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Requalificação ambiental e urbana na região da 25 de Março, com estudo e aplicação de vegetação em edifícios TFG A proposta deste trabalho final é a aplicação em massa de vegetação nos edifícios de São Paulo, de modo a combater efeitos adversos da urbanização, tendo como área experimental a região da 25 de Março, que se destaca pela aridez e falta de plantas. A falta de vegetação traz conseqüências graves à cidade, como o agravamento das cheias, o efeito de ilha de calor e poluição aérea. A vegetação, além dos parques e arborização viária, pode estar presen- te nos próprios edifícios, já que estes possuem superfícies desperdi- çadas, como coberturas e empenas. A vegetação também tem um papel fundamental no funcionamento e na configuração de uma cidade, constituindo assim a “infra-estrutura ver- de”. Esse sistema é mais amplo que simplesmente parques ou arborização urbana, e inclui todo tipo de vegetação presente nas cidades, incluindo coberturas e fachadas verdes, quintais e jardins, e o solo e água necessários para seu suporte. Roxo: Edifícios adjacentes utilizados Amarelo: Piso Verde: Vegetação R. 25 de Março R. Com. Abdo Schain R. V. Sales R. Cav. Basílio Jafet R. da Constituição La. Porto Geral R. Com. Afonso Kherlakian R. Barão de Duprat Vegetação (Sedum, gramíneas) Substrato (solo preparado leve) Camada de retenção de umidade Manta de drenagem Isolamento térmico Impermeabilização Laje Metrô São Bento Acesso em nível a partir do metrô através dos prédios Prédio de esquina acessa tanto a Praça da Constituição quanto a Praça Porto Geral. Praça da Constituição Acesso à Praça Sul através deste edifício Edifício de esquina que acessa tanto a Praça da Constituição quanto a Praça Porto Geral. Passarelas levam à Praça Sul. Acesso em nível a partir da Rua da Constituição, através do prédio. Pergolados sombreiam a praça. Acesso à Praça Porto Geral “Fita” de suporte para trepadeira continua a partir da Praça Sul. Praça Central Grade metálica Fitas escuras representam suporte para trepadeiras, des- prendendo-se da parede e formando pérgolas. Praça da Constituição Fitas claras representam forração sobre substrato fibroso, que desprendem-se da parede e formam coberturas, para então “mergulhar” no piso. Bancos Acesso a edifícios garante sanitários Entrada de automóveis até o Bancos Grade metálica Elevadores garantem o acesso de deficientes. Edifício também serve como acesso de pesdes- tre ao estacionamento. Edifícios abaixo da praça acessam o estacionamento. estacionamento. Rua da Constituição Rua 25 de Março Praça Sul Rua Com. Abdo Schain Passarela Rua 25 de Março Praça Central R. Com. Abdo Schain Trecho da Praça Elevatória entre e sobre edifícios Praça Elevatória sobre estacionamento R. Barão de Duprat Vegetação é uma combinação de palmeiras, cactos e coníferas. Blocos ocos de concreto de diferentes alturas servem como recreação, lugar para sentar ou mesas. Quiosque de alimentação: área coberta por pergolado, formando conjunto com Praça Norte. Passagem rápida Passarela até Praça Elevatória Bosque evita grande fluxo, permitindo vegetação mais densa Local mais aberto, para visualização de tela de projeção na Praça Sul Passarela até Praça Pagé Vegetação forma um sistema contínuo, interligando as árvores e o bosque. Área de alimentação, com quisque e pergolado. Forrações de diferentes cores Bosque com diversas árvores Calçadão de fluxo intenso Área com fluxo intermediário, pontuado por árvores Bancos Grade metálica Passarela ligando à Praça Central Parede Estrutura de metal Plantas Feltro (poliamida) Placa de PVC de 1 cm, parafusada à estrutura Vegetação desértica Praça Norte Liga a Galeria Pagé ao resto do sistema Bosque Parede verde com forrações variadas, em um padrão que reflete o desenho do piso. Grade metálica 1) Praça Porto Geral Metrô São Bento Vista vindo do metrô São Bento, através do prédios. À esquerda, Praça da Constituição. 2) Praça Constituição Vista a partir do edifício de esquina, vindo do acesso interno a partir do metrô. 3) Praça Sul Vista vindo da Praça Porto Geral, através de edifício. 4) Praça Elevatória Vista a partir da Rua Barão de Duprat. 5) Praça Central Vista da tela de projeção da Pra- ça Sul. À esquerda, passagem entre prédios que leva à Praça Elevatória. 6) Praça Norte Vista em direção ao norte. Calçadão de alto fluxo de madeira, com faixa arborizada à esquerda, e bosque. 7) Praça Pagé Galeria Pagé Vista de quem sai da Galeria Pagé. The High Line, Nova York Linha férrea elevada abandonada nos anos 1980, transformou-se em um campo com plan- tas crescendo em seu cascalho, formando um trecho verde em plena Manhattan. Atualmente, está sendo reformada para abrigar um parque. Promenade Plantée, Paris Parque elevado de 4,5 km de extensão no 12º arrondissement de Paris. Construído sobre um via- duto ferroviário abandonado do século XIX, possui uma rota elevada com vegetação para pedestres, passando por meio de edifícios. As arcadas abaixo, conhecidas como “Viaduc des Arts”, foram trans- formadas em oficinas de artesanato. Praça Sul Rua Virgilina Sales Praça Central Rua Praça Norte Rua Afonso Khelakian Galeria Pagé Rua Cavalheiro Basilio Jafet A região da Rua 25 de Março é uma área comercial famosa por seus baixos pre- ços, atraindo literalmente centenas de milhares de consumidores todos os dias, chegando a picos de um milhão de pessoas diárias perto de datas sazonais, como Natal ou Dia das Mães. Há ainda uma forte presença de comércio ambulante, fa- zendo com que as áreas de circulação fiquem ainda mais congestionadas. Carros, camelôs, e consumidores disputam o exíguo espaço das vias públicas. O princípio dos “tetos verdes” é a utilização de espaços desperdiçados, como as coberturas, para a colocação de vegetação onde não haveria espaço para ela, devido a uma ocupação intensa e já estabelecida. Esse mesmo espaço pode ser aproveitado como espaços públicos. O projeto é, portanto, um sistema de espaços livres elevados, criando espaços de amenidades, equipamento de apoio à grande circulação de pessoas e inserindo vegetação, sem a necessidade de terrenos vazios ou remoção de edifícios existentes. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo Trabalho Final de Graduação dezembro de 2007 Bruno Henrique Emmanuel Mendes Nº USP: 3695759 Orientadora: Profª Drª Denise Duarte Uma praça suspensa tem a desvantagem de não estar no nível da área circundante, isolando-a do contexto urbano. Isso foi amenizado de diversas maneiras: acesso facilitado ao nível da cobertura (por meio de acesso aos prédios subjacentes e adjacentes à praça; por meio de uma “praça elevatória”, que ocupara o lugar de um estacionamento a céu aberto; por acessos em nível a partir das duas ladeiras da Constituição e Porto Geral); iterligando pontos estratégicos de grande fluxo, como Metrô São Bento, ao sul, e a Galeria Pagé, ao norte; criando equipamentos e locais de amenidade na praça, tornando, ela mesma, um espaço de atração; sendo um caminho alternativo às ruas lotadas abaixo, e facilitando a subida até a cota mais alta das ladeiras, pouco adequadas a pessoas de idade e pessoas porta- doras de deficiências. Estrutura As três principais praças (Norte, Central e Sul) es- tão sobre edifícios construídos entre 1919 e 1921. Assim, propõe-se a construção de estruturas metá- licas independentes, cujos pilares atravessariam os edifícios até o chão, ficando invisíveis por fora. As outras praças seriam apoiadas de maneira similar. Tetos verdes podem ser aplicados a edifícios existentes, se forem “extensivos”, ou seja, forem feitos para se- rem leves, com camada fina de substrato. Eles utilizam plantas resistentes e exigem manutenção mínima, com benefícios adicionais de proteger a laje e isolar térmica e acusticamente o edifício. Já os “intensivos” são verdadeiros jardins elevados, com exigência estrutural alta, normalmente pensados na fase de projeto do edifícios. Sistemas modolares são boas opções para o revestimen- to rápido da cobertura. Tetos verdes extensivos aplica- dos em edifícios circundantes. Paredes verdes Um modo leve de se aplicar vegetação em pare- des é a fixação de substrato fibroso (feltro) sobre uma estrutura afastada da parede. As plantas são alimentadas por hidroponia, e exigem pouca manutenção. Uma grande variedade de plantas, inclusive forrações, podem ser utilizadas simultane- amente, criando “jardins verticais”. Trepadeiras podem ser levadas a cobrir uma superfície por meio de suportes que as guiam e apóiam. Dependendo do método de fixação da planta, deve-se usar um tipo específico de armação, que varia entre grades ou cabos me- tálicos ou tablados de madeira, entre outros. Outro tipo de trepadeira é a autofixadora, que necessita apenas da parede para escalar, sem suporte adicional. C C A B A B

de arrondissement Viaduc des Arts - FAU - USP...coberturas e fachadas verdes, quintais e jardins, e o solo e água necessários para seu suporte. Roxo: Edifícios adjacentes utilizados

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Page 1: de arrondissement Viaduc des Arts - FAU - USP...coberturas e fachadas verdes, quintais e jardins, e o solo e água necessários para seu suporte. Roxo: Edifícios adjacentes utilizados

Requalificação ambiental e urbana na região da 25 de Março,

com estudo e aplicação de vegetação em edifícios

TFG

A proposta deste trabalho final é a aplicação em massa de vegetação nos edifícios de São Paulo, de modo a

combater efeitos adversos da urbanização, tendo como área experimental a região da 25 de Março, que se

destaca pela aridez e falta de plantas.

A falta de vegetação traz conseqüências graves à cidade,

como o agravamento das cheias, o efeito de ilha de calor e

poluição aérea.

A vegetação, além dos parques e

arborização viária, pode estar presen-

te nos próprios edifícios, já que estes

possuem superfícies desperdi-

çadas, como coberturas e

empenas.

A vegetação também tem um papel fundamental no funcionamento e na

configuração de uma cidade, constituindo assim a “infra-estrutura ver-

de”. Esse sistema é mais amplo que simplesmente parques ou arborização

urbana, e inclui todo tipo de vegetação presente nas cidades, incluindo

coberturas e fachadas verdes, quintais e jardins, e o solo e água necessários

para seu suporte.

Roxo: Edifícios adjacentes utilizados

Amarelo: Piso

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Vegetação (Sedum, gramíneas)

Substrato (solo preparado leve)

Camada de retenção de umidade

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Impermeabilização

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Metrô São Bento

Acesso em nível a partir do metrô

através dos prédios Prédio de esquina acessa tanto a

Praça da Constituição quanto a Praça Porto Geral.

Praça da Constituição

Acesso à Praça Sul através deste

edifício

Edifício de esquina que acessa tanto

a Praça da Constituição quanto a

Praça Porto Geral.

Passarelas levam à Praça Sul.

Acesso em nível a partir da Rua da

Constituição, através do prédio.Pergolados sombreiam a praça.

Acesso à Praça Porto Geral

“Fita” de suporte para trepadeira

continua a partir da Praça Sul.

Praça Central

Grade metálica

Fitas escuras representam suporte para trepadeiras, des-

prendendo-se da parede e formando pérgolas.Praça da Constituição

Fitas claras representam forração sobre substrato

fibroso, que desprendem-se da parede e formam

coberturas, para então “mergulhar” no piso.

Bancos

Acesso a edifícios garante sanitários

Entrada de automóveis até o Bancos

Grade metálica

Elevadores garantem o acesso de deficientes.

Edifício também serve como acesso de pesdes-

tre ao estacionamento.

Edifícios abaixo da praça acessam

o estacionamento.

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Vegetação é uma combinação

de palmeiras, cactos e coníferas.

Blocos ocos de concreto de diferentes alturas

servem como recreação, lugar para sentar ou

mesas.

Quiosque de alimentação: área coberta por pergolado,

formando conjunto com Praça Norte.

Passagem rápida

Passarela até Praça Elevatória

Bosque evita grande fluxo,

permitindo vegetação mais

densa

Local mais aberto, para visualização de

tela de projeção na Praça Sul

Passarela até Praça Pagé Vegetação forma um sistema

contínuo, interligando as árvores

e o bosque.

Área de alimentação, com quisque e

pergolado.

Forrações de diferentes cores

Bosque com diversas árvores

Calçadão de fluxo intenso

Área com fluxo intermediário,

pontuado por árvores

Bancos

Grade metálica

Passarela ligando à Praça Central

Parede

Estrutura de metalPlantas

Feltro (poliamida)Placa de PVC de 1 cm,

parafusada à estrutura

Vegetação desértica

Praça Norte

Liga a Galeria Pagé ao resto

do sistema

Bosque

Parede verde com forrações

variadas, em um padrão que

reflete o desenho do piso.

Grade metálica

1) Praça Porto Geral

Metrô São Bento

Vista vindo do metrô São Bento, através do

prédios. À esquerda, Praça da Constituição.

2) Praça Constituição

Vista a partir do edifício de

esquina, vindo do acesso interno a

partir do metrô.

3) Praça Sul

Vista vindo da Praça Porto

Geral, através de edifício.

4) Praça Elevatória

Vista a partir da Rua

Barão de Duprat.

5) Praça Central

Vista da tela de projeção da Pra-

ça Sul. À esquerda, passagem

entre prédios que leva à Praça

Elevatória.

6) Praça Norte

Vista em direção ao norte.

Calçadão de alto fluxo de

madeira, com faixa arborizada

à esquerda, e bosque.

7) Praça Pagé

Galeria

Pagé

Vista de quem sai da

Galeria Pagé.

The High Line, Nova YorkLinha férrea elevada abandonada nos anos

1980, transformou-se em um campo com plan-tas crescendo em seu cascalho, formando um trecho verde em plena Manhattan. Atualmente, está sendo reformada para abrigar um parque.

Promenade Plantée, ParisParque elevado de 4,5 km de extensão no 12º

arrondissement de Paris. Construído sobre um via-duto ferroviário abandonado do século XIX, possui uma rota elevada com vegetação para pedestres, passando por meio de edifícios. As arcadas abaixo, conhecidas como “Viaduc des Arts”, foram trans-formadas em oficinas de artesanato.

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A região da Rua 25 de Março é uma área comercial famosa por seus baixos pre-

ços, atraindo literalmente centenas de milhares de consumidores todos os dias,

chegando a picos de um milhão de pessoas diárias perto de datas sazonais, como

Natal ou Dia das Mães. Há ainda uma forte presença de comércio ambulante, fa-

zendo com que as áreas de circulação fiquem ainda mais congestionadas. Carros,

camelôs, e consumidores disputam o exíguo espaço das vias públicas.

O princípio dos “tetos verdes” é a utilização de espaços desperdiçados, como as coberturas, para a colocação de vegetação onde não haveria espaço para ela, devido a uma ocupação intensa e já estabelecida. Esse mesmo espaço pode ser aproveitado como espaços públicos.

O projeto é, portanto, um sistema de espaços livres elevados, criando espaços de amenidades, equipamento de apoio à grande circulação de pessoas e inserindo vegetação, sem a necessidade de terrenos vazios ou remoção de edifícios existentes.

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Universidade de São Paulo

Trabalho Final de Graduação

dezembro de 2007

Bruno Henrique Emmanuel MendesNº USP: 3695759

Orientadora: Profª Drª Denise Duarte

Uma praça suspensa tem a desvantagem de não estar no nível da área circundante, isolando-a do contexto urbano. Isso foi amenizado de diversas maneiras:

acesso facilitado ao nível da cobertura (por meio de acesso aos prédios subjacentes e adjacentes à praça; por meio de uma “praça elevatória”, que ocupara o lugar de um estacionamento a céu aberto; por acessos em nível a partir das duas ladeiras da Constituição e Porto Geral); iterligando pontos estratégicos de grande fluxo, como Metrô São Bento, ao sul, e a Galeria Pagé, ao norte;criando equipamentos e locais de amenidade na praça, tornando, ela mesma, um espaço de atração;sendo um caminho alternativo às ruas lotadas abaixo, e facilitando a subida até a cota mais alta das ladeiras, pouco adequadas a pessoas de idade e pessoas porta-doras de deficiências.

Estrutura

As três principais praças (Norte, Central e Sul) es-

tão sobre edifícios construídos entre 1919 e 1921.

Assim, propõe-se a construção de estruturas metá-

licas independentes, cujos pilares atravessariam os

edifícios até o chão, ficando invisíveis por fora. As

outras praças seriam apoiadas de maneira similar.

Tetos verdes podem ser aplicados a edifícios existentes,

se forem “extensivos”, ou seja, forem feitos para se-

rem leves, com camada fina de substrato. Eles utilizam

plantas resistentes e exigem manutenção mínima, com

benefícios adicionais de proteger a laje e isolar térmica e

acusticamente o edifício.

Já os “intensivos” são verdadeiros jardins elevados, com

exigência estrutural alta, normalmente pensados na fase

de projeto do edifícios.

Sistemas modolares são boas opções para o revestimen-

to rápido da cobertura.

Tetos verdes extensivos aplica-

dos em edifícios circundantes.

Paredes verdes

Um modo leve de se aplicar vegetação em pare-

des é a fixação de substrato fibroso (feltro) sobre

uma estrutura afastada da parede. As plantas

são alimentadas por hidroponia, e exigem pouca

manutenção. Uma grande variedade de plantas,

inclusive forrações, podem ser utilizadas simultane-

amente, criando “jardins verticais”.

Trepadeiras podem ser levadas a cobrir uma

superfície por meio de suportes que as guiam

e apóiam. Dependendo do método de fixação

da planta, deve-se usar um tipo específico de

armação, que varia entre grades ou cabos me-

tálicos ou tablados de madeira, entre outros.

Outro tipo de trepadeira é a autofixadora, que

necessita apenas da parede para escalar, sem

suporte adicional.

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