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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECÂNICA BRUNO LOUREIRO DIEGO CARRAFA BONECO DATA BOOK

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPRITO SANTO

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA MECNICA

BRUNO LOUREIRO

DIEGO CARRAFA

BONECO

DATA BOOKSO MATEUS

2015

BRUNO LOUREIRO

DIEGO CARRAFA

BONECO

DATA BOOKEste trabalho foi realizado pelos alunos de Engenharia Mecnica do oitavo perodo, apresentado disciplina de equipamentos mecnicos. Prof. (a): Joo Paulo.

SO MATEUS

2015SUMRIO1. DEFINIES..........................................................................................................................6 2. RECOMENDAES INICIAIS................................................................................................7 2.1. SINAL DE ADVERTENCIA................................................................................................. 7 2.2. VERIFICAO NO RECEBIMENTO.................................................................................. 7 2.3. PLACAS DE IDENTIFICAO........................................................................................... 8 3. SEGURANA........................................................................................................................11 4. MANUSEIO E TRANSPORTE..............................................................................................12 4.1. IAMENTO....................................................................................................................... 12 4.1.1. Motores horizontais com um olhal de iamento........................................................ 13 4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de iamento....................................... 13 4.1.3. Motores verticais....................................................................................................... 14 4.1.3.1. Procedimento para colocao de motores W22 na posio vertical..................... 15 4.1.3.2. Procedimento para colocao de motores HGF na posio vertical..................... 16 4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS.................. 17 5. ARMAZENAMENTO.............................................................................................................19 5.1. SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS........................................................................... 19 5.2. EMPILHAMENTO.............................................................................................................. 19 5.3. MANCAIS.......................................................................................................................... 20 5.3.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa.............................................................. 20 5.3.2. Mancais de rolamento com lubrificao a leo......................................................... 20 5.3.3. Mancais de rolamento com lubrificao do tipo Oil Mist........................................... 21 5.3.4. Mancais de deslizamento......................................................................................... 21 5.4. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO.................................................................................... 21 5.4.1. Procedimento para medio da resistncia de isolamento...................................... 21 6. INSTALAO........................................................................................................................24 6.1. FUNDAES PARA O MOTOR....................................................................................... 25 6.2. FIXAO DO MOTOR...................................................................................................... 27 6.2.1. Fixao pelos ps..................................................................................................... 27 6.2.2. Fixao por flange.................................................................................................... 28 6.2.3. Fixao por pad........................................................................................................ 28 6.3. BALANCEAMENTO.......................................................................................................... 29 6.4. ACOPLAMENTOS............................................................................................................ 29 6.4.1. Acoplamento direto................................................................................................... 29 6.4.2. Acoplamento por engrenagem.................................................................................. 29 6.4.3. Acoplamento por polias e correias............................................................................ 29 6.4.4. Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento....................... 29 6.5. NIVELAMENTO................................................................................................................. 30 6.6. ALINHAMENTO................................................................................................................ 30 6.7. CONEXO DE MOTORES LUBRIFICADOS A LEO OU DO TIPO OIL MIST............... 31 6.8. CONEXO DO SISTEMA DE REFRIGERAO GUA............................................... 316.9. CONEXO ELTRICA...................................................................................................... 31 6.10. CONEXO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEO TRMICA....................................... 34

6.11. TERMORRESISTORES (PT-100).................................................................................. 35 6.12. CONEXO DA RESISTNCIA DE AQUECIMENTO...................................................... 37 6.13. MTODOS DE PARTIDA................................................................................................ 37 7. OPERAO..........................................................................................................................41 7.1. PARTIDA DO MOTOR...................................................................................................... 41 7.2. CONDIES DE OPERAO......................................................................................... 43 7.2.1. Limites da severidade de vibrao........................................................................... 44 8. MANUTENO.....................................................................................................................45 8.1. INSPEO GERAL........................................................................................................... 45 8.2. LUBRIFICAO................................................................................................................ 45 8.2.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa.............................................................. 46 8.2.1.1. Motores sem graxeira............................................................................................ 49 8.2.1.2. Motores com graxeira............................................................................................ 49 8.3. DESMONTAGEM E MONTAGEM.................................................................................... 52 8.3.1. Caixa de ligao....................................................................................................... 53 8.4. PROCEDIMENTO PARA ADEQUAO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO............. 53 8.5. PARTES E PEAS........................................................................................................... 54 9. INFORMAES AMBIENTAIS.............................................................................................55 9.1. EMBALAGEM.................................................................................................................... 55 9.2. PRODUTO........................................................................................................................ 55 10. PROBLEMAS X SOLUES..............................................................................................56 11. TERMO DE GARANTIA......................................................................................................5712. DECLARAO DE CONFORMIDADE CE.........................................................................58

INTRODUOFoi proposta por um cliente a ABM (Adson, Bruno, Michel) engenharia ldta. A montagem de um conjunto mecnico redutor. conhecido por redutor o conjunto de coroa e parafuso com rosca sem-fim ou de engrenagens acondicionado em uma carcaa com sistema de lubrificao e destinado a reduzir a velocidade.

Os redutores de velocidade, especialmente os de engrenagens, os principais cuidados na manuteno so os seguintes:

Na desmontagem, iniciar pelo eixo de alta rotao e terminar pelo de baixa rotao.

Na substituio de eixo e pinho, considerar ambos como uma unidade, isto , se um ou outro estiver gasto, substituir ambos.

Coroas e pinhes cnicos so lapidados aos pares e devem ser substitudos aos pares, nas mesmas condies. Os fabricantes marcam os conjuntos aos pares e, geralmente, indicam suas posies de colocao que devem ser respeitadas.

Medir a folga entre os dentes para que esteja de acordo com as especificaes.

Proteger os lbios dos retentores dos cantos agudos dos rasgos de chaveta por meio de papel envolvido no eixo. No dilatar os lbios dos retentores mais que 0,8 mm no dimetro.MANUAL GERAL DE INSTALAO, OPERAO E MANUTENO DE MOTORES ELTRICOSEste manual apresenta informaes referentes aos motores eltricos WEG de induo com rotor de gaiola, com rotor de ms permanentes ou hbridos, de baixa e alta tenso, nas carcaas IEC 56 a 630 e NEMA 42 a 9606/10. As linhas listadas abaixo possuem informaes adicionais, encontradas em manuais especficos: - Motores para extrao de fumaa (Smoke Extraction Motor); - Motores com freio eletromagntico; - Motores para reas classificadas. Estes produtos esto de acordo com as seguintes normas, quando aplicveis: - NBR 17094-1: Mquinas Eltricas Girantes - Motores de Induo Parte 1: trifsicos. - NBR 17094-2: Mquinas Eltricas Girantes - Motores de Induo - Parte 2: monofsicos. - EC 60034-1: Rotating Electrical Machines - Part 1: Rating and Performance. - NEMA MG 1: Motors and Generators. - CSA C 22.2 N100: Motors and Generators. - UL 1004-1: Rotating Electrical Machines - General Requirements.1. DEFIICES

Balanceamento: procedimento pelo qual a distribuio de massa de um corpo verificada e, se necessrio, ajustada para garantir que o desbalanceamento residual ou as vibraes e foras nos mancais na frequncia de rotao mecnica estejam dentro de limites especificados nas normas internacionais. Grau de balanceamento: indica a amplitude de pico da velocidade de vibrao, expressa em mm/s, de um rotor girando livre no espao e produto de um desbalanceamento especfico e a velocidade angular do rotor na velocidade mxima de operao.

Parte aterrada: partes metlicas eletricamente conectadas ao sistema de aterramento.

Parte viva: condutor ou parte condutora destinada para ser energizada em condies normais de uso, incluindo o condutor neutro.

Pessoal autorizado: trabalhador que tem anuncia formal da empresa.

Pessoal capacitado: trabalhador que atenda as seguintes condies, simultaneamente:

- Receba capacitao sob orientao e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;

- trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

Nota: a capacitao s vlida para a empresa que o capacitou e nas condies estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsvel pela capacitao. Pessoal habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no conselho de classe competente.

Pessoal qualificado: trabalhador que comprovar concluso de curso especfico na rea eltrica pelo sistema oficial de ensino.2. RECOMENDAES INICIAIS Motores eltricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfcies quentes durante sua operao normal que podem causar danos s pessoas. Dessa forma, todas as atividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno devem ser realizadas por pessoal capacitado. Devem ser observadas as normas e procedimentos vigentes no pas de instalao. A no observao das instrues indicadas neste manual e demais referenciadas no site pode resultar em srios danos pessoais e materiais e anular a garantia do produto.

Neste manual no so apresentadas todas as informaes detalhadas sobre possveis variantes construtivas e nem considerados todos os casos de montagem, operao ou manuteno. Este documento contm informaes necessrias para que pessoas capacitadas possam executar o servio. As imagens apresentadas so meramente ilustrativas.

2.1. SINAL DE ADVERTENCIA

Advertncia sobre segurana e garantia.

2.2. VERIFICAO NO RECEBIMENTO

Todos os motores so testados durante o processo de fabricao. No recebimento do motor, verificar se ocorreram danos durante o transporte. Na ocorrncia de qualquer dano, registrar por escrito junto ao agente transportador, e comunicar imediatamente a companhia seguradora e a WEG. A no comunicao pode resultar no cancelamento da garantia. Deve-se realizar uma inspeo completa no produto:

- Verificar se os dados contidos na placa de identificao esto de acordo com o pedido de compra;

- Remover os dispositivos de travamento de eixo (caso existam) e girar manualmente o eixo para verificar se o mesmo gira livremente;

- Assegurar que o motor no tenha sido exposto poeira e umidade excessiva durante o transporte;- No remover graxa de proteo da ponta do eixo, nem os tampes que fecham os furos da caixa de ligao, caso existam. Estes itens de proteo devem ser mantidos at que a instalao completa seja concluda.

2.3. PLACAS DE IDENTIFICAO

A placa de identificao contm as informaes que descrevem as caractersticas construtivas e o desempenho do motor. Nas Figura 2.1 e Figura 2.2 so apresentados exemplos de layouts das placas de identificao.

3. SEGURANA

Durante a instalao e manuteno, os motores devem estar desconectados da rede, estar completamente parados e cuidados adicionais devem ser tomados para evitar partidas acidentais.

Os profissionais que trabalham em instalaes eltricas, seja na montagem, na operao ou na manuteno, devem utilizar ferramentas apropriadas e serem instrudos sobre a aplicao das normas e prescries de segurana, inclusive sobre o uso de Equipamentos de Proteo Individual (EPI), que devem ser cuidadosamente observados.

Motores eltricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfcies quentes durante sua operao normal que podem causar danos s pessoas. Dessa forma, todas as atividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno devem ser realizadas apenas por pessoal capacitado.

4. MANUSEIO E TRANSPORTE

Motores embalados individualmente no devem ser iados pelo eixo ou embalagem, mas sim pelo(s) olhal(is) de iamento (quando existentes) e com dispositivos adequados. Os olhais de iamento so dimensionados para suportar apenas a massa do motor indicada na placa de identificao. Motores fornecidos em pallets devem ser iados pela base do pallet. Em nenhuma circunstncia, a embalagem deve ser tombada.

No utilizar os olhais de iamento para suspender o motor em conjunto com outros equipamentos, como por exemplo: bases, polias, ventiladores, bombas, redutores, etc.Olhais danificados, por exemplo, com trincas, deformaes, etc., no devem ser utilizados. Verificar suas condies antes de utiliz-los.

Os olhais de iamento em componentes como tampas, kit de ventilao forada, entre outros, devem ser utilizados somente para o iamento destes componentes de maneira isolada e nunca do motor completo.

Toda a movimentao deve ser realizada de forma suave, sem impactos, caso contrrio os rolamentos podem ser danificados bem como os olhais serem expostos a esforos excessivos, podendo provocar o rompimento dos olhais.

Os dispositivos de travamento do eixo (utilizados para proteo durante o transporte), em motores com rolamentos de rolos ou contato angular, devem ser utilizados para todo e qualquer transporte do motor, mesmo que isso requeira o desacoplamento da mquina acionada. Todos os motores HGF, independentemente do tipo de mancal, devem ter seu rotor travado para transporte.

4.1. IAMENTO

Antes de iniciar qualquer processo de iamento, certificar-se que os olhais estejam adequadamente fixos, totalmente parafusados e com sua base em contato com a superfcie a ser iada, conforme Figura 4.1 (a Figura 4.2 exemplifica o uso incorreto). Certificar-se que o equipamento utilizado no iamento e suas dimenses sejam adequados ao tamanho do olhal e da massa do motor.

4.1.1. Motores horizontais com um olhal de iamento

Para motores com um olhal de iamento, o ngulo mximo resultante durante o processo de iamento no poder exceder 30 em relao ao eixo vertical, conforme Figura 4.3.

4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de iamento

Para motores que possuem dois ou mais olhais para o iamento, todos os olhais fornecidos devem ser utilizados simultaneamente para o iamento.

Existem duas disposies de olhais possveis (verticais e inclinados), conforme apresentadas a seguir:

- Motores com olhais verticais, conforme Figura 4.4, o ngulo mximo resultante deve ser de 45 em relao ao eixo vertical. Recomenda-se a utilizao de uma barra separadora (spreader bar), para manter o elemento de iamento (corrente ou cabo) no eixo vertical e evitando danos superfcie do motor.

Para motores HGF, W40 e W50, conforme Figura 4.5, o ngulo mximo resultante deve ser de 30 em relao ao eixo vertical;

Motores com olhais inclinados, conforme Figura 4.6, necessria a utilizao de uma barra separadora (spreader bar), para manter o elemento de iamento (corrente, cabo, etc.) no eixo vertical e assim tambm evitar danos superfcie do motor.

4.1.3. Motores verticais

Para motores verticais necessria a utilizao de uma barra separadora (spreader bar), para manter o elemento de iamento (corrente, cabo) no eixo vertical e assim tambm evitar danos superfcie do motor (conforme Figura 4.7).

Utilizar sempre os olhais que esto dispostos na parte superior do motor em relao posio de montagem e diametralmente opostos (ver Figura 4.8).

4.1.3.1. Procedimento para colocao de motores W22 na posio vertical

De forma geral, por questes de segurana durante o transporte, os motores verticais so embalados e fornecidos na posio horizontal. Para a colocao de motores W22 com olhais inclinados (ver Figura 4.6) na vertical, devem ser seguidos os passos a seguir:

1. Certificar-se que os olhais esto adequadamente fixos (conforme Figura 4.1); 2. Remover o motor da embalagem utilizando os olhais superiores (conforme Figura 4.9);

3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.10);

4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotao do motor (conforme Figura 4.11). Esse procedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.

4.1.3.2. Procedimento para colocao de motores HGF e W50 na posio vertical

Os motores verticais HGF so fornecidos com oito pontos de iamento, sendo quatro na parte dianteira e quatro na parte traseira. J os motores verticais W50 so fornecidos com nove pontos de iamento, sendo quatro na parte dianteira, uma na parte central e quatro na parte traseira. Geralmente so transportados na posio horizontal, mas para a instalao precisam ser colocados na posio vertical. Para a colocao destes motores na posio vertical, devem ser seguidos os passos a seguir:

1. Levantar o motor atravs dos quatro olhais laterais, utilizando duas talhas (conforme figura 4.12);

2. Baixar a talha que est presa parte dianteira do motor e ao mesmo tempo levantar a talha que est presa no lado traseiro do motor at que o motor atinja o equilbrio (conforme Figura 4.13);

3. Soltar a talha presa na parte dianteira do motor e girar o motor 180 para possibilitar a fixao da talha solta nos outros dois olhais da parte traseira do motor (conforme Figura 4.14);

4. Fixar a talha solta nos outros dois olhais da parte traseira do motor e levant-la at que o motor fique na posio vertical (conforme Figura 4.15).

Estes procedimentos servem para movimentao de motores construdos para a montagem na posio vertical. Estes mesmos procedimentos podem ser utilizados para a colocao do motor da posio horizontal para a posio vertical e vice-versa.

4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS

Para realizar o tombamento de motores W22 originalmente na vertical, siga os passos mostrados a seguir:1. Certificar-se que os olhais esto adequadamente fixos (conforme item 4.1);

2. Instalar o primeiro par de olhais e suspender o motor (conforme Figura 4.16);

3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.17);

4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotao do motor (conforme Figura 4.18). Esse procedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.

5. Remover o primeiro par de olhais, olhais (conforme Figura 4.19).

5. ARMAZENAMENTO

Se os motores no forem instalados imediatamente, recomenda-se armazen-los em local seco com umidade relativa do ar de at 60%, com temperatura ambiente acima de 5 C e abaixo de 40 C, isento de poeira, vibraes, gases, agentes corrosivos, com temperatura uniforme, em posio normal e sem apoiar sobre eles outros objetos. Remova polias (caso existam) da ponta de eixo, e as mantenha livre e com graxa protetiva para evitar corroso. Caso o motor possua resistncia de aquecimento, esta dever ser energizada sempre que o motor no estiver em operao. Isto se aplica tambm para os casos em que o motor estiver instalado, porm fora de uso por um longo perodo. Nestas situaes, dependendo das condies do ambiente, poder ocorrer condensao de gua no interior do motor, provocando queda na resistncia de isolamento. Os motores devem ser armazenados de tal modo que a drenagem seja facilitada (informaes adicionais esto disponveis no item 6).

As resistncias de aquecimento nunca devem estar energizadas enquanto o motor estiver operando.5.1. SUPERFCIES USINADAS EXPOSTAS

Todas as superfcies usinadas expostas (por exemplo, ponta de eixo e flange) so protegidas na fbrica por um inibidor de oxidao temporrio. Esta pelcula protetora deve ser reaplicada periodicamente durante o perodo de armazenagem (pelo menos a cada seis meses) ou quando for removida ou estiver deteriorada.

5.2. EMPILHAMENTO

O empilhamento de embalagens durante o armazenamento no deve ultrapassar 5 metros de altura, obedecendo-se aos critrios da Tabela 5.1:

Notas:

1) No empilhar embalagens maiores sobre menores;

2) Posicionar corretamente uma embalagem sobre a outra (ver Figura 5.1 e Figura 5.2);

3) Os ps das embalagens superiores devem estar apoiados sobre calos de madeiras (Figura 5.3) e no sobre as fitas de ao e nem tampouco ficar sem apoio (Figura 5.4);

4) Para o empilhamento de um volume menor sobre um volume maior, acrescentar sarrafos transversais entre os mesmos, quando o maior no oferecer resistncia ao peso do menor (ver Figura 5.5). Esta situao normalmente ocorre com os volumes dos motores de carcaa acima da IEC 225S/M (NEMA 364/5T).

5.3. MANCAIS

5.3.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa

Recomenda-se girar o eixo do motor pelo menos uma vez ao ms (manualmente, no mnimo cinco voltas, deixando o eixo em posio diferente da original).

Obs.: caso o motor possua dispositivo de travamento do eixo, este deve ser retirado antes de girar o eixo e ser recolocado novamente antes de transportar o motor.

Motores verticais podem ser armazenados na posio vertical ou na posio horizontal.

Para motores com rolamento aberto armazenados por mais de seis meses, os rolamentos devem ser relubrificados, conforme item 8.2, antes da entrada em operao.

5.3.2. Mancais de rolamento com lubrificao a leo

O motor deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento e com leo nos mancais. O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel. Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo e, mensalmente, rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas), para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies. Sendo necessrio movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado. Para motores armazenados por perodo igual ou superior ao intervalo de troca de leo, o leo dever ser trocado (conforme item 8.2), antes da entrada em operao. Caso o motor permanea armazenado por um perodo maior que dois anos, recomenda-se substituir os rolamentos ou ento estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2). O leo dos mancais dos motores verticais retirado para evitar vazamento durante o transporte. Aps o recebimento, os mancais devem ser lubrificados.5.3.3. Mancais de rolamento com lubrificao do tipo Oil MistO motor deve ser armazenado na posio horizontal. Preencher os mancais com leo mineral ISO VG 68 com a quantidade de leo indicada na Tabela 5.2 (tambm vlida para rolamentos com dimenses equivalentes). Aps a colocao de leo nos mancais, gire o eixo (mnimo de cinco voltas). Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo (quando fornecido) e, semanalmente, rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas), deixando o eixo em posio diferente da original. Sendo necessrio movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado. Caso o motor permanea armazenado por um perodo maior que dois anos, recomenda-se substituir os rolamentos ou ento estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).

Durante qualquer manuseio do motor, os mancais devem estar sem leo. Dessa forma, antes da entrada em operao, todo o leo dos mancais deve ser drenado. Aps a instalao, caso o sistema de nvoa no esteja em operao, o leo deve ser recolocado para garantir a conservao do mancal. Neste caso, deve-se tambm proceder com o giro semanal do eixo.

5.3.4. Mancais de deslizamento

O motor deve ser armazenado na sua posio original de funcionamento, e com leo nos mancais. O nvel do leo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nvel. Durante o perodo de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo e, mensalmente, rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas) (e a 30 rpm, no mnimo) para recircular o leo e conservar o mancal em boas condies de operao. Caso seja necessrio movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado. Para motores armazenados por perodo igual ou superior ao intervalo de troca de leo, o leo dever ser trocado, (conforme item 8.2) antes da entrada em operao. Caso o motor fi que armazenado por um perodo maior que o intervalo de troca de leo, ou no seja possvel rotacionar o eixo do motor, o leo deve ser drenado e aplicada uma proteo anticorrosiva e desumidificadores.

5.4. RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

Recomenda-se medir periodicamente a resistncia de isolamento dos motores, para assim avaliar as condies de armazenamento sob o ponto de vista eltrico. Se forem observadas quedas nos valores de resistncia de isolamento, as condies do armazenamento devem ser analisadas, avaliadas e corrigidas, quando necessrio.

5.4.1. Procedimento para medio da resistncia de isolamento

A medio da resistncia de isolamento deve ser realizada em rea segura.

A resistncia de isolamento deve ser medida com um megmetro e com o motor parado, frio e completamente desconectado da rede eltrica.

Para evitar o risco de choque eltrico, descarregue os terminais imediatamente antes e depois de cada medio. Caso o motor possua capacitores, estes devem ser descarregados.

recomendvel que cada fase seja isolada e testada separadamente, permitindo que seja feita uma comparao entre a resistncia de isolamento em cada fase. Para testar uma das fases, as demais fases devem estar aterradas. O teste de todas as fases simultaneamente avalia apenas a resistncia de isolamento contra a terra. Neste caso no avaliada a resistncia de isolamento entre as fases. Os cabos de alimentao, chaves, capacitores, e outros equipamentos externos ligados ao motor podem influenciar consideravelmente a medio da resistncia de isolamento. Ao realizar estas medies, todos os equipamentos externos devem estar desconectados e aterrados. A leitura da resistncia de isolamento deve ser realizada aps a tenso ser aplicada pelo perodo de um minuto (1 min). A tenso a ser aplicada deve obedecer a Tabela 5.3.

A medio da resistncia de isolamento deve ser corrigida para a temperatura de 40 C conforme Tabela 5.4

A condio do isolamento do motor dever ser avaliada comparando-se o valor medido com os valores da Tabela 5.5 (referenciados a 40 C):

Os dados indicados na tabela servem apenas como valores de referncias. Sugere-se manter o histrico da resistncia de isolamento do motor durante toda a sua vida. Se a resistncia de isolamento estiver baixa, o estator do motor pode estar mido. Nesse caso, recomenda-se lev-lo at um Assistente Tcnico Autorizado WEG para que sejam realizados a avaliao e o reparo adequado. Este servio no coberto pelo Termo de Garantia. Para procedimento de adequao da resistncia de isolamento, ver item 8.4.

6. INSTALAO

A instalao de motores deve ser feita por profissionais capacitados com conhecimentos sobre as normas e as prescries de segurana.

Antes de continuar com o procedimento de instalao alguns pontos devem ser avaliados:

1. Resistncia de isolamento: deve estar dentro dos valores aceitveis (ver item 5.4).

2. Mancais: a. Rolamentos: se apresentarem sinais de oxidao, devem ser substitudos. Caso no apresentem oxidao, realize o procedimento de relubrificao conforme descrito no item 8.2. Motores armazenados por um perodo superior a dois anos devem ter seus rolamentos substitudos antes de colocados em operao. b. Mancais de deslizamento: para motores armazenados por perodo igual ou maior que o intervalo de troca de leo, devem ter seu leo substitudo. Caso o leo tenha sido retirado, necessrio retirar o desumificador e recolocar o leo no mancal. Informaes adicionais esto descritas no item 8.2.

3. Condio dos capacitores de partida: para motores monofsicos armazenados por um perodo maior que dois anos, recomendado que seus capacitores de partida sejam substitudos.

4. Caixa de ligao: a. Devem estar limpas e secas no seu interior. b. Os elementos de contato devem estar isentos de oxidao e corretamente conectados (ver itens 6.9 e 6.10). c. As entradas de cabos no utilizadas devem estar corretamente seladas, a tampa da caixa de ligao deve ser fechada e as vedaes devem estar em condies apropriadas para atender o grau de proteo do motor.

5. Ventilao: as aletas, a entrada e a sada de ar devem estar limpas e desobstrudas. A distncia de instalao recomendada entre as entradas de ar do motor e a parede no deve ser inferior a (um quarto) do dimetro da entrada de ar. Deve-se assegurar espao sufi ciente para realizao de servios de limpeza (ver item 7).

6. Acoplamento: remover o dispositivo de travamento do eixo (caso exista) e a graxa de proteo contra corroso da ponta do eixo e do flange somente pouco antes de instalar o motor (ver item 6.4).

7. Dreno: devem sempre estar posicionados de forma que a drenagem seja facilitada (no ponto mais baixo do motor. Caso exista uma seta indicativa no corpo do dreno, o dreno deve ser montado para que a seta aponte para baixo). Motores com bujes de dreno de borracha saem de fbrica na posio fechada e devem ser abertos periodicamente para permitir a sada da gua condensada. Para ambientes com elevada condensao de gua e motores com grau de proteo IP55, os drenos podem ser montados na posio aberta (ver Figura 6.1). Para motores com grau de proteo IP56, IP65 ou IP66, os drenos devem permanecer na posio fechada (ver Figura 6.1), sendo abertos apenas durante a manuteno do motor. Motores com lubrifi cao do tipo Oil Mist devem ter seus drenos conectados a um sistema de coleta especfico (ver Figura 6.12).

8. Recomendaes adicionais: a. Confira o sentido de rotao do motor, ligando-o a vazio antes de acopl-lo carga. b. Para motores montados na vertical com a ponta de eixo para baixo, recomenda-se o uso de chapu para evitar a penetrao de corpos estranhos no interior do motor. c. Para motores montados na vertical com a ponta de eixo para cima, recomenda-se o uso de um defletor de gua (water slinger ring) para evitar a penetrao de gua pelo eixo.

Remova ou fixe completamente a chaveta antes de ligar o motorQualquer alterao construtiva no motor, como instalao de graxeiras prolongadas ou modificao do sistema de lubrificao, instalao de acessrios em pontos alternativos, etc., somente pode ser realizada com prvio consentimento por escrito da WEG.

6.1. FUNDAES PARA O MOTOR

Fundao o elemento estrutural, base natural ou preparada, destinada a suportar os esforos produzidos pelos equipamentos instalados, permitindo a operao destes com estabilidade, desempenho e segurana. O projeto das fundaes deve considerar as estruturas adjacentes para evitar influncia de um equipamento sobre o outro, a fim de que no ocorra a propagao de vibraes.

A fundao deve ser plana e a sua escolha, detalhamento e execuo exige as caractersticas:

a) Da construo do prprio equipamento, envolvendo no somente os valores e forma de atuao das cargas, como ainda sua finalidade e limites mximos das deformaes e vibraes compatveis em cada caso (exemplo, motores com valores reduzidos de: nvel de vibrao, planicidade dos ps, concentricidade do flange, batimento do flange, etc.);

b) b) Das construes vizinhas, compreendendo o estado de conservao, estimativa das cargas mximas aplicadas, tipo da fundao e fixao empregadas e nveis de vibrao transmitidos por estas construes.Quando o motor for fornecido com parafuso de alinhamento/nivelamento, dever ser previsto na base uma superfcie que permita o alinhamento/nivelamento.

Esforos gerados durante a operao pela carga acionada devem ser considerados como parte do dimensionamento das fundaes. O usurio totalmente responsvel pelo projeto, preparao e execuo da fundao.

Os esforos do motor sobre a fundao podem ser calculados pelas equaes (ver Figura 6.2):

Onde:

F1 e F2 = esforos em cada lado do motor (N); g = acelerao da gravidade (9,8 m/s2); m = massa do motor (kg); Cmx. = torque mximo do motor (Nm); A = distncia entre furos de fixao nos ps do motor (vista frontal) (m).

Os motores podem ser montados sobre: Bases de concreto: mais recomendadas e usuais para os motores de grande porte (ver Figura 6.2); Bases metlicas: mais comuns para motores de pequeno porte (ver Figura 6.3).

Nas bases metlicas e de concreto pode existir um sistema de deslizamento. Normalmente so utilizados em aplicaes em que o acionamento ocorre por polias e correias. So mais flexveis permitindo montagens e desmontagens mais rpidas, alm de permitir ajustes na tenso da correia. Outro aspecto importante a posio dos parafusos de travamento da base, que devem ser opostos e na diagonal. O trilho mais prximo da polia motora colocado de forma que o parafuso de posicionamento fique entre o motor e a mquina acionada. O outro trilho deve ser colocado com o parafuso na posio oposta (diagonal), como apresentado na Figura 6.4.

Para facilitar a montagem, as bases podem possuir caractersticas como: Ressaltos e/ou reentrncias; Parafusos de ancoragem com placas soltas; Parafusos fundidos no concreto; Parafusos de nivelamento; Parafusos de posicionamento; Blocos de ferro ou de ao, placas com superfcies planas.

Recomenda-se tambm que aps a instalao do motor, as partes metlicas expostas sejam protegidas contra oxidao.6.2. FIXAO DO MOTOR

Motores sem ps fornecidos com dispositivos de transporte, de acordo com a Figura 6.5, devem ter seus dispositivos retirados antes de iniciar a instalao do motor.

6.2.1. Fixao pelos ps

O dimensional da furao dos ps, baseado nas normas IEC ou NEMA, informado no catlogo tcnico do produto. O motor deve ser apoiado sobre a base, alinhado e nivelado a fim de que no provoque vibraes e esforos excessivos no eixo e nos mancais. Para mais detalhes, consultar item 6.3 e 6.6. Recomenda-se que o parafuso de fixao tenha comprimento roscado livre de 1,5 vezes o dimetro do parafuso. Em aplicaes severas, pode ser necessria a utilizao de um comprimento roscado livre maior. A Figura 6.6 representa a fixao do motor com ps indicando o comprimento livre mnimo do parafuso.

6.2.2. Fixao por flange

O dimensional do flange, baseado nas normas IEC ou NEMA, informado no catlogo eletrnico ou no catlogo tcnico do produto. O flange do motor deve ser apoiado na base, que deve possuir dimensional de encaixe adequado para o tamanho do flange do motor, assegurando assim a concentricidade do conjunto. Dependendo do tipo do flange, a fixao pode ser realizada do motor para a base (flange FF(IEC) ou D (NEMA)) ou da base para o motor (flange C (DIN ou NEMA)). Para fixao da base para o motor, a determinao do comprimento do parafuso deve levar em considerao a espessura da base do usurio e a profundidade da rosca do flange do motor.

Nos casos que a furao do flange passante, o comprimento do parafuso de fixao do motor no deve exceder o comprimento roscado do flange, evitando assim contato com a bobina do motor.

Para fixao do motor base, recomenda-se que o parafuso de fixao tenha comprimento roscado livre de 1,5 vezes o dimetro do parafuso. Em aplicaes severas, pode ser necessria a utilizao de um comprimento roscado livre maior. Para fixao de motores de grande porte e/ou em aplicaes severas, recomenda-se que alm da fixao por flange, o motor seja apoiado (por ps ou pad). O motor nunca pode ser apoiado sobre suas aletas (ver Figura 6.7).

Para aplicao de motores com a presena de lquidos no interior do flange (ex.: leo), a vedao do motor deve ser adequada para impedir a penetrao de lquidos para o interior do motor.6.2.3. Fixao por pad

Esse tipo de fixao normalmente utilizado em dutos de ventilao. A fixao do motor feita atravs de furos roscados na estrutura do motor, cujo dimensional informado no catlogo eletrnico ou no catlogo tcnico do produto. O dimensionamento da haste de fixao/parafuso do motor deve levar em considerao o dimensional do duto de ventilao ou a base de instalao e a profundidade da rosca no motor. As hastes de fixao e a parede do duto devem ter rigidez sufi ciente para evitar a vibrao excessiva do conjunto (motor e ventilador). A Figura 6.8 representa a fixao por pads.

6.3. BALANCEAMENTO

Equipamentos desbalanceados geram vibraes que podem causar danos ao motor. Os motores WEG so balanceados dinamicamente com meia chaveta em vazio (desacoplados). Balanceamentos especiais devem ser solicitados no ato da compra.

Os elementos de transmisso tais como polias, acoplamentos, etc., devem ser balanceados antes de serem instalados nos eixos dos motores.

O grau de qualidade de balanceamento do motor segue as normas vigentes para cada linha de produto.

Recomenda-se que os desvios mximos de balanceamento sejam registrados no relatrio de instalao.

6.4. ACOPLAMENTOS

Os acoplamentos so utilizados para a transmisso do torque do motor para a mquina acionada. Ao utilizar um acoplamento, devem ser observados os tpicos a seguir:

Utilizar ferramentas apropriadas para a montagem e desmontagem dos acoplamentos e assim evitar danos ao motor;

Recomenda-se a utilizao de acoplamentos flexveis, capazes de absorver pequenos desalinhamentos durante a operao do equipamento;

As cargas mximas e limites de velocidade informados nos catlogos dos fabricantes dos acoplamentos e do motor no devem ser excedidos;

Realizar o nivelamento e alinhamento do motor conforme itens 6.5 e 6.6, respectivamente.

Motores acionados sem elementos de transmisso acoplados devem ter sua chaveta firmemente fixa ou removida, para prevenir acidentes.

6.4.1. Acoplamento direto

O acoplamento direto caracterizado quando o eixo do motor est acoplado diretamente ao eixo da carga acionada, sem o uso de elementos de transmisso. O acoplamento direto apresenta menor custo, maior segurana contra acidentes e ocupa menos espao.

Em aplicaes com acoplamento direto, recomenda-se o uso de rolamentos de esferas.6.4.2. Acoplamento por engrenagem

O acoplamento por engrenagens utilizado quando h a necessidade de uma reduo de velocidade. imprescindvel que os eixos estejam perfeitamente alinhados, rigorosamente paralelos (no caso de engrenagens retas) e no ngulo de engrenamento (no caso de engrenagens cnicas ou helicoidais).6.4.3. Acoplamento por polias e correias

um tipo de transmisso utilizado quando h a necessidade de uma relao de velocidades entre o motor e a carga acionada.

Uma tenso excessiva nas correias danifica os rolamentos e pode provocar a ruptura do eixo do motor.

6.4.4. Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento

Motores equipados com mancais de deslizamento devem estar acoplados diretamente mquina acionada ou por meio de um redutor. Mancais de deslizamento no permitem o acoplamento atravs de polias e correias.

Os motores equipados com mancais de deslizamento possuem 3 (trs) marcas na ponta do eixo, sendo que a marca central a indicao do centro magntico e as outras 2 (duas) marcas externas indicam os limites de movimento axial permitidos para o rotor, conforme Figura 6.9. O motor deve ser acoplado de maneira que a seta fixada na carcaa do mancal fi que posicionada sobre a marca central, quando o motor est em operao. Durante a partida, ou mesmo em operao, o rotor pode mover-se livremente entre as duas ranhuras externas, caso a mquina acionada exera algum esforo axial sobre o eixo do motor. No entanto, em hiptese alguma o motor pode operar de maneira constante com esforo axial sobre o mancal.

Ao avaliar o acoplamento, deve-se considerar a folga axial mxima do mancal (conforme Tabela 6.1). As folgas axiais da mquina acionada e do acoplamento influenciam na folga mxima do mancal.

Os mancais de deslizamento utilizados pela WEG no foram projetados para suportar esforo axial contnuo. No recomendada a operao contnua da mquina nos seus limites da folga axial.

6.5. NIVELAMENTO

O nivelamento do motor deve ser realizado para corrigir eventuais desvios de planicidade, que possam existir provenientes de outros processos e acomodaes dos materiais. O nivelamento pode ser feito por meio de um parafuso de nivelamento fixo no p ou flange do motor ou por meio de finas chapas de compensao. Aps o nivelamento, a diferena de altura entre a base de fixao do motor e o motor no deve exceder 0,1 mm. Caso uma base metlica seja utilizada para ajustar a altura da ponta de eixo do motor com a ponta de eixo da mquina acionada, esta deve ser nivelada na base de concreto. Recomenda-se que os desvios mximos de nivelamento sejam registrados e armazenados no relatrio de instalao.6.6. ALINHAMENTOO alinhamento entre a mquina motora e a acionada uma das variveis que mais contribuem para prolongar a vida do motor. O desalinhamento entre os acoplamentos geram elevadas cargas que reduzem a vida til dos mancais, provocam vibraes e, em casos extremos, podem causar a ruptura do eixo. A Figura 6.10 ilustra o desalinhamento entre o motor e o equipamento acionado.

Para se efetuar um bom alinhamento do motor, devem-se utilizar ferramentas e dispositivos adequados, como relgio comparador, instrumento de alinhamento a laser, entre outros. O eixo deve ser alinhado axialmente e radialmente com o eixo da mquina acionada

O valor lido em relgios comparadores para o alinhamento, de acordo com a Figura 6.11, no deve exceder 0,03 mm, considerando um giro completo do eixo. Deve existir uma folga entre os acoplamentos, para compensar a dilatao trmica dos eixos, conforme especificao do fabricante do acoplamento.

Caso o alinhamento seja realizado atravs de um instrumento a laser, devem ser seguidas as instrues e recomendaes fornecidas pelo fabricante do instrumento.

A verificao do alinhamento deve ser realizada na temperatura ambiente e na temperatura de trabalho dos equipamentos.

recomendado que o alinhamento dos acoplamentos seja verificado periodicamente.

Para acoplamento por polias e correias, o alinhamento deve ser realizado de tal modo que o centro da polia motora esteja no mesmo plano do centro da polia movida e os eixos do motor e da mquina estejam perfeitamente paralelos.

Aps a realizao dos procedimentos descritos anteriormente, deve-se certificar de que os dispositivos de montagem do motor no permitam alteraes no alinhamento e no nivelamento e no causem danos ao equipamento.

Recomenda-se que os desvios mximos de alinhamento sejam registrados e armazenados no relatrio de instalao.

6.7. CONEXO DE MOTORES LUBRIFICADOS A LEO OU DO TIPO OIL MIST

Nos motores com lubrificao a leo ou do tipo oilmist, deve-se conectar os tubos de lubrificao existentes (entrada, sada do mancal e dreno do motor), conforme indicado na Figura 6.12. O sistema de lubrificao deve garantir lubrificao contnua do mancal de acordo com as especificaes do fabricante deste sistema.

6.8. CONEXO DO SISTEMA DE REFRIGERAO GUA

Nos motores com refrigerao gua, deve ser prevista a instalao de dutos na entrada e sada de gua do motor para garantir a sua refrigerao. Deve-se observar (conforme item 7.2), a vazo mnima e temperatura da gua na instalao.

6.9. CONEXO ELTRICA

Para o dimensionamento dos cabos de alimentao e dispositivos de manobra e proteo devem ser considerados: corrente nominal do motor, fator de servio, corrente de partida, condies do ambiente e da instalao, a mxima queda de tenso, etc., conforme as normas vigentes. Todos os motores devem ser instalados com sistemas de proteo contra sobrecarga. Para motores trifsicos recomenda-se tambm a instalao de sistemas de proteo contra falta de fase.

Antes de conectar o motor, verificar se a tenso e a frequncia da rede so as mesmas marcadas na placa de identificao do motor. Seguir o diagrama de ligao indicado na placa de identificao do motor. Como referncia, podem ser seguidos os diagramas de ligao apresentados na Tabela 6.2.

Para evitar acidentes, verificar se o aterramento foi realizado conforme as normas vigentes.

Assegurar que o motor esteja conectado corretamente rede de alimentao eltrica atravs de contatos seguros e permanentes.

Para motores sem placa de bornes, isolar os cabos terminais do motor, utilizando materiais isolantes compatveis com a tenso de alimentao e classe de isolamento informadas na placa de identificao.

Para a conexo do cabo de alimentao e do sistema de aterramento devem ser respeitados os torques de aperto indicados na Tabela 8.7.

A distncia de isolao (ver Figura 6.13) entre partes vivas no isoladas entre si e entre partes vivas e partes aterradas deve respeitar a os valores indicados na Tabela 6.3.

Mesmo com o motor desligado, pode existir energia eltrica no interior da caixa de ligao utilizada para a alimentao das resistncias de aquecimento ou inclusive para energizar o enrolamento, quando este estiver sendo utilizado como elemento de aquecimento. Os capacitores de motores podem reter energia eltrica, mesmo com o motor desligado. No toque os capacitores e/ou os terminais do motor sem antes verificar a existncia de tenso nos mesmos.

Aps fazer a conexo do motor, certifique-se que nenhum corpo estranho permaneceu no interior da caixa de ligao.

As entradas da(s) caixa(s) de ligao devem ser fechadas/protegidas para assim garantir o grau de proteo do invlucro indicado na placa de identificao do motor. As entradas de cabos utilizadas para alimentao e controle devem empregar componentes (como, por exemplo, prensa-cabos e eletrodutos) que atendem as normas e regulamentaes vigentes em cada pas.

Caso existam acessrios, como freio e ventilao forada, estes devem ser conectados rede de alimentao, seguindo as informaes de suas placas de identificao e os cuidados indicados anteriormente.

Todas as protees, inclusive as contra sobre corrente, devem ser ajustadas com base nas condies nominais da mquina. Esta proteo tambm ter que proteger o motor em caso de curto-circuito, falta de fase, ou rotor bloqueado.

Os ajustes dos dispositivos de segurana dos motores devem ser feitos segundo as normas vigentes.

Verificar o sentido de rotao do motor. Caso no haja nenhuma limitao devido utilizao de ventiladores unidirecionais, possvel mudar o sentido de giro de motores trifsicos, invertendo duas fases de alimentao. Para motores monofsicos, verificar o esquema de ligao na placa de identificao.

6.10. CONEXO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEO TRMICA

Quando fornecido com dispositivos de proteo ou de monitoramento de temperatura, como: protetor trmico bimetlico (termostatos), termistores, protetores trmicos do tipo Automtico, Pt-100 (RTD), etc., seus terminais devem ser conectados aos dispositivos de controle correspondentes, de acordo com as placas de identificao dos acessrios. A no observao desse procedimento pode resultar em cancelamento da garantia e risco para a instalao.

No aplicar tenso de teste superior a 2,5 V para termistores e corrente maior do que 1 mA para RTDs (Pt-100) de acordo com a norma IEC 60751.

O esquema de ligao dos protetores trmicos bimetlicos (termostatos) e termistores mostrado nas Figura 6.14 e Figura 6.15, respectivamente.

Os limites de temperatura de alarme e desligamento das protees trmicas podem ser definidos de acordo com a aplicao, porm no devem ultrapassar os valores indicados na Tabela 6.4.

Notas: 1) A quantidade e o tipo de proteo trmica instalados no motor so informados nas placas de identificao dos acessrios do mesmo.

2) No caso de proteo trmica com resistncia calibrada (por exemplo, Pt-100), o sistema de proteo deve ser ajustado nas temperaturas de operao indicada na Tabela 6.4.6.11. TERMORRESISTORES (PT-100)

So elementos, cuja operao est baseada na caracterstica de variao da resistncia com a temperatura, intrnseca em alguns materiais (geralmente platina, nquel ou cobre). Possuem resistncia calibrada, que varia linearmente com a temperatura, possibilitando um acompanhamento contnuo do processo de aquecimento do motor pelo display do controlador, com alto grau de preciso e sensibilidade de resposta. Sua aplicao ampla nos diversos setores de tcnicas de medio e automatizao de temperatura das indstrias. Geralmente, aplica-se em instalaes de grande responsabilidade, como por exemplo, em regime intermitente muito irregular. O mesmo detector pode servir tanto para alarme como para desligamento. A equivalncia entre a resistncia do Pt-100 e temperatura apresentada na Tabela 6.5 e Figura 6.16.

6.12. CONEXO DA RESISTNCIA DE AQUECIMENTOAntes de ligar a resistncia de aquecimento, deve ser observado o esquema de ligao da resistncia de aquecimento disponvel na placa de identificao adicional. Para motores fornecidos com resistncia de aquecimento que permite a sua ligao em duas tenses, ver Figura 6.17.

As resistncias de aquecimento nunca devem estar energizadas enquanto o motor estiver operando.

6.13. MTODOS DE PARTIDA

Sempre que possvel, a partida do motor deve ser direta (em plena tenso). o mtodo mais simples, no entanto, somente vivel quando a corrente de partida no afeta a rede de alimentao. importante seguir as regras vigentes da concessionria de energia eltrica. Nos casos em que a corrente de partida do motor alta, podem ocorrer as seguintes consequncias:

a) Elevada queda de tenso no sistema de alimentao da rede, provocando interferncia nos equipamentos instalados neste sistema;

b) O superdimensionamento do sistema de proteo (cabos, contatores), o que eleva os custos da instalao. Caso a partida direta no seja possvel devido aos problemas citados acima, pode-se usar o mtodo de partida indireta compatvel com a carga e a tenso do motor, para reduzir a corrente de partida. Quando utilizado um mtodo de partida com tenso reduzida, o torque de partida do motor tambm ser reduzido.

A Tabela 6.6 indica os mtodos de partida indireta possveis de serem utilizados de acordo com a quantidade de cabos do motor.

A Tabela 6.7 indica exemplos de mtodos de partida indireta possveis de serem utilizados, de acordo com a tenso indicada na placa de identificao do motor e a tenso da rede eltrica.

Os motores WQuattro devem ser acionados diretamente a partir da rede ou ser acionados Outro mtodo de partida possvel que no sobrecarregue a rede de alimentao a utilizao de um inversor de frequncia. Para mais informaes sobre motores alimentados com inversor de frequncia ver item 6.14.

por inversor de frequncia em modo escalar.

7. OPERAO

7.1. PARTIDA DO MOTOR

Aps executar os procedimentos de instalao, alguns aspectos devem ser verificados antes da partida inicial do motor, principalmente se o motor no foi colocado imediatamente em operao aps sua instalao. Aqui devem ser verificados os seguintes itens:

Se os dados que constam na placa de identificao (tenso, corrente, esquema de ligao, grau de proteo, refrigerao, fator de servio, entre outras) esto de acordo com a aplicao;

A correta montagem e alinhamento do conjunto (motor + mquina acionada);

O sistema de acionamento do motor, considerando que a rotao do motor no ultrapasse a velocidade mxima estabelecida;

O sentido de rotao do motor;

A integridade da caixa de ligao, que deve estar limpa e seca, seus elementos de contato isentos de oxidao, suas vedaes em condies apropriadas de uso e suas entradas de cabos corretamente fechadas/protegidas de acordo com o grau de proteo;

As conexes do motor, verificando se foram corretamente realizadas, inclusive aterramento e cabos auxiliares, conforme recomendaes do item 6.9;

O correto funcionamento dos acessrios (freio, encoder, proteo trmica, ventilao forada, etc.) instalados no motor;

A condio dos rolamentos. Se apresentarem sinais de oxidao, devem ser substitudos. Caso no apresentem oxidao, realize o procedimento de relubrificao conforme descrito no item 8.2. Motores instalados h mais de dois anos, mas que no entraram em operao devem ter seus rolamentos substitudos antes de serem colocados em operao;

Nos motores com mancais de rolamento com lubrificao a leo deve ser assegurado:

O nvel correto de leo do mancal. O mesmo deve estar na metade do visor (ver Tabela 14 e 15);

Que quando o motor for armazenado por perodo igual ou maior ao intervalo de troca de leo, o leo dever ser trocado antes da colocao em funcionamento;

Nos motores com mancais de deslizamento deve ser assegurado:

O nvel correto de leo do mancal. O mesmo deve estar na metade do visor (ver Tabela 16);

Que o motor no parte e nem opere com cargas radiais ou axiais;

Que quando o motor for armazenado por perodo igual ou maior ao intervalo de troca de leo, o leo dever ser trocado antes da colocao em funcionamento;

A anlise da condio dos capacitores, se existirem. Para motores instalados por um perodo superior a dois anos, mas que no entraram em operao, recomenda-se a substituio de seus capacitores de partida de motores monofsicos; Que entradas e sadas de ar estejam completamente desobstrudas. O mnimo espao livre at a parede mais prxima (L) deve ser do dimetro da entrada de ar da defletora (D), conforme Figura 41 O ar na entrada do motor deve estar na temperatura ambiente.

Fig. 41 Distncia mnima do motor at a parede

Como referncia, podem ser seguidas as distncias mnimas apresentadas na Tabela 42;

Tabela 11 Distncia mnima entre tampa defletora e paredeQue as vazes e temperaturas da gua estejam corretas, quando utilizadas na refrigerao do motor. Ver item 7.2. Que todas as partes girantes, como polias, acoplamentos, ventiladores externos, eixo, etc., estejam protegidas contra toques acidentais. Outros testes e verificaes que no constam nesta relao podem se fazer necessrios, em funo das caractersticas especficas da instalao, aplicao e/ou do motor. Aps todas as verificaes terem sido realizadas, seguir o procedimento a seguir para efetuar a partida do motor: Ligar a mquina sem nenhuma carga (quando possvel), acionando a chave de partida como se fosse um pulso, verificando o sentido de rotao, a presena de rudo, vibrao ou outra condio anormal de operao; Religar o motor, que deve partir e funcionar de maneira suave. Caso isso no ocorra, desligue o motor, verifique novamente o sistema de montagem e conexes antes de uma nova partida. No caso de vibraes excessivas, verificar se os parafusos de fixao esto adequadamente apertados ou se a vibrao proveniente de mquinas adjacentes. Verificar periodicamente a vibrao, respeitando os limites apresentados no item 7.2.1; Operar o motor sob carga nominal por um pequeno perodo de tempo e comparar a corrente de operao com a corrente indicada na placa de identificao; Recomenda-se ainda que algumas variveis do motor sejam acompanhadas at seu equilbrio trmico: corrente, tenso, temperatura nos mancais e na superfcie externa da carcaa, vibrao e rudo; Recomenda-se que os valores de corrente e tenso sejam registrados no relatrio de instalao. Devido ao valor elevado da corrente de partida dos motores de induo, o tempo gasto na acelerao nas cargas de inrcia aprecivel resulta na elevao rpida da temperatura do motor. Se o intervalo entre partidas sucessivas for muito reduzido, isso resultar no aumento da temperatura nos enrolamentos, danificando-os ou reduzindo a sua vida til. Caso no seja especificado regime de servio diferente de S1 / CONT. na placa de identificao do motor, os motores esto aptos para: Duas partidas sucessivas, sendo a primeira feita com o motor frio, isto , com seus enrolamentos na temperatura ambiente e uma segunda partida logo a seguir, porm aps o motor ter desacelerado at atingir seu repouso; Uma partida com o motor a quente, ou seja, com os enrolamentos na temperatura de regime.

O item 10 lista alguns problemas de mau funcionamento do motor, com suas possveis causas.

7.2. CONDIES DE OPERAO

Caso nenhuma outra condio seja informada no momento da compra, os motores eltricos so projetados para operar a uma altitude limitada a 1000 m acima do nvel do mar e em temperatura ambiente entre -20 C e +40 C. Qualquer variao das condies do ambiente, onde o motor ir operar, deve estar indicada na placa de identificao do motor. Alguns componentes precisam ser trocados quando a temperatura ambiente diferente da indicada acima. Favor contatar a WEG para verificar as caractersticas especiais. Para temperaturas e altitudes diferentes das indicadas acima, deve-se utilizar a Tabela 12 para encontrar o fator de correo que dever ser utilizado para definir a potncia til disponvel (Pmax = Pnom x Fator de correo).

Tabela 12 Fatores de correo considerando a altitude e a temperatura ambienteO ambiente no local de instalao dever ter condies de renovao de ar da ordem de 1m por segundo para cada 100 kW ou frao de potncia do motor. Para motores ventilados, que no possuem ventilador prprio, a ventilao adequada do motor de responsabilidade do fabricante do equipamento. Caso no haja especificao da velocidade de ar mnima entre as aletas do motor em uma placa de identificao, devem ser seguidos os valores indicados na Tabela 13. Os valores apresentados na Tabela 13 so vlidos para motores aletados alimentados na frequncia de 60 Hz. Para obteno das velocidades mnimas de ar em 50 Hz deve-se multiplicar os valores da tabela por 0,83.

Tabela 13 Velocidade mnima de ar entre aletas do motor (m/s)8. MANUTENOA finalidade da manuteno prolongar ao mximo possvel a vida til do equipamento. A no observncia de um dos itens relacionados a seguir pode levar a paradas no desejadas do equipamento. Caso, durante a manuteno, houver necessidade de transporte dos motores com rolamentos de rolos ou contato angular, devem ser utilizados os dispositivos de travamento do eixo fornecidos com o motor. Todos os motores HGF, independente do tipo de mancal, devem ter seu eixo travado durante o transporte. Qualquer servio em mquinas eltricas deve ser realizado apenas por pessoal capacitado, utilizando somente ferramentas e mtodos adequados. Antes de iniciar qualquer servio, as mquinas devem estar completamente paradas e desconectadas da rede de alimentao, inclusive os acessrios (resistncia de aquecimento, freio, etc.). Assistentes tcnicos ou pessoal no capacitado e sem autorizao para fazer manuteno e/ou reparar motores so totalmente responsveis pelo trabalho executado e pelos eventuais danos que possam ocorrer durante o seu funcionamento.8.1. INSPEO GERAL

A frequncia com que devem ser realizadas as inspees depende do tipo do motor, da aplicao e das condies do local da instalao. Durante a inspeo, recomenda-se: Fazer uma inspeo visual do motor e do acoplamento, observando os nveis de rudo, da vibrao, alinhamento, sinais de desgastes, oxidao e peas danificadas. Substituir as peas, quando for necessrio; Medir a resistncia de isolamento conforme descrito no item 5.4; Manter a carcaa limpa, eliminando todo acmulo de leo ou de p na parte externa do motor para assim facilitar a troca de calor com o meio ambiente; Verificar a condio do ventilador e das entradas e sadas de ar, assegurando um livre fluxo do ar;

Verificar o estado das vedaes e efetuar a troca, se necessrio; Drenar o motor. Aps a drenagem, recolocar os drenos para novamente garantir o grau de proteo do motor. Os drenos devem estar sempre posicionados de tal forma que a drenagem seja facilitada (conforme item 6);

Verificar a conexo dos cabos de alimentao, respeitando as distncias de isolao entre partes vivas no isoladas entre si e entre partes vivas e partes aterradas de acordo com a Tabela 6.

Verificar se o aperto dos parafusos de conexo, sustentao e fixao est de acordo com o indicado na Tabela 24;

Verificar o estado da passagem dos cabos na caixa de ligao, as vedaes dos prensa-cabos e as vedaes nas caixas de ligao e efetuar a troca, se necessrio;

Verificar o estado dos mancais, observando o aparecimento de rudos e nveis de vibrao no habituais, verificando a temperatura dos mancais, o nvel do leo, a condio do lubrificante e o monitoramento das horas de operao versus a vida til informada; Registrar e arquivar todas as modificaes realizadas no motor.

No reutilizar peas danificadas ou desgastadas. Substitua-as por novas, originais de fbrica.

8.2. LUBRIFICAO

A correta lubrificao de vital importncia para o bom funcionamento do motor. Utilizar o tipo e quantidade de graxa ou leo especificados e seguir os intervalos de relubrificao recomendados para os mancais. Estas informaes podem ser encontradas na placa de identificao e este procedimento deve ser realizado conforme o tipo de lubrificante (leo ou graxa). Quando o motor utilizar proteo trmica no mancal, devem ser respeitados os limites de temperatura de operao indicados na Tabela 6. Motores para aplicaes especiais podem apresentar temperaturas mximas de operao diferentes das indicadas na tabela. O descarte da graxa e/ou leo deve seguir as recomendaes vigentes de cada pas.

A utilizao de motor em ambientes e/ou aplicaes especiais sempre requer uma consulta prvia WEG.

8.2.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa

Graxa em excesso provoca aquecimento do mancal e sua consequente falha. Os intervalos de lubrificao especificados na Tabela 14, Tabela 15, Tabela 16, Tabela 17, Tabela 18, Tabela 19, Tabela 20 e Tabela 21, consideram uma temperatura absoluta do mancal de 70 C (at a carcaa IEC 200 / NEMA 324/6) e 85 C (a partir da carcaa IEC 225 / NEMA 364/5), rotao nominal do motor, instalao horizontal e graxa Mobil Polyrex EM. Qualquer variao dos parmetros indicados acima deve ser avaliada pontualmente.

Tabela 14 Intervalo de lubrificao para rolamentos de esferas.

Tabela 15 Intervalo de lubrificao para rolamentos de rolos

Tabela 16 Intervalo de lubrificao para rolamentos de esferas linha HGF

Tabela 17 Intervalo de lubrificao para rolamentos de rolos linha HGF

Tabela 18 Intervalo de lubrificao para rolamentos de esferas linha W50

Tabela 19 Intervalo de lubrificao para rolamentos de rolos linha W50

Tabela 20 Intervalo de lubrificao para rolamentos de esferas linha W40

Tabela 21 Intervalo de lubrificao para rolamentos de rolos linha W40Para cada incremento de 15 C na temperatura do mancal, o intervalo de relubrificao dever ser reduzido pela metade. Motores originais de fbrica para posio horizontal, porm instalados na posio vertical (com autorizao da WEG) devem ter seu intervalo de relubrificao reduzido pela metade. Para aplicaes especiais, tais como: altas e baixas temperaturas, ambientes agressivos, variao de velocidade (acionamento por inversor de frequncia), etc., entre em contato com a WEG para obter informaes referentes ao tipo de graxa e intervalos de lubrificao a serem utilizados.

8.2.1.1. Motores sem graxeira

Nos motores sem graxeira, a lubrificao deve ser efetuada conforme plano de manuteno preventiva existente. A desmontagem e montagem do motor deve ser feita conforme item 8.3. Motores com rolamentos blindados (por exemplo, ZZ, DDU, 2RS, VV) devem ter os rolamentos substitudos ao final da vida til da graxa.

8.2.1.2. Motores com graxeira

Para relubrificao dos rolamentos com o motor parado, deve-se proceder da seguinte maneira: Limpar as proximidades do orifcio de entrada de graxa; Colocar aproximadamente metade da graxa total recomendada na placa de identificao do motor e girar o motor durante aproximadamente 1 (um) minuto na rotao nominal; Desligar o motor e colocar o restante da graxa; Recolocar a proteo de entrada de graxa. Para relubrificao dos rolamentos com o motor em operao, deve-se proceder da seguinte maneira: Limpar as proximidades do orifcio de entrada de graxa; Colocar a quantidade total de graxa recomendada na placa de identificao do motor; Recolocar a proteo de entrada de graxa.

Para lubrificao, indicado o uso de lubrificador manual.

Nos motores fornecidos com dispositivo de mola, o excesso de graxa deve ser removido, puxando a vareta da mola e limpando a mola, at que a mesma no contenha mais graxa.

8.2.2. Mancais de rolamento lubrificados a leo

Nos motores com rolamento lubrificados a leo, a troca de leo deve ser feita com o motor parado, seguindo os procedimentos a seguir: Abrir o respiro da entrada de leo; Retirar o tampo de sada de leo; Abrir a vlvula e drenar todo o leo; Fechar a vlvula; Recolocar o tampo; Preencher com a quantidade e especificao do leo indicados na placa de identificao; Verificar se o nvel do leo est na metade do visor; Fechar o respiro da entrada de leo; Certificar-se que no h vazamento e que todos os furos roscados no utilizados estejam fechados.

Figura 42 Mancal vertical de rolamento lubrificado a leo.

Figura 43 Mancal horizontal de rolamento lubrificado a leo.A troca de leo dos mancais deve ser realizada no intervalo indicado na placa de identificao ou sempre que o lubrificante apresentar alteraes em suas caractersticas (viscosidade, pH, etc.). O nvel de leo deve ser mantido na metade do visor de leo e acompanhado diariamente. O uso de lubrificantes com outras viscosidades requer contato prvio com a WEG. Obs: motores HGF verticais para alto empuxo so fornecidos com mancais dianteiros lubrificados a graxa e com mancais traseiros, a leo. Os mancais dianteiros devem seguir as recomendaes do item 8.2.1. A Tabela 22 apresenta a quantidade e especificao de leo para essa configurao.

Tabela 22 Caractersticas de lubrificao para motores HGF vertical de alto empuxo8.2.3. Mancais de deslizamento

Para os mancais de deslizamento, a troca de leo deve ser feita nos intervalos indicados na Tabela 23 e deve ser realizada, adotando os seguintes procedimentos: Para o mancal traseiro, retirar a tampa de inspeo da defletora; Drenar o leo atravs do dreno localizado na parte inferior da carcaa do mancal (conforme Figura 44); Fechar a sada de leo; Retirar o bujo da entrada de leo; Preencher com o leo especificado e com a quantidade indicada na Tabela 23; Verificar se o nvel do leo est na metade do visor; Fechar a entrada de leo; Certificar-se que no h vazamento.

Figura 44 Mancal de deslizamento

Tabela 23 Caractersticas de lubrificao para mancais de deslizamentoA troca de leo dos mancais deve ser realizada no intervalo indicado na placa de identificao ou sempre que o lubrificante apresentar alteraes em suas caractersticas (viscosidade, pH, etc.). O nvel de leo deve ser mantido na metade do visor e acompanhado diariamente. No podero ser usados lubrificantes com outras viscosidades sem antes consultar a WEG.

8.3. DESMONTAGEM E MONTAGEM

Servios de reparo em motores devem ser efetuados apenas por pessoal capacitado seguindo as normas vigentes no pas. Devem ser utilizados somente ferramentas e mtodos adequados.

Qualquer servio de desmontagem e montagem deve ser realizado com o motor totalmente desenergizado e completamente parado. Mesmo o motor desligado pode apresentar energia eltrica no interior da caixa de ligao, nas resistncias de aquecimento, no enrolamento e nos capacitores. Motores acionados por inversor de frequncia podem estar energizados mesmo com o motor parado.

Antes de iniciar o procedimento de desmontagem, registrar as condies atuais da instalao, tais como conexes dos terminais de alimentao do motor e alinhamento/nivelamento que devem ser considerados durante a posterior montagem. Realizar a desmontagem de maneira cuidadosa, sem causar impactos contra as superfcies usinadas e/ou nas roscas. Montar o motor em uma superfcie plana para garantir uma boa base de apoio. Motores sem ps devem ser calados/travados para evitar acidentes. Cuidados adicionais devem ser tomados para no danificar as partes isoladas que operam sob tenso eltrica, como por exemplo, enrolamentos, mancais isolados, cabos de alimentao, etc. Elementos de vedao, por exemplo, juntas e vedaes dos mancais devem ser trocados sempre que apresentarem desgaste ou estiverem danificados. Motores com grau de proteo superior ao IP55 so fornecidos com produto vedante Loctite 5923 (Henkel) nas juntas e parafusos. Antes de montar os componentes, limpar as superfcies e aplicar uma nova camada deste produto.

8.4. PROCEDIMENTO PARA ADEQUAO DA RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

O motor deve ser desmontado e suas tampas, rotor completo (com eixo), ventilador, defletora e caixa de ligao devem ser separados, de modo que apenas a carcaa com o estator passe por um processo de secagem em uma estufa apropriada, por um perodo de duas horas, a uma temperatura no superior a 120C. Para motores maiores, pode ser necessrio aumentar o tempo de secagem. Aps esse perodo de secagem, deixar o estator resfriar at a temperatura ambiente e repetir a medio da resistncia de isolamento, conforme item 5.4. Caso necessrio, deve-se repetir o processo de secagem do estator. Se, mesmo aps repetidos processos de secagem do estator, a resistncia de isolamento no voltar aos nveis aceitveis, recomenda-se fazer uma anlise criteriosa das causas que levaram queda do isolamento do enrolamento e, eventualmente poder culminar com o rebobinamento do motor.

Para evitar o risco de choque eltrico, descarregue os terminais imediatamente antes e depois de cada medio. Caso o motor possua capacitores, estes devem ser descarregados.

8.5. PARTES E PEAS

Ao solicitar peas para reposio, informar a designao completa do motor, bem como seu cdigo e nmero de srie, que podem ser encontrados na placa de identificao do motor.

Partes e peas devem ser adquiridas da rede de Assistncia Tcnica Autorizada WEG. O uso de peas no originais pode resultar na queda do desempenho e causar a falha no motor.

As peas sobressalentes devem ser armazenadas em local seco com uma umidade relativa do ar de at 60%, com temperatura ambiente maior que 5 C e menor que 40 C, isento de poeira, vibraes, gases, agentes corrosivos, sem variaes bruscas da temperatura, em sua posio normal e sem apoiar sobre as mesmas outros objetos.

Figura 45 Vista explodida dos componentes de um motor W229. INFORMAES AMBIENTAIS

9.1. EMBALAGEM

Os motores eltricos so fornecidos em embalagens de papelo, plstico ou de madeira. Estes materiais so reciclveis ou reutilizveis e devem receber o destino certo conforme as normas vigentes de cada pas. Toda a madeira utilizada nas embalagens dos motores WEG provm de reflorestamento e no submetida a nenhum tratamento qumico para a sua conservao.9.2. PRODUTO

Os motores eltricos, sob o aspecto construtivo, so fabricados essencialmente com metais ferrosos (ao, ferro fundido), metais no ferrosos (cobre, alumnio) e plstico.

O motor eltrico, de maneira geral, um produto que possui vida til longa, porm quando for necessrio seu descarte, a WEG recomenda que os materiais da embalagem e do produto sejam devidamente separados e encaminhados para reciclagem.

Os materiais no reciclveis devem, como determina a legislao ambiental, ser dispostos de forma adequada, ou seja, em aterros industriais, co-processados em fornos de cimento ou incinerados. Os prestadores de servios de reciclagem, disposio em aterro industrial, co-processamento ou incinerao de resduos devem estar devidamente licenciados pelo rgo ambiental de cada estado para realizar estas atividades.

10. PROBLEMAS X SOLUES

As instrues a seguir apresentam uma relao de problemas comuns com possveis solues. Em caso de dvida, contatar o Assistente Tcnico Autorizado ou a WEG.

Tabela 24 Problemas x Solues

11. TERMO DE GARANTIA

A WEG Equipamentos Eltricos S/A, Unidade Motores (WEG), oferece garantia contra defeitos de fabricao e de materiais para seus produtos por um perodo de 18 meses, contados a partir da data de emisso da nota fiscal da fbrica ou do distribuidor/revendedor, limitado a 24 meses da data de fabricao. Para os motores da linha HGF, a garantia oferecida de 12 meses, contados a partir da data de emisso da nota fiscal da fbrica ou do distribuidor/revendedor, limitado a 18 meses a partir da data de fabricao. Nos prazos de garantia acima esto contidos os prazos de garantia legal, no sendo cumulativos entre si. Caso um prazo de garantia diferenciado estiver definido na proposta tcnico-comercial para determinado fornecimento, este prevalecer sobre os prazos acima. Os prazos estabelecidos acima independem da data de instalao do produto e de sua entrada em operao. Na ocorrncia de um desvio em relao operao normal do produto, o cliente deve comunicar imediatamente por escrito WEG sobre os defeitos ocorridos, e disponibilizar o produto para a WEG ou seu Assistente Tcnico Autorizado pelo prazo necessrio para a identificao da causa do desvio, verificao da cobertura da garantia, e para o devido reparo. Para ter direito garantia, o cliente deve atender s especificaes dos documentos tcnicos da WEG, especialmente quelas previstas no Manual de Instalao, Operao e Manuteno dos produtos, e s normas e regulamentaes vigentes em cada pas. No possuem cobertura da garantia os defeitos decorrentes de utilizao, operao e/ou instalao inadequadas ou inapropriadas dos equipamentos, sua falta de manuteno preventiva, bem como defeitos decorrentes de fatores externos ou equipamentos e componentes no fornecidos pela WEG. A garantia no se aplica se o cliente, por prpria iniciativa, efetuar reparos e/ou modificaes no equipamento sem prvio consentimento por escrito da WEG. A garantia no cobre equipamentos, partes e/ou componentes, cuja vida til for inferior ao perodo de garantia. No cobre, igualmente, defeitos e/ou problemas decorrentes de fora maior ou outras causas que no podem ser atribudas WEG, como por exemplo, mas no limitado a: especificaes ou dados incorretos ou incompletos por parte do cliente, transporte, armazenagem, manuseio, instalao, operao e manuteno em desacordo com as instrues fornecidas, acidentes, deficincias de obras civis, utilizao em aplicaes e/ou ambientes para os quais o produto no foi projetado, equipamentos e/ou componentes no includos no escopo de fornecimento da WEG. A garantia no inclui os servios de desmontagem nas instalaes do cliente, os custos de transporte do produto e as despesas de locomoo, hospedagem e alimentao do pessoal da Assistncia Tcnica, quando solicitados pelo cliente. Os servios em garantia sero prestados exclusivamente em oficinas de Assistncia Tcnica autorizadas pela WEG ou na sua prpria fbrica. Em nenhuma hiptese, estes servios em garantia prorrogaro os prazos de garantia do equipamento. A responsabilidade civil da WEG est limitada ao produto fornecido, no se responsabilizando por danos indiretos ou emergentes, tais como lucros cessantes, perdas de receitas e afins que, porventura, decorrerem do contrato firmado entre as partes.12. DECLARAO DE CONFORMIDADE CE

WEG Equipamentos Eltricos S/A Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3000

89256-900 - Jaragu do Sul SC Brasil,

e seu representante autorizado estabelecido na Comunidade Europia,

WEGeuro Industria Electrica SA Contato: Lus Filipe Oliveira Silva Castro Arajo

Rua Eng Frederico Ulrich, Apartado 6074

4476-908 Maia Porto Portugal

declaram por meio desta, que os produtos:

Motores de induo WEG e componentes para uso nestes motores:Trifsicos

Carcaas IEC 63 a 630

Carcaas NEMA 42, 48, 56 e 143 a 9610

...............

Monofsicos

Carcaas IEC 63 a 132

Carcaas NEMA 42, 48, 56 e 143 a 215

...............quando instalados, mantidos e utilizados em aplicaes para os quais foram projetados e quando consideradas as normas de instalao e instrues do fabricante pertinentes, eles atendem os requisitos das seguintes Diretivas Europias e normas aplicveis:

Diretivas:

Diretiva de Baixa Tenso 2006/95/CE*

Regulamento (CE) No 640/2009*

Diretiva 2009/125/CE*

Diretiva de Mquinas 2006/42/CE**

Diretiva de Compatibilidade Eletromagntica 2004/108/CE (motores de induo so considerados intrinsecamente benignos em termos de compatibilidade eletromagntica)

Normas:

EN 60034-1:2010/ EN 60034-2-1:2007/EN 60034-5:2001/A1:2007/ EN 60034-6:1993/ EN 60034-7:1993/A1:2001/

EN 60034-8:2007/ EN 60034-9:2005/A1:2007/ EN 60034-11:2004/ EN 60034-12:2002/A1:2007/

EN 60034-14:2004/A1:2007/ EN 60034-30:2009, EN 60204-1:2006/AC:2010 e EN 60204-11:2000/AC:2010

Marca CE em: 1996 * Motores eltricos projetados para uso com tenso superior a 1000 V no so considerados dentro do escopo.

** Motores eltricos de baixa tenso no so considerados dentro do escopo e motores eltricos projetados para uso com tenso superior a 1000 V so considerados mquinas parcialmente completas e so fornecidas com uma

Declarao de Incorporao:

Os produtos acima no podem ser colocados em servio at que a mquina, na qual sero incorporados, tenha sido declarada em conformidade com a Diretiva de Mquinas.

A Documentao Tcnica para os produtos acima compilada de acordo com a parte B do Anexo VII da Diretiva de Mquinas 2006/42/CE.

Ns nos comprometemos em transmitir, em resposta a um pedido fundamentado das autoridades nacionais, informao relevante sobre a mquina parcialmente completa identificada acima, atravs do representante autorizado WEG estabelecido na Comunidade Europia. O mtodo de transmisso deve ser eletrnico ou fsico e no deve ser prejudicial aos diretos de propriedade intelectual do fabricante.

Milton Oscar Castella

Diretor de EngenhariaCONCLUSO:De acordo como planejado pelas etapas de montagem, especificaes das peas e recomendaes de manuteno. As atividades foram realizadas com sucesso como solicitado pelo cliente.PAGE 81