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Curativos Farmácia Karen Cristina Kades Andrigue 2015/01

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CurativosFarmácia

Karen Cristina Kades Andrigue2015/01

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• A pele é uma barreira mecânica de proteção ao corpo, composta por três camadas: epiderme, derme e tecido conjuntivo subcutâneo ou hipoderme.

• Qualquer interrupção na continuidade da pele representa uma ferida.

• As feridas podem variar em espessura, pois algumas lesam a pele apenas superficialmente e outras podem até atingir tecidos profundos.

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• FERIDA: podem atingir somente a epiderme (camada mais externa da pele) ou profunda atingindo estruturas e órgãos mais internos.

• O tratamento de uma ferida e a assepsia cuidadosa têm como objetivo evitar ou diminuir os riscos de complicações decorrentes, bem como facilitar o processo de cicatrização.

• A cicatrização da ferida consiste na restauração da continuidade.

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• A preocupação com os curativos das feridas é antiga e vários agentes podem ser utilizados, no entanto é fundamental uma análise detalhada da ferida para a escolha do curativo adequado.

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Classificação das Feridas

As feridas podem ser classificadas de três formas diferentes: • de acordo com a maneira como foram produzidas;• de acordo com o grau de contaminação;• de acordo com o comprometimento tecidual;

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Como foram produzidas:

• Ferida traumática, acidental ou contusa: normalmente são provocadas por objetos ou traumatismo de partes moles, geralmente são contaminadas e infectadas.

• Ferida Cirúrgica ou incisa: provocadas por instrumento cortante, geralmente são limpas e suturadas.

• Ferida Lacerada: ocasionada por objetos que provocam perda de tecido e deixam as bordas irregulares.

• Ferida Penetrante: ocasionada por objetos pontiagudos como faca, punhal, geralmente são profundas.

• Ferida Ulcerativa: causada pela hipóxia tissular devido a pressão intensa no local, como escaras ou úlcera de decúbito. Geralmente são infectadas e a lesão internamente é mais extensa que as bordas da ferida.

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Contusas

As feridas contusas são produzidas por objeto rombo e são caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema.Hematomas.

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Lacerantes

As feridas laceradas são aquelas com margens irregulares como as produzidas por vidro, arame farpado, mordedura canina, acidente onde acontece perda de tecido.

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Penetrante

As feridas perfurantes são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Exemplo: são as feridas por bala (projétil) ou ponta de faca.

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Ulcerada Úlcera de decúbito (escara)

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CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS b) Quanto à profundidade

• Superficial: atinge somente a pele, caracterizada por abrasão ou úlcera. Ex. Escoriação

• Profunda: atinge músculos, vasos, nervos e até ossos, caracterizada pela destruição de tecidos.

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Ferimento superficial

• Escoriação

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Ferimento profundo, com comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, entretanto a lesão não se estende até a fáscia muscular. Visualiza-se

o osso.

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c) Quanto à contaminação

• Feridas limpas: geralmente são as cirúrgicas, sendo que não foram abertos sistemas como o digestório, respiratório e genito-urinário. A probabilidade da infecção da ferida é baixa, em torno de 1 a 5%.

• Feridas limpas-contaminadas – são conhecidas como potencialmente contaminadas; nelas há contaminação grosseira, por exemplo nas ocasionadas por faca de cozinha. O risco de infecção é de 3 a 11%.

• Feridas contaminadas ou sujas: há reação inflamatória; são as que tiveram contato com terra, fezes, etc. Também são consideradas contaminadas aquelas em que já se passou seis horas após o ato que resultou na ferida. O risco de infecção da ferida já

• Feridas infectadas: apresentam sinais nítidos de infecção. Apresentam secreção na lesão com presença de microorganismos, geralmente com odor fétido.

Uma mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico.

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Feridas limpas-contaminadas

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Feridas infectadas são aquelas nas quais os microorganismos estão presentes na lesão.

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Úlcera de pressão

• Podemos dizer que, entre outras, as funções da pele são: proteção do organismo contra invasão de patógenos; manutenção da temperatura corporal; controle da perda de líquidos e eletrólitos.

• A pele constitui uma barreira protetora que, quando lesada, torna o organismo vulnerável à agressões externas e descompensações orgânicas. Portanto, é de fundamental importância que sejam empregados todos os recursos possíveis para a manutenção da integridade cutâneo-mucosa.

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Úlcera de pressão

• Podemos dizer que, entre outras, as funções da pele são: proteção do organismo contra invasão de patógenos; manutenção da temperatura corporal; controle da perda de líquidos e eletrólitos.

• A pele constitui uma barreira protetora que, quando lesada, torna o organismo vulnerável à agressões externas e descompensações orgânicas. Portanto, é de fundamental importância que sejam empregados todos os recursos possíveis para a manutenção da integridade cutâneo-mucosa.

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CICATRIZAÇÃO: é o processo pelo qual ocorre a restauração de uma lesão, através do tecido conjuntivo em neoformação ou por regeneração dos próprios tecidos afetados. É complexo e todas as fases estão relacionadas, sendo que cada lesão tem sua particularidade nesse processo. O que é importante é que se saiba o que está acontecendo, para que se possa avaliar a indicação da melhor intervenção, mas que fique claro que todo o processo de cicatrização é extremamente complexo e inter-relacionado.

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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

• Cicatrização por primeira intenção: quando as bordas de uma ferida são aproximadas, como nas suturas.

• Cicatrização por segunda intenção: quando a ferida cicatriza sozinha sem a aproximação das bordas. Geralmente é um processo mais lento.

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FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO • Idade: quanto mais idoso, menos flexíveis são os tecidos; existe diminuição

progressiva do colágeno, o que dificulta a cura de uma ferida. • Localização e tipo da ferida: Feridas em áreas mais vascularizadas e em áreas

de menor mobilidade e tensão cicatrizam mais rapidamente do aquelas em áreas menos irrigadas ou áreas de tensão ou mobilidade (como cotovelos, nádegas, joelhos).

• Nutrição: Uma deficiência nutricional pode dificultar a cicatrização, pois deprime o sistema imune e diminui a qualidade e a síntese de tecido de reparação. As carências de proteína e de vitamina C são as mais importantes pois afetam diretamente a síntese do colágeno.

• Medicamentos: Os corticosteróides, os quimioterápicos e os radioterápicos podem reduzir a cicatrização de feridas, pois diminuem a resposta imune normal à lesão, retardam e alteram a cicatrização.

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• Doenças prévias ou crônicas Ex. Diabetes: A síntese do colágeno está diminuída na deficiência de insulina; devido à microangiopatia cutânea, há uma piora na oxigenação; a infecção das feridas é preocupante nessas pacientes.

• Corpo Estranho na Ferida: Implantes de silicone, válvulas cardíacas artificiais, material de curativo ou qualquer outro corpo estranho pode retardar o processo de cicatrização, por serem inertes.

• Hemorragia: O acúmulo de sangue propicia células mortas que precisam ser removidas, bem como o surgimento de hematomas e isquemia. Isso provoca dor e lentifica o processo de cicatrização.

• Obesidade: a camada de tecido adiposo espessa, dificulta o processo de cicatrização.• Perfusão dos Tecidos e Oxigenação: Doenças que alteram o fluxo sangüíneo normal

podem afetar a distribuição dos nutrientes das células, assim como a dos componentes do sistema imune do corpo.

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• Edema e Obstrução Linfática: Dificultam a cicatrização pois diminuem o fluxo sangüíneo.

• Infecção: A infecção é definida como uma concentração bacteriana. Dificulta a cicatrização.

• Hiperatividade do Paciente/ estresse: A hiperatividade dificulta a aproximação das bordas da ferida. O repouso favorece a cicatrização. O estresse pode tornar a cicatrização mais lenta. Segundo pesquisadores americanos, o estresse desacelera a resposta do sistema imunológico aos danos sofridos pelo corpo.

• Tabagismo - A nicotina é um vasoconstritor, levando à isquemia tissular, sendo também responsável por uma diminuição de fibroblastos e macrófagos. O monóxido de carbono diminui o transporte e o metabolismo do oxigênio. Clinicamente observa-se cicatrização mais lenta em fumantes.

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CicatrizaçãoCicatrização: Fenômeno pelo qual se garantem a restauração e o fechamento de uma lesão, de um ferimento, ou da perda de substâncias dos tecidos. Cicatriz: Marca, depois da cura, de um ferimento.

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Finalidades

• A pele é a primeira linha de defesa contra patógenos. • Quando esta barreira é rompida por qualquer cirurgia ou

trauma, o corpo se torna vulnerável ao ataque de microrganismos.

• Durante os processos dinâmicos de cicatrização, ocorre uma sequência de fases, no qual a efetividade de um evento depende do sucesso do precedente .

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• O corpo mobiliza suas forças no sentido de:• Estancar a perda de sangue;• Remover patógenos e restos celulares de feridas;• Regenerar a cobertura epidérmica natural;• Reparar o tecido mais profundo danificado.

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• -O processo de cicatrização é muito complexo e todas as fases estão inter-relacionadas, nunca teremos uma ferida reagindo de maneira semelhante a outra.

• -Uma mesma ferida pode estar infectada, com tecido de granulação, e com tecido necrótico.

• -O que é importante é que se saiba o que está acontecendo, para que se possa avaliar a indicação da melhor intervenção, mas que fique claro que todo o processo de cicatrização é extremamente complexo e inter-relacionado.

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Fases do processo de cicatrização:

Fase proliferativa ou Epitelização -É feita pela migração de células endoteliais que vão da periferia para o leito da ferida, acontece sob esse tecido de granulação e essa epitelização só acontece em meio úmido.

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Fase da Contração - Existe um tipo de fibroblasto que se chama biofibroblasto, ele contrai essa ferida para que aja um encolhimento. Essa contração depende da extensão da ferida, pois o nosso organismo tem um limite que não é ultrapassado. Em certos casos há uma necessidades de ser feito um enxerto.

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Fase de maturação - Clinicamente se observa uma cicatriz contraída que de início é fina e pálida e que posteriormente se transforma em uma cicatriz madura hipo ou hiper pigmentada. Isso pode demorar de 3 semanas a alguns anos.

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Complicações mais comuns na cicatrização de feridas:

• Infecção: contaminação do local da ferida;• Deiscência: abertura da cicatriz;• Cicatriz hipertrófica: exagero na formação de tecido cicatricial;• Quelóide: proeminência das bordas da ferida devido ao exagero na

formação de tecido de granulação;• Hemorragia: saída de sangue de um vaso no qual se acha normalmente

contido.

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CURATIVOS (TERAPIA TÓPICA)

A – DEFINIÇÃO:•É um meio que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida, quando necessário, com finalidade de promover a rápida cicatrização e prevenir contaminação e infecção.

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FINALIDADES DOS CURATIVOS:  

1. Remover corpos estranhos 2. Reaproximar bordas separadas 3. Proteger a ferida contra contaminação e infecções 4. Promover hemostasia 5. Preencher espaço morto e evitar a formação de sero-hematomas 6. Favorecer a aplicação de medicação tópica 7. Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrótico 8. Reduzir o edema 9. Absorver exsudato e edema

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10. Manter a umidade da superfície da ferida 11. Fornecer isolamento térmico 12. Proteger a cicatrização da ferida 13. Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida 14. Dar conforto psicológico 15. Diminuir a intensidade da dor

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Coberturas para Feridas / Curativos

•Curativos primários: aqueles colocados em contato direto com o leito da lesão(absorver, controlar colonização, preservar umidade adequada, proteger

tecido neoformado,...)•Curativos secundários: colocados sobre o curativo primário(absorver o excesso

de drenagem, comprimir, promover barreira protetora,...)•Curativo único: engloba as propriedades do primário e secundário em um único

curativo.

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Tipos de Curativos:• Curativo semi- oclusivo: é absorvente, permite a

exposição da ferida ao ar, absorve o exsudato; da ferida e o isola da pele saudável adjacente.

• Curativo oclusivo: não permite passagem de ar ou fluídos, fazendo barreira contra bactérias. Veda a ferida, cria ambiente úmido favorável, promove isolamento térmico e de terminações nervosas e impede a formação de crostas.

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• Curativo compressivo: é usado para promover hemostasia e auxiliar na aproximação das extremidades do ferimento.

• Curativo aberto: é usado em ferimentos descobertos e que não têm necessidade de serem ocluídos. Ex: feridas cirúrgicas após 12 hs, pequenos cortes e escoriações, queimaduras, etc..

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Técnicas de curativos, cicatrização e controle de infecção:

• Um bom curativo começa com uma boa preparação do material.

• Deve-se verificar a validade de todo o material a ser utilizado. Quando houver suspeita sobre a esterilidade do material que deve ser estéril, este deve ser considerado não estéril e ser descartado.

• Deve verificar ainda se os pacotes estão bem lacrados e dobrados corretamente.

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Rotinas na Realização de Curativos

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Material:

• TROCA DO CURATIVO DE LESÕES FECHADAS• Incisão simples e incisão com pontos subtotais ou totais• Material:• Bandeja;• Pacote de curativo estéril;• SF a 0,9%;• Fita Adesiva Microporosa;• Saquinho de lixo;• Luvas de procedimento;• Luva esterilizada, se necessário;• Atadura, se necessário;• Chumaço, se necessário;• Gaze estéril.

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Procedimento:

• Lavar as mãos conforme técnica e friccionar álcool gel ou glicerinado a 70°;• Reunir o material numa bandeja e levá-lo até o usuário;• Explicar ao usuário o procedimento;• Manter a porta do quarto fechada;• Proteger o usuário com biombos, se necessário, descobrir o mínimo

possível;• Colocar o usuário em posição adequada e confortável, expondo apenas a

área a ser tratada;• Abrir o material de curativo com técnica asséptica;

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• Dispor as pinças de maneira que a parte que será pega durante o curativo fique fora do campo estéril, não tocar na parte interna do campo;

• Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril;• Delimitar imaginariamente um espaço livre no campo a fim de separar o

material contaminado da área estéril;• Calçar luvas de procedimento;• Soltar a fita adesiva que prende o curativo, puxando a fita adesiva em direção

do ferimento, com auxílio de uma gaze embebida em soro fisiológico;• Remover o curativo sujo com as mãos enluvadas e desprezar juntamente com

as luvas no saquinho de lixo;• Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliado pela pinça anatômica e umedecê-la

com soro fisiológico a 0,9%. Obs: O material dependerá do tipo e tamanho do curativo;

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• Limpar a incisão, utilizando as duas faces da gaze, sem voltar ao início da incisão;

• Limpar as regiões laterais da incisão após ter feito a limpeza da incisão superficial;

• Ocluir a incisão (com gaze e/ou chumaço) fixando com fita adesiva;• Colocar o nome, data e horário sobre uma fita adesiva e aplicar sobre o

curativo, após oclusão;• Deixar o usuário confortável.• Trocar o curativo sempre que a parte externa estiver úmida, suja ou conforme

prescrição médica;• Recolher todo o material e levar até a sala de pré lavagem de material ou sala

de exames;

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TROCA DO CURATIVO DE LESÕES ABERTAS• Material:• Bandeja;• Pacote de curativo estéril;• SF a 0,9%.• Fita Microporosa e/ou

Esparadrapo;• Saquinho de lixo;• Luvas de procedimento;• Luva esterilizada, se necessário;

• Atadura, se necessário;• Chumaço, se necessário;• Compressa estéril;• Álcool 70°;• Seringa de 20 ml;• Máscara cirúrgica;• Avental de mangas longas;

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Procedimento:

• Lavar as mãos e friccionar álcool gel ou glicerinado a 70°;• Reunir o material e levar próximo ao leito do usuário;• Explicar ao paciente o procedimento;• Manter a porta do quarto fechada;• Vestir o avental de mangas longas;• Proteger o usuário com biombo, se necessário, descobrir o mínimo possível;• Colocar o usuário em posição adequada, expondo apenas a área a ser tratada;• Proteger a roupa de cama com impermeável ou forro sob o local do curativo;• Colocar a máscara cirúrgica;• Abrir o pacote de curativo sobre a mesa auxiliar com técnica asséptica;

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• Dispor as pinças de maneira que a parte que será pega durante o curativo fique fora do campo estéril, não tocar na parte interna do campo;

• Delimitar imaginariamente um espaço livre no campo a fim de separar o material contaminado da área estéril;

• Calçar luvas de procedimento;• Soltar a fita adesiva que prende o curativo, puxando a fita adesiva em

direção do ferimento, com auxílio de uma gaze embebida em soro fisiológico;

• Remover o curativo sujo com o auxílio da pinça dente de rato, separar a mesma no campo, desprezar o curativo sujo juntamente com as luvas no saquinho de lixo;

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• Calce luvas esterilizadas (opcional);• Faça assepsia com algodão e álcool a 70° no frasco de soro fisiológico e perfure

o frasco em forma de chuveirinho com uma agulha 40 x 12;• Com o auxílio de uma pinça kely, limpe ao redor da ferida;• Lavar o leito da ferida com grande quantidade de SF 0,9%, através de jatos com

o frasco perfurado em forma de chuveirinho (usar bacia estéril se necessário);• Colocar compressa estéril próxima à ferida para reter a solução drenada;• Remover os resíduos de fibrina ou tecido desvitalizado utilizando remoção

mecânica com gaze embebida em SF 0,9%;• Absorver o excesso de solução com gaze;• Cobrir todo o leito da ferida (cobertura primária) em quantidade suficiente para

manter o leito da ferida úmida ou utilizar um curativo apropriado para o tipo de ferida;

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• Ocluir a ferida com gaze estéril, chumaço ou compressa (cobertura secundária) e fixar com fita adesiva ou atadura de crepe, quando necessário;

• Colocar o nome, data e horário sobre uma fita adesiva e aplicar sobre o curativo, quando estiver ocluído;

• Deixar o usuário confortável;• Trocar o curativo sempre que a parte externa estiver suja ou úmida;• Levar o material até a sala de exames, desprezando o saquinho de lixo

no recipiente de resíduos contaminados;

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ADMINISTRAÇÃO DE

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• Os medicamentos prescritos deverão:

Estar de forma completa (nome da droga,dose,via administração, frequência)

• Ex:Dipirona 30gts. VO 4\4 hs. Letra legível (assinatura e carimbo), em emergência pode ser

verbal, sendo transcritos o mais rápido possível.

Ter validade 24hs hospitalar e ambulatorial conforme dosagem total da receita.

A enfermagem utiliza sinais gráficos para manusear a prescrição médica (ponto, traço, círculo) e usa caneta de diferentes cores para registrá-los.

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Nove certos:

1. Medicação certa2. Paciente certo3. Dose certa4. Via certa5. Horário certo6. Registro certo7. Ação certa8. Forma farmacêutica certa9. Monitoramento certo

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• Preparo do ambiente:

Sala iluminada, Conter pias, balcões, armários, murais, geladeira. Recipientes com sabão líquido, álcool glicerinado, papel

toalha. Recipientes adequados e próprios para descarte do lixo.

• Preparo do material: Manter estoque de medicamentos e materiais em boas

condições e com controle de validade (principalmente os de uso em emergência).

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Lavar as mãos, Higienizar o local (balcão), Usar bandejas, Usar algodão picado, álcool 70%, Usar materiais descartáveis (copos, seringas, agulhas, equipos, etc...).

• Preparo do Medicamento:

Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa, Observar intervalo de horário prescrito, Transportar as drogas em bandejas com segurança e identificação,

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Respeitar recomendações prescritas (jejum, BH, dietas especiais,....)

Dependendo da via, respeitar privacidade do paciente, Chamar cliente pelo nome e conhecer a localização dos

quartos e leitos. Ajudar no que for preciso e certificar-se de que o

medicamento foi deglutido, injetado, aplicado. Na ausência do paciente no leito, não deixar medicação no

quarto. Antes de administrar qualquer medicamento, por qualquer

uma das vias, certificar-se antes dos cinco certos.

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• Orientar o auto cuidado e explicar procedimento ao paciente,

• Observar alterações, locais ou teciduais (musculatura, acesso venoso, soroma, edema, inflamação,....)

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No preparo e administração de medicamentos:

L A V E AS MÃOS

**Conforme técnica de higienização das mãos

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Via OralÉ a introdução de medicamentos que são deglutidos ou colocados

diretamente na mucosa gástrica(por meio de sondas) com a finalidade de produzir efeitos locais no canal alimentar.

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Via Oral

Apresentação de medicamentos por via oral:

Pílulas: pequeno corpo sólido, de forma globular, ovóide que contém uma ou mais substâncias medicamentosas;

Comprimidos: forma sólida, puro ou com ingredientes, que pode ser fabricado por compressão ou por moldagens;

Drágeas: forma de pó comprimido, envolvido por uma cápsula, são de difícil digestão gástrica, geralmente a absorção é no intestino;

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Via Oral

Pós: devem ser diluídos ou dissolvidos na água;Pastosos: tipo emulsão, ex: leite de magnésioLíquidos:ex: Dipirona gts.Pastilhas:a apresentação contém um ou mais agentes medicinais e geralmente

tem formato de losango ou circular.Requerem absorção na boca.

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Procedimento para medicação VO:

-Lavar as mãos e friccionar álcool gel ou glicerina do 70 ° antes e após os procedimentos;-Fazer o cartão com identificação(etiqueta adesiva);-Preparo da medicação, diluindo-a se necessário;-Preparo do paciente ( ambiente, calmo, iluminado, arejado) ver grau de dependência do paciente;-Dispor o material necessário em bandeja;-Colocar os medicamentos em copo descartável, separados e identificados;-Se medicação líquida, aspirar em seringas e mantê-las ou colocar em copo descartável-Perguntar o nome e verificar o cartão de identificação;-Manter cabeceira elevada;-Oferecer-lhe a medicação e água SN;-Verificar se o paciente deglutiu o medicamento, nunca deixar sobre a mesa de cabeceira;-Após administração, organizar o material, bem como manter o ambiente limpo e organizado;-Checar a medicação.

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Via Sublingual

Consiste em colocar o medicamento sob a língua do paciente.

Vantagens: -Evita a ação destrutiva do suco gástrico sobre certos

medicamentos;-Ação mais rápida por que ela passa diretamente para

circulação geral.Material necessário para medicação SL:-O mesmo do VO;-Agulha estéril;-Gaze

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Via Sublingual

Procedimento para medicação SL:-Dar água para o paciente umedecer a boca;-Colocar o medicamento sob a língua e pedir colaboração, para não

engolir a saliva por alguns minutos, a fim de que a droga se dissolva e seja absorvida;

-Se for cápsula,envolvê-la com gaze e perfurar com agulha para facilitar a saída do líquido sob a língua;

-Organizar o material e checar a medicação.

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Via GástricaÉ a administração através da SNG,SOG,Gastrostomia Jejuno ou Ileostomia.

São utilizadas para pacientes inconsciente ou impossibilitados de deglutir;Os medicamentos sólidos são dissolvidos em água e introduzidos na via

gástrica com seringa. As cápsulas, são abertas, dissolvendo-se o pó medicamentoso contido nelas.

Material necessário para medicação VG:-Bandeja;-Seringa com medicação;-Copo com água.

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Via Gástrica

Procedimento para medicação VG:-Lavar as mãos;-Conversar com o paciente;-Preparar o ambiente, desocupando a mesa da

cabeceira;-Levar o medicamento para o quarto do paciente.;-Forrar a cama na altura da ponta da sonda, para

evitar que suje os lençóis;-Dobrar a ponta da sonda para evitar a entrada de ar;-Adaptar a seringa com o medicamento;

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Via Gástrica

-Desdobrar a sonda,introduzir o medicamento, evitando a entrada de ar;

-Após administrar,injetar água (aprox. 20ml.);-Fechar a sonda;-Deixar o paciente confortável;-Providenciar a ordem e limpeza do local;-Anotar no prontuário o cuidado e observações.

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Via Retal

É a introdução de medicamentos no reto, em forma de supositório ou clister medicamentoso;

Os supositórios retais são finos e com formato de projétil. A extremidade arredondada evita traumatismos anais;

Contém medicamentos com efeitos locais ou sistêmicos, devem permanecer refrigerados até a administração.

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• Via Retal

• Material necessário para medicação VR:

• -Bandeja;• -Supositório;• -Gaze;• -Papel higiênico;• -Cuba-rim;• -Saco plástico para lixo;• -Luvas de procedimento.

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Via Retal

Procedimento para medicação VR:

1.Explicar ao paciente o que vai fazer manter / a privacidade;2. Lavar as mãos;3. Colocar o supositório sobre uma gaze, numa cuba-rim ou bandeja pequena;4. Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo;5. Calçar a luva na mão dominante, e com o polegar e indicador da outra mão afastar as nádegas;6. Introduzir o supositório no reto, delicadamente, e pedir ao paciente que o retenha e permaneça

deitado de lado por 5 minutos;7. Retirar a luva e desprezar no saco plástico;8. Colocar o material em ordem;9. Lavar as mãos;10.Checar o horário.

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Via Retal

Medicações VR:-Fleet enema(frasco de 100ml.)-Enema Glicerina do(frasco de 500ml.)

Usado no caso de constipação intestinal, para esvaziamento intestinal em exames radiológicos, e no pré e pós-operatório;

Para administrar o enema é necessário um equipo, para conectar no frasco e uma sonda para inserir na região anal.

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Via Ocular

É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular,com a finalidade de dilatar ou contrair pupilas,acelerar a cicatrização,combater infecção,lubrificar os olhos,diminuir a congestão oocular.

Deve-se evitar instilar qualquer forma de medicamento oftálmico diretamente sobre a córnea (evitar desconforto);

Evitar tocar a pálpebra ou outras estruturas oculares com conta-gotas ou outros, para evitar infecções;

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Via Ocular

Material necessário para administração de VOC:-Bandeja -Colírio ou pomada. -Conta-gotas. -Algodão, gaze ou lenço de papel. -Espátula. -Saco plástico para lixo.

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Via Ocular

Administração de colírio:

-Lavar as mãos;-Explicar ao paciente sobre o cuidado;-Organizar o material e levar para perto do paciente, observar validade do produto;-Posicionar o paciente com a cabeça um pouco inclinada para trás, se necessário realizar

limpeza ocular antes da administrar a medicação;-Retirar, com o conta-gotas, a quantidade de medicação prescrita;-Afastar com o polegar a pálpebra inferior, com auxílio do lenço ou gaze;-Solicitar ao paciente que olhe para cima e instilar a medicação no ponto médio do fundo do

saco conjuntival, mantendo o olho levemente aberto, sem forçar, para que o colírio não se perca;

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-Enxugar o excesso de líquido com gaze ou lenço de papel;-Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;-Providenciar a limpeza e a ordem do material. -Lavar as mãos;-Checar o horário na prescrição médica e fazer as anotações necessárias.

Aplicação de pomada:

-Afastar a pálpebra inferior com o polegar; -Colocar a pomada sem encostar a bisnaga;-Após a aplicação, solicitar ao paciente que feche lentamente as pálpebras e faça movimentos giratórios do globo

ocular; -Com auxílio do algodão ou lenço de papel, retirar o excesso de pomada e fazer uma pequena fricção sobre o olho,

para que a medicação se espalhe;-Ocluir o olho com tampão ocular sn.

Via Ocular

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Via Auricular

Administração da medicação no canal auditivo externo com a finalidade de aliviar a dor,inflamação,congestão,combater infecções e amolecer cerume.

Material necessário para medicação VA:-Bandeja -Medicamento prescrito.

-Conta-gotas. -Cuba-rim. -Gaze, bola de algodão ou cotonete. -Saco plástico para lixo.

Obs: A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente. Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário.

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Via Auricular

Administração de medicação VA:

-Explicar ao paciente o que vai ser feito. -Lavar as mãos. -Organizar o material e levar para próximo do paciente. -Inclinar a cabeça do paciente lateralmente (sentado ou deitado). -Retirar, através de conta-gotas, a medicação prescrita. -Entreabrir a orelha e pingar a medicação, evitando que o conta-gotas toque o

orifício interno do ouvido. No adulto, puxar com delicadeza o pavilhão da orelha para cima e para trás, a fim de retificar o conduto auditivo. Na criança, puxar para baixo e para trás.

-Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem. -Providenciar a limpeza e a ordem do material. -Lavar as mãos. -Checar o horário na prescrição médica e fazer as anotações de enfermagem.

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Via Nasal

Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido,com a finalidade de aliviar a congestão nasal,tratar infecções,proteger a mucosa e facilitar a respiração.

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Via Nasal

Material necessário para administrar medicação VN:

-Bandeja -Frasco de medicamento. -Conta-gotas. -Algodão ou cotonete. -Cuba-rim. -Gaze ou lenço de papel. -Saco plástico para lixo.

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Via Nasal

Procedimento para medicação VN:-Explicar ao paciente sobre o cuidado, e solicitar que faça a higiene das narinas, se necessário. -Lavar as mãos. -Levar o material até a unidade do paciente. -Inclinar a cabeça para trás (sentado ou deitado). -Retirar, através do conta-gotas, a dosagem do medicamento prescrita. -Pingar a medicação na parte superior da cavidade nasal, evitando que o conta-gotas toque a

mucosa. -Solicitar ao paciente que permaneça nesta posição por mais alguns minutos. -Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável. -Lavar as mãos. -Providenciar a limpeza e a ordem do material. -Checar o horário na prescrição médica e fazer as anotações necessárias.

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Via Respiratória

-São administrados com inaladores manuais que são dispersados através de aerossol, vapor ou pó que penetram nas vias aéreas pulmonares;

-A rede de alvéolos-capilares absorve rapidamente o medicamento;-Geralmente são destinados a produzir eleitos locais ex. dilatação dos

brônquios;-Podem causar sérios efeitos colaterais sistêmicos;-Um inalador de dose repetida libera uma dose de medicamento por vez

(bombinha), não é necessário prepará-la.

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Via Respiratória

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Via Vaginal

É a introdução e absorção de medicamentos no canal vaginal. O medicamento pode ser introduzido sob a forma de:* Velas, tampões, supositórios, comprimidos;

*Óvulos; *Soluções medicamentosas;

* Cremes ou gel; *Lavagens e irrigação.

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Via Vaginal

Material necessário para administração de medicação VV: • Luvas de procedimento

• Aplicador vaginal • Gaze com vaselina

• Saco plástico para lixo. • Comadre, se necessário

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Via Vaginal

Procedimento para medicação VV:

- Explicar à paciente sobre o que vai ser feito. - Lavar as mãos. - Organizar o material e levá-lo para junto da paciente. - Cercar o leito com biombo. - Colocar a paciente em posição ginecológica, com travesseiro sob os quadris

- Calçar as luvas. -Colocar o medicamento no aplicador e lubrificar a ponta com a medicação, ou umedecê-la com água, para facilitar a penetração.

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Via Vaginal

- Abrir os pequenos lábios, expor o orifício vaginal e introduzir o aplicador com o medicamento. O aplicador deve ser dirigido em direção ao sacro, para baixo e para trás, cerca de 5cm, para que o medicamento seja introduzido na parede posterior da vagina.

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Via Vaginal

- Pressionar o êmbolo, introduzindo o medicamento. - Pedir para que a paciente permaneça em decúbito dorsal, aproximadamente por 15 minutos, com um travesseiro sob os quadris, para melhor distribuição de medicamento sobre a mucosa. - Colocar um absorvente, se necessário. - Retirar as luvas e deixar o ambiente em ordem. - Providenciar a limpeza e a ordem do material. - Lavar as mãos. -Checar o horário na prescrição médica e fazer as anotações necessárias.

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Via Tópica ou Cutânea

É a aplicação de medicamento por fricção na pele, sob forma de pomadas, cremes,loções,linimentos anti-sépticos,tinturas, pós e adesivos.

Ação pode ser local ou geral.

Materiais necessários para administração de medicação VT ou VC : -Bandeja , saco plástico para resíduos, gaze, luvas de procedimentos,

espátula

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Via Tópica ou Cutânea

Procedimento para medicação VT ou VC:-Lavar as mãos. -Explicar ao paciente sobre o cuidado a fazer ou orientar para que faça higiene local, se necessário. -Organizar o material e dispô-lo junto ao paciente. -Expor o local. -Calçar as luvas. -Colocar o medicamento sobre a gaze, com a espátula. -Aplicar e espalhar delicadamente o medicamento, fazendo fricção, se necessário. -Retirar as luvas. -Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem. -Providenciar a limpeza e a ordem do material. -Lavar as mãos. -Checar o cuidado e fazer as anotações necessárias.

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VIA PARENTERAL

Medicamentos ou nutrientes administrados diretamente nos tecidos (músculos,subcutâneos,derme e veia):

-INTRADÉRMICA(ID)-Aplicação sob a derme;-SUBCUTÂNEA (SC)-Aplicação no tecido subcutâneo;-INTRAMUSCULAR(IM)-Aplicação no músculo;-ENDOVENOSA\ INTRAVENOSA(EV\IV)-Aplicação em acesso venoso

periférico ou central

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• Seringa e Agulha:

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• Via Parenteral

• Características da Via Parenteral e do material usado:

• Absorção mais rápida do que outras vias;• Impossível retirar a droga do organismo depois de

administrado;• Se administrado por engano podem ocorrer lesões

importantes;• O preparo e administração devem respeitar técnica

asséptica (risco infecção);• O material utilizado é de uso exclusivo e descartável;• Material: seringas (1 até 60ml), agulhas (nº conforme

calibre e comprimento), ampolas e frasco-ampola.

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• Via Parenteral

• Cuidados gerais na Medicação Parenteral:

• -Diluir a droga. A não diluição do pó implica em subdose;• -Não administrar droga precipitada;• -Usar agulha de calibre mais grosso para diluir e aspirar e calibre menor

para administrar a droga;• -Nunca reencapar agulha após uso;• -Identificar medicações após preparadas.•

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Via Intradérmica (ID)-É a aplicação de drogas na derme ou córion(camada abaixo da epiderme)-Geralmente utilizada para realizar teste de hipersensibilidade,auxílio a

diagnóstico, em processos de dessensilidade e imunização,raramente usada para tratamento;

-Volume máximo é de frações a 0,25ml.-A agulha é introduzida paralela a pele(10-15°)na extensão de 2mm.-Injetado lento,não aspirar,não friccionar após;-Tem que formar pá pula(para confirmar se realmente foi aplicada na derme);-Tem que apresentar dor no local semelhante a picada de inseto ou necrose na

região;

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Via Intradérmica (ID)

-Local mais comum é na parte ventral do antebraço,na face interna do antebraço ou região escapular

-Na vacina BCG é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.

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Via Intradérmica (ID)

Material necessário para medicação ID: -Bandeja;

-Seringa especial – graduada com décimos de cm ( 1 ml), tipo insulina ou vacina;

-Algodão embebido com álcool 70%; -Algodão seco; -Agulha pequena: 13 x 3,8 ou 4,5; -Etiqueta de identificação; -Luvas de procedimento .

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Via Intradérmica (ID)Procedimento para medicação ID:-Lavar as mãos - Preparar o medicamento;-Explicar ao paciente o que vai fazer e deixá-lo em posição confortável e adequada. -Expor a área de aplicação; -Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante; -Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele e com o

bisel voltado para cima, injetar o conteúdo;-Retirar a agulha, sem friccionar o local. colocar algodão seco somente se houver

sangramento ou extravasamento da droga. -Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem. -Providenciar a limpeza e a ordem do material. -Lavar as mãos. -Anotar o cuidado.

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Aplicação de Medicação ID :

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Via Subcutânea

-É a introdução da droga na tela subcutânea;-A via subcutânea é também chamada hipodérmica; -É indicada principalmente para drogas que não necessitam ser tão

rapidamente absorvidas;- Quando se deseja eficiência da dosagem e também uma absorção contínua e

segura do medicamento;-Certas vacinas, como a anti-rábica,anti-sarampo drogas como a insulina,

adrenalina,heparina e outros hormônios, têm indicação especifica por esta via;

-Volume máximo a administrar é de frações a 3ml;-Não deverá ser aspirada , não fazer fricção no local e trocar de agulha quando

for administrada anticoagulante(hematoma).

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Via Subcutânea

-Insira a agulha a um ângulo de 45 a 90°em relação a superfície da pele,dependendo do comprimento da agulha e quantidade de tecido subcutâneo local;

-Na aplicação o paciente poderá estar em pé,sentado ou deitado,com a área bem exposta.

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Via Subcutânea

Locais de aplicação de medicação SC:-Locais afastados das articulações,nervos e vasos sanguíneos;-Parte externa e superior dos braços;-Face lateral externa e frontal das coxas;-Região gástrica e abdome( hipocôndrio D e E)-Nádegas;-Costas(logo acima da cintura).**Sempre utilizar a técnica de revezamento(rodízio dos locais de injeção

para evitar abscessos,lipodistrofias e o endurecimento dos tecidos no local.

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Via Subcutânea

Materiais necessários para medicação SC:

-Bandeja; -Seringa especial de 0,5 a 1 ml (seringa para insulina);-Medicação previamente identificada;-Agulhas pequenas 13 x 3,8 ou 4,5; -Álcool a 70%;-Algodão no copinho; -Luva de procedimento.

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Via Subcutânea

Procedimento para medicação SC:- Lavar as mãos;-Explicar ao paciente o que vai fazer e deixá-lo confortável, sentado ou

deitado;-Expor a área de aplicação e proceder a anti-sepsia do local escolhido.-Permanecer com o algodão na mão não dominante. -Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis. -Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita

a anti-sepsia. -Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo

de 90º (perpendicular à pele) ou 45 dependendo a agulha;

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Via Subcutânea

-Aspirar para ver se não atingiu um vaso sanguíneo; - Injetar o líquido vagarosamente; -Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha, e com algodão fazer ligeira

pressão no local, e logo após, fazer a massagem; -Observar o paciente alguns minutos, para ver se apresenta alterações;-Providenciar a limpeza e a ordem do material;-Lavar as mãos;-Checar o cuidado fazendo as anotações necessárias.

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Aplicação de Medicação SC:

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Via Intramuscular(IM)

-É a introdução da droga dentro do tecido muscular por meio de injeção;

-Absorção mais rápida que SC e ID e mais lenta que EV;-Volume máximo é até 10ml,recomenda-se até 5 ml em cada local.-Localização do músculo(local seguro);-Postura do cliente(não aplicar em pé);-Fazer rodízio entre os locais de aplicação;-Material absolutamente estéril;-Observar a idade e a atividade do paciente.

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Via Intramuscular(IM)

-Os músculos devem se apresentar com o corpo bem desenvolvido,deve ter fácil acessibilidade,longe de vasos e nervos;

-Pode se apresentar em veículo aquoso ou oleoso,em estado solúvel ou em suspensão,tolera substâncias irritantes(estas aplicadas profundamente);

-O tamanho da seringa varia de acordo com o volume a ser injetado;-O comprimento e o calibre da agulha variam conforme o grupo

etário,espessura do tecido,condições de solubilidade da droga e vias a serem utilizadas

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Via Intramuscular(IM)

1º Região ventro-glútea ou Hochstetter-músculo glúteo médio: indicada em qualquer idade.2º Região da face ântero-lateral da coxa-terço médio do músculo vasto lateral: contra-indicada para menores de 28 dias e indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos. 3º Região dorso-glúteo-quadrante superior externo do músculo grande glúteo: contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. 4º Região deltóide-músculo deltóide: contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.

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Via Intramuscular(IM)

Ventro-glútea ou Hochstetter:

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Via Intramuscular(IM)

Ventro-glútea ou Hochstetter:-Colocar a mão no quadril: mão esquerda no

direito, mão direita no esquerdo; -Apoiar extremidade do dedo indicador sobre a

espinha ilíaca ântero-superior, espalma-se a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur;

-Afastar o dedo médio do indicador e injetar no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V;

-Recomenda-se a agulha ligeiramente voltada a crista-ilíaca.

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Via Intramuscular(IM)

Ventro-glútea ou Hochstetter:

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Via Intramuscular(IM)

Face Ântero-lateral da coxa: Esta região apresenta grande massa muscular, e extensa área de aplicação e o

risco tissular é o mínimo. Seus limites poderão ser superiormente respeitando-se a distância de 12 a 15 cm abaixo do trocanter maior e inferiormente com a de 09 a 12 com acima do joelho, numa faixa de 07 a 10 cm de largura.

Nesta região o ângulo da agulha deve ser de 45 graus, em direção ao pé.

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Via Intramuscular(IM)

Face Ântero-lateral da coxa:O paciente deverá estar deitado com o membro inferior em extensão,

ou sentado com flexão da perna e exposição da área do joelho até a coxa. Aconselha-se a segurar a massa muscular, sendo a agulha introduzida na posição média do músculo.

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Via Intramuscular(IM)

Face Ântero-lateral da coxa:

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Intramuscular(IM)

Dorso-glúteo: Esta região de aplicação esta delimitada pelo quadrante superior

externo. Delimita -se os quadrantes com os traçados dos eixos, um horizontal com origem na saliência mais proeminente da região sacra e outro vertical originando-se na tuberosidade isquiática, sendo a região utilizável a superior externa.

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Intramuscular(IM)

Dorso-glúteo:O paciente deverá estar em decúbito ventral com exposição de toda a

área da cintura e raiz da coxa, cabeça voltada para o aplicador e os braços ao longo do corpo e os pés virados para dentro.

*A maior desvantagem é ser uma região altamente vascularizada e enervada ,sendo a mais séria complicação o envolvimento do nervo ciático.

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Intramuscular(IM)

Dorso-glúteo:

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Intramuscular(IM)

Deltóide:- O músculo deltóide é o mais importante da cintura escapular. Situa-se

no terço - proximal do braço;-As lesões do nervo radial são graves,podendo levar a paralisia do

músculo;-O paciente deverá estar sentado,o antebraço flexionado com

exposição do braço e do ombro.

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Intramuscular(IM)

Deltóide:- Sua delimitação poderá ser determinada, superiormente, respeitando

uma distância aproximada de 3 a 5 cm abaixo do acrômio, e inferiormente de 3 a 3,5 cm, acima da margem inferior do deltóide.

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Intramuscular(IM)

Deltóide:

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Intramuscular(IM)

Material necessário para medicação IM:-Medicamento prescrito;-Seringa descartável;-Agulha descartável;-Algodão com álcool 70%;-Copinho descartável;-Cartão de identificação

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Intramuscular(IM)

Preparo para administração de medicação IM:Do Cliente: Explicar-lhe o que lhe será aplicado e o local. Coloca-lo em

posição adequada e confortável.Do Profissional: Lavar as mãos, rever a prescrição ou receita, separar,

selecionar e examinar o material , certificar-se de sua esterilidade, ler 03 vezes o rótulo da droga, dose, via e o paciente a que se destina.

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Intramuscular(IM)

Do Material: Reunir o material: seringa, agulha, algodão embebido em álcool a 70%,serra, a droga prescrita, e recipiente para detritos. Antes de abrir a ampola, certificar-se que toda a medicação esta no corpo da ampola e não no gargalo. Se não estiver, fazer movimentos rotatórios com a ampola.

- Desinfetar o gargalo da ampola com algodão embebido em álcool a 70%.- Proteger os dedos com algodão, ao quebrar o gargalo.- Abrir a embalagem da seringa.- Adaptar a agulha ao bico da seringa, cuidando para não tocar em nenhuma

das partes internas.

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Intramuscular(IM)

-Certificar-se do funcionamento da seringa, verificando também se a agulha está firmemente adaptada.

-Manter a seringa com os dedos polegar e indicador e segurar a ampola entre os dedos médio e indicador da outra mão.

-Introduzir a agulha na ampola e proceder a aspiração do conteúdo, invertendo lentamente a ampola, sem encostar na borda da ampola.

-Virar a seringa com a agulha para cima, em posição vertical e expelir o ar que tenha penetrado.

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Intramuscular(IM)

- Desprezar a agulha usada para aspirar. -Escolher, para a aplicação uma agulha de calibre apropriado a

solubilidade da droga e a espessura do tecido subcutâneo do cliente. -Manter a agulha protegida com protetor próprio. -Identificar a seringa e colocá-la na bandeja com o algodão e o

recipiente com álcool a 70%.

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Intramuscular(IM)

Da Droga a ser Injetada: Quebrar o gargalo da ampola, aspirar seu conteúdo com a seringa , logo após, deverá a mesma ser mantida em posição vertical com a agulha voltada para cima, para que o ar seja expulso, evitando-se a perda do medicamento, para isso, manter a agulha protegida pela ampola vazia ou pelo protetor esterilizado.

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Intramuscular(IM)

-Explicar ao cliente o procedimento que será realizado.-Expor a área de aplicação-Fazer a anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool a 70%, esta

medida deve abranger toda a área escolhida com movimentos firmes em sentido único, da região proximal para a distal.

-Manter o algodão entre o dedo mínimo e anular da mão que firmará o músculo.

-Distender a pele do local de aplicação com o dedo indicar e o polegar ao mesmo tempo em que se mantém firme o músculo selecionado.

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Intramuscular(IM)

- Empunhar a seringa, conforme se pega um talher e introduzir a agulha com rapidez e firmeza, na intramuscular o ângulo para a sua penetração e de 90 graus, isto é, a agulha é inserida em direção perpendicular a pele.

-Soltar o músculo e com a mão livre proceder à aspiração, puxando o êmbolo, para se verificar a possibilidade de algum vaso ter sido atingido, caso isto ocorra, retirar a agulha do local e introduzi-la em outro. Após a aspiração, voltar a apoiar a mão sobre o músculo.

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Intramuscular(IM)

- Injetar o líquido lenta e firmemente, observando as condições do cliente.- Retirar a seringa e agulha, com movimento único, rápido e firme, depois de

apoiar um dedo no canhão da agulha.- Comprimir o local com o algodão, durante alguns segundos para permitir a

hemostasia.- Favorecer a absorção do medicamento com massagem de fricção por mais

alguns segundos.- Observar o cliente e mantê-lo, durante alguns minutos em repouso.

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Intramuscular(IM)

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Intramuscular(IM)

Frasco-ampola com a droga diluída:-Retirar a tampa metálica que protege a rolha de borracha com todo o cuidado

para não contamina-lo, mesmo assim deve-se passar um algodão embebido com álcool a 70% na rolha por medida de segurança.

-Puxar o êmbolo da seringa para trás até o ponto que indique o volume de solução a ser retirado e então a agulha é introduzida através da rolha de borracha, o suficiente para atravessar sua espessura, mantendo durante todo o processo o conjunto em posição horizontal.

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Intramuscular(IM)

-Injetar o ar dentro do frasco para equilibrar a pressão e assim facilitar a remoção da solução. Passar o conjunto para a posição vertical, com a seringa ao nível dos olhos a fim de obter-se uma medida exata da droga.

-Sem esforço algum, a droga entrará na seringa o volume líquido desejado.

-Retirar a agulha do frasco ampola e substituí-la por outra para aplicação no cliente.

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Intramuscular(IM)

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Intramuscular(IM)

Frasco-ampola com droga pulverizada:-Preparar e serrar a ampola para a diluição da droga (solução fisiológica de

cloreto de sódio, água bidestilada e outros diluentes)-Remover o protetor, limpar a borracha com algodão embebido em álcool a

70%.-Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maior calibre. Quebrar a

ampola e aspirar seu conteúdo, introduzindo no frasco.-Agitar o frasco,evitando a formação de espuma.-Erguer o frasco,aspirando todo o seu conteúdo.-Trocar de agulha

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Aplicação de MedicaçãoIM:

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Endovenosa( EVou IV)

- É a introdução de medicamentos diretamente na veia; - Finalidades:- Obter efeito imediato do medicamento;- Administrar drogas contra indicadas por via - oral, SC,IM, por sofrerem a ação

dos sucos digestórios ou por serem irritantes para os tecidos;- Permitir a introdução de grandes volumes de soluções em casos de

desidratação, choque, hemorragias, cirurgias;- Efetuar nutrição parenteral(NPT);- Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados.- Indicada quando há necessidade de uma ação rápida e imediata do

medicamento, em casos de medicamento altamente irritantes e dolorosos.

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Endovenosa( EVou IV)

-Características:• Efeito rápido, absorção imediata,• Permite administração de grandes volumes de líquidos, repondo

perdas,• Tolera uso de soluções hipo/hipertônicas,• Protege mucosas do trato gastrintestinal de irritações/necroses de

drogas irritantes,• Evita traumatismo por injeções repetidas,• Permite a conecção de equipo, buretas, para diluir medicamentos,

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Endovenosa( EVou IV)

• Não permite erros, não é possível retirar a droga injetada,• Seu efeito rápido pode ser fatal,• Risco potencial de infecção (rompe pele íntegra),• Devem se apresentar: límpidas, diluídas, PH próximos ao do sangue,• São contra-indicados: suspensão, solução oleosa e bolhas de ar.• Usar agulhas com menos calibre para punção (25x6,25x7,25x8) e maiores para

diluição (25x8, 30x10, 40x12),• Usar cateter intermitente (scalp) – nº 19,21,23,25,27 ou abocarth (nº

14,16,18,20,22,24) quando o acesso venoso deverá ser mantido.

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• Endovenosa( EVou IV)

• Sempre usar luvas de procedimento ao puncionar uma veia,

• Se necessário usar procedimentos para favorecer a evidência da veia: compressas quentes,massagens(alisamento, percussão gravidade.

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Endovenosa( EVou IV)

Material necessário para medicação EV ou IV: -Seringa de preferência com bico lateral - Luvas de procedimento - Algodão e álcool a 70% -Garrote -Toalha papel toalha, plástico ou pano p/forrar o local de aplicação -Etiqueta ou cartão de identificação -Saco plástico para resíduos -Agulhas,abocarth ou escalpe com calibre correspondente a medicação, ou

outro tipo de cateter.

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Endovenosa( EVou IV)

Procedimento para medicação EV ou IV:1. Preparar a injeção conforme técnica já descrita2. Levar a bandeja para perto do paciente3. Deixar a bandeja de procedimentos na mesa de cabeceira e preparar

o paciente:- explicar o procedimento- expor a área de aplicação verificando as condições da veia- colocar o forro para proteger as roupas de cama

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Endovenosa( EVou IV)

4 . Calçar as luvas5 . Garrotear sem compressão exagerada, aproximadamente 4 dedos

acima do local escolhido para a injeção. Em paciente com muitos pelos, pode-se proteger a pele com pano ou com a roupa do paciente.

6 . Pedir ao paciente que abra e feche a mão diversas vezes e depois conserve-a fechada, mantendo o braço imóvel.

7. Fazer a anti-sepsia ampla do local, com movimentos de baixo p/cima.

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Endovenosa( EVou IV)

8. Fixar a veia com o polegar da mão não dominante9 . Colocar o indicador da mão dominante sobre o canhão da

agulha.Com os demais dedos, segurar a seringa. O bizel da agulha deve estar voltado para cima.

10. Se a veia for fixa, penetrar pela face anterior. Se for móvel penetrar por uma das faces laterais, emperrando com a agulha até fixá-la.

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Endovenosa( EVou IV)

11 . Evidenciada a presença de sangue na seringa, pedir para o paciente abrir a mão. Soltar o garrote.

12. Injetar a droga lentamente, observando as reações do cliente.13.Terminada a aplicação, apoiar o local da introdução da agulha com algodão

embebido em álcool.14.Retirar a agulha, comprimir o vaso com algodão seco e solicitar ao cliente

para permanecer com o braço distendido. Não flexioná-lo quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo, pois esse procedimento provoca lesão no tecido, dando origem ao hematoma.

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Endovenosa( EVou IV)

15. Providenciar a limpeza e ordem do material.16 . Tirar as luvas e lavar as mãos.17 . Anotar o cuidado prestado.

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Endovenosa( EVou IV)

-Se acesso venoso permanecer com dispositivos(scalp,abocarth) estes deverão ser fixados com adesivo próprio(IV FIX)identificados(nome do dispositivo,nº do calibre,data da punção,hora ,nome do profissional )e trocados a cada 96hs.ou Q\N;

-O AVP com abocarth deverá sempre ser conectado ao polifix ou a dânula;

-Neste acesso deverá ser conectado equipo(se soro ou medicação) ou manter o mesmo salinizado;

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Endovenosa( EVou IV)

-A medicação deverá ser administrada em injetor lateral do equipo (usar agulha 25x8);

-O sistema é fechado,portanto,o equipo NÃO poderá ser desconectado do dispositivo;

-Os respiros dos frascos de soro NÃO poderão ser abertos pois ocorre o escape de ar estéril;

-Equipos de soro identificados e trocados a cada 72hs, de medicação a cada 24hs,pela equipe(turno) conforme escala do setor;

-Rótulos de soro corretamente preenchidos com TODOS os dados e fixados no frasco

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Endovenosa( EVou IV)

Rótulo de soro:

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Endovenosa( EVou IV)

MEIOS PARA FACILITAR O APARECIMENTO DA VEIA Aquecer o local com auxilio de compressas ou bolsas de água quenteFazer massagem local com suavidade, sem bater. Os tapinhas sobre a veia devem ser evitados, pois além de dolorosos podem lesar o vaso. Nas pessoas com ateroma, pode haver seu desprendimento, causando sérias complicações.Pedir ao paciente que, com o braço voltado para baixo, movimente a mão (abrir e fechar) e o braço (fletir e estender) diversas vezes.

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• Aplicação de Medicação EV ou IV:

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Cálculo para Gotejo de Soroterapia

N ° de gts = __V__ Ex: ? =__1000__ =30gts\min. Tx3 11x 3 Cálculo para Diluição de Medicação

Regra de 3 : mg ____ ml Ex: 1000mg____ 10ml mg ____ x 400mg______ x

x =__4000__ 1000 Lembrete: 1g=1000mg

0,5g=500mg x = 4ml. 1lt=1000ml

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKINSON, L.MURRAY, M. Fundamentos de Enfermagem — Introdução ao Processo de Enfermagem, Edt.Guanabara-Koogan ,Rio de Janeiro- RJ, 1989. KOCH,R.PALOSCHI,I. HORIUCHI, L.WALTER, R.RIBAS, M. Técnicas Básicas de Enfermagem, 18 Edição. Edt. Século XXI, Curitiba -PR, 2001.