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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO
M O A C I R F E R R E I R A
O GÊNERO PALAVRAS CRUZADAS E O LÚDICO NA
APRENDIZAGEM
Barbosa Ferraz
2010
‘
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS E LETRAS DE CAMPO MOURÃO
M O A C I R F E R R E I R A
O GÊNERO PALAVRAS CRUZADAS E O LÚDICO NA APRENDIZAGEM
Produção de UNIDADE DIDÁTICA apresentada à Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão (FECILCAM) e à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) para o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), sob a orientação da Profª.. Me. Adriana Delmira Mendes Polato.
Barbosa Ferraz
2 010
‘
2
IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: MOACIR FERREIRA
Professora orientadora (IES): Adriana Delmira Mendes Polato
IES: FECILCAM
Objeto de estudo: A atividade lúdica e a aprendizagem
Gênero Principal: Palavras cruzadas
Gêneros de apoio: imagens, crônica, cinema; textos poéticos, epistolar,
reportagem, textos de opinião, científico e instrucional; hipertextos (internet)
Série de aplicação da Unidade Didática: 1ª série do Ensino Médio
O GÊNERO
PALAVRAS CRUZADAS
E O LÚDICO NA APRENDIZAGEM
Não há mistério na criação humana. É a vontade que faz esse milagre. (Albert Camus – ―O Mito de Sísifo‖)
Liberta o homem, e ele criará. (Antoine de Saint-Exupéry – ―Cidadela‖)
“O lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e a vida, o princípio de toda a descoberta e toda a criação”
(Santo Agostinho).
Barbosa Ferraz 2 010
‘
3
Sumário
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................. 5
2 GÊNERO PALAVRAS CRUZADAS ..................................................................................................... 7
MÓDULO I ................................................................................................................................................ 12
O que é texto de opinião? .................................................................................................................. 12
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS ........................................................................................... 13
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS ..................................................................................................... 14
DIALOGANDO COM OS TEXOS LIDOS: ....................................................................................... 16
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA ............................................................................. 17
MÓDULO II ............................................................................................................................................... 24
Definição de Resenha ............................................................................................................................. 24
Sinopse: .................................................................................................................................................. 26
Proposta de material para reflexão ....................................................................................................... 26
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS: .......................................................................................... 26
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS: .................................................................................................... 27
Em terra de cego quem tem um olho é rei ...................................................................................... 28
CRUZANDO SÉRIO COM A BRINCADEIRA ................................................................................. 29
TECENDO NOSSO TEXTO .............................................................................................................. 32
MÓDULO III .............................................................................................................................................. 33
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS ........................................................................................... 34
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS ..................................................................................................... 35
Texto A: Quanto custa 1 kg de carne?............................................................................................. 35
Texto B: Pirâmide de alimentação equilibrada: .............................................................................. 36
Texto C: Alimentação Saudável ........................................................................................................ 36
Texto D: Cope prende grupo acusado de desmatar áreas com araucárias ................................ 37
Texto E: Sobrevivência racional .............................................................................................................. 39
Texto F .................................................................................................................................................... 41
EXERCÍCIOS DE ESCRITA ......................................................................................................................... 41
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS ................................................................................................... 41
Texto I ..................................................................................................................................................... 42
Texto II .................................................................................................................................................. 43
Texto III ................................................................................................................................................... 43
Texto IV .................................................................................................................................................. 43
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA ............................................................................. 43
MÓDULO IV ............................................................................................................................................. 49
O quê e como é uma entrevista: ....................................................................................................... 49
IDENTIFICANDO AS PONTUAÇÕES E SUAS FUNÇÕES ............................................................................. 50
‘
4
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS PONTUAÇÕES .............................................................................. 51
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS ........................................................................................... 52
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS ..................................................................................................... 52
O uso da vírgula ..................................................................................................................................... 52
EXERCÍCIOS DE ESCRITA .............................................................................................................. 53
DIALOGANDO COM OS TEXTOS ................................................................................................... 53
MÓDULO V ............................................................................................................................................... 57
Definição de Carta: ............................................................................................................................. 57
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS: .......................................................................................... 58
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS: .................................................................................................... 60
Texto 1: ................................................................................................................................................. 60
Texto 2 .................................................................................................................................................. 60
Texto 3 .................................................................................................................................................. 60
Texto 4: ................................................................................................................................................. 61
Texto 5: ................................................................................................................................................. 61
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS: ..................................................................................... 61
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS ................................................................................................... 61
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA ............................................................................. 63
MÓDULO FINAL ...................................................................................................................................... 65
Definição de avaliação: .......................................................................................................................... 65
Definição de crônica ............................................................................................................................... 66
EXERCÍCIO DE ESCRITA FINAL: ................................................................................................................ 67
CRUZANDO O SRIO COM A BRINCADEIRA ................................................................................ 67
TECENDO NOSSO TEXTO .............................................................................................................. 68
Referências ................................................................................................................................................. 70
‘
5
1 APRESENTAÇÃO
Ante alguns desafios enfrentados pelos profissionais da educação,
especialmente um é de caráter moral. "Professores brasileiros precisam
aprender a ensinar" é o título de uma entrevista do economista e professor da
Universidade Stanford, MARTIN CARNOY, concedida a Maria Cristina Frias e
Roberta Bencini, publicada na Folha de São Paulo na edição do dia 10 de
agosto de 2 009, a partir de uma pergunta ―por que alunos cubanos vão tão
melhor na escola do que brasileiros e chilenos, apesar da baixa renda per
capita em Cuba?", cujos estudos denunciaram os motivos dessa discrepância.
Ora, o título é provocador. E para enfrentá-lo é preciso, ou corroborar tal
tese, ou negá-la. Mas, principalmente, para a segunda hipótese, só o discurso
não negará os números que o economista constatou em seus estudos. É
indispensável que os contra-argumentos sejam tão, ou mais, contundentes do
que os do professor Carnoy. Está aqui o ponto nevrálgico do trabalho para ser
eficaz.
Com esta Unidade Didática, pretende-se ter um professor mediador de
uma aprendizagem que parta dos conhecimentos prévios e avance na direção
da Zona de Desenvolvimento Proximal preconizado por Bakhtin e outros
estudiosos congêneres. Atende, também, à proposta apresentada na Revista
Nova Escola, da necessidade de, com o ensino de Língua Portuguesa por meio
dos gêneros, ―transitar pelas três posições enunciativas do texto: ouvinte, leitor
escritor” (NOVA ESCOLA, agosto 2 009). Ou ainda, atendendo ao que
preconizam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCE), ser o
professor que promove o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade,
da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam
interferir nas relações de poder com seus pontos de vista (PARANÁ, 2 008 p.
64).
A presente Unidade Didática será composta por seis módulos, dos
quais, os cinco primeiros são de atividades de oralidade e de escrita. As
leituras compõem-se de textos (não-)verbais, todos eles pertinentes ao tema
previamente pensado para cada módulo. Para os exercícios de escrita, são
resolvidas atividades de análise, interpretação e compreensão dos textos. Na
sequência, o momento em que se unirão o lúdico, a cooperação e apropriação
‘
6
de vocabulário e conceitos mais amplos por meio dos seguintes ―jogos‖:
Módulo 1, palavras cruzadas; Módulo 2, criptograma; Módulo 3, caça-
palavras; Módulo 4, duplex; Módulo 5, Diretas; e Módulo VI (Avaliação),
Diretas. Os gêneros textuais a serem trabalhados em cada bloco seguem a
seguinte ordem: texto de opinião, resenha, ofício, entrevista, carta e,
finalmente, crônica.
A avaliação se dará trabalhando um gênero em cada módulo e, no
último, a CRôNICA, objetivo principal desta Unidade Didática.
Os motivos de adotar as palavras cruzadas para esta Unidade
Didática estão expostos nos objetivos abaixo elencados.
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7
2 GÊNERO PALAVRAS CRUZADAS
Quantas vezes, para passar o tempo, ficamos procurando alguma coisa
para fazer. Pois bem, se o prazer, o lúdico, os jogos, os desafios, tudo isso é
salutar à vida, inclusive retardando o nosso envelhecimento, esse é o propósito
do gênero palavras cruzadas no ambiente escolar. Assim, brincando de um
jeito sério, de modo cooperativo, fazendo pesquisa juntos, treinando o espírito
de liderança, falando sem medo de ser ouvido, ampliando nossos horizontes de
interesse, as aulas serão, então, agradáveis. É preciso fazer coro ao discurso
de BOURDIEU, CUNHA, FUKUI os quais chamam para a escola a
responsabilidade do sucesso ou do fracasso do ensino e, por conseguinte, do
ser humano.
É de total relevância abordar aqui a questão da interdisciplinaridade, o
diálogo entre as disciplinas (PARANÁ p. 27). Isto também será possível com o
gênero palavras cruzadas, pois, para resolver os exercícios, recorreremos a
conhecimentos variados e interligados, e que devem ser apropriados por cada
estudante envolvido nas tarefas.
As Diretrizes Curriculares do Paraná (PARANá 2 008) propõem aos
frequentadores das escolas públicas as inclusões tecnológica e social,
especialmente por que essas pessoas, por suas condições econômicas, estão
impedidas de buscar o saber em entidades particulares de ensino (FRIGOTTO,
2 004).
A língua não é o reflexo das hesitações subjetivo-psicológicas, mas das relações sociais estáveis dos falantes. Conforme a língua, conforme o contexto apresente tal ou qual objetivo específico, vê-se dominar ora uma forma, ora outra; ora uma, ora outra variante de texto. (Bakhtin, 1 929:147)
‘
8
Estes anseios têm no gênero palavras cruzadas muita razão de ser,
por, no mínimo, dois bons motivos: primeiro, porque esse material caracteriza-
se pela ludicidade e prazer no processo de ensino e aprendizagem, o que,
pode ser um contributo para a permanência do(a) estudante na escola até o
final do curso; e, segundo, pela manipulação das tecnologias, tais como o
laboratório de informática, câmeras e microfones para gravações, TV pendrive,
rádio, etc., cujo aparato tecnológico tornar-se-á ferramenta pedagógica a
serviço da apropriação de conhecimento por parte de cada discente em seu
ambiente escolar.
Os gêneros discursivos tão caros a Bakhtin (1 979) e outros teóricos
como Marcuschi (2 003)1, que os chama de artefatos culturais construídos
historicamente pelo ser humano, por razões elencadas acima, são a tônica do
trabalho com a Língua. Estes textos-discursos vêm acompanhando o ser
humano no ínterim de toda sua história e, portanto, faz jus aplicar-nos aos
estudos do número cada vez maior dessas produções neste universo
comunicacional.
Se nos reportarmos à história das palavras cruzadas, a gênesis está no
disco de Festos, chegando, hoje, aos mais modernos ―games‖. Conta-se que a
brincadeira que inspirou esse passatempo, um dos mais populares de nossos
tempos, data do século IV a.C. Nos moldes atuais, porém, as palavras
cruzadas foram introduzidas pela primeira vez no jornal New York World, em 22
de dezembro de 1 913, pelo inglês Arthur Wynne, responsável pela seção
"Diversão" do jornal‖2. Mas há informações que dizem ser mais antiga ainda,
cujo protótipo inicial seria o disco de Festos3 .
1 GÊNERO TEXTUAL E TIPOLOGIA TEXTUAL: COLOCAÇÕES SOB DOIS ENFOQUES
TEÓRICOS, de Sílvio Ribeiro da Silva (http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes /textos/g00003.htm). 2 http://mundoestranho.abril.com.br/cultura/pergunta_285938.shtml.
3 "O disco de Festos (Phaestos ou Phaistos, em grego) é considerado possivelmente o mais
antigo problema de palavras cruzadas existente , criado cerca de 1700 anos antes de Cristo, mas ainda não se encontrou um criptógrafo que seja sábio o suficiente para decifrar seus inescrutáveis hieróglifos!" (O Misterioso Disco de Festos - Seria ele a primeira cruzada? http ://www.roteiroromanceado.com/cruzadas/historia/ancestrais/ festos/disco.html).
‘
9
disco de Festos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_de_Festos)
A estela de Paser, datada de cerca 1150 a.C., época da XX dinastia é,
possivelmente, outra precursora das palavras cruzadas. Desde sua origem,
elas trazem o caráter social, criada para entretenimento e, ao mesmo tempo,
ao resolver o quebra-cabeças, fazer a leitura de hinos contidos nela (estela de
Paser). Era uma espécie de convite numa perspectiva de ―olhem só a surpresa
que tenho para vocês! (sic). Há, pois, o importante cunho social naquelas
―palavras cruzadas‖ antigas:
Embora o texto das estelas apresentasse conteúdo religioso, o
motivo para a existência dos cruzamentos era lúdico (grifo
meu): segundo os arqueólogos, os antigos egípcios apreciavam o
jogo de palavras como um fim em si mesmo, havendo inúmeros
exemplos dessa atividade cultural.4
Verifica-se, com isso, que a atividade lúdica faz parte da ancestralidade
humana, e o ensino da Língua não pode prescindir de algumas manifestações
culturais da humanidade sob o pretexto de que as mesmas devem interessar
apenas aos professores de Educação Física, de Artes etc.. Todas as
manifestações culturais são intrínsecas às atividades de comunicação, objeto
capital para o ensino das línguas.
Portanto, focar as atividades no gênero palavras cruzadas e afins é
acreditar que ele propicie amplo contato do(a)s aluno(a)s com um rol de
palavras até então desconhecidas, com novos conceitos, com arcabouço de
conteúdos mais diversificado possível.
Promovendo, inicialmente, diversão individual, esta UNIDADE
DIDÁTICA, por meio do gênero palavras cruzadas, implementará temas
transversais ao currículo; aguçará a astúcia e o talento, a capacidade de
4(http://www.roteiroromanceado.com/cruzadas/historia/ancestrais/sintese/sintese.html)
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inferências e analogias; agilizará o raciocínio verbal numa melhor capacidade
de produção de textos com argumentações mais consistentes.
A adoção do gênero palavras cruzadas para implementar esta
UNIDADE DIDÁTICA como um meio lúdico de aquisição de aprendizagem
tem os seguintes objetivos:
a. Apresentar gêneros discursivos pouco exigidos nos bancos escolares e
que fazem parte do dia a dia do(a)s nosso(a)s discentes, tais como texto
de opinião – orais – receitas diversas, crônicas jornalísticas, textos
instrucionais de como usar alguns equipamentos eletroeletrônicos,
crítica cinematográfica, entrevistas (que, ordinária e oralmente, são
usuários) etc.;
b. A partir do diagnóstico ter apresentado quais são as deficiências mais
recorrentes nas produções discursivas tais como argumentos
inconsistentes, falta de coesão e de coerências textuais, vocabulário
limitado, linguagem muito informal, problemas de pontuação e outras
deficiências, algumas pesquisas serão feitas para visualização de
vocabulário mais eclético possível;
c. Tornar agradável o ambiente escolar e de aprendizado de forma
prazerosa;
d. Estimular a pesquisa das várias áreas do conhecimento, reconhecendo
nos recursos midiáticos a sua importância mediadora como ferramentas
de desenvolvimento e formação;
e. Perceber que também a brincadeira apresenta-se com regras e que, se
respeitadas, pode-se fazer delas um importante mediador do
conhecimento para a formação e desenvolvimento dos seres humanos;
f. Apropriar-se do saber e reconhecer a interdependência das disciplinas
na formação do ser humano completo;
g. Tornar os discentes autônomos, autoconfiantes, que se reconheçam
autores da sua aprendizagem;
h. Estimular o trabalho em grupo, a cooperação, a interação entre os pares
de modo a desenvolver e respeitar os papéis de liderança e de
liderado(a)s;
‘
11
i. Perceber que, apesar da superioridade de conhecimento de um(as/ns),
todos podem crescer ainda mais se houver acolhimento da ajuda do(a)s
outro(a)s;
j. Dar oportunidade a cada discente de poder expressar-se no(s) grupo(s)
de estudo de forma que, sem constrangimento, a oralidade seja
agregada ao exercício de escrita;
k. Desenvolver a capacidade de interpretação dos microtextos, da
analogia, da inferência;
l. Ampliar o vocabulário e perceber a importância de se conhecer os
sinônimos, os antônimos, as abreviações etc.;
m. Ampliar os conhecimentos do(a)s discentes a fim de torná-los mais bem
informado(a)s, atualizado(a)s e, com isso, poderem emitir opinião,
concordar, refutar etc. com contundência a respeito dos diversos
assuntos e temas contemporâneos.
n. Por o(a)s aluno(a)s em contato com as mais variadas informações de
modo que se apropriem de conhecimentos até então inexistentes para
ele(a)s.
o. A partir do vocabulário e as informações aos quais o(a)s aluno(a)s
tiverem contato, ele(a)s produzirão os textos com maior eficiência e
correção ortográficas.
p. As inferências, analogias, sinonímias, antonímias etc. serão, ao mesmo
tempo, treino e ampliação da capacidade de leitura, atividade esta que
não deve estar dissociada da atividade de escrita.
‘
12
MÓDULO I
Vamos iniciar os trabalhos desta Unidade Didática por um dos gêneros
discursivos, o texto de opinião.
O que é texto de opinião?
Texto de opinião
O texto de opinião é um texto argumentativo, ou seja, é um texto em
que se expressa uma opinião, apresentando exemplos, provas ou
argumentos para defendê-la.
O texto de opinião integra, geralmente, três partes:
a introdução – indicação da ideia que se vai defender;
o desenvolvimento - apresentação das razões/exemplos que justificam a
opinião; e
a conclusão – síntese das razões apresentadas ou insistência num dos
exemplos referidos.
Para produzir um texto de opinião deve-se:
- Indicar o assunto que se vai abordar e a opinião que será defendida;
- Justificar a opinião do autor através de exemplos;
- Terminar o texto insistindo no ponto de vista defendido e na justificação que
seja considerada mais forte;
- Utilizar linguagem apelativa/expressiva.
Há uma variedade de textos de opinião: editoriais, artigos, cartas de leitores
e resenhas críticas publicadas em jornais, revistas e internet.
Fonte: http://www.scribd.com/doc/3913443/FT-Texto-de-Opiniao
‘
13
Para escrevermos bem um texto de opinião é bom que façamos,
primeiramente, algumas leituras de textos verbais5 e não-verbais6. Em
seguida, resolvem-se alguns exercícios de compreensão e análise lingüística
dos textos abaixo a fim de se ter subsídios indispensáveis à escritura desse
gênero discursivo. Vamos às leituras.
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS
Quadro nenhum está acabado, disse certo pintor;
Se pode sem fim continuá-lo, primeiro, ao além
de outro quadro que, feito a partir de tal forma,
tem, na tela, oculta, uma porta que dá a um
corredor que leva a outra e a muitas portas.
João Cabral de Melo Neto
As representações infográficas são comunicadores não-verbais, são
também formas de interação social (Kress e van Leeuven (2006 [1996]), dos
quais emergem indagações e/ ou respostas às mais variadas perguntas.7
Os textos não-verbais são muito úteis para a leitura mais aprofundada.
Ainda que eles sejam polissêmicos, a leitura subjetiva não pode ser uma leitura
qualquer. Eles nos convidam a identificar o tema escolhido por seu autor, a
leitura de mundo de quem os produziu; somos instigados a fazer inferências, a
5 A linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
6 Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz,
postura corporal, pintura, música,mímicas, escultura e gestos como meio de comunicação (http://www.infoescola.com/comunicacao/linguagem-verbal-e-nao-verbal/). Linguagem não-verbal é a forma de comunicação em que o código utilizado é a simbologia. Utiliza-se de outros meios comunicativos, como placas, figuras, gestos, cores, sons, ou seja, através dos signos visuais e sensoriais. 7 http://www3.unisul.br/ paginas/ ensino/pos/ linguagem/1001/04.htm
‘
14
estabelecer analogias, a refletir sobre as ideologias implícitas ou explícitas
apresentadas pelos textos.
Eis algumas figuras para nossa reflexão:
nosso grupo de 300 x 297 - 29k – jpg netinho.com.br (24.04.2010)
A pirâmide 600 x 450 - 87k– jpg
pmdf.df.gov.br (24.04.2010)
sociedade: 152 x 201 - 13k– jpg portaldoprofessorhmg... (24.04. 2010)
As formigas:180 x 170 - 10k –
jpg prefeitura.sp.gov.br (24.04.2010)
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS
A leitura de textos verbais pode parecer mais fácil para se fazer. Vamos
experimentar para ver se isto é verdade iniciando por um texto de opinião.
Texto de opinião: Dia Internacional do Cooperativismo
Opinião: Dia Internacional do Cooperativismo
‘
15
*Por Ivan Ramos
Todos os anos, nessa época, a rotina se repete. No primeiro sábado do
mês de julho é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. Neste ano
tem como tema escolhido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), ―A
mulher e o cooperativismo: conquistas e desafios para o empoderamento
feminino‖. Esta data tem sido utilizada para rememorar as vantagens, os feitos,
a importância e solidez cada vez maior do sistema cooperativo mundial.
Autoridades, políticos e instituições aproveitam a data para relatar suas ações
e suas participações em prol do desenvolvimento das cooperativas. Essas
entidades por sua vez destacam junto ao seu quadro social e comunidade, o
quão importante é existir uma cooperativa. Exemplos marcantes e irrefutáveis
mostram que numa comunidade em que atua alguma cooperativa, o Índice de
Desenvolvimento Humano-IDH e o sucesso socioeconômico, da população
possibilitam melhores condições de vida. O que ainda está faltando, talvez, é o
reconhecimento de uma boa parte do quadro social das cooperativas. Ainda
existem pessoas que se associam em uma cooperativa pensando em
vantagens individuais. A cooperação pressupõe que atuando em conjunto, em
grupos, os resultados serão melhores para todos, e não apenas para alguns.
Se todos se dedicarem com o mesmo entusiasmo, seguirem os mesmos
princípios, não querendo levar vantagens individuais, todos terão sucesso na
cooperativa. O trabalho de conscientização cooperativista deve ser
permanente, independentemente do ramo em que estiver atuando, e há a
necessidade imperiosa de ajuda mútua e fidelidade nas operações com as
cooperativas. Há que se reconhecer que de algum tempo para cá a família dos
associados tem se envolvido mais nas atividades cooperativistas. Essa
participação, especialmente do jovem e da mulher, tem contribuído para
aperfeiçoamento da conscientização e união de esforços. Talvez essa seja a
razão da ACI, neste ano, ter adotado como tema para o Dia Internacional do
Cooperativismo, a mulher como partícipe do processo. As vantagens das
cooperativas estão no dia a dia. E o dia a dia comum das pessoas está nas
famílias. Por isso é importante essa participação. Afinal a cooperativa é uma
família cujos membros convivem diuturnamente. Infelizmente não é somente
ao associado pessoa física que falta conscientização da necessidade de
cooperação. Muitas cooperativas também ainda possuem dirigentes ou
‘
16
operadores de mercado que pensam isoladamente. Preferem andar sozinhas,
buscando benefícios isolados, exclusivos, quando não, provocando
concorrência e até tentativa de desmonte de suas co-irmãs. Esse problema
também precisa ser resolvido. O individualismo infelizmente é nato do ser
humano que pensa sempre em si e no imediatismo. Para superá-lo existem
duas formas. Ou no amor, ou na dor. No amor é com consciência e com visão
de futuro. Na dor, é quando a cooperativa estiver em dificuldades financeiras e
daí procura ajuda dos outros, ou quando não, o quadro social acaba
expulsando os dirigentes por egoísmos ou ineficiência. Neste Dia Internacional
do Cooperativismo, pense nisso.8
*Ivan Ramos - Diretor Executivo da Fecoagro - Santa Catarina
DIALOGANDO COM OS TEXOS LIDOS:
a. Considerando os quadros e o texto de opinião de autoria do Diretor
Executivo da Fecoagro, Ivan Ramos, o que se pode depreender de
ambos?
b. Na perspectiva dialógica, os textos verbais e não-verbais quase não são
inéditos, pois, na maioria das vezes, eles apenas recuperam
informações de outros textos ou contextos. De acordo com o texto de
opinião, quais exemplos da organização social dos insetos apresentados
nessas ilustrações devem ser seguidos?
c. Nos textos (verbal e não-verbal) acima, o apelo ao conjunto, à unidade,
à reciprocidade entre os componentes do grupo, especialmente os
humanos, é a tônica maior. Os apelos, implícitos e/ou explícitos,
relacionam-se aos parônimos corporativismo e cooperativismo
( ). Sim ( ). Não
8 http://www.agrolink.com.br/culturas/milho/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=113258
‘
17
d. Justificar a tua resposta, citando, inclusive, respectivamente, exemplo(s)
bem atual(is) da prática de desses parônimos praticado(s) pelas
pessoas e/ou corporações:
e. No momento da produção textual, é interessante recorrermos a
exemplos que conferem autoridade aos nossos argumentos. Para este
fim, as comparações, constatação da prática etc. cumprem esta
finalidade. Daí a necessidade de se pesquisar sobre como as equipes
de esporte se organizam; como funcionam, por exemplo, as sociedades
altamente organizadas - as das abelhas e das formigas - com suas
hierarquias e funções muito bem delimitadas; como se organizam as
cooperativas.
Pesquisar:
a. informações referentes ao sistema de comunicação entre esses insetos, qual é
o profissional que os estuda e os cultiva;
b. as modalidades desportivas nas quais o trabalho em equipe é fundamental, as
regras que orientam seus participantes, o nome da(s) competição(ões) etc.
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA
Para resolver as palavras cruzadas abaixo, basta ler cada linha
enumerada de 1 a 15 (nas linhas horizontais) e de 1 a 14 (nas linhas verticais).
Em cada linha, na maioria das vezes, há mais de uma palavra para completar
os quadrinhos.
Observação: Se não for possível responder com os conhecimentos
prévios, basta recorrer às pesquisas – livros, internet etc. – e pronto. Tudo
estará resolvido.
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18
1
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Indicações HORIZONTAIS:
1. Tipo de plantas trepadeiras das regiões tropicais, também chamadas de
lianas. / Maldade, velhacaria, desfeita, pirraça (s.f.) / No vocabulário militar,
(do inglês, D-Day) é um termo usado frequentemente para denotar o dia em
que um ataque ou uma operação de combate devem ser iniciados: o Dia (...).
2. Profissional que pratica a apicultura, ou seja, cria abelhas da espécie Apis
mellifera para a obtenção de um ou mais dos seguintes produtos, como o mel,
por exemplo. / Empresa de telefonia como a VIVO, CLARO, TIM etc. / A vogal
que inicia o alfabeto.
3. Cidade da Mesopotâmia localizada a cerca de 160 Km da grande Babilônia,
junto ao rio Eufrates, habitada na antiguidade pelos caldeus e que, de acordo
com o livro de Gênesis, foi a terra natal de Abraão, patriarca dos hebreus. /
‘
19
Sigla do Imposto de Renda. / Iniciais do portal Última Online. / Seguir adiante.
/ Em alemão Aare, é um importante riacho do centro e do norte da Suíça.
4. Em grego λόγος, palavra), significava inicialmente a palavra escrita ou falada
— o verbo. / Renda (...) capta, quanto cada um rende. / Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência.
5. A 5ª letra do alfabeto. / Abreviação de Editor. / Hormônio liberado pelas
glândulas que ficam sobre os rins em resposta ao grande estresse físico ou
mental, situações de forte emoção, principalmente em esportes radicais.
6. Um grupo de pessoas unidas por parentesco e linhagem e que é definido
pela descendência de um ancestral comum. / Símbolo do elemento químico de
massa atômica igual a 238 e número atômico 92 (92 elétrons e 92 prótons):
leia-se urânio. / Dryas (...), nome da planta da flora alpina e da tundra Dryas
octopetala.
7. Esporte coletivo com elementos da Ginástica Artística, como saltos e
acrobacias, dança e pirâmide humana, nascido em uma universidade
americana no final do século XIX.
8. (...) Lear (King Lear, no original em inglês) é uma peça de William
Shakespeare, escrita em torno de 1 605. / ―A (...) de Schindler”, história de
como Oskar Schindler conseguiu salvar mais de mil judeus da morte durante o
holocausto, com informações sobre o Gueto de Cracóvia. / Tubos ou materiais
colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de
fluído ou ar.
9. ―Quem roubou (...) geleia", Charada lógica. / Francesco (...) ou Albano (17
de março ou 17 de agosto de 1578 - 4 de outubro de 1660) foi um pintor
italiano do período barroco. Pintor de Apollo and Daphne, exposto no museu
de Louvre, Paris, França. / O maior deserto do mundo: localiza-se na região
norte da África.
10. Sociedade Anônima. / ―(...)-Juca Pirama‖, poema épico de estilo indianista,
de Antônio Gonçalves Dias, dividido em dez cantos, em versos alexandrinos e
decassílabos. / Observatório do Valongo (RJ). / ―Tábula (...)” (do latim, ―folha
em branco‖), refere-se à tese epistemológica que fundamenta a corrente
filosófica chamada empirismo.
‘
20
11.(...) ou elã: 1. Arrebatamento súbito e efêmero; 2. Impulso, entusiasmo; 3.
Inspiração, estro. / (...) são os machos férteis reis dos formigueiros. / As duas
consoantes em ―cessão‖ e ―coesão‖‖
12. As abelhas responsáveis pela reprodução e vivem até 25 anos, enquanto
as operárias vivem, em média, apenas dois meses.
13. Composições poéticas que, em grego, significam cantos; surgiram na
Grécia antiga e eram cantadas e acompanhadas pela lira; / Líquido viscoso e
açucarado que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores.
/ Uma das conjunções aditivas. / ―O homem que (..)‖: (The Man Who Laughs),
romance francês, de Victor Hugo.
14. (..), do latim, sol, solis, é a estrela central do sistema solar. / Substância que
provoca excitação ou estímulo. / A consoante que indica o plural das palavras.
Indicações VERTICAIS:
1. Pode ser classificado em aéreo, subterrâneo e aquático. / O sinal gráfico que
indica fusão de duas vogais idênticas. / Artigo definido masculino plural.
2. Instituto Paulista de Radiologia e Odontologia. / Ernesto (...) Guevara,
revolucionário socialista, um símbolo eterno de coragem e rebeldia contra as
injustiças sociais do mundo. / Inseto (...),: que tem asas.
3. (= 3.14): É uma proporção numérica originada da relação entre as grandezas
do perímetro de uma circunferência e seu diâmetro. / (...) real é um produto
natural, produzido pelas abelhas jovens para alimentar a rainha; não se
conhece na biologia e medicina outra substância com semelhante efeito sobre
crescimento, longevidade e reprodução das espécies. / (...), a personagem
bíblica, o segundo filho de Adão e Eva, morto por seu irmão Caim.
4. A palavra (...) em si é a desinência de negócio ( negar o ócio). Se negócio
é ação, (...) é a inércia. / O ditongo nasal em MÃE. / A Swiss International Air
(...) é a principal companhia aérea suíça com sede em Basel, Suíça.
5. Ursa Major (UMa), a (...)Maior, é uma grande e famosa constelação do
hemisfério celestial norte. / Rider Levett Bucknall. / 50 em algarismo romano . /
O consumo muito alto de carboidratos aumenta a necessidade da vitamina (...).
6. Encontro consonantal em ―plateia‖. / (...), do grego δουλεια, "douleuo" que
significa "honrar", é um termo teológico que significa a honra e o culto de
veneração devotados aos santos. / Símbolo de hora(s). / Vitamina (...)
‘
21
7. A cidade dos exageros. / Desinência infinitivo-verbal. / O matemático russo,
Grigory Perelman, (...) medalha e recusa prêmio de US$ 1 mi./ A letra do
dígrafo em ―forro‖.
8. O (...) surgiu, oficialmente, no Brasil, em 1 847, por intermédio do médico
francês Jean Maurice Faivre, fundando a colônia Santa Tereza Cristina, no
sertão do Paraná. Este sistema opõe-se ao individualismo.
9. O nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra. Assim como
a água, ele também está poluído. / (...) o I Encontro Nacional de Estudantes de
Direito que aconteceu na histórica cidade de Ouro Preto, de 07 a 10 de
setembro de 2 000. / Comboio ferroviário.
10. Símbolo de Raio. / (...), no tupi, significa abelha rainha. / A letra sinuosa.
O oito, na língua dos timorenses (tétun).
11. A reação fisiológica provocada pela ferroada da abelha ou vespa por causa
das pequenas moléculas de peptídeos. Para ser curada, retire o ferrão e
encoste, imediatamente, uma superfície metálica no lugar da picada. / Segundo
a (...) das abelhas, estes insetos não pertencem ao reino animal, mas ao das
fadas. / A 7ª nota musical. / O símbolo de número(s).
12. O reinado de D. Pedro (...), filho de D. Pedro I e Dona Leopoldina, teve
início, no dia da proclamação de sua maioridade e terminou com a sua
deposição a 15 de novembro de 1 889, com o advento do regime republicano.
/ Navegar à vela, velejar; percorrer navegando / Núcleo da Educação e Infância
(Cap/UFRN).
13. Artigo definido feminino singular. / Associação Brasileira de Normas
Técnicas. / A (...) Mesozóica (meso=meio e zóico=vida) é marcada pelo
surgimento dos dinossauros e compreende o período entre aproximadamente
250 a 65 milhões de anos atrás. Ela se divide em três períodos, do mais antigo
para o mais recente: Triássico, Jurássico e Cretáceo. / Oitava letra do
alfabeto latino e a décima quinta do alfabeto russo. / Oxigênio (Química).
14. Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais. / (...) A National
Association for Stock Car Auto Racing, uma associação automobilística
norteamericana que controla os campeonatos de stock car do país.
15. Joana (...) foi uma das mulheres mais fortes e guerreiras que o mundo já
conheceu. Nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, França. / O grupo
sangüíneo (...), por doar sangue para os demais grupos sem reação de
‘
22
incompatibilidade, é denominado doador universal. / No dia 4 de outubro
celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de (...), na Itália, em
1181 (ou 1182).
TECENDO NOSSO TEXTO
Para se chegar à uma produção de texto bem feita, é indispensável o
treino, o aquecimento. É fazer como fazem os jogadores que são escalados
para baterem o pênalti, sob pena de sua equipe ser desclassificada/eliminada
da competição se a bola for chutada para fora do gol, se o goleiro defender, se
a bola bater em uma das traves e não entrar etc..
Mas a nossa missão não é a vitória no futebol, é escrever bem. Então,
vamos ―por a mão na massa‖ e começar pela produção simples, que é tornar
pública a nossa opinião. Neste caso, será levada em conta a importância que
as espécies animais mostradas acima representam aos seres humanos e à
natureza em geral.
Após refletir sobre as nossas atitudes em relação ao desrespeito à
natureza, produzir um texto de opinião a fim de mostrar o posicionamento
pessoal sobre as atitudes humanas em relação à natureza.
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24
MÓDULO II
Seguindo nossa caminhada cultural, vamos ao gênero discursivo
resenha, que também pode ser um texto para expressar opinião, porém mais
bem elaborado. É interessante que se aprenda a fazer um texto deste gênero,
pois, muitas vezes, nosso desejo é que mais pessoas vejam aquilo que vimos e
tanto nos agradou. E não tem graça alguma contar a história de um filme, por
exemplo, mas os aspectos que nele chamaram à atenção. Então, para
aprendermos como a resenha é feita, vamos às informações a respeito desse
gênero discursivo.
Definição de Resenha
RESENHA9
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em que
seu autor, em forma de síntese, expressa sua opinião sobre um determinado fato
cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. A
mais conhecida desse gênero é a resenha acadêmica, com maior rigor, mais
padronizada nos moldes dos textos científicos. Além disso, ela subdivide-se em
resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica há oito importantes itens:
Informar os dados biográficos possíveis do livro, do filme, do artigo etc. do
qual será feita a resenha;
Descrição, sucinta, do conteúdo do ―texto‖ que será resenhado;
9 http://www.onlytutorials.com.br/2009/04/18/aprenda-como-fazer-uma-resenha-academica-
critica-tematica-ou-descritiva/ ―Aprenda como fazer uma resenha acadêmica (Crítica, temática ou descritiva‖
‘
25
Descrever a estrutura – capítulo, seções, foco narrativo, número de páginas
etc. do material objeto da resenha;
Usando de três a cinco parágrafos, resumir claramente o material resenhado;
Analisar, criticamente, dando a opinião pessoal a respeito do que se está
resenhando, cujos argumentos devem estar apoiados no(s) de outro(s) autor(es),
fazendo comparações que forem necessárias;
Indicar o material para outrem, justificando o porquê de sua utilidade, de sua
importância em fazê-lo. É interessante, por exemplo, utilizar-se de elementos
sociais ou pedagógicos, basearem-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
Informar quem é o autor original do material resenhado. Informa-se sobre a
vida dele(a), de outra(s) obra(s) produzida(s) por ele(a) etc.;
Neste último parágrafo (§), é o espaço da identificação do(a) autor(a) da
resenha.
Em se tratando de resenha acadêmica descritiva, repetem-se quase todos
os passos anteriores, exceto o 5º, porque agora se trata, apenas, de, como o
próprio nome diz, resenha descritiva. Portanto, não é para dar opinião do
resenhador.
Por fim, para a resenha temática, é bem mais fácil produzi-la, bastando
apenas:
Apresentar a(o) leitor(a) o tema, ou seja, informar-lhe de que se trata no
material resenhado;
Resumir o(s) texto(s). Utilizando um parágrafo para cada objeto da resenha,
informe, inicialmente, quem é o(a) autor(a), explicando, em seguida, o que ele(a)
apresenta no(s) texto resenhado;
Explicados alguns aspectos do(s) material(is), apresenta-se a opinião do(a)
resenhador(a) a fim de se chegar à conclusão a respeito do tema tratado;
Informar as referências bibliográficas de cada texto que deu embasamento
aos argumentos da resenha;
Apresentar—se, como autor da resenha, apresentando os dados que
identifiquem o autor da resenha.
‘
26
Muito bem!!! Nossa proposta é resenhar um filme. Que tal ver
―Sociedade dos Poetas Mortos‖, cujo título original é Dead Poets Society?
Ele foi lançado em 1989, nos EUA, com a direção de Peter Weir, cuja sinopse é
a seguinte:
Sinopse10
:
Em 1959, na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um
ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo
seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos criam um
choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos
seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
(http://site.psicopedagogia-sp.com/dicas-de-filmes.html)
Proposta de material para reflexão
Uma proposta para ampliar a reflexão sobre a resistência às inovações e
refletir sobre este assunto é assistir ao filme Patch Adams - O Amor é
Contagioso (Patch Adams, EUA, 1998) (Idem)
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS:
10 Sinopse (substantivo feminino): 1. resumo, síntese; 2.(ciência): tratado resumido de uma
ciência; Do grego σύν (sýn) (el)
, "juntamente" + ὄψεις (ópseis) (el)
, "visão", pelo latim synopsis (la)
.
(fonte Wikcionário)
‘
27
Figura I: Archive for the
400 × 330 - 161k - jpg (ferrao.org)
Figura II: na Praça da Paz
320 × 233 - 131k - png
Figura III: da Liberdade de 321 × 330 - 20k - jpg meupontodepartida...
Figura IV: Vamos Votar Contra a 320 × 214 - 16k - jpg adnajovem.blogspot.com
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS:
‘
28
Em terra de cego quem tem um olho é rei11
(...)
Existe um corolário desse ditado que me preocupa por suas
conseqüências. "Em terra de cego, quem tem um olho é rei, e quem tem dois
olhos é muito malvisto." Indivíduos inteligentes e capazes são encarados como
uma enorme ameaça e precisam ser rapidamente eliminados pelos que estão no
poder.
Por essa razão, pessoas com mérito e competência dificilmente são
promovidas no Brasil. Promovidos são os bajuladores e puxassacos. Quando
aparece alguém com dois olhos, os reizinhos tratam de eliminá-lo, quanto antes
melhor.
(...)
Se você é dos milhares de brasileiros que possuem dois olhos, tome
cuidado. Em terra de cego, você corre perigo. Nunca mostre a seu chefe,
professor ou colega de trabalho os olhos que tem. Lamento não poder dar
nenhum bom conselho, eu sou dos que têm um olho só.
A maioria dos dois-olhos que conheço já desistiu de lutar e optou pelo
anonimato. Quando eles têm uma idéia brilhante, colocam a solução na mesa de
seus chefes e deixam que a idéia seja descaradamente roubada. Eles se fingem
de mortos, pois sabem que, se agirem de modo diferente, poderão tornar-se
vítimas. Mas há saídas melhores.
11
(http://paulocarvalhal.blogspot.com/) Artigo Publicado na Revista Veja, edição 1796, ano 36, n. 13, 2 de abril de 2003, página 20.
‘
29
(...) Seja diferente, procure os melhores chefes para trabalhar, não as
melhores companhias. Normalmente, as grandes empresas já são dominadas por
reizinhos de um olho só.
(http://paulocarvalhal.blogspot.com/)
Agora, vamos refletir qual é a temática debatida nos textos desta
unidade por meio de exercícios de análise compreensão e interpretação:
a. Que exemplo(s) por meio da(s) cena(s), ou da fala de alguma
personagem do filme ―Sociedade dos Poetas Mortos‖, o produtor (ou o
autor) revelou-se favorável (ou contrário) a alguma ideia, alguma
ideologia, algum princípio, alguma regra?
c. No filme, quem (e por quê?) criou uma situação de desconforto em seu
ambiente de trabalho? Os resultados pretendidos foram alcançados? O
que contribui para esse resultado?
d. Na figura III, o que substitui a mordaça?
e. Nos textos, o que corresponde ao ―fecho éclair‖ e à mordaça?
f. Qual é a relação estabelecida entre o tema debatido no filme e no texto
de Kanitz e os significados do ―fecho éclair‖ e da mordaça?
g. Qual é o motivo da expressão dois-olhos estar com hífen?
h. De acordo com o texto de Kanitz, apesar de ter dois olhos ser normal, o
autor faz disso uma metáfora. Por meio dela, o que se pretende
representar?
CRUZANDO SÉRIO COM A BRINCADEIRA
O criptograma abaixo, após completado com as palavras formadas
(horizontalmente) pelas letras correspondentes a cada um dos símbolos no
‘
30
quadrilátero, terá formada no destaque (vertical em cor verde) uma expressão
correspondente ao filme assistido.
¤ φ £ ☻ ◘ # ♀ ☼ § φ ☻
1
○ ☼ ⌂ ◘ ☽ ◊ ☻ # Φ ◘ ♫
2
◊ § £ ◘ € § ☻
3
£ & # φ ¤ ☻ ☻ ♀ # ◊
4
◘ ☻ ♀ ◊ ۩ φ ☿ ¤
5
♀ ☿ ☻ § Φ ۩ ☻ ۩ ☿
6
☼ ♀ # ☼ ۩ ☼ ƒ ☻
7
§ ☼ ◘ ♫ £ ⌂ ☼ #
8
♀ ☼ # ☻ ♫ ☼ ◘ φ £ # ☻
9
۩ ☼ § § @
10
♀ ☻ ◘ ◘ ⌂ ◊ # ☻ £
11
♀ ☼ ☾ φ ◘ ¥ φ § § φ ☻ ¤ £
12
♀ ☼ # ◊ Φ ♀ ☼
13
♀ € ☾ ♀ Φ ◘ ☻
14
# ☼ ¤ £ ◘ ⌂ € § ¤ ☻ ◘
15
♫ ♀ € ☻ £
16
a. (?): na sua definição etimológica, é o mesmo que ódio, aversão ao
homem, ao ser humano e à natureza humana em geral.
‘
31
b. A personagem de Robin Williams que pediu a seus alunos o chamar de
―O Captain! My Captain!"
c. ‗A (?) cinematográfica ou filme é um material fotografico feito à base de
celuloide, fabricado em formato de lâmina translúcida.
d. O termo (?) para designar o cinema foi dado por Ricciotto Canudo no
Manifesto das Sete Artes, em 1 911, publicado apenas em 1 923.
e. A expressão latina com a qual a personagem principal do filme exortava
seus alunos a viver feliz cada dia.
f. Apesar de ser de ficção, a história do filme reflete a (?) de muitas
escolas: conservadorismo, falta criatividade, desânimo dos profissionais
e dos discentes.
g. A educação da escola cenário do filme era considerada (?), muito rígida,
reta, conservadora, tradicional, fechada às inovações.
h. (?): "Full shot", plano geral; plano que inclui todo o cenário. É usado para
mostrar um grande ambiente.
i. Em ―Sociedade dos Poetas Mortos‖, o (?), a personagem principal, foi
interpretado por Robin Williams.
j. (?): Veículo que transporta a câmara e o operador, para facilitar a
movimentação durante as tomadas
k. Instrumento de trabalho dos roteiristas de cinema e também dos
engenheiros.
l. (?): Ator e comediante americano que foi o ator principal do filme
―Sociedade dos Poetas Mortos‖
m. (?) : Forma escrita de qualquer espetáculo audiovisual. Descrição
objetiva das cenas, seqüências, diálogos e indicações técnicas do filme.
n. (?): Indicação de cena, informações de estado de ânimo, gestos, etc.
Observação entre parênteses nos diálogos, indicando a reação dos
personagens, bem como mudanças de tom e pausas.
o. O nome do produtor do filme ―Sociedade dos Poetas Mortos‖ (Dead
Poets Society), com o qual venceu o Oscar na categoria Roteiro
Original, em 1 990.
p. ―DOLLY BACK‖ e "DOLLY IN": o primeiro é o afastamento da câmara do
objeto, também chamado de travelling ou (?) de afastamento; o
segundo, a câmara se aproxima do objeto. É o travelling ou (?) de
‘
32
aproximação. É o guindaste ou equipamento utilizado para a elevação e
a movimentação de cargas e materiais pesados.
TECENDO NOSSO TEXTO
Para demonstrar o quanto aprendemos com a sétima arte, inclusive
reconhecendo nela o olhar crítico de seu(s) produtores sobre a realidade,
passemos agora para a produção da resenha.
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33
MÓDULO III
Neste módulo, o gênero discursivo a ser trabalhado será um ofício. E,
para nossa produção textual, percorreremos os caminhos adiante, fazendo
algumas leituras e suas respectivas análises.
Definição de ofício:
Ofício12
O ofício é um tipo de correspondência externa muito usada,
especialmente quando o destinatário é órgão público. Ele serve para "informar,
encaminhar documentos importantes, solicitar providências ou informações,
propor convênios, ajustes, acordos, etc., convidar alguém com distinção para a
participação em certos eventos, enfim, tratar o destinatário com especial fineza
e consideração" (CAMPOS MELLO, 1978: 122).
Modelo moderno de estruturação de ofício é:
1. Timbre (se houver)
2. Três espaços duplos
3. (À esquerda) Número do ofício. (Na mesma linha, na posição centro-
direita) Local e data
4. Um espaço duplo
5. Epígrafe
6. Dois espaços duplos
7. Vocativo (Prezados Senhores, Excelentíssimo Senhor Ministro,)
8. Três espaços duplos
9. Corpo do texto
10. Dois espaços duplos
12
Dica n.82 – sexta, 29.03.2002, publicada no sítio http://www.paulohernandes. pro.br/dicas/
001/dica082.html.
‘
34
11. Fecho
12. Três espaços duplos
13. Assinatura acima do nome, abaixo do qual aparece o cargo ou função
14. (Mais abaixo, à esquerda) Endereçamento: nome e cargo ou apenas o
cargo do destinatário, endereço postal completo
15. Iniciais de quem redigiu e as de quem datilografou/digitou, separadas por
barra (/).
Vamos refletir sobre o respeito que deve ser dispensado à ecologia, à
alimentação saudável, e outras questões pertinentes à qualidade de vida,
mostrando imagens e outros textos que denunciam como a natureza vem
sendo destruída e qual deveria ser nosso comportamento em relação ao meio
ambiente e alimentação para se obter uma vida saudável tem sido tratada
pelos seres humanos. Isto reflete em nossa qualidade de vida.
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS
URA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS
‘
35
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS
Agora, um texto ilustrado de uma campanha publicitária advertindo-nos
para um acontecimento que faz parte da vida diária de muita gente, mas que é
ignorado por uma grandessíssima maioria dos consumidores. E, por isso,
merece nossa reflexão para uma mudança de atitude em prol do meio
ambiente e da vida de um modo em geral.
Texto A: Quanto custa 1 kg de carne?13
13 http://meumundosustentavel.com/noticias/quanto-custa-1kg-de-carne/(pesquisado em 27.05.2 010)
‘
36
Nestes gráficos, vemos duas imagens referentes à saúde humana, como
deve ser nossa dieta para uma vida saudável:
Texto B: Pirâmide de alimentação equilibrada14:
Texto C: Alimentação Saudável15
Dieta composta de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio e
outros minerais, como também rica em vitaminas. Para isto necessitamos de
uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos, sem abusos e
também sem exclusões.
14
www.minerva.uevora.pt/.../alimentos/index.htm 15
.http://4.bp.blogspot.com/_1DEsktquwTQ/SlO1c-NnlPI/AAAAAAAAAb4/5BB7IJYlt-M/s320/ran go.jpg
‘
37
Variar os tipos de cereais de carnes, de verduras, legumes e frutas,
alternando as cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as
diversas colorações. (http://www.braile.com.br/saude/alim_sau.htm)
Texto D: Cope prende grupo acusado de desmatar áreas com
araucárias16
Ponta Grossa – O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope)
prendeu oito pessoas em Ponta Grossa, ontem, acusadas de integrar uma
quadrilha que teria lucrado R$ 8 milhões com o desmate irregular de araucária
em uma área equivalente a 1,5 mil campos de futebol. Entre os envolvidos
estão funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), madeireiros e
proprietários rurais. Desde que a investigação foi iniciada, outras 19 pessoas
foram detidas por participação no esquema. O corte de araucária, árvore-
símbolo do Paraná e que está ameaçada de extinção, é permitido somente se
for em área de reflorestamento. A investigação começou há oito meses e
apurou que autorizações irregulares foram concedidas nos últimos três anos.
Foram negociadas pelo menos 25 licenças irregulares, com preços entre R$
10 mil e R$ 30 mil. Outras 125 autorizações estão sendo investigadas. Os
supostos cortes irregulares ocorreram nas cidades de Jaguariaíva, Castro,
Ponta Grossa, Ipiranga, Imbituva, Palmeira e São João do Triunfo. Apenas um
dos nove mandados de prisão não foi cumprido ontem – a ex-chefe regional
do IAP em Ponta Grossa, Elma Romanó, não foi encontrada pela polícia.
O presidente do IAP, Victor Hugo Burko, conta que as suspeitas
surgiram a partir de denúncias. ―Começamos a ouvir informações
desencontradas, até que fizemos um vôo e percebemos um desmate grande‖,
diz. De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente, Rasca Rodrigues,
a investigação interna não chegou a conclusões precisas e foi necessário
acionar o Cope. A expectativa é de que a partir das prisões e da apreensão de
documentos e computadores, mais dados sobre o esquema sejam revelados.
A polícia informou que os proprietários das 19 áreas investigadas pela
polícia lucravam cerca de R$ 50 por m3 de madeira. Além de vender as toras,
os fazendeiros contavam com a valorização da propriedade, que passava a ter
mais espaço para o plantio. Já os madeireiros negociavam as araucárias por
16
http://ises-do-brasil.blogspot.com/2007_10_01_archive.html (revisitado 28.07.2 010:9h29min.)
‘
38
R$ 200 o m3. ―A quadrilha agia com suporte de funcionários públicos‖,
declarou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. Há
indícios de participação de policiais militares da Força Verde, que já foram
afastados e estão sendo investigados.
O IAP detectou que algumas autorizações apresentadas como
legítimas eram irregulares e ilegais. O engenheiro florestal Adair Palace Júnior
é acusado de ser o responsável por elaborar os projetos com dados errados.
No IAP, o engenheiro Luiz César Santos autorizaria os pedidos, com a ajuda
do técnico ambiental Samuel de Moura. Os outros cinco presos ontem são os
madeireiros Wilde Wanderlei Gomes do Valle, Trajano Gomes Fernandes,
Dirceu Lopes Silveira, Laerte Ferreira e Carlos Galetto. Os acusados ainda
devem ser multados. O valor das autuações pode passar de R$ 14 milhões.
Para não precisar de autorização da câmara técnica, formada por três
engenheiros da sede do IAP, as áreas a serem desmatadas eram fracionadas
em glebas de menos de 10 hectares. Assim, a licença de corte poderia ser
dada pelo próprio escritório regional. A polícia estima que pelo menos 36 mil
pinheiros tenham sido cortados ilegalmente. O presidente da organização não-
governamental (ONG) Planeta Azul, Edílson Gorte, reconhece a ligação de um
dos detidos com a entidade. Ele alega que o técnico ambiental Samuel de
Moura trabalhava num projeto de revitalização do Rio Tibagi e que foi demitido
há três meses por sugestão da chefe regional do IAP. Ela teria afirmado que
Moura se envolveu com atividades irregulares.
O secretário estadual de Meio Ambiente destaca que nos últimos quatro
anos, oito servidores do IAP foram exonerados a partir do controle interno.
Para evitar que casos como o revelado ontem se repitam, o governo estadual
começou a monitorar por satélite o desmatamento irregular. Um programa de
computador, com capacidade para diferenciar desmates a partir de 900 m2, irá
sobrepor mapas a cada dois meses, definindo locais que precisam ser
fiscalizados.
‘
39
Texto E: Sobrevivência racional17
por Rodrigo Beheregaray18
Todos os organismos causam mudanças no ambiente em que vivem,
mas somente os seres humanos têm o poder de destruir todas as outras
formas de vida na Terra e o próprio ambiente do qual depende sua vida. Estão
sendo executados planos para alterar as condições climáticas de vastas
regiões, para modificar os cursos dos rios, para despejar enormes quantidades
de restos venenosos nos oceanos. Ao mesmo tempo, continuam a ocorrer
livremente outras ofensas aos ecossistemas: poluição, erosão, a utilização de
biocidas e a destruição de florestas tropicais, estuários e outros ecossistemas
altamente produtivos, sobre os quais ainda se conhece muito pouco.
No entanto, as pessoas estão começando a compreender que a natureza
não é um adversário a ser vencido. O homem é apenas um fio na teia da vida.
Um ecólogo escreveu: ―o objetivo do homem no jogo com a natureza não é
vencer, mas continuar jogando‖. A título de esclarecimento apenas, ecólogos
são cientistas especialistas no estudo da ecologia ou estudiosos da área, e
ecologistas são pessoas em geral que defendem atos preservacionistas sem
que sejam necessariamente estudiosos ou entendidos na ciência da ecologia
e, muitas vezes, podem ter um cunho ideológico em seus pontos de vista.
Os seres humanos não podem negar a sua dependência da Terra. Mesmo
quando os astronautas se aventuram pelo Universo, precisam levar um fragmento do
ecossistema terrestre. Suas vidas dependem da água, do ar e do alimento trazidos da
Terra. Sempre que tentamos analisar alguma coisa isoladamente, descobrimos que
ela está ligada a todo o resto do Universo.
Um exemplo dos efeitos secundários quando se altera os ecossistemas é
o que ocorreu em Bornéu. Em uma campanha de controle de mosquitos, foram
espalhadas grandes quantidades de DDT (DicloroDifenil - Tricloroetano). O
biocida foi eficiente e matou muitos mosquitos. Entretanto, matou também um
17
Publicado em 01.10.2 000. Última revisão: 02.05.2 010 em http://www. saudenainternet.com.
br/portal_saude/sobrevivencia-racional.php 18 Rodrigo Beheregaray – Biólogo mestre em Biociências PUCRS; Fundador do Museu
Oceanográfico do Vale do Itajaí (MOVI) na universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); pesquisador na área de zoologia, atualmente em biologia de peixes; membro da Biopampa Consultoria Ambiental Ltda.
‘
40
grande número de vespas predatórias. As vespas tinham sido até então o
controle da população de certo tipo de lagarta. O número de lagartas
aumentou, porque não eram prejudicadas pelo DDT, então os telhados de
palha das casas dos nativos começaram a cair porque estavam sendo
devorados pelas lagartas.
Os efeitos colaterais continuaram a aparecer, pois o DDT foi também
usado dentro das casas para matar moscas. Normalmente, as moscas eram
comidas pelos lagartos Geckos, e esses lagartos começaram a morrer por
comerem moscas envenenadas. Então os Geckos foram comidos pelos gatos
domésticos. Os gatos receberam todo o DDT concentrado nas moscas e nos
Geckos. A mortalidade entre os gatos foi tão elevada que os ratos começaram
a invadir as casas à procura de comida. Em Bornéu, os ratos muitas vezes são
portadores de uma terrível doença, a chamada peste negra. As autoridades
ficaram tão alarmadas que providenciaram a descida de pára-quedas na
região de uma remessa de gatos, como primeiro passo para restaurar o
equilíbrio de um ecossistema que haviam perturbado como o uso do DDT.
Outro exemplo foi no atual Nepal, entre a Índia e a China, na região
habitada pelos Rana Tharus e na região denominada Tarai. Durante quatro
séculos os Tharus viveram praticamente isolados no sopé do Himalaia,
protegidos de outras civilizações pelos mosquitos transmissores da malária.
Embora não sejam imunes, os Tharus desenvolveram certa resistência a essa
doença letal. No entanto, a civilização moderna chegou e trouxe, nos anos 50,
o DDT. A malária foi erradicada, mas com ela também foi a barreira que
separava as culturas vizinhas e mundiais.
Assim, mais pelas necessidades externas que internas, os Rana Tharus,
sem uma adequação gradativa de adaptação na sociedade moderna,
passaram a derrubar excessivamente as árvores e tem hoje uma grande
ameaça de extinção de todo seu ecossistema e de sua própria existência
como povo.
Essa cadeia de eventos demonstra como os seres vivos dependem uns
dos outros e como a ignorância do homem sobre ecologia pode trazer
problemas para ele mesmo e para outros seres vivos. As pessoas estão
aprendendo: quando ofendermos a natureza, devemos estar preparados para
uma reação. Para que os seres humanos sobrevivam na Terra, terão sempre
‘
41
que alterar os ecossistemas de modo a satisfazer suas necessidades de
alimento e abrigo, entre outras. Mas as ofensas ecológicas podem ser
reduzidas a um mínimo: as mudanças devem ser planejadas e executadas
com cuidado. Se assim não for feito, advertem os cientistas, os seres humanos
poderão destruir o ambiente e suas fontes de vida antes do final do século.
Não é de admirar que a ecologia seja chamada de A ciência da sobrevivência.
(...)
Texto F
ATIVISTA: s.m. e s.f. Membro ativo de um partido, de uma organização.
Militante. (Dic. Online de Português)
ATIVISMO: s.m. Atitude moral que privilegia as necessidades da vida e
da ação, sobre os princípios teóricos. Propaganda ativa a serviço de uma
doutrina.19
EXERCÍCIOS DE ESCRITA
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS
a. Que tom de discurso dos ativistas a favor da proteção da natureza
seria esperado ante à realidade proposta pelas imagens e os crimes
demonstrados nos textos deste módulo e a quem se deve a responsabilidade
por tudo isso?
b. Para o(a)s ativistas, qual será a atitude a ser tomada pelos seres
humanos?
c. Informar o(s) crime(s) retratado(s) acima e qual(is) é(são) a(s) penas a
quem o(s) comete.
19 HTTP://WWW.DICIO.COM .BR/ATIVISMO/
‘
42
d. Como demonstra o texto ―Sobrevivência Racional‖, os seres vivos
dependem uns dos outros. Que reflexão pode ser feita a partir das informações
deste texto e o que foi denunciado em “Cope prende grupo acusado de
desmatar áreas com araucárias”?
e. Apesar de o desmatamento ter sido autorizado pelo IAP, com quais
argumentos o autor do texto desautoriza o infrator?
f. Informar quais são as instituições – governamentais e não-
governamentais – que, teoricamente, criadas para proteger o meio ambiente, a
natureza, o habitat de cada espécie; que devem zelar pelo patrimônio natural,
fiscalizando, normatizando etc.:
g. Após ler as duas frases ―A natureza tem uma estrutura feminina: não
sabe defender-se, mas sabe vingar-se como ninguém."20, de Marina da Silva -
Ministra do Meio Ambiente, e ―A terra é insultada e oferece suas flores como
resposta."21, de Rabindranath Tagore22, percebe-se que os seres humanos
pensam diferente. Segundo a frase da ex-senadora, o .......................................
.................................................................................................................. Já para
Tagore, ..................................................................................................................
h. Ler os textos I, II, III e IV.
Texto I
Conta-se que um cientista desafiou Deus dizendo que não dependia
mais dEle para criar um homem. E a provocação fora aceita. Mas no momento
em que o desafiador lançou mão do barro, o Criador impediu-o de prosseguir,
acrescentando: ―Com o meu não! Cria o teu barro.‖
20http://www.belasmensagens.com. br/frases-ecologicas.php 21 IDEM 22
Poeta e filósofo indiano 06/05/1861, Calcutá 07/08/1941, Santiniketan, Bengala. Seu verdadeiro nome era Rabindranath Thakura. Tagore foi o primeiro escritor hindu a receber o Prêmio Nobel de Literatura por sua antologia de poemas "Gitanjali" (1910), definidos como "versos vivos, de grande sentimentalismo e beleza. (http://www.klickeducacao.com.br/ conteúdo / pagina/0,6313,POR-3188-,00.html).
‘
43
Texto II
―É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a
ouve."23 (Victor Marie Hugo)24
Texto III
Laminado vegetal é o substituto do couro animal e dos revestimentos
sintéticos derivados do petróleo. Esse laminado pode ser utilizado na
fabricação de artigos manufaturados como tênis, bolsas, casacos e bolas. O
material é produzido a partir de matéria-prima vegetal renovável, isenta de
resíduos em todo o processo de produção. Fabricado com látex natural,
extraído da seringueira.25
Texto IV
Camisetas da seleção brasileira na Copa 2010 são de PET
reciclado - A Nike está confeccionando as peças com garrafas PET retiradas
de aterros no Japão e na Tailândia (segunda feira, 1 de março de 2 010)26
Após essas leituras, qual(is) a(s) conclusão(ões) a que se chega quanto
ao relacionamento entre o ser humano e o meio ambiente?
i. Quais têm sido tuas atitudes cotidianas que demonstram consciência
ambiental?
j. A respeito desse assunto – ecologia e meio ambiente – qual(is)
acontecimentos mais recentes cuja(s) causa(s) é(são) nossos
comportamentos em relação ao meio ambiente?
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA
23 http://www.belasmensagens.com. br/frases-ecologicas.php 24
(26/02/1802, Besançon, França. 22/05/1885) Paris, França, escritor, poeta e dramaturgo, autor de "Os miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame", entre outros. 25 HTTP://WWW.REVISTAVISAOAMBIENTAL.COM.BR/SITE 26
http://sacolinhasplasticas.blogspot.com/2010/03/camisetas-da-selecao-brasileira-na-copa. html
‘
44
Outra vez temos um desafio pela frente. Trata-se, agora, de um caça-
palavras. E para resolvermos, se for preciso, pesquisaremos onde houver
informações que nos ajudem a resolver os enigmas.
Leia as indicações abaixo para pesquisa e o reconhecimento de cada
palavra no jogo ―caça-palavras‖:
a. (...) é uma opção de vida de pessoas que por razões éticas
(relacionadas ao respeito aos direitos animais) prescindem do uso de
qualquer produto de origem animal na sua vida cotidiana.
b. (...) refere-se tanto ao corante cor carmim utilizado em tintas, cosméticos
e como aditivo alimentar, quanto ao pequeno inseto (Dactylopius
coccus) de onde este é extraído.
c. (...) é uma organização não-governamental com sede em Amsterdã, nos
Países Baixos, e escritórios espalhados por 42 países.
d. d. Atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do
meio ambeinte e desenvolvimento sustentável
e. A frase ―In God’s wildness lies the hope of the world‖ é do filósofo e
naturalista (...), escrita no século XIX, cujo significado é mais ou menos
o seguinte: ―As matas preservadas são de Deus e nelas está a
esperança da humanidade‖. Há 100 anos ele teve a ousadia de ensinar
para humanidade que as matas preservadas são a Casa de Deus. (*
Dunbar, Escócia, 21 de abril de 1838 — Noël, Los Angeles, 24 de
dezembro de 1914)27
f. Vítima do ―desenvolvimento‖ desde que Cabral chegou com suas
caravelas ao Brasil, a (...) hoje sobrevive em 17 estados brasileiros com
pouco mais de 7% de sua cobertura original
g. O (...) surgiu no cenário político da década de 1 980 baseado nas
tendências esquerdo-ambientalistas em curso na Europa, tendo como
seu principal articulador o ex-revolucionário Fernando Gabeira e, hoje, a
presidenciável Senadora Marina.
27
http://ra-bugio.blogspot.com/ 27.05.2 010
‘
45
h. (...), antes de ser o filme épico americano de ficção científica, escrito e
dirigido por James Cameros, é uma manifestação corporal de um ser
imortal segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva
do sânscrito Avatāra, que significa "descida‖.
i. O (...) é um projeto conservacionista brasileiro, dedicado à preservação
de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção.
j. Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "(...)" (* Xapuri,
15.12.1 944 — Xapuri, 22.12.1 988), foi um seringueiro, sindicalista e
ativista ambiental brasileiro.
k. (...): Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy foi uma freira
norte-americana naturalizada brasileira. Sua atividade pastoral e
missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de
reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da
Transamazônia.
l. (...) são as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, utilizadas para
abastecimento humano e manutenção de atividades econômicas.
m. (...): conjunto de seres vivos e do meio ambiente em que eles vivem, e
todas as interações desses organismos com o meio e entre si.
n. (...) ou diversidade biológica (grego bios, vida) é a diversidade da
natureza viva. / Vacas e bois, em seu processo ruminativo, são grandes
produtores de gás metano, acusado como responsável por 15% desse
efeito climático, o (...).
o. O plantio de (...) em locais de baixa umidade chegou a secar poços
artesianos com até 30 metros de profundidade.
p. O (...) era inicialmente apenas a substância gordurosa expelida pelo
tecido adiposo da banha de um animal. Posteriormente, o significado da
palavra foi ampliado e passou a significar o líquido poluente, de cor
escura e odor nauseante, originado de processos biológicos, químicos e
físicos da decomposição de resíduos orgânicos. (...) Marx foi um dos
maiores paisagistas do nosso século.
q. As flores da (...) são dióicas, sendo as femininas em estróbilo, conhecida
popularmente como pinha e as masculinas são cilíndricas, alongadas e
com escamas coriáceas, tendo comprimento variando entre 10 e 22 cm
e diâmetro entre 2 e 5 cm. Dos 20 milhões de hectares originalmente
‘
46
cobertos pela Floresta dessa espécie, restam, atualmente, cerca de 2%
dessa área, particularmente no Estado do Paraná.
r. Desde 1968, o Brasil comemora, no dia 5 de outubro, o (...). Mas, só em
2003, o País ganhou uma ave nacional, a do canto mais audível e sem
comparação entre eles: o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris).
s. São Francisco é o (...) genuinamente nacional.
t. (...) é a designação dada à vegetação às margens de rios e mananciais.
‘
47
x y j e c o s s i s t e m a o a n i s
n n p r e p r w w y z j a c u z r e t
p a r t i d o v e r d e s c a m q u u
a c o c h o n i l h a i m a ã u n o r
b e j f a m a n a n c c z d e z m c b
c r e u v r q q y n h h o s k s ó p b
b c t m i r r t a Y i r t k i m v e r
i v o a s o j r h g o r p n g s n i o
o a t l b p f m w t o h a m u i r d b
d r a i r o n t h d m g p o r n e i e
i r m ã ã z a y e I e k i a v a t a r
v o a s r v i c i v n a p r a g a d t
e c r x c h i c o m e n d e s s o a b
r o b h g r e e n p e a c e a v t a u
s r a c b z p w l é s u k p q w p v r
i r t a ç ç r a i l i c a t a m i e l
d i n s w k i a a a é á l l p é l i e
a o s s ç z s z c h o r u m e p a z m
d m a t a a t l â n t i c a m a c l a
e f e i t o e s t u f a n i s s u í r
m o t o o c i t á e r f l o ç n e l x
a o m a n a n c i a i s c h u l i x a
‘
48
TECENDO NOSSO TEXTO
Após pesquisar no sítio http://www.tudobox.com/199/modelo
_de_oficio.html, produzir um OFÍCIO, que será remetido ao diretor do
IBAMA28 pedindo providências em relação ao crime narrado no texto ―Cope
prende grupo acusado de desmatar áreas com araucárias‖.
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
........................................................................................................................................................
28 IBAMA: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
‘
49
MÓDULO IV
Dando seguimento às leituras, análises, compreensão e interpretação de
textos a fim de melhorar as produções dos mais variados gêneros discursivos,
vamos, agora, ao gênero ENTREVISTA. Ela é muito bem-vinda para o
exercício das pontuações, ora por se tratar de um diálogo com perguntas e
respostas, ora para identificar as expressões gestuais dos participantes.
AMPLIANDO OS HORIZONTES DO SABER
O quê e como é uma entrevista:
Entrevista29
Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o
entrevistador e o entrevistado) onde perguntas são feitas pelo entrevistador para
se obter informações do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes
para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que
relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter
recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria.
Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as
fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o
máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a
pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que
levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter
também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula
dados nas suas respostas, fato que costuma acontecer principalmente com as
fontes oficiais do tema.
As entrevistas apresentam, com frequência alguns sinais de pontuação
29
http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista
‘
50
como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, reticências, parênteses e as
vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele
supostamente desconhece.
O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atençao do leitor e
resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe
maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam
com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não
vem seguido de ponto. É um pequeno texto e vem em destaque também.
A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da
entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases
importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras
páginas da entrevista são chamadas de "olho".
Pesquisado 14.07.2 010, às 15 horas e 06 min.
IDENTIFICANDO AS PONTUAÇÕES E SUAS FUNÇÕES
Acabamos de perceber quão úteis são as pontuações, por que, às
vezes, o nosso texto transmite uma mensagem muito diferente daquela que
pretendíamos comunicar. Qual será o motivo por que isto acontece? Muitas
vezes quem escreve é o principal culpado, pois usa muito mal a pontuação e
compromete todo o processo comunicativo.
Na prática, talvez devêssemos perguntar qual é a pontuação correta e
onde ela deve (ou não) ser usada. Carece um pergunta: Será que uma
pontuação só será importante, só terá utilidade num texto verbal? É isto que
vamos perceber, inclusive, em placas em que a pontuação não vem
acompanhada de palavra(s). É claro que, dependendo do contexto, do lugar
onde a sinalização esteja exposta, o sinal gráfico precisa estar associado ao
objetivo a que ele se destina, o público alvo para quem ele foi criado, o lugar
‘
51
em que ele está apresentado etc. Ela chamará à atenção do observador para
algum recado, para alguma mensagem.
(Atenção! Não será qualquer mensagem, e sim a que o criador pensou e
para o leitor a quem ela seria dirigida etc.). Vejamos:
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM AS PONTUAÇÕES30
A pontuação é um conjunto de sinais gráficos destinados a organizar
as relações e a proporção das partes do discurso e das pausas orais e
escritas. Neste caso, as pontuações a serem usadas são a vírgula (,) e
ponto-e-vírgula (;). Para indicar a entonação, as duas pontuações são a de
interrogação (?) e a de exclamação (!).
Os sinais de pontuação têm, também, como objetivo a compreensão,
a clareza e a expressividade da frase.
Além da pausa, da entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem,
na escrita, emoções, intenções e anseios do emissor.
Há que se lembrar dos dois-pontos (:), que servem, em geral, para
antecipar a uma enumeração, por exemplo.
Vamos pensar nas aspas, individual („...‟) e dupla (“...”), com as quais
mais frequentemente se indica a fala de outrem.
As reticências (...) são úteis para indicar, ora a supressão de uma de
um trecho do texto; para marcar a interrupção ou pressupor uma ideia que
deveria ter continuidade ao enunciado.
Lembremos dos parênteses [(...)] a fim de explicar melhor alguma
informação. Também são usados para explicações propriamente ditas.
30
http://linguatuga.home.sapo.pt/pont.pdf e http://www.brasilescola.com/ redacao/pontuacao.
htm
‘
52
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS
Um sinal de 114 × 127
- 4k – jpg;
chaodeestrelas
cassilandi...
RAPIDINHA -
320 × 169 - 14k - bmp
naroda.blogspot.com
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so.blogspot.com
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS
O uso da vírgula
Era uma vez uma vírgula aborrecida com a pouca consideração que lhe
davam. Nem sequer as crianças das escolas davam-lhe importância. A vírgula
não gostava de ser apenas um pequeno sinal que se põe na escrita, mas não
se lê.
Um dia, cansada desta falta de apreço, a vírgula revoltou-se e decidiu
agir.
O presidente de uma grande nação escrevera nesses dias uma
mensagem a outro presidente de outra grande potência bélica, dizendo o
seguinte: ―Paz, não, vamos lançar mísseis‖.
A vírgula, para mostrar que era importante, antes de a mensagem chegar ao destinatário,
mudou-se de lugar.
‘
53
E a mensagem ficou assim: ―Paz, não vamos lançar os mísseis‖.
O presidente adversário, ao ler a mensagem, percebeu que era o momento
de estabelecer a paz.
E assim, graças a uma vírgula, a paz tornou-se possível.
(autor desconhecido)
EXERCÍCIOS DE ESCRITA
DIALOGANDO COM OS TEXTOS
O texto instrucional31 gramatical aponta para o bom uso dos recursos
da língua; corrobora a defesa de um ensino que privilegie a linguagem com
sentido; faz perceber que quando escrevemos e/ou falamos mal,
comprometemos a comunicação.
No texto acima, a vírgula (,) age como se tivesse personalidade própria,
pensasse, fosse autônoma. Neste caso, por ser de ficção, o texto deve ser
classificado como uma ...
Que outra pontuação pode ser adotada na frase ―Paz, não, vamos lançar
mísseis.‖ Para que a paz não seja proclamada?
A frase Maria toma banho porque sua mãe disse ela pega a toalha só
realizará uma perfeita comunicação, só terá sentido pleno, só será coerente se
bem pontuada. Para acabar com este imbróglio comunicativo, vamos pontuá-la
corretamente.
MARIA TOMA BANHO PORQUE SUA MÃE DISSE ELA PEGA A
TOALHA.
31 TEXTOS INSTRUCIONAIS cuja finalidade do discurso é de instruir, orientar sobre algo, como, por
exemplo, regras de jogos, folhetos explicativos, instruções de provas, receitas culinárias, guias de cidades, entre outros.
‘
54
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA
O DUPLEX abaixo está priorizando a importância da pontuação. Por
isso, cada letra do alfabeto em destaque tem , à sua direita, um enunciado
incompleto, cuja palavra correspondente será formada ao lado direito do
mesmo. Cada número corresponde à letra que será empregada no exercício
seguinte a fim de formar uma expressão pertinente às pontuações a que este
módulo se refere:
Na frase “Quer café, fres-co?
(com vocativo), a vir- gula
impõe caráter ...
A R
11
O
23
T
61
U
18
L
4
A
58
D
64
O
37
R
75
Em “Não, te amo.” o(a) amante
faz uma ... de amor a quem
ele(a).
B C
79
O
50
N
68
F
83
I
86
S
40
S
90
Ã
166
O
118
Escrito “Matar o homem, não
é pecado.” , a vírgula
propõe ... ao réu.
C I
57
N
34
O
12
C
95
Ê
112
N
100
C
120
I
110
A
26
Mas escrito “Matar o ho-mem
não, é pecado.”, a vírgula está ...
o crime.
D P
28
R
164
O
2
I
24
B
97
I
148
N
124
D
69
O
163
No texto “Isso só, ele re-solve.”,
a vírgula está de-nunciando a ...
de outrem.
E L
74
I
141
M
103
I
151
T
89
A
137
Ç
145
Ã
82
O
33
Mas em “ “Isso, só ele re-
solve.”, a vírgula mostra a ... de
alguém .
F H
67
E
31
R
81
O
93
I
9
C
27
I
78
D
140
A
135
D
21
E
85
Em “Esse, juiz, é corrup-to.”, a
vírgula, pelo voca-tivo, apresenta
uma ...
G A
136
C
48
U
25
S
46
A
101
Ç
72
Ã
159
O
106
Todavia, em “Esse juiz é
corrupto!”, até mesmo um ... é
alvo de acusação.
H M
77
A
139
G
165
I
38
S
133
T
144
R
52
A
43
D
178
O
36
Em “Comigo não tem
problema.”, a vírgula após o
não provoca uma ...
I P
158
R
55
E
8
C
170
A
116
U
99
Ç
109
Ã
138
O
94
Retirada a vírgula de “Eu quero
um pão, cassete!” manifesta-se
um ...
J L
172
U
42
S
105
I
125
T
65
A
127
N
111
I
156
S
153
M
29
O
132
Em “Enquanto o padre,
pastava o burro, rezava.” a
vírgula indica ações ...
K S
59
I
10
M
121
U
22
L
157
T
73
Â
123
N
107
E
119
A
147
S
129
Em “Vamos perder nada, foi
resolvido.” expressa-se-
sentimento de ...
L C
84
O
98
N
150
F
39
I
80
A
113
N
130
Ç
160
A
143
Já em “Vamos perder, nada foi
resolvido!” equi-vale ao dito
popular “ ... “
M J
45
O
15
G
162
A
126
R
53
A
32
T
96
O
102
A
168
L
154
H
10
A
174
Em “Aceito obrigada!”, posta a
vírgula, indica que alguém (ela)
está ...
N A
131
G
20
R
91
A
176
D
76
E
104
C
66
I
88
D
29
A
122
Em “Aceito! Obrigado!”, a
pontuação indica o espírito de
alguém ...
O V
13
I
14
B
169
R
49
A
1
n
17
T
175
e
6
Em “Não aceito obrigado.” a
ausência de vírgula ex-pressa
estado de
p A
142
N
3
A
114
R
56
Q
47
U
108
I
92
S
51
M
115
O
152
A frase “Não tem proble-ma
comigo ...?” expressa um estado
de ...
Q C
155
O
16
M
117
I
173
S
62
E
71
R
177
A
41
Ç
87
Ã
44
O
30
Agora: “Não tem problema
comigo..!!!. é dito por quem vive
...
R À
167
T
19
O
128
A
70
Tanto o vocativo quanto o
aposto vêm sempre acom-
panhados de 1 ou duas ...
s V
171
Í
63
R
35
G
7
U
5
L
60
A
54
S
149
‘
55
Agora, para completar o exercício com ênfase na pontuação, vamos
formar a frase abaixo completando todos os espaços com a letra
correspondente ao número e linha do gráfico acima.
S
E
O S H O M E N S
B40 F31 A23 B90 F67 A37 E103 F85 B68 G46
S
OB U B E S S E M O
H133 B50 A18 D97 I 08 J105 K59 K119 H77 B118
V A L O R Q U E T Ê M
O13 A58 A4 C12 A11 P47 G25 N104 A61 C112 K121
A S M U L H E R E S
C26 K129 J 29 K 22 C57 M154 F 31 A75 I 08 J153
A N D A R I A M D E
F135 C 34 A 64 E137 M53 D24 G136 P115 N76 Q71
Q
U A T R O À S U A
P 47 I 99 G101 H144 D164 D 2 R167 P 51 J 42 Q 41
P R O C U R A.
I158 N 91 Q 30 Q155 P108 P 56 O 1
P E L O E M P R E G O D A
I158
F 85 M154 L 98 O 6 Q117 D 28 0 49 F 85 N 20 M 15 D 69 M32
V
Í R G U L
A S A B E _ S E
O 13
S 63 S35 H165 S 5 k157 I116 S149 S54 O 169 Q 71 Q62 F 85
A Q U E M S E D E U
S54 P 47 S 5 Q 71 J 29 S149 F 31 N 29 N104 A 18
M
E N O R V A L
O R.
Q117 S54 J111 M 15 O 49 S171 O 1 k157
Q 16 0 49
TECENDO NOSSO TEXTO
Para se alcançar a eficiência quanto ao emprego das PONTUAÇÕES é
importante aplicar-se em exercícios com textos em que elas fazem a diferença.
Portanto, para que a frase que se formou no segundo jogo do duplex
acima seja apresentada nas duas versões possíveis (a favor do homem e a
favor da mulher), vamos escrevê-la com as devidas pontuações:
a. A favor do homem: ..................................................................................
.............................................................................................................................
‘
56
.............................................................................................................................
b. A favor da mulher: ......................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
Agora, para o exercício tornar-se mais efetivo, vamos preparar uma
entrevista sobre política.
Elaboradas as perguntas, dois tipos de pessoas serão entrevistados: o
primeiro deve ser com alguém que não se sinta envolvido com política
partidária; o segundo, uma autoridade eleita do município.
As perguntas devem fazer referência aos recursos públicos e como eles
estão sendo empregados pelas autoridades.
A entrevista, com a autorização do entrevistado, deve ser gravada para,
em seguida,ser transformada em um texto escrito, e ser divulgada aos colegas
no mural da escola.
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
...............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
‘
57
MÓDULO V
Definição de Carta:
Se para escrever nós precisamos saber como é e para que serve,
vamos, então, compreender as características e as funções das cartas. Trata-
se, portanto, do gênero epistolar:
CARTA32
Essa forma de produção textual existe desde que o homem tem a
necessidade de comunicação à distância, ou mais precisamente, desde as
inscrições rupestres, as quais eram cartas em forma de símbolos.
Um exemplo, no Brasil, é a carta-registro enviada por Pero Vaz de
Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel I, relatando o descobrimento das novas
terras.
Há uma grande variedade de cartas, como por exemplo:
a. Carta do leitor, um artifício usado pela imprensa para interagir com o público;
b. Carta argumentativa que, como o próprio nome diz, nela o autor deve ter o
poder de persuasão sobre o leitor a respeito de um ponto de vista. Além disso, a
linguagem deve ser clara, coesa e objetiva, levando-se em conta o destinatário
da mesma para as devidas formalidades.
c. Carta comercial, ou correspondência técnica, é uma correspondência
adotada entre empresas comerciais ou congêneres, cuja identificação da
remetente estará no cabeçalho do texto (ou no timbre da folha de papel); a
linguagem deve ser clara, objetiva, adotando a norma culta, com expressões de
polidez específicas do ramo de atividade e pronomes de tratamento adequados a
quem se dirige a mesma.
e. Carta pessoal é aquela trocada entre pessoas do ciclo de amizade ou
familiar, com quem se pode ser mais íntima, sentimental, sem formalidades.
f. E outros tipos como de informação, de apresentação, de reclamação etc.
32
http://www.brasilescola.com/redacao/carta-argumentativa.htm
‘
58
Essa forma de produção textual existe desde que o homem tem a
necessidade de comunicação à distância, ou mais precisamente, desde as
inscrições rupestres, as quais eram cartas em forma de símbolos.
Um exemplo, no Brasil, é a carta-registro enviada por Pero Vaz de
Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel I, relatando o descobrimento das novas
terras.
Há uma grande variedade de cartas, como por exemplo:
a. Carta do leitor, um artifício usado pela imprensa para interagir com o público;
b. Carta argumentativa que, como o próprio nome diz, nela o autor deve ter o
poder de persuasão sobre o leitor a respeito de um ponto de vista. Além disso, a
linguagem deve ser clara, coesa e objetiva, levando-se em conta o destinatário
da mesma para as devidas formalidades.
c. Carta comercial, ou correspondência técnica, é uma correspondência
adotada entre empresas comerciais ou congêneres, cuja identificação da
remetente estará no cabeçalho do texto (ou no timbre da folha de papel); a
linguagem deve ser clara, objetiva, adotando a norma culta, com expressões de
polidez específicas do ramo de atividade e pronomes de tratamento adequados a
quem se dirige a mesma.
e. Carta pessoal é aquela trocada entre pessoas do ciclo de amizade ou
familiar, com quem se pode ser mais íntima, sentimental, sem formalidades.
f. E outros tipos como de informação, de apresentação, de reclamação etc.
LEITURA DE TEXTOS NÃO-VERBAIS:
‘
59
‘
60
LEITURA DE TEXTOS VERBAIS:
Texto 1:
A atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo
produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. A
atividade lúdica também é conhecida como brincadeira (...), são brinquedos ou
brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras e normas; são
atividades que não visam à competição como objetivo principal, mas a realização
de uma tarefa de forma prazerosa. Existe sempre a motivação para atingir os
objetivos. (Origem: Wikipédia)
Texto 2
―... o professor expositor é um transmissor de informações e o professor
que trabalha com jogos, transforma as informações em conhecimento, sendo um
―personal trainer‖ de inteligências, habilidades e competências...‖ (Celso
Antunes)
Texto 3
(...) O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional
e intelectual e sempre estiveram presentes em qualquer povo desde os mais
remotos tempos. Através deles, a criança desenvolve a linguagem, o
pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser
um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo
melhor (...). A ciência do afeto. A ciência do autoconhecimento - Aprender
Brincando: O Lúdico na Aprendizagem, por Juliana Tavares Maurício, publicado
no sítio http://www.profala.com/arteducesp140. htm.
‘
61
Texto 4:
Segundo VELASCO (1 996), os jogos sempre existiram. O encantamento
deles e das brincadeiras estimulam as mais sublimes lembranças. Para este
autor, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não
depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma
bola, um espaço para correr ou um risco no chão. Por outro lado, KISHIMOTO (1
994) chama à atenção para a diferença entre jogo e brinquedo. Este supõe uma
relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a
ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização.
Texto 5:
Trabalhando em equipe, o estudante aprende a ouvir e a se posicionar.
Mas é preciso tomar cuidado para que a atividade não perca o sentido
pedagógico. ―10 razões para apostar em trabalhos em grupo‖, por Camilo
Gomide e Bruna Nicolielo, em 27.10.2009, no sítio http://educarparacrescer.
abril.com.br/ aprendizagem/apostar-trabalho- grupo-508577.shtml
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS:
DIALOGANDO COM OS TEXTOS LIDOS
a. Qual é o elemento comum às quatro figuras deste bloco?
b. A qual(is) das figuras referem-se as informações apresentadas nos
textos (1, 2, 3, 4 e 5)?
c. Em cada texto há uma expressão que não se identifica com todas as
figuras. Que expressão(ões) é(são) esta(s)?
d. Qual(is) dos textos (1, 2, 3, 4 e 5) refere(m)-se exclusivamente à
primeira figura dos textos não-verbais deste bloco? Informar o porquê da
tua resposta:
‘
62
e. ―Por outro lado, KISHIMOTO (1 994) chama à atenção para a diferença
entre jogo e brinquedo. Este supõe uma relação íntima com a criança e
uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema
de regras que organizam sua utilização.‖ A que se refere o pronome em
destaque deste texto?
‘
63
CRUZANDO O SÉRIO COM A BRINCADEIRA
(?) ou jogo do galo, com
três peças em linha
O X X
X O O
X O O
Hélia Souza, levantadora brasileira campeã de vôlei
em Pequim
Cultura original
do pachisi
A hora “...”,
fatal
A letra que não
aceita cedilha antes de “e” e
“i”
O País é uma espécie
de centro mundial dos
jogos O apito (?) do juiz nos jogos
Red Light District Prefixo referente a ovo:
Ex.: ooscopia
Competição em
que o perdedor vai à forca
O número do
placar ao inicia-rem os jogos
Esporte p/ os pés
Como perder peso com saúde
“O”
arcai- co
Jogo que teve
sua origem na Mesopotâmia
(?) Loring, atriz
americana dos anos 1 940
100
(rom.)
Rafael (?):
tenista
espanhol
Art.
fem.
sing.
Jogo de cartas
originário da
Espanha
Confederação
Brasileira de
Futebol
Jogo que usa o
mesmo tabuleiro
do xadrez
ENE
Ele
(ing.)
Um
jogo
nacio- nal na
Índia
“todo”
Bow-
ling
Hora
(sím-
bolo)
O esporte em que Éder
Jofre foi considerado o
maior pugilista brasileiro
Lance do enxa-
drismo: do rei
sem saída
... Ápia, a rainha das grandes cal-
çadas romanas.
Cálcio (sím-
bolo)
Boro (Quí-
mica)
Na moda
(Gíria)
1ª vogal
Electronic Sport
News (sigla)
Cobalto (Quím.)
Prefixo referente a companhia
Jogo com cinco dezenas
Ponto direto de vôlei Prata (química) ”Comer”
Relativo a jogo,
brinquedo: que diverte,distrai
Amor
de Ceci
A ave símbolo
da publicidade; grupo 13 no jogo
(?) Hight,
actress Melodia, canção Gary Kasparov,
considerado o
maior (?) de todos os tempos.
1 (romano)
Apanhada: jogo
infantil
Norte
(sím-
bolo)
Romance
alenca-riano (1
864) Capaz de, para
(?) Arantes:cam-
peão sul-ameri-
cano de natação
Raio
(sím-
bolo)
Pron.
obl.
2ª p.
A
2ª. vogal
Medida
Provisória
(数独):quebra-
cabeças baseado
na colocação ló-gica de números
Seus sons são:
/ks/, /s/, /z/, /x/ e /esu…/
Jogador que fica
mais próximo a
cesta (atacante)
(...)
door
cartaz
(...)
pong, ou
tênis
de mesa.
O
mais
novo
nas Olim-
píadas
Sigla
de Player
Killer
(ga- me)
Taver-
na, hospe-
daria
(ing.)
Prova
de (?) do hi-
pismo
rural
Há
3 ou 5 num
jogo
de vôlei
Urânio
(Quí- mica)
Online Operat-
ing System Vento
San-
são e (?)
A meta do
futebol
Litro(s) (símb.)
Os cúbicos teriam sido
inventados na Lídia (Ásia
Menor) por Palamedes
Antônimo de
NADA
To (?): gostar de
Expressão do boxe que
significa “fora de combate”
abreviado como K. O.
100
(rom.)
50
Potás-
sio
(quím.)
DE
+
O
Jensen Moltesen
(18.11.1865 -
25.10. 1950)
‘
64
TECENDO NOSSO TEXTO
Agora, para o exercício tornar-se mais efetivo, vamos debater sobre a
aspectos positivos e/ou negativos com a realização da Copa do Mundo da
FIFA: a que aconteceu na África do Sul e a que deverá acontecer no Brasil em
2 014.
A nossa discussão deve levar em conta a importância do ponto de vista
econômico, político e social desses eventos.
O resultado dessa discussão será objeto de uma carta ao
Excelentíssimo Senhor Presidente da República.
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
.............................................................................................................................
‘
65
MÓDULO FINAL
Definição de avaliação:
Sem entrar no mérito de que há muitos tipos de avaliação, e que ela
não deve ser objeto de reprovação do avaliado, a conclusão a que se chega
é que tal procedimento é intrínseco aos atos humanos. Sempre que fazemos
algo, é natural ocorrer, no mínimo, uma autoavaliação. No caso desta
Unidade Didática, a avaliação servirá para é para se ter parâmetros: os
conteúdos ministrados foram assimilados pelos alunos? E também, as
metodologias de ensino adotadas surtiram o efeito esperado na
aprendizagem? Será, portanto, o ponto de chegada e ponto de partida do
processo ensinoaprendizagem. A partir da avaliação, ou serão mantidos os
trabalhos e todo seu entorno, ou novas decisões deverão ser tomadas
pelo(a) professor(a). E nada mais justo do que comprovarmos que já
sabemos utilizar os gêneros historicamente construídos pela humanidade.
Neste último módulo, vamos nos avaliar, manifestando, ao mesmo
tempo, o que aprendemos e o nosso poder de criação poética. Além de
resolver as palavras cruzadas para recordar as informações dos blocos
anteriores e acrescentar mais alguns conhecimentos que se fizerem
necessários, concluiremos com outro gênero discursivo, a crônica.
‘
66
Definição de crônica
São tantas as definições de crônica que fica difícil estabelecer,
exatamente, o que é mais correto sobre este gênero. Então, após uma
pesquisa em várias fontes, eis algo como:
CRÔNICA
- Tem sua origem nas palavras cronos – do grego, tempo; e chronica – do
latim, narrativa de fatos de acordo com o decorrer dos tempos;
- Misto de narrativa jornalística/notícia e poesia;
- Apresentação, relato histórico de fatos do cotidiano;
- Uma apreciação crítica a respeito de acontecimentos reais ou imaginários;
- É uma produção narrativa feita por pessoas sensíveis, que se propõem à
captura de um breve instante e, com isso, propor ao outro a cumplicidade, o
diálogo, a reflexão;
- A recriação de uma realidade que tenha causado alguma sensação
interessante: entusiasmo, horror, desânimo, indignação, felicidade...
- A crônica é um registro circunstancial feito por um narrador-repórter, uma
somatória de jornalismo e literatura. Por isso, a diferença entre conto e
crônica é tão sutil. Na crônica, o autor dá um toque ficcional ao relato de um
fato do noticiário ou de um simples acontecimento do dia-a-dia.
Frases como as que seguem abaixo podem ser um bom começo para
se produzir uma crônica:
"Quando penso nesse fato, a primeira idéia que me vem à mente..."
"Na minha opinião esse fato é..."
"Se eu estivesse nessa situação, eu..."
"Ao saber desse fato eu me senti..."
"Sobre esse fato, as pessoas estão dizendo que..."
"A solução para isso..."
‘
67
"Esse fato está relacionado com a minha realidade, pois..."
É muito importante que o ponto de vista do autor, a sua forma de ver
aquele fato fique evidente. Esse é um dos elementos que caracterizam a
crônica: uma visão pessoal de um evento.
EXERCÍCIO DE ESCRITA FINAL:
CRUZANDO O SRIO COM A BRINCADEIRA
Estamos concluindo nossos trabalhos. E muitas informações serão
recuperadas e outras novas serão acrescentadas. Para isso, vamos continuar
com a mesma alegria que nos acompanhou até este momento. E partilhando
os nossos conhecimentos, ensinando o(a)s colegas que de nós precisam e
sendo ensinando-o(a)s o que ele(a)s ainda não assimilaram que a
aprendizagem tornar-se-á agradável, uma oportunidade de auto-realização.
Neste módulo final, novamente, as palavras cruzadas serão a fonte de
informações necessárias à nossa produção da crônica, que é o objetivo desta
última etapa da UNIDADE DIDÁTICA.
‘
68
Exploração de re-cursos naturais sem depredar a natureza
1ª e 5ª vogais
Desin. infini-tivo
verbal
A 5ª
letra
Homens (inglês) Os menstruais
femininos ocorrem a cada 28 dias
A (...) é produzida pela hipófise e
pelo hipotálamo
Termos essenciais da frase inseparáveis por vírgula.
Per-nambu- co
(sigla)
Susana (para os íntimos)
O dia para sermos felizes
Matéria-prima das camisas da seleção
brasileira. Amazonas (sigla)
A letra da cedilha Hormônio capaz de
suscitar reações sexuais
150 (rom.)
Imp. de Renda
Inter-jeição de ad-
miração
Antôni- mo de bons
A bílis do figa- do (a-
margo)
Defini- ção
Tocan- tins
Fino, a-guçado, pene- trante
Varian- te da
2ª p.s. (Pron.)
Neurotransmissor
do humor: como a noradrenalina e
a dopamina
Símbo- lo de
OESTE
Drama, conflito
Pará (sigla)
Os princípios do (...) são ritmo di-
nâmico,harmonia e prazer na vida
Conjunção
aditiva
(...): região espacial onde o campo
gravitacional é tão
forte que nada sai dessa região, nem a
luz;
Ele (ingl.) Metro (símb.)
Aversão ao ser
humano e à sua reza
no geral.
Fruto da jaqueira
Eduar- do
“ENE”
51 (rom.) Paraná (sigla)
NORTE Antôni- mo de
VIR
(...) Soares: show- man
(...) ou sotaina;
veste do Pe.
Texto breve sobre filme
Sódio (símb.) Nesse lugar
São Paulo (sigla) 501 (romano)
Sigla de Kildare (Irlanda)
Indica- ção das
cenas ao ator
Tomada de cena Veleja, (single)
20 Cálcio (sím- bolo)
Antôni- mo de levanta
Dom
ZERO O sufi-xo
em Lonely
Divisão da cena
em planos
A parte mais vi-sível (e colorida) do olho
de vertebrados
Carinho mimo, manha.
Prepo- sição
de lugar
Período de
24h.
DE + O Raio
(símb.)
Veículo cinema- tográfi-
co
Colha o dia, apro- veite o momento
(latim)
O rato é um tipo de
Níquel (símb.) Alfanje turca
É per-cebida pelos olhos
Bassa, não
trans- parente
Estado brasileiro antes boliviano, conquistado por Plácido de Castro
2.000 (rom.)
Rua Abrev.
A cor da pedra do
amor.
[ɐ'dɛ-
gɐ]:
Onde se guarda o vinho
Acre (sigla) Físico ou mental,
faz liberar o hor- mônio adrenalina
Tone-lada
(símb.)
Coman- dar a
orques- tra
Sul
Sergipe (sigla
Oxigênio/8:símbolo Elétron-volt: uni-
dade de medida de energia
1ª. vogal Façam oração
Espírito Santo (sigla)
TECENDO NOSSO TEXTO
‘
69
O trabalho com prazer foi o nosso principal objetivo até aqui. E nada
mais justo do que continuar neste estado de ânimo. Muitas informações foram
apropriadas e, para que elas permaneçam conosco, é preciso fazer como um
atleta: exercitar sempre, com ânimo e constância até ser alcançado o melhor
nível possível de perfeição. Conseguido isso, evitar-se-á o fracasso, a derrota.
Mas, muitas vezes, até para nós mesmos, é preciso demonstrar que já se
aprendeu mesmo, e quanto. E, para o registro do progresso indivual, cada
aluno escreverá sua crônica inspirados na logo da Copa do Mundo de 2 014,
aqui no Brasil , que será publicada no mural da escola, ou, quem sabe?, seja
editado um livro de crônicas com essas produções!!!
..............................................................................................................................
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.... .........................................................................................................................
‘
70
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. “Os Gêneros do Discurso”, in Estética da Criação Verbal.
pp. 261-270. Martins Fontes. – SP. 2 003
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) LÍNGUA
PORTUGUESA, Encaminhamentos Metodológicos. Paraná, 2 008.
CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes. Modelo Didático de Gênero como
Instrumento para formação de professores. In GÊNEROS TEXTUAIS, org.
por José Luiz Meurer e Désirée Motta Roth. Ed. EDUSC/ SIGNUM. Santa
Catarina – 2 002
GONÇALVES, Adair Vieira. Ferramentas Didáticas e ensino: da teoria à
prática de sala de aula. Org. Elvira Lopes Nascimento. São Carlos, 2 009. Ed.
Claraluz, 2 009. (In GÊNEROS TEXTUAIS – Da Didática das Línguas aos
objetos de ensino.)
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Referências on-line:
400 × 330 - 161k - jpg (ferrao.org)
Figura II: na Praça da Paz 320 × 233 - 131k – png
Figura III: da Liberdade de 321 × 330 - 20k – jpg meupontodepartida...
Figura IV: Vamos Votar Contra a 320 × 214 - 16k – jpg
adnajovem.blogspot.com
http://adivertido.com/todas-as-logos-de-olimpiadas-desde-1896/
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CONTRATO DE CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS
Pelo presente instrumento particular, de um lado MOACIR FERREIRA,
brasileiro, casado, professor, portador do CPF n. 168.355.149-49, e do Registro Geral
n. 1.257.985-3, residente e domiciliado à Rua Pernambuco, 1 257, na cidade de
Barbosa Ferraz, Estado do Paraná, denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria
de Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila
Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº
76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Yvelise Freitas de Souza
Arco-Verde, Secretária de Estado da Educação, brasileiro, portadora do CPF nº
392820159-04, ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante
denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como
justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:
Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra UNIDADE DIDÁTICA:
O GÊNERO PALAVRAS CRUZADAS E O LÚDICO NA
APRENDIZAGEM, cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos
os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente
os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins
específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de
fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em
qualquer ônus à CESSIONÁRIA.
Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra
autoral ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como
exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para
sua divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e
culturais.
Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo
CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em
qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.
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76
Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica
autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias
quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente
essas cópias.
Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica
autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas
vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.
Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo
CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem
necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.
Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados
da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo
denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento.
Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as
publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a
respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro
de 1998 e da Constituição Federal de 1988.
Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s)
obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA,
desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente,
exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR.
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Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua
exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais
questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.
Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida,
anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada
(na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.
Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos
em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização
pela parte prejudicada.
Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas
relativas ao cumprimento do presente contrato.
E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento
particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.
Curitiba, 01 de agosto de 2 010
______________________________________
CEDENTE
______________________________________
CESSIONÁRIA
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______________________________________
TESTEMUNHA 1
______________________________________
TESTEMUNHA 2
http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec
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