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Avaliação de Riscos

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  • GERNCIA DE RISCOS

    Anlise Qualitativa e Quantitativa de

    Riscos Industriais

    AQR

    Prof. Dr. Carlos Enrique de M. Jernimo

    [email protected]

    JULHO - 2015

  • CONTEDO PROGRAMTICO

    Tcnicas de Anlise Quantitativa de Riscos Industriais.

    - Conceituao de Risco

    - Tcnicas selecionadas de anlise de

    freqncia de falhas e de cenrios:

    - Confiabilidade, Disponibilidade;

    - rvore de falhas;

    - rvore de eventos: ETA.

    - Tcnicas de anlise de conseqncias:

    Modelos de Fontes;

    Modelos de Disperses;

    Modelos de Incndios;

    Modelos de Exploses;

    Modelos de Vulnerabilidade.

    - Exemplos de Aplicao

    BLOCKSIM 8

    PHAST RISK 6.6

    ALOHA 5.4.3

    Software

  • Temas recomendados

    FABIG Fire and Blast Information Group

    http://www.fabig.com

    OGP International Association of Oil & Gas Producers

    http://www.ogp.org.uk pesquisar risk assessment data directory

    CETESB

    http://www.cetesb.sp.gov.br/

    TNO

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    O que

    Risco?

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    Probabilidade de que um evento

    esperado ou no esperado se torne realidade.

    Idia do ocidente

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    Traduo de hazard.

    Escolha justificada na medida que o risco considera os componentes

    antropognicos e a noo de possibilidade de perigo.

    Etimologia da palavra, risco est ligado aos termos latinos risicu e

    riscu, ligados por sua vez a resecare, que significa cortar.

    Sentido apropriado ao hazard, pois este significa uma ruptura numa

    continuidade, como um risco, contendo a idia de corte-ruptura.

    Sair do comum

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    Traduo de hazard.

    No h uma palavra correspondente em portugus (ou em outras

    lnguas latinas, como o Espanhol e o Francs) que exprima o verdadeiro

    significado desta palavra.

    O que estar em risco? estar suscetvel ocorrncia de um hazard.Portanto, pode-se entender o termo hazard como sinnimo de ameaa

    ou perigo, enquanto risk refere-se existncia conjunta de ameaa (ou

    perigo) e vulnerabilidade.

    Marandola Jr. e Hogan, 2003

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    Objeto social definido como a percepo do perigo, da catstrofe

    possvel.

    Existe apenas em relao a um indivduo e a um grupo social ou

    profissional, uma comunidade, uma sociedade que o apreende por meio

    de representaes mentais e com ele convive por meio de prticas

    especficas.

    Veyret , 2007

    RISCO MEIO ANTRPICO

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    Medida da perda econmica e/ou danos a vida humana funo da

    combinao entre a freqncia de ocorrncia e a magnitude de um

    evento indesejado.

    Feliciano Filho , 2006

    RISCO MEIO ANTRPICO

  • Risco a probabilidade de ocorrncia de um certo nvel de impacto

    Risco x Perigo

    Andar sobre um muro representa um perigo.

    Andar sobre aquele muro implica num risco de x% de cair e quebrar um membro.

    ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

  • Perigo?

    Risco ?

    Cho

    ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

  • Como determinar o risco?

    Risco pode ser determinado quando todos resultados

    possveis e suas respectivas probabilidades de

    ocorrer so conhecidos.

    Incerteza existe quando todos os possveis resultados

    so conhecidos, mas as probabilidades de ocorrncia

    so desconhecidas.

    ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO

    R = P x CR = Risco

    P = Probabilidade

    C = Consequncias

    Derivaes so difundidas por vrios autores no Brasil e no exterior:

    Varnes,1985;

    Cerri, 1993;

    Cerri e Amaral, 1998;

    Fernandes e Amaral, 2000.

    Essa concepo tambm considerada pela Poltica Nacional de

    Defesa Civil (BA SIL, 1994), aprovada pela Resoluo N 02 de 12 de

    dezembro de1994 do Conselho Nacional de Defesa Civil,

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RELAO COM O RISCO

    Situao de risco caracterizada pela presena simultnea (ou pela

    interao) de dois componentes: AMEAA E VULNERABILIDADE

    Ameaa

    Relacionada s condies fsico-naturais do terreno ou da rea

    ocupada, indicando sua maior ou menor suscetibilidade ocorrncia de

    fenmenos que podem colocar o homem em situao de perigo, como

    os escorregamentos, as inundaes, os terremotos, os furaces etc.

    Vulnerabilidade

    Diz respeito s condies objetivas e subjetivas de existncia,

    historicamente determinadas, que originam ou aumentam a

    predisposio de uma comunidade a ser afetada pelos possveis danos

    decorrentes de uma ameaa

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RELAO COM O RISCO

    Vulnerabilidade

    Ponto fraco, ou falho em um sistema qualquer. Geralmente est

    relacionado a uma deficincia.

    Ameaa

    Est relacionada a uma vulnerabilidade, podendo ento se aproveitar

    dela. Pode acontecer ou no.

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RELAO COM O RISCO

    Situao de risco caracterizada pela presena simultnea (ou pela

    interao) de dois componentes: AMEAA E VULNERABILIDADE

    O risco uma situao ou uma condio.Marandola Jr. e Hogan, 2004

    O que seria a vulnerabilidade?

    O que seria ameaa?

    O que seria o risco?

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    RISCO x PERIGO

    R = f (M, P) => PERIGOSR = Risco

    M = Magnitude

    P = Probabilidade

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    AGENTES DO RISCO

    Aspectos Ecolgicos

    Segurana Ambiental

    Gesto de Riscos

    A

    A natureza engendra

    riscos maiores;

    Catstrofes com

    terremotos, vulces e

    inundaes

    A

    A Cincia e a Tcnica

    engendra riscos

    maiores;

    Surge a Cindnica(Cincia do perigo)

    A

    Conceito de riscos no-

    eliminveis;

    (Progresso gera risco)

    Conceito de Risco Zero

    cai

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    DIMENSES E SUBDIMENSES DO RISCO

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Alguns Conceitos

    TIPOS DE RISCO

  • Identificao

    do Perigo

    Caracterizao

    do Risco

    Avaliao da

    Exposio

    Avaliao dos

    Efeitos

    Classificao do Risco

    Anlise

    Riscos/ Benefcios

    Reduo do Risco

    Monitoramento

    AV

    ALIA

    OG

    ESTO

  • Quais os

    principais

    fatores no

    gerenciamento

    do risco?

    ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Gerenciamento do Risco

  • ANLISE DE RISCOS AMBIENTAIS

    Gerenciamento do Risco

    Fatores de Gerenciamento do Risco

    Probabilidade de ocorrncia do risco;

    Impacto do risco;

    Perda esperada do risco;

    Situao do risco;

    Estratgia de resposta;

    Planejamento de Resposta;

  • Interfaces da Avaliao e Gesto de

    Riscos

    Avaliao &

    Gesto de

    Riscos

    Gesto de

    Produtos

    Liderana &

    Responsabilidade

    Novos

    Empreendimentos

    Contingncia

    Gesto de

    Mudanas

    Operao &

    Manuteno

  • O QUE VOC J OUVIU FALAR SOBRE RISCO ?

    Voc acha que o RISCO

    apenas uma questo de

    Sorte?

  • Conceituao - Acidente

    - Evento imprevisto e indesejvel, instantneo ou no, que resultou em dano

    pessoa (inclui a doena do trabalho e doena profissional), ao patrimnio (prprio ou

    de terceiros) ou impacto ao meio ambiente.

    - Evento no planejado e indesejvel, ou uma seqncia de eventos que geram

    conseqncias indesejveis. (CETESB P4.261).

    - Um evento ou srie de eventos resultando em morte, ferimentos, doenas

    ocupacionais, danos ou perdas em equipamentos ou propriedade, ou dano ao meio

    ambiente.

    (MIL STD 882 D # 3.2.6)

    - um incidente que resultou em ferimento, doena ou fatalidade.

    (OHSAS 18001:2007 # 3.9 Note 1).

  • Conceituao - Perigo

    Potencial de qualquer estado da matria, evento ou circunstncia que possa causardanos s pessoas e/ou propriedades e/ou meio ambiente.

    Situao com potencial de provocar leses pessoais ou danos sade, ao meioambiente ou s propriedades, ou a uma combinao destes.

    Uma ou mais condies, fsicas ou qumicas, com potencial para causar danos spessoas, propriedade, ao meio ambiente ou combinao desses.(CETESBP4.261).

    Qualquer condio real ou potencial que possa causar ferimentos, doenas, oumorte de pessoas; dano ou perda a um sistema, equipamento ou propriedade; ou

    dano ao meio ambiente. (MIL STD 882 D # 3.2.3).

    uma inerente caracterstica fsica ou qumica que tem o potencial de causar dano(a pessoas, propriedade ou o meio ambiente). (CCPS:Guidelines for HazardEvaluation Procedures, 1992).

    Fonte, situao, ou ato com potencial de produzir danos em termos de ferimentosou doenas, ou uma combinao desses (OHSAS 18001:2007 # 3.6).

  • Conceituao - Risco

    - Medida de perdas econmicas, danos ambientais ou leses humanas em

    termos da probabilidade de ocorrncia de um acidente (freqncia) e

    magnitude das perdas, dano ao ambiente e/ou de leses (conseqncias).

    - Medida de danos vida humana, resultante da combinao entre a

    freqncia de ocorrncia e a magnitude das perdas ou danos

    (conseqncias). (CETESB P4.261).

    - Combinao de freqncia de ocorrncia dos eventos perigosos ou

    exposies e a severidade do ferimento ou doena que pode ser causada

    pelo evento ou exposio. (OHSAS 18001:2007 # 3.21).

    Ocorrncia

    PerdasC

    Tempo

    OcorrnciaF

    Tempo

    PerdasR

  • Expresso matemtica da incertezaBlaise Pascal

    (*19/06/1623 19/08/1662)

    Embora teorias relativas ao risco e incerteza,

    continuem a se desenvolver atualmente, a

    contribuio pioneira de Blaise Pascal

    permanece crucial para nossa compreenso da

    noo de riscos. Em 1654 em troca de

    correspondncias com Pierre Fermat sobre

    teoria da probabilidade, Pascal influenciava

    fortemente o desenvolvimento da noo

    matemtica de risco.

    Atividade

    C1

    C2

    C3

    C4

    iii CfR

    kk CfCfCfR ...2211

    k

    i

    ii CfR1

    Ci : Conseqncia associada ao evento i

    fi : Freqncia de ocorrncia do evento i

    Ri : Risco associado ao evento i

  • Fases da gesto de riscos

    Anlise de riscos: Estudo quantitativo de riscos numa instalao industrial, baseado em

    tcnicas de identificao de perigos, estimativa de freqncias e conseqncias, anlise

    de vulnerabilidade e na estimativa de risco.

    Avaliao de riscos: Processo pelo qual os resultados da anlise de riscos so utilizados

    para a tomada de deciso, atravs dos critrios comparativos de riscos, para definio da

    estratgia de gerenciamento dos riscos e aprovao do licenciamento ambiental de um

    empreendimento.

    Gerenciamento de riscos: Processo de controle de riscos compreendendo a formulao

    e a implantao de medidas e procedimentos tcnicos e administrativos que tm por

    objetivo prevenir, reduzir e controlar os riscos, bem como manter uma instalao operando

    dentro de padres de segurana considerados tolerveis ao longo de sua vida til.

    Programa de gerenciamento de riscos (PGR): Documento corporativo que define a

    poltica e diretrizes de um sistema de gesto, com vista preveno de acidentes em

    instalaes ou atividades potencialmente perigosas.

  • Fases da gesto de riscos

    Gerenciamento de Risco

    (controle do risco residual)

    Avaliao de Risco

    (critrio)

    Analise de Risco

    (mtodo)

  • Porque avaliar e gerenciar riscos?

    PREVENO E CONTROLE

    Superviso de Processo

    Procedimento de trabalho

    DETECO

    Gs e Chama

    BLOQUEIOS

    Sistema de ESD e

    Blowdown

    PROTEES

    Combate a incndio e

    Proteo a chama

    Acidentes advm de seqncia de falhas

    Perdas associadas:

    Vidas; Danos ambientais; Equipamentos; Materiais; Imagem; Rentabilidade; Etc.

  • Ao das medidas preventivas em

    possveis acidentes industriais

    Fre

    qu

    en

    ci

    a

    Consequencias

    Medidas

    Preventivas

    Medidas

    Protetoras

    (Mitigadoras)

  • Parametrizao do Risco

    No aspecto geral, o risco a comunidade possui dois indicadores:

    Risco Individual representa a fatalidade a pessoa hipottica, da comunidade,vivendo em ocupaes fixas presentes 24horas/dia, na proximidade do

    empreendimento sob influncia dos efeitos acidentais;

    indicador - uso do solo (conservativo)

    Risco Social representa as mltiplas fatalidades que podem ocorrer nacomunidade, considerando: fraes da comunidade exposta durante o dia e

    noite, fator de escape dos ocupantes, fator de cobertura, na proximidade do

    empreendimento sob influncia dos efeitos acidentais.

    indicador impacto social

  • Anlise de Risco no Brasil

    Diferentemente do que houve em vrios outros pases, no Brasil, a implantao douso de estudos de anlise de risco como a conhecemos hoje no se deu atravs dosrgos de Trabalho mas pelos de Meio Ambiente, a partir de 1986.

    O princpio desses estudos na regulamentao brasileira se d com a publicao da

    Resoluo CONAMA 001/86, que instituiu a necessidade de realizao do EIA e do

    respectivo RIMA para o licenciamento de atividades modificadoras do meio

    ambiente.

    O Estudo de Anlise de Riscos, que no est explicitado nessa resoluo, passou aser incorporado nesse processo de licenciamento (como parte integrante do EIA)para determinados tipos de empreendimentos, de forma que, alm dos aspectosrelacionados com a poluio, tambm a preveno de acidentes operacionais fossecontemplada no processo de licenciamento.

    CETESB. Manual de orientao para a elaborao de estudos de anlise de riscos.

    So Paulo, 1994.

    FEEMA. Manual de orientao para a elaborao de estudos de anlise de riscos.Rio de Janeiro, Outubro 1996.

  • Anlise de Riscos nos Planos de Emergncia

    Plano de Emergncia Individual (PEI): Documento que define as responsabilidades,diretrizes e informaes, visando a adoo de procedimentos tcnicos eadministrativos, estruturados de forma a propiciar respostas rpidas e eficientes emsituaes emergenciais em diversos cenrios.

    objeto de exigncia da Resoluo CONAMA n 398/2008 (forma revista daResoluo CONAMA 293/2001) : Dispe sobre o contedo mnimo do Plano deEmergncia Individual para incidentes de poluio por leo em guas sob jurisdionacional, originados em portos organizados, instalaes porturias, terminais, dutos,sondas terrestres, plataformas e suas instalaes de apoio, refinarias, estaleiros,marinas, clubes nuticos e instalaes similares, e orienta a sua elaborao .

    O artigo 5, inciso III da Resoluo CONAMA 398/2008, estabelece que, entre outrosaspectos, o PEI da instalao dever ser elaborado de acordo com as orientaesdos resultados da anlise de risco da instalao e na mesma resoluo, em seuartigo 6, inciso I, o PEI dever ser reavaliado pelo empreendedor, entre outrassituaes, quando a atualizao da anlise de risco da instalao recomendar.

    NR-20 Segurana e Sade no Trabalho com Inflamveis e Combustveis novareviso de 29-Fev-2012. H demandas para estudo de risco ficando o escopo a serdefinido pelo analista.

  • Anlise de riscos nos estados brasileiros

    Estabelecimento de critrios de tolerabilidade feito diferentemente em cada estado.

    So Paulo CETESB

    Rio de Janeiro INEA (ex-FEEMA)

    Rio Grande do Sul FEPAM

    Minas Gerais FEAM

    Bahia INEMA (ex-CRA)

  • Critrios de Risco Individual

    Os critrios de risco individuais so destinadas a mostrar que os trabalhadores oumembros do pblico no esto expostos a riscos excessivos. Eles esto em grande

    medida independente do nmero de pessoas expostas e, conseqentemente, podem

    ser aplicados a um vasto leque de atividades.

    Risco individual calculado atravs da identificao de todas as fontes de riscosde letalidade a um dado indivduo, resultante da contribuio de cada fonte e, em

    seguida, adicionando esses dar o risco global.

    Tipicamente para os trabalhadores da indstria de leo, gs e petroqumica as fontes

    primrias de risco so:

    Ocupacional Por exemplo: Escorreges, e quedas, afogamentos

    Transportes Por exemplo: Acidentes rodovirios e acidentes areos

    Relacionados aos hidrocarbonetos Por exemplo: Perda de contenoproduzindo emisses txicas, incndios ou exploses

    Os critrios de risco individuais so mais comumente expressa na forma de riscoindividual por ano (IRPA). Hoje, para esse critrio de IRPA, os valores apresentados

    a seguir so geralmente considerados internacionalmente aplicveis para indstrias

    perigosas.

  • Critrio de risco individual - HSE

    (*) ALARP: To baixo quanto razoavelmente praticvel provm do ingls As Low As Reasonable Practicably

  • Princpios filosficos para a estabelecer

    critrios de tolerncia ao risco

    Diversos princpios filosficos so empregados para estabelecer critrios de tolerncia ao risco:

    O princpio ALARP: To baixo quanto razoavelmente praticvel (As low as reasonablypracticable) Este princpio considera que os riscos que se situem na regio delimitada por um valorde risco considerado no tolervel (limite superior) e um valor de risco considerado como tolervel(limite inferior) devem ser reduzidos de forma a atingir um valor to baixo quanto razoavelmentepraticvel, em uma relao custo- benefcio.

    O princpio da precauo Este princpio afirma que na ausncia da certeza cientfica formal, existncia de umrisco de um dano srio ou irreversvel requer a implementao de medidas que possam prever este dano.

    O princpio MEM: Mnima mortalidade endgena (Minimum endogeneous mortality) um princpiobaseado no risco absoluto que prope que o risco devido a um novo sistema no deve aumentar significativamente ovalor do mnimo endgeno mortalidade para um indivduo expostos aos sistemas tecnolgicos (definidos comoentretenimento, esportes, atividades do tipo faa voc mesmo, transportes) e excluindo-se as mortes poradoecimento, doenas ou ms formaes congnitas)

    O princpio GAMAB: To bom quanto o j existente (Globalement au moins aussi bon) Prope que todonovo sistema deve oferecer um nvel de risco global to bom quanto o dos sistemas equivalentes j existentes.

    No existe uniformidade na adoo de princpios filosficos para o estabelecimento de critrios detolerncia ao risco, o que evidencia sua natureza complexa e multifacetada.

  • CRITRIOS DE ACEITAO SP e BA

    Na regio ALARP, o empreendedor deve

    comprovar que est aplicando as melhores

    tcnicas de reduo dos riscos, em nada

    impedindo a instalao por esta questo.

    HS

    E

    INE

    A

    CE

    TE

    BE

    S

    INE

    MA

    AL

    AR

    P

    AL

    AR

    P

    AL

    AR

    PA

    LA

    RP

    Industria

    PopulaoInst. Exist.

    Inst. Novas

    1E-3

    1E-4

    1E-5

    1E-6

    1E-7

  • Critrios de Risco Individual

  • E o IDEMA?

    GNV: Requisitado AQR

    Elicas: Em anlise.

  • Estatstica de Fatalidade

    Dados para o Reino Unido, fonte HSE 2001

    Nota: Causas de fatalidade para toda populao 1999

    Nota: fatalidade por tipo de industria

  • Representao do Risco Individual

    Objetivo do RI atendimento a poltica de uso

    do solo

  • ndice de risco individual

    Uma medida do risco individual o IRI: ndice de risco individual, o qualtem por expresso analtica a seguinte:

    Onde:

    fi (x,y): a freqncia de ocorrncia de dano pelo i-simo evento acidentalde interesse no ponto B(x,y) e expressa em (1/ano ou ano-1);

    Pfi (x,y): a probabilidade de que a exposio ao efeito do i-simo eventoacidental provoque o dano F no ponto B(x,y).

    Os valores de fi (x,y) e Pfi (x,y) vm respectivamente da anlise defreqncia da ocorrncia do evento i, e da anlise de conseqncia domesmo evento.

    ),(),(),( yxPyxfyxIRI fiiI

  • ndice de risco individual

    A freqncia de ocorrncia do evento i por vezes uma funo de quatrofatores, com a seguinte expresso:

    Onde:

    fi (x,y): a freqncia de ocorrncia de dano pelo i-simo evento acidentalde interesse no ponto B(x,y) e expressa em (1/ano ou ano-1);

    Fi : a freqncia de ocorrncia do i-simo evento acidental de interesseno ponto B(x,y) e expressa em (1/ano ou ano-1);

    Po,i : a probabilidade de ocorrncia do efeito considerado no pontoB(x,y).

    Poc,i (x,y): a probabilidade de que o vento esteja soprando na direoque provoque o dano F no ponto B(x,y).

    Pp : a probabilidade de que o indivduo esteja presente no ponto B(x,y)no instante em que o evento acidental i ocorre.

    ),(),(),( ,, yxPyxPPFyxf piocioii

  • ndice de risco individual

    Assim o ndice de risco individual pode ser obtido pela seguinteexpresso:

  • Risco social

    Em geral, o impacto social e financeiro na sociedade e industria tende a sermais grave devido s mltiplas fatalidades num nico evento.

    Embora tais eventos de baixa freqncia e alta conseqncia possamrepresentar um risco muito pequeno para um indivduo isoladamente, eles

    podem ser encarados como eventos inaceitveis quando um grande

    nmero de pessoas esto expostas.

    Esses acidentes podem impactar significativamente o valor para osacionistas, em alguns casos, a empresa pode nunca se recuperar.

    Critrios de risco social podem ser definidos para limitar o risco deacidentes graves e contribuem no estabelecimento de medidas que ajudem

    na meta de reduo dos riscos sociais tais como: restries s atividades

    concorrentes ou utilizao do solo, reforo de salvaguardas de engenharia,

    melhoria de caractersticas construtivas ou de segurana.

    A seguir so apresentados alguns critrios de risco social amplamenteutilizados.

  • Risco Social: curva FN

    Esta parametrizao de risco social conhecida por curva FN, e h vrioscritrios a depender da organizao reguladora (Estado ou Empresa). A

    curva FN um diagrama referente ao risco social que determina-se pela

    plotagem num plano cartesiano em escala logartmica no eixo da

    ordenadas: a freqncia acumulada anual de acidentes com at N

    fatalidades e no eixo das abscissas tambm em escala logartmica a

    intensidade de conseqncias expressa em nmero de fatalidades.

    O critrio pode ser definido por duas retas paralelas que limitam as trsregies do grfico: Intolervel, Tolervel e ALARP.

  • Risco Social: curva FN - exemplo

  • Critrios de Risco Social de pases

    selecionados

    No existe norma internacional

    que defina os limites da curva

    FN, pois seus limites dependem

    do escopo da atividade que

    est sendo avaliada.

    A ttulo de ilustrao da

    diversidade de critrios de risco

    social pelo mundo, so

    apresentados os formatos das

    curvas FN dos seguintes

    pases:

    - Reino Unido;

    - China (Hong Kong);

    - Dinamarca;

    - Holanda.

  • Critrios de Risco Social (plantas): Curvas FN

    dos estados de SP, RJ, BA, RS

  • Critrio de risco social: Curva FN da Sua

    O critrio de risco social suco, inclui no

    apenas as fatalidades, mas tambm: o

    nmero de pessoas feridas; a contaminao

    de guas superficiais; o suprimento de gua

    potvel; a contaminao de solos frteis;

    Danos propriedade.

    Amplitude de dano

    Fatalidades

    guas superficiais contaminadas (Volume m3)

    guas superficiais contaminadas (rea km2)

    Suprimento de gua potvel (pessoa.ms)

    Solo frtil contaminado (rea anual km2)

    Danos propriedade (Milhes de CHF Indexstand1996)

  • ndice de risco social

    O ndice de risco social calculado de modo semelhante ao riscoindividual, considerando no entanto o nmero de pessoas efetivamente

    expostas.

    O ndice de risco social no se refere a um ponto singular de umadeterminada rea, mas rea considerada como um todo.

    Na prtica este ndice de risco social, para um dado evento acidentalfornece o nmero de pessoas que sofre o dano considerado, e pode ser

    calculado pela seguinte expresso:

    yx

    fipiocioEi PyxPyxPPyxNN,

    ,, ),(),(),(

  • ndice de risco social

    Ni: o nmero de pessoas que sofre o dano F considerado ao i-simoacidente;

    NE (x,y): o nmero de pessoas presentes e expostas ao i-simo eventoacidental;

    Po,i: a probabilidade de ocorrncia do efeito considerado no ponto B(x,y).

    Poc,i(x,y): a probabilidade de que o vento esteja soprando na direo queprovoque o dano F no ponto B(x,y).

    Pp(x,y): a probabilidade de que o indivduo esteja presente no pontoB(x,y) no instante em que o evento acidental i ocorre.

    Pfi(x,y): a probabilidade de que a exposio ao efeito do i-simo eventoacidental provoque o dano F no ponto B(x,y).

    yx

    fipiocioEi PyxPyxPPyxNN,

    ,, ),(),(),(

  • ndice de risco social

    Pode-se calcular o valor da freqncia Fi [ano-1] de ocorrncia do i-simaevento, para cada um dos acidentes e a partir destes valores, possvel

    calcular a freqncia acumulada FN, que a freqncia com que um

    acidente (qualquer) pode causar um nmero de pessoas mortas igual ou

    superior a N pela seguinte expresso:

    A partir dos pares de valores Ni e FN , pode-se elaborar as curvas FN de risco socialj vistas

    NNiI

    iN FF:

  • Outras medidas do risco social

    Uma das mais antigas medidas simples de sociedade de risco o potencial de perda de vidas (PLL), a qual definida como a valor

    esperado do nmero de mortes por ano:

    fNdij : a funo densidade de probabilidade do nmero de mortes resultantes da atividade i no lugar j em um ano

    Estudiosos prope que a rea sob a curva FN seja uma medida simples de risco social. Embora isto no seja imediatamente evidente, pode ser provado matematicamente que a rea sob a curva FN igual ao valor esperado do nmero de mortes.

  • Risco Individual (RI) vs. Risco Social (RS)

    Considerando-se as mesmas fontes e intensidades de perigos tem-se:Risco Individual RI(rk )A = RI(rk )B ; {kN} / Risco Social RSA < RSB ; A

  • FAR Fatal Accident Rate

    FAR N. de fatalidades por 108 horas de exposio do trabalhador

    Corresponde exposio ao trabalho de 1000 trabalhadores perfazendo2000h/ano por 50 anos, vindo este tempo cumulativo de trabalho perfazer

    108 horas.

    FAR o numero destes 1000 trabalhadores que morrero durante sua vidatil de servio de 50 anos.

    risco ao exposio 10

    .8horas

    sfatalidadeesperadonFAR

  • FAR Fatal Accident Rate

  • FAR Fatal Accident Rate

    Como converter FAR em RI

    FAR = 5

    Report performance OGP 2010

    anoERI /4150

    1.

    1000

    5

    Prob. de fat.

    Freq. Por ano

  • Processo de Anlise, Avaliao e Gerenciamento de

    Riscos

  • O triangulo do perigo

    A atividade industrial cercada dos mais diferentes perigos, masparticularmente a indstria de processos, entre as quais inclui-se a de leo

    e gs, determinadas caractersticas combinadas tem um potencial

    considervel de produzir acidentes de consequncias ampliadas.

  • Acidentes tpicos na indstria de leo e gs

    Vazamentos: Liberaes de lquidos, gases ou vapores

    Disperses: Plumas e bufadas de gases txicos e/ou inflamveis;

    Incndios: Incndio em poa (pool fire); Ebulio e transbordamento (Boilover,slopover, frothover); Jato de fogo (Jet fire); Bolas de fogo (Fire ball);

    Exploses: Exploses de nuvens de vapor no confinadas (UVCE Unconfinedvapour cloudexplosion); Exploso de vapor de lquido em ebulio

    (BLEVE Boilingliquid expandedvapour explosion).

    Outros fenmenos: Blowout e kick de poo de petrleo, Colises comembarcaes, Rollover de GNL, reaes descontroladas (runaway reactions).

    Pool fire Jet fire Fireball

  • Limitaes Intrnsecas da Anlise de Riscos

    A avaliao de risco, se utiliza de anlises baseadas em experincia ou em

    mtodos preditivos, e est sujeita a uma srie de limitaes prticas.

    Os gestores devem perceber que a qualidade de quaisquer decises com

    base em estudos de risco tero resultados diretamente relacionados com

    a sua apreciao das limitaes de tais estudos.

    Algumas destas limitaes podem ser relativamente pouco importantes para

    um determinado estudo, dependendo de seus objetivos, enquanto outras

    podem ser minimizadas atravs de cuidados na execuo e por uma

    limitao das expectativas sobre a aplicabilidade dos resultados.

    No entanto, profissionais e usurios destes estudos devem considerar estas

    limitaes quando contratando, executando, e utilizando os resultados de

    um estudo de anlise de riscos.

  • Limitaes Intrnsecas da Anlise de Riscos

  • Limitaes Intrnsecas da Anlise de Riscos

    A existncia dessas limitaes no deve ser motivo para rejeitar o uso detcnicas avaliao de risco.

    Aprender com a prpria experincia pode ser aceitvel se asconseqncias de um acidente so pequenas. Porm, como asconseqncias de eventuais acidentes nem sempre so pequenas, daruma perspectiva emprica ao risco tendo que experimentar acidentesde alta conseqncia no uma deciso aceitvel.

    As tcnicas de anlise de risco podem ajudar os analistas a encontrarformas de reduzir tanto as causas quanto as conseqncias deocorrncias que ameacem a vida.

    Desta forma, as tcnicas de anlise de risco podem constituir a base parauma boa relao custo-eficcia e de gesto de risco de programa.

  • Aplicaes da avaliao e gesto de riscos na

    Indstria

    avaliao e gesto de riscos operacionais relacionados a SMS aplicvel nas seguintessituaes:

    a) em atividades e operaes em andamento;

    b) de produtos existentes, durante todo o seu ciclo de vida;

    c) em instalaes existentes, durante todo o seu ciclo de vida;

    d) em novas instalaes e empreendimentos, desde a fase de concepo e durantetodo o seu ciclo de vida;

    e) de novos produtos desde a fase de concepo e durante todo o seu ciclo de vida;

    f) em novas atividades e operaes desde a fase de concepo e planejamento,durante todo o seu andamento e at o seu encerramento;

    g) em instalaes que forem retiradas de operao (parcial ou total, temporria oudefinitiva), com desmontagem ou no dessas instalaes;

    h) em atividades ou operaes suspensas, total ou parcialmente, temporria oudefinitivamente;

    i) em mudanas de instalaes, pessoas ou tecnologia;

    j) na elaborao e reviso de planos de emergncia;

    k) aos ativos adquiridos de outras empresas, incluindo instalaes, operaes ouatividades;

    l) nos processos de aquisio de ativos.

  • Situaes que requerem anlises quantitativas de

    riscos

    As anlises quantitativas tambm podero ser utilizadas como complemento dos

    estudos qualitativos de riscos, em situaes tais como:

    a) para subsdio ao melhor entendimento das conseqncias de eventosindesejados, visando, por exemplo, a melhor determinao de meios de

    deteco e proteo;

    b) quando anlises histricas dos cenrios acidentais e/ou o julgamentoprofissional da equipe de estudo sugerem sua necessidade, visando

    quantificar o risco fora de trabalho, s comunidades e ao meio

    ambiente;

    c) nos casos onde h incertezas quanto aos riscos oferecidos, seja pelofato de o projeto apresentar maior complexidade que o usual, ou ainda

    em funo da utilizao de novas tecnologias;

    d) nos cenrios de severidade IV mencionados em 7.2.3.1.

  • Metodologia para anlise quantitativa de riscos

  • EXERCCIO

  • 75

    A SR surgiu a partir da necessidade de se determinar qual foi

    o agente diretamente responsvel por um evento.

    Tcnica de Identificao ordena os riscos pela importncia

    ou gravidade.

    Tm-se:

    Risco Principal (responsvel direto pelo dano);

    Riscos (ou risco) Iniciais que originam a srie;

    Riscos Contribuintes.

    Uma vez obtida a srie, cada risco analisado em termos das

    possveis inibies que podem ser aplicadas a cada caso.

    TCNICA SRIE DE RISCO (SR)

  • 76

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICA SRIE DE RISCO (SR)

    TIPO: Anlise geral, qualitativa.

    APLICAO: Anlise A PRIORI e acidentes.

    OBJETIVOS: Inibir sequncias de fatos catastrficos ou sua

    repetio.

    PRINCPIOS/METODOLOGIA: Analise de sequncia de eventos

    por relao causa efeito com metodologia prpria incluindo

    inibies a cada elemento da srie.

  • 77

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS (TIC)

    BENEFCIOS E RESULTADOS: Descrio do fenmeno,

    determinao de um elenco de inibies, determinao de causas

    remotas ou iniciais da sequncia.

    OBSERVAES: Indicado na analise de acidentes. Bom

    potencial para analise A PRIORI, como preveno de fatos catastrficos. Simplicidade que permite o envolvimento de

    pessoal operacional qualificado e administrativo.

  • 78

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    Obs.: A ponta das

    setas caminham

    sempre aos danos.

  • Exerccio (SR): O CASO DO JOO

    Joo estava furando um cano. Para executar o servio se equilibrava em cima deumas caixas em forma de escada. Utilizava uma furadeira eltrica porttil. Ele j haviafeito vrios furos e a broca estava com fio gasto; por esta razo Joo estava forando apenetrao da mesma.

    Momentaneamente, a sua ateno foi desviada por algumas fascas que saiam docabo de extenso, exatamente onde havia um rompimento que deixava a descoberto osfios condutores da eletricidade.

    Ao desviar a ateno, ele torceu o corpo, forando a broca no furo. Com a pressoele quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que acontecia, sendoatingido por um estilhao de broca em um dos olhos. Com um grito, largou a furadeira,ps as mos no rosto, perdeu o equilbrio e caiu.

    Um acontecimento semelhante, ocorrido h um ano atrs, nesta mesmaempresa, determinava o uso de culos de segurana na execuo desta tarefa.

    O culos que Joo devia ter usado estava sujo e quebrado, pendurado em umprego.

    Segundo o que o supervisor dissera, no ocorrera nenhum acidente nos ltimosmeses e o pessoal no gostava de usar culos; por essa razo, ele no se preocupava emrecomendar o uso dos mesmos nestas operaes, porque tinha coisas mais importantesa fazer.

  • Qual a Anlise?

    Qual a causa desse acidente?

    O que falhou na gesto?

    Como poderia ter sido evitado?

  • 81

    Descrio do processo de gerenciamento de riscos

  • 82

    Tcnicas Inerentes a cada etapa

    TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS (TIC)

    WHAT-IF (WI)

    Anlise Preliminar de Risco (APR) ou

    Perigos (APP).

    ANLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS

    (AMFE)

    ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS -

    HAZard and OPerability Studies (HAZOP)

    ANLISE DE RVORE DE EVENTOS (AAE)

    Perigo (Hazard): umaou mais condies deuma varivel compotencial para causardanos

    Risco (Risk): Expressauma probabilidade depossveis danos dentro deum perodo especfico detempo ou nmero de ciclosoperacionais,

    Anlise por Diagrama de Blocos (ADB)Anlise de Causas e Conseqncias (ACC)ANLISE DE RVORE DE FALHAS (AAF)Management Oversight and Risk Tree (MORT)

  • 83

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS (TIC) WHAT-IF (WI)

  • 84

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS (TIC)

    TIPO: Anlise operacional, qualitativa.

    APLICAO: Fase operacional de sistemas e tratamento dos

    riscos que representam.

    OBJETIVOS: Deteco de Incidentes e Tratamento dos Riscos

    que representam.

    PRINCPIOS/METODOLOGIA: Obteno de dados sobre os

    incidentes crticos atravs de entrevistas com observadores-participantes de uma amostra aleatria estratificada.

  • 85

    TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS (TIC)

    BENEFCIOS E RESULTADOS: Elenco de Incidentes Crticos

    presentes no sistema. Preveno e correo dos riscos Antes

    que os mesmos se manifestem atravs de eventos catastrficos.

    OBSERVAES: Simplicidade de aplicao e flexibilidade.

    Obteno de informaes sobre os riscos que no seriam

    detectveis por outras formas de investigao.

  • 86

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS

    What-if / Checklist (WIC)

    O que aconteceria se?

    E se?

  • 87

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    WHAT-IF (WI) / CHECKLIST

    Tipo: Anlise Geral, Qualitativa

    APLICAO: Ideal como primeira abordagem na anlise de

    riscos de processo, inclusive na fase de projeto ou pr-

    operacional.

    OBJETIVOS: Identificao e tratamento de riscos.

  • 88

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    WHAT-IF (WI) / CHECKLIST

    PRINCPIOS / METODOLOGIA: O WIC um procedimento de

    reviso de riscos de processos que se desenvolve atravs de

    reunies questionamento de procedimentos, instalaes etc.., de

    um processo, gerando tambm solues para os problemas

    levantados. Utiliza-se de uma sistemtica tcnico-administrativa

    que inclui princpios de dinmica de grupos. O WIC, uma vez

    utilizado aplicado periodicamente.

  • 89

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    WHAT-IF (WI) / CHECKLIST

    BENEFCIOS E RESULTADOS: Reviso de um largo espectro de

    riscos. Consenso entre as reas de atuao (produo,

    processo, segurana) sobre a operao segura da planta. Gera

    um relatrio detalhado, de fcil entendimento, que tambm um

    material de treinamento e base de revises futuras .

    OBSERVAES: O WIC possui uma estruturao e sistemtica

    capaz de ser altamente exaustivo na deteco de riscos.

    Excelente como primeiro ataque de qualquer situao, seja j

    operacional ou no, sua utilidade no est limitada s empresas

    de processo.

  • Atividade

    O que

    aconteceria se? Causas Conseqncias

    Observao e

    Recomendao

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS

    WHAT-IF (WI) / CHECKLIST - Planilha

  • Verificar se os registros esto fechados; Drenar reservatrios; Verificar correias de transmisso; Definir o nvel de leo do cabeote; Armar o disjuntor e ligar a botoeira Aguardar enchimento do reservatrio e desligar o compressor; Abrir registro de sada de ar; Posicionar e regular a presso na posio desligar; Encher o pneu.

    EXEMPLO DE APLICAO DA METODOLOGIA

    WHAT-IF (WI) / CHECKLIST

    Seqncia de atividades que teramos que fazer paraacionar o compressor para encher o pneu de ar.

  • 1. Liste a sequncia de atividades, para lavar 5 kg de roupa utilizando alavadora de roupa automtica.

    2. Utilizando a planilha WI, indique na primeira coluna da planilha cada umadas atividades listadas no item anterior.

    3. Para cada uma das atividades faa a pergunta O que aconteceria se . . . ? epreencha todas as outras colunas da planilha.

    EXERCCIOConsidere e Atividade: Lavar roupa

    utilizando a mquina lavadora automtica

    Atividade O que

    aconteceria se?

    Causas Conseqncias Observao e

    Recomendao

    Seleo

    de roupas

    Fossem

    misturadas roupas

    claras com

    escuras

    Falta de

    critrio ou

    conhecimento

    Roupas escuras

    com fiapos claros

    Roupas claras

    manchadas de

    escuro

    Criar critrio de separao

    entre roupas claras e escuras

    e instruir o responsvel ela

    atividade

    Seleo

    de roupas

    Fossem

    misturadas roupas

    boas e ruins

    Falta de

    critrio ou

    conhecimento

    Roupas boas sujas

    por fiapos

    Criar critrio de separao

    entre roupas boas e instruir o

    responsvel pela atividade

    Continuar o exerccio . . . . .

  • 60 Minutos

  • 94

    APR

    Anlise Preliminar de Risco

    PHA

    Preliminary Hazard Analysis

    APP

    Anlise Preliminar de Perigo

  • 95

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

    Tipo: Anlise Inicial, Qualitativa

    APLICAO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer

    novo processo, produto ou sistema.

    OBJETIVOS: Determinao de Riscos e medidas preventivas

    antes da fase operacional.

  • 96

    ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

    PRINCPIOS / METODOLOGIA: Reviso geral de aspectos de

    segurana atravs de um formato padro, levantado-se causas e

    efeitos de cada risco, medidas de preveno ou correo e

    caracterizando-se os riscos para priorizao de aes.

    BENEFCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de

    riscos desde o incio operacional do sistema. Permite revises de

    Projeto em tempo hbil no sentido de maior segurana. Definio

    de responsabilidade no controle de riscos.

  • 97

    TCNICAS DE IDENTIFICAO DE PERIGOS, ANLISE E AVALIAO DE RISCOS

    ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)

    OBSERVAES: de grande importncia para novos sistemas de

    alta inovao. Apesar de seu esforo bsico de anlise inicial

    muito til como reviso geral de segurana em sistemas j

    operacionais, revelando aspectos as vezes despercebidos

  • Risco Causa Efeito Cat. de

    Severidade

    Medidas Preventivas

    ou Corretivas

    Resp.

    Acidente

    com

    veiculo

    Inabilidade

    Falta de

    ateno

    Veiculo sem

    manuteno

    Leso

    Fratura

    Morte

    IV(VER TABELA

    EM ANEXO)

    Incentivo para

    reduzir acidentes com

    veculos;

    Manuteno

    preventiva;

    Treinamentos

    RH

    Identificao do sistema: ____________ Data: __/___/__.

    Identificao do Subsistema: _________ Reviso: 000/00.

    EXEMPLO DE APLICAO DA METODOLOGIA

    MODELO DE PLANILHA APR

  • TABELA CATEGORIA DE SEVERIDADE DOS EFEITOS

    PLANILHA APR

    IVCATASTRFICA

    Morte, incapacidade permanente total, perda doequipamento/instalaes, danos graves ao meioambiente(no recupervel), perda financeira elevada,danos elevados a imagem da empresa.

    IIICRTICA

    Leses graves com incapacidade parcial grave, perdaparcial do equipamento, danos srios as instalaes,grandes perdas financeiras, danos srios ao meioambiente.

    IIMARGINAL

    Leses com incapacidade parcial leve, danos leves aosequipamentos e instalaes, danos ao meio ambientefacilmente recupervel, perdas financeiras indiretas epequenas.

    IDESPREZIVEL

    Leses leves (tratamento mdico e retorno imediato aotrabalho), danos leves aos equipamentos, no prejudicialao meio ambiente.

  • 100

  • Utilizar a planilha da APR. Analisar os riscos. Situao: sozinho no seu carro, no acostamento e na

    rodovia. Atitudes: descer do carro, pegar o macaco e o estepe. Quais riscos o motorista est correndo? Quais as causas desses riscos? Quais os riscos quais os nveis de severidade? Que controles deveria ter para impedir que esses perigos

    ocorressem?

    EXERCCIOConsidere e Atividade

    Risco para troca de pneu em Rodovia

  • 102

    AAFAnlise de rvore de Falhas

    FTAFault Tree Analysis

  • 103

    ANLISE DE RVORE DE FALHAS (AAF) - Fault Tree Analysis (FTA)

    TIPO: Anlise Quantitativa / Qualitativa

    APLICAO: Qualquer evento indesejado, especialmente em

    sistemas complexos.

    OBJETIVOS: Obteno, atravs de um diagrama lgico, do

    conjunto mnimo de causas (falhas) que levariam ao evento em

    estudo. Obteno da probabilidade de ocorrncia do evento

    indesejado.

  • 104

    ANLISE DE RVORE DE FALHAS (AAF) - Fault Tree Analysis (FTA)

    PRINCPIOS/METODOLOGIA: Seleo do evento, determinao

    dos fatores contribuintes. Aplicao de dados quantitativos.

    Determinao de probabilidade de ocorrncia.

    BENEFCIOS E RESULTADOS: Conhecimento aprofundado do do

    sistema e de sua confiabilidade. Deteco de falhas singulares

    desencadeada do EC Evento Crtico e das conseqncias deeventos mais provveis. Possibilita decises de tratamento de

    Riscos baseados em dados quantitativos.

  • 105

    ANLISE DE RVORE DE FALHAS (AAF) - Fault Tree Analysis (FTA)

    OBSERVAES: Pode ser realizada em diferentes nveis de

    complexidade. timos resultados podem ser conseguidos

    apenas com a forma qualitativa de anlise. Completa-se

    excelentemente com a AMFE Anlise de Modos de Falhas e Efeitos.

    ESTUDO QUANTITATIVO: necessrio conhecer e relembrar

    algumas definies da lgebra de Boole, desenvolvida pelo

    matemtico George Boole. Atravs de lgebra Booleana so

    desenvolvidas as expresses matemticas adequadas, que

    representam as entradas da rvore de falhas.

  • 106

    Algumas das definies usados na anlise quantitativa da rvore de falhas.

  • 107

    Desta forma, para a rvore de falhas representada na figura, as probabilidades dos eventos, calculadas obedecendo-se s determinaes das comportas lgicas, resultam em:

    E = A intersec. D

    D = B unio C

    E = A intersec. B unio C

    P(E) = P(A intersec. B unio C)

  • 108

    ANLISE DE RVORE DE FALHAS (AAF)

    Evento a ser desenvolvido

  • Como aplicar?AAF pode ser

    executada em quatro

    etapas bsicas:

    definio do sistema;

    construo da rvore

    de falhas;

    avaliao qualitativa;

    avaliao quantitativa.

  • Exemplo de aplicaoEvento a ser desenvolvido

    evento-topo

    (e) Modulo ou comporta

    Evento contribuinte

    Evento contribuinte

  • SI

    MBOLOGIA

    A simbologia lgica de

    uma rvore de falhas

  • EXERCCIO

    Desenvolver a AAF para umacidente grave em salto depara-quedas.

  • 40 minutos

  • 114

    HAZOP

    Hazard and Operability Etudies

    ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

  • Tcnica de analise de sistemas baseada em um procedimentoque gera perguntas de maneira estruturada e sistemticaatravs de um conjunto apropriado de palavras guias.

    Utilizada para identificar e avaliar desvios (problemas desegurana) em uma planta de processos

    Identificar problemas operacionais que, poderiamcomprometer a habilidade da planta ao atingir aprodutividade prevista no projeto.

    115

  • NODOS DE ESTUDO: Lugares (nos desenhos de tubulao, instrumentaoe nos procedimentos), nos quais os parmetros do processo soinvestigados em busca de desvios;

    INTENO: Como se espera que a planta opere, na ausncia de desvios nosnodos de estudos;

    DESVIOS: Existem afastamento em relao a inteno que so descobertosmediante a aplicao sistemtica das palavras;

    CAUSAS: Razes pelas quais podem ocorrer os desvios, uma vezdemonstrado que um desvio possui uma causa plausvel, ele poder sertratado como desvio significativo;

    CONSEQUENCIAS: So os resultados dos desvios verificados;

    PALAVRAS-GUIAS: So palavras simples, utilizadas para qualificar ouquantificar a inteno, com vistas a guiar e estimular processo de esforomental e, assim, descobrir desvios

    EXEMPLO DE APLICAO DA METODOLOGIA

    DEFINIO DOS TERMOS HAZOP

  • Lista dos Parmetros tpicos de processo

    Vazo (Va)

    Presso (P)

    Temperatura (T)

    Concentrao (Cc)

    Densidade (D)

    pH

    Contaminao (Ct)

    Energia (E)

    Vcuo (Vc)

    Volume (Vo)

    Velocidade (Ve)

    Fluxo (F)

  • Tcnica qualitativa de anlise de sistemas baseada em um

    procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e

    sistemtica atravs de um conjunto apropriado de palavras

    guias.

    HAZOP

    HAZOP

    AIChE-Guideline for Hazard Evaluation

    Procedures.

    Tcnica desenvolvida para seidentificar e avaliar perigos em umaplanta de processos e para seidentificar problemas operacionais que,embora no perigosos,poderiam comprometer a habilidade daplanta em atingir a produtividadeprevista no projeto.

  • IDIA BSICA DO HAZOP:

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    NORMAL ANORMAL EMERGNCIA

    Todos os perigos de processo

    esto contidos e controlados.

    Sistemas Chave:

    1) Conteno Primria (tubulaes e vasos)2) BPCS (Basic Process Control System)3) Equipamentos de Processo4) Procedimentos Operacionais

    Objetivos:1) Manter a planta nomodo normal deoperao.2) Otimizar a produo.

    Modos de

    Operao

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    NORMAL ANORMAL EMERGNCIA

    EVENTO

    INICIADOR

    DESVIO

    (Da condio normal

    de

    operao)

    Modos de

    Operao

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    NORMAL ANORMAL EMERGNCIA

    EVENTO

    INICIADOR

    DESVIO

    TEMPERATURA ALTA

    Modos de

    Operao

    Reao Runaway levando

    ruptura do VasoLoss

    Event

    Objetivos:

    1) Retornar ao Modo Normal de Operao

    2) Se no for possvel, levar a planta a um estado seguro (shut down antesque ocorra uma perda de conteno Loss Event).

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    NORMAL ANORMAL EMERGNCIA

    EVENTO

    INICIADOR

    DESVIO

    TEMPERATURA ALTA

    Modos de

    Operao

    Reao Runaway levando

    ruptura do VasoLoss

    Event

    Objetivos:

    O objetivo passa a

    ser a minimizao

    dos danos e perdas.

    MITIGAO

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    NORMAL ANORMAL EMERGNCIA

    EVENTO

    INICIADOR

    DESVIO

    PERDA DE CONTENO

    (LOSSEVENT)

    Cenrio

    de

    HAZOP

    SALVAGUARDAS

    PREVENTIVAS

    SALVAGUARDAS

    MITIGADORAS

  • A Anatomia do Acidente e o HAZOP

    Para cada

    n:

    DEVIATION CAUSE

    SAFEGUARDS

    CONSEQUENCES

    Temperatura Maior

    Temperatura Menor

    Nvel Maior

    Nvel Menor

    Presso Maior

    Presso Menor

    Fluxo Maior

    Fluxo Menor

    Nenhum Fluxo

    Fluxo Reverso

    Fluxo Tambm

    (Contaminao)

    AbordagemQualitativa

  • EXEMPLO DE FORMULRIO DE HAZOP

    HAZOP

    UNIDADE: SISTEMA: DATA: / /

    N: DOCUMENTOS:

    DESVIOPOSSVEIS

    CAUSASPOSSVEIS

    CONSEQUENCIASSALVAGUARDAS

    AES/RECOMENDAES/

    OBSERVAESCENRIO

  • Palavra

    -guia

    Parmetro Desvio Causas Efeitos Observaes e

    Recomendaes

    EXEMPLO DE APLICAO DA METODOLOGIA

    MODELO DE PLANILHA HAZOP

    Cliente:

    Cdigo:

    AMFE de Processo AMFE n 001/09

    Pagina 01/01

    Item Responsvel de projeto Data da FMEA (inicio)__/__/__

    Grupo de Trabalho Preparado por Data __/__/__ - Reviso 00/00

  • Quando aplicar oHAZOP ?

    HAZOP

  • HAZOP - ETAPAS

    Definies dos Objetivos, Premissas do HAZOP

    Diviso do Sistema em Ns

    Determinao dos Desvios

    Modos de Deteco

    / Salvaguardas

    Medidas Preventivas/

    Mitigadoras

    Causas Consequncias

  • HAZOP - ETAPAS

    Definio de Objetivos / Premissas do HAZOP

    Antes de iniciar o HAZOP propriamente

    dito,

    algumas perguntas precisam ser

    respondidas:

    Quais sistemas da unidade seroanalisados?

    Qual a agenda e o local para realizaodas reunies de HAZOP?

    Qual ser a equipe do HAZOP?

    Os documentos esto prontos para o HAZOP?

  • HAZOP

    Recursos Necessrios - Equipe

    preciso que o grupo esteja 100% do

    tempo focado no estudo pois o

    sucesso da

    anlise depende da equipe que a

    realiza e

    de sua efetiva participao!!!

    Cuidado com

    o

    local

    das

    reunies!!!

    Evitar fazer as

    reunies com

    mais

    de 10

    participantes!!!

    Coordenador; Lder do HAZOP; Relator (escriba); Especialistas:

    Processamento Instrumentao/Automao Operadores Segurana

  • HAZOP

    Recursos Necessrios - Documentao

    preciso que a documentao esteja

    atualizada (caso a unidade j esteja em

    operao) ou com informaes suficientemente

    consolidadas (caso a unidade esteja em fase

    de projeto).

    Fluxogramas de Engenharia Fluxogramas de ProcessoMatriz de Causa e Efeito

  • Diviso do Sistema em Ns

    Consiste na determinao das sees

    representativas do

    processo onde os desvios sero analisados.

    Quando ocorre uma mudana relevante na varivel de processo.

    Evitar sees muito grandes (foco nos equipamentos, como: vasos,

    reatores, fornos, etc.).

    Sugesto: mantenha as causas dos desvios dentro da seo em

    estudo, mas analise as consequncias dos desvios no n e em

    trechos a jusante e a montante.

    Um n se refere a um trecho, onde se estabelece um

    ponto de

    referncia para anlise dos desvios.DICAS PARA SELEO DOS NS:

  • HAZOP - ETAPAS

    Determinao dos Desvios

    Parmetro Palavras-guia Desvio

    Fluxo

    Nenhum

    Menos

    Mais

    Reverso

    Tambm

    Nenhum Fluxo

    Fluxo Menor

    Fluxo Maior

    Fluxo Reverso

    Contaminao

    PressoMenos

    Mais

    Presso Menor

    Presso Maior

    Para cada n, esclarea a inteno de projeto e selecione

    as

    variveis de processo pertinentes para anlise.

  • HAZOP - ETAPASDeterminao dos Desvios

    Parmetro Palavras-guia Desvio

    TemperaturaMenos

    Mais

    Temperatura

    Menor

    Temperatura

    Maior

    NvelMenos

    Mais

    Nvel Menor

    Nvel Maior

    ViscosidadeMenos

    Mais

    Viscosidade Baixa

    Viscosidade Alta

    Reao

    Nenhum

    Menos

    Mais

    Reverso

    Tambm

    Nenhuma Reao

    Reao

    Incompleta

    Reao

    descontrolada

    Reao Reversa

    Reao

    Secundria

  • HAZOP - ETAPAS

    Determinao das Causas dos Desvios

    1) Os seguintes aspectos no devem ser considerados como

    causas de desvios:

    - Falhas simultneas (exceto quando as consequncias forem

    crticas e houver relato de ocorrncia deste cenrio);

    - Falha na demanda em PSVs;

    - Falha na demanda das lgicas de intertravamento

    de segurana (SIFs Funes Instrumentadas de

    Segurana);

    Entretanto, pode ser importante avaliar a falha espria das

    SIFs.

  • HAZOP - ETAPAS

    Determinao das Causas dos Desvios

    2) Os seguintes aspectos podero ser considerados como causas

    de desvios:

    - Vazamento em equipamentos, linhas e seus acessrios;

    - Ruptura em tubos de trocadores de calor.

    3) Vlvulas de Reteno:

    Na anlise do desvio Fluxo Reverso, devero ser registradas ascausas que podem levar a esse desvio e as check-valves podem

    ser citadas na coluna Salvaguardas. Entretanto, em funo dospossveis efeitos do cenrio, outras salvaguardas devem ser

    levantadas ou recomendadas pelo grupo.

  • HAZOP - ETAPAS

    Determinao das Consequncias

    A anlise de consequncias deve ser feita

    considerando-se e desconsiderando-se as salvaguardas j existentes.

  • HAZOP - ETAPAS

    Modos de Deteco / Salvaguardas

    Malhas de controle no sero consideradas comosalvaguardas se a falha das mesmas for a causa do desvio.

    A atuao das salvaguardas, que mitiga o cenrio levantado,

    ser registrada.

    Uma vez verificado que o tempo de resposta a um alarme suficiente para que o operador reconhea o alarme, faa um

    diagnstico do problema e tome a ao necessria (mediante

    procedimento existente no qual ele foi treinado), Alarmes

    (Modos de deteco) podem ser citados na coluna de

    salvaguardas.

  • Exemplo de aplicao da metodologia

    EXERCCIOConsidere o Sistema do Reator e Desenvolva a Tcnica HAZOP

  • Condies: O fluxo de A parou. O reagente B no poder ultrapassar a concentrao do

    reagente A, pois ocorrer uma exploso.

    Causas: Tanque de armazenamento vazio;

    A bomba para, devido a: falha mecnica ou eltrica, desligamento ou outros;

    ruptura da linha;

    Vlvula de isolamento fachada.

    Obs.: Se o volume do Fluxo B ultrapassar volume do fluxo de A o sistema explode.

    EXERCCIOConsidere o Sistema do Reator e Desenvolva a Tcnica HAZOP

  • EXERCCIO Continuar o Exemplo de Aplicao Metodologia

    Continuar o Exerccio HAZOP para outras possibilidades de ocorrncia.

  • Outras Tcnicas

    LOPA (Camadas de Proteo)

    BOW TIE

    FMEA

  • Confiabilidade, Falha, Disponibilidade,

    rvore de Falhas (FTA)

    &

    rvore de Eventos (ETA)

  • ndice de risco individual

    Assim o ndice de risco individual pode ser obtido pela seguinteexpresso:

  • Metodologia para anlise quantitativa de riscos

  • Confiabilidade

    Probabilidade de um sistema desempenhar com sucesso suas funesespecficas, durante um perodo de tempo, dentro de condies normais deutilizao e operao.

    Primeiras aplicaes surgiram:

    Industria aeronutica militar (30 e 40s Alemanha);

    Industria militar americana (50s Mil Stds)

    Industria nuclear 60s (NUREGs)

    Industrias Qumicas (80s)

    Quais os benefcios? Equipamentos complexos, necessidade de produto eprocesso confiveis, reduo de perdas, reduo de LOCs

    reas de aplicao: espacial, aeronutica, automobilstica, eletrnica, eltrica,computao, nuclear, etc.

  • Falha

    Falha perda da capacitada de um item no desenvolver requerida funo(ABNT ISO 14224 2011)

    Modo de Falha efeito pelo qual uma falha observada

    Mecanismo de Falha razes fsicas, qumica ou outro processo quelevou falha

    Dados de falha dados que caracterizam um determinado evento de falha

    Frequncia de Falha (FF) n. eventos de falhas ocorridos, dividido pelotempo calendrio ou tempo de operao no qual ocorrem tais eventos oupelo nmero total de demandas, segundo sua aplicao.

  • Frequncia Falha

    Fontes BD equipamentos:

    OREDA (offshore e onshore)

    Indstria convenio c/ OREDA

    HCR Systems, HSE (offshore)

    Literatura:

    Manual BEVI 3.2 (NL) 2009

    API 581 2.ed. (US) 2008

    OGP

    Importante estar definido o Modo

    de Falha a ser estudado, pe.:

    LOC, falha no controle de

    processo, etc

  • Frequncia Falha

    Literatura:

    Manual BEVI

    Fontes BD equipamentos:

    HCR Systems, HSE (offshore)

  • Frequncia Falha

    Fontes BD oleodutos:

    CONCAWE (onshore)

    2009

    Fontes BD

    gasodutos:

    EGIG (onshore)

    5,3E-4/km.ano (acumulado)

    oleodutos em geral

    2,8E-4/km.ano (5anos)

    oleodutos em geral

    < 1E-4/km.ano (5anos)

    oleodutos aquecidos

    3,5E-4/km.ano (acumulado)

    1,62E-4/km.ano (5anos)

  • Modos de Falha

    Fontes BD oleodutos:

    CONCAWE (onshore)

    2009

    Fontes BD gasodutos:

    EGIG (onshore)

    Razes devido aos Modos Falhas, p.e.:

    Mecnico solda, metal base, fadiga

    Operacional - operao incorreta, incorreto procedimento ou manuteno

    Corroso - interna, externa, scc

    Natural - movimento de solo, inundao

    3. Parte - escavaes

    dutos aquecidos dutos no aquecidos

  • Atributos

    (para Distribuio Exponencial)

    MTTF (Mean Time To Failure)MTTR (Mean Time To Repair)MTBF (Mean Time BetweenFailures)

  • Atributos

    CONFIABILIDADE

    0 R(t) 1, indica sucesso de uma misso num definido tempo

    Aplicado para sistemas e componentes

    Considerando Distribuio Exponencial, que representa que feito o reparo o

    componente ou sistema retorna ao seu estado inicial.

    F(t) = NO CONFIABILIDADE

    M(t) = MANTENABILIDADE

    = TAXA DE FALHA ou FREQUENCIA DE FALHA = TAXA DE REPARO

  • Atributos

    DISPONIBILIDADE

    Capacidade de um componente estar em condies de executar uma certa

    funo em um dado instante ou durante um intervalo de tempo

    determinado, levando-se em conta os aspectos de sua Confiabilidade e

    Mantenabilidade, supondo que os recursos externos requeridos estejam

    assegurados.

    0 A(t) 1, indica sucesso na demanda do equipamento no instanterequerido t.

    INDISPONIBILIDADE

    Q (t) = 1 A (t)

  • Atributos

    INDISPONIBILIDADE DE COMP. NO REPARVEIS

    Conforme distribuio exponencial para .t 0,1:

    Q (t) = F(t) = 1 e .t

    INDISPONIBILIDADE MDIA COMP. TESTADOS PERIODICAMENTE

    Q (t) = . t

  • Atributos

    INDISPONIBILIDADE DE COMP. REPARVEIS

    Caso a distribuio for exponencial, e sendo a taxa de falha () e taxa de reparo (), pode-se demonstrar que:

    INDISPONIBILIDADE INSTANTNEA

    INDISPONIBILIDADE ASSINTTICA

  • Anlise por rvores de Falha - AAF

  • rvore de Falhas: Histrico

    A tcnica da rvore de Falhas foi desenvolvida pelos Laboratrios BellTelephone em 1962, a pedido da Fora Area Americana, com o objetivode identificar todas as causas ou combinaes que poderiam levar a umlanamento mal sucedido do mssil balstico intercontinental LGM-30A-Minuteman-I do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

    O pessoal da Bell, velho conhecedor da lgica booleana aplicada aequipamentos de telecomunicaes, adaptou tais princpios para criar atcnica da rvore de falhas. A tcnica foi subseqentemente aprimorada eaplicada a outros sistemas pela Boeing Company, de forma a tornarrealidade a simulao em computadores de alta velocidade

    Desde 1975 ela tem sido utilizada como uma tcnica essencial na anlisede segurana nuclear. Atualmente o desenvolvimento do mtodo encontra-se mais aprofundado e com grande aplicabilidade na indstria de processo,onde o complexo inter-relacionamento de pessoas, equipamentos,materiais e ambiente tem grande contribuio na ocorrncia de ocorrnciasno desejadas que podem ser prevenidas mediante implementao dasrecomendaes decorrentes da tcnica.

  • rvore de Falhas: Objetivo

    A anlise por rvore de falhas tem por objetivo a determinao daspossveis combinaes de falhas de componentes de um sistema ou de

    erros humanos que possam acarretar a ocorrncia de evento indesejado e

    quais destas combinaes so as que mais contribuem para a ocorrncia

    deste evento.

    O evento indesejado (acidente ou falha do sistema) denominado EventoTopo da rvore de falhas.

    A rvore de falhas traduz um sistema fsico num diagrama lgico eestruturado que mostra como determinadas causas especficas podem

    conduzir ao evento topo de interesse.

    Permite atravs da identificao dos pontos fracos do sistema que sejampropostas a implantao de medidas que atuem diretamente sobre esses

    pontos.

  • rvore de Falhas: Aplicao

    uma tcnica adequada para a anlise de sistemas grandes e/oucomplexos, ou quando o emprego de outras tcnicas, tais como APP,

    HazOp, FMEA, What if?, Check-list, indicarem a necessidade de uma

    anlise mais detalhada de algum evento indesejado (hiptese

    acidental) que possa vir a ocorrer no sistema.

    rvores de falhas podem ser construdas para as seguintesaplicaes:

    Avaliar a no-confiabilidade ou indisponibilidade de um sistema ou deuma unidade, visando melhoria operacional ou aumento de segurana;

    Otimizar o projeto de um sistema, com relao confiabilidade oudisponibilidade, atravs da eliminao dos seus pontos fracos;

    Avaliar diferentes alternativas de um mesmo projeto.

  • rvore de Falhas: Dados Necessrios

    A realizao de uma anlise por rvore de falhas requer um conhecimento completo e detalhado dasfunes do sistema, seus modos de controle e de operao, suas interfaces com outros sistemas e

    seus procedimentos operacionais, de teste e de manuteno.

    Dentre os documentos necessrios para auxiliar na aquisio desses conhecimentos tem-se:

    P&ID's (Diagramas de Tubulaes e Instrumentao) atualizados;

    PFDs (Fluxogramas de processo) atualizados;

    Dados de projeto de instrumentos e elementos finais de controle;

    Dados de setpoint de todos os dispositivos de alvio (PSVs e discos de ruptura);

    Desenhos de construo e montagem dos equipamentos, inclusive detalhes;

    Desenhos de interfaces e conexes com outros equipamentos;

    Diagrama lgico de intertravamento, com descrio completa;

    Especificaes e padres dos materiais das tubulaes;

    Folhas de dados de equipamentos;

    Manuais de operao, inclusive procedimentos de operao, manuteno e teste;

    Memorial descritivo do sistema, inclusive sua filosofia de projeto;

    Relatrios de ocorrncia de falhas de componentes envolvidos na anlise;

  • rvore de Falhas: Necessidade de Pessoal &

    Atribuies

    O bom desenvolvimento da tcnica da rvore de falhas de determinadosistema requer qualificao e experincia dos analistas de risco.

    Todo o pessoal envolvido deve possuir entendimento sobre ofuncionamento do sistema, seus modos de operao e controle e suas

    interfaces com outros sistemas, conhecimentos sobre procedimentos

    operacionais, de teste e manuteno e os detalhes dos processo.

    Na eventualidade de no ter sido feita uma FMEA do sistema emestudo, os modos de falha e efeitos dos componentes devem ser

    claramente compreendidos pelos analistas.

    Deve-se freqentemente discutir com outras pessoas com experinciaoperacional e de manuteno do sistema que est sob estudo.

  • Simbologia empregada na rvore de

    Falhas.

  • Simbologia empregada na rvore de

    Falhas.

  • 6 etapa: Avaliao quantitativa do evento

    topo.

    P(Topo)= P1 x P2 x P3P(Topo)= P1 + P2 + P3 (P1xP2) (P2xP3)-(P1xP3) + (P1xP2xP3)

  • Quantificao pelo Mtodo dos Cortes

    Mnimos.

    P(Topo) = P(k1) + P(k2) + P(k3)

  • Operaes de lgebra Booleana

  • Anlise por rvores de evento - AAE

    Event Tree Analysis - ETA

  • ndice de risco individual

    Assim o ndice de risco individual pode ser obtido pela seguinteexpresso:

  • Metodologia para anlise quantitativa de riscos

  • rvore de eventos: Introduo

    A anlise por rvore de eventos uma tcnica para anlise deconseqncias de eventos perigosos indesejados, que podem ser

    desencadeados por ocorrncia de falhas em equipamentos, perturbaes

    em determinados sistemas ou por desvios operacionais durante a

    realizao de determinada atividade.

    As rvore de eventos descrevem a seqncia temporal das ocorrnciasque se desenvolvem para que um acidente seja produzido, definindo quais

    so as possveis conseqncias geradas pelo mesmo, e estabelecendo

    uma srie de relaes entre o evento inicial e os eventos subseqentes,

    que quando combinados resultam nas conseqncias do acidente.

  • rvore de eventos: Objetivos

    Ao ocorrer um evento iniciador de acidente numa instalao, este pode,dependendo dos eventos subseqentes, evoluir de diversas maneiras

    dando origem a vrios cenrios de acidentes.

    Tal evoluo depende de sistemas de segurana e

    procedimentos emergenciais existentes.

    Os sistemas de segurana e os procedimentos so acionados a fim deevitar a propagao do acidente, podendo-se ter falha ou sucesso na

    atuao destes sistemas ou na execuo de procedimentos.

    Em cada uma destas situaes tem-se uma evoluo subseqente doacidente, que determina no final um conjunto de cenrios de acidentes

    possveis de ocorrer para o dado evento iniciador.

  • Processos lgicos nas tcnicas de anlise

    As tcnicas analticas, baseiam-se em fundamentos da Lgica, que podemser processos indutivos ou dedutivos.

  • rvore de Eventos: Aspecto tpico

    I - Liberao de material inflamvel em

    X

    A - Ignio em X

    B - Vento na direo Y

    C - Ignio em Y

    D - Exploso aps ignio

    Legenda:

  • 3 etapa: Construo da rvore de

    eventos

  • rvore de eventos reduzida

  • rvore de eventos: Liberao de lquido

    inflamvel

  • 4 etapa: Quantificao das seqncias

    O valor da probabilidade de falha cada sistema pode ser representado porP(i/j), onde i representa o sistema e j e as condies de contorno a queele est submetido.

    Ento, por exemplo, para a rvore de eventos abaixo, P(B|IA) representa aindisponibilidade do sistema B, dado que ocorreu a evento iniciador e queo sistema A operou com sucesso.

  • rvore de eventos: Exemplo de

    quantificao

  • rvore de eventos: Exemplo de

    quantificao

  • EXERCCIO

  • PROGRAMA DE AVALIAO E

    GERENCIAMENTO DE RISCOS

    Tcnicas Quantitativas de Anlise de

    Riscos Industriais

    Modelos de Termos fonte

  • TERMOS FONTE

    SOURCE MODELS

  • ndice de risco individual

    Assim o ndice de risco individual pode ser obtido pela seguinteexpresso:

  • Metodologia para anlise quantitativa de riscos

  • Termos fonte

    Termos fonte so empregados para estimar as taxas de emisso ou de descargapara vrios cenrios de acidentes.

    Esses cenrios podem ser quaisquer combinaes de tubos ou vasos rompidos,vazamentos em juntas de vedao, selos mecnicos ou gaxetas, descargas de

    dispositivos de alvio (PSV s e discos de ruptura) e vents de descarga de processos.

    O propsito dos modelos de termos fonte determinar:

    A fase de liberao (lquido, vapor, bifsico ou solido);

    A quantidade total de material liberado ou a taxa qual ele liberado;

    As taxas de liberao so usadas para estimativa posterior das conseqncias dosvazamentos, tais como disperso de produtos qumicos gasosos ou o escoamento

    de produtos qumicos lquidos em rios e lagos. Finalmente, essas emisses podem

    causar, incndios, exploses, ferimentos e danos ambientais.

    Os termos fonte so obtidos a partir de equaes fundamentais de mecnica dosfluidos e termodinmica bem como atravs de correlaes empricas. Os resultados

    so usualmente estimados porque as caractersticas fsicas e mecnicas exatas de

    cada um desses cenrios no so bem definidas. Diante dessas incertezas a prtica

    usual tem sido a de maximizar as emisses.

  • Tipos de emisso

    Descargas lquidas:

    Furo em tanque, vaso de presso ou tubulao que contm um lquido temperatura abaixo do seu ponto de ebulio;

    Furo em tanque, vaso de presso ou tubulao que contm um lquido sobpresso atmosfrica.

    Descargas gasosas:

    Furo em tanque, vaso de presso ou tubulao que contm um gspressurizado;

    Descargas de vlvulas de alvio;

    Alvio do topo de um tanque de armazenamento;

    Produtos de combusto oriundos de incndios;

    Ebulio de poa de produto Alta Presso Vapor APV;

    Escoamentos bifsicos:

    Vaso de presso ou tubulao que contm um lquido temperatura acima doseu ponto de ebulio;

    Descargas de vlvulas de alvio sob condies de reao descontrolada(runaway reaction).

  • Tipos de liberaes por aberturas limitadas

    Na figura a seguir so representados os processos de liberao de

    materiais txicos, inflamveis e explosivos atravs de orifcios e trincas em

    tanques e tubulaes, vazamentos em flanges, bombas, vlvulas e outros.

  • Reviso Conceitual de Mecnica dos

    Fluidos

    Mecnica dos fluidos o ramo da cincia mecnica que estuda ocomportamento fsico dos fluidos em repouso e em movimento, e as leis

    que regem esse comportamento.

    Fluido uma substncia amorfa (sem forma prpria) que assume oformato do recipiente que o contm. Os fluidos mudam continuamente de

    forma enquanto submetidos a uma tenso cisalhante, isto , no atingem

    uma nova configurao de equilbrio esttico.

    Tenso cisalhante o quociente entre a fora tangencial e a unidade derea sobre a qual est aplicada.

  • Modelos fonte para lquidos

    Uma vez que os lquidos so considerados incompressveis, e a massa

    especfica constante, tem-se:

    Assumindo-se desprezvel a variao da energia potencial gravitacional e

    nulo o trabalho aplicado, tem-se:

    Admitindo-se nula velocidade no interior do vaso, a vazo mssica pode

    ser expressa por: Qm=.v.A

    Considerando ainda que e F podem ser expressos por um coeficiente de descarga C0, tem-se finalmente que a vazo num furo onde o nvel de

    lquido coincide com a linha de centro do furo dada por:

  • Caso 01: Escoamento monofsico de fluido incompressvel atravs

    de um furo na parede de uma tubulao ou duto horizontal.

    Variveis envolvidas:

    d: Dimetro mdio do furo atravs do qual ocorre o vazamento [m];

    A: rea do furo atravs do qual ocorre o vazamento. [m];

    : Massa especfica do fluido em vazamento [kg/m];

    C0: Coeficiente de descarga [1];

    Pg: Presso manomtrica do fluido armazenado [N/m2];

    :Velocidade de descarga do fluido em vazamento [m/s];

    Qm: Vazo mssica instantnea [kg/s];

    Condies na

    vizinhana externa

    P1= 1 atm

    u1=

    Condies do lquido dentro da

    tubulao (unidade de processo):

    P0>P1u0=0 Pg=P0-P1z=0Ws=0

    Vazo mssica atravs do furo:

    Para orificios com bordos agudos e paranmeros

    de Reynolds maior que 30.000, o valor de C0apro-

    xima-se de 0,61.

    Para bocais arredondados , C0 = 1,0.Para pequenos trechos de tubulao ligado a umvaso (com relao comprimento-dimetro L/D

    no inferior a 3) tem-se C0=0,81

  • Caso 02a: Escoamento monofsico de lquidos atravs de

    um furo na parede de um tanque armazenamento ou vaso

    de presso.

    Variveis envolvidas:

    A: rea do furo atravs do qual ocorre a liberao. [m2];

    A: rea da seo transversal interna do tanque ouvaso de presso . [m2];

    : Massa especfica do fluido em liberao[kg/m3];

    C0: Coeficiente de descarga [1];

    g: Acelerao da gravidade [m/s2];

    hL: Nvel de lquido acima da linha de centro dofuro [m];

    Pg: Presso manomtrica do fluido armazenado[N/m2];

    QL: Vazo mssica instantnea [kg/s];

    Para uma determinada altura hL

  • Caso 02a: Escoamento monofsico de lquidos atravs de

    um furo na parede de um tanque armazenamento ou vaso

    de presso.

    Variao da vazo mssica com o tempo:

    Variao do nvel com o tempo:

    Intervalo de tempo mximo desde o incio

    at cessar o vazamento num vaso pressurizado

    obtido, fazendo-se hL0 = 0:

    Intervalo de tempo mximo desde o incio

    at cessar o vazamento num vaso atmosfrico

    (Pg =0) dado por:

    C0 =0,61

  • Caso 02b: Escoamento monofsico de lquidos atravs de

    um furo na parede de um tanque armazenamento ou vaso

    de presso.

    Variveis envolvidas:

    d: Dimetro mdio do furo atravs do qual ocorre a liberao [m];

    A: rea do furo atravs do qual ocorre a liberao . [m2];

    D: Dimetro interno do tanque ou vaso de presso [m];

    A t: rea da seo transversal interna do tanque ou vaso de presso . [m2];

    : Massa especfica do fluido em liberao [kg/m3];

    C0: Coeficiente de descarga [1];

    g: Acelerao da gravidade [m/s2];

    hL: Nvel de lquido acima da linha de centro do furo [m];

    Pg: Presso manomtrica do fluido armazenado [N/m2];

    Qm: Vazo mssica instantnea [kg/s];

    te: Tempo mximo decorrido desde o incio at cessar a liberao. [s]

  • Caso 03: Escoamento monofsico no-estagnado de vapor atravs de

    um furo na parede de um tanque armazenamento ou vaso de presso.

    Variveis envolvidas:

    d: Dimetro mdio do furo atravs do qual ocorre o

    vazamento [m];

    A: rea do furo atravs do qual ocorre o vazamento.

    [m2];

    C0: Coeficiente de descarga [1];

    M: Massa molecular do gs ou vapor sob vazamento

    [kg/kmol];

    : Razo entre calores especficos (cp/cv) [1];

    P0: Presso absoluta do fluido armazenado [N/m2];

    P: Presso absoluta do lado externo do furo [N/m2];

    Qm: Vazo mssica instantnea [kg/s];

    R: Constante universal dos gases perfeitos

    T0: Temperatura do fluido no vaso. [K].

    Para gs ideal:

    R= 8.314,3 J/(kg-mol K)= 1.545 ft lbf/(lb-molR)

    A vazo mssica no-estagnada :

    C0=0,61

  • Caso 04: Escoamento monofsico estagnado de vapor atravs de um

    furo na parede de um tanque armazenamento ou vaso de presso.

    Variveis envolvidas:

    d: Dimetro mdio do furo atravs do qual ocorre o

    vazamento [m];

    A: rea do furo atravs do qual ocorre o vazamento.

    [m2];

    C0: Coeficiente de descarga [1];

    M: Massa molecular do gs ou vapor sob vazamento

    [kg/kmol];

    : Razo entre calores especficos (cp/cv) [1];

    P0: Presso absoluta do fluido armazenado [N/m2];

    P: Presso absoluta do lado externo do furo [N/m2];

    Qm: Vazo mssica instantnea [kg/s];

    R: Constante universal dos gases perfeitos

    T0: Temperatura do fluido no vaso. [K].

    A condio para ocorrncia da vazo mxima :

    A vazo mssica no-estagnada :

    C0=0,61

  • EXERCCIO

  • Modelos

    de

    Disperso

  • Metodologia para anlise quantitativa de riscos

  • Influncia da densidade relativa na disperso

    Modelos

    de

    Disperso

    DENSIDADE RELATIVA

    AR = 1

  • Anlise de Consequncias

    Descarga adiabtica, com

    resfriamento e atomizao do

    produto

    Direo do vento

    Gotculas largas de produto

    (rain out)Poa de produto

    evaporando

    Pluma de gs denso

    (2 fases)

  • Formas de disperso

    Pluma caracterstica formada por uma liberao contnua de material

    Descreve a concentrao estacionria do material liberado a partir de uma fonte contnua

  • Formas de disperso

    Descreve a concentrao dependente do tempo do material a partir de uma nica

    liberao de uma quantidade fixa de material.

    Nuvem (puff) formada pela liberao quase instantnea de material

  • Modelos de disperso: Parmetros que

    afetam a disperso atmosfrica

    Parmetros que afetam a disperso

    Atmosfrica:

    Velocidade do vento

    Estabilidade Atmosfrica

    Rugosidade do solo: construes, rvores, ...

    Temperatura do solo, umidade do ar

    Altura de liberao acima do nvel do solo

    Momento e empuxo do material inicialmente liberado

  • Atmosfera terrestre

    A Terra circundada por todos os tipos de gases. Esta

    camada chamada de atmosfera terrestre. Sem

    esta atmosfera a vida na Terra no seria possvel.

    Ela nos d o ar, gua, calor e protege dos

    perigosos raios do sol e dos meteoritos.

    Esta camada incolor, inodora e inspida que circunda a

    Terra um mar de gases, gua e poeira. A

    atmosfera constituda por diferentes camadas

    com diferentes qualidades. Ela constituda de

    78% de N2 , 21% de O2, 0,93% de Argnio, 0,03%

    de CO2 e 0,04% de outros gases.

    A Troposfera a camada onde a vida ocorre. Acima

    desta camada est a Estratosfera e entre elas est

    a camada de Oznio, que absorve os perigosos

    raios solares ultravioleta. Acima da Estratosfera

    est a Mesosfera, a Termosfera incluindo-se a

    Ionosfera e a Exosfera. A atmosfera mede cerca de

    700 km.

  • Influncia da estabilidade atmosfrica

    A estabilidade atmosfrica est relacionada com a mistura vertical do ar.

    noite, a diminuio da temperatura menor, resultando em menos movimento vertical.

    Perfis de Temperatura do ar em funo da altitude durante o dia e a noite.

  • Influncia das condies de ocupao do

    solo.

    As condies do solo afetam a mistura mecnica na superfcie e o perfil de vento com a altura. rvores e construes aumentam a mistura, enquanto lagos e reas abertas a diminuem.

    Variao da velocidade do vento em funo da altura para uma variedade de condies superficiais.

  • Influncia da altura da fonte de liberao

    A altura de liberao afeta significativamente as concentraes no nvel do solo. Conforme a altura de liberao aumenta, as concentraes no nvel

    do solo so reduzidas, uma vez que a pluma deve se dispersar a uma

    maior distncia verticalmente.

  • Influncia do momento e empuxo iniciais.

    O momento e o empuxo do material liberado alteram a altura efetiva da liberao. Aps a dissipao do momento e do empuxo iniciais, a mistura

    turbulenta ambiente torna-se o efeito dominante.

  • Disperses atmosfricas: Modelagens.

    O problema principal da modelagem de uma contaminao atmosfrica a determinao da concentrao dos poluentes em funo do espao e do

    tempo.

    A concentrao depende de caractersticas da fonte emissora, de variveis meteorolgicas (que definem a intensidade de disperso atmosfrica) e de

    parmetros de remoo e transformao.

    C (x,y,z,t) = (Emisses; Meteorologia; Remoo; Transformao)Parmetros do modelo (P)

    Emisses (E)

    Modelo

    matemtico

    F (P, M): E CA

    Qualidade

    do ar (CA)

    Meteorologia (M)

  • Disperses atmosfricas: Modelagens

    No diagrama anterior foram apresentados os componentes dos elementos a serem considerados num modelo de qualidade do ar.

    Em termos prticos difcil considerar todos os elementos em funo de no serem conhecidos os mecanismos de ao de alguns desses elementos.

    Por essa razo, na prtica empregam-se apenas verses simplificadas do modelo anteriormente ilustrado.

    Os modelos de poluio atmosfrica so classificados segundo alguns critrios:

    a) Estrutura bsica do modelo:i. Determinstico ou estatstico;

    ii. Estacionrio ou dependente do tempo.

    b) Marco de referncia:

    i. Euleriano;

    ii. Lagrangiano.

    c) Dimensionalidade do domnio computacional:

    i. Unidimensional,

    ii. Bidimensional,

    iii. Tridimensional.

    d) Mtodo de resoluo das equaes do modelo:

    i. Analtico;

    ii. Numrico.

  • Elementos de modelo matemtico

    relacionando emisses e qualidade do ar.

    Qumica (P)

    Processos heterogneos e homogneos;Reaes foto e termoqumicas;Deposio superficial;Processos em aerossis.

    Emisses antropognicasEmisses naturais Modelo matemtico

    Concentraes

    Calculadas.

    Ventos;Radiao solar;Temperatura;Altura de inverso;

    Turbulncia

    Fontes (E) Resultado (CA)

    Meteorologia (M)

  • Parmetros meteorolgicos: Rosa dos

    ventosEm Meteorologia define-se a direo do vento como

    aquela a partir da qual o vento sopra.

    Sotavento: 180 com a direo do vento. a prpria direo de propagao do vento;

    Barlavento: 0 com a direo do vento;

    Travs: 90 com a direo do vento.

    Contravento: 45 com a direo do vento.

    Aleta: 135 com a direo do vento.

    Vento Predominante (Dominante)

    A direo predominante em uma rosa dos ventos

    geralmente chamada de vento predominante.

    Por exemplo, na rosa dos ventos apresentada ao

    lado a direo sul-sudoeste predominante.

    Freqentemente, este termo, erroneamente

    utilizado como sendo a nica direo do vento

    observada em um dado local. Na realidade ele

    simplesmente indica a direo mais

    freqentemente observada.

    Baia da Guanabara

    Nota:1. para vento indicao de onde vem

    2. para corrente indicao para onde vai

  • Dados de vento: Exemplo de representao

  • Parmetros meteorolgicos: Estabilidade &

    Instabilidade atmosfrica

    Estabilidade da atmosfera a sua tendncia a resistir ou intensificar o movimento vertical, ou alternativamente suprimir ou aumentar a turbulncia

    existente.

    O grau de turbulncia na baixa atmosfera depende fortemente do gradiente vertical de temperatura, embora este seja tambm influenciado

    pela rugosidade do terreno, velocidade do vento e efeitos da viscosidade

    (cisalhamento).

    Embora no sejam completamente equivalentes os termos estabilidade atmosfrica e turbulncia atmosfrica so considerados permutveis em se tratando de difuso atmosfrica.

  • Parmetros meteorolgicos: Estabilidade &

    Instabilidade atmosfrica

    O grau de estabilidade ou instabilidade da atmosfera exprime a tendncia da supresso ou da favorabilidade dos movimentos verticais. Ele funo

    da relao entre o gradiente de temperatura do perfil vertical ambiental

    (gradiente trmico vertical) e o gradiente adiabtico.

  • Classes de estabilidade

    O grau de estabilidade atmosfrica varia em um grande espectro desde muito instvel que corresponde a um elevado grau de turbulncia a muito

    estvel com turbulncia mnima.

    Como nenhum esquema de classificao do grau de turbulncia foi at ento reconhecido com superior pela comunidade cientfica, utiliza-se o

    proposto por Pasquill-Gifford-Briggs e outros, que reduz uma variedade

    infinita de condies de estabilidade a seis categorias, de A a F.

  • Tipos de plumas de disperso

    A. Serpenteante (Looping): Instvel Extremo

    Atmosfera instvel;

    Ventos fracos

    Pode ter altas concentraes de poluentes: 40% mais que a de forma cnica.

    Dias tpicos de vero (ensolarado)

    B. Cnica (Weak lapse condition / Conning):Atmosfera moderamente

    instvel;

    Ventos de intensidade mdia;

    Visveis ao cair da tarde quando a atmosfera quase neutra.

    Dias ensolarado, mas com nuvens (dias de tempestade de vero, comuns na primavera ou outono presena de nuvens cumulus).

    Serpenteante Cnica

  • Tipos de plumas de disperso

    C. Tubular (Fanning):

    Grande estabilidade da atmosfera;

    Ausncia de efeitos mecnicos;

    Tpicos da cada da tarde, noite e amanhecer.

    D. Fumegante (Lapse below, inversion aloft / Fumigation):

    Neutro

    Ocorre, se a pluma fica aprisionada em uma capa de inverso e essa capa se rompe pela parte inferior libertando a pluma;

    Elevados teores de concentrao (perigoso).

    Tpico das primeiras horas aps a sada do sol, que provoca instabilidade junto ao solo (aps uma noite com inverso ou

    grande estabilidade).

    Tubular Fumegante

  • Tipos de plumas de disperso

    E. Anti-fumegante (Looping):

    A pluma possui energia suficiente para atravessar a capa de inverso. A parte inferior da pluma fica aprisionada na parte superior da

    inversso e a superior da pluma segue difundindo-se;

    Melhor caso de disperso de plumas (chamins de cerca de 200m)

    Tpico de entardecer

    F. Trapping (Weak lapse below, inversion aloft):

    Estvel Extremo

    Condio atmosfrica neutra ou levemente estvel abaixo da inverso.

    Anti - fumegante Trapping

  • Sistemas de referncia para movimento de

    partculas: Euleriano x Lagrangiano.

  • Critrios para caracterizao de

    comportamento de gs denso no Modelo

    Britter-McQuaid.Critrio para definir quando uma emisso considerada contnua ou instantnea:

    Quando o valor fica compreendido no intervalo: 0,6 < (u.td /x) < 2,5, deve-se calcular para ambos os tipos de emisso e selecionar o resultado que resultar na maior concentrao.

  • Modelo gaussiano de Pasquill-Gifford

    Os