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DEPILAÇÃO MASCULINA: sugestões e orientações aos profissionais nos procedimentos com a utilização de cera quente
Ana Paula Reis Hambus1 - Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI – Balneário Camboriú, SC. Daniela Fátima de Melo2 - Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI – Balneário Camboriú, SC. Elaine Watanabe3 – Orientadora: Tecnóloga em Cosmetologia e Estética, professora do Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI – Balneário Camboriú, SC. Contatos: [email protected] [email protected] [email protected] Resumo: A depilação é uma prática que torna a aparência do corpo esteticamente mais aceitável conforme os padrões exigidos por diversos grupos sociais. Assim como outras intervenções estéticas, a depilação é largamente praticada pelo público feminino e com menor frequência pelo masculino. Todavia, esta diferença de proporção decresce à medida que cresce a vaidade masculina. Ao mesmo tempo, nota-se que o tabu se faz presente acerca das condutas em procedimentos de depilação em homens. É fundamental observar as diferenças constitucionais do corpo do homem em relação à mulher, as diferenças nas reações durante e pós-procedimentos e na manipulação cuidadosa deste. Desse modo, objetivou-se com a pesquisa apresentada neste artigo expor sugestões e orientações aos profissionais da área da estética para a realização de depilação masculina com a utilização de cera quente, uma vez que as autoras não encontraram informações cientificamente embasadas para tal procedimento que merece especial atenção já que pode ocasionar prejuízos à saúde dos homens caso não seja adequadamente aplicado. Palavras-Chaves: Depilação. Homem. Estética. Cera quente. Procedimentos
1
1 INTRODUÇÃO
A mídia nos dias atuais favorece a vaidade convulsiva, e a adoração da imagem
passa pela contemplação do objeto de consumo (FREITAS, 1999), isso ocorre
devido à supervalorização da imagem física e a excessiva exposição dos corpos na
mídia. Então, “construir uma representação física torna-se fundamental”, argumenta
Góes (1999, p. 33).
Desse modo, percebe-se que tanto as mulheres como os homens estão
preocupados com os cuidados com a aparência, seja no convívio social ou no
âmbito profissional, pois ambos disputam espaço no mercado.
A depilação tornou-se um dos cuidados de estética, que segundo Santos (2007),
também é utilizada por homens, visando eliminar pelos indesejáveis. Conforme
Francischelli Neto (2010), os pelos hoje representam um problema estético para
mulheres e homens, porque podem trazer incômodos aos seus portadores. Pacheco
(2007) complementa ainda que os produtos de depilação, antes voltados
exclusivamente para o público feminino, agora encontra um nicho para o novo estilo
de vida masculino.
“A vaidade do ser humano sempre existiu, mas a naturalidade da mulher em se expressar sempre foi maior. A vaidade masculina, contudo, veio ganhando espaço nas últimas décadas. Mais à vontade para mostrar seu desejo de tornar-se atraente, o homem foi estimulado pela nova ordem dos mercados. Tanto no próprio íntimo como no universo profissional existe hoje uma cobrança maior pela boa apresentação. A boa aparência gera mais autoconfiança e, como consequência, melhor produtividade.” (ALUANI, 2004)
O processo de depilação é conhecido desde o Egito Antigo, quando o procedimento
era realizado com fios, ceras e cremes. A retirada dos pelos de algumas regiões do
corpo é um fator cultural de algumas populações. No Brasil, as mulheres têm o
costume de realizar a depilação de acordo com os padrões nacionais que reprovam
a presença de pelos em algumas regiões do corpo como axilas, pernas e virilhas
(STEINER, 2009).
2
Por outro lado, os homens estão deixando o preconceito e pensando mais na sua
aparência, bem-estar e higiene. Por isso os profissionais de estética precisam
investir e se atualizar, para estarem preparados e saber qual a melhor maneira de
lidar com a depilação masculina.
Lacrimanti (2009) afirma que nas duas últimas décadas, ao mesmo tempo em que
muitas mulheres passaram a remover os pelos totalmente de seus corpos, começou
a surgir o interesse pela depilação por homens. Por esta razão, percebe-se a
necessidade de diferenciar os cuidados e as técnicas empregadas nos processos de
depilação masculina e feminina. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é expor
sugestões e orientações aos profissionais da área da estética para a realização de
depilação masculina com a utilização de cera quente, verificando as particularidades
na constituição do corpo masculino.
2 METODOLOGIA
Para a realização deste artigo, foi utilizada a metodologia da pesquisa exploratória,
com abordagem qualitativa. Segundo Sâmara; Barros (1997, p. 24), através da
pesquisa exploratória “procura-se obter um primeiro contato com a situação a ser
pesquisada ou um melhor conhecimento sobre o objeto em estudo levantado”. E,
quanto a abordagem qualitativa, de acordo com Richardson (1999, p. 70), “não se
pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas, é uma forma
adequada para conhecer a natureza de um fenômeno social”.
Assim, foram utilizadas fontes bibliográficas, ou seja, materiais publicados em livros,
revistas, artigos, sites entre outros, envolvendo leitura e interpretação dos assuntos
relacionados com o tema, para elaboração da revisão de literatura.
Para a análise dos dados, foi utilizada como técnica, a análise de conteúdo, que
segundo Vergara (2003), visa identificar o que está sendo dito a respeito de
determinado tema.
3
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No processo de depilação masculina, o profissional deve considerar alguns aspectos
que são relevantes para o seu trabalho, desde a preparação dos procedimentos até
o pós-depilação, para atender as necessidades de seus clientes e resolver
problemas associados ao processo depilatório, o profissional de depilação necessita
de conhecimentos específicos.
Como observaram Modesti, Habitzreuter e Gallas (2008), a procura por serviços de
depilação está crescendo e os profissionais desta área necessitam de
conhecimentos mais aprofundados, para poder atender às necessidades de seus
clientes e resolver problemas associados ao processo depilatório, e assim poderão
oferecer um serviço diferenciado.
3.1 Anatomia e Fisiologia da Pele
Para realizar um estudo sobre depilação, é necessário iniciar com informações sobre
a anatomia e fisiologia da pele. Sendo um dos maiores órgãos do corpo humano, a
pele apresenta uma área total que varia de 2.500 cm² (no nascimento) a 18.000 -
25.000 cm² em um homem adulto. Sua espessura pode variar de 1,5 mm a 4 mm,
com peso médio (seca) de aproximadamente 2 kg a 4 kg. (HARRIS, 2003).
A pele ou cútis é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida e que
isola os componentes orgânicos do meio exterior. Constitui-se em complexa
estrutura de tecidos de várias naturezas, dispostos e inter-relacionados de modo a
adequar-se, harmonicamente, ao desempenho de suas funções (SAMPAIO,
RIVITTI, 2008).
Harris (2003) afirma que a pele é dividida em duas camadas principais, a epiderme e
a derme.
A epiderme, camada superficial composta de células epiteliais intimamente unidas e a derme, camada mais profunda composta de tecido conjuntivo denso irregular. Apresenta múltiplas funções, entre as quais a proteção
4
contra agentes físicos, químicos e biológicos do ambiente, e ser relativamente impermeável, graças à camada de queratina (córnea) que recobre a epiderme. O limite entre a epiderme e a derme não é regular, mas caracteriza-se pela presença de saliências e reentrâncias das duas camadas que se imbricam e se ajustam entre si, formando as papilas dérmicas. (GUIRRO e GUIRRO, 2004, p. 14).
A principal função da epiderme é atuar como barreira protetora contra o ambiente
externo, evitando a entrada de substâncias estranhas ao organismo, ao mesmo
tempo retendo o conteúdo interno, principalmente água, eletrólitos e nutrientes.
A pele, de acordo com Guirro e Guirro (2004), é órgão mais sensível do corpo,
também é o primeiro meio de comunicação humana e o mais eficiente protetor,
porque na pele está localizada na primeira e última linha de defesa. A pele também
expressa às características de gênero, ou seja, feminino e masculino, por sua
especificidade.
3.2 A pele masculina
Diferenças genéticas e hormonais segundo Brenner (2004), afetam a estrutura e a
função da pele, levando às diferenças entre homens e mulheres. As características
da pele masculina de acordo com Steiner (2010, p. 1), são as seguintes:
- Pele com 24 % mais sudorese que a feminina, com tendência a desidratação;
- Tem um fluxo sanguíneo 50% maior que na pele das mulheres;
- Perde cerca de 25% da firmeza natural depois dos 30 anos;
- O pH mais ácido;
- É duas vezes mais oleosa que a feminina;
- O contorno dos olhos é mais marcado que no rosto das mulheres;
- Sofre a agressão diária da lâmina de barbear.
As diferenças da pele masculina também estão presentes na epiderme e na derme.
De acordo com Brenner (2004, p. 34), “a epiderme do homem é mais grossa e
áspera, [...] as glândulas sebáceas e os poros são maiores. A derme é mais
resistente por possuir maior número de fibras colágenas”.
5
A pele dos homens apresenta variações entre: oleosa, sensível, seca e mista.
Devido à ação da testosterona (hormônio masculino), as glândulas sebáceas
masculinas são mais estimuladas que as femininas e, como consequência, em geral
a pele dos homens é mais oleosa que a das mulheres (GAMA, 2010).
Também devido às alterações da testosterona (hormônio masculino), ocorre o
crescimento dos pelos na face. Neste contexto, no próximo item será discutida a
anatomia e a fisiologia do pelo.
3.3 Anatomia e fisiologia do pelo
Os pelos, conforme Junqueira e Carneiro (1995) caracterizam-se como delgadas
estruturas queratinizadas, que se desenvolvem a partir de uma invaginação de
epiderme, sendo que a cor, o tamanho e a disposição variam de acordo com a raça
e também depende da região do corpo. Os pelos estão presentes praticamente em
toda a superfície do corpo e algumas regiões são bem delimitadas.
De acordo com o Feijó (2009), os pelos (Figura 01) se originam de estruturas
complexas, de onde nascem também as glândulas sebáceas, sudoríparas e o
músculo eretor que contribuem com a sensação de tato. Os pelos crescem e o ciclo
de vida dos mesmos, podem ser dividos em três fases distintas e sucessivas:
anágena ou de crescimento, catágena ou de repouso, e telógena ou de
desprendimento.
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Figura 01: Foliculo piloso
Fonte: Pereira (2010).
Quanto à anatomia do pelo, Michalany (2002) expressa que a mesma compreende
duas partes: pelo propriamente dito e folículo piloso. Pelo propriamente é uma haste
(scapus pili) que emerge da pele por um orifício (ostium pili) e termina por uma ponta
afilada (apex pili). Já o folículo piloso, consta de uma parte mais externa, a bainha
conjuntiva ou dérmica, e outra interna, epidérmica, que originará as túnicas da raiz
do pelo. Cada pelo está associado a glândulas sebáceas e a um feixe de músculo
liso, o eretor do pelo (Figura 01).
Os pelos se constituem de haste, medula e raiz. Alojados na derme e hipoderme, os pelos se desenvolvem no bulbo, a porção dilatada do folículo piloso onde se localizam as células matrizes. Na base do folículo (papila) chegam os vasos sanguíneos para nutrir a raiz que é constituída por células vivas que se queratinizam e perdem seu núcleo à medida que a haste sobe. A haste, então, é formada por células mortas queratinizadas. (FEIJÓ, 2009, p. 79).
Os pelos de acordo com Junqueira e Carneiro (1995, p. 308), “são estruturas que
crescem descontinuamente, intercalando fases de repouso com fases de
crescimento. A duração das fases de repouso e crescimento é variável de região
para região”. Em relação ao ciclo biológico do pelo, Feijó (2009, p. 80) observa que:
Varia de acordo com o seu tipo bem como de pessoa para pessoa. Quando se enfrentam problemas de saúde ou períodos de extrema fadiga, a tendência é que eles caiam com mais freqüência. Os pelos das axilas duram aproximadamente 200 dias. Os das pernas, cerca de 20 a 25
7
semanas. E os das virilhas podem durar até dois anos. São, mais ou menos, 700 folículos pilosos por cm
2 no rosto contra 50 no corpo. Além
disso, a pilosidade pode mudar conforme a estação climática e até mesmo de acordo com o ciclo hormonal. Já o crescimento varia de 0,21 mm por dia na coxa feminina a 0,50mm, no couro cabeludo. E é mais rápido nos cabelos das mulheres, embora essa rapidez seja superada por outros pelos do homem. Por exemplo: o crescimento dos pelos da barba[...].
O pelo para Steiner (2009), pode ser considerado como um anexo da pele, por esta
razão, o pelo está relacionado diretamente com os aspectos da autoestima, da
aparência, do atrativo sexual e de muitos outros aspectos emocional e físico, sendo
que o pelo masculino possui características especificas.
3.3.1 O Pelo masculino
Conforme Feijó (2009, p. 81), “os hormônios sexuais desempenham um papel
importante na repartição e na aparição dos pelos. [...]. Os pelos da barba e do
bigode são tipicamente masculinos”. Então, pode-se dizer que os hormônios sexuais
determinam as características do pelo masculino.
Junqueira e Carneiro (1995, p. 308), explicam que “o crescimento dos pelos de
várias regiões do corpo (face e região pubiana) é fortemente influenciado por
hormônios sexuais”.
Além destes fatores, a etnia segundo Feijó (2009, p. 89), “determinam os tipos, a
pigmentação, a quantidade e a densidade dos pelos. As pessoas de pele branca têm
mais pelos no corpo. Alguns povos, notadamente de etnias asiáticas e africanas, se
diferenciam por seus homens imberbes. Ou seja, desprovidos de barba”.
O desejo de eliminação dos pelos, motivados por uma necessidade referente ao
aspecto pessoal ou profissional tem levado os homens à procurar diferentes
métodos, de depilação.
8
3.4 A depilação masculina
Na opinião de Nascimento (2008), antigamente não ficava bem para um homem
demonstrar sua vaidade e na atualidade, a preocupação com a aparência é bastante
valorizada e vai muito além dos cuidados com a barba e os cabelos.
Para Assunção (2002), nas últimas três décadas ocorreu uma significativa
transformação nos valores sociais, mais especificamente quanto à figura corporal
masculina. As imagens dos homens passaram a ser submetidas aos apelos da
mídia, no qual é valorizado um estereótipo masculino de corpo. Isso traz profundas
modificações das mais diversificadas na estrutura humana que é a do homem
moderno, que para Santos (2007), está mais seguro em cuidar da aparência física,
com a finalidade de melhorar sua apresentação social e minorar os efeitos do
envelhecimento, sem medo de expor sua masculinidade.
O público masculino parece estar excessivamente preocupado com a aparência
física e, busca mais do que os hábitos básicos e comuns como o de aparar os pelos
nasais, bigode e orelhas. Quando identificam que o seu público-alvo prefere tórax ou
costas menos peludas, os profissionais não medem esforços para atingir a
satisfação (PACHECO, 2007).
A depilação é para Santos (2007, p. 112), “o processo de retirada do pelo de forma
gradativa e parcial”. Já, na opinião de Brandão (2007) homens e mulheres tentam
eliminar pelos do corpo há séculos. Os relatos de 1.500 a.C. indicam, que já naquela
época era utilizado um produto para depilar a base de trissulfeto de antimônio e
outro composto de soda cáustica. Cleópatra usava um produto à base de cera
quente embebida em tecidos finos.
Pacheco (2007, p. 20), comenta ainda que “na extenuante busca pelo corpo perfeito
e na tentativa de se enquadrarem dentro de padrões pré-estabelecidos de beleza,
muitos, em algum momento da vida, acabam sentido a dor e a satisfação de fazerem
uma depilação”. E os benefícios da depilação para Moren (2009, p. 57):
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São vistos quando o pelo cresce novamente mais fino e com textura mais lisa. Quando o pelo é removido na linha da pele ou na superfície, dentro de alguns dias é possível vê-la novamente eriçado. Mas quando é removido por depilação com cera, cresce de novo sem ficar eriçado. Se o tratamento for feito de modo consistente e se utilizado um inibidor de pelo, ele não somente crescerá de forma mais esparsa, como algumas vezes deixará de crescer.
A depilação é um tratamento muito popular, barato e rápido que remove pelos
indesejados em pequenas ou grandes áreas do corpo e, dentre os vários métodos
utilizados ao longo do tempo para isto, um dos mais comuns é a remoção dos
mesmos com o uso de ceras quentes que aderem e arranca-os (MOREN, 2009;
STEINER, 2009).
3.5 Ceras depilatórias: cera quente
A cera quente química conforme Feijó (2009, p.56), “leva parafina, breu, cera
virgem, glicerina, estearina e corante. Para isso é necessário aquecê-la no micro-
ondas ou na “panela elétrica” ou termocera. (Figura 02).
Moren (2009), explica que a cera é aplicada em áreas específicas da pele, em
camada grossa que endurece quando se resfria e depois é removida pela
depiladora. Por ser descartada depois de aquecida, é necessário prestar atenção à
quantidade a ser manipulada. Neste caso não é necessário papel para removê-las.
A cera quente não é indicada para clientes com pele muito sensível e com microvarizes ou tendência a tê-las, pois o calor pode provocar queimaduras e dilatar os vasos. Na verdade, o calor dilata os poros, facilitando a retirada dos pêlos grossos, a cera quente atenua a dor durante o processo depilatório (FEIJÓ, 2009, p. 57).
As variações mais comuns na apresentação da cera quente consiste em:
a) Depilação com cera em barra.
10
Figura 02: Termocera
Fonte: Autoras (2010)
A cera em barra, segundo Feijó (2009), é aquecida e derretida de forma prática, em
uma panela elétrica produzida especialmente para esta finalidade. A cera se derrete
a temperaturas de 70º a 80º C, e que após a fusão se deixa esfriar a
aproximadamente 45ºC, ocasião em que são aplicadas, e se deixa endurecer
levemente em seguida são retiradas com movimento rápido e decidido, no sentido
contrário ao crescimento dos pelos. Os pelos ficam aderidos no produto e são
arrancados de seus folículos integralmente.
b) Depilação roll-on
Figura 03: Roll-on Fonte: http://magazinelima.com.br/loja/images/depilador_zoom%20ok.jpg (2010)
De acordo com Marques (2010), a depilação roll-on, (figura 03) é um dos métodos
mais modernos e práticos que existe, proporciona uma depilação rápida, ele garante
que a cera usada em uma pessoa não será usada em outra, o que pode transmitir
micoses. Um aparelho esquenta a cera, que é aplicada na área a ser depilada, e a
depiladora a retira com um tecido falso. Além de ser mais rápido, não queima a pele
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quanto à cera fria. A depilação com roll-on, cria uma maior aderência da cera ao
pelo, e não a pele, facilitando a depilação.
Sobre os tipos de cera utilizados na depilação Santos (2007, p. 112), explica que
“produtos formulados com derivados do mel tem propriedades antissépticas,
antiinflamatórias e hidratantes [...] mas, basicamente as ceras depilatórias consistem
numa associação de resinas e ceras diversas”.
Enfim, a cera quente, facilita o processo depilatório, porque dilata os poros
arrancando o pelo com facilidade. E, os procedimentos para depilação com cera
quente, é o assunto do próximo item deste estudo.
4 SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS NOS PROCEDIMENTOS
DA DEPILAÇÃO MASCULINA COM A UTILIZAÇÃO DE CERA QUENTE
Apresenta-se a seguir, sugestões e orientações nos procedimentos da depilação
masculina, referente à postura do profissional de depilação, a organização do
ambiente de trabalho, materiais necessários e cuidados na aplicação de ceras,
avaliação e preparação da pele do cliente e suas regiões específicas.
4.1 Postura do profissional de depilação
O profissional na área da estética, durante o processo da depilação masculina, deve
adotar uma postura adequada, utilizando uma linguagem técnica, onde o cliente
possa ter um entendimento. As informações dos procedimentos devem ser claras e
objetivas, para que não fique nenhuma dúvida e coloque em risco a seriedade do
profissional, conscientizando o cliente que o atendimento é extremamente
profissional, exigindo acima de tudo, o respeito pela sua profissão.
Assim, de acordo com Feijó (2009), o profissional de depilação deve observar
diariamente no seu trabalho os seguintes itens relacionados à sua aparência:
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- Cabelos limpos, penteados e presos;
- Unhas limpas e curtas (se esmaltadas, com cores claras);
- Não usar anéis, relógio e pulseiras;
- Use protetor bucal descartável;
- Vestimentas brancas ou claras;
- Maquilagem discreta.
Para realizar a técnica da depilação, Moren (2009, p. 56), explica que o profissional
de depilação, deve considerar também os seguintes fatores:
- Ficha de anamnese do cliente a ser preenchida e revista na sua presença
(conforme apêndice A, em anexo);
- Comprimento apropriado dos pelos para depilação (de 6 a 13 mm);
- Realização de prova de toque;
- Aplicação da técnica de depilação adequada a cada cliente;
- Materiais apropriados;
- Instruções adequadas ao término do serviço.
O comportamento do profissional e o atendimento personalizado para cada cliente é
se suma importância, pois é através deles que consequentemente, o objetivo final
será alcançado com muito sucesso.
4.2 Organização do ambiente de trabalho
Segundo Feijó (2009), é importante haver um espaço funcional, especialmente
reservado para a depilação masculina, onde caibam devidamente os móveis, os
equipamentos, os instrumentos, os materiais e os produtos necessários para este
procedimento. Ou seja, o ambiente ideal deve ter um tamanho adequado, paredes
claras, piso lavável – em fórmica, cerâmica, ou similar – e uma janela, pia,
prateleiras, uma sala que seja bem iluminada, limpa, organizada e fresca, porque a
temperatura é fundamental. Apenas o básico e confortável para permitir um
atendimento agradável e eficaz.
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No ramo da estética, de acordo com Moren (2009) e Feijó (2009), um fator primordial
em qualquer negócio é a imagem, por isso a higiene pessoal e do próprio ambiente
tem que ser observado com rigor. O cliente que procura um serviço de estética, não
está preocupado unicamente com o preço, mas com a qualidade do produto e com o
local, com outros fatores também importantes que são o atendimento, o ambiente de
trabalho e o grau de profissionalismo que é oferecido.
4.3 Materiais necessários e cuidados na aplicação de ceras
De acordo com Feijó (2009), os materiais necessários para a depilação dependem
do tipo de técnica que será utilizada para cada cliente, mas em síntese são
necessários produtos, materiais e ou instrumentos como: touca, máscara, luvas,
avental ou jaleco, lençol, toalha de papel, toalhas, cera roll-on ou panela térmica,
papel para depilação roll-on, pinça, tesoura sem ponta, talco, espátulas plásticas
(pequena, média, grande), removedor de cera, loção antisséptica, loções pré-
depilatórias, loção ou gel pós depilação, ficha de avaliação (Apêndice A).
Antes de iniciar a depilação, Marques (2005) explica que se deve realizar uma
assepsia no local com um algodão com loção adstringente, pois a pele deve estar
totalmente limpa antes de extrair os pelos, para evitar riscos de infecção. Também, é
necessário secar a área antes da depilação, para facilitar a aderência necessária
para a remoção dos pelos.
Para finalizar o processo de depilação ainda na opinião de Marques (2005), é
necessário retirar os resíduos, utilizando um removedor, que contém substâncias
antissépticas e evitam infecções, ou então deve-se utilizar água e sabão neutro.
Ao final da depilação, Feijó (2009) recomenda usar gel ou loções que podem ser
adstringentes e também os descongestionantes, que acalmam a irritação, tonificam
e hidratam a pele, mas deve-se esperar 48 horas para se expor ao sol.
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4.4 Avaliação e preparação da pele do cliente
Inicialmente, recomenda-se que todas as regiões a serem depiladas sejam
higienizadas com uma loção adstringente (Figura 04) para remoção de sujidades e
oleosidade excessiva.
Figura 04: Higienização da área que será depilada Fonte: Autoras (2010)
Em seguida, passar talco (Figura 05) para remover a umidade e,
consequentemente, melhorar a aderência da cera quente ao pelo.
Figura 05: Talco para remover a umidade
Fonte: Autoras (2010)
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4.5 Regiões específicas
Apresenta-se a seguir os procedimentos e cuidados para a depilação masculina nas
diferentes regiões específicas do corpo.
4.5.1 Abdômen, tórax e costas
Nas regiões do abdômen, tórax e costas, após observar a temperatura da cera
quente, aplica-se com uma espátula, uma quantidade grossa da cera quente (Figura
06), no sentido do crescimento do pelo e quando a cera estiver no ponto ideal de
arranque, “quase dura”, arranca-se a cera no sentido contrário ao pelo, conforme
demonstrado na figura 07
Figura 06: Aplicação da cera com espátula
Fonte: Autoras (2010)
Figura 07: Arranca-se a cera no sentido contrário Fonte: Autoras (2010)
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Após o procedimento acima, deve-se passar o roll-on diretamente no tecido (Figura
08), evitando assim contaminação de um cliente para outro. (MARSCHALL et al,
2008)
Figura 08: Aplicação do roll-on diretamente no tecido Fonte: Autoras (2010)
Em seguida, ainda na região abdominal, tórax e costas, orienta-se fazer o
acabamento com a cera de roll-on, (Figura 09) para a retirada por completo dos
pelos menores, puxando o tecido sempre no sentido contrário do pelo, ou mesmo
com o uso de uma pinça esterilizada.
Figura 09: Remoção da cera no sentido contrário ao pelo
Fonte: Autoras (2010)
Após esses procedimentos utiliza-se o alta frequência (Figura 10), para uma melhor
cicatrização e em seguida aplica-se uma máscara para acalmar a pele.
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Figura 10: Alta frequencia Fonte: Autoras (2010)
O efeito bactericida é o principal efeito da alta frequência, ocorre devido á formação
do ozônio (O³) na superfície da pele. O ozônio (O³) formado possui ação muito
oxidante, sendo assim se torna um bom bactericida, germicida, e antisséptico em
geral (LAKE, 2004 apud MODESTI, HABITZREUTER; GALLAS, 2008).
4.5.2 Barba e axila
Região da barba, (Figura 11) seguem as mesmas orientações já citadas acima,
porém, não se utiliza a cera em roll on, pois a pele pode estar sensibilizada pelo
arranque, devido ao pelo ser mais espesso.
Figura 11: Depilação no rosto
Fonte: Autoras (2010)
18
A região das axilas, (Figura 12) seguem as mesmas orientações já citadas acima,
porém, não se utiliza a cera de roll on, pois a pele pode estar sensibilizada pelo
arranque, devido ao pelo ser mais espesso.
Figura 12:Depilação da axila Fonte: Autoras (2010)
4.5.3 Região pubiana, virilha e escroto
Na região pubiana, virilha e escroto, (Figura 13 e 14) orienta-se ao cliente que
segure seu pênis e escroto, pois quanto mais esticado estiver, é melhor na hora de
puxar a cera e o cliente poderá sentir menos dor.
Figura 13 :Depilação na virilha
Autoras: Hambus e Melo (2010)
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Figura 14:Depilação na virilha
Autoras: Autoras (2010)
4.5.4 Glúteos e região anal
Nos glúteos e na região anal (Figura 15), orienta-se que o cliente esteja em decúbito
ventral e quando depilar anal ele mesmo ajuda a puxar os glúteos, para facilitar na
hora de passar a cera quente e em seguida puxar no sentido contrário do pelo.
Figura 15: Depilação anal Autoras: Autoras (2010)
4.5.5 Coxas, pernas, braço e antebraço
Nas regiões das coxas, pernas, braços e antebraço, por serem regiões maiores
aplica-se a cera roll-on primeiramente no tecido e em seguida passa-se na pele e é
puxado no sentido contrario ao pelo.
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Após a depilação, orienta-se ao cliente evitar exposição solar por 48 horas, evitar
temperaturas muito elevadas durante o banho e cuidar com o uso de sabonetes
(devido ao seu ph), pois pode sensibilizar ainda mais o local depilado.
5 CONSIDERAÇOES FINAIS
Na atualidade percebe-se que a estética direcionada ao público masculino está em
constante desenvolvimento. O homem moderno também está preocupado com a
sua aparência, por isso busca os serviços especializados de estética para suprir as
suas necessidades. Entre esses serviços que os homens procuram, está a depilação
masculina, apesar do preconceito. Portanto, a depilação masculina hoje é um fato,
que pode ser observado diariamente nos estabelecimentos de estética, exigindo
preparação profissional, para melhor atendê-los, sem causar constrangimentos.
A prática da depilação masculina requer cuidados específicos, pois cada área
depilada tem as suas particularidades, que devem ser observadas e cuidadas no
momento da depilação. No mercado da estética encontram-se várias formas de
depilação masculina, porém o foco desse trabalho refere-se aos processos de
depilação com a utilização de cera quente, pois dilata os poros facilitando a retirada
dos pelos grossos, arrancando o pelo com mais facilidade.
É relevante destacar que a depilação masculina é um segmento a ser explorado no
mercado da estética e da beleza, pois os homens também necessitam se embelezar
sem serem discriminados e serem atendidos por profissionais altamente qualificados
com conhecimentos teóricos e técnicos.
Durante o trabalho, observou-se que este segmento tem uma deficiência de fontes
bibliográficas como livros, artigos e pesquisas específicas. O presente estudo está
disponível para dar continuidade a futuras pesquisas, contribuindo em atualizações
sobre a depilação masculina, através de um vídeo de demonstrações das técnicas
apresentadas nesse trabalho.
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6 REFERÊNCIAS ALUANI, S. A vez da vaidade masculina. Isto é gente. Três: São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.terra.com.br/istoegente/239/saude/index.htm>. Acesso em: 03 jun. 2010. ASSUNÇÃO, S. S. M. Dismorfia muscular. Revista Brasileira de Psiquiatria. São Paulo, SP, V. 24 suppl.3. 2002. Disponível em: www.efdeportes.com/.../imagem-corporal-masculina-e-a-midia.htm. Acesso em: 26 de mai 2010. BRANDÃO, L. Depilatórios e epilatórios- Regulamentação Brasileira. Revista de Cosméticos & tecnologia. (Brasil) Mai/Jun. Vol.10 n3. 2007. BRENNER, E. Cuidados com os diferentes tipos de pele. In: KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. Rio de Janeiro: Atheneu Rio, 2004. FEIJÒ, A. Depilação: o profissional, a técnica e o mercado de trabalho. Rio de Janeiro: SENAC, 2009. FREITAS, R. F. Corpo e consumo: a estética carioca. In: VILLAÇA, Nízia; GOES, Fred; KOSOVSKI, Éster (Orgs.). Que corpo é esse?: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. GAMA, R. M. da. Produtos para Barba e Pós-barba. Disponível em: <http://fenobarbital.files.wordpress.com/2010/02/aula_produtos_para_barbear.pdf>. Acesso em: 25 mar 2010. GOES, F. Do Body Building ao Body Modification: paraíso ou perdição. In: VILLAÇA, N.; GOES, F.; KOSOVSKI, E. (Orgs.). Que corpo é esse?: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. GUIRRO, E. C. de O.; GUIRRO, R. R. de J. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos, patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. HARRIS, M. I. N. de C. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: SENAC, 2003. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. LACRIMANTI, L. M. Curso didático de estética: volume 2. São Caetano do Sul: Yendis, 2009. MARSCHALL, M.K. et al. Biossegurança em procedimentos para depilação:orientações gerais. Balneário Camboriu, UNIVALI, 2008.
22
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APENDICE A – FICHA DE ANAMNESE DE DEPILAÇÃO
FICHA DE ANAMNESE DEPILAÇÃO
DATA:____/_____/_______.
INFORMAÇÕES PESSOAIS
Nome Completo:_____________________________________________________.
Email:________________________________________Nasc:._____/_____/______.
Endereço:___________________________________________________________.
Cidade/Estado:_______________________________________________________.
Telefone Celular: ( )_________________________.
Telefone Comercial: ( )__________________________.
Telefone Residencial: ( )__________________________.
Empresa onde trabalha:________________________________________________.
Profissão:___________________________________________________________.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Patologias: ( )Diabetes ( )Cardíacos ( )Hipertensão ( )Neoplasia
( )Epilepsia ( )Vascular ( )Outras Quais?_____________________________________________________________.
Etnia:______________________________________________________________. Distúrbio Hormonal: ( )sim ( )não Qual?______________________________________________________________.
Hipertricose: ( )Não ( )Sim Repentino: ( ) Não ( ) Sim Há quanto tempo?____________________________________________________. Regiões: Intensidade: ( ) pouco ( ) Moderado ( ) Intenso Hirsutismo: ( ) Não ( ) Sim Repentino? ( )Não ( ) Sim Desde que idade?____________________________________________________. AVALIAÇÃO DOS PÊLOS ( ) Lanugem: (pêlos finos)_____________________________________________. ( ) Velos são (pelos curtos)____________________________________________.
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( ) Terminais: (pêlos mais compridos, espessos)___________________________.
Perfil psicológico: ( )ansiedade ( )impaciência ( )irritabilidade
Sensibilidade à dor: ( )nenhuma ( )pouca ( )média ( )muita
Presença de prótese? ( )sim ( )não
Qual região?________________________________________________________.
Presença de nódulos? ( )sim ( )não
Qual região?________________________________________________________..
Presença de vasos ou varizes? ( )sim ( )não
Qual região?________________________________________________________..
Faz algum tratamento dermatológico?( )sim ( )não Qual?______________________________________________________________.
Por quê? Região:____________________________________________________.
Qual (is) o(s) produto(s) utilizado(s)?______________________________________.
__________________________________________________________________.
Possui alergia a algum tipo de produto?( )sim ( )não Qual?_____________________________________________________________..
Passou recentemente (< de seis meses) por algum processo cirúrgico? ( )sim ( )não Qual?______________________________________________________________.
Já fez algum tipo de depilação? ( )sim ( )não Qual?______________________________________________________________..
Quando foi a sua última Depilação?______________________________________.
Quais as regiões que costuma depilar:
( )Testa ( )Sobrancelhas ( )Glabela ( )Buço ( )Laterais da face ( )Orelha ( )Nariz ( )Rosto Inteiro ( )Pescoço ( )Axilas ( )Queixo ( )Braços ( )Peri - mamilar ( )Peito ( )Supra-abdominal ( )Infra-abdominal ( )Linha do umbigo ( )Costas ( )Sacro ( )Glúteos ( )Virilha ( )Púbis ( )Anal ( )Coxas ( )Pernas ( )Peito do Pé ( )Dedos do Pé Obs. particularidades da região:_________________________________________. Tipo de pele: ( ) I - Pele muito clara , sempre queima, nunca bronzeia ( ) II - Pele clara, sempre queima e algumas vezes bronzeia
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( ) III - Pele menos clara, algumas vezes queima e sempre bronzeia ( ) IV - Pele morena clara, raramente queima e sempre bronzeia ( ) V - Pele morena escura, nunca queima e sempre bronzeia ( ) VI - Pele negra, nunca queima, sempre bronzeia De qual forma apresentou-se a pele? __________________________________________________________________..
Apresenta pelo encravado? ( )sim ( )não
Qual região?_______________________________________________________..
Apresenta foliculite? ( )sim ( )não
Qual região?_________________________________________________________.
Apresenta alguma lesão na área a ser depilada?( ) sim ( )não
Qual o tipo da lesão?_________________________________________________.
Qual a região?_______________________________________________________.
Tem algum problema que a impeça de fazer depilação? ( )sim ( )não
Qual?______________________________________________________________.
ASSUME TOTAL RESPONSABILIDADE PELA VERACIDADE DAS RESPOSTAS FORNECIDAS?______________________________________________________.
ASSINATURA PROFISSIONAL ASSINATURA CLIENTE
Fonte: Valdameri (2007)