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1º Trimestre de 2016 Basiléia III Relatório de Gerenciamento de Riscos

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1º Trimestre de 2016

Basiléia III

Relatório de Gerenciamento de Riscos

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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Conteúdo

Introdução.......................................................................... 3

Perfil do Banco.................................................................... 3

Comparativo entre Balanço Individual e Balanço Publicado........ 4

Princípios da Gestão de Riscos.............................................. 5

Tipos de Riscos................................................................... 6

Gerenciamento de Riscos..................................................... 7

1. Risco de Crédito..................................................... 9

2. Risco de Mercado e Liquidez..................................... 18

3. Risco Operacional................................................... 23

Gestão de Capital................................................................ 26

Anexo I.............................................................................. 30

Anexo II............................................................................. 33

Anexo III............................................................................ 36

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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Introdução

A gestão dos riscos está totalmente integrada nas atividades diárias do Banco Rabobank

International Brasil S.A. Os riscos são gerenciados em todos os seus diversos níveis, de acordo com

a natureza, tamanho e complexidade das nossas atividades.

A diretoria de Gerenciamento de Riscos é responsável pela gestão de riscos do banco, e é totalmente

segregada das áreas comerciais e independente da auditoria interna.

Este documento tem como objetivo apresentar as informações quantitativas e qualitativas referentes

ao processo de gerenciamento de riscos do Banco Rabobank International Brasil S.A. As informações

apresentadas neste relatório são destinadas aos clientes e ao mercado, visando tornar suas

informações mais transparêntes e ao mesmo tempo atender os requerimentos do Banco Central do

Brasil, no que diz respeito a Circular 3878 de 31/10/2013, que entrou em vigor dia 30/06/2014, e

revogou a Circular 3.477 de 24/12/09.

Em síntese a Circ. 3878 trata da divulgação de informações referentes à gestão de riscos, à apuração

de RWA (Risk Weighted Average) e do PR (Patrimônio de Referência).

O conteúdo deste relatório e seu processo de validação e aprovação estão de acordo com a

política de divulgação de informações do Banco Rabobank International Brasil S.A.

Perfil do Banco

O Banco Rabobank International Brasil S.A. é um banco de origem holandesa. No Brasil, sua atuação

teve início em 1989, com um escritório de representação em São Paulo. Em 1995 obteve autorização

formal para operar como um banco comercial e, em 2000, passou a atuar também como banco

múltiplo, agregando a carteira de investimento.

O Banco Rabobank International Brasil S.A tem por objetivo tornar-se um dos principais bancos para

a indústria brasileira de alimentos e para o agronegócio, fornecendo uma ampla variedade de

produtos e serviços financeiros aos seus clientes.

O Rabobank se mantém entre os bancos mais seguros do mundo, entre outras coisas, por ser um

banco com elevados padrões de gestão de risco.

Para maiores detalhes sobre o banco acesse o nosso site www.rabobank.com.br.

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Princípios da Gestão de Riscos

O principal objetivo da gestão de riscos é a proteção da solidez do Banco Rabobank International

Brasil S.A.

A gestão de riscos está baseada nos seguintes princípios:

Proteger a solidez

financeira do Banco

Controlar os riscos a fim de limitar os impactos de potenciais

efeitos adversos no capital e nos resultados do banco. O apetite

de risco deve ser proporcional ao capital disponível. Dessa

forma, foi desenvolvida a estrutura de mensuração de riscos

para quantificá-los.

Proteger a reputação do

Banco

Reputação é essencial para o bom desempenho do setor

bancário e deve ser preservada de forma diligente.

Transparência do Risco Para uma boa percepção da situação do banco, é fundamental

identificar todos os riscos. A definição dos riscos deve ser

sempre a mais exata possível e muito bem avaliada, a fim de

ser capaz de ajudar nas decisões internas e comerciais.

Gestão de

responsabilidade

O Banco Rabobank International Brasil S.A é o responsável

pelos seus resultados, bem como pelos riscos associados às

suas operações. Procura-se encontrar um equilíbrio entre risco

e retorno, visando a melhor aplicação de seu capital.

Independência no

Controle de Riscos

Existe um processo estruturado de identificação, avaliação,

mensuração, controle, monitoramento e de reporte de riscos.

Com o objetivo de garantir a integridade das decisões, as áreas

de controle de gestão de riscos operam independentemente

das atividades comerciais.

Controle de Limites de

Crédito

Controle de Garantias

A fim de gerenciar os diversos tipos de riscos, o banco tem um

robusto sistema de limites de crédito e controles adicionais.

O banco possui um sistema de controle de garantias

desenvolvido especialmente para controlar o nível de

suficiência das garantias existentes, frente ao que foi aprovado

pelas alçadas competentes de crédito, entre outras coisas.

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Tipos de Riscos

Risco de Crédito: Possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não

cumprimento pela contraparte de suas obrigações financeiras,

associadas à desvalorização de contrato de crédito decorrente da

deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de

ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na

renegociação e aos custos de recuperação.

Risco de Transferência: É o risco que se corre de um governo não poder ou não querer

fazer a transferência de recursos a credores no exterior, impondo

controles de moeda que limitam a habilidade dos clientes do país

de servir a dívida em moeda estrangeira causando um evento de

“não-transferência”.

Risco Operacional: É definido como possibilidade de ocorrência de perdas

resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos

internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Essa

definição inclui o risco legal e exclui o risco estratégico e de

reputação.

Risco de Mercado: É definido como a possibilidade de perda financeira por oscilação

de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da organização,

uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar

descasamentos de prazos, moedas e indexadores.

Risco de Liquidez: É o descasamento no fluxo de caixa da organização, decorrente

da dificuldade de se desfazer rapidamente de um ativo ou de se

obter recursos, impossibilitando a liquidação de posições

financeiras sem a realização de perdas significativas.

Risco de Taxa de Juros

da Carteira Banking:

Risco do resultado financeiro do banco ou do valor econômico

declinar, ligado estritamente à atividade comercial, devido à

evolução desfavorável das taxas de juros.

Risco do Negócio: Risco de perdas devido a mudanças no ambiente competitivo ou

de eventos que possam impactar os negócios do banco.

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Gerenciamento de Riscos

O processo de gestão de riscos e controles está suportado por governança estruturada através de

fóruns e órgãos colegiados subordinados a Diretoria (Management Team) e Presidência (CEO) do

Banco. Esse modelo é corroborado por papéis e responsabilidades definidas de maneira a firmar a

segregação entre as atividades de negócio, gestão de riscos e controles e a garantia de devida

independência entre as áreas de negócio e de suporte. A seguir, apresentamos a estrutura de

gerenciamento de Riscos do Banco, em dezembro/15:

As estruturas de gerenciamento de riscos definidas, estão formalizadas nas Políticas de Riscos. as

quais estão devidamente aprovadas pela Diretoria Executiva do banco.

Políticas de Gerenciamento de Riscos:

Políticas de Riscos de

Crédito

O banco segue as políticas de crédito do grupo Rabobank e do

segmento Rabobank International, que contam com todas as

políticas, procedimentos e regulamentos de crédito relevantes,

aplicáveis aos escritórios e bancos do grupo em cada país,

conforme previsto pela Administração de Riscos de Crédito, na

Holanda.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. estabeleceu um

resumo das regras de crédito que inclui as alçadas de

aprovação, responsabilidades, controles e ações a serem

tomadas no processo de crédito local, e que estão

subordinadas às políticas externas mencionadas

anteriormente.

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Políticas de Risco de

Mercado e Liquidez:

O banco segue as políticas do grupo Rabobank e do segmento

Rabobank Internacional, que contam com todas as políticas,

procedimentos e regulamentos de risco de mercado e liquidez

relevantes, aplicáveis aos escritórios e bancos do grupo em

cada país, conforme previsto pela área de Risco de Mercado,

na Holanda.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. estabeleceu limites

de risco de mercado e liquidez, baseado nas principais métricas

padrão de mercado: VaR, Stress, Sensibilidades (PV01,

Gregas), NCO.

Política de

Gerenciamento de Risco

Operacional:

A Política de Riscos Operacionais estabelece as diretrizes,

metodologias e procedimentos compatíveis com a natureza e a

complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e

sistemas da instituição. As políticas e procedimentos estão

alinhados com as normas internas do Rabobank International.

O Banco Rabobank International Brasil S.A. conta com pessoas qualificadas para mensurar os

diferentes tipos de risco, a fim de que sejam devidamente identificados, medidos, mitigados e

controlados, com o objetivo de mantê-los dentro dos padrões aceitáveis do banco e de acordo com

as regulamentações vigentes.

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Risco de Crédito

A missão das áreas responsáveis por analisar, mensurar, aprovar e controlar os riscos de crédito é

de garantir que todos os riscos possíveis de serem considerados são conhecidos e foram mitigados

da melhor forma, e são aceitáveis para o banco. Tudo com o objetivo de salvaguardar o banco de

perdas no futuro, e por conseqüência o capital do banco, fazendo com que ele seja utilizado de forma

segura e rentável.

1.1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

A avaliação e o gerenciamento de Risco de Crédito são realizados pelas áreas de Controle de Riscos

e de Análise de Crédito, as quais são totalmente segregadas das áreas comerciais, estando sob a

responsabilidade da Diretoria Executiva de Gerenciamento de Riscos, onde todas as decisões são

tomadas e/ou ratificadas através de comitês locais e/ou externos, conforme delegação de poderes

estabelecidos pela instituição.

Compõem a estrutura de gerenciamento de Risco de Crédito: Diretoria de Crédito, Gerência de

Crédito Wholesale, Gerência de Crédito Rural, Gerência de Controle de Riscos e Gerência de Contas Especiais.

Cabe destacar que todas as normas e procedimentos da área seguem as Políticas de Crédito do

Grupo Rabobank e políticas adicionais locais, e são devidamente ratificados pela Diretoria Executiva

do banco.

As principais políticas de gerenciamento de risco de crédito são:

Manual de Crédito do Grupo Rabobank

Manual de Crédito do Rabobank WRR

Resumo da Política e dos Procedimentos Básicos de Crédito

Normativos de Crédito Rural

Política de Garantias do Wholesale

Política de Garantias do Rural Banking

Política de Risco País

As políticas de crédito determinam os modelos de relatórios de crédito, a forma de preenchimento e

utilização dos sistemas usados no processo de análise do crédito, que inclui: o sistema de balanços,

de rating e probabilidade de default, de cálculo de perda dado o default, de exposição no default,

perda dado o default, capital econômico e retorno sobre o capital (RAROC).

1.2. Monitoramento de Crédito

Além de adequado monitoramento diário, mensalmente, o departamento de Controle de Risco de

Crédito encaminha para a apreciação da diretoria executiva diversos relatórios de acompanhamento

da carteira de crédito do Banco Rabobank International Brasil S.A., permitindo assim visualizar

pontos de atenção, concentração de riscos e, também, a evolução tanto de forma qualitativa quanto

quantitativa.

O Controle de Risco é responsável também pelo monitoramento das informações disponibilizadas no

sistema de controle de limites de crédito, a fim de assegurar sua integridade e exatidão. Esse

sistema também controla riscos associados às demais empresas integrantes do consolidado

econômico-financeiro, de forma a evitar que o nível de exposição ultrapasse 25% do patrimônio de

referência do banco.

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1.3. Controle de limites de Crédito

Conforme previsto na Política de Crédito e objetivando manter uma adequada situação da carteira,

os limites são revisados no mínimo uma vez por ano, respeitando-se a estrutura e qualidade do

crédito. O sistema de controle de limites é alimentado com base nas decisões de crédito. Inclui

informações sobre os limites – valores, prazos, validade das linhas de crédito, garantias exigidas e

seus percentuais de cobertura de risco e informações gerenciais (rating, classificação da qualidade

do crédito, informações relativas a Basiléia II).

O sistema de controle de limites de crédito serve como fonte de informação para as áreas comerciais

e de crédito, serve como fonte de informação e de geração de relatórios para a contabilidade, para

o Banco Central e para o controle de riscos de crédito. O sistema emite relatórios diários de

acompanhamento dos limites, monitorando eventuais excessos e inconsistências.

1.4. Recuperação de Crédito

Ao menor sinal de deterioração da qualidade de um crédito as ações de monitoramentos são

intensificadas. Casos que requeiram uma atenção mais específica, são acompanhados também por

um especialista em recuperação de crédito tanto na base corporativa quanto rural. Nessas situações,

são gerados relatórios de estratégia de empréstimo que, por sua vez, são submetidos ao comitê de

crédito e revisados a cada seis meses, visando atualizar as classificações de riscos e as classificações

de qualidade dos empréstimos.

Uma vez identificado o aumento de risco ou a falta de pagamento por parte do cliente, as ações para

recuperação de crédito são discutidas e aprovadas em comitês de crédito, além de serem submetidas

ao comitê de crédito de contas especiais, quando o valor for significativo. Adicionalmente, os comitês

também propõem ou decidem sobre a adoção de provisões para perdas de créditos quando aplicável.

Ações para recuperação dos créditos, com ou sem reestruturação de dívida, são tomadas se

identificado que o cliente apresenta dificuldades financeiras. As reestruturações são realizadas

visando, de preferência, o fortalecimento do pacote de garantias ou a quitação parcial da dívida.

Políticas específicas são aplicadas nesses casos.

1.5. Classificações de Crédito

Para proteger a instituição contra perdas decorrentes de operações de crédito, o Rabobank determina

um nível de provisões adequado ao risco incorrido em cada operação através de análises específicas

que levam em conta também a classificação de risco determinada pelo Banco Central do Brasil.

Abaixo segue a tabela de correlação entre a “Classificação de Risco do Banco Rabobank International

Brasil S.A.” para o Crédito Wholesale e Rural e as “classificações determinadas pelo Banco Central

do Brasil”:

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1.6. Processo de Crédito O processo de crédito segundo as políticas e diretrizes do banco, segue os seguintes passos:

1. Análise financeira, posição no mercado, capacidade operacional e de gerenciamento

do cliente, entre outras coisas, mediante informações obtidas em visita ao cliente e

outras fontes de informações públicas e cadastrais disponíveis. A análise de crédito

divide-se entre financeira/quantitativa e a qualitativa. É preparado um relatório com

a proposta das linhas de crédito, indicações de riscos e de seus possíveis

mitigadores. Anexo ao relatório de crédito está: o rating, os cálculos de capital

econômico e de risco e retorno do capital, as demonstrações e projeções financeiras

(quando aplicáveis), e outras informações relevantes para decisão do crédito.

2. O relatório de crédito, com as linhas de crédito propostas, é submetido à aprovação

do comitê de crédito (local, sul americano ou holandês) que, de acordo com suas

alçadas emitem sua decisão. Para os clientes de Rural Banking existem alçadas

individuais e em conjunto para créditos de valores menos relevantes.

3. Uma vez aprovados, os limites de crédito são cadastrados num sistema de crédito,

que controla diariamente a exposição ao risco e a disponibilidade de limites. Este

sistema é utilizado pela mesa de negócios para consulta e simulação de novas

operações, e pelas diferentes áreas de crédito dentro do banco.

4. As garantias são controladas por área específica, num sistema de controle de garantias

desenvolvido para o uso do Rabobank.

5. Os créditos são revisados anual ou semi anualmente, dependendo da qualidade de

crédito do cliente. Independente da revisão, o desempenho do cliente é

acompanhado através de visitas e de informações financeiras intermediárias.

1.7. Sistemas de Mensuração de Risco de Crédito

O banco utiliza sistemas globais de mensuração de risco na análise do crédito que vão desde o

planilhamento das informações financeiras até o cálculo do retorno sobre o capital (RAROC). As

demonstrações financeiras são integradas ao sistema de rating, alimentando a parte quantitativa do

mesmo. Após o preenchimento da parte qualitativa por parte dos analistas de crédito, o rating e a

probabilidade de default são gerados. Após esta etapa, e já conhecidas as linhas de crédito a serem

propostas, inicia-se o preenchimento destas informações que, ligado ao sistema de rating, considera

o rating e a probabilidade de default calculadas, as informações de tipo de empréstimo, prazo,

garantias, ambiente legal, posição do banco frente aos outros devedores, entre outros, para chegar

à exposição ao risco, capital econômico, e retorno sobre o capital (RAROC).

Este sistema foi desenvolvido na matriz, segundo as regras de Basiléia II e tem sido utilizado há

cerca de 9 anos pelo banco.

Os ratings do banco variam de R1 (melhor) a R20 (pior), com mais quatro categorias de rating D,

para diferentes graus de inadimplência (default).

O banco estabeleceu um retorno sobre o capital (RAROC) mínimo desejável por cliente, para que

seja dada a aprovação do crédito.

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1.8. Apetite ao Risco de Crédito

O banco estabeleceu alguns parâmetros de apetite ao risco, que determinam um nível desejado de

exposição ao risco de crédito, quantitativamente e qualitativamente, que o Banco Rabobank

International Brasil S.A. considera aceitável ou tolerável, em linha com sua estratégia de negócio.

Tais parâmetros foram aprovados pela diretoria do banco no Brasil.

1.9. Exposição aos Riscos de Crédito

A seguir são apresentados alguns números relacionados à Exposição aos Riscos de Crédito

contemplando apenas as operações com características de concessão de crédito:

Informações de Risco de Crédito

Em março/16, a exposição total aumentou 47% em relação a março/15, principalmente em

decorrência do aumento dos TVM e instrumentos financeiros derivativos (+124%) e das operações

de crédito (+15%).

O valor médio por tipo de exposição aumentou 60% e valor por região de exposição continua

extremamente concentrado no país.

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Informações das Operações com Características de Concessão de Crédito

Em março/16, a representatividade dos 10 maiores clientes reduziu 2.6p.p., e passaram a

representar 15% do total das operações de crédito. Destes, 7 clientes também estavam entre os

maiores tomadores em dez/15 e 4 em março/15. Os 100 maiores clientes representaram um nível

percentual do total das operações de crédito equivalente ao mesmo período do ano anterior.

Periodicamente o banco revisa e monitora os níveis de apetite de risco estabelecidos. A divisão dos

negócios por regiões tem se mantido estável.

O foco do banco nos setores de alimentos e agronegócios leva naturalmente a uma concentração

maior da carteira nas regiões sudeste e centro-oeste, dado ao destaque econômico da região

sudeste, onde se concentra grande parte das sedes dos clientes corporativos, e à vastidão de áreas

agrícolas na região centro-oeste. Portanto, apesar do banco visar a ampliação de sua presença no

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território nacional, é natural que estas regiões continuem a representar a maioria dos negócios de

crédito do banco.

O foco do banco nos setores de agronegócio e de alimentos é a principal razão da concentração das

exposições do banco no segmento rural, seguido pelo industrial, que em sua maioria também está

relacionado à industrialização de alimentos. Pessoas físicas também são todas relacionadas à

atividade agrícola.

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O valor total das exposições no trimestre, que costumava ser equilibrado entre pessoa física e

jurídica, agora conta com 60% concentrado em pessoas físicas.

O valor total das parcelas em atraso continuaram sendo de um valor muito baixo em relação ao total

das operações de crédito no 1º tri/2016. O nível de atrasos continua extremamante baixo

demonstrando a sólida gestão de crédito do banco.

O valor total das operações baixadas a prejuízo no 1º tri/16 representa muito pouco do total das

operações de crédito no trimestre (0,2%); sendo que o valor do saldo final subiu por conta da

constituição de provisão adicional. Independentemente da baixa de algumas operações, o banco

continua tomando todas as ações legais cabíveis para recuperação desses créditos.

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Os montantes de provisão para devedores duvidosos refletem a classificação do Banco Central do

Brasil quanto ao provisionamento mínimo, relacionado ao rating dos clientes, bem como ao número

de dias de atraso. Os valores incluem também as decisões tomadas pelos comitês de crédito, para

constituição de provisão específica acima do mínimo exigido, quando avaliado um risco possível

maior que o provisionado.

1.9.1. Informações de Garantias Recebidas (Mitigadores de Risco de Crédito)

Para fins de apuração do valor do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) pelo Banco Central, o

Banco Rabobank Brasil S.A. considera como instrumentos mitigadores apenas as garantias

bancárias, alocações de crédito recebidas e aplicações financeiras dadas em garantia, visto que o

banco calcula o capital pelo método simplificado.

Adicionalmente, o banco conta com outros mitigadores de risco de crédito: garantias como hipotecas,

penhores, alienações fiduciárias e recebíveis, que são considerados na ferramenta de cálculo e capital

econômico que fazemos para o banco central holandês.

O valor total mitigado por garantias bancárias e alocações de crédito de outras instituições

financeiras representou 22% do valor total das operações de créditos em março/16 (25% em

dez/15).

1.9.2. Informações de Risco de Contraparte com Operações de

Derivativos

Abaixo são apresentados o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte

com operações de derivativos e câmbio a serem liquidados em sistemas de liquidação das câmaras

de compensação e de liquidação, principais câmaras: Cetip, Selic e BM&F.

A seguir são apresentados o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte

com operações de derivativos e câmbio onde não há a atuação das câmaras de compensação e de

liquidação.

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2. Risco de Mercado e Liquidez

2.1. Gerenciamento do Risco de Mercado e Liquidez

O gerenciamento de risco de mercado e liquidez no Rabobank Brasil, está centralizado em uma área

de controle e gestão do risco de mercado e liquidez, com independência e mandato claros e

atribuições definidas. A área conta com uma equipe técnica preparada e experiente, sendo

acompanhada pela matriz (Holanda), pelo Comitê de Gestão de Riscos do banco (RMC), pelo Comitê

de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO) e checada periodicamente pela área de validação de modelos

da matriz e pelas auditorias interna, externa e do Banco Central.

Os principais fóruns de acompanhamento e discussão do risco de mercado e liquidez da instituição

entre a alta direção são o Comitê de Gestão de Riscos (RMC) e o Comitê de Gestão de Ativos e

Passivos (ALCO). São apresentados mensalmente no Comitê o acompanhamento dos resultados,

comportamentos e riscos das diversas carteiras e indexadores mantidos pela instituição. Além da

definição de estratégias de atuação de Markets e da Tesouraria Coportativa (TRG) para otimizar os

resultados, com base na análise dos cenários político-econômicos nacionais e internacionais, e a

validação das propostas de limites de tolerância à exposição a riscos e liquidez para instituição com

sub responsabilidade da gestão de Markets e da Tesouraria Coportativa (TRG), que são submetidas

posteriormente à aprovação da matriz.

Este é o grupo que tem como responsabilidade garantir o cumprimento da Política de Gestão de

Riscos de Mercado e Liquidez da Organização, assegurando a efetividade do processo de seu

gerenciamento.

2.2. Metodologia de Mensuração e Controle de Risco de Mercado e

Liquidez

A mensuração e o controle do risco de mercado e liquidez envolvem processos diários básicos, e são

utilizadas metodologias padrão entendidas como as melhores práticas de mercado em âmbito

internacional como o VaR (Valor em Risco com horizonte de 1 dia com 97,5% de probabilidade em

uma janela de 252 dias úteis), além do Teste de Estresse (com diversos cenários definidos pela área

de risco de mercado, envolvendo todos os fatores de risco e aprovadas pelo RMC e matriz), e a

Análise de Sensibilidade (PV01, Gregas), além de limites de Exposição Financeira e dos resultados

(Stop Loss), e do controle do fluxo de caixa de curto e médio prazos (com cenários de stress de

liquidez). Além disso, a validação da aderência desses modelos é testada em processo também diário

de Backtest.

2.3. Definição de Limites

As propostas de limites de risco de mercado e liquidez são validadas e aprovadas pelo Comitê de

Gestão de Riscos, e também submetidas para aprovação e controle centralizado da matriz.

Para a carteira Trading, que consiste em todas as operações com instrumentos financeiros, inclusive

derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos da

carteira de negociação, são monitorados os seguintes limites e estratégias:

Valor em Risco (VaR);

Estresse;

Sensibilidade (PV01, e Gregas);

Exposição Cambial;

Liquidez (Fluxo de Caixa).

As carteiras de Banking não podem estar expostas a riscos de mercado.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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Cabe a área de Controle de Risco de Mercado e liquidez, monitorar diariamente de forma

independente o cumprimento dos limites e disponibilizar relatórios gerenciais diários de controle das

posições às áreas de negócio, à Alta Administração e ao comitê de riscos, além dos relatórios diários

e mensais regulatórios (DDR, DRM, DRL, RBan), utilizando para isto de sistemas integrados a base

de dados corporativas de operações e posições, assim como de dados de mercado, dos melhores

fornecedores deste segmento do mercado.

2.4. Credit Value Adjustment

Desde o início de Outubro de 2013, a area de Controle de Risco de Mercado passou a calcular

adicionalmente, em uma base diária, a parcela referente ao Credit Value Adjustment para Derivativos

negociados com contrapartes não-centralizadas, seguindo a fórmula simplificada – que não considera

possíveis hedges com Derivativos de Crédito – e utilizando os fatores de Exposição Potencial Futura

aplicáveis a cada fator de risco e prazo, conforme determinado pelo Banco Central:

2.5. Plano de Contingência de Liquidez

O banco conta ainda com um plano de contingência de liquidez no qual são avaliados possíveis

problemas com a liquidez; para tanto são necessários a construção e o estudo de cenários em

situações de crises. O modelo utilizado para essa análise é o Teste de Stress.

O Teste de Stress avalia a estrutura financeira da instituição e sua capacidade de resistir e reagir a

situações mais extremas.

O objetivo do Teste de Stress para liquidez é permitir a simulação de condições adversas de mercado,

possibilitando a avaliação dos impactos na liquidez e na capacidade de pagamentos da instituição;

dessa forma, procura-se antecipar as soluções ou mesmo evitar posições que prejudiquem

excessivamente a liquidez em cenários conturbados.

Os cenários são definidos a partir da análise do comportamento do mercado, bem como estimativas

futuras. São elaborados sete cenários de crises, com intensidades distintas.

Com base nos resultados obtidos no Teste de Stress, o Banco elabora o Plano de Contingência de

Liquidez, que se constitui em um conjunto formal de ações preventivas e corretivas a serem

acionadas em momentos de crise de liquidez.

Principais funções do Plano de Contingência de Liquidez:

Identificação de Crise A elaboração do Plano de Contingência de Liquidez requer a prévia

definição de um parâmetro mensurável que defina a condição e

estrutura de liquidez da instituição. Esse parâmetro é o Limite

Mínimo de Liquidez definido no Teste de Stress para Liquidez. A

violação desse limite caracteriza um ambiente de crise de liquidez

e, consequentemente, acionando o Plano de Contingência.

Até 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos

Taxa de Juros/

Índice de Preços0.0% 0.5% 1.5%

Taxa de

Câmbio/Ouro1.0% 5.0% 7.5%

Outros

(Commodities)10.0% 12.0% 15.0%

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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Comunicação Interna Identificada a crise, é necessário estabelecer uma clara

comunicação capaz de mitigar os problemas originados. As

pessoas envolvidas na execução das ações de contingência devem

ser avisadas tanto do grau quanto das medidas a serem tomadas.

Ações Corretivas São as ações que efetivamente serão capazes de gerar recursos

para solucionar ou mitigar os efeitos da crise.

O Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO) faz a revisão e aprovação periódica dos modelos

de stress, da Liquidez Mínima e do Plano de Contingência, periodicamente.

2.6. Metodologia de Mensuração do Risco de Taxa Juros da carteira

Banking

Para realização dos cálculos de variação de valor de mercado das operações para o 1º e o 99º

percentis o banco utiliza uma abordagem de VaR Paramétrico com o período de observação de cinco

anos e período de manutenção (holding period) de um ano. O sistema calcula o VaR segregado por

fator de risco.

Para o cálculo de alocação de capital para carteira de investimento o banco utiliza uma abordagem

de VaR Paramétrico com o período de observação de um ano, período de manutenção (holding

period) de 42 dias e choque compatível com o 99º percentil. O sistema calcula o VaR para toda a

carteira de investimento, e também o VaR segregado por fator de risco e por produto, sendo o efeito

diversificação o somatório do VaR por fator de risco deduzido do VaR total da carteira.

Baseado nos fluxos de caixa segregados por fator de risco, o banco calcula a sensibilidade à taxa de

juros (IR Delta) para o movimento paralelo de um ponto-base na estrutura de taxas de juros. Dado

a sensibilidade à um movimento paralelo de um ponto-base e o Patrimônio de Referência, estima-se

a quantidade de pontos-base necessários para acarretar reduções do valor de mercado das

operações classificadas na carteira Banking correspondentes a 5% (cinco por cento), 10% (dez por

cento) e 20% (vinte por cento) do Patrimônio de Referência.

O horizonte temporal de 42 dias no cálculo do VaR, refere-se ao prazo máximo determinado pelo

banco para reversão da posição indesejada na carteira Banking, baseado em um estudo apresentado

e aprovado pelo Comitê de Gestão de Riscos do banco (RMC). A revisão desse horizonte de tempo é

feita pelo menos anualmente e submetida à aprovação do Comitê de Gestão de Riscos (RMC).

2.7. Evolução da Exposição

Nesta seção, são apresentados a evolução da exposição financeira, separada entre a carteira de

Trading e de Banking, conforme os respectivos fatores de riscos de mercado, assim como entre a

posição de ativos e passivos, seguindo os critérios definidos pelo Banco Central no DRM.

Além disso, está apresentado o impacto no Patrimônio de Referência referente à um movimento

paralelo de 100 pontos-base na estrutura de taxas de juros da carteira Banking segregado por fator

de risco. Somente são apresentados impactos maiores ou iguais à 1% do Patrimônio de Referência.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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2.7.1. Informações Relativas às Operações Classificadas na Carteira de

Negociação

2.7.2. Informações Relativas às Operações Não Classificadas na Carteira de

Negociação

2.7.2.1. Impacto no Patrimônio de Referência em Função do Movimento Paralelo

de 100 pontos base na Estrutura de Taxas de Juros da Carteira Banking

Exposição Financeira - Carteira Trading Valores em '000 BRL

Na carteira de negociação

Mar-16 Dec-15 Sep-15 Jun-15 Mar-15

Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

Pré 5,497,541 4,414,734 20,982,196 6,853,344 20,049,669 8,418,441 16,979,200 5,137,748 18,203,610 8,560,605

Cupom de moeda - dólar dos EUA 9,500,874 11,100,671 9,694,359 11,715,020 8,715,713 9,013,625 6,648,163 8,148,695 8,836,350 9,009,820

Cupom de moeda - euro 0 0 19,731 20,686 171,359 12,643 161,622 74,282 72,678 139,444

Cupom de moeda - franco suíço 0 0 31 0 195 0 159 0 159 0

Cupom de moeda - iene 0 0 63 44 66 41 15,463 15,494 266 0

Cupom de moeda - l ibra esterlina 0 0 280 293 300 299 31,830 241 47,728 23,854

Cupom de moeda - dólar canadense 0 0 137 0 143 0 118 0 145 0

Cupom de moeda - outros 26,497 28,008 293 127 281 122 309 131 71 132

Cupom de índice de preços - IPCA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 14,911

Moeda estrangeira - dólar dos EUA 9,009,954 10,687,441 8,982,422 11,159,624 8,555,927 9,096,128 6,672,122 8,161,665 8,798,651 9,172,078

Moeda estrangeira - euro 26,016 26,123 19,731 20,686 171,359 39,064 161,622 74,282 72,678 143,914

Moeda estrangeira - franco suíço 28 0 31 0 195 0 159 0 159 0

Moeda estrangeira - iene 19 0 63 44 66 41 15,463 15,494 266 0

Moeda estrangeira - l ibra esterlina 142 0 280 293 300 299 31,830 241 47,728 23,854

Moeda estrangeira – dólar canadense 133 0 137 0 143 0 118 0 145 0

Moeda estrangeira - outras 160 0 293 127 281 122 309 131 71 132

Ações - emissores no Brasil 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Mercadorias (Commodities) 284,106 298,068 162,968 172,917 311,967 319,456 287,261 294,486 326,970 327,820

Fatores de Risco

Exposição Financeira - Carteira Banking Valores em '000 BRL

Na carteira de negociação

Mar-16 Dec-15 Sep-15 Jun-15 Mar-15

Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

Pré 6,082,330 2,392,138 5,296,671 1,928,168 5,777,078 2,050,127 3,366,814 1,957,704 4,644,501 2,135,125

Cupom de moeda - dólar dos EUA 15,788,387 13,187,719 17,624,231 14,976,421 16,323,339 15,234,543 12,800,337 10,959,683 12,177,593 11,405,879

Cupom de moeda - euro 9,329 17,578 1,002 8,215 37,953 170,137 57,345 187,902 132,567 120,317

Cupom de moeda - iene 0 0 0 0 7,036 7,097 7,062 7,057 25,559 25,564

Cupom de moeda - outros 0 278 0 288 0 273 0 236 0 0

Cupom de taxa de juros - TJLP 2,469,800 2,469,800 2,007,128 2,007,128 1,967,424 1,967,424 2,191,794 2,191,794 1,951,423 1,951,423

Cupom de índice de preços - IPCA 16,669 0 16,030 0 14,008 0 13,526 0 21,348 0

Moeda estrangeira - dólar dos EUA 14,936,777 13,284,225 16,727,247 14,617,458 16,044,773 15,631,590 12,393,975 10,927,559 11,826,120 11,441,727

Moeda estrangeira - euro 9,797 17,979 937 8,653 37,945 170,422 57,330 188,127 132,700 120,519

Moeda estrangeira - iene 0 0 0 0 7,036 7,097 7,062 7,061 25,577 25,586

Fundos - composições desconhecidas 0 0 0 0 0 0 978,440 0 1,001,554 0

Mercadorias (Commodities) 13,964 0 7,277 0 6,334 0 5,970 0 0 0

Fatores de Risco

Impacto no PR em Função de Choques nas Taxas de Juros - Carteira Banking Valores em '000 BRL

Mar-16 Dec-15 Sep-15 Jun-15 Mar-15

Choque de 1% Choque de 1% Choque de 1% Choque de 1% Choque de 1%

Pré 1,775,593 9,315 5,445 - -

Cupom de Moeda - USD 287,859 - 2,803 4,597 3,091

Cupom de Moeda - EUR - - - - -

Cupom de Moeda - CHF - - - - -

Cupom de Moeda - JPY - - - - -

Cupom de Moeda - GBP - - - - -

Cupom de Moeda - CAD - - - - -

Cupom de Taxa de Juros - TR - - - - -

Cupom de Taxa de Juros - TJLP - - 5,444 5,623 -

Cupom de Taxa de Juros - TBF - - - - -

Cupom de Índice de Preços - IPCA - - - - -

Cupom de Índice de Preços - IGPM - - - - -

Cupom de Índice de Preços - IPC - FIPE - - - - -

Fundos - - - - -

Fatores com Exposição Inferior a 5% - - - - 3,669

Fatores de Risco

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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2.7.3. Risco de Taxa Juros da carteira Banking

Em relação às operações não classificadas na carteira de negociação, o Banco Rabobank International

Brasil S.A. tem como política que estes riscos de taxa de juros e liquidez sejam transferidos para a

carteira de negociação, onde são controlados e geridos pela Tesouraria Coporativa (TRG). Em caso

de liquidação antecipada, é imediatamente realizado o hedge no mercado.

2.7.4. Hedge e Mitigação dos Riscos de Mercado e Utilização de Derivativos

As operações de hedge são executadas pela mesa de operações de Markets, com objetivo de oferecer

proteção aos clientes, assim como de cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de

quantidades, prazos, moedas ou indexadores das posições das carteiras da instituição, em

instrumentos aprovados pelo comitê de produtos (NPC).

Segue abaixo a evolução desta exposição a derivativos, separada por tipo de mercado e fatores de

riscos entre posição comprada e vendida.

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3. Risco Operacional

3.1. Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional

A atividade de gerenciamento de risco operacional e controles internos é executada por área

específica e está sob a responsabilidade da Diretoria Executiva de Gestão de Riscos, independente

da Auditoria Interna.

A Área de Controle de Risco Operacional tem a missão de estabelecer diretrizes, implantar

metodologia e ferramentas para: identificar, avaliar, controlar, mitigar e monitorar os riscos

operacionais da instituição. A existência da Área está alinhada as melhores práticas de mercado

preconizadas por Basiléia, políticas internas do Grupo Rabobank e às demandas regulatórias

advindas do Banco Central do Brasil (conforme exigência prevista na Resolução 3.380 e Resolução

2554) e Banco Central Holandês.

A área de Controle de Risco Operacional tem o papel de, como 2a linha de defesa, ajudar as áreas

de negócio (1a linha de defesa) na atividade de identificação, mitigação e monitoramento dos seus

riscos e perdas operacionais.

A partir da estrutura organizacional distribuída em linhas de defesa, o Banco possui processo definido

globalmente com linhas de reporte determinadas para atender ao Brasil e Holanda de maneira

gerencial e regulatória. Esse processo para o gerenciamento de risco operacional contempla o

seguinte arcabouço:

(1) trabalho de identificação com as áreas de negócio e suporte de eventos decorrentes de risco

operacional (perdas e incidentes) e consequente registro de ocorrências e reflexo na matriz de risco;

(2) padronização do formato de reporte pelas áreas;

(3) recepção, tratamento e conciliação desses dados para internalização na base de dados

corporativa de risco operacional;

Esse trabalho culmina em reuniões com as áreas gestoras e responsáveis pelos processos para

identificação e entendimento das causas das ocorrências, apresentação e reporte dos dados

coletados e de ações de controle tomadas pelas áreas. Por fim, a Diretoria recebe relatórios e

procede a análise da efetividade das ações tomadas com intuito de se verificar quanto a necessidade

de novas ações para ajustes e redução de riscos (mitigantes).

Ressalta-se que o acompanhamento da implantação das medidas mitigantes é parte fundamental

nesse processo de gerenciamento, pois cabe às áreas implantar e fazer a gestão diária dos riscos

operacionais a que está sujeita.

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3.2. Procedimentos e Atividades de Gerenciamento dos Riscos

Operacionais

A área de Risco Operacional desenvolveu procedimentos para identificação, avaliação,

monitoramento, controle e mitigação dos Riscos Operacionais referente a:

Base de perdas interna atualizada e classificada conforme Eventos de Basiléia;

Acompanhamento junto dos Planos de Ação a serem implementados pelas outras áreas,

devido à incidentes de risco operacional ou Apontamentos de Auditoria;

Alinhamento da Matriz de Risco e Controles com os incidentes de risco operacional,

apontamentos de auditoria, arquivos críticos e possíveis riscos operacionais relacionados

aos produtos oferecidos pelo banco;

Análises quantitavas das perdas decorrentes para avaliação dos impactos e frequências dos

riscos operacionais identificados;

Elaboração e divulgação de indicadores de risco operacional, aliado ao reporte de

indicadores de risco alto para a gerência relacionada e/ou Alta Administração;

Realização anual do Teste de Controles Chave, conforme previsto pela Art. 3, inciso IV, da

Resolução BACEN 3.380 e posterior acompanhamento dos Planos de Ação de eventuais

melhorias identificadas;

Reporte das atividades da área de Controle de Risco Operacional mencionadas e de outras

questões relevantes ao Comitê de Controle de Risco Operacional, que ocorre

bimestralmente;

Acompanhamento da Alocação de Capital para Risco Operacional e do cálculo realizado.

3.3. Comunicação e Divulgação

A área de Controle de Risco Operacional possui um processo estruturado de comunicação e

divulgação de informações relacionadas a risco operacional, cujo objetivo é a manutenção do risk

awareness e de conceitos importantes entre as linhas de defesa. Ferramentas e abordagens

utilizadas:

Intranet: a área de Controle de Risco Operacional possui uma página na intranet local do

banco onde as informações relacionadas as atividades de gerenciamento de risco operacional

são divulgadas, bem como missão da área, políticas e procedimentos, responsabilidades,

apresentações, materiais de consulta e formulários. O acesso está disponível a todos os

colaboradores.

Campanhas de Conscientização: anualmente é realizada uma campanha na página principal

da intrantet, cujo objetivo é elevar o contato dos usuários com os conceitos de risco

operacional e atualizá-los com novidades.

Treinamentos internos: são realizados treinamentos anuais sobre conceito, importância,

papel do colaborador e sobre a estrutura de gerenciamento de riscos para os representantes

de risco operacional. Treinamentos mensais também são realizados para os novos

funcionários.

Treinamentos in loco: anualmente determinadas agências do Rural Banking são visitadas por

Controle de Risco Operacional e são debatidas questões importantes, como incidentes, matriz

de risco e questões operacionais importantes para melhorar o ambiente de controle.

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Relatórios gerenciais: são elaborados alguns relatórios sobre o resultados das atividades de

gerenciamento de risco operacionais, tais como:

o Relatório de monitoramento de risco operacional para a Diretoria.

o Relatórios para a matriz: Envio de diversas informações de risco operacional.

o Relatório de gerenciamento de risco operacional para os gerentes das áreas e seus

respectivos diretores.

o Relatório Anual de Risco Operacional apresentando o resultado das atividades de risco

operacional.

o Outros relatórios: informações relativas a ações judiciais, análises de impacto e

frequência, análise de eficácia dos controles internos (KCI – key control indicator) e

eventuais apresentações sobre melhorias identificadas por Controle de Risco

Operacional.

Internet: é o resultado deste documento, que apresenta informações sobre as atividades e

estrutura de gerenciamento de riscos operacionais e está divulgada no site do banco na

internet para acesso ao público.

Participação em fóruns de discussão: participação na FEBRABAN, ABBI e BACEN sobre

questões relevantes relacionadas a riscos operacionais.

3.4. Metodologia de Alocação de Capital para Risco Operacional

O Banco Rabobank International Brasil S.A. optou pela Abordagem do Indicador Básico (BIA), modelo

mais simplificado para cálculo de alocação de capital para Risco Operacional.

A metodologia BIA define o capital a ser alocado para o risco operacional como um percentual de

15%, sobre o valor da média anual do resultado bruto positivo dos três últimos anos.

Na Holanda, o Grupo optou pela abordagem de mensuração avançada (AMA). Esta metodologia foi

implementada de acordo com Basiléia (BIS) e o Banco Central Holandês.

Vale ressaltar que o documento “Standardized Measurement Approach for Operational Risk”, emitido

por Basiléia (BIS) em Março de 2016, está sob análise para estudos de impacto e implementação.

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Gestão de Capital

Apuração do Patrimônio de Referência

Em março de 2013, e posteriomente em outubro de 2013, o BACEN divulgou as Resolução 4.192 e

4.278, respectivamente, que dispõe sobre a nova metodologia para a apuração do Patrimônio de

Referência (PR), que passaram a vigorar a partir da data-base 31/10/2013, essa nova regra de

apuração do PR estabelece um conjunto de propostas de reforma da regulamentação bancária, que

faz parte de um conjunto de iniciativas promovidas pelo Fórum de Estabilidade Financeira e pelo G20

para reforçar o sistema financeiro após a crise de 2008.

Na nova regra são requeridos índices mínimos de capital para os seguintes sub-grupos: Capital

Principal, Capital Nível 1 e Capital total, além dos novos requerimentos por grupos de capital, o

BACEN estabelece um cronograma para que os bancos aumentem paulatinamente entre 2016 e

2019, dois "colchões de capital": colchão de conservação de capital e colchão contracíclico de capital.

O BACEN também definiu novos requisitos para qualificação dos instrumentos elegíveis a Capital de

Nível I ou Nível II, que passaram a ser mais exigentes para se adequar as novas exigências de

Capital e e estaleceu um cronograma para a redução gradual dos instrumentos elegíveis a Capital

de Nível I ou Nível II emitidos antes da Resolução 4.192.

Adequação do Patrimônio de Referência

De acordo com a Resolução 4.193, de março de 2013 e complemento através da Resolução 4.281

de outubro de 2013, do BACEN que dispõe sobre apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio

de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e institui o Adicional de Capital Principal e Nível

II.

As instituições devem manter, permanentemente, montantes de PR, de Nível I e de Capital Principal

em valores superiores aos requerimentos mínimos estabelecidos, para fins do cálculo dos

requerimentos mínimos e do adicional de capital principal, deve ser apurado o montante dos ativos

ponderados pelo risco (RWA), que corresponde à soma das seguintes parcelas

Onde:

RWACPAD = parcela relativa às exposições ao risco de crédito

RWACAM = parcela relativa às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à

variação cambial;

RWAJUR = parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas de juros, cupons de juros e

cupons de preços e classificadas na carteira de negociação;

RWACOM = parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities);

RWAACS = parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na

carteira de negociação;

RWAOPAD = parcela relativa ao cálculo de capital requerido para o risco operacional.

A instituição do Adicional de Capital Principal (ACP), aconteceu a partir do primeiro trimestre de

2016, de acordo Resolução 4.193 e pelas Circulares 3.768 e 3.769.

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Relatório de Gerenciamento de Riscos 1º Tri 2016

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O Banco Rabobank International Brasil S.A. apura o seu Patrimônio de Referência Exigido (PRE), por

tipo de risco (crédito, mercado e operacional) e o confronta com o Patrimônio de Referência (PR)

atual do Banco com o objetivo de verificar se o mesmo é adequado para fazer frente a parcela de

capital requerida.

O comitê responsável pelo gerenciamento dos ativos e passivos do banco, recebe mensalmente a

evolução diária do Índice de Basiléia, e após análise, determina se alguma medida de administração

mais detalhada deve ser realizada.

Um quadro demonstrando a situação de final de mês da aderência do PR aos limites determinados

pelo Banco Central do Brasil é encaminhado para a diretoria como parte de um pacote de informações

gerenciais que a mesma recebe mensalmente.

Por ocasião do processo de orçamento do banco, é feita uma estimativa de evolução do PR versus a

evolução do PRE com base na expectativa de crescimento das carteiras e outras operações existentes

no orçamento. Com base nessa estimativa, a administração pode antever possíveis carências de

capital e planejar ações que visem eliminar tal problema.

Informações - Patrimônio de Referência (PR)

Apresentamos o detalhamento das informações relativas ao patrimônio de referência, conforme

quadro abaixo:

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Informações do Patrimônio de Referência Exigido

Conforme Circular 3714, de 20/08/2014, as ponderações de 150% e 300%, relativas às operações

de crédito, foram revogadas. Consequentemente, a representatividade do FPR de 100% ficou ainda

mais relevante, representando 68% da parcela exigida para cobertura do risco de crédito, reduzindo

o impacto da reclassificação dos grandes tickets (FPR 85%). Os riscos com ponderação de 85%

passaram a representar quase 18% do RWAcpad. O valor do Risco de Crédito continua sendo o mais

relevante para o banco, se comparado ao risco de Mercado e Risco Operacional.

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ANEXO I – Composição do Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre a Adequação do PR

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ANEXO II – Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR)

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ANEXO III – Indice de Alavancagem

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