDENTE do SD. Sendo CASAL BEM–ESTAR do Retiro,
os tios que ocupam esta função no Secretariado Diocesano;
7. A equipe de Dirigentes são todos os membros do Secretariado Diocesano ajudados pelos membros
do CRCLJ;
8. Este retiro não tem equipe externa (devendo estar na Cozinha de preferência alguns casais que já
fizeram o CLJ2);
9. Os jovens que participam deste retiro devem ser sempre chamados de MONITORES;
10. A preparação deste retiro deverá prever, no mínimo, duas (2) reuniões preparatórias, pelo menos
em uma delas deverá participar o CRCLJ. As reuniões devem participar toda equipe de
DIRIGENTES;
11. O CLJ2 deverá ter a seguinte estrutura:
CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL - CLJ MANUAL DE INTERVENÇÕES DA
COORDENAÇÃO CLJ2
SEXTA-FEIRA
18h - Chegada dos Dirigentes na Casa de Retiro
18h30min - Chegada na Casa de Retiro
19h - Na Capela
19h30min - CONFISSÕES
20h30min - Janta
21h10min - Divisão em comunidades
21h20min - Sala de Palestras
21h35min - CASAL BEM ESTAR
22h40min - Serenata
22h15min - Recolhimento
SÁBADO
07h30min - Despertar
08h - Oração da Manhã
08h30min - Café da manhã
09h - Fotografia
09h20min - Intervalo para Higiene Pessoal
09h25min - Sala de Palestras
09h30min - 1ª Palestra: Igreja
10h30min - Intervalo
10h45min - 2º Palestra - Liderança Cristã no mundo atual (CR)
11h50min - Higiene Pessoal
12h - Almoço
12h40min - Intervalo
13h20min - Sala de Palestras
13h30min - 3ª Palestra: Identidade do CLJ
14h40min - 4ª Palestra: Espiritualidade
15h40min - Oração na capela
16h - Intervalo
16h20min - Trabalho em Comunidade
17h20min - Painel de Perguntas
18h - Banho
19h - Janta
19h50min - Higiene Pessoal
20h - Sala de Palestras
20h10min - Folclore
20h15min - Apresentação dos Trabalhos
21h15min - Missa
22h30min - Recolhimento
DOMINGO
06h30min - Acordar
07h - Capela
07h30min - Café da Manhã
08h15min - Folclore
08h25min - Sala de Palestras
08h30min - 5ª Palestra: Pré/Pós CLJ
9h15min - Trabalho em comunidade
09h45min - 6ª Palestra: Atribuições da Equipe de Trabalho no CLJ/Momento e no Movimento
10h45min - Painel de Perguntas
11h - Missa
12h - Almoço
12h45min - Intervalo
13h - Sala de Palestras
13h05min - Folclore
13h15min - 7ª Palestra: CLJ/Momento - Ver, Julgar e Agir
15h30min - Lanche
16h30min - Painel de Dúvidas
16h40min - Avaliação
17h - Palavra do Presidente do SD
17h15min - Exposição e Bênção do Santíssimo
17h35min - Arrumação das Malas, Quartos, etc.
18h - Despedida
XVII - Curso de Liderança Juvenil -
CLJ/APRO/3
Em nossos dias, quando se busca tanta luz para a humanidade e sua organização social, importa que
CRISTO encontre eco em nossos corações porque só ELE é o REDENTOR dos homens e o centro
do cosmos e da história. Para tanto, precisamos conhecer a JESUS CRISTO. A pessoa de JESUS DE
NAZARÉ nos questiona e nos indica novas atitudes a serem vividas diante da realidade em que se
encontra a humanidade hoje. Eis alguns traços de JESUS que nos podem modelar a nossa vida cristã
com sua imitação: Sua LIBERDADE diante de tudo e de todos e seu compromisso com a libertação;
ELE sabia o que queria e não se desviava por nada (Jo 8,31-36); sua união com o PAI e sua
FIDELIDADE à sua vontade (Jo 4,34;9,4;10,32-37); sua AUTENTICIDADE e COERÊNCIA (Lc
4,22-24; Mt 10,38-39); sua MISERICÓRDIA, ACOLHIMENTO e capacidade de PERDÃO (Jo 8,3-
11; Mt 18,22); sua FIRMEZA e capacidade de enfrentar conflitos (Jo12,24-26; Lc 21,12ss); sua
TERNURA e ESPERANÇA (Jo 11,32-38; Mc 10,13-16; Jo 16,20); seu AMOR, até ao ponto de
DAR a VIDA (Mt 20,28; Jo 10,15-17; 13,1); seu senso democrático, capacidade de agir, dialogar
com o outro (Lc 9,49-50); sua Criatividade rejuvenescedora: capacidade de transformar o VELHO
em NOVO (MT 7,29-29; Lc 10,24). JESUS tem um objetivo e um projeto claro: O REINO DE
DEUS. É a sua experiência de união com o PAI que o leva a viver e a propor um jeito totalmente
novo de VER, JULGAR, AGIR e ORGANIZAR as relações entre as pessoas. E tudo isso ELE
manifestou em si mesmo. Por isso, com ELE, “O REINO JÁ ESTÁ ENTRE NÓS” e é DOM DO
PAI (Lc 16,20). Mas essa presença do REINO é ainda como fermento e semente: exige o
acolhimento e o esforço do HOMEM para poder crescer (Mt 13,21-33), o que exige conversão dos
corações e mudança das estruturas injustas. Esse REINO é de JUSTIÇA, de PAZ, de
SOLIDARIEDADE. É a presença de DEUS na história. O AMOR de DEUS salva o mundo por
JESUS, dá sentido a este mundo e faz surgir um homem renovado e um mundo novo. Mundo este
CRIADO POR DEUS PAI, SALVO POR DEUS FILHO (JESUS CRISTO) e SANTIFICADO POR
DEUS ESPÍRITO SANTO. O jeito de JESUS CRISTO revelar e construir o REINO inspira não só o
jeito de viver, mas também o jeito de EVANGELIZAR. JESUS CRISTO mostrou-nos que acreditar
nele é ser SOLIDÁRIO e se comprometer na conquista de um mundo mais justo, mais humano, mais
fraterno, comprometer-se com a CIVILIZAÇÃO DO AMOR. A MISSÃO de JESUS CRISTO
prolonga-se no mundo até o fim dos séculos. E para isso ELE formou um GRUPO: OS
APÓSTOLOS. Eles vivem o seguimento e trouxeram até nós os ensinamentos de JESUS CRISTO.
Hoje, os APÓSTOLOS somos NÓS, isto o CLJ/APRO/3 pretende mostrar, quando faremos a
experiência de conhecer a IGREJA que JESUS fundou, a DOUTRINA que JESUS pregou, a
MISSÃO EVANGELIZADORA que JESUS nos chamou a participar. É necessário que todos os
participantes do CLJ/APRO/3 estejam dispostos a APRENDER, APRIMORAR e VIVENCIAR os
princípios da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, afim de que possam assumir, na
integridade, o APOSTOLADO da IGREJA de JESUS CRISTO. O CLJ/APRO/3 guia-se sem
restrição algum pela DOUTRINA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, tendo por
principais referências a SAGRADA ESCRITURA e o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. O
CLJ/APRO/3 deverá conscientizar o jovem de que a verdadeira conversão é aquela de Zaqueu. Fé
lúcida e responsável, vivida, decidida, coerente. A fé dos “Doze” que nos veio “pelo ouvido”, sob a
ação do Espírito Santo. Fé que proclama o Cristo como Senhor e Salvador. Fé que leva à vivência, ao
estudo, à ação. Fé que caracteriza a conversão continuada e que leva à partilha de vida com os
irmãos. Para participação no CLJ/APRO/3 se colocam alguns requisitos básicos, conforme diretrizes
abaixo:
Diretrizes
1. Ter participado do CLJ-2;
2. Ter trabalhado em algum CLJ, de preferência em mais do que um;
3. Perseverança contínua de 12 meses no Movimento do CLJ.
4. Ter sido indicado pelo Pequeno Secretariado Paroquial, sendo a inscrição encaminhada ao SD.
5. O CLJ/APRO/3 por ser um curso de aprofundamento doutrinário, estará aberto para outros
Movimentos da IGREJA (MCC jovens; EMAÚS; RCC; MCJ);
6. Será COORDENADO por um casal de TIOS do CRCLJ, que será o CASAL BEM ESTAR DO
CURSO, por um JOVEM do CRCLJ, e pelo DIRETOR ESPIRITUAL do CRCLJ;
7. A equipe de Dirigentes é composta pelos membros do CRCLJ e pelos membros do SD, podendo
ser chamados (de acordo com o CRCLJ) alguns JOVENS que já tenham feito o CLJ/APRO/3;
8. O CLJ/APRO/3 deverá oferecer vagas a todas as Dioceses que possuam o Movimento do CLJ.
9. A equipe externa deverá ter a participação de Tios/Tias e Jovens que já tenham participado como
dirigentes do CLJ/APRO/3 com a Coordenação de um Casal de Tios e sob a SUPERVISÃO do
CASAL BEM–ESTAR DO CLJ/APRO/3;
10. Todos os PALESTRANTES deverão ter PROFUNDO conhecimento sobre o assunto que irão
palestrar;
11. Os JOVENS que participam do CLJ/APRO/3 deverão ser chamados sempre de DIRIGENTES
CRISTÃOS.
12. O CLJ/APRO/3 deverá ter a seguinte estrutura:
CURSO DE LIDERANÇA JUVENIL - CLJ MANUAL DE INTERVENÇÕES DA
COORDENAÇÃO CLJ/APRO/3
QUINTA-FEIRA
18h30min - Chegada na Casa de Retiros da Equipe de Dirigentes
19h - Chegada na Casa de Retiro dos Participantes
19h30min - Janta
20h - Na Capela - Objetivos do CLJ/APRO/3
21h - 1ª Palestra - Antigo Testamento do Gênesis aos Profetas (1ª Parte)
22h20min - Intervalo
22h30min - 1ª Palestra - Antigo Testamento do Gênesis aos Profetas (Final)
23h45min - Serenata
00h30min - Recolhimento
SEXTA-FEIRA
07h - Despertar
07h25min - Oração da manhã
07h30min - Café da Manhã (Testemunho de casais do MC que passaram pelo CLJ)
08h - Capela Reflexão
08h15min - 2ª Palestra: Cristologia OU FILME PAIXÃO DE CRISTO
09h45min - Intervalo
10h - Terço - Continuação da 2ª Palestra: Cristologia/FILME
11h - Painel de Perguntas
11h15min - CONFISSÕES
12h15min - Almoço (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
13h - Higiene Pessoal
13h45min - FOLCLORE.
14h - 3ª Palestra: História da Igreja e Patrística (1ª Parte)
15h15min - Intervalo
15h30min - Continuação da 3ª Palestra: História da Igreja e Patrística
16h45min - Painel de Perguntas
17h - 4º Palestra - Significado dos Papas na Igreja
18h45min - Painel de Perguntas
19h - Banho
19h45min - Janta (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
20h30min - 5ª Palestra: Atos dos Apóstolos
22h - Painel de Perguntas
22h15min - Folclore e Reflexão do Terço
22h30min - VIA SACRA - Missa
24h - Recolhimento
SÁBADO
06h45min - Despertar
07h10min - Oração da manhã
07h15min - Café da Manhã (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
07h45min - Deserto Evangélico
08h15min - Na sala de palestra: Reflexão do Terço
08h30min - 6ª Palestra: Epístolas e Apocalipse
09h30min - Fotografia
10h - Continuação da 6ª Palestra: Epístolas e Apocalipse
11h35min - Painel de Perguntas
11h50min - FOLCLORE - Reflexão do TERÇO
12h - ALMOÇO (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
12h45min - Higiene Pessoal
13h45min - 7ª Palestra: Encíclicas e Documentos da Igreja
15h30min - Painel de Perguntas
15h45min - Intervalo com Lanche
16h - Folclore, Reflexão do Terço
16h15min - 8ª Palestra: Doutrina Social Cristã (1ª Parte)
17h15min - Intervalo e Reflexão do Terço
17h30min - Continuação da 8ª Palestra: Doutrina Social Cristã
19h - Painel de Perguntas
19h30min - Banho
20h15min - Janta - (mensaginha sobre Pentecostes) (Testemunho de casais do MCJ que passaram
pelo CLJ)
21h - 9ª Palestra: Apostolados da Igreja
22h30min - Painel de Perguntas
22h45min - Folclore e Reflexão do Terço
23h - Missa
24h - Recolhimento
DOMINGO
07h15min - Despertar
07h40min- Oração da manhã (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
07h45min - Café da Manhã
08h15min - Na Capela: Reflexão do Terço) e Deserto Evangélico
09h - Na sala de Palestra: 10ª Palestra: A Família Cristã (1ª Parte)
10h30min - Intervalo
10h45min - Continuação da 10ª Palestra: A Família Cristã
11h45min - Painel de Perguntas
12h15min - Almoço (Testemunho de casais do MCJ que passaram pelo CLJ)
13h - Higiene Pessoal
13h30min - Reflexão do Terço
13h45min - 11ª Palestra: CLJ - Como Liderança Cristã Verdadeira
15h30min - Painel de Perguntas
15h45min - Intervalo
16h - Reflexão do Terço
16h10min - 12ª Palestra: O Líder Cristão na Sociedade.
18h10min - Painel de Perguntas
18h20min - MISSA
19h20min - Palavra de Envio da Diretor Espiritual e Casal Bem Estar
19h30min - ENCERRAMENTO
XVIII - Do Relacionamento com outros
movimentos e Pastoral da Juventude
Embasamento
O Movimento deve manter a autocrítica para não se contaminar de qualquer espécie de narcisismo
movimentista. O Movimento não deve ser contra - testemunho. Não se pode confundir dedicação e
amor ao Movimento em tendências sectárias. O relacionamento com outros Movimentos e PJ deve se
desenvolver com espírito aberto, visando sempre o aperfeiçoamento do SER CRISTÃO e o SER
TESTEMUNHO. O batizado dá testemunho de Igreja à medida em que se integra com todo o Povo
de DEUS e se compromete com os irmãos. Face a outros Movimentos de Igreja, o CLJ deve ter
consciência de que todos devemos caminhar juntos, respeitadas as peculiaridades de cada um. Um só
Espírito nos conduz rumo à casa do PAI. Se o Movimento se constituir em uma Paróquia que já
tenha outro grupo de jovens não integrantes do Movimento, o CLJ deverá sempre trabalhar de uma
forma unida com este JOVENS. Por exemplo: participando mutuamente da liturgia com os mesmos,
procurar programar alguns estudos juntos, procurar fazer o trabalho junto à comunidade em conjunto
com a totalidade da participação de JOVENS na IGREJA.
XIX - Das Promoções
Embasamento
O Movimento necessita de meios materiais que lhe propiciem condições de atuação. Os Cursos, de
modo geral, deveriam se auto-financiar, com estabelecimento de taxas que visam ao ressarcimento
das despesas. Deve ser instituído pelo PSP, através do CASAL BEM – ESTAR, uma contribuição de
cada membro do CLJ paroquial, como forma de dízimo (por exemplo, cada um faz um sacrifício e
deixa de fazer um lanche por semana na escola ou outro local onde costume lanchar, este dinheiro
será sua contribuição para o dízimo do CLJ Paroquial). Se, porventura, for realizada alguma
promoção (galeto com massa, chá, churrasco, etc) deverá fazer-se o possível para torná-la uma
integração entre os JOVENS, suas FAMÍLIAS e a COMUNIDADE. Não é justo que façamos
promoção somente para fazer com que os outros paguem para que possamos participar do
Movimento ou de um determinado retiro.
Diretrizes
1. Promoção alguma poderá ser feita em nome do Movimento, sem a devida aprovação do Pequeno
Secretariado Paroquial (PSP) e a presença dos Tios, especialmente do CASAL BEM–ESTAR e do
CASAL BEM–ESTAR AUXILIAR;
2. Não deverão ocorrer promoções que envolvam BAILES e VENDA DE BEBIDAS
ALCÓOLICAS.
3. Todas as promoções que forem realizadas deverão, em algum momento, fazer-se uma
ESPIRITUALIDADE;
4. É mais recomendado que, no tocante às promoções, os Jovens se engajem com os Movimentos de
ADULTOS (MCC, ECC, LAREIRA, MFC, TEOREMA, BODAS DE CANÃ, CONVÍVIO, EC,
MCJ, etc) para ajudarem no serviço e na colocação de convites;
5. É também recomendado que como promoção seja feito algum produto (ex. CUCA, CACHORRO
QUENTE) para que os familiares dos JOVENS do CLJ comprem e a comunidade paroquial também;
6. Toda a promoção terá a supervisão direta do CASAL BEM-ESTAR e do PSP;
7. É VETADA a participação dos JOVENS do CLJ, em qualquer promoção realizada na Paróquia,
por Movimentos de Adultos, na venda de BEBIDAS ALCOOLICAS OU AJUDA PARA SERVIR
BEBIDAS. Poderão ajudar na venda de cartões, servir a comida e especialmente nos momentos
previstos de ESPIRITUALIDADE.
XX - Das Transferências
Embasamento
O Movimento CLJ é essencialmente paroquial. Todo o Jovem que faz o CLJ1 (curso) já está inserido
em uma Paróquia. Toda a perseverança acontece dentro da Paróquia, onde tudo é coordenado pelo
Pequeno Secretariado Paroquial (PSP), em perfeita sintonia com o Pároco local. O Jovem se torna
membro da Igreja, pela inserção na Paróquia. Faz a experiência de Igreja dentro de uma Paróquia
concreta. Entretanto, pode perfeitamente acontecer que um Jovem queira transferir–se de uma para
outra Paróquia, pelas mais diferentes razões.
Diretrizes
1. Toda a transferência é um ato jurídico. Por isso, o PSP deve dar um documento autorizando a
transferência do Jovem, que deseja entrar em outra paróquia (deve ter a assinatura do Diretor
Espiritual Paroquial, do Casal Bem – Estar e o Presidente do PSP);
2. Só com a autorização referida será admitido no CLJ da Nova Paróquia;
3. O Jovem que vem transferido será imediatamente inserido em uma comunidade. Para tanto, o
CASAL BEM–ESTAR reúne-se com a comunidade escolhida para o ingresso do Jovem, faz ver aos
membros da comunidade que todos devemos acolher os irmãos, assim como CRISTO nos acolhe,
apresenta o novo membro da comunidade e acompanha a primeira reunião;
4. Uma cópia da transferência deve ser enviada para o SECRETARIADO DIOCESANO (SD), para
seu devido conhecimento.
5. Não deverá ser permitida a transferência por motivos fúteis (briga de namorados, briga de
comunidades, busca de namorado(a) na outra Paróquia).
XXI - O Site do CLJ
Embasamento
O CLJ deve fazer uso de toda a tecnologia disponível, para bem desempenhar a tarefa/missão de
EVANGELIZAR, entre estas a INTERNET é um instrumento de grande valia para atingirmos um
maior numero de Jovens para o caminho de nosso LÍDER JESUS CRISTO.
Para bem desempenharmos esta função fica criado o site oficial do CLJ da Diocese de Passo fundo
com o seguinte endereço: www.cljpf.com
Diretrizes
1. O Site do CLJ é de responsabilidade do SD e atualizado pela Vogalia de Comunicação.
2. Toda a estrutura e o conteúdo do Site do CLJ terão a coordenação do Presidente do SD e a
Supervisão do Casal Bem Estar do SD.
3. A Vogalia de Comunicação do SD será o Moderador de todas as matérias que irão para o site,
sempre consultando o Casal Bem Estar.
4. O SD disponibilizará no site, dentro da possibilidade técnica, páginas paroquiais, que servirão para
divulgação de ações de Evangelização e Eventos realizados ou a realizar pelas paróquias.
5. Fica terminantemente proibido Sites, Blog's, endereços em nome do CLJ paroquiais. A divulgação
pela INTERNET é de inteira responsabilidade do SD e só por ele exercida.
6. Deverá o SD determinar, através de contato imediato e direto, a retirada do ar de qualquer Site,
Blog's, Página que estiver sendo veiculada pela INTERNET como vinculador de mensagens,
notícias, Bate Papo, etc., envolvendo o CLJ da Diocese de Passo Fundo.
7. O site do CLJ não deve ser utilizado para comunicação, mensagens, bate papo contrários aos
princípios do EVANGELHO de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
8. Para dirimir qualquer dúvida ou ocorrência aqui definida, deverá o SD consultar o CRCLJ para
que possam estabelecer o procedimento correto a ser adotado, sempre levando em conta a
REVELAÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, A HIERARQUIA DA IGREJA E AS
DIRETRIZES E BASES DO CLJ.
XXII - Das Situações não previstas
Parágrafo Único - Todas as situações não previstas nestas diretrizes serão estudadas e solucionadas
em uma reunião especialmente marcada, com pauta exclusiva para discussão da referida SITUAÇÃO
e assim encontrar o melhor caminho que leve a SOLUÇÃO CRISTÃ. Devem participar desta
reunião os membros do CRCLJ (com pelo menos um casal e dois jovens) e DIRETOR
ESPIRITUAL, O CASAL BEM ESTAR E O PRESIDENTE DO MOVIMENTO DIOCESANO
(SD). Deverá a solução ter respaldo nas SAGRADAS ESCRITURAS e na DOUTRINA da IGREJA
CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.