Declaración de principios del sindicalismo libertario (mayo 1962)

Leyenda: Declaración de mayo de 1962 de la Confederación Nacional del Trabajo (CNT) en la que expone los

principios de esta organización.

La imagen que tiene la CNT del mundo es la del hombre humillado y corrompido por el poder económico, político y

psicológico del mundo actual, y por ideologías como el comunismo marxista o el nacionalismo fascista. La CNT

defiende el antimaterialismo del socialismo comunitario o el sindicalismo libertario como medio para conseguir la

libertad y, así, “salvar el legado humanista, espiritual y técnico de la cultura contemporánea”.

Fuente: “Declaración de principios del sindicalismo libertario”, ME-2157 1962, mayo 1962, Archivo Histórico de la

Unión Europea, Instituto Universitario Europeo. Florencia.

Copyright: Historical Archives of the European Union

URL: http://www.cvce.eu/obj/declaracion_de_principios_del_sindicalismo_libertario_mayo_1962-es-e7cbd0ed-063f-

41ce-bd5d-52dd955efd54.html

Publication date: 14/01/2014

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ciaración de. i ríin¿ipióa" del 31 ÑlgCAXIálviü IÍIB¿RTARIQ•> . ,

. La mayor-' destrucción, l a ¿rari. Vi otima de nuestro tiempo, e s e ! •• hómfeíre Antes de que di e r a d l a voz ".de, ala. rmá eminentes pensadores

•. y revólüeionariod , los-Vpuèblò&'lian;. experimentado has tía la ;°ángús— . t i a él..> drama : de: su enajena Los instrumentos de

\ poder econémiob,}poli t i CÍO y si;ODl6gi :ooÁ del rm5nttS*lBte^&, han Ido ; / . irmiovili ¿ando primero y va.ci èuidò -de s í . mismo más • tar5^aÌ;Xoi;i^è; ' . . de nuestra sociedad* fabulosas i lusiones de redención, y" l iberación colect iva, ; ;como -el ;cóii rii;sm(> marxista o el nacioxiali sino fasc i s ta , .

. Kan -hecho que . . • e i . c r i s t i anismo v p: i^ de l a - t ierm. fil' •

•:/íé gimen económico dp ' éxplotaci 6;h. .y ..sálárjavdof- e l colorii a l i sxao na- ' ' : cionali.s ta '¿A l as ; guerras : mediales y / i a e sc iavi túd '. p o l í t i qa: u e' los ' . estados t o t a l i t a r i o s> eomunis tas ,ó f a sc i s t e* é De todas estas fò r -"mas de é^erieilcda » coleot iva, ése : ser táñ elevado y- tan -frágil que es e l hombre^ : ; \ •

i IPeto e l hombre. Las .energías/ populares é i nt e l éc tualé s meh talmente mas sanas dé nuqs~ , •., t ro : t iemp o traba Jaíi indi stintamente ppr uña re"j.mplan.tación del ,hom~ . ba?e èn l à inorai y en : l a c6s:pide. de las estructuras y del dinami sno:

creador actuales de l a sociedad humana»

Pe .un. lado,..: l a propia* tradición :rèvpÌuqlo-iiar.ia:j en su tendencia jañtimateri ¿ l i s ta dej s o P ia l i smp« oomúrd t á i i o- ó s i ndi o al i ém ó . l iber ta- ;

'"'rió $: ; ajena £ ò r ente ro a l a e.xpe-ríe nei a éxtravi ada y de shumani zado-ra. del marxismo-comunismo ; y ; de otro lacio las. corr ientes superado-ra s' del humanismo rénpva.dor y- en una coníluexici a y a i lisiad a de am­ibas corrientes, , hace posible .as t ras o end e ntal . rè i inp 1 a t aci ón de l a tradì ción revolticionária más ¿enuina -ti e l a sociedad industr ia l , en.- ' e l e'qLiili.brio.' jus to de Sus : ? mejores cimi entes, .y su- apertura, como, s ín tes is fundamental de co. no pp o ion del mundo, frente a la texi s l i 'beral-eapital is ' fe y su ariti taxi s comiuxista-aut ori t a r l a , presenta-^ (fes hoy;.cómo opción disy^ pai*tes .a l a s . coñetencias. aprisioiíadas po.r'lps. dos bloques en pugna.

/' }JÉñ. consécupneia, òon-<ójÉfc6óf.\.cra¿ap's\'de\lk.'m^r;p'r\-Util^dádi¡' para l a ' • sociedad de nuestro' tiempo, v dej ?ar mentados los principios s o c a l e s * del siildic a l i smp: constructivQ, : de a ce i ón i*e vo lue i on&r ia , que tienen iroF 'finalidadmovilifcfcr y orientar l a gigshtes ca fuerza de l a s e s ­tructuras s ind ica l i s t a s ; de todos loé! pueblos a l servicio del hombre#

Los principios del Sihdic aliamo Liber tar io se añnaan en e l : auténtico coró, eptb del" Social i amo y de l a Libertad ; N0 ACiH-

"Moa EL SOdALISUO Sili' HBBHÍAD 'M 00HCKBIM0S LA- LIi>j HTAU \ : . ¿ \ .gfiH soci ALI si/ió. • *. V-

2fi.- JBÌ1 socialismo es una aspiración humana basada en el más ain-plip^ooncepto de l a igualdad y de l a l iber tad entre los hom

/-V brea.. .El Sindicalismo Liber tar i o es e l mejor veni culo para alcanzar esto$ f ines• 2 / 5 14/01/2014

'.Bf àeber . de*;la\äo'oiedad Vase¿ur àrv a . t odo.-hóiabro. ; ei- e j e r c i c i o de 'su ..trabajó•.Yoöäci'onal•'. • • •; '',,: \\ : ; • •

.igualdad fund ame nt al -dé ' i o s seres-humanos, Va urlai caronte.,- garan^ tizada éii- e l .paino, 'nacal o nal e • intèrra c ional , ; ';" - ' .-. 4

Las libertadas: r e l ig ió öaa, ; morales y c í v i ^ deben sèr r es^-è tadas- èft, su ' e j e ro ic i o por ..to da' comuni dad hü^ena',. siempre que lio ä ten ten a l W èpm&n. ; V .

' Toda persona nece¿; ta par t ic ipar -dilectamente en un esfuerzo conyivenpi la y

'de.cultura,, que - guarde i)oxcion..pon,'la cara c idad ;dö l h o m b r e •

l a cultti.ra( es patrimonio univ^röal .d'è-:t -<fà\^AÌòs['jào&jbésv.'jr - de • ;:tödes' lös...; gir' nos.. . A • . • / '. . •.- ;': 'l\ 7 = '• Eerén^^ respecto a su, actual su- .. b'ordim so ci edad y •" • del/Estado..• ;• •;•: • vv*-- •• - \ \ : "• . '• \\ '• ' . 7 ' \ \ •:

• i o d o -íiomb^ei. t i ene. d" er echo.; aobtener-de i a Sociedad el respeto,. íáütpñomiá^ In^ioyiiidád' y-, me di os y 'd0j|^c ns-t;J¿±u ción 7y ' ^asteiiii^ien- ;

. ;tp-::d-3l' •^rppio^.li<Dgár« . • Y '. 7. " ;. ;y\7

-trabajador ..e.s; todo ;el • au§ ; . yiv.¿' d e l ;ir\^:&e ^3\x_ \,rppio ;trabajo.'--sin. i r i g ^ ä o s adiccibha£eö ry hombres.;. ; ''7/7 • .77:\?. : ¿. ' . .7 7:7 7 . • 7 7 x

;üül objetivo'"""p&tóac>;^fe':.'iioáo t r a b a ^ ñ ó es e l 1 U Q * Q , sino: ¿..eryir ' ;

.'al hombre;y. a -la öpciedad. .;3s. esencial.; a : l á persiona'liumana p o d e r gozar del f ru tö; . ín tegro dp su ..trabajo' ;proplo• ';> .-• s

Aspirai; os a lV mb olio iÓn 4ei7 emp l e o .del hombre-por. e l - hombre,. ' *. ' o del hÓEibfe poi*; e l Estado; transía? manda pr'ogresiv.aiiientiB', hasta sü abol ic ión e l règimen . de". tralca j o en - salaria:do # .

Abolición dé l a e s truc tura social eil clases economic as y de to-dc>^eaiúüo feudiei. o de principios de fupx'^a o de p r iv i leg io , '

•::^eeii^l4^^aoXaf.¿X)r'' ót^a'-Tpáaaaa.;eriv là•••litiertad: de los g r u p o s s q -c ì a i e s^ é tn icos y cul túralos . ; : ;'.

Mancöm latifundi p y propiedad culect iva de l a t i a roña à través d^fla líedpr ación i3acionai.de Campe sinos,' ; *' ^ '

Socia l ización dé l a industria por los trabajadores, a través de sus Federaciones d ó industria. . '

Autogobierno de l a d^stribiición par l o s Municipios, • Sindicatos y'Cooperativas, '• ' "

Autogobierno de l a organización 'de consumo por l o s Municipios l ibrea y Cooperativas de consumidores, #

Autogobierno po l í t i co de l a oo nunidád, federativamente, y supe-3 / 5 14/01/2014

6% Igualdad f u n d a i n e n t à l . de los. seres л т ш а п о з , juridic'aiaenté ¿.aran-tìp^ada e n ' e l .'paino, n a ci o nal e ' i n t e rmc iona l ; ' . . J |

" : • -. • '-• ... ' ''• / , : "'. : • ' i ' b ^ s l i - b è r t a d e s г e l i ¿ d i o s a s , u o r a l e s . y "cíyio^s. de las . p e r s o ¿".as;

/deben..ser r e s p e t a d a s , en s.u ejeroici-o p o r t o d a cb iAimidad h iunena , 'siempre q*ue no atonten, a l л bien сощйп. .

• / - , •;• '.'•'".- •• > : - ": - • "/ ' • • . ' . ' ' • J gfi Toda persona necea, "ta par t ic ipar directamente en un e s í ^ é r z c l

compartido •'•dentro de grupos profesional. eus, d e c o n v i v e n c i a y i ..de cultural .que g u a r d e p¿ roporción corría c á p a v c l d a d del ho.Jjrfe.

p ' p . . . t . • \ v . /• . ; I • S^\r-.La / c u l t u r a e s ^ p á t r l í i i o ñ i o u n i v e r s a l d e t o a o s Доз hombrees <y"

.:rto dos . . los ¿r. pos. ' » . ' ..' •' ';' 1 ,1Q2;..-. Défenáé; p . p l e n a liberación" d e l / ; " ombre' respecto, a su actual s iü - p

bordi i l a с ion- a la es t ructuración ma t e r i a l i ata de l a s Q C Í edad > ^ • pp :/ d e l ÍSsteLdp:*- . " . ; * . / / • • ..'*'• ' •• : .

119 , - -Todo h o m b r e * tiene- d e r e e i i o a o b t e n e r - de l a ¿ o c i за ad el respeta.; . • autonomía i ' inaino:y.ilid,adp-y- me di os d e - q o n s t i t u e i on \ sos toni iail;n-' • • tò:-del yropió ' l iogaré ; Vp;\ ,'• ' ; . p Щ '.

12$ V- Trabajador es t o d o ' . e l di>.e vive: , del f r u t o tì e s'ir i. re p lo t r a b a j o . . ; ¿ s i ^ i n g r e s o s a d i c c i o r i a l e s " p r o c e d e n t e s d e l e m p l e o de o t r o s |

:p / / \ ; ; hombres.»' '.'/'.'. : •'. .'л'.; у-'V..' Ру •'•'•'.''' - .. - i Т3&.^ ÍSl- objetivo ^ á s l e o d e t p d c - t rabaja no - e s e l luoíx» s i n o , servir

• ;:а1' 11бйЪгв•'.yí а; 'lS:-.-Sb¿i^dad.'; '-.Ss.;eBencial.& л .1а p e r s o n a humana podar '•;„' - g o z a r ; - v ^ siv " t r a b a j o propio». | 1 4 £ . - : A s p i r a ^ n o m b r e p o r e l h o m b r e | •''•'[.'i o del b P m b r e p o r - el iSsiado.; : tranqf(r manáTo. ; p r o g r e s i v a m e n t e , ЬШta

-4 i\^supabdlición .e l r^ % I

;Í$$p~: Àbd.licl.ón;."ae'."la. e^tructü^a :^sócl%ar-^ír-claáes e c o n ó m i c a s p áe , |o~ ;dv.. re si duo : feudal o d e pr incipios dé* f u e r isa o de p r i v i l e g i o , f reemplazándola o t r a . b a s á d s i en l a l i b e r t a d de los g r u p o s so~

'ь c i a í es , etnie os y oúlturа!в s#- '^c, ' .: ] '"

169 Mancomunación del latifuiadio y propiedad, colec t iva de l a tie^ y -V'-A pá'ptrav Сшфёainos0

^ Sociializaeióh de l a w industria p o r los t r a b a j a d o r e s , в t i ^ a v é s l d e '. /V sus Pederaciопвв de. Iпбustria* ' 4 ?

l8S . r Autogobierno de l a dis tr ibución por l o s Mimicipios, Sindicatos - y Cpopé^atiyasé ^ ••• ' ;

Щи*-* Àutopodierno de l a orptol^ación de consumo per l o s . Municipio* p libreápy Cooperativas de consumidores..

20^ .-^ Autogobierno po l i t i co de; l a OD nunidad, federeitiv^mmte, y su| e^ ración- : 'de-loa sistemas oligárquico у òlasieta» -

2 S u b o r d i n a c i ó n del plano autopoblemo de l a industria; de l a * 4 Й Г Д ^ 4 / 5 14/01/2014

24 f i Xa paz entré l o a hombre .y. los grupos es ana •.exigencia fundamen­t a l dé l a .Naturaleza. '. rV .' ; • •'. \ • •,.*•*•',,:.'•, • : >.'V' :. ...

2 5 ? . - Todo grupo. qué. s i rva mi a ne oes ida-a • f uiü atíx éntaí d el ° hombr e y dé : v : ^ eii e l plano na-V vjctón^l e in térnaoional r siempre que. no láálone Las: restantes \

l ibeb^tad^ '/•/• . .

* 26¿ • - Toda f cr m«a*¿*é colonialismo, é ^ l o t a e i ó n u opresión d^ben ser abo-

;; ;;. ;.>; ' l idas,";, v- : . . / ' . . ' ' : / • . -'. 'y:-.:.: í$2?í• - l a es t i^c torac ióh federal en. sindicatos ,de industria en l a -GbNI'E-

TRALAIO' qp» será e l instrumento adecuado ;;\ * ftptra, l a rea l ización de e. st os pr incipios . , ,; ;A

2 8 ? . - l a C O K i ^ L r R ^ C K .Hita OKÄ. D>i;TEffiAJÖacoge- W ' a r seno a todos .'.:• • •;•. .l:s ..productores cle:%&. industria, del campo, de la. uni.ver,sidad, ..

z • téenicdá' é %n1aelé,ct¿.ÉÚLés 7siñ\'aaifiríinbí.$á "áfe;;s¿3Sps ";>3ci*aza'&f ni rel igión^ que aceptan e st. os princípi.oo;y. sienten l a s inquietu­des': de ¡un mundo me£or' de i gualdad, y l i b ert acl, en fíat émidad y:

Y ' cooperación eon todoa.los trabajadores de I a inundo. ; ; / •

29 ö # .Hl s i n d i c a l ! snío:> es l a fU érza. uníverfifel. nueva capaz de,: aiperar' l a s aotaáles realidades antagónicas de. l a socSa dad c a p i t a l i s t a :

• .-y.; • ;c salvar . e l Íogáao'vhiiaka3^;óta/tié"spi¡r^tu8QLi-.y.';;t4'cAifió*.j*f'• .la,',*t

. • • V cul t to ]' • .V;;'" v- ' : < "

• Ja&ÁRA, - m^p de- .1962, -\

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