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Les Atelies Francês Cultural PASSÉ COMPOSÉ DESMISTIFICANDO O

DESMISTIFICANDO O PASSÉ COMPOSÉ...contato com o idioma, vamos pouco a pouco entendendo como os particípios se formam. Mas para isso, antes de mais nada, precisamos saber identificar

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Page 1: DESMISTIFICANDO O PASSÉ COMPOSÉ...contato com o idioma, vamos pouco a pouco entendendo como os particípios se formam. Mas para isso, antes de mais nada, precisamos saber identificar

Les Atelies Francês Cultural

PASSÉCOMPOSÉ

DESMISTIFICANDO O

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Professor: Rafael Tostawww.francescultural.com

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O passé composé é um dos tempos verbais que diferencia o português do francês na estrutura e pode

causar algumas dificuldades no começo. Isso não acontece por exemplo pra quem fala italiano e vai aprender francês, ou vice e versa, pois no italiano existe a mesma estrutura.

A Voz da Gramática: O passé composé é um tempo verbal que corresponde no português ao pretérito perfeito do indicativo (eu saí, eu cheguei, eu falei, eu vendi etc). O que de fato é um tempo verbal muito utilizado. A diferença é que no francês esse tempo verbal é composto por um verbo auxiliar (conjugado) e o particípio passado do verbo em questão. O verbo auxiliar pode ser tanto o verbo “être” (ser/estar) quanto o “avoir” (ter) conjugados no presente, e o particípio do verbo da ação que estamos colocando no passado varia de verbo pra verbo, podendo ser regular ou irregular.

Sem me alongar em termos específicos que podem não ajudar muito agora, o que acontece é basicamente isso:

• Para falar “eu cheguei”, eu uso o verbo auxiliar “être” no presente (je suis) mais o particípio passado do verbo “chegar” (arrivé): je suis arrivé.

• Para falar “eu estudei”, usamos o verbo auxiliar “avoir” (j’ai) mais o particípio passado do verbo “estudar” (étudié): j’ai étudié.

Na prática, pela regra gramatical, você vai usar o verbo “ter” como auxiliar para a grande maioria dos verbos, e o auxiliar “être” para aqueles que indicarem movimento (por exemplo verbos relacionados à casa: entrar, sair, subir, descer, voltar; relacionados a transformação e os verbos reflexivos: nascer, “devenir” (transformar-se), e todos os reflexivos: se lavar, se olhar etc).

E aí, você conjuga o verbo auxiliar no presente concordando com o sujeito (eu, tu, ele, etc), e põe o particípio passado, que fica igual pra todas as pessoas (sujeitos).

Na prática, então, existe esse caminho da gramática, onde você decora isso, e depois pela repetição, você grava e internaliza. Mas isso pode levar tempo... E o principal é que nem todo mundo é obrigado a gostar desse caminho. Embora, seja uma possibilidade.

Existem porém duas dicas (segredos ou sacadas se você preferir) que podem dar um salto nesse processo, sem você precisar pensar muito em gramática - ou quase nada mesmo

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Se copiarmos para o português a mesma estrutura do francês (o passé composé) teríamos em português:

• Eu cheguei - je suis arrivé: eu sou chegado.

• Eu estudei - j’ai étudié: eu tenho estudado.• Outros exemplos: sou nascido no Brasil -

je suis né au Brésil, tenho comprado - j’ai acheté, tenho dormido - j’ai dormi etc.

(Note que já estamos estudando francês: vá anotando os exemplos num papel ao lado, para ir adquirindo vocabulário, e referências - e se puder tentar pronunciar as frases, melhor, isso ajuda o cérebro a construir mais conexões, que vão tornar o francês um idioma mais fluente pra você!)

A diferença é que em português a estrutura dessa frase indica algo que ainda estamos fazendo no momento e não algo que já terminamos de fazer, embora indique algo do passado que já foi realizado mas que ainda estejamos repetindo a ação.

Portanto, se fizermos um exercício de transposição desse sentido, podemos entender como construir o que seria o passé composé, ou o pretérito simples do português, em francês.

A primeira sacada então é que ao invés de pensar na frase em francês com a tradução direta, fazemos a transposição da estrutura antes de dizer a frase. Isso, claro, vai ser feito durante os estudos, depois, com a prática, isso ficará internalizado e a gente só precisa voltar à esta dica quando tiver alguma dúvida específica.

Vamos ver um exemplo de transposição:• Para falar “eu comi muito ontem”,

transpomos para “eu tenho comido muito ontem”. Depois traduzo a estrutura pro francês: “j’ai mangé beaucoup hier”.

Agora vamos ver o exemplo contrário: o que significa “Je suis né au Brésil”?. Eu sou nascido no Brasil”, transpondo: “eu nasci no Brasil.”

O interessante também é pensar que os particípios passados seguem regras na sua formação. Ou seja, quando eu vejo um verbo, por exemplo, “manger” em francês, o particípio passado dele se transforma em “mangé”. E em português é a mesma coisa, o particípio de “comer” é “comido”, de “correr” é “corrido ,” de “chegar” é “chegado”, e de “falar” é “falado”. Em francês isso também se repete: “manger” é “mangé”, “étudier” é “étudié”, “sortir” (sair) é “sorti”, e “dire” (dizer) é “dit”.

Sacada

#1

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Então conforme vamos vivendo a língua francesa (ISSO É MUITO IMPORTANTE: não pensar numa língua enquanto estudo, algo que adquirimos, mas algo que vivemos, algo ligado ao uso), conforme vamos tendo contato com o idioma, vamos pouco a pouco entendendo como os particípios se formam. Mas para isso, antes de mais nada, precisamos saber identificar e entender que em determinada frase existe um passé composé alí.

Precisamos ver que existe uma frase que indica uma ação que teve um evento específico no passado e que já se terminou. Aí o cérebro liga os modelos de particípio passado, com essa estrutura que já temos dentro de nós enquanto linguagem, e usamos o mesmo padrão de linguagem que já temos dentro de nós.

Vamos com calma, não precisamos entender tudo de uma vez...

A primeira sacada então é que: ao invés de pensar na frase em francês com a tradução direta, fazemos a transposição da estrutura antes de dizer a frase

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Tá, ok. Tudo isso é muito técnico, transpor estrutura, decorar, usar a língua, parece uma maratona que pode trazer mais gasto de energia que benefício... Eu sei, e por isso a ideia é simplificar ainda mais a partir disto...

Internalizada essa transposição de usos entre estruturas, vamos entender agora essa transposição de uma outra forma lógica. Pense no verbo fazer. Quando pensamos na transposição da estrutura “eu fiz” para a estrutura “eu tenho feito”, podemos entender algo interessante que vai linkar dentro do nosso cérebro a sensação de “ação pontual realizada no passado” com o passé composé. Quando por exemplo fazemos exercícios de francês: Se ontem, por exemplo, fizemos muitos exercícios de francês, nós em português diríamos, “eu fiz os exercícios de francês”.

Mas se transpormos para o modo passé composé teremos: “eu tenho feito os exercícios”. O que pela lógica, se você fez os exercícios, você tem eles em mãos já feitos, o que significa “a mesma coisa” que ter feito os exercícios. (Claro, que neste caso não sabemos quem foi que fez os exercícios, entende-se que foi você, mas não é garantido. Mas isso não tem importância agora, neste momento no qual estamos estabelecendo as âncoras de compreensão.)

Outro exemplo: se você pegou as flores sobre a mesa, você pode dizer “que tem as flores pegas”, que já as-pegou, por exemplo (j’ai pris les fleurs - eu tenho pego as flores).

Ou ainda, “eu reguei as plantas” pode ficar “eu tenho as flores regadas” (j’ai les ai arrosées, les fleurs).

E no caso do auxiliar “être” podemos pensar assim: eu cheguei em casa. No modo passé composé fica: Eu sou chegado em casa - je suis arrivé à la maison. Ou seja, eu tenho o caminho de casa já andado (na minha linha temporal de vida), ou algo “me chegou” em casa - algo transformou o local onde estou, agora sou uma pessoa que está em casa, e não está mais no local de origem.

OBSERVAÇÃO: o auxiliar “Être” muda de acordo com feminino ou masculino e singular ou plural. No português temos a

Sacada

#2

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expressão “sou chegado a alguma coisa”, ou “você é muito saidinho/a” e como usamos o verbo “ser”, e isso se-relaciona diretamente com nosso “ser”, a frase muda de acordo com o feminino ou masculino (sou chegado ou sou chegada). A mesma coisa acontece em francês: eu sou nascido fica “je suis né”, e eu sou nascida, fica “je suis née” (acrescenta-se um “E” a mais para indicar o feminino).

Então se imaginarmos que uma ação realizada no passado é algo que já temos como algo adquirido (feito) ou em nossa posse, podemos aceitar a transposição da estrutura do passé composé como algo “justo”, ou algo possível.

E aqui acontece uma grande jogada. Quando aceitamos que a estrutura do passé composé pode ter uma lógica, que ela é possível dentro da nossa compreensão, ela se torna natural.

E ISSO É MUITO IMPORTANTE.

Eu digo isso porque conhecer os verbos, saber a formação dos particípios, desvendar a parte gramatical, é algo que exige trabalho, que exige tempo. Mas quando entendemos e aceitamos a estrutura, conforme vamosentrando em contato com a língua francesa, nas leituras, nos vídeos, nos encontros, nas viagens etc, vamos reconhecendo essa

estrutura. E quando a reconhecemos, ela se torna nossa amiga. E aí, pouco a pouco, sem esforço, como para uma criança, vamos adicionando mais verbos, mais variações de particípios, e conhecendo mais frases.

Quando bloqueamos a aceitação da estrutura por não entender como ela é possível, essa absorção natural do conhecimento fica bloqueado, e só nos resta decorar, e esquecer, depois re-estudar, daí esquecer, decorar... E esse círculo vicioso leva muito tempo até que o passé composé fique internalizado pra gente.

Se imaginarmos que uma ação realizada no passado é algo que já temos como algo adquirido (feito) ou em nossa posse, podemos aceitar a transposição da estrutura do passé composé como algo “justo”, ou algo possível

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EXISTEM DUAS COISAS A FAZER:

É mais ou menos assim: tanto a transposição da estrutura quanto a compreensão pela lógica permitem que o cérebro classifique e memorize as novas palavras, estruturas, sentidos, dentro de “programas” já instalados, e que ele só precise acessar as pastas depois.

Por exemplo, dizer “eu sou nascido no Brasil” é algo que você já tem internalizado, fica fácil de traduzir e dizer em francês - je suis né(e) (auxiliar “être”- ser/estar). E quando você entende que uma ação ocorrida no passado faz parte de um repertório de ações que ao fazerem parte da sua vida, você já adquiriu, fica fácil pensar em utilizar o verbo auxiliar “avoir” (ter) para construir o significado no passado (eu tenho feitas as unhas - as minhas unhas eu as tenho já feitas). Eu tenho feito o bolo - o bolo eu o

tenho feito. Em ambos os casos, a ação se deu no passado - e pode substituir “eu fiz as unhas” e “eu fiz o bolo”.

Então dessa forma o cérebro ou usa uma estrutura reconhecida internamente por você desde que você nasceu (primeira sacada), ou com a compreensão de uma nova lógica ele adapta velhas estruturas para construir uma nova programação (sacada dois).

E mais do que tudo isso, ao passar por todos esses atalhos mentais, você nunca mais vai encarar o passé composé como um grande obstáculo, mas apenas uma brincadeira divertida e fácil de realizar. Ele vai ser um caminho trilhado, onde você sabe onde vai chegar, e já pode desfrutar dos prazeres do caminho tranquilamente...

Resumo final

Entender que uma ação realizada no passado é algo que já temos para nós como algo adquirido (verbo auxiliar

“avoir” - ter) ou já vivemos o que aconteceu como uma transformação dentro de nós mesmos (verbo auxiliar “être” - ser/estar).

Entender que existe uma transposição da estrutura, que para se falar

a mesma coisa em francês não basta traduzir, tem que transpor a estrutura antes.

#2#1

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EXERCÍCIO 1

VERBOS COM AUXILIAR “AVOIR”:(conjugação por pessoa do singularou do plural)J’ai - Tu as - Il/elle/on a - nous avons -vous avez - ils/elles ont

EXEMPLO - Fairea) J’ai fait un gateau spétaculaire b) Eu tenho feito um bolo espetácularC) Eu fiz um bolo espetacular

Exercícios práticos

Faça a mesma transposição do exemplo nas frases abaixo (procure o vocabulário na internet - dicionário ou tradutores - isso é um ótimo exercício de aprendizado e de autonomia).

PRENDRE

1a) Vous avez pris

les fleurs rougesb)c)

2a) b) Ela tem pegas as

flores vermelhasc)

FAIRE

1a) Tu as fait un

jolie dessinb)c)

2a)b) Ela tem feito um

suco de laranjac)

DONNER

1a) Ils ont donné un

bon exempleb)c)

2a) b)c) Nós demos muito

amor à nossos filhos

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ARRIVER - particípio passado: arrivé

1a)b) c) Eu cheguei tarde ontem a noite

2a)b) Nós somos chegadas a Parisc)

PARTIR

1a) Tu es (t’es) parti sans ton portableb)c)

2a) On est parti pour le Brésilb) c)

VERBOS COM AUXILIAR ÊTRE:(acordar com o gênero e quantidadedo sujeito)

Je suis - tu es - il/elle/on est - nous sommes - vous êtes - ils/elles sont

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A) Transponha a estrutura do texto a seguirpara o modo passé composé:

Eu nasci no Brasil. Eu estudei francês e viajei para a França duas vezes. Em Paris, eu conheci muitos estrangeiros, eu bebi vinho e comi muitos croissants.

TRANSCRIÇÃO EXEMPLO: Eu sou nascidono Brasil. Eu tenho estudado francês...

Continue a transposição. E no final, repita o texto transposto, focando como se o significado fosse igual ao do primeiro texto.

B) Passe o texto traduzido abaixo no tempopresente para o passé composé:

Je (naître) au Brésil. Je (étudier) français et je (voyager) en France deux fois. À Paris, je (connaître) plusiers étrangers, je (boire) du vin et je (manger) beaucoup de croissant.

C) Repita o texto em português coma estrutura transposta e em seguida façaisso com o texto em francês conjugado no passé composé.

Tente repetir o exercício com outros textos curtos que você consiga formular, com o vocabulário que você conheça para realmente focar na estrutura do passé composé.

EXERCÍCIO 2

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RespostasEXERCÍCIO 1

VERBO AUXILIAR AVOIR

FAIRE

1a) Tu as fait u

jolie dessinb) Você tem feito um

lindo desenhoc) Você fez um

lindo desenho

2a) Elle a fait un

jus d’orangeb) Ela tem feito um

suco de laranjac) Ela fez um

suco de laranja

DONNER

1a) Ils ont donné un bon

exempleb) Eles têm dado um bom

exemploc) Eles deram um bom

exemplo

2a) Nous avons donné

beaucoup d’amour à nos enfants

b) Nós temos dado muito amor à nossos filhos

c) Nós demos muitoamor à nossos filhos

PRENDRE

1a) Vous avez pris les

fleurs rougesb) Vocês têm pego as

flores vermelhasc) Vocês pegaram as

flores vermelhas

2a) Elle a pris les

fleurs rougesb) Ela tem pegas as

flores vermelhasc) Ela pegou as

flores vermelhas

VERBO AUXILIAR ÊTRE

ARRIVER

1a) Je suis arrivé tard hier soirb) Eu sou chegado tarde ontem a noitec) Eu cheguei tarde ontem a noite

2a) Nous sommes arrivées à Parisb) Nós somos chegadas a Parisc) Nós chegamos em Paris

PARTIR

1a) Tu es (t’es) parti sans ton portableb) Você é saído(a) sem seu celular c) Você saiu sem seu celular

2a) On est parti pour le Brésilb) A gente é partido para o brasil c) A gente partiu para o Brasil

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EXERCÍCIO 2

Eu nasci no Brasil. Eu estudei francês e viajei para a França duas vezes. Em Paris, eu conheci muitos estrangeiros, eu bebi vinho e comi muitos croissants.

A) Transposição: Eu sou nascido no Brasil. Eu tenho estudado francês e tenho viajado para a França duas vezes. Em Paris, eu tenho conhecido muitos estrangeiros, eu tenho bebido vinho e tenho comido muitos croissants.

Texto traduzido abaixo no tempo presente para o passé composé:

B)Je suis né(e) au Brésil. J’ai étudié français et j’ai voyagé en France deux fois. À Paris, j’ai connu plusiers étrangers, j’ai bu du vin et j’ai mangé beaucoup de croissant.

C) Repita em voz alta se concentrando para internalizar o sentido do passé composé. Ou seja, mesmo tendo uma estrutura composta, tentar reconhecê-la como um passado simples: eu fiz, eu cheguei, eu falei.

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