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GRUPO DE ESTUDO
ANO IV – 2017
AULA 07
Que sentido
se deve dar ao
qualificativo de
feiticeiro?
“Aqueles a quem chamaisfeiticeiros são pessoas que, quando
de boa-fé, gozam de certasfaculdades, como sejam a força
magnética ou a dupla vista. Então, como fazem coisas geralmenteincompreensíveis, são tidas por
dotadas de um poder sobrenatural. Os vossos sábios não têm passado
muitas vezes por feiticeiros aosolhos dos ignorantes?”
O Espiritismo e o magnetismo nos
dão a chave de uma imensidade
de fenômenos sobre os quais a
ignorância teceu um sem-número
de fábulas, em que os fatos se
apresentam exagerados pela
imaginação... (continua)
...O conhecimento lúcido dessas duasciências que, a bem dizer, formam umaúnica, mostrando a realidade das coisas
e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as idéiassupersticiosas, porque revela o que é
possível e o que é impossível, o que estánas leis da Natureza e o que não passa
de ridícula crendice.
A Gênese – Cap. XIV – Os Fluidos
II. Explicação de alguns fenômenos consideradossobrenaturais..VISTA ESPIRITUAL OU PSÍQUICA. DUPLA VISTA.SONAMBULISMO. SONHOS.22. O perispírito é o traço de união entre a vidacorpórea e a vida espiritual. É por seu intermédioque o Espírito encarnado se acha em relaçãocontínua com os desencarnados; é, em suma, porseu intermédio, que se operam no homemfenômenos especiais, cuja causa fundamentalnão se encontra na matéria tangível e que, poressa razão, parecem sobrenaturais.
É nas propriedades e nas irradiações do fluido
perispirítico que se tem de procurar a causa da dupla
vista, ou vista espiritual, a que também se pode chamar
vista psíquica, da qual muitas pessoas são dotadas,
freqüentemente a seu mau grado, assim como da vista
sonambúlica.
O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do
qual este percebe coisas espirituais que escapam aos
sentidos corpóreos.
Pelos órgãos do corpo, a visão, a audição e as diversas
sensações são localizadas e limitadas à percepção das
coisas materiais; pelo sentido espiritual, ou psíquico, elas
se generalizam: o Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu
ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu
fluido perispirítico.
No homem, tais fenômenos constituem a manifestação da
vida espiritual; é a alma a atuar fora do organismo.
Na dupla vista ou percepção pelo sentido psíquico, ele
não vê com os olhos do corpo, embora, muitas vezes,
por hábito, dirija o olhar para o ponto que lhe chama a
atenção. Vê com os olhos da alma e a prova está em
que vê perfeitamente bem com os olhos fechados e vê
o que está muito além do alcance do raio visual.
Lê o pensamento figurado no raio fluídico.
25. Assim, envolta no seu perispírito, a alma tem
consigo o seu princípio luminoso. Penetrando a matéria
por virtude da sua essência etérea, não há, para a sua
visão, corpos opacos.
Entretanto, a vista espiritual não é idêntica, quer em
extensão, quer em penetração, para todos os Espíritos.
Somente os Espíritos puros a possuem em todo o seu
poder. Nos inferiores ela se acha enfraquecida pela
relativa grosseria do perispírito, que se lhe interpõe
qual nevoeiro.
Manifesta-se em diferentes graus, nos Espíritos
encarnados, pelo fenômeno da segunda vista, tanto no
sonambulismo natural ou magnético, quanto no estado
de vigília. Conforme o grau de poder da faculdade, diz-se
que a lucidez é maior ou menor.
Com o auxílio dessa faculdade é que certas pessoas
veem o interior do organismo humano e descrevem as
causas das enfermidades.
TATO MAGNÉTICO
Manual do Passista – Jacob Melo
“...Possuem-na (a mediunidade curadora) todos
os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não.
As mais das vezes, é apenas uma exaltação do
poder magnético, fortalecido, se necessário, pelo
concurso de bons Espíritos.”
Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns – Cap. XVI
– item 189 – médiuns curadores.
É comum que tenhamos alguma dificuldade em avaliar
os alcances de certos benefícios, ao menos até que
sintamos, na própria pele, sua pujança.
O tato magnético é um desses benefícios que,
injustificadamente, encontra certa resistência em ser
aceito. Para muitos, é uma novidade dispensável, para
outros, trata-se de querer adivinhar o diagnóstico dos
pacientes; outros ainda, afirmam que com ele
descartamos a intuição ou a ajuda espiritual...
O tato magnético é uma capacidade natural que a
grande maioria dos seres humanos possui, podendo ser
desenvolvida, ampliada e apurada pelo exercício. Não é
novidade e nem anti doutrinária, pois por ser natural,
vem sendo estudado e praticado há milênios, embora
com nomes diferentes e sob técnicas as mais diversas.
Não é dispensável, pois é muito seguro para detectar
desarmonias. Não é adivinhação, pois indica os locais da
desarmonia e se foi sanada.
Assim como a intuição, a vidência, a audiência ou
mesmo o sonambulismo, o tato magnético também é
um meio diagnóstico. Sua vantagem é não ser
mediúnico e por isso estar, na maioria das vezes, sujeito
à vontade e à atenção do seu portador, o que não
ocorre com os fenômenos mediúnicos.
O tato magnético não se contrapõe a nenhum outro
método de diagnose fluídica e sim, adiciona novas
informações, perfeitamente verificáveis.
Tato magnético natural
Na sua forma mais comum, o passista, ao entrar em
relação fluídica com o paciente, sente em si próprio as
dores e desarmonias que o paciente sofre. Pode se
tornar facultativo, isto é, tornar a percepção localizada
apenas às mãos ou a um centro vital secundário do
passista, pelo exercício.
Tato magnético facultativo
Ao entrar em relação fluídica com o paciente, verificar
qual é esta distância do corpo do paciente.
- Nesta mesma distância, deslize a(s) mão(s)
lentamente por todo o corpo do paciente, desde a
cabeça até os pés Contenha o impulso de doar ou
usinar fluidos.
-Atice a atenção, percepção e acuidade para encontrar
os locais com diferenças nessa camada fluídica. As
mais comuns são: calor, frio, choque, tremor, pontada,
sucção, atração, repulsão, ondulação no nível da
camada, vento, ardor, superfície mais lisa ou mais
áspera...
A percepção é individual, sem significado específico: o
que um passista percebe como frio, outro pode perceber
como calor, não se podendo com isto avaliar o
diagnóstico. Cabe a cada passista observar o que sente e
verificar, pelo estudo, pela atenção e prática, o que cada
sensação sua representa.
- Localizado o ponto, inicia-se o tratamento, sempre
repetindo o tato magnético, para saber como está
reagindo.
Se a desarmonia for generalizada ou se a percepção for
difícil, aplicar uma série de dispersivos gerais
(longitudinal) e repetir o tato magnético. Geralmente,
após a dispersão, o(s) ponto(s) se sobressai(em), pois
os dispersivos “apagam” as desarmonias secundárias,
aquelas que foram apenas consequência do foco
primário.
Se após os dispersivos, nada mais for encontrado,
repetir os dispersivos e tentar mais um tato magnético.
Se nada aparecer, significa que havia apenas uma
desarmonia sem causas mais consistentes e que os
dispersivos já trataram.
Mesmo assim, finalizar com mais dispersivos gerais
(longitudinais e perpendiculares), para alocar a
psissensibilidade do paciente para o ponto de equilíbrio
geral.
O treinamento anterior, também serve para quem
ainda não tenha o tato magnético desenvolvido.
À medida em que o tato magnético for se refinando, o
passista passa a sentir, já ao realizar a relação fluídica
(sem precisar passar a mão ao longo do campo), quais
os pontos de desarmonia do paciente, “dizendo alto” e
confundindo-se com uma intuição aprimorada.
O fato de o paciente acusar um problema (dor,
inflamação, etc.) deve-se mais aos sintomas percebidos
do que às causas reais. Como o tato magnético, via de
regra, prende-se mais aos focos do que às suas
consequências, pode haver discrepância aparente, sem
que isso signifique erros.
A vidência, além de ser fugidia, pode ser influenciada
por diversos fatores: o psiquismo do paciente pode
tornar os pontos dolorosos mais “visíveis”; alguma
entidade espiritual pode projetar suas desarmonias no
psiquismo do paciente; a vidência pode sintonizar
apenas certas faixas de frequência.
A intuição pode “ouvir” os apelos mentais do paciente
ou de entidades espirituais ligados a ele.
Diferenças no tato magnético entre os passistas:
-Variações na afinidade psicotátil com problemas de
certa natureza;
-Variação na sensibilidade a certas emanações;
-Pela lei de afinidade fluídica, o passista percebe as
alterações que estejam dentro da sua especificidade
de tratamento, de acordo com a qualidade dos fluidos
que possui para a cura de doenças, desarmonias e
influências.
*Quanto ainda temos que estudar, observar, comparar,
analisar, permutar experiências, pesquisar, testar...
para adquirirmos segurança na doação de fluidos...!?
Jornal Vórtice – junho de 2011 - Entrevista
João Francisco de Melo Filho,
de 62 anos de idade é trabalhador
do Lar Espírita Alvorada Nova,
em Parnamirim, Rio Grande do
Norte, metalúrgico.
Jornal Vórtice - Como começou o seu interesse pelo
Magnetismo?
João – Numa palestra pública, o palestrante falou
que quando a esposa dele ficava brava e aborrecida,
ele esperava ela dormir e fazia uma imposição de mãos
e preces. Ela acordava calma e tranquila. Eu fiz isso
com minha esposa e ela amanheceu com muita dor no
local onde eu fiz a imposição de mãos. Como ela não
conseguia se levantar e andar, fomos ao pronto
socorro.
Lá ela fez exames, radiografia e não constatou nenhum
problema orgânico. As dores só desapareceram após
três dias. Na hora eu não disse nada. Não falei da
imposição.
Mas depois falei que tinha feito a imposição e rezado
muito enquanto fazia. Comentando o ocorrido com um
amigo (que fez posteriormente um tratamento no LEAN,
de câncer cerebral) ele me apresentou a Jacob Melo, que
estava fazendo um seminário de passe magnético. Daí
surgiu o interesse.
J. V. - Fica patente o bom desenvolvimento que você
alcançou quanto ao tato magnético. A que se deve isso?
Ao término de um seminário com Jacob Melo,
montamos um grupo experimental, onde Jacob
coordenou os trabalhos e passamos três meses
exercitando o tato magnético. Depois desse tempo foi
que senti, pela primeira vez, uma sensação diferente
em minhas mãos ao fazer um tato magnético. Como eu
não sabia onde estava localizada a desarmonia, fui
estudar fisiologia e anatomia humanas. Uma amiga, da
equipe de passistas, passou seis meses dando-nos
aula sobre o assunto. Quando eu sentia pelo tato
magnético a desarmonia, procurava mentalizar os
órgãos que estavam localizados naquela região,
pensando neles enquanto passava as mãos pela
mesma. Com o tempo, a sensibilidade do tato ficou
mais refinada, e depois já conseguia, nalgumas vezes,
“ver” através da dupla vista o órgão que estava em
desarmonia. Esse desenvolvimento é um claro
trabalho de exercício.
Complementando, devo dizer que também fiz exercícios
em animais e plantas, com ótimos resultados.
J. V. - Qualquer pessoa pode desenvolver o tato
magnético?
João – Sim. Basta ter vontade e perseverança. Na nossa
equipe, os que exercitam conseguem desenvolvê-lo.
J. V. - E quanto àqueles que não têm nenhuma
sensibilidade, também podem desenvolvê-lo?
João – Temos em nossa equipe alguns
passistas que inicialmente não registravam
nenhuma sensibilidade nas mãos, e com o
tempo, exercitando várias vezes, ao iniciar o
passe, conseguiram perceber alguma
sensibilidade nas mãos ou nos dedos, com isso
sempre progredindo, o que comprova que
todos podem desenvolvê-lo.
João participa de todos os EMMEs,
onde apresenta seus estudos de
caso. Coordena a equipe de
passistas do LEAN, um grupo de
ESDE e outro de estudo da
mediunidade. Pesquisador
consciencioso do magnetismo no
Sistema
Nervoso Humano e do tratamento da Esclerose Lateral
Amiotrófica pelo Magnetismo.
Exercícios
Repetir os dispersivos da semana anterior
- Buscando desenvolver o tato magnético.
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Centro Lombar ou Meng meinou Umbilical posterior