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Davi Balsamo
2084- o retorno dos deuses -
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À minha querida esposa, companheira e amiga Keila
À minha filha Keilinha e meu genro Cristiano
À minha cunhada Damaris e minha sobrinha Vitória
Aos meus irmãos da ARLS Arquitetos da Nove de Julho
Aos queridos André, que honrou meu livro com o seu prefácio, e à sua esposa Ediene
A todos que me incentivaram e tiveram paciência de ler os intermináveis rascunhos
Em memória do Puppy, nosso cãozinho yorkshireque tanta falta nos faz.
AcesseositedaeditoraAnu-
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sumárioPREFÁCIO................................................................................................11
11 – A Profecia de Daniel...............................................................................15
22 – A Missão a Marte e sua repercussão..................................................17
33 – O breve professor de História.............................................................21
44 – A Tripulação............................................................................................25
55 – A Partida..................................................................................................29
66 – Falsas Profecias......................................................................................33
77 – A Infância sob o véu.............................................................................35
88 – Gênesis.....................................................................................................39
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h9 – Esboçando uma Teoria........................................................................45Jesus, Paulo e Maria MadalenaJesus, João Batista e os EssêniosElohin, Deus, Senhor ou Jeová?
110 – Rumo ao Infinito..................................................................................57
211 – O Sistema Solar....................................................................................59Nibiru
312 – A Saga Anunnaki..................................................................................63O Início do Tempo na TerraRevoltas nos Céus e na TerraEm Busca do Homo sapiensA Fúria de EnlilOs Nefilins
413 – O Dilúvio..................................................................................................81A Epopeia de GilgameshEnfim, a Catástrofe As Águas RecuamAs Novas TerrasOs Filhos de Caim
514 – Marduk....................................................................................................97O Retorno do Exílio A Origem do Povo SemitaA Guerra NuclearO Terrível Inverno Nuclear
615 – O Retorno a Nibiru..............................................................................107
h16 – Assembleia em Nibiru – O Projeto de Redenção........................109
Enlil e MoisésNibiru se Aproxima do Sistema SolarProfecias de Isaías e Ezequiel Enfim, Nibiru novamenteA Longa Espera pelo MessiasO Nascimento de JesusO Ministério de JesusMorte e Ressurreição: A TramaA Galileia nos tempos de JesusO Panteão RomanoCristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo e Budis-mo: a relação com os Anunnaki Novas Estratégias Anunnaki
817 – Da Idade Média a 2ª Guerra..............................................................155
918 – A Profecia Final....................................................................................159Marte é uma realidade Os Últimos dias da Civilização na TerraVisões ApocalípticasOs Igigi rebelados: O AnticristoO ArmagedonO Messias dos Judeus
119 – A Civilização Humana em Marte....................................................179O Cotidiano em Marte
220 – Fim das Profecias..............................................................................187
APÊNDICE..................................................................................................193Linha do tempo
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................197
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Prefácio
“Deixe-me meditar sobre a minha humanidade, estão todos esquecidos; Eu, Nintu, estou consciente das mi-
nhas criaturas, deixe-me os levar de volta; deixe-me levar as pessoas de volta para suas trilhas.”
GÊNESIS DE ERIDU
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Q UANDO RECEBI O ORIGINAL DO Davi Balsamo no mesmo momento seu livro me chamou a atenção. Em meio a dezenas de ou-
tras obras aquela tinha algo de especial, sinceridade e conteúdo, coisa rara de se ver.
Minha surpresa maior foi quando tive meu primeiro contato com Davi. Normalmente os escritores são muito orgulhosos e deveras resistentes as opiniões, sendo que esse definitivamente não é o caso do autor de 2084. Uma pessoa humilde, agradável, sábia e inteligente, que acabou se tornando meu amigo e me concedeu a grande honra de redigir esse prefácio.
O livro em questão trata de assuntos que estão em evidência nessa década, a teoria dos antigos astronautas ou paleocontato e das supostas divindades sumérias, chamadas de Anunnaki e sua ligação com a Bíblia e a gênese humana. Entretanto o que mais chama atenção no livro são as visões claras e lúcidas do futuro que Davi adquiriu na forma de profecias. Ou seja, não é uma obra que trata somente do passado, mas também do presente e do porvir.
Sobre o passado, o autor relata a saga Anunnaki, uma odisseia que se inicia a partir do planeta Nibiru, culminando com a chegada dos extraterrestres à Terra. Logo após os fatos narrados vão da cria-ção do homem ao dilúvio, de uma batalha nuclear em tempos antigos a passagem de Jesus pelo nosso planeta, da Idade Média até Segunda Guerra Mundial. Davi consegue ligar todos esses acontecimentos his-tóricos de forma sucinta e de fácil compreensão.
A maior polêmica do livro está na revelação da verdadeira na-tureza do Deus bíblico, chamado de Eu Sou ou Jeová. Para o autor essa figura poderosa, que de certa forma embala as três principais religiões e seus conflitos, está muito intrincada com a Suméria, suas tábuas em
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escrita cuneiforme e seus deuses Anunnaki, teoria a qual considero bastante plausível. Sua formação como historiador e teólogo embasa-ram o Sr. Balsamo com todo arsenal necessário para nos brindar com uma retórica irretocável.
2084 é um livro imperdível para os amantes dos mistérios da humanidade, história antiga, estudos bíblicos, teoria dos antigos as-tronautas e principalmente da verdade.
A partir de agora esqueça tudo que aprendeu sobre a história da humanidade. Abra sua mente e navegue por essas páginas esque-cendo seus dogmas e convicções.
Boa leitura!
André de PierreEditor, escritor e pesquisador
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1A profeciade Daniel
“E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para
outra, e a ciência se multiplicará”.
DANIEL CAP. 12, VERS. 4
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O S ACONTECIMENTOS QUE SE SUCEDEM no limiar de 2023 e durante todo o transcurso da década, guardam uma conexão em sua
total magnitude com a profecia de Daniel. A década não chegará a seu término sem que o sonho da ciência de levar o homem a Marte se configure no grande acontecimento do século XXI.
Nas Sagradas Escrituras pode-se observar desde os primeiros passos da raça humana, as admoestações severas dos Criadores quan-to ao engano na busca do conhecimento e da ciência.
“E o Senhor Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do
jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal”.
GÊNESIS CAP. 2; VERS. 9
Tomando-se ciência como conhecimento do bem e do mal, observa-se esta como algo que foi negado ao homem desde cedo. O castigo por tal desobediência ecoou como sentença definitiva.
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua concepção; com dor terá filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te or-denei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa
de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida”.
GÊNESIS CAP. 3; VERS. 16 E 17
Apesar de todo o castigo proposto, a ciência, ou o conheci-mento do bem e do mal, ficou ao alcance do homem e multiplicou-se em níveis inimagináveis até o ponto no qual o homem buscou imitar seus criadores, rumo ao espaço à procura de novas moradas.
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A missão aMarte e suarepercussão
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VISÕES QUE ME OCORRERAM DURANTE os últimos anos. Foi-me dito: Acompanhe atentamente e escreve tudo que vês. Foste escolhi-
do como profeta do Apocalipse para mostrar todos acontecimentos até que os últimos dias se consumem para a civilização humana na Terra.
Afinal, porque considerar uma missão tripulada a Marte como o grande acontecimento de um século que apenas começa? Afinal, aNASA também pretende enviar expedições a Marte. Onde está o inusi-tado do fato? Será pela participação de grandes empresas no evento, que de certa forma dão um caráter privado à missão?
Ou o inusitado está no fato de ser uma viagem sem volta? A possibilidade de partir rumo ao infinito sem a perspectiva de volta indubitavelmente aguça o imaginário popular.
Observo em minhas visões a mídia se posicionando politica-mente, divulgando à exaustão as manifestações de cunho político, so-cial e econômico presentes nas redes sociais. Numa época de grave crise econômica e social, países importantes da Europa, bem como os Estados Unidos da América, ainda patinam tentando escolher a me-lhor política econômica para amenizar os efeitos da crise.
Vejo a China crescendo, porém em níveis muito menores do que em um passado recente, e sem compromisso algum com o meio ambiente. Os BRICS, após um salto no desenvolvimento amargam nú-meros desanimadores. Regiões inteiras do planeta lutam desespera-damente contra a pobreza e a miséria.
Todos estes fatos favorecem o retumbante impacto dos argumentos daqueles que encaram a missão pelo aspecto do desperdício de dinheiro. Com esse dinheiro pode-se matar a fome de milhares de pessoas. Todavia, a missão não conta com verba pública e é de caráter estritamente privado.
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Como não poderia deixar de ser, as manifestações de cunho exótico excitam religiosos de todo o planeta, num apego ao pecado da curiosidade de desvendar os mistérios de Deus. Num retorno a aspec-tos medievais da religiosidade, bradam contra qualquer tentativa de se buscar o conhecimento fora do planeta.
“Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está es-crito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos”.
I CORINTHIOS CAP. 2; VERS. 18 A 20
E ainda podemos citar Eclesiastes cap. 12; vers. 12 – “E, de mais disso, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estu-dar é enfado da carne”.
Presentes o Novo e o Antigo Testamentos, nestes dois versícu-los que, repetidos à exaustão nos templos e submetidos a toda sorte de interpretações, as mais fantasiosas possíveis, e disparadas contra pessoas simples e sem letra, criam um caldo envenenado de manifes-tações, as mais descabidas, contra os autores da missão. Observo um silêncio calculado da Igreja Católica Apostólica Romana, pois existe um secreto interesse nos desígnios da missão. Há muito especula-se que a Igreja Romana detém ocultamente os segredos do Universo, aguardando o momento certo de divulgá-los em pequenas doses para não desmoronar o Edifício da fé cristã.
Nestes tempos, as questões relacionadas à homoafetividade fazem-se presentes no debate, pois, se o objetivo é a criação de uma linha de frente da civilização em Marte, não se admite a possibilida-de de excluir da expedição um casal alternativo. Após um lobby es-tonteante, o grupo que patrocina a viagem concede a M... e A..., duas cientistas norte-americanas, a possibilidade de integrarem a missão.
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Articuladas nas questões homoafetivas, as belas garotas, M..., de ca-belos alvos quase como a neve, filtrados por um tom dourado como o Sol e olhos que brilham o azul mais profundo dos céus, e A..., cujos ca-belos e olhos negros despertam os mistérios das profundezas do mar, estão prontas a colaborar com toda sua competência técnica com os objetivos da missão. O pequeno J..., adotado quando ainda bebê, será agora cuidado pelos avós. Naturalmente, ambas foram alvo de duras críticas, mas saíram com a possibilidade de o encontrarem novamen-te, quando, já adulto e formado em Geologia, puder participar de fu-turas missões a Marte.
Pais e mães indignados com a possibilidade de nunca mais abraçarem seus filhos, contrapõem-se à posicionamentos como o do jovem indiano, gênio da informática e patrocinado por corporações da própria Índia, que vê a possibilidade de sair do anonimato e da miséria de seu país numa missão de caráter quase sacerdotal. Afinal, sair para uma viagem sem volta envolve até uma questão de fé, seja na ciência, na possibilidade de melhorar a humanidade, ou na própria possibilidade de a missão ser bem sucedida.
Essas são algumas das visões da turbulenta década de 2020 no planeta Terra em sonhos, viagens astrais ou visitação dos deuses...
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que acabou se tornando
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O breve professor de história
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MAS O QUE HAVERIA DE DIFERENTE no século XXI, se a deterioração da sociedade, em curso desde as últimas décadas do século
XX, somente aprofundou as diferenças entre os humanos? Todas as formas de intolerância sofreram um recrudescimento em níveis nun-ca imaginados.
Há alguns anos atrás, ainda quando professor de História do Ensino Médio nas escolas públicas da cidade de São Paulo, não perdia uma oportunidade sequer de discutir com os colegas a possibilidade de estarmos vivenciando um aprofundamento das diferenças entre os humanos. À época, eu era motivo de riso por parte de meus interlo-cutores, pois acreditava vislumbrar um processo de involução da raça humana, num movimento que denominei neandertalização.
Os Neandertais estiveram presentes na Terra por aproximada-mente 350.000 anos e foram contemporâneos do Homo sapiens por aproximadamente 20.000 anos, até que desapareceram completa-mente após rumarem ao Ártico. Não sabemos se fruto de experiências genéticas anteriores ou resultado da lenta e longa noite da evolução, certo é que não se adaptaram ao convívio do Homo sapiens, gene-ticamente modificado e mais adequado às complexidades da futura civilização. Estudos demonstraram que 97,5% do DNA dos Neandertais estão presentes no DNA do Homo sapiens.
Quando considerava o processo de Neandertalização de gru-pos humanos, referia-me basicamente à capacidade de comunicação, como a fala e a escrita. Sentia-me um extraterrestre na sala de aula, tentando motivar os alunos a interpretarem os fatos históricos. Além do total desinteresse quanto ao que se passava dentro de uma escola, a incompreensão da língua criava um verdadeiro abismo intelectual e ideológico.
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As observações que vinha realizando há vários anos acerca das origens da humanidade somente confirmavam minhas constatações em sala de aula. Nunca pude conceber o homem como a obra-prima da criação, mesmo porque tinha sérias desconfianças quanto aos en-sinamentos que nos foram transmitidos sobre nossas origens. Tanto o evolucionismo como o criacionismo tinham profundas lacunas quepor mais que tentasse não conseguia preencher.
Ainda sobre o século XXI, o grande historiador do século XX, Eric Hobsbawn, numa de suas últimas palestras, quando questionado sobre o que esperar do século vindouro, posicionou-se com rara co-ragem ao dizer que o século XXI apontava para a escuridão. Ou seja, seria o mesmo que dizer: “não ouso profetizar algo, mesmo porque não cabe ao historiador profetizar sobre acontecimentos futuros, mas não vislumbro perspectivas que possam representar dias melhores para a humanidade”.
Minha desilusão para com o processo de ensino-aprendizagem culminou com o precoce pedido de exoneração da atividade docente, ainda que meus pares insistissem que eu deveria continuar. Sentia--me compelido a algo mais abrangente que de certa maneira fugia do papel de historiador e transitava pelo campo das visões proféticas. À época já era visitado por mensagens apocalípticas que pouco a pouco foram me incitando a descrevê-las em forma de texto.