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DEPRESSÃO INFANTO JUVENIL: Baixo Rendimento Escolar
Neide Alban 1
Ana Carla Marques da Silva 2
Resumo Devido ao comportamento, agressividade, dificuldades de relacionamento, concentração, baixo rendimento escolar, relacionadas às áreas de ciências e outras disciplinas. Nos educadores procuramos enfatizar este tema, pois como profissionais na educação, não podemos ficar indiferentes, precisamos fazer algo para orientar nossas crianças e adolescentes a tratar de quadros depressivos, situações estressantes, com muita responsabilidade, ampliando conhecimentos científicos, fisiológicos, químicos, biológicos e psicológicos sobre o tema, auxiliando os mesmos para que possam discutir e perceber a importância do convívio social e familiar, melhorando assim sua qualidade de vida. Entendemos que, desta forma, os educadores podem elaborar e atuar em áreas mais significativas e interessantes para que o educando se sinta motivado e integrado ao processo de aprendizagem , melhorando seu relacionamento e comportamento com os colegas, professores, tendo melhor rendimento escolar. Neste sentido, o presente trabalho fundamenta, apresenta e analisa momentos diferenciados de estudos, relacionando tais atitudes a depressão infanto-juvenil. Estes momentos envolvem a observação, o questionamento, palestra, jogo, teatro e pesquisa, tendo como objetivo compreender a relação existente entre a depressão infanto-juvenil e os aspectos psicológicos, emocionais e de baixo rendimento escolar, que interferem no relacionamento social e familiar do educando, prejudicando assim a sua qualidade de vida.
Palavras- chave: Depressão; Qualidade de Vida; Rendimento Escolar.
Abstract: Due to behavior, aggressiveness, relationship difficulties, concentration, poor academic performance related to sciences and other subjects. We, educators, aim to emphasize this theme because as education professionals we just cannot be regardless, we need to do something to guide our children and adolescents to treat cases of depression and stressful situations with much responsibility, expanding scientific, physiological, chemical, biological and psychological knowledge about the theme, helping them so that they can discuss and perceive the importance of social and familiar life, improving their life quality then. We understand that, this way, the educators can prepare and act in more significant and interesting areas so that the student can feel motivated and integrated to the learning process, improving its relationship and behavior concerning its classmates and teachers, having a better performance in school. In this sense, this paper presents, analyzes and is based on different moments of study, relating such attitudes to the infantile and juvenile depression. These moments involve observation, questioning, lectures, games, drama and research, having as goal to understand the relation among the infantile and juvenile depression and the
1 . Professor PDE – 2010, Ciências, Núcleo Regional de Francisco Beltrão.
2 . Professora Orientadora PDE, docente da UNIOESTE, Campos de Cascavel.
psychological, emotional and the poor academic performance aspects, which interfere in the social and familiar relationship of the student, damaging its life quality. Key words: Depression; Life quality; Academic Performance.
1. INTRODUÇÃO
O organismo é uma máquina que funciona continuamente sob forte influência
do meio externo, transformando o sistema nervoso com o tempo. Como conseqüência
o ser humano apresenta sintomas cada vez mais acentuados de deficiências sensoriais,
motoras e psicológicas (LENT, 2005).
O cérebro é um órgão que exerce um controle sobre o comportamento, ação
observada instantaneamente, cria um mundo sensorial, produz comportamentos
integrando o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
(KOLB & WHISHAW, 2002).
Conforme a Organização Mundial de Saúde, “haverá nas próximas duas
décadas, uma mudança dramática nas necessidades de saúde da população mundial,
que doenças como depressão e cardiopatias estão substituindo os tradicionais
problemas das doenças infecciosas e de má nutrição” (BAHLS, 2000).
Quando se observa na escola crianças e adolescentes com baixo rendimento
escolar, percebe-se agressividade e dificuldades comportamentais dos mesmos,
levando-os a transtornos depressivos.
Então se faz necessário que nós educadores compreendamos que o adolescente
nesta etapa da vida passa por um rol de transformações, transtornos que interferem
muito em sua vida, situações com as quais não sabem lidar, pois um turbilhão de
pensamentos invade seu corpo e mente; trata-se de um conjunto de mudanças físicas,
químicas, biológicas comportamentais, que atravessa seu ser, provocados por
inúmeros hormônios que atuam de forma direta.
Portanto, procuramos enfatizar esse tema, pois como profissionais na
educação, não podemos ficar indiferentes, precisamos fazer algo para orientar nossos
adolescentes a tratar de quadros depressivos, situações estressantes, com muita
responsabilidade, ampliando conhecimentos fisiológicos, químicos, biológicos e
psicológicos sobre o tema, auxiliando os mesmos para que possam discutir e perceber
a importância do convívio social e familiar, melhorando assim sua qualidade de vida.
Neste momento, não se pode deixar de relacionar problemas psicológicos,
sociais e comportamentais que podem ocorrer entre crianças e adolescentes
depressivos, interferindo em sua aprendizagem e no seu conhecimento científico
dentro da disciplina de ciências. Também é necessário ressaltar a importância de que
seja oportunizada a necessidade de participar no convívio social e familiar, com jogos
e brincadeiras fazendo com que o adolescente fique desinibido, se solte e converse
mais sobre o que se passa com ele.
2
2. OBJETIVOS
O objetivo central desse trabalho foi compreender a relação existente entre a
depressão infanto-juvenil e os aspectos psicológicos, emocionais e de baixo
rendimento escolar, que interferem no seu relacionamento social e familiar,
prejudicando assim sua qualidade de vida. Assim, foram planejadas atividades com
intuito de abordar a relação entre depressão e o baixo rendimento escolar, com intuito
de trazer benefícios ao corpo, mente e saúde dos educandos.
As atividades realizadas com os alunos envolveram criar situações que
representassem verdadeiras experiências vividas no seu dia a dia, para que assim os
mesmos pudessem melhorar a qualidade da análise perceptiva dos elementos de ensino
e aprendizagem e propiciando o desenvolvimento do pensamento crítico no campo
psicológico.
3. JUSTIFICATIVA
Mesmo na mais tenra idade, a criança busca significado, procura dar sentido a
sua existência, ao mesmo tempo em que integra sua personalidade, entra em contato
com seu “eu” pelo brincar.
Havendo algum fracasso escolar e não havendo compreensão por parte do seu
meio ambiente, o aluno poderá revoltar-se, abalar-se psicologicamente e mesmo
abandonar os estudos. Por outro lado, toda e qualquer dificuldade na leitura ou na
escrita, bem como as dificuldades de aprendizado podem ter como agente causador um
problema emocional, um pequeno déficit sensorial ou mesmo uma inadaptação ao
método pedagógico empregado.
Não há mais dúvida que a vida em ambiente sadio, bem organizado, tolerante,
acolhedor e compreensivo, atenuam em muito os conflitos inerentes à fase da
adolescência.
3
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo LENT (2005), emoção e razão são as funções mais complexas de que
o cérebro humano é capaz. Em nossa vida diária ativa, as emoções negativas são mais
conhecidas que as positivas envolvem o medo, raiva, que surge como mecanismo de
defesa, provocando em nós comportamento de fuga ou luta. Quando o medo se
prolonga o indivíduo entra em ansiedade e estresse.
Razão e emoção são aspectos genéricos que expressam as mais sofisticadas
propriedades do cérebro humano como podemos destacar, no extremo racional,
operação como o pensamento lógico, o cálculo mental e a resolução de problemas; e
também no aspecto emocional, o medo a agressividade e o prazer.
Ainda segundo LENT (2005), o Sistema Nervoso tem duas principais divisões:
Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. A central reúne as estruturas
do crânio e da coluna vertebral, o periférico reúne estruturas espalhadas pelo
organismo. Esses são constituídos por dois tipos de células principais: neurônios, a
unidade sinalizadora do sistema nervoso e gliócitos que fazem a nutrição do neurônio,
a absorção de substâncias do meio externo e suas transformações de substâncias úteis
a ele.
Segundo KOLB & WHISHAW (2002), o cérebro e o comportamento humano
se completam. O cérebro é um órgão do corpo que exerce controle sobre o
comportamento, que é uma ação observada instantaneamente. Há mais de dois mil
anos, Aristóteles sugeriu que algo denominado mente alma ou psique produz o
comportamento como sendo produtor de alguma entidade não material, totalmente
separada de qualquer parte do corpo, mas graças aos cientistas modernos entendemos
como o sistema nervoso produz o comportamento.
O organismo é uma máquina que funciona continuamente sob forte influência
do meio externo, transformando o sistema nervoso com o tempo. Como conseqüência,
o ser humano apresenta sintomas cada vez mais acentuados de deficiências sensoriais,
motoras e psicológicas. Essa contínua tarefa de manter o equilíbrio interno é a
homeostasia, e para ela o sistema nervoso contribui com o funcionamento do sistema
nervoso autônomo (SNA). Trata-se de um conjunto de neurônios situados na medula e
no tronco encefálico, cujos axônios se comunicam com praticamente todos os órgãos e
tecidos do corpo. O SNA, portanto, não é totalmente autônomo e suas ações são
4
coordenadas por centros neurais superiores do sistema nervoso central (SNC), situados
acima do tronco encefálico e da medula espinhal.
Ainda para KOLB & WHISHAW (2002) “o cérebro deve possuir sistemas
para criar o mundo sensorial, produzir comportamento e integrar os dois sistemas”.
De acordo com LAFER (2000), no diagnóstico de depressão considera-se:
a) sintomas psíquicos que envolvem humor depressivo, sensação de tristeza,
auto-desvalorização e sentimento de culpa, acreditam que perderam a capacidade de
sentir alegria ou prazer na vida, tudo lhes parece vazio, sem graça. Portanto, ao
apresentar fadiga ou sensação de perda de energia, incapacidade de pensar, se
concentrar. Crianças e adolescentes têm baixo rendimento escolar, falta de atenção e
interesse;
b) sintomas fisiológicos como alterações do sono envolvendo insônia e alguns
casos de sonolência excessiva, alterações de apetite levando a obesidade a bulimia, ou
anorexia;
c) evidências comportamentais, incluindo o retraimento social, crises de choro,
comportamentos suicidas, agitação psicomotora, lentificação generalizada, retardo
psicomotor.
O estudo do pensamento, da linguagem, da memória, da emoção e da
motivação é delicado, pois não podemos ver processos mentais, e, o conhecimento
implica na habilidade de responder estímulos, sejam internos ou externos, identificá-
los e planejar respostas significativas para eles. Os estímulos externos estimulam a
atividade neural em nossos receptores sensoriais. Os estímulos internos incluem
impulsos do sistema nervoso autônomo, bem como dos processos neurais a
construções como memória e motivação (KOLB e WHISHAW, 2002).
As descrições de depressão e de transtornos mentais associados remontam à
antiguidade (egípcios e sumérios – 2.600 a.C.). No entanto foram Hipócrates e seus
discípulos que iniciaram o estudo sistemático dessas condições e introduziram o termo
“melancolia” para descrever os sintomas e descrever fisiologicamente a sua origem.
(QUEIRÓS, s/d)
Durante o desenvolvimento, do ser humano passa por muitas mudanças.
Iniciamos a vida com a fertilização de um óvulo que desenvolve um corpo e em
sistema nervoso. A geração humana é desprotegida por um longo período passando o
recém nascido por uma enorme transformação. O seu cérebro passa a controlar uma
série de comportamentos novos, como engatinhar, por exemplo. Na idade escolar, o
cérebro da criança e do adolescente torna-se capaz de formular idéias complexas,
resolver problemas instigantes e armazenar muitas informações (KOLB &
WHISHAW, 2002).
De acordo com LAFER (2000), crianças e adolescentes com baixo rendimento
escolar tem falta de atenção e interesse e as mudanças repentinas de comportamento
5
são de extrema importância pelo caráter do episódio, bem como pelo caráter
inexplicável da mudança de conduta.Portanto, crianças e adolescentes antes adequadas e adaptadas ao convívio
social passam a ter condutas irritáveis, destrutivas e agressivas com violação de regras
sociais anteriormente aceitas. De repente, tais crianças e adolescentes passam a
apresentar comportamentos do tipo disforias, que podem ser descritos como
ansiedade, irritabilidade, tristeza ou uma combinação desses afetos.
Segundo BAHLS (2002), mais de 80% dos jovens deprimidos apresentam humor
irritado, perda da energia, apatia, desinteresse, retardo psicomotor, sentimentos de
culpa, perturbações do sono, alterações de apetite e peso, falta de esperança,
isolamento e dificuldade de concentração, graves problemas comportamentais,
interferindo assim na vida escolar.
A adolescência é a fase da vida onde é muito difícil determinar algo. É uma fase
naturalmente agitada, tanto no organismo - pela inundação hormonal - quanto no
social e afetivo. Porém, na maioria das vezes, a criança e o adolescente não
conseguem entender o turbilhão de sentimentos que afloram e nem mesmo conversar
sobre a sua depressão, preferindo o isolamento. Colegas e amigos são os que mais
facilmente reparam nas mudanças. Muitas vezes pais e professores não estão cientes
da depressão em seus filhos: crianças, adolescentes (BAHLS, 2002).
A manifestação de depressão em crianças e adolescentes costuma ser
duradoura, afeta inúmeras funções, causando danos psicossociais. Crianças e
adolescentes deprimidos não estão sempre tristes; são instáveis, apresentando crises de
raiva, agressividade em seu comportamento (BAHLS, 2002).
BAHLS, (2002), cita que:
Os transtornos depressivos constituem um grupo de patologias com alta e crescente prevalência na população geral. Conforme a Organização Mundial de Saúde haverá nas próximas duas décadas uma mudança dramática nas necessidades de saúde da população mundial, devido ao fato de que doenças como depressão e cardiopatias estão substituindo os tradicionais problemas das doenças infecciosas e de má nutrição. O prejuízo causado pelas doenças medido pela Disability Adjusted Life Years mostra que a depressão maior, quarta causa geradora de sobrecarga em 1990, será a segunda causa no ano 2020, só perdendo para as doenças cardíacas. Entretanto, o interesse científico pela depressão em crianças e adolescentes é bastante recente, até a década de 70 acreditava-se que a depressão nessa faixa etária fosse rara ou até inexistente. O Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA (NIMH) oficialmente reconheceu a existência da depressão em crianças e adolescentes a partir de 1975, e as pesquisas sobre depressão nestes períodos da vida têm atraído um interesse crescente durante as duas últimas décadas (BAHLS, 2002).
6
A depressão é um sofrimento psíquico, um estado emocional continuado, que
se caracteriza por: humor deprimido e falta de interesse, prazer e energia, pela baixa
auto-estima, baixa autoconfiança, culpabilidade, negatividade, desesperança, sensação
de vazio baixo rendimento escolar, transtornos no comportamento, na afetividade, nos
relacionamentos sociais e familiares. (QUEIRÓS, s/d)
De acordo com OLIVEIRA (2007), a escola tem um papel muito importante na
vida da criança e do adolescente. Ela permite ao educando a possibilidade de
aperfeiçoar e ampliar conhecimentos, dominar habilidades, participar de eventos,
esportes, artes, abrirem horizontes intelectuais e sociais.
Atualmente, a maioria das crianças e adolescentes sofre de estresse, devido à
vida sedentária moderna, perda de horas de sono, insegurança social, falta de
“limites”, influenciadas por fatores familiares, ambientais, nutricionais e psicológicos,
levando a criança e o adolescente a um estado depressivo.
O ambiente externo influencia o sistema nervoso de diferentes maneiras em
várias situações. Cada indivíduo pode responder de maneira diferente e reagir aos
estímulos, pois dependem da sensibilidade afetiva, seus valores, do futuro e como vê a
realidade; do seu positivismo e do seu negativismo, depende muito da personalidade
de cada um. O cérebro se adapta a diferentes situações e às condições do meio
ambiente onde vive.
Tal capacidade de adaptação chama-se neuroplasticidade, ou simplesmente
plasticidade e envolve situações fundamentais, como o processo de aprendizagem e
memória. Toda vez que a energia do ambiente incide sobre sistema nervoso, deixa
marcas: de alguma maneira se modifica, o que ocorre em todos os momentos da vida
cotidiana (LENT, 2005).
De acordo com BALLONE (2003), o transtorno depressivo infanto-juvenil
compromete o desenvolvimento da criança ou do adolescente e interfere em seu
processo de maturidade mental, psicológica e social. Tanto os quadros de distimia
“mal humorado” quanto de transtorno afetivo bipolar, podem surgir pela primeira vez
durante a adolescência e o reconhecimento precoce de um estado depressivo poderá
ter profundos efeitos na futura evolução da doença.
Assim, podemos inferir que, se pudermos identificar as situações geradoras de
estresse no ambiente escolar, poderemos adotar estratégias preventivas para evitar as
implicações negativas, como o caso das perturbações psicológicas, geralmente
associadas ao baixo rendimento escolar, como a depressão. (TOMMY & MATOS,
2006)
A depressão apresenta sintomas diferentes de uma criança para outra. Umas
podem apresentar tristeza, ansiedade, pensamentos negativos, mudança em seu hábito
alimentar e no sono; Outras podem apresentar problemas físicos, como dores
inespecíficas, fraqueza, tonturas, mal estar geral, que não respondem ao tratamento
médico. (BALLONE, 2003).
7
De acordo com LAFER (2000), temos que reconhecer e aceitar que depressão
é uma doença como qualquer outra, se expressa por uma perturbação emocional, e a
melhor solução continua sendo o tratamento médico, que na maioria das vezes dá bons
resultados; no entanto crianças e adolescentes não reconhecem que estão deprimidos e
relutam em contar a outros seus sentimentos de tristeza ou falta de esperança,
atribuindo assim um processo emocional a um desequilíbrio puramente químico.
Geralmente, o adolescente deprimido tem dificuldade em se abrir e acha que os
outros não o entenderão, além disso, pode estar envergonhado com o que está lhe
acontecendo e pode também achar que não vale à pena se abrir, que não vai adiantar
nada e resolver se calar. (OLIVEIRA, 2007)
Durante muito tempo acreditou-se que crianças e adolescentes não sofriam
com a depressão. Acreditava-se que a depressão era uma resposta emocional a algum
problema existencial, portanto quem não tinha problema s, não deveria ter depressão.
Hoje sabemos que crianças e adolescentes estão sujeitas a depressão,
mostrando que esse transtorno deve ser encarado seriamente em qualquer faixa etária.
A depressão pode interferir na vida diária, no convívio social, familiar, no bem estar
geral da criança e adolescente, podendo levar ao baixo rendimento escolar, apatia,
culpabilidade, baixa auto-estima (BALLONE, 2003).
Ainda para Ballone (2003), a depressão é uma doença como tantas outras, sem
motivo para vergonha e a necessidade de tratamento. Essa doença pode afetar a pessoa
de qualquer idade, indiferente de raça e cor, em todas as fases da vida. Estima-se que
cerca de 5% da população mundial sofra de Depressão e que cerca de 10% a 25% das
pessoas possam apresentar um episódio depressivo em alguns momentos da vida.
5. MATERIAIS e MÉTODOS – descrição das ações
Entendemos por pesquisa a atividade básica da Ciência na sua indagação e
construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza
frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a pesquisa
vincula pensamento e ação. Ou seja, nada pode ser intelectualmente um problema, se
não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da vida prática (MINAYO, 1994, p.
17).
O projeto “Depressão infanto-juvenil” foi planejado e organizado durante o 2º
semestre letivo de (2010). Portanto, outros aspectos, foram elaborados uma unidade
didática como base teórica para a melhor qualidade pedagógica de uma mudança de
postura em sala de aula.
8
Primeiramente foi definida uma palestra pela psicopedagoga Maria Helena
Cardoso Barcellos do Colégio Estadual Tancredo Neves, na cidade de Francisco
Beltrão, onde ela conversou bastante sobre o afastamento dos adolescentes na escola,
faltando aula, tendo um comportamento agressivo e principalmente da falta de vontade
de aprender interferindo assim no seu baixo rendimento escolar.
Também foi definido um estudo de caso, para qual a coleta de dados seria de
registros escritos dos alunos através de um questionário emocional (entrevista de
cunho emocional), um desenho da família, da escola e de como se sente dentro da sala
de aula (em anexo). A avaliação foi feita pela psicopedagoga através da observação
direta dos comportamentos dos alunos frente à proposição de diferentes atividades
realizadas e registradas pela professora durante esse período: jogo pedagógico perfil e
rodas de conversa, nas quais alguns contaram, com muitas dificuldades, o que se
passava com eles, dentro da sala de aula, em casa e do seu convívio junto aos amigos.
Foi montada e encenada uma peça de teatro com o tema “Sonhos na
adolescência” com a participação de nove alunos da sétima e dois alunos da oitava
série, apresentado assim para as turmas das sétimas e oitavas séries do período
vespertino. Depois, foi passado em sala de aula o filme “Escritores da liberdade”, após
o que foram realizados debates e confeccionado relatório.
Estava prevista ainda no projeto a criação de um grupo de crianças e
adolescentes, no contra-turno, que fossem disseminadores desta proposta, montar
teatro, danças, capoeira, envolvendo outros alunos do colégio. Estas atividades não
foram realizadas, dadas as dificuldades de espaço no colégio, bem como em virtude da
não concordância dos pais em autorizar que seus filhos saíssem de casa à noite. Trata-
se de colégio situado em região periférica – e o problema da violência e a própria
dificuldade de transporte à noite impediram que os pais permitissem a participação dos
filhos.
O desenvolvimento do projeto ocorreu durante o segundo semestre do ano
letivo (2011), no colégio Estadual Tancredo Neves da cidade de Francisco Beltrão,
PR, junto a uma turma de 7ª série com 36 alunos e uma turma de 8ª série com 39
alunos do Ensino Fundamental, do turno vespertino na disciplina de Ciências.
Em geral, podemos apontar três finalidades para a etapa de análise dos dados:
estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos
da pesquisa e /ou responder as questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o
assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte. Essas
9
finalidades são complementares, em termos de pesquisa social (MINAYO, 1994, p.
69).
Além das atividades descritas, lembramos que em todas as suas fases o estudo
envolveu pesquisa bibliográfica para a construção de um referencial teórico visando
explicar o tema depressão infanto juvenil: baixo rendimento escolar, para melhor
sedimentar as conclusões deste artigo.
6. RESULTADOS e DISCUSSÃO
Os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionário para os educandos
da 7ª e 8ª séries. Cursam a 8ª série 39 alunos, dos quais 31 responderam o
questionário, 27 desenharam a família, sendo que 18 desenharam a família com pai e
mãe e 9 desenharam só mãe e irmãos. A entrevista não foi feita na sala de aula com os
alunos: os mesmos levaram para casa para completar o questionário. Provavelmente,
aqueles que não responderam não o fizeram por desinteresse e desestruturação
familiar. Ao desenhar a família e o espaço da sala de aula foi possível analisar a
desestruturação familiar, falta de afetividade, e de responsabilidade com as tarefas
escolares bem como salas de aulas estereotipadas, vazias e sem importâncias para suas
vidas.
A 7ª série tem 36 alunos; destes 23 responderam o questionário, sendo que
apenas 10 desenharam a família completa com pai e mãe, e 13 desenharam a família
só com mãe e irmãos.
Os debates sobre a peça encenada com a participação dos alunos: “Sonhos na
adolescência” e sobre o filme “Escritores da liberdade”, bem como o relatório sobre o
filme permitiram que os alunos expusessem seus pontos de vista sobre o que
vivenciaram. A maioria relatou o comportamento daqueles jovens e como a sociedade
os tratava, por eles serem negros, pobres e isolados da família, o que foi ao encontro
do nosso tema “Depressão infanto-juvenil” já que os alunos se identificaram com as
situações, dificuldades e sentimentos tratados.
De acordo com as respostas do questionário percebeu-se que a mãe é a pessoa
mais amada; o pássaro o animal que teve mais pontuação por ter liberdade; os sonhos
foram muito variáveis. A família é o que traz mais felicidade e as brigas e morte os
entristecem.
10
AVALIAÇÃO EMOCIONAL:
8ª SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL
Figura 1: Aluna do 8ª série com 13 anos de idade desenhou sua família, sua sala de aula com bolinhas de papel no chão, na Escola Estadual Tancredo
Neves de Francisco Beltrão.
11
ENTREVISTA COM QUESTIONÁRIO DE CUNHO EMOCIONAL DA 8ª SÉRIE
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Pai Mãe Amigo Irmão Primo Tio
Eu Branco Avós Namorado Padastro
Padastro 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Namorado 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Avós 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Branco 4 2 5 5 6 2 2 4 0 0 1 2 8 2 2 4
Eu 2 5 1 1 1 2 4 1 7 4 2 1 1 4 4 1
Tio 4 2 0 0 1 2 4 1 0 1 0 0 3 1 0 1
Triste
Ciume
Brigão
Ruim
Fraco
Chato
Nervos
Forte
Alegre
Calmo
Amigo
Preguiç
Solitári
Agitado
Bom
Bravo
Fonte: Dados coletados com 39 alunos da 8ª série que somente 31 responderam ao questionário.
Pai Mãe Amigo Irmão Primo Tio Eu Branco Avós Namorado PadastroTriste 3 2 5 0 3 4 2 4 0 0 0Ciumento 0 1 3 5 2 2 5 2 0 2 1Brigão 2 0 7 3 5 0 1 5 0 0 0Ruim 2 0 6 3 5 0 1 5 1 0 0Fraco 0 0 8 0 6 1 1 6 1 0 0Chato 0 1 9 4 3 2 2 2 0 0 0Nervoso 1 0 7 3 2 4 4 2 0 0 0Forte 7 1 3 1 5 1 1 4 0 0 0Alegre 1 0 6 3 6 0 7 0 0 0 0Calmo 1 2 11 2 2 1 4 0 0 0 0Amigo 0 1 13 3 3 0 2 1 0 0 0Preguiçoso 0 0 10 7 3 0 1 2 0 0 0Solitário 0 0 7 1 2 3 1 8 0 0 1Agitado 0 0 11 1 4 1 4 2 0 0 0Bom 0 0 8 4 5 0 4 2 0 0 0Bravo 3 0 8 1 3 1 1 4 1 1 0
12
QUEM É A PESSOA QUE VOCÊ MAIS AMA?
1. MÃE: 14
2. PAI: 7
3. AMIGOS: 6
4. IRMÃOS: 3
5. NAMORADOS: 1
QUAL O ANIMAL GOSTARIA DE SER?
1. PASSARO: 12
2. GATO: 4
3. BORBOLETA: 4
4. LEÃO: 3
5. LEOPARDO: 3
6. COBRA: 2
7. CACHORRO: 2
8. PANTERA: 1
QUAL É O SEU SONHO?
1. SER AMADA: 2
2. FAZER O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: 2
3. NÃO ESTUDAR; 2
4. ENCONTRAR E CONHECER O MEU PAI; 1
5. SER JOGADOR DE FUTEBOL: 2
6. TER UM BOM TRABALHO; 4
7. SAIR DE CASA: 4
8. TER UMA FAMILIA: 3
9. SER VETERINARIO: 3
10. SER PSICOLOGA: 1
13
11. SER MECANICO: 1
12. SER ARQUITETO: 1
13. SER PROFESSORA: 1
14. SEM RESPOSTA: 4
O QUE DEIXA FELIZ?
1. FAMILIA; 12
2. AMIGOS: 12
3. AULA VAGA: 2
4. BRINCAR: 2
5. NAMORADA: 2
6. MÃE: 1
O QUE TE DEIXA TRISTE?
1. BRIGAS: 9
2. CHORO: 2
3. SER IGNORADO: 2
4. IR À AULA: 2
5. FICAR QUIETO: 5
6. FICAR SOZINHO: 1
7. LONGE DA FAMILIA: 1
8. GOZAÇAO: 1
9. MORTE: 4
10. TIME PERDE: 3
11. TIRAR NOTA BAIXA: 1
ENTREVISTA COM QUESTIONÁRIO DE CUNHO EMOCIONAL DA 7ª SÉRIE
Pai Mãe Amigo Irmão Primo Tio Eu Branco Avós Namorado Padastro
Triste 2 1 5 3 3 4 1 4 0 0 0Ciumento 0 1 4 5 2 2 5 2 0 1 1Brigão 2 0 5 3 7 0 1 5 0 0 0Ruim 0 0 5 1 7 0 3 6 1 0 0Fraco 0 0 8 0 6 1 1 6 1 0 0Chato 0 1 9 4 3 2 2 2 0 0 0Nervoso 1 0 7 3 2 4 4 2 0 0 0Forte 7 1 3 1 5 1 1 4 0 0 0Alegre 1 0 6 3 6 0 7 0 0 0 0Calmo 1 2 11 2 2 1 4 0 0 0 0Amigo 3 1 6 4 3 0 5 1 0 0 0Preguiçoso 0 0 6 10 4 0 1 2 0 0 0
14
Solitário 0 0 7 1 2 3 1 8 0 0 1Agitado 0 0 11 1 4 1 4 2 0 0 0Bom 0 0 8 4 5 0 4 2 0 0 0Bravo 3 0 9 1 3 1 1 3 1 1 0
2 0 2 0 0 0 17
1 1 30 0 0 0
311
00 0 1 0
1
0 21
0 0 0 00
54
55
89 7
3
6
116
6 711
8
93
5 31
0
43
13
24 10
1
14
132
7
76
3
25
6
23
4
2
4 5 34
2
0
01
24
10
10
0
3
1 0 11
5 13 1
2 4 1 74
5 1
1
4 41
4 2 56 6
2 2 40 0 1 2
8
2 23
00
0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 01
01
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
0
5
10
15
20
25
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Agita
do
Bom
Bra
vo
Série1 Série2 Série3 Série4 Série5 Série6 Série7
Série8 Série9 Série10 Série11
Fonte: Dados coletados com alunos da 7ª série de 36 alunos somente 23 responderam o
questionário
QUEM É A PESSOA QUE VOCÊ MAIS AMA?
1. MÃE: 12
2. PAI: 6
3. NAMORADO: 2
4. IRMÃOS: 3
QUE ANIMAL GOSTARIA DE SER?
1. PASSARO: 10
2. GATO: 2
3. BORBOLETA: 2
4. MACACO: 2
5. LEÃO: 2
6. LEOPARDO: 1
7. FORMIGA: 1
8. BURRO: 1
15
9. LONTRA: 1
10. COELHO: 1
QUAL É SEU SONHO?
1. CANTORA: 1
2. ADVODAGADA: 1
3. PROFESSORA: 2
4. VETERINARIA: 1
5. PEDIATRA: 1
6. FUTURO MELHOR: 4
7. FAZER FACULDADE: 1
8. SER MÉDICO: 2
9. SER MODELO: 1
10. SER PSICOLOGA: 2
11. SER JOGADOR: 5
12. SER DESENHINTA: 1
13. TER SUCESSO: 1
O QUE TE DEIXA FELIZ?
1. AMOR: 4
2. FESTA: 2
3. FAMILIA: 6
4. AMIGOS: 3
5. FUTEBOL: 2
6. FILME: 2
7. BRINCAR: 2
8. SEM RESPOSTA: 2
O QUE DEIXA TRISTE?
1. SAUDADE: 2
2. VER ALGUEM TRISTE: 3
3. A MORTE: 5
4. BRIGAS: 5
5. COISAS DEPRESSIVAS: 1
16
6. SER IGNORADO: 4
7. POBREZA: 2
8. NÃO TER AMIGOS: 1
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca por alternativas para tentar mudar a realidade do baixo nível de
aprendizagem no ensino de ciências e de outras disciplinas, nos levou a realização
deste trabalho que consideramos diferenciado. O mesmo serviu de incentivo e
estímulo para repensar nossa maneira de trabalhar e acreditar que somos capazes de
produzir mudanças. Também precisamos apostar que nossos alunos são capazes de
aprender, de elevar sua auto-estima, melhorar seus aspectos emocionais, ter mudanças
comportamentais significativas, melhorando assim seu relacionamento social, familiar
e escolar, melhorando assim sua qualidade de vida.
De acordo com a avaliação psicopedagógica feita pela psicopedagoga Maria
Helena Cardoso Barcelos, do Colégio Estadual Tancredo Neves, envolvendo a área
emocional para observar a ligação com o ensino aprendizagem às intervenções
necessárias. Observou-se a necessidade urgente de resgatar estes jovens carentes
afetivamente e socialmente para a aprendizagem. Pois se percebe que todos sonham
com um futuro brilhante onde o conhecimento irá fazer parte de suas profissões, mas
não valorizam o espaço escolar e o processo de ensino aprendizagem. Necessitam de
certas intervenções sócio-emocionais, onde possam despertar por eles próprios a
vontade e a necessidade de buscar novos conhecimentos com aulas mais dinâmicas e
novas tecnologias.
Ainda se percebe em muitos a falta de sonhos, apenas o desejo de reproduzir a
situação familiar com melhores condições financeiras. A conotação maior é a
importância da família e a necessidade desta ter estruturas emocionais para transmitir
aos jovens valores e atitudes sociais e cidadãs. Só com intervenções sérias de todo um
sistema educacional é que veremos o renascer de uma nova juventude dinâmica,
politizada e preparada para o mundo e a busca de sempre, mais conhecer, mais saber,
mais fazer.
É muito importante destacar que a qualidade deste projeto não foi um processo
simples. Em certos momentos as reações dos alunos em relação à tentativa de
estabelecer uma nova cultura para as aulas de Ciências, de maior liberdade e
autonomia, desanimaram e desmotivaram a professora. Contudo, a continuidade dos
trabalhos e os pequenos avanços alcançados em cada aula, permitem avaliar todo o
trabalho como auspicioso e de resultado bastante positivo. Acreditamos que este
trabalho foi apenas um passo inicial no sentido de uma mudança cultural, entretanto,
por ser inicial é também o mais complexo e indispensável para a continuidade deste
17
processo de busca pela melhoria da aprendizagem e a contribuição para melhoria da
qualidade de vida de crianças e adolescentes.
Anexo 1
ENTREVISTA DE CUNHO EMOCIONAL
1- OBSERVE ESSES SENTIMENTOS, ATRIBUA UM NOME PARA
ELES EXPLIQUE O PORQUÊ VOCÊ ACHA ISSO:
2- QUEM É A PESSOA QUE VOCÊ MAIS AMA?
3- ESCREVA UMA FRASE PARA A PESSOA QUE VOCÊ MAIS AMA:
4 - VOCÊ FOSSE UM ANIMAL, QUAL SERIA? POR QUÊ?
5 - ESCREVA QUAL É SEU SONHO:
6 - O QUE TE DEIXA FELIZ?
7 - O QUE TE DEIXA TRISTE?
TRISTE=
CIUMENTO =
FORTE =
ALEGRE =
CALMO =
CHATO =
NERVOSO =
AGITADO =
BOM =
BRAVO =
BRIGÃO =
RUIM =
FRACO =
AMIGO =
PREGUIÇOSO =
SOLITÁRIO =
18
8 - ESCREVA SOBRE VOCÊ:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BAHLS, S-C. Depressão: Uma Breve Revisão dos Fundamentos Biológicos e Cognitivos. 1999. Disponível em www.jped.com.br/conteudo/02-78-05-359/port_bibli.htm. Acesso em 09 de janeiro de 2011.
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LAFER, Beni et al. Depressão no ciclo da vida. Porto Alegre, 2001. 270 p.
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MINAYO, Maria C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
OLIVEIRA, Fernanda Aleixo. 2007. Disponível em www.semesp.org.br/md/CONIC2007/... Dez.../1000004444. Acesso em 13 de fevereiro de 2011.
KOLB, Bryan. WHISHAW, Ian Q. Neurociência do Comportamento. São Paulo: Manole Ltda., 2002. 601p.
QUEIRÓS, Márcia. Problematização: a depressão em jovens é uma área de crescente investigação. Ela afeta o seu desempenho escolar e sua vida como um todo. S/d Disponível em
19
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/550-2.pdf. Acesso em 10 de janeiro de 2011.
TOMMY, Gina; MATOS Gaspar. Depressão, rendimento escolar e estratégias de Coping em adolescentes. Revista brasileira de terapias cognitivas. Rev. bras.ter. Cogn. v.2 n.1 Rio de Janeiro jun. 2006.
20