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1 Curso de Graduação em Nutrição Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina

Custos em Nutrição

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Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. Custos em Nutrição. Curso de Graduação em Nutrição Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC. - SUMÁRIO -. Contabilidade de Custos. Conceitos Introdutórios. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Custos em Nutrição

1

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

Graduação em Administração - ESAG/UDESC

Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC

Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina

Page 2: Custos em Nutrição

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- SUMÁRIO -

Conceitos Introdutórios

Fundamentos da Matemática Financeira

Diagramas de Fluxo de Caixa

Taxas de Juros

O Valor do Dinheiro no Tempo

Contabilidade de Custos

Gestão de Custos

Mão-de-Obra Direta

Formação do Preço de Venda

Bibliografia

Page 3: Custos em Nutrição

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Disciplina de Custos

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Page 4: Custos em Nutrição

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Maximização de seu valor de mercado a longo prazoMaximização de seu valor de mercado a longo prazo

OBJETIVO ECONÔMICO DAS ORGANIZAÇÕESOBJETIVO ECONÔMICO DAS ORGANIZAÇÕES

Conceitos Introdutórios

Retorno do Investimento x Risco Assumido

O O LUCROLUCRO possibilita: possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtosA melhoria e expansão dos serviços/produtos

O cumprimento das funções sociaisO cumprimento das funções sociaisPagamento dos impostos;Pagamento dos impostos;Remuneração adequada dos empregados;Remuneração adequada dos empregados;Investimentos em melhoria ambiental, etc.Investimentos em melhoria ambiental, etc.

Page 5: Custos em Nutrição

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Contabilidade FinanceiraContabilidade FinanceiraContabilidade de CustosContabilidade de Custos

OrçamentosOrçamentosAdministração de TributosAdministração de Tributos

Sistemas de InformaçãoSistemas de Informação

Administração de CaixaAdministração de CaixaCrédito e Contas a ReceberCrédito e Contas a Receber

Contas a PagarContas a PagarCâmbioCâmbio

Planejamento FinanceiroPlanejamento Financeiro

Administração FinanceiraAdministração Financeira

TesourariaTesouraria ControladoriaControladoria

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Área de Finanças)(Área de Finanças)

Conceitos Introdutórios

Page 6: Custos em Nutrição

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LIQUIDEZ E RENTABILIDADELIQUIDEZ E RENTABILIDADE

Conceitos Introdutórios

LiquidezLiquidez

Preocupação do Tesoureiro: Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresa”“manutenção da liquidez da empresa”

A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.de disponibilidades.

Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidasCaixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas

RentabilidadeRentabilidade

Preocupação do Controller: Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresa”“com a rentabilidade da empresa”

A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.em relação ao capital nela investido.

Page 7: Custos em Nutrição

7

Conceitos Introdutórios

MATEMÁTICA BÁSICAMATEMÁTICA BÁSICA

Potenciação (base expoente) 34 = 3 x 3 x 3 x 3 = 81

Inverso de um NúmeroInverso de um Número inverso de 4 = ¼ = 0,25 inverso de 4 = ¼ = 0,25

Radiciação Radiciação √ 16 = 16 √ 16 = 16 ½½ = 4 = 4

44√ 81 = 81 √ 81 = 81 ¼ ¼ = 3 = 3

Logaritmo DecimalLogaritmo Decimal 1,60 1,60 xx = 281,47 = 281,47

x = log 281,47 / log 1,60 x = 12x = log 281,47 / log 1,60 x = 12

Logaritmo NeperianoLogaritmo Neperiano 1,60 1,60 xx = 281,47 = 281,47

x = LN 281,47 / LN 1,60 x = 12x = LN 281,47 / LN 1,60 x = 12

Page 8: Custos em Nutrição

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Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

Disciplina de Custos

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Page 9: Custos em Nutrição

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ANALISAR OS RISCOS

REDUZIR OS PREJUÍZOS

AUMENTAR OS LUCROS

Fundamentos da Matemática Financeira

A Matemática Financeira tem como objetivo principal A Matemática Financeira tem como objetivo principal estudar o valor do dinheiro em função do tempo.estudar o valor do dinheiro em função do tempo.

Page 10: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

PORCENTAGEMPORCENTAGEM

A expressão por cento é indicada pelo sinal %.

Ao se efetuar cálculos de porcentagem, se está efetuando um simples cálculo de proporção.

Exemplo:

Qual é a comissão de 10% sobre uma venda de $800,00?

Resolução na HP-12C: 8 0 0 ENTER 1 0 %

Resposta: $80,00

Page 11: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA, CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA, COM BASE NA TAXA E NO LUCROCOM BASE NA TAXA E NO LUCRO

Exemplo:

Por quanto se deve vender uma mercadoria que custou $4.126,75, para se obter um lucro de 6%?

Solução algébrica

4.126,75 100%

X 106% X = $4.374,35

Resposta: O preço de venda deve ser de $4.374,35.

Page 12: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DO CUSTO, CÁLCULO DO CUSTO, COM BASE NA TAXA E NO LUCROCOM BASE NA TAXA E NO LUCRO

Exemplo:

Um comerciante ganha $892,14 sobre o custo de certa mercadoria. A taxa de lucro foi de 5%. Qual é o custo?

Solução algébrica

X 100%

$892,14 5% X = $17.842,80

Resposta: O custo da mercadoria foi de $17.842,80.

Page 13: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO ABATIMENTO E NO PREÇOABATIMENTO E NO PREÇO

Exemplo:

Sobre uma fatura de $3.679,49 se concede um abatimento de $93,91. De quanto por cento é esse abatimento?

Solução algébrica

$3.679,49 100%

$93,91 X % X % = 2,5523%

Resposta: O abatimento sobre o preço de venda foi de 2,5523%.

Page 14: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DO LUCRO, CÁLCULO DO LUCRO, COM BASE NO PREÇO DE VENDA E NA TAXACOM BASE NO PREÇO DE VENDA E NA TAXA

Exemplo:

Um comerciante vendeu certas mercadorias, com um lucro de 8% sobre o custo, por $12.393,00. Qual foi o seu lucro?

Solução algébrica

$12.393,00 108%

X 8 % X = $918,00

Resposta: O lucro foi de $918,00.

Page 15: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DA TAXA, CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO DE VENDA E NO LUCROCOM BASE NO PREÇO DE VENDA E NO LUCRO

Exemplo:

Um comerciante vendeu uma certa mercadoria por $15.825,81 e ganhou $1.438,71 de lucro. Qual foi a taxa de lucro obtida?

Solução algébrica

$15.825,81 - $1.438,71 100%

$1.438,71 X % X % = 10 %

Resposta: A taxa de lucro foi de 10%.

Page 16: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DO PREÇO BRUTO, CÁLCULO DO PREÇO BRUTO, COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NA COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NA

TAXATAXAExemplo:

Um comerciante vendeu uma certa mercadoria com o desconto de 8% e recebeu o líquido de $2.448,13. Qual era o preço de venda original (preço bruto)?

Solução algébrica

$2.448,13 100% - 8%

X 100 % X = $2.661,01

Resposta: O preço de venda era de $2.661,01 (preço bruto).

Page 17: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO CÁLCULO DA TAXA, COM BASE NO PREÇO LÍQUIDO E NO ABATIMENTOLÍQUIDO E NO ABATIMENTO

Exemplo:

Um determinado título foi liquidado por $879,64, com abatimento de $46,30. Determine a taxa do abatimento.

Solução algébrica

$879,64 + $46,30 100%

$46,30 X % X = 5%

Resposta: A taxa de abatimento foi de 5%.

Page 18: Custos em Nutrição

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Fundamentos da Matemática Financeira

IMPORTANTEIMPORTANTE

Lembre-se que a base de cálculo sempre é o valor do Custo.

100% CUSTO100% CUSTO

E o Preço de Venda é formado pelo Custo e pelo Lucro.

Preço de Venda = Custo + LucroPreço de Venda = Custo + Lucro

Page 19: Custos em Nutrição

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Page 20: Custos em Nutrição

Diagramas de Fluxo de Caixa

CONCEITOS INICIAISCONCEITOS INICIAIS

A Matemática Financeira se preocupa com duas variáveis:

Dinheiro TempoDinheiro Tempo

Page 21: Custos em Nutrição

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CONCEITOS INICIAISCONCEITOS INICIAIS

Diagramas de Fluxo de Caixa

As transações financeiras envolvem duas variáveis-chaves:

DINHEIRO ee TEMPO

- Valores somente podem ser comparados se estiverem referenciados na mesma data;

- Operações algébricas apenas podem ser executadas com valores referenciados na mesma data.

Page 22: Custos em Nutrição

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Diagramas de Fluxo de Caixa

DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)

Desenho esquemático que facilita a representação das operações financeiras e a identificação das variáveis relevantes.

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

Page 23: Custos em Nutrição

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Diagramas de Fluxo de Caixa

DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA (DFC)

Escala Horizontal representa o tempo (meses, dias, anos, etc.)

Marcações Temporais posições relativas das datas (de “zero” a n) Setas para Cima entradas ou recebimentos de dinheiro (sinal positivo)

Setas para Baixo saídas de dinheiro ou pagamentos (sinal negativo)

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

Page 24: Custos em Nutrição

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Diagramas de Fluxo de Caixa

COMPONENTES DO DFCCOMPONENTES DO DFC

Valor Presente capital inicial (P, C, VP, PV – present value) Valor Futuro montante (F, M, S, VF, FV – future value) Taxa de Juros custo de oportunidade do dinheiro (i - interest rate) Tempo período de capitalização (n – number of periods) Prestação anuidades, séries, pagamentos (A, R, PMT – payment)

Valor Futuro (F)

Valor Presente (P)

Taxa de Juros (i)

0 1 2 n

Número de Períodos (n)

Page 25: Custos em Nutrição

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Page 26: Custos em Nutrição

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Taxas de Juros

ESPECIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROSESPECIFICAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS

- Taxas ProporcionaisTaxas Proporcionais

(mais empregada com juros simples)(mais empregada com juros simples)

- Taxas EquivalentesTaxas Equivalentes

(taxas que transformam um mesmo P em um mesmo F)(taxas que transformam um mesmo P em um mesmo F)

-- Taxas NominaisTaxas Nominais

(período da taxa difere do da capitalização)(período da taxa difere do da capitalização)

- Taxas EfetivasTaxas Efetivas

(período da taxa coincide com o da capitalização)(período da taxa coincide com o da capitalização)

Page 27: Custos em Nutrição

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TAXAS DE JUROS PROPORCIONAISTAXAS DE JUROS PROPORCIONAIS

Com juros simples as taxas proporcionais são também equivalentes.Com juros simples as taxas proporcionais são também equivalentes.

Com juros compostos as taxas proporcionais não são equivalentes.Com juros compostos as taxas proporcionais não são equivalentes.

iikk = r / k = r / k

Qual é a taxa mensal proporcional para 60% a.a.?Qual é a taxa mensal proporcional para 60% a.a.?

60% a.a. 60% a.a. i ikk = r / k = 60 / 12 = 5% a.m. = r / k = 60 / 12 = 5% a.m.

Qual é a taxa bimestral proporcional para 30% a.a.?Qual é a taxa bimestral proporcional para 30% a.a.?

30% a.a. 30% a.a. i ikk = r / k = 30 / 6 = 5% a.b. = r / k = 30 / 6 = 5% a.b.

Taxas de Juros

Page 28: Custos em Nutrição

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TAXAS DE JUROS EQUIVALENTESTAXAS DE JUROS EQUIVALENTES

São as que, referidas a períodos de tempo diferentes e aplicadas São as que, referidas a períodos de tempo diferentes e aplicadas a um mesmo capital, pelo mesmo prazo, produzem juros iguais e, a um mesmo capital, pelo mesmo prazo, produzem juros iguais e, consequentemente, montantes iguais.consequentemente, montantes iguais.

Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros compostos)?Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros compostos)?

5% a.m. 5% a.m. 79,58% a.a. 79,58% a.a.(Taxa Equivalente (Taxa Equivalente ≠≠ Taxa Proporcional) Taxa Proporcional)

Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros simples)? Qual é a taxa anual equivalente para 5% a.m. (juros simples)? 5% a.m. 5% a.m. 60% a.a. 60% a.a.

(Taxa Equivalente = Taxa Proporcional)(Taxa Equivalente = Taxa Proporcional)

Taxas de Juros

Page 29: Custos em Nutrição

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Taxas de Juros Compostos EquivalentesTaxas de Juros Compostos Equivalentes

(1+i(1+idd))360360 = (1+i = (1+imm))1212 = (1+i = (1+itt))44 = (1+i = (1+iss))2 2 = (1+i= (1+iaa))

iidd = Taxa diária i = Taxa diária imm = Taxa mensal i = Taxa mensal itt = Taxa trimestral = Taxa trimestral

iiss = Taxa semestral i = Taxa semestral iaa = Taxa anual = Taxa anual

Exemplo:Exemplo: A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?

(1+0,05)(1+0,05)44 = (1+i = (1+iaa) ) 0,2155 ou 21,55% ao ano 0,2155 ou 21,55% ao ano

(1+0,05)(1+0,05)4 4 = (1+i= (1+imm))1212 0,0164 ou 1,64% ao mês 0,0164 ou 1,64% ao mês

Taxas de Juros

Page 30: Custos em Nutrição

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Taxas de Juros Compostos EquivalentesTaxas de Juros Compostos Equivalentes

iiqq = ( 1 + i = ( 1 + it t )) q/t q/t - 1 - 1

iiqq = Taxa equivalente i = Taxa equivalente itt = Taxa que eu tenho = Taxa que eu tenho

q = Número de dias da taxa que eu quero q = Número de dias da taxa que eu quero

t = Número de dias da taxa que eu tenhot = Número de dias da taxa que eu tenho

Exemplo:Exemplo: A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?A taxa de juros de 5% ao trimestre equivale a que taxas anual e mensal?

iq = (1+0,05) iq = (1+0,05) 360/90360/90 - 1 - 1 0,2155 ou 21,55% ao ano 0,2155 ou 21,55% ao ano

iq = iq = (1+0,05) (1+0,05) 30/90 30/90 - 1 - 1 0,0164 ou 1,64% ao mês 0,0164 ou 1,64% ao mês

Taxas de Juros

Page 31: Custos em Nutrição

31

435,03% a.a.131,31% a.s.15% a.m.

213,84% a.a.77,16% a.s.10% a.m.

79,59% a.a.34,01% a.s.5% a.m.

12,68% a.a.6,15% a.s.1% a.m.

Taxa AnualTaxa AnualTaxa SemestralTaxa SemestralTaxa MensalTaxa Mensal

Exemplos de Juros Compostos EquivalentesExemplos de Juros Compostos Equivalentes

Taxas de Juros

Page 32: Custos em Nutrição

P/R Entrada no modo de programação

PRGM Limpeza de programas anteriores

x > y x > y 1 0 0 1 +

x > y yx 1 1 0 0 X

P/R Saída do modo de programação

Exemplo: Qual é a taxa mensal equivalente a 27% ao ano?

2 7 ENTER 3 6 0 ENTER

3 0 R/S 2,01%a.m. ( 27% a.a. = 2,01% a.m.)

Cálculo de Taxas Equivalentes na HP-12c

f

f

f

Taxas de Juros

Page 33: Custos em Nutrição

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TAXAS DE JUROS NOMINAISTAXAS DE JUROS NOMINAIS

Refere-se aquela definida a um período de tempo diferente do Refere-se aquela definida a um período de tempo diferente do definido para a capitalização.definido para a capitalização.

Exemplo: 24% ao ano capitalizado mensalmenteExemplo: 24% ao ano capitalizado mensalmente

ANO MÊSANO MÊS

24% a.a. capitalizado mensalmente = 2% a.m. capitalizado mensalmente24% a.a. capitalizado mensalmente = 2% a.m. capitalizado mensalmente

24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado 24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmenteanualmente

Taxa NominalTaxa Nominal Taxa EfetivaTaxa Efetiva

Taxas de Juros

Page 34: Custos em Nutrição

6% a. a. capitalizada mensalmente

34

TAXAS DE JUROS NOMINAISTAXAS DE JUROS NOMINAIS

Taxas de Juros

• São taxas de juros apresentadas em uma unidade,

porém capitalizadas em outra.• No Brasil Caderneta de Poupança

0,5% a.m.

Page 35: Custos em Nutrição

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TAXAS DE JUROS EFETIVASTAXAS DE JUROS EFETIVAS

Refere-se aquela definida a um período de tempo igual ao Refere-se aquela definida a um período de tempo igual ao definido para a capitalização. Associada aquela taxa que definido para a capitalização. Associada aquela taxa que efetivamente será utilizada para o cálculo dos juros.efetivamente será utilizada para o cálculo dos juros.

Exemplo: 26,82% ao ano capitalizado anualmenteExemplo: 26,82% ao ano capitalizado anualmente

ANO ANOANO ANO

24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmente24% a.a. capitalizado mensalmente = 26,82% a.a. capitalizado anualmente

Taxa NominalTaxa Nominal Taxa Efetiva Taxa Efetiva

Taxas de Juros

Page 36: Custos em Nutrição

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JUROS COMERCIAIS E EXATOSJUROS COMERCIAIS E EXATOS

JUROS COMERCIAISJUROS COMERCIAIS 1 mês sempre tem 30 dias1 mês sempre tem 30 dias

1 ano sempre tem 360 dias1 ano sempre tem 360 diasJUROS EXATOSJUROS EXATOS

1 mês pode ter 28, 29, 30 ou 31 dias1 mês pode ter 28, 29, 30 ou 31 dias1 ano pode ter 365 dias ou 366 dias (ano bissexto)1 ano pode ter 365 dias ou 366 dias (ano bissexto)

De 10 de março até o último dia de maio teremos:De 10 de março até o último dia de maio teremos:

JUROS COMERCIAIS (80 Dias)JUROS COMERCIAIS (80 Dias) JUROS EXATOS (82 Dias) JUROS EXATOS (82 Dias)

20 dias em Março20 dias em Março 21 dias em Março21 dias em Março

30 dias em Abril30 dias em Abril 30 dias em Abril30 dias em Abril

30 dias em Maio30 dias em Maio 31 dias em Maio31 dias em Maio

Taxas de Juros

Page 37: Custos em Nutrição

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CONVERSÃO DE PRAZOSCONVERSÃO DE PRAZOS

REGRA GERALREGRA GERAL

- Primeiro converta o prazo da operação para número de dias;- Primeiro converta o prazo da operação para número de dias;- Logo após, divida o prazo da operação em dias pelo número- Logo após, divida o prazo da operação em dias pelo número

de dias do prazo da taxa fornecida ou desejada.de dias do prazo da taxa fornecida ou desejada.

EXEMPLOS:EXEMPLOS:

n = 68 diasn = 68 dias Dias Dias Meses Meses

i = 15% ao mês i = 15% ao mês n = 68 / 30 = 2,2667 meses n = 68 / 30 = 2,2667 meses

n = 3 mesesn = 3 meses Meses Meses Anos Anos

i = 300% ao ano i = 300% ao ano n = 90 / 360 = 0,25 anos n = 90 / 360 = 0,25 anos

n = 2 bimestres n = 2 bimestres Bimestres Bimestres Semestres Semestres

i = 20% ao semestrei = 20% ao semestre n = 120 / 180 = 0,6667 semestres n = 120 / 180 = 0,6667 semestres

Taxas de Juros

Page 38: Custos em Nutrição

38

PRINCÍPIO DA MATEMÁTICA FINANCEIRAPRINCÍPIO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

Quando taxa e período estiverem em unidades de tempo diferentes,

deve-se converter o prazo.

Taxas de Juros

Page 39: Custos em Nutrição

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Taxas de Juros

Nunca some valores em datas diferentes.

Atenção!!!Atenção!!!

Pré Requisitos Básicos em Finanças

Nunca multiplique ou divida a taxa de juros!!!!

No Regime de Juros No Regime de Juros CompostosCompostos

ImportanteImportanteTaxa (i) e Número de Períodos (n)

devem estar sempre na mesma base!!! Atenção!!!

Page 40: Custos em Nutrição

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Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

Disciplina de Custos

Retornar

Page 41: Custos em Nutrição

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Você emprestaria $1000,00 a um amigo?Você emprestaria $1000,00 a um amigo?

O Valor do Dinheiro no Tempo

• Será que ele vai me pagar daqui a um ano?

• Será que daqui a um ano o poder de compra de $1000,00 será o mesmo?

• Se eu tivesse feito uma aplicação financeira teria algum rendimento?

O Dinheiro tem umO Dinheiro tem umcusto associadocusto associado

ao tempo ao tempo

Page 42: Custos em Nutrição

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O Valor do Dinheiro no Tempo

INFLAÇÃOINFLAÇÃO

É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços.caracterizado por um aumento generalizado de preços.

O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃOO fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO

Consequências da InflaçãoConsequências da Inflação

Alteração da relação Alteração da relação salário, consumo, salário, consumo,

poupançapoupança

Má distribuição Má distribuição de rendade renda

Page 43: Custos em Nutrição

INFLAÇÃOINFLAÇÃO

Taxas de inflação (exemplos):

1,2% ao mês

4,5% ao ano

7,4% ao ano

85,6% ao ano

O Valor do Dinheiro no Tempo

É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo

DINHEIRO x TEMPO

Page 44: Custos em Nutrição

““A inflação atingiu níveis A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.” aumentou mais de oito vezes.”

(BLAINEY, 2008, p.67)(BLAINEY, 2008, p.67)

BLAINEY, Geoffrey. BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Uma Breve História do Século XXSéculo XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.

Inflação Galopante na Rússia 1913-1917Inflação Galopante na Rússia 1913-1917

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 45: Custos em Nutrição

Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

Entre agosto de 1922 e novembro de Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento.trilhão por cento.

“ “The most important thing to remember is that The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” comes like the plague. Inflation is a policy.”

((Ludwig von MisesLudwig von Mises, Economic Policy, p. 72), Economic Policy, p. 72)

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 46: Custos em Nutrição

Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Um pão custava 1 bilhão de Marcos.Um pão custava 1 bilhão de Marcos.

Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 47: Custos em Nutrição

A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãA crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãe levou um número cada vez maior de alemães e levou um número cada vez maior de alemães

às fileiras dos partidos políticos radicais.às fileiras dos partidos políticos radicais.

ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Marcos = 1 Dólar Americano

APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano

Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 48: Custos em Nutrição

“ “O tesouro comprava O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original do que o dobro do custo original da mátéria-prima.” da mátéria-prima.”

(GOMES, 2010, p.58)(GOMES, 2010, p.58)

Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 49: Custos em Nutrição

“ “Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 fabricação de dinheiro em 1814 …” …”

“… “… D. João mandou derreter todas as moedas D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.”mesma moeda passou a valer mais 28%.”

(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)

Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 50: Custos em Nutrição

“ “Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.”proporção.”

(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)

Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814

O Valor do Dinheiro no Tempo

GOMES, Laurentino. GOMES, Laurentino. 18221822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

Page 51: Custos em Nutrição

51

O Valor do Dinheiro no Tempo

Impacto da Inflação nas EmpresasImpacto da Inflação nas Empresas

Variações nos valores Variações nos valores dos custos e das despesasdos custos e das despesas

Variações nos valores Variações nos valores dos custos e das despesasdos custos e das despesas L U C R OL U C R OL U C R OL U C R O

TempoTempo

Valor Valor FuturoFuturo

Valor Valor PresentePresente

Page 52: Custos em Nutrição

52

O Valor do Dinheiro no Tempo

Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de jurosFórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros

1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )

i i realreal = Taxa de Juros Real no Período = Taxa de Juros Real no Período

i i efet efet = Taxa de Juros Efetiva no Período= Taxa de Juros Efetiva no Período

i i inflinfl = Taxa de Juros da Inflação no Período = Taxa de Juros da Inflação no Período

Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real

Page 53: Custos em Nutrição

53

O Valor do Dinheiro no Tempo

EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros?a.a. Qual é a taxa real de juros?

1 + i 1 + i realreal = (1 + i = (1 + i efetefet ) / (1 + i ) / (1 + i inflinfl ) )

1 + i 1 + i realreal = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 ) = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 )

i i realreal = ( 1,22 / 1,12 ) – 1 = ( 1,22 / 1,12 ) – 1

i i realreal = 0,0893 = 8,93% a.a. = 0,0893 = 8,93% a.a.

Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real

Page 54: Custos em Nutrição

54

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROSJUROS

É a remuneração do capital de terceirosÉ a remuneração do capital de terceiros

Estimulam as pessoas a fazer poupança e a controlar o consumo.Estimulam as pessoas a fazer poupança e a controlar o consumo.

As taxas seguem a lei da oferta e procura de recursos financeiros. As taxas seguem a lei da oferta e procura de recursos financeiros.

As taxas de juros são expressas em unidades de tempo: As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:

ao dia (a.d.)ao dia (a.d.) 0,32% ao dia0,32% ao diaao mês (a.m.)ao mês (a.m.) 10% ao mês10% ao mêsao trimestre (a.t.)ao trimestre (a.t.) 33,1% ao trimestre33,1% ao trimestreao semestre (a.s.)ao semestre (a.s.) 77,16% ao semestre77,16% ao semestre

ao ano (a.a.)ao ano (a.a.) 213,84% ao ano213,84% ao ano

Page 55: Custos em Nutrição

55

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS E TAXAS DE JUROSJUROS E TAXAS DE JUROS

Juros Simples x Juros CompostosJuros Simples x Juros Compostos

Juros Simples: Os juros são calculados sobre o valor presente.Juros Simples: Os juros são calculados sobre o valor presente.Juros Compostos: São os chamados “Juros sobre juros”Juros Compostos: São os chamados “Juros sobre juros”

Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadasTaxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadas

Taxa de juros pré-fixadaTaxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato: quando é determinada no contrato (3% ao mês durante 90 dias)(3% ao mês durante 90 dias)

Taxa de juros pós-fixadaTaxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é : quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da base de cálculo. calculado somente após o reajuste da base de cálculo.

(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)

Page 56: Custos em Nutrição

56

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROSJUROS

Estrutura da Taxa de JurosEstrutura da Taxa de Juros

Taxa de RiscoTaxa de Risco

Taxa Livre de RiscoTaxa Livre de Risco

Correção Monetária Correção Monetária (Inflação)(Inflação)

Taxa Taxa de Juro de Juro

RealReal

(iR)(iR)Taxa Taxa Bruta Bruta

de Jurode Juro

(iA)(iA)

Page 57: Custos em Nutrição

57

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS SIMPLESJUROS SIMPLES

Juros SimplesJuros Simples: Usados no curto prazo em países com economia estável: Usados no curto prazo em países com economia estável

J = juros P = capital inicial (principal)J = juros P = capital inicial (principal) F = montanteF = montantei = taxa de jurosi = taxa de juros n = prazo (tempo)n = prazo (tempo)

Exemplo:Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros simples de 2% a.m. seis meses, à taxa de juros simples de 2% a.m.

J = 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000 F = 100.000 + 12.000 = J = 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000 F = 100.000 + 12.000 = $ 112.000$ 112.000

J = P . i . nJ = P . i . n F = P + JF = P + J

Page 58: Custos em Nutrição

58

O Valor do Dinheiro no Tempo

JUROS COMPOSTOSJUROS COMPOSTOS

Juros CompostosJuros Compostos: É o tipo de juros usado. É o “juros sobre juros”.: É o tipo de juros usado. É o “juros sobre juros”.

J = juros P = capital inicial (principal)J = juros P = capital inicial (principal) F = montanteF = montantei = taxa de jurosi = taxa de juros n = prazo (tempo)n = prazo (tempo)

Exemplo:Exemplo: Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por Calcular o montante de um capital de $100.000, aplicado por seis meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m. seis meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m.

F = 100.000 x (1+0,02)F = 100.000 x (1+0,02)66 = = $ 112.616,24$ 112.616,24

J = P . [(1 + i)J = P . [(1 + i)n n – 1]– 1] F = P . (1 + i)F = P . (1 + i)nn

Page 59: Custos em Nutrição

CC

++Para ativarPara ativar

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 60: Custos em Nutrição

60

O Valor do Dinheiro no Tempo

Evolução do Valor FuturoEvolução do Valor Futuro

TempoTempo

Montante Montante por Juros por Juros SimplesSimples

PrincipalPrincipal

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Montante Montante por Juros por Juros

CompostosCompostos

0 0,5 1 1,5 n

CUIDADO: em períodos menores que 1 unidade de

tempo, os juros simples dão um montante maior.

Page 61: Custos em Nutrição

61

O Valor do Dinheiro no Tempo

Antes do primeiro período de capitalizaçãoAntes do primeiro período de capitalização

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Exemplo: Qual é o montante a ser pago em um empréstimo de Exemplo: Qual é o montante a ser pago em um empréstimo de $100.000,00, pelo prazo de 15 dias, a uma taxa de 30% ao mês?$100.000,00, pelo prazo de 15 dias, a uma taxa de 30% ao mês?

JUROS SIMPLESJUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS JUROS COMPOSTOS

J = P . i . nJ = P . i . n F = P . (1 + i)F = P . (1 + i)nn

J = 100.000 . 0,3 . (15/30)J = 100.000 . 0,3 . (15/30) F = 100.000 . (1 + 0,3)F = 100.000 . (1 + 0,3)15/3015/30

J = $15.000,00J = $15.000,00 F = 100.000 . 1,3F = 100.000 . 1,315/3015/30

F = $115.000,00 F = $115.000,00 (montante maior)(montante maior) >> F = $114.017,5425 F = $114.017,5425 (montante menor)(montante menor)

CONCLUSÃO: Antes do primeiro período de capitalização o montante CONCLUSÃO: Antes do primeiro período de capitalização o montante por juros simples é maior do que o obtido por juros compostos.por juros simples é maior do que o obtido por juros compostos.

Page 62: Custos em Nutrição

Valor Futuro

Tempo

•VP

Juros simples maioresque compostos

Juros compostos maioresque simples

n = 1

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 63: Custos em Nutrição

63

O Valor do Dinheiro no Tempo

n < 1 Juros simples são maiores que juros compostos

n = 1 Juros simples são iguais aos juros compostos

n > 1 Juros compostos são maiores que juros simples

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

Page 64: Custos em Nutrição

64

O Valor do Dinheiro no Tempo

Simulação a 5,0202% ao mêsSimulação a 5,0202% ao mês

JUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOSJUROS SIMPLES x JUROS COMPOSTOS

MêsMês Taxa de Juros Simples Taxa de Juros Simples Taxa de Juros Taxa de Juros CompostosCompostos

00 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,50,5 2,51% 2,51% 2,48% 2,48% 11 5,02% 5,02% 5,02% 5,02% 22 10,04%10,04% 10,29%10,29% 33 15,06%15,06% 15,83%15,83% 44 20,08%20,08% 21,64%21,64% .. . . . . .. . . . . .. . . . . 1111 55,22%55,22% 71,40%71,40% 1212 60,24%60,24% 80,00%80,00%

Page 65: Custos em Nutrição

65

O Valor do Dinheiro no Tempo

ABREVIAÇÕESABREVIAÇÕES

Nomenclaturas Distintas Nomenclaturas Distintas (variações conforme o autor)(variações conforme o autor)

P = Principal ( P, VP, PV, C )P = Principal ( P, VP, PV, C )

F = Montante ( F, VF, FV, S, M )F = Montante ( F, VF, FV, S, M )

A = Prestação ( A, R, PMT )A = Prestação ( A, R, PMT )

i = Taxa de Jurosi = Taxa de Juros

n = Período ou Prazon = Período ou Prazo

Page 66: Custos em Nutrição

•HP-12C Prestige

•HP-12C Gold

•HP-12C Platinum

•HP-12C Platinum

•Série 25 anos

O Valor do Dinheiro no Tempo

Usando a Calculadora Financeira HP-12c

•C

Curso HP-12c:

www.cursohp12c.xpg.com.br

Page 67: Custos em Nutrição

PDA’s PDA’s (Pocket PC e Palm)(Pocket PC e Palm)

•Pocket PC •Palm

O Valor do Dinheiro no Tempo

Page 68: Custos em Nutrição

68

O Valor do Dinheiro no Tempo

1) Uma empresa aplica $ 300.000 em um fundo de investimento a uma taxa 1) Uma empresa aplica $ 300.000 em um fundo de investimento a uma taxa de 12% a.a. Qual será o montante (valor futuro) daqui a 5 anos?de 12% a.a. Qual será o montante (valor futuro) daqui a 5 anos?

Resposta: F = $ Resposta: F = $ 528.702,5050528.702,5050

2)2) A empresa Alfa tem uma dívida de $ 350.000 a ser paga daqui a seis A empresa Alfa tem uma dívida de $ 350.000 a ser paga daqui a seis meses. Quanto a empresa deverá pagar sabendo-se que no contrato meses. Quanto a empresa deverá pagar sabendo-se que no contrato constava a taxa de juros de 5% ao mês? constava a taxa de juros de 5% ao mês?

Resposta: F = $ Resposta: F = $ 469.033,4742469.033,4742

3) Quanto deve ser aplicado hoje, em um fundo de investimento (i = 0,02 ao 3) Quanto deve ser aplicado hoje, em um fundo de investimento (i = 0,02 ao mês), para que daqui a 24 meses se tenha um montante de $ 220.000?mês), para que daqui a 24 meses se tenha um montante de $ 220.000?

Resposta: P = $ Resposta: P = $ 136.778,7273136.778,7273

JUROS, MONTANTE e CAPITALJUROS, MONTANTE e CAPITAL

Page 69: Custos em Nutrição

69

Disciplina de Custos

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Page 70: Custos em Nutrição

Idade Moderna - Produção artesanal Era Empresas comerciais Mercantilista

Contabilidade Geral ou Financeira Usada para apuração do lucro do período. Presta informações a usuários externos

Bancos concessão de empréstimos Investidores compra de ações

Contabilidade de Custos

HISTÓRICOHISTÓRICO

Page 71: Custos em Nutrição

Revolução Industrial (séc. XVIII)

Complexidade no levantamento dos custos dos produtos.

Contabilidade de Custos: Surge da necessidade de avaliação dos estoques para a determinação do lucro.

HISTÓRICOHISTÓRICO

Contabilidade de Custos

Page 72: Custos em Nutrição

O crescimento das empresas leva ao aumento da complexidade do sistema produtivo.

Informações da contabilidade de custos usadas como auxílio gerencial (estatística, adm financeira, economia).

Contabilidade Gerencial

Contabilidade de Custos

HISTÓRICOHISTÓRICO

Page 73: Custos em Nutrição

CMV = Ei + C - Ef

Ei = Estoque inicial C = Compras Ef = Estoque final

Lb = V - CMV

Lb = Lucro bruto V = Vendas

Contabilidade de Custos

CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Page 74: Custos em Nutrição

CPV = Ei + G - Ef

Ei = Estoque inicial G = Gastos (Transformação) Ef = Estoque final

Lb = V - CPVLb = Lucro bruto V = Vendas

Contabilidade de Custos

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)

Page 75: Custos em Nutrição

Receita( - ) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos

( = ) Lucro Bruto

( - ) Despesas administrativas( - ) Despesas comerciais( - ) Despesas financeiras

( = ) Lucro líquido

Contabilidade de Custos

DETERMINAÇÃO DO LUCRODETERMINAÇÃO DO LUCRO

Page 76: Custos em Nutrição

Apoio ao controle:

- Comparação do custo ocorrido com padrões e orçamentos.

- Mensuração das perdas e desperdícios do sistema produtivo.

Apoio à tomada de decisões:

- Lucratividade e renta-bilidade de produtos.

- Ponto de equilíbrio.

- Fabricar ou comprar.

- Planejamento.

- Ações de melhoria.

Contabilidade de Custos

CUSTOS COMO AUXÍLIO GERENCIALCUSTOS COMO AUXÍLIO GERENCIAL

Page 77: Custos em Nutrição

• Sinonímia:

Contabilidade Industrial

• Conceito:

É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus produtos, através do processo industrial.

Contabilidade de Custos

CONTABILIDADE DE CUSTOSCONTABILIDADE DE CUSTOS

Page 78: Custos em Nutrição

Aplicabilidade nas empresas industriais

Indústrias de transformação transformação de matéria-prima, indústria de móveis

Indústrias de beneficiamento modificam ou aperfeiçoam um produto, beneficiadora de arroz

Indústrias de montagem de peças indústria automobilística, rádios, tv

Indústrias de restauração (recondicionamento) retificadoras de motores, recauchutadoras de pneus

Contabilidade de Custos

APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOSAPLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Page 79: Custos em Nutrição

• Relaciona-se com os materiais integrantes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente.

• Alguns materiais pouco relevantes em termos de custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser considerados material de consumo.

Contabilidade de Custos

MATÉRIA-PRIMAMATÉRIA-PRIMA

Page 80: Custos em Nutrição

• Custos (salários + encargos) do trabalho humano relacionado com a fabricação do produto.

• Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta.

Contabilidade de Custos

MÃO-DE-OBRA DIRETAMÃO-DE-OBRA DIRETA

Page 81: Custos em Nutrição

• Os demais gastos necessários para a fabricação de produtos são denominados Gastos Gerais de Fabricação (GGF).

(Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica,

Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.)

Contabilidade de Custos

GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃOGASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO

Page 82: Custos em Nutrição

• Os Custos de Transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos gastos gerais de fabricação (GGF).

CT = MOD + GGF

Contabilidade de Custos

CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃOCUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO

Page 83: Custos em Nutrição

• O Custo Primário (CP) compreende os gastos com matéria-primas (MP) mais os gastos com mão-de-obra direta (MOD).

CP = MP + MOD

Contabilidade de Custos

CUSTO PRIMÁRIOCUSTO PRIMÁRIO

Page 84: Custos em Nutrição

Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta (MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF).

Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF

Contabilidade de Custos

CUSTOS DE FABRICAÇÃOCUSTOS DE FABRICAÇÃO

Custos de Fabricação (CF) = MP + CT

Page 85: Custos em Nutrição

CPV = Ei + CT - EfEi = Estoque inicial CT = Custos de Transformação Ef = Estoque final

Lb = V - CPVLb = Lucro bruto V = Vendas

Contabilidade de Custos

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV)

Page 86: Custos em Nutrição

86

Disciplina de Custos

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Page 87: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CONCEITOSCONCEITOS

PREÇO Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço.

GASTOSacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade.Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem.

INVESTIMENTOGasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros.

Page 88: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CONCEITOSCONCEITOS

DESPESA Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.

CUSTO

Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).

PERDAValor despendido de forma anormal e involuntária.

DOAÇÃOValor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.

Page 89: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CONSIDERAÇÕESCONSIDERAÇÕES

Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor. Preço e custo podem ser iguais. Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor.

Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo permanente, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção para a obtenção de um novo bem.

A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.

Page 90: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

INVESTIMENTOINVESTIMENTO

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Aquisição de Móveis e Utensílios

Aquisição de Imóveis

Despesas Pré-Operacionais

Aquisição de Marcas e Patentes

Aquisição de Matéria-Prima (futuramente virará custo)

Aquisição de Material de Escritório

Page 91: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CUSTOCUSTO

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)

Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção)

Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção)

Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção)

Supervisão (GGF), etc.

Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF

Page 92: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

DESPESADESPESA

É um tipo de Gasto.

Exemplos:

Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas

Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo

Energia Elétrica consumida no Escritório

Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas

Conta Telefônica do Escritório e de Vendas

Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório

Page 93: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CUSTOS X DESPESASCUSTOS X DESPESAS

C U S T O S

GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO

D E S P E S A S

GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO

(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)

Page 94: Custos em Nutrição

Com relação aos produtos

- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)

Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra

- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)

Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOSCLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Gestão de Custos

Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.

Page 95: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

CUSTOS DIRETOS

Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos.

matéria-prima direta; mão-de-obra direta

CUSTOS INDIRETOS

Ocorrem genericamente, sem possi-bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente.

aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza

PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

Custos Diretos x Custos Indiretos

Page 96: Custos em Nutrição

“A”

“B”

“C”

CUSTOS INDIRETOS

CUSTOS DIRETOS

INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO

DESTINO IMEDIATO

Gestão de Custos

Custos Diretos x Custos IndiretosCustos Diretos x Custos Indiretos

Page 97: Custos em Nutrição

Com relação ao volume de produção

- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)

Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários

- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)

Ex: matéria-prima

- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Ex: Salários

- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Ex: Energia Elétrica

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOSCLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

Gestão de Custos

Page 98: Custos em Nutrição

Gestão de Custos

TABELA DE CUSTOSTABELA DE CUSTOS

Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total;

CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio

Q CF CV CT CFu CVu CMe0 100,00 - 100,00 - - -

1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00

2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00

3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33

99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01

100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00

Page 99: Custos em Nutrição

GRÁFICOS DE CUSTOSGRÁFICOS DE CUSTOS

Gestão de Custos

R$ R$

Q Q

Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários

CF

CV

CT

CVu

CFu

CMe

Page 100: Custos em Nutrição

CUSTOS

INDIRETOS DIRETOS

PRODUTO B

PRODUTO A

ESTOQUE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

RECEITA CPVLUCRO BRUTO DESPESASLUCRO OPERACIONAL

RATEIO

Gestão de Custos

Page 101: Custos em Nutrição

101

Disciplina de Custos

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Page 102: Custos em Nutrição

Remuneração Contratual + Encargos Sociais

Mão-de-Obra Direta

Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais

CUSTO DE MODCUSTO DE MOD

CONCEITO DE MODCONCEITO DE MOD

É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho.

Page 103: Custos em Nutrição

Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.

Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc.

Mão-de-Obra Direta

ENCARGOS SOCIAISENCARGOS SOCIAIS

Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais

Nº de horas à Disposição do Empregador

CUSTO / HORA de MODCUSTO / HORA de MOD

Page 104: Custos em Nutrição

Número de dias do ano (365 dias)( - ) Dias de Férias (30 dias)( - ) Repousos Remunerados (48 dias)( - ) Feriados (12 dias)( - ) Faltas Abonadas (0 dias)

(275 dias)

Mão-de-Obra Direta

DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADORDIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADORHORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

Nº de dias x jornada diária275 x 7,3333h = 2016,67 horas

Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia

Page 105: Custos em Nutrição

a) Salários335 dias x 7,3333h x R$

b) Férias30 dias x 7,3333h x R$

c) Adicional de Férias1/3 sobre férias

d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$

e) Contribuições Sociais (34,8%)INSS .............................................................. 20%Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0%FGTS ............................................................. 8,0%

Mão-de-Obra Direta

CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETACÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA

Remuneração Anual

Gasto Total

Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia

Page 106: Custos em Nutrição

a) Salários 335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$12283,33b) Férias 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00c) Adicional de Férias 1/3 sobre férias = R$366,67d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$1100,00

e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$5167,80 INSS .............................................................. 20% Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8% Seguro com acidentes de trabalho ........... 1,0% FGTS ............................................................. 8,0%

Mão-de-Obra Direta

Exemplo: Exemplo:

Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um operário seja contratado por R$5,00 por hora.caso um operário seja contratado por R$5,00 por hora.

Remuneração Anual ................. R$14850,00

(+) Contribuições Sociais .......... R$5167,80

(=) Gasto Total .......................... R$20017,80

( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h

(=) Custo por hora MOD .......... R$9,9262

Respostas: Gasto total = R$20017,80 Custo da hora da MOD = R$9,9262

Page 107: Custos em Nutrição

- Aquisição de vestuário adequado;

- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;

- Transporte do pessoal;

- Assistência médica, etc.

Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de-Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.

Mão-de-Obra Direta

OUTROS GASTOS COM MODOUTROS GASTOS COM MOD

Page 108: Custos em Nutrição

São todos os gastos no setor de produção que não estão

enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.

- Material indireto - Energia elétrica

- Mão-de-obra indireta - Depreciação das máquinas

- Seguro da fábrica - Aluguel da fábrica

Sinonímia: Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação, Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção, Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos gerais de fabricação (GGF).

Mão-de-Obra Direta

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIFCUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF

Page 109: Custos em Nutrição

EXEMPLO 1: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,

através do gasto com matéria-prima.

Mão-de-Obra Direta

QUADRO DE RATEIO DOS CIFQUADRO DE RATEIO DOS CIF

Produtos Gasto MP % Mat. Indireto

A 50.000,00 20% 4.000,00

B 125.000,00 50% 10.000,00

C 75.000,00 30% 6.000,00

Total 250.000,00 100% 20.000,00

Page 110: Custos em Nutrição

EXEMPLO 2: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,

através do fator (CIF/gasto com matéria-prima).

Mão-de-Obra Direta

QUADRO DE RATEIO DOS CIFQUADRO DE RATEIO DOS CIF

Produtos Gasto MP Fator Mat. Indireto

A 50.000,00 0,08 4.000,00

B 125.000,00 0,08 10.000,00

C 75.000,00 0,08 6.000,00

Total 250.000,00 x 20.000,00

Page 111: Custos em Nutrição

111

Disciplina de Custos

Curso de Graduação em Nutrição

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar

Page 112: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Gastos x Custos x Despesas

Gastos ou DispêndiosGastos ou Dispêndios Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).

Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.

Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.

Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras

Page 113: Custos em Nutrição

Custos e Despesas Fixas

Formação do Preço de Venda

O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).

O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial).

Unitariamente os CDFs são VariáveisUnitariamente os CDFs são Variáveis

Custo do Aluguel

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000

Page 114: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Custos e Despesas Variáveis

O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)

Unitariamente os CDVs são FixosUnitariamente os CDVs são Fixos

Custo da

Matéria-Prima

$ 80.000

$ 50.000

$ 20.000

Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000

Page 115: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição

É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.

MC = MCU x Quantidade produtos vendidos

A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00

(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30

(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90

(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ 4,80

Page 116: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Margem de Contribuição Negativa

A margem de contribuição deve ser positiva.

Explicação: senão quanto mais se vende, maior é o prejuízo.

Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.

Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00

(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60

(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00

(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ (0,60)

Page 117: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Ponto de Equilíbrio

É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.

PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)

MCU (Margem de Contribuição Unitária)

Exemplo:Exemplo:

Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:

PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80

Page 118: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Ponto de EquilíbrioÉ a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para

conseguir cobrir todos os custos e despesas.

Receitas Líquidas

$ 100.000

$ 75.000

$ 36.000

0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos

CDF

CDV

Ponto de Equilíbrio (PE)

LUCRO

Page 119: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas

Preço baixo não cobre os custos e despesas

Com base nos custos:Com base nos custos:

Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros

Com base no mercado:Com base no mercado:

A competitividade se dá pelo preço

Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro

Page 120: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Com base nos custos: Com base nos custos: Margem de contribuição e Mark-upMargem de contribuição e Mark-up

RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = CDVU + CDFU + LU

RLU = Receita Líquida Unitária

CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias

CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias

LU = Lucro Unitário

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]

PVU = Preço de Venda Unitário

%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos

Page 121: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Com base na margem de contribuição:

RLU = CDVU + CDFU + LURLU = CDVU + CDFU + LU

RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU

RLU = $10,3529

PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]

PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]

PVU = $15,4852

Com base no Método do Mark-up:

Base (CDVU, CMV) x FatorBase (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)

Caso se deseje 15% de lucro (LU = 0,15.RLU)

Page 122: Custos em Nutrição

Formação do Preço de Venda

Formação do Preço de Venda

Com base no mercado:Com base no mercado:

Método do Preço CorrenteMétodo do Preço Corrente

Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.

Método de Imitação de PreçosMétodo de Imitação de Preços

Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.

Método de Preços AgressivosMétodo de Preços Agressivos

Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado.

Método de Preços PromocionaisMétodo de Preços Promocionais

Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.

Page 123: Custos em Nutrição

123

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 3.ed. Florianópolis: Bookstore, 2006.

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DAS NEVES, S.; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 7.ed. São Paulo: Frase Editora, 2003.

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PUCCINI, A.L. Matemática Financeira Objetiva e Aplicada. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

SAMANEZ, C. P.. Matemática Financeira: aplicações à análise de investimentos. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

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